Coloque, de imediato, o seu número de inscrição e o número de sua sala, nos retângulos abaixo.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Coloque, de imediato, o seu número de inscrição e o número de sua sala, nos retângulos abaixo."

Transcrição

1 &$5*2 9NM4:O-H#BL 9! #"%$'&(*),+-)#"/.0"%)#"%$%+-12)43654"7+-$%8 TVUEWX,YKZ'[K\6]^_Y-`^%W;aK^/X#^/b>^Ja(cdUefaYI^g]4Uhji,U`%Y P QKRS m,p qsrft,tvukw6xẅ - 0tv 'r* ƒ ~-y x,x' k lnmovm &21&856 3Ò%/,& 3$5 3529,0(17 ' È5( 7e&1,&2$'0,1,675$7,9$ ' (',7$ &$'(51 ' 3529$ &$5*2 ² 0pGLFR8URORJL ² 7UDQVSODQW 5HQDO 'DWD G VHWHPEU G 'XUDomR KRUDV Coloque, de imediato, o seu número de inscrição e o número de sua sala, nos retângulos abaixo.,qvfulomr 6DOD

2 01. Em relação às infecções do trato urinário de origem hospitalar, assinale a alternativa correta. A) Elas ocorrem em pacientes hospitalizados ou institucionalizados. B) Elas são causadas por bactérias fecais comuns, suscetíveis à maioria dos antimicrobianos. C) Elas podem ser suprimidas pelo tratamento antimicrobiano de dose baixa. D) Elas se devem à reinfecção. E) Elas se devem à persistência bacteriana. 02. O fator de virulência bacteriana mais importante é: A) hemolisina. B) o antígeno K. C) os pili. D) a produção de colicina. E) o sorogrupo O. 03. Assinale a alternativa que indica a melhor conduta para um paciente com diagnóstico de pielonefrite aguda com febre e dor no flanco, apresentando febre 24 horas após início do tratamento antimicrobiano. A) Tomografia computadorizada. B) Ultra-sonografia. C) Mudança tratamento antimicrobiano. D) Observação. E) Hemoculturas. 04. O screnning para bacteriúria é benéfico em: A) pacientes idosos. B) gestantes. C) homens. D) crianças. E) lesados medulares. 05. Assinale a alternativa que contém a afirmação que melhor descreve a relação entre cistite intersticial e câncer de bexiga. A) A CI é uma lesão pré-maligna. B) A CI constitui fator de risco para o desenvolvimento do câncer de bexiga. C) Um paciente com CI pode apresentar um resultado falso positivo para cels neoplásicas no lavado vesical. D) Os pacientes com CI deveriam ser acompanhados com citologia urinária. E) Não há relatos na literatura da associação entre CI e câncer de bexiga. 06. Em relação a paciente com trauma renal, podemos afirmar que: A) 70% dos pacientes com trauma fechado apresentam lesões graves e necessitam avaliação radiológica na abordagem inicial. B) Pacientes com trauma renal penetrante em 80% dos casos podem ser tratados conservadoramente. C) Pode ser dispensada a realização de tomografia em crianças com trauma renal fechado e hematúria microscópica. D) A avaliação radiológica é indispensável nos pacientes com trauma renal penetrante. E) Segundo a última classificação da Associação Americana de Cirurgia Trauma, os pacientes com lesão renal vascular devem ser classificados como portadores de lesão renal maior grau 5. Concurso UFC 2003 Médico/Urologia Transplante Renal Página 2 de 10

3 07. Paciente com cálculo de 1,5cm em cálice inferior foi submetido à LECO e não houve fragmentação do cálculo. Assinale a alternativa que apresenta a melhor conduta para a resolução deste caso. A) Repetir a LECO, pois 80% dos pacientes que não fragmentam o cálculo na primeira sessão conseguem na segunda tentativa. B) Cirurgia aberta, pois cálculos em cálice inferior não fragmentam bem na LECO. C) Retirar o cálculo através de ureteroscopia. D) Aguardar e observar, pois 80% destes cálculos serão eliminados espontaneamente. E) A conduta de escolha é nefrolitotripsia percutânea. 08. Constituem fatores de risco para formação de cálculos de cálcio, exceto: A) hipercitratúria. B) hipomagnesúria. C) hiperoxalúria. D) hiperuricosúria. E) hipercalciúria. 09. Constitui contra-indicação absoluta à realização de litotripsia extracorpórea no tratamento de pacientes com litíase urinária: A) cálculo ureteral < 1cm. B) cálculo piélico inferior a 2,5cm. C) cálculo em cálice inferior a 1,5cm. D) cálculo coraliforme. E) cálculo piélico de 2cm associado a obstrução pieloureteral. 10. Assinale a alternativa que contém a afirmação verdadeira sobre os anticorpos antiesperma humanos. A) São encontrados a título de menos de 1:16 no soro de mais de 50% dos homens adultos. B) Anticorpos da classe IgM são geralmente encontrados no sêmen. C) Os mais comuns são da classe IgA. D) Prejudicam a fertilização mais eficientemente quando fixados na cauda do espermatozóide. E) São encontrados em todos os homens após vasectomia. 11. Assinale a alternativa que apresenta uma doença renal que possui uma alta probabilidade de recorrência em pacientes com transplante renal, resultando em perda do enxerto renal. A) Glomerulonefrite crônica. B) Pielonefrite crônica. C) Glomerulonefrite membranoproliferativa. D) Gomerulosclerose segmental focal. E) Síndrome de Alport. 12. Uma desvantagem da ampliação vesical com alça ileal em pacientes anéfricos em hemodiálise é: A) hipercalcemia. B) hipernatremia. C) alcalose metabólica. D) acidose metabólica. E) muco. 13. A nefrectomia pré transplante é indicada para: A) hipertensão controlada por medicação. B) infecção renal prévia. C) cálculo renal incompatível com tratamento realizado através de procedimentos minimamente invasivos. D) 100mg/dl proteinúria. E) rins policísticos. Concurso UFC 2003 Médico/Urologia Transplante Renal Página 3 de 10

4 14. Um receptor de transplante renal possui carcinoma de cels transicionais da bexiga. Cada um dos tratamentos a seguir é aceito, exceto: A) fulguração. B) ablação a laser. C) BCG intravesical. D) tiotepa intravesical. E) ressecção tranuretral. 15. Em relação às técnicas de correção cirúrgica da incontinência urinária de esforço, assinale a alternativa correta. A) A longo prazo os resultados do sling aponeurótico são superiores à cirurgia de Burch sendo aquela técnica considerada o padrão ouro na correção da IUE. B) A morbidade da colocação dos slings suburetrais sintéticos é desprezível, sendo uma excelente opção para substituir o sling aponeurótico. C) O mecanismo curativo da TVT envolve o aumento da resistência de saída, não alterando a mobilidade uretral ou o deslocamento anatômico do colo vesical. D) A taxa de erosão uretral é semelhante no TVT e nos outros slings sintéticos. E) O ligamento de Cooper é utilizado como tecido de sustentação na cirurgia de Burch e Marchetti Krantz. 16. Em relação aos pacientes com câncer de próstata, assinale a alternativa correta. A) O câncer da zona de transição, apesar de ser menos freqüente, é mais agressivo com 80% dos tumores apresentando penetração capsular e 20% invasão de vesícula seminal no diagnóstico. B) O uso de anestesia local em biópsia prostática é controverso com a maioria dos trabalhos publicados, não demonstrando vantagens significativas na escala de dor dos pacientes. C) A biópsia da zona de transição deve ser feita rotineiramente na avaliação dos pacientes com elevação de PSA. D) Não há relação entre prognóstico e número de fragmentos positivos na biópsia. E) O uso de US Doppler de alta potência para biópsia de focos hipervascularizados não dispensa a utilização da biópsia sistemática no diagnóstico do câncer de próstata. 17. O diário miccional de uma mulher de 83 anos incomodada pela incontinência durante o dia revela 800ml de saída entre 8horas da manhã e 23 horas e 1500ml de 23 horas às 8 horas da manhã. Assinale a alternativa que indica corretamente qual deve ser o passo seguinte. A) Repetir o diário com registro da entrada de líquido. B) Prescrever furosemida às 19 horas para reduzir a excreção noturna. C) Utilizar meias de gradiente de pressão para minimizar o edema periférico. D) Realizar estudo urodinâmico. E) Todas as alternativas estão corretas. 18. O melhor exame de imagem do rim de um doador vivo, para definir a anatomia e a vascularização renal e para excluir cálculos renais, é: A) urografia excretora + arteriografia renal seletiva. B) tomografia renal + ressonância + angioressonância. C) tomografia helicoidal angiográfica com e sem contraste venoso. D) urografia excretora + tomografia helicoidal contrastada. E) ultra-som renal + arteriografia renal seletiva. 19. Um receptor de transplante renal e sua esposa desejam ter um filho. Assinale a alternativa correta quanto ao período de tempo recomendado entre o transplante e a fertilização. A) 3 meses. B) 6 meses. C) 12 meses. D) 24 meses. E) 36 meses. Concurso UFC 2003 Médico/Urologia Transplante Renal Página 4 de 10

