N.º 38-2.º Trimestre de 2011

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1 GOVERNO DA REPÚBLICA PORTUGUESA Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu N.º 38-2.º Trimestre de Até Sempre! 8 Deixaram de ser representantes no Conselho de Administração do CENFIM pelo IEFP - Instituto do Emprego e Formação Profissional - Manuel dos Santos Rosa Presidente e António Alves Moreira - Vogal E passaram à reforma José Carlos Felício - Director do Departamento de Projectos e Estudos Especiais e Fernando Branco Rodrigues - Director dos Núcleos de Trofa e Arcos de Valdevez. 13 O CENFIM prestou-lhes no passado dia 1 de Junho, embora simbólica,uma justa homenagem Aos colegas do Conselho de Administração, expressámoslhes o nosso apreço e reconhecimento pela visão estratégica e espírito de cooperação com que sempre animaram e apoiaram este Conselho de Administração, na concretização de uma formação profissional de excelência, e na qualificação e valorização dos recursos humanos para o Sector Metalúrgico, metalomecânico e Electromecânico. Parafraseando as palavras de Manuel dos Santos Rosa aquando da celebração do 25º aniversário do CENFIM Congratulo-me pelo privilégio de exercer as funções de Presidente do Conselho de Administração. Nós também nos congratulamos por o ter durante estes 8 anos como Presidente do Conselho de Administração do CENFIM. A Carlos Felício e Fernando Branco Rodrigues, queremos realçar a sua idoneidade, dinamismo, espírito de iniciativa, de cooperação e de empreendedorismo com que sempre desempenharam as suas funções. Foi com um sentimento de pesar que nos deixaram e foi com pena que os vimos deixar os lugares que ocupavam, mas no nosso íntimo estarão sempre presentes - Até Sempre! Estarão sempre connosco pelo Vosso exemplo na prossecução dos objectivos pelos quais o CENFIM foi instituído os Recursos Humanos Qualificados como factores centrais e determinantes para a competitividade, inovação, desenvolvimento e progresso, o progresso que todos desejamos para que continuemos a ser não um, mas o Centro de referência para o Sector Metalúrgico, Metalomecânico e Electromecânico! Só com um grupo de profissionais altamente motivados, com vontade e capacidade de se envolverem neste projecto comum, foi e será possível continuar a concretizar diversas acções de alta complexidade e exigência nas áreas técnicoprofissionais, reconhecido a nível nacional e internacional. A actividade metalúrgica, metalomecânica e electromecânica é fundamental no processo de modernização e desenvolvimento industrial do país. continua na pág. 2

2 Cientes também de que a riqueza de um país é proporcional ao nível de formação geral e qualificação profissional da população - e que a batalha da competitividade só poderá ser ganha com os Recursos Humanos, as Empresas do Sector tiveram e terão que continuar a ter, um papel decisivo e determinante na gestão e dinamização do CENFIM. João Elias Veloso - Vogal do Conselho de Administração do CENFIM e Sócio Gerente da Oestagric - Equipamentos Agrícolas e Industriais, Lda. O CENFIM, homenageou no Núcleo do Porto - Conceição Ramos, fil ha do fundador e ex-sócia da empresa ADIRA - A. Dias Ramos. Esta empresa foi uma das impulsionadoras da formação profissional, no grande Porto, dentro e fora da empresa. Preparou e formou os seus colaboradores em diversas valências da metalomecânica. Contribuiu para a Formação em Contexto Real de Trabalho (estágio) de muitos dos jovens que frequentaram os cursos do CENFIM e ainda hoje mantém muitos deles no seu quadro de pessoal. Como Diretora de Recursos Humanos esteve sempre muito atenta à formação profissional e à sua importância/influência na vital idade da empresa. Foi também no âmbito desta cerimónia que o Núcleo fez a entrega de cerca de 50 diplomas aos participantes no processo Reconhecimento Validação e Certif icação de Competências - RVCC básico e secundário, assim como aos de uma turma de Educação e Formação de Adultos EFA - Soldadura. Fez também a entrega da Medalha de Prata ao jovem da prof issão de Canal izações, concorrente do CENFIM ao Campeonato Nacional das Profissões - Açores São estes momentos que evidenciam e passam para o públ ico em geral a dimensão do CENFIM, a sua importância na formação de profissionais, hoje tão necessária ao crescimento do país. Real izou-se no passado dia 3 de Junho, no Restaurante 'O Coelho', o 15º jantar de ex-formandos do Núcleo de Torres Vedras do CENFIM. Este evento que é já um marco muito representativo do que tem sido a actividade deste Núcleo, contou com a part icipação de cerca de 150 pessoas entre Director, Ex-Formandos, Formadores, Empresários e Colaboradores. Se este jantar é um marco na vida de todos os que frequentaram as diversas modal idades de Formação deste Núcleo, este ano teve um significado ainda mais especial, uma vez que foram homenageados os Formadores que passam até ao final de Julho á situação de aposentação, tão bem representados pelo Professor Américo Quintão, figura emblemát ica deste Núcleo e um dos responsáveis pelos lugares de destaque alcançados no Euroskills e Worldskills, dos Formandos de Electromecânica do Núcleo de Torres Vedras. Também nesta 15ª edição do jantar de ex-formandos, foi homenageado pelos ex e actuais Formandos, Carlos Manuel Silva, Director do Núcleo de Torres Vedras nos últimos 11 anos e que agora ficará à frente dos dest inos do Núcleo da Marinha Grande, tendo sido substituído por Crist ina Botas. A todos desejamos as maiores fel icidades nos novos desafios que se propõem alcançar! 2

3 1. INTRODUÇÃO O objectivo deste trabal ho consiste em tentar prever, a carga de rotura para um conjunto de l igadores eléctricos a partir do software Autodesk Inventor que possui recursos de anál ise por elementos finitos. Para este efeito seleccionamos um grupo dist into de l igadores eléctricos que foram sujeitos a ensaios práticos de tracção até à rotura. Nos ensaios real izados foram recolhidas as diferentes cargas de rotura obtidas. Após a real ização dos ensaios mecânicos reproduzimos as mesmas condições dos ensaios no software Autodesk Inventor e real izamos várias simulações, com aplicação de diferentes cargas. A amplitude dos valores de carga apl icada nos ensaios compreende valores inferiores à carga de rotura, encontrada no ensaio prático, e um conjunto de valores superiores. Com estas múltiplas simulações pretendemos encontrar um padrão comparativo comum, nas d iferentes anál ises executadas no software, de forma que se possa estabelecer uma relação entre os resultados obtidos nas simulações real izadas em computador e nos ensaios experimentais. Definida com rigor esta relação podemos prever, em análises futuras, a carga de rotura de um determinado componente para que só seja necessário recorrer a ensaios práticos para a val idação dos resultados finais. Figura 2. Resultado dos ensaios Para a execução das simulações em computador procuramos reproduzir, o mais fielmente possível, as condições reais dos ensaios práticos. A Figura 3 mostra o esquema de montagem util izado na real ização dos ensaios mecânicos. 2. ENSAIOS 2.1. Modelo C14D Figura 3. Dispositivo de montagem para a real ização dos ensaios mecânicos O primeiro modelo a ser anal isado apresenta a referência C14D e representa Meia Forquilha "R" DOMEX 460 P/Galvaniz. L=305x70 Ch.8 (ver Figura 1). No modelo numérico a montagem representada na Figura 3 foi reproduzida de forma simpl ificada como representamos na Figura 4. Figura 1. Modelo C14D Figura 4. Representação esquemática do modelo numérico O modelo C14D foi ensaiado três vezes. O resultado destes ensaios são apresentados na Figura 2. Para além do modelo a ser anal isado foi adicionado um elemento cilíndrico, que será designado neste estudo por calço, para a apl icação da carga. Na face plana do calço foi apl icada uma pressão 2 constante, sendo a carga resultante o produto da área (140.4mm ) pela pressão apl icada (ver a Figura 5). Figura 5. Elemento para apl icação de pressão 3

