Polarização da luz, birrefração, anisotropia óptica, modulação da luz, modulador eletro-óptico, elemento PLZT.
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- Kátia Diegues
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1 139 Efeito Kerr Efeito Kerr Roteiro elaborado com base na documentação que acompanha o conjunto por: Ricardo Barthem - Instituto de Física - UFRJ Tópicos Relacionados Polarização da luz, birrefração, anisotropia óptica, modulação da luz, modulador eletro-óptico, elemento PLZT. Princípio e Objetivo Um feixe de luz monocromática, polarizada verticalmente, incide em um elemento PLZT (composto chumbo, lantânio, zircônio e titânio - Pb 1-x La x Zr 1-y Ti y.) o qual é montado em um suporte a 45 com a vertical. Um campo elétrico é aplicado ao elemento PLZT tornando-o birrefrativo. O deslocamento de fase entre o feixe luminoso ordinário e o extraordinário após o elemento PLZT é registrado em função da voltagem aplicada e mostra-se que o deslocamento de fase é proporcional ao quadrado da intensidade do campo elétrico respectivo da voltagem aplicada. A constante Kerr para o elemento PLZT é calculada a partir da constante de proporcionalidade. No passado, o efeito Kerr era comumente demonstrado com nitrobenzeno. Como este produto é muito tóxico e necessita de uma voltagem muito alta de alguns kv, o elemento PLZT representa uma alternativa atrativa já que necessita somente de algumas centenas de volts. Equipamento 17 V V Distribuidor multímetro digital Cabo de conexão, 5 mm, amarelo Cabo de conexão, 75 mm, vermelho Cabo de conexão, 75 mm, azul Cabo blindado, BNC, l 75 mm Adaptador, BNC-encaixe/4mm par de plug Fotocélula, silício Laser,He-Ne 1. mw,v AC e Banco de perfil óptico, l 1mm Base para banco de perfil óptico, ajustável Suporte deslizante p/ banco óptico. h = 8mm Filtro polarizador Célula Kerr, elemento plzt Amplificador de medidas universal e Gerador de freqüência 1MHz e Unidade de alimentação de alta voltagem, -1kV e Alto falantes, 8 Ohm/5 kohm e Suporte de lâmpada E
2 139 Efeito Kerr Fig. 1: Arranjo experimental para demonstração do efeito Kerr. Problemas 1. O deslocamento de fase entre o feixe de luz normal e o extraordinário é registrado para diferentes voltagens aplicadas ao elemento PLZT respectivamente às diferentes intensidades de campo elétrico. A voltagem a meia-onda U deve ser determinada.. Fazendo um gráfico do quadrado da voltagem aplicada versus o deslocamento de fase entre os feixes normal e extraordinário, deve ser mostrado que a relação entre as duas quantidades é aproximadamente linear. A partir do coeficiente angular da reta ajustada calcula-se a constante Kerr. Arranjo Experimental e Procedimento O experimento para a demonstração do efeito Kerr é montado conforme a Fig. 1. O elemento PLZT é conectado diretamente à fonte de alimentação de alta-tensão cuja voltagem pode ser alterada entre e 1 V, com grande precisão, através de um voltímetro digital conectado em paralelo à fonte de alta-tensão. Não exceder 1 V, caso contrário o elemento PLZT será danificado. A fonte de luz é um laser He/Ne de potência de 1 mw. Atenção: Nunca olhe diretamente para um feixe laser sem atenuação! Importante: Antes de proceder com qualquer medida de intensidade luminosa, o laser de He/Ne deve ser ligado por cerca de 1 hora antes de forma a atingir um equilíbrio na potência da emissão. Além disso, após cada variação apreciável da voltagem aplicada ao elemento PLZT deve-se esperar em torno de 5 minutos até que a estrutura do cristal tenha se readaptado e uma leitura representativa da intensidade luminosa possa ser feita. É desnecessário dizer que todas as medidas devem ser feitas em uma sala escura. A parte não polarizada da luz (radiação de fundo) deve também ser levada em conta. Os valores medidos dependem da história do elemento PLZT. O número de máximos detectáveis também podem variar para diferentes elementos. Como pode ser visto da Fig. 1, a luz do laser He/Ne, a qual é polarizada verticalmente ao passar através do polarizador, incide sobre o elemento PLZT o qual é mantido em um suporte a 45 com a vertical. A onda incidente linearmente polarizada pode ser vista como uma superposição de duas ondas oscilando em fase, sendo uma polarizada perpendicularmente e a outra paralelamente ao elemento PLZT e ao campo elétrico que é aplicado sobre este elemento.