5 20. O tratamento dos tumores papilares de bexiga, classificados como T1G3, tem sido objeto de controvérsia. Assinale a alternativa que indica corretamente qual a conduta padronizada hoje para o tratamento destes tumores. A) Como são tumores com alto potencial de progressão, deve-se realizar a cistectomia radical. B) Pela baixa taxa de resposta ao BCG por esses tumores, deve-se optar por ressecção e quimioterapia com tiotepa. C) O tratamento padrão continua sendo ressecção simples e imunoterapia com BCG. D) Deve-se realizar ressecção, repeti-la após 15 dias e iniciar imunoterapia com BCG, se não houver invasão muscular. E) Cistectomia radical com quimioterapia adjuvante é o tratamento de escolha. 21. O diagnóstico e estadiamento dos pacientes com adenocarcinoma de próstata desempenham papel fundamental no planejamento do tratamento destes pacientes. Assinale a alternativa correta em relação aos métodos de estadiamento utilizados atualmente. A) O comprimento dos fragmentos colhidos em biópsia não é importante na elaboração do laudo anatomopatológico. B) Faz-se necessária uma revisão do sistema TNM para estadiar câncer de próstata, pois pacientes com invasão de vesícula seminal (T3b) apresentam taxa de progressão maior que pacientes com invasão de colo vesical (T4). C) Não existem evidências que justifiquem atualmente a biópsia de pacientes com PSA entre 2,5ng/ml e 4,0ng/ml. D) A biópsia da zona de transição deve ser realizada de rotina nos pacientes com PSA acima de 4ng/ml e toque retal negativo. E) A biópsia de nódulos hipoecóicos dispensa a realização de biópsias multicêntricas. 22. As técnicas de reprodução assistidas vieram preencher uma lacuna no tratamento dos pacientes do sexo masculino com infertilidade idiopática. Assinale a alternativa correta em relação ao emprego destas técnicas. A) A fertilização in vitro deve ser empregada em pacientes com contagem de espermatozóides acima de B) Pacientes com contagem de espermatozóides abaixo de são melhor tratados através de inseminação artificial. C) A injeção intracitoplasmática de espermatozóide (ICSI) apresenta melhores resultados quando empregada em pacientes com azoospermia obstrutiva. D) A incidência de malformações do feto ocorre igualmente com o emprego da ICSI em pacientes com azoospermia obstrutiva e não obstrutiva. E) A incidência de multiparidade é significativamente maior em pacientes submetidas a inseminação artificial do que em pacientes submetidas a fertilização in vitro e ICSI. 23. Assinale a alternativa que contém o método padrão de reconstrução do trato urinário durante o transplante renal. A) Ureteropielostomia. B) Ureteroureterostomia. C) Transureteroureterostomia. D) Ureteroneocistostomia. E) Ureterostomia cutânea. 24. Assinale a alternativa que apresenta a causa mais comum de uma fístula arteriovenosa renal adquirida. A) Biópsia renal fechada. B) Carcinoma renal. C) Cirurgia renal. D) Trauma renal penetrante. E) Trauma renal fechado. Concurso UFC 2003 Médico/Urologia Transplante Renal Página 5 de 10

6 25. Em relação à incontinência urinária após prostatectomia radical para o tratamento do câncer de próstata, assinale a alternativa correta. A) A incidência de disfunção esfincteriana em pacientes incontinentes acontece em torno de 50% dos casos. B) A incidência e a prevalência aumentaram nos últimos 10 anos. C) Não há lugar para a ampliação vesical no tratamento da incontinência urinária pós prostatectomia radical. D) Após a cirurgia a estrutura mais importante na manutenção da continência é o músculo esquelético para uretral. E) A radioterapia prévia da próstata é um importante fator de risco para o desenvolvimento de incontinência urinária pós-prostatectomia radical. 26. O tratamento da bexiga hiperativa com oxibutinina apresenta bons resultados. No entanto os efeitos colaterais parassimpaticolíticos podem diminuir a aceitação do tratamento. Uma opção promissora pode ser a utilização de capsaína intravesical. O provável mecanismo de ação da capsaína consiste na dessensibilização de: A) fibras musculares lisas. B) fibras sensitivas C aferentes. C) fibras parassimpáticas pós ganglionares. D) receptores da acetil colina. E) receptores da substância P. 27. O tratamento das lesões da uretra membranoprostática constitui um desafio técnico. Assinale a alternativa que indica qual o detalhe técnico mais importante no sucesso desta cirurgia. A) Pubectomia total. B) Divisão dos corpos cavernosos. C) Excisão da fibrose periuretral. D) Tensão da linha de sutura. E) Utilização de fios inabsorvíveis. 28. Assinale a alternativa que apresenta a afirmativa verdadeira sobre o estudo urodinâmico. A) Líquidos de irrigação com ph ácido podem inibir contrações involuntárias. B) Se o estudo não mostrar contrações involuntárias o paciente não possui instabilidade do detrusor. C) A pressão de perda do detrusor é a menor pressão que causa perda de urina com o esforço abdominal. D) A medida da complacência pode ser afetada pela taxa de enchimento vesical. E) PPD acima de 20cmH20 é fator de risco para deterioração do trato urinário superior. 29. As neoplasias testiculares constituem um grupo de tumores potencialmente curáveis. Assinale a alternativa que contém a afirmativa verdadeira em relação a esta patologia. A) Carcinoma embrional e teratocarcinoma ocorrem principalmente entre os 30 e 40 anos. B) A produção de beta hcg ocorre em 15% dos tumores seminomatosos. C) Pacientes com tumores não seminomatosos localizados, sem invasão vascular e com predominância histologia de carcinoma embrional podem ser tratados sem a realização da linfadenectomia retroperitoneal. D) A recidiva tumoral ocorre principalmente após o quinto ano de segmento. E) 90% dos pacientes com tumores não seminomatosos apresentarão elevação de marcadores tumorais. Concurso UFC 2003 Médico/Urologia Transplante Renal Página 6 de 10

7 30. Assinale a alternativa que contém a afirmativa correta sobre o tratamento das metástases linfonodais do paciente com carcinoma de pênis. A) A linfadenectomia inguinal deve ser realizada em pacientes de risco, mesmo na ausência de gânglios palpáveis após o tratamento da lesão primária. B) A regressão espontânea do câncer de pênis foi relatada na literatura em cerca de 2% dos casos. C) A linfadenectomia bilateral não se justifica em pacientes com gânglios palpáveis unilateralmente após o tratamento da lesão inicial. D) A linfadenectomia pélvica deve ser realizada juntamente com a linfadenectomia inguinal em pacientes com gânglios positivos. E) A maioria das metástases inguinais ocorre 5 anos após o tratamento da lesão primária. 31. Todas as afirmativas abaixo são verdadeiras em relação às complicações cirúrgicas do transplante renal, exceto a da alternativa: A) Trombose arterial do enxerto ocorre em cerca de 5% dos pacientes. B) Os melhores resultados no tratamento das fístulas urinárias são alcançados com a ureteropieloplastia. C) Linfoceles de pequeno volume podem ser tratadas conservadoramente. D) Índice periférico de resistência elevado, inversão da onda diastólica no US Doppler e anúria são sugestivos de trombose venosa. E) O tratamento de escolha das estenoses arteriais segmentares proximais consiste da angioplastia. 32. Além da técnica cirúrgica, o sucesso do transplante renal depende do esquema de imunossupressão adequado. Assinale a alternativa correta em relação à imunosupressão do paciente transplantado. A) O tratamento da rejeição corticorresistente com imunoglobulina antilinfocitária OKT3 alcança cerca de 60% de resultados positivos. B) O principal mecanismo de ação da ciclosporina consiste no bloqueio da produção e liberação de interleucina 2. C) O principal efeito colateral da ciclosporina consiste na sua hepatotoxicidade. D) Para evitar o aumento da taxa de complicações cirúrgicas a imunossupressão deve ser iniciada logo após o término da cirurgia. E) A maioria das perdas renais causadas por rejeição ocorre em torno de 5 anos após o transplante. 33. A respeito da conservação de órgãos para transplante, podemos afirmar que: A) os objetivos iniciais da preservação de rins de cadáver consistem na manutenção de PA sistólica de 90mmHg e débito urinário acima de 2ml/Kg/hora. B) a melhor solução para preservação de órgãos é a Euro-Collins. C) a injúria da isquemia quente consiste na morte celular por falha da fosforilação oxidativa e depleção de ATP. D) a manutenção de orgãos com a solução UW não ultrapassa 24 horas. E) as composições da UW e da Euro-Collins são semelhantes não havendo diferenças na preservação de órgãos com as duas soluções. Concurso UFC 2003 Médico/Urologia Transplante Renal Página 7 de 10