4 No lado oposto, o conjunto foi rigidamente fixado pela face do furo. A malha de elementos finitos gerada em cada um dos componentes (Figura 6) foi definida de forma mais f ina possível (de acordo com a capacidade de processamento do hardware disponível) para que cada uma das anál ises pudesse reflectir de forma mais rigorosa os resultados pretendidos N 2 Pressão (MPa) x Área (mm ) = x140.4= N N N Figura 6. Malha de elementos f initos util izada na real ização das simulações O material util izado na construção do modelo numérico foi o aço DOMEX 460, cujas características mecânicas são apresentadas na Tabela 1: N N Yield strength Tensile strength ReH N/mm2 min Rm N/mm2 min - max Tabela 1. Características mecânicas do aço Domex N N Nos ensaios experimentais efectuados foram obtidos os seguintes resultados em termos de carga de rotura (ver Tabela 2) N Estado Lote MP Certif icado fornecedor Nº Nº Rm 2 (N/ mm ) Relatórios nº (*) Resultado dos ensaios de rotura (em dan) Média N Bruto 2010LC , 48, Tabela 2. Resultados dos ensaios experimentais do componente C14D N N Anál ise em software Analisando os resul tados dos ensaios experimentais apresentados na Tabela 2, verificamos que a rotura ocorre por volta dos N. No seguimento destes ensaios foram executados um conjunto de anál ises em computador, aplicando um conjunto variado de cargas tal como consta na Tabela 3. A amplitude das cargas varia entre um mínimo de N e um máximo de N. Dentro deste intervalo encontram-se os três valores obtidos nos ensaios experimentais, N, N e N. Na coluna mais à direita são apresentadas as anál ises tensoriais para cada uma das cargas. O valor da Rm do material (certif icado do fornecedor) é de 573 MPa, por isso vamos incidir o estudo num intervalo de tensões compreendido entre os 563 MPa e 588 MPa. Carga (N) Rm (Certificado do fornecedor) = 573 MPa N Tabela 3. Anál ise em computador do modelo C14D Anál ise dos resultados Com valores de carga compreendidos entre os N e os N é visível, nas anál ises apresentadas, que as tensões calculadas nas secções críticas do componente não at ingem na sua total idade o intervalo de tensões anal isado (563 MPa MPa). Na Figura 7 é visível uma faixa central de cor azul cujas tensões são inferiores à Resistência Máxima do material. 4

5 2.2. Modelo C1L O segundo modelo a ser anal isado foi o C1L designado por Balancim Triangular "Aço S355JO" - 400x70; E=20 - com 3 Parafusos M22 Classe 12.9 e representado na Figura 10. Figura 7. Valores da tensão na faixa central para uma carga de N Nesta anál ise também é visível que no intervalo de cargas compreendido entre os N e os N, não é visível uma grande alteração no aspecto da anál ise tensorial apresentado, apesar de podermos considerar um intervalo de cargas de grande ampl itude. Pela análise tensorial podemos deduzir que o componente neste intervalo apresenta uma certa estabil idade. Com valores de carga compreendidos entre os N e os N, valores próximos da carga de rotura dos ensaios experimentais, optámos por fazer uma anál ise mais fina, incrementando o valor da carga de ensaio para 1000 N. Este incremento, mais fino, visa anal isar as zonas mais críticas de forma a podermos compreender melhor como o modelo se comporta com valores de carga próximos do seu ponto de rotura (valor médio dos ensaios N). À medida que a carga se aproxima do valor da carga de rotura, verificamos nas imagens apresentadas, que as tensões calculadas se encontram dentro do intervalo anal isado (563 MPa 588 MPa). Ou seja, as secções críticas encontram-se na sua total idade muito próximas ou acima da resistência máxima do material, 573 MPa (ver a Figura 8). Podemos então concluir, que neste intervalo de cargas será perfeitamente previsível que a rotura acontecerá irremediavelmente. Figura 10. Modelo C1L (2 chapas) O modelo C1L foi ensaiado três vezes. O resultado destes ensaios estão representados na Figura 11. Figura 11. Resultado dos ensaios do modelo C1L Figura 8. Comparação das análises para uma carga de N e N O material util izado no modelo ensaiado foi o Aço S355JO, cujas características mecânicas são apresentadas na Tabela 4. No intervalo de cargas entre os N e os verificámos que existe uma alteração significat iva do aspecto na anál ise tensorial (ver a Figura 9). Yield strength ReH N/mm2 min Tensile strength Rm N/mm2 min - max Tabela 4. Características mecânicas do Aço S355JO Figura 9. Comparação das análises para uma carga de N e N 5

6 Nos ensaios experimentais efectuados foram obtidos os resultados, em termos de carga de rotura, representados natabela 5. calço foi apl icada uma pressão constante, sendo a carga resultante 2 o produto da área (140.4mm ) pela pressão apl icada (ver a Figura 5) Anál ise em software Estado Bruto Lote MP Certif icado fornecedor Nº Nº Rm 2 (N/ mm ) 2010LC Relatórios nº (*) 56, 57, 58 Tabela 5. Resultados dos ensaios experimentais do componente C1L Resultado dos ensaios de rotura (em dan) Os ensaios experimentais foram executados de acordo com a Figura 12. Média Pelos resultados dos ensaios experimentais apresentados na Tabela 5, verificamos que a rotura aconteceu por volta dos N. Em computador foram executadas várias anál ises, apl icando um conjunto variado de cargas, tal como consta na Tabela 6. A ampl itude das cargas aplicadas varia entre um mínimo de N e um máximo de N. Dentro deste intervalo encontram-se os três valores obtidos nos ensaios prát icos, N, N e N. O valor da Rm do material (certificado do fornecedor) é de 576 MPa, por isso vamos incidir o estudo num intervalo de tensões compreendido entre os 586 MPa e 551 MPa. Carga (N) Rm (Certificado do fornecedor) = 576 MPa N 2 Pressão (MPa) x Área (mm ) 712.3x140.4x2= N N Figura 12. Dispositivo para ensaio prát ico do componente C1L N No trabalho numérico a montagem acima foi reproduzida de forma simpl ificada de acordo com a Figura 13. Para a execução da anál ise a montagem foi rigidamente fixada pelas faces dos furos de diâmetro de 24 mm (secção representada a vermelho) N (Carga mínima obtida nos ensaios experimentais) N N N N (Carga máxima obtida nos ensaios experimentais) N Figura 13. Esquema da geometria util izada nas simulações em computador Tabela 6. Análise em computador do modelo C1L Para a execução das simulações deste componente foi usado o mesmo elemento do ensaio anterior para apl icação da carga (neste caso particular foram usados dois elementos). Na face plana do 6

7 Análise dos resultados Aval iando as anál ises do modelo C1L podemos concluir que até a uma carga de N as secções críticas do componente não estão na sua total idade dentro do intervalo definido para anál ise (551 MPa MPa). Podemos então concluir, com algum real ismo, que o modelo suportará esta carga à rotura. No intervalo dos N até aos N as secções críticas começam a ter diversos sectores totalmente atravessados por tensões compreendidas no intervalo de anál ise, por esse motivo, podemos concluir que irá ocorrer neste intervalo a cedência completa do modelo. A análise efectuada com uma carga de N visa exibir de forma clara a total idade da secção crítica do componente dentro ou acima do intervalo de tensões anal isado Modelo B Estado O material do modelo ensaiado foi o aço S275JR, cujas características mecânicas são apresentadas na Tabela 7. Tabela 7. Características mecânicas do Aço S275JR Nos ensaios práticos efectuados foram obt idos os seguintes resultados em termos de carga de rotura (ver Tabela 8). Lote MP Yield strength ReH N/mm2 min Tensile strength Rm N/mm2 min - max Certif icado fornecedor Nº Nº Rm 2 (N/ mm ) Relatórios nº (*) Resultado dos ensaios de rotura (em dan) Média O terceiro modelo a ser anal isado foi o B , representado na Figura 14 e identif icado, Ligador Direito "Aço S275JR" - L=100-2 Furos 24 mm. Bruto 2010LC , 54, Tabela 8. Resultados dos ensaios práticas do componente C1L27805 Em computador a montagem foi executada de acordo com a Figura 16. Para a execução da anál ise a montagem foi rigidamente fixada pela face do furo de d iâmetro de 24 mm (a vermelho). Figura 16. Esquema de simulação em computador Figura 14. Modelo B O modelo B foi ensaiado três vezes. O resultado destes ensaios estão representados na Figura 15. Para execução deste ensaio foi usado um elemento idêntico ao dos ensaios anteriores para apl icação da carga (neste caso particular l igeiramente maior devido à espessura de 15 mm da chapa). Na face plana do calço foi apl icada uma pressão constante, 2 sendo a carga resultante o produto da área (228.2 mm ) pela pressão apl icada (ver a Figura 5) Anál ise em software Pelos resultados dos ensaios experimentais apresentados na Tabela 8, verificamos que a rotura aconteceu dentro do intervalo compreendido entre uma carga de N e uma carga de N. Em computador foram executados um conjunto de anál ises, apl icando um conjunto variado de cargas como representamos na Tabela 9. A amplitude das cargas apl icadas varia entre um mínimo de N e um máximo de N. Dentro deste intervalo encontram-se os três valores obtidos nos ensaios prát icos, N, N e N. O valor da Rm do material (certif icado do fornecedor) é de 456 MPa, por isso vamos incidir o estudo num intervalo de tensões compreendido entre os 461 MPa e 436 MPa. Figura 15. Resultado dos ensaios do modelo B

