Auditar Treinamentos Empresariais Instrutor: João Paulo de Melo 30/08/2018. Fone:

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1 CURSO DE ANALISTA FISCAL P1 Os direitos autorais desta obra são exclusivos do autor. Esta obra é protegida pelo conteúdo da lei 5.988/73, ficando infratores sujeitos às penalidades previstas nos artigos 184 e 186 do código penal. É proibida a reprodução total ou parcial, inclusive a produção de outra apostila com base neste material, por qualquer forma ou meio, ainda que por meio xenográfico, de fotocópias ou de gravação, sem a prévia autorização dos titulares dos direitos autorais. 1

2 Capitulo 1 IPI 1- Regras de Apuração do IPI 2- Contribuinte 3- Conceito de Industrialização 4- Base de cálculo 5- Alíquotas, alíquota zero, produtos NT 6- Crédito do IPI 7- Hipóteses de Suspensão ESTRUTURA JURÍDICA DO IPI VISÃO GERAL 2

3 Regras de Apuração do IPI O IPI, de competência da União, nos termos do art. 153, caput, IV, da Constituição Federal de 1988 (CF/1988), tem como princípios básicos, além dos pertinentes à legalidade, anterioridade, anterioridade nonagesimal, irretroatividade e igualdade, os enumerados no 3º do mencionado dispositivo, quais sejam: a) seletividade b) não cumulatividade c) imunidade d) incentivo ao setor produtivo a) seletividade: é seletivo em função da essencialidade do produto; b) não cumulatividade: é não cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação com o montante cobrado nas operações anteriores; c) imunidade: não incide sobre produtos industrializados destinados ao exterior; d) incentivo ao setor produtivo: terá reduzido o seu impacto sobre a aquisição de bens de capital pelo contribuinte do imposto, na forma da lei. Os bens de capital, também designados como bens de produção, são aqueles que permitem produzir outros bens, tais como máquinas, computadores, equipamentos, instalações e insumos industriais. Para efeitos de aplicação da legislação do IPI, são considerados bens de produção: a) as matérias-primas; b) os produtos intermediários, inclusive os que, embora não integrando o produto final, sejam consumidos ou utilizados no processo industrial; c) os produtos destinados a embalagem e acondicionamento; d) as ferramentas, empregadas no processo industrial, exceto as manuais; e e) as máquinas, os instrumentos, os aparelhos e os equipamentos, inclusive suas peças, partes e outros componentes, que se destinem a emprego no processo industrial. 3

4 Contribuinte A legislação do IPI dispõe que são contribuintes do imposto, nas saídas de produtos que realizar: a) o estabelecimento industrial que realiza quaisquer das operações definidas como industrialização, previstas no RIPI, art. 4º (transformação, beneficiamento, montagem, acondicionamento ou reacondicionamento e renovação ou recondicionamento); e b) o estabelecimento equiparado a industrial, assim considerado aquele a quem a legislação atribui os mesmos direitos e obrigações do estabelecimento industrial, apesar de não realizar nenhuma das operações de industrialização referidas na letra "a". ESTABELECIMENTOS EQUIPARADOS A INDUSTRIAL A equiparação a industrial pode ser obrigatória ou por opção do próprio estabelecimento. EQUIPARAÇÃO OBRIGATÓRIA Determinados estabelecimentos são equiparados obrigatoriamente, pela legislação, a industrial com base nas operações e nos produtos que comercializam. A seguir, elaboramos tabela com descrição dos estabelecimentos equiparados a industrial e a respectiva fundamentação legal. EQUIPARADO A INDUSTRIAL estabelecimentos importadores de produtos de procedência estrangeira que derem saída a esses produtos estabelecimentos, ainda que varejistas, que receberem para comercialização diretamente da repartição que os liberou, produtos importados por outro estabelecimento da mesma empresa filiais e demais estabelecimentos que exercerem o comércio de produtos importados, industrializados ou mandados industrializar por outro estabelecimento do mesmo contribuinte, salvo se aqueles operarem exclusivamente na venda a varejo e não estiverem enquadrados na hipótese descrita no item anterior estabelecimentos comerciais de produtos cuja industrialização haja sido realizada por outro estabelecimento da mesma empresa ou de terceiro, mediante a remessa, por eles efetuada, de matérias-primas, produtos intermediários, embalagens, recipientes, moldes, matrizes ou modelos Nota: Não é equiparado a industrial o estabelecimento que encomenda a industrialização para ser realizada por terceiros sem o fornecimento de insumos (Parecer Normativo CST nº 202/1970 e Solução de Consulta DT/SRRF nº 94/2001). FUNDAMENTO LEGAL RIPI/2010, art. 9º, caput, I RIPI/2010, art. 9º, caput, II RIPI/2010, art. 9º, caput, III RIPI/2010, art. 9º, caput, IV 4

5 EQUIPARAÇÃO OBRIGATÓRIA EQUIPARADO A INDUSTRIAL estabelecimentos comerciais de produtos do Capítulo 22 da TIPI (bebidas), cuja industrialização tenha sido encomendada a estabelecimento industrial, sob marca ou nome de fantasia de propriedade do encomendante, de terceiro ou do próprio executor da encomenda estabelecimentos comerciais atacadistas dos produtos classificados nas posições a da TIPI (pérolas, pedras preciosas e outros) estabelecimentos atacadistas e cooperativas de produtores que derem saída a bebidas alcoólicas e demais produtos, de produção nacional, classificados nas posições 22.04, 22.05, e da TIPI, e acondicionados em recipientes de capacidade superior ao limite máximo permitido para venda a varejo, com destino aos seguintes estabelecimentos: a) industriais que utilizarem os produtos mencionados como insumo na fabricação de bebidas; b) atacadistas e cooperativas de produtores; ou c) engarrafadores dos mesmos produtos. estabelecimentos comerciais atacadistas que adquirirem de estabelecimentos importadores produtos de procedência estrangeira, classificados nas posições a da TIPI (cosméticos) estabelecimentos atacadistas dos produtos da posição da TIPI (automóveis); essa equiparação aplica-se, inclusive, ao estabelecimento fabricante que revender produtos dessa mesma posição produzidos por outro fabricante, ainda que domiciliado no exterior FUNDAMENTO LEGAL RIPI/2010, art. 9º, caput, V RIPI/2010, art. 9º, caput, VI RIPI/2010, art. 9º, caput, VII RIPI/2010, art. 9º, caput, VIII RIPI/2010, art. 9º, caput, X, 4º EQUIPARAÇÃO OBRIGATÓRIA EQUIPARADO A INDUSTRIAL estabelecimentos industriais que derem saída a matérias-primas (MP), produtos intermediários (PI) e material de embalagem (ME) adquiridos de terceiros, com destino a outros estabelecimentos, para industrialização ou revenda estabelecimentos atacadistas que adquirirem os produtos relacionados no Anexo III da Lei nº 7.798/1989, de estabelecimentos industriais ou dos estabelecimentos equiparados a industriais de que tratam os incisos I a V do caput do art. 9ºdo RIPI. Essa equiparação a industrial somente se aplica nas hipóteses em que o adquirente e o remetente forem empresas controladoras, controladas ou coligadas, interligadas ou interdependentes empresa comercial atacadista adquirente dos produtos classificados nas posições 8701 a 8705 da TIPI (automóveis), industrializados por encomenda por conta e ordem de pessoa jurídica domiciliada no exterior, da qual é controlada direta ou indiretamente Bebidas frias - estabelecimentos de pessoas jurídicas que derem saída a produtos indicados no art. 1º do Decreto nº8.442/2015, relacionados nos incisos I a VII do art. 4º do mencionado Decreto Bebidas quentes - estabelecimentos de pessoas jurídicas que derem saída a produtos indicados no art. 1º da Lei nº13.241/2015, relacionados nos incisos I a VII do art. 4º do citado diploma legal FUNDAMENTO LEGAL RIPI/2010, art. 9º, 6º RIPI/2010, art. 10, caput, 1º RIPI/2010, art. 137 Decreto nº8.442/2015, arts. 1º e 4º Lei nº13.241/2015, arts. 1º e 4º 5

6 EQUIPARAÇÃO OPCIONAL São equiparados a industrial, por opção do próprio estabelecimento: a) os estabelecimentos comerciais que derem saída a bens de produção para estabelecimentos industriais ou revendedores; e b) as cooperativas, constituídas nos termos da Lei nº 5.764/1971, que se dediquem à venda em comum de bens de produção recebidos de seus associados para comercialização. FORMALIZAÇÃO A formalização da opção pela equiparação a industrial deverá ser realizada por meio de alteração dos dados cadastrais do estabelecimento no CNPJ, para a sua inclusão como contribuinte do imposto. Ao formalizar a opção, o estabelecimento deverá relacionar no livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências, modelo 6, os produtos que possuía no dia imediatamente anterior àquele em que iniciar o regime de tributação ou anexar ao referido livro relação desses produtos, podendo se creditar do respectivo IPI diretamente no Registro de Apuração do IPI, desde que, na referida relação os produtos estejam discriminados pela classificação fiscal na NCM, seguidos dos respectivos valores. Nota: O optante agirá, ao formalizar a opção, como contribuinte do imposto, obrigando-se ao cumprimento das normas legais e regulamentares correspondentes, até que venha a formular a desistência da opção. DESISTÊNCIA Caso o estabelecimento desista da equiparação a industrial deverá formalizar sua desistência, também, por meio de alteração dos dados cadastrais do estabelecimento no CNPJ. 6

7 Caracteriza - se industrialização qualquer operação que modifique a natureza, o funcionamento, o acabamento, a apresentação ou a finalidade do produto, ou o aperfeiçoe para o consumo, tal como: TRANSFORMAÇÃO BENEFICIAMENTO MONTAGEM ACONDICIONAMENTO / RECONDICIONAMENTO RENOVAÇÃO / RECONDICIONAMENTO EXERCIDA SOBRE A MP IMPORTE NA OBTENÇÃO DE ESPÉCIE NOVA MODIFICAÇÃO, APERFEIÇOAMENTO, ACABAMENTO DO PRODUTO REUNIÃO DE PRODUTOS, PEÇAS OU PARTES QUE RESULTE UM NOVO PRODUTO IMPORTA EM ALTERAR A APRESENTAÇÃO DO PRODUTO, PELA COLOCAÇÃO DA EMBALAGEM, AINDA QUE EM SUBSTITUIÇÃO DA ORIGINAL, EXCETO A DE TRANSPORTE EXERCIDA SOBRE PRODUTO USADO OU PARTE REMANESCENTE DE PRODUTO DETERIORADO OU INUTILIZADO, RENOVE OU RESTAURE O PRODUTO PARA UTILIZAÇÃO 7

8 O preparo de produtos alimentares, não acondicionados em embalagem de apresentação: a) na residência do preparador ou em restaurantes, bares, sorveterias, confeitarias, padarias, quitandas e semelhantes, desde que os produtos se destinem a venda direta a consumidor; b) em cozinhas industriais, quando destinados à venda direta a corporações, empresas e outras entidades, para consumo de seus funcionários, empregados ou dirigentes; O preparo de refrigerantes, à base de extrato concentrado, por meio de máquinas, automáticas ou não, em restaurantes, bares e estabelecimentos similares, para venda direta a consumidor. 8

9 A confecção ou preparo de produto de artesanato. A confecção de vestuário, por encomenda direta do consumidor ou usuário, em oficina ou na residência do confeccionador 9

10 O preparo de produto, por encomenda direta do consumidor ou usuário, na residência do preparador ou em oficina, desde que, em qualquer caso, seja preponderante o trabalho profissional. A manipulação em farmácia, para venda direta a consumidor, de medicamentos oficinais e magistrais, mediante receita médica. 10

11 A moagem de café torrado, realizada por comerciante varejista como atividade acessória. A operação efetuada fora do estabelecimento industrial, consistente na reunião de produtos, peças ou partes e de que resulte: a) edificação (casas, edifícios, pontes, hangares, galpões e semelhantes, e suas coberturas); b) instalação de oleodutos, usinas hidrelétricas, torres de refrigeração, estações e centrais telefônicas ou outros sistemas de telecomunicação e telefonia, estações, usinas e redes de distribuição de energia elétrica e semelhantes; c) fixação de unidades ou complexos industriais ao solo. 11

12 A montagem de óculos, mediante receita médica. O acondicionamento de produtos classificados nos Capítulos 16 a 22 da TIPI, adquiridos de terceiros, em embalagens confeccionadas sob a forma de cestas de natal e semelhantes. Capítulo 16 Capítulo 17 Capítulo 18 Capítulo 19 Capítulo 20 Capítulo 21 Capítulo 22 Preparações de carne, de peixes ou de crustáceos, de moluscos ou de outros invertebrados aquáticos Açúcares e produtos de confeitaria Cacau e suas preparações Preparações à base de cereais, farinhas, amidos, féculas ou leite; produtos de pastelaria Preparações de produtos hortícolas, fruta ou de outras partes de plantas Preparações alimentícias diversas Bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres 12

13 O reparo de produtos com defeito de fabricação, inclusive mediante substituição de partes e peças, quando a operação for executada gratuitamente, ainda que por concessionários ou representantes, em virtude de garantia dada pelo fabricante. A mistura de tintas entre si, ou com concentrados de pigmentos, sob encomenda do consumidor ou usuário, realizada em estabelecimento varejista, efetuada por máquina automática ou manual, desde que fabricante e varejista não sejam empresas interdependentes, controladora, controlada ou coligadas. 13

14 O fato gerador do IPI é: a) o desembaraço aduaneiro de produto de procedência estrangeira; b) a saída de produto do estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial. Nos termos do artigo 69 do Decreto nº 7.212/2010, as alíquotas básicas do IPI são as constantes da TIPI. A Tabela do IPI é composta por 21 seções, capituladas e apresentada na seguinte ordem: Composto por 8 dígitos NCM DESCRIÇÃO ALÍQUOTA (%) Descrição literal do produto compreendido na nomenclatura em questão Percentual aplicável para fins do IPI. 14

15 Dentre outras hipóteses, de redução do IPI tem-se: Aplicável nas aquisições de equipamentos, máquinas, aparelhos e instrumentos, assim como acessórios sobressalentes e ferramentas que acompanhem esses bens, destinados à pesquisa e ao desenvolvimento tecnológico por empresas industriais e agropecuárias nacionais que foram habilitadas em Programas de Desenvolvimento Tecnológico Industrial - PDTI ou Programas de Desenvolvimento Tecnológico Agropecuário - PDTA. DECRETO Nº 8.950, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2016 Capítulo 55 - Fibras sintéticas ou artificiais, descontínuas NCM DESCRIÇÃO ALÍQUOTA (%) Cabos de filamentos sintéticos De náilon ou de outras poliamidas De poliéster Acrílicos ou modacrílicos De polipropileno Outras

16 Seção I - ANIMAIS VIVOS E PRODUTOS DO REINO ANIMAL Capítulo 1 - Animais vivos NCM DESCRIÇÃO ALÍQUOTA (%) Cavalos, asininos e muares, vivos Cavalos Reprodutores de raça pura NT Outros NT Asininos NT Outros NT Nas notas fiscais relativas às remessas com suspensão do imposto, deverá constar a expressão a seguir, vedado o destaque do imposto, sob pena de se considerá-lo como indevidamente destacado, sujeitando o infrator às disposições legais estabelecidas para a hipótese: Saído com Suspensão do IPI, nos termos do artigo... do Decreto nº

17 Nos termos do artigo 43, inciso X do Decreto nº 7.212/2010, poderão sair com suspensão do IPI os produtos remetidos, para industrialização ou comércio, de um estabelecimento industrial ou equiparado a industrial para outro da mesma firma. Vide a seguir a ilustração Suponha que determinado estabelecimento industrial, esteja remetendo em transferência, produtos de fabricação própria, para revenda por meio de seu estabelecimento atacadista. Nesta hipótese tem-se a seguinte estrutura tributária: Saída em transferência com Suspensão do IPI Manutenção dos Créditos do IPI da aquisição Saída Posterior com Incidência do IPI Impossibilidade de Recuperação de Créditos do IPI relativo à transferência recebida 17

18 Características e efeitos da transferência de mercadorias entre estabelecimentos com opção pela suspensão do IPI: CARACTERÍSTICAS E EFEITOS NO REMETENTE CATEGORIAS FISCAIS FATO GERADOR OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA CRÉDITO TRIBUTÁRIO NO REMETENTE CRÉDITO TRIBUTÁRIO NO DESTINATÁRIO DA TRANSFERÊNCIA RECOLHIMENTO DO TRIBUTO Suspensão do IPI prevista no Inciso X do Artigo 43 do RIPI Deslocamento do Fato Gerador Não haverá o nascimento por efeito suspensivo Crédito mantido, considerando que o destinatário irá revender o produto Não haverá o surgimento Não haverá o recolhimento Características e efeitos da transferência no destinatário das mercadorias quando da revenda das mesmas: CATEGORIAS FISCAIS FATO GERADOR CARACTERÍSTICAS E EFEITOS NO DESTINATÁRIO OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA CRÉDITO TRIBUTÁRIO AO DESTINATÁRIO DA REVENDA RECOLHIMENTO DO TRIBUTO Tributação Normal do IPI em função da Equiparação do Atacadista à Industrial Concretiza-se com a saída dos produtos do estabelecimento equiparado Haverá o nascimento quando concretizado o fato gerador Poderá ser recuperado a depender do perfil daquele que adquire a mercadoria Haverá o recolhimento nos termos e prazos definidos na Legislação 18

19 Suponha que determinada estabelecimento industrial, esteja remetendo em transferência, produtos de fabricação própria, para revenda por meio de seu estabelecimento atacadista. Nesta hipótese tem-se a seguinte estrutura tributária: Saída com Incidência do IPI Manutenção dos Créditos do IPI Saída Posterior sem a Incidência do IPI Impossibilidade de recuperação de créditos do IPI relativo à transferência recebida, que necessariamente comporá o custo dos produtos. Características e efeitos da transferência de mercadorias entre estabelecimento com opção pela suspensão do IPI: CARACTERÍSTICAS E EFEITOS NO REMETENTE CATEGORIAS FISCAIS FATO GERADOR CRÉDITO TRIBUTÁRIO NO REMETENTE CRÉDITO TRIBUTÁRIO NO DESTINATÁRIO DA TRANSFERÊNCIA RECOLHIMENTO DO TRIBUTO Tributação Normal do IPI em função da Equiparação do Atacadista à Industrial Concretiza-se com a saída dos produtos do estabelecimento Crédito mantido, considerando que o destinatário irá revender o produto Impossibilidade de recuperação do Crédito do IPI Haverá o recolhimento pelo estabelecimento remetente da transferência 19

20 Características e efeitos da transferência no destinatário das mercadorias quando da revenda das mesmas: CATEGORIAS FISCAIS FATO GERADOR CARACTERÍSTICAS E EFEITOS NO DESTINATÁRIO OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA CRÉDITO TRIBUTÁRIO AO DESTINATÁRIO DA REVENDA RECOLHIMENTO DO TRIBUTO Venda posterior não alcançada pela incidência do IPI Não haverá Não haverá Não haverá Não haverá Hipóteses de Suspensão Todas as hipóteses de suspensão poderão ser verificadas no art. 43 do Decreto nº 7.212/2010 RIPI. Listaremos a seguir algumas hipóteses de suspensão: os produtos remetidos pelo estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial, diretamente a exposição em feiras de amostras e promoções semelhantes; os produtos remetidos pelo estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial, a depósitos fechados ou armazéns-gerais, bem como aqueles devolvidos ao remetente; as matérias-primas, os produtos intermediários e os materiais de embalagem destinados à industrialização, desde que os produtos industrializados sejam enviados ao estabelecimento remetente daqueles insumos; os produtos que, industrializados na forma do item anterior e em cuja operação o executor da encomenda não tenha utilizado produtos de sua industrialização ou importação, forem remetidos ao estabelecimento de origem e desde que sejam por este destinados: a comércio; ou a emprego, como matéria-prima, produto intermediário e material de embalagem, em nova industrialização que dê origem a saída de produto tributado. 20

21 Nos termos do artigo 49 da Lei nº 5.172/1966, o IPI é não-cumulativo, de forma que o montante devido resulte da diferença a maior, em determinado período, entre o imposto referente aos produtos saídos do estabelecimento e o pago relativamente aos produtos nele entrados. A não cumulatividade é efetivada pelo sistema de crédito do imposto relativo a produtos entrados no estabelecimento do contribuinte, para ser abatido do que for devido pelos produtos dele saídos, num mesmo período (Artigo 225 do Decreto nº 7.212/2010). ESPÉCIES DOS CRÉDITOS Créditos Básicos (art. 226 RIPI) Créditos como Incentivo (art. 236 RIPI) Créditos Presumidos (art. 241 RIPI) Créditos por Devolução ou Retorno de Produtos (art. 229 RIPI) Outros (art. 240 RIPI) As aquisições de produtos de estabelecimentos optantes pelo Simples Nacional, não ensejarão aos adquirentes direito a fruição de crédito do IPI relativo a matéria-prima, produto intermediário e material de embalagem (Artigo 228 do Decreto nº 7.212/2010). 21

22 A peça de reposição destinada ao funcionamento da máquina industrial não está classificada nas contas de bens do Ativo Permanente. O Parecer CST 65/79, dispõe que: o bem, desde que não devam, em face de princípios contábeis geralmente aceitos, ser incluídos no Ativo Permanente, geram direito a crédito de IPI. 22

23 Dentre as hipóteses de créditos básicos, os estabelecimentos industriais e os que lhes são equiparados poderão creditar-se do IPI (Artigo 226 do Decreto nº 7.212/2010): a) Relativo a matéria-prima, produto intermediário e material de embalagem, adquiridos para emprego na industrialização de produtos tributados, incluindo-se, entre as matérias-primas e os produtos intermediários, aqueles que, embora não se integrando ao novo produto, forem consumidos no processo de industrialização, salvo se compreendidos entre os bens do ativo permanente; b) Relativo a matéria-prima, produto intermediário e material de embalagem, quando remetidos a terceiros para industrialização sob encomenda, sem transitar pelo estabelecimento adquirente; c) relativo a matéria-prima, produto intermediário e material de embalagem, recebidos de terceiros para industrialização de produtos por encomenda, quando estiver destacado ou indicado na nota fiscal; d) destacado em nota fiscal relativa a produtos industrializados por encomenda, recebidos do estabelecimento que os industrializou, em operação que dê direito ao crédito; e) pago no desembaraço aduaneiro; f) relativo a bens de produção recebidos por comerciantes equiparados a industrial. Nos termos do Decreto nº 7.212/2010, não geram direito a crédito do IPI: Bens do Ativo Imobilizado Material de uso e consumo Aquisição de produtos Imunes, isentos e tributado a alíquota zero Aquisição de produtos junto a Optante pelo Simples Nacional 23

24 Os créditos do IPI, escriturados na forma da legislação específica, serão utilizados pelo estabelecimento que os escriturou na dedução, em sua escrita fiscal, dos débitos de IPI decorrentes das saídas de produtos tributados. Quando do confronto dos débitos e créditos, num período de apuração do imposto, resultar saldo credor, será este transferido para o período seguinte. INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1.717/2017 CRÉDITO EXTEMPORÂNEO Apesar de a legislação fixar o prazo de 5 dias para a escrituração do documento fiscal pelo adquirente dos insumos, pode ocorrer de a escrituração se atrasar e não ser efetuada em tal período. Nessa hipótese, a escrituração do documento fiscal e do respectivo crédito poderá ser efetuada extemporaneamente, desde que o contribuinte possa provar a legitimidade do crédito, independentemente de comunicação ao órgão da RFB. Contudo, entendemos, por oportuno, que o contribuinte que realizar a escrituração do documento fiscal de aquisição de insumos fora do prazo, anote o fato na coluna "Observações" do Registro de Entradas, e no próprio documento fiscal que está dando origem ao lançamento extemporâneo. PRESCRIÇÃO Prescreve em 5 anos o direito ao crédito do IPI relativo à entrada de produtos no estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial, contados a partir da data da entrada. 24

25 Base de cálculo A base de cálculo do IPI é o valor total da operação de que decorrer a saída do estabelecimento industrial ou equiparado a industrial. O valor da operação referido acima compreende o preço do produto, acrescido: do valor do frete; e das demais despesas acessórias; Cobradas ou debitadas pelo contribuinte ao comprador ou destinatário. Importante: Não podem ser deduzidos do valor da operação os descontos, diferenças ou abatimentos, concedidos a qualquer título, ainda que incondicionalmente. 3º, do art. 190, do Decreto nº 7.212/2010 RIPI. Alíquotas, alíquota zero, produtos NT O campo de incidência do imposto abrange todos os produtos com alíquota, ainda que zero, relacionados na TIPI, observadas as disposições contidas nas respectivas notas complementares, excluídos aqueles a que corresponde a notação NT (não tributado). Por essa razão é necessário acessar a TIPI por meio do Decreto nº 8.950/2016 para consulta da tributação prevista para cada produto. 25

26 DEVOLUÇÃO OU RETORNO DE PRODUTOS Os estabelecimentos industriais e os a eles equiparados poderão se creditar do imposto relativo aos produtos tributados que forem devolvidos ou tenham retornado aos seus estabelecimentos, total ou parcialmente. ATACADISTA NÃO CONTRIBUINTE Os estabelecimentos industriais e os a eles equiparados poderão se apropriar do imposto relativo a MP, PI e ME, adquiridos de comerciante atacadista não contribuinte do IPI. O valor do imposto a ser creditado será calculado pelo adquirente mediante aplicação da alíquota a que estiver sujeito o produto na Tabela de Incidência do IPI (TIPI) sobre 50% do seu valor, constante da respectiva nota fiscal de aquisição. Saliente-se que o direito ao crédito está condicionado a que os produtos adquiridos estejam dentro do campo de incidência do IPI, não se aplicando aos produtos com notação "NT" (não tributados) na TIPI. Capitulo 2 PIS/PASEP e COFINS 1- Regime Cumulativo 1.1 Atividades sujeitas ao regime cumulativo 1.2 Casos Práticos 2- Regime Não Cumulativo 2.1 Atividades sujeitas ao regime não cumulativo 2.2 Base de Cálculo 2.3 Créditos admissíveis 3- Benefícios Fiscais (alíquota zero, não incidência, isenção, suspensão) 4- Substituição Tributária 5- Incidência Monofásica 26