8 34. As pesquisas de Lue e Tanagho desempenharam um importante papel na descoberta de novas opções terapêuticas no tratamento da disfunção erétil. Assinale a alternativa correta sobre a neurofisiologia da ereção peniana. A) O nervo pudendo é a principal via motora do pênis e sua lesão bloqueia as ereções reflexogênicas produzidas pela manipulação peniana. B) A fase de ereção rígida, em que a pressão intracavernosa aumenta acima da pressão sistólica, é a fase ideal para o estudo hemodinâmico com US Doppler da ereção peniana. C) As vias simpáticas lombares mediam exclusivamente as fases de ejaculação e detumescência peniana, não possuindo qualquer ação na fase de ereção. D) Pacientes com lesão do neurônio motor inferior, abaixo de T12, podem apresentar ereções psicogênicas mediadas pelo fluxo simpático de saída a partir do nervo hipogástrico. E) Os neurônios pré-ganglionares parassimpáticos eferentes são os responsáveis pela via sensorial peniana. 35. Paciente de 78 anos, cardiopata em uso de vasodilatadores coronarianos sem sintomas urinários, apresenta PSA de 9,5ng/ml, toque retal sem alterações, biópsia prostática mostra Ca de próstata em um fragmento, Gleason 6 e cintilografia negativa. Assinale a alternativa que indica a conduta de escolha para este paciente. A) Observação. B) Hormonioterapia. C) Radioterapia. D) Braquiterapia. E) Prostatectomia radical. 36. A hiperplasia prostática benigna é o principal tumor benigno no homem acima de 50 anos. A Associação Americana de Urologia (AUA) publicou recentemente os guidelines para diagnóstico e tratamento desta patologia. Assinale a alternativa correta sobre diagnóstico e tratamento da HPB. A) Todos os pacientes devem ser submetidos na avaliação inicial a estudos de fluxo-pressão. B) Não se justifica a realização de exames, como uretrocistografia e urografia excretora, na avaliação de pacientes com HPB. C) A utilização de fitoterápicos é válida em pacientes com HPB e sintomas moderados. D) Não há indicação da realização de citologia em pacientes com LUTS e HPB. E) A realização de cistoscopia é contra-indicada em todos os pacientes com HPB. 37. Assinale a alternativa correta, em relação ao tratamento dos pacientes com câncer de próstata. A) Em tumores localizados, T1C, de baixo grau de Gleason, os resultados a longo prazo da prostatectomia radical são significativamente melhores que os da braquiterapia. B) O nadir do PSA é semelhante nos pacientes submetidos a prostatectomia radical e braquiterapia. C) Combinação de mitoxantrona e prednisona é hoje o tratamento padrão paliativo do câncer de próstata metastático. D) O uso de bifosfonatos nos pacientes com metátases ósseas está indicado pela sua ausência de ação na reabsorção óssea normal e patológica. E) Hormonoterapia neo-adjuvante com agonistas LH Rh deve ser utilizada em pacientes com câncer de próstata localizado, candidatos a prostatectomia radical. 38. Sobre os fatores prognósticos do paciente com câncer renal, podemos afirmar que: A) a subdivisão do estágio clínico, TNM, T1 em T1a e T1b, apresenta uma melhor correlação com o resultado clínico dos pacientes operados. B) a graduação nuclear de Fuhrman não apresenta qualquer importância como fator prognóstico. C) carcinomas de variedade celular cromófoba são os que apresentam pior prognóstico. D) a mais alta taxa de metástase por ocasião da apresentação inicial, acontece nos pacientes com variedade celular papilar. E) carcinoma de células claras é a variedade celular menos encontrada. Concurso UFC 2003 Médico/Urologia Transplante Renal Página 8 de 10

9 39. Assinale a alternativa correta sobre o diagnóstico e tratamento dos pacientes vítimas de traumatismo do trato geniturinário. A) O tratamento dos pacientes com fratura de pênis deve ser conservador com observação clínica e medicação para dor. B) Não há indicação de cirurgia para pacientes com trauma de testículo no qual o US não mostra exposição da albugínea. C) A incidência de disfunção erétil nos pacientes com trauma de uretra posterior é inferior a 20%. D) Não há indicação da realização de cintilografia no segmento de pacientes vítimas de trauma renal. E) Traumatismo vesical extraperitoneal deve ser sempre abordado cirurgicamente. 40. Assinale a alternativa que apresenta a situação em que a utilização de espermatozóide de banco de sêmen é a única indicação possível para reprodução assistida. A) Azoospermia com cariótipo alterado. B) Oligoastenozoospermia idiopática. C) Azoospermia pós varicocelectomia. D) Azoospermia com FSH elevado. E) Azoospermia com FSH normal. 41. Assinale a alternativa incorreta. A) Pacientes portadores de adecarcinoma de próstata com PSA < 10ng/ml e Gleason < 6 não necessitam de cintilografia óssea nem linfadenectomia para estadiamento. B) A dosagem do PSA é o melhor método de seguimento após cirurgia radical ou radioterapia no tratamento do Ca localizado de próstata. C) Define-se T1c o Tu de próstata nos pacientes que têm apenas alteração do PSA. D) Pacientes submetidos a braquiterapia que necessitam de RTU têm chance de 10% de se tornarem incontinentes. E) Braquiterapia pode ser feita com aplicação de iodo 125 ou paladium. 42. Os achados urodinâmicos em pacientes com bexiga hiperativa incluem todos, exceto: A) Contrações na fase de enchimento vesical. B) Dor intensa no enchimento vesical. C) Cistometria normal. D) Fluxo adequado a baixas pressões. E) Desejo miccional precoce no enchimento vesical. 43. Em relação ao tumor de testículo de células germinativas, assinale a alternativa incorreta. A) Alfafetoproteína tem meia vida de 5 a 6 dias e betagonadotrofina coriônica de 24 a 36 horas. B) Teratoma em adultos não dá metástases. C) Carcinoma embrionário com metástase apresenta elevação de alfafeto em 70%dos casos, de beta hcg em 65% e de ambos em 85% dos casos. D) Metástases pulmonares aparecem em 15% dos pacientes independentes de metástases retroperitoneais. E) Quimioterapia induz azoospermia em 100% dos pacientes e se prolonga por dois anos. 44. Quando o teste de hemizona tem resultado pobre, o processo assistido indicado para o casal é: A) FIV com manipulação de gametas. B) FIV clássica. C) Inseminação intrauterina. D) Transferência intratubária de gametas. E) Coito programado. Concurso UFC 2003 Médico/Urologia Transplante Renal Página 9 de 10