8 Carga (N) N Pressão (MPa) x Área (mm2) 788.9x228.2= N N (Carga mínima obtida nos ensaios experimentais) Rm (Certificado do fornecedor) = 456 MPa concluir que os dois ensaios experimentais onde foram obtidos os resultados mais elevados se enquadram naquilo que temos vindo a defender neste trabalho, isto é, a rotura acontece quando toda uma secção crítica se encontra dentro de uma tensão próxima da tensão máxima admissível. O ensaio experimental com um valor carga de N cai um pouco fora desta análise. Esta d ivergência poderá ter a ver, por exemplo, com alguma fissura existente no modelo, ou que a tensão máxima admissível do material se aproxime mais da sua tensão mínima que para este material é de 410 MPa (ver a Figura 17). Neste pressuposto era previsível que a cedência total do modelo acontecesse N N Figura 17. Análise para um intervalo de 405 a 410 MPa N N N (Carga máxima obtida nos ensaios experimentais) N Tabela 9. Análise em computador do modelo C1L Análise dos resultados Na aval iação das anál ises do modelo B podemos 3. CONCLUSõES Pelos ensaios e resultados apresentados pensamos que com uma anál ise qual itativa e quant itativa criteriosa será possível prever com alguma margem de segurança, a rotura de um determinado componente. Será também decisivo para esta análise def inir correctamente as propriedades mecânicas de cada um dos materiais dos componentes envolvidos. Em relação à anál ise podemos ainda concluir que se a total idade das tensões calculadas em cada uma das secções estiver compreendida ou acima do intervalo de tensões a anal isar (intervalo definido próximo da resistência máxima do material) podemos afirmar com grande margem de segurança que a rotura acontecerá. Américo Costa - Licenciado em Eng.ª Mecânica pela Universidade do Porto - Técnico de Formação do CENFIM - Núcleo de Ermesinde INTRODUÇÃO Mecatrónica Soa sempre a máquinas altamente sofist icadas ou complexas. A verdade não andará longe. Mecatrónica - um conjunto de elementos mecânicos, pneumáticos, eléctricos, electrónicos, todos interl igados, cujas funções ou acções são comandadas por um autómato. A MECATRÓNICA NO MUNDO E EM PORTUGAL A Indústria procura aumentar a sua produtividade de forma incessante. Para obtê-la, procura também a eficiência e a flexibil idade. Através de sistemas de produção automatizados, com tecnologia de ponta, as empresas mundiais pretendem atingir a mass customisation, i.e., sat isfazer os cl ientes normais que representam a produção em massa e, ao mesmo tempo, satisfazer os cl ientes costum made. É aqui que entra a mecatrónica. Mais rápido, mais l impo, mais eficiente, maior f iabil idade. Adjectivos não faltam para descrever as vantagens que sistemas mecatrónicos apresentam. A evolução diária da mecânica e da electrónica, a par da evolução da automação, permitem um aumento progressivo e contínuo da produtividade e da qual idade, quer de produtos quer de serviços. Numa indústria, num hospital, num edifício de serviços ou numa agro-pecuária, certamente encontraremos sistemas automatizados, ou sistemas mecatrónicos, que fazem parte da fórmula que 8

9 garante o sucesso da empresa ou o bom funcionamento da instalação. Os técnicos de Mecatrónica dominam várias competências e procuram, frequentemente, actual izar os seus conhecimentos. Só desta forma conseguem acompanhar a rápida evolução imposta pela concorrência, ser melhor e mais rápido. Estes técnicos são jovens e adultos que têm como formação base, quase sempre, um curso de Manutenção Industrial e cujo percurso profissional os levou para a Mecatrónica. A FORMAÇÃO EM MECATRÓNICA NO CENFIM O CENFIM é um Centro de Formação que tem a sua génese na metalomecânica e que, evoluiu para novas áreas. Uma dessas áreas é a manutenção. Os formandos de Manutenção Industrial / Mecatrónica do CENFIM, do Núcleo de Lisboa, quer sejam EFA's, CET's ou Aprendizagem passam por estágios em empresas de metalo-mecânica, por edifícios de serviços públ icos, por fábricas do ramo al imentar, por oficinas de reparação automóvel, por edifícios comerciais, etc. Em todas existe um denominador comum, nos equipamentos com que trabalham. A necessidade de interl igar os diversos conhecimentos técnicos. No Núcleo de Lisboa, 38,69% das inscrições de 2010 e 2011, são na área da Manutenção Industrial / Mecatrónica, sendo a área de formação com maior percentagem de inscrições. A formação base não pode ser esquecida, ou seja, as serralharias, o desenho técnico, a electricidade básica. É esse o barro de um bom técnico de manutenção mas o futuro reside em adquirir conhecimento técnico sobre novas tecnologias, novos processos de fabrico. As empresas do ramo reconhecem o valor da formação dada pelo CENFIM e, por isso mesmo enviam ao Núcleo pedidos de colaboradores e de estagiários, sabendo que podem contar com técnicos bem formados, capazes de se adaptarem às suas normas internas. Os formandos no CENFIM recebem, no decorrer do curso, formação sobre os conteúdos a que o seu programa curricular obriga. Os formandos que se destacam pelo interesse, nível de conhecimentos e pela sua postura profissional são seleccionados e preparados para, entre os seus pares, a nível nacional, europeu e mundial, compet irem por lugar entre os melhores formandos de Mecatrónica. MECATRÓNICA PURA, NO CENFIM A altura, comprimento ou qualquer medida física de qualquer componente é da maior importância, especialmente se este fizer parte de um conjunto, acoplado a outros componentes. A indústria socorre-se de equipamentos para garantir, por ex., que os mais diversos parâmetros no fabrico de componentes são cumpridos. Dispomos no CENFIM, de equipamentos que representam parte dessa real idade industrial, fornecidos por fabricantes de topo de material didáct ico na área da Mecatrónica. Esses equipamentos são designados por MPS Distribuição e MPS Teste. A MPS Distribuição é um equipamento cuja função é fornecer peças à MPS de Teste. As peças sujeitas a teste encontram-se num armazém vertical. Quando o operador iniciar a máquina, um cil indro faz avançar uma peça e coloca-a ao alcance de uma ventosa. Essa ventosa, através de vácuo pega na peça e transportaa para a MPS Teste. Este último movimento é efectuado por um cil indro rotativo. Na MPS Teste, a peça é depositada pelo braço rotativo, onde sensores capacitivos e indut ivos detectam a sua presença. Após ser detectada a presença de peça, um cil indro de duplo efeito, eleva a peça até ao sensor que testa a altura da mesma. Este sensor é regulado pelo util izador. As peças com altura correcta são rejeitadas numa plataforma superior e as outras são rejeitadas numa plataforma inferior, caso o sensor indique que a peça não tem a altura pretendida. Existe comunicação entre os dois equipamentos, de forma a evitar confl itos e col isões durante o movimento dos cil indros. A comunicação, bem como, as ordens de avanço e recuo dos cil indros, a ordem de vácuo ou sopro da ventosa, o funcionamento dos sensores e dos fins de curso, são comandados e geridos pelo autómato programável. Toda a assemblagem do equipamento, a manutenção, a detecção e reparação de avarias, a programação do autómato, são operações que o Técnico de Mecatrónica está apto a real izar. Foi com este tipo de equipamento que se iniciou, há já algum tempo, primeiro no Núcleo de Oliveira de Azeméis e agora, em todo o Cenfim, um processo de preparação dos jovens para os Concursos Internacionais de Profissões, na área da Mecatrónica. A disponibil idade para tal é sempre conseguida sacrificando outras tarefas, obrigando formandos e formadores a exigirem mais de si próprios, a tornarem-se melhores profissionais, através de uma melhor gestão de tempo e de recursos. Concluindo, no CENFIM temos as condições necessárias para dar toda a formação, nesta área. Estamos aptos para anal isar e responder a qualquer sol icitação. Cél ia Santos - Licenciada em Engenharia Mecânica UALG e Técnica de Formação do CENFIM - Núcleo de Lisboa 9