27 PIS/PASEP e COFINS: São espécies do gênero contribuições sociais, tributos que têm como traço preponderante a arrecadação de recursos para o custeio da: 1. previdência social; 2. assistência social ; 3. saúde. Modalidades A contribuição para o PIS/PASEP compreende três modalidades: Sobre o faturamento; Sobre a folha de pagamento; Sobre importação. A COFINS, por sua vez, tem apenas as seguintes modalidades: Sobre o faturamento; Sobre importação. 27

28 Regimes de tributação Há dois regimes possíveis para o PIS/PASEP e para a COFINS incidente sobre o faturamento: Regime cumulativo; Regime não-cumulativo. A partir de 1º/12/02, em relação ao PIS/PASEP, e 1º/02/04, em relação à COFINS, passamos a conviver com dois regimes de apuração das contribuições: CUMULATIVO e o NÃO CUMULATIVO. 1- Regime Cumulativo O regime cumulativo é regido pela Lei 9.718/1998 e alterações posteriores. O regime cumulativo consiste em um método de apuração na qual o tributo é exigido toda vez que ocorre a incidência de acordo com a norma tributária, sem a possibilidade de amortizar nessa operação o valor do tributo incidido na operação antecedente, o famoso efeito cascata. 28

29 Atividades sujeitas ao regime cumulativo: Independentemente da forma de apuração do lucro pelo Imposto de Renda, são contribuintes da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre a receita, no regime de apuração cumulativa: bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil e cooperativas de crédito; as pessoas jurídicas tributadas pelo imposto de renda com base no lucro presumido ou arbitrado; as pessoas jurídicas optantes pelo SIMPLES; as pessoas jurídicas imunes a impostos; os órgãos públicos, as autarquias e fundações públicas federais, estaduais e municipais, e as fundações cuja criação tenha sido autorizada por lei; sociedades cooperativas, exceto as de produção agropecuária as receitas decorrentes das operações: referidas no inciso IV do 3 o do art. 1 º da Lei n.º /2003 Receitas decorrentes da venda de álcool para fins carburantes Vigência encerrada em: 01/10/2008 sujeitas à substituição tributária da PIS e COFINS; referidas no art. 5o da Lei no 9.716, de 26 de novembro de 1998: (Compra e venda de veículos usados). as receitas decorrentes de prestação de serviços de telecomunicações; as receitas decorrentes de venda de jornais e periódicos e de prestação de serviços das empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens; as receitas submetidas ao regime especial de tributação previsto no art. 47 da Lei no , de 30 de dezembro de 2002; (A pessoa jurídica integrante do Mercado Atacadista de Energia Elétrica (MAE)). as receitas relativas a contratos firmados anteriormente a 31 de outubro de 2003: 29

30 com prazo superior a 1 (um) ano, de administradoras de planos de consórcios de bens móveis e imóveis, regularmente autorizadas a funcionar pelo Banco Central; com prazo superior a 1 (um) ano, de construção por empreitada ou de fornecimento, a preço predeterminado, de bens ou serviços; de construção por empreitada ou de fornecimento, a preço predeterminado, de bens ou serviços contratados com pessoa jurídica de direito público, empresa pública, sociedade de economia mista ou suas subsidiárias, bem como os contratos posteriormente firmados decorrentes de propostas apresentadas, em processo licitatório, até aquela data; as receitas decorrentes de prestação de serviços de transporte coletivo rodoviário, metroviário, ferroviário e aquaviário de passageiros; as receitas decorrentes de serviços prestados por hospital, pronto-socorro, clínica médica, odontológica, de fisioterapia e de fonoaudiologia, e laboratório de anatomia patológica, citológica ou de análises clínicas; e as receitas decorrentes de serviços de diálise, raios X, radiodiagnóstico e radioterapia, quimioterapia e de banco de sangue; as receitas decorrentes de prestação de serviços de educação infantil, ensinos fundamental e médio e educação superior. as receitas decorrentes de vendas de mercadorias realizadas pelas pessoas jurídicas referidas no art. 15 do Decreto-Lei n o 1.455, de 7 de abril de 1976; (Lojas francas estabelecidas na zona primária de porto ou aeroporto para venda de mercadoria nacional ou estrangeira a passageiros de viagens internacionais, na chegada ou saída do País, ou em trânsito, contra pagamento em moeda nacional ou estrangeira) as receitas decorrentes de prestação de serviço de transporte coletivo de passageiros, efetuado por empresas regulares de linhas aéreas domésticas, e as decorrentes da prestação de serviço de transporte de pessoas por empresas de táxi aéreo; as receitas auferidas por pessoas jurídicas, decorrentes da edição de periódicos e de informações neles contidas, que sejam relativas aos assinantes dos serviços públicos de telefonia; as receitas decorrentes de prestação de serviços com aeronaves de uso agrícola inscritas no Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB); as receitas decorrentes de prestação de serviços das empresas de call center, telemarketing, telecobrança e de teleatendimento em geral; 30

31 as receitas decorrentes da execução por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil; as receitas auferidas por parques temáticos, e as decorrentes de serviços de hotelaria e de organização de feiras e eventos, conforme definido em ato conjunto dos Ministérios da Fazenda e do Turismo. as receitas decorrentes da prestação de serviços postais e telegráficos prestados pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos; as receitas decorrentes de prestação de serviços públicos de concessionárias operadoras de rodovias; as receitas decorrentes da prestação de serviços das agências de viagem e de viagens e turismo. as receitas auferidas por empresas de serviços de informática, decorrentes das atividades de desenvolvimento de software e o seu licenciamento ou cessão de direito de uso, bem como de análise, programação, instalação, configuração, assessoria, consultoria, suporte técnico e manutenção ou atualização de software, compreendidas ainda como softwares as páginas eletrônicas. Excetuadas a comercialização, licenciamento ou cessão de direito de uso de software importado. as receitas relativas às atividades de revenda de imóveis, desmembramento ou loteamento de terrenos, incorporação imobiliária e construção de prédio destinado à venda, quando decorrentes de contratos de longo prazo firmados antes de 31 de outubro de 2003; as receitas decorrentes de operações de comercialização de pedra britada, de areia para construção civil e de areia de brita. as receitas decorrentes da alienação de participações societárias. 1.2 Casos Práticos Caso n.º 01 A empresa ABC Comercial LTDA apresentou na competência 08/X1, as seguintes informações: Revenda de mercadorias: R$ ,00 Devoluções de vendas: R$ ,00 Descontos incondicionais concedidos: R$ 2.350,00 Compras de mercadorias: R$ ,00 Revenda de mercadorias R$ ,00 (-) Devolução de vendas R$ ,00 (-) Descontos incondicionais concedidos R$ 2.350,00 (=) Base de Cálculo PIS e COFINS R$ ,00 PIS a recolher (0,65%) R$ 2.717,98 COFINS a recolher (3%) R$ ,

32 Caso n.º 02 A empresa XYZ Serviços Advocatícios LTDA, apresentou na competência 01/X1 as seguintes informações: Serviços Prestados: R$ ,00 Cancelamentos de serviços: R$ ,00 Abatimento sobre serviços prestados: R$ 3.830,00 Compras de mercadorias para prestação do serviço: R$ ,00 Retenção de PIS: R$ 500,00 Retenção de COFINS: R$ 2.130,00 Serviços Prestados R$ ,00 (-) Cancelamentos de serviços R$ ,00 (-) Abatimento sobre serviços prestados R$ 3.830,00 (=) Base de cálculo PIS e COFINS R$ ,00 Cálculo do PIS a recolher (0,65%) R$ 1.102,85 (-) Retenção do PIS R$ 500,00 (=) PIS a recolher R$ 602,85 Cálculo da COFINS a recolher (3%) R$ 5.090,10 (-) Retenção da COFINS R$ 2.130,00 (=) COFINS a recolher R$ 2.960,10 Caso n.º 03 A empresa LFG Comércio e Serviços LTDA apresentou na competência 12/X1 as seguintes informações: Revendas de mercadorias tributáveis a alíquota básica: R$ ,00 Revenda de mercadorias sujeita a incidência monofásica: R$ ,00 Revenda de mercadorias beneficiadas com alíquota zero: R$ ,00 Devoluções de vendas: R$ ,00 Descontos incondicionais concedidos: R$ 2.138,00 Vendas canceladas: R$ ,00 Compras de mercadorias para revenda: R$ ,00 Serviços prestados: R$ ,00 Cancelamento de serviço: R$ 5.300,00 Abatimento sobre serviços prestados: R$ 2.785,00 Compras de mercadorias para prestação de serviços: R$ ,00 Retenções de PIS: R$ 3.825,31 Retenções de COFINS: R$ ,86 Receita de alugueis: R$ ,

33 Revenda de mercadorias tributável a alíquota básica R$ ,00 Revenda de mercadorias incidência monofásica R$ ,00 Revenda de mercadorias beneficiadas com alíquota zero R$ ,00 Serviços Prestados R$ ,00 Receita de alugueis R$ ,00 (-) Devoluções de vendas R$ ,00 (-) Descontos incondicionais concedidos R$ 2.138,00 (-) Vendas canceladas R$ ,00 (-) Cancelamento de serviço R$ 5.300,00 (-) Abatimento sobre serviços prestados R$ 2.785,00 (=) Base de cálculo PIS e COFINS R$ ,00 Cálculo do PIS a Recolher (0,65%) R$ 8.706,39 (-) Retenções de PIS R$ 3.825,31 (=) PIS a Recolher R$ 4.881,08 Cálculo da COFINS a Recolher (3%) R$ ,35 (-) Retenções de COFINS R$ ,86 (=) COFINS a Recolher R$ ,49 Receita decorrente da venda de veículos usados. Art. 5º Lei 9.716/98. As pessoas jurídicas que tenham como objeto social, declarado em seus atos constitutivos, a compra e venda de veículos automotores poderão equiparar, para efeitos tributários, como operação de consignação, as operações de venda de veículos usados, adquiridos para revenda, bem assim dos recebidos como parte do preço da venda de veículos novos ou usados. 33

34 CASO PRÁTICO: Em análise às leis acima, o PIS e a COFINS nas operações de veículos usados, será calculado à alíquota 0,65% e 3,0% sobre a diferença entre a compra e a venda: Compra R$ ,00 Venda R$ ,00 Base (55.000, ,00) R$ 5.000,00 PIS (5.000,00x0,65%) R$ 32,50 COFINS (5.000,00x3,00%) R$ 150,00 2- Regime Não Cumulativo Diploma legal da Contribuição para o PIS/PASEP não cumulativa é a Lei nº , de 2002, e o da COFINS a Lei nº , de O regime não cumulativo contrario a situação mencionada anteriormente, consiste justamente na possibilidade de compensar o valor do tributo devido em cada operação com o montante cobrado na operação anterior. O regime da não-cumulatividade da contribuição para o PIS e a COFINS surgiu com o objetivo de incentivar determinadas atividades econômicas e desonerar os contribuintes do efeito cascata do regime cumulativo. No entanto, a alíquota nominal do PIS e da COFINS no regime não cumulativo é mais elevada, se comparada com o regime cumulativo. 34

35 2.1 Atividades sujeitas ao regime não cumulativo São as pessoas jurídicas de direito privado e as que lhes são equiparadas pela legislação do Imposto de Renda, tributadas pelo referido imposto com base no lucro real, inclusive as empresas públicas, as sociedades de economia mista e suas subsidiárias, as sociedades civis de profissões legalmente regulamentadas, bem como as sociedades cooperativas de produção agropecuária e de consumo. (exceto aquelas previstas no art. 10 da Lei n.º /2003) Também estão sujeitas ao regime não cumulativo as entidades isentas em relação às receitas não decorrentes de suas atividades próprias. FATO GERADOR DO PIS E COFINS NO REGIME NÃO CUMULATIVO. Com a nova redação dada pela Lei nº /2014 que altera o art. 1º da Lei /2003 a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS, com a incidência não cumulativa, incide sobre o total das receitas auferidas no mês pela pessoa jurídica, independentemente de sua denominação ou classificação contábil. Para efeito do parágrafo anterior, o total das receitas auferidas pelas pessoas jurídicas sujeitas ao regime não cumulativo compreende a soma da receita bruta de que trata o art. 12 do Decreto-Lei no 1.598, de 26 de dezembro de 1977, e todas as demais receitas auferidas pela pessoa jurídica com os seus respectivos valores decorrentes do ajuste a valor presente de que trata o inciso VIII do caput do art. 183 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de BASE DE CÁLCULO DO PIS E COFINS NÃO CUMULATIVO De acordo com os Art. 1º das Leis nº /2003 e /2002 a base de cálculo do PIS/Pasep e COFINS com a incidência não cumulativa é o total das receitas auferidas no mês pela pessoa jurídica independentemente de sua denominação ou classificação contábil. Obs.: De acordo com Resolução CFC nº 1.282/2010 no princípio da competência, todas as receitas devem ser reconhecidas no exercício em que foram geradas, ainda que seu recebimento seja realizado no exercício seguinte, motivo pelo qual, mesmo que não ingressada, a receita deverá constar como já auferida para os devidos fins fiscais e contábeis. 35

36 NÃO INTEGRAM A BASE DE CÁLCULO DAS CONTRIBUIÇÕES AS RECEITAS: Decorrente de saídas isentas da contribuição ou sujeitas à alíquota zero; Auferidas pela pessoa jurídica revendedora, na revenda de mercadorias em relação às quais a contribuição seja exigida da empresa vendedora, na condição de substituta tributária; Vendas canceladas e aos descontos incondicionais concedidos; REFERENTES: Reversões de provisões e recuperações de créditos baixados como perda, que não representem ingresso de novas receitas, o resultado positivo da avaliação de investimentos pelo valor do patrimônio líquido e os lucros e dividendos derivados de participações societárias, que tenham sido computados como receita; Decorrentes da venda de bens do ativo não circulante, classificado como investimento, imobilizado ou intangível; Decorrentes de transferência onerosa a outros contribuintes do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS de créditos de ICMS originados de operações de exportação; Financeiras decorrentes do ajuste a valor presente, referentes a receitas excluídas da base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e COFINS; Relativas aos ganhos decorrentes de avaliação de ativo e passivo com base no valor justo; 36

37 De subvenções para investimento, inclusive mediante isenção ou redução de impostos, concedidas como estímulo à implantação ou expansão de empreendimentos econômicos e de doações feitas pelo poder público; Reconhecidas pela construção, recuperação, reforma, ampliação ou melhoramento da infraestrutura, cuja contrapartida seja ativo intangível representativo de direito de exploração, no caso de contratos de concessão de serviços públicos; Relativas ao valor do imposto que deixar de ser pago em virtude das isenções e reduções aplicadas sobre o (lucro da exploração) de que tratam as alíneas a, b, c e e do 1 o do art. 19 do Decreto-Lei n o 1.598, de 26 de dezembro de 1977; e prêmios na emissão de debêntures. CASO PRÁTICO: BASE DE CÁLCULO DO PIS e COFINS REGIME NÃO CUMULATIVO A empresa JR comércio de móveis Ltda, efetuou venda de mercadoria para receber daqui 2 anos, registrada em Contas Receber, no Realizável a Longo Prazo (ANC), pelo valor de R$ ,00, com juros prefixados embutidos a uma taxa contratada de 10% ao ano. Nesse mesmo mês a empresa obteve ainda as seguintes receitas e operações: De aluguel de bens imóveis (compreendido na atividade) no valor de R$ 5.000,00; De venda de bens do ativo não circulante no valor de R$ ,00; Financeiras decorrentes do Ajuste a valor presente no valor de R$ 2.000,00; Vendas canceladas no valor de R$ 8.000,00 A seguir a apuração do AVP e posteriormente o cálculo da base de cálculo do PIS e COFINS regime não cumulativo. 37

38 Contas a receber R$ ,00 Apuração do AVP. 10% 2 anos - Valor Presente - Valor liquido dos juros R$ ,00 FV I N PV (calculadora financeira) AVP R$ ,00 (-) R$ ,00 (=) R$ ,00 AVP R$ ,00 (-) R$ ,00 (=) R$ ,00 (calculadora Simples) Ano Valor Presente Juros 10% Saldo Atualizado 1 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 2 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 Registro Contábil do AVP D- Contas a Receber (ARLP) C- Receita Bruta (CR) R$ ,00 D- Ajuste a Valor Presente (CRRB) C- Juros a Transcorrer (CRARLP) R$ ,

39 Total das receitas auferidas no mês= ( ) = R$ ,00 (-) Deduções: Vendas Canceladas...= R$ 8.000,00 Venda de ativo não circulante...= R$ ,00 Financeiras decorrente (AVP)...= R$ 2.000,00 Total = R$ ,00 Neste exemplo, a base de cálculo do PIS/COFINS corresponde a R$ ,00. Observe-se que o AVP da venda no valor de R$ ,00 não foi abatido da base de cálculo. Cálculo das contribuições devidas: PIS R$ ,00 x 1,65% PIS R$ ,50 COFINS R$ ,00 X 7,60% COFINS R$ ,00 4. ALÍQUOTAS DAS CONTRIBUIÇÕES PARA O PIS/PASEP E COFINS NÃO CUMULATIVO. De acordo com os artigos 2º das Leis nº /03 e /02 as alíquotas básicas do PIS/PASEP e COFINS sujeitos ao regime não cumulativo são as seguintes: PIS/PASEP 1,65% CONTRIBUIÇÕES COFINS 7,60% Contudo, a carga tributária das contribuições para essas contribuições sujeitas ao regime não cumulativo é igual a 9,25%. Ressalvamos que há alíquotas majoradas e reduzidas aplicados em situações específicas tendo o contribuinte o dever de analisar cada norma individualmente. 39

40 RECEITA FINANCEIRA A partir de , as alíquotas do PIS e COFINS sobre receitas financeiras, inclusive decorrentes de operações realizadas para fins de hedge, auferidas pelas pessoas jurídicas sujeitas ao regime de apuração não-cumulativa das referidas contribuições, são de 0,65% e 4%, respectivamente. Aplica-se tal tributação inclusive às pessoas jurídicas que tenham apenas parte de suas receitas submetidas ao regime de apuração não-cumulativa da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS. Ficam mantidas em 1,65% (um inteiro e sessenta e cinco centésimos por cento) e 7,6% (sete inteiros e seis décimos por cento), respectivamente, as alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS aplicáveis aos juros sobre o capital próprio. Base: Decreto 8.426/ Créditos admissíveis As pessoas jurídicas, optantes ou obrigadas ao regime não cumulativo das contribuições para o PIS/PASEP e COFINS, poderão descontar créditos do valor das contribuições a pagar, determinados mediante a aplicação das seguintes alíquotas sobre a base de cálculo dos créditos: PIS/Pasep: 1,65% COFINS: 7,60% 40

41 ESPECIE DEDUÇÕES Do valor das contribuições apuradas no regime não cumulativo a pessoa jurídica poderá descontar créditos calculados em relação a: a) bens adquiridos para revenda, exceto em relação às mercadorias e aos produtos referidos na letra "c" do tópico 5 e àqueles aos quais se aplicam alíquotas específicas, conforme a Lei nº /2002, art. 2º, 1º e 1º-A e Lei nº /2003, art. 2º, 1º e 1º-A, observando-se, ainda, que o IPI incidente na aquisição, quando recuperável, não integra o custo de aquisição desses bens (Instrução Normativa SRF nº 247/2002, art. 66, 3º); b) bens e serviços utilizados como insumo na prestação de serviços e na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda, inclusive combustíveis e lubrificantes, exceto em relação ao pagamento de que trata a Lei nº /2002, art. 2º, devido pelo fabricante ou importador, ao concessionário, pela intermediação ou entrega dos veículos classificados nas posições e da TIPI; c) energia elétrica e energia térmica, inclusive sob a forma de vapor, consumidas nos estabelecimentos da pessoa jurídica (Lei nº /2007 art. 18 ); ESPECIE DEDUÇÕES d) aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos pagos a pessoa jurídica, utilizados nas atividades da empresa; e) valor das contraprestações de operações de arrendamento mercantil de pessoa jurídica, exceto de optante pelo Simples Nacional; f) encargos de depreciação e amortização de máquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao ativo imobilizado, adquiridos ou fabricados para locação a terceiros, ou para utilização na produção de bens destinados à venda ou na prestação de serviços; g) encargos de depreciação e amortização de edificações e benfeitorias em imóveis próprios ou de terceiros utilizados nas atividades da empresa, adquiridas a partir de 1º ; h) bens recebidos em devolução, cuja receita de venda tenha integrado faturamento do mês ou de mês anterior, tributada pela modalidade não cumulativa; i) armazenagem de mercadoria e frete na operação de venda, nos casos das letras "a" e "b", quando o ônus for suportado pelo vendedor; 41

42 ESPECIE DEDUÇÕES j) aquisição dos produtos sujeitos as alíquotas diferenciadas de que trata o 1º do art. 2º da Lei nº /2003 por pessoas jurídicas produtoras ou fabricantes desses produtos de outra pessoa jurídica importadora, produtora ou fabricante, para revenda no mercado interno ou para exportação (Lei nº /2008, art. 24): o crédito será o valor das contribuições devidos pelo vendedor em decorrência dessa operação a vedação ao crédito prevista na alínea "b" do inciso I do art. 3º das Lei nº /2002, Lei nº /2003, não se aplica nessa hipótese; k) vale-transporte, vale-refeição ou vale-alimentação, fardamento ou uniforme fornecidos aos empregados por pessoa jurídica que explore as atividades de prestação de serviços de limpeza, conservação e manutenção (Lei nº /2009, art. 24) l) encargos de depreciação e amortização dos bens incorporados ao ativo intangível, adquiridos para utilização na produção de bens destinados a venda ou na prestação de serviços (vigência a partir de 1º , ou a partir de 1º , no caso de optantes da Lei nº /2014, arts. 54, 55 e 119). Exportação - ESPECIE DEDUÇÕES A pessoa jurídica vendedora de mercadorias, poderá aproveitar créditos apurados em relação a custos, despesas e encargos vinculados à receita de exportação, observado os critérios de apuração do crédito. O direito de utilizar o crédito não beneficia a empresa comercial exportadora que tenha adquirido mercadoria com o fim específico de exportação. É vedada, nesta hipótese, a apuração de créditos vinculados à receita de exportação. Lembra-se que o método eleito pela pessoa jurídica para determinação do crédito deverá ser aplicado consistentemente em todo o ano-calendário. Nota: 1) O crédito será utilizado para dedução do valor das contribuições a recolher, decorrente das demais operações no mercado interno ou compensado com débitos próprios, vencidos ou vincendos, relativos a tributos e contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB). 2) A pessoa jurídica que, até o final de cada trimestre do ano civil, não conseguir utilizar o crédito por qualquer das formas do item 1 desta nota, poderá solicitar o seu ressarcimento em dinheiro. 42

43 Nota: Não gera direito ao crédito o valor da mão-de-obra paga a pessoa física, empregado ou não; O IPI incidente na aquisição, quando recuperável, não integra o custo dos bens; O ICMS integra o custo dos bens e das mercadorias, exceto quando cobrado pelo vendedor na condição de substituto tributário; e Integram o custo de aquisição dos bens e das mercadorias o seguro e o frete pagos na aquisição, quando suportados pelo comprador. A partir de 1º ou a contar de 1º , nos cálculos dos créditos, poderão ser considerados os valores decorrentes do ajuste a valor presente. Exemplo: Considerando que uma pessoa jurídica optante pelo Lucro Real, sujeita ao regime não cumulativo e com atividade de comércio atacadista fez uma aquisição de mercadorias para revenda no valor de R$ ,00, nesta nota fiscal ainda teve destaque de IPI no valor de R$ 3.000,00, frete e Seguro por conta do adquirente no valor de R$ 1.500,00 e R$ 500,00 respectivamente. Neste caso em específico a base de cálculo para a determinação dos créditos das contribuições do PIS e COFINS será: Valor dos Produtos:...R$ ,00 Valor do IPI:...R$ 3.000,00 Valor do Frete:... R$ 1.500,00 Valor do Seguro:...R$ Base de Cálculo é igual: COFINS: R$ ,00( ) x 7,6% = R$ 1.520,00 PIS: R$ ,00( ) x 1,65% = R$ 330,

44 Subcontratação com Transportador Autônomo Uma transportadora rodoviária de cargas (optante pelo lucro real) subcontrata dentro de determinado mês, por R$ ,00 serviços de transportadores autônomos. Serviços subcontratados R$ ,00 Crédito Presumido (1,23% sobre R$ ,00) R$ 246,00 Crédito Presumido (5,7% sobre R$ ,00) R$ 1.140,00 Subcontratação com Transportadora Optante pelo SIMPLES NACIONAL Uma transportadora rodoviária de cargas (optante pelo lucro real) subcontrata dentro de determinado mês, por R$ ,00 serviços de transportadoras optantes pelo SIMPLES NACIONAL. Serviços subcontratados R$ ,00 Crédito Alíquotas básicas (1,65% sobre R$ ,00) R$ 330,00 Crédito Alíquotas básicas (7,6% sobre R$ ,00) R$ 1.520,00 Não gera direito a crédito O crédito não pode ser aproveitado em relação à: a) mão de obra paga a pessoa física; b) aquisição de bens ou serviços não sujeitos ao pagamento da contribuição, inclusive no caso de isenção, esse último quando revendidos ou utilizados como insumo em produtos ou serviços sujeitos à alíquota zero, isentos ou não alcançados pela contribuição; c) sobre os gastos com desembaraço aduaneiro na importação de mercadorias. Direito ao crédito - Abrangência O direito ao crédito aplica-se, exclusivamente, em relação: a) aos bens e serviços adquiridos de pessoa jurídica domiciliada no País; b) aos custos e despesas incorridos, pagos ou creditados à pessoa jurídica domiciliada no País; c) aos bens e serviços adquiridos e aos custos e despesas incorridos a partir de 1º para o PIS-Pasep e de 1º para a COFINS. 44

