Risco de depressão na terceira idade

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1 PESQUISA Risco de depressão na terceira idade Fabiana Souza de Almeida Aluna do Curso de Graduação em Enfermagem. Hogla Cardozo Murai Docente do Curso de Graduação em Enfermagem. Orientadora. RESUMO Estudo descritivo-exploratório com o objetivo de identificar o risco para desenvolvimento de depressão em idosos de um Centro de Convivência da Terceira Idade na zona Sul de São Paulo. Como instrumento para coleta de dados utilizou-se a Escala de Depressão Geriátrica (EDG- 15). A amostra foi composta por 41 idosos, dos quais 88% apresentaram risco para depressão, sendo 83% em nível moderado e 5% em nível alto. Manter atividade laboral ou ter responsabilidades familiares foi observado como fator de proteção para 12% dos idosos. Conclui - se que o risco para depressão está presente na maioria dos entrevistados e os fatores determinantes identificados indicam que o planejamento das intervenções de enfermagem para este grupo de idosos deve privilegiar a proposição e vinculação deles a projetos que ampliem seu papel social e ou familiar. Descritores: Idoso; Depressão; Fatores de risco. Almeida FS, Murai HC. Risco de depressão na terceira idade. INTRODUÇÃO No Brasil ao longo do século XX houve um grande aumento na expectativa de vida da população e isso fez com que os idosos dessem um novo formato a pirâmide populacional (1). A diminuição dos coeficientes de mortalidade e das taxas de natalidade desencadeou a transição demográfica e no aparecimento de uma população envelhecida. Para o país, o desafio do Século XXI será cuidar de uma população de 32 milhões de idosos a maioria com baixo nível sócio econômico e educacional, ao lado de uma alta prevalência de doenças crônicas (2). Mesmo que envelhecer não signifique adoecer, com o passar do tempo a autonomia para a funcionalidade vai diminuindo e cedo ou tarde os idosos se tornam dependentes do cuidado de terceiros. Além das mudanças físicas e cognitivas, muitos idosos se deparam diariamente com perdas sociais, econômicas e também com um temor desta faixa etária que se manifesta através dos transtornos emocionais. Mágoa, a agressividade, a dependência, o abandono, a sensação de fracasso, a humilhação, a vergonha, as perdas, as frustrações e as reflexões sobre a própria vida. São grandes fatores de risco que podem levar o idoso a tão temida depressão (3-4). A Depressão consiste em uma enfermidade mental frequente no idoso, associada a um elevado grau de sofrimento psíquico, e segundo Yepes (5) A depressão é uma doença causada por alterações química no cérebro e muito pouco entendida pelas pessoas que nunca sentiram a terrível força das suas garras. É muito mais que período de triste ou abatimento por uma perda, ou uma mudança drástica em nossa vida. Ela se caracteriza por um sentimento de profunda e duradoura tristeza com acompanhamento de desinteresse, apatia, desanimo e impossibilidade de desfrutar os prazeres da vida antes desejados (anedonia). Ela tem consequências graves incluindo sofrimento dos pacientes e cuidadores, e piora da capacidade associada à doenças físicas e aos transtornos cognitivos aumentando os custos dos cuidados de saúde e a mortalidade relacionada ao suicídio (4). De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) (6), na década de1990, a depressão vem ocupando uma posição de destaque no rol dos problemas de saudade pública, sendo considerada a segunda doença mais cara em todo o mundo perdendo apenas para as doenças cardíacas isquêmicas graves. Ainda segundo a OMS, esta síndrome, no ano de 2020, será a moléstia que mais afetara os países em desenvolvimento e passara a ocupar o primeiro lugar (2,5). Seu diagnóstico não é muito fácil, pois gera confusão aos profis- 75

2 sionais da saúde os fazendo acreditarem que essa tristeza faça parte do envelhecimento. É fundamental, portanto que os profissionais de saúde tenham familiaridade com as características da depressão no idoso e estejam preparados para investigar a presença de sintomas depressivos entre aqueles em contato com eles. Nesse sentido, o uso sistemático de escalas de depressão pode facilitar a detecção desses casos na pratica. A Escala de Depressão Geriátrica (EDG) é um dos instrumentos mais frequentemente utilizado para rastreamento de depressão em idosos. Diversos estudos mostraram que ela oferece medidas validas e confiáveis. Descritas em língua Inglesa por Yesavage, a escala original tem trinta itens e foi desenvolvida