Desafios para Implantação de Novas Redes de Telecomunicações no Brasil. João Moura, Presidente Executivo, TELCOMP

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1 Desafios para Implantação de Novas Redes de Telecomunicações no Brasil João Moura, Presidente Executivo, TELCOMP 1

2 O mercado As redes fixas e moveis são complementares e interdependentes O trafego de dados cresce exponencialmente sob o paradigma de todos conectados todo o tempo O cliente deseja redes ilimitadas!! Demanda por redes fixas aumentou e continuará a crescer de forma aceleradas com LTE, 5G, Gigabit etc. 2

3 Forte demanda por mais e melhores serviços no segmento corporativo O mercado busca alternativas e valoriza: Possibilidade de escolha Diferenciais de qualidade, Preço, Atendimento, Serviços de Valor Agregado Com a oferta insatisfatória ou quando não há possibilidade de escolha, abre-se espaço para novos entrantes. A demanda potencial se traduz em oportunidade de negócios para também para operadoras competitivas, que para oferecer serviços precisam de redes. Há um forte movimento de multiplicação de redes mesmos fora das áreas centrais. Fragmentação.

4 Como criar redes alternativas? Novas redes complementadas com o aluguel de meios de terceiros. Meios de terceiros, são importantes principalmente na ultima milha pois de acelera a capacidade de atender clientes e retornar investimentos nos trechos próprios. Este é o modelo europeu tão bem sucedido. Esta alternativa exige regulamentação especifica. Outra alternativa é construir redes 100% próprias ou com poucos trechos contratados de outras competitivas e crescer lentamente. Na ausência de regulamentação efetiva a duplicação é a alternativa

5 A contratação de meios é possível mas depende das concessionarias locais que detém redes abrangentes e capilarizadas. Não há interesse em permitir o acesso de competidores. A regulamentação (PGMC e SNOA) e as práticas de negociações não são favoráveis às entrantes e este caminho é preterido. Ao contrario da experiência europeia, no Brasil entendeu-se que a limitação das possiblidades de contratação acelerariam o investimento em novas redes alternativas. No Brasil temos feriado regulatório, na Europa não Nas circunstancias atuais os operadores competitivos preferem reduzir o ritmo de crescimento, ajusta-lo à capacidade de construir redes próprias e evitam embarcar nas dificuldades de contração. A oferta e a competição evoluem abaixo do potencial.

6 Construindo Redes Próprias As alternativas para criação de redes urbanas incluem: Uso de postes Uso de dutos existentes Redes subterrâneas construídas em conjunto Redes subterrâneas exclusivas O acesso a edifícios está sujeito a cobranças, muitas vezes abusivas Fora das cidades há que se utilizar leitos de rodovias e para direitos de passagem.

7 Postes Sobre-ocupados: Muitas operadoras, múltiplos cabos c om pouca capacidade, cabos de tecnologias diferentes, cabos mortos, etc. Padrões técnicos inadequados: fixação, emendas, acessos, reserva técnica, etc. Manutenção e intervenções feitas de forma desarticulada. Não há fiscalização para o uso dos postes. Vandalismo Dutos Regulamentação de compartilhamento não é efetiva. Este é um recurso publico precioso e pode ser melhor utilizado 7

8 Novas redes subterrâneas Custo muito elevado Burocracia municipal onerosa: (processos, cobranças de taxas, cauções, etc). Baixa coordenação entre agentes para obras eficientes. Antenas & estações radio base Legislações obsoletas e postura hostil do poder público. 8

9 Conclusões Administrações Municipais não entendem a importância das redes de telecom para o desenvolvimento digital e progresso econômico. Novas redes são necessárias mas o processo de construção não é racional. Investimentos mais arriscados pois os ativos ficam expostos sem controle. Na há fiscalização sobre o uso dos postes. A Lei das Antenas e regulamentação sobre uso de postes ainda não é uma realidade Regulamentação de acesso é fator critico. Mercado de Atacado / SNOA. É imprescindível o compartilhamento de dutos, valas, etc. controlados pelas operadoras históricas. Novas operadoras precisam criar modelos alternativos de cooperação com congêneres.

10 Obrigado! João Moura TelComp

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