A produção da arte entre a mercadoria e o capital

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1 IX Colóquio Internacional Marx e Engels GT 9 Cultura, capitalismo e socialismo A produção da arte entre a mercadoria e o capital Marília Carbonari Professora Assistente no curso de Artes Cênicas na Universidade Federal de Santa Catarina Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Teatro da Universidade Estadual de Santa Catarina A arte é o social em nós. (Vygotsky, A psicologia da arte) A arte, como qualquer outra criação humana, não pode ser explicada por si mesma. Para responder por que e como produzimos arte, precisamos entender por que e como vivemos como vivemos, por que e como produzimos nossa existência. O único caminho para entender a produção de algo parte do estudo da sociedade na qual é produzido (MARX, 2008, p. 45). Na sociedade atual, o campo de conhecimento dedicado a esta questão é a Economia Política. Este trabalho introduz o estudo teórico sobre a produção da arte na sociedade atual mercantil-capitalista, a partir do método da crítica da economia política desenvolvido por Marx em O Capital. Faz apontamentos acerca da arte produzida como mercadoria e da produção de capital por intermédio da arte produzida como mercadoria. Este texto se apresenta como reflexão preliminar de minha pesquisa de Doutorado em vias de finalização. A produção social da arte Marx, no prefácio do livro Contribuição à Crítica da Economia Política, apresenta uma espécie de síntese de sua análise das relações de produção: 1

2 (...) na produção social da própria existência, os homens entram em relações determinadas, necessárias, independentes de sua vontade; essas relações de produção correspondem a um grau de desenvolvimento de suas forças produtivas materiais. A totalidade dessas relações de produção constitui a estrutura econômica da sociedade, a base real sobre a qual se eleva uma superestrutura jurídica e política e à qual correspondem formas sociais determinadas de consciência. O modo de produção da vida material condiciona o processo de vida social, política e intelectual. Não é a consciência dos homens que determina o seu ser; ao contrário, é o seu ser social que determina sua consciência. (MARX, 2008, p. 45) Eis o cerne do método de Marx: a leitura materialista histórica da produção da vida humana. Marx entende que as relações jurídicas, bem como as formas do Estado, não podem ser explicadas por si mesmas (...), essas relações tem suas raízes nas condições materiais de existência, em suas totalidades (MARX, 2008, P. 45). Esse entendimento o leva ao estudo da Economia Política como área do conhecimento que descreve a sociedade burguesa sob a forma de produção mercantil-capitalista. O presente trabalho poderia ser definido, parafraseando Marx, a partir do entendimento de que não é a arte que define o ser social, mas é o ser social que define a arte. Logo, o estudo do ser social, ou seja, do modo de produção da vida material, torna-se base para o estudo da arte. Karl Marx não só estudou a economia política clássica, como identificou os problemas em seu método (MARX, 2008, p. 255). Escreveu O Capital realizando sua crítica da economia política, ou seja, descrevendo o modo de produção da vida material atual. A obra referência de Marx realiza em sua exposição tanto o método da crítica da economia política como o próprio método de Marx, o materialismo histórico, descrevendo as bases materiais do ser social produzido no modo de produção capitalista. O presente trabalho parte da apropriação das categorias de O Capital para tentar responder uma pergunta inspirada no ensaio O Autor como Produtor, de Walter Benjamin (1994, p ): como uma obra de arte se situa dentro das relações de produção de sua época? Nesse ensaio, o autor estabelece uma ligação entre as relações de produção de nossa sociedade (base material) com a forma e estilo das obras literárias e artísticas (da produção jornalística à dramaturgia teatral). Alguns pensadores marxistas da chamada crítica cultural escrevem sobre essa relação; e outros sobre a relação entre modo de produção e forma estética das obras. A arte, como qualquer outra produção humana, é uma produção historicamente determinada; como se dá tal determinação e quais os desdobramentos em um determinado 2