especialmente para o rastreamento dos transtornos de humor em idosos, com perguntas que evitam a esfera das queixas somáticas (6). Entre as vantagens, destaca-se a sua composição que e feita com perguntas fáceis de serem respondidas apresentando pequenas variações nas possibilidades de respostas, podendo ser auto-aplicada ou aplicada por um entrevistador. Também existe a versão reduzida e traduzida como a (EDG-15), que vem sendo utilizada na assistência de enfermagem ao idoso (6-7). Ainda são poucos os trabalhos com relação à incidência de risco para depressão em idosos que frequentam centros de convivência, devido a isso a importância de tal estudo com relação a essa população. Atualmente, a preocupação com a terceira idade está em destaque, observando-se avanços através de pesquisas que buscam cada vez mais alternativas para a qualidade de vida no envelhecimento. É neste cenário que o presente estudo se situa, tendo como objetivo investigar, em uma amostra de base populacional, o risco para depressão em idosos frequentadores de um centro de convivência da terceira idade no Jardim Reimberg, na cidade de São Paulo. METODOLOGIA Tratou-se de um estudo descritivo-exploratório, utilizando como meio um questionário padronizado denominado Escala de Depressão Geriátrica (EDG), um instrumento que foi desenvolvido por Yesavage, traduzido e validado para o Brasil por Almeida e Almeida em 1999, em uma versão reduzida de 15 itens (8). Cada pergunta apresenta duas alternativas - sim e não, que sugerem a presença de sintomas depressivos. Para a classificação são utilizados os escores de zero a cinco para risco ausente, seis a dez para risco moderado e de onze a quinze para alto risco. A população estudada foi constituída por 41 pessoas (33 mulheres e 8 homens), com idade igual ou superior a 50 anos, correspondendo a 77% do total de frequentadores do local de estudo. A seleção dos indivíduos estudados foi baseada nos seguintes critérios: 1) Estarem inscritos e frequentarem regularmente o Centro de Convivência; 2) Ter Idade maior ou igual há 50 anos; 3) Ter capacidade mental para responder ao questionário. Os dados foram coletados por meio de entrevista, realizadas no período entre junho e outubro de 2010, com o preenchimento da escala (EDG-15). As entrevistas foram realizadas no próprio centro de convivência. Para favorecer a confiabilidade das respostas o ambiente foi organizado de forma a permitir a privacidade da entrevista e foi solicitado ao idoso que estivesse sozinho. Cada entrevista demorou em média 30 minutos. As perguntas foram formuladas pela pesquisadora que informava a seguir as possibilidades de resposta, assinalando a alternativa indicada pelo entrevistado considerando que a maioria tem dificuldades para leitura ou são analfabetos. Optou-se pela inclusão de indivíduos maiores de 50 anos, embora seja convencionada a faixa acima de 60 anos para classificação no grupo de idosos. No grupo de frequentadores do Centro de Convivência que acolheu o estudo participam pessoas acima de 50 anos e que apresentam as mesmas características das pessoas com mais 60 anos, física e mentalmente, que apresentam semelhança de nível cognitivo e que aceitaram responder ao questionário proposto assinando o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Os dados foram analisados tabulados e descritos segundo a frequência das respostas e comparados com a bibliografia publicada no Brasil sobre o tema. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade de Santo Amaro, sob nº128/2010 e a norma 196/96 foi observada em todos os seus requisitos. A pesquisa recebeu apoio da CNPq mediante Bolsa PIBIC RESULTADOS E DISCUSSÃO De acordo com os resultados da pontuação pela Escala de Depressão Geriátrica - GDS15 observou-se que 88% dos idosos apresentam risco para depressão, pois alcançaram mais de cinco pontos no escore utilizado. Entre os deprimidos 83% foram caracterizados com risco moderado e 5% com risco alto. Tabela 1. Distribuição dos idosos segundo o nível de risco para Depressão, CCJR, Risco n % Ausente 5 12,2 Moderado 34 82,9 Alto 2 4,9 Total ,0 Tabela 2. Distribuição dos idosos, segundo risco de depressão e faixa etária, CCJR; Faixas Ausente Moderado Alto et ári as > Total

