IMPACTOS ECONÔMICOS DA RECENTE POLÍTICA DE REVISÃO TARIFÁRIA DO SETOR FERROVIÁRIO DE CARGA NO BRASIL ( )

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1 IMPACTOS ECONÔMICOS DA RECENTE POLÍTICA DE REVISÃO TARIÁRIA DO SETOR ERROVIÁRIO DE CARGA NO BRASIL ( ) Admir Antonio Betarelli Junior (UJ) Edson Paulo Domingues (CEDEPLAR - ACE/UMG) RESUMO O obetivo desse trabalho é analisar os desdobramentos da polítia de revisão do teto tarifário do setor ferroviário de arga entre 203 a 2025 sobre a atividade eonômia e explorar as propriedades de um modelo de equilíbrio geral omputável (EGC) dinâmio, que traz inovações ao inorporar em sua estrutura teória e apliada elementos de retornos resentes de esala, merados imperfeitos, meanismos dinâmios reursivos, movimento intertemporal de entrada de firmas e detalhamentos da base de dados para os serviços de transporte de arga e passageiros no Brasil. Tais elementos permitem uma melhor araterização para o transporte ferroviário de arga no Brasil e, onsequentemente, ontribuem para as análises de polítias voltadas a eles. Os prinipais resultados apontam que esta polítia tarifária promovem efeitos positivos de longo prazo sobre o resimento do PIB, das exportações e investimentos. Por outro lado, as proeções setoriais destas polítias indiam prováveis efeitos negativos sobre a atividade do setor ferroviário de arga e efeitos positivos sobre a produção dos setores intensivos no uso deste modal. Palavras-have: modal ferroviário; equilíbrio geral omputável; imperfeições de merado. ABSTRACT The aim of this paper is to analyze the long turn eonomi impats of tariff review poliy of the Brazilian rail freight setor, as well as explore some analyti potential of the dynami Computable General Equilibrium (CGE) model, whih brings innovations by inorporate applied elements within its theoretial struture, suh as inreasing returns to sale, imperfet markets, dynami reursive mehanisms, intertemporal movement of number of firms (entries and exit) and the database struture speially detailed for passenger and freight transport in Brazil. The methodologial innovations inluded into the CGE model allow an adequate haraterization about the of these transport setors and hene ontribute to poliy analysis in this rail freight setor. The main findings of this appliation indiated that tariff poliies promote positive long turn effets on GDP growth, exports, and investments. In addition, the setorial proetions of suh poliies suggest a negative effets on rail setor and positive effets on setors prodution, whih are most dependent on rail modal. Keywords: rail modal; general equilibrium; market imperfetions. CLASSIICAÇÃO JEL: C68, D4, R40.

2 2 INTRODUÇÃO Apesar de suas dimensões ontinentais, o Brasil pouo tem aproveitado as vantagens omparativas do modal ferroviário (e.g. maior efiiênia energétia, maior apaidade e ompetitividade de transporte para grandes volumes e longas distânias, maior segurança da arga). A matriz modal brasileira é baseada no transporte rodoviário para grandes distânias, pois, onforme o Ministério dos Transportes (2007a), aproximadamente 62% da produção naional ainda são movimentadas pelo modal rodoviário, o que também signifia ustos mais elevados e uma distribuição menos efiiente. Contudo, a fase de reestruturação do setor ferroviário olaborou para induzir uma maior demanda do transporte ferroviário de arga, o aumento da ompetitividade intermodal via redução dos ustos e a gradual mudança da matriz de transporte brasileira. A fase de reestruturação do setor de transporte ferroviário no final da déada 990 foi marada pela onessão da malha ferroviária à iniiativa privada. Esse proesso de desestatização do setor teve omo obetivo revitalizar a malha ferroviária om o ingresso de investimentos privados, elevar a produtividade e produção do setor, assim omo modernizar os proedimentos, gestão e operação das ferrovias (CNT, 2007). Os resultados alançados om essa restruturação do setor podem ser observados pelos ganhos de desempenho operaional nas malhas onedidas, prinipalmente om o aumento de produtividade do pessoal, das loomotivas e dos vagões, bem omo na redução dos tempos de imobilização, do número de aidentes e dos ustos de produção (CNT, 2007). Desde a extinção da Rede erroviária ederal S/A (RSA), as empresas onessionárias se tornaram os únios ofertantes de serviços em ada uma das malhas ferroviárias públias, reguladas e ontroladas pela Agênia Naional de Transporte Terrestre (ANTT). Como parte desta regulação, os preços obrados pelas empresas ferroviárias passaram a ser ontrolados por um regime de tetos tarifários (ritério prie-ap), difereniados onforme o produto transportado e distânia perorrida. A lei 0.233/200 também estabelee que esses tetos tarifários seam omputados onsiderando a transferênia de perdas ou ganhos eonômios que não dependam do desempenho e da responsabilidade das empresas onessionárias para os usuários de serviços (BRASIL, 200). No entanto, as tarifas máximas, estabeleidas pela ANTT, foram definidas bem aima dos valores omumente pratiados no merado ferroviário, mesmo onsiderando as orreções monetárias de ada ano. Entretanto, de aordo om o próprio estudo ontratado pela ANTT, antes da revisão de 202, os tetos tarifários foram fixados em níveis muito elevados (ANTT e LABTRANS/USC, 200). Essa sobrevalorização tarifária oorreu em virtude do próprio edital de liitação da époa, que teve omo ritério de ulgamento as propostas de maior valor de outorga e referênia da tarifa obrada pela RSA, que á eram onsideradas elevadas. Não foi realizado qualquer estudo prévio para definição dos valores dos tetos tarifários (PROTÁSIO, 20). Assim, segundo Castro (2003), essas tarifas, mesmo sueitas à regulamentação, na prátia, funionam sem restrições, pois além das orreções monetárias em ada ano, elas foram estabeleidas a níveis bem aima dos de merado. Similarmente, a ANUT (2007) quanto o IPEA (200) têm apontado que as empresas onessionárias obram preços elevados por serviços aessórios ao transporte de arga, omo arregamento de vagões e armazenagem de meradorias, o que aaba, algumas vezes, tornando o valor total pago pelo usuário superior ao valor teto das tarifas estabeleidas. Como onsequênia disso, onforme Protásio (20), o prinípio da Entre 2000 e 2008, os investimentos realizados pelas onessionárias somaram R$ 4,6 bilhões (valores onstantes de 2008). A produção ferroviária, por seu turno, reseu 92,7%, passando de 38,9 bilhões de toneladas-quilômetro-útil (TKU) para 267,7 bilhões de TKU, nesse mesmo período (ANTT, 20b).

