PROJETO AGRICULTURA FAMILIAR GADO DE LEITE : MELHORIAS OCORRIDAS EM UMA PROPRIEDADE FAMILIAR NO MUNICÍPIO DE TUPÃ

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1 PROJETO AGRICULTURA FAMILIAR GADO DE LEITE : MELHORIAS OCORRIDAS EM UMA PROPRIEDADE FAMILIAR NO MUNICÍPIO DE TUPÃ SANDRA APARECIDA CREVELIN; ANDRÉA ROSSI SCALCO. UNESP/CEPEAGRO, TUPÃ, SP, BRASIL. andrea@tupa.unesp.br POSTER AGRICULTURA FAMILIAR PROJETO AGRICULTURA FAMILIAR GADO DE LEITE : MELHORIAS OCORRIDAS EM UMA PROPRIEDADE FAMILIAR NO MUNICÍPIO DE TUPÃ Grupo de Pesquisa: AGRICULTURA FAMILIAR RESUMO No Brasil, a cadeia produtiva do leite, destaca-se entre os produtos do agronegócio. Na década de noventa, o volume produzido evoluiu a uma taxa de 4,3% ao ano, e mesmo apresentando índices de produtividade baixos quando comparado a outros países, o país produziu em 2004 aproximadamente 23 bilhões de litros de leite. O Estado de São Paulo é considerado dentre os Estados brasileiros, um dos principais produtores do produto. Porém, tem passado por importantes transformações desde o final da década de noventa, onde perdeu posição de maior produtor para o Estado de Goiás. No Estado de São Paulo, destaca-se a região de Tupã, com significativa participação do leite na formação da renda bruta dos produtores (65%), e que desses, 75% declaram a produção de leite como sua principal atividade. Desse modo, tem sido realizada a busca por alternativas que possam contribuir para a melhoria de algumas variáveis que afetam a competitividade da produção leiteira na atividade desenvolvida por agricultores familiares. Desta forma, pretende-se caracterizar o Projeto Agricultura Familiar Gado de Leite, bem como verificar algumas mudanças ocorridas no desempenho da atividade leiteira, na Unidade Demonstrativa (U.D) no município de Tupã após três anos de inserção no projeto. Palavras-chaves: Leite, Agricultura Familiar, Tupã. ABSTRACT 1

2 In Brazil, the productive chain of milk, is distinguished enters the products of the agribusiness. In the decade of ninety, the produced volume evolved to a tax of 4,3% to the year, and same presenting low indices of productivity when compared with other countries, the Brazil produced approximately in billion liters of milk. The State of São Paulo is considered amongst the Brazilian States, one of the main producers of the product. However, it has passed for important transformations since the end of the decade of ninety, where it lost position of producing greater for the State of Goiás. In the State of São Paulo, it is distinguished region of Tupã, with significant participation of milk in the formation of the gross income of the producers (65%), and that of these, 75% declare the milk production as its main activity. In this manner, she has been carried through the search for alternatives that can contribute for the improvement of some variable that affect the competitiveness of the milk production in the activity developed for familiar agriculturists. In such a way, it is intended to characterize the Project Familiar Agriculture Milk Cattle, as well as verifying some occured changes in the performance of the milk activity, in Demonstrative Unit (U.D) in the city of Tupã after three years of insertion in the project. Key Words: Milk, Familiar Agriculture, Tupã 1. INTRODUÇÃO O leite é produzido em quase todos os países do mundo e apresenta grande importância para a alimentação humana devido ao seu alto valor nutritivo e geração de renda a milhares de produtores. No Brasil, década de noventa, o volume produzido evoluiu a uma taxa de 4,3% ao ano, e mesmo apresentando um dos índices de produtividade mais baixos quando comparado a outros países, o país produziu em 2004 aproximadamente 23 bilhões de litros de leite (NEVES et al, 2005). O Estado de São Paulo é considerado dentre os Estados