10 45. Paciente portador de adenocarcinoma de próstata localizado pode ser tratado por braquiterapia: A) quando a próstata for > que 60gs. B) quando o paciente tiver sintomas obstrutivos. C) quando tiver sido submetido a RTU. D) pacientes com PSA entre 20ng/ml e 30ng/ml. E) Todas acima estão incorretas. 46. No caso de ureteroscopia flexível para tratamento de cálculo de 1/3 superior do ureter, assinale a alternativa que apresenta a opção menos viável. A) Litotritor eletrohidraúlico. B) Ultra-som. C) Holmium laser. D) Pneumático. E) Coumarium laser. 47. A migração cefálica do cálculo ureteral durante a litotripsia é uma ocorrência indesejável. Assinale a alternativa que indica em qual método isto é mais comum. A) Coumarium laser. B) Pneumático. C) Ultra-som. D) Eletrohidraúlico. E) Holmium laser. 48. Paciente de 56 anos, com IPSS de 7, qualidade de vida preservada. Ultra-som mostra próstata de 35gs e PSA normal. Assinale a alternativa que apresenta a melhor conduta. A) Observação. B) Finasteride. C) RTU de próstata. D) Prostatectomia aberta. E) Alfa bloqueador. 49. A rotura da uretra peniana na transição penoescrotal pode resultar no extravasamento de urina para todas as estruturas a seguir, exceto: A) Nádegas. B) Escroto. C) Pênis. D) Períneo. E) Parede abdominal anterior. 50. Assinale a alternativa que apresenta a causa mais comum de hematúria macroscópica em homens acima de 50 anos. A) Câncer de bexiga. B) Infecção. C) Cálculo renal. D) Hiperplasia prostática benigna. E) Trauma. Concurso UFC 2003 Médico/Urologia Transplante Renal Página 10 de 10

Normatização de Condutas Cirúrgicas

Normatização de Condutas Cirúrgicas Normatização de Condutas Cirúrgicas Serviço de Urologia HUWC Julho 2012 Dr. Raphael Farias de Carvalho R3 Urologia HUWC Dr.João Batista Gadelha de Cerqueira-Supervisor Residência Índice 1. Litíase Renal

Leia mais

PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS MÉDICO UROLOGISTA. Cerca de 90% dos cânceres da bexiga são classificados como:

PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS MÉDICO UROLOGISTA. Cerca de 90% dos cânceres da bexiga são classificados como: 12 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS MÉDICO UROLOGISTA QUESTÃO 21 Cerca de 90% dos cânceres da bexiga são classificados como: a) Papilomas vesicais. b) Carcinomas epidermóides. c) Carcinomas de células

Leia mais

Mal formações do trato urinário. Luciana Cabral Matulevic

Mal formações do trato urinário. Luciana Cabral Matulevic Mal formações do trato urinário Luciana Cabral Matulevic Refluxo Vésico-Ureteral Fluxo anormal de urina da bexiga para o trato urinário superior Achado isolado ou associado a outras malformações Causas

Leia mais

Saúde da Próstata. XXX Ciclo de Debate Município Saudável Envelhecimento Ativo. Claudio B. Murta

Saúde da Próstata. XXX Ciclo de Debate Município Saudável Envelhecimento Ativo. Claudio B. Murta Divisão de Clínica Urológica Saúde da Próstata XXX Ciclo de Debate Município Saudável Envelhecimento Ativo Claudio B. Murta Médico Urologista Coordenador do Centro de Referência do Homem Hospital de Transplantes

Leia mais

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho Câncer de Próstata Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho O que é próstata? A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem

Leia mais

O Câncer de Próstata. O que é a Próstata

O Câncer de Próstata. O que é a Próstata O Câncer de Próstata O câncer de próstata é o segundo tumor mais comum no sexo masculino, acometendo um em cada seis homens. Se descoberto no início, as chances de cura são de 95%. O que é a Próstata A

Leia mais

CPMG- SGT NADER ALVES DOS SANTOS CÂNCER DE PRÓSTATA PROF.WEBER

CPMG- SGT NADER ALVES DOS SANTOS CÂNCER DE PRÓSTATA PROF.WEBER CPMG- SGT NADER ALVES DOS SANTOS CÂNCER DE PRÓSTATA PROF.WEBER Próstata Sobre o Câncer Sintomas Diagnóstico e exame Tratamento Recomendações O QUE É A PRÓSTATA? A próstata é uma glândula que tem o tamanho

Leia mais

Câncer de próstata. O que você deve saber. Marco A. Fortes HNMD

Câncer de próstata. O que você deve saber. Marco A. Fortes HNMD Câncer de próstata O que você deve saber Marco A. Fortes HNMD Incidência do câncer em homens no Brasil em 1999 Localização Homens % Pele 19500 15,0 Pulmão 14800 11,6 Próstata 14500 11,4 Estômago 13600

Leia mais

PATOLOGIAS DA PRÓSTATA. Prostata

PATOLOGIAS DA PRÓSTATA. Prostata AULA PREPARADA POR: PATOLOGIAS DA PRÓSTATA Prostata A próstata é um órgão interno que só o homem possui; tem a forma de uma maçã muito pequena, e fica logo abaixo da bexiga. ANATOMIA Tem o tamanho aproximado

Leia mais

Módulo: Câncer de Rim Localizado

Módulo: Câncer de Rim Localizado Módulo: Câncer de Rim Localizado Caso 1 CAL, 56 anos, masculino Paciente médico, obeso (IMC = 41; peso 120 kg) Antecedentes clínicos: nefrolitíase Antecedentes cirúrgicos: Laparotomia mediana por divertículo

Leia mais

DOENÇAS DA PRÓSTATA. Prof. João Batista de Cerqueira Adjunto DSAU - UEFS

DOENÇAS DA PRÓSTATA. Prof. João Batista de Cerqueira Adjunto DSAU - UEFS DOENÇAS DA PRÓSTATA Prof. João Batista de Cerqueira Adjunto DSAU - UEFS O QUE É A PRÓSTATA? A próstata é uma glândula que tem o tamanho de uma noz, e se localiza abaixo da bexiga, envolvendo a uretra masculina.

Leia mais

CONSULTA EM UROLOGIA - GERAL CÓDIGO SIA/SUS: 03.01.01.007-2. Motivos para encaminhamento:

CONSULTA EM UROLOGIA - GERAL CÓDIGO SIA/SUS: 03.01.01.007-2. Motivos para encaminhamento: CONSULTA EM UROLOGIA - GERAL CÓDIGO SIA/SUS: 03.01.01.007-2 Motivos para encaminhamento: 1. Alterações no exame de urina (urinálise) 2. Infecção urinária de repetição 3. Litíase renal 4. Obstrução do trato

Leia mais

2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CANCEROLOGIA 21. O melhor esquema terapêutico para pacientes com neoplasia maligna de bexiga, os quais são clinicamente inelegíveis para cirurgia radical, é: a) Ressecção

Leia mais

HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE EDITAL Nº 05/2007 DE PROCESSOS SELETIVOS GABARITO APÓS RECURSOS

HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE EDITAL Nº 05/2007 DE PROCESSOS SELETIVOS GABARITO APÓS RECURSOS FAURGS HCPA Edital 05/2007 1 HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE EDITAL Nº 05/2007 DE PROCESSOS SELETIVOS GABARITO APÓS RECURSOS PROCESSO SELETIVO 22 MÉDICO (Urologia) 01. A 11. B 02. C 12. A 03. B 13.

Leia mais

TUMORES DO PÉNIS: Cirurgia Minimamente Invasiva. Pedro Eufrásio. Serviço de Urologia Centro Hospitalar Tondela-Viseu

TUMORES DO PÉNIS: Cirurgia Minimamente Invasiva. Pedro Eufrásio. Serviço de Urologia Centro Hospitalar Tondela-Viseu TUMORES DO PÉNIS: Cirurgia Minimamente Invasiva Pedro Eufrásio Serviço de Urologia Centro Hospitalar Tondela-Viseu INTRODUÇÃO Tumor do pénis é raro. Variabilidade geográfica. 95% são carcinomas espinho-celulares.

Leia mais

PROVA ESPECÍFICA Cargo 87. Um paciente com ejaculação retrógrada decorrente de incisão prévia do colo vesical é mais bem tratado por:

PROVA ESPECÍFICA Cargo 87. Um paciente com ejaculação retrógrada decorrente de incisão prévia do colo vesical é mais bem tratado por: 11 PROVA ESPECÍFICA Cargo 87 QUESTÃO 26 Um paciente com ejaculação retrógrada decorrente de incisão prévia do colo vesical é mais bem tratado por: a) Imipramina. b) Inseminação com sêmen de doador. c)

Leia mais

URO-ONCOLOGIA( CÂNCER UROLÓGICO) A.Câncer de Pênis. Fernando da Rocha Camara

URO-ONCOLOGIA( CÂNCER UROLÓGICO) A.Câncer de Pênis. Fernando da Rocha Camara URO-ONCOLOGIA( CÂNCER UROLÓGICO) A.Câncer de Pênis O pênis, no ser humano é motivo de orgulho, e às vezes motivo de vergonha. Quando a pessoa imagina que o mesmo seja pequeno, chega a evitar contatos sexuais

Leia mais

DIAGNÓSTICO MÉDICO DADOS EPIDEMIOLÓGICOS FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO 01/05/2015

DIAGNÓSTICO MÉDICO DADOS EPIDEMIOLÓGICOS FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO 01/05/2015 01/05/2015 CÂNCER UTERINO É o câncer que se forma no colo do útero. Nessa parte, há células que podem CÂNCER CERVICAL se modificar produzindo um câncer. Em geral, é um câncer de crescimento lento, e pode

Leia mais

III EGEPUB/COPPE/UFRJ

III EGEPUB/COPPE/UFRJ Luiz Otávio Zahar III EGEPUB/COPPE/UFRJ 27/11/2014 O que é a próstata? A próstata é uma glândula pequena que fica abaixo da bexiga e envolve o tubo (chamado uretra) pelo qual passam a urina e o sêmen.