3 período também tem sido tema de estudos. Entre os autores que se referenciam em Marx, alguns estabelecem em seus escritos a necessidade de transformação revolucionária da sociedade - como Terry Eagleton, Raymond Williams e Mario Pedrosa. Não irei me estender na fortuna crítica marxista no campo da arte e da cultura; mas, não gostaria de avançar sem antes assumir o campo de debate, mesmo que apenas nomeando-o. A pergunta que direciona meu estudo é: como a arte é produzida na atual forma social do capital? A resposta óbvia seria: a arte, como toda a riqueza humana, é produzida através de relações de produção capitalista. No campo da arte, há diversos casos da arte produzida em: gravadoras de música, estúdios de cinema e TV, filarmônicas, festivais e produções teatrais, museus e galerias, balés e companhias de dança, circo itinerante e fixos, séries e filmes; uma lista extensa. Porém, a identificação dos lugares onde a arte é produzida não revela a forma como ela é produzida e tampouco se esta produção se dá através de relações capitalistas. Partindo do fenômeno aparente, meu trabalho investiga como a arte é produzida no modo de produção determinante: a relação especificamente capitalista. Para verificar essa produção específica, temos que entender primeiro como se dá essa relação de produção e analisar em quais casos ela se dá e quais não no campo da arte. Se nossa sociedade se define pelo modo de produção mercantil capitalista, apesar de ser essa a relação de produção determinante, não é a única. Na busca de compreender além do concreto aparente, sigo o percurso de Marx: mergulhar na busca do encadeamento de determinações da produção da arte através das ferramentas das categorias abstratas de O Capital para chegar à síntese de muitas determinações, isto é, unidade do diverso (MARX, 2008, pg. 256): o concreto pensado. Em O Capital, o centro da relação especificamente capitalista de produção começa a ser revelado no capítulo 5 (Processo de trabalho e processo de produzir mais-valia). Contudo, a fim de percorrer o método da crítica da economia política de Marx (MARX, 2008, p. 255), começo pela determinação mais simples no processo de produção do capital: a mercadoria. 3

4 A produção da arte como mercadoria Segue-se que a arte não pode consentir sem degradação em curvar-se a qualquer diretiva estrangeira e a vir docilmente preencher as funções que alguns julgam poder atribuir-lhe, para fins pragmáticos extremamente estreitos. (Breton e outros, 1985, p. 40) Se o ser social mercantil-capitalista determina a arte, e não o inverso, surge uma pergunta: a arte produzida no atual modo de produção tem liberdade de consentir sem degradação à forma mercantil-capitalista de produzir nossa existência? Se a arte não se autodetermina, mas é determinada pela forma social em que é produzida, a degradação e os fins pragmáticos de cada modo de produção transpassam toda a nossa existência. No modo de produção mercantil, a forma específica dessa degradação tem o nome de mercadoria. A mercadoria, segundo O Capital, é uma coisa (MARX, 1989, pg. 41) que possui forma corpórea ou não, que pode ser separada de seu produtor e trocada para satisfazer uma necessidade alheia de consumir essa coisa, e de seu produtor de receber uma coisa diferente que satisfaça sua necessidade de consumir essa outra coisa. Assim, ambas se apresentam na forma-mercadoria na relação de troca. Uma cantora que canta para um público que paga um ingresso para assisti-la não vende sua voz, mas vende a apreciação de sua voz por um determinado espaço de tempo para um determinado número de pessoas. O tempo de apreciação da voz dessa cantora num local definido é uma mercadoria que satisfaz a necessidade dessas pessoas de escutar a voz da cantora. Se alguns estão lá para escrever críticas depreciativas e outros ouvem a cantora para selar um pedido de casamento, nada disso importa do ponto de vista da mercadoria e seu motivo de existir nesse mundo: satisfazer necessidades humanas, sejam quais forem, através de relações de troca. Farei a discussão da arte produzida como mercadoria através da análise direta do processo de produção de mercadoria que é composto pelo processo de trabalho (produção de valor-de-uso) e processo de formação do valor (produção do valor e valorde-troca) (MARX, 1989, p. 211). Dado o pouco espaço deste trabalho, não abordarei aqui o encadeamento específico das determinações das categorias de valor-de-uso, valor, valor-de-troca e dinheiro. 4

5 Para entender o processo de produção de mercadorias no ramo da arte, faço como Marx e tomo exemplos 1 : a produção de um quadro e de uma peça musical. Para que esses produtos sejam mercadorias, é necessário que satisfaçam a necessidade de outra pessoa. Sendo assim, para que se realizem na troca, ocorre a abstração de toda e qualquer propriedade útil destes produtos, tudo o que os identifique como valores-de-uso, restando apenas o valor do quadro e o valor da peça musical, qual seja, o de serem produtos do trabalho humano. Porém, para que tais produtos sejam inseridos no mundo das mercadorias como valores-de-troca, deve também ser abstraído o caráter útil dos trabalhos contidos nos produtos. Devem ser abstraídas as particularidades de serem trabalhos do pintor ou do músico, restando apenas uma característica: o trabalho humano abstrato (MARX, 1989, p. 45). Desta forma, os valores quadro e peça musical (composição) se apresentam como quantum de tempo de trabalho social neles corporificado: quadro e a música são resultados de atividades produtivas subordinadas a objetivos e associadas com a tela e os instrumentos - ou melhor, com a linguagem social visual e sonora, pictórica ou musical. Mas, as mercadorias quadro e canção são cristalizações homogêneas de trabalho. Os trabalhos corporificados nessas mercadorias, à medida que constituem valor, apresentam-se apenas como dispêndio de força humana de trabalho, distinta de qualquer interação produtiva com a matéria-prima : o objeto do trabalho, tela ou instrumento, e a linguagem artística. O trabalho do pintor e do músico são os elementos que criam os valores-de-uso quadro e canção exatamente por serem de qualidades diferentes. Só são substâncias do valor do quadro e da canção se pode colocar-se de lado suas qualidades particulares, restando a ambos uma única e mesma qualidade: a de serem trabalho humano. No exemplo do quadro e da canção vemos dois processos de produção complementares. O processo de produzir o valor-de-uso (canção e quadro, produtos do trabalho do músico e do pintor, trabalho concreto) é assim definido por Marx: No processo de trabalho a atividade do homem opera uma transformação, subordinada a um determinado fim, no objeto sobre que atua por meio do instrumental de trabalho. (...) Ele teceu e o produto é o tecido. (MARX, 1989, p. 205) 1 Tentarei perseguir o roteiro de exemplos de Marx. O autor utiliza as mercadorias linho e casaco em seu livro, já aqui utilizarei exemplos advindos de mercadorias identificadas como valores-de-uso do mundo das artes. 5

