SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA DO ICM

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1 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA DO ICM

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3 QUEM SOMOS Com experiência de mais de 25 anos em diversos ramos de atividade, setores dentro da administração/contábil como: auditorias fiscais e contábeis, inclusive suporte de auditorias externas, planejamento financeiro, restruturação societária, controle e implantação de projetos e sistemas integrados (ERP).

4 PARTE I SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA DO ICM

5 SUMÁRIO CONCEITO FUNDAMENTAÇÃO MODALIDADES RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA CONCEITO DE CONTRIBUINTE SUBSTITUTO E SUBSTITUÍDO BASE DE CÁLCULO INAPLICABILIDADE DO REGIME DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA CRÉDITO OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS DIFERENCIAL DE ALÍQUOTAS RESSARCIMENTO E COMPLEMENTO DO IMPOSTO RETIDO PELO SUBSTITUÍDO

6 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA DO ICM PARTE I O texto à seguir foi escrito com base na Legislação Tributária do Estado de São Paulo CONCEITO A substituição tributária do ICMS consiste em atribuir a terceiro a responsabilidade pelo recolhimento do imposto devido em operação ou prestação realizada no campo de incidência do imposto, da qual decorre o fato gerador. Isso quer dizer que determinado contribuinte poderá ser responsabilizado em recolher o ICMS incidente em relação à operação ou prestação praticada por outro contribuinte. Pode ocorrer em três modalidades: antecedente (para trás); subsequente (para frente) e concomitante. No caso deste trabalho, a modalidade especificamente abordada é de substituição tributária com retenção e antecipação do recolhimento do imposto pelas operações subsequentes, ou seja, para frente FUNDAMENTAÇÃO Trataremos especialmente da substituição tributária pelas operações subsequentes, conhecida como substituição tributária para frente. Nos termos do art. 155, 2º, XII, a e b, da Constituição Federal de 1988, cabe à Lei Complementar dispor sobre substituição tributária relativamente às operações e prestações sujeitas ao ICMS. Trataremos, também, os aspectos gerais sobre a aplicação do regime de substituição tributária relativamente ao ICMS com fundamento nas disposições da Constituição Federal de 1988, no RICMS/SP, aprovado pelo Decreto nº /00, no Convênio ICMS nº 81/93e demais normas correlatas. Anteriormente, em razão da falta de edição de Lei Complementar a respeito, prevaleciam as regras contidas no Convênio ICMS nº 66/88, muitas vezes discutidas em tribunais no tocante à sua inconstitucionalidade. Contudo, com a publicação da Lei Complementar nº 87/96, a matéria ficou devidamente regulamentada, estabelecendo regras para a definição de responsabilidade, base de cálculo para fins de substituição tributária, aplicação nas operações interestaduais e direito ao contribuinte substituído à restituição 05

7 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA DO ICM PARTE I do valor do imposto pago por força da substituição tributária, correspondente ao fato gerador presumido que não se realizar. Importa mencionar que o art. 9º da Lei Complementar nº 87/96 dispõe que a adoção do regime de substituição tributária em operações interestaduais dependerá de acordo específico celebrado pelos Estados interessados; esses acordos são os Convênios e Protocolos. Assim, para que o regime de substituição tributária seja aplicado nas operações interestaduais, em relação a mercadorias ou serviços, deve ser celebrado Convênio ou Protocolo no âmbito do CONFAZ, determinando as regras para atribuição de responsabilidade, procedimentos e demais aspectos relacionados ao referido regime. Entretanto, as regras comuns pertinentes ao regime de substituição tributária, aplicáveis a todos os contribuintes que operam com mercadorias sujeitas a esse regime de tributação, são determinadas pelos seguintes atos legais: a)convênio ICMS nº 81/93- traz as normas gerais a serem aplicadas ao regime de substituição tributária, instituídas por Convênios ou Protocolos firmados entre os Estados e o Distrito Federal; b)ajuste Sinief nº 4/93- estabelece normas comuns aplicáveis para o cumprimento de obrigações tributárias relacionadas com mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária. 07

8 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA DO ICM PARTE I CONVÊNIOS São convênios os atos praticados no âmbito do CONFAZ, assinados por todos os representantes de cada um dos Estados e do Distrito Federal, que deliberam sobre a concessão de benefícios, incentivos fiscais e regimes de tributação que terão aplicação no âmbito interno de cada ente federativo e também no âmbito interestadual PROTOCOLOS São protocolos os atos celebrados no âmbito do CONFAZ, assinados apenas por alguns dos Estados, para determinar a aplicação de benefícios, incentivos fiscais e regimes de tributação, nas operações e prestações internas e interestaduais. 3 - MODALIDADES A substituição tributária do ICMS, relativamente às operações e prestações, ocorre em três modalidades: - antecedente (para trás); - subsequente (para frente) e - concomitante ANTECEDENTE OU PARA TRÁS A substituição tributária antecedente, também conhecida como substituição tributária para trás, consiste na postergação do pagamento do imposto, ou seja, o imposto será pago por uma terceira pessoa, em momento futuro, relativamente a fato gerador já ocorrido. Neste caso, o contribuinte que recebe a mercadoria fica responsável pelo recolhimento do imposto devido em relação às etapas anteriores. É o que ocorre nas operações com previsão de diferimento do ICMS. 08

9 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA DO ICM PARTE I É o caso, por exemplo, das operações com sucata, nas quais o imposto fica diferido na saída para estabelecimento industrial, que será responsável pelo seu recolhimento quando da entrada da mercadoria no estabelecimento para emprego no processo industrial SUBSEQUENTE OU PARA FRENTE A substituição tributária subsequente, também chamada de substituição tributária para frente, consiste na retenção e antecipação do recolhimento do imposto, por um contribuinte denominado substituto, em relação a terceiro, por fato gerador ainda não praticado, ou seja, pelas operações subsequentes que serão praticadas pelos demais contribuintes até a operação com o consumidor final. Essa é a hipótese mais conhecida e refere-se à substituição tributária com retenção do imposto por antecipação. Nessa modalidade, determinado contribuinte da cadeia produtiva e/ou comercial fica responsável pela retenção e pelo recolhimento do imposto incidente nas operações subsequentes com a mesma mercadoria, até que chegue ao consumidor final CONCOMITANTE A substituição tributária concomitante aplica-se em relação ao serviço de transporte, que consiste em atribuir a responsabilidade pelo pagamento do imposto ao tomador ou a terceiro envolvido na prestação do serviço. Essa hipótese de substituição tributária determina a necessidade de recolhimento do imposto no instante em que ocorre o fato gerador, como é o caso da substituição tributária do serviço de transporte prestado por autônomos e empresas transportadoras não inscritas no Cadastro de Contribuintes do ICMS no Estado em que se inicia a prestação (Convênio ICMS nº 25/90). 09