3 modiidade tarifária, estabeleida por lei, pode ter sido rompido. De qualquer maneira, a ANTT determina que os valores dessas tarifas aessórias seam divulgados pelas onessionárias om o intuito de dar maior transparênia a estas tarifas e seus valores. Após 5 anos de onessão da malha ferroviária no país ( ), deidiu-se realizar a primeira revisão do teto tarifário do setor. Essa revisão tarifária feita pela ANTT teve por prinipal obetivo orrigir as disrepânias verifiadas entre o teto tarifário e o preço de merado obrado pelas onessionárias. Do mesmo modo, essa revisão tarifária pretendeu aumentar a ompetitividade do setor ferroviário e estimular a onorrênia deste modal em relação aos outros modais, omo o rodoviário. De aordo om a ANTT (202), o reposiionamento tarifário foi feito para estabeleer tarifas ompatíveis om a obertura dos ustos operaionais existentes para um dado nível de qualidade do serviço, onsiderando ainda uma remuneração usta e adequada sobre investimentos realizados pelas onessionárias. Ademais, a ANTT (202) salientou que essa primeira revisão tarifária não inluiu uma divisão dos ganhos de produtividade om os usuários e/ou outras opções de inentivos na apliação da metodologia, omo proposto no método de prie ap. A inlusão dos ganhos de produtividade e de outros inentivos é obeto para o segundo ilo de revisão (provavelmente em 208). A polítia de revisão tarifária, que omeçou a vigorar no dia 6 de setembro de 202 (resolução n ) e que arateristiamente se vinula ao ritério prie ap, é foo de estudo deste trabalho. Por essa polítia ser reente e envolver uma grande mudança para os setores demandantes do transporte ferroviário de arga (após 5 anos da onessão), analisamos os seus desdobramentos sobre a eonomia brasileira até Essa polítia de revisão tarifária altera a estrutura de preços relativos na eonomia e, onsequentemente, há uma realoação dos reursos nas interdependênias setoriais no Brasil. A distribuição e intensidade destes efeitos no sistema produtivo dependem das relações diretas e indiretas relaionadas ao uso do transporte ferroviário de arga. Desse modo, a análise dos impatos deorrentes dos hoques desta polítia requer uma grande atenção sobre o próprio transporte ferroviário de arga e seus prinipais demandantes. A hipótese levantada neste trabalho é que essa polítia pode induzir um resimento da atividade eonômia em relação à traetória tendenial da eonomia, porém, omprometendo, em erta medida, a atividade ferroviária de arga. Essa preoupação tem sido reorrente nos debates da polítia de teto tarifário, prinipalmente sobre os possíveis efeitos negativos sobre os investimentos, reeitas e taxa de retorno das empresas atuantes no merado ferroviário. Por exemplo, segundo Rodrigo Vilaça, presidente-exeutivo da Assoiação Naional dos Transportadores erroviários (ANT), os ontratos aordados pelas ferrovias preveem reauste anual e revisão tarifária a ada ino anos, os quais busam garantir o equilíbrio eonômiofinaneiro das onessões. Entretanto, segundo ele, om a redução do teto tarifário, as onessionárias poderão ter queda na reeita e na taxa de retorno de seus negóios (DIÁRIO DO COMÉRCIO, 202). Ademais, uma segunda hipótese também é onsiderada. Quando o sistema produtivo é omposto simultaneamente por setores difereniados e homogêneos, os efeitos negativos sobre a atividade ferroviária podem ser menores, uma vez que nessa eonomia heterogênea os ustos podem ser mais rígidos às variações e a expansão da atividade eonômia pode ser relativamente maior. Em suma, esse trabalho proura responder a um problema apliado para a eonomia brasileira: Quais seriam os impatos proetados da polítia de revisão do teto tarifário de 202 do setor ferroviário de arga até 2025 quando diferentes hipóteses são atribuídas para alguns setores do sistema produtivo? O tratamento deste problema requer uma metodologia que onsidere de maneira sistemátia às relações intersetoriais, assim omo o detalhamento dos serviços de transporte e os fenômenos de retornos resentes de esala e ompetição imperfeita. Por onsiderarem informações onsistentes de forma que a estrutura empíria da eonomia brasileira é tomada expliitamente, modelos de equilíbrio geral omputável (EGC) se apresentam omo apropriados para a motivação deste 3

4 4 estudo. Assim, este trabalho utiliza o modelo BIM-T (Brazilian Imperfet Market and Transport), um modelo de equilíbrio geral omputável (EGC) dinâmio apaz de lidar om algumas formas de imperfeições de merado, omo retornos resentes de esala e ompetição imperfeita, em muitos setores da eonomia (BETARELLI JUNIOR, 203). Portanto, o obetivo deste trabalho é, além de explorar algumas potenialidades analítias do modelo, avaliar os efeitos da polítia de revisão tarifária no setor ferroviário de arga, que arateristiamente apresenta poder de monopólio, eonomias de esala de produção e barreiras de entrada às firmas. Cabe destaar que, durante os últimos 35 anos, modelos de equilíbrio geral omputável (EGC) têm se tornado uma ferramenta de auxílio para avaliação quantitativa de polítias eonômias, forneendo proeções gerais, tanto no âmbito miro omo maroeonômio. O ontínuo aprimoramento deste instrumental metodológio permitiu o tratamento da dimensão tempo nas soluções de EGC. A preoupação residia na neessidade de se onsiderar o aminho tendenial da eonomia para a análise de polítias de longo prazo no uso de modelos EGC. Paralelamente, os esforços metodológios em EGC também oorreram na direção de se inorporar fenômenos de eonomias de esala e de ompetição imperfeita. A integralização desses fenômenos em uma estrutura de equilíbrio geral teve omo inspiração seminal os estudos na área de Organização Industrial (OI) e nas Novas Teorias do Comério Internaional (NTCI) no final da déada de O MODELO BIM-T O BIM-T (Brazilian Imperfet Market and Transport) é um modelo dinâmio reursivo, de equilíbrio geral omputável, do tipo Johansen (960) 2, em que a estrutura matemátia representase por um onunto de equações linearizadas e as soluções são alançadas na forma de taxa de resimento. Aompanha, pois, a tradição australiana de modelagem em equilíbrio geral (BETARELLI JUNIOR, 203). O modelo BIM-T apresenta uma série de ontribuições feitas através de outros modelos EGC, inluindo prinipalmente: a) uma modelagem de substituição imperfeita entre os modais de transporte, tanto na demanda do transporte de arga quanto nas preferênias por transporte de passageiros de diferentes grupos de famílias [omo o modelo TERM-CDP de Domingues et al. (2007), a versão de 2008 do MMR de Peter et al. (996), o modelo EPPA de Babiker et al. (200), derivado do GTAP-E de Hertel e Tsigas (999)]; e b) uma modelagem espeífia de retornos resentes de esala e merados imperfeitos para alguns setores do modelo, similarmente àquela utilizada no modelo EGC do estilo Harris (984) 3 : Cory e Horridge (985) e Abayasiri- Silva e Horridge (996). Dentre as prinipais inovações do modelo BIM-T estão o tratamento detalhado do merado de frete e de passageiros por tipo de transporte, que amplia a apaidade de análise sobre questões de transporte no Brasil; e o meanismo intertemporal de entrada e saída das firmas em setores seleionados, que permite estudar o papel do número e da distribuição setorial das firmas e seus efeitos sobre o sistema produtivo brasileiro, ao longo do tempo. É possível ainda espeifiar um grau variado de barreiras à entrada nos merados, onsiderando níveis diferentes de eonomia de esala e graus variados de difereniação entre os produtos. Resumidamente, o modelo BIM-T reonhee 65 setores produtivos, 89 produtos, 05 omponentes da demanda final (onsumo das famílias, onsumo do governo, investimento, exportações e estoques), 03 elementos de fatores 2 Johansen (960) foi o primeiro autor a desenvolver um método numério de solução para um sistema de equilíbrio geral Arrow-Debreu (954), o qual satisfaz à Lei de Walras om firmas que minimizam ustos (ou maximizam luros) e as famílias maximizam utilidades. 3 Harris (984) foi influeniado pelo debate na área de Organização Industrial (OI) e nas Novas Teoria do Comério Internaional (NTCI) nos anos 80 [e.g. Krugman (979;980); Helpman (98)], quando á existia o interesse por estudos de merados imperfeitos, eonomia de esala, barreiras de entrada, difereniação de produtos e outros aspetos da estrutura industrial.