6 Poderíamos dizer: o pintor pintou e o produto é o quadro; ou, a musicista criou uma canção e o produto é uma partitura. Já o processo de produção de valor descreve a mesma atividade no plano da produção da arte como mercadoria: Ao tratar do processo de produzir valor, verificarmos que, ao consumirse adequadamente um valor-de-uso para produzir um novo valor-deuso, o tempo de trabalho necessário para produzir o valor-de-uso consumido constitui parte do tempo necessário para a produção de novo valor-de-uso, sendo portanto tempo de trabalho que se transfere dos meios de produção consumidos ao novo produto. O trabalhador preserva os valores dos meios de produção consumidos, transfere-os ao produto como partes componentes do seu valor, não pelo acréscimo do trabalho em geral, mas pela modalidade especificamente útil desse trabalho adicional, através de sua forma produtiva específica. O trabalho, sob a forma de atividade produtiva adequada a um fim, seja qual for, fiar, tecer ou forjar, com simples contato traz à vida os meios de produção, torna-os fatores do processo de trabalho e combina-se com eles para formar produtos. (MARX, 1989, p. 225) Aqui vemos o processo de trabalho combinado com o processo de produzir valor para, juntos, comporem a produção de mercadorias. Todos esses processos já se encontram dentro de outra relação produtiva: a produção de capital. Mas, antes de abordala, aplico a descrição de Marx aos exemplos da produção do quadro e da música como mercadorias. Ao pintar um quadro, o pintor transfere à pintura o valor da tela, dos pincéis, do local onde realiza sua atividade, das tintas e do conhecimento estético antes adquirido. A transferência dos valores contidos nesses objetos de trabalho e meios de produção só pode ser realizada pelo trabalho concreto do pintor que pinta o quadro: somente através do processo de trabalho pode se realizar o processo de produção de valor. Uma vez produzido, o quadro se apresenta como mercadoria na relação de troca e, depois da troca, volta a se apresentar como valor-de-uso para ser consumido pelo seu comprador. Até aqui, temos na relação mercantil de produção uma relação de troca entre proprietários dos meios de produção (o pintor pinta, e também possui meios de adquirir os objetos de trabalho e meios de produção para o quadro a pintar) e, portanto, do produto do trabalho (o quadro pintado será propriedade do pintor para ser por ele apresentado no mercado). Esta relação entre proprietários é base da estrutura social, portanto, a relação mercantil através da forma-mercadoria do produto do trabalho é que determina a produção do ser social e, portanto, da arte. 6

