Plasmas. Teoria de Partículas. Teoria Cinética. Teoria Magnetohidrodinâmica (MHD)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Plasmas. Teoria de Partículas. Teoria Cinética. Teoria Magnetohidrodinâmica (MHD)"

Transcrição

1 Plasmas Teoria de Partículas Teoria Cinética Teoria Magnetohidrodinâmica (MHD)

2

3

4

5

6

7

8 O MÉTODO M DE SIMULAÇÃO POR PARTÍCULAS

9 Considera-se o movimento individual das partículas do plasma sob a ação dos campos eletromagnéticos internos autoconsistentes, resultantes da interação entre as partículas carregadas do plasma, e dos campos externos aplicados.

10

11 O índice i denota as partículas e o índice j refere-se à grade espacial macroscópica; Grade espacial: artifício matemático para resolver as equações dos campos eletromagnéticos. dv m q( = E+ v B) dt dx = v dt mais as equações de Maxwell.

12 GRADE ESPACIAL Para descrever o comportamento coletivo das partículas do plasma não é necessário conhecer os micro-campos flutuantes de pequena escala, internos, associado ao movimento individual das partículas, sendo suficiente o conhecimento apenas dos campos macroscópicos suavizados. Para isto é necessário definir uma grade espacial (índice j). l : Comprimento do sistema NC : número de intervalos ou células na grade Δx : espaçamento consecutivo entre os pontos da grade. 1 Δ x = λ NC D nc2p: especifica a relação entre o número real de partículas e o número de partículas a ser usado na simulação. Quando se determina uma densidade inicial (initn), e se deseja ter um número N de partículas na simulação, nc2p é dado por: initn x volume do plasma nc2p = N

13 Campos são representados numa grade espacial com um número de pontos suficientemente grandes para descrever o comportamento coletivo e, ao mesmo tempo, pequeno o suficiente para se ignorar os micro-campos flutuantes. Grade unidimensional uniformemente espaçada. Partículas têm uma distribuição espacial. Como determinar a densidade de cargas em cada pondo da grade?

14 Função de forma: estabelece a fração de contribuição da carga de cada partícula à densidade de carga em cada ponto da grade. Esta função descreve a forma de cada super partícula na grade. A partir da carga e posição das partículas (índice i) obtém-se a densidade de carga nos pontos da grade (índice j). S(x x ) j i é a função forma. ρ =ρ (x ) = q S(x x ) j i i j i

15 ρ j s E j 2 ρ φ= ε A partir dos obtém-se em cada pondo da grade. Índice j varia de 1 a NC-1. As equações para j=0 e j=nc dependem das condições de contorno. A força que atua em cada partícula é obtida a partir dos 0 φ 2φ +φ ρ = j1 + j j1 j 2 Δx ε0 F = qδx ES(x x ) i i j i j j E s j A função de forma deve ser tal que a carga sobre a grade = carga total das partículas. i q i = Δx ρ j j

16 DIFERENÇA ENTRE AS VÁRIAS FUNÇÕES DE FORMA Forma de se acumular a carga espacial nos pontos da grade, a partir da posições das partículas. 1 - NGP (Nearest Grid Point) pondera igualmente todas as partículas que se encontram a uma distância Δx/2 do ponto da grade considerada. É um esquema de acumulação de ordem zero. n j N(j) = Δx N(j) = número de partículas na distância ±Δx/2 ao redor do j th ponto da grade. n j = densidade no ponto x j devido a partícula localizada em x i, à medida que a partícula move-se através de uma célula centrada em x j.

17 Δx x j1 x j x i x j1 + x x j Δx 2 x j + Δx 2 n(x) j i x j x i

18 2 - Esquema de acumulação de primeira ordem: CIC cloud in cell PIC particle in cell CIC posição da partícula x i determina seu centro. Considerada-se como peso para cada partícula a interseção entre a partícula e as células. As partículas carregadas parecem ser de tamanho finito como nuvens rígidas que passam livremente umas através das outras. Para uma nuvem de carga total q c q q j x x q Δx x x q Δx j1 + i = c i j j1 + = c

19

20 Distância representada em (b) é usada para determinar a densidade de carga no ponto j+1 da grade e a distância representada em (a) é usada para determinar a densidade de carga no ponto j. PIC Partícula é limitada pelas posições dos pontos da grade mais próximos. Pondera-se a carga de cada partícula conforme a distância x j -x i ao ponto da grade. x j > x i sempre.

21 INTEGRAÇÃO DA EQUAÇÃO DE POISON φ 2φ +φ ρ = E j1 + j j1 j 2 Δx ε0 j = ( φ φ ) j1 + j1 2Δx índice j varia de 1 a NC 1. j=0 e j=nc dependem das condições de contorno. INTEGRAÇÃO DA EQUAÇÕES DO MOVIMENTO Evolução temporal do sistema desenvolve-se de maneira discreta, a intervalos de tempo finitos.

22 Condições de estabilidade numérica: Δt pequeno, tal que ωpeδ t < 0.2 Condição de precisão: Δ t vte < 1 Δx v te = λdeωpe. Se ωp e Δt<0.2 e Δx/λ De <1 são satisfeitas, v te Δt/Δx<1 é automaticamente satisfeita, desde que v te = λ De ωp e.

23 Método de Integração usado: método de leap-frog. Leva em conta considerações de precisão, rapidez de cálculo e mínimo de informações necessárias (memória do computador). m ( v v ) new Δt old = F old x new x Δt old = v new

24 Posições e velocidades não são conhecidas no mesmo instante de tempo, mas defasados de Δt/2, sendo ambas avançadas de um mesmo Δt em cada integração. Quanto as condições iniciais: em geral são conhecidas a posição e a velocidade das partículas no instante t=0, mas, em princípio seria necessário o conhecimento das velocidades em -Δt/2. Uma forma de contornar este problema é, no primeiro passo de tempo avançar as velocidades em apenas Δt/2 e as posições em Δt. As equações do movimento ficam escritas como: ( t+δt/2 t Δt/2 v ) m v x Δt x = v Δt t+δt t t+δt/2 = F(t)

25 SIMULAÇÃO POR PARTÍCULAS USANDO UM MODELO PLANAR PDP1

26 Condições de Contorno Lei de Gauss: s ρ A+ σ+ A σ E.dS = dv + = 0 vε ε Eletrodo com área A + : eletrodo onde se aplica o potencial. Eletrodo com área A : eletrodo aterrado. Eletrodos acoplados a um circuito externo: Aproximações: 2 dq dq Q 2 dt dt C L + R + = V(t) +φ φ NC C 0 circuito é aberto, impedância. Não é necessário resolver a eq. para o circuito externo, desde que não existe corrente fluindo através do circuito. Potenciais sobre os contornos são flutuantes.

27 2 - R=L=0 e C. O circuito está em curto, a eq. do circuito torna-se: φ0 φ NC = V(t) Na prática esta solução é usada quando C/(εA/l) > 10 5, no modelo planar.