10 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA DO ICM PARTE I RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA A Lei Estadual pode atribuir a contribuinte do ICMS ou a depositário a qualquer título a responsabilidade pelo seu recolhimento, hipótese em que esse contribuinte assumirá a condição de substituto tributário. A responsabilidade tributária poderá ser atribuída em relação ao imposto incidente sobre uma ou mais operações ou prestações, sejam antecedentes, concomitantes ou subsequentes, inclusive ao valor decorrente da diferença entre alíquotas interna e interestadual (diferencial de alíquotas) nas operações que destinem bens e serviços a consumidor final, localizado em outro Estado, e que seja contribuinte do imposto. A atribuição de responsabilidade dar-se-á em relação a mercadorias ou serviços previstos em lei de cada Estado. Portanto, nas operações internas pode o Estado atribuir a responsabilidade pelo recolhimento do ICMS a título de substituição tributária sobre qualquer mercadoria ou serviço. O importante é que haja expressa previsão em lei nesse sentido, inclusive sendo desde logo fixada a margem de lucro para fins de determinação da base de cálculo do imposto CONCEITO DE CONTRIBUINTE SUBSTITUTO E SUBSTITUÍDO Na substituição tributária por antecipação ( para frente ) o substituto tributário é o contribuinte responsável pelo cálculo, pela retenção e pelo recolhimento do imposto incidente em relação às operações subsequentes com a mesma mercadoria praticadas pelos demais contribuintes até a operação com o consumidor final. Será denominado substituído o contribuinte que sofre a retenção do imposto, ou seja, que adquire mercadorias com o imposto já retido pelo substituto e promove subsequente saída com a mesma mercadoria. 10

11 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA DO ICM PARTE I BASE DE CÁLCULO A base de cálculo do imposto devido por substituição tributária com retenção antecipada poderá ser determinada por autoridade competente, ou sugerida pelo fabricante ou importador ou, ainda, na falta dessas duas hipóteses, atender a regra específica para sua formação. O imposto que será retido corresponde à diferença entre o valor obtido da aplicação da alíquota interna sobre a base de cálculo da substituição tributária, e o imposto devido pela operação do próprio remetente ( art. 268 do RICMS-SP) FIXADA POR AUTORIDADE COMPETENTE A base de cálculo do imposto devido por substituição tributária com retenção antecipada corresponde, em regra, ao preço final a consumidor, único ou máximo, autorizado ou fixado por autoridade competente (art. 40-A do RICMS-SP). O valor é divulgado em ato específico da Secretaria da Fazenda SUGERIDA PELO FABRICANTE OU IMPORTADOR O fabricante ou o importador poderá sugerir o valor correspondente ao preço final a consumidor que servirá como base de cálculo da substituição tributária por antecipação. Contudo, a adoção dos preços sugeridos como base de cálculo do imposto devido por antecipação fica condicionada a que (parágrafo único do art. 41 do RICMS-SP): a)a entidade representativa do fabricante ou importador apresente pedido formal, nos termos de disciplina estabelecida pela Secretaria da Fazenda, devidamente documentado por cópias de notas fiscais e demais elementos que possam comprovar o preço praticado; 11

12 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA DO ICM PARTE I b)na hipótese de deferimento do pedido, o preço sugerido será aplicável somente após ser editada a legislação correspondente MÉDIA PONDERADA A Secretaria da Fazenda poderá fixar como base de cálculo da substituição tributária com retenção antecipada do imposto a média ponderada dos preços a consumidor final usualmente praticados no mercado considerado, apurada por levantamento de preços, ainda que por amostragem ou por meio de dados fornecidos por entidades representativas dos respectivos setores; é o caso, por exemplo, dos preços dos combustíveis (art. 43, 1º, do RICMS-SP). Neste caso o levantamento de preços: a)deverá apurar, no mínimo, o preço de venda à vista no varejo, incluindo o frete, seguro e demais despesas cobradas do adquirente; b)não deverá considerar os preços de promoção, bem como aqueles submetidos a qualquer tipo de comercialização privilegiada; c)poderá ser promovido pela Secretaria da Fazenda ou, a seu critério, por entidade representativa do setor que realiza operações ou prestações sujeitas à substituição tributária; d)poderá ser adotado pela Secretaria da Fazenda com base em pesquisas já realizadas por instituto de pesquisa de mercado de reputação idônea FALTA DE BASE FIXADA Na falta de base fixada por autoridade competente, a base de cálculo será obtida pelo preço praticado pelo contribuinte substituto, incluindo-se os valores do frete, carreto, seguro, impostos (IPI) e outros encargos transferíveis ao adquirente, acrescido do valor resultante da aplicação de percentual de margem de valor agregado fixado de acordo com o disposto na legislação para cada mercadoria sujeita à retenção (art. 41 do RICMS-SP). 12

13 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA DO ICM PARTE I Na hipótese de não haver preço fixado por autoridade competente, o contribuinte deve verificar a margem de valor agregado nos artigos do Regulamento do ICMS que tratam da substituição tributária do produto, como no exemplo citado, no qual a referida margem de valor agregado para pneus para motocicleta está prevista no art. 311, 1º, item 3 do RICMS-SP. Na impossibilidade de inclusão dos valores referentes a frete, seguro ou outro encargo na base de cálculo, por serem esses valores desconhecidos do sujeito passivo por substituição, o recolhimento do imposto sobre as referidas parcelas será efetuado pelo contribuinte substituído que realizar a operação final com a mercadoria, nos termos dos arts. 265e 280do RICMS-SP, devendo tal condição ser indicada nos documentos fiscais relativos a todas as operações (art. 42 do RICMS-SP). Esse caso costuma ocorrer nas operações com veículos, nas quais a concessionária, que é o contribuinte que realiza a operação com consumidor final, efetua o recolhimento do imposto relativo a frete, seguro, ou outro encargo não incluído na base de cálculo da substituição tributária por antecipação pela montadora, por ocasião da realização da operação com o consumidor final INAPLICABILIDADE DO REGIME DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA OPERAÇÕES INTERNAS Cabe à legislação Estadual determinar a inaplicabilidade do regime de substituição tributária, em consonância com as normas estabelecidas no Convênio ICMS nº 81/93. Assim, nos termos do disposto no art. 264 do RICMS-SP, aprovado pelo Decreto nº /00, o imposto não será retido antecipadamente pelo regime de substituição tributária ( para frente ), nas hipóteses que relaciona, conforme o texto reproduzido a seguir: 13