Leia mais

ORIENTAÇÕES SOBRE CARCINOMA DA BEXIGA INVASIVO E METASTÁTICO

ORIENTAÇÕES SOBRE CARCINOMA DA BEXIGA INVASIVO E METASTÁTICO ORIENTAÇÕES SOBRE CARCINOMA DA BEXIGA INVASIVO E METASTÁTICO (Texto actualizado em Março de 2008) A. Stenzl (Presidente), N.C. Cowan, M. De Santis, G. Jakse, M. Kuczyk, A.S. Merseburger, M.J. Ribal, A.

Leia mais

II ENCONTRO DE UROLOGIA DO SUDESTE CÂNCER DE BEXIGA QUANDO INDICAR UMA TERAPIA MAIS AGRESSIVA NO T1 DE ALTO GRAU? CARLOS CORRADI

II ENCONTRO DE UROLOGIA DO SUDESTE CÂNCER DE BEXIGA QUANDO INDICAR UMA TERAPIA MAIS AGRESSIVA NO T1 DE ALTO GRAU? CARLOS CORRADI II ENCONTRO DE UROLOGIA DO SUDESTE CÂNCER DE BEXIGA QUANDO INDICAR UMA TERAPIA MAIS AGRESSIVA NO T1 DE ALTO GRAU? CARLOS CORRADI T1 ALTO GRAU DOENCA AGRESSIVA 4ª Causa de Óbito oncológico Pouca melhora

Leia mais

COMPONENTE CURRICULAR - UROLOGIA CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA - CRONOGRAMA DE ATIVIDADES PERÍODO: 8º - 2015.2 DIA ATIVIDADE/AULA PROFESSOR

COMPONENTE CURRICULAR - UROLOGIA CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA - CRONOGRAMA DE ATIVIDADES PERÍODO: 8º - 2015.2 DIA ATIVIDADE/AULA PROFESSOR FUNDAÇÃO BENEDITO PEREIRA NUNES CNPJ 28.964.252/0001-50 005.104.008/17.169 C.A.P. FACULDADE DE MEDICINA DE CAMPOS Av. Alberto Torres, 217 Centro Campos dos Goytacazes-RJ CEP 28 035-581 Telefone/Fax (22)

Leia mais

André Salazar e Marcelo Mamede CANCER PATIENTS: CORRELATION WITH PATHOLOGY. Instituto Mário Penna e HC-UFMG. Belo Horizonte-MG, Brasil.

André Salazar e Marcelo Mamede CANCER PATIENTS: CORRELATION WITH PATHOLOGY. Instituto Mário Penna e HC-UFMG. Belo Horizonte-MG, Brasil. F-FDG PET/CT AS A PREDICTOR OF INVASIVENESS IN PENILE CANCER PATIENTS: CORRELATION WITH PATHOLOGY André Salazar e Marcelo Mamede Instituto Mário Penna e HC-UFMG. Belo Horizonte-MG, Brasil. 2014 CÂNCER

Leia mais

Qual o tamanho da próstata?

Qual o tamanho da próstata? É o aumento benigno do volume da próstata. A próstata é uma glândula situada na parte inferior da bexiga e anterior ao reto. No seu interior passa a uretra (o canal pelo qual a urina é eliminada do corpo).

Leia mais

Nefrolitotripsia Percutânea

Nefrolitotripsia Percutânea Nefrolitotripsia Percutânea A cirurgia renal percutânea é a forma menos agressiva de tratamento para cálculos renais grandes e que não podem ser tratados adequadamente pela fragmentação com os aparelhos

Leia mais

Prostatectomia para doença localmente avançada. José Milfont Instituto de Urologia do Rio de Janeiro

Prostatectomia para doença localmente avançada. José Milfont Instituto de Urologia do Rio de Janeiro Prostatectomia para doença localmente avançada José Milfont Instituto de Urologia do Rio de Janeiro Apesar dos esforços para detecção precoce do câncer de próstata: 10% dos homens ainda são diagnosticados

Leia mais

Litíase urinária- Identificação dos grupos de risco e tratamento. Humberto Lopes UFJF II Encontro de Urologia do Sudeste - BH

Litíase urinária- Identificação dos grupos de risco e tratamento. Humberto Lopes UFJF II Encontro de Urologia do Sudeste - BH - Identificação dos grupos de risco e tratamento Humberto Lopes UFJF II Encontro de Urologia do Sudeste - BH 11% homens X 5,6% mulheres Brancos X negros Oxalato de cálcio 80% Recorrência 40% 5 anos, 75%

Leia mais

Diagnóstico do câncer

Diagnóstico do câncer UNESC FACULDADES ENFERMAGEM - ONCOLOGIA FLÁVIA NUNES Diagnóstico do câncer Evidenciado: Investigação diagnóstica por suspeita de câncer e as intervenções de enfermagem no cuidado ao cliente _ investigação

Leia mais

INFECÇÃO URINÁRIA NO ADULTO

INFECÇÃO URINÁRIA NO ADULTO INFECÇÃO URINÁRIA NO ADULTO INTRODUÇÃO ITU invasão por microorganismos que desencadeiam resposta inflamatória. Bactérias que atingem via ascendente, hematogência ou linfática Cistite : mucosa vesical -

Leia mais

CANCER DE COLO DE UTERO FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO

CANCER DE COLO DE UTERO FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO CANCER DE COLO DE UTERO FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO CANCER DE COLO DE UTERO O câncer de colo uterino é o câncer mais comum entre as mulheres no Brasil, correspondendo a, aproximadamente,

Leia mais

Porque se cuidar é coisa de homem. Saúde do homem

Porque se cuidar é coisa de homem. Saúde do homem Porque se cuidar é coisa de homem. Saúde do homem SAÚDE DO HOMEM Por preconceito, muitos homens ainda resistem em procurar orientação médica ou submeter-se a exames preventivos, principalmente os de

Leia mais

ANOMALIAS DO TRATO URINÁRIO UNIDADE DE NEFROLOGIA PEDIÁTRICA HC - UFMG BELO HORIZONTE - BRASIL

ANOMALIAS DO TRATO URINÁRIO UNIDADE DE NEFROLOGIA PEDIÁTRICA HC - UFMG BELO HORIZONTE - BRASIL ANOMALIAS DO TRATO URINÁRIO UNIDADE DE NEFROLOGIA PEDIÁTRICA HC - UFMG BELO HORIZONTE - BRASIL Investigação Imagens Anomalias obstrutivas do trato urinário Obstrução da junção ureteropélvica Obstrução

Leia mais

PROTOCOLO MÉDICO. Assunto: Infecção do Trato Urinário. Especialidade: Infectologia. Autor: Cláudio C Cotrim Neto-Médico Residente e Equipe Gipea

PROTOCOLO MÉDICO. Assunto: Infecção do Trato Urinário. Especialidade: Infectologia. Autor: Cláudio C Cotrim Neto-Médico Residente e Equipe Gipea PROTOCOLO MÉDICO Assunto: Infecção do Trato Urinário Especialidade: Infectologia Autor: Cláudio C Cotrim Neto-Médico Residente e Equipe Gipea Data de Realização: 23/03/2009 Data de Revisão: Data da Última

Leia mais

CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS.

CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS. Laura S. W ard CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS. Nódulos da Tiróide e o Carcinoma Medular Nódulos da tiróide são um

Leia mais

8:00 Horas Sessão de Temas Livres concorrendo a Premiação. 8:30 8:45 INTERVALO VISITA AOS EXPOSITORES E PATROCINADORES.

