rádio molécula transições rotacionais E = B J (J+1) Δ J = ± 1 B : relacionado ao momento de inércia da 4-1

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1 Bloco 4 Processos radiativos no MI Linhas espectrais no MI: teoria Referências Maciel Cap. 3 formulário e teoria Spitzer, Physical Processes in the ISM Cap. 2 e 3 explicação e teoria de forma mais aprofundada Dyson & Williams Cap. 2 material de forma resumida 4-1 rádio moléculas transições rotacionais E = B J (J+1) Δ J = ± 1 B : relacionado ao momento de inércia da molécula 4-3 Quais são os responsáveis pelas linhas? UV e visível átomos e íons Na: 589 e nm (dubleto ressonante absorção) Ca: nm CaI: e nm H rádio átomos, íons e moléculas H: 21cm diferença de energia devido aos dois estados possíveis do spin do elétron H: recombinação energia equivalente a comprimentos de onda em rádio se n >~ Transições Transições atômicas (moleculares) podem produzir linhas (bandas) de emissão ou absorção, além de semi-contínuos de absorção figura do A&A/IAG (próxima página) ganho e perda de energia por átomos As linhas são caracterizadas por sua posição, largura e intensidade que dependem: dos níveis existentes em um átomo ou molécula (esta aula) das populações dos níveis (esta aula) dos coeficientes de decaimento (esta aula) dos mecanismos físicos que regem alargamento das linhas 4-4

2 Tipos de transições Apostila do curso de introdução a A&A do IAG a. linha ressonante (absorção) b. emissão c. ligado-livre (ionização) d. recombinação e. ligado-ligado (absorção) g. livre-livre 4-5 Energia dos níveis principais 2 Z ev 2 n Átomo de Bohr E n= nm nm Linhas de Lyman: transições envolvendo o nível n =1 Hα ,047 nm Hβ nm Linhas de Balmer: transições envolvendo o nível n =2 Hγ 2 6 Linhas de Paschen: transições envolvendo o nível n =3 Hδ 4-6 Estrutura do H Ref.? 4-8

3 número Número quântico magnético m -l, -(l-1),..., 0,..., (l-1), l quântico ângular quântico principal l n 1, 2, 3, 4,... Números quânticos número quântico de spin ms -1/2 +1/2 0, 1, 2, n-1 número As transições possíveis são definidas pelos níveis e pelas regras de transição n: qualquer transição possível = 0, +1, -1 = +1, -1 em Δl Δm 4-9 Ver excelente resumo (e muito mais completo, sem ser longo) em: As transições consistem em troca de energia que pode ocorrer de forma radiativa ou colisional Já vimos que o MI não está em equilíbrio termodinâmico Porém, podemos considerar o equilíbrio termodinâmico equivalente (ETE) = transições colisionais dominam sobre as transições radiativas T Tc nesse caso, as populações são determinadas pela temperatura cinética 4-11 Estrutura do H Ref.? 4-10 Uma aproximação útil em alguns casos é o equilíbrio termodinâmico local (ETL) Nesse caso: b = 1 para todos os níveis. Ele quantifica a diferença de uma população com relação ao valor esperado em ET (vide a seguir) de Saha pode não ser válida Equação não é de corpo negro colisões dominam as excitações e desexcitações isso ocorre em altas densidades, quando os estados são metaestáveis ou estáveis radiação 4-12

4 Daqui para frente, sempre que usarmos T, estaremos nos referindo a temperatura cinética. Quando o T tiver uma interpretação diferente, isso será explicitado Vamos considerar todos os níveis de energia possíveis e definir a função de partição, f r n= k n k f X r = f r = k g k exp E k k T n =n g f r exp E k T 4-15 População de um nível Equação de Boltzmann, onde T = T exc = T c Vamos considerar um dado átomo (X) em um dado nível de ionização (r), X r g n =n k exp( E E k k T ) gk degenerescência do nível de energia g eg k : pesos estatísticos dos níveis e k ; E e E k : energia dos níveis e k. E >E k ; >k. E 0= E se ETE não é a melhor aproximação? Considerar os coeficientes de desvio, b : b = n distribuição verdadeira n distribuição ET Assim, a população dos níveis pode ser expressa como: n =n k b bk g g k exp( E E k k T ) ou n =n b g f r exp E k T 4-16