14 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA DO ICM PARTE I Artigo Salvo disposição em contrário, não se inclui na sujeição passiva por substituição, subordinando-se às normas comuns da legislação, a saída, promovida por estabelecimento responsável pela retenção do imposto, de mercadoria destinada a (Lei 6.374/89, art. 66-F, I, na redação da Lei 9.176/95, art. 3º, e Convênio ICMS-81/93, cláusula quinta): I - integração ou consumo em processo de industrialização; II - estabelecimento paulista, quando a operação subseqüente estiver amparada por isenção ou não-incidência; (Redação dada pelo artigo 1º do Decreto , de ; DOE ) III - outro estabelecimento do mesmo titular, desde que não varejista; IV - outro estabelecimento responsável pelo pagamento do imposto por sujeição passiva por substituição, em relação à mesma mercadoria ou a outra mercadoria enquadrada na mesma modalidade de substituição; V - estabelecimento situado em outro Estado. 1º - Na hipótese do inciso III ou IV, a responsabilidade pela retenção do imposto será do estabelecimento destinatário, devendo tal circunstância ser indicada no campo Informações Complementares do respectivo documento fiscal. (Redação dada pelo inciso II do art. 1º do Decreto de 25/05/01; DOE 26/05/01; efeitos a partir de 26/05/01) 2º - O disposto nos incisos III e IV não autoriza o estabelecimento destinatário atacadista a receber, sem a retenção antecipada do imposto, mercadoria de outro contribuinte responsável por tal retenção. 3º - O disposto no inciso IV não se aplica na hipótese em que o estabelecimento destinatário da mercadoria tenha a responsabilidade tributária atribuída pela legislação apenas pelo fato de receber mercadoria de outro Estado. (Acrescentado o 3º pelo inciso I do art. 2º do Decreto de 25/05/01; DOE 26/05/01; efeitos a partir de 26/05/01) 14

15 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA DO ICM PARTE I 4º - Na ocorrência de qualquer saída ou evento que descaracterizar situação prevista nos incisos, o imposto relativo à substituição tributária será exigido do remetente, podendo o fisco exigi-lo do destinatário. (Acrescentado o 4º pelo inciso I do art. 2º do Decreto de 25/05/01; DOE 26/05/01; efeitos a partir de 26/05/01) OPERAÇÕES INTERESTADUAIS Nos termos da cláusula quinta do Convênio ICMS nº 81/93, o regime de substituição tributária não se aplica: a)às operações que destinem mercadorias a sujeito passivo por substituição da mesma mercadoria; b)às transferências para outro estabelecimento, exceto varejista, do sujeito passivo por substituição, hipótese em que a responsabilidade pela retenção e pelo recolhimento do imposto recairá sobre o estabelecimento que promover a saída da mercadoria com destino a empresa diversa. Há que se observar ainda a regra estabelecida na legislação interna de cada Estado, inclusive no que se refere à base de cálculo e alíquota do imposto conforme dispõe o art. 261 do RICMS-SP CRÉDITO CONTRIBUINTE SUBSTITUTO O contribuinte substituto, ou seja, o responsável pela retenção do imposto por substituição tributária, poderá creditar-se do imposto pago nas operações de aquisição de mercadorias destinadas à fabricação dos produtos que sairão com imposto retido ou, quando for importador, poderá creditar-se do imposto pago no desembaraço aduaneiro. 15

16 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA DO ICM PARTE I Em qualquer das hipóteses mencionadas, o crédito do imposto nas aquisições compensa o débito do imposto a que se sujeita em relação à operação própria, nas saídas das mercadorias com retenção por substituição tributária. Isto porque o ICMS é imposto não-cumulativo, devendo compensar-se o que for devido com o imposto pago nas operações anteriores. O imposto retido por substituição tributária não será considerado para lançamento a crédito ou débito nos respectivos livros fiscais de Entradas e Saídas. Será apurado, em conformidade com o art. 281 do RICMS-SP, no Livro Registro de Apuração do ICMS. O contribuinte poderá, quando for o caso, pedir restituição ao Fisco, dos valores eventualmente retidos a maior CONTRIBUINTE SUBSTITUÍDO Em regra, o contribuinte substituído, sendo assim considerado aquele que recebe a mercadoria com o imposto já retido por substituição tributária, não poderá lançar crédito nas operações de entradas das mercadorias, nem mesmo fará lançamento a débito nos respectivos livros fiscais. Observe-se que o substituído, ao receber produto com ICMS retido por substituição tributária para revender, não creditará o imposto, porém, não debitará ICMS por ocasião da venda, vez que o responsável tributário já recolheu o imposto incidente pelas operações subsequentes a serem realizadas no Estado de São Paulo pelos demais contribuintes até a operação com consumidor final. Entretanto, o contribuinte substituído poderá lançar crédito do ICMS, em sua escrita fiscal, quando adquirir mercadoria com imposto retido por substituição tributária, não sujeita a saídas subsequentes. 16

17 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA DO ICM PARTE I Para melhor entendimento vale lembrar que a substituição tributária se aplica em relação às saídas subsequentes do mesmo produto, dessa forma, o substituído somente poderá se creditar do imposto retido nos casos em que a mercadoria não se destine a posterior saída, porém, seja integrada ou utilizada em operação ou prestação sujeita ao ICMS. Isso pode ocorrer, por exemplo, na operação de aquisição de bem para o ativo imobilizado, que lhe confira direito ao crédito do imposto, ou na aquisição de insumos de contribuinte também substituído para utilização na industrialização de outro produto ou ainda na aquisição de combustíveis por transportadora para abastecer a frota de caminhões. Diante dessa hipótese, o contribuinte substituído encontrará o valor do imposto a creditar, aplicando sobre a base de cálculo a alíquota prevista para a operação interna com a mercadoria adquirida. O valor encontrado será lançado na coluna de Operações com Crédito do Imposto, no Livro Registro de Entradas, ainda que o documento fiscal de aquisição não contenha o destaque do imposto (art. 272 do RICMS-SP). 9 - OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS EMISSÃO DE DOCUMENTOS FISCAIS O contribuinte substituto, responsável pela retenção do imposto por substituição tributária, emitirá nota fiscal para acompanhar a saída das mercadorias, observando o seguinte (art. 273 do RICMS-SP): a)destacar em campo próprio a base de cálculo do imposto retido; b)destacar em campo próprio o valor do imposto retido; c)destacar em campo próprio a base de cálculo do ICMS relativo à operação própria; d)destacar em campo próprio o valor do ICMS relativo à operação própria; e)no campo Informações Complementares : 17