8:00 Horas Sessão de Temas Livres concorrendo a Premiação. 8:30 8:45 INTERVALO VISITA AOS EXPOSITORES E PATROCINADORES. MAPA AUDITÓRIO ÓPERA DE ARAME (200 LUGARES) DOMINGO 02 DE AGOSTO DE 2015. 8:00 Horas Sessão de Temas Livres concorrendo a Premiação. 8:00 8:15 TEMA LIVRE SELECIONADO. 8:15 8:30 TEMA LIVRE SELECIONADO.

Leia mais

SCIH PREVENÇÃO DE INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO - ITU

SCIH PREVENÇÃO DE INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO - ITU M Pr02 1 de 5 Histórico de Revisão / Versões Data Versão/Revisões Descrição Autor 1.00 Proposta inicial EB, MS RESUMO A infecção do trato urinário relacionada à assistência à saúde (ITU-RAS) no adulto

Leia mais

O que é câncer de estômago?

O que é câncer de estômago? Câncer de Estômago O que é câncer de estômago? O câncer de estômago, também denominado câncer gástrico, pode ter início em qualquer parte do estômago e se disseminar para os linfonodos da região e outras

Leia mais

DOENÇAS DA PRÓSTATA. P/ Edison Flávio Martins

DOENÇAS DA PRÓSTATA. P/ Edison Flávio Martins DOENÇAS DA PRÓSTATA P/ Edison Flávio Martins PRÓSTATA NORMAL Peso: 15 a 20 gr Localização: Abaixo da bexiga Atravessada pela uretra Função: Reprodutiva DOENÇAS DA PRÓSTATA Infecção: Prostatite aguda e

Leia mais

Câncer de Testículo Não Seminomatoso

Câncer de Testículo Não Seminomatoso Câncer de Testículo Não Seminomatoso Estágio Clínico II Estado da Arte Fabio Kater Centro Paulista de Oncologia / Hospital Nove de Julho Introdução Incidência maior que no começo do século passado Idade

Leia mais

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata.

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. cosbem COORDENAÇÃO DE SAÚDE E BEM-ESTAR Novembro Azul Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. NOVEMBRO AZUL Mês de Conscientização,

Leia mais

Módulo: Câncer de Próstata Metastático

Módulo: Câncer de Próstata Metastático Módulo: Câncer de Próstata Metastático Caso 1 WGB, 57 anos, masculino Paciente sem comorbidades 1997: PSA elevado em exame de rotina (sic) 1997: Prostatectomia: adenocarcinoma de próstata comprometendo

Leia mais

RESPOSTA RÁPIDA 435/2014

RESPOSTA RÁPIDA 435/2014 RESPOSTA RÁPIDA 435/2014 SOLICITANTE Dra. Daniele Viana da Silva Juíza de Direito da comarca de Ervália NÚMERO DO PROCESSO 0013469 50.2014.8.13.0240 DATA 28 de julho de 2014 SOLICITAÇÃO Recebi um pedido

Leia mais

2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS UROLOGIA 21. Dentre os cristais urinários relacionados a seguir, aquele que tem significado patológico, quando visto na microscopia de pequeno aumento, durante um exame

Leia mais

Sintomas do trato urinário inferior em homens Resumo de diretriz NHG M42 (Março 2013)

Sintomas do trato urinário inferior em homens Resumo de diretriz NHG M42 (Março 2013) Sintomas do trato urinário inferior em homens Resumo de diretriz NHG M42 (Março 2013) Blanker MH, Breed SA, van der Heide WK, Norg RJC, de Vries A, Wolters RJ, van den Donk M, Burgers JS, Opstelten W,

Leia mais

Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 1.945, DE 27 DE AGOSTO DE 2009

Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 1.945, DE 27 DE AGOSTO DE 2009 Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 1.945, DE 27 DE AGOSTO DE 2009 Altera, atualiza, e recompõe a Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses/Próteses e Materiais Especiais do SUS.

Leia mais

GABARITO DE CIRURGIA GERAL

GABARITO DE CIRURGIA GERAL GABARITO DE CIRURGIA GERAL QUESTÃO 1 Paciente com febre, tosse e escarro purulento bastante fétido, apresenta os exames abaixo. Qual é a conduta mais adequada? A. Antibioticoterapia e fisioterapia. B.

Leia mais

PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS MÉDICO CIRURGIÃO TORÁCICO

PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS MÉDICO CIRURGIÃO TORÁCICO 12 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS MÉDICO CIRURGIÃO TORÁCICO QUESTÃO 21 Paciente portador de miatenia gravis e timoma, submetido a tratamento cirúrgico. Durante o ato operatório, constatou-se que o

Leia mais

Recomendações do tratamento do câncer de rim estadio T1

Recomendações do tratamento do câncer de rim estadio T1 V Congresso Internacional de Uro-Oncologia Recomendações do tratamento do câncer de rim estadio T1 Afonso C Piovisan Faculdade de Medicina da USP São Paulo Ari Adamy Hospital Sugusawa e Hospital Santa

Leia mais

Gradação Histológica de tumores

Gradação Histológica de tumores Gradação Histológica de tumores A gradação histológica é uma avaliação morfológica da diferenciação celular de cada tumor. Baseada geralmente em 03-04 níveis de acordo com o tecido específico do tumor.

Leia mais

Pâncreas. Pancreatite aguda. Escolha uma das opções abaixo para ler mais detalhes.

Pâncreas. Pancreatite aguda. Escolha uma das opções abaixo para ler mais detalhes. Pâncreas Escolha uma das opções abaixo para ler mais detalhes. Pancreatite aguda Pancreatite crônica Cistos pancreáticos Câncer de Pancrêas Pancreatite aguda O pâncreas é um órgão com duas funções básicas:

Leia mais

Prof. Dr. Jorge Eduardo F. Matias Cirurgia do Aparelho Digestivo Departamento de Cirurgia UFPR - HC

Prof. Dr. Jorge Eduardo F. Matias Cirurgia do Aparelho Digestivo Departamento de Cirurgia UFPR - HC DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DOS NÓDULOS HEPÁTICOS BENIGNOS Prof. Dr. Jorge Eduardo F. Matias Cirurgia do Aparelho Digestivo Departamento de Cirurgia UFPR - HC DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DOS NÓDULOS HEPÁTICOS

Leia mais

CÂNCER GÁSTRICO PRECOCE

CÂNCER GÁSTRICO PRECOCE CÂNCER GÁSTRICO PRECOCE Hospital Municipal Cardoso Fontes Serviço de Cirurgia Geral Chefe do serviço: Dr. Nelson Medina Coeli Expositor: Dra. Ana Carolina Assaf 16/09/04 René Lambert DEFINIÇÃO Carcinoma

Leia mais

Departamento de Cirurgia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo

Departamento de Cirurgia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo Departamento de Cirurgia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo TRATAMENTO CIRÚRGICO DAS METÁSTASES HEPÁTICAS Carcinoma Metastático do Fígado METÁSTASES HEPÁTICAS Neoplasia primeira

Leia mais

Linfadenectomia em câncer de próstata. Marcos Tobias Machado Setor de Uro-oncologia

Linfadenectomia em câncer de próstata. Marcos Tobias Machado Setor de Uro-oncologia Linfadenectomia em câncer de próstata Marcos Tobias Machado Setor de Uro-oncologia Diagnóstico do acometimento linfonodal em câncer de próstata Tomografia VPP:50% e VPN: 33% Ressonância magnética = TC

Leia mais

Discussão de Casos Clínicos Doença Localizada e Localmente Avançada Riad N. Younes William N. William Jr

Discussão de Casos Clínicos Doença Localizada e Localmente Avançada Riad N. Younes William N. William Jr Discussão de Casos Clínicos Doença Localizada e Localmente Avançada Riad N. Younes William N. William Jr Caso 1 Paciente fumante crônico, 61 anos, bom estado geral. Diagnosticado tumor de LSD de 3,7 cm,

Leia mais

2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS UROLOGIA 21. As doenças sexualmente transmissíveis que mais frequentemente se manifestam por úlcera genital têm como causa os seguintes agentes etiológicos, exceto:

Leia mais

RADIOLOGIA DO SISTEMA URINÁRIO

RADIOLOGIA DO SISTEMA URINÁRIO RADIOLOGIA DO SISTEMA URINÁRIO Aspectos Radiográficos Normais de Rins e Ureteres Visualização variável da imagem renal quanto ao número, forma, contorno, tamanho, posição e densidade (intermediária entre

