JULGAMENTO DE RECURSO ADMINISTRATIVO

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Maria de Fátima Pinto Valente
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1 JULGAMENTO DE RECURSO ADMINISTRATIVO TERMO: Decisório FEITO: Recurso Administrativo REFERÊNCIA: Edital Tomada de Preço 08/2011 PROCESSO: 138/2011 OBJETO: Contratação de empresa, em regime de empreitada por preço global, para execução de ampliação e reforma da Escola Municipal de Ensino Fundamental Irmã Odila Lehnen em uma área de 476,20m² de acordo com projetos, memorial descritivo, cronograma fisico financeiro e orçamentos RECORRENTE: CONSTRUTORA SANTA VITÓRIA LTDA EPP RECORRIDA: Comissão Permanente de Licitação I DAS PRELIMINARES Recurso Administrativo interposto, tempestivamente, conforme disposição do artigo 109, da Lei 8.666/93, pela empresa Construtora Santa Vitória Ltda Epp, devidamente qualificada na peça inicial, com fundamento na referida lei, através de seu representante legal, contra a decisão da Comissão Permanente de Licitação relativo a habilitação da empresa Rosangela Thiesen ME. II DAS FORMALIDADES LEGAIS Registra-se que foram cientificados os demais licitantes da existência e trâmite de recurso administrativo interposto pela Empresa Construtora Santa Vitória Ltda Epp. III DAS ALEGAÇÕES DA RECORRENTE A Recorrente como primeiro motivo alega que a certidão do CREA/RS está em desacordo com os dados cadastrais, e como segundo motivo que a certidão do CREA/SC está sem visto do CREA/RS.

cronograma fisico financeiro e orçamentos RECORRENTE: CONSTRUTORA SANTA VITÓRIA LTDA EPP RECORRIDA: Comissão Permanente de Licitação I DAS PRELIMINARES Recurso Administrativo interposto,

2 A Recorrente em sua peça recursal requer à Comissão de Licitação, em síntese: a) a inabilitação da empresa ROSANGELA THIESEN ME IV DAS CONTRARRAZÕES A empresa Rosangela Thiesen ME apresentou defesa tempestivamente. Alega que o Edital solicita para habilitação técnica, no item 3.2.1, habilitação da empresa e do responsável técnico perante o Conselho Regional de Engenharia, para execução do objeto, que este item foi plenamente cumprido, bem como o art. 30, da Lei 8.666/93, 1º, ao juntar inscrição no CREA/RS E CREA/SC, ambas válidas. Ainda, alega que, sendo necessário o visto do conselho gaúcho, sendo vencedora do certame, será providenciado, eis que é permitido, após ser declarada vencedora do certame, que recolha a taxa pertinente para a execução da obra. Que está habilitada uma vez que a empresa possui registro no Conselho Federal. V - DA ANÁLISE Após reexame baseado nas alegações da Recorrente e defesa da empresa Rosangela Thiesen ME, expostas resumidamente no item III e IV da presente peça, a Comissão passa à análise de fato. Inicialmente cumpre ressaltar que as regras editalícias se constituem em lei que rege a licitação. Assim sendo, após análise dos documentos que integram o processo e diligência junto ao setor de compras e cadastro para averiguação da documentação apresentada pela empresa Rosangela Thiesen ME, conforme exigência do item 3 do Edital, salvo melhor juízo, entende esta CPL que a empresa Rosangela Thiesen ME cumpriu com as normas estabelecidas no Edital e na Lei 8.666/93. Ressaltamos, ainda, que os atos praticados até o presente momento não prejudicam a competitividade e a lisura do processo, ao contrário corrobora com elas e está em conformidade com a Lei de licitações, o Edital e os princípios que regem a administração pública. Por conseguinte, restam esmorecidos os argumentos da Recorrente. DO JULGAMENTO Assim, temos por bem conhecer do Recurso da empresa Construtora Santa Vitória Ltda Epp, para JULGAR IMPORCEDENTE o Recurso interposto. Recebido contrarrazões de recurso da empresa Rosangela Thiesen ME, esta CPL é por MANTER A HABILITAÇÃO, ao tempo que se submete o assunto à autoridade

1, habilitação da empresa e do responsável técnico perante o Conselho Regional de Engenharia, para execução do objeto, que este item foi plenamente cumprido, bem como o art. 30, da Lei 8.

3 superior, de conformidade com o Art. 109, Parágrafo 4º da Lei 8.666/93. VI- DO ENTENDIMENTO DA COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO Pelo exposto, consideramos que o Recurso interposto pela Empresa Construtora Santa Vitória Ltda Epp é imporcedente, pelos fundamentos acima expostos. Em, 18 de janeiro de Comissão Permanente de Licitação Hermes Zanatta Edico J. Wommer Aline Bisognin Presidente Adjunto Secretária

interposto pela Empresa Construtora Santa Vitória Ltda Epp é imporcedente, pelos fundamentos acima

4 Ao Sr. Prefeito Municipal Com base no art. 109, 4º da Lei 8.666/93, encaminhamos para apreciação do Prefeito Municipal, em exercícioo, Sr. Luiz Carlos de Oliveira, a decisão proferida pela Comissão Permanente de Licitação no Recurso Administrativo, impetrado pela empresa Construtora Santa Vitória Ltda Epp, referente a habilitação da empresa Rosangela Thiesen ME, no processo licitatório da Tomada de Preço nº 08/2011. Em, 18 de janeiro de 2012 Hermes Zanatta Presidente Comissão Permanente de Licitação

Luiz Carlos de Oliveira, a decisão proferida pela Comissão Permanente de Licitação no Recurso Administrativo, impetrado pela

5 TERMO: Decisório FEITO: Recurso Administrativo REFERÊNCIA: Edital Tomada de Preço 08/2011 PROCESSO: 138/2011 OBJETO: Contratação de empresa, em regime de empreitada por preço global, para execução de ampliação e reforma da Escola Municipal de Ensino Fundamental Irmã Odila Lehnen em uma área de 476,20m² de acordo com projetos, memorial descritivo, cronograma fisico financeiro e orçamentos RECORRENTE: CONSTRUTORA SANTA VITÓRIA LTDA EPP RECORRIDA: Comissão Permanente de Licitação De acordo com o art. 109, 4º da Lei 8.666/93, com base na análise efetuada pela Comissão Permanente de Licitação, MANTENHO a decisão. Julgo IMPROCEDENTE o Recurso Administrativo impetrado pela empresa CONSTRUTORA SANTA VITÓRIA LTDA EPP, para o efeito de ser mantida a habilitação admitida pela Comissão de Licitações e determinar o prosseguimento do processo licitatório. Registre-se. Intime-se. Em, 19 de janeiro de 2012 Luiz Carlos de Oliveira Prefeito Municipal, em exercício

RECORRENTE: CONSTRUTORA SANTA VITÓRIA LTDA EPP RECORRIDA: Comissão Permanente de Licitação De acordo com o art. 109, 4º da Lei 8.

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