Empresas Familiares, Governança Corporativa, Governança Familiar Organização Patrimonial e Planejamento Sucessório

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1 Empresas Familiares, Governança Corporativa, Governança Familiar Organização Patrimonial e Planejamento Sucessório Roberta Nioac Prado São Paulo, maio de 2015

2 PREMISSAS - Valor Grandes Grupos (2010): dentre os 50 maiores grupos empresariais do Brasil, 24% estão sujeitos a controle familiar - Conceito - Sociedades familiares (controle/ gestão/ 2ª. Geração/ estar suscetível a inventários e/ou divórcios?) - Sociedades multifamiliares e sociedades de sócios 2

3 EMPRESAS FAMILIARES E MULTIFAMILIARES Constatações relevantes: 1) A prosperidade da empresa deve tornar cada geração familiar mais rica (ex. Votorantim); redução significativa de conflitos; 2) Necessidade de remunerar o capital investido ausência de dividendos ou outra forma de remuneração (ex. debêntures) é causa de desestabilização (aumento progressivo do número de sócios e aumento da insatisfação); 3) Gestão profissional em casos de grandes grupos pode ser uma boa solução (maioria dos Diretores não pertencentes à família) / Familiares no Conselho de Administração ou Consultivo, supervisionando a gestão 3

4 EMPRESAS FAMILIARES E MULTIFAMILIARES - governança Na medida em que a sociedade cresce, precisa capitalizar-se, ou ocorre a entrada de novos sócios (por sucessão hereditária ou investidores), é necessário que a sua estrutura societária seja repensada. É necessário que se comece a pensar em estruturas de governança corporativa e, se empresa familiar, em estruturas de governança familiar Objetivo primordial: assegurar a longevidade da empresa, preservando-a na hipótese de conflitos entre os familiares, notadamente nas sucessões e divórcios, garantindo, assim, a riqueza da família 4

5 Capitalização da sociedade 1. dinheiro dos próprios sócios; 2. dinheiro de familiares investidores (a partir daqui há necessidade de implementação de governança corporativa); 3. empréstimos bancários; 4. novos sócios (p. ex. estrangeiros, fundos de private equity); 5. acesso ao mercado de capitais. 5

6 Controle compartilhado Precisa haver regras claras e soluções eficientes para solução de conflitos Cada situação é diferente da outra: - ex. Bistrô de chef sem herdeiros X rede de restaurantes com vários sócios 6

7 Governança Corporativa e Conflito de Agência Propriedade (ações ou cotas) acionistas/cotistas não gestores CONFLITO DE AGÊNCIA gestores E proprietários Gestão (empresa) gestores não proprietários Fonte: Gersick, Davis, Hampton,Lansberg,

8 Governança Corporativa definição IBGC É o sistema pelo qual as organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre Proprietários, Conselho de Administração, Diretoria, e Órgãos de Controle. As boas práticas de governança corporativa convertem princípios em recomendações objetivas, alinhando interesses com a finalidade de preservar e otimizar o valor da organização, facilitando seu acesso ao capital e contribuindo para a sua longevidade. 8 8

9 Princípios básicos Transparência mais do que obrigação, é desejo de informar para gerar um clima de confiança interna e externamente à organização Equidade não só entre sócios de capital, mas também com todas as partes interessadas Prestação de Contas quem recebe um mandato tem o dever de prestar contas de seus atos Responsabilidade corporativa visão de longo prazo, considerações de ordem social e ambiental 9 9

10 GOVERNANÇA Corporativa e Familiar: Gestão, Família e Propriedade Família Propriedade (ações ou cotas) Membros da família proprietários Membros da família Proprietários que não pertencem à família Membros da família proprietários e que trabalham na empresa Membros da família que trabalham na empresa Proprietários não pertencentes à família e que trabalham na empresa Gestão (empresa) Executivos da empresa sem vínculo com a família Fonte: Gersick, Davis, Hampton,Lansberg,

11 O que fazer na prática? A separação entre gestão, propriedade e família em subsistemas possibilita gerenciar os desafios de forma estruturada O Conselho de Família voltado para questões familiares que podem impactar o controle da empresa; -deve ser liderado por um membro da família, -tem atribuições próprias; - Pode ser regido por um documento chamado Acordo ou Constituição Familiar; Família Conselho da família Gestão (empresa) Conselho de Administração Propriedade Intrumentos Jurídicos sucessórios O Conselho de Administração voltado para questões estratégicas da empresa e supervisão da gestão; Pode contar com membros da família e profissionais externos/independentes; Deve ter um Regimento Interno Os instrumentos jurídicos tais como... a) Testamentos ou doações (de bens, ou cotas ou ações de holdings) nua propriedade, usufruto ou plena propriedade; b) Holdings patrimoniais e/ou de controle: Ltda ou S/A; c) Acordos de acionistas/cotistas e d) Fundos de Investimento: FIPs, fundos multimercado, off shores, Trusts, Fundações, etc;...organizam e facilitam a sucessão patrimonial e da empresa 11