5 5 primários (terra, apital e trabalho), 07 setores de margens (omério e os 06 tipos de transporte de arga), importações por produto para ada um dos 65 setores e 05 omponentes da demanda final, 0 agregado de impostos sobre a produção e 0 desagregação por tipos de tributos, inidindo sobre fluxos de ompras (IPI, ICMS e Outros). O modelo BIM-T também apresenta uma estrutura teória similar à do modelo ORANI do estilo Harris, porém adaptada ao modelo MONASH. A estrutura entral do modelo EGC é omposta por bloos de equações que determinam relações de oferta e demanda derivadas de hipóteses de otimização (minimização de ustos; maximização de utilidade). Entretanto, o tipo de ompetição que prevalee em ada merado dependerá se o setor produzir bens homogêneos ou difereniados (BRÖCKER e MERCENIER, 20). Os produtores de bens homogêneos apresentam um omportamento otimizador da miroeonomia neolássia. Ou sea, esses agentes minimizam os ustos produzindo os bens a partir de uma tenologia de retornos onstantes de esala em um ambiente de merados ompetitivos. Desse modo, eles são assumidos para serem tomadores de preços de tal maneira que os preços do produtor seam iguais aos ustos marginais e, onsequentemente, os luros normais seam sustentados. Por outro lado, quando as firmas dentro de um setor produzem bens difereniados, elas tendem a exerer algum poder de merado e fixar os preços por markup sobre os ustos marginais. Setores difereniados revelam também retornos resentes de esala de produção. Diante disso, as ondições de equilíbrio de merado não neessariamente serão verifiadas para esses bens, pois dependerão das suposições atribuídas para as variações do número de firmas dentro do setor. Ou sea, perante as novas hipóteses de tenologia de produção e de regras de preifiação om taxas de markup inorporadas no modelo, às ondições de equilíbrio de merado serão satisfeitas se a mudança do número de firmas for sufiiente para manter luro eonômio zero. Caso ontrário, tais hipóteses podem afetar o equilíbrio geral. De modo geral, as modifiações baseadas nos modelos de Cory e Horridge (985) e Abayasiri- Silva e Horridge (996; 999) possibilitam atribuir novas hipóteses de tenologia de produção e regras de preifiação para os N UJ setores do modelo 4. Em ambos os asos é adotada a hipótese de firma representativa e om tamanhos idêntios 5. Ademais, as firmas do setor produzem variedades únias do bem. 2. Estrutura padrão da tenologia de produção No modelo BIM-T, ada setor pode produzir mais de um produto, utilizando insumos doméstios e importados, trabalho, apital, terra e outros ustos. A hipótese multiproduto do modelo pode ser tratada a partir de uma série de suposições de separabilidade (insumo-produto) que reduz a neessidade de parâmetros, ou sea, implia a seguinte função de produção genéria para alguns setores: H ( I) = Z = G( O) (2..) em que Z é o nível de atividade setorial, I é um omposto de insumos ombinados no proesso produtivo e O é um omposto de bens produzidos pelo setor. Estes estão onetados pelo nível de atividade setorial ( Z ). A função H ( ) é quebrada por uma sequênia de estrutura aninhada. Nessa estrutura, dividida em dois níveis [igura (a)]. No primeiro nível, os insumos intermediários e de fatores primários são demandados em proporções fixas (Leontief). No segundo nível, é adotada uma espeifiação (onstant elastiity of substitution) em dois tipos de ompostos: na omposição do fator primário há substituição imperfeita via preço entre apital, 4 Existem os N setores que produzem mais de um bem ( JJ N ) e aqueles ( JC N ) que produzem um únio UJ produto ( N ). UC 5 As assimetrias entre firmas sempre foram um tema omplexo para a avaliação de estruturas industriais, sea do ponto de vista empírio omo do ponto de vista teório (DE NEGRI et al., 20).