10 Nos últimos anos, em part icular, no ano 2010, o CENFIM tem vindo a obter por parte de diversas entidades, que possuem responsabil idades de regulamentação em actividades prof issionais sobre as quais possuímos oferta formativa relevante, o devido reconhecimento e homologação dos nossos cursos de formação profissional em diferentes modal idades de formação e destinadas a todo o nosso públ ico-alvo, jovens e adultos, com especial atenção para os que actuam no nosso sector, e, igualmente, por motivos de procura insistente por parte de Empresas ou a título individual, do sector da Energia. Com objectivo de informar todos aqueles que procuram ou podem vir a procurar no CENFIM uma solução para a sua actividade prof issional, e para todos os colaboradores do CENFIM que necessitam de uma informação mais detalhada sobre esta temática, vimos desta forma publ icar a seguinte informação, com os cursos de formação profissional em que o CENFIM obteve reconhecimento ou se encontra em vias de o obter: Área do Gás Profissões Regulamentadas Nível de Qualificação Autoridade Competente Legislação Título Profissional Emitido Cursos CENFIM - Saídas Profissionais Modalidade de Formação Código CENFIM Homologação / Autorização CENFIM Técnico de Gás Dir. Com. DGEG /36/CE, de 4 Direcção Geral de Licença 07/09 DL n.º Energia e Geologia 263/89, de 17/08 Técnico de Sistemas Energéticos (saída profissional Técnico de Gás) Aprendizagem (antiga Portaria) T1BJ02 Homologação da DGEG no âmbito da antiga Portaria APZ - IEFP Técnico de Gás Formação Contínua P2EJ09 Licença Soldador de Redes de Gás Formação Contínua P2EJ08 Soldador de Redes de Gás 2 DGEG - Direcção Geral de Energia e Geologia Dir. Com. 2005/36/CE, de 07/09 DL n.º 263/89, de 17/08 Licença Licença Soldador Soldador EFA - Nível básico CEF - tipo 2 Q2OD164 T1ND149 Despacho n.º 16077/2004, de 10/08 - CENFIM Entidade Formadora e Certificadora Instaladores de Redes de Gás Mecânicos de Aparelhos de Gás 2 2 DGEG - Direcção Geral de Energia e Geologia DGEG - Direcção Geral de Energia e Geologia Dir. Com. 2005/36/CE, de 07/09 DL n.º 263/89, de 17/09 Dir. Com. 2005/36/CE, de 07/09 DL n.º 263/89, de 17/08 Licença Licença Instaladores de Redes de Gás Mecânicos de Aparelhos de Gás Formação Contínua Formação Contínua P2EJ05 P2EJ065 Técnico Responsável pela Execução de Instalações Eléctricas de Serviços Particulares Nível de Qualificação 4 Autoridade Competente DGEG - Direcção Geral de Energia e Geologia Legislação Dir. Com. 2005/36/CE, de 07/09 Dec. Reg. n.º 31/83, de 18/04 DL n.º 229/06, de 24/11 Título Profissional Emitido Licença Cursos CENFIM - Saídas Profissionais Electricista de Instalações Eléctricas Técnico de Manutenção Industrial Técnico de Manutenção Industrial Técnico de Electricidade de Manutenção Electromecânico de Manutenção Industrial Electromecânico de Manutenção Industrial Electromecânico de Manutenção Industrial Modalidade de Formação EFA - Nível básico Aprendizagem (nova Portaria) EFA - Nível secundário Aprendizagem (antiga Portaria) EFA - Nível básico CEF - tipo 2 Aprendizagem (antiga Portaria) Código CENFIM Q2OK132 T1BE161 Q2OE129 T1BK02 Q20E137 T1NE118 T1BE002 Homologação / Autorização CENFIM Curso EFA, nível básico do CNQ - Reconhecido pela DGEG através do CNQ. Parecer Favorável da DGEG - Ofício n.º 5934/2010, de 13 Abril Reconhecido DGEG através do IEFP. Ofício n.º 320, de 2007/03/16 Parecer Favorável da DGEG - Ofício n.º 5934/2010, de 13 Abril Reconhecido DGEG através do IEFP. Ofício n.º 320, de 2007/03/16 10

11 Nível de Qualificação 4 TIM 3 - Técnico de Instalação e Manutenção de Sistemas de Climatização Autoridade Competente Legislação Decreto Lei DGEG - n.º 79/2006, Direcção Geral de de 4 de Abril Energia e Geologia (Regulamento dos e ADENE - Agência Sistemas Energéticos para a Energia de Climatização em Edifícios (RSECE) Título Profissional Emitido Licença Cursos CENFIM - Saídas Profissionais Técnico de Refrigeração e Climatização Técnico de Refrigeração e Climatização Técnico Especialista de Refrigeração e Climatização Modalidade de Formação Aprendizagem (nova Portaria) EFA - Nível secundário CET Código CENFIM T1BJ077 Q2OJ076 P1DJ090 Homologação / Autorização CENFIM Parecer Favorável da DGEG - Ofício n.º 5936/2010, de 13 Abril Em processo de análise pela DGEG Observações Após conclusão do curso, os candidatos à certificação TIM3 têm de possuir mais de 5 anos de prática profissional Técnico de Instalação de Painéis Solares Térmicos Nível de Qualificação Autoridade Competente Legislação Título Profissional Emitido Cursos CENFIM - Saídas Profissionais Modalidade de Formação Código CENFIM Homologação / Autorização CENFIM Observações 4 DGEG - Direcção Geral de Energia e Geologia Portaria n.º 1451/2004, de 26 de Novembro SNCP - CAP - Certificado de Aptidão Profissional Técnico de Instalação de Painéis Solares Térmicos Aprendizagem (nova Portaria) EFA - Nível secundário T1BJ094 Q2OJ075 Reconhecimento da DGEG através de Ofício n.º de 16/09/2010 e de 20/10/2010 Profissão não regulamentada - apenas objecto de certificação profissional no âmbito do SNCP Nível de Qualificação Autoridade Competente Técnico de Instalação de Painéis Solares Fotovoltaicos Legislação Título Profissional Emitido DGEG - 4 Dec. Lei 363/2007, Direcção Geral de de 02 de Novembro Energia e Geologia Licença Cursos CENFIM - Saídas Profissionais Técnico de Instalação de Painéis Solares Fotovoltaícos Modalidade de Formação Aprendizagem (nova Portaria) Código CENFIM T1BJ097 Homologação / Autorização CENFIM Em processo de análise pela DGEG Observações Acesso à actividade de instalação no âmbito da Microprodução através da obtenção de da liçença de Técnico Responsável pela Execução de Instalações Eléctricas de Serviços Particulares Formador Autoridade Competente Legislação Título Profissional Emitido Cursos CENFIM - Saídas Profissionais Modalidade de Formação Código CENFIM Homologação / Autorização CENFIM IEFP Portaria 1197/97, de 05 de Nov. Dec. Reg. 26/97, de 18 de Jun. CAP - Certificado de Aptidão Pedagógica Formação Pedagógica de Formadores Formação de Profissionais na área de Educação e Formação T3KH01 Certificado de Homologação IEFP - 20 de Junho de 2010 Técnico de Segurança e Higiene do Trabalho Nível de Qualificação 4 Autoridade Competente SNCP - Entidade Certificadora: ACT - Autoridade para as Condições de Trabalho Legislação Dir. Com. 2005/36/CE, de 07/09 DL n.º 441/91, de 14/11 DL n.º 110/00, de 30/06 Lei n.º 14/01, de 04/06 Título Profissional Emitido SNCP - CAP - Certificado de Aptidão Profissional Cursos CENFIM - Saídas Profissionais Técnico de Segurança e Higiene do Trabalho Modalidade de Formação EFA - Nível secundário Código CENFIM Q2OF119 Homologação / Autorização CENFIM Certificado de Homologação da ACT emtido ao CENFIM - n.º , de 12 de Junho de 2009, com validade até

