Infraestrutura Passiva: A Base do Iceberg
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- Amália Antas Antunes
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1 Infraestrutura Passiva: A Base do Iceberg Painel 1: Desafios no Escopo Federal Compartilhamento de Infraestrutura Bruno de Carvalho Ramos Superintendente de Serviços Privados São Paulo/SP 19 de junho de 2012
2 Previsto na Legislação do setor de Telecomunicações Previsto na Legislação do setor de Telecomunicações Importante para a expansão dos serviços de telecomunicações Indutor de desenvolvimento e facilitador de implementação de políticas públicas
3 Previsão Legal - art. 73 da Lei n 9.472/97 (LGT) Art. 73 As prestadoras de serviços de telecomunicações de interesse coletivo terão direito à utilização de postes, dutos, condutos e servidões pertencentes ou controlados por prestadora de serviços de telecomunicações ou de outros serviços de interesse público, de forma não discriminatória e a preços e condições justos e razoáveis. Parágrafo único. Caberá ao órgão regulador do cessionário dos meios a serem utilizados definir as condições para adequado atendimento do disposto no caput.
4 Resolução nº 274, de 5/9/2001 Principais aspectos Aplicável às prestadoras de telecomunicações de interesse coletivo e restrito que atuem na mesma área de prestação de serviço Forma não discriminatória, a preços e condições justos e razoáveis Classe 1 (servidões administrativas) e Classe 2 (dutos, condutos, postes e torres) Compartilhamento de capacidade excedente Condições de oferta e Capacidade excedente dimensionada pela detentora Publicidade antecipada do local da infra, classe e condições
5 Resolução nº 274, de 5/9/2001 Negativa Entre somente Prestadoras em função de Telecomunicações da capacidade, segurança, estabilidade, confiabilidade Vedação de práticas anticoncorrenciais na negociação e em cláusulas contratuais Vedado limitar tipo de sinal e serviços a serem prestados na rede compartilhada Possibilidade de mediação e arbitragem pela Anatel Custos de adaptação ou modificação compartilhados entre as partes beneficiadas As tubulações de acesso de distribuição interna em residências devem ser compartilhadas e utilizadas de forma não discriminatória Metodologia para cálculo do valor máximo de referência
6 Resolução nº 274, de 5/9/2001 Entre Prestadoras de Telecomunicações Adaptação da Res. n 274/2001 para atender o art. 10 da Lei no /2009 dispensa de compartilhamento: Regulamentação das condições de dispensa, por motivo técnico, de compartilhamento de torres pelas prestadoras de serviços de telecomunicações que utilizam estações transmissoras de telecomunicação; Consulta Pública no 57/ período de 17/10/2011 até 16/11/2011, prorrogado de 18/11/2011 até 2/12/2011; Fase Atual elaboração da nova proposta para análise e deliberação pelo Conselho Diretor.
7 Entre Setores de Telecomunicações, Energia Elétrica e Petróleo Resolução ANEEL/ANATEL/A NP no 001, de 24/11/1999 Fixa as diretrizes básicas para o compartilhamento de infraestrutura. Resolução ANEEL/ANATEL/A NP no 002, de 27/3/2001 Aprova o Regulamento Conjunto de Resolução de Conflitos entre agentes destas Agências Reguladoras. Resolução ANEEL no 581, de 29/10/2002 Especifica que o compartilhamento deve ser feito por ponto de fixação existente no poste.
8 Entre Setor de Telecomunicações e Energia Resolução de Conflitos: Processo no /2006 relator Conselheiro Jarbas Valente Proposta de Consulta Pública de resolução conjunta - Anatel e ANEEL - de fórmula de cálculo do preço de referência para compartilhamento de postes a ser utilizada nos processos de resolução de conflitos necessidade de estabelecer critérios e condições homogêneas para que a Comissão de Arbitragem possa desempenhar suas funções dar celeridade às eventuais resoluções de conflitos não afasta a livre negociação e disposições da Resolução n 001/1999 consulta pública simultânea
9 Programa Nacional de Banda Larga PNBL (Decreto no 7.175, de 12/5/2010) Art. 6º A Agência Nacional de Telecomunicações - ANATEL, de acordo com as competências estabelecidas pela Lei no 9.472, de 16 de julho de 1997, implementará e executará a regulação de serviços de telecomunicações e da infraestrutura de rede de suporte de conexão à Internet em banda larga, orientada pelas seguintes diretrizes:... IV - obrigatoriedade do compartilhamento de infraestrutura; V - gestão de infraestrutura pública e de bens públicos, inclusive de radiofrequência, de forma a reduzir os custos do serviço de conexão à Internet em banda larga; e VI - ampliação da oferta de serviços de conexão à Internet em banda larga na instalação da infraestrutura de telecomunicações.