3 Tabela 3. Distribuição de respostas segundo fatores determinantes de risco de risco para depressão, CCJR; Fatores Determinantes Sim Não Está satisfeito (a) com sua vida? 37 4 Interrompeu muitas de suas atividades? Acha sua vida vazia? Aborrece-se com frequência? Sente-se bem com a vida na maior parte do tempo? 35 6 Teme que algo ruim lhe aconteça? Sente-se alegre a maior parte do tempo? Sente-se desamparado com frequência? 7 34 Prefere ficar em casa a sair e fazer coisas novas? 9 32 Acha que tem mais problemas de memória que outras pessoas? Acha que é maravilhoso estar vivo (a)? 41 - Sente-se inútil? 2 39 Sente-se cheio (a) de energia? 34 7 Sente-se sem esperança? 4 37 Acha que os outros têm mais sorte que você? 9 32 Os restantes 12% não foram caracterizados como deprimidos, tendo em vista que seus escores variaram entre quatro e cinco pontos. Esses idosos sem risco detectado pela entrevista mantêm atividades laborais ou são cuidadores de seus parceiros e dependentes, o que os faz ter projetos de vida atuais e futuros. Em estudo semelhante realizado por Oliveira, Gomes e Oliveira (13) foram encontrados 31% dos idosos com risco para depressão, e a ausência foi observada em 70% dos idosos entrevistados. Já em recente estudo realizado por Fernandes, Nascimento e Costa (14) 48% apresentava depressão moderada e 4% evidenciaram o problema de maneira severa; os 48% restantes entrevistados não apresentavam risco de depressão. Os achados em ambas as pesquisas são muito diferente dos resultados encontrados na presente investigação. Considerando a distribuição etária os estudos realizados por Gazalle, Lima, Tavares e Hallal (15) revelam que a metade dos entrevistados apresentavam riscos moderado nas faixas etárias de 65 a 74 anos. Já na pesquisa realizada por Fernandes, Nascimento e Costa (14) 35% dos idosos com idades entre 60 e 70 anos e 43% dos idosos com idade situada entre 71 e 80 anos, apresentaram 78% de risco para depressão. Distribuídos de acordo com a faixa etária, os idosos do Centro de Convivência estudado mostrou um aumento no risco de depressão com a elevação da idade, muito embora o grupo livre de risco não esteja situado entre os mais novos. Dos dois idosos na faixa de 80 ou mais anos um se apresentou livre de risco para depressão. No estudo de Oliveira, Gomes e Oliveira (13) a depressão leve a moderada foi verificada em 67% dos idosos entre 60 e 74 anos enquanto os achados da atual pesquisa foram de 54% na mesma faixa etária. A distribuição segundo gênero se assemelha a outros estudos onde a prevalência de mulheres também é observada (13,14). Estudos revelam que há evidência de que é mais alta a prevalência de depressão entre mulheres, em diferentes etapas da vida e que quanto mais velha for a população estudada, maior será a proporção de mulheres, isso se da ao fato de que elas vivem mais que os homens e por isso estão mais sujeitas as deficiências físicas e mentais (14-15). Mulheres idosas têm maior possibilidade de admitir e verbalizar seus sentimentos disfórico, ao contrário do homem que por sua vez tendem a negar seus sentimentos ou utilizar outros recursos como alcoolismo e tentativa de suicídio para se livrar dos problemas (14-15). Na presente pesquisa foi verificado maior proporção de depressão nas mulheres (81,5%). Variações hormonais, casamentos insatisfatórios, abandono por parte de seus companheiros, relações familiares insatisfatórias e traumas, também contribuem para justificar o maior numero de mulheres depressivas (16). Ao analisar as respostas ao questionário da escala GDS 15 pode-se observar que somente uma pergunta foi respondida igualmente por todos. Quando perguntado a cada entrevistado se achava maravilhoso estar vivo a resposta unanime foi sim e todos acrescentaram Graças a Deus às suas respostas. Afirmaram que apesar de todos os problemas, viver era maravilhoso e demonstraram uma forte influencia da religiosidade/ espiritualidade na sua compreensão do valor e suas vidas. Vários estudos citados por Minayo (16) relatam que a vivência e as praticas religiosas por parte dos idosos podem ajudálos a superarem os momentos difíceis, as perdas do envelhecer e o processo saúde-doença, isso também se dá ao fato de fazerem inúmeras amizades. Quando foi perguntado sobre estar satisfeito com sua vida 10% diz não estar satisfeita, devido as má conformidade com a situação em que vive, pois muitas coisas não são como eles desejariam que fosse (parceiros dependentes de álcool, filhos ausentes, falta de filhos, doenças crônicas) são os causadores da desmotivação. Ao serem perguntados se interromperam muitas de suas atividades 42% disseram que sim, e os itens mais pontuados foram enfermidades e desligamento ao mercado de trabalho, estudos relam que perdas progressivas relacionadas à falta de saúde, capacidade de trabalho e incapacidade de reengajamento na atividade produtiva são fatores que comprometem a qualidade de vida e predispõem o idoso ao desenvolvimento de depressão. Em relação de acharem a vida vazia 42% também res- 77