brasileiros, um dos principais produtores do produto. Porém, tem passado por importantes transformações desde o final da década de noventa, quando deixou de ser o segundo maior produtor do Brasil, perdendo a posição para o Estado de Goiás. No Estado de São Paulo, destaca-se a região de Tupã, que em um diagnóstico realizado pelo Sebrae (2003), foi constatado significativa participação do leite na formação da renda bruta dos produtores (aproximadamente 65%), e ainda que desses 75% declaram a produção de leite como sua principal atividade e 32% como única atividade (SEBRAE-SP, 2003), observando assim a importância e a representatividade econômica e social da atividade leiteira nessa região. No entanto, apesar da relevância já demonstrada da produção leiteira brasileira, existem muitos entraves que comprometem o desenvolvimento da cadeia e a impedem de ser mais competitiva. Há problemas relativos à importação de lácteos com preços competitivos; baixa especialização na atividade no segmento da produção primária de leite; avanço de outras culturas em regiões tradicionais na pecuária de leite; não cumprimento correto das normas e padrões de qualidade por parte dos produtores; sistema pouco eficiente de inspeção sanitária do produto; falta de um fluxo eficiente de informações entre os agentes do sistema agroindustrial do leite; baixo consumo do leite e deficiências nos programas de marketing 2

3 do produto; carência de programas de treinamento; e a baixa capacitação tecnológica e gerencial dos produtores. Porém de acordo com Sebastião (2002), tem sido realizada a busca por alternativas que possam contribuir para a melhoria de algumas variáveis que afetam a competitividade da produção leiteira na atividade desenvolvida por agricultores familiares. Para tal, foi criado o projeto Agricultura Familiar Gado de Leite, o qual contempla inúmeras tecnologias de baixo custo e adoção de práticas agropecuárias, ambientais e gerenciais, que visam proporcionar aumentos do volume produzido de leite, melhora nos índices de produtividade, aumento na qualidade do produto final, melhoria na rentabilidade dos produtores de leite, manutenção na atividade e capacitação técnica e gerencial desses produtores. O projeto Agricultura Familiar-Gado de Leite foi desenvolvido pelo CPPSE Centro de Pesquisas da Pecuária Sudeste, localizado em São Carlos SP, uma unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA - Pecuária Sudeste). No município de Tupã teve inicio há aproximadamente quatro anos, e está sendo implantado em parceria com a Prefeitura do município, Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), Cooperativa Agrícola Mista da Alta Paulista (CAMAP), Cooperativa dos Produtores de Leite da Alta Paulista (COPLAP) e Laticínios Herculândia Ltda. Assim, o trabalho teve como objetivo a caracterização do Projeto Agricultura Familiar Gado de Leite verificando algumas mudanças ocorridas no desempenho da atividade leiteira, na Unidade Demonstrativa (U.D) no município de Tupã após quatro anos de inserção no projeto. 2. CARACTERIZAÇÃO DA PRODUÇÃO LEITEIRA A cadeia produtiva do leite destaca-se no agronegócio brasileiro. Essa importância esta ligada tanto ao seu caráter de segurança alimentar, uma vez que o leite é um alimento completo, fazendo parte da dieta alimentar dos consumidores brasileiros, quanto pela quantidade de divisas que o produto tem gerado em toda cadeia produtiva (SEBASTIÃO, 2002). No entanto as mudanças ocorridas no ambiente institucional leiteiro a partir da década de noventa, tais como: a desregulamentação da produção e comercialização; abertura comercial ao exterior e consolidação do Mercosul; concentração por meio de fusões e aquisições de laticínios e supermercados e crescimento da oferta do leite longa vida, juntamente com as alterações estruturais (logística de coleta da produção