45 Determinação do crédito O crédito será determinado mediante a aplicação da alíquota de 7,6% para a COFINS e de 1,65% para o PIS-Pasep sobre o valor: a) dos itens mencionados nas letras "a" e "b no tópico espécie de créditos, ADQUIRIDOS no mês; b) dos itens mencionados nas letras "c" a "e" e "i" no tópico espécie de créditos, INCORRIDOS no mês; c) dos encargos de depreciação e amortização dos bens mencionados nas letras "f" e "g" no tópico espécie de créditos, INCORRIDOS no mês; d) dos bens mencionados na letra "h" no tópico espécie de créditos, DEVOLVIDOS no mês. Opcionalmente, a pessoa jurídica pode calcular o crédito relativo à aquisição de máquinas e equipamentos destinados ao Ativo Imobilizado, no prazo de 4 anos, mediante a aplicação, a cada mês, das alíquotas das contribuições sobre o valor correspondente a 1/48 do valor de aquisição do bem. Essa faculdade não se aplica, todavia, aos veículos automotores incorporados ao ativo imobilizado da pessoa jurídica e utilizados para locação a terceiros, para produção de bens destinados à venda ou para prestação de serviços, admitindo-se tão somente a apuração de créditos da contribuição para o PIS-Pasep e da COFINS com base no encargo mensal de depreciação, nos termos art. 3º, VI, c/c 1º, III, da Lei nº /2003 (Lei nº /2003, art. 3º, 14º, com a redação dada pela Lei nº /2004, art. 21 ; Ato Declaratório Interpretativo RFB nº 4/2015 ). A Manutenção do crédito As vendas efetuadas com suspensão, isenção, alíquota zero ou não incidência da contribuição para o PIS-Pasep e da COFINS não impedem a manutenção, pelo vendedor, dos créditos vinculados a essas operações. Dedução de crédito presumido - Hipóteses Produtores de mercadorias de origem animal ou vegetal Carnes Cofins/PIS-Pasep - Suspensão - Venda de produtos agropecuários e respectivos créditos presumidos Cofins/PIS-Pasep - Suspensão e Alíquota zero - Venda de animais vivos da espécie bovina e de carnes Suínos e aviculários Medicamentos Cofins/PIS-Pasep - Suspensão e Alíquota zero - Venda de insumos de origem vegetal, preparações e animais vivos para produtores de suínos e aves Cofins/PIS-Pasep - Medicamentos e perfumaria - Alíquotas diferenciadas 45

46 Dedução de crédito presumido - Hipóteses Bebidas Café Cofins/PIS-Pasep - Tributação de Bebidas Frias - Regras aplicáveis desde de 1º Cofins/PIS-Pasep - Alíquota zero - Venda de café Biodiesel Laranjas Soja Contratação de transportador autônomo por pessoa jurídica transportadora Cofins/PIS-Pasep - Biodiesel Cofins/PIS-Pasep - Suspensão na venda e crédito presumido na aquisição de laranjas para utilização na fabricação de sucos Cofins/PIS-Pasep - Suspensão e crédito presumido - Vendas de soja, óleo de soja, margarina e biodiesel art. 3º, 11, da Lei nº /2003 Estoque de abertura Lei nº /2003, art. 12 ; Lei nº /2002, art. 11 Custo orçado (atividade imobiliária) art. 4º da Lei nº /2003 BONIFICAÇÃO O recebimento de mercadorias como bonificações de forma isolada, desvinculada da operação de compra, acaba por influenciar a receita da empresa que a recebe, sugerindo assim, um acréscimo à base de cálculo das contribuições. Pode ocorrer que por ocasião da compra de mercadorias para revenda, o adquirente seja beneficiado por uma bonificação recebida em produtos. Tal bonificação se refere, normalmente, a um acréscimo no número de produtos recebidos, ou seja, a "dúzia de treze". Nesse caso, considerando que a bonificação recebida está vinculada a uma compra efetiva, e considerando ainda, que na contabilização dessas mercadorias adquiridas o procedimento será o de redução de custo unitário (ou seja, pelo preço de 12, será dado entrada em 13 produtos), para a tomada de créditos de PIS/PASEP e COFINS, o procedimento será o normal: do valor dos produtos, há o direito ao crédito normalmente, já com a redução unitária de cada produto. Assim, o valor do crédito não se alterará. 46

47 16. PRESCRIÇÃO DOS CRÉDITOS Muito se discutiu sobre a existência ou não de prazo para a utilização dos créditos decorrentes da não cumulatividade das contribuições sociais. Para sanar a dúvida, alguns contribuintes ingressaram com consultas formais perante a Receita Federal do Brasil para verificar o posicionamento da administração tributária em relação ao assunto e, as decisões exaradas pelas Regiões Fiscais eram divergentes. Nesse sentido, por meio da Solução de Divergência nº 21/2011, a administração pública se posicionou no sentido de que os direitos creditórios referidos no art. 3º da Lei nº /2002, e no art. 3º da Lei nº /2003, estão sujeitos ao prazo prescricional previsto no art. 1º do Decreto nº , de 06 de janeiro de 1932 (prazo quinquenal). Conforme dispôs o Coordenador-Geral, os fatos geradores dos direitos creditórios decorrentes da não cumulatividade das contribuições sociais, têm natureza complexiva e aperfeiçoam-se no último dia do mês da apuração e, por esse motivo, o termo de início para contagem do prazo prescricional relativo a estes direitos creditórios é o primeiro dia do mês subsequente ao de sua apuração. 18. PRAZO PARA PAGAMENTO O art. 18 da MP nº /2001 prevê que o pagamento da contribuição incidente sobre a folha de salários deverá ser efetuado até o 25º dia do mês subsequente ao mês de ocorrência dos fatos geradores. Caso este dia coincida com um dia não útil (sábado, domingo ou feriado), o recolhimento deverá ser antecipado para o primeiro dia útil imediatamente anterior. 19. CÓDIGOS PARA RECOLHIMENTO DO DARF CONTRIBUIÇÕES CÓDIGO PIS/PASEP 6912 COFINS

48 Benefícios Fiscais: Todos os produtos e operações sujeitos a benefícios fiscais podem ser verificados pelas tabelas listadas a seguir no site do SPED cujo link está abaixo: Alíquota Zero Tabela Isenção Tabela Operações com suspensão Tabela Não Incidência Tabela Venda de Livros: Ficam reduzidas a zero as alíquotas da COFINS e da contribuição para o PIS- Pasep incidentes sobre a receita bruta decorrente da venda no mercado interno de livros. Considera-se como livro a publicação de textos escritos em fichas ou folhas, não periódica, grampeada, colada ou costurada, em volume cartonado, encadernado ou em brochura, em capas avulsas, em qualquer formato e acabamento. 48

49 Defensivos agropecuários É reduzida a 0 (zero) as alíquotas da contribuição para o PIS/PASEP e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS incidentes na importação e sobre a receita bruta de venda no mercado interno sobre os seguintes insumos agrícolas: adubos ou fertilizantes classificados no Capítulo 31, exceto os produtos de uso veterinário, da TIPI, e suas matérias-primas; defensivos agropecuários classificados na posição da TIPI e suas matérias-primas; sementes e mudas destinadas à semeadura e plantio, em conformidade com o disposto na Lei nº , de 5 de agosto de 2003, e produtos de natureza biológica utilizados em sua produção; corretivo de solo de origem mineral classificado no Capítulo 25 da TIPI; inoculantes agrícolas produzidos a partir de bactérias fixadoras de nitrogênio, classificados no código da TIPI; e vacinas para medicina veterinária. Pintos de 1 (um) dia ficam reduzidas a 0 (zero) as alíquotas da contribuição para o PIS/PASEP e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS incidentes na importação e sobre a receita bruta de venda no mercado interno de pintos de 1 (um) dia classificados no código da TIPI. Conforme pesquisa no site portal veterinário, o processo de produção de pinto de um dia começa a partir do momento em que as matrizes botam os ovos que serão incubados em uma máquina especifica de incubação de ovos, estes embriões ficam incubados até o momento de sua eclosão, dando-se origem ao pinto de um dia, este são mantidos em um galpão numa temperatura aproximada de 32ºC com cortinas levantadas para que o calor não saia até a chegada de seu comprador. Este produto é definido pela NCM

50 Farinha de trigo Massas e farinhas de trigo tem alíquota de PIS e COFINS reduzida a zero em definitivo Massas alimentícias classificadas na posição da Tipi; Farinha de trigo classificada no código da TIPI; Trigo classificado na posição da Tipi; Pré misturas próprias para fabricação de pão comum e pão classificados. Não Incidência Há na legislação, de forma esparsa, diversas receitas não sujeitas à incidência das contribuições. CÓDIGO DE SITUAÇÃO TRIBUTÁRIA Nas operações com Suspensão das contribuições para o PIS/PASEP e COFINS o contribuinte deverá levar na apuração junto ao EFD-Contribuições o código CST 08 saídas e 74 entradas. TABELA DE SEM INCIDÊNCIA DAS CONTRIBUIÇÕES Para facilitar a localização dos produtos e serviços beneficiados, elaboramos a seguinte Tabela: 50

51 Descrição do Produto QUEROSENE DE AVIAÇÃO Venda de querosene de aviação por pessoa jurídica não enquadrada na condição de importadora ou produtora Venda de querosene de aviação por produtora ou importadora a distribuidora, quando o produto for destinado ao consumo por aeronave em tráfego internacional Legislação Art. 2º da Lei nº , de 2002 Art. 3º da Lei nº , de 2002 BIODIESEL Vendas de biodiesel por pessoas não enquadradas como produtor ou importador Art. 3º da Lei nº , de 2005 ITAIPU BINACIONAL Vendas de materiais e equipamentos, bem assim da prestação de serviços decorrentes dessas operações, efetuadas diretamente a Itaipu Binacional Art. 43 do Decreto nº 4.524, de 2002 EXPORTAÇÃO Exportação de mercadorias para o exterior Art. 6º da Lei nº , de 2003 e art. 5º da Lei , de 2002 Serviços prestados a pessoas físicas ou jurídicas residentes ou domiciliadas no exterior, cujo pagamento represente ingresso de divisas Art. 6º da Lei nº , de 2003 e art. 5º da Lei , de 2002 Art. 6º da Lei nº , de Vendas, com o fim específico de exportação, a empresa comercial exportadora 2003 e art. 5º da Lei , constituída nos termos do Decreto-Lei nº 1.248, de 29 de novembro de 1972, ou de 2002 simplesmente registrada na Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior DEMAIS RECEITAS SEM INCIDÊNCIA Regime Cumulativo - Demais receitas não classificadas como faturamento. Art. 3º da Lei nº 9.718, de

52 REVENDA COM ALÍQUOTA 0 (ZERO) DAS CONTRIBUIÇÕES Fica vedado à pessoa jurídica descontar os créditos da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS de que tratam o inciso I do art. 3 o da Lei n o , de 30 de dezembro de 2002, e o inciso I do art. 3 o da Lei n o , de 29 de dezembro de 2003, em relação aos produtos de que trata o art. 14 desta Lei revendidos com a aplicação da redução de alíquotas a 0 (zero) 1.2. LISTA DOS PRODUTOS SUJEITOS À TRIBUTAÇÃO MONOFÁSICA ALÍQUOTAS DIFERENCIADAS Tabela Produtos Sujeitos a Incidência Monofásica da Contribuição Social Alíquotas Diferenciadas (CST 02 e 04) Atualizada em 31/01/2017: Obs.: As tabelas da EFD-Contribuições foram construídas com base na legislação vigente do PIS e da COFINS. Dessa forma, em diversos casos a legislação não atribui a um código NCM específico o tratamento tributário, assim são listados somente os códigos que se amoldam ao texto legal. Ou seja, a ausência de determinado código da NCM nas tabelas da EFD- Contribuições não significa que aquele código não possa receber o tratamento tributário de determinada tabela da EFD-Contribuições. 52

53 REVENDA DE PRODUTOS SUJEITOS À TRIBUTAÇÃO MONOFÁSICA. No caso de comercialização dos produtos relacionados nesta tabela com o CST 04 (Operação Tributável Monofásica - Revenda a Alíquota Zero), deve ser considerada a alíquota zero, quando a pessoa jurídica não se enquadrar na condição de fabricante, industrial, importador ou a estes equiparados. Descrição do Produto NCM Alíquotas PIS % Alíquotas COFINS % REVENDA PRODUTO MONOFÁSICO Revenda de combustíveis Alíquota zero 0,00 0,00 Revenda de fármacos e perfumarias Alíquota zero 0,00 0,00 Revenda de veículos, maquinas e autopeças Alíquota zero 0,00 0,00 Revenda de bebidas frias Alíquota zero 0,00 0,00 Substituição Tributária/Incidência Monofásica Todos os produtos sujeitos a substituição tributária e a incidência monofásica do PIS e da COFINS estão listados nas tabelas citadas a seguir podendo ser verificados no site do SPED no link abaixo: Incidência Monofásica Alíquotas Diferenciadas Tabela Incidência Monofásica Alíquotas por Unidade de Medida de Produto Tabela Produtos sujeitos a Substituição Tributária - Tabela Obs.: A revenda dos produtos sujeitos a substituição tributária e a incidência monofásica do PIS e da COFINS é tributada a alíquota zero (0%), observado regras especificas quanto as bebidas frias

54 Operações Sujeitas a Substituição Tributária do PIS e COFINS Operações com cigarros e cigarrilhas; Operações com motocicletas (incluídos os ciclomotores) e outros ciclos equipados com motor auxiliar, mesmo com carro lateral; carros laterais; Operações com motocicletas (incluídos os ciclomotores) e outros ciclos equipados com motor auxiliar, mesmo com carro lateral; carros laterais. Os fabricantes e os importadores de motocicletas, são responsáveis, na condição de substitutos, pelo recolhimento das contribuições devidas pelos comerciantes varejistas, inclusive nas operações efetuadas ao amparo do Convênio ICMS n º 51, de 15 de setembro de O Convênio ICMS nº 51/2000 dispõe sobre as operações com veículos automotores novos, efetuadas por meio de faturamento direto para o consumidor. 54

55 substituição tributária: não exime o fabricante ou importador da obrigação do pagamento das contribuições na condição de contribuinte; e não se aplica às vendas efetuadas a comerciantes atacadistas de veículos, hipótese em que as contribuições são devidas em cada uma das sucessivas operações de venda do produto. Códigos 8711 Produtos Produtos abrangidos: Motocicletas (incluídos os ciclomotores) e outros ciclos equipados com motor auxiliar, mesmo com carro lateral; carros laterais Com motor de pistão alternativo de cilindrada não superior a 50cm Com motor de pistão alternativo de cilindrada superior a 50cm3 mas não superior a 250cm Motocicletas de cilindrada inferior ou igual a 125cm Motocicleta de cilindrada superior a 125cm Outros Com motor de pistão alternativo de cilindrada superior a 250cm3 mas não superior a 500cm3 Com motor de pistão alternativo de cilindrada superior a 500cm3 mas não superior a 800cm Com motor de pistão alternativo de cilindrada superior a 800cm Outros 55

56 Operações com cigarros e cigarrilhas: São substitutos dos comerciantes varejistas: Os fabricantes; Os importadores; e Os comerciantes atacadistas. Nesta situação o PIS e a COFINS serão calculados sobre o preço fixado para venda do produto no varejo, multiplicado por coeficientes. O fabricante e o importador de cigarros e cigarrilhas deve computar como base de cálculo a receita auferida da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS por eles devida como contribuintes e substitutos dos comerciantes atacadista e varejista, que corresponderá ao resultado da multiplicação: do número de unidades vendidas, deduzido das unidades relativas às vendas canceladas e às devoluções de vendas; pelo preço previsto para venda do produto no varejo; e por 3,42 (PIS/PASEP) e 2,9169% (COFINS). 56

57 Exemplo Prático: DESCRIÇÃO DO CÁLCULO: PIS COFINS 1. Preço fixado para venda do produto no varejo 1,31 1,31 2. Unidades vendidas Fator de Multiplicação 3,42 2, Base de Cálculo da Substituição (1 x 2 x 3) 8.960, ,28 5. Valor da Substituição Tributária (4 x alíquota) 58,24 229,27 Alíquotas: Código Descrição do Produto NCM 100 CIGARROS E CIGARRILHAS Alíquotas PIS % Alíquota COFINS % 101 Cigarros, de fumo (tabaco) ou dos seus sucedâneos ,65 3,0 102 Cigarrilhas ,65 3,0 200 MOTOCICLETAS 201 Motocicletas (incluídos os ciclomotores) e outros ciclos equipados com motor auxiliar, mesmo com carro lateral; carros laterais ,65 3,0 57

58 PIS SOBRE A FOLHA DE PAGAMENTOS Fato Gerador do PIS e COFINS no Regime Cumulativo PIS/PASEP SOBRE FOLHA DE PAGAMENTO: A contribuição para o PIS/PASEP será determinada com base na folha de salários à alíquota de um 1% pelas seguintes entidades: I - templos de qualquer culto; II - partidos políticos; III - instituições de educação e de assistência social; IV - instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural, científico e as associações; V - sindicatos, federações e confederações; VI - serviços sociais autônomos, criados ou autorizados por lei; VII - conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas; VIII - fundações de direito privado e fundações públicas instituídas ou mantidas pelo Poder Público; IX - condomínios de proprietários de imóveis residenciais ou comerciais; e X - a Organização das Cooperativas Brasileiras - OCB e as Organizações Estaduais de Cooperativas. 58

59 Não integra a base de cálculo: o salário-família; o aviso prévio indenizado; o FGTS pago diretamente ao empregado na rescisão contratual; a indenização por dispensa, desde que dentro dos limites legais. A alíquota a ser aplicada sobre a base de cálculo é 1%. Se não houver pagamentos relativos a trabalho assalariado, não haverá contribuição devida. Exemplo: Em março de 2014, a folha de salários de determinado templo religioso foi de R$ ,00. Neste caso, o PIS - Folha devido será de: R$ ,00 x 1% = R$ 100,00 Código do DARF: 8301 Prazo para pagamento: 25º dia do mês subsequente 59

60 Exemplo Prático: Determinado condomínio residencial apurou as seguintes verbas no fechamento de sua folha de pagamento de novembro: (A) Salários R$ 6.000,00 (B) Horas extras R$ 1.000,00 (C) Férias R$ 3.000,00 (D) Adicional noturno R$ 1.000,00 (E) 1 a Parcela do 13 o salário pago R$ 5.000,00 (F) Salário-família R$ 200,00 CALCULO DO PIS DEVIDO Base de Cálculo (A + B + C + D + E) R$ ,00 PIS Devido (16.000,00 x 1%) R$ 160,00 Capitulo 3 IRPJ e CSLL 1- Lucro Presumido 1.1 Opção 1.2 Apuração do Lucro Presumido 1.3 Percentuais de presunção 1.6 Redução do percentual 1.7 Ganho de capital 1.8 Regime de Caixa e Competência 1.9 Mudança do Lucro Real para Lucro Presumido e Vice-Versa 1.10 Cálculo do Imposto 1.11 Adicional 2- Lucro Real 2.1 Tipos de apuração (Trimestral ou Anual) 2.2 Estimativa sobre a Receita Bruta 2.3 Balancete de Redução e Suspensão 2.4 Ajuste Anual 2.5 Adições, Exclusões e Compensações 60

61 1- Lucro Presumido O regime de tributação com base no Lucro Presumido implica na apuração do imposto com base em uma presunção de lucratividade, não sendo adotado o lucro efetivamente apurado pela empresa. Salienta-se que a adoção da presunção da lucratividade anteriormente citada implica em faculdade outorgada ao contribuinte e não uma obrigatoriedade. 1.1 Opção As pessoas jurídicas não enquadradas nas obrigatoriedades de enquadramento com base no Lucro Real, cuja receita total no ano-calendário anterior tenha sido igual ou inferior a R$ ,00; ou, a R$ ,00 multiplicado pelo número de meses de atividade no ano-calendário anterior, quando inferior a 12 meses, poderão optar pelo regime de tributação com base no Lucro Presumido. A adesão será manifestada com o pagamento da primeira ou única quota do imposto devido correspondente ao primeiro período de apuração de cada ano-calendário. Quando iniciado atividade a partir do segundo trimestre a manifestação da opção também será realizada com o pagamento da primeira ou única quota do imposto devido relativa ao período de apuração do início de atividade. 1.2 Apuração do Lucro Presumido O Lucro Presumido é determinado mediante a aplicação, sobre a receita bruta de vendas de mercadorias e/ou prestação de serviços, percebida em cada trimestre civil, de determinados percentuais, fixados em função da atividade da pessoa jurídica, com adição de valores de algumas operações. Para determinação o Lucro Presumido será o montante da soma das seguintes parcelas: 61

62 a) o valor resultante da aplicação dos percentuais que variam entre 1,6%, 8%, 16% e 32% conforme previsto nos artigos 33 e 34 da Instrução Normativa RFB n 1.700/2017, aplicado sobre a receita bruta, para cada atividade e em cada período de apuração trimestral, com dedução das devoluções e vendas canceladas e dos descontos incondicionais concedidos; b) os ganhos de capital, demais receitas e resultados positivos decorrentes de receitas não abrangidas pelo item a acima, auferidos no mesmo período; c) os rendimentos e ganhos líquidos auferidos em aplicações financeiras de renda fixa e renda variável; d) os juros sobre o capital próprio auferidos; e) os valores recuperados, correspondentes a custos e despesas, inclusive com perdas no recebimento de créditos, com exceção se comprovar não os ter deduzido em período anterior no qual tenha se submetido ao regime de tributação Lucro Real ou que se refiram a período no qual tenha se submetido ao regime de tributação com base no Lucro Presumido ou Arbitrado; f) o valor resultante da aplicação dos percentuais de presunção, letra a sobre a parcela das receitas auferidas em cada atividade no período de apuração. Nas exportações às pessoas vinculadas ou aos países com tributação favorecida que exceder ao valor já apropriado na escrituração da empresa com disposições da Instrução Normativa RFB n 1.312, de 28 de dezembro de 2012 para as pessoas vinculadas. g) a diferença de receita financeira para os contratos firmados até calculada conforme previsto no artigo 58 da Instrução Normativa RFB n 1.312/2012; h) as multas ou qualquer outra vantagem paga ou creditada por pessoa jurídica, mesmo a sendo a título de indenização, em virtude de rescisão de contrato. 62

63 Percentuais de presunção Os seguintes percentuais serão aplicados sobre a Receita Bruta Trimestral: Descrição da Atividade Revenda para consumo, de combustível derivado de petróleo, álcool etílico carburante e gás natural Prestação de serviços hospitalares e de auxílio diagnóstico e terapia, fisioterapia e terapia ocupacional, fonoaudiologia, patologia clínica, imagenologia, radiologia, anatomia patológica e citopatologia, medicina nuclear e análises e patologias clínicas, exames por métodos gráficos, procedimentos endoscópicos, radioterapia, quimioterapia, diálise e oxigenoterapia hiperbárica, desde que a prestadora desses serviços seja organizada sob a forma de sociedade empresária e atenda às normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)* (%) 1,6 % Presunção IRPJ Receita anual até R$ ,00 CSL L (%) - 12% 8% - 12% Prestação de serviços de transporte de carga 8% - 12% Descrição da Atividade Atividade de construção por empreitada com emprego de todos os materiais indispensáveis à sua execução, sendo tais materiais incorporados à obra (%) Presunção IRPJ Receita anual até R$ ,00 CSLL (%) 8% - 12% Prestação de serviços de transporte, exceto o transporte de cargas 16% - 32% Atividades desenvolvidas por bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, agências de fomento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de previdência privada aberta Prestação de serviços relativos ao exercício de profissão legalmente regulamentada 16% - 32% 32% - 32% Intermediação de negócios 32% 16% 32% 63

64 Descrição da Atividade Atividades imobiliárias relativas a desmembramento ou loteamento de terrenos, incorporação imobiliária, construção de prédios destinados à venda e a venda de imóveis construídos ou adquiridos para revenda; Administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer natureza Construção por administração ou por empreitada unicamente de mão de obra ou com emprego parcial de materiais Construção, recuperação, reforma, ampliação ou melhoramento de infraestrutura, no caso de contratos de concessão de serviços públicos, independentemente do emprego parcial ou total de materiais Prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção de riscos, administração de contas a pagar e a receber, compra de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring) (%) Presunção IRPJ Receita anual até R$ ,00 CSLL (%) 8% - 12% 32% 16% 32% 32% 16% 32% 32% - 32% 32% 16% 32% Descrição da Atividade (%) Presunção IRPJ Receita anual até R$ ,00 CSL L (%) Coleta e transporte de resíduos até aterros sanitários ou local de descarte Prestação de qualquer outra espécie de serviço não mencionada anteriormente 32% 16% 32% 32% 16% 32% 64