18 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA DO ICM PARTE I e.1)relativamente a cada mercadoria, indicar o valor da base de cálculo da retenção e o valor do imposto retido; e.2)deverá conter a seguinte expressão: O destinatário deverá, com relação às operações com mercadoria ou prestações de serviço recebidas com imposto retido, escriturar o documento fiscal nos termos do art. 278 do RICMS. e)no campo Informações Complementares : ESCRITURAÇÃO FISCAL O contribuinte substituto deverá escriturar o Livro Registro de Saídas, observando o seguinte (art. 275 do RICMS-SP): a)nas colunas adequadas, lançar os dados relativos à operação ou prestação própria, na forma prevista na legislação para as operações comuns; b)na coluna Observações da mesma linha de registro da nota fiscal de saída, informar a base de cálculo e o valor do imposto retido por substituição tributária, utilizando colunas distintas para essas indicações, com a expressão: Substituição Tributária. Os valores constantes da coluna Observações serão totalizados no último dia do período de apuração para lançamento no Livro Registro de Apuração do ICMS, na forma prevista no art. 281 do RICMS-SP. O Livro Registro de Entradas será escriturado na forma prevista para as operações comuns, conforme o art. 214 do RICMS-SP. 18

19 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA DO ICM PARTE I CONTRIBUINTE SUBSTITUÍDO EMISSÃO DE DOCUMENTOS FISCAIS O contribuinte substituído, ou seja, aquele que recebe a mercadoria com o imposto retido pelo fabricante, importador ou outro responsável indicado na legislação, ao realizar operações com mercadoria que tiver recebido com o imposto retido, emitirá documento fiscal observando o seguinte (art. 274 do RICMS-SP): a)sem destaque do valor do imposto; b)no campo Informações Complementares do respectivo documento, indicar: Imposto Recolhido por Substituição Tributária - Art.... do RICMS/00 ; c)no campo Informações Complementares, indicar a base de cálculo sobre a qual o imposto foi retido e o valor da parcela do imposto retido cobrável do destinatário, quando a mercadoria se destinar à comercialização subsequente ESCRITURAÇÃO FISCAL O contribuinte substituído deverá escriturar os Livros Registro de Entradas e Registro de Saídas da forma a seguir mencionada (art. 278 do RICMS-SP): a)tratando-se do Livro Registro de Entradas: a.1)na hipótese em que o remetente for o substituído tributário, ou seja, nos casos em que ele não seja responsável pela retenção do imposto e, portanto, a nota fiscal de aquisição não contenha o destaque do ICMS da substituição tributária no campo destinado a esse fim, o adquirente deverá lançar o documento fiscal utilizando-se das colunas Valor Contábil e Outras ; 19

20 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA DO ICM PARTE I a.2)na hipótese de recebimento de mercadoria diretamente do substituto tributário, ou seja, do responsável pela retenção e, portanto, a nota fiscal de aquisição contenha o destaque do ICMS da substituição tributária no campo próprio, deverá o adquirente escriturar o documento fiscal utilizando-se das colunas Valor Contábil e Outras, contudo, na coluna Outras não deve ser incluído o valor correspondente ao imposto retido. O valor do imposto retido deve ser mencionado na coluna Observações anotando-se a expressão ICMS retido R$.... Exemplo: Valor total da nota fiscal: R$ 100,00 Valor do ICMS retido: R$ 15,00 Lançamento no Livro Registro de Entradas: Valor Contábil: R$ 100,00 Outras: R$ 85,00 Observações: ICMS Retido R$ 15,00 b)tratando-se do Livro Registro de Saídas, lançará o valor da operação na coluna Outras de Operações ou Prestações sem Crédito do Imposto e Operações ou Prestações sem Débito do Imposto DIFERENCIAL DE ALÍQUOTAS Como sabemos, o diferencial de alíquotas será exigido nas aquisições interestaduais de mercadoria destinada a compor o ativo imobilizado ou para ser utilizada como material de uso ou consumo do contribuinte adquirente. 20

21 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA DO ICM PARTE I Se essa mercadoria estiver sujeita ao regime de substituição tributária, a diferença existente entre as alíquotas já estará compondo a base de cálculo do imposto retido e devidamente recolhida por GNRE a favor do Estado destinatário. Assim, não será necessário o recolhimento do diferencial de alíquotas pelo contribuinte destinatário, porém, deve o contribuinte observar se o convênio ou protocolo determina expressamente o recolhimento por substituição tributária também do diferencial de alíquotas RESSARCIMENTO E COMPLEMENTO DO IMPOSTO RETIDO PELO SUBSTITUÍDO A regra relativa à sujeição passiva por substituição tributária em relação às operações subsequentes, estabelecida no art. 66-B da Lei nº 6.374/89, assegura ao contribuinte substituído o direito à restituição do valor do imposto pago antecipadamente por substituição tributária sob circunstâncias específicas. Contudo, a Lei Estadual nº /08, em vigor desde 23/12/2008, inseriu o parágrafo 3º ao referido dispositivo legal, restringindo o direito ao ressarcimento do imposto pago antecipadamente em razão da substituição tributária, em decorrência da prática de preço final inferior ao que serviu de base de cálculo da substituição tributária. Atualmente, a prática do mercado opera em situação de livre concorrência, assim, pode-se afirmar não existir a hipótese da base de cálculo do ICMS ser o preço fixado por autoridade competente. Dessa forma, o Estado de São Paulo estabelece como base de cálculo do ICMS por substituição tributária o preço sugerido pelo fabricante ou margem de valor agregado com base em pesquisas estatísticas obtidas no mercado varejista, conforme disposto no inciso II, 3º e 4º, da Lei Complementar nº 87/96. 21