6 6 trabalho e terra; e na omposição dos insumos também há substituição imperfeita via preços entre produto doméstio e importado, por meio de funções de elastiidade de substituição onstante (). A espeifiação para as demandas de insumos intermediários na forma perentual é definida omo: D M D M = z σ S p p (2..2) em que setor e M S ( ) D M ( p p ) x M D x = z σ S D M x e D p e são as partiipações, e (2..3) x são as mudanças nas demandas de doméstias e importadas por algum M p são as mudanças nos preços de doméstias (D) e importadas (M); σ é a elastiidade de Armington (969). D S e 2.2 Demanda final De maneira similar aos produtores de bens, os investidores r ombinam os insumos i que r minimizam os ustos para formar Y unidades de apital, sueitos a uma tenologia dada. Como na estrutura de produção orrente [igura (b)], na riação de apital assume-se que a substituição pode efetivar-se apenas entre as origens de insumos (i.e., doméstios e importados). No primeiro nível, uma função de Leontief garante que a omposição entre os N I insumos sea fixa. No segundo nível da hierarquia, uma função é novamente utilizada na ombinação entre os insumos doméstios e os importados. Diferentemente da tenologia de produção, nenhum fator primário é usado diretamente omo insumo na formação do apital. Tal uso é reonheido via insumos nos setores relaionados à formação bruta de apital fixo. Por sua vez, a demanda das N H famílias, lassifiadas por lasses de renda per apita, é derivada a partir de um problema de maximização de uma função de utilidade não homotétia Stone-Geary (PETER et al., 996; STONE, 954) sueita a uma restrição orçamentária. Na função utilidade Stone-Geary é divida uma parela fixa do gasto em subsistênia e uma parela residual em gasto de luxo, o que permite que variações na renda ausem diferentes mudanças no onsumo dos produtos. As preferênias das famílias são desritas por uma função de utilidade aninhada [igura ()]. No primeiro nível da hierarquia, os ompostos das ommodities são agregados por uma função Stone-Geary, ao invés de uma função Leontief, levando a um sistema linear de gastos (LES). Cada N C omposto é definido por uma forma funional, permitindo a substituição imperfeita entre os bens doméstios e importados. Ademais, inspirado nos modelos EGC de Babiker et al. (200), Berg (2007) e Steininger et al. (2007), na igura () os efeitos de substituição () também são tradados para duas ategorias de ompra de transporte: transporte de longa distânia (LD) e de urta distânia (CD). No omposto (CD), os efeitos de substituição oorrem entre transportes regulares urbanos de passageiros: rodoviário e ferroviário (ou metroferroviário). De aordo om Carvalho e Pereira (202), as subvenções obtidas pelo transporte metroviário aabam induzindo a substituição de demanda entre esses modos de transporte. Já no omposto (LD), há substituição imperfeita () entre o transporte aéreo doméstio e o transporte rodoviário interestadual de passageiros, em virtude da maior ompetição entre esses modais diante da nova polítia de flexibilização promovida pelo Governo 6 ou pelas prátias de polítias low ost low fare por parte das ompanhias aéreas no Brasil (MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES, 2007b). Os demais usuários de demanda final são tratados omo segue. A demanda do governo e as variações de estoque não apresentam um omportamento de substituição. A demanda externa de ada bem viária inversamente ao preço médio em moeda externa das exportações, via uma urva de demanda om elastiidade onstante. 6 Para maiores detalhes sobre o proesso de desregulamentação do transporte aéreo de passageiro, vea Oliveira et al. (20), Zimmermann e Oliveira (202) e Castro Junior (20).

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8 (a) igura Estrutura de demanda insumos, de investimentos e das famílias (b) 8 ormação do apital Leontief Nível... até... Nível Consumo intermediário (Bem )... até... Consumo intermediário (Bem ) Nível 2 Nível 2 onte doméstia onte importada onte doméstia onte importada () Utilidade das N H famílias (d) Consumo intermediário (Bem ) Stone- Geary Bem Bem G Transporte CD Transporte LD Outros transportes Nível 2 onte doméstia onte importada... até... Nível 3 Variedade ()... até Variedade (q) Variedade ()... até Variedade (q) onte doméstia onte importada onte doméstia onte importada Rodoviário urbano erroviário Rodoviário interestadual Aéreo onte doméstia onte importada onte doméstia onte importada onte doméstia onte importada onte doméstia onte importada onte doméstia onte importada

9 2.3 Demandas por serviços de margens Por hipótese, assume-se que todas as demandas de margens se assoiam à produção doméstia das N K ommodities que prestam esse tipo de serviço. As equações de demanda por N K margens são proporionais e assoiadas aos fluxos de bens utilizados pelos setores produtivos, investidores, famílias e exportações. Baseada no modelo MMR e TERM-CDP, a substituição entre os fretes rodoviários e os fretes dos demais modais é modelada por uma, ua espeifiação permite, por exemplo, analisar prováveis efeitos de variações de tarifas sobre ada produto transportado. Admite-se que o grau de substituição se diferenia por produtos e por ompostos pares de modais, porém ele é indiferente por usuários de margens. Ademais, onforme os resultados alançados por Castro (2003), o transporte rodoviário e sua relação onorrenial om os demais modais estão expressos na formação dos preços. 2.4 Modifiações para os setores difereniados 2.4. Eonomia de esala na tenologia de produção Desde o estudo de Harris (984), é omum enontrar na literatura a espeifiação de eonomias de esalas para os modelos de equilíbrio geral na forma de uma função de usto unitário monotôniamente deresente em relação ao produto, quando uma parela de usto fixo é alibrada [e.g. Cory e Horridge (985), Abayasiri- Silva e Horridge (996; 999) e Bröker e Merenier (20)]. Esta solução proposta é onsiderada relativamente simples: supõe-se que os ustos marginais são regidos pela função, porém parte dos insumos é omprometida para a produção, de tal forma que os ustos propiiados seam obertos independentemente do nível de atividade (RANCOIS, 998). Tomando omo ponto de partida a função de produção de (2..) de NUJ do modelo, temos: Z = H (I ) (2.4.) A função H ( ) é homogênea de grau 7. A equação (2.4.) é reformulada levando em onta uma parela fixa de insumos para atender à produção em nível da firma, ou sea: Z = H( I) = H ( I) (2.4.2) C em que Z é a produção da firma; e C orresponde ao usto fixo (real) de produção, o qual é invariável em nível de atividade. Na firma representativa, admite-se que o usto fixo é inorrido anualmente e seu valor é tratado omo usto reorrente ao invés de irreuperável. Em (2.4.2), a função H ( ) representa um esalar múltiplo da função original [ H ( ) ], isto é, H ( I ) = λ[ H( I )]. Diante disso, a parela fixa dá origem a uma função de usto unitário: C M C ( PV ) U = = ( C + Z ) (2.4.3) Z Z Na equação (2.4.3), M ( C ) é uma função dual de H ( ) e mostra o usto marginal de produzir uma unidade de produto em determinados preços de insumos; P V é um vetor de preços dos insumos e é definido pelo merado (exógeno ao produtor). A formulação da equação (2.4.3) assegura que se o produto por firma aumenta onstantemente, o usto unitário derese para um nível mínimo, o qual se torna igual ao usto marginal. Perante a hipótese da simetria relaionada à firma representativa, a função de usto unitário em termos da produção setorial passa a ser: ( N C + Z) U = M C ( PV ) (2.4.4) Z Assim, onforme (2.4.4), observamos que o total de usto fixo setorial é diretamente relaionado ao número de firmas no próprio setor 8. Já o total de usto variável é proporional ao nível de produção. Consequentemente, o total do usto unitário por setor, ao qual se inorporam ambos os omponentes, fixos e 9 7 A homogeneidade da função de produção implia que o usto unitário de produção e a proporção dos insumos são dependentes do preço dos insumos e insensíveis ao nível do produto (CORY e HORRIDGE, 985) 8 Dada à suposição de simetria, todas as firmas em ada setor têm a mesma proporção de usto fixo.

