TEXTO PARA DISCUSSÃO N 496 IMPACTOS ECONÔMICOS DA RECENTE POLÍTICA DE REVISÃO TARIFÁRIA DO SETOR FERROVIÁRIO DE CARGA NO BRASIL ( )*

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1 ISSN TEXTO PARA DISCUSSÃO N 496 IMPACTOS ECONÔMICOS DA RECENTE POLÍTICA DE REVISÃO TARIÁRIA DO SETOR ERROVIÁRIO DE CARGA NO BRASIL ( )* Admir Antonio Betarelli Junior Edson Paulo Domingues Agosto de 203

2 Universidade ederal de Minas Gerais Clélio Campolina Diniz (Reitor) Roksane de Carvalho Norton (Vie-reitora) auldade de Ciênias Eonômias Reynaldo Maia Muniz (Diretor) Paula Miranda-Ribeiro (Vie-diretora) Centro de Desenvolvimento e Planeamento Regional (Cedeplar) Hugo Eduardo Araúo da Gama Cerqueira (Diretor) Cássio Maldonado Turra (Vie-diretor) Simone Wanman (Coordenadora do Programa de Pós-graduação em Demografia) rederio Gonzaga Jayme Jr. (Coordenador do Programa de Pós-graduação em Eonomia) Eduardo Luiz Gonçalves Rios-Neto (Chefe do Departamento de Demografia) Ana Maria Hermeto Camilo de Oliveira (Chefe do Departamento de Ciênias Eonômias) Editores da série de Textos para Disussão Dimitri azito de Almeida Rezende (Demografia) Gustavo Britto (Eonomia) Seretaria Geral do Cedeplar Maristela Dória (seretária-geral) Simone Basques Sette (editoração) Textos para Disussão A série de Textos para Disussão divulga resultados preliminares de estudos desenvolvidos no âmbito do Cedeplar, om o obetivo de ompartilhar ideias e obter omentários e rítias da omunidade ientífia antes de seu envio para publiação final. Os Textos para Disussão do Cedeplar omeçaram a ser publiados em 974 e têm se destaado pela diversidade de temas e áreas de pesquisa. iha atalográfia B562 e 203 Betarelli Junior, Admir Antonio. Impatos eonômios da reente polítia de revisão tarifária do setor ferroviário de arga no Brasil ( ) / Admir Antonio Betarelli Junior, Edson Paulo Domingues. - Belo Horizonte : UMG/CEDEPLAR, p. : il. - (Texto para disussão, 496) Inlui bibliografia (p ) ISSN Transporte ferroviário de arga - Aspetos eonômios - Brasil. 2.Transporte ferroviário de arga - Tarifas. I.Domingues, Edson Paulo. II.Universidade ederal de Minas Gerais. Centro de Desenvolvimento e Planeamento Regional. III.Título. IV.Série. CDD: Elaborada pela Bibliotea da ACE/UMG - JN077/203 As opiniões ontidas nesta publiação são de exlusiva responsabilidade do(s) autor(es), não exprimindo neessariamente o ponto de vista do Centro de Desenvolvimento e Planeamento Regional (Cedeplar), da auldade de Ciênias Eonômias ou da Universidade ederal de Minas Gerais. É permitida a reprodução parial deste texto e dos dados nele ontidos, desde que itada a fonte. Reproduções do texto ompleto ou para fins omeriais são expressamente proibidas. Opinions expressed in this paper are those of the author(s) and do not neessarily reflet views of the publishers. The reprodution of parts of this paper of or data therein is allowed if properly ited. Commerial and full text reprodutions are stritly forbidden. 2

3 UNIVERSIDADE EDERAL DE MINAS GERAIS ACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS CENTRO DE DESENVOLVIMENTO E PLANEJAMENTO REGIONAL IMPACTOS ECONÔMICOS DA RECENTE POLÍTICA DE REVISÃO TARIÁRIA DO SETOR ERROVIÁRIO DE CARGA NO BRASIL ( ) * Admir Antonio Betarelli Junior Doutor em Eonomia pelo CEDEPLAR/UMG, Edson Paulo Domingues Professor Assoiado, Cedeplar e ACE-UMG CEDEPLAR/ACE/UMG BELO HORIZONTE 203 * Os autores agradeem as ontribuições do Núleo de Estudos em Modelagem Eonômia e Ambiental Apliada (NEMEA) do CEDEPLAR/UMG e o apoio da Agenia Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), por meio do proeto de pesquisa "Subsídios para polítias omerial e industrial a partir de modelos eonômios de simulação". As análises e opiniões neste trabalho expressam exlusivamente a visão dos seus autores. 3

4 Impatos Eonômios da Reente Polítia de Revisão Tarifária do Setor erroviário de Carga no Brasil ( ) CEDEPLAR/UMG TD 496(203) SUMÁRIO. INTRODUÇÃO ESTRUTURA TEÓRICA DO MODELO BIM-T Prinipais espeifiações Estrutura padrão da tenologia de produção Demanda final Demandas por serviços de margens Modifiações para os setores difereniados Eonomia de esala na tenologia de produção Gosto pela variedade Regras de preifiação em merados imperfeitos Meanismos intertemporais do modelo Aumulação de apital e aloação dos investimentos Austamento defasado no merado de trabalho Meanismo intertemporal de entrada e saída das firmas no merado BASE DE DADOS E CALIBRAÇÃO ECHAMENTO DO MODELO E DEINIÇÃO DE CHOQUES RESULTADOS E DISCUSSÕES Resultados maroeonômios Resultados setoriais CONCLUSÕES REERÊNCIAS

5 Impatos Eonômios da Reente Polítia de Revisão Tarifária do Setor erroviário de Carga no Brasil ( ) CEDEPLAR/UMG TD 496(203) RESUMO O obetivo desse trabalho é analisar os desdobramentos da polítia de revisão do teto tarifário do setor ferroviário de arga entre 203 a 2025 sobre a atividade eonômia e explorar as propriedades de um modelo de equilíbrio geral omputável (EGC) dinâmio apaz de lidar om algumas formas de imperfeições de merado, omo retornos resentes de esala e ompetição imperfeita, em muitos setores da eonomia. Os prinipais resultados apontam que esta polítia tarifária promovem efeitos positivos de longo prazo sobre o resimento do PIB, das exportações e investimentos. Por outro lado, as proeções setoriais destas polítias indiam prováveis efeitos negativos sobre a atividade do setor ferroviário de arga e efeitos positivos sobre a produção dos setores intensivos no uso deste modal. Palavras-have: modal ferroviário; equilíbrio geral omputável; imperfeições de merado. ABSTRACT The aim of this paper is to analyze the long turn eonomi impats of tariff review poliy of the Brazilian rail freight setor, as well as explore some analyti potential of the dynami Computable General Equilibrium (CGE) model whih aptures some forms of market imperfetions (suh as inreasing returns to sale, imperfet markets). The main findings of this appliation indiated that tariff poliies promote positive long turn effets on GDP growth, exports, and investments. In addition, the setorial proetions of suh poliies suggest a negative effet on the rail setor and positive effets on setors prodution, whih are most dependent on rail modal. Keywords: rail modal; general equilibrium; market imperfetions. Classifiação JEL: C68, D4, R40. 5