Leia mais

P R O S T AT E C T O M I A R A D I C A L L A P A R O S C Ó P I C A

P R O S T AT E C T O M I A R A D I C A L L A P A R O S C Ó P I C A P R O S T AT E C T O M I A R A D I C A L L A P A R O S C Ó P I C A O Câncer de próstata (Cap) É o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma). Em valores absolutos,

Leia mais

03/05/2012. Radiografia simples do abdome

03/05/2012. Radiografia simples do abdome Radiografia simples do abdome 3 1 Contrastados: Urografia Excretora Injeção EV Contraste iodado Opacificação: 1. Parênquima renal 2. Sistema coletor 3. Bexiga e uretra 4 Litíase urinária Caso cr Rx simples:

Leia mais

CAPÍTULO 2 CÂNCER DE MAMA: AVALIAÇÃO INICIAL E ACOMPANHAMENTO. Ana Flavia Damasceno Luiz Gonzaga Porto. Introdução

CAPÍTULO 2 CÂNCER DE MAMA: AVALIAÇÃO INICIAL E ACOMPANHAMENTO. Ana Flavia Damasceno Luiz Gonzaga Porto. Introdução CAPÍTULO 2 CÂNCER DE MAMA: AVALIAÇÃO INICIAL E ACOMPANHAMENTO Ana Flavia Damasceno Luiz Gonzaga Porto Introdução É realizada a avaliação de um grupo de pacientes com relação a sua doença. E através dele

Leia mais

CÂNCER DE PULMÃO (Carcinoma de Pulmão)

CÂNCER DE PULMÃO (Carcinoma de Pulmão) 11 CÂNCER DE PULMÃO (Carcinoma de Pulmão) INTRODUÇÃO O pulmão é local freqüente de infecções, metástases e tumores benignos e malignos. Aproximadamente 90 a 95% dos tumores pulmonares são carcinomas broncogênicos,

Leia mais

VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS

VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS Leia o código e assista a história de seu Fabrício Agenor. Este é o seu Fabrício Agenor. Ele sempre gostou de comidas pesadas e com muito tempero

Leia mais

Arquivo criado por RH VIDA. Entendendo ser importante, solicitamos e conseguimos autorização para sua divulgação.

Arquivo criado por RH VIDA. Entendendo ser importante, solicitamos e conseguimos autorização para sua divulgação. Arquivo criado por RH VIDA. Entendendo ser importante, solicitamos e conseguimos autorização para sua divulgação. Academia Snooker Clube Sorocaba - SP Paulo Dirceu Dias www.snookerclube.com.br paulodias@pdias.com.br

Leia mais

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO MATERNIDADEESCOLAASSISCHATEAUBRIAND Diretrizesassistenciais INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO Gilberto Gomes Ribeiro Francisco Edson de Lucena Feitosa IMPORTÂNCIA A infecção do trato

Leia mais

Neoplasias Renais e das Vias Excretoras. Dr.Daniel Bekhor

Neoplasias Renais e das Vias Excretoras. Dr.Daniel Bekhor Neoplasias Renais e das Vias Excretoras Dr.Daniel Bekhor CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Diagnóstico por imagem Neoplasias benignas Neoplasias malignas Sugestão de algoritmo de exames ANATOMIA Gore RM et al. The

Leia mais

RR 449 /2014. Sling suburetral para cirurgia de incontinência urinária

RR 449 /2014. Sling suburetral para cirurgia de incontinência urinária 05/08/2014 RR 449 /2014 Sling suburetral para cirurgia de incontinência urinária SOLICITANTE : Dr. Wellington Reis Braz Juiz de Direito da 2º Vara Cível NÚMERO DO PROCESSO: 0362.14.006639-4 SOLICITAÇÃO/

Leia mais

Diagnóstico de endometriose

Diagnóstico de endometriose Diagnóstico de endometriose Endometriose se caracteriza pelo achado de glândulas e/ou estroma endometrial em locais anormais. Acomete aproximadamente 15% das mulheres em idade fértil tornando-se uma doença

Leia mais

Humberto Brito R3 CCP

Humberto Brito R3 CCP Humberto Brito R3 CCP ABSTRACT INTRODUÇÃO Nódulos tireoideanos são achados comuns e raramente são malignos(5-15%) Nódulos 1cm geralmente exigem investigação A principal ferramenta é a citologia (PAAF)

Leia mais

azul NOVEMBRO azul Saúde também é coisa de homem. Doenças Cardiovasculares (DCV)

azul NOVEMBRO azul Saúde também é coisa de homem. Doenças Cardiovasculares (DCV) Doenças Cardiovasculares (DCV) O que são as Doenças Cardiovasculares? De um modo geral, são o conjunto de doenças que afetam o aparelho cardiovascular, designadamente o coração e os vasos sanguíneos. Quais

Leia mais

O que é câncer de mama?

O que é câncer de mama? Câncer de Mama O que é câncer de mama? O câncer de mama é a doença em que as células normais da mama começam a se modificar, multiplicando-se sem controle e deixando de morrer, formando uma massa de células

Leia mais

Curso Anual Universitario de Medicina Familiar y Atención Primaria Infecções urinárias

Curso Anual Universitario de Medicina Familiar y Atención Primaria Infecções urinárias Infecções urinárias Dr.Eduardo Durante Dra. Karin Kopitowski Dr. Mario Acuña Objetivos Definir disúria e realizar os diagnósticos diferenciais. Realizar uma correta aproximação diagnóstica, Manejar adequadamente

Leia mais

Qual é o papel da ressecção ou da radiocirurgia em pacientes com múltiplas metástases? Janio Nogueira

Qual é o papel da ressecção ou da radiocirurgia em pacientes com múltiplas metástases? Janio Nogueira Qual é o papel da ressecção ou da radiocirurgia em pacientes com múltiplas metástases? Janio Nogueira METÁSTASES CEREBRAIS INTRODUÇÃO O SIMPLES DIAGNÓSTICO DE METÁSTASE CEREBRAL JÁ PREDIZ UM POBRE PROGNÓSTICO.

Leia mais

RESIDÊNCIA MÉDICA 2015

RESIDÊNCIA MÉDICA 2015 NOME INSCRIÇÃO SALA LUGAR DOCUMENTO DATA DE NASC ESPECIALIDADE PROVA DISSERTATIVA TRANSPLANTE DE RIM ASSINATURA DO CANDIDATO UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS Faculdade de Ciências Médicas LOTE SEQ RESIDÊNCIA

Leia mais

Gaudencio Barbosa R3 CCP Hospital Universitário Walter Cantídio UFC Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço

Gaudencio Barbosa R3 CCP Hospital Universitário Walter Cantídio UFC Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Gaudencio Barbosa R3 CCP Hospital Universitário Walter Cantídio UFC Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Nódulos tiroideanos são comuns afetam 4- a 10% da população (EUA) Pesquisas de autópsias: 37

Leia mais

MELANOMA EM CABEÇA E PESCOÇO

MELANOMA EM CABEÇA E PESCOÇO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO MELANOMA EM CABEÇA E PESCOÇO COMPLICAÇÕES EM ESVAZIAMENTO CERVICAL UBIRANEI O. SILVA INTRODUÇÃO Incidência melanoma cutâneo: 10% a 25% Comportamento

Leia mais

Diagnóstico das doenças da próstata

Diagnóstico das doenças da próstata Diagnóstico das doenças da próstata A. A QUEM SE DEVE DIRIGIR SE TEM DIFICULDADES URINÁRIAS? O médico especialista em patologia prostática é o urologista. Este especialista realizará exames adequados para

Leia mais

TUMORES BENIGNOS DOS OVARIOS. Pedro Cordeiro de Sá Filho

TUMORES BENIGNOS DOS OVARIOS. Pedro Cordeiro de Sá Filho TUMORES BENIGNOS DOS OVARIOS Pedro Cordeiro de Sá Filho Videoendoscopia Ginecológica Retorno as atividades Tempo cirúrgico Complicações Custos Cirurgia convencional X Videolaparoscopia Estética Pós-operatório

Leia mais

Benign lesion of the biliary ducts mimicking Kastskin tumor

Benign lesion of the biliary ducts mimicking Kastskin tumor Benign lesion of the biliary ducts mimicking Kastskin tumor Giordani, L. 1 ; Santo, G.F.E. 1, Sanches, M.C.O 1., Tenorio, L.E.M. 2 ; Morais, L.L.G 2 ; Gomes, F. G. 1 1 Department of General Surgery, University

Leia mais

TUMORES RENAIS. Benignos. Malignos. Angiomiolipoma; Oncocitoma. Adenocarcinoma renal (90%); Tumor de Wilms; Carcinomas uroteliais da pelve renal.