22 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA DO ICM PARTE I O parágrafo 3º do art. 66-B da Lei nº 6.374/89prevê que somente nos casos em que a base de cálculo do ICMS por substituição for decorrente de preço fixado por autoridade competente dará direito ao ressarcimento do ICMS pago a maior pelo contribuinte substituído, quando realizar operação com consumidor final. Assim, há de se observar que dificilmente haverá esse direito para os contribuintes substituídos paulistas. Importante observar que permanece o direito ao ressarcimento do valor do imposto retido pelo contribuinte substituído nas seguintes hipóteses (inciso I do art. 66-B da Lei nº 6.374/89, art. 269, II, III, IV, do RICMS-SP): a)relativo ao fato gerador presumido não realizado; b)relativo ao valor acrescido, referente à saída que promover ou à saída subsequente amparada por isenção ou não-incidência; c)relativo à operação subsequente, quando promover saída para estabelecimento de contribuinte situado em outro Estado. Em regra, a retenção do imposto por substituição tributária não exclui o pagamento de complemento, pelo contribuinte substituído, na hipótese de o valor da operação ou prestação final com a mercadoria ter sido maior que o da base de cálculo utilizada para a retenção (art. 265 do RICMS-SP). Contudo, tendo em vista as alterações trazidas pela Lei nº /08ao art. 66-B da Lei nº 6.374/89, pelos motivos já expostos anteriormente, há de se entender que o complemento do imposto devido por substituição tributária não será mais exigido. 22

23 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA DO ICMS DISPOSIÇÕES GERAIS

24 PARTE II (CÁLCULOS) SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA DO ICM

25 SUMÁRIO INTRODUÇÃO BASE DE CÁLCULO ALÍQUOTAS CÁLCULOS DO ICMS DEVIDO POR SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA CONSIDERAÇÕES FINAIS

26 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA DO ICMS PARTE II O texto à seguir foi escrito com base na Legislação Tributária d INTRODUÇÃO Estado de São Paulo. Neste trabalho daremos continuidade aos comentários trazidos na matéria em Parte 1, visando demonstrar a aplicação prática do regime de substituição tributária do ICMS, com apresentação de exemplos de cálculos, simulados de acordo situações comuns decorrentes da prática comercial. Reiteramos que a aplicação do regime de substituição tributária do ICMS deve obedecer às disposições legais previstas para cada setor da economia, relativamente à classificação fiscal NCM do produto, a formação da base de cálculo, a alíquota a que se sujeitar a operação, seja ela interna ou interestadual. Releva destacar que, para a elaboração dos cálculos é importante fixar os conceitos delineados na parte 1 anterior, além de observar os aspectos que fundamentam a adoção do regime, assim como na operação interna dependemos de legislação do próprio Estado para dar base aos cálculos, na operação interestadual dependemos de fundamentação em Convênios e Protocolos, nos quais se firmam os interesses de cada unidade da federação. 2 - BASE DE CÁLCULO A base de cálculo do ICMS, em regra, será composta de todos os valores cobrados ou debitados do destinatário, incluindo o percentual de alíquota do próprio imposto. Nas operações com mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária, o art. 41 do RICMS/00, aprovado pelo Decreto nº /00, dispõe sobre duas hipóteses de composição da base de cálculo para fins substituição tributária: 1) Preço de venda a consumidor, sugerido pelo fabricante, atribuído em ato de autoridade competente (SEFAZ); 2) Na falta de valor fixado por autoridade competente, a base de cálculo será composta dos valores: da mercadoria, do frete, das despesas acessórias, do IPI e do Índice de Valor Adicionado - Setorial (IVA-ST). 26

27 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA DO ICMS PARTE II IVA-ST OPERAÇÕES INTERNAS Nas operações internas no Estado de São Paulo, o percentual de IVA-ST para cálculo dos valores devidos por substituição tributária deve constar de Portaria CAT publicada especificamente para o segmento econômico no qual atua o contribuinte MVA OPERAÇÕES INTERESTADUAIS Respeitadas as disposições do art. 268 do RICMS/00, aprovado pelo Decreto nº /00, para cálculo do ICMS-ST devido nas operações interestaduais deve ser observada a legislação constante dos Convênio e/ou Protocolos nos quais os Estados firmaram acordo para fins de aplicação do regime de substituição tributária, que conterá os percentuais de Margem de Valor Agregado MVA, para os produtos inseridos nessa regra de tributação. Costumeiramente, os Protocolos firmados para fins da substituição tributária do ICMS entre os Estados, indicam que a MVA a ser aplicada será a prevista em cada uma das unidades da federação. Assim, o contribuinte ao comercializar produtos sujeitos à substituição tributária para outros Estados, deverá observar as regras constantes da legislação interna vigente no destino, relativamente ao percentual de MVA estipulado, a alíquota de ICMS prevista para a mercadoria e a existência de eventuais benefícios fiscais. 3 - ALÍQUOTAS As alíquotas a serem utilizadas no cálculo do ICMS-ST, serão as seguintes, conforme o caso: a) Operações internas: 7%, 12%, 18% e 25% - para contribuintes e não contribuintes localizados dentro do Estado de SP; 27

28 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA DO ICMS PARTE II b) Operações interestaduais Para cálculo do ICMS incidente sobre a operação própria do remetente: 7% - para contribuintes = Norte, Nordeste, Centro-Oeste e ES 12% - para contribuintes = Sul e Sudeste 4% - mercadorias importadas ou com conteúdo de importação superior a 40% com destino a contribuintes de qualquer parte do País; b.1) para cálculo do ICMS-ST a ser retido para a UF destinatária, será aplicada a alíquota vigente para a operação interna, naquele território. 4 - CÁLCULOS DO ICMS DEVIDO POR SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA OPERAÇÕES INTERNAS Tenha-se, por hipótese, que um estabelecimento industrial comercializará mercadorias de sua fabricação para contribuinte revendedor estabelecido no Estado. Com base nos elementos a seguir, calculamos: Valor da mercadoria = 200,00 Frete= 60,00 Despesas acessórias = 19,00 Alíquota ICMS = 18% Alíquota de IPI= 15% (279,00 x 15%=41,85) IVA-ST = 60% ICMS - operação própria 28