12 GOVERNANÇA FAMILIAR Assembléia familiar: - Participação de todos os familiares, sócios, não sócios, genros (?), noras (?), convidados externos (?) etc. - Discutir questões familiares que possam se refletir na empresa -Deve ter regulação ainda que mínima: periodicidade das reuniões, local, atas, etc. 12

13 GOVERNANÇA FAMILIAR Conselho de Família: - Se a família é muito grande, o ideal é que os grupos tenham representantes; - É um órgão parassocial, deliberativo, que representa os interesses da(s) família(s) dos sócios, cuja missão consiste em zelar pela segurança e incremento do patrimônio da família. - Deve ser sustentado por valores familiares e culturais 13

14 GOVERNANÇA FAMILIAR Comitês de família: Membros eleitos pelo conselho de família ou pela assembléia familiar; Função determinada com começo, meio e fim; ex. fazer o livro do fundador; fazer o museu da família, a festa de fim de ano, etc. 14

15 GOVERNANÇA FAMILIAR Código de ética/acordo familiar/ acordo societário: - Estabelece a ética, os valores, princípios, costumes, conduta pessoal, conduta social, conduta patrimonial, conduta empresarial, da família na empresa e na sociedade; - O ideal é que todos os membros da família participem da sua elaboração, concordem com seus termos e subscrevam o documento 15

16 GOVERNANÇA FAMILIAR Código de ética/acordo familiar/ acordo societário: - deve ter linguagem coloquial paratodos entenderem; - Depois tem que ser transportado para outros documentos (acordo de acionistas, testamento, estatuto social, contrato social, etc). 16

17 GOVERNANÇA FAMILIAR Código de ética/acordo familiar/ acordo societário: exemplos de matérias: - familiares/acionistas podem ser fiadores de terceiros? - familiares/acionistas podem se casar em regime de comunhão de bens? - familiares/acionistas podem ter negócios concorrendo com a empresa? - familiares/acionistas podem ter um bar com o sobrenome da família? 17

18 GOVERNANÇA FAMILIAR Family office: (concièrge administração de bens) É o local em que a família administra sua vida pessoal: - pagamento de contas pessoais, cartão de crédito, compra de carro, viagens, etc.; - contrata profissionais para serviços pessoais: advogados, consultores financeiros, consertos de residência, etc.; - pode organizar cursos para os herdeiros; - pode ter uma estrutura: secretária, office boy, faz tudo, motorista, etc. - tem que ter um regramento (quem pode usar o que, que serviços são divididos entre todos, quais são pessoais, etc.) 18

19 Gestão Propriedade Família Estrutura, Orgãos e Documentos Organização Patrimonial Planejamento Sucessório Governança Corporativa Governança Familiar Empresa Familiar Assembléia Familiar Protocolo, Acordo ou Pacto Familiar Conselho de Família Regimento Interno Conselho de Sócios (Reunião Prévia) Comitês Ou... Assembléia Família I Testamentos Pactos Antenupciais Doações com e sem usufruto Cláusulas restritivas à propriedade Acordo de Acionistas/Cotistas Holding Ltda. ou S/A. Estatuto ou Contrato Social Empresa de Sócios Assembléia Família II Assembléia Família III Conselho das Protocolo, Acordo Famílias dos Sócios ou Pacto Familiar Regimento Interno Comitês Ou... Conselho de Sócios (Reunião Prévia) Acordo de Acionistas/Cotistas Assembléia Geral ou Reunião dos Sócios Acordo de Acionistas/Cotistas Regimento Interno Conselho de Administração Conselho Consultivo Regimento Interno Comitês Regimentos Internos Diretoria Comitês Auditoria Externa Conselho Fiscal Gerência Gerência Gerência Prado e Rodrigues,