6 Impatos Eonômios da Reente Polítia de Revisão Tarifária do Setor erroviário de Carga no Brasil ( ) CEDEPLAR/UMG TD 496(203). INTRODUÇÃO Apesar de suas dimensões ontinentais, o Brasil pouo tem aproveitado as vantagens omparativas do modal ferroviário (e.g. maior efiiênia energétia, maior apaidade e ompetitividade de transporte para grandes volumes e longas distânias, maior segurança da arga). A matriz modal brasileira é baseada no transporte rodoviário para grandes distânias, pois, onforme o Ministério dos Transportes (2007a), aproximadamente 62% da produção naional ainda são movimentadas pelo modal rodoviário, o que também signifia ustos mais elevados e uma distribuição menos efiiente. Contudo, a fase de reestruturação do setor ferroviário olaborou para induzir uma maior demanda do transporte ferroviário de arga, o aumento da ompetitividade intermodal via redução dos ustos e a gradual mudança da matriz de transporte brasileira. A fase de reestruturação do setor de transporte ferroviário no final da déada 990 foi marada pela onessão da malha ferroviária à iniiativa privada. Esse proesso de desestatização do setor teve omo obetivo revitalizar a malha ferroviária om o ingresso de investimentos privados, elevar a produtividade e produção do setor, assim omo modernizar os proedimentos, gestão e operação das ferrovias (CNT, 2007). Os resultados alançados om essa restruturação do setor podem ser observados pelos ganhos de desempenho operaional nas malhas onedidas, prinipalmente om o aumento de produtividade do pessoal, das loomotivas e dos vagões, bem omo na redução dos tempos de imobilização, do número de aidentes e dos ustos de produção (CNT, 2007). Desde a extinção da Rede erroviária ederal S/A (RSA), as empresas onessionárias se tornaram os únios ofertantes de serviços em ada uma das malhas ferroviárias públias, reguladas e ontroladas pela Agênia Naional de Transporte Terrestre (ANTT) (IGURA ). Como parte desta regulação, os preços obrados pelas empresas ferroviárias passaram a ser ontrolados por um regime de tetos tarifários (ritério prie-ap), difereniados onforme o produto transportado e distânia perorrida. A lei 0.233/200 também estabelee que esses tetos tarifários seam omputados onsiderando a transferênia de perdas ou ganhos eonômios que não dependam do desempenho e da responsabilidade das empresas onessionárias para os usuários de serviços (BRASIL, 200). No entanto, as tarifas máximas, estabeleidas pela ANTT, foram definidas bem aima dos valores omumente pratiados no merado ferroviário, mesmo onsiderando as orreções monetárias de ada ano. Entretanto, de aordo om o próprio estudo ontratado pela ANTT, antes da revisão de 202, os tetos tarifários foram fixados em níveis muito elevados (ANTT e LABTRANS/USC, 200). Essa sobrevalorização tarifária oorreu em virtude do próprio edital de liitação da époa, que teve omo ritério de ulgamento as propostas de maior valor de outorga e referênia da tarifa obrada pela RSA, que á eram onsideradas elevadas. Não foi realizado qualquer estudo prévio para definição dos valores dos tetos tarifários (PROTÁSIO, 20). Assim, segundo Castro (2003), essas tarifas, mesmo sueitas à regulamentação, na prátia, funionam sem restrições, pois além das orreções monetárias em ada ano, elas foram estabeleidas a níveis bem aima dos de merado. Entre 2000 e 2008, os investimentos realizados pelas onessionárias somaram R$ 4,6 bilhões (valores onstantes de 2008). A produção ferroviária, por seu turno, reseu 92,7%, passando de 38,9 bilhões de toneladas-quilômetro-útil (TKU) para 267,7 bilhões de TKU, nesse mesmo período (ANTT, 20b). 6

7 Impatos Eonômios da Reente Polítia de Revisão Tarifária do Setor erroviário de Carga no Brasil ( ) CEDEPLAR/UMG TD 496(203) Similarmente, a ANUT (2007) quanto o IPEA (200) têm apontado que as empresas onessionárias obram preços elevados por serviços aessórios ao transporte de arga, omo arregamento de vagões e armazenagem de meradorias, o que aaba, algumas vezes, tornando o valor total pago pelo usuário superior ao valor teto das tarifas estabeleidas. Como onsequênia disso, onforme Protásio (20), o prinípio da modiidade tarifária, estabeleida por lei, pode ter sido rompido. De qualquer maneira, a ANTT determina que os valores dessas tarifas aessórias seam divulgados pelas onessionárias om o intuito de dar maior transparênia a estas tarifas e seus valores. IGURA. Distribuição espaial das prinipais empresas onessionárias no Brasil onte: Rede georrefereniada do Ministério dos Transportes (2007a). Segundo o IPEA (200), omo o serviço de transporte ferroviário é dependente dos serviços aessórios, é possível a existênia de algumas obranças abusivas pela prestação do serviço, onerando os ustos do frete ferroviário. Conforme a instituição, a razão da obrança abusiva não se deve somente em virtude dos ustos envolvidos nesses serviços, mas também ao valor de merado do frete rodoviário, modalidade esta que ompete om o ferroviário e apresenta ustos mais elevados para o transporte de meradorias em longas distânias. Assim, os valores de serviços, determinados pelas empresas onessionárias, restringem a esolha do seu liente pelo modal rodoviário em detrimento ao modal ferroviário. Isto é, as empresas onessionárias fiam limitadas pelo valor do frete rodoviário, definindo a tarifa pelo transporte ferroviário e a tarifa de transbordo de maneira que exista algum inentivo ao usuário em utilizar a ferrovia para o seu transporte. 7