12 As grandes controvérsias sobre a Responsabil idade Social são de uma permanência inaudita. A discussão centra-se no papel que as empresas, e todas as organizações, possuem para a assumir. A velha questão que posso, como empresário, pagar mal aos meus trabalhadores, mas dar uns milhares de euros para a compra de uma ambulância, será responsabil idade social? O excelente l ivro Gestão Ética e Socialmente Responsável, fornece pistas para um aprofundamento desta matéria. Ele estabelece quatro teorias para a abordagem da cartografia, da responsabil idade social nas organizações, com perguntas interrogativas, que fazem pensar. Desde logo um aponto sintético, não existem organizações, ou empresas, sem responsabilidade social, resta saber qual o aproveitamento e em que consiste esta responsabil idade. Tratam-se quatro perfis de organizações: as Instrumentais, as Políticas, as Integrativas e as Ét icas. Pergunta-se pois para cada uma delas: Que actividades sociais a empresa deve levar a cabo para melhor alcançar as suas final idades económicas e financeiras? (Instrumentais); Como podem as empresas usar responsavelmente o poder de que dispõem na sociedade e na arena política? (Polít icas); Como podem a empresas integrar as sol icitações sociais no seu processo decisório e nas suas orientações? (Integrativas); Que princípios ét icos as empresas devem seguir? O que é correcto que façam para o bem da sociedade? (Éticas). Se todos estes tipos de encarar a Responsabil idade Social (RS), se pautam por um determinado denominador comum, apoiar as causas sociais, cabe, porém, dist inguir porque faremos isso, isto é, qual atitude perante a ét ica empresarial. Se o fazemos porque maximizamos os valores para o accionista, usando estratégias, como o conhecido Marketing de Causas, se entendemos que é um dever de cidadania perante a sociedade, um contrato que se deve observar, se é por uma responsabil idade públ ica, gerir o desempenho social e tratar das partes interessada ou se é porque as partes interessadas têm interesses legítimos, onde exista just iça, beneficio mútuo e cooperação, desenvolvimento sustentável e bem comum. Eis uma panópl ia de circunstâncias que merecem ser discut idas e anal isadas no pressuposto e entendimento, que as mais val ias das empresas, deverão ser sustentáveis, assim como os seus lucros. De facto penso que não existem de per si lucros f inanceiros em gestão correcta, mas o somatório sustentável das mais valias e dos lucros, ora a sustentabil idade é o desenvolvimento da economia, do ambiente, da coesão social e da cultura. Qualquer destes vectores não podem desenvolver-se sem os outros, porque se assim for resultam danos para os restantes e o Risco é assumido como crise. Crise impedit iva do desenvolvimento integral, holístico e pesadamente sol ipsista. A luta dos contrários está superada, pelas atitudes que os parceiros (partes interessadas, não somente os accionistas ou os trabalhadores), tiverem, enquanto gestores, também, da coisa públ ica. Numa sociedade avançada onde domine a sol idariedade e a subsidiariedade, não valem acções filantrópicas, em detrimento do bem comum, dos accionistas e dos trabalhadores. Os quatro posicionamentos enunciados como característicos de várias correntes de RS, são um todo no seu tempo, num tempo situado, caracterizado pelos circunstancial ismo conjunturais e estruturais, por isso são caminhos a percorrer. Não podemos, hoje, subestimar qualquer passo em cada circunstância para a Responsabil idade Social, talvez que tenham de ser percorridos cada um, até chegarmos a organizações verdadeiramente Saudáveis, públ icas ou privadas, imbuídas dum solstício em direcção ao Bem Comum. Muito teremos a percorrer neste País, nas organizações, para a compreensão de que os negócios precisam de uma ética, advinda dum desenvolvimento sustentável. Joaquim Armindo - Director do Departamento da Qualidade, Ambiente e Segurança e Saúde Ocupacional. Foi num cl ima de confraternização e amizade que os Colaboradores dos Núcleos de Ermesinde e Amarante se juntaram num jantar de apoio ao seu até então Diretor - António Luís, o qual fruto da última reorganização interna, foi proposto para abraçar um novo desafio, dirigir a partir do d ia 1 de Junho de 2011 os Núcleos da Trofa e Arcos de Valdevez. Queremos aqui deixar o nosso agradecimento pelos ensinamentos e exemplos de profissional ismo que nos deixou nestes cerca de 20 anos e desejar as MAIORES Felicidades e os MAIORES Sucessos pessoais e profissionais nesta nova etapa da sua vida. 12

13 Ao longo destas últimas publ icações do CINFormando têm sido expostas as práticas existentes no CENFIM acerca das metodologias implementadas relativamente à Aval iação da Conformidade Legal como forma de verificação do cumprimento de todos os requisitos legais, estatutários e outros que lhe são apl icáveis em virtude da actividade que desenvolve. Neste artigo vamos também demonstrar quais as prát icas existentes no CENFIM nesta matéria mas relativamente à Responsabil idade Social. Tal como é referido pela Comissão Europeia, no Livro Verde para a questão da Responsabil idade Social Empresarial, "é cada vez maior o número de empresas europeias que promovem estratégias de responsabil idade social como reacção a d iversas pressões de natureza social, ambiental e económica. A global ização dos mercados veio levantar questões que só uma reflexão interdiscipl inar profunda e conjunta pode minorar, procurando e sugerindo caminhos promotores de tomadas de consciência e consequentes práticas socialmente responsáveis. Respeitar a Lei em todos os seus aspectos é apenas um ponto de partida. A gestão empresarial socialmente responsável é aquela que torna a empresa co-responsável pelo desenvolvimento da sociedade em que esta se insere. Desta forma, não podemos descurar das questões da Responsabilidade Social. Partindo destas premissas, o CENFIM, enquanto Centro de Formação Profissional que desempenha uma papel social e económico importantíssimo, pretende consol idar práticas que vem desenvolvendo ao longo dos anos para assim poder também tomar parte desta co-responsabil idade no desenvolvimento da sociedade em que está inserido. De acordo com as boas práticas que tem promovido, o CENFIM elaborou uma Lista de Verificação da Conformidade Legal, que o auxil ia no controlo do cumprimento integral e criterioso da legislação, nacional, comunitária ou internacional, que lhe é apl icável, no âmbito da Responsabil idade Social (figura 1). Esta l ista de Verificação da Conformidade Legal relativa à Responsabil idade Social foi elaborada tendo em conta as orientações da Norma SA 8000:2008 (Responsabilidade Social 8000) e também da Norma NP :2008 (Sistema de Gestão da Responsabil idade Social. Parte 1: Requisitos e linhas de orientação para a sua util ização) e NP :2010 (Sistema de gestão da responsabil idade social. Parte 2: Guia de orientação para a implementação). É composta por toda a legislação nacional relativa à deontologia profissional dos Engenheiros Técnicos, dos Engenheiros, dos Psicólogos, dos Técnicos Oficiais de Contas, dos Médicos, dos Técnicos Superiores de Segurança e Higiene do Trabalho e Técnicos Figura 1 de Segurança e Higiene do Trabalho, e dos Advogados. Estes Códigos Deontológicos aqui descritos correspondem às Associações Públ icas Profissionais representat ivas dos l icenciados que exercem a sua profissão no CENFIM. Integram também esta Lista de Verificação as Convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT), tais como, Convenções 29 e 105 (Trabalho Forçado e Trabalho Escravo), Convenção 87 (Liberdade de Associação), Convenção 98 (Direito de Negociação Colectiva), Convenções 100 e 111 (Remuneração equivalente para trabalhadores mascul inos e femininos por trabalho equivalente; Discriminação), Convenção 135 (Convenção dos Representantes dos Trabalhadores), Convenção 138 (Idade Mínima), Convenção 155 (Saúde e Segurança Ocupacional), Convenção 159 (Reabil itação Vocacional e Emprego/Pessoas com Deficiência), Convenção 182 (As Piores Formas de Trabalho Infantil), e também a Declaração Universal dos Direitos Humanos, a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança, e a Convenção das Nações Unidas para Eliminar Todas as Formas de Discriminação Contra as Mulheres (figura 2). Não poderia também deixar de ser referenciada a Constituição da Repúbl ica Portuguesa e toda a legislação nacional que proíbe e sanciona todas as formas de discriminação relativamente à comunidade em que vivemos. 13