28 COLISÕES A fim de incluir as colisões em códigos computacionais usando muitas partículas é necessário adicionar ao código o método de Monte Carlo. A probabilidade de colisão é calculada baseada na distância percorrida pela partícula num determinado intervalo de tempo, v n Δt, onde v n é velocidade da n-partícula. PIC-MCC : combinação da simulação PIC ao método de Monte Carlo.

29

30 EFEITO DOS ÁTOMOS METAESTÁVEIS NUMA DESCARGA RF EM ARGÔNIO Os quatro últimos estados excitados do átomo de argônio designados por 1s 5, 1s 4, 1s 3 e 1s 2, incluem dois níveis metaestáveis, 1s 3 e 1s 2, os quais tem tempo de vida da ordem de 1,3 e 3,8 segundos, respectivamente. Portanto, uma vez formados, a densidade dos átomos metaestáveis representa uma parcela significativa da descarga. Em plasmas de baixas temperaturas é importante incluir estados metaestáveis devido à combinação de alta seção de choque e baixo limiar de energia para reações, tais como ionização de estados metaestáveis. O código PDP1 (plasma device planar one dimensional) foi usado para estudar uma descarga RF (13,56MHz) em argônio, incluindo átomos metaestáveis. Os efeitos da pressão e da voltagem aplicados foram estudados.

31 TIPOS DE COLISÕES (1) e + Ar e + Ar (espalhamento elástico) (2) e + Ar e + Ar * (excitação) (3) e + Ar e + Ar m (exc. níveis metaestáveis) (4) e + Ar 2e + Ar + (ionização) (5) e + Ar m 2e + Ar + (ionização níveis metaestáveis) E = 4,21 ev (6) Ar m + Ar m Ar + + Ar + e (7) Ar m + e Ar r + e (decaimento de meta para níveis ressonantes.) Reações envolvendo os íons: (8) Ar + + Ar Ar + Ar + (troca de carga) (9) Ar + + Ar Ar + + Ar (espalhamento elástico) Colisões entre dois metaestáveis (reação 6) é um processo de ganho de energia para os elétrons, que corresponde, neste caso, a 7,34 ev. A seção de choque é da ordem de 1.3x10-14 cm 2.

32 A reação (7) corresponde a extinção de metaestáveis devido a processos de excitação para níveis superiores, em particular, 3p 5 4s(1s 3 ) -> 3p 5 4p(2p 4 ). Quando o argônio esta inicialmente no nível metaestável, excitação para nível 3p 5 4p (E 13 ev) pode ocorrer, desde que é necessário energia somente da ordem de 1.5 ev. Para a reação (7) foi considerada também a seção de choque para transições entre o nível 3p 5 4s, em particular, 1s 3 1s 2.

33

34

35

36 RESULTADOS E DISCUSSÕES Os parâmetros de entrada usados na simulação são: L = 5cm (comprimento da descarga) A = m 2 (área da descarga) Freqüência: MHZ Voltagem, pressão do gás Temperatura do gás: ev Densidade inicial das espécies: (elétrons, íons e metaestáveis): n e =n i =1.0x10 16 m -3 n m =1.0x10 14 m -3 Parâmetros do circuito RLC: R=L=0 C=1.0F

37 Casos estudados: 1) V=500 V p=1torr 2) V=500 V p=0.05 Torr 3) V=50 V p=0.05 Torr 4) V=500V p=1 Torr, sem incluir as espécies metaestáveis. 5) V=200 V p=1 Torr, L=2.54 cm (parâmetros usados por Economu) M. Roberto, H.B.Smith, J.P. Verboncoeur. IEEE Trans. on Plasma Science, 11, 6, 2003, pg

38

39

40

41

42 Conclusões A função de distribuição eletrônica é bi-maxelliana maxelliana,, com dois grupos de elétrons com diferentes temperaturas, a qual é convexa para altas pressões e côncava para baixas pressões. A extinção de metaestáveis para níveis n ressonantes 3p 5 4s(1s 3 ) -> 3p 5 4p(2p 4 ) é significativa nos casos de alta voltagem e pressão. A extinção de metaestáveis devido a transição entre os níveis n 1s 3 -> > 1s 2, representa ao redor de 1% da perda de metaestáveis. O principal processo de perda de metaestáveis é a colisão entre dois metaestáveis, que cria um elétron com alta energia (7.34 ev).

SIMULAÇÕES DE DESCARGAS DE RF CAPACITIVAS MODELADAS PELO MÉTODO PIC MCC.

SIMULAÇÕES DE DESCARGAS DE RF CAPACITIVAS MODELADAS PELO MÉTODO PIC MCC. SIMULAÇÕES DE DESCARGAS DE RF CAPACITIVAS MODELADAS PELO MÉTODO PIC MCC Elias Rodrigues Cizzoto(PG) (1),Marisa Roberto (PQ) (2),Patrick Bernard Verdonck(PQ) (1) (1) Laboratório de Sistemas Integráveis,

Leia mais

SIMULAÇÃO DE UMA DESCARGA DE RF COM ARGÔNIO E OXIGÊNIO PELO MÉTODO PIC/MCC Ciro Cavani 1 (IC), Marisa Roberto 2 (PQ)

SIMULAÇÃO DE UMA DESCARGA DE RF COM ARGÔNIO E OXIGÊNIO PELO MÉTODO PIC/MCC Ciro Cavani 1 (IC), Marisa Roberto 2 (PQ) SIMULAÇÃO DE UMA DESCARGA DE RF COM ARGÔNIO E OXIGÊNIO PELO MÉTODO PIC/MCC Ciro Cavani 1 (IC), Marisa Roberto 2 (PQ) 1 Divisão de Engenharia Eletrônica, ITA, CTA, 12228-900, São José dos Campos, SP, Brasil

Leia mais

SIMULAÇÃO DE UMA DESCARGA DE RF PELO MÉTODO PIC/MCC, COM ARGÔNIO E MERCÚRIO. Henrique Silva Pinto 1 (IC), Marisa Roberto 2 (PQ)

SIMULAÇÃO DE UMA DESCARGA DE RF PELO MÉTODO PIC/MCC, COM ARGÔNIO E MERCÚRIO. Henrique Silva Pinto 1 (IC), Marisa Roberto 2 (PQ) SIMULAÇÃO DE UMA DESCARGA DE RF PELO MÉTODO PIC/MCC, COM ARGÔNIO E MERCÚRIO Henrique Silva Pinto 1 (IC), Marisa Roberto 2 (PQ) 1 Divisão de Engenharia Eletrônica, ITA, CTA, 12228-900, São José dos Campos,

Leia mais

Teoria Cinética dos Gases

Teoria Cinética dos Gases CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA II Teoria Cinética dos Gases Prof. Bruno Farias Introdução Termodinâmica é o estudo das transformações