65 Redução do percentual As pessoas jurídicas exclusivamente prestadoras de serviços em geral: Intermediação de negócios; Administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer natureza; Construção por administração ou por empreitada unicamente de mão de obra ou com emprego parcial de materiais; Prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção de riscos, administração de contas a pagar e a receber, compra de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring); Coleta e transporte de resíduos até aterros sanitários ou local de descarte; Prestação de qualquer outra espécie de serviço não mencionada anteriormente. Cuja receita bruta anual seja de até R$ ,00 (cento e vinte mil reais), poderão utilizar, na determinação da parcela da base de cálculo do IRPJ, o percentual de 16% (dezesseis por cento). A pessoa jurídica que houver utilizado o percentual de 16% (dezesseis por cento) para o pagamento mensal do IRPJ, cuja receita bruta acumulada até determinado mês do anocalendário exceder o limite de R$ ,00 (cento e vinte mil reais), ficará sujeita ao pagamento da diferença do imposto postergado, apurada em relação a cada mês transcorrido. Para efeitos do disposto acima a diferença deverá ser paga até o último dia útil do mês subsequente àquele em que ocorrer o excesso. Quando paga até o prazo previsto acima a diferença apurada será recolhida sem acréscimos. A Solução de Consulta Cosit nº 200/2015 esclareceu que para fins de determinação do lucro presumido, deve ser aplicado o percentual de 32% sobre a receita bruta, auferida no período de apuração, decorrente da prestação de serviços de representação comercial autônoma. 65

66 Ganho de capital O ganho de capital nas alienações de ativos não circulantes corresponderá à diferença positiva entre o valor da alienação e o respectivo valor contábil, podendo ser considerados no valor contábil, e na proporção deste, os respectivos valores decorrentes dos efeitos do ajuste a valor presente das obrigações, os encargos e os riscos classificados no passivo não circulante de que trata o inciso III do artigo 184 da Lei n 6.404/1976. Para obtenção da parcela a ser considerada no valor contábil do ativo conforme mencionado no inciso III do artigo 184 da Lei n 6.404/1976, terá que calcular inicialmente o quociente entre: a) o valor contábil do ativo na data da alienação, e b) o valor do mesmo ativo sem considerar eventuais realizações anteriores, inclusive mediante depreciação, amortização ou exaustão, e a perda estimada por redução ao valor recuperável. Quando a pessoa jurídica relacionada na neutralidade tributária citada conforme 14º do artigo 215 da Instrução Normativa RFB n 1.700/2017 será considerado valor contábil a diferença entre o valor do ativo na contabilidade societária e o valor do ativo mensurado de acordo com os métodos e critérios contábeis vigentes em verificado a data da adoção. Quando de montantes de reavaliação somente poderão ser computados como parte integrante dos custos de aquisição se a empresa comprovar que os valores acrescidos foram computados na determinação da base de cálculo do imposto sobre a renda. Para intangível os custos incorridos na sua obtenção, deduzido da correspondente amortização, confrontado com a alienação resultará no ganho de capital. Para determinar o imposto devido, os valores de que tratam o item 3, letras f e g serão apurados anualmente e acrescidos à base de cálculo do último trimestre do ano-calendário. EXEMPLO DE CÁLCULO 66

67 Empresa Beta faturou no trimestre: R$ ,00 Prestação de Serviços: percentual de presunção de 32% Venda de um veículo: R$ ,00 Custo de aquisição: R$ ,00 Depreciação Acumulada: R$ ,00 O valor contábil do bem corresponde a diferença entre o custo de aquisição diminuído os encargos da depreciação: R$ ,00 R$ ,00 = R$ ,00 O Ganho de Capital será o valor da alienação menos o custo que aquisição diminuído da depreciação, neste sentido, teremos: R$ ,00 R$ ,00 = R$ ,00 Composição da Base de Cálculo do IRPJ Faturamento do Trimestre: R$ ,00 x 32% = Base Presumida de R$ ,00 (+) Ganho de Capital: R$ ,00 (=) BC de R$ ,00 IRPJ (15%) = R$ ,00 Adicional de 10% (R$ ,00 + R$ ,00) R$ ,00 = R$ ,00 Adicional = R$ ,00 x 10% = R$ 9.820,00 Total do IRPJ a Recolher = R$ ,

68 Composição da Base de Cálculo da CSLL Faturamento do Trimestre: R$ ,00 x 32% = Base Presumida de R$ ,00 (+) Ganho de Capital: R$ ,00 (=) BC de R$ ,00 CSLL (9%) = R$ ,00 Total da CSLL a Recolher = R$ ,00 Regime de Caixa e Competência O contribuinte optante pelo lucro presumido, poderá adotar o critério de reconhecimento das receitas da atividade, nas vendas a prazo ou em parcelas, na medida dos recebimentos em cada trimestre - regime de caixa. A pessoa jurídica no regime do Lucro Presumido quando adotar o critério de reconhecimento de suas receitas de venda de bens ou direitos ou de prestação de serviços com pagamento a prazo ou em parcelas na medida do recebimento e mantiver a escrituração do livro caixa, deve: a) emitir a nota fiscal quando da entrega do bem ou direito ou da conclusão do serviço; b) indicar, no livro caixa, em registro individual, a nota fiscal a que corresponder cada recebimento. Quando atentado a legislação comercial mantendo a escrituração contábil deve controlar os recebimentos de suas receitas em conta específica, indicando a nota fiscal a que corresponder o recebimento. O reconhecimento da receita em período posterior ao do recebimento sujeitará ao pagamento do imposto com o acréscimo de juros de mora e de multa, de mora ou de ofício, conforme o caso, calculados na forma da legislação vigente. 68

69 Mudança do Lucro Real para Lucro Presumido e Vice-Versa MUDANÇA DO LUCRO REAL PARA LUCRO PRESUMIDO A pessoa jurídica no regime Lucro Real no ano-calendário anterior deverá adicionar à base de cálculo do imposto sobre a renda, correspondente ao primeiro período de apuração no qual houver optado pela tributação com base no Lucro Presumido, os saldos dos valores cuja tributação havia diferido, independentemente da necessidade de controle na parte B do Lalur. Aplica-se mesmo controlado por subcontas referente: a) as diferenças na adoção inicial dos artigos 1, 2, 4 a 71 da Lei n , de 13 de maio de b) a avaliação de ativos ou passivos com base no valor justo. MUDANÇA DO LUCRO PRESUMIDO PARA LUCRO REAL A pessoa jurídica tributada pelo Lucro Presumido que, em período de apuração imediatamente posterior, passar a ser tributada pelo Lucro Real deverá observar em relação a avaliação a valor justo, prevista no artigo 219 da Instrução Normativa RFB n 1.700/ Cálculo do Imposto O imposto sobre a renda devido em cada trimestre será calculado mediante a aplicação da alíquota de 15% sobre a base de cálculo Adicional A parcela do Lucro Presumido que exceder o valor resultante da multiplicação de R$ ,00 pelo número de meses do respectivo período de apuração, sujeita-se à incidência do adicional do imposto sobre a renda à alíquota de 10%. 69

70 2- Lucro Real Lucro Real é a regra geral para a apuração do Imposto de Renda (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) da pessoa jurídica. Ao mesmo tempo em que é o regime geral também é o mais complexo. Neste regime, o imposto de renda é determinado a partir do lucro contábil, apurado pela pessoa jurídica, acrescido de ajustes (positivos e negativos) requeridos pela legislação fiscal, conforme esquema a seguir: Lucro (Prejuízo) Contábil: (+) Ajustes fiscais positivos (adições) (-) Ajustes fiscais negativos (exclusões) (=) Lucro Real ou Prejuízo Fiscal do período Quando se trata do regime de Lucro Real pode haver, inclusive, situações de Prejuízo Fiscal, hipótese em que não haverá imposto de imposto de renda a pagar. 2.1 Tipos de apuração (Trimestral ou Anual) As pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real (por opção ou por estarem legalmente obrigadas a esse regime tributário) podem adotar uma das seguintes formas de pagamento do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro (CSLL): Pagamento trimestral, mediante apuração de lucro real trimestral definitivo; ou Pagamento mensal por estimativa e apuração anual do lucro real (em 31 de dezembro) Na prática, a maioria das empresas opta pela estimativa (balanço anual), tendo em vista vantagens de economia tributária e/ou de simplificação de procedimentos, e também pelo fato de que a pessoa jurídica tem a faculdade de suspender ou reduzir o pagamento da estimativa de acordo com os resultados que apurar em balanços ou balancetes levantados especificamente para esse fim, sobre o assunto veja procedimento Balanço de suspensão ou redução. É importante sublinhar, ainda, que a adoção de uma das formas citadas (lucro real trimestral ou pagamento por estimativa, com apuração anual) é irretratável para todo o ano-calendário. 70

71 2.2 Estimativa sobre a Receita Bruta A base de cálculo do imposto é determinada pela aplicação de um percentual sobre a receita bruta mensal. Esse percentual é fixado em função da atividade da empresa. PERCENTUAIS DE ESTIMAÇÃO DE LUCRO Serão aplicados os percentuais de presunção previstos nos artigos 33 e 34 da Instrução Normativa nº 1700/2017, descritos detalhadamente nos slides 195,196, 197 e 198. A receita bruta compreende: CONCEITO DE RECEITA BRUTA o produto da venda de bens nas operações de conta própria; o preço da prestação de serviços em geral; o resultado auferido nas operações de conta alheia; e as receitas da atividade ou objeto principal da pessoa jurídica, não compreendidas nos itens anteriores. EXCLUSÕES DA RECEITA BRUTA A receita líquida será a receita bruta diminuída de: devoluções e vendas canceladas; descontos concedidos incondicionalmente; tributos sobre ela incidentes; e valores decorrentes do ajuste a valor presente de que trata o inciso VIII do caput do art. 183 da Lei nº 6.404, de 1976, das operações vinculadas à receita bruta. Na receita bruta não se incluem os tributos não cumulativos cobrados, destacadamente, do comprador ou contratante pelo vendedor dos bens ou pelo prestador dos serviços na condição de mero depositário. Na receita bruta incluem-se os tributos sobre ela incidentes e os valores decorrentes do ajuste a valor presente, de que trata o inciso VIII do caput do art. 183 da Lei nº 6.404, de

72 Acréscimos às Bases de Cálculo A base de cálculo do IRPJ e da CSLL, em cada mês, será determinada mediante a aplicação dos percentuais de presunção (mencionados nos slides anteriores) sobre a receita bruta, auferida na atividade, deduzida das devoluções, das vendas canceladas e dos descontos incondicionais concedidos. Exemplo Dados Hipotéticos Receita Bruta de Serviço de TRANSPORTES Percentagem Lucro Estimado (3) = (1) x (2) de cargas R$ ,00 8% R$ ,00 De passageiros R$ ,00 16% R$ ,00 Total do Lucro Estimado - - R$ ,00 Serão acrescidos às bases de cálculo do IRPJ e da CSLL, no mês em que forem auferidos, os ganhos de capital, as demais receitas e os resultados positivos decorrentes de receitas não compreendidas na receita bruta, inclusive: os ganhos de capital auferidos na alienação de participações societárias permanentes em sociedades coligadas e controladas e de participações societárias que permaneceram no ativo da pessoa jurídica até o término do ano-calendário seguinte ao de suas aquisições; os ganhos auferidos em operações de cobertura (hedge) realizadas em bolsas de valores, de mercadorias e de futuros ou no mercado de balcão organizado; a receita de locação de imóvel, quando não for este o objeto social da pessoa jurídica, deduzida dos encargos necessários à sua percepção; os juros equivalentes à taxa referencial do Selic para títulos federais relativos a impostos e contribuições a serem restituídos ou compensados; os rendimentos auferidos nas operações de mútuo realizadas entre pessoas jurídicas ou entre pessoa jurídica e pessoa física; as receitas financeiras decorrentes das variações monetárias dos direitos de crédito e das obrigações do contribuinte, em função de índices ou coeficientes aplicáveis por disposição legal ou contratual; os ganhos de capital auferidos na devolução de capital em bens e direitos; e a diferença entre o valor em dinheiro ou o valor dos bens e direitos recebidos de instituição isenta, a título de devolução de patrimônio, e o valor em dinheiro ou o valor dos bens e direitos entregues para a formação do referido patrimônio. 72

73 os ganhos auferidos em operações de cobertura (hedge) realizadas em bolsas de valores, de mercadorias e de futuros ou no mercado de balcão organizado; a receita de locação de imóvel, quando não for este o objeto social da pessoa jurídica, deduzida dos encargos necessários à sua percepção; os juros equivalentes à taxa referencial do Selic para títulos federais relativos a impostos e contribuições a serem restituídos ou compensados; os rendimentos auferidos nas operações de mútuo realizadas entre pessoas jurídicas ou entre pessoa jurídica e pessoa física; as receitas financeiras decorrentes das variações monetárias dos direitos de crédito e das obrigações do contribuinte, em função de índices ou coeficientes aplicáveis por disposição legal ou contratual; os ganhos de capital auferidos na devolução de capital em bens e direitos; e a diferença entre o valor em dinheiro ou o valor dos bens e direitos recebidos de instituição isenta, a título de devolução de patrimônio, e o valor em dinheiro ou o valor dos bens e direitos entregues para a formação do referido patrimônio. Exemplo de Cálculo Estimativa com Base na Receita Bruta da Contribuição Social Admita-se que uma empresa optante pelo pagamento mensal do Imposto de Renda por estimativa em 20X1 no mês de janeiro deste ano: a) auferiu receitas de vendas de mercadorias no valor total de R$ ,00, sem inclusão do IPI, líquidas de vendas canceladas ou devoluções de clientes e de descontos incondicionais; b) auferiu rendimentos de aplicações financeiras de renda fixa de R$ ,00; c) obteve ganhos líquidos em operações financeiras de renda variável de R$ ,00; d) alienou bens do Ativo Não Circulante (antigo Ativo Permanente), apurando ganho de capital (lucro) de R$ ,00; e) não teve outros ganhos, receitas ou resultados que devam ser computados na base de cálculo da CSLL. Nessa hipótese, teremos: 1. base de cálculo da contribuição mensal: 73

74 12% de R$ ,00 R$ ,00 Rendimentos de aplicações financeiras de renda fixa R$ ,00 Ganhos líquidos de operações financeiras de renda variável R$ ,00 Ganhos de capital na alienação de bens do Ativo Não Circulante b) contribuição devida: R$ ,00 Soma R$ ,00 9% s/ R$ ,00 = R$ , Balancete de Redução e Suspensão As pessoas jurídicas que optaram pelo pagamento mensal do Imposto de Renda e Contribuição Social por estimativa podem, mediante levantamento de balanços ou balancetes periódicos, com observância dos procedimentos aqui focalizados: Suspender o pagamento do imposto relativo ao mês em que levantarem balanço ou balancete quando o valor do imposto devido, inclusive o adicional, calculado com base no lucro real do ano-calendário em curso, até esse mês, for igual ou inferior à soma do imposto pago, correspondente aos meses anteriores do mesmo ano-calendário; Reduzir o valor do imposto a pagar ao montante correspondente à diferença positiva entre o imposto devido sobre o lucro real do ano-calendário em curso, até o mês em que levantarem balanço ou balancete, e a soma dos impostos pagos, correspondente aos meses anteriores do mesmo ano-calendário. Observe-se que, inclusive o pagamento do imposto mensal relativo ao mês de janeiro do anocalendário pode ser suspenso ou reduzido, com base em balanço ou balancete levantado nesse mês, caso tenha sido apurado prejuízo fiscal ou o imposto calculado sobre o lucro real apurado tenha sido inferior ao calculado por estimativa. 74

75 Períodos de Referência Os balanços ou balancetes levantados para fins de suspensão ou redução do Imposto de Renda devem abranger o período de 1º de janeiro do anocalendário em curso (ou do dia de início de atividades, se dentro do ano em curso) até o último dia do mês cujo imposto se pretende suspender ou reduzir. Isso significa que, por ocasião do levantamento de cada balanço ou balancete, deve ser apurado o resultado acumulado do ano em curso, e não apenas o resultado do mês cujo imposto se deseja suspender ou reduzir. Exemplificando: no balanço ou balancete de fevereiro: apura-se o resultado acumulado de janeiro e fevereiro; no balanço ou balancete de março: apura-se o resultado acumulado de janeiro a março, e assim sucessivamente. É oportuno lembrar, também, que não há necessidade de levantamento de balanço ou balancete em todos os meses do ano, mas somente naqueles em que a empresa deseja se valer da faculdade de suspender ou reduzir o pagamento do imposto mensal estimado. Levantamento dos estoques - Dispensa da escrituração do livro Registro de Inventário Para fins de determinação do resultado, é necessário o levantamento dos estoques existentes na data dos balanços ou balancetes que objetivem a suspensão ou a redução do Imposto de Renda. Entretanto, as empresas que mantiverem registro permanente de estoques, integrado e coordenado com a contabilidade, somente ficam obrigadas a ajustar os saldos contábeis, pelo confronto com a contagem física, por ocasião do balanço anual, em 31 de dezembro, ou na data de encerramento do período de apuração, nos casos de fusão, cisão, incorporação ou encerramento de atividade. Portanto, a existência de registro permanente de estoques, integrado e coordenado com a contabilidade, dispensa o levantamento físico dos estoques por ocasião dos balanços ou balancetes elaborados nos meses de janeiro a novembro. Para esse fim, prevalecerá o valor dos estoques constante do registro permanente. Em qualquer caso, nos balanços ou balancetes de suspensão ou redução levantados de janeiro a novembro, é dispensada a escrituração do Livro Registro de Inventário. 75

76 TRANSCRIÇÃO NO LIVRO DIÁRIO OU NO LALUR Os balanços ou balancetes levantados para fins de suspensão ou redução do Imposto de Renda deverão ser transcritos no livro Diário ou no Livro de Apuração do Lucro Real (Lalur), até a data fixada para o pagamento do imposto do respectivo mês, ou seja, até o último dia útil do mês seguinte àquele a que se referir o imposto suspenso ou reduzido. A transcrição no livro Diário será dispensada no caso de o contribuinte ter apresentado a Escrituração Contábil Digital (ECD), nos termos da Instrução Normativa RFB nº 1.420/2013. Desconsideração do Balanço ou Balancete por Falta de Escrituração do Livro Diário e do Lalur A não escrituração do Livro Diário (inclusive com a transcrição do balanço ou balancete levantado para efeito de suspensão ou redução de pagamentos mensais do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro) e do Lalur (com os ajustes ao lucro líquido e a demonstração do lucro real do período em curso) até a data fixada para o pagamento do imposto do respectivo mês (até o último dia útil do mês seguinte), quando detectada pelo Fisco, implicará a desconsideração do balanço ou balancete levantado e o lançamento e a cobrança dos valores indevidamente suspensos ou reduzidos, com os acréscimos legais e as penalidades previstas na legislação vigente. 76

77 Registros no Lalur A demonstração do lucro real relativa ao período abrangido pelos balanços ou balancetes deverá ser transcrita no Lalur, observando-se que: a) a cada balanço ou balancete levantado, deverá ser determinado um novo lucro real para o período em curso, desconsiderando as apurações em meses anteriores do mesmo ano-calendário; b) as adições, as exclusões e as compensações computadas na apuração do lucro real correspondente aos balanços ou balancetes deverão constar, discriminadamente, na Parte A do Lalur; c) não caberá nenhum registro na Parte B desse livro relativo a adições, exclusões ou compensações feitas na determinação do lucro real. A partir do ano-calendário de 2014, todas as pessoas jurídicas, inclusive as equiparadas, deverão apresentar a Escrituração Contábil Fiscal (ECF) de forma centralizada pela matriz. Em face dessa disposição, as pessoas jurídicas sujeitas ao lucro real ficam dispensadas, em relação aos fatos ocorridos a contar de 1º , da escrituração do Lalur em meio físico (Instrução Normativa RFB nº 1.422/2013, arts. 1º e 5º, com a redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 1.489/2014). Compensação de Prejuízos Fiscais Com o lucro real apurado por ocasião do levantamento de balanços ou balancetes de suspensão ou redução do imposto, poderão ser compensados os prejuízos fiscais existentes em 31 de dezembro do ano-calendário anterior, registrados na Parte B do Lalur, respeitados o limite de 30% do lucro real apurado (Lei nº 9.065/1995, art. 15 ; Lei nº /2014, art. 43 ; RIR/1999, art. 510) e outras condições pertinentes, focalizadas no procedimento Compensação de prejuízos fiscais. Lembramos que o limite de 30% não se aplica aos prejuízos fiscais decorrentes da exploração de atividades rurais nem aos apurados pelas empresas titulares de Programas Especiais de Exportação aprovados, até , pela Comissão para Concessão de Benefícios Fiscais a Programas Especiais de Exportação (Befiex), importando observar que essas últimas são autorizadas a compensar os prejuízos fiscais apurados em um período de apuração com o lucro real apurado nos 6 anos-calendário subsequentes (Lei nº 8.023/1990, art. 14 ; Lei nº 8.981/1995, art. 95 ; Lei nº 9.065/1995, art. 1º ; RIR/1999, arts. 470, I, e 512). É oportuno observar que não cabe cogitar de compensação de prejuízos fiscais do próprio ano-calendário em curso porque, nos balanços ou balancetes levantados para fins de suspensão ou redução do Imposto de Renda apura-se o resultado acumulado desde o mês de janeiro, de modo que os prejuízos de um mês são automaticamente absorvidos por lucros de outro, sem nenhuma restrição. 77

78 Exemplo de cálculo da suspensão e redução do pagamento do Imposto de Renda Admita-se que, em 20X1, uma empresa: a) pagou por estimativa, nos meses de fevereiro a junho, o imposto devido nos meses de janeiro a maio, no valor total de R$ ,00; b) em 30 de junho, levantou um balanço com base no qual determinou o lucro real do período de 1º de janeiro a 30 de junho, no valor de R$ ,00; c) sofreu retenção do Imposto de Renda na Fonte, no valor de R$ ,00, sobre receitas computadas no lucro real apurado em 30 de junho, e tem direito à dedução do incentivo do PAT, no limite máximo admitido (4% do imposto normal devido). Neste caso, temos: Imposto devido no período em curso: Imposto normal: (15% s/ R$ ,00) R$ ,00 Adicional: 10% s/ R$ ,00 (R$ ,00 - R$ ,00) R$ ,00 Imposto e adicional devidos R$ ,00 Dedução do incentivo do PAT: (4% s/ R$ ,00) (R$ 2.280,00) Imposto devido no período em curso, líquido do incentivo fiscal do PAT R$ ,00 Imposto pago por estimativa nos meses de fevereiro a junho, relativo aos meses de janeiro a maio (R$ ,00) Imposto retido na fonte sobre receitas computadas o lucro real do período R$ ,00 Excesso de pagamento verificado (R$ 3.280,00) Nessa situação, poderá ser suspenso o pagamento do imposto mensal relativo ao mês de junho, que seria pago em julho, porque o valor acumulado pago até junho supera o valor do imposto efetivamente devido sobre o lucro real apurado até esse mês. Utilizando os dados dessa hipótese, mas desconsiderando-se os R$ ,00 relativos ao Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) a compensar, temos a seguinte situação: 78

79 Imposto devido no período em curso, líquido do incentivo fiscal do PAT R$ ,00 Imposto pago no período (R$ ,00) Saldo a pagar R$ 8.720,00 Nesse caso, admitindo-se que o imposto calculado por estimativa com base na receita bruta e acréscimos no mês de junho seja de R$ ,00, o seu pagamento em julho poderá limitar-se a R$ 8.720,00, que é o saldo a pagar do imposto efetivamente devido até o mês de junho. Se o saldo a pagar do imposto calculado sobre o lucro real determinado com base no balanço ou balancete levantado, de acordo com os procedimentos exemplificados anteriormente, for superior ao valor do imposto calculado por estimativa com base na receita bruta do mês de junho, a empresa simplesmente pode ignorar o balanço ou balancete levantado e pagar o imposto pelo valor determinado por estimativa. Procedimento nos meses seguintes Se a empresa pretender suspender ou reduzir o pagamento do imposto devido em qualquer outro mês posterior, deverá sempre levantar um novo balanço ou balancete, ainda que, com base no último balanço ou balancete levantado, tenha verificado haver pago imposto maior que o devido até a data do balanço ou balancete. No exemplo, o excesso de imposto pago até junho, de R$ 3.280,00, não poderá ser deduzido do valor do imposto estimado devido em julho a ser pago em agosto. Se a empresa quiser suspender ou reduzir o imposto de julho, terá de levantar outro balanço ou balancete em 31.07, que compreenderá o período de 1º.01 a

80 2.4 Ajuste Anual Anualmente a pessoa jurídica deve levantar um balanço, compreendendo o período que vai de 01 de janeiro a 31 de dezembro, apurar o lucro real e calcular o imposto devido. Do imposto devido são deduzidos os valores dos recolhimentos mensais, do imposto retido e dos incentivos fiscais. O prazo para o recolhimento do imposto anual é o último dia útil do mês de março do ano seguinte. Se recolhido no mês de janeiro, o imposto não terá nenhum acréscimo. Se recolhido no mês de fevereiro, o imposto terá acréscimo de 1%. Se recolhido no mês de março, o imposto terá acréscimo da taxa Selic do mês de fevereiro mais 1%. Os saldos do IRPJ e da CSLL apurados em 31 de dezembro, se negativos, poderão ser objeto de restituição ou de compensação nos termos do art. 74 da Lei nº 9.430, de Apuração do Lucro Real Trimestral A apuração deverá ser feita partindo-se do resultado líquido de cada trimestre (encerrado nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro do ano-calendário), determinado por meio de levantamento de balanço com observância das normas estabelecidas pela legislação comercial e fiscal. Esse resultado será ajustado mediante escrituração do Livro de Apuração do Lucro Real (Lalur) por todas as adições, exclusões e compensações determinadas ou autorizadas pela legislação do Imposto de Renda. Do mesmo modo, a Contribuição Social sobre o Lucro devida em cada trimestre deve ser determinada com base no resultado trimestral apurado contabilmente, ajustado pelas adições, exclusões e compensações determinadas ou autorizadas pela legislação vigente. Vale ressaltar que a adoção do pagamento trimestral do imposto, a que se refere este subitem, é irretratável para todo o ano-calendário, o que significa que a pessoa jurídica fica impedida de optar pelo lucro presumido ainda que não esteja obrigada ao lucro real. 80