14 que decorrem da legislação para o CENFIM, na área da Responsabil idade Social. Vejamos, então, como é que na prática se real iza este Diagnóstico. A Avaliação da Conformidade Legal, na área da Responsabil idade Social, é realizada no CENFIM uma vez por ano e em cada uma das suas Unidades Orgânicas. Em data definida, o técnico especial ista desloca-se a cada uma das Unidades Orgânicas do CENFIM, verifica as instalações existentes, as condições, materiais e humanas, de trabalho, toda a documentação necessária e real iza entrevistas individuais e reservadas aos diversos colaboradores, internos e externos, por forma a recolher evidências do cumprimento ou não dos requisitos estabelecidos. As entrevistas são feitas em local reservado criando-se uma ambiente favorável ao diálogo e à part ilha das experiências vividas e sentidas por cada um dos colaboradores. Todas estas evidências são registadas no campo "observações" existente na Lista de Verificação. Real izada esta aval iação, o CENFIM procede ao levantamento das constatações detectadas para que possam ser anal isadas e implementadas as medidas preventivas e correct ivas necessárias. Figura 2 Assim sendo, o CENFIM dispõe de uma ferramenta composta por todos os requisitos legais, estatutários ou outros, que lhe são apl icáveis e que lhe permite saber a cada passo quais as obrigações que sobre si recaem e que não estão a ser totalmente cumpridas, funcionando como um diagnóst ico da organização, podendo, assim, tomar as medidas preventivas ou correct ivas necessárias tendo em conta a melhoria contínua da própria organização. Assim, na nossa Lista de Verificação da Conformidade Legal, constará, ponto por ponto e de uma forma interrogativa, todas as vinculações É, também, a partir da real ização deste diagnóst ico da organização que o Departamento da Qualidade, Ambiente e Segurança e Saúde Ocupacional elaborará o "Estado da Arte do CENFIM", para que este possa usufruir de um desenvolvimento mais consistente enquanto organização, contribuindo, assim, para uma sociedade mais justa e para um ambiente mais l impo. O CENFIM possui a experiência necessária para implementar a Aval iação da Conformidade Legal no âmbito da Responsabilidade Social, em qualquer empresa ou organização. Lurdes Gomes - Técnica Especial ista do Departamento da Qual idade, Ambiente e Segurança e Saúde Ocupacional Esta visita, para além de permitir um conhecimento sobre o normal funcionamento da mesma no que se refere à queima de l ixos e reciclagens, permitiu um conhecimento mais técnico sobre a TUBAGEM INDUSTRIAL (sistemas de incêndios, central de bombagem, rede de hidrantes, rede de sprinklers, sistemas de CO2, branche l ines, SPK (Up right Dry pendent), detectores, canhões de espuma e seus funcionamentos) área onde cada formando da turma de Desenho desenvolveu, a propósito desta visita, um estudo. No dia 30 de Maio, 2 turmas - Técnicos de Desenho e Projecto de Construções Mecânicas - TDCM-9 e os Técnicos de Maquinação e Programação CNC - TMAP5 do Núcleo de Lisboa do CENFIM visitaram a VALORSUL. Neste âmbito a Valorsul, também, desenvolveu um trabalho específico para o CENFIM, no qual expl icou os Sistemas acima indicados, com dados técnicos, características das bombas, válvulas, etc. 14

15 empresas de maior dimensão, a gestão de riscos psicossociais é mais frequente. À excepção da Espanha, os países do sul da Europa, demonstram estar menos sensibil izados para a gestão dos riscos psicossociais. Em grandes empresas e nos sectores públ ico, financeiro, da educação, da saúde e da acção social, os procedimentos mais formais da gestão de riscos psicossociais parecem estar general izados apenas em alguns países (como a Irlanda, os Países Baixos e o Reino Unido e os países escandinavos). O stresse, a violência e o assédio têm contribuído com bastante importância para os riscos novos e emergentes, constituindo cada vez mais um desafio que os nossos decisores polít icos têm que enfrentar nas organizações, ao elaborar medidas eficazes de prevenção. As empresas, em geral, gerem os riscos psicossociais através de acções de formação e implementação de alterações na organização do trabalho, mas apenas metade dos inquiridos informa os trabalhadores acerca dos riscos psicossociais e dos seus efeitos na segurança e saúde. Nas empresas, os obstáculos mais importantes para a abordagem dos riscos psicossociais são: a consciência da del icadeza do assunto, a falta de sensibil ização e a falta de recursos. Alertada para este fato, a Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho (EU-OSHA) lançou um inquérito europeu às empresas, sobre riscos novos e emergentes (ESENER) que questiona os representantes em matéria de segurança e saúde, tanto empregadores como trabalhadores, sobre a forma como os riscos para a segurança saúde são geridos nos seus locais de trabalho, com especial destaque para os riscos psicossociais, ou seja, o stresse relacionado com o trabalho, a violência e o assédio. As entrevistas ocorreram em 31 países (UE-27 mais a Croácia, a Noruega, a Suíça e a Turquia), na Primavera de 2009, onde foram entrevistados diretores e representantes em matéria de segurança e saúde. As conclusões do ESENER indicam que as empresas europeias recorrem a acções formais para abordar tanto questões gerais de segurança e saúde no trabalho (SST) como riscos psicossociais. Quando se trata de riscos psicossociais recorrem igualmente a acções menos formais (ad hoc). Neste artigo, pretendemos deixar as principais conclusões do inquérito, mas apenas as que estão relacionadas com os riscos psicossociais: O papel dos stakeholders continua a ser essencial na implementação de medidas eficaz es, uma vez que, os diretores reconhecem que a part icipação dos trabalhadores é um factor central para o sucesso da gestão da SST e dos riscos psicossociais. Riscos para a segurança e saúde A principal preocupação dos empregadores europeus são os acidentes de trabalho (80%), seguidos pelo stresse relacionado com o trabalho (79%) e as lesões músculo-esqueléticas (78%). Figura 1 - Questões que constituem motivo de alguma ou muita preocupação (1) (% de empresas, UE-27) Em matéria de SST nas empresas europeias, os acidentes, as lesões músculo-esqueléticas e o stresse relacionado com o trabalho são as principais preocupações; a violência e em especial a intimidação e o asséd io também são referidos como uma das maiores preocupações. Nos sectores da saúde e da acção social e em Base: todas as empresas 15