10 variáveis, é uma função deresente do produto e resente ao número de firmas (CORY e HORRIDGE, 985). Da mesma maneira que em Abayasiri-Silva e Horridge (996), a suposição na espeifiação de eonomias de esala denota que, em dado nível de preço, o omponente fixo e variável do total de insumos requer a mesma proporção de fatores primários e insumos intermediários, sendo esta proporção somente uma função dos preços relativos e invariante om a produção. A ideia ontida nessa suposição é que, além do apital, outros insumos estão relaionados ao usto fixo (ABAYASIRI-SILVA e HORRIDGE, 996). Vale ressaltar que a presença de eonomias internas à firma, quando o usto médio exede o usto marginal, provoa inonsistênia om a estrutura de merado perfeitamente ompetitivo, pois a determinação de preço pelo usto marginal resultaria em luros negativos. Consequentemente, é neessário ombinar a hipótese de eonomias internas de esala om uma estrutura de merado que permita à firma ter algum poder de merado apaz de fixar o preço aima do usto marginal (ABAYASIRI-SILVA e HORRIDGE, 996; HELPMAN e KRUGMAN, 985) Gosto pela variedade A existênia de produtos difereniados em um modelo de equilíbrio geral requer uma estrutura de preferênia nas demandas de ada merado 9 que apture alguns (pouos) elementos assoiados a esta difereniação de produtos. Um modo de introduzir as preferênias por produtos difereniados dos usuários espeifiados em modelos EGC é adotar a abordagem gosto pela variedade (love of variety) de OI baseada em Spene (976) e Dixit e Stiglitz (977). Nessa abordagem diz que a diferença do produto pode ser ompreendida omo onsumidores diferentes, usando variedades diferentes; ada demandante esolhe uma determinada variedade (LEMOS, 2008). Isso fornee o grau de poder de merado às firmas (ABAYASIRI- SILVA e HORRIDGE, 996). Destarte, assumimos que os diferentes usuários espeifiados (demanda de insumos, de investimento e das famílias) no modelo EGC agem raionalmente na esolha de um omposto de variedades para a demanda de um determinado produto difereniado 0. A igura (d) apresenta o tereiro nível inserido na genéria demanda de insumos intermediários. A mudança perentual na demanda da variedade q de um insumo doméstio é determinada omo: Dq D ( p p ) Dq D x x Dq = γ (2.4.5) Dq em que x é o total de demanda da q-ésima variedade doméstia do bem pelo setor ; p é o preço da q-ésima variedade doméstia do insumo ; e γ é a elastiidade de substituição entre as variedades. A variável p D D p é o preço médio obrado pelas N firmas doméstias do insumo e representa: = N N k= p Dk (2.4.6) Dk na qual / N = S é partiipação da k-ésima variedade doméstia (firma) na demanda do bem doméstio por setor, levando em onta que todas as firmas são idêntias. A suposição de firma representativa assegura Dq D Dq D que x = x e p = p (CORY e HORRIDGE, 985). A forma funional adotada para as variedades no modelo implia que a subutilidade simétria obtida de um insumo doméstio é positivamente relaionada ao número de variedades doméstias: β β 2 ( ) = (,,..., ) = ( ) N D D D Dq Dk u X u X X X X (2.4.7) k= Dk D Porém, X = X / N ; e, desse modo: D D ( X ) = N ( X N ) ( β ) ( ) ( ) ( ) ( ) β β D β D γ = X N = X N u (2.4.8) / 0 9 Vea Helpman e Krugman (985, ap. 6) para maiores detalhes. 0 As variedades são substitutas imperfeitas entre si e o grau de substituição entre elas é igual.

11 em que N é o número de variedades doméstias do produto difereniado ; γ é a elastiidades de substituição entre pares de variedades; e β = ( γ ) / γ om 0 < β <. Na equação (2.4.8), o grau de substituição entre os pares de variedades é invariante om o nível de onsumo das próprias variedades. Se variedades são disponíveis para os setores a um mesmo preço,, qualquer que sea o nível de dispêndio aloado para o produto, é ótimo omprar variedades em iguais quantidades (HELPMAN e KRUGMAN, 985). Dessa maneira, para aomodar a relação entre a subutilidade e N, modifiamos as equações (2..2) e D D x pela definição + n [ /( γ )] D M D M x + n [ /( )] = z σ S p n [ /( γ )] p M D D M x = z σ S ( p n [ /( γ )] p ) (2..3), substituindo x e ada ( ) D p D D p por n [ /( γ )] p : γ (2.4.9) (2.4.0) Essa transformação foi feita por Abayasiri-Silva e Horridge (996), om base nas equações de demanda de Helpman e Krugman (985, p.8). Além disso, o número de variedades internaionais (importação) tem sido assumido omo onstante nessas equações Regras de preifiação em merados imperfeitos O modelo BIM-T usa uma modelagem de formação de preço em merados imperfeitos. Assim omo em Harris (984) e nos modelos EGC australianos derivados deste estudo, é espeifiada a regra de markup ótimo ou índie de Lerner (934). ormalmente, o índie de Lerner é obtido a partir do seguinte problema de maximização de luro: D P0 ( Z ) M C ( ) = = IL D (2.4.) P0 Z E em que P D 0 ( Z ) é o preço de merado em equilíbrio; e Z = N Z é a produção setorial. Na equação (2.4.), o tamanho do markup é inversamente relaionado à elastiidade de demanda que ada firma no setor perebe para seus produtos difereniados. Neste aso, ao invés da suposição de tomadores de preço em um merado ompetitivo, as firmas fixam seus preços levando em onta uma parela de markup. A forma perentual da equação (2.4.) é: D p = m + ε /( E ) (2.4.2) 0 C D p 0, [ ] D ε são as mudanças perentuais de ( ) N em que m C e P 0, M C e E, respetivamente. Assim, mudanças no markup sobre o usto marginal são proporionais às mudanças na elastiidade perebida de demanda. Embora ada firma tenha vários merados om elastiidades de demanda diferentes, exluímos a possibilidade de preço disriminatório. Assumimos que ada firma enfrenta uma urva de demanda total. Desse modo, a elastiidade perebida total de demanda para a variedade da ommodity resulta numa média ponderada das elastiidades enontradas de vários merados: E = NU u= u S u E u (2.4.3) onde S é a partiipação do merado u no total de vendas. Os valores de u representam o merado do onsumo intermediário, de investimentos, do onsumo das famílias e demais usuários finais. Destarte, a mudança perentual da equação (2.4.3) pode ser desrita omo: NU u u S E u u D ε = ( ε + xt x ) 0 (2.4.4) E D x 0 u= é a mudança perentual no total da produção do bem ; e u xt é a mudança perentual do merado u e ommodity. Como forma genéria dos merados individuais, pode-se realizar uma breve derivação das elastiidades perebidas das demandas intermediárias. Desse modo, substituindo a equação (2..2) e (2.4.6) na equação (2.4.5), temos a equação genéria: Para maiores detalhes sobre a demonstração matemátia, vea Betarelli Junior (203).