e resfriamento e granelização do leite no transporte), fizeram com que os laticínios passassem a selecionar os produtores, de acordo com a escala de produção, qualidade da matéria-prima e profissionalismo (SEBRAE-SP, 2003). Assim, tornou-se difícil à manutenção da produção leiteira nos moldes tradicionais de produção. Nesse cenário competitivo e exigente por eficiência, houve alta seletividade no setor. A atividade perdeu muitos produtores, principalmente os pequenos, que viram sua atividade se tornar inviável diante das exigências do mercado, acabando por seguir na atividade por meio da clandestinidade, do leite informal, ou migrando para os grandes centros, em busca de melhores condições de vida (SEBASTIÃO, 2002). O leite desempenha um relevante papel na sociedade brasileira com relação à geração de empregos. No ano de 2002, o país tinha acima de um milhão e cem mil 3

4 propriedades que exploravam a atividade leiteira, ocupando diretamente 3,6 milhões de pessoas, sendo também responsável por 40% dos postos de trabalho no meio rural. (CARVALHO et al, 2002). O Valor Bruto da Produção Agropecuária, estimado para 2005 foi de 168,5 bilhões de reais. Destes, aproximadamente 70 bilhões de reais são de produtos pecuários, sendo o leite um dos principais, com o valor de 12,5 bilhões de reais, ou 17,8% do valor bruto da produção pecuária, superado pelo valor da produção da carne bovina, soja, canade-açúcar e frango, conforme a tabela 1, apresentado crescimento de 5,6% em relação ao ano de 2004 (EMBRAPA, 2006). Tabela 1. Valor Bruto da Produção Agropecuária Brasileira (produtos selecionados) em (R$ Milhões) Produtos Dif. % 2005/04 Agropecuário Agrícola Pecuária Carne bovina Soja Cana-de Frango Milho Leite Café Arroz Suíno Laranja Fonte: IBGE/ CONAB/ CNA/ DECON. Elab.: R.Zoccal - Embrapa Gado de Leite. Com relação à participação das regiões brasileiras no valor bruto da produção do Brasil em 2004, destaca-se a região Sudeste com 40% (4,98 bilhões) do valor total da produção, seguido da região Sul com 26% (3,23 bilhões), região Centro-Oeste 16% (1, 99 bilhões), região Nordeste com 11% (1,36 bilhões) e região Norte com 7% (0, 87 bilhões), conforme Figura 1 (NEVES et al, 2005).No entanto, com relação à participação das regiões no rebanho bovino brasileiro, a região Centro Oeste é a que apresenta maior representatividade, apresentando 35% do rebanho total (NEVES et al, 2005). 4

5 Centro-Oeste 16% Nordeste 11% Norte 7% Sudeste 40% Sul 26% Sudeste Sul Centro-Oeste Nordeste Norte Fonte: PENSA. Figura 1. Participação (%) das regiões no valor total da produção de leite no Brasil 2004 Na região Sudeste, destaca-se o Estado de Minas Gerais com maior representatividade na participação do valor de produção da região, com 74% (3,68 bilhões) do valor total, seguido do Estado de São Paulo com 18% (0,89 bilhão), Espírito Santo 4% (0,19 bilhão) e Rio de Janeiro com também 4% (0,19 bilhão), conforme a Figura 2 (NEVES et al, 2005). 18% 4% 4% 74% Mina Gerais São Paulo Espírito Santo Rio de Janeiro Fonte: PENSA Figura 2. Participação (%) dos Estados no valor total da produção de leite na região Sudeste 2004 Entre os Estados brasileiros que mais se destacaram na produção de leite em 2004 estão: Minas Gerais com (28%) do total produzido no Brasil, Goiás (11%), Paraná (10%), Rio Grande do Sul (10%), São Paulo (7%) e Santa Catarina (6%) do total produzido no Brasil, como mostra a tabela 2. Juntos esses seis Estados produtores representam 73% da produção Brasileira. Tabela 2. Ranking da Produção Anual Leite por Estado no Brasil