5 População dos estados de ionização Equação de Saha n X r 1 n e = f f r 1 e n X r f r f e =e 2 m kt 3 / 2 e h 2 Aproximação comum: considerar apenas o primeiro nível nas funções partição 4-17 I no Dyson & Williams 4-19 Transporte radiativo: linhas di ds = I di d = I, onde d = dz A solução para a equação acima é: I =I o e 0 exp [ ' ] ' d 1 onde s = 0 (τ = 0) está na fonte (figura do DW) e cresce para a direção do observador (notação do DW Spitzer e Maciel usam notação diferente) 4-18 Coeficientes de Einstein Fig. 3.2 Maciel 4-20

6 Em ET, são válidas as seguintes relações entre os coeficientes de Einstein g B k =g k B k Ak =8 h 3 k B c 3 k Ak= 8 h 3 k c 3 g gk B k 4-23 Absorção Coeficientes de absorção de Einstein, B k Coeficientes de emissão induzida (ou absorção negativa) de Einstein, B k ){ I (ν)κ ν d ν=i (ν h ν r k [n ( X )B k n k ( X r )B k ] } k linha c Unidade: erg cm-3 s-1 sr-1 U: densidade de energia U ν[n ( X r )B k n k ( X r númerode absorções )B k ] : cm 3 s Unidades κ ν : cm -1 intensidade: erg cm -2 s -1 Hz -1 sr -1 densidade de energia: erg cm -3 Hz

7 Óptico hν/kt >> 1 u Rádio hν/kt << 1 = u h k kt onde, = b k b kt h k 1 b k b 4-25 Perfil de uma linha espectral Coeficiente de absorção [cm -1] integrando ao longo da linha espectral =n X r = perfil da linha onde = linha d e = k d =1 O que determina a forma de uma linha interestelar, f(δν)? alargamento natural alargamento Doppler (movimento microscópico das partículas) 4-27 Função fonte Se considerarmos que os perfis de emissão e absorção de uma dada linha são iguais, podemos escrever a função fonte como: S = = h k n k A k 4 n Essa expressão pode ser escrita como: S = 2 h 3 [ b ] 1 k e h k/ kt 1 c 2 b k 4-26

8 Alargamento natural O alargamento natural de uma linha resultado da incerteza quântica do valor da frequência de transição segue o perfil de Lorentz. É dado por: Γk /4 π 2 ϕ(δ ν)= (ν ν k ) 2 +(Γ k /4 π) 2 onde Γ k é o coeficiente de dissipação quânticoou constante de amortecimento Γk= A k FWHM = Γ k 2 π Modelo possível: oscilador harmônico forçado (pela radiação incidente) 4-29 Doppler natural Dyson & Williams Fig Alargamento Doppler O alargamento Doppler é causado pela distribuição de velocidades das partículas: térmica e turbulenta ν ν o ν = V z o c onde ν o : frequência deemissão V z : velocidadeda partícula Se distribuição de velocidade é Maxwelliana ϕ(δ ν)= 1 π Δ ν D e (Δ ν/δ νd) onde Δ ν D =[( 2kT m ) + V 2 turb 2 ]1/ 2 1 λ k 4-30 Perfil de Voigt Importante no MI o centro da linha é definido pelo alargamento Doppler as asas da linha são dominadas pelo alargamento natural 4-32

9 A linha como um todo pode ser deslocada caso a região possua um movimento macroscópico relativo ao observador esse deslocamento NÃO é o alargamento Doppler o alargamento Doppler resulta dos movimentos microscópicos das partículas dentro da nuvem (agitação térmica) 4-33

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