12 N Dk N Dk Dq M p M Dq = p x z σ S p γ p (2.4.5) k= N k= N Para enontrar a elastiidade perebida de demanda intermediária, supomos que as ondutas das firmas têm por base o experimento de Bertrand-Nash. Ou melhor, onsideramos o efeito da mudança do preço obrado para ada setor sob a suposição de que a firma rival manterá o preço onstante 2 e inexistirão quaisquer efeitos negativos sobre o nível de produção ( z ) frente às mudanças dos preços das variedades do insumo (ABAYASIRI-SILVA e HORRIDGE, 996; CORY e HORRIDGE, 985). Desse modo, as firmas somente levam em onta os efeitos de substituição entre a variedade e aquelas de outras firmas, assim omo entre os doméstios e importados equivalentes. De posse destas onsiderações hipotétias, a elastiidade perebida Dq (omo um valor positivo) é o oefiiente sobre p da equação (2.4.5), ou sea: M Dq σ S x E = + γ = Dq N N (2.4.6) p A forma perentual da equação (2.4.6) pode ser esrita omo: M M M ε E = σ s S + γ S n (2.4.7) ( ) N σ M Desse modo, entrada e saída de firmas no merado e as mudanças de s influeniam a perepção de ada firma om respeito às elastiidades de demanda dos seus produtos e, onsequentemente, sobre os markups. Esse aspeto é entral dentro do modelo BIM-T. Para o propósito omputaional, ontudo, a estratégia é M rearranar a equação (2.4.7) de tal maneira que a variável s sea eliminada, onforme Cory e Horridge (985): M D D M M ε ( )( ) ( ) N E = S S σ σ p p + γ σ S n (2.4.8) Existe um meanismo retroalimentador (feedbak) na abordagem de formação de preço. A formação de preço pela fixação de um markup pode induzir à mudança do número de firmas, alterando a elastiidade perebida de demanda, que, onsequentemente, influenia o markup de ada firma sobre o usto marginal. Desse modo, a entrada e saída das firmas no merado afetam o nível de markup, e, por onseguinte, o nível de luro eonômio. 2.5 Meanismos intertemporais do modelo 2.5. Aumulação de apital e aloação dos investimentos No modelo, o estoque de apital se aumula onforme a seguinte equação padrão: K = D K + Y (2.5.) t ( ) Assim, a quantidade riada de estoque de apital físio em ada setor ( K ) (ou investidor r ) no final do período t é função do estoque de apital depreiado [ ( ) t 2 D K ] no iníio do anot e do fluxo de investimento ( Y ) ao longo do ano t. O termo D é a taxa de depreiação no setor, tratado omo um parâmetro exógeno no modelo. Por manipulação algébria de (2.5.), é possível mostrar que a taxa bruta de Y / K = K / K + D. A razão entre o investimento resimento do apital pode ser definida omo [( ) ] e o estoque de apital ( G = Y / K > 0 ) apresenta uma relação positiva om a taxa bruta esperada de retorno ( E ) no final do período. Admite-se também que ada setor tem uma taxa de retorno de longo prazo t ( R ). Se inexistir diferença entre a taxa normal de retorno ( R ) e a esperada do final do ano ( E ), a normal taxa bruta de resimento do apital ( G ) será o seu próprio resimento tendenial na eonomia ( G ). Dessa maneira, G > G TEND se, somente se, E t > R normal T normal. Ou sea, t TEND G apresenta uma função na forma logístia. Ademais, a taxa esperada de retorno ( E ), no final do período t, é uma função resente em relação t 2 Alternativamente, na suposição de Cournot, as firmas rivais manteriam sua produção onstante. Isto impliaria algum austamento de preços pelos rivais.

13 à taxa atual de retorno ( R = Q / P ). Há um meanismo de austamento parial embutido nesta função que garante a onvergênia de E para I R ao longo do tempo Austamento defasado no merado de trabalho O austamento defasado no merado de trabalho reonhee variáveis omo salário real (WR ), emprego orrente total ( L ) e o emprego tendenial ( L TEND). Podemos assumir que a proeção do desvio proporional do salário real no ano t [ ( WR t / WR) ] é função do desvio na taxa de emprego total no ano anterior [( L / ) ] mais um múltiplo positivo da proporção do emprego total no ano atual (( L /, ) ). L TEND t L TEND Assim, no meanismo de auste, quando o nível de emprego exeder x em relação ao emprego tendenial da eonomia no período t, o salário real aumentará em τ x. Como existe uma relação negativa entre emprego e salário real no merado de trabalho, o aumento deτ x austará o nível de emprego em períodos posteriores até onvergir para o nível tendenial Meanismo intertemporal de entrada e saída das firmas no merado No modelo de Abayasiri-Silva e Horridge (996), omo ada firma fixa os seus preços de produção, o austamento no número de firmas é preiso para eliminar luros eonômios não nulos. Tal aspeto implia um desloamento da tenologia de produção do setor, omo uma resposta da parela de usto fixo por unidade de produto. O meanismo do preço de markup de Lerner é apresentado na igura 2. igura 2 Curto prazo e Equilíbrio de longo prazo de Lerner P t 3 CM P l=m (E/E-) D CP M RM CP No urto prazo, diante do formato da urva de usto médio (CM) e do nível de demanda agregada (D CP ) gerada pelo merado, a ombinação de preço ótimo e a quantidade ótima produzem luros normais exessivos à firma (a área realçada), sendo o preço obrado por ada firma de M (E/E-). Tais sobreluros atrairão novas firmas no merado, e, onsequentemente, a partiipação de merado da firma típia reduzirá ( D LP ). No longo prazo, as firmas passam a obter luros normais pela posição da urva D LP. Nesse equilíbrio, o preço e quantidade de produção de ada firma será tal que a urva de usto médio total (CM) intereptará a urva de demanda agregada (D LP ), mantendo a ondição de maximização (RM LP = M C ). Tal irunstânia essa o resimento do número de firmas om luros normais alançados nos merados. A partir destas espeifiações, o modelo BIM-T apresenta uma inovação, pois insere um meanismo intertemporal para que os desloamentos observados na igura 2 seam tratados numa traetória de austamento. Entretanto, da mesma forma que Abayasiri-Silva e Horridge (996), essa modelagem está restrita a hipótese de que as firmas apresentam um omportamento estratégio onstante (independe das expetativas estratégias entre as empresas). O meanismo de entrada e saída das firmas reonhee três variáveis: número de firmas ( N ), luro eonômio orrente ( ) e o luro eonômio tendenial ( ( TEND = 0 ). N N t t + = η TEND TEND, t Z LP f RM LP Z CP f Z f TEND ) luros normais (2.5.2)