4 pondeu que sim e os motivos foram falecimento de companheiros, filhos longes e familiares ausentes. Quando perguntado se, se aborrecem com frequência 58% diz se aborrecerem muitas vezes com motivos taxados por eles mesmos de bobo, relatam que quando menos esperam já estão muito aborrecidos. A bibliografia descreve a situação relatada como humor transitório que muda repentinamente, presente nos quadros de depressão (13-18). Em relação a se sentir de bem com a vida na maior parte do tempo 15% diz não se sentir bem devido as más condições em que vivem, principalmente pela baixa renda, dispor de recursos menores que as necessidades, fato também evidenciado em outros estudos consultados (13-14). Ao perguntar se temiam que algo ruim pudesse acontecer com eles 37% responderam que sim, mas que isso não os impediam de sair e que o maior medo estava relacionado em como iriam ficar seus dependentes, caso algo lhe acontecesse. Estas respostas de alguma forma contrariam seus sentimentos de vida vazia manifestado anteriormente e evidencia o lado cuidador que esses idosos mantem com seus entes queridos. Esse achado reafirma outros estudos em que muitas famílias aparecem como dependentes da aposentadoria de seus idosos, o que os tornam muitas vezes em chefes de família (2,14). Quando perguntado sobre se sentir alegre a maior parte do tempo 24% disseram ter muitos problemas que os impediam de estar sempre alegres, demonstrando a consciência e senso de realidade. Em relação a se sentir desamparado frequentemente 17% dizem se sentirem, sós e abandonados, e que se sentem assim por falta de compreensão de familiares, ou por se sentirem como um peso para os mesmos. Stella, Gabbi e Corazza (17) em seu estudo tratam esse item como sintomas do estado do humor que é caracterizado por sentimento de abandono que é frequentemente citado característico de sintomas depressivos. Ao perguntar se é preferível ficar em casa do que sair, e fazer coisas novas 22% preferem se isolar pois dizem que o barulho e aglomerações lhes deixam irritados e quando perguntado porque freqüentam o Centro de Convivência uns declararam serem obrigados por familiares e outros para não perderem os benefícios oferecidos nele. Porém, outros reconhecem o bem que participar do centro de convivência lhes faz. Com relação aos problemas de memória 42% acreditam ter mais do que as outras pessoas, pois esquecem muito onde colocam objetos, documentos e ate mesmo os acontecimentos. Stella (17) diz em seu estudo que as queixas de memória são comuns em pacientes deprimidos e que também muitas vezes está associada a comprometimento cognitivo de concentração e de memória recente. Quando perguntado sobre se sentir inútil, somente 5% responderam se sentir assim, e o motivo é o fato de não estarem inseridos no mercado de trabalho por vários motivos. Gasalle, Lima e Tavares (15) em seu estudo também verificaram uma maior frequência de sintomas depressivos entre os idosos que não possuem trabalho remunerado e que aqueles que se mantêm ativos profissionalmente, se sentiam uteis à comunidade. Quanto a se sentirem cheios de energia 17% disseram não ter disposição para realizar até mesmo as atividades habituais. De fato, observa-se no cotidiano do centro de convivência a recorrência de alguns idosos que resistem a participar das atividades lúdicas e laborais propostas. Estudos revelam que entres os sintomas estudados a falta de energia e a perda de prazer nas atividades habituais se apresentam com alta prevalência (15). Ao perguntar sobre sentir-se sem esperança 10% responderam sentir se sem expectativas de possíveis melhorias para o futuro, conformando-se com a situação atualmente vivida. Em relação à sorte 22% acreditam que as outras pessoas têm mais sorte do que eles, isso fica bem claro quando eles fazem ruminações sobre o passado, fazendo comparações entre a vida de conhecidos e situações financeira e suas próprias realidades. Sentimentos de frustração perante os anseios de vida não realizados e a própria vida do sujeito marcada por perdas, contribuem para que o idoso se sinta assim com relação a estas ultimas duas perguntas (17). As respostas ao questionário e os comentários suscitados permitiu perceber que a depressão na terceira idade geralmente está relacionada