8 Impatos Eonômios da Reente Polítia de Revisão Tarifária do Setor erroviário de Carga no Brasil ( ) CEDEPLAR/UMG TD 496(203) Após 5 anos de onessão da malha ferroviária no país ( ), deidiu-se realizar a primeira revisão do teto tarifário do setor. Essa revisão tarifária feita pela ANTT teve por prinipal obetivo orrigir as disrepânias verifiadas entre o teto tarifário e o preço de merado obrado pelas onessionárias. Do mesmo modo, essa revisão tarifária pretendeu aumentar a ompetitividade do setor ferroviário e estimular a onorrênia deste modal em relação aos outros modais, omo o rodoviário. De aordo om a ANTT (202), o reposiionamento tarifário foi feito para estabeleer tarifas ompatíveis om a obertura dos ustos operaionais existentes para um dado nível de qualidade do serviço, onsiderando ainda uma remuneração usta e adequada sobre investimentos realizados pelas onessionárias. Ademais, a ANTT (202) salientou que essa primeira revisão tarifária não inluiu uma divisão dos ganhos de produtividade om os usuários e/ou outras opções de inentivos na apliação da metodologia, omo proposto no método de prie ap. A inlusão dos ganhos de produtividade e de outros inentivos é obeto para o segundo ilo de revisão (provavelmente em 208). A polítia de revisão tarifária, que omeçou a vigorar no dia 6 de setembro de 202 (resolução n ) e que arateristiamente se vinula ao ritério prie ap, é foo de estudo deste trabalho. Por essa polítia ser reente e envolver uma grande mudança para os setores demandantes do transporte ferroviário de arga (após 5 anos da onessão), analisamos os seus desdobramentos sobre a eonomia brasileira até Essa polítia de revisão tarifária altera a estrutura de preços relativos na eonomia e, onsequentemente, há uma realoação dos reursos nas interdependênias setoriais no Brasil. A distribuição e intensidade destes efeitos no sistema produtivo dependem das relações diretas e indiretas relaionadas ao uso do transporte ferroviário de arga. Desse modo, a análise dos impatos deorrentes dos hoques desta polítia requer uma grande atenção sobre o próprio transporte ferroviário de arga e seus prinipais demandantes (setores intensivos no uso de ambos os modais). A hipótese levantada neste trabalho é que essa polítia pode induzir um resimento da atividade eonômia em relação à traetória tendenial da eonomia, porém, omprometendo, em erta medida, a atividade ferroviária de arga. Essa preoupação tem sido reorrente nos debates da polítia de teto tarifário, prinipalmente sobre os possíveis efeitos negativos sobre os investimentos, reeitas e taxa de retorno das empresas atuantes no merado ferroviário. Por exemplo, segundo Rodrigo Vilaça, presidente-exeutivo da Assoiação Naional dos Transportadores erroviários (ANT), os ontratos aordados pelas ferrovias preveem reauste anual e revisão tarifária a ada ino anos, os quais busam garantir o equilíbrio eonômio-finaneiro das onessões. Entretanto, segundo ele, om a redução do teto tarifário, as onessionárias poderão ter queda na reeita e na taxa de retorno de seus negóios (DIÁRIO DO COMÉRCIO, 202). Ademais, uma segunda hipótese também é onsiderada. Quando o sistema produtivo é omposto simultaneamente por setores difereniados e homogêneos, os efeitos negativos sobre a atividade ferroviária podem ser menores, uma vez que nessa eonomia heterogênea os ustos podem ser mais rígidos às variações e a expansão da atividade eonômia pode ser relativamente maior. Em suma, esse trabalho proura responder a um problema apliado para a eonomia brasileira: Quais seriam os impatos proetados da polítia de revisão do teto tarifário de 202 do setor ferroviário de arga até 2025 quando diferentes hipóteses são atribuídas para alguns setores do sistema produtivo? 8

9 Impatos Eonômios da Reente Polítia de Revisão Tarifária do Setor erroviário de Carga no Brasil ( ) CEDEPLAR/UMG TD 496(203) O tratamento deste problema requer uma metodologia que onsidere de maneira sistemátia às relações intersetoriais, assim omo o detalhamento dos serviços de transporte e os fenômenos de retornos resentes de esala e ompetição imperfeita. Por onsiderarem informações onsistentes de forma que a estrutura empíria da eonomia brasileira é tomada expliitamente, modelos de equilíbrio geral omputável (EGC) se apresentam omo apropriados para a motivação deste estudo. Assim, este trabalho utiliza o modelo BIM-T (Brazilian Imperfet Market and Transport), um modelo de equilíbrio geral omputável (EGC) dinâmio apaz de lidar om algumas formas de imperfeições de merado, omo retornos resentes de esala e ompetição imperfeita, em muitos setores da eonomia (BETARELLI JUNIOR, 203). 2. ESTRUTURA TEÓRICA DO MODELO BIM-T O BIM-T (Brazilian Imperfet Market and Transport) é um modelo dinâmio reursivo, de equilíbrio geral omputável, do tipo Johansen (960), em que a estrutura matemátia representa-se por um onunto de equações linearizadas e as soluções são alançadas na forma de taxa de resimento. Aompanha, pois, a tradição australiana de modelagem em equilíbrio geral. Enontra-se bem onsolidada no Brasil, visto que modelos omo PAPA (GUILHOTO, 995), TERM-BR (ERREIRA ILHO, 997), B-MARIA (HADDAD, 999) e suas extensões, EES (HADDAD E DOMINGUES, 200), SPARTA (DOMINGUES, 2002) e BRIDGE (DOMINGUES et al., 200), derivaram-se de modelos desenvolvidos para a eonomia australiana. Alguns desses trabalhos influeniaram o proesso de espeifiação e implementação do modelo BIM-T. A igura 2. apresenta o desenvolvimento histório do referido modelo e os prinipais modelos EGC da Austrália e do Brasil 2. Johansen (960) foi o primeiro autor a desenvolver um método numério de solução para um sistema de equilíbrio geral Arrow-Debreu (954), o qual satisfaz à Lei de Walras om firmas que minimizam ustos (ou maximizam luros) e as famílias maximizam utilidades. No equilíbrio geral Arrow-Debreu, a tenologia de produção apresenta retornos onstantes de esala; produtores obtêm somente luro eonômio zero e os merados exibem estrutura de onorrênia perfeita. Na déada de 70, teve-se o desenvolvimento do modelo ORANI (DIXON e RIMMER, 2002; HORRIDGE, 2000); e nos anos 90, surgiram os modelos interregionais e dinâmios. Destaa-se o modelo na versão dinâmia, representado pelo MONASH (ADAMS et al., 994). 2 Para maiores referênias, vea Haddad ( 2004), Domingues (2002), Almeida (2003) e Perobelli (2004). 9