16 Quase 40% dos inquiridos referem a violência ou a ameaça de violência, a intimidação e o assédio, como mot ivo de muita ou alguma preocupação, verificando-se as percentagens mais elevadas nos sectores da saúde, da acção social e da educação. Figura 2 - Preocupações dos empregadores relativamente aos factores que contribuem para os riscos psicossociais no trabalho (1) (% de empresas, UE-27) Quadro 1 - Questões de segurança e de saúde e os sectores nos quais foram referidas como motivo de alguma ou muita preocupação (% de (1) empresas, UE-27) Questões (% da média UE-27) Sector de actividade Construção (90%) Acidentes (80%) Stresse relacionado com o trabalho (79%) Stresse relacionado como trabalho (79%) Lesões músculo-esqueléticas (79%) Ruídos e vibrações (61%) Substâncias perigosas (58%) Violência ou ameaça de violência (37%) Intimidação ou assédio (37%) Saúde e acção social (91%) Ruídos e vibrações (61%) Fornecimento de electricidade, gás e água (87%) Violência ou ameaça de violência (37%) Indústria extractiva (84%) Construção (82%) Fornecimento de electricidade, gás e água (75%) Indústria extractiva (73%) Saúde e acção social (57%) Educação (51%) Saúde e acção social (47%) Educação (47%) Base: todas as empresas Base: todas as empresas Num próximo número do CINFormando, continuaremos a abordar os resultados do inquérito supra-mencionado com relevo para a Gestão dos factores de risco psicossocial. Bibl iografia: (1) - Agência Europeia para a Segurança e a Saúde no Trabalho - sítio da internet visitado no d ia 3 junho de 2011, pelas 19 horas. Sílvia Soares - Área da Segurança e Saúde Ocupacional do CENFIM O Projecto MetalChange, no âmbito do Programa Leonardo da Vinci, foi iniciado em 2009 e concluído em Maio de 2011, com a participação de 6 Formadores e Técnicos de Formação dos Núcleos do CENFIM do Porto, Ol iveira de Azeméis, Marinha Grande, Santarém e Lisboa, com as mobilidades real izadas na Irlanda do Norte - NWRC - North West Regional College e Alemanha - SKZ - Das Kunststoff Zentrum. Estas Mobil idades incluíram visitas às Instituições de Formação e Empresas de cada um dos Países e a troca de experiências, metodologias, programas de formação e conhecimento dos Sistemas de Educação e Formação Profissional, entre os participantes do CENFIM e os Formadores de cada uma das Entidades visitadas. Este Projecto teve ainda a participação de 10 Formadores e Técnicos de Formação do CENFIM que, em 2010, visitaram Instituições de Formação na Bélgica, Lituânia e Espanha. Em 15/06/2011 real izou-se, no Núcleo do CENFIM da Marinha Grande, uma reunião de aval iação e de disseminação, com a participação do Departamento de Gestão de Projectos. Nesta Reunião, os 16 participantes deste Projecto f izeram apresentações das visitas efectuadas, salientando as mel hores práticas adquiridas e disseminando aos restantes Formadores presentes as suas próprias experiências, recolhidas em cada uma das Entidades de acolhimento na Bélgica, Lituânia, Espanha, Irlanda do Norte e Alemanha. Os resultados globais deste Projecto são bastante positivos para os Formadores e Técnicos envolvidos, tendo-se, mais uma vez, verificado a grande importância destas Mobil idades para o aumento da motivação e das competências pessoais e prof issionais dos Formadores e Técnicos de Formação do CENFIM, no âmbito da sua Aprendizagem ao Longo da Vida. 16

17 A Região Autónoma dos Açores foi palco do Campeonato Nacional de Profissões 2011 que decorreu de 2 a 5 de Maio na cidade de Ponta Delgada, sendo que a prova de Fresagem CNC decorreu na Sede do CENFIM em Lisboa. Com 5 medalhas de Ouro, 4 de Prata e 3 de Bronze, total izando 12 medalhas numa equipa de 24 jovens e tendo o CENFIM subido ao pódio em 6 das 7 profissões em que al i esteve representado, podemos afirmar que o balanço é posit ivo. PARABÉNS a toda a equipa de Jovens, Jurados e Formadores que os prepararam! Ruben Fil ipe Franco Carvalho - CAD Pedro Fil ipe Coelho da Silva - Mecatrónica João Pedro Gomes da Costa - Mecatrónica Marco António Adrião Soares - Electromecânica Industrial Cláudio Miguel G. da Costa - Fresagem CNC Foram os nossos jovens concorrentes que nos brindaram com Ouro. No Campeonato Nacional das Profissões estiveram 34 prof issões a concurso e os vencedores poderão vir a representar Portugal no próximo WorldSkills Internacional, marcado para Londres - Inglaterra, de 5 a 8 de Outubro também neste ano de Este foi o mapa das classificações obt idas pelos Formandos dos Núcleos do CENFIM: NOME PROFISSÕES 1º 2º 3º outra Núcleo João Carlos Miguel Matias Soldadura Sines Henrique António Costa Garcia Santarém Pedro Ernesto Rocha Mourão 3º Lisboa Ruben Filipe Franco Carvalho CAD 1º Torres Vedras Tiago Emanuel L. Santos Neves 2º Oliveira Azeméis Joana Catarina Alves da Costa 4º Ermesinde José Guilherme N. Ferreira Lisboa Paulo Jorge Palma Santos Lisboa Pedro Filipe Coelho da Silva 1º Oliveira Azeméis João Pedro Gomes da Costa Mecatrónica Oliveira Azeméis Carlos Filipe Alves Borges Porto Miguel Filipe dos Reis Trigo Porto Ricardo Miguel F. Marques Ermesinde Jorge Valdemar M. da Silva Ermesinde Dinis Manuel Bernardino Costa Polimecânica 3º Torres Vedras Francisco José Pereira Gabriel 5º Caldas Rainha Aléxis Fortes da Silva 2º Marinha Grande Marco António Adrião Soares Electromecânica Industrial 1º Torres Vedras Flávio Jorge Ferreira Neto 4º Trofa Ricardo dos Santos Peixoto Canalização 2º Porto Ruben Alexandre Grancho Dias 3º Lisboa Daniel José Santos Pereira Fresagem CNC 2º Caldas Rainha Cláudio Miguel G. da Costa 1º Ermesinde Fábio Joaquim A. Oliveira Trofa

18 O CNO do CENFIM - Núcleo de Oliveira de Azeméis real izou uma Cerimónia Solene de Entrega de Diplomas a 105 Jovens e Adultos que concluíram o processo de Reconhecimentos, Val idação e Certificação de Competências - RVCC de nível básico e secundário, o Curso EFA de Maquinação e Programação e o Curso CEF de Serralharia Mecânica, no dia 7 de Maio, no auditório da Junta de Freguesia de Oliveira de Azeméis. Este evento contou com a presença dos Diplomados, de seus famil iares e convidados, membros da mesa e equipa CNO neste momento de festejo. A sessão solene iniciou-se com a intervenção dos elementos da mesa, Luís Leite - representante do Centro de Emprego de São João da Madeira e da Delegação Regional Norte do IEFP, Carlos Silva - Presidente da Junta de Freguesia de Santiago de Riba-Ul, Domingos Costa - Aval iador Externo, Vítor Dias - Director do Departamento de Formação do CENFIM e de Augusto Queirós - Director do Núcleo de Ol iveira Azeméis do CENFIM e Coordenador do CNO, que reforçaram a importância do aumento da escolaridade e da aquisição de uma nova qual ificação prof issional, sal ientando os impactos positivos da cert ificação a nível pessoal e profissional. Seguiu-se a entrega dos Diplomas aos Candidatos, pelos referidos elementos e pelas técnicas de RVCC - Fernanda Tavares e Isabel Lemos. O CENFIM agradece a todos os participantes por terem tornado este momento tão agradável e memorável. O CENFIM, é um grande Centro de Formação Profissional da Industria Metalúrgica e Metalomecânica. O CENFIM Núcleo de Sines nasceu para responder às necessidades das empresas como também à formação individual. Eu, Ricardo José Ramos Vicente, frequentei um curso de formação EFA, de Fabricação e Montagem de Estruturas Metál icas (Serralharia Civil), neste centro acima mencionado. Na concretização da minha formação, fui incorporado na equipa da CPI COPISA INDUSTRIAL para realizar o meu estágio, houve um bom laço de l igação entre a COPISA e o CENFIM. A CPI COPISA INDUSTRIAL procurou fornecer-me um estágio com um bom ciclo de aprendizagem que passou pela prát ica em estaleiro e a complementação prática em obra. Fui um formando que no decorrer do meu estágio tentei sempre cumprir com as minhas obrigações implementadas pela empresa, no final do mesmo a empresa real izou-me um bom contrato de trabalho. CENFIM / COPISA - foram duas empresas que me abriram as portas para o meu futuro. Obrigado. A Valoriza-te Mostra de Emprego e Formação do Concelho de Valongo organizado pela Agência para a Vida Local da Câmara de Valongo contou com a participação do Núcleo de Ermesinde do CENFIM. Os principais objectivos desta Mostra foram a divulgação e consequente sensibil ização da população do concelho de Valongo, em particular dos jovens para as ofertas existentes nas entidades part icipantes. Este evento decorreu nos dias 11, 12 e 13 de Maio no Fórum de Ermesinde e foi muito interessante. 18