Leia mais

SIMULAÇÃO DE UMA DESCARGA DE RF PELO MÉTODO PIC/MCC, COM ARGÔNIO E MERCÚRIO. Henrique Silva Pinto 1 (IC), Marisa Roberto 2 (PQ)

SIMULAÇÃO DE UMA DESCARGA DE RF PELO MÉTODO PIC/MCC, COM ARGÔNIO E MERCÚRIO. Henrique Silva Pinto 1 (IC), Marisa Roberto 2 (PQ) SIMULAÇÃO DE UMA DESCARGA DE RF PELO MÉTODO PIC/MCC, COM ARGÔNIO E MERCÚRIO Henrique Silva Pinto 1 (IC), Marisa Roberto 2 (PQ) 1 Divisão de Engenharia Eletrônica, ITA, CTA, 12228-900, São José dos Campos,

Leia mais

SUGESTÕES DE EXERCÍCIOS PARA A SEGUNDA AVALIAÇÃO

SUGESTÕES DE EXERCÍCIOS PARA A SEGUNDA AVALIAÇÃO FÍSICA IV PROF. DR. DURVAL RODRIGUES JUNIOR SUGESTÕES DE EXERCÍCIOS PARA A SEGUNDA AVALIAÇÃO Como na Biblioteca do Campus I e do Campus II temos bom número de cópias do Halliday e poucas do Serway, os

Leia mais

= f u Ae. Aula 3

= f u Ae. Aula 3 Aula 3 Nesta aula, iremos rever nosso entendimento sobre a temperatura de um gás, entender o fenômeno de blindagem de campos elétricos em plasma, conhecer as condições para existência de plasmas e finalmente,

Leia mais

INTRODUÇÃO À ASTROFÍSICA LIÇÃO 19 A DISTRIBUIÇÃO DE MAXWELL-BOLZTMANN

INTRODUÇÃO À ASTROFÍSICA LIÇÃO 19 A DISTRIBUIÇÃO DE MAXWELL-BOLZTMANN Introdução à Astrofísica Lição 18 A Distribuição de Maxwell INTRODUÇÃO À ASTROFÍSICA LIÇÃO 19 A DISTRIBUIÇÃO DE MAXWELL-BOLZTMANN Um estado de um gás é especificado por suas coordenadas, de modo que representemos

Leia mais

ESCOAMENTOS VARIÁVEIS EM PRESSÃO (Choque Hidráulico)

ESCOAMENTOS VARIÁVEIS EM PRESSÃO (Choque Hidráulico) ECOAMENTO VARIÁVEI EM PREÃO (Choque Hidráulico) Equações Fundamentais 26-5-2003 Equações Fundamentais 1 Escoamentos variáveis em pressão: regime gradualmente variado (ou quase-permanente) ou regime rapidamente

Leia mais

ESTUDO DO COMPORTAMENTO DE UM GÁS POR DINÂMICA MOLECULAR.

ESTUDO DO COMPORTAMENTO DE UM GÁS POR DINÂMICA MOLECULAR. ESTUDO DO COMPORTAMENTO DE UM GÁS POR DINÂMICA MOLECULAR. João Paulo Smykaluk (ICV-UNICENTRO), Eduardo Vicentini (Orientador), e-mail: evicentini@unicentro.br. Universidade Estadual do Centro-Oeste, Setor

Leia mais

MOVIMENTO RETILÍNEO. Prof. Bruno Farias

MOVIMENTO RETILÍNEO. Prof. Bruno Farias CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA I MOVIMENTO RETILÍNEO Prof. Bruno Farias Introdução Por que estudar mecânica? Porque o mundo,

Leia mais

E(r) = 2. Uma carga q está distribuída uniformemente por todo um volume esférico de raio R.

E(r) = 2. Uma carga q está distribuída uniformemente por todo um volume esférico de raio R. 1. O campo elétrico no interior de uma esfera não-condutora de raio R, com carga distribuída uniformemente em seu volume, possui direção radial e intensidade dada por E(r) = qr 4πɛ 0 R 3. Nesta equação,

Leia mais

Física de Plasmas Introdução. Carlos Alexandre Wuensche Processos Radiativos I

Física de Plasmas Introdução. Carlos Alexandre Wuensche Processos Radiativos I Física de Plasmas Introdução Carlos Alexandre Wuensche Processos Radiativos I 1 1 Introdução Onde Podemos Encontrar Plasmas? No Planeta Terra: Ionosfera e Laboratórios de Pesquisa em Fusão Nuclear; Nas

Leia mais

Física estatística. Teoria cinética dos gases MEFT, IST

Física estatística. Teoria cinética dos gases MEFT, IST Física estatística Teoria cinética dos gases MEFT, IST Life is a series of collisions with the future; it is not the sum of what we have been, but what we yearn to be. Jose Ortega y Gasset (1883-1955)

Leia mais

Campo Elétrico [N/C] Campo produzido por uma carga pontual

Campo Elétrico [N/C] Campo produzido por uma carga pontual Campo Elétrico Ao tentar explicar, ou entender, a interação elétrica entre duas cargas elétricas, que se manifesta através da força elétrica de atração ou repulsão, foi criado o conceito de campo elétrico,

Leia mais

Eletromagnetismo I. Prof. Daniel Orquiza. Eletromagnetismo I. Prof. Daniel Orquiza de Carvalho

Eletromagnetismo I. Prof. Daniel Orquiza. Eletromagnetismo I. Prof. Daniel Orquiza de Carvalho Eletromagnetismo I Prof. Daniel Orquiza Eletromagnetismo I Prof. Daniel Orquiza de Carvalo Equação de Laplace (Capítulo 6 Páginas 160 a 172) Eq. de Laplace Solução numérica da Eq. de Laplace Eletromagnetismo

Leia mais

sica- Matemática tica e a equação diferencial parcial que descreve o fluxo de calor

sica- Matemática tica e a equação diferencial parcial que descreve o fluxo de calor A Equação de Calor Uma das EDP s clássica da FísicaF sica- Matemática tica e a equação diferencial parcial que descreve o fluxo de calor em um corpo sólido. s E uma aplicação mais recente é a que descreve

Leia mais

Instituto de Física USP. Física V - Aula 24. Professora: Mazé Bechara

Instituto de Física USP. Física V - Aula 24. Professora: Mazé Bechara Instituto de Física USP Física V - Aula 24 Professora: Mazé Bechara Aula 24 Princípio de correspondênciam Experimento de Franck e Hertz, e regra de quantização de Wilson-Sommerfeld 1. O princípio de correspondência

Leia mais

Corrente elétrica e Resistência

Corrente elétrica e Resistência Capítulo 9 Corrente elétrica e Resistência 9.1 Transporte de Carga e Densidade de Corrente As correntes elétricas são causadas pelo movimento de portadores de carga. A corrente elétrica num fio é a medida