10 Impatos Eonômios da Reente Polítia de Revisão Tarifária do Setor erroviário de Carga no Brasil ( ) CEDEPLAR/UMG TD 496(203) IGURA 2. Prinipais modelos e desenvolvimento histório do modelo BIM-T PAPA Guilhoto (995) MMR PETER et al. (996) B-MARIA Haddad (999) Modelo de Johansen Johansen (960) ORANI DIXON et al. (982) MONASH Adams et al. (994) SPARTA Domingues (2002) Modelos de Harris Harris (984) ORANI-HARRIS Cory e Horridge (985) BRIDGE Domingues et al. (200a) B-MARIA-27 Haddad (2004) ORANI-HARRIS Abayasiri-Silva e Horridge (996) BIM-T B-MARIA27- ITPerobelli (2004) Os meanismos intertemporais dos modelos da família MONASH se baseiam em uma abordagem dinâmia reursiva. Para viabilizar o método de soluções reursivas, tais modelos partem da hipótese de expetativas estátias (ou adaptativas) (DIXON e RIMMER, 2002), de maneira que a solução de ada ano depende do ano orrente e dos anos anteriores (DIXON e RIMMER, 2002; DOMINGUES et al., 200; HASEGAWA, 2003). Nesse sentido, a alibragem é feita apenas em um período iniial, uas informações são sufiientes para averiguar as reperussões eonômias de suposições adotadas sobre as variáveis endógenas, ao longo de um intervalo temporal. O modelo BIM-T também deriva de uma modelagem om expetativas estátias (dinâmia reursiva). A sua espeifiação é similar ao do modelo BRIDGE de Domingues et al. (200). Entretanto, a utilização dos meanismos intertemporais da tradição australiana MONASH ORANI (DIXON et al., 982) do tipo Johansen não signifia dizer que o modelo BIM-T aompanha estritamente as hipóteses da estrutura ompetitiva de Arrow-Debreu, pois omo pode ser visualizado na igura 2., também existe uma herança dos modelos EGC do tipo Harris (984). O autor aima questionou a relevânia das análises de polítia feitas em modelos onstruídos sobre a estrutura ompetitiva de Arrow-Debreu. Sugeriu que suposições omo retornos onstantes de esala e o omportamento tomador de preços das firmas são araterístias que as eonomias raramente possuem (MERCENIER, 995). Influeniado pelo debate na área de Organização Industrial (OI) 3 e nas Novas Teoria do Comério Internaional (NTCI) nos anos 80 [e.g. Krugman (979;980); Helpman (98)], quando á existia o interesse por estudos de merados imperfeitos, eonomia de esala, barreiras de entrada, difereniação de produtos e outros aspetos da estrutura industrial, Harris se propôs a demonstrar que era possível onstruir um modelo de equilíbrio geral empírio que levasse em onta um omportamento estratégio de fixação de preços e eonomia interna de esala em nível da firma. Baseado no trabalho de Harris (984), o modelo de Cory e Horridge (985) desenvolveu-se sobre a estrutura teória do modelo ORANI, onsiderando três novas espeifiações: i) a difereniação da estrutura de merado; ii) a difereniação da tenologia de produção; iii) preferênias por variedade 3 Destaam-se três trabalhos em OI: Lanaster (975), Spene (976) e Dixit e Stiglitz (977). 0

11 Impatos Eonômios da Reente Polítia de Revisão Tarifária do Setor erroviário de Carga no Brasil ( ) CEDEPLAR/UMG TD 496(203) (love of variety). Em seu modelo, Cory e Horridge (985) adotam a hipótese de livre entrada e saída nos merados, a qual assegura que ada setor obtenha luro eonômio zero e o equilíbrio de longo prazo sea mantido. Já o modelo de Abayasiri-Silva e Horridge (996), uma extensão do modelo de Cory e Horridge, diferenia o omportamento maximizador das firmas entre urto e longo prazo. Como em Harris (984), parte da hipótese de que, no urto prazo, o número de firmas em erto merado não varia, gerando luro eonômio positivo ao setor. No longo prazo, por seu turno, o número de firmas se austa para assegurar luro eonômio zero, onforme Lerner (934). No modelo BIM-T inorpora-se à modelagem de retornos resentes de esala de produção, merados imperfeitos e preferênias por variedade dos modelos EGC nos moldes de Harris, desritos aima. Isso onfere ao modelo BIM-T a apaidade e a flexibilidade de lidar om diferentes hipóteses para a análise de polítia. Não obstante, a oniliação entre os modelos do tipo MONASH e daqueles no estilo Harris gera uma impliação adiional: nos modelos supraitados a lá Harris, o meanismo de entrada e saída das firmas se distingue entre urto e longo prazo, numa análise de estátia omparativa. O modelo BIM-T insere um meanismo temporal de entrada e saída de firmas nos merados, em resposta às variações dos luros eonômios observadas no setor. BIM-T também diferenia os modais de transporte em dois tipos de merados: o merado de fretes (transporte de arga) e o merado de passageiros 4, ampliando a apaidade de análise sobre questões de transporte no Brasil. Para ambos, inorpora-se uma modelagem, permitindo as substituições entre modais de transporte [omo o modelo TERM-CDP de Domingues et al. (2007), a versão de 2008 do MMR de Peter et al. (996), o modelo EPPA de Babiker et al. (200), derivado do GTAP-E de Hertel e Tsigas (999)]. 2.. Prinipais espeifiações O modelo BIM-T apresenta uma estrutura teória similar à do modelo ORANI do estilo Harris, porém adaptada ao modelo MONASH. Pretende-se, pois, apresentar a estrutura do modelo BIM-T om as prinipais modifiações á introduzidas. bens, Supondo uma eonomia aberta, omposta por,..., N J setores, = NC. Dentro desses dois onuntos, existem os JJ =,..., N, e que produzem N C J N setores que produzem mais de um bem ( N JC ) e aqueles ( N UJ ) que produzem um produto únio ( N UC ). Para produzir os N C bens = N N ) na eonomia, os J ( JC UC N setores ( = N N ) utilizam os N C insumos intermediários de origem doméstia e importada ( s = De M ), bem omo os N fatores de produção: trabalho, P apital e terra ( p = L, K et ). O modelo também reonhee mais ino usuários, entre os quais ompõem a demanda final: os JJ UJ N J investidores produtivos, as estrangeiro, o governo e a variação de estoque que aompanha a variação de produção dos N H famílias; o onsumidor N C bens. 4 Vea Bröker (2002), Knaap e Oosterhaven ( 20), Mayeres and Proost (2004) e Steininger et al. (2007).