6 Produção de Leite Produtividade Estados (Milhões de Litros) (Litro/Vaca) 1º Minas Gerais º Goiás º Paraná º Rio Grande do Sul º São Paulo º Santa Catarina Total Brasil Fonte: IBGE Pesquisa da Pecuária Municipal. Elab: R.ZOCCAL - Embrapa Gado de Leite Com relação ao consumo per capta de leite no Brasil este se encontra próximo dos 130 litros/ano (CNA, 2005), abaixo dos 146 litros/ano recomendado pelo Ministério da Saúde. Entre os quinze maiores países produtores, o Brasil se encontrava em 2004, na décima segunda posição no ranking de consumo per capta no mundo, na frente apenas de México com consumo per capta de 94 litros por ano, seguido de Índia (36 litros) e China com (15 litros) per capta. O Estado de São Paulo caracteriza-se por ser o maior mercado consumidor do Brasil, com 27,2% do consumo domiciliar de lácteos. No ano de 2005, possuía produtores de leite e apresentava propriedades rurais responsáveis por 7,7% de toda renda gerada pelo leite no país. No entanto, a produção no Estado tem passado por importantes transformações desde o final da década de 90, onde deixou de ser o segundo maior produtor do Brasil, perdendo a posição para o Estado de Goiás. As principais causas da redução da produção de leite no Estado de São Paulo estão ligadas às características estruturais da produção leiteira local frente às novas exigências do mercado nacional, entre elas: o alto custo de produção da matéria-prima, os baixos preços pagos aos produtores, a falta de união entre eles e a grande concorrência oferecida pelo leite longa-vida (REIS et al, 2005). Entre outros problemas no segmento produtivo do leite no Estado de São Paulo descritos por Reis et al (2005) estão: dispersão da produção; rebanho não especializado gerando baixa produtividade; baixos níveis tecnológico e organizacional; cultura individualista do produtor; controle de qualidade deficiente; gestão ineficiente dos negócios e deficiências nos controles zootécnicos e econômicos da atividade. Em 2004, de acordo com os dados da EMBRAPA (2006) e conforme tabela 2, o Estado já ocupava a quinta posição no ranking da produção nacional de leite, com uma produção no mesmo ano de 1,739 milhões de litros. Do mesmo modo, pela Figura 3, observa-se redução de 6,5% na produção de leite no Estado no período de 2000 a

7 Mihões de Litros de Leite Anos Fonte: IBGE Pesquisa da Pecuária Municipal. Elab: R.ZOCCAL - Embrapa Gado de Leite Figura 3. Evolução da Produção de Leite em São Paulo Dentre as maiores regiões produtoras do Estado de São Paulo por ordem de importância, considerando a produção de 2004, de acordo com Rosolen (2006), estão: São José do Rio Preto (1.074 mil litros/dia),vale do Paraíba (556 mil litros/dia), Ribeirão Preto (518 mil litros/dia) e Campinas (502 mil litros/dia). No estado de São Paulo, destaca-se a região Alta Paulista, que de acordo com Fabri &Tavares (2006), é caracterizada pela predominância de propriedades com área inferior a 50 hectares (h)a, (cerca de 80% do total de propriedades). A região composta por 33 municípios, foi responsável em 2004, por 5% do valor de produção agropecuária de todo o Estado de São Paulo, e tem o leite como um dos seus principais produtos, representando este 4,5% do volume de produção avaliado no Estado de São Paulo em (IEA, 2006). A atividade leiteira na Alta Paulista tem a predominância da produção do leite tipo C, cujo valor da produção na região gerou em torno de 33 milhões no ano de 2004 com uma produção estimada em aproximadamente 70 milhões de litros no mesmo ano (IEA, 2006). Dentro da região Alta Paulista, destaca-se o Escritório de Desenvolvimento Rural (EDR) de Tupã, que compreende aos seguintes municípios: Arco-Íris, Bastos, Herculândia, Iacri, Inúbia Paulista, Lucélia, Osvaldo Cruz, Parapuã, Pracinha, Queiroz, Rinópolis, Sagres, Salmourão e Tupã, (FIGURA 4). Um Diagnóstico da Estrutura Produtiva dos Pequenos Produtores de Leite do Estado de São Paulo, realizado pelo Sebrae-SP em 2003, mostrou a importância econômica da pecuária leiteira em algumas regiões que compõem a Alta Paulista e dentre elas na região de Tupã. Na região de Tupã foi constatada entre os produtores entrevistados na pesquisa, significativa participação do leite na formação da renda bruta dos produtores (aproximadamente 65%), e ainda que desses 75% declaram a produção de leite como sua principal atividade e 32% como única atividade. 7