Leia mais

LOM Teoria da Elasticidade Aplicada

LOM Teoria da Elasticidade Aplicada Departamento de Engenaria de Materiais (DEMAR) Escola de Engenaria de Lorena (EEL) Universidade de São Paulo (USP) LOM310 - Teoria da Elasticidade Aplicada Parte 4 - Análise Numérica de Tensões e Deformações

Leia mais

Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva

Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva Uma outra vez a experiência da dupla fenda 18/11/015 Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva Probabilidade de chegada do elétron, com a fenda fechada: * 1 1 1 * Probabilidade

Leia mais

FÍSICA (ELETROMAGNETISMO) CORRENTE ELÉTRICA E RESISTÊNCIA

FÍSICA (ELETROMAGNETISMO) CORRENTE ELÉTRICA E RESISTÊNCIA FÍSICA (ELETROMAGNETISMO) CORRENTE ELÉTRICA E RESISTÊNCIA FÍSICA (Eletromagnetismo) Nos capítulos anteriores estudamos as propriedades de cargas em repouso, assunto da eletrostática. A partir deste capítulo

Leia mais

UFABC - Física Quântica - Curso Prof. Germán Lugones. Aula 9. Soluções da equação de Schrödinger: partícula numa caixa infinita

UFABC - Física Quântica - Curso Prof. Germán Lugones. Aula 9. Soluções da equação de Schrödinger: partícula numa caixa infinita UFAB - Física Quântica - urso 017.3 Prof. Germán Lugones Aula 9 Soluções da equação de Schrödinger: partícula numa caixa infinita 1 Dada uma função de energia potencial V(x) que representa um certo sistema,

Leia mais

Laboratório de Sistemas de Detecção Seminários do LSD. Rio de Janeiro, Brasil 11 de Outubro de Detectores a Gás

Laboratório de Sistemas de Detecção Seminários do LSD. Rio de Janeiro, Brasil 11 de Outubro de Detectores a Gás Laboratório de Sistemas de Detecção Seminários do LSD Rio de Janeiro, Brasil 11 de Outubro de 2016 Detectores a Gás Parte 1: Princípio de Funcionamento Paulo Marinho, DSc. Coordenação de Instalações Nucleares

Leia mais

Apresentando o Plasma Clássico p.1

Apresentando o Plasma Clássico p.1 Apresentando o Plasma Clássico Jefferson Stafusa Elias Portela (stafusa@if.usp.br) Instituto de Física da Universidade de São Paulo Apresentando o Plasma Clássico p.1 Livro Esta apresentação é a primeira

Leia mais

A teoria Cinética dos Gases

A teoria Cinética dos Gases CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA II A teoria Cinética dos Gases Prof. Bruno Farias Gases Um gás é formado de átomos (isolados

Leia mais

Física IV - FAP2204 Escola Politécnica GABARITO DA PS 15 de dezembro de 2009

Física IV - FAP2204 Escola Politécnica GABARITO DA PS 15 de dezembro de 2009 PS Física IV - FAP2204 Escola Politécnica - 2009 GABARITO DA PS 15 de dezembro de 2009 Questão 1 Considere os campos elétrico E = (0,E y,0) e magnético B = (0,0,B z ) onde E y (x,t) = A e a(x ct) e B z

Leia mais

CF373-Mecânica Quântica II (Uma Abordagem Elementar à Teoria Quântica do Espalhamento)

CF373-Mecânica Quântica II (Uma Abordagem Elementar à Teoria Quântica do Espalhamento) CF373-Mecânica Quântica II (Uma Abordagem Elementar à Teoria Quântica do Espalhamento) Márcio H. F. Bettega Departamento de Física Universidade Federal do Paraná bettega@fisica.ufpr.br Espalhamento por

Leia mais

UFABC Fenômenos Térmicos Prof. Germán Lugones. Aula 5: Livre caminho médio, distribuição de Maxwell-Boltzmann

UFABC Fenômenos Térmicos Prof. Germán Lugones. Aula 5: Livre caminho médio, distribuição de Maxwell-Boltzmann UFABC Fenômenos Térmicos Prof. Germán Lugones Aula 5: Livre caminho médio, distribuição de Maxwell-Boltzmann Caminho Livre Médio A Figura mostra a trajetória de uma molécula típica quando ela se move através

Leia mais

CONCEITOS DE RELATIVIDADE RESTRITA

CONCEITOS DE RELATIVIDADE RESTRITA 1. Introdução. O Experimento de Michelson-Morley 3. Postulados da Relatividade Restrita 4. Transformações de Lorentz 5. A Dilatação Temporal e a Contração Espacial 6. A Massa, a Energia e o Momento Linear

Leia mais

Física Quântica. Aula 5: Princípio de Incerteza, Função de Onda. Pieter Westera

Física Quântica. Aula 5: Princípio de Incerteza, Função de Onda. Pieter Westera Física Quântica Aula 5: Princípio de Incerteza, Função de Onda Pieter Westera pieter.westera@ufabc.edu.br http://professor.ufabc.edu.br/~pieter.westera/quantica.html Supondo que uma partícula/onda pode

Leia mais

Segundo Semestre de 2009

Segundo Semestre de 2009 AC TORT 1/2009 1 Instituto de Física UFRJ 2 a Avaliação a Distância de Física 3A - AD2 Pólo : Nome : Assinatura : Segundo Semestre de 2009 Data: 1 o Q 2 o Q 3 o Q 4 o Q Nota Problema 1 Considere um elétron

Leia mais

Aula II Lei de Ohm, ddp, corrente elétrica e força eletromotriz. Prof. Paulo Vitor de Morais

Aula II Lei de Ohm, ddp, corrente elétrica e força eletromotriz. Prof. Paulo Vitor de Morais Aula II Lei de Ohm, ddp, corrente elétrica e força eletromotriz Prof. Paulo Vitor de Morais E-mail: paulovitordmorais91@gmail.com 1 Potencial elétrico Energia potencial elétrica Quando temos uma força

Leia mais

NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA

NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA Prof. Carlos R. A. Lima CAPÍTULO 4 MODELOS ATÔMICOS Primeira Edição junho de 2005 CAPÍTULO 4 MODELOS ATÔMICOS ÍNDICE 4.1- Modelo de Thomson 4.2- Modelo de Rutherford 4.2.1-

Leia mais

Física IV Escola Politécnica GABARITO DA SUB 06 de dezembro de 2018

Física IV Escola Politécnica GABARITO DA SUB 06 de dezembro de 2018 Física IV - 4323204 Escola Politécnica - 2018 GABARITO DA SUB 06 de dezembro de 2018 Questão 1 Considere uma estrela situada à uma distância D medida por um observador em repouso na Terra. Um astronauta

Leia mais

Aula-9 Mais Ondas de Matéria I

Aula-9 Mais Ondas de Matéria I Aula-9 Mais Ondas de Matéria I Estados ligados Vimos, até agora, 3 postulados da Mecânica Quântica: a) Toda partícula possui uma função de onda associada a ela. b) A forma e a evolução temporal desta é