12 Impatos Eonômios da Reente Polítia de Revisão Tarifária do Setor erroviário de Carga no Brasil ( ) CEDEPLAR/UMG TD 496(203) A estrutura entral do modelo EGC é omposta por bloos de equações que determinam relações de oferta e demanda derivadas de hipóteses de otimização (minimização de ustos; maximização de utilidade). Entretanto, o tipo de ompetição que prevalee em ada merado dependerá se o setor produzir bens homogêneos ou difereniados (BRÖCKER e MERCENIER, 20). Os produtores de bens homogêneos apresentam um omportamento otimizador da miroeonomia neolássia. Ou sea, esses agentes minimizam os ustos produzindo os bens a partir de uma tenologia de retornos onstantes de esala em um ambiente de merados ompetitivos. Desse modo, eles são assumidos para serem tomadores de preços de tal maneira que os preços do produtor seam iguais aos ustos marginais e, onsequentemente, os luros normais seam sustentados. Por outro lado, quando as N firmas dentro de um setor produzem bens difereniados, elas tendem a exerer algum poder de merado e fixar os preços por markup sobre os ustos marginais. Setores difereniados revelam também retornos resentes de esala de produção. Diante disso, as ondições de equilíbrio de merado não neessariamente serão verifiadas para esses bens, pois dependerão das suposições atribuídas para as variações do número de firmas dentro do setor. Ou sea, perante as novas hipóteses de tenologia de produção e de regras de preifiação om taxas de markup inorporadas no modelo, às ondições de equilíbrio de merado serão satisfeitas se a mudança do número de firmas for sufiiente para manter luro eonômio zero. Caso ontrário, tais hipóteses podem afetar o equilíbrio geral. As modifiações baseadas nos modelos de Cory e Horridge (985) e Abayasiri-Silva e Horridge (996; 999) possibilitam atribuir novas hipóteses de tenologia de produção e regras de preifiação para os N UJ setores do modelo. Em ambos os asos é adotada a hipótese de firma representativa e om tamanhos idêntios 5. As bem. N firmas do setor produzem variedades únias do 2.2. Estrutura padrão da tenologia de produção No modelo BIM-T, ada setor pode produzir mais de um produto, utilizando insumos doméstios e importados, trabalho, apital, terra e outros ustos. A hipótese multiproduto do modelo pode ser tratada a partir de uma série de suposições de separabilidade (insumo-produto) que reduz a neessidade de parâmetros, ou sea, implia a seguinte função de produção genéria para alguns setores: H ( I ) = Z = G( O) (2.2.) em que Z é o nível de atividade setorial, I é um omposto de insumos ombinados no proesso produtivo e O é um omposto de bens produzidos pelo setor. Estes estão onetados pelo nível de atividade setorial ( Z ). A função H ( ) é quebrada por uma sequênia de estrutura aninhada. Nessa 5 As assimetrias entre firmas sempre foram um tema omplexo para a avaliação de estruturas industriais, sea do ponto de vista empírio omo do ponto de vista teório (DE NEGRI et al., 20). 2

13 Impatos Eonômios da Reente Polítia de Revisão Tarifária do Setor erroviário de Carga no Brasil ( ) CEDEPLAR/UMG TD 496(203) estrutura, dividida em dois níveis, os setores esolhem a ombinação de insumos intermediários e fatores primários os quais minimizam os ustos de produção para o nível de produto ( Z ) (igura 2.2). No primeiro nível, não existe nenhuma substituição entre diferentes tipos de insumos intermediários ou estes e fatores primários (Leontief). No segundo nível desta hierarquia, é adotada uma espeifiação CES (onstant elastiity of substitution) dentro dos dois tipos de ompostos: na omposição do fator primário há substituição imperfeita via preço entre apital, trabalho e terra; e na omposição dos insumos também há substituição imperfeita via preços entre produto doméstio e importado, por meio de funções de elastiidade de substituição onstante (CES). A espeifiação CES para as demandas de insumos intermediários na forma perentual é definida omo: D M ( p p ) D M x z S = σ (2.2.) D M ( p p ) M D x = z σ S (2.2.3) em que D p e D S e D x e M x são as mudanças nas demandas de doméstias e importadas por algum setor e M p são as mudanças nos preços de doméstias (D) e importadas (M). As partiipações M S são aquelas de ada origem no dispêndio total om, e [Armington (969)] entre doméstias e importadas. σ é a elastiidade de substituição 2.3. Demanda final i ( N = N I De maneira similar aos produtores de bens, os investidores r ombinam os insumos C ) que minimizam os ustos para formar r Y unidades de apital, sueitos a uma tenologia dada. Como na estrutura de produção orrente (igura 2.2), na riação de apital assume-se que a substituição pode efetivar-se apenas entre as origens de insumos (i.e., doméstios e importados), não havendo, portanto, quaisquer efeitos de substituição entre os insumos. No primeiro nível, uma função de Leontief garante que a omposição entre os N insumos sea fixa. No segundo nível da I hierarquia, uma função CES é novamente utilizada na ombinação entre os insumos doméstios e os importados. Diferentemente da tenologia de produção, nenhum fator primário é usado diretamente omo insumo na formação do apital. Tal uso é reonheido via insumos nos setores relaionados à formação bruta de apital fixo. 3

14 Impatos Eonômios da Reente Polítia de Revisão Tarifária do Setor erroviário de Carga no Brasil ( ) CEDEPLAR/UMG TD 496(203) IGURA 2.2 Estrutura de demanda insumos, de investimentos e das famílias!! ormação do apital Leontief Nível!!!...!até!...! Nível!! Consumo intermediário (Bem )...!até!...! Consumo intermediário (Bem )! Utilidade das N H famílias CES CES Nível!2! Stone- Geary Nível!2! onte doméstia onte importada onte doméstia onte importada Bem Bem G Transporte CD Transporte LD Outros transportes CES...!até!...! CES CES CES CES onte doméstia onte importada onte doméstia onte importada Rodoviário urbano erroviário Rodoviário interestadual Aéreo onte doméstia onte importada CES CES CES CES onte doméstia onte importada onte doméstia onte importada onte doméstia onte importada onte doméstia onte importada 4

15 Por sua vez, a demanda das N famílias representativas, lassifiadas por lasses de renda per H apita, é derivada a partir de um problema de maximização de uma função de utilidade não homotétia Stone-Geary (PETER et al., 996; STONE, 954) sueita a uma restrição orçamentária. Conforme Peter et al. (996), para analisar a função utilidade Stone-Geary, é útil dividir o onsumo total de ada omposto de ommodity em dois omponentes: subsistênia e de luxo (ou supernumerário). Nessa divisão, é reservada uma parela fixa do gasto em subsistênia e uma parela residual em gasto de luxo, o que permite que variações na renda ausem diferentes mudanças no onsumo dos produtos. Daí, seu aráter não homotétio. As preferênias das N famílias são H desritas por uma função de utilidade aninhada. No primeiro nível da hierarquia, os ompostos das NC ommodities são agregados por uma função Stone-Geary, ao invés de uma função Leontief, levando a um sistema linear de gastos (LES). Cada N C omposto é definido por uma forma funional CES, permitindo a substituição imperfeita entre os bens doméstios e importados. Ademais, inspirado nos modelos EGC de Babiker et al. (200), Berg (2007) e Steininger et al. (2007), na igura 2.2 os efeitos de substituição (CES) também são tradados para duas ategorias de ompra de transporte: transporte de longa distânia (LD) e de urta distânia (CD). No omposto (CD), os efeitos de substituição oorrem entre transportes regulares urbanos de passageiros: rodoviário e ferroviário (ou metroferroviário). De aordo om Carvalho e Pereira (202), as subvenções obtidas pelo transporte metroviário aabam induzindo a substituição de demanda entre esses modos de transporte. Já no omposto (LD), há substituição imperfeita (CES) entre o transporte aéreo doméstio e o transporte rodoviário interestadual de passageiros, em virtude da maior ompetição entre esses modais diante da nova polítia de flexibilização promovida pelo Governo 6 ou pelas prátias de polítias low ost low fare por parte das ompanhias aéreas no Brasil (MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES, 2007b). Os demais usuários de demanda final são tratados omo segue. A demanda do governo e as variações de estoque não apresentam um omportamento de substituição. A demanda externa de ada bem viária inversamente ao preço médio em moeda externa das exportações, via uma urva de demanda om elastiidade onstante Demandas por serviços de margens Certas ommodities, no modelo, podem ser usadas omo margens. Os elementos típios de margens são relaionados ao omério por ataado e vareo e diversos fretes de transporte, omo rodoviários, ferroviários, aéreos, de abotagem, de navegação interior e outros. Por hipótese, assumese que todas as demandas de margens se assoiam à produção doméstia das N ommodities que K prestam esse tipo de serviço. As equações de demanda por N margens são proporionais e K assoiadas aos fluxos de bens utilizados pelos setores produtivos, investidores, famílias e exportações. Baseada no modelo MMR e TERM-CDP, a substituição entre os fretes rodoviários e os fretes dos 6 Para maiores detalhes sobre o proesso de desregulamentação do transporte aéreo de passageiro, vea Oliveira et al. (20), Zimmermann e Oliveira (202) e Castro Junior (20). 5