81 Nos casos de incorporação, fusão ou cisão e na extinção da pessoa jurídica pelo encerramento da liquidação, a apuração das bases de cálculo do IRPJ e da CSL devidos será efetuada na data do evento, observada a legislação de regência. Da mesma forma deverá proceder a pessoa jurídica incorporadora, salvo nos casos em que as pessoas jurídicas, incorporadora e incorporada, estiverem sob o mesmo controle societário desde o ano-calendário anterior ao do evento. E, na extinção da pessoa jurídica pelo encerramento da liquidação, a apuração da base de cálculo, do imposto e da contribuição devidos será efetuada na data desse evento. O imposto e a contribuição devidos, apurados ao final de cada trimestre, deverão ser: pagos em quota única, até o último dia útil do mês subsequente ao do encerramento do período de apuração; ou à opção da pessoa jurídica, pagos em até três quotas mensais, iguais e sucessivas, vencíveis no último dia útil dos três meses subsequentes ao do encerramento do período de apuração a que corresponder. Estatisticamente a opção pelo lucro real trimestral é a menos vantajosa devido ao fato de que empresa fica limitada em compensar os prejuízos fiscais dentro do próprio ano em 30% do seu lucro. Exemplo: No 1º Trimestre Prejuízo Fiscal de R$ ,00 No 2º Trimestre Prejuízo Fiscal de R$ ,00 No 3º Trimestre Prejuízo Fiscal de R$ ,00 No 4º Trimestre Lucro Fiscal de R$ ,00 No 4º Trimestre a empresa poderá compensar somente R$ ,00 (30% de R$ ,00), ficando, assim, um lucro tributável de R$ ,00 ( , ,00), incidindo sobre esse valor o Imposto de Renda + Adicional e a Contribuição Social sobre o Lucro, totalizando um desembolso R$ ,00 (9% CSSL + 25% IRPJ 6.000,00 (limite isenção adicional IRPJ)). 81

82 Porém, se a opção fosse pelo lucro real ANUAL a compensação do prejuízo dentro do próprio ano seria automática, pois pelo lucro real anual o resultado é apurado acumuladamente dentro do exercício (janeiro a dezembro), sendo o resultado tributável do ano calendário igual a zero, inexistindo o pagamento de IRPJ e CSLL. O único benefício que o Lucro Real Trimestral em relação ao Lucro Real Anual proporciona é quando a empresa tem lucro em todos os trimestres do ano, assim paga o imposto de renda e a contribuição social a cada trimestre e tem a opção em dividi-los em 03 quotas iguais, sendo cada quota superior a R$ 1.000,00, acrescidas pela variação da SELIC (art. 5º da Lei 9.430/96). Porém é muito arriscado prever que a empresa terá lucro fiscal em todos os trimestres do exercício. Caso Prático IRPJ e CSLL Lucro Real Anual com Recolhimentos Mensais por Estimativa Determinada empresa com atividade econômica de construção iniciou suas atividades em 01/10/2017 e tributa o IRPJ com base no Lucro Real Anual. Levantou as seguintes informações em relação ao 4º trimestre de

83 COM BASE NA RECEITA BRUTA OUTUBRO A Receita da Prestação do Serviço R$ ,00 B Rendimentos de Aplicações Financeiras R$ 1.800,00 C IR sobre os Rendimentos de Aplicações Financeiras (B x 17,5%) R$ 315,00 E IR sobre Receitas da Prestação de Serviço (1,2% sobre R$ ,00) R$ 1.200,00 F CS sobre a Receita da Prestação de Serviço (1,0% sobre R$ ,00) R$ 1.000,00 IRPJ G (=) Receita da Prestação de Serviço R$ ,00 H (x) Percentual do Lucro Estimado 8% I (=) Lucro Estimado (G x H) R$ ,00 J Imposto de Renda (I x 15%) R$ 3.600,00 L Base para o Adicional do IRPJ (I R$ ,00) R$ 4.000,00 M Adicional do IRPJ (L x 10%) R$ 400,00 N Imposto de Renda Devido (J + M) R$ 4.000,00 O (-) IRRF sobre Receitas da Prestação do Serviço (R$ 1.200,00) P (=) Imposto de Renda a Pagar (N - O) R$ 2.800,

84 CSLL Q Rendimentos de Aplicações Financeiras R$ 1.800,00 R Receita Bruta na Prestação de Serviços R$ ,00 S (x) Percentual 12% T (=) Base para Tributação na Prestação de Serviço (R x S) R$ ,00 U Base de Cálculo da Contribuição Social (Q + T) R$ ,00 V Contribuição Social Devida (U x 9%) R$ 3.402,00 X (-) CSLL sobre a Receita da Prestação de Serviço (1,0% sobre R$ ,00) (R$ 1.000,00) Z (=) Contribuição Social a Pagar (V-X) R$ 2.402,00 COM BASE NO BALANÇO Período em Curso: 01/10/2017 à 31/10/2017 RECEITA BRUTA R$ ,00 (-) Deduções da Receita (R$ ,00) (=) RECEITA LÍQUIDA R$ ,00 (-) CUSTO DOS SERVIÇOS PRESTADOS - CSP (R$ ,00) (=) LUCRO BRUTO R$ ,00 (-) DESPESAS OPERACIONAIS (R$ ,00) (+ ou -) RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO (R$ 3.500,00) (+ ou -) OUTRAS DESPESAS E RECEITAS R$ 4.050,00 (=) RESULTADO ANTES DA CSLL R$ ,00 (-) Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (R$ 7.069,00) (=) RESULTADO ANTES DO IRPJ R$ ,00 (-) Imposto de Renda da Pessoa Jurídica R$ ,50 (=) RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO EM CURSO R$ ,

85 (=) RESULTADO ANTES DA CSLL R$ ,00 ADIÇÕES EXCLUSÕES (-) COMPENSAÇÃO (=) BASE DE CÁLCULO DA CSLL R$ ,00 (-) Contribuição Social sobre o Lucro (R$ 7.069,00) (=) RESULTADO ANTES DO IRPJ R$ ,00 ADIÇÕES (R$ 7.069,00) EXCLUSÕES (-) COMPENSAÇÃO (=) LUCRO REAL R$ ,00 (-) Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (15%) (R$ ,50) Adicional do Imposto de Renda (R$ 5.855,00) Base para o Adicional do Imposto de Renda: R$ ,00 R$ ,00 = R$ ,00 R$ ,50 A Receita da Prestação do Serviço COM BASE NA RECEITA BRUTA NOVEMBRO R$ ,00 B IR sobre Receitas da Prestação de Serviço (1,2% sobre R$ ,00) R$ 600,00 C CS sobre a Receita da Prestação de Serviço (1,0% sobre R$ ,00) R$ 500,00 IRPJ D (=) Receita da Prestação de Serviço R$ ,00 E (x) Percentual do Lucro Estimado 8% F (=) Lucro Estimado (D x E) R$ ,00 G Imposto de Renda (F x 15%) R$ 4.200,00 H Base para o Adicional do IRPJ (F R$ ,00) R$ 8.000,00 I Adicional do IRPJ (H x 10%) R$ 800,

86 J Imposto de Renda Devido (G + I) R$ 5.000,00 L (-) IRRF sobre Receitas da Prestação do Serviço (R$ 600,00) M (=) Imposto de Renda a Pagar (J-L) R$ 4.400,00 N CSLL Receita Bruta na Prestação de Serviços R$ ,00 O (x) Percentual 12% P (=) Base para Tributação na Prestação de Serviço (N x O) R$ ,00 Q Contribuição Social Devida (P x 9%) R$ 3.780,00 R (-) CS sobre a Receita da Prestação de Serviço (1,0% sobre R$ ,00) (R$ 500,00) S (=) Contribuição Social a Pagar (Q-R) R$ 3.280,00 COM BASE NO BALANÇO Período em Curso: 01/10/2017 à 30/11/2017 RECEITA BRUTA R$ ,00 (-) Deduções da Receita (R$ ,00) (=) RECEITA LÍQUIDA R$ ,00 (-) CUSTO DOS SERVIÇOS PRESTADOS - CSP (R$ ,00) (=) LUCRO BRUTO R$ ,00 (-) DESPESAS OPERACIONAIS (R$ ,00) (+ ou -) RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO (R$ 7.550,00) (+ ou -) OUTRAS DESPESAS E RECEITAS R$ 1.050,00 (=) RESULTADO ANTES DA CSLL R$ ,00 (-) Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (R$ ,00) (=) RESULTADO ANTES DO IRPJ R$ ,00 (-) Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (R$ ,00) (=) RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO EM CURSO R$ ,

87 (=) RESULTADO ANTES DA CSLL R$ ,00 ADIÇÕES EXCLUSÕES (-) COMPENSAÇÃO (=) BASE DE CÁLCULO DA CSLL R$ ,00 (-) Contribuição Social sobre o Lucro R$ ,00 (=) RESULTADO ANTES DO IRPJ R$ ,00 ADIÇÕES R$ ,00 EXCLUSÕES (-) COMPENSAÇÃO (=) LUCRO REAL R$ ,00 (-) Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (15%) R$ ,00 Adicional do Imposto de Renda R$ ,00 Base para o Adicional do Imposto de Renda: , ,00 = ,00 R$ ,00 COM BASE NA RECEITA BRUTA DEZEMBRO Receita da Prestação do Serviço R$ ,00 IR sobre Receitas da Prestação de Serviço (1,2% sobre R$ ,00) R$ 600,00 CS sobre a Receita da Prestação de Serviço (1,0% sobre R$ ,00) R$ 500,00 Resultado de Equivalência Patrimonial R$ ,00 Ganho de Capital na Alienação de Ativos R$ ,00 IRPJ D (=) Receita da Prestação de Serviço R$ ,00 E (x) Percentual do Lucro Estimado 8% F (=) Lucro Estimado (D x E) R$ ,00 G Imposto de Renda (F x 15%) R$ 4.200,00 H Base para o Adicional do IRPJ (F R$ ,00) R$ 8.000,00 I Adicional do IRPJ (H x 10%) R$ 800,

88 J Imposto de Renda Devido (G + I) R$ 5.000,00 L (-) IRRF sobre Receitas da Prestação do Serviço (R$ 600,00) M (=) Imposto de Renda a Pagar (J - L) R$ 4.400,00 CSLL N Receita Bruta na Prestação de Serviços R$ ,00 O (x) Percentual 12% P (=) Base para Tributação na Prestação de Serviço (N x O) R$ ,00 Q Contribuição Social Devida (P x 9%) R$ 3.780,00 R (-) CS sobre a Receita da Prestação de Serviço (1,0% sobre R$ ,00) (R$ 500,00) S (=) Contribuição Social a Pagar (Q - R) R$ 3.280,00 COM BASE NO BALANÇO Período em Curso: 01/10/2017 à 31/12/2017 RECEITA BRUTA R$ ,00 (-) Deduções da Receita (R$ ,00) (=) RECEITA LÍQUIDA R$ ,00 (-) CUSTO DOS SERVIÇOS PRESTADOS R$ ,00 (=) LUCRO BRUTO R$ ,00 (-) DESPESAS OPERACIONAIS R$ ,00 (+ ou -) RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO R$ ,00 (+ ou -) OUTRAS DESPESAS E RECEITAS R$ ,00 (=) RESULTADO ANTES DA CSLL R$ ,00 (-) Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (R$ ,50) (=) RESULTADO ANTES DO IRPJ R$ ,50 (-) Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (R$ ,50) (=) RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO EM CURSO R$ ,

89 (=) RESULTADO ANTES DA CSLL R$ ,00 ADIÇÕES R$ ,00 EXCLUSÕES (R$ ,00) (-) COMPENSAÇÃO (=) BASE DE CÁLCULO DA CSLL R$ ,00 (-) Contribuição Social sobre o Lucro (R$ ,50) (=) RESULTADO ANTES DO IRPJ R$ ,50 ADIÇÕES R$ ,00 EXCLUSÕES (R$ ,00) (-) COMPENSAÇÃO (=) LUCRO REAL R$ ,00 (-) Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (15%) (R$ ,50) Adicional do Imposto de Renda (R$ ,00) R$ ,50 Base para o Adicional do Imposto de Renda: R$ ,00 R$ ,00 = R$ ,00 LACS Livro de Apuração da Contribuição Social PARTE A - REGISTRO DOS AJUSTES DO LUCRO LÍQUIDO DO EXERCICIO DATA HISTÓRICO ADIÇÕES EXCLUSÕES 05/12/ /12/ /12/2017 NATUREZA DOS AJUSTES Multa pelo Atraso na Entrega de Declaração Imposta em Procedimento de Ofício. (Art. 344 do Decreto 3000/1999 e PN CST 61/79) Despesas que não são Normais, Usuais e Necessárias. Infrações as Leis de Trânsito. (Art. 299 do Decreto 3000/1999) Prejuízo por furto de mercadorias (quantidade: kg, valor unitário de R$ 5,00), praticado por empregado. Não foi instaurado inquérito administrativo nos termos da legislação trabalhista e, também, não houve queixa perante a autoridade policial. (Art. 364 do Decreto 3000/1999) R$ 5.400,00 R$ 1.000,00 R$5.000,

90 15/12/ /12/2017 Ganho de Capital na Alienação à Longo Prazo de Bens do Ativo Imobilizado¹ (Art. 421 do Decreto 3000/1999) Receita de Equivalência Patrimonial² (Lei 8.981/1995, art. 32, 2º) TOTAL DAS ADIÇÕES E EXCLUSÕES R$ , ,00 R$ ,00 R$ ,00 DEMONSTRAÇÃO DO LUCRO REAL RESULTADO DO PERÍODO R$ ,00 ADIÇÕES R$ ,00 EXCLUSÕES (R$ ,00) BASE DE CÁLCULO DA CSLL R$ ,00 Contribuição Social sobre o Lucro Líquido R$ ,50 LALUR Livro de Apuração do Lucro Real REGISTRO DOS AJUSTES DO LUCRO LIQUIDO DO EXERCICIO DATA HISTÓRICO ADIÇÕES EXCLUSÕES NATUREZA DOS AJUSTES 31/12/2017 Contribuição Social sobre o Lucro, registrada na conta... R$ ,50 05/12/ /12/2017 Multa pelo Atraso na Entrega de Declaração Imposta em Procedimento de Ofício. (Art. 344 do Decreto 3000/1999 e PN CST 61/79) R$ 5.400,00 Despesas que não são Normais, Usuais e Necessárias. Infrações as Leis de Trânsito. (Art. 299 do Decreto 3000/1999) R$ 1.000,

91 15/12/2017 Prejuízo por furto de mercadorias (quantidade: kg, valor unitário de R$ 5,00), praticado por empregado. Não foi instaurado inquérito administrativo nos termos da legislação trabalhista e, também, não houve queixa perante a autoridade policial. (Art. 364 do Decreto 3000/1999) R$ 5.000,00 29/12/ /12/2017 Ganho de Capital na Alienação à Longo Prazo de Bens do Ativo Imobilizado¹ (Art. 421 do Decreto 3000/1999) Receita de Equivalência Patrimonial² (Lei 8.981/1995, art. 32, 2º) R$ ,00 R$ ,00 TOTAL DAS ADIÇÕES E EXCLUSÕES R$ ,50 R$ ,00 31/12/2017 DEMONSTRATIVO DO LUCRO REAL RESULTADO DO PERÍODO ,50 ADIÇÕES ,50 EXCLUSÕES ( ,00) LUCRO REAL ,00 Imposto de Renda (15%) ,50 Adicional do Imposto de Renda ,00 Total do Imposto Devido ,

92 IRPJ Pagamentos Mensais por Estimativa A B C D E Mês Valores (em reais) com Base na Receita Bruta Valores (em reais) Retidos na Fonte Total Valores (em reais) com Base no Balanço do Período em Curso Outubro 2.800, , ,00 Período em Curso: 01/10/2017 à 31/10/ , ,00 Novembro 4.400,00 600,00 Período em Curso: 01/10/2017 à 30/11/ , ,00 Dezembro 4.400,00 600,00 Período em Curso: 01/10/2017 à 31/12/ ,50 CSLL Pagamentos Mensais por Estimativa A B C D E F Mês Valores (em reais) com Base na Receita Bruta Valores (em reais) Retidos na Fonte Total Período em Curso Valores (em reais) com Base no Balanço do Período em Curso Outubro 2.402, , ,00 Período em Curso: 01/10/2017 à 31/10/ ,00 Novembro 3.280,00 500, ,00 Período em Curso: 01/10/2017 à 30/11/ ,00 Dezembro 3.280,00 500, ,00 Período em Curso: 01/10/2017 à 31/12/ ,

93 CURSO DE ANALISTA FISCAL - P2 Os direitos autorais desta obra são exclusivos do autor. Esta obra é protegida pelo conteúdo da lei 5.988/73, ficando infratores sujeitos às penalidades previstas nos artigos 184 e 186 do código penal. É proibida a reprodução total ou parcial, inclusive a produção de outra apostila com base neste material, por qualquer forma ou meio, ainda que por meio xenográfico, de fotocópias ou de gravação, sem a prévia autorização dos titulares dos direitos autorais. 93

94 Capitulo 4 ICMS 1- Regras de Apuração do ICMS 1.1 Créditos Fiscais Admissíveis 1.2 Vedação de Créditos 1.3 Procedimentos para impostos destacados a maior e a menor 2- Benefícios Fiscais 2.1 Condicionantes para utilização de benefícios fiscais 2.2 Estorno de Créditos 3- Operações Especificas Destaque de algumas Operações 3.1 Espécies de Industrialização por encomenda 3.2 Venda para Entrega Futura 3.3 Venda sem destinatário Certo 3.4 Consignação Mercantil 3.5 Venda a Ordem (Triangular) 4- Substituição Tributária 4.1 Mercadorias sujeitas a substituição tributária em MG 4.2 Cálculos Práticos 4.3 Substituição Tributária do Frete 5- Diferencial de Alíquotas 5.1 Diferencial de Alíquotas Contribuintes 5.2 Diferencial de Alíquotas Não Contribuintes Regras de Apuração do ICMS O ICMS será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo DF. Este sistema é conhecido como débito x crédito, onde abate-se do montante devido pelo contribuinte o valor pago por este em etapas anteriores, em suas compras de bens ou serviços já tributados pelo imposto. O crédito do ICMS advém do direito de abater das respectivas saídas o imposto pago na aquisição de produtos e mercadorias e serviços. Caso o crédito seja maior que o débito, denomina-se "crédito acumulado". Reduzir, de forma legal, o montante do ICMS a pagar. 94

95 Exemplo Prático: Total do ICMS devido pelo sujeito passivo: R$ ,00 Valor do imposto anteriormente cobrado, decorrentes de entradas de mercadorias nas NF: R$ ,00. Valor do ICMS a pagar: R$ ,00 R$ ,00 = R$ ,00 Créditos Fiscais Admissíveis É assegurado ao sujeito passivo, conforme decreto /02 (RICMS/02) o direito de creditar-se do imposto anteriormente cobrado em operações ou prestações resultantes: de entrada de mercadoria, real ou simbólica, no seu estabelecimento, inclusive a destinada ao seu uso, consumo final ou ao ativo imobilizado; de serviço de transporte interestadual e intermunicipal utilizado pelo estabelecimento: remetente de mercadoria, correspondente à operação tributada pelo imposto, contratada com cláusula CIF; destinatário de mercadoria, correspondente à operação tributada pelo imposto, contratada com cláusula FOB; transportador, quando redespachar ou subcontratar o serviço com outro transportador, ainda que autônomo, vinculado à execução de serviço de transporte por aquele contratado, desde que o valor total da prestação tenha sido integralmente tributado pelo contratante e este proceda à apropriação do crédito de, no máximo, no mesmo percentual aplicado à prestação de sua responsabilidade (art. 63 1º); 95

96 de serviço de comunicação prestado ao estabelecimento; de entrada de mercadoria, real ou simbólica, no seu estabelecimento, inclusive a destinada ao seu uso, consumo final ou ao ativo imobilizado, realizada sem aproveitamento de crédito, face a vedação constante na legislação vigente à época, quando ocorrer a saída com débito do imposto, em proporção equivalente à quantidade saída; das situações descritas nos itens anteriores, em relação ao diferencial de alíquotas devido nessas operações e prestações. CONDIÇÕES PARA COMPENSAÇÃO O direito de crédito, para efeito de compensação com o débito do imposto, reconhecido ao estabelecimento que tenha recebido a mercadoria ou para o qual tenha sido prestado o serviço, está condicionado à: idoneidade da documentação fiscal, emitida por contribuinte em situação regular perante o Fisco, e esteja acompanhada, quando exigido, do comprovante do pagamento do imposto ou de documento de controle previsto na legislação tributária; escrituração, quando exigida, nos prazos e condições estabelecidos na legislação tributária; observância da correta identificação do destinatário ou usuário, em relação ao documento de arrecadação que excepcionalmente substituir o documento fiscal próprio, estabelecido na legislação tributária para a operação ou prestação; observância do correto valor destacado no documento fiscal. ENERGIA ELÉTRICA Relativamente à energia elétrica e aos serviços de telecomunicação, considerase como mês da entrada da mercadoria ou da utilização do serviço, aquele indicado no documento fiscal como o de vencimento da respectiva conta. 96

97 O crédito do imposto, nas situações a seguir discriminadas, é conferido ao contribuinte quando se tratar de consumo de energia elétrica fornecida comprovadamente a ele, ainda que faturado em nome de terceiro. O direito à apropriação do crédito do ICMS relativo à entrada de energia elétrica no estabelecimento, até , fica limitado às seguintes situações: a) quando for objeto de operação de saída por; b) quando for consumida no processo de industrialização; c) quando o seu consumo resultar em operação de saída ou prestação para o exterior, na proporção destas sobre as saídas ou prestações totais. Exemplo Prático: Considerando a hipótese de creditamento prevista na letra b acima, se um determinado estabelecimento industrial definir por meio de um laudo pericial que 80% da energia consumida no estabelecimento está sendo usada no setor produtivo, e 20% no administrativo, então, o direito ao crédito limita-se em relação à energia consumida no setor industrial. Neste sentido, suponhamos que a nota-fatura da energia elétrica referente a determinado mês foi no valor de R$ ,00, e o ICMS destacado com alíquota de 29% foi de R$ 8.700,00, então, temos o seguinte: Valor da Nota-Fatura: R$ ,00 Alíquota do ICMS: 29% Valor do ICMS: R$ 8.700,00 Valor passível de aproveitamento: R$ 6.960,00 (R$ 8.700,00 x 80%) ATIVO IMOBILIZADO A apropriação do crédito decorrente da entrada de bem destinado ao ativo imobilizado é feita à razão de 1/48 por mês, proporcionalmente aumentada ou diminuída, pro rata die, se o período de apuração for superior ou inferior a 1 mês, devendo ser observado o seguinte: a apropriação do crédito é o resultado da multiplicação da razão de 1/48 pelo resultado da divisão entre o valor das operações e prestações tributadas e o valor total das operações e prestações ocorridas no mesmo período, sendo que: as saídas e as prestações com destino ao exterior, consideram-se como sendo tributadas; não são computadas no total das operações os valores correspondentes às devoluções e as saídas de mercadorias, desde que retornem ao estabelecimento, tais como: remessa para armazém-geral, depósito fechado, industrialização, exposição, feira e conserto; a apropriação deve ocorrer a partir do mês de entrada do bem no estabelecimento; o saldo remanescente do crédito passível de apropriação deve ser cancelado, quando: correr o final do 48º mês, contado da data da entrada do bem no estabelecimento; houver a alienação, transferência ou, na hipótese de arrendamento mercantil, restituição do bem antes de completado o 48º mês. 97

98 EXEMPLO PRÁTICO Contribuinte normal do ICMS, adquiriu um bem para o ativo imobilizado tributado em 01/01/2017, no valor de R$ ,00 e com débito de ICMS no documento fiscal de aquisição no valor de R$ ,00 relativamente à alíquota de 17%. Considere que no mês de janeiro, será o período de apuração em que efetuará o crédito da 1ª parcela, e o contribuinte tenha tido suas saídas totalmente tributadas pelo ICMS. Então, teremos: 1ª Parcela: Período de Apuração: Janeiro de 2017 Valor do Bem: R$ ,00 ICMS destacado na NF-e (alíquota de 17%): R$ 5.100,00 Valor da Parcela de Crédito do Período: R$ 106,25 (1 48 x R$ 5.100,00) Suponhamos agora que, no mês seguinte, fevereiro/2017, esse contribuinte tenha tido um total de saídas de R$ ,00, mas apenas R$ ,00 correspondem a saídas tributadas pelo ICMS ou exportações. Nesse caso, ele terá direito ao crédito do imposto referente à 2ª parcela, conforme a seguir: 2ª Parcela: Período de Apuração: Fevereiro de 2017 ICMS destacado na nota fiscal: R$ 5.100,00 Valor total das saídas: R$ ,00 Valor das saídas tributadas e exportação: R$ ,00 Para calcularmos o fator igual a 1/48 da relação entre o valor das operações de saídas e prestações tributadas e o do total das operações de saídas e prestações do período, utilizaremos fórmula: Fator = 1 48 x (total das saídas tributadas + exportações) total de saídas); Fator = 1 48 x ( , ,00) = Fator = 0,02083 x 0,7 = 0, Valor da parcela a creditar: 0, x R$ 5.100,00 = R$ 74,