Leia mais

Átomos multi-eletrônicos. Indistinguibilidade

Átomos multi-eletrônicos. Indistinguibilidade Átomos multi-eletrônicos Indistinguibilidade Princípio de exclusão, de Pauli 1. Em um átomo multi-eletrônico nunca pode haver mais de 1 e- ocupando o mesmo estado quântico.. Um sistema constituído de vários

Leia mais

Cálculo da dose absorvida. FÍSICA DAS RADIAÇÕES I Paulo R. Costa

Cálculo da dose absorvida. FÍSICA DAS RADIAÇÕES I Paulo R. Costa FÍSICA DAS RADIAÇÕES I Paulo R. Costa Sumário Poder de freamento e LET Cálculo da dose absorvida Poder de freamento e LET Poder de freamento de dx de dx col de dx rad Poder de freamento e LET S c taxa

Leia mais

Universidade de São Paulo Instituto de Física Laboratório Didático

Universidade de São Paulo Instituto de Física Laboratório Didático Universidade de São Paulo Instituto de Física Laboratório Didático MOVIMENTO DE ELÉTRONS EM CAMPOS ELÉTRICOS E MAGNÉTICOS E DETERMINAÇÃO DA RAZÃO CARGA/MASSA DO ELÉTRON Guia de estudos 1. Objetivos Estudar

Leia mais

rádio molécula transições rotacionais E = B J (J+1) Δ J = ± 1 B : relacionado ao momento de inércia da 4-1

rádio molécula transições rotacionais E = B J (J+1) Δ J = ± 1 B : relacionado ao momento de inércia da 4-1 Bloco 4 Processos radiativos no MI Linhas espectrais no MI: teoria Referências Maciel Cap. 3 formulário e teoria Spitzer, Physical Processes in the ISM Cap. 2 e 3 explicação e teoria de forma mais aprofundada

Leia mais

As bases da Dinâmica Molecular - 8

As bases da Dinâmica Molecular - 8 As bases da Dinâmica Molecular - 8 Alexandre Diehl Departamento de Física - UFPel Hipóteses fundamentais da teoria cinética Qualquer porção pequena do gás contém um número N enorme de moléculas. Número

Leia mais

INTRODUÇÃO À ASTROFÍSICA

INTRODUÇÃO À ASTROFÍSICA Introdução à Astrofísica INTRODUÇÃO À ASTROFÍSICA LIÇÃO 21 O EQUILÍBRIO HIDROSTÁTICO Lição 20 O Equilíbrio Hidrostático As estrelas se formam a partir de regiões densas e frias, chamadas de nebulosas.

Leia mais

Fundamentos de Transferência Radiativa. Carlos Alexandre Wuensche Processos Radiativos I

Fundamentos de Transferência Radiativa. Carlos Alexandre Wuensche Processos Radiativos I Fundamentos de Transferência Radiativa Carlos Alexandre Wuensche Processos Radiativos I 1 1 O espectro eletromagnético Sabemos que a luz pode ser estudada, a partir de suas características ondulatórias

Leia mais

DIMENSÕES DE QUANTIDADES FÍSICAS GRANDEZAS ESCALARES E VETORIAIS

DIMENSÕES DE QUANTIDADES FÍSICAS GRANDEZAS ESCALARES E VETORIAIS Aulaintrodutória FÍSICA I-março2017 UNIDADES CONVERSÃO DE UNIDADES DIMENSÕES DE QUANTIDADES FÍSICAS GRANDEZAS ESCALARES E VETORIAIS OPERAÇÕES ENTRE VETORES VELOCIDADE E ACELERAÇÃO MÉDIAS UNIDADES As leis

Leia mais

Exame Unificado das Pós-graduações em Física EUF

Exame Unificado das Pós-graduações em Física EUF Exame Unificado das Pós-graduações em Física EUF º Semestre/01 Parte 1 4/04/01 Instruções: NÃO ESCREVA O SEU NOME NA PROVA. Ela deverá ser identificada apenas através do código (EUFxxx). Esta prova constitui

Leia mais

Átomo de hidrogênio. Átomo de de Broglie Equação de Schrödinger Átomo de hidrogênio Transições de níveis

Átomo de hidrogênio. Átomo de de Broglie Equação de Schrödinger Átomo de hidrogênio Transições de níveis Átomo de hidrogênio Átomo de de Broglie Equação de Schrödinger Átomo de hidrogênio Transições de níveis Teoria de Bohr para H Na teoria de Bohr, foi necessário postular a existência de números quânticos.

Leia mais

3) Quais são os valores possíveis do número quântico magnético de spin? a) -1,- ½,0, ½,1 b) 0 e + ½ c) 1, 0 e +1 d) 0, 1, 2, 3,...

3) Quais são os valores possíveis do número quântico magnético de spin? a) -1,- ½,0, ½,1 b) 0 e + ½ c) 1, 0 e +1 d) 0, 1, 2, 3,... Fundamentos de Física Capítulo 40 Tudo sobre átomos. Questões Múltipla escolha cap. 40 Fundamentos de Física Halliday Resnick Walker 1) Qual das opções abaixo não é uma propriedade dos átomos? a) Os átomos

Leia mais

TÉCNICAS DE MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA PARA CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS PMT-5858

TÉCNICAS DE MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA PARA CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS PMT-5858 TÉCNICAS DE MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA PARA CARACTERIZAÇÃO PMT-5858 3ª AULA Interação entre elétrons e amostra Prof. Dr. André Paulo Tschiptschin (PMT-EPUSP) 1. INTERAÇÃO ELÉTRONS AMOSTRA O QUE

Leia mais

Física Módulo 2 Ondas

Física Módulo 2 Ondas Física Módulo 2 Ondas Ondas, o que são? Onda... Onda é uma perturbação que se propaga no espaço ou em qualquer outro meio, como, por exemplo, na água. Uma onda transfere energia de um ponto para outro,

Leia mais

CENTRO DE MASSA E MOMENTO LINEAR

CENTRO DE MASSA E MOMENTO LINEAR CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA I CENTRO DE MASSA E MOMENTO LINEAR Prof. Bruno Farias Introdução Neste módulo vamos discutir

Leia mais

Física IV Escola Politécnica GABARITO DA P3 25 de novembro de 2014

Física IV Escola Politécnica GABARITO DA P3 25 de novembro de 2014 Física IV - 4320402 Escola Politécnica - 2014 GABARITO DA P3 25 de novembro de 2014 Questão 1 Um elétron em repouso espalha um fóton incidente que possui comprimento de onda λ. Observa-se que o fóton espalhado

Leia mais

Aula II Lei de Ohm: ddp, corrente elétrica e força eletromotriz. Prof. Paulo Vitor de Morais