29 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA DO ICMS PARTE II 200, , ,00 = 279,00 x 18% = 50,22 ICMS retenção por ST 200,00 +60, , ,85 = 320,85 320,85 x 60% = 192,51 200,00+ 60, ,85 +19, ,51= 513,36 B.C.-ST =513,36 x 18% = 92,40 ICMS-ST = 92,40 50,22 = 42,18 Imposto a ser retido por ST = 42,18 Valor total cobrado na NF= 363,03 (200, , , , ,18) Nota LegisWeb: As operações internas que destinarem mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária à pessoas físicas e jurídicas contribuintes do ICMS, mas que as tenham adquirido para consumo, não se aplicam as regras da ST, visto que essas pessoas não promoverão subsequentes saídas dessas mercadorias. Por essa razão, não haverá novos fatos geradores para que se presuma valor de imposto a ser substituído. 29

30 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA DO ICMS PARTE II OPERAÇÕES INTERESTADUAIS Para cálculo do imposto devido por substituição tributária nas operações interestaduais, serão observados, de acordo com a legislação constante dos Convênios e Protocolos celebrados para esse fim e a legislação vigente em cada unidade da federação signatária, os percentuais de MVA ou valores fixos para composição de base de cálculo, alíquota e eventuais benefícios incidentes. Será ainda considerada a variação entre as alíquotas, interestadual e a interna vigente na unidade da federação destinatária, de forma que, sendo a alíquota interna do destino em valor percentual superior ao da alíquota interestadual, essa diferença será agregada ao percentual de MVA visando seu ajuste para equalização da carga tributária interna no Estado que vai receber a mercadoria. Para equalização da carga tributária e, consequente ajuste da MVA original, será utilizada a seguinte fórmula: Fórmula: MVA Ajustada=[(1+ MVA-ST original) x (1 - ALQ inter) / (1- ALQ intra)] -1, Exemplo: [(1+ 40%) x (1-12%) / (1-17%)] 1 [1,4000 x 0,88/0,83)] 1 [1,4000 x 1,0602] 1 1, = 0,4843 0,4843 x 100 = 48,43% 30

31 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA DO ICMS PARTE II EXEMPLOS DE CÁLCULOS 1ª hipótese Contribuinte estabelecido no Estado de São Paulo, fabricante da mercadoria, que promoverá sua venda para contribuinte/revendedor estabelecido no Rio Grande do Sul: Mercadoria= 500,00 Frete= 100,00 Alíquota do ICMS (interestadual) = 12% Alíquota do ICMS no destino = 17% Alíquota de IPI= 10% (600,00 x 10%=60,00) MVA-Ajustada = 48,43% ICMS - operação própria 500, ,00 = 600,00 x 12% = 72,00 ICMS retenção por ST 500, , ,00 = 660,00 660,00 x 48,43% = 319,64 500, , , ,64 = 979,64 B.C-ST = 979,64 x 17% = 166,54 ICMS-ST= 166,54-72,00 = 94,54 Valor total cobrado na NF= 754,54 (500, , , ,54) 31

32 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA DO ICMS PARTE II 2ª hipótese Contribuinte estabelecido no Estado de São Paulo, fabricante da mercadoria, que promoverá sua venda para contribuinte/consumidor estabelecido no Rio Grande do Sul: Mercadoria= 500,00 Frete= 100,00 Alíquota do ICMS (interestadual) = 12% Alíquota do ICMS no destino = 17% Alíquota de IPI= 10% (600,00 x 10%=60,00) ICMS - operação própria 500, , ,00 = 660,00 x 12% = 79,20 500, , ,00 = 660,00 B.C-ST = 660,00 x 17% = 112,20 ICMS-ST= 112,20 79,20 = 33,00 ICMS a ser retido por ST = 33,00 Valor total cobrado na NF= 693,00 (500, , , ,00) 32

33 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA DO ICMS PARTE II 3ª hipótese Contribuinte estabelecido no Estado de São Paulo, fabricante da mercadoria, que promoverá a venda para NÃO contribuinte localizado no Rio Grande do Sul: Mercadoria= 500,00 Frete= 100,00 Alíquota ICMS (SP X RS) = 18% Alíquota de IPI= 10% (600,00 x 10%=60,00) ICMS - operação própria B.C = 500, , ,00 = 660,00 660,00 x 18% = 118,80 ICMS retenção por ST Não há Valor total cobrado na NF= 660,00 (500, , ,00) 33

34 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA DO ICMS PARTE II EXEMPLOS DE CÁLCULOS OPERAÇÕES INTERESTADUAIS REALIZA- DAS PELO CONTRIBUINTE SUBSTITUÍDO NA OPERAÇÃO INTERNA Como vimos na Parte 1 dessa matéria, os contribuintes estabelecidos neste Estado, ao promoverem a saída de mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária para contribuintes localizados em Unidades da Federação com as quais tenha sido celebrado Convênio ou Protocolo, deverão assumir a responsabilidade pela retenção e recolhimento do ICMS devido por ST, ainda que tenham recebido a mercadoria com o imposto retido anteriormente (Convênio ICMS nº 81/93). Assim, elaboramos alguns cálculos em hipóteses de comercialização, a seguir exemplificaados: 1ª Hipótese Contribuinte substituído estabelecido no Estado de São Paulo, atacadista ou varejista, que promover a venda para contribuinte/revendedor no Rio Grande do Sul: Mercadoria= 500,00 Frete= 100,00 Alíquota ICMS SP X RS= 12% Alíquota de ICMS em RS = 17% MVA- Ajustada = 48,43% ICMS - operação própria 500, ,00 = 600,00 x 12% = 72,00 ICMS retenção por ST 34

35 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA DO ICMS PARTE II 500, ,00 = 600,00 600,00 x 48,43% = 290,58 500, , ,58 = 890,58 B.C.-ST= 890,58 x 17% = 151,40-72,00 = 79,40 ICMS-ST = 79,40 Valor total cobrado na NF= 679,40 (500, , ,40) 2ª hipótese Contribuinte substituído, estabelecido no Estado de São Paulo, atacadista ou varejista, que promoverá a venda para contribuinte/consumidor estabelecido no Rio Grande do Sul: Mercadoria= 500,00 Frete= 100,00 Alíquota ICMS SP X RS= 12% Alíquota de ICMS em RS= 17% ICMS - operação própria 500, ,00 = 600,00 x 12% = 72,00 ICMS retenção por ST 500, ,00 = 600,00 35