20 Tentação Porque hoje se fala tanto em organização, sucessão patrimonial e familiar, e governança corporativa? Evolução da Sociedade - tabus Conscientização C.C Direito de Família (casamento/união estável, sucessão) Sociedades Ltda Estruturas anteriores ao CC precisam de ajustes significativos Volatilidade do Mercado - Ganhos e perdas patrimoniais muito rápidas Empresas familiares brasileiras passam hoje por: 2ª., 3ª. ou 4ª. geração com inúmeros familiares, desejos e profissões distintas; Assédio de investidores estratégicos; liquidez e diversificação; IPOs de sucesso; Aumento da responsabilidade pessoal de sócios e administradores. 20

21 Uma vez convencido da importância da organização patrimonial e do planejamento sucessório, o que fazer? Alguns caminhos a percorrer: 1. Avaliar o patrimônio (ativos e passivos) objeto do planejamento ativos financeiros, bens móveis e imóveis, cotas e ações de empresas, etc; 2. Avaliar as características e necessidades da família, considerando o Direito de Família e das Sucessões; 3. Considerar planejamento tributário, 4. Definir a organização do patrimônio pensando na gestão presente e futura; 5. Considerar o nível de proteção de ativos; 6. Se envolver empresas considerar a governança corporativa e familiar. 21

22 Técnicas institucionais, estatutárias e contratuais de planejamento sucessório e societário Holding Classes de ações e de quotas Acordo de acionistas ou de sócios Usufruto de ações e de quotas (testamentos, doações, regimes de casamento/ alteração de regime de casamento/pactos antenupciais e contratos de convivência) 22

23 Holding Classes de ações e de quotas Acordo de acionistas ou de sócios Usufruto de ações e de quotas 23

24 Holding Tipos de holding: Pura: administra participações em sociedade(s) operacional(is); Mista: administra participações em sociedade(s) operacional(is) e tem atividade operacional própria; Imobiliária: administra bens imóveis Patrimonial: administra patrimônio de um modo geral, móvel e imóvel 24

25 Holding Fundamento legal: Lei n /76 Art. 2º Pode ser objeto da companhia qualquer empresa de fim lucrativo, não contrário à lei, à ordem pública e aos bons costumes. 1º - Qualquer que seja o objeto a companhia é mercantil e se rege pelas leis e usos do comércio. 2º - O estatuto social definirá o objeto de modo preciso e completo. 3º - A companhia pode ter por objeto participar de outras sociedades; ainda que não prevista no estatuto, a participação é facultada como meio de realizar o objeto social, ou para beneficiar-se de incentivos fiscais. 25

26 Holding Vantagens da holding na sucessão hereditária Facilita o processo de inventário Normas sobre apuração de haveres e ingresso de herdeiros no caso de falecimento Antecipação da legítima / divisão dos troncos familiares Substituição de condomínio em bens imóveis Pode ensejar vantagens tributárias 26

27 Holding Desvantagens da holding: Custos e negociação Em regra, opta-se pela sociedade com prazo de duração indeterminado (exceção: holdings do Grupo Ultra) Art Faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou com terceiros, desde que não tenham casado no regime da comunhão universal de bens, ou no da separação obrigatória. 27

28 Holding Questões controvertidas: - S/A, Ltda. ou Sociedade Simples? - Exerce atividade empresarial (art. 966, CC)? - S/S sob a forma de Ltda.? 28

29 Holding Objetivos: Gestão de patrimônio e concentração do direito de voto Normatização do relacionamento entre os familiares, isolando a sociedade operacional de eventuais conflitos Resguardar a unidade do grupo e a continuidade da gestão patrimonial, uma vez instaurada a sucessão hereditária Privacidade (relativa) e proteção (?!) patrimonial 29

30 Organização patrimonial e da empresa Instrumentos Societários Estrutura de holdings Pessoa(s) Física(s) Pessoa(s) Física(s) Holding 1 Holding 2 Empresa Bens da família não relacionados à atividade da empresa - Imóveis; - Móveis; - Carros, barcos, aviões; - Metais; - Obras de arte etc. Exceto ativos financeiros e/ou bens no exterior 30

31 No caso de empresas com várias famílias/ramificações no controle Holdings Familiares Holding 1 1/3 Holding 2 Holding 3 1/3 1/ Separação entre controle e operação; - Sucessão não impacta imediatamente na empresa, etc Operação Empresa Operacional Com a criação de holdings familiares para o exercício do controle da Empresa Operacional, a família poderá separar o controle e a operação em empresas distintas, e dirimir as questões familiares e sucessórias em esfera adequada 31