Aula II Lei de Ohm: ddp, corrente elétrica e força eletromotriz. Prof. Paulo Vitor de Morais Aula II Lei de Ohm: ddp, corrente elétrica e força eletromotriz Prof. Paulo Vitor de Morais Veremos nessa aula Potencial elétrico / ddp; Corrente elétrica; Direção e sentido do fluxo; Resistividade; Resistência;

Leia mais

Cap. 5 - Corrente, Resistência e Força Eletromotriz

Cap. 5 - Corrente, Resistência e Força Eletromotriz Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Física Física III 2014/2 Cap. 5 - Corrente, Resistência e Força Eletromotriz Prof. Elvis Soares Nesse capítulo, estudaremos a definição de corrente,

Leia mais

Aula de Física II - Cargas Elétricas: Força Elétrica

Aula de Física II - Cargas Elétricas: Força Elétrica Prof.: Leandro Aguiar Fernandes (lafernandes@iprj.uerj.br) Universidade do Estado do Rio de Janeiro Instituto Politécnico - IPRJ/UERJ Departamento de Engenharia Mecânica e Energia Graduação em Engenharia

Leia mais

4 Canais Iônicos Estocásticos

4 Canais Iônicos Estocásticos 4 Canais Iônicos Estocásticos 4.1 Processos Estocásticos e o Modelo de Hodgkin e Huxley O modelo de Hodgkin e Huxley clássico, macroscópico, tem como fundamento a variação dos valores das condutâncias

Leia mais

Interação da radiação com a matéria

Interação da radiação com a matéria Interação da radiação com a matéria 8 a aula/9 ª aula i - INTRODUÇÃO ii - IONIZAÇÃO, EXCITAÇÃO, ATIVAÇÃO E RADIAÇÃO DE FRENAGEM iii RADIAÇÕES DIRETAMENTE IONIZANTES iv RADIAÇOES INDIRETAMENTE IONIZANTES

Leia mais

Instituto de Física - USP FGE Laboratório de Física III - LabFlex

Instituto de Física - USP FGE Laboratório de Física III - LabFlex Instituto de Física - USP FGE0213 - Laboratório de Física III - LabFlex Aula 5 - (Exp 2.1) Filtro de Wien Mapeamento de Campo Elétrico Manfredo H. Tabacniks Alexandre Suaide setembro 2007 Estudo de uma

Leia mais

Física IV Escola Politécnica GABARITO DA PR 4 de fevereiro de 2016

Física IV Escola Politécnica GABARITO DA PR 4 de fevereiro de 2016 Física IV - 43242 Escola Politécnica - 215 GABARITO DA PR 4 de fevereiro de 216 Questão 1 (I) Um farol A emite luz verde de frequência f 1 = 6 1 14 Hz. Outro farol B, em repouso em relação ao farol A,

Leia mais

4 Modelagem Numérica. 4.1 Método das Diferenças Finitas

4 Modelagem Numérica. 4.1 Método das Diferenças Finitas 4 Modelagem Numérica Para se obter a solução numérica das equações diferenciais que regem o processo de absorção de CO 2,desenvolvido no capitulo anterior, estas precisam ser transformadas em sistemas

Leia mais

F = 1/4πɛ 0 q 1.q 2 /r 2. F = G m 1.m 2 /r 2 ENERGIA POTENCIAL 04/05/2015. Bacharelado em Engenharia Civil. Física III

F = 1/4πɛ 0 q 1.q 2 /r 2. F = G m 1.m 2 /r 2 ENERGIA POTENCIAL 04/05/2015. Bacharelado em Engenharia Civil. Física III ENERGIA POTENCIAL Bacharelado em Engenharia Civil Física III Prof a.: D rd. Mariana de Faria Gardingo Diniz A energia potencial é a energia que está relacionada a um corpo em função da posição que ele

Leia mais

4 e 6/Maio/2016 Aulas 17 e 18

4 e 6/Maio/2016 Aulas 17 e 18 9/Abril/016 Aula 16 Princípio de Incerteza de Heisenberg. Probabilidade de encontrar uma partícula numa certa região. Posição média de uma partícula. Partícula numa caixa de potencial: funções de onda

Leia mais

Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785

Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 rrpela@ita.br www.ief.ita.br/~rrpela Journal Club Teoria do funcional da densidade A energia do estado fundamental é um funcional

Leia mais

PROPRIEDADES ONDULATÓRIAS DO ELÉTRON

PROPRIEDADES ONDULATÓRIAS DO ELÉTRON MODELO QUÂNTICO PROPRIEDADES ONDULATÓRIAS DO ELÉTRON EINSTEIN: usou o efeito fotoelétrico para demonstrar que a luz, geralmente imaginada como tendo propriedades de onda, pode também ter propriedades de

Leia mais

Teoria de bandas nos sólidos

Teoria de bandas nos sólidos Teoria de bandas nos sólidos Situação: átomos idênticos, distantes níveis de energia desse sistema têm degenerescência de troca dupla. A parte espacial da autofunção eletrônica pode ser uma combinação

Leia mais

Eletromagnetismo I. Prof. Daniel Orquiza. Eletromagnetismo I. Prof. Daniel Orquiza de Carvalho

Eletromagnetismo I. Prof. Daniel Orquiza. Eletromagnetismo I. Prof. Daniel Orquiza de Carvalho de Carvalho - Eletrostática Condutividade Elétrica e Lei de Ohm na Forma Pontual (Capítulo 5 Páginas 114 a 118) Lei de Ohm na forma Pontual vs. Macroscópica Tempo de Relaxação 3 - Eletrostática Condutividade

Leia mais

Energia potencial elétrica

Energia potencial elétrica Energia potencial elétrica Foi descoberto empiricamente que a força elétrica é uma força conservativa, portanto é possível associar a ela uma energia potencial. Quando uma força eletrostática age sobre

Leia mais

Introdução aos Métodos Numéricos

Introdução aos Métodos Numéricos Métodos Numéricos para Mecânica dos Fluidos Introdução aos Métodos Numéricos Introdução aos Métodos Numéricos Bibliografia: J. H. Ferziger and M. Peric, 'Computational Methods for Fluid Dynamics', Springer

Leia mais

Física III IQ 2014 ( )

Física III IQ 2014 ( ) Atividade de treinamento - Introdução: Esta atividade tem dois objetivos: 1) Apresentar os conceitos de distribuições contínuas de carga e momento de dipolo ) Revisar técnicas de cálculo e sistemas de

Leia mais

Eletromagnetismo II. 5 a Aula. Professor Alvaro Vannucci. nucci

Eletromagnetismo II. 5 a Aula. Professor Alvaro Vannucci. nucci Eletromagnetismo II 5 a Aula Professor Alvaro Vannucci nucci Na aula passada, das Equações de Maxwell,, vimos: 1 o ) Conservação de Energia n da = S S ( E H ) ˆ (Vetor de Poynting) 1 + + H B E D V dv t

Leia mais

Física - 1. Dados numéricos

Física - 1. Dados numéricos Física - 1 Dados numéricos celeração da gravidade: 1 m/s Densidade da água: 1, g/cm 3 Velocidade da luz no vácuo: 3, x 1 8 m/s 1 atm = 1, x 1 5 N/m = 1 4 π o = 9, x 1 9 N.m C 1. O gráfico da velocidade

Leia mais

O poço de potencial finito

O poço de potencial finito O poço de potencial finito A U L A 13 Meta da aula Aplicar o formalismo quântico ao caso de um potencial V(x) que tem a forma de um poço (tem um valor V 0 para x < -a/ e para x > a/, e um valor 0 para

Leia mais

O que é um transição de fase?