36 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA DO ICMS PARTE II 600,00 x 17% = 102,00 72,00 = 30,00 ICMS-ST = 30,00 Valor total cobrado na NF= 630,00 (500, , ,00) 3ª hipótese Contribuinte substituído, estabelecido no Estado de São Paulo, atacadista ou varejista, que promoverá a venda para NÃO contribuinte localizado no Rio Grande do Sul: Mercadoria= 500,00 Frete= 100,00 Alíquota ICMS SP X RS= 18% ICMS - operação própria Não há ICMS retenção por ST Não há Valor total cobrado na NF= 600,00 (500, ,00) 5 - CONSIDERAÇÕES FINAIS Os exemplos mencionados nessa matéria respeitam a regra geral prevista nos Convênios e Protocolos em consonância com a legislação interna dos Estados, visando demonstrar regras de cálculos que somente serão alteradas, quando prevalecer em acordo firmado pelas Unidades da Federação, termos diversos dos aqui tratados. 36

37 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA OPTANTES PELO SIMPLES NACIONAL

38 SUMÁRIO INTRODUÇÃO CONCEITO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO - OPTANTE DO SIMPLES NACIONAL SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA - OPERAÇÕES INTERESTADUAIS MERCADORIA DESTINADA A CONTRIBUINTE USUÁRIO FINAL MERCADORIA DESTINADA À INDUSTRIALIZAÇÃO MERCADORIAS DESTINADAS A COMERCIALIZAÇÃO CÁLCULO DO IMPOSTO DEVIDO POR SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA, A PARTIR DE 01/08/2009 PRAZO E FORMA DO RECOLHIMENTO DO IMPOSTO

39 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA DO ICMS OPTANTE PELO SIMPLES NACIONAL O texto à seguir foi escrito com base na Legislação Tributária do 1 - INTRODUÇÃO Estado de São Paulo. Tendo em vista a publicação da Resolução CGSN nº 61/09, no Diário Oficial da União (DOU) de 13/07/2009, que altera o inciso II do 9º do art. 3º da Resolução CGSN nº 51/08, com efeitos a partir de 01/08/2009, Trataremos sobre as mudanças relacionadas com a forma de cálculo do ICMS devido por substituição tributária pela empresa optante pelo Simples Nacional. 2 - CONCEITO Para efeito de aplicação do regime de substituição tributária, o contribuinte deverá levar em consideração alguns conceitos trazidos pelo legislador que a seguir comentaremos SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA A substituição tributária do ICMS consiste em atribuir a terceiro a responsabilidade pelo recolhimento do imposto devido em operação ou prestação, realizada no campo de incidência do imposto, da qual decorre o fato gerador. Assim, determinado contribuinte poderá ser responsabilizado em recolher o ICMS incidente em relação à operação ou prestação praticada por outro contribuinte MODALIDADES DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA A substituição tributária pode ocorrer nas seguintes modalidades: a)antecedente (para trás), consiste na postergação do pagamento do imposto, ou seja, o imposto será pago por uma terceira pessoa, em momento futuro, relativamente a fato gerador já ocorrido. É o que ocorre nas operações com previsão de aplicação do diferimento do imposto; b)subsequente (para frente), consiste na retenção e antecipação do recolhimento do imposto pelas operações subsequentes que serão praticadas pelos demais contribuintes até a operação com o consumidor final; 39

40 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA DO ICMS OPTANTE PELO SIMPLES NACIONAL c)concomitante, consiste na atribuição da responsabilidade pelo pagamento do ICMS a outro contribuinte, e não àquele que esteja realizando a operação/prestação, concomitante à ocorrência do fato gerador. Nessa espécie, encontra-se a substituição tributária aplicável aos serviços de transporte na forma prevista no art. 316 do RICMS/ CONTRIBUINTE SUBSTITUTO E SUBSTITUÍDO Na substituição tributária na modalidade subsequente (para frente), o sujeito passivo por substituição tributária é o contribuinte eleito como responsável pela retenção e pelo recolhimento do ICMS devido em operações subsequentes, tais como o fabricante, o importador. O contribuinte substituído é aquele que sofre a retenção do imposto por parte do substituto, ou seja, recebe a mercadoria com o imposto já retido e promove sua subsequente saída, tais como o atacadista, o varejista. 3 - SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO - OPTANTE DO SIMPLES NACIONAL O recolhimento unificado dos tributos a que o contribuinte optante pelo SIM- PLES Nacional está sujeito, não exclui a sua responsabilidade do recolhimento do ICMS devido nas operações sujeitas ao regime de substituição tributária (alínea a do inciso XIII do 1º do art. 13 da Lei Complementar nº 123/06e 2º do art. 268 do RICMS/00). 4 - SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA - OPERAÇÕES INTERESTADUAIS O art. 9º da Lei Complementar nº 87/96 dispõe que a aplicação do regime de substituição tributária em operações interestaduais dependerá de acordo específico celebrado pelos Estados e pelo Distrito Federal no Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ). Esses acordos são denominados Convênios e Protocolos. 40

41 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA DO ICMS OPTANTE PELO SIMPLES NACIONAL Convênios são atos assinados por todos os representantes de cada um dos Estados e do Distrito Federal, que deliberam sobre a concessão de benefícios, incentivos fiscais e regimes de tributação que terão aplicação no âmbito interno de cada ente federativo e também no âmbito interestadual. Protocolos são atos assinados apenas por alguns dos Estados, para determinar a aplicação de benefícios, incentivos fiscais e regimes de tributação, nas operações e prestações internas e interestaduais. Assim, para que o regime de substituição tributária seja aplicado nas operações interestaduais, deve existir a celebração de Convênio ou Protocolo no âmbito do CONFAZ, determinando as regras para atribuição do referido regime, tais como definição do sujeito passivo por substituição tributária, disciplina para recolhimento do imposto devido por substituição em favor de outra Unidade de Federação de destino, e outras regras relacionadas ao regime. Lembramos que o imposto devido relativo à operação própria por remetente optante pelo Simples Nacional, será recolhido em conformidade com as tabelas de partilha do Simples. 5 - MERCADORIA DESTINADA A CONTRIBUINTE USUÁRIO FINAL Nas operações interestaduais alcançadas pelo regime de substituição tributária, que destinem mercadorias a contribuinte usuário final, a responsabilidade do remetente, na condição de contribuinte substituto, consistirá apenas no cálculo, retenção e recolhimento do imposto correspondente ao diferencial de alíquotas, se assim exigido nos respectivos Convênios ou Protocolos regulamentares. 6 - MERCADORIA DESTINADA À INDUSTRIALIZAÇÃO Nas operações interestaduais cuja finalidade do adquirente seja o emprego em processo de industrialização, com os Estados signatários de Convênios ou Protocolos, não se aplica o regime de substituição tributária (cláusula quinta do Convênio ICMS nº 81/93). 41