32 Holding Classes de ações e de quotas S.A. ou Ltda? Acordo de acionistas ou de sócios Usufruto de ações e de quotas 32

33 Classes de ações Princípio geral: ações da mesma espécie (ordinárias ou preferenciais) outorgam iguais direitos aos seus titulares Exceção: criação de classes, mediante previsão estatutária 33

34 Classes de ações Art. 15 da Lei n /76: 1º - As ações ordinárias da companhia fechada e as ações preferenciais da companhia aberta e fechada poderão ser de uma ou mais classes Justificativa (em 1976): classes de ONs: joint-ventures classes de PNs: investidores de mercado 34

35 Classes de ações ordinárias Art As ações ordinárias de companhia fechada poderão ser de classes diversas, em função de: (...) III direito de voto em separado para o preenchimento de determinados cargos de órgãos administrativos. Parágrafo único. A alteração do estatuto na parte em que regula a diversidade de classes, se não for expressamente prevista e regulada, requererá a concordância de todos os titulares das ações atingidas. 35

36 Classes de ações preferenciais Art O estatuto pode assegurar a uma ou mais classes de ações preferenciais o direito de eleger, em votação em separado, um ou mais membros dos órgãos de administração. Parágrafo único. O estatuto pode subordinar as alterações estatutárias que especificar à aprovação, em assembléia especial, dos titulares de uma ou mais classes de ações preferenciais. 36

37 Preferencial de classe especial Golden share: ação preferencial com direitos especiais, inclusive o de veto a deliberações da AG (art. 17, 7º) requisito: companhias privatizadas / interesse público objetivos: regulação / manutenção da concorrência/ resguardo do interesse público 37

38 Classes de quotas Quotas iguais e desiguais (art CC): O capital social divide-se em quotas, iguais ou desiguais, cabendo uma ou diversas a cada sócio Classes de quotas Quotas preferenciais? Somente direitos patrimoniais ou também políticos? 38

39 Classes de quotas Três correntes: A) admissibilidade total: não há restrição alguma no CC / voto não é direito essencial de sócio (válido apenas em ltdas. com regência supletiva da LSA); B) admissibilidade desde que sem a supressão do direito de voto: restrição contida no art do CC (em ltdas. com regência supletiva das SS) C) inadmissibilidade: não há autorização expressa no CC / entendimento do DNRC 39

40 Classes de quotas Instrução DNRC n. 98/03 que aprovou o Manual que estabelece normas a serem observadas pelas Juntas Comerciais na prática de atos no Registro de Empresas referentes a SOCIEDADE LIMITADA Quota preferencial Não cabe para sociedade limitada a figura da quota preferencial. Em sentido contrário: Pareceres JUCESP 71/78 e 137/81 40

41 Holding Classes de ações e de quotas Acordo de acionistas ou de sócios Usufruto de ações e de quotas 41

42 Acordo de acionistas Previsto no artigo 118 da lei n. 6404/76: Art Os acordos de acionistas, sobre a compra e venda de suas ações, preferência para adquiri-las, exercício do direito a voto, ou do poder de controle deverão ser observados pela companhia quando arquivados na sua sede. (...) Devem regular exercício do voto venda de ações (saída e acesso à liquidez) direito de preferência direito à informações / transparência solução de divergências (arbitragem, put ou call) 42

43 Instrumentos Societários para planejamento sucessório Holdings patrimoniais e de controle Acordo de acionistas e quotistas Além do contrato/estatuto social, o acordo de quotistas (Ltda.) ou de acionistas (S.A.) é instrumento jurídico que serve para disciplinar a forma de condução futura do patrimônio e dos negócios, e gerenciar os direitos dos sócios sobre: Direitos de voto: p. ex. votação conjunta (controle compartilhado), quoruns elevados para tomada de algumas decisões e indicação de administradores; 43

44 Acordo de acionistas Art. 118 (...) 3º Nas condições previstas no acordo, os acionistas podem promover a execução específica das obrigações assumidas. (...) 8º O presidente da assembléia ou do órgão colegiado de deliberação da companhia não computará o voto proferido com infração de acordo de acionistas devidamente arquivado. 44

45 Cláusulas de saída Objetivo: fugir das incertezas da configuração das hipóteses legais de retirada dos sócios, em especial, dissolução parcial e exclusão de sócio; bem como do critério para apuração do valor a ser pago ao retirante e a forma de pagamento (divórcios e sucessões); liquidez em empresas fechadas Onde deve ser prevista: contrato/estatuto social ou acordo de quotistas/acionistas; Quais são as mais comuns: opção de compra e opção de venda; O que deve conter: definição dos eventos, critério de avaliação da participação societária e forma de pagamento dos haveres. (cláusulas penais e arbitragem). 45