O que é um transição de fase? Transição de Fase O que é um transição de fase? Fases são estados macroscópicos específicos da Matéria em equilíbrio termodinâmico. Exemplo: estado sólido, líquido ou gasoso. Transição de fase é uma transformação

Leia mais

Física I 2009/2010. Aula02 Movimento Unidimensional

Física I 2009/2010. Aula02 Movimento Unidimensional Física I 2009/2010 Aula02 Movimento Unidimensional Sumário 2-1 Movimento 2-2 Posição e Deslocamento. 2-3 Velocidade Média 2-4 Velocidade Instantânea 2-5 Aceleração 2-6 Caso especial: aceleração constante

Leia mais

Física IV Escola Politécnica GABARITO DA REC 14 de fevereiro de 2019

Física IV Escola Politécnica GABARITO DA REC 14 de fevereiro de 2019 Física IV - 43304 Escola Politécnica - 018 GABARITO DA REC 14 de fevereiro de 019 Questão 1 Luz monocromática de comprimento de onda λ incide sobre duas fendas idênticas, cujos centros estão separados

Leia mais

FEP Física para Engenharia II

FEP Física para Engenharia II FEP96 - Física para Engenharia II Prova P - Gabarito. Uma plataforma de massa m está presa a duas molas iguais de constante elástica k. A plataforma pode oscilar sobre uma superfície horizontal sem atrito.

Leia mais

Modelos Matematicos de Sistemas

Modelos Matematicos de Sistemas Modelos Matematicos de Sistemas Introdução; Equações Diferenciais de Sistemas Físicos; Aproximações Lineares de Sistemas Físicos; Transformada de Laplace; Função de Transferência de Sistemas Lineares;

Leia mais

Raios atômicos Física Moderna 2 Aula 6

Raios atômicos Física Moderna 2 Aula 6 Raios atômicos 1 2 8 8 18 18 32 2 Energias de ionização 3 Espectros de R-X A organização da tabela periódica reflete a distribuição dos e - nas camadas mais externas dos átomos. No entanto, é importante

Leia mais

Universidade de São Paulo Instituto de Física. Física Moderna II. Profa. Márcia de Almeida Rizzutto 2 o Semestre de Física Moderna 2 Aula 8

Universidade de São Paulo Instituto de Física. Física Moderna II. Profa. Márcia de Almeida Rizzutto 2 o Semestre de Física Moderna 2 Aula 8 Universidade de São Paulo Instituto de Física Física Moderna II Profa. Márcia de Almeida Rizzutto o Semestre de 04 Átomos multi-eletrônicos Indistinguibilidade Princípio de exclusão, de Pauli. Em um átomo

Leia mais

a) (1.0) Calcule o vetor força resultante sobre a carga +Q e desenhe-o no gráfico (deixe o resultado em função da constante k).

a) (1.0) Calcule o vetor força resultante sobre a carga +Q e desenhe-o no gráfico (deixe o resultado em função da constante k). P4 03//0 a Questão (.5) Três cargas puntiformes +q, -q e +Q, são mantidas fixas como representado na figura. As cargas +q e q estão localizadas sobre o eixo Y enquanto a carga de prova +Q encontra-se sobre

Leia mais

1 f =10 15.) q 1. σ 1. q i. ρ = q 1. 4πa 3 = 4πr 3 q i = q 1 ( r a )3 V 1 = V 2. 4πr 2 E = q 1. q = 1 3, q 2. q = 2 3 E = = q 1/4πR 2

1 f =10 15.) q 1. σ 1. q i. ρ = q 1. 4πa 3 = 4πr 3 q i = q 1 ( r a )3 V 1 = V 2. 4πr 2 E = q 1. q = 1 3, q 2. q = 2 3 E = = q 1/4πR 2 1 possui uma carga uniforme q 1 =+5, 00 fc e a casca Instituto de Física - UFF Física Geral e Experimental I/XVIII Prof. Hisataki Shigueoka http://profs.if.uff.br/ hisa possui uma carga q = q 1. Determine

Leia mais

Fichas de electromagnetismo

Fichas de electromagnetismo Capítulo 3 Fichas de electromagnetismo básico Electrostática - Noções básicas 1. Enuncie as principais diferenças e semelhanças entre a lei da a atracção gravitacional e a lei da interacção eléctrica.

Leia mais

Fundamentos da Eletrostática Aula 05 A Lei de Coulomb e o Campo Elétrico

Fundamentos da Eletrostática Aula 05 A Lei de Coulomb e o Campo Elétrico A lei de Coulomb Fundamentos da Eletrostática Aula 5 A Lei de Coulomb e o Campo Elétrico Prof. Alex G. Dias Prof. Alysson F. Ferrari Conforme mencionamos anteriormente, trataremos neste curso de distribuções

Leia mais

Equação de Schrödinger

Equação de Schrödinger Maria Inês Barbosa de Carvalho Equação de Schrödinger Apontamentos para a disciplina Física dos Estados da Matéria 00/0 Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores Faculdade de Engenharia

Leia mais

Introdução às interações de partículas carregadas Parte 1. FÍSICA DAS RADIAÇÕES I Paulo R. Costa

Introdução às interações de partículas carregadas Parte 1. FÍSICA DAS RADIAÇÕES I Paulo R. Costa Introdução às interações de partículas carregadas Parte 1 FÍSICA DAS RADIAÇÕES I Paulo R. Costa Sumário Introdução Radiação diretamente ionizante Partículas carregadas rápidas pesadas Partículas carregadas

Leia mais

3 Sistema de Partículas na CPU

3 Sistema de Partículas na CPU Sistema de Partículas na CPU 16 3 Sistema de Partículas na CPU Um sistema de partículas pode ser dividido em diferentes etapas: avanço do sistema no tempo; construção da estrutura de subdivisão espacial

Leia mais

Interação de partículas carregadas rápidas com a matéria parte 2. FÍSICA DAS RADIAÇÕES I Paulo R. Costa

Interação de partículas carregadas rápidas com a matéria parte 2. FÍSICA DAS RADIAÇÕES I Paulo R. Costa Interação de partículas carregadas rápidas com a matéria parte FÍSICA DAS RADIAÇÕES I Paulo R. Costa Sumário Caracterização das interações Poder de freamento Partículas carregadas pesadas alcance Caracterização