8 Figura 4. Escritório de Desenvolvimento Rural (EDR) de Tupã. Em Tupã, cerca de 85% das propriedades que trabalham com o leite são áreas com até 60 hectares, caracterizadas por sistemas de produção de médio e baixo nível tecnológico; rebanho não especializado para produção do leite, implicando na baixa produtividade por animal (média de 4 a 5 litros por dia) e baixo volume de produção (média de 66 litros por dia) (SEBRAE, 2003). No entanto, a produção de leite no EDR de Tupã em 2005 foi de aproximadamente 43 milhões de litros com valor de produção estimado em R$ 22 milhões. (IEA, 2006). E o município de Tupã, apresentou uma produção de aproximadamente milhões de litros no ano de 2002, onde foi considerada a décima segunda em termos de produção leiteira do Estado (SCALCO, 2005). Desse modo, é possível observar a representatividade econômica e social da atividade leiteira na região de Tupã. Esta região, já foi considerada a segunda maior bacia leiteira do Estado de São Paulo. E em 1987 foi apontada como a segunda maior produtora de leite tipo B do Brasil, tendo ainda uma de suas cooperativas, a Cooperativa dos Produtores de Leite da Alta Paulista (COPLAP), reconhecida nesse mesmo ano, como a primeira no ranking em volume de produção de leite do Estado de São Paulo e a segunda do Brasil. Porém diante das mudanças ocorridas no setor leiteiro após a década de noventa, na região de Tupã, assim como em todo Brasil, foi observado a redução no volume de produção de leite, a redução no número de animais e no número de produtores bem como o avanço de outras culturas, em especial a cana de açúcar em terras antes destinadas a pecuária de leite. 8

9 No entanto o município de Tupã tem se empenhado para reerguer a posição de destaque que a região tinha na produção de leite na década de oitenta, e buscar meios que possam contribuir para a melhoria do produtor em sua atividade. Para tal, uma das alternativas foi trazer para o município o Projeto Agricultura Familiar Gado de Leite que foi implantado no município a cerca de 4 anos. 3. METODOLOGIA Para a realização desse estudo foram utilizados dados secundários presentes na literatura especializada e dados estatísticos presentes em bancos de dados disponíveis em sites especializados da Internet. Essas fontes foram essenciais para caracterização da produção leiteira no Brasil, no Estado de São Paulo, na região Alta Paulista e no município de Tupã. Também foram utilizadas informações secundárias sobre a metodologia de implantação do projeto Agricultura Familiar Gado de Leite nas propriedades, fornecidas pela Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente do município de Tupã. Em seguida, foram coletados dados primários relativos à produção, produtividade, custos de produção e rentabilidade, por meio de entrevistas em uma Unidade Demonstrativa (U.D) (propriedade leiteira inserida no projeto) no município de Tupã. 4. PROJETO AGRICULTURA FAMILIAR GADO DE LEITE O projeto "Transferência de Tecnologia e Conhecimento para Produtores Familiares de Leite por meio da Capacitação de Extensionistas Rurais", no Estado de São Paulo ou também denominado Projeto Agricultura Familiar Gado de Leite, está sendo desenvolvido desde 1998, pelo CPPSE Centro de Pesquisas da Pecuária Sudeste, localizado em São Carlos SP, uma unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA - Pecuária Sudeste). Atualmente, de acordo com Paulenas (2006), esse projeto atende 150 municípios e mais de mil propriedades no Estado de São Paulo, além de 500 propriedades de 80 municípios