46 Acordo de acionistas Cláusulas de saída/solução de impasses (versam sobre a compra e venda de ações): Tag along Drag along CALL PUT Look back provision Shot Gun 46

47 Tag Along Tag along: (art. 254-A não é obrigatório para as companhias fechadas nem para as sociedades limitadas) É uma cláusula que prevê que, no caso de o acionista controlador alienar suas ações a terceiros, o(s) minoritário(s) terá(ão) o direito de também alienar as suas ações, pelo mesmo preço e condições (ou por percentual previamente estabelecido) contratadas entre o terceiro e o controlador; Função: sob o ponto de vista econômico, este mecanismo importa a distribuição do prêmio de controle entre o acionista controlador e os demais acionistas da companhia (se a previsão for legal ou estatutária), ou entre o acionista controlador e os acionistas signatários do acordo. 47

48 Drag Along É uma cláusula que prevê que, caso o acionista controlador receba uma proposta de compra de controle, este poderá exigir que os minoritários também vendam as suas ações ao proponente, pelo preço ofertado e aceito pelo controlador, ou por percentual desse preço previamente estabelecido. Função: Ampliar o espectro de possíveis interessados na aquisição da empresa (pessoas ou grupos que não têm interesse em conviver com minoritários herdados ). 48

49 Drag Along Drag Along inverso : Em algumas situações, o minoritário consegue que o controlador se comprometa a vender as suas ações caso receba uma proposta de compra por investidor interessado apenas em ser acionista controlador. Pode estar previsto que o acionista controlador tem o direito de não alienar as suas ações ao terceiro interessado se comprar a participação do minoritário pelo mesmo preço e condições ofertadas pelo investidor. 49

50 Drag Along Há quem discuta a constitucionalidade dessa cláusula. (art. 5º, inciso II, CF 1988: Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei, inciso XXII é garantido o direito de propriedade, inciso LIV ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal ) Precauções? 50

51 CALL É uma opção de compra. O acordo pode prever que em determinadas circunstâncias, ou simplesmente pela vontade do acionista, o mesmo pode comprar as ações de outro acionista, que é obrigado a vender, conforme o preço e condições previamente ajustados. 51

52 CALL Exemplo (fulano) terá a opção de compra para adquirir as ações de (beltrano), após o decurso de 10 dias, a contar do envio de notificação extrajudicial a (beltrano), pelo preço (...) e nas seguintes condições (...) 52

53 PUT Cláusula de PUT é uma opção de venda. O acordo pode prever que em determinadas circunstâncias, ou simplesmente pela vontade do acionista, o mesmo pode sair da companhia vendendo as suas ações para outro acionista, por preço previamente ajustado. 53

54 PUT Exemplo Se a companhia ficar mais de três exercícios sem pagar dividendos (ou: à exclusiva opção de beltrano), (fulano) se obriga a adquirir todas as ações de (beltrano). A aquisição das ações, decorrente desta cláusula será efetuada pelo valor (...) e o pagamento será efetuado nas seguintes condições(...). 54

55 Look back provision Essa cláusula visa garantir que quem comprou ações não as revenda para terceiros por preços superiores, durante um prazo previamente estabelecido. Normalmente é uma cláusula que complementa um CALL. 55

56 Look back provision Exemplo aquele que adquirir ações por meio de exercício de CALL, e revendê-las em prazo inferior a um ano, fica obrigado a pagar aos primeiros vendedores qualquer eventual diferença entre o preço pago e o recebido pelas ações. Tal diferença de preço deverá ser paga em uma única parcela, atualizada pelo IGPM até o momento efetivo do ressarcimento 56

57 Shot Gun Cláusula que prevê que em determinadas situações de impasse, um acionista deve oferecer suas ações ao outro, por determinado preço, e o outro tem a opção de comprá-las ou de vender, por esse mesmo preço, as suas ações ao ofertante. 57

58 Cláusula fundamental que deve acompanhar qualquer cláusula de saída Forma de avaliação e condições de pagamento 58

59 Holding Classes de ações e de quotas Acordo de acionistas ou de sócios Usufruto de ações e de quotas 59

60 Usufruto Direito de propriedade: atributos (uso, fruição e disposição) Limites / manutenção da substância da coisa 60

61 Usufruto Objetivo em planejamentos sucessórios: Substituir o testamento, antecipando a sucessão hereditária por meio da doação em vida da nua propriedade de bens com reserva de UF; Vantagens: Manutenção, pelo usufrutuário, da gestão e fruição do patrimônio doado Permite uma transição mais gradual entre gerações em empresas familiares 61