14 Assim, onforme a equação (2.5.2), os desvios proporionais do número de firmas de um setor no ano t dependem do desvio na taxa do luro eonômio no ano anterior mais um múltiplo positivo da proporção do sobreluro no ano atual. Desse modo, o número de firmas variará a uma veloidade definida pela elastiidade ( η ) até a onvergênia dos sobreluros para luros normais em ada setor difereniado ( TEND ). A prinipal limitação desta espeifiação reside na inexistênia de um tratamento difereniado entre o fluxo de entrada e saída das firmas no merado. Além disso, é importante salientar que existe um proesso umulativo de sobreluros para ada setor difereniado, sendo proporionalmente maior àqueles setores om alto grau de rigidez de entrada e saída de merado. Entretanto, neste proesso, distingue-se o que é estoque e fluxo orrente. O estoque são os sobreluros setoriais aumulados ao longo dos anos, ao passo que o fluxo orrente representa o resimento ou derésimo dos sobreluros vigentes, em relação ao período anterior ( t ). 3 ECHAMENTO DO MODELO E DEINIÇÃO DE CHOQUES 3 Em modelos EGC, o número de equações é tipiamente menor que o número de variáveis, ua diferença retrata exatamente a quantidade de variáveis exógenas. Assim, o fehamento, ou o ambiente eonômio da simulação, representa a lassifiação das variáveis exógenas para a simulação. Para um modelo dinâmio reursivo, podemos adotar dois distintos fehamentos: de enário e outro de polítia 4. O fehamento de enário (baseline) é definido por variações anuais (reais) dos indiadores maroeonômios observados e proetados para a eonomia brasileira. Os resultados de polítias (simulações) representam os desvios em relação ao enário de referênia. Neste estudo existem basiamente dois fehamentos de enário: ) eonomia heterogênea e 2) eonomia quase-ompetitiva. A distinção entre ambos os fehamentos repousa nas diferentes hipóteses atribuídas para os setores do modelo. No fehamento de eonomia heterogênea, os 39 setores do Apêndie A são tratados omo difereniados: (I) uma tenologia de retorno resente de esala de produção, (O) uma regra de preifiação de Lerner, e (T) um meanismo intertemporal de entrada e saída de firmas. Por sua vez, no fehamento de uma eonomia quase-ompetitiva, somente o setor ferroviário de arga é onsiderado omo difereniado (IOT). Os demais setores, arateristiamente homogêneos, passam a exibir as hipóteses tradiionais de merados ompetitivos, ou melhor: (C) retornos onstantes de esala de produção, (M) regra de preifiação pelo usto marginal, e (L) livre entrada e saída de firmas no merado (o número de firmas aompanha as variações do nível de atividade, tornando-se onsistente om as urvas de usto unitário no formato U ). O Quadro sumaria os experimentos. Para esse estudo foram adotadas as variações anuais do Produto Interno Bruto (PIB) e dos omponentes da demanda final (i.e. gastos do Governo, o onsumo das famílias, as exportações e os investimentos) do sistema de ontas naionais do IBGE ( ) e o enário maroeonômio proetado ( ), apresentado em Domingues et al. (200b). Vale ainda ressaltar que nos fehamentos de enário pressupomos que o número de empresas ferroviárias é onstante. Desse modo, estamos também admitindo que nenhuma nova estrada de ferro, onedida a uma nova empresa ou á existente, entrará em operação até Para a simulação de polítia, foi neessário estimar os hoques negativos da redução dos tetos tarifários sobre estrutura de reeita observada do setor ferroviário em A igura 3 fornee os hoques que serão apliados sobre os serviços ferroviários pagos pelos usuários e os pagos pelos produtores. De aordo om a igura 3, as maiores quedas de ustos do transporte ferroviário onentram-se em produtos derivados do Refino de petróleo (-7,5%), extração de Minério de ferro (-8%), Celulose e papel (-5,2%), Outros da indústria extrativa (-,36%), Máquinas e equipamentos e manutenção (-26,7%) e Outros equipamentos de transporte (-26,%). Contudo, diante das partiipações nas margens ferroviárias, observamos que o efeito negativo mais signifiativo reside no transporte de minério de ferro (era de 60%). Assim, espera-se que esse setor e seus prinipais ompradores seam os mais benefiiados pela polítia tarifária. 4 3 O proesso de alibragem do modelo BIM-T também está desrito em Betarelli Junior (203), vea o Apêndie A. 4 As simulações são operaionalizados pelo RunDynam 3.6, um apliativo do Gempak. 5 Ao manter a pauta de transporte de 2005, apenas os efeitos das variações de ustos provoados pela polítia tarifária são apturados nos experimentos (BETARELLI JUNIOR, 203).