42 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA DO ICMS OPTANTE PELO SIMPLES NACIONAL 7 - MERCADORIAS DESTINADAS A COMERCIALIZAÇÃO Nas saídas de mercadorias de estabelecimento Paulista optante pelo Simples Nacional com destino a contribuinte estabelecido em outra Unidade da Federação cuja aquisição se destine à saída posterior, caberá em regra ao remetente a responsabilidade pela retenção e pelo recolhimento do imposto incidente pelas operações subsequentes a favor do Estado destinatário. Essa responsabilidade somente será atribuída ao contribuinte paulista na hipótese em que haja Convênio ou Protocolo em que sejam signatários o Estado de São Paulo e o Estado destinatário estabelecendo essa obrigatoriedade. 8 - CÁLCULO DO IMPOSTO DEVIDO POR SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA, A PARTIR DE 01/08/2009 O cálculo será efetuado de modo a se apurar a diferença entre o valor do imposto calculado, mediante aplicação da alíquota interna vigente no Estado destinatário, sobre a base de cálculo da substituição tributária e o valor resultante da aplicação da alíquota interestadual de 7% ou 12%, conforme o caso, sobre o valor da operação própria do remetente ( 9º do art. 3º da Resolução CGSN nº 51/08alterado pela Resolução CGSN nº 61/09) CÁLCULO DO IMPOSTO RETIDO Na hipótese de inexistência de preço máximo de venda a varejo fixado pela autoridade competente ou sugerido pelo fabricante, ou sobre o preço a consumidor usualmente praticado, o sujeito passivo por substituição tributária optante pelo Simples Nacional calculará o valor do ICMS devido por substituição tributária mediante aplicação da fórmula a seguir: Imposto devido = [base de cálculo x (1,00 + MVA) x alíquota interna] - dedução Onde: a) base de cálculo é o valor da operação própria realizada pela empresa optante pelo Simples Nacional; b) MVA é a Margem de Valor Agregado divulgada pelo Estado; 42

43 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA DO ICMS OPTANTE PELO SIMPLES NACIONAL c) alíquota interna é o percentual determinado pelos Estados e pelo Distrito Federal a ser aplicado sobre a base de cálculo do imposto; d) dedução é o valor a que se refere o 9º do art. 3º da Resolução CGSN nº 51/08, alterado pela Resolução CGSN nº 61/ ESCRITURAÇÃO FISCAL A Microempresa (ME) e a Empresa de Pequeno Porte (EPP) não estão obrigadas a escriturar o Livro Registro de Saídas, nos termos do art. 3º da Resolução CGSN nº 10/07, que determina quais as obrigações acessórias que devem ser cumpridas pelas empresas optantes pelo SIMPLES Nacional. Contudo, entendemos que não há nenhuma objeção de sua utilização, desde que se destine exclusivamente para fins de controle interno do estabelecimento. Com relação ao Livro Registro de Entradas, ao contrário do Livro Registro de Saídas, continua sendo exigida sua escrituração pelas empresas optantes pelo SIMPLES Nacional, conforme disposto no inciso III do art. 3º da Resolução CGSN nº 10/ PRAZO E FORMA DO RECOLHIMENTO DO IMPOSTO A legislação Paulista, em regra, estabelece que a empresa optante pelo Simples Nacional recolhe o valor relativo ao ICMS devido por substituição tributária até o último dia útil da primeira quinzena do mês subsequente ao da saída, conforme disposto no art. 268 do RICMS/00. Contudo, para os fatos geradores que ocorrerem até 30/06/2014 (Decreto /2012), o prazo de recolhimento do ICMS devido por substituição tributária, relativo as mercadorias relacionadas nos itens 11 a 33 do 1º do art. 3º do Anexo IV do RICMS/00, inclusive o devido por contribuinte optante pelo Simples Nacional, fica prorrogado para o último dia do 2º mês subsequente ao do mês de referência da apuração. 43

44 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA DO ICMS OPTANTE PELO SIMPLES NACIONAL Os produtos de que tratam os itens 11 a 33 do 1º do art. 3º do Anexo IV do RICMS/00, referidos no parágrafo anterior, são os relacionados a seguir: a)medicamentos; b)bebidas alcoólicas, exceto cerveja e chope; c)produtos de perfumaria; d)produtos de higiene pessoal; e)ração animal; f)produtos de limpeza; g)produtos fonográficos; h)autopeças; i)pilhas e baterias; j)lâmpadas elétricas; k)papel; l)produtos da indústria alimentícia; m)materiais de construção e congêneres; n)produtos de colchoaria; o)ferramentas; p)bicicletas e suas partes, peças e acessórios; q)instrumentos musicais; 44

45 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA DO ICMS OPTANTE PELO SIMPLES NACIONAL r)brinquedos; s)máquinas e aparelhos mecânicos, elétricos, eletromecânicos e automáticos; t)produtos de papelaria; u)artefatos de uso doméstico; v)materiais elétricos; x)produtos eletrônicos, eletroeletrônicos e eletrodomésticos. O sujeito passivo por substituição tributária, optante pelo SIMPLES Nacional, elaborará, até o último dia útil da primeira quinzena de cada mês, relatório demonstrativo de apuração do valor a ser recolhido, contendo todas as indicações individualizadas das operações e prestações, necessárias à verificação fiscal (art. 268, 2º, 2, do RICMS/00). O contribuinte optante pelo Simples Nacional na condição de Substituto Tributário recolhe o ICMS relativo à operação própria em conformidade com os Anexos de partilha do Simples Nacional e o imposto devido por substituição tributária será pago separadamente por meio de GARE-ICMS, no código de receita (recolhimentos especiais). O valor do imposto devido pela empresa optante pelo Simples Nacional relativo à operação própria de que trata o parágrafo anterior, deverá ser apurado por meio do Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (PGDAS), disponível no site: no Portal do Simples Nacional. 45

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