Despesas Públicas na Agricultura

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Sabina Igrejas Graça
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1 Despesas Públicas na Agricultura Orçamento e Despesas Realizadas Moçambique-Sistema de Apoio a Análises Estratégicas e Conhecimentpo Agrário (Moç-SAKSS)

2 Orçamento aprovado e Despesas Realizadas para o sector da agricultura e outros sectores, (Milhões de MZM, 2003 = 100). Anos T otal O rçam ento A provado A gricultura D espesas Realizadas N ãoagricultura Total A gricultura Nãoagricultura ,076 1,192 25,883 27, , ,822 1,610 28,212 29,821 1,779 28, ,213 3,106 26,107 29,213 1,635 27, ,607 3,287 25,320 28,607 2,333 26, ,204 2,528 31,676 34,204 3,061 31, ,931 2,851 34,080 36,939 2,806 34, ,338 4,860 38,478 43,337 2,799 40, ,852 2,163 57,689 46,868 1,525 45, ,626 2,597 60,029 54,161 1, M édias A nuais ,110 3,056 39,054 39,047 2,290 36, ,074 2,688 36,386 36,692 2,036 34,656 M édia de crescimento A nual (%/ano)

3 A média do orçamento total do Estado cresceu mais rápido, 4.7% ao ano, enquanto que a despesa realizada, cresceu a apenas a 3.8% ao ano, O orçamento da agricultura cresceu menos rápido, apenas 3.44 % ao ano contra 4.77% para os restantes sectores, Na despesa, a agricultura cresceu mais rápido (4.3% ao ano) enquanto outros sectores, apenas a 3.8%. 3

4 Orçamento e Despesas Reais, Declaração de Maputo 10 % Percentagem % do Orçamento da Agricultura no Orçamento total % da despesa da Agricultura no Total Declaração de Maputo (Despender pelo menos 10 porcento da despesa total na Agricultura) 4

5 O orçamento alocado a agricultura bem como a execução são muito variáveis, Entre 2001 e 2009 Moçambique conseguiu em 3 ocasiões alocar orçamento de pelo menos 10% para agricultura, Mas não se conseguiu em nenhum momento alcançar a cifra em relação a despesa, 5

6 Orçamento e Despesas Reais per capita, MZMper capita Orçamento Total per capi ta Orçamento dos sectores não-agrári os per capi ta Orçamento do sector agrário per capita MZMper capita Despesa Total per capita Despesa dos Sectores não-agrários per capita Des pesa do sector agrári o per capi ta 6

7 A evolução do orçamento per capita aprovado e da despesa no sector da Agricultura é inferior a dos outros sectores, Os dados per capita para o total e para outros sectores tem uma tendência crescente desde 2001, para a agricultura não há evolução a considerar (estável) 7

8 Taxas de Execução do Orçamento no sector da agricultura, Taxa de Execução do Orçamento 120 Percentagem

9 A execução é Quase sempre menor que o orçamento: Plano de desembolsos vs período de desemboslo Para o período em análise a execução foi em média de 77.5 % Os anos de 2002 e 2005 tiveram taxas de execução acima do orçamento sendo a provável razão a injecção de fundos adicionais ao orçamento inicial 9

10 Rácio entre Despesas com Bens e Serviços e Despesas com Pessoal, Rácio

11 Em todos os anos com excepção de 2001, 2008 e 2009 os rácios são superiores a 1, o que sugere que o Governo não só paga salários mas também disponibiliza fundos necessários para a realização das actividades nucleares, No período em análise, a média encontrada foi de 1.04, sugerindo que para cada metical dispendido em salários, há o equivalente a 1.04 Meticais dispendidos na implementação das actividades nucleares. 11

12 Rácio entre Despesas de Capital e Correntes, Rácio

13 Há um rácio menor que 1 e com tendência decrescente ao longo dos anos, sugerindo haver mais recursos alocados para despesas correntes em detrimento das despesas de capital, Isto requer uma mudança estratégica para maior enfoque na alocação de recursos para longo prazo. 13

14 % da despesa por Função no total das Despesas de Investimento 100% 90% 80% 70% Despesas Comuns (e actividades não Planificadas) Desenvolvimento Institucional Florestas 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Serviços de Veterinária Irrigação Gestão de Terras Apoio a Produção Investigação Extensão 14

15 Em média o Desenvolvimento Institucional teve maior peso nas despesas do sector, com cerca de 20% entre seguido de Apoio a produção com 13 %. A irrigação teve o menor peso com cerca de 1%. O Desenvolvimento institucional pode ter tido maior peso por duas razões: Prioridade dada durante a 1 a fase do PROAGRI I, Desafios enfrentados principalmente ao nível provincial para a correcta classificação das despesas (arco íris) 15

16 Taxa de crescimento Médio Anual da despesa por Função Nuclear, (% por ano) Percentagem Extensão Investigação Apoio a Gestão de Terras Irrigação Produção Serviços de Veterinária Florestas Desenvolvimento Despesas Institucional Comuns ( e Actividades não Planificadas) 16

17 Taxas de Execução do Orçamento do MINAG aos níveis central e provincial, Percentagem Central level: Provincial level 17

18 As taxas de execução são altas ao nível provincial que central: Local de realização das actividades Maior descentralização da alocação do orçamento poderá influenciar o aumento sustentável da despesa pública na Agricultura. 18

19 Recomendações Na esteira do quadro do CAADP e da declaração de Maputo, há uma necessidade de melhorar a alocação de recursos e a execução no sector da Agricultura, Aumentar de forma criteriosa os níveis de descentralização dos orçamentos e xecução para os níveis locais, 19

20 Recomendações (cont) Alocar e executar o orçamento ao nível local tendo em conta critérios de priorização dos subsectores existentes, Melhorar os mecanismos de diálogo com os parceiros de Desenvolvimento que permitam maior previsibilidade dos recursos comprometidos. 20

21 Recomendações (cont) Necessidade de uma maior desagregação da despesa: pelo menos até ao nível de componente, tanto ao nível central como provincial. 21

22 Pela Atenção Dispensada Obrigado Moçambique-Sistema de Apoio a Análises Estratégicas e 22 Conhecimentpo Agrário (Moç-SAKSS)

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