15 Cabe ressaltar que, omo se trata de variações do teto tarifário, nem toda a redução impatou nas reeitas observadas do setor, uma vez que iniialmente á existia um hiato entre o preço pratiado no merado e o antigo teto tarifário. Desse modo, para os hoques sobre os serviços ferroviários pagos pelos usuários e os pagos pelos produtores da igura 3, a solução foi apliar os novos tetos tarifários, devidamente deflaionados, sobre as toneladas por quilômetros (TKU) das meradorias transportadas pelas empresas ferroviárias em Quadro Estratégia dos experimentos sobre o setor ferroviário de arga Tipo de enário Detalhes Polítia Detalhes 5 Experimento : eonomia heterogênea ( ) a) Cenário maroeonômio b) Todos os setores difereniados exibem: Revisão tarifária (203) a) Redução dos serviços ferroviários pagos pelos usuários - Retorno resente de esala na sua tenologia de produção - Uma regra de preifiação onforme o preço de Lerner: markup ótimo - Graus variados de barreira à entrada e saída de firmas (meanismo temporal) b) Redução dos fretes ferroviários pagos pelos produtores - Preferênia por variedade Experimento 2: eonomia quase-ompetitiva ( ) a) Cenário maroeonômio b) Somente o setor ferroviário apresenta: Revisão tarifária (203) a) Redução dos serviços ferroviários pagos pelos usuários - Retorno resente de esala na sua tenologia de produção - Uma regra de preifiação onforme o preço de Lerner: markup ótimo b) Redução dos fretes ferroviários pagos pelos produtores - Número fixo de firmas (meanismo temporal) - Preferênia por variedade ) Os demais setores revelam: - Retorno onstante de esala na sua tenologia de produção - Uma regra de preço pelo usto marginal - Livre entrada e saída de firmas onte: Elaboração própria. igura 3 Valores estimados do hoque e a distribuição das margens ferroviárias (2005) -26,8% -26,% -8,7% -8,0% -7,6% -5,3% -,4% -7,6% -6,8% -4,9% -4,7% -4,6% -4,% -3,4% -2,9% -2,8% -2,4% -2,% -,9% -,5% -,4% -0,8% -0,4% -0,4% -0,4% -0,4% -0,4% -0,4% -0,4% -0,% Máquinas e equip., mais manut. e reparos Outros equipamentos de transporte *** Tintas, vernizes, esmaltes e laas *** Minério de ferro *** Refino de petróleo e oque *** Celulose e produtos de papel *** Outros da indústria extrativa *** Defensivos agríolas *** Outros prod. de minerais não-metálios *** Produtos químios *** Soa em grão * Alimentos e Bebidas *** Agriultura, silviultura, explor. lorestal** abriação de aço e derivados *** Trigo em grão e outros ereais * Peuária e pesa** Arroz em asa * Outros produtos e serviços da lavoura * Cimento *** Álool *** Metalurgia de metais não-ferrosos *** Produtos de madeira - exlusive móveis *** Mat. eletrônio e equip. de omuniações Artefatos de ouro e alçados *** Bovinos e outros animais vivos * Pesa e aquiultura * Artigos do vestuário e aessórios *** rutas ítrias * Automóveis, amionetas e utilitários *** Milho em grão * 3,4% 3,6% 6,4% 7,4% 7,5% 3,4% 8,2% Minério de erro Soa em grão Outros da Ind. Extrativa Alimentos e bebidas abriação de aço e derivados Refino do Petróleno Produtos da Madeira Outros produtos 60,% * Produto; ** Setor; e *** Setor/Produto. onte: Betarelli Junior (203) a partir dos tetos tarifários da ANTT.

16 Ademais, a redução tarifária das polítias pode ser operaionalizada por uma menor neessidade de serviços de transporte. Coneitualmente, as equações das margens no modelo tratam o fluxo de meradorias entre a fonte de produção até o destino dos usuários, porém o transporte realizado é pago pelos ompradores. Assim, as equações de margens podem ser usadas para a apliação dos hoques de redução tarifária do setor ferroviário sobre os fretes pagos pelos ompradores. Numa equação genéria de sk s sk sk s margens, temos: x MAR x = a MAR. Similarmente ao trabalho de Haddad (2004), xmar x torna-se a tarifa de transporte espeífia. Uma variação perentual na tarifa de transporte paga pelos ompradores sk pode, portanto, ser introduzida através da variável A MAR, que passa a ser a prinipal ligação entre os hoques tarifários e o modelo. Além disso, também existem os valores de fretes pagos pelos produtores, qual sea, aquela situação que o transporte de um bem oorre sem ustos adiionais para os ompradores. Esses valores são os ustos de ada setor avaliados a preço básio. Dessa maneira, para simular os impatos de hoques da redução tarifária foi adiionado um termo genéria: s s x z = a. 6 s a, onforme a seguinte equação 3. Interpretação de meanismos de ausalidade A polítia tarifária abrange um onunto de hoques de reduções do usto,tanto pela ótia do usuário quanto do produtor. Assim, vale a pena esboçar os meanismos de ausalidade desse experimento. Conforme a igura 4, no ano da simulação da polítia, a queda da tarifa provoa uma redução no uso do serviço ofertado pelo setor ferroviário, gerando uma queda direta da produção deste setor. Com a diminuição do nível de produção, o setor passa a obter níveis menores de eonomia de esala e requisitar menos apital e trabalho no seu proesso produtivo. Dessa maneira, apital e trabalho são liberados para os demais setores na eonomia, ausando um aumento de oferta no merado dos fatores produtivos. A expansão da oferta no merado de fatores onduz para uma queda dos salários e do preço da renda do apital. Essa redução de ustos é transmitida pelas interdependênias setoriais no modelo, induzindo para uma queda generalizada dos ustos e preços setoriais. Assim, a partir destes meanismos, a polítia de revisão tarifária do setor ferroviário tende a gerar uma queda geral dos preços da eonomia, tornando os produtos doméstios mais ompetitivos. O arésimo da ompetitividade impulsiona as exportações, por exemplo. Este tipo de resultado pode ser denominado de efeito-preço. A queda geral dos preços na eonomia induz o aumento da demanda nos diversos merados, sea em virtude da expansão da renda real ou da elevação do nível de ompetitividade da eonomia. Uma renda real maior estimula a demanda interna. Com os merados de bens e serviços mais aqueidos, as elastiidades perebidas de alguns setores difereniados também tendem a aumentar, prinipalmente naqueles setores om baixa barreira de entrada e saída de firmas. Como o tamanho do markup é inversamente relaionado à elastiidade de demanda que ada firma no setor perebe para seus produtos difereniados, logo o aumento desta elastiidade implia numa variação negativa do markup. No merado ferroviário de arga, por exemplo, as elastiidades perebidas individuais não se alteram em razão da invariabilidade do número firmas no merado. Podemos observar isto pelas equações (2.4.8), (2.4.4) e M (2.4.2). Como não há importação por serviços do setor ferroviário de arga ( S = 0 ), logo vários termos desapareem na equação da elastiidade perebida do onsumo intermediário [i.e. M D i i Di Mi i M i S S σ σ p p e σ S n 0]. Consequentemente, essa elastiidade é dependente ( )( ) = i n 2 = i exlusivamente de γ. Se o número de firmas no setor não varia ( n = 0), então o resultado final é zero. u Essa observação equivale para as demais elastiidades perebidas individuais do setor ( ε = 0 ). Com o número fixo de firmas, a variação da elastiidade perebida total ( ε ) do setor ferroviário passa a ser exlusivamente dependente da diferença entre as variações de demandas dos usuários e de produção do u D setor ( x ). Assim, se a produção rese mais que a demanda dos usuários, temos uma mudança xt 0 negativa da elastiidade perebida total ( ε ), o que implia em um aumento do markup, pois E >. Podemos onluir que o markup aumenta no setor ferroviário para que o preço obrado no merado não fique abaixo do usto médio, isso porque esse setor possui ustos fixos elevados.

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