16 demais modais é modelada por uma CES, ua espeifiação permite, por exemplo, analisar prováveis efeitos de variações de tarifas sobre ada produto transportado. Admite-se que o grau de substituição se diferenia por produtos e por ompostos pares de modais, porém ele é indiferente por usuários de margens. Ademais, onforme os resultados alançados por Castro (2003), o transporte rodoviário e sua relação onorrenial om os demais modais estão expressos na formação dos preços. IGURA 2.3 Efeito substituição na demanda por margens de transporte 2.5. Modifiações para os setores difereniados As três estruturas hierarquizadas visualizadas na igura 2.2 é padrão para os produtos lassifiados omo homogêneos no modelo e as propriedades da função CES ontidas na estrutura de produção (demanda de insumos) impliam a existênia de retornos onstantes de esala de produção (DIXON et al., 982). Entretanto, para os produtos definidos omo difereniados em alguns setores ( NUJ ), um novo tratamento de tenologia de produção é introduzido de maneira que eonomias de esala seam inorporadas ao modelo. Além disso, omo existe um número de variedades em ada produto difereniado ( embutido. NUC ), um estágio adiional na estrutura das demandas do modelo é também Eonomia de esala na tenologia de produção Desde o estudo de Harris (984), é omum enontrar na literatura a espeifiação de eonomias de esalas para os modelos de equilíbrio geral na forma de uma função de usto unitário monotôniamente deresente em relação ao produto, quando uma parela de usto fixo é alibrada [e.g. Cory e Horridge (985), Abayasiri-Silva e Horridge (996; 999) e Bröker e Merenier (20)]. Esta solução proposta é onsiderada relativamente simples: supõe-se que os ustos marginais são regidos pela função CES, porém parte dos insumos é omprometida para a produção, de tal forma que os ustos propiiados seam obertos independentemente do nível de atividade (RANCOIS, 998). O modelo BIM-T segue esta espeifiação om o intuito de modelar eonomias de esala tanto em nível da firma omo do setor. Tomando omo ponto de partida a função de produção de (2.2.) de modelo, temos: NUJ do Z = H(I) (2.5.) 6

17 A função H ( ) é homotétia e homogênea de grau. A homogeneidade da função de produção implia que o usto unitário de produção e a proporção dos insumos são dependentes do preço dos insumos e insensíveis ao nível do produto (CORY e HORRIDGE, 985; ABAYASIRI- SILVA e HORRIDGE, 996). A equação (2.5.) é reformulada levando em onta uma parela fixa de insumos para atender à produção em nível da firma, ou sea: Z = H I) = H ( I) ( (2.5.2) C em que Z é a produção da firma; e C orresponde ao usto fixo (real) de produção, o qual é invariável em nível de atividade. Na firma representativa, admite-se que o usto fixo é inorrido anualmente e seu valor é tratado omo usto reorrente ao invés de irreuperável. Em (2.5.2), a função H ( ) representa um esalar múltiplo da função original [ H ( )], isto é, H ( I) λ[ H( I)] Diante disso, a parela fixa dá origem a uma função de usto unitário: =. U C M ( P ) C V = = ( C + Z ) (2.5.3) Z Z Na equação (2.5.3), M ( C ) é uma função dual de ( ) produzir uma unidade de produto em determinados preços de insumos. H e mostra o usto marginal de P V é um vetor de preços dos insumos e é definido pelo merado (exógeno ao produtor), o que onfere à firma a hipótese de tomadora de preços dos insumos. A formulação da equação (2.5.3) assegura que se o produto por firma aumenta onstantemente, o usto unitário derese para um nível mínimo, o qual se torna igual ao usto marginal. Assume-se, portanto, que o nível mínimo de usto é o usto marginal. Perante a hipótese da simetria relaionada à firma representativa, a função de usto unitário em termos da produção setorial pode ser reesrita da seguinte maneira: U ( N C + Z) = M C ( PV ) (2.5.4) Z Assim, onforme (2.5.4), observamos que o total de usto fixo setorial é diretamente relaionado ao número de firmas no próprio setor 7. Já o total de usto variável é proporional ao nível de produção. Consequentemente, o total do usto unitário por setor, ao qual se inorporam ambos os omponentes, fixos e variáveis, é uma função deresente do produto e resente ao número de firmas (CORY e HORRIDGE, 985). Da mesma maneira que em Abayasiri-Silva e Horridge (996), a suposição na espeifiação de eonomias de esala denota que, em dado nível de preço, o omponente fixo e variável do total de 7 Dada à suposição de simetria, todas as firmas em ada setor têm a mesma proporção de usto fixo. 7

18 insumos requer a mesma proporção de fatores primários e insumos intermediários, sendo esta proporção somente uma função dos preços relativos e invariante om a produção. A ideia ontida nessa suposição é que, além do apital, outros insumos estão relaionados ao usto fixo (ABAYASIRI-SILVA e HORRIDGE, 996). Vale ressaltar que a presença de eonomias internas à firma, quando o usto médio exede o usto marginal, provoa inonsistênia om a estrutura de merado perfeitamente ompetitivo, pois a determinação de preço pelo usto marginal resultaria em luros negativos. Consequentemente, é neessário ombinar a hipótese de eonomias internas de esala om uma estrutura de merado que permita à firma ter algum poder de merado apaz de fixar o preço aima do usto marginal (ABAYASIRI-SILVA e HORRIDGE, 996; HELPMAN e KRUGMAN, 985) Gosto pela variedade A existênia de produtos difereniados em um modelo de equilíbrio geral requer uma estrutura de preferênia nas demandas de ada merado 8 que apture alguns (pouos) elementos assoiados a esta difereniação de produtos. Um modo de introduzir as preferênias por produtos difereniados dos usuários espeifiados em modelos EGC é adotar a abordagem gosto pela variedade (love of variety) de OI baseada em Spene (976) e Dixit e Stiglitz (977). Nessa abordagem, a diferença de produto possui uma interpretação peuliar omo preferênias por diversifiação por parte dos demandantes: demanda de insumos intermediários, de investimentos e das famílias. Ou melhor, diz que a diferença do produto pode ser ompreendida omo onsumidores diferentes, usando variedades diferentes; ada demandante esolhe uma determinada variedade (LEMOS, 2008). Isso fornee o grau de poder de merado às firmas (ABAYASIRI-SILVA e HORRIDGE, 996). Destarte, assumimos que os diferentes usuários espeifiados (demanda de insumos, de investimento e das famílias) no modelo EGC agem raionalmente na esolha de um omposto de variedades para a demanda de um determinado produto difereniado. As variedades são substitutas imperfeitas entre si e o grau de substituição entre elas é igual. A igura 2.4 apresenta o tereiro nível inserido na genéria demanda de insumos intermediários. 8 Vea Helpman e Krugman (985, ap. 6) para maiores detalhes. 8