62 Usufruto Art. 1394, CC - O usufrutuário tem direito à posse, uso, administração e percepção dos frutos. 62

63 Doação com reserva de UF X Testamento Desvantagens: 1) Menor flexibilidade / a doação pode ser revogada apenas nas hipóteses do art. 555 do CC Hipóteses de extinção do UF taxativamente previstas no CC Importante: se forem 2 os titulares do UF / previsão de consolidação no sobrevivente (art , CC) 63

64 Usufruto Direito Civil Art. 1410, NCC - O usufruto extingue-se ( ) I pela renúncia ou morte do usufrutuário; II pelo termo de sua duração; III pela extinção da pessoa jurídica, em favor de quem o usufruto foi constituído, ou, se ela perdurar, pelo decurso de trinta anos da data em que se começou a exercer; IV pela cessação do motivo de que se origina; V pela destruição da coisa (...) 64

65 Doação com reserva de UF X Testamento Desvantagens: 2) Perda da prerrogativa de alienar o bem / necessidade de anuência expressa do nu proprietário 65

66 Usufruto Outra alternativa para o doador: Conferência dos bens ao capital de uma holding e subseqüente doação das quotas ou ações com reserva de UF O usufrutuário mantém a prerrogativa de alienar os bens subjacentes (na qualidade de administrador societário) 66

67 Usufruto Precedente: Caso Master Participações Ltda. AgReg em AI n (STJ 1994 v.u.) Constituição de holding e doação das quotas com reserva de UF O usufrutuário das quotas pode, na qualidade de administrador da holding, alienar as ações de emissão da controlada operacional integrantes do patrimônio da controladora Contraponto: mudança de fato do objeto da holding / usufrutuário não pode mudar a destinação econômica do bem (art ) 67

68 Usufruto Direito Societário Lei n /76: Art O direito de voto da ação gravada com usufruto, se não for regulado no ato de constituição do gravame, somente poderá ser exercido mediante prévio acordo entre o proprietário e o usufrutuário. Questões: Como determinar o titular do voto quando não há previsão no ato de constituição do UF? 68

69 USUFRUTO Direito Societário Sociedades Limitadas - Uniformização do critério de julgamentos singulares na Junta Comercial do Estado de São Paulo. Item 14 - A instituição do usufruto sobre quotas não retira do sócio seu direito de votar nas deliberações sociais, salvo acordo entre o nu proprietário e o usufrutuário, que constará do instrumento de alteração contratual a ser arquivado na Junta Comercial. 69

70 USUFRUTO Direito Societário Conclusões: S/As: salvo acordo (tácito ou expresso), ninguém vota (risco de impasses art. 129, 2º) Ltdas.: se não houver acordo (expresso no contrato social), o voto é do nu-proprietário Recomendações: previsão clara do titular do voto / necessidade de prévio acordo em determinadas matérias / é recomendável o acordo escrito e arquivado na sede da sociedade / atenção: prazo de 30 anos se a titular do UF for pessoa jurídica 70

71 A CONTINUIDADE DA EMPRESA/FAMÍLIA PRESSUPÕE A NTERDISCIPLINARIEDADE ASPECTOS DA GESTÃO/ ADMINISTRAÇÃO/ NEGÓCIO ASPECTOS PSICOLÓGICOS (FAMÍLIA E GOVERNANÇA FAMILIAR) ASPECTOS PATRIMONIAIS (QUESTÕES JURÍDICAS E DE GOVERNANÇA CORPORATIVA) Caminham juntos... 71

72 FATOS - Estamos tratando de uma ciência humana e não exata: boas soluções variam (caso a caso e no tempo) -A família é composta por pessoas; - Shareholders e Stakeholders no final da linha também são pessoas; 72

73 FATOS -Pessoas possuem crenças, sentimentos, preferências religiosas, sexuais, enfim, seu personalidade. -Por isso, a empresa familiar é extremamente vulnerável aos ânimos da família. 73

74 FATOS - O planejamento jurídico e a organização patrimonial devem ter como suporte as pessoas que integram a família e a empresa. - Os envolvidos devem ter essa visão, e agir de forma a ir AO encontro da função social da empresa e da família na sociedade, respeitando suas necessidades e limites. 74

75 Roberta Nioac Prado Obrigada! 75

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