Leia mais

NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA

NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA Prof. Carlos R. A. Lima CAPÍTULO 6 MECÂNICA QUÂNTICA DE SCHRÖDINGER Edição de agosto de 2011 CAPÍTULO 6 MECÂNICA QUÂNTICA DE SCHRÖDINGER ÍNDICE 6.1- Introdução 6.2- Equação

Leia mais

SEL FUNDAMENTOS FÍSICOS DOS PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE IMAGENS MÉDICAS. Prof. Homero Schiabel (Sub-área de Imagens Médicas)

SEL FUNDAMENTOS FÍSICOS DOS PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE IMAGENS MÉDICAS. Prof. Homero Schiabel (Sub-área de Imagens Médicas) SEL 5705 - FUNDAMENTOS FÍSICOS DOS PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE IMAGENS MÉDICAS Prof. Homero Schiabel (Sub-área de Imagens Médicas) 5. INTERAÇÃO DOS RAIOS X COM A MATÉRIA 5.1. Atenuação e Absorção ATENUAÇÃO:

Leia mais

Mecânica Quântica. Química Quântica Prof a. Dr a. Carla Dalmolin. A Equação de Schrödinger Postulados da Mecânica Quântica

Mecânica Quântica. Química Quântica Prof a. Dr a. Carla Dalmolin. A Equação de Schrödinger Postulados da Mecânica Quântica Mecânica Quântica Química Quântica Prof a. Dr a. Carla Dalmolin A Equação de Schrödinger Postulados da Mecânica Quântica Mecânica Clássica O movimento de uma partícula é governado pela Segunda Lei de Newton:

Leia mais

AULA 04 ENERGIA POTENCIAL E POTENCIAL ELÉTRICO. Eletromagnetismo - Instituto de Pesquisas Científicas

AULA 04 ENERGIA POTENCIAL E POTENCIAL ELÉTRICO. Eletromagnetismo - Instituto de Pesquisas Científicas ELETROMAGNETISMO AULA 04 ENERGIA POTENCIAL E POTENCIAL ELÉTRICO Se um carga elétrica se move de um ponto à outro, qual é o trabalho realizado sobre essa carga? A noção de mudança de posição nos remete

Leia mais

INTRODUÇÃO DESENVOLVIMENTO

INTRODUÇÃO DESENVOLVIMENTO 21º POSMEC Simpósio do Programa de Pós-graduação UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Faculdade de Engenharia Mecânica Programa de Pós-graduação em Engenharia Mecânica www.posgrad.mecanica.ufu.br SOLUÇÃO

Leia mais

4ª LISTA DE EXERCÍCIOS POTENCIAL ELÉTRICO

4ª LISTA DE EXERCÍCIOS POTENCIAL ELÉTRICO 4ª LISTA DE EXERCÍCIOS POTENCIAL ELÉTRICO 1. As condições típicas relativas a um relâmpago são aproximadamente as seguintes: (a) Diferença de potencial entre os pontos de descarga igual a 10 9 V; (b) Carga

Leia mais

Modelagem Computacional. Aula 9 2

Modelagem Computacional. Aula 9 2 Mestrado em Modelagem e Otimização - RC/UFG Modelagem Computacional Aula 9 2 Prof. Thiago Alves de Queiroz 2 [Cap. 12] BURDEN, R. L.; FAIRES, J. D. Numerical Analysis (9th ed). Cengage Learning, 2010.

Leia mais

Uma breve história do mundo dos quanta. Érica Polycarpo Equipe de Física Coordenação: Prof. Marta Barroso

Uma breve história do mundo dos quanta. Érica Polycarpo Equipe de Física Coordenação: Prof. Marta Barroso Uma breve história do mundo dos Érica Polycarpo Equipe de Física Coordenação: Prof. Marta Barroso Tópicos da Terceira Aula Espectros atômicos Evolução dos modelos atômicos Thomson Rutherford Bohr Princípio

Leia mais

!!!!!!! Prova!teórica!!! INSTRUÇÕES. Preencha!em!maiúsculas!o!quadro!ao!fundo!desta!página.!

!!!!!!! Prova!teórica!!! INSTRUÇÕES. Preencha!em!maiúsculas!o!quadro!ao!fundo!desta!página.! Provateórica Preenchaemmaiúsculasoquadroaofundodestapágina. Nas restantes folhas que utilizar, NÃO deve figurar o seu nome nem qualqueridentificação. Dentrodoenvelopequelhefoientreguedevecolocarestafolhajuntamente

Leia mais

19/Mar/2018 Aula 9 9. Colisões 9.1 Elásticas 9.2 Inelásticas 9.3 Em 2D e 3D 9.4 Explosões

19/Mar/2018 Aula 9 9. Colisões 9.1 Elásticas 9.2 Inelásticas 9.3 Em 2D e 3D 9.4 Explosões 14/Mar/018 Aula 8 8. Momento linear 8.1 Definição 8. Impulso de uma força 8.3 Centro de massa 8.4 Conservação do momento 19/Mar/018 Aula 9 9. Colisões 9.1 Elásticas 9. Inelásticas 9.3 Em D e 3D 9.4 Explosões

Leia mais

Exame de Ingresso. Física Aplicada Física Computacional. Primeiro Semestre de 2015

Exame de Ingresso. Física Aplicada Física Computacional. Primeiro Semestre de 2015 Exame de Ingresso Física Aplicada Física Computacional Primeiro Semestre de 2015 Código do(a) Candidato(a): 1 2 Mecânica Figura 1: questão 1 Figura 2: questão 2 1. Uma bola é lançada a partir do solo com

Leia mais

Física IV. Escola Politécnica FAP GABARITO DA PR 12 de fevereiro de 2008

Física IV. Escola Politécnica FAP GABARITO DA PR 12 de fevereiro de 2008 P Física IV Escola Politécnica - 27 FAP 224 - GABAITO DA P 12 de fevereiro de 28 Questão 1 No circuito mostrado na figura abaixo, um capacitor C está em série com um resistor. Aplica-se ao circuito uma

Leia mais

Física III Escola Politécnica GABARITO DA PR 19 de julho de 2012

Física III Escola Politécnica GABARITO DA PR 19 de julho de 2012 Física III - 43231 Escola Politécnica - 212 GABAITO DA P 19 de julho de 212 Questão 1 Um bastão fino de comprimento L, situado ao longo do eixo x, tem densidade linear de carga λ(x) = Cx, para < x < L

Leia mais

MEC204 Dinâmica de Fluidos Computacional. Prof. Juan Avila

MEC204 Dinâmica de Fluidos Computacional. Prof. Juan Avila MEC204 Dinâmica de Fluidos Computacional Prof. Juan Avila http://professor.ufabc.edu.br/~juan.avila Bibliografia Versteeg, H.K. and Malalasekera, An Introduction to Computacional Fluid Dynamics: The Finite

Leia mais