nos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio de Janeiro. No município de Tupã - SP iniciou-se há aproximadamente 4 anos, com a denominação de Projeto Agricultura Familiar Gado de Leite. O projeto contempla inúmeras tecnologias, que visam reverter a atual situação da atividade leiteira desenvolvida pelos agricultores familiares, utilizando-se tecnologias de baixo custo, dentre elas: utilização do pastejo rotacionado, descarte de animais improdutivos, desmame precoce, práticas de vacinações, controle de parasitas, uso da cana-de-açúcar como volumoso na alimentação animal na época seca, refrigeração do leite e adoção de práticas gerenciais. No entanto tem no uso intensivo de pastagens, por meio da tecnologia de pastejo rotacionado, uma das principais ações recomendadas para mudar a situação geral encontrada de rebanhos mal alimentados (SEBASTIÃO, 2002). Com o sistema rotacionado, consegue-se alta produtividade por hectare e aumento da capacidade de cabeças por hectare (cab/ha), mantendo o gado no pasto com elevado ganho de peso. A tecnologia usada para esse sistema baseia-se na implantação de cerca- 9

10 elétrica, adubação constante do capim e irrigação em períodos de seca (SANTOS, MARION & SEGATTI, 2002). O projeto inicia-se no município com uma palestra cujo tema Viabilidade da pequena propriedade leiteira é abordado, expondo aos produtores conceitos básicos de produção intensiva de leite e os objetivos pretendidos pelo trabalho, servindo ainda como fator motivacional na tentativa de resgate da confiança na viabilidade da atividade leiteira (SEBASTIÃO, 2002). No entanto, para poder participar do projeto, o participante deverá ser produtor de leite, independente da escala de produção e produtividade, e ter o leite como atividade principal na propriedade. Depois da seleção dos produtores, uma propriedade é escolhida no município para servir de Unidade Demonstrativa (UD), a qual é utilizada para que a tecnologia seja desenvolvida da maneira correta. As demais propriedades participantes são chamadas de Propriedades Assistidas (PAs), e seguem as tecnologias e práticas implantadas na UD, com acompanhamento do técnico extensionista local. Ao participar do projeto, é necessário que o produtor realize algumas análises técnicas tais como (SEBASTIÃO, 2002): - levantamento planialtimétrico, análise do solo, exames de brucelose e tuberculose dos animais como pré-requisito para entrada no programa; - avaliação do rebanho quanto à presença de doenças e na hipótese de haver algum animal doente, eliminá-lo do rebanho sob pena de ser excluído do projeto; - anotação de todas as informações zootécnicas do rebanho e econômicas da atividade em planilhas fornecidas pelo técnico extensionista orientador da propriedade. As principais ações propostas pelos técnicos da EMBRAPA aos produtores participantes do projeto, são (SEBASTIÃO, 2002): a) Práticas agropecuárias: alimentação baseada no uso intensivo de pastagens e suplementação no período seco com cana-de-açúcar e uréia, melhoria no controle reprodutivo, melhoramento genético e controle sanitário; b) Práticas ambientais: recuperação e conservação da fertilidade do solo e de outros recursos naturais, controle de efluentes e melhoria da qualidade da água; c) Práticas gerenciais: controle zootécnico do rebanho, análise econômica das unidades de agricultores familiares, processos de agregação de valor ao produto produzido e práticas associativistas. De acordo com Camargo & Ribeiro (2005), para se ter informações que sirvam de subsídios para a avaliação permanente das atividades desenvolvidas na propriedade leiteira, é fundamental a adoção de uma escrituração tanto zootécnica, quanto econômica da atividade. Muitas propriedades leiteiras chegam a implantar sistemas bem sucedidos de coleta de dados, no entanto, não utilizam as informações geradas da maneira mais apropriada, deixando de analisar e extrair dos dados, e assim tomar as melhores decisões. Assim, o sucesso da atividade agropecuária, dependerá de uma gestão eficiente dos recursos existentes, não somente a utilização de tecnologia mais adequada, mas também a implantação de uma gestão financeira e administrativa fundamentada em índices zootécnicos. Assim, dentre os controles a serem efetuados pelo produtor de leite, existem três grupos: os essenciais, os importantes e os desnecessários. 10