3 139 Efeito Kerr 3 As duas ondas luminosas passam através do elemento PLZT a velocidades diferentes. A onda de luz que oscila paralelamente ao campo elétrico no elemento PLZT é atrasada com relação à onda luminosa que oscila perpendicularmente a este campo elétrico. Isto produz uma diferença de fase entre as duas ondas e a luz que passa pela célula de Kerr (elemento PLZT) será polarizada elipticamente. Isto faz com que o analisador, o qual é posicionado após a célula Kerr a um ângulo de 9 com relação ao polarizador, não possa mais ser capaz de bloquear a luz polarizada. A ação do elemento PLZT é de introduzir uma diferença de fase entre as duas ondas componentes da onda incidente linearmente polarizada. A Fig. apresenta um exemplo para uma defasagem de λ/4 onde o resultado é uma onda emergente circularmente polarizada. x E y z Fig. : Diagrama de uma célula para efeito Kerr onde há uma defasagem de λ/4 entre as duas componentes x e y da onda incidente linearmente polarizada a 45 o. Neste caso, a onda emergente sai da célula com uma polarização circular. Uma defasagem de 18 o (λ/), por exemplo, resulta em uma onda linearmente polarizada com seu eixo de polarização girado de 9 com relação à direção de incidência. Neste caso a voltagem aplicada é denominada de voltagem meiaonda. A intensidade da luz após o analisador atinge seu máximo quando este é orientado a 9 com relação ao polarizador. Um fotodiodo de silício com amplificador é usado como detector para a intensidade luminosa após o analisador. Foi em 1876 que John Kerr ( ) descobriu que uma placa de vidro submetida a um forte campo elétrico tornavase birrefrativa. Logo tornou-se claro que o efeito não se baseava na deformação causada pelo campo elétrico já que o mesmo fenômeno foi observado em líquidos e mesmo em gases. Este efeito, denominado de Efeito Kerr, tem uma dependência quadrática com o campo elétrico aplicado. Um outro efeito eletro-óptico, primeiramente observado por W.C. Roentgen em quartzo, é um efeito eletro-óptico linear. É conhecido como efeito Pockels por ter sido estudado extensivamente por Carl Alwin Pockels ( ). Materiais com centro de inversão, como por exemplo líquidos, não exibem efeito Pockels. O efeito eletro-óptico apresentado por materiais com centro de inversão é o efeito Kerr. Em materiais sem centro de inversão, o efeito Kerr, que aparece no termo de segundo grau da expansão do tensor impermeabilidade (1/n = = ε /ε), é mascarado pelo efeito Pockels, associado ao termo de primeiro grau da expansão de. O elemento PLZT usado neste experimento tem a vantagem que a birrefração, representada pela constante Kerr, é mais que duas ordens de magnitude maior que para o nitrobenzeno. Tensões de poucas centenas de volts são suficientes para estudar os efeitos eletro-ópticos do elemento cerâmico. Este é transparente para comprimentos de onda de,4µm a 5,6 µm. Sua composição química é descrita pela fórmula Pb,915 La,875 Zr,65 Ti,353. Com relação à transmissão da luz o elemento PLZT se comporta como um policristal transparente. Para λ = 63,8 nm sua taxa de transmissão é mais que 6%. Com respeito a um campo elétrico aplicado, ele se comporta como uma substância ferromagnética a qual é submetida a um campo magnético.