19 IGURA 2.4 Preferênia genéria por variedade! Consumo intermediário (Bem ) CES Nível!2! onte doméstia onte importada CES CES Nível!3! Variedade ()!...!até!...! Variedade (q) Variedade ()!...!até!...! Variedade (q) omo: A mudança perentual na demanda da variedade q de um insumo doméstio é determinada Dq D ( p p ) Dq D x x = γ (2.5.5) em que Dq x é o total de demanda da q-ésima variedade doméstia do bem pelo setor ; Dq p é o preço da q-ésima variedade doméstia do insumo ; e γ é a elastiidade de substituição entre as variedades. A variável representa: D p é o preço médio obrado pelas N firmas doméstias do insumo e p D = N N k= p Dk (2.5.6) na qual S N = Dk é partiipação da k-ésima variedade doméstia (firma) na demanda do bem doméstio por setor, levando em onta que todas as firmas são idêntias. A assimetria da suposição de firma representativa assegura que, ex-ante, todas as firmas produzem uma determinada ommodity, obrando o mesmo preço, ou sea, Dq D x x = e Dq D p p = (ABAYASIRI-SILVA e HORRIDGE, 996; CORY e HORRIDGE, 985). A forma funional CES adotada para as variedades no modelo implia que a subutilidade simétria obtida de um insumo doméstio é positivamente relaionada ao número de variedades doméstias: β β $ ' 2 ( ) = (,,..., ) = % ( ) " N D D D Dq Dk u X u X X X X (2.5.7) & k= # 9

20 Porém, Dk D X X / = N ; e, desse modo: ( β ) ( ) ( ) ( ) ( ) β β D β D γ = X N = X N D D ( X ) = N ( X N ) u (2.5.8) / em que N é o número de variedades doméstias do produto difereniado ; γ é a elastiidades de substituição entre pares de variedades; e β = ( γ ) / γ om 0 < β <. Na equação (2.5.8), o grau de substituição entre os pares de variedades é invariante om o nível de onsumo das próprias variedades. Se N variedades são disponíveis para os setores a um mesmo preço, D p, qualquer que sea o nível de dispêndio aloado para o produto, é ótimo omprar variedades em iguais quantidades (HELPMAN e KRUGMAN, 985). Dessa maneira, para aomodar a relação entre a subutilidade e N, modifiamos as equações (2.2.) e (2.2.3), substituindo e ada D D p por n [ /( γ )] p : M ( p ) M D [ /( )] = z σ S p n [ /( ] D x + n γ ) D D x pela definição x + n [ /( γ )] γ (2.5.9) D M ( p n [ /( ] p ) M D x = z σ S γ ) (2.5.0) Essa transformação foi feita por Abayasiri-Silva e Horridge (996), om base nas equações de demanda de Helpman e Krugman (985, p.8). Além disso, o número de variedades internaionais (importação) tem sido assumido omo onstante nessas equações Regras de preifiação em merados imperfeitos O modelo BIM-T usa uma modelagem de formação de preço em merados imperfeitos. Assim omo em Harris (984) e nos modelos EGC australianos derivados deste estudo [i.e. Abayasiri-Silva e Horridge (996) e Cory e Horridge (985)], é espeifiada a regra de markup ótimo ou índie de Lerner (934). ormalmente, o índie de Lerner é obtido a partir do seguinte problema de maximização de luro: P D 0 ( Z ) M C & # ( ) = = IL D $! Z E P 0 % " (2.5.) em que P D ( Z ) 0 é o preço de merado em equilíbrio; e Z = N Z é a produção setorial. Na equação (2.5.), o tamanho do markup é inversamente relaionado à elastiidade de demanda que ada firma no setor perebe para seus produtos difereniados. Neste aso, ao invés da suposição de tomadores de preço em um merado ompetitivo, as firmas fixam seus preços levando em onta uma parela de markup. Podemos reesrever a equação (2.5.) na seguinte forma perentual 9 : 9 Para maiores detalhes sobre a demonstração matemátia, vea Betarelli Junior (203). 20

21 p D 0 em que = m + ε C D p 0, [ /( E )] m C e D ε são as mudanças perentuais de ( ) P 0, M C e (2.5.2) E, respetivamente. Assim, mudanças no markup sobre o usto marginal são proporionais às mudanças na elastiidade perebida de demanda. Embora ada firma tenha vários merados om elastiidades de demanda diferentes, exluímos a possibilidade de preço disriminatório. Assumimos que ada firma enfrenta uma urva de demanda total. Desse modo, a elastiidade perebida total de demanda para a variedade da ommodity resulta numa média ponderada das elastiidades enontradas de vários merados: E = NU u= S u E u (2.5.3) onde u S é a partiipação do merado u no total de vendas. Os valores de u representam o merado do onsumo intermediário (os N UJ setores) de investimentos, do onsumo das famílias e demais usuários finais. Destarte, a mudança perentual da equação (2.5.3) pode ser desrita omo: S E u u D ( ε + x x ) NU u u ε = T 0 (2.5.4) u= E D D x 0 é a mudança perentual no total da produção do bem ( N UC NUC = NUJ x0 = z ); e a mudança perentual do merado u e ommodity. Como forma genéria para os demais merados individuais, pode-se realizar uma breve derivação das elastiidades perebidas das demandas intermediárias. Desse modo, substituindo a equação (2.2.) e (2.5.6) na equação (2.5.5), temos a equação genéria: u x é T x & N Dk # & N Dk # M $ p M Dq =! $ p z σ! S p p (2.5.5) % k= N " % k= N " Dq γ Para enontrar a elastiidade perebida de demanda intermediária, supomos que as ondutas das firmas têm por base o experimento de Bertrand-Nash. Ou melhor, onsideramos o efeito da mudança do preço obrado para ada setor sob a suposição de que a firma rival manterá o preço onstante 0 e inexistirão quaisquer efeitos negativos sobre o nível de produção ( z ) frente às mudanças dos preços das variedades do insumo (ABAYASIRI-SILVA e HORRIDGE, 996; CORY e HORRIDGE, 985). Desse modo, as firmas somente levam em onta os efeitos de substituição entre a variedade e aquelas de outras firmas, assim omo entre os doméstios e importados equivalentes. De posse destas onsiderações hipotétias, a elastiidade perebida (omo um valor positivo) é o oefiiente sobre Dq p da equação (2.5.5), ou sea: 0 Alternativamente, na suposição de Cournot, as firmas rivais manteriam sua produção onstante. Isto impliaria algum austamento de preços pelos rivais. 2