19 Foi comemorado com um jantar de confraternização o 25º Aniversário da Actividade do CENFIM Núcleo da Marinha Grande, no dia 20 de Maio, na Quinta do Paul, em Leiria. O Director do Núcleo da Marinha Grande do CENFIM - António Sá, agradeceu a presença de todos Empresários, Formadores e Formandos assim como os seus contributos nestes 25 anos que permitiram que o CENFIM pudesse melhorar e orgul har-se da actividade até agora desenvolvida. Uma palavra também de reconhecimento à sua equipa pelo ter estado sempre a seu lado ao longo destes anos. Num breve balanço dos 25 Anos de Actividade do Núcleo da Marinha Grande do CENFIM sal ientou os seguintes resultados alcançados, ilustrativos do papel dinamizador que o CENFIM trouxe em prol dos Recursos Humanos da Região, assim: Na Formações de Jovens - dos 1400 inscritos foram qual ificados e colocados nas empresas cerca de 1000 obtendo-se uma média de 40 jovens por ano. Estes Jovens frequentaram um total de 115 percursos de formação com uma média de 2700 horas cada e foram colocados em 235 empresas diferentes. No que concerne à Formação Contínua de Act ivos - foram real izadas 750 acções de formação com horas de duração total para participantes. Em média foram executadas, por ano, 30 acções de formação com 1800 horas de duração, para 380 participantes. Empresas participantes - Participaram com o Núcleo do CENFIM - Marinha Grande um total de 835 empresas diferentes, das quais 235 foram receptoras de jovens estagiários. Em média t ivemos a participação de 106 empresas por ano, das quais 33 pela primeira vez. Outras actividades - Recentemente foram iniciadas acções de formação para desempregados tanto em UFCDs - Unidades de Formação de Curta Duração, integradas em percursos de formação do CNQ - Catálogo Nacional de Qualif icações e em cursos EFA - Educação e Formação de Adultos. Paralelamente iniciamos, no âmbito do CNO - Centro de Novas Oportunidades processos de RVCC - Reconhecimento e Validação de Competências de Adultos, iremos a curto prazo alargar esta actividade à dupla cert ificação ou seja ao RVCC-PRO - Reconhecimento e Validação de Competências Profissionais para as profissões da Metalomecânica. Foi l ida pelo Director do Núcleo da Marinha Grande uma mensagem do Director do CENFIM - Manuel Grilo, dirigida aos presentes. Os testemunhos dos Empresários e Formadores Externos do CENFIM Aurél io Ferreira da DEM2 e Acácio Moleirinho da GECIM, foram bastante gratif icantes. A importância da Formação Contínua tanto no desenvolvimento pessoal dos colaboradores das empresas como das próprias empresas foi apresentada e defendida pelo Empresário Telmo Moleiro - Sócio-Gerente da Empresa Plácido Roque, enquanto que, os Ex-Formandos - António Gameiro - Formando da Aprendizagem em Desenho de Moldes e actualmente Sócio da Moldata, Miguel Carvalho - Formando da Aprendizagem em CNC e actualmente free-lancer no projecto, acompanhamento e fabricação de moldes e João Ferreira - Formando do 1º curso de Desenho de Moldes em 1986 e actualmente Sócio da S3D, relataram a importância que a Formação Inicial teve tanto na sua vida pessoal como na profissional e na razão do sucesso das suas empresas, deixando uma mensagem de apoio e incentivo aos Jovens presentes. Este evento juntou aproximadamente 200 pessoas entre Ex- Formandos, Formandos, Formadores, Colaboradores e Empresários de 25 Empresas. No passado dia 31 de Maio real izou-se um churrasco / convívio organizado pelo CENFIM - Núcleo de Peniche. Estiveram presentes, para além da Directora do Núcleo, Formandos e alguns Formadores do Curso de Manutenção Industrial. Este almoço marcou o fim do 3º Momento do 1º Período e o início da fase da Formação em Contexto de Trabalho - (Estágio). No final deste almoço/convívio Cristina Botas - Directora do Núcleo, desejou sucesso a todos os Formandos nesta nova etapa da Formação. 19

20 Cada vez mais a Administração Central e Local sentem necessidade de acompanhar a evolução tecnológica e da sociedade, proporcionando melhor cidadania aos seus munícipes. O interesse crescente em prestar serviços com qual idade e obter o reconhecimento da mesma faz com que também os serviços da Administração Pública optem pela certif icação ISO Desde 2006 até à data que o CENFIM tem apoiado a CMM neste percurso de busca de uma autarquia mais próxima dos munícipes, munida de serviços e recursos que vão ao encontro das suas necessidades. O sucesso do projecto-piloto iniciado com a Bibl ioteca Municipal Doutor José Vieira de Carvalho e no Turismo da Maia - Maia Welcome Centre, foi determinante na vontade de dar prosseguimento à implementação do Sistema de Gestão da Qual idade em toda a CMM. O resultado da implementação do projecto-piloto, revelou que os objectivos traçados poderiam ser alcançados. Houve não só uma maior aproximação ao munícipe, factor determinante da qual idade de gestão das autarquias, como também uma maior transparência e eficiência na gestão dos recursos. É com base nesta experiência que estrategicamente a CMM decide avançar para a certif icação de toda a Câmara. Objectivo ambicioso, uma vez que será muito provavelmente das primeiras Câmara do país, de grande dimensão (cerca de 1300 trabalhadores), a ver todos os seus processos certif icados. Foi na certeza que o caminho seria árduo mas muito profícuo que o CENFIM se tornou parceiro nesta caminhada. A certif icação da CMM tem uma estratégia fulcral de manter e promover a satisfação dos munícipes, mas também a de melhorar e modernizar a gestão autárquica, apostando na eficácia e ef iciência dos processos que fazem parte do Sistema de Gestão da Qualidade. Factor determinante na implementação foi a sistematização das políticas em object ivos transparentes para todos os colaboradores e al inhados com as necessidades dos munícipes, o repensar novas formas de gestão e organização do trabalho, que tornem os serviços mais ágeis e simultaneamente mais ajustados às necessidades dos munícipes, reforçando as responsabilidades dos intervenientes e garantindo uma gestão de recursos mais ef icaz e eficiente. A modernização autárquica, assim como da global idade da administração públ ica é um dos temas da actual idade e é com orgulho que o CENFIM vê a CMM a sair nas carruagens da frente. São já diversos os serviços cert ificados: Gabinete Municipal de Atendimento Serviço de Turismo Gestão de Bibliotecas e Museus Municipais Gestão de Conservação e Manutenção de Estruturas Municipais Cadastro e Remunerações Gestão da Formação Gestão de Trânsito e Transportes Notariado, Registo e Contra-Ordenações Serviço de Polícia Municipal Desenvolvimento Cultural Intervenção Arqueológica A real idade do universo autárquico tem um contexto específico e o processo de implementação estruturado paulatinamente tem permitido à equipa do CENFIM/CMM promover a divulgação e o intercâmbio de experiências de modernização e reajustamento de processos nas diversas áreas da CMM, bem como o seu ajuste de acordo com as tecnologias de informação emergentes na CMM. A melhoria contínua, como sabido, é o conjunto de act ividades planeadas através das quais todas as partes de uma organização trabalham no sent ido de aumentar a satisfação dos cl ientes, tanto para os cl ientes internos quanto externos. É neste sentido que a equipa do CENFIM/CMM tem vindo a trabalhar ao longo deste projecto. Ana Paula Loureiro - Formadora/Consultora Andrea Oliveira Silva - Formadora/Consultora Real izou-se no dia seis de Maio no Auditório António de Macedo da Câmara Municipal de Valongo a Assembleia Municipal de Jovens, na qual participaram os formandos do CENFIM - Núcleo de Ermesinde, João Santos, Ricardo Silva e Simão Barreira do Curso de Maquinação e Programação (AT3i) com a supervisão do formador de Mundo Atual - Manuel Dias. O objectivo deste evento é sensibil izar os jovens para os problemas do concelho. Os temas abordados pelos formandos do CENFIM foram: Abertura do Parque da Lipor à População Colocação de WC's em Alguns Pontos da Cidade. 20

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