4 139 Efeito Kerr 4 Fig. 3: Seção reta do elemento PLZT. o elemento ativo 1 do modulador é um paralelepípedo de altura 8 mm, espessura l=1,5 mm e largura d=1,4 mm. Dentro do elemento PLZT já existem domínios prepolarizados os quais crescem ou são reorientados pelo campo elétrico aplicado. Neste caso, o elemento torna-se opticamente anisotrópico respectivamente birrefrativo. Em atenção à acima mencionada modulação eletro-óptica, deve ser assinalado que o elemento pode trabalhar com modulações de freqüências até 1 khz. A largura d representa a distância entre os eletrodos. A intensidade do campo elétrico é dada pelar razão da voltagem aplicada sobre a distância entre os eletrodos. O caminho do feixe de luz dentro do elemento é igual à espessura l do elemento. O elemento ativo 1 é encapsulado usando silicone hermético, um anel de isolamento 3 e cola entre duas placas de vidro 4. Para a cola óptica 5 foi usada o bálsamo Canadense. Fios 6 são fixados nas faces dos eletrodos do elemento e conectados à base do BNC da moldura 7. Teoria e análise Seja um feixe de luz monocromático, de comprimento de onda λ, polarizado verticalmente na direção ŷ e se propagando horizontalmente segundo o eixo ẑ. Este feixe incide normalmente sobre a superfície de um elemento PLZT cujo campo elétrico aplicado está orientado a 45 o com a vertical, conforme o esquema da Fig. (4). A onda luminosa, cujo campo elétrico oscila paralelo ao campo elétrico aplicado, é chamado de feixe extraordinário enquanto que a onda que oscila perpendicularmente ao campo é denominada de feixe ordinário. A aplicação de um campo elétrico no material produz uma pequena modificação no seu índice de refração de forma que podemos expandir o tensor impermeabilidade 1 n ε = = ε em uma série de potências do campo aplicado: ε = ik = ik + r ikje j + ρikjme jem +L εik j= 1 j= 1 m= 1 ε onde ε ik = é a constante dielétrica a campo zero. O termo linear descreve o efeito Pockels e as constantes r ikj são ik coeficientes eletro-ópticos lineares ou coeficientes de Pockels. O termo apresentando uma dependência quadrática com o campo elétrico descreve o efeito Kerr. Os coeficientes ρ ikjm são coeficientes eletro-ópticos quadráticos ou coeficientes Kerr. Os coeficientes dos dois tensores ~ r e ρ ~ são determinados pela simetria do material. Substâncias com centro de (1)
5 139 Efeito Kerr 5 simetria, ou centro de inversão, não exibem efeito Pockels. Nestas substâncias a ação do campo elétrico em um sentido ou no sentido inverso tem de ser a mesma. Como a variação do índice de refração depende do sentido do campo, isto é, n + = re e n - = -re (r = constante do efeito eletro-óptico linear) e como a substância apresenta um centro de inversão, temos que n + = n - = r =. Nestas substâncias apenas o efeito Kerr está presente e não é mascarado pelo efeito Pockels que, quando presente, é muito mais intenso que o Kerr. Aplicando o campo elétrico segundo um eixo x' = e (denominado eixo extraordinário) anulamos as componentes E = E 3 = e deixamos E 1 = E. Com uma orientação adequada do sistema de coordenadas segundo os eixos principais tornamos nulos todos os elementos do tensor ρ ~ com exceção dos elementos principais que ficam iguais a ρ. Assim o índice de refração paralelo ao campo elétrico é dado por: 1 // = +ρe = () ne enquanto que o índice de refração da componente perpendicular ao campo é descrito apenas por: 1 = = (3) no