10 Entre Setor de Telecomunicações e Transportes Res. DNIT nº 11, de 27/3/2008 (substituiu as portarias 147 e 949/2001) Estabelece a cobrança de licença a título oneroso aos órgãos da administração pública, concessionárias de serviços públicos, privados e de terceiros para a utilização da faixa de domínio, nos seguintes casos, dentre outros: Transmissão de dados: telefonia Fibra óptica TV a Cabo infovia Armários outdoor
11 Entre Setor de Telecomunicações e Transportes Acórdão TCU nº 511, de 5/5/2004 Determina o estabelecimento de mecanismo formal e objetivo para cobrança pelo uso das faixas de domínio das rodovias federais, de forma a: Não permitir apropriação de patrimônio público por empresas privadas; Cobrança de valores justos e razoáveis; Componente para remuneração do capital imobilizado, acrescido do montante necessário à sua conservação.
12 Entre Setor de Telecomunicações e Transportes Conclusão de Grupo de Trabalho (Ministério dos Transportes, DNIT, Anatel, ANEEL, ANTT). Metodologia de cálculo para atendimento do comando do TCU. Necessidade de consolidação das normas que tratam sobre faixa de domínio nas rodovias. Utilizar como referência a Resolução no 274/2001 da Anatel.
13 Proposta de Decreto Presidencial Orienta os órgãos e entes da administração pública direta e indireta a incluírem a instalação de infraestrutura para redes de telecomunicações quando da elaboração de projeto e execução de obras civis, e atribui parâmetros para a instalação de infraestrutura de telecomunicações em geral. Entre outras medidas, prevê a criação de um cadastro único, o qual contenha as características técnicas e coordenadas de localização geográfica da infraestrutura para redes de telecomunicações, para acesso de eventuais interessados. A infraestrutura para redes de telecomunicações a que se refere o Decreto abrangeria: I cabos de fibras ópticas e metálicos, bem como seus elementos condicionadores e operacionais necessários (dutos, caixas de emenda, caixas de inspeção, entre outros); II torres e postes; III áreas disponíveis nas instalações relacionadas no art. 5º deste Decreto; IV outros componentes a serem especificados em regulamento do
14 Plano Geral de Metas de Competição PGMC (minuta da Consulta Pública) Anexo I Medidas Regulatórias Assimétricas Capítulo IV - Oferta de infraestrutura e redes de transporte Art. 25 O Grupo com PMS no Mercado Relevante de Atacado de Infraestrutura e Rede de Transporte deve apresentar Ofertas de Referência de Exploração Industrial de Linhas Dedicadas, de exploração de backhaul, de Interconexão (Classe V), e de capacidade física dos elementos de infraestruturas passivas (dutos, condutos, postes e torres), nos termos da regulamentação vigente e do Art. 3º do Anexo I.
15 Resolução de Conflitos Resolução de Conflitos Compromissos de Infraestrutura (Edital Civil 4G) e de Transporte para as Subfaixas de Radiofrequências W, V1, V2 e X na faixa de MHz a MHz (Lotes do Tipo B e Tipo C) - Do compromisso de construção e de disponibilização de infraestrutura civil e de transporte 9. As Proponentes Vencedoras deverão cumprir os seguintes Compromissos de Abrangência, para cada Lote referente às subfaixas de radiofrequências W, V1, V2 e X (Lotes do Tipo B e Tipo C), nas áreas geográficas dispostas no item 8.1 e subitens: Caso não haja acordo entre as partes sobre os valores a que se refere o item 9.5, qualquer das partes poderá solicitar a resolução do conflito perante a Anatel, que considerará, entre outros fatores, os critérios para o compartilhamento de infraestruturas entre prestadoras de serviços de telecomunicações definidos no regulamento anexo à Resolução Anatel nº 274, de 5 de setembro de 2001, e suas alterações, e os valores de Referência de EILD Padrão definidos no Ato Anatel nº , de 28 de abril de 2005, ou em outro que o suceda.
16 Resolução de Conflitos Evolução dos Procedimentos afetos à Comissão de Arbitragem em Interconexão Revisão dos procedimentos com o objetivo de tornar o processo decisório mais célere: Realização de reuniões ordinárias periódicas (mensalmente), além de reuniões extraordinárias para tratamento de assuntos específicos; Interação com a Procuradoria no intuito de rever a necessidade de Parecer daquele órgão em processos de Arbitragem em Interconexão; Desnecessidade de Informe e Despacho de abertura de prazo para apresentação de razões finais.
17 Resolução de Conflitos Estatística nos Processos na Comissão de Arbitragem em Interconexão
18 Resolução de Conflitos Estatística nos Processos na Comissão de Arbitragem em Interconexão
19 Obrigado! Bruno de Carvalho Ramos Superintendente de Serviços Privados Anatel
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