22 E M σ S ' $ = + γ = N % N " & # x p Dq Dq (2.5.6) A forma perentual da equação (2.5.6) pode ser esrita omo: ε M ( γ S ) n M M N E = σ s S + σ (2.5.7) A equação (2.5.7) fornee uma relação entre a mudança na elastiidade de demanda perebida no merado intermediário pelos produtores do insumo ( ε ), as mudanças no número de firmas ( n ) e na partiipação das importações no próprio merado ( s de firmas no merado e as mudanças de M ). Desse modo, entrada e saída M s influeniam a perepção de ada firma om respeito às elastiidades de demanda dos seus produtos e, onsequentemente, sobre os markups. Esse aspeto é entral dentro do modelo BIM-T. Para o propósito omputaional, ontudo, a estratégia é rearranar a equação (2.5.7) de tal maneira que a variável M s sea eliminada, onforme Cory e Horridge (985): ε D M M ( σ )( p p ) ( S ) n + γ M D N E S S σ σ = (2.5.8) Existe um meanismo retroalimentador (feedbak) na abordagem de formação de preço. A formação de preço pela fixação de um markup pode induzir à mudança do número de firmas, alterando a elastiidade perebida de demanda, que, onsequentemente, influenia o markup de ada firma sobre o usto marginal. Desse modo, a entrada e saída das firmas no merado afetam o nível de markup, e, por onseguinte, o nível de luro eonômio Meanismos intertemporais do modelo Aumulação de apital e aloação dos investimentos No modelo, o estoque de apital se aumula onforme a seguinte equação padrão: t ( D ) K Y K = + (2.6.) Assim, a quantidade riada de estoque de apital físio em ada setor ( r ) no final do período t é função do estoque de apital depreiado [ ( ) do fluxo de investimento ( Y ) ao longo do ano t. O termo K t ) (ou investidor D K ] no iníio do ano t e D é a taxa de depreiação no setor, tratado omo um parâmetro exógeno no modelo. Por manipulação algébria de (2.6.), é possível mostrar que a taxa bruta de resimento do apital pode ser definida omo [( K / K ) ] D Y K = T + /. 22

23 A abordagem teória do modelo trata a razão entre o investimento e o estoque de apital ( G = Y / K > 0 ) omo sendo positivamente relaionada om a taxa bruta esperada de retorno ( E ) sobre o investimento na indústria no final do período, isto é, t ( E ; R ; G U ) G ψ G t normal TEND; =. Admite-se também que ada indústria tem uma taxa de retorno de longo prazo ( R ). Se inexistir diferença entre a taxa normal de retorno ( R normal normal ) e a esperada do final do ano ( E ), a taxa bruta de resimento do apital ( G ) será o seu próprio resimento t tendenial na eonomia ( G TEND ). Dessa maneira, sendo, ψ representa uma função na forma logístia: G G > G TEND se, somente se, E t > R normal. Assim G U G = U + TEND α ( M ) α ( M ) (2.6.2) Na equação (2.6.2), retorno no setor, a qual M Et / = R, ou sea, mede a relação entre taxa esperada e a de normal R normal é mantida omo exógena no modelo; U representa um termo exógeno, de forma que limita um valor máximo para a taxa bruta de resimento do apital: G TEND = U G = G ; e α é um parâmetro de elastiidade do investimento. max Ademais, a taxa esperada de retorno ( E ), no final do período t, é uma função resente em relação à taxa atual de retorno ( R Q / embutido nesta função que garante a onvergênia de está representado abaixo: ( E + R + ΔR ) t = P ). Existe um meanismo de austamento parial I E para R ao longo do tempo. Este meanismo ΔE = β (2.6.3) em que o termo β é um parâmetro de onvergênia que atende à ondição: 0 < β < Austamento defasado no merado de trabalho O austamento defasado no merado de trabalho reonhee variáveis omo salário real (WR ), emprego orrente total ( L ) e o emprego tendenial ( L TEND ). Como indiado em (2.6.4), podemos assumir que a proeção do desvio proporional do salário real no ano t [ ( / WR) WR t ] é função do desvio na taxa de emprego total no ano anterior [ ( L / ) ] mais um múltiplo positivo da L TEND proporção do emprego total no ano atual (( L /, ) ). t L TEND t 23

24 , WRt * + WR ) &, L ), )# $ * Lt ' = τ + ' * '! (2.6.4) ( $ % + LTEND ( + LTEND, t (!" Assim, no meanismo de auste, quando o nível de emprego exeder Δ x em relação ao emprego tendenial da eonomia no período t, o salário real aumentará em τ Δx. Como existe uma relação negativa entre emprego e salário real no merado de trabalho, o aumento deτδx nível de emprego em períodos posteriores até onvergir para o nível tendenial. austará o Meanismo intertemporal de entrada e saída das firmas no merado No modelo de Abayasiri-Silva e Horridge (996), omo ada firma fixa os seus preços de produção, o austamento no número de firmas é preiso para eliminar luros eonômios não nulos. Tal aspeto implia um desloamento da tenologia de produção do setor, omo uma resposta da parela de usto fixo por unidade de produto. O meanismo do preço de markup de Lerner é apresentado na igura 2.5. No urto prazo, diante do formato da urva de usto médio (CM) e do nível de demanda agregada (D CP ) gerada pelo merado, a ombinação de preço ótimo e a quantidade ótima produzem luros normais exessivos à firma (a área realçada), sendo o preço obrado por ada firma de M (E/E- ). Tais sobreluros atrairão novas firmas no merado, e, onsequentemente, a partiipação de merado da firma típia reduzirá ( D LP ). No longo prazo, as firmas passam a obter luros normais pela posição da urva D LP. Nesse equilíbrio, o preço e quantidade de produção de ada firma será tal que a urva de usto médio total (CM) intereptará a urva de demanda agregada (D LP ), mantendo a ondição de maximização, isto é, a igualdade entre a reeita marginal (RM LP ) e o usto marginal (M C ). Tal irunstânia essa o resimento do número de firmas de maneira que luros normais são observados nos merados. A partir destas espeifiações, o modelo BIM-T apresenta uma inovação, pois insere um meanismo intertemporal para que os desloamentos observados na igura 2.5 seam tratados numa traetória de austamento. Entretanto, da mesma forma que Abayasiri-Silva e Horridge (996), essa modelagem está restrita a hipótese de que as firmas apresentam um omportamento estratégio onstante. Isso porque as elastiidades de demanda perebida das empresas nos merados não são funções das expetativas estratégias entre as empresas. 24

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