99 2ª Parcela: Período de Apuração: Fevereiro de 2017 ICMS destacado na nota fiscal: R$ 5.100,00 Valor total das saídas: R$ ,00 Valor das saídas tributadas e exportação: R$ ,00 Para calcularmos o fator igual a 1/48 da relação entre o valor das operações de saídas e prestações tributadas e o do total das operações de saídas e prestações do período, utilizaremos fórmula: Fator = 1 48 x (total das saídas tributadas + exportações) total de saídas); Fator = 1 48 x ( , ,00) = Fator = 0,02083 x 0,7 = 0, Valor da parcela a creditar: 0, x R$ 5.100,00 = R$ 74,36 OUTRAS FORMAS DE CONSTITUIÇÃO DE CRÉDITO Também constitui crédito para efeito de compensação com o débito do imposto, o valor: da restituição do indébito tributário sob a forma de aproveitamento de crédito, quando autorizado pela legislação tributária; do imposto correspondente à entrada de mercadoria por devolução, de um contribuinte para outro, quando acobertada por documento fiscal; pago indevidamente, em virtude de erro de fato ocorrido na escrituração dos livros fiscais ou no preparo do documento de arrecadação, mediante escrituração, no período de sua constatação; do imposto destacado na saída de mercadoria não entregue ao destinatário e reintroduzida no estabelecimento; 99

100 TROCA OU DEVOLUÇÃO DA MERCADORIA Na entrada de mercadoria proveniente virtude de troca, ou de devolução feita em razão de garantia de fábrica ou legal, o aproveitamento do crédito fica condicionado (art. 76), no caso de: Troca por outra mercadoria, à prova de sua efetivação dentro do prazo de 30 dias, a contar da data da saída originária; devolução, à comprovação da efetiva entrada da mercadoria no estabelecimento, o prazo máximo de 90 dias, a contar da data da expedição do documento fiscal relativo à operação originária. se a devolução se referir a mercadoria recebida por repartição pública; Vale ressaltar que não se considera devolução o retorno da mercadoria para conserto, em razão de garantia. APROPRIAÇÃO EXTEMPORÂNEA DO CRÉDITO O documento fiscal não registrado no período de apuração correspondente à entrada da mercadoria ou à utilização do serviço pode ter seu registro efetivado pelo contribuinte e, se for o caso, constituir crédito. Não exime o contribuinte da responsabilidade por irregularidade verificada em seus livros fiscais ou contábeis, relativa ao documento vistado, da qual resulte omissão total ou parcial do pagamento do imposto. O disposto aplica-se também à situação em que o documento fiscal tenha sido registrado sem a correspondente escrituração do crédito nele destacado

101 FORMA DE APROPRIAÇÃO Para a sua apropriação, o contribuinte deverá proceder ao registro dos documentos não efetuados em época própria, no livro Registro de Entradas, com a utilização das colunas relativas ao crédito do imposto, se for o caso. Na hipótese de o documento fiscal ter sido escriturado, sem, contudo, os respectivos créditos serem apropriados, o contribuinte deverá proceder a apropriação diretamente no livro Registro de Apuração, na coluna "Outros Créditos", mencionando o motivo do lançamento extemporâneo, bem como o documento ao qual o crédito se refere comunicando ao fisco pelo prazo de 05 dias. PRESCRIÇÃO O direito ao crédito extingue-se depois de decorridos 5 anos, contados da data de emissão do documento que lhe deu origem. Assim, o contribuinte possui o direito de apropriar-se do crédito destacado em documento fiscal correspondente pelo prazo de 5 anos, de maneira que, após esse prazo, perde o direito

102 EXEMPLOS PRÁTICOS Diferença a Maior na NF Para melhor ilustrar este subitem consideremos uma operação em que o contribuinte remetente, erroneamente fez o destaque no documento fiscal, considerando o ICMS maior que o devido naquela operação. Hipoteticamente os valores são os seguintes: Documento fiscal Errado: Valor da Operação: R$ 1.000,00 Frete CIF: R$ 200,00 Base de Cálculo: R$ 1.200,00 Alíquota do ICMS destacada errada: 17% Alíquota do ICMS Oper. Inter. : 12% ICMS destacado errado: R$ 204,00 ICMS que deveria ser destacado: R$ 144,00 Diferença destacado a maior: R$ 60,00 Considerando os dados acima, percebe-se que houve o destaque a maior do ICMS, uma vez que a alíquota do imposto nesta operação é de 12% e erroneamente foi feito pelo contribuinte remetente o destaque de 17%. Assim sendo, o contribuinte adquirente dessa mercadoria deve limitar a apropriação do crédito do ICMS a 12% por cento, visto, que essa é a alíquota da operação. Ou seja, ao invés de apropriar R$ 204,00 que foi o valor destacado no documento fiscal, deverá apropriar apenas R$ 144,00, valor este que faz jus à operação e consequentemente à apropriação

103 Diferença a Menor na NF Na hipótese, de o remetente destacar o imposto a menor, o contribuinte deverá solicitar um documento fiscal complementar com o destaque da diferença do imposto, para fazer jus à apropriação do crédito. Hipoteticamente essa operação é tratada da seguinte forma: Imaginemos uma operação interna de venda de mercadoria cuja alíquota deveria ser de 17% e o contribuinte remetente destacou a alíquota de 12%, ou seja, fez o destaque de uma alíquota menor do que a devida na operação. Nesse sentido, o contribuinte destinatário para efeito de apropriação do crédito do ICMS no equivalente aos 17% deverá solicitar ao remetente uma nota fiscal complementar de ICMS com a diferença relativa a 5%. Documento fiscal Errado: Valor da Operação: R$ 1.000,00 Frete CIF: R$ 200,00 Base de Cálculo: R$ 1.200,00 Alíquota do ICMS destacada errada: 12% Alíq. do ICMS Oper. Interna. : 17% ICMS destacado errado: R$ 144,00 ICMS que deveria ser destacado: R$ 204,00 Diferença destacado a menor: R$ 60,00 Obs.: A diferença a menor do crédito prevista no cálculo acima, cujo valor é de R$ 60,00, poderá ser apropriada, desde que, o contribuinte destinatário solicite ao remetente o documento fiscal complementar com o crédito do ICMS

104 Benefícios Fiscais Os benefícios fiscais estaduais tratados do Decreto /02 anexo I e IV, exigem para sua aplicabilidade interpretação precisa para sua utilização, sendo assim vale enfatizar que tratar de benefícios fiscais requer precaução e segurança. Tipos de Benefícios Fiscais: I. A isenção; II. A redução da base de cálculo do imposto; Para os efeitos da legislação tributária, equiparase a benefício fiscal e sujeita-se às exigências para este requeridas, a concessão, sob qualquer forma, condição ou denominação, de quaisquer outros incentivos, benefícios ou favores, dos quais resulte, direta ou indiretamente, dilação do prazo para pagamento do ICMS ou exoneração, dispensa, redução, eliminação, total ou parcial, do ônus do imposto devido na respectiva operação ou prestação, mesmo que o cumprimento da obrigação vincule-se à realização de operação ou prestação posterior ou, ainda, a qualquer outro evento futuro. Para melhor visualizar o disposto acima suponhamos que determinado frigorífico tenha adquirido gado vivo junto a produtor rural, operação esta contemplada com isenção do ICMS, condicionante para a fruição do benefício do crédito outorgado. Após o abate do animal, o estabelecimento frigorífico procedeu a venda da carne em operação interestadual com destino a contribuinte do ICMS (atacadista de carnes), nos seguintes parâmetros: Valor dos Produtos R$ ,00 Alíquota Interestadual 7% Benefício Fiscal Red. de BC para o Equivalente a 5% Percentual de Determinação da Base de Cálculo do ICMS 71,43% (5% /7%) Base de Cálculo do ICMS R$ ,00 Valor do ICMS a Destacar no Documento Fiscal R$ ,

105 Espécies de Industrialização por encomenda A industrialização por encomenda caracteriza-se como uma operação em que, determinado estabelecimento remete insumos (matéria-prima, produto intermediário e material de embalagem) a um estabelecimento industrial, para que este submeta estes insumos a um processo industrial e retorne esses produtos industrializados ao estabelecimento encomendante. A prática mais frequente neste tipo de operação, é a situação em que o próprio estabelecimento encomendante remete os insumos ao estabelecimento industrial e este retorna o produto acabado ao estabelecimento encomendante. Porém neste tópico iremos tratar também da operação de industrialização por encomenda, quando a mercadoria a ser utilizada como matéria prima for entregue ao industrializador diretamente pelo fornecedor (sem transitar pelo estabelecimento do adquirente) (anexo IX decreto /02); Insumos Enviados pelo Encomendante Diretamente ao Industrializador NF1 - Remessa para Industrialização CFOP: 5.901/6.901 Registro na Entrada CFOP: 1.901/2.901 Registro na Entrada CFOP: 1.902/ / /2.903 NF2- Retorno da Industrialização: CFOP: 5.902/6.902 Industrialização por Encomenda: CFOP: 5.124/6.124 Retorno da Matéria Prima não Aplicada na Industrialização: CFOP: 5.903/

106 NF1: Emissão de nota fiscal pelo estabelecimento autor da encomenda O estabelecimento autor da encomenda emite nota fiscal de saída escriturada normalmente, no livro Registro de saídas, conforme orientações abaixo: sem destaque do imposto no documento fiscal; no campo "Código Fiscal de Operações e Prestações (CFOP), o código ou Observação: Nota fiscal de remessa para industrialização, sem ICMS. NF2: Emissão de nota fiscal pelo estabelecimento industrializador A saída dos produtos resultantes da industrialização, o estabelecimento industrial deverá emitir nota fiscal em nome do encomendante: Nota Fiscal de Retorno: retorno simbólico dos insumos recebidos para industrialização; com a qualificação do remetente das matérias-primas; no campo "Código Fiscal de Operações e Prestações (CFOP), o código 5.902/ Nota Fiscal de industrialização: com destaque de ICMS, se devido, calculado sobre o valor agregado para o produto acabado; no campo "Código Fiscal de Operações e Prestações (CFOP), o código 5.124/ Nota Fiscal de Retorno de insumos não aplicados: com a qualificação do remetente das matérias-primas; sem destaque de ICMS; no campo "Código Fiscal de Operações e Prestações (CFOP), o código 5.903/ Insumo Entregue ao Industrializador Diretamente pelo Fornecedor (Sem Transitar pelo Estabelecimento do Adquirente) Na operação em que um estabelecimento mandar industrializar mercadoria, com fornecimento de matéria-prima, produto intermediário e material de embalagem, remetido ao industrializador, sem transitar pelo estabelecimento adquirente, devem ser observados os seguintes procedimentos: 106

107 1- Emissão de nota fiscal pelo estabelecimento fornecedor 1º Passo: emitir nota fiscal em nome do estabelecimento adquirente; o destaque do imposto, se este for devido; CFOP: 5.122/6.122 ou 5.123/ Venda de produção do estabelecimento remetida para industrialização, por conta e ordem do adquirente, sem transitar pelo estabelecimento do adquirente. 2º Passo: emitir nota fiscal em nome do estabelecimento industrializador, para acompanhar as matériasprimas; Sem destaque do imposto; com a qualificação do adquirente, por cuja conta e ordem é feita a remessa; a indicação, pelo número, série, se houver, data; CFOP: 5.924/ Remessa para industrialização por conta e ordem do adquirente da mercadoria, quando esta não transitar pelo estabelecimento do adquirente

108 Observações: 2- Emissão de nota fiscal pelo estabelecimento industrializador A saída dos produtos resultantes da industrialização, o estabelecimento industrial deverá emitir nota fiscal em nome do encomendante: Nota Fiscal de Retorno: o valor da mercadoria recebida para industrialização, sobre o qual não haverá destaque do imposto com a utilização dos CFOP (interna) ou (interestadual); Nota Fiscal de industrialização: o valor agregado no respectivo processo, assim entendido o preço efetivamente cobrado do encomendante, nele se incluindo o valor do serviço prestado e dos demais insumos não fornecidos pelo encomendante, sobre o qual deve ser destacado o imposto, se devido, aplicandose a mesma tributação, definida em legislação, para o produto final - CFOP 5.125/6.125; Nota Fiscal de Retorno de insumos não aplicados: com a qualificação do remetente das matérias-primas; sem destaque de ICMS; no campo "Código Fiscal de Operações e Prestações (CFOP), o código 5.903/

109 3.2 Venda para Entrega Futura A operação de venda para entrega futura é a venda de mercadoria já produzida ou adquirida, mas que, por conveniência ou interesse do comprador, continua em poder da vendedora, transformando-se esta em mera depositária da mercadoria vendida. Na venda para entrega futura, pode ser emitida nota fiscal, sem destaque do imposto, na qual deve-se mencionar que a sua emissão se destina a simples faturamento, hipótese em que o ICMS deve ser pago por ocasião da efetiva saída da mercadoria do estabelecimento vendedor (art. 40 do Convênio SINIEF de 1970). Por ocasião da efetiva saída global ou parcial da mercadoria, o vendedor deve emitir nota fiscal em nome do adquirente, com destaque do valor do imposto, quando devido, indicando-se além dos requisitos exigidos, como natureza da operação, REMESSA - ENTREGA FUTURA, bem como número, data e valor da operação da nota fiscal relativa ao simples faturamento, utilizando-se dos seguintes CFOP s, conforme o caso: NF1: Simples faturamento sem ICMS - CFOP: 5.922/6.922 Registro de entrada da NF1: CFOP 1.922/2.922 Vendedor Adquirente NF2: Remessa de entrega futura com ICMS: CFOP: 5.116/ produção própria CFOP: 5.117/6/117 - adquirida para revenda Registro de entrada da NF2: CFOP 1.116/ para industrialização: CFOP 1.117/2.117 comercialização Observação: NF1: Nota "Simples Faturamento - Entrega Futura" sem destaque de ICMS (art. 31 do Anexo XII do RCTE). Emissão opcional somente para efeito financeiro. NF2: Nota fiscal de "Remessa - Entrega Futura". Acoberta a efetiva entrega da mercadoria com destaque de ICMS, se devido e dados da NF1 (modelo, série, número, data da emissão, valor total)

110 3.4 Consignação Mercantil Consignação Mercantil é a operação entre duas empresas em que a primeira, chamada consignante, fornece mercadoria a outra, chamada consignatário, para que seja vendida por ele, com prazo determinado ou não. Consignação: é a operação pela qual o contribuinte envia mercadoria a outro contribuinte para ser comercializada por sua conta (Ajuste SINIEF 2/93). Consignante ou consignador: é o remetente da mercadoria; Consignatário: é o recebedor da mercadoria; NF1: Remessa em consignação: CFOP: 5.917/6.917 Terceiro NF3: Devolução simbólica de mercadoria recebida anteriormente em consignação. CFOP: 5.919/ Consignante ou Consignador NF4: Simples faturamento - Venda de mercadoria remetida anteriormente em consignação mercantil. CFOP: 5.113/6.113 (produção); 5.114/6.114 (revenda) NF5: Devolução de mercadoria em consignação não vendida. CFOP: 5.918/6.918 Consignatário NF2: Venda de mercadoria anteriormente em consignação. CFOP: 5.115/

111 1. REMESSA DAS MERCADORIAS Na remessa da mercadoria em consignação mercantil o consignante deve: a) Emitir nota fiscal de "Remessa em Consignação Mercantil"; b) com destaque do ICMS e do IPI, quando devidos, sendo a base de cálculo igual ao valor da operação; c) CFOP: ou 6.917; Observação: o consignatário deve lançar a nota fiscal de remessa em consignação mercantil, no livro Registro de Entradas, creditando-se do valor do imposto, quando permitido; 2. FATURAMENTO Na venda da mercadoria remetida a título de consignação mercantil o consignatário deve: a) Emitir nota fiscal de "VENDA DE MERCADORIA RECEBIDA EM CONSIGNAÇÃO"; b) com destaque do ICMS, tendo como base de cálculo o valor da operação de que decorrer a venda; c) CFOP: ou 6.115; 3. DEVOLUÇÃO SIMBÓLICA PELO CONSIGNATÁRIO A devolução simbólica ocorrerá quando a mercadoria anteriormente enviada em consignação for efetivamente vendida pelo consignatário. O consignatário emitirá a nota fiscal de devolução simbólica da mercadoria ao consignante, das quantidades efetivamente vendidas, contendo: a) Emitir nota fiscal de "DEVOLUÇÃO SIMBÓLICA DE MERCADORIA RECEBIDA ANTERIORMENTE EM CONSIGNAÇÃO", com a expressão: "Nota Fiscal emitida em função de venda de mercadoria recebida em consignação pela nota fiscal nº XX" (modelo, série, número e data da emissão), no campo Informações Complementares. b) CFOP: 5.919/ Observação: a nota fiscal de devolução simbólica de mercadoria recebida em consignação deve ser registrada, no livro Registro de Entradas do consignante, apenas nas colunas "Documento Fiscal" e "Observações", indicando nesta a expressão: "Compra em Consignação" e dados da Nota Fiscal 2 (MODELO (modelo, série, nº e data de emissão); 111

112 4. DOCUMENTO FISCAL DE VENDA PELO CONSIGNANTE SIMPLES FATURAMENTO O faturamento pelo consignante das mercadorias enviadas em consignação, será efetuado após o envio da nota fiscal de devolução simbólica emitida pelo consignatário. O consignante deve: a) Emitir nota fiscal de "Venda"; b) sem destaque do ICMS e do IPI; c) CFOP 5.113/6.113 ou 5.114/6.114; contendo a expressão: SIMPLES FATURAMENTO DE MERCADORIA EM CONSIGNAÇÃO e dados da Nota Fiscal 2 (modelo, série, nº e data de emissão), sendo o valor da operação: o valor correspondente ao preço da mercadoria efetivamente vendida, neste incluído, quando for o caso, o valor relativo ao reajuste do preço; Observação: O consignante deve lançar a Nota Fiscal 4, no livro Registro de Saídas, apenas nas colunas DOCUMENTO FISCAL e OBSERVAÇÕES, indicando nesta a expressão: VENDA EM CONSIGNAÇÃO - e dados da Nota Fiscal 2 (modelo, série, nº e data de emissão) DEVOLUÇÃO MERCADORIA NÃO VENDIDA A devolução efetiva da mercadoria ocorrerá quando da devolução física da mercadoria, parcial ou total, recebida anteriormente em consignação, quando não ocorrer à comercialização pelo consignatário. Devolução da Mercadoria Recebida em Consignação e não Vendida o consignatário deve: a) Emitir nota fiscal de Devolução de Mercadoria Recebida em Consignação; b) com destaque o ICMS e indicação do IPI nos valores debitados, por ocasião da remessa em consignação, quando devidos; c) natureza da operação: "Devolução de Mercadoria Recebida em Consignação"; CFOP: ou 6.918; d) e a expressão: DEVOLUÇÃO (PARCIAL OU TOTAL, CONFORME O CASO) DE MERCADORIA EM CONSIGNAÇÃO e dados da Nota Fiscal 2 (modelo, série, nº e data de emissão), sendo a base de cálculo, o valor da mercadoria efetivamente devolvida, sobre o qual foi pago o imposto; 112

113 3.5 Venda a Ordem (Triangular) Venda à ordem é a denominação dada à operação cuja mercadoria permanece na posse do vendedor e será entregue, por conta e ordem do adquirente, a outro estabelecimento da mesma empresa ou em estabelecimento de terceiros. Na venda à ordem, há três figuras: duas empresas e um destinatário que poderá ser pessoa natural ou jurídica, contribuinte ou não do ICMS. Normalmente, esta operação ocorre quando, o adquirente original efetua a aquisição de qualquer mercadoria, porém esta mercadoria não transita pelo seu estabelecimento, sendo entregue pelo fornecedor, por conta e ordem do adquirente original, para um terceiro envolvido, o chamado destinatário da mercadoria. Na operação de venda à ordem, por ocasião da entrega global ou parcial da mercadoria a terceiro, devem ser adotados os seguintes procedimentos: 113

114 1. ADQUIRENTE ORIGINAL Nota Fiscal de Venda pelo adquirente original: a) emitir nota fiscal em nome do destinatário da mercadoria; b) com destaque do imposto quando devido; c) CFOP: 5.120/6.120; natureza da operação venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros entregue ao destinatário pelo vendedor remetente, em venda à ordem, consignando-se, além dos requisitos exigidos, nome do titular, endereço e números de inscrição, estadual e no CNPJ, do estabelecimento que irá promover a remessa da mercadoria (dados do fornecedor) 2. REMESSA POR CONTA E ORDEM DO ADQUIRENTE ORIGINAL Nota fiscal de remessa por conta e ordem do adquirente original: a) emitir nota fiscal em nome do destinatário, para acompanhar o transporte da mercadoria; b) sem destaque do valor do imposto; c) CFOP: 5.923/6.923; natureza da operação REMESSA POR CONTA E ORDEM DE TERCEIROS, número, série e data da nota fiscal de venda do adquirente originário, bem como o nome, endereço e números de inscrição, estadual e no CNPJ, do seu emitente (dados do adquirente originário); 3. VENDA ORIGINAL Venda original - remessa simbólica em venda à ordem: a) emitir nota fiscal em nome do adquirente original; b) com destaque do imposto, se este for devido; c) CFOP: 5.118/6.118 (produção própria) ou 5.119/6.119, em se tratando de mercadoria adquirida de terceiros; natureza da operação, REMESSA SIMBÓLICA - VENDA À ORDEM, número e série da nota fiscal de remessa por conta e ordem do adquirente original (Ajuste/SINIEF 01/87)

115 4- Substituição Tributária A responsabilidade pelo pagamento do ICMS, como regra, é da pessoa que promove a circulação de mercadorias ou a prestação de serviços sujeitos ao imposto. A substituição tributária pode ser aplicada às operações ou prestações anteriores (diferimento), concomitantes ou subsequentes. O Convênio ICMS nº 81/1993 estabelece normas gerais a serem aplicadas ao regime de substituição tributária, instituído por acordos firmados entre os Estados e o DF (convênios ou protocolos), podendo as Unidades da Federação (UF) estabelecer normas específicas ou complementares às descritas neste procedimento. Ressaltamos que o Convênio ICMS n 81/1993 teve sua vigência até o dia A partir de 1º entra em vigor o Convênio ICMS n 52/2017 que passa a disciplinar a substituição tributária. Contribuintes substituto e substituído Contribuinte substituto (ou sujeito passivo por substituição) é aquele que a legislação determina como responsável pelo recolhimento do imposto em relação às operações subsequentes. Contribuinte substituído é aquele que recebe a mercadoria cuja retenção antecipada do ICMS já tenha ocorrido em etapa anterior. Não aplicação da substituição tributária O regime de substituição tributária não se aplica: às operações que destinem mercadorias a sujeito passivo por substituição da mesma mercadoria; às transferências para outro estabelecimento, exceto varejista, do sujeito passivo por substituição, hipótese em que a responsabilidade pela retenção e pelo recolhimento do imposto recairá sobre o estabelecimento que promover a saída da mercadoria com destino a empresa diversa. mercadorias ou bens relacionados no Convênio ICMS n 149/2015, se fabricados em escala industrial não relevante (Simples Nacional) 115

116 CEST O Cest deverá constar no documento fiscal a partir de: a) 1º , para a indústria e o importador; b) 1º , para o atacadista; e c) 1º , para os demais segmentos econômicos. O Cest está previsto no Convênio ICMS nº 92/2015, e a partir de 1º no convênio ICMS n 52/2017, que estabelece a sistemática de uniformização e identificação das mercadorias e dos bens passíveis de sujeição ao regime de substituição tributária e de antecipação de recolhimento com o encerramento da tributação, relativos às operações subsequentes. Notas: (1) A Nota Técnica nº 3/2015 alterou o leiaute da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), para atender à necessidade de identificar o Cest nas operações com mercadorias passíveis de aplicação do regime de tributação. (2) O Convênio ICMS nº 92/2015 foi revogado pelo Convênio ICMS nº 52/2017, nos termos da cláusula trigésima terceira, III, na redação dada pelo Convênio ICMS nº 62/2017, com efeitos a partir de 1º Mercadorias sujeitas a substituição tributária Em MG as mercadorias sujeitas a substituição tributária por convênio ou protocolo estão listadas dos incisos XV do Decreto nº /02 RICMS/02 MG, a seguir: 1- Autopeças 2- Bebida 4- Cigarro e outros Produtos derivados do fumo 5- Cimento 6- Combustíveis e Lubrificantes 7 - Energia Elétrica 8 Ferramentas 9 Lâmpadas, reator e "starter 10 - Material de construção 11 Material de Limpeza 12 - Material elétrico* 13 Medicamentos 14 Papéis, Plásticos, Produtos Cerâmicos e Vidros 15 Plásticos 16 - Pneumático 17 Produtos Alimentícios 18 Produtos de Papelaria 20 Produto Perfumaria, Higiene e Cosméticos 21 Produtos Eletrônicos, Eletroeletrônico e Eletrodomésticos 22 - Ração tipo "pet" para animais domésticos* 23 Sorvetes 24 - Tinta e Verniz 25 - Veículo Automotor novo e de 02 Rodas 27 - Vidros 28 - Marketing direto 116

117 MVA Original e Ajustada MVA Original: Deve ser utilizada em operações internas por remetentes do regime normal e optantes pelo simples nacional; e em operações interestaduais por remetentes optantes pelo Simples Nacional, conforme dispõe o Convênio ICMS nº 35/2011 e 2º da Cláusula décima primeira do Convênio ICMS nº 52/2017. MVA Ajustada: Deve ser utilizada em operações interestaduais por empresas do regime normal de tributação: Cálculo da MVA Ajustada: A MVA Ajustada será determinada com a aplicação da seguinte fórmula: MVA ajustada = {[(1+ MVA-ST original) x (1 - ALQ Inter) / (1 - ALQ intra)] -1} x 100 Onde: MVA ajustada" é o percentual correspondente à margem de valor agregado a ser utilizada para apuração da base de cálculo relativa à substituição tributária na operação interestadual; "MVA-ST original" é o coeficiente correspondente à margem de valor agregado estabelecida na legislação da unidade federada de destino ou previsto nos respectivos convênios e protocolos; "ALQ inter" é o coeficiente correspondente à alíquota interestadual aplicável à operação; "ALQ intra" é o coeficiente correspondente à alíquota interna ou percentual de carga tributária efetiva, quando este for inferior à alíquota interna, praticada pelo contribuinte substituto da unidade federada de destino. VAMOS A UM EXEMPLO PRÁTICO: 117