a fatores ambientais e biológicos, relacionada ao processo de envelhecer, levando-se em conta também as questões sociais, como de ordem econômica, diminuição do espaço sociocultural e o abandono familiar. De todas as respostas, a beleza transparecida na certeza de que a vida é maravilhosa apesar de todos os percalços contrastada com o sentimento de vida vazia, apontam a direção na qual o planejamento das intervenções de enfermagem destinadas á redução do risco de depressão e da reabilitação daqueles já acometidos é, sem equívoco, a de buscar projetos que integrem esses idosos ao seu meio, reacendendo o papel social que ainda são capazes de desempenhar. A história oral, a cultura de seu tempo, as referencias morais e éticas, as relações solidárias e os laços de amizade e cuidado mútuo são legados que os idosos devem ter a responsabilidade de compartilhar com as outras gerações com quem vivem e a enfermagem pode e deve abrir caminhos para que isto aconteça. CONCLUSÃO Concluiu-se que o grupo de idosos estudado apresenta semelhança de risco para depressão com outros grupos já estudados, com maior frequência no nível moderado. A ausência e ou interrupção de projetos pessoais, os problemas relacionados à memória e o medo de que algo ruim lhe aconteça foram os fatores de risco mais frequentemente declarados, apesar de, em sua maioria, estarem satisfeitos com a própria vida e se sentirem alegres a maior parte do tempo. O estudo indica que o planejamento das intervenções de enfermagem para este grupo de idosos deve privilegiar a proposição e vinculação de deles, a projetos que ampliem seu papel social e ou familiar, que valorize sua importância 78

5 no grupo a que pertencem. Do mesmo modo ampliação da oferta de Centros de Convivência para Idosos que contemplem a dimensão da promoção da saúde mental e da prevenção desses agravos parece um caminho simples e eficaz. REFERENCIAS 1. Santos SSC. O ensino da enfermagem gerontogeriatrica e a complicidade. Rev Esc Enferm USP. 2006; 40(2): Fátima E, Nardi R, Andrade OG, Estado depressivo entre idosos na comunidade Jandaia do sul, Paraná, Brasil. Arq Ciência Saúde Unipar. 2005; 9(2): Silva M, Souza RV, Rocio A. Intervenções de enfermagem na depressão do idoso. Rev Eletr Enferm. 2004, [citado em 2009 Set 15]; 6(3) Disponível em v6/n3/v6n2024htm 4. Tier CG, Lunardi VLL, Santos SSC. Cuidado do idoso deprimido e institucionalizado a luz da cumplicidade. Rev Eletr Enferm. 2008, [citado em 2009 Set 15]; 10(2): [530-36] Disponível em v10n2024htm 5. Yepez JA. A natureza cura, segredos para conservação e recuperação da saúde. Rio de Janeiro: Vozes; Borges PCL, Bretas RP, Azevedo AF. Perfil dos idosos frequentadores de grupos de convivência em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Cad. Saúde Pública 2008; 24(12): Ministério da Saúde (BR). Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. Caderno de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde; Gisele RS, Vasconcelos DT, Duarte GC, Etal. Análise de sintomatologia depressiva, nos moradores do abrigo Cristo Redentora através da aplicação da Escala de Depressão Geriátrica (EDG). Ciência & Saúde Coletiva 2009; 14(1): Pinho MX, Custódio O, Mokdisse M. Incidência de depressão associada em idosos residentes na comunidade. Rev Bras Geriatria Gerontol. 2009; 12(1): Coutinho MPL, Gonties B, Araújo LF. Depressão, um sofrimento sem fronteiras: representações sociais entre crianças e idosos. Psico-USF 2002; 8(2): Paradela EMP, Lourenço RA, Veras RP. Validação da escala de Depressão Geriátrica em um ambulatório geral. Rev Saúde Pública 2005; 39(6): Almeida OP, Almeida SA. Confiabilidade da versão brasileira da escala de depressão em geriatria (GDS) versão reduzida. Arq. Neuropsiquatr. 1999; 57(2B): Oliveira DAAP, Gomes L. Oliveira RF. Prevalência de depressão em idosos que frequentam centros de convivência. Rev. Saúde Pública 2006; 40(4): Fernandez MGM, Nascimento NFS, Costa KNFM. Prevalência e Determinantes de sintomas Depressivos em idosos atendidos na Atenção Primária de saúde. Rev. RENE. 2010; 11(1): Gazalle FK, Lima MS, Tavares BF, Frank B, Hallal PC. Sintomas depressivos e fatores associados em população idosa no Sul do Brasil. Rev Saúde Pública. 2004; 38 (3): Minayo MCS, Alves PC. Nervoso e experiência de fragilização narrativa de mulheres idosas. Cad. Saúde Publica. 2002; 20(4): Stella F, Gabbi S, Corazza DI. Depressão no idoso: Diagnóstico e Benefícios da atividade física. Matriz (3):

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