Portanto, na presença do campo elétrico aplicado a substância isotrópica se comporta como um material birrefringente de índices de refração extraordinário n e e ordinário n o. Como a mudança do índice de n o para n e é pequena, podemos fazer uma aproximação: no ne ( no ne )( no + ne ) n.n o n n E = = = = ρe n o ρ = (4) 4 3 ne no neno neno no n o y x E inc 45 o 5 e E o z Fig. 4: Esquema de uma onda verticalmente polarizada incidindo sobre um elemento PLZT cujo campo elétrico aplicado faz um ângulo de 45 o com a vertical. l Um feixe luminoso polarizado incidindo sobre um elemento PLZT cuja direção do campo elétrico aplicado faz um ângulo de 45 o com a direção da polarização do feixe incidente (ver Fig. 4), será descrito pelas componentes da luz segundo os eixos ordinários e extraordinários. Para uma onda incidente cuja dependência temporal do campo elétrico, na superfície de incidência do elemento PLZT, seja dada por r Einc = E cos ωt ŷ (5) podemos escrever o vetor campo elétrico segundo os eixos x'//e e y'//o, onde e e o correspondem às direções dos eixos extraordinário (//E aplic) e ordinário ( E aplic), respectivamente, como: E x ' = E.sen45 o.cosωt = E. /.cosωt E y ' = E.cos45 o.cosωt = E. /.cosωt. (6) Ao percorrer uma distância l as duas componentes sofrem diferença no caminho óptico de l (n o n e ) = l. n (7) Isto corresponde a um deslocamento de fase entre si de l δ = π n (8) λ onde λ é o comprimento de onda da luz no vácuo. (λ HeNe = 63,8 nm). Na superfície emergente, as dependências l temporais destas duas componentes é dada, a menos de uma fase idêntica a ambas de φ = π ne, por: λ E x' = E. /.cosωt e E y' = E. /.cos(ωt+δ). Estas duas componentes podem, agora, ser associadas para descrever as componentes do campo elétrico do feixe luminoso emergente em termos das componentes em horizontal e vertical:
6 139 Efeito Kerr 6 E x = E x ' sen45 o - E y ' cos45 o = ( cos ωt cos( ωt + δ) ) E y = E x' cos45 o + E y' sen45 o = ( ) E E ( cos ωt cos ωt + δ ) (9) 1, E y,5, δ= δ=π/6 δ=π/4 δ=π/3 δ=π/ δ=π/3 δ=3π/4 δ=5π/6 δ=π -,5 E x -1, -1, -,5,,5 1, Fig. 5: Diferentes polarizações elípticas produzidas por defasagens introduzidas entre as componentes ordinária e extraordinária. A onda incidente é verticalmente polarizada e o campo elétrico aplicado faz um ângulo de 45 o com a vertical. A intensidade do feixe luminoso emergente polarizado horizontalmente, isto é, a componente da onda polarizada ortogonalmente à incidente, é obtida através da média temporal de E x. Como: π / ω temos que I o I x E r inc = E x = E cos ωt dt t= = π / ω dt t= π / ω E 4 t= [ cos( ωt) cos( ωt + δ) ] π / ω dt E (1) dt = E.sen (δ/) (11) t= A intensidade após o analisador orientado ortogonalmente ao polarizador é, portanto, δ I = Isen (1) sendo I a luminosidade atrás do analisador quando o polarizador e o analisador estão alinhados na mesma direção e o campo elétrico no elemento PLZT é zero. Experimentalmente é observado que a diferença do índice de refração ordinário para o extraordinário, devida à birrefringência induzida, é: n = K.E.λ (13) onde K é a constante Kerr. Esta constante pode também ser expressa em termos do coeficiente eletro-óptico quadrático ρ através das relações (4) e (13): 3 n E n o ρ = = K.E n 3 ρ.λ K = o (14) λ A diferença n de índices produz, finalmente, uma diferença de fase entre as duas componentes ortogonalmente polarizadas de δ = π K l E (15) O campo elétrico aplicado E pode ser expresso pela voltagem aplicada U e a distância d entre-eletrodos