118 Consideremos as seguintes informações: MVA-ST original: 35% Alíquota Inter: 7% Alíquota Intra: 17% MVA ajustada = {[(1+ MVA-ST original) x (1 - ALQ Inter) / (1 - ALQ intra)] -1} x 100 MVA ajustada = {[(1+ 0,35) x (1 0,07) / (1 0,17)] -1} x 100 MVA ajustada = {[1,35 x 0,93 / 0,83] -1} x 100 MVA ajustada = {1,5127-1} x 100 MVA ajustada = 0,5127 x 100 MVA ajustada = 51,27% 4.2 Cálculos Práticos Vamos considerar hipoteticamente as seguintes informações: Empresa Goiana: Comércio Varejista de Tintas; adquirindo mercadoria nacional para revenda do estado de Minas Gerais. Valor das mercadorias: R$ 5.000,00 Frete: R$ 1.000,00 ICMS Normal destacado na nota fiscal: 7% Alíquota Interna Destino: 17% MVA Ajustada: 51,27% 118

119 CÁLCULO DO ICMS SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA: BC ICMS-ST = {(R$ 5.000,00 + R$ 1.000,00) + 51,27%} BC ICMS-ST = R$ 6.000, ,27% BC ICMS-ST = R$ 9.076,20 ICMS-ST = R$ 9.076,20 x 17% ICMS-ST = R$ 1.542,95 R$ 420,00 ICMS-ST = R$ 1.122,95 O responsável pela retenção, apuração e pagamento do ICMS-ST é o remetente da mercadoria, sendo assim, na nota fiscal de aquisição tal valor será destacado em campo próprio e comporá o valor total da nota fiscal. Porém se por qualquer motivo o remetente deixar de reter o imposto o destinatário como responsável solidário deverá calcular e recolher o ICMS-ST pela entrada da mercadoria em seu estabelecimento. 2º CASO PRÁTICO: Vamos considerar hipoteticamente as seguintes informações: Remetente Optante pelo Simples Nacional, vendendo laminas de barbear para empresa de Tocantins que irá revender a mercadoria; Valor da mercadoria: R$ 3.000,00 Frete: R$ 1.200,00 Despesas acessórias: R$ 200,00 IPI: R$ 440,00 Alíquota interestadual origem: 12% Alíquota interna destino: 18% MVA Original: 30% 119

120 CÁLCULO DO ICMS SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA: BC ICMS-ST = {(R$ 3.000,00 + R$ 1.200,00 + R$ 200,00 + R$ 440,00) + 30%} BC ICMS-ST = R$ 4.840, % BC ICMS-ST = R$ 6.292,00 ICMS-ST = R$ 6.292,00 x 18% ICMS-ST = R$ 1.132,56 R$ 528,00 ICMS-ST = R$ 604,56 O IPI não compõe base de cálculo do ICMS Normal quando a mercadoria é destinada a comercialização, industrialização ou produção. A base de cálculo do ICMS ST é o preço da mercadoria acrescida dos valores correspondentes a frete, seguro, impostos, contribuições e outros encargos transferíveis ou cobrados do destinatário, adicionada da MVA aplicável a operação. 3º CASO PRÁTICO: Vamos considerar hipoteticamente as seguintes informações: Remetente Regime Normal, revendendo aparelho celular para empresa revendedora em São Paulo; Valor da mercadoria: R$ ,00 Frete: R$ 500,00 Despesas acessórias: R$ 75,00 Alíquota interestadual origem: 4% (mercadoria estrangeira) Alíquota interna destino: 18% MVA Ajustada: 26,07% 120

121 CALCULANDO A MVA AJUSTADA: MVA ajustada = {[(1+ MVA-ST original) x (1 - ALQ Inter) / (1 - ALQ intra)] -1} x 100 MVA ajustada = {[(1+ 0,09) x (1 0,04) / (1 0,18)] -1} x 100 MVA ajustada = {[1,09 x 0,96 / 0,82] -1} x 100 MVA ajustada = {1,2761-1} x 100 MVA ajustada = 0,2761 x 100 MVA ajustada = 27,61% CÁLCULO DO ICMS SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA: BC ICMS-ST = {(R$ ,00 + R$ 500,00 + R$ 75,00) + 27,61%} BC ICMS-ST = R$ , ,61% BC ICMS-ST = R$ ,75 ICMS-ST = R$ ,75 x 18% ICMS-ST = R$ 2.429,05 R$ 423,00 ICMS-ST = R$ 2.006,05 Neste caso o ICMS-ST deverá ser recolhido por meio de GNRE instantaneamente

122 5.1 Diferencial de Alíquotas Contribuintes O fato gerador do Diferencial de Alíquotas é a entrada de mercadoria ou bem oriundo de outro Estado destinados a estabelecimento de contribuinte para seu uso, consumo final ou integração ao ativo imobilizado. O valor a ser recolhido será obtido pela aplicação da diferença entre a alíquota interna em MG e a interestadual aplicável no Estado de origem sobre a base de cálculo. Base de cálculo conforme art. 65, III: Onde: Vejamos um exemplo prático: BCDIFAL= VTNANTES DIFAL / 1 AICMS INTRA BCDIFAL = base de cálculo do diferencial de alíquotas; VTNANTES DIFAL = valor total da nota antes da obtenção do valor do diferencial de alíquotas; AICMS INTRA = alíquota prevista para as operações ou prestações internas; No caso da alíquota interestadual aplicável à operação de saída para MG seja de 7% (Regiões Sul, Sudeste, exceto Espírito Santo) e alíquota interna 17%, considerando-se um valor da operação de R$1.000,00 (já incluído o IPI), teríamos: Base de cálculo do DIFAL= 1.000/ (1-0,17) = 1.204,82 Diferença entre alíquota interna e interestadual = 17 7 = 10% ICMS diferencial de alíquotas = 1.204,82 * 10% = 120,48; As empresas do regime normal devem recolher o diferencial de alíquotas juntamente com o ICMS normal devido no período, o qual deverá ser lançado como Ajuste de Débito na apuração ICMS do SPED Fiscal. Já as empresas optantes pelo simples nacional devem recolher o diferencial de alíquotas no prazo definido pela legislação estadual

123 5.2 Diferencial de Alíquotas Não Contribuintes Através da Emenda Constitucional 87/2015 foi instituído, com vigência a partir de 2016, o Diferencial de Alíquotas do ICMS a Consumidor Final não Contribuinte. Nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final, contribuinte ou não do imposto, localizado em outro Estado, adotar-se-á a alíquota interestadual e caberá ao Estado de localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna do Estado destinatário e a alíquota interestadual. RESPONSABILIDADE PELO RECOLHIMENTO DO DIFAL A responsabilidade pelo recolhimento do imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual será atribuída: a) ao destinatário, quando este for contribuinte do imposto; b) ao remetente, quando o destinatário não for contribuinte do imposto O imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual será partilhado entre os Estados de origem e de destino, na seguinte proporção: ANO DESTINO ORIGEM % 60% % 40% % 20% % 0% ADICIONAL AO FUNDO DE COMBATE E ERRADICAÇÃO DA POBREZA - COM AS NOVAS REGRAS ESTABELECIDAS PELA EMENDA CONSTITUCIONAL 87/2015, QUE PRODUZIRÁ EFEITOS A PARTIR DE 1º DE JANEIRO DE 2016 Em relação ao calculo do DIFAL previsto na emenda constitucional nº 87/2015, se houver incidência de adicional de ICMS destinado ao fundo de combate a pobreza este deverá ser considerado para o calculo do ICMS por dentro e recolhido separadamente para o Estado de destino

124 FUNDO DE COMBATE E ERRADICAÇÃO DA POBREZA O adicional de até 2% (dois por cento) destinado ao Fundo de Combate a Pobreza, deve ser levado em conta no cálculo do diferencial relativo as mercadorias relacionadas neste Estado. EXEMPLO: Então, se a alíquota prevista para determinada operação interna neste Estado for 19% (dezenove por cento), nesta incluído adicional de 2% (dois por cento), o cálculo deverá ser feito utilizado percentual de 17% (dezessete por cento) e 2% (dois por cento), separadamente. EXEMPLO PRÁTICO O ICMS devido ás unidades federadas de origem e destino deve ser calculado, conforme disposto na cláusula segunda do Convênio ICMS 93/2015, por meio da aplicação das seguintes fórmulas: Onde: ICMS origem = BC x ALQ inter ICMS destino = [BC x ALQ intra] - ICMS origem BC = base de cálculo do imposto, observadas regras para composição da base de cálculo; ALQ inter = alíquota interestadual aplicável à operação ou prestação; ALQ intra = alíquota interna aplicável à operação ou prestação no Estado de destino

125 EXEMPLO PRÁTICO Mercadoria destinada a Goiás cuja alíquota interna seja 17% e sendo o Estado de origem Minas Gerais e o valor da operação (somado todos os custos, inclusive o próprio ICMS) no valor de R$1.000,00, temos: Base de cálculo (com ICMS) = ICMS origem = BC x ALQ inter = * 7% = 70,00 ICMS destino = [BC x ALQ intra] - ICMS origem = (1.000 * 17%) 70,00 = 100,00 Dessa forma, o recolhimento desse valor fica assim: no ano de 2016: 40,00 para Goiás e 60,00 para Minas Gerais; no ano de 2017: 60,00 para Goiás e 40,00 para Minas Gerais; no ano de 2018: 80,00 para Goiás e 20,00 para Minas Gerais; 125

126 Capitulo 5 - Simples Nacional - Regras Conceito de Microempresa e Empresa de Pequeno Porte 2- Receita Bruta 3- Devolução de Mercadoria 4- Cancelamento (Anulação) fora do período de Apuração 5- Sublimites para o ISS e ICMS 6- Anexos vigentes a partir de 01/01/ Determinação das alíquotas efetivas 8- Fator r 9- Prazo para Opção no Simples Nacional 10- Vedação a Opção pelo Simples Nacional 11- Novo Diferencial de Alíquotas do Simples Nacional 1- Conceito de Microempresa e Empresa de Pequeno Porte Para os efeitos da LC 123/06, consideram-se ME ou EPP, a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada EIRELI e o empresário a que se refere o art. 966 da Lei no /02, devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que aufira em cada ano-calendário, receita bruta: ME Aufira em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ ,00 EPP Aufira em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ ,00 e igual ou inferior a R$ ,00 (a partir de 2018) 126

127 No caso de início de atividade no próprio ano-calendário, os limites descritos anteriormente serão proporcionais ao número de meses em que a ME ou a EPP houver exercido atividade, inclusive as frações de meses. Exemplo Prático: Início de Atividade: Determinada empresa iniciou atividades no dia 02 de agosto de 2018, para determinação dos limites proporcionais de ME e EPP devemos considerar a quantidade de 05 (cinco) meses. Então teremos: ME: ,00 12 x 05 = R$ ,00 EPP: ,00 12 x 05 = R$ ,00 15/01/2018 Opção pelo Simples Nacional Podem optar pelo Simples Nacional as ME e EPP que não incorram em nenhuma das vedações previstas na LC 123/ EMPRESAS EM ATIVIDADE Para as empresas já em atividade, a solicitação de opção poderá ser feita em janeiro/2019, até o último dia útil (31/01/2019). A opção, se deferida (aceita), retroagirá a 01/01/ EMPRESAS EM INÍCIO DE ATIVIDADE Para empresas em início de atividade, o prazo para solicitação de opção é de 30 dias contados do último deferimento de inscrição (municipal ou estadual, caso exigíveis), desde que não tenham decorridos 180 dias da data de abertura constante do CNPJ. Quando deferida, a opção produz efeitos a partir da data da abertura do CNPJ. Após esse prazo, a opção somente será possível no mês de janeiro do ano-calendário seguinte

128 3 - SOLICITAÇÃO DE OPÇÃO E CANCELAMENTO PELA INTERNET A solicitação é feita somente na internet, por meio do Portal do Simples Nacional (em Simples - Serviços > Opção > Solicitação de Opção pelo Simples Nacional), sendo irretratável para todo o ano-calendário. Durante o período da opção, é permitido o cancelamento da solicitação da Opção pelo Simples Nacional, salvo se o pedido já houver sido deferido. O cancelamento não é permitido para empresas em início de atividade. 4 - REGULARIZAÇÃO DE PENDÊNCIAS DENTRO DO PRAZO DE OPÇÃO Enquanto não vencido o prazo para a solicitação da opção, o contribuinte poderá regularizar eventuais pendências impeditivas ao ingresso no Simples Nacional. Parcelamento de débitos do Simples Nacional O pedido de parcelamento pode ser feito no Portal do Simples Nacional ou no Portal e-cac da RFB, no serviço Parcelamento Simples Nacional. OCUPAÇÕES SUPRIMIDAS PARA O MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL (MEI) A partir de 2018 deixarão de ser autorizadas para o MEI as seguintes ocupações: Arquivista de Documentos; Contador(a)/Técnico(a) Contábil; e Personal Trainer. O MEI que atue nessas atividades terá que solicitar seu desenquadramento no Portal do Simples Nacional. O desenquadramento de ofício dessas ocupações por parte das administrações tributárias poderá ser efetuado a partir do segundo exercício subsequente à supressão da referida ocupação

129 3- PROFISSIONAIS CONTRATADOS POR MEIO DE PARCERIA Os valores repassados aos profissionais (Cabeleireiro, Barbeiro, Esteticista, Manicure, Pedicure, Depilador e Maquiador) de que trata a Lei nº /12, contratados por meio de parceria, nos termos da legislação civil, NÃO INTEGRARÃO a receita bruta da empresa contratante para fins de tributação, cabendo ao contratante a retenção e o recolhimento dos tributos devidos pelo contratado. Para melhor esclarecimento, segue exemplo: Exemplo: Considere que a empresa SEMPRE LINDA LTDA cuja atividade é de EMBELEZAMENTO CAPILAR tenha prestado serviços de cabeleireiro para o cliente fulano de tal pelo valor de R$ 1.000,00 (Hum mil reais). Considere ainda que a empresa tenha feito contrato por meio de parceria com um profissional que preste serviço de cabelereiro e que em relação a esse serviço tenha repassado ao profissional cabelereiro um valor de R$ 400,00. Então, de acordo com o 1º-A do artigo 13 da LC nº 123/06, a receita bruta da empresa será de: Prestação de serviços de Cabelereiro R$ 1.000,00 Valor a repassar ao profissional cabelereiro R$ (400,00) Receita bruta passível de tributação no Simples Nacional R$ 600,

130 SALÕES DE BELEZA A partir de 2018, os valores repassados aos profissionais de que trata a Lei nº /12, contratados por meio de parceria, não integrarão a receita bruta da empresa contratante para fins de tributação, cabendo ao contratante a retenção e o recolhimento dos tributos devidos pelo contratado. Foram criadas duas novas figuras, o salão-parceiro e o profissional-parceiro. O salão-parceiro não poderá ser MEI. Regras para Emissão das Notas Fiscais O salão-parceiro deverá emitir ao consumidor documento fiscal unificado relativo às receitas de serviços e produtos neles empregados, discriminando-se as cotasparte do salão-parceiro e do profissional parceiro, bem como o CNPJ deste. O profissional-parceiro emitirá documento fiscal destinado ao salão-parceiro relativamente ao valor das cotas-parte recebidas

131 TRIBUTAÇÃO DAS RECEITAS A receita obtida pelo salão-parceiro e pelo profissional-parceiro deverá ser tributada na forma prevista: no Anexo III da LC 123/2006, quando aos serviços e produtos neles empregados, e no Anexo I da LC 123/2006, quanto aos produtos e mercadorias comercializados. Será considerada como receita auferida pelo MEI que atue como profissionalparceiro a totalidade da cota-parte recebida do salão-parceiro. Impostos e Contribuições Abrangidos pelo Simples Nacional 131

132 IMPOSTOS: Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica-IRPJ Imposto sobre Produtos Industrializados IPI exceto na operação com importação Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) CONTRIBUIÇÕES: Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS), exceto na operação com importação Contribuição para o PIS/Pasep, exceto na operação com importação Contribuição Patronal Previdenciária (CPP) para a Seguridade Social, a cargo da pessoa jurídica, de que trata o art. 22 da Lei n º 8.212, de 24 de julho de Receita Bruta o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria; Considera-se Receita Bruta, para fins da definição de ME e EPP: o preço dos serviços prestados; e o resultado nas operações em conta alheia. Não se incluí na receita bruta as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos

133 COMPÕEM TAMBÉM A RECEITA BRUTA: o custo do financiamento nas vendas a prazo, contido no valor dos bens ou serviços ou destacado no documento fiscal; as gorjetas, sejam elas compulsórias ou não; os royalties, aluguéis e demais receitas decorrentes de cessão de direito de uso ou gozo; e as verbas de patrocínio. a venda de bens do ativo imobilizado; NÃO COMPÕEM A RECEITA BRUTA: os juros moratórios, as multas e quaisquer outros encargos auferidos em decorrência do atraso no pagamento de operações ou prestações; a remessa de mercadorias a título de bonificação, doação ou brinde, desde que seja incondicional e não haja contraprestação por parte do destinatário; a remessa de amostra grátis; os valores recebidos a título de multa ou indenização por rescisão contratual, desde que não corresponda à parte executada do contrato. para o salão-parceiro de que trata a Lei nº , de 18 de janeiro de 2012, os valores repassados ao profissional-parceiro, desde que este esteja devidamente inscrito no CNPJ. CONCEITO DE IMOBILIZADO E INTANGIVEL Consideram-se bens do ativo imobilizado, ativos tangíveis: que sejam disponibilizados para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços, ou para locação por outros, para investimento, ou para fins administrativos; e cuja desincorporação ocorra a partir do décimo terceiro mês contado da respectiva entrada. Imobilizado que fique no ativo da empresa até o 13º mês, alienação após esse período é ganho de capital. Caso contrário terá que tributar toda a receita da alienação no PGDAS

134 5- Sublimites para o ISS e ICMS A Resolução CGSN nº 136 divulgou os sublimites vigentes para efeito de recolhimento de ICMS e ISS no Simples Nacional no ano-calendário de 2018, com os seguintes valores: R$ ,00: Acre, Amapá e Roraima R$ ,00: demais Estados e Distrito Federal O limite anual de faturamento para figurar na condição de optante pelo Simples Nacional a partir de 2018 será de R$ ,00. No entanto, para fins de recolhimento do ICMS e ISS, terão vigência os sublimites acima descritos. A empresa que superar esses sublimites deverá quitar referidos impostos diretamente junto ao Estado, Distrito Federal ou Município. MOMENTO DA EXCLUSÃO DO ICMS E ISS DO SIMPLES NACIONAL Como vimos no slide anterior MG está sujeito ao sublimite obrigatório de R$ ,00. Na hipótese de ultrapassar do referido limite o ICMS e o ISS deverão ser recolhidos fora do Simples Nacional, diretamente aos Estados, Distrito Federal, e Municípios. Determinaremos a seguir o momento da exclusão do ICMS e ISS do Simples Nacional: 134

135 1ª Situação: Ultrapassagem do Limite em 2017 Considere hipoteticamente as seguintes informações para determinada empresa em 2017: Receita Bruta do Período de Apuração: R$ ,00 (considere o período de janeiro a dezembro de 2017) Observe que a empresa ultrapassou o limite de R$ ,00, mas não o ultrapassou o novo limite para enquadramento da EPP que é de R$ ,00. Sendo assim, em 2018 a empresa poderá permanecer enquadrada no Simples Nacional, no entanto, por ter ultrapassado o sublimite obrigatório, a partir de 01 de janeiro de 2018 recolherá o ICMS e o ISS fora do Simples Nacional. 2ª Situação: Ultrapassagem do Limite em 2018 Considere hipoteticamente as seguintes informações para determinada empresa em 2018: Sublimite Obrigatório: R$ ,00 Majoração em 20%: R$ , % = R$ ,00 Receita Bruta do Período de Apuração: R$ ,00 (Considere o período de janeiro a dezembro de 2018) Observe que a empresa ultrapassou o sublimite obrigatório de R$ ,00 em MENOS de 20%. Sendo assim, o momento da exclusão do ICMS e do ISS do Simples Nacional será o primeiro dia do ano subsequente que ultrapassar, ou seja: 01 de Janeiro de

136 3ª Situação: Ultrapassagem do Limite em 2018 Considere hipoteticamente as seguintes informações para determinada empresa em 2018: Sublimite Obrigatório: R$ ,00 Majoração em 20%: R$ , % = R$ ,00 Receita Bruta do Período de Apuração: R$ ,00 (considere o período de janeiro a setembro de 2018) Observe que a empresa ultrapassou o sublimite obrigatório de R$ ,00 em MAIS de 20%. Sendo assim, o momento da exclusão do ICMS e do ISS do Simples Nacional será o primeiro dia do mês subsequente a ultrapassagem, ou seja: 01 de outubro de PRAZO PARA INICIO DE APURAÇÃO DO ICMS E ISSQN FORA DO SIMPLES EXCESSO DE RECEITA BRUTA NÃO SUPERIOR A 20% (VINTE POR CENTO) A EPP que ultrapassar os limites de receita bruta a que se referem os itens anteriores estará automaticamente impedida de recolher o ICMS e o ISS na forma do Simples Nacional, a partir do ANO-CALENDÁRIO SUBSEQUENTE àquele em que tiver ocorrido o excesso, relativamente aos seus estabelecimentos localizados na unidade da Federação que os houver adotado

137 EXCESSO DE RECEITA BRUTA SUPERIOR A 20% (VINTE POR CENTO) A EPP que ultrapassar em mais de 20% os limites de receita bruta a que se referem os itens anteriores estará automaticamente impedida de recolher o ICMS e o ISS na forma do Simples Nacional, a partir do MÊS SUBSEQUENTE àquele em que tiver ocorrido o excesso, relativamente aos seus estabelecimentos localizados na UF que os houver adotado. Atividade Anexo Atual até 2017 Alteração a partir de 2018 Micro e pequenas cervejarias - Anexo I ou II Micro e pequenas vinícolas - Anexo I ou II Produtores de licores - Anexo I ou II Micro e pequenas destilarias - Anexo I ou II Fisioterapia Anexo III Anexo III ou V Arquitetura e urbanismo Anexo VI Anexo III ou V Medicina e enfermagem Anexo VI Anexo III ou V Odontologia e Prótese Dentária Anexo VI Anexo III ou V Psicologia, terapia, etc. Anexo VI Anexo III ou V Administração e locação de imóveis de terceiros Anexo V Anexo III ou V 137

138 Atividade Academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes marciais Academias de atividades físicas, desportivas, de natação e escolas de esportes Elaboração de programas de computadores Licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação Empresas montadoras de estandes para feiras Laboratórios de análises clínicas ou de patologia clínica Serviços de tomografia, diagnósticos médicos por imagem, registros gráficos e métodos óticos, bem como ressonância magnética Serviços de prótese em geral Anexo Atual até 2017 Anexo V Anexo V Anexo V Anexo V Anexo V Anexo V Anexo V Anexo V Alteração a partir de 2018 Anexo III ou V Anexo III ou V Anexo III ou V Anexo III ou V Anexo III ou V Anexo III ou V Anexo III ou V Anexo III ou V 6.2. FAIXAS DE TRIBUTAÇÃO DOS ANEXOS I AO V A partir de 01/01/2018 com as alterações oriundas da LC 155/16, todos os anexos do Simples Nacional serão tributados em apenas 6 faixas, com alíquotas nominais. Vale observar que na 6ª Faixa, o ICMS e ISS são tributados fora da sistemática do Simples Nacional. Segue os anexos do Simples Nacional com vigência a partir de janeiro de

139 6- Anexos vigentes a partir de 01/01/2018 Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (em R$) 1 a Faixa Até ,00 4,00% - 2 a Faixa De ,01 a ,00 7,30% 5.940,00 3 a Faixa De ,01 a ,00 9,50% ,00 4 a Faixa De ,01 a ,00 10,70% ,00 5 a Faixa De ,01 a ,00 14,30% ,00 6 a Faixa De ,01 a ,00 19,00% ,00 Faixas Anexo I - Alíquotas e Partilha do Simples Nacional Comércio Percentual de Repartição dos Tributos IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP ICMS 1 a Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 41,50% 34,00% 2 a Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 41,50% 34,00% 3 a Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50% 4 a Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50% 5 a Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50% 6 a Faixa 13,50% 10,00% 28,27% 6,13% 42,10% - Anexo II - Alíquotas e Partilha do Simples Nacional Indústria Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (em R$) 1 a Faixa Até ,00 4,50% - 2 a Faixa De ,01 a ,00 7,80% 5.940,00 3 a Faixa De ,01 a ,00 10,00% ,00 4 a Faixa De ,01 a ,00 11,20% ,00 5 a Faixa De ,01 a ,00 14,70% ,00 6 a Faixa De ,01 a ,00 30,00% ,00 Faixas Percentual de Repartição dos Tributos IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP IPI ICMS 1 a Faixa 5,50% 3,50% 11,51% 2,49% 37,50% 7,50% 32,00% 2 a Faixa 5,50% 3,50% 11,51% 2,49% 37,50% 7,50% 32,00% 3 a Faixa 5,50% 3,50% 11,51% 2,49% 37,50% 7,50% 32,00% 4 a Faixa 5,50% 3,50% 11,51% 2,49% 37,50% 7,50% 32,00% 5 a Faixa 5,50% 3,50% 11,51% 2,49% 37,50% 7,50% 32,00% 6 a Faixa 8,50% 7,50% 20,96% 4,54% 23,50% 35,00%