7 A produção de capital por intermédio da produção da arte como mercadoria O processo de produção de capital, assim como o processo de produção de mercadorias, não exclui os processos precedentes; pelo contrário, os incorpora em uma relação produtiva qualitativamente distinta. Sem poder abordar aqui todos os componentes da formação do capital, nosso foco é descrever o salto qualitativo da produção da arte como mercadoria para a produção da arte como capital. Para isso, destacamos o elemento central desse salto: a transformação da força-de-trabalho em mercadoria. Ao descrever a mudança da produção de mercadorias para a produção de capital, Marx revela que tal transformação se encontra em uma nova relação produtiva: A mudança tem, portanto de ocorrer com a mercadoria comprada no primeiro ato D M (ato de compra, troca dinheiro por mercadoria, sendo D dinheiro e M mercadoria), mas não em seu valor, pois se trocam equivalentes, as mercadorias são pagas pelo seu valor. A mudança só pode portanto originar-se de seu valor-de-uso como tal, de seu consumo. Para extrair valor do consumo de uma mercadoria, nosso possuidor de dinheiro deve ter a felicidade de descobrir, dentro da esfera da circulação, no mercado, uma mercadoria cujo valor-de-uso possua a propriedade peculiar, de ser fonte de valor, de modo que consumi-la seja realmente encarnar trabalho, criar valor, portanto. E o possuidor de dinheiro encontra no mercado essa mercadoria especial: é a capacidade de trabalho ou a força de trabalho (MARX, 1989, p. 187) A força de trabalho, ou o conjunto de faculdades físicas e mentais de um ser humano, é a única mercadoria com capacidade de produzir valor, ou seja, de realizar o processo de trabalho e o processo de produção de valor ao mesmo tempo. No exemplo do pintor, se desprovido de qualquer meio para adquirir os meios de produção de seu trabalho, ele deve vender sua força de trabalho. Se ele encontra um proprietário (de uma galeria ou atelier) que lhe forneça o local, os pincéis, a tela e as tintas em troca de um salário, através de seu trabalho concreto ele poderá produzir seu quadro; porém, o produto de seu trabalho não lhe pertencerá. Aquele que comprou sua força de trabalho na relação capitalista de produção ganha o nome de capitalista, e o pintor que vende sua força de trabalho possui o nome de proletário. Segundo Karl Marx, nas Teorias da mais-valia, reproduzido em Sobre literatura e arte: O processo de produção capitalista não é só uma produção de mercadorias. É um processo que absorve trabalho não pago e transforma os meios de produção em meios de absorção de trabalho não pago. [...] O mesmo gênero de trabalho pode ser produtivo ou improdutivo. [...] Um ator, por exemplo, ou mesmo um palhaço, são, 7

8 pois, operários produtivos, se trabalham ao serviço de um capitalista (de um empresário) a quem são mais em trabalho do que o que recebem em forma de salário, enquanto que um remendão vai à casa do capitalista para lhe arranjar calças, fornece-lhe apenas um valor-de-uso e não passa de um operário improdutivo. (MARX, 1974, p ) Como vimos no início do trabalho, a arte, como riqueza humana, não é determinada por si mesma, mas pelas relações de produção de sua época. A transformação da produção de mercadorias para a produção de capital se dá na relação de circulação (compra e venda) de um mercado que se localiza internamente à esfera da produção de mercadorias: o mercado da mercadoria força de trabalho. O encadeamento de determinações que faz com que a força de trabalho comprada produza um valor além de seu valor não será aqui desenvolvido. Porém, consideramos que a relação de produção especificamente capitalista aqui descrita e os sujeitos dessa relação (capitalistas e proletários) já apresentam as bases para o entendimento da inversão da arte produzida como mercadoria para a produção de capital por intermédio da arte produzida como mercadoria. Destacamos: o papel determinante da relação de propriedade privada para os dois tipos de produção de arte; a relação de propriedade privada que antecede a existência da relação mercantil e capitalista e as determina; e que a mercadoria modifica a forma da propriedade privada e a determina. Por fim, o capital faz o mesmo com as demais formas de produção da vida humana. Conclusões Preliminares Esse crime, o crime sagrado de ser divergente, nós sempre o cometemos. Pagu (Patrícia Galvão) Dentre os resultados parcialmente obtidos nessa pesquisa, verificamos a necessidade de uma revisão da produção teórica no campo da teoria crítica da arte, ou crítica cultural. Tal revisão deve ser direcionada para a discussão de quais obras e autores, ao fazerem a crítica ao modo de produção mercantil-capitalista referenciados em O Capital, de Marx, restringem-se ao fenômeno aparente, valor-de-uso (trabalho concreto e esfera do consumo) e quais apontam a determinação central da lei do valor, ou seja, da produção de valor e mais-valor (plano do trabalho abstrato e circulação mercantil e especificamente capitalista) na produção artística e cultural. 8

9 Outra conclusão refere-se às implicações políticas que as interpretações das categorias analíticas de Marx em O Capital possuem na luta de classes atual, pois somente o entendimento das relações produtivas especificamente capitalistas na produção social da arte pode revelar a forma específica da produção da arte e os sujeitos dessa forma de produção, e de sua possível transformação. Referências Bibliográficas BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. Tradfução de Sérgio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense, BRETON, André [et al.] Por uma arte revolucionaria independente. São Paulo: Paz e Terra, MARX, Karl. O Capital. Traduzido por Reginaldo Sant Anna. 13ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, Sobre literatura e arte. Tradução Albano Lima. Lisboa: Editorial Estampa, Contribuição à crítica da economia política. São Paulo: Expressão Popular, VIGOTSKI, Lev Semenovich. Psicologia da Arte. São Paulo: Martins Fontes,

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