7 139 Efeito Kerr 7 E = d U (16) Após substituir (15) em (1) e usando (16), obtemos: KlU I = I sen π (17) d Resolvendo a equação para U temos: d I U = arcsen (18) Kπl I Do gráfico de U I em função de δ = arcsen, uma linha reta aproximada é obtida e a constante Kerr pode ser I derivada do seu coeficiente angular, já que as dimensões geométricas l e d da célula Kerr (elemento PLZT) são conhecidas. 1. A intensidade luminosa relativa após o analisador é medida como uma função da voltagem U aplicada ao elemento PLZT. A Tab. 1 apresenta alguns valores medidos. O gráfico correspondente é mostrado na Fig. 6. O deslocamento da fase é claramente indicada assim como as voltagens para os quais as intensidades luminosas máximas e mínimas são observadas. Na voltagem de 615 V a intensidade luminosa atinge um máximo pela primeira vez. Neste caso os feixes normal e extraordinário são deslocados na fase de 18.Portanto, 615 V é a voltagem de meia onda. É uma função da composição do elemento PLZT e de sua temperatura. I/I 1, 1 o 31 o 45 o 67 o 96 o 16 o 16 o 13 o 65 o 347 o 44 o 496 o 58 o 669 o 789 o Deslocamento da fase δ = arc sen I/I,9,8,7,6,5,4,3, U(λ/) = 615 V,1, V 753 V 87 V 97 V U (V) Voltagem para máximo e mínimo Fig. 6: Intensidade luminosa relativa I/I após o analisador em função da voltagem U aplicada ao elemento PLZT e deslocamento de fase entre o feixe normal e o extraordinário.. Na Fig. 7 o quadrado da voltagem aplicada ao elemento PLZT é representado como uma função do deslocamento da fase entre os feixes ordinário e extraordinário Através de uma regressão linear uma linha reta pode ser ajustada cujo coeficiente angular é 1,36x1 3 (V /grau). Usando a Eq. (6) com l = 1,5 mm e d = 1,4 mm um valor de K =,7x1-9 m/v para a constante Kerr deste elemento.
8 139 Efeito Kerr 8 Tab. 1: Voltagem U ao longo do elemento PLZT, intensidade luminosa I após o analisador e deslocamento de fase / entre o feixe normal e o extraordinário. U (Volt) I I/I δ I = arc.sen I (I em unidades arbitrárias, I = 1.65) Nota: Este valor pode variar para histórias diferentes e elementos distintos. U (1 5 V) c.a. = 1,36x1-3 (V /graus) 1 9 com l =1,5mm e d =1,4mm constante Kerr K =,7x1-9 (m/v ) Fig. 7: Quadrado da voltagem aplicada ao elemento PLZT como uma função do deslocamento de fase δ entre o feixe normal e o extraordinário. Opção: Modulador eletro-óptico δ(grau) Pela superposição de uma voltagem AC sobre o campo elétrico constante o elemento PLZT transforma-se em um modulador acusto-óptico cujo funcionamento é demonstrado acústicamente usando-se uma voltagem AC de freqüência variável dentro do espectro audível. A saída da fonte geradora de freqüência é conectada em série com uma voltagem DC de 5 V. A voltagem DC modulada é aplicada ao elemento PLZT. O voltímetro na saída do amplificador universal é substituído por um alto-falante. A saída do amplificador universal (amplificação V = 1 ) é conectada à entrada de 5 KΩ
9 139 Efeito Kerr 9 do alto-falante. A amplitude do gerador de freqüência deve ser ajustada de tal forma que um som livre de ruído seja ouvido no alto-falante. Alterando a freqüência do gerador em torno de 1 khz, pode-se demonstrar a capacidade do elemento PLZT de operar como um modulador eletro-óptico. Fig. 8: Arranjo para modulador eletro-óptico.
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