140 Anexo III - Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas de locação de bens móveis e de prestação de serviços não relacionados no 5º-C do art. 18 da Lei Complementar 123/2006 Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (em R$) 1 a Faixa Até ,00 6,00% 2 a Faixa De ,01 a ,00 11,20% 9.360,00 3 a Faixa De ,01 a ,00 13,50% ,00 4 a Faixa De ,01 a ,00 16,00% ,00 5 a Faixa De ,01 a ,00 21,00% ,00 6 a Faixa De ,01 a ,00 33,00% ,00 Faixas Percentual de Repartição dos Tributos IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP ISS (*) 1 a Faixa 4,00% 3,50% 12,82% 2,78% 43,40% 33,50% 2 a Faixa 4,00% 3,50% 14,05% 3,05% 43,40% 32,00% 3 a Faixa 4,00% 3,50% 13,64% 2,96% 43,40% 32,50% 4 a Faixa 4,00% 3,50% 13,64% 2,96% 43,40% 32,50% 5 a Faixa 4,00% 3,50% 12,82% 2,78% 43,40% 33,50% (*) 6 a Faixa 35,00% 15,00% 16,03% 3,47% 30,50% (*) O percentual efetivo máximo devido ao ISS será de 5%, transferindo-se a diferença, de forma proporcional, aos tributos federais da mesma faixa de receita bruta anual. Sendo assim, na 5 a faixa, quando a alíquota efetiva for superior a 14,92537%, a repartição será: 5 a Faixa, com alíquota efetiva superior a 14,92537% IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP ISS (Alíquota (Alíquota efetiva (Alíquota (Alíquota efetiva (Alíquota efetiva Percentual de efetiva 5%) x efetiva 5%) x 5%) x ISS fixo em 5%) x 5,26% 5%) x 4,18% 65,26% 5% 6,02% 19,28% Anexo IV - Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas decorrentes da prestação de serviços relacionados no 5o-C do art. 18 da Lei Complementar 123/2006 Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (em R$) 1 a Faixa Até ,00 4,50% - 2 a Faixa De ,01 a ,00 9,00% 8.100,00 3 a Faixa De ,01 a ,00 10,20% ,00 4 a Faixa De ,01 a ,00 14,00% ,00 5 a Faixa De ,01 a ,00 22,00% ,00 6 a Faixa De ,01 a ,00 33,00% ,00 Faixas Percentual de Repartição dos Tributos IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep ISS (*) 1 a Faixa 18,80% 15,20% 17,67% 3,83% 44,50% 2 a Faixa 19,80% 15,20% 20,55% 4,45% 40,00% 3 a Faixa 20,80% 15,20% 19,73% 4,27% 40,00% 4 a Faixa 17,80% 19,20% 18,90% 4,10% 40,00% 5 a Faixa 18,80% 19,20% 18,08% 3,92% 40,00% (*) 6 a Faixa 53,50% 21,50% 20,55% 4,45% - (*) O percentual efetivo máximo devido ao ISS será de 5%, transferindo-se a diferença, de forma proporcional, aos tributos federais da mesma faixa de receita bruta anual. Sendo assim, na 5 a faixa, quando a alíquota efetiva for superior a 12,5%, a repartição será: Faixa IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep ISS 5 a Faixa, comalíquota efetiva superior a 12,5% Alíquota efetiva 5%) x 31,33% (Alíquota efetiva 5%) x 32,00% (Alíquota efetiva 5%) x 30,13% Alíquota efetiva 5%) x 6,54% Percentual de ISS fixo em 5% 140

141 Anexo V - Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas decorrentes da prestação de serviços relacionados no 5o-I do art. 18 da Lei Complementar 123/2006 Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (em R$) 1 a Faixa Até ,00 15,50% - 2 a Faixa De ,01 a ,00 18,00% 4.500,00 3 a Faixa De ,01 a ,00 19,50% 9.900,00 4 a Faixa De ,01 a ,00 20,50% ,00 5 a Faixa De ,01 a ,00 23,00% ,00 6 a Faixa De ,01 a ,00 30,50% ,00 Faixas Percentual de Repartição dos Tributos IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP ISS 1 a Faixa 25,00% 15,00% 14,10% 3,05% 28,85% 14,00% 2 a Faixa 23,00% 15,00% 14,10% 3,05% 27,85% 17,00% 3 a Faixa 24,00% 15,00% 14,92% 3,23% 23,85% 19,00% 4 a Faixa 21,00% 15,00% 15,74% 3,41% 23,85% 21,00% 5 a Faixa 23,00% 12,50% 14,10% 3,05% 23,85% 23,50% 6 a Faixa 35,00% 15,50% 16,44% 3,56% 29,50% - 7- Determinação das alíquotas efetivas O valor devido mensalmente pela microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional será determinado mediante aplicação das alíquotas efetivas, calculadas a partir das alíquotas nominais constantes das tabelas dos Anexos I a V da Lei Complementar 123/2006, sobre a base de cálculo. Para efeito de determinação da alíquota nominal, o sujeito passivo utilizará a receita bruta acumulada nos doze meses anteriores ao do período de apuração. A alíquota efetiva é o resultado de: em que: RBT12xAliq-PD RBT12 RBT12: receita bruta acumulada nos doze meses anteriores ao período de apuração; Aliq: alíquota nominal constante dos Anexos I a V da Lei Complementar 123/2006; PD: parcela a deduzir constante dos Anexos I a V da Lei Complementar 123/

142 Exemplo I : Suponhamos que um contribuinte, comercial, tenha auferido Receita Bruta Total dos últimos 12 meses no valor de R$ ,00: Alíquota efetiva a partir de 2018 de acordo com o anexo I do Simples Nacional. Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (R$) 3ª FAIXA ,01 A ,00 9,50% ,00 Fórmula da alíquota efetiva: RBT12xAliq-PD RBT12 Alíquota Efetiva: ( ,00 x 9,50%) : 7,37% ,00 Alíquota efetiva até 2017 de acordo com o anexo I do Simples Nacional. De ,01 a ,00 7,54% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56% Com base nas tabelas acima, considerando que a PJ tenha auferido receita bruta no mês no valor de R$ ,00, então, os valores dos DAS mensais serão os seguintes: Tabelas Base de Calculo Alíquota Efetiva DAS a Recolher Tabela I até 31/12/2017 R$ ,00 7,54% R$ 7.540,00 Tabela I a partir de 2018 R$ ,00 7,37% R$ 7.370,00 Observe-se que neste exemplo acima, houve um decréscimo da alíquota e consequentemente um baixa na carga tributária a partir do ano de 2018 para a faixa de receita bruta acima identificada

143 Exemplo 2 : Suponhamos que um contribuinte, comercial, tenha auferido Receita Bruta Total dos últimos 12 meses no valor de R$ ,00: Alíquota efetiva a partir de 2018 de acordo com o anexo I do Simples Nacional. Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (R$) 3ª FAIXA ,01 A ,00 9,50% ,00 Fórmula da alíquota efetiva: RBT12xAliq-PD RBT12 Alíquota Efetiva: ( ,00 x 9,50%) : 5,70% ,00 Alíquota efetiva até 2017 de acordo com o anexo I do Simples Nacional. De ,01 a ,00 6,84% 0,27% 0,31% 0,95% 0,23% 2,75% 2,33% Com base nas tabelas acima, considerando que a Pessoa Jurídica tenha auferido receita bruta no mês no valor de R$ ,00, então, os valores dos DAS mensais serão os seguintes: Tabelas Base de Calculo Alíquota Efetiva DAS a Recolher Tabela I até 31/12/2017 R$ ,00 6,84% R$ 3.420,00 Tabela I a partir de 2018 R$ ,00 5,70% R$ 2.850,00 Observe-se que no exemplo acima, houve um decréscimo na alíquota e consequentemente diminuiu a carga tributária a partir do ano de 2018 para a faixa de receita bruta acima identificada

144 EXEMPLO PRÁTICO: Considere, por hipótese, uma empresa de comércio de sapatos, optante pelo Simples Nacional, que apresente os seguintes dados: Esteja apurando o mês de fevereiro/2018, cuja receita no mês tenha sido de R$ ,00; Tenha auferido receita bruta nos 12 meses anteriores ao período de apuração no valor de R$ ,00; Calculo da alíquota efetiva: RBT12 X ALIQ PD RBT12 R$ ,00 x 14,30% - R$ ,00/R$ ,00 Alíquota efetiva = 10,14% Calculo do valor devido no Simples Nacional, a ser recolhido no DAS: RBA x Alíquota efetiva R$ ,00 x 10,14% DAS = R$ ,00 Repartição de tributos: Faixas Percentual de Repartição dos Tributos IRPJ CSLL COFINS PIS/Pasep CPP ICMS 5 a Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50% TRIBUTO PERCENTUAL VALOR IRPJ 0,56% R$ 840,00 CSLL 0,35% R$ 525,00 COFINS 1,29% R$ 1.935,00 PIS/PASEP 0,28% R$ 420,00 CPP 4,26% R$ 6.390,00 ICMS 3,40% R$ 5.100,00 TOTAL 10,14% R$ ,

145 INFLUÊNCIA DO FATOR R PARA OS ANEXOS III E V E SUAS CONSEQUÊNCIAS TRIBUTÁRIAS INFLUÊNCIA DO FATOR R PARA OS ANEXOS III, E V E SUAS CONSEQUÊNCIAS TRIBUTÁRIAS Com o advento da LC 155/16 a partir de 01/01/18 o fator r passará a influenciar anexos de serviços constantes no simples nacional. Com a reformulação das tabelas, os anexos III e V serão atingidos pela nova sistemática. O fator "r" é a relação entre a folha de salários, incluídos encargos, nos 12 meses anteriores ao período de apuração, e a receita bruta total acumulada nos 12 meses anteriores ao período de apuração. Para cálculo do fator (r) pode-se utilizar, da seguinte fórmula: 145

146 Fator r = folha de salários dos 12 meses anteriores receita bruta total acumulada nos 12 meses anteriores Considera-se receita bruta total acumulada auferida nos mercados interno e externo nos 12 (doze) meses anteriores ao período de apuração. Não são considerados para efeito da determinação da folha de salários valores pagos a título de aluguéis e de distribuição de lucros. No caso de início de atividade no próprio ano-calendário da opção pelo Simples Nacional, para efeito de determinação da alíquota no 1º (primeiro) mês de atividade, o sujeito passivo utilizará, como receita bruta total acumulada, a receita auferida no próprio mês de apuração multiplicada por 12 (doze). Nesta hipótese, nos 11 (onze) meses posteriores ao do início de atividade, para efeito de determinação da alíquota, o sujeito passivo utilizará a média aritmética da receita bruta total auferida nos meses anteriores ao do período de apuração, multiplicada por 12 (doze). 8- Fator r Para as atividades sujeitas ao anexo V: Com a mudança na legislação a partir do dia 01/01/18 as atividades de prestação de serviços a seguir serão tributadas na forma do Anexo III da LC 123/06 caso a razão entre a folha de salários e a receita bruta da pessoa jurídica seja igual ou superior a 28%

147 medicina veterinária; serviços de comissária, de despachantes, de tradução e de interpretação; engenharia, medição, cartografia, topografia, geologia, geodésia, testes, suporte e análises técnicas e tecnológicas, pesquisa, design, desenho e agronomia; representação comercial e demais atividades de intermediação de negócios e serviços de terceiros; perícia, leilão e avaliação; auditoria, economia, consultoria, gestão, organização, controle e administração; jornalismo e publicidade; outras atividades do setor de serviços que tenham por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou não, desde que não sujeitas à tributação na forma dos Anexos III ou IV desta LC. Caso a razão entre a folha de salários e a receita bruta da pessoa jurídica seja inferior a 28% as atividades acima relacionadas permanecerão sendo tributadas pelo anexo V da LC 123/06. Para atividades sujeitas ao anexo III: Quando a relação entre a folha de salários e a receita bruta da ME ou da EPP for inferior a 28%, serão tributadas na forma do Anexo V da LC nº 123/06 as atividades a seguir: Fisioterapia Arquitetura e urbanismo; Medicina, inclusive laboratorial, e enfermagem; Odontologia e prótese dentária; Psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia, clínicas de nutrição e de vacinação e bancos de leite. Cumulativamente administração e locação de imóveis de terceiros; administração e locação de imóveis de terceiros; academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes marciais; academias de atividades físicas, desportivas, de natação e escolas de esportes; elaboração de programas de computadores, inclusive jogos eletrônicos, desde que desenvolvidos em estabelecimento do optante; licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação; 147

148 empresas montadoras de estandes para feiras; laboratórios de análises clínicas ou de patologia clínica; serviços de tomografia, diagnósticos médicos por imagem, registros gráficos e métodos óticos, bem como ressonância magnética; serviços de prótese em geral. Caso a razão entre a folha de salários e a receita bruta da pessoa jurídica seja igual ou superior a 28% as atividades acima relacionadas permanecerão sendo tributadas pelo anexo III da LC 123/06. Para o cálculo da razão entre a folha de salários e a receita bruta da pessoa jurídica, serão considerados, respectivamente, os montantes pagos e auferidos nos doze meses anteriores ao período de apuração. CASO PRÁTICO Nº 1 Considere hipoteticamente os seguintes dados: o Empresa de Odontologia o Apuração mês de Janeiro/2018 o Receita Bruta do PA: R$ ,00 o Receita Bruta dos Últimos 12 meses: R$ ,00 o Folha de Salários dos Últimos 12 meses: R$ ,

149 Primeiro vamos calcular o fator r : Fator r = Fator r = Folha de Salários dos Últimos 12 meses Receita Bruta dos Últimos 12 meses R$ ,00 R$ ,00 Fator r = 0,25 Neste exemplo a empresa segregará suas receitas no anexo V. Agora vamos calcular a alíquota efetiva: Alíquota Efetiva = Alíquota Efetiva = RBT12 x Alíquota Parcela a Deduzir RBT12 R$ ,00 x 19,50% - R$ 9.900,00 R$ ,00 Alíquota Efetiva = 18,12% Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (em R$) 1 a Faixa Até ,00 15,50% - 2 a Faixa De ,01 a ,00 18,00% 4.500,00 3 a Faixa De ,01 a ,00 19,50% 9.900,

150 Definiremos agora o percentual de repartição dos tributos: TRIBUTO PERCENTUAL IRPJ 4,35% CSLL 2,72% COFINS 2,70% PIS/PASEP 0,59% CPP 4,32% ISS 3,44% TOTAL 18,12% Faixas Percentual de Repartição dos Tributos IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP ISS 1 a Faixa 25,00% 15,00% 14,10% 3,05% 28,85% 14,00% 2 a Faixa 23,00% 15,00% 14,10% 3,05% 27,85% 17,00% 3 a Faixa 24,00% 15,00% 14,92% 3,23% 23,85% 19,00% Agora sim podemos calcular Simples Nacional do mês de Janeiro de 2018: RBA x Alíquota efetiva R$ ,00 x 18,12% DAS = R$ 9.060,00 Veremos a seguir o valor correspondente a cada tributo: TRIBUTO PERCENTUAL VALOR IRPJ 4,35% R$ 2.175,00 CSLL 2,72% R$ 1.360,00 COFINS 2,70% R$ 1.350,00 PIS/PASEP 0,59% R$ 295,00 CPP 4,32% R$ 2.160,00 ISS 3,44% R$ 1.720,00 TOTAL 18,12% R$ 9.060,

151 CASO PRÁTICO Nº 2 Considere hipoteticamente os seguintes dados: o Empresa de Representação Comercial o Apuração mês de Janeiro/2018 o Receita Bruta do PA: R$ ,00 o Receita Bruta dos Últimos 12 meses: R$ ,00 o Folha de Salários dos Últimos 12 meses: R$ ,00 Primeiro vamos calcular o fator r : Fator r = Fator r = Folha de Salários dos Últimos 12 meses Receita Bruta dos Últimos 12 meses R$ ,00 R$ ,00 Fator r = 0,38 Neste exemplo a empresa segregará suas receitas no anexo III

152 Agora vamos calcular a alíquota efetiva: Alíquota Efetiva = Alíquota Efetiva = RBT12 x Alíquota Parcela a Deduzir RBT12 R$ ,00 x 11,20% - R$ 9.360,00 R$ ,00 Alíquota Efetiva = 7,30% Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (em R$) 1 a Faixa Até ,00 6,00% 2 a Faixa De ,01 a ,00 11,20% 9.360,00 Definiremos agora o percentual de repartição dos tributos: Faixas TRIBUTO PERCENTUAL IRPJ 0,29% CSLL 0,26% COFINS 1,03% PIS/PASEP 0,22% CPP 3,17% ISS 2,33% TOTAL 7,30% Percentual de Repartição dos Tributos IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ISS (*) 1 a Faixa 4,00% 3,50% 12,82% 2,78% 43,40% 33,50% 2 a Faixa 4,00% 3,50% 14,05% 3,05% 43,40% 32,00% 152

153 Agora sim podemos calcular Simples Nacional do mês de Janeiro de 2018: RBA x Alíquota efetiva R$ ,00 x 7,30% DAS = R$ 1.460,00 Veremos a seguir o valor correspondente a cada tributo: TRIBUTO PERCENTUAL VALOR IRPJ 0,29% R$ 58,00 CSLL 0,26% R$ 52,00 COFINS 1,03% R$ 206,00 PIS/PASEP 0,22% R$ 44,00 CPP 3,17% R$ 634,00 ISS 2,33% R$ 466,00 TOTAL 7,30% R$ 1.460,00 LEMBRETE DEFINIÇÃO DE FOLHA DE SALÁRIOS Considera-se folha de salários, incluídos encargos, o MONTANTE PAGO nos 12 (doze) meses anteriores ao do período de apuração, a título de salários, retiradas de pró-labore, ACRESCIDOS DO MONTANTE EFETIVAMENTE RECOLHIDO a título de contribuição para a INSS e FGTS

154 Vamos Praticar? Exemplos Práticos 1ª Situação - Empresa Optante no Primeiro Mês de Atividade: PA = julho/2017 Receita Bruta do PA = R$ 9.000,00 RBT12 proporcionalizada = R$ 9.000,00 x 12 = R$ ,00 PA (Período de Apuração) RBT (Receita Bruta Total) Observe que no exemplo acima para o mês de inicio de atividade a receita auferida no próprio mês de apuração deve ser multiplicada por 12 (doze) para a determinação da Receita Bruta Proporcionalizada

155 2ª Situação - Empresa Optante no Segundo Mês de Atividade: PA = agosto/2017 Receita Bruta do PA = R$ ,00 Receita Bruta do mês anterior: julho/2017 = R$ 9.000,00 RBT12 proporcionalizada = R$ 9.000,00 x 12 = R$ ,00 Observe que para empresas no segundo mês de atividade a Receita Bruta Proporcionalizada será definida base na receita bruta do mês anterior multiplicado por 12. Sempre utilizar os mês anteriores ao período de apuração. 3ª Situação - Empresa Optante no Terceiro Mês de Atividade: PA = setembro/2017 Receita Bruta do PA = R$ 6.000,00 Receita Bruta dos meses anteriores: julho/2017 = R$ 9.000,00 agosto/2017 = R$ ,00 MA (média aritmética) = (R$ 9.000,00 + R$ ,00) / 2 = R$ 9.500,00 RBT12 proporcionalizada (MA x 12) = R$ 9.500,00 x 12 = R$ ,00 Observe sempre utilizar os mês anteriores ao período de apuração

156 4ª Situação - Empresa Optante no Quarto mês de Atividade (com RB zero em alguns PA): PA = outubro/2017 Receita Bruta do PA = R$ ,00 Receita Bruta dos meses anteriores: julho/2017 = R$ 0,00 agosto/2017 = R$ 0,00 setembro/2017 = R$ ,00 MA = (R$ 0,00 + R$ 0,00 + R$ ,00) / 3 = R$ ,00 RBT12 proporcionalizada (MA x 12) = R$ ,00 x 12 = R$ ,00 Observe sempre utilizar os mês anteriores ao período de apuração. Exemplo Prático: Uma Academia de atividades físicas, iniciou suas atividades em janeiro de 2018, o período de apuração do DAS é Julho de 2018, com vencimento dia 20 de agosto de Período Faturamento Mensal Folha de Salários Janeiro/2018 R$ ,00 R$ 3.000,00 Fevereiro/2018 R$ ,00 R$ 5.000,00 Março/2018 R$ ,00 R$ 2.500,00 Abril/2018 R$ ,00 R$ 4.000,00 Maio/2018 R$ ,00 R$ 6.000,00 Junho/2018 R$ ,00 R$ 2.000,00 TOTAL R$ ,00 R$ ,

157 Considerando as informações acima, vamos determinar o fator r : Média aritmética do Faturamento: R$ ,00 06 = R$ ,67 R$ ,67 x 12 = R$ ,00 Média aritmética da Folha de Salários: R$ ,00 06 = R$ 3.750,00 R$ 3.750,00 x 12 = R$ ,00 Assim temos: Fator r = R$ ,00 R$ ,00 = 0,23 ou 23% NESSE CASO A EMPRESA (QUE SÃO ÀS DO ANEXO V E VI EM ATIVIDADE DE FISIOTERAPIA) ESTÁ SUJEITO AO ANEXO V APURAÇÃO SEGREGADA POR ATIVIDADE 157

158 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA NO SIMPLES NACIONAL Exemplos práticos 1- A empresa JR Industria de lâmpada Ltda ME, optante pelo Simples Nacional, situada no estado de MG, fez uma venda interna, para a empresa GC comercio LTDA, não optante que irá revendê-las. Valor da Operação R$ ,00 MVA (Margem de Valor Agregado) 71,78% Alíquota Interna 17% ICMS Normal R$ ,00 x 17% = R$ 1.700,00 Base de Cálculo - ICMS ST R$ , ,78% = R$ ,00 ICMS ST R$ ,00 x 17% = R$ 2.920,26 R$ 1.700,00 ICMS ST R$ 1.220,

159 2- A empresa JR Industria de lâmpada Ltda ME, optante pelo Simples Nacional, situada no estado de MG, fez uma venda interna de lâmpada constantes no protocolo, para a empresa Pindorama comercio Ltda ME, também optante que irá revendê-las. Valor da Operação R$ ,00 MVA (Margem de Valor Agregado) 71,78% Alíquota Interna 17% Percentual de Redução 12 17% = 70,59% ICMS Normal R$ ,00 x 17% = R$ 1.700,00 Base de Cálculo ICMS ST (Reduzida) R$ , ,78% = R$ ,00 x 70,59% = R$ ,95 ICMS ST R$ ,95 x 17% = R$ 2.061,41 R$ 1.700,00 ICMS ST R$ 361,41 INCIDÊNCIA MONOFÁSICA NO SIMPLES NACIONAL 159

160 As MEs (ME) e as EPP (EPP) que efetuam o recolhimento mensal mediante documento único de arrecadação (Simples Nacional), de alguns impostos e contribuições, entre eles o PIS/ PASEP, a COFINS e o ICMS, tem o direito de excluir da Receita Bruta aquelas originadas pela comercialização dos produtos ora mencionados, gerando assim uma substancial redução da carga tributária. Desta forma podemos destacar como exemplo o setor de comércio varejista de Cosméticos e Perfumaria, além de farmácias e estabelecimentos comerciais supermercadistas, optantes pelo Simples Nacional, que tenha em sua composição de receita a venda dos produtos abaixo elencados não terão incidência das contribuições ora citadas; Perfumes e águas-de-colônia; Produtos de maquilagem para os lábios e olhos; Cremes de beleza; Xampus; Cremes de barbear; Desodorante; Fio dental. Ressaltamos ainda que os seguintes outros produtos e mercadorias, também estão contemplados por este benefício da não tributação pelo atacadista ou comercio varejista: a) gasolina e suas correntes, exceto gasolina de aviação; b) óleo diesel e suas correntes; c) GLP derivado de petróleo ou de gás natural; d) querosene de aviação; e) biodiesel; f) álcool hidratado para fins carburantes; g) alguns produtos farmacêuticos; h) alguns produtos de perfumaria, de toucador ou de higiene pessoal; i) certas máquinas e veículos; j) água, refrigerante, cerveja e preparações compostas; l) embalagens destinadas ao envasamento de água, refrigerante e cerveja; m) pneus novos de borracha e câmaras de ar de borracha; e n) algumas autopeças

161 TRIBUTAÇÃO DOS GANHOS DE CAPITAL Para melhores esclarecimentos quanto à apuração do ganho de capital pelo optante do Simples Nacional, segue abaixo um exemplo prático: A empresa Estrela do Sul ME, optante pelo Simples Nacional, fez a alienação de um bem do seu ativo imobilizado em 11/08/2017, pelo valor de R$ ,00. O bem objeto da alienação foi adquirido em 11/08/2015, pelo valor de ,00. A vida útil desse bem é de 5 anos e a taxa de depreciação é logicamente de 20% ao ano. Depreciação acumulada no período: ,00 x 20% = ,00 x 2 anos = ,00 Valor residual ou contábil: , ,00 = ,00 Ganho de Capital: , ,00 = ,00 IR sobre Ganho = ,00 x 15% = 2.100,

162 REGIME DE TRIBUTAÇÃO DAS RECEITAS CAIXA OU COMPETÊNCIA As receitas são reconhecidas no momento do efetivo recebimento, e as despesas, no momento do efetivo pagamento. As receitas são reconhecidas no momento da venda das mercadorias ou das prestações de serviços, e as despesas, quando incorridas. Ter desafios é o que faz a vida interessante e superálos é o que faz a vida ter sentido

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