TUMORES RENAIS. Benignos. Malignos. Angiomiolipoma; Oncocitoma. Adenocarcinoma renal (90%); Tumor de Wilms; Carcinomas uroteliais da pelve renal. Benignos Angiomiolipoma; Oncocitoma. Adenoma papilar renal; Fibroma renal ou hamartoma; Malignos TUMORES RENAIS Adenocarcinoma renal (90%); Tumor de Wilms; Carcinomas uroteliais da pelve renal. Prof. Fabricio

Leia mais

TEMA: Abiraterona (Zytiga ) para tratamento de câncer de próstata avançado sem quimioterapia prévia.

TEMA: Abiraterona (Zytiga ) para tratamento de câncer de próstata avançado sem quimioterapia prévia. NTRR 158/2014 Solicitante: Juíz: Dra. Solange Maria de Lima Oliveira Juiza da 1ª Vara Cível de Itaúna. Data: 04/07/2014 Medicamento X Material Procedimento Cobertura Número do processo: 0338.14.006.873-9

Leia mais

Rejeição de Transplantes Doenças Auto-Imunes

Rejeição de Transplantes Doenças Auto-Imunes Rejeição de Transplantes Doenças Auto-Imunes Mecanismos da rejeição de transplantes Envolve várias reações de hipersensibilidade, tanto humoral quanto celular Habilidade cirúrgica dominada para vários

Leia mais

Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes (IBRAG) Diretor: Jorge José de Carvalho

Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes (IBRAG) Diretor: Jorge José de Carvalho Universidade do Estado do Rio de Janeiro Reitor: Ricardo Vieiralves de Castro Centro Biomédico: Diretor: Mário Sérgio Alves Carneiro Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes (IBRAG) Diretor: Jorge

Leia mais

Qual é a função dos pulmões?

Qual é a função dos pulmões? Câncer de Pulmão Qual é a função dos pulmões? Os pulmões são constituídos por cinco lobos, três no pulmão direito e dois no esquerdo. Quando a pessoa inala o ar, os pulmões absorvem o oxigênio, que é levado

Leia mais

ESPERMOGRAMA e BANCO DE SÊMEN BS-HIAE

ESPERMOGRAMA e BANCO DE SÊMEN BS-HIAE ESPERMOGRAMA e BANCO DE SÊMEN BS-HIAE ESPERMOGRAMA! COLETA DO SÊMEN! ANÁLISE MACROSCÓPICA! ANÁLISE MICROSCÓPICA! ANÁLISE DA VITALIDADE! ANÁLISE MORFOLÓGICA! ANÁLISE DAS CÉLULAS REDONDAS! ANÁLISE BIOQUÍMICA!

Leia mais

TRATAMENTO CONSERVADOR DO TUMOR DO PÉNIS Sociedade Portuguesa de Andrologia Lisboa 2013. Francisco E. Martins Serviço de Urologia, CHLN

TRATAMENTO CONSERVADOR DO TUMOR DO PÉNIS Sociedade Portuguesa de Andrologia Lisboa 2013. Francisco E. Martins Serviço de Urologia, CHLN TRATAMENTO CONSERVADOR DO TUMOR DO PÉNIS Sociedade Portuguesa de Andrologia Lisboa 2013 Francisco E. Martins Serviço de Urologia, CHLN INTRODUÇÃO TUMOR RARO! Europa e EUA: < 1: 100.000 (0,4% - 0,6%) Ásia,

Leia mais

DIRETRIZES PARA CARCINOMA UROTELIAL DO TRATO URINÁRIO SUPERIOR

DIRETRIZES PARA CARCINOMA UROTELIAL DO TRATO URINÁRIO SUPERIOR DIRETRIZES PARA CARCINOMA UROTELIAL DO TRATO URINÁRIO SUPERIOR M. Rouprêt, R. Zigeuner, J. Palou, A. Boehle, E. Kaasinen, M. Babjuk, R. Sylvester, W. Oosterlinck Eur Urol 2011 Apr;59(4):584-94 Introdução

Leia mais

Exame Físico. Linfonodos nega2vos

Exame Físico. Linfonodos nega2vos CASO 1 Caso Clínico Iden2ficação: AMT, 58 anos; sexo masculino. HDA: Subme2do à postectomia há 7 meses Fimose + bálanopos2te Evidenciada lesão eritematosa e superficial em glande Exame Físico Linfonodos

Leia mais

INFECCAO URINARIA. DR Fernando Vaz

INFECCAO URINARIA. DR Fernando Vaz INFECCAO URINARIA DR Fernando Vaz Complicada x não complicada Infecção urinária não complicada Leve Trato urinário normal Infecção urinária complicada Mais grave Trato urinário comprometido Infecção Urinária

Leia mais

Oncologia. Oncologia. Oncologia 16/8/2011 PRINCÍPIOS DA CIRURGIA ONCOLÓGICA EM CÃES E GATOS. Patologia. Onkos tumor. Logia estudo

Oncologia. Oncologia. Oncologia 16/8/2011 PRINCÍPIOS DA CIRURGIA ONCOLÓGICA EM CÃES E GATOS. Patologia. Onkos tumor. Logia estudo PRINCÍPIOS DA CIRURGIA ONCOLÓGICA EM CÃES E GATOS Onkos tumor Logia estudo Oncologia - Estudo das neoplasias em toda sua extensão, investigando o processo patológico desordenado e incontrolável de proliferação

Leia mais

INSTRUÇÕES PARA O CANDIDATO:

INSTRUÇÕES PARA O CANDIDATO: INSTRUÇÕES PARA O CANDIDATO: 1) Esta prova é composta por 20 (vinte) questões de múltipla escolha, cada uma valendo 0,5 (meio) ponto. 2) Cada questão apresenta apenas uma resposta correta. Questões rasuradas

Leia mais

INSTRUÇÕES PARA O CANDIDATO:

INSTRUÇÕES PARA O CANDIDATO: INSTRUÇÕES PARA O CANDIDATO: 1) Esta prova é composta por 20 (vinte) questões de múltipla escolha, cada uma valendo 0,5 (meio) ponto. 2) Cada questão apresenta apenas uma resposta correta. Questões rasuradas

Leia mais

Atualização do Congresso Americano de Oncologia 2014. Fabio Kater

Atualização do Congresso Americano de Oncologia 2014. Fabio Kater Atualização do Congresso Americano de Oncologia 2014 Fabio Kater Multivitaminas na prevenção do câncer de mama, próstata e pulmão: caso fechado! Revisão da literatura para tipos específicos de câncer

Leia mais

Oferecemos uma ampla gama de tratamentos entre os que podemos destacar:

Oferecemos uma ampla gama de tratamentos entre os que podemos destacar: A cirurgia endovascular agrupa uma variedade de técnicas minimamente invasivas mediante as quais CIRURGIA ENDOVASCULAR = CIRURGIA SEM CORTES! Técnicas Minimamente Invasivas As técnicas de cirurgia endovascular

Leia mais

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL PARA O TRABALHO EM SAÚDE PET / SVS MS NOVEMBRO AZUL

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL PARA O TRABALHO EM SAÚDE PET / SVS MS NOVEMBRO AZUL Universidade Federal do Acre Centro de Ciências da Saúde e do Desporto PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL PARA O TRABALHO EM SAÚDE PET / SVS MS PROF. DR. CRESO MACHADO LOPES Tutor NOVEMBRO AZUL CAMPANHA DE

Leia mais

128RMUNIF15_012_12N887734 CESPE CEBRASPE RMUnif Aplicação: 2015 PROVA OBJETIVA. 15 O retransplante e a hemodiálise são fatores de risco para a

128RMUNIF15_012_12N887734 CESPE CEBRASPE RMUnif Aplicação: 2015 PROVA OBJETIVA. 15 O retransplante e a hemodiálise são fatores de risco para a De acordo com o comando a que cada um dos itens a seguir se refira, marque, na folha de respostas, para cada item: o campo designado com o código C, caso julgue o item CERTO; ou o campo designado com o

Leia mais