11 Segundo Camargo & Ribeiro (2005), para iniciar um trabalho em qualquer propriedade leiteira, será fundamental implantar uma rotina de coleta dos dados essenciais (caso não hajam), que compreendem a escrituração dos seguintes índices agropecuários zootécnicos e: análise de solo; identificação dos animais; nascimento, cobertura, controle leiteiro, secagem das vacas, peso dos animais em crescimento e entrada e saída de animais na propriedade. Para o controle econômico deverão ser coletados todas as despesas e receitas anuais auferidas com a atividade leiteira. No grupo dos índices importantes estão os registros de: tamanho exato das áreas a serem trabalhadas, adubações, quantidade de animais que entraram nos piquetes, práticas agrícolas adotadas nas culturas forrageiras, arraçoamento, peso dos animais adultos, fertilidade do sêmem, exames reprodutivos, vacinações, controles de parasitas, tratamentos curativos e ocorrências gerais com os animais, pluviosidade e temperaturas de máxima e mínima. E nos grupo dos controles desnecessários podem ser citados o controle leiteiro diário, a medição da altura das vacas, entre outras. Assim, as práticas gerenciais trabalhadas no projeto Agricultura Familiar Gado de Leite tais como: controles dos índices zootécnicos e econômicos e a coleta desses dados são de extrema importância para melhoria da atividade leiteira e como subsídios a tomada de decisão, pois, à medida que o produtor começa a utilizar índices para avaliar a estrutura de produção, ele cria padrões que poderão ser comparados com números publicados ou índices ideais, ou até mesmo as metas criadas por ele mesmo. Por meio das comparações, o produtor será capaz de detectar problemas, apontar pontos positivos e desenvolver melhor sua atividade. Dessa maneira alcançará um aumento do volume de produção, melhoria nos índices de produtividade do rebanho e aumento na qualidade do produto final, com a conseqüente melhoria na renda com a atividade. No município de Tupã, o projeto está sendo implantado em parceria com a Prefeitura do município representada pela Secretaria de Agricultura e Meio ambiente; Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI); Cooperativa Agrícola Mista da Alta Paulista (CAMAP); Cooperativa dos Produtores de Leite da Alta Paulista (COPLAP) e Laticínios Herculândia Ltda. 5. UNIDADE DEMOSTRATIVA (U.D) DE TUPÃ A Unidade Demonstrativa (U.D) pesquisada caracteriza-se por uma pequena propriedade (5,1 ha) em que o proprietário esta na atividade leiteira há muitos anos. O leite corresponde a maior parte de sua renda, porém para continuar com o mesmo, o proprietário teve que exercer outros tipos de atividades em propriedades vizinhas. Antes de iniciar no projeto, o produtor encontrava-se desanimado e sem perspectivas de permanência no campo diante do declínio constante que visualizava tanto no nível de produção, quanto na produtividade, na perda de peso dos animais diante de escassez de alimentação, e na sua rentabilidade cada vez menor. Assim, encontrou no projeto uma alternativa para continuar na propriedade e voltar a ter esperança na atividade leiteira familiar. Com a orientação de práticas zootécnicas, ambientais e gerenciais realizada pelos técnicos extensionistas tanto da EMBRAPA - São Carlos quanto da Secretaria de 11

12 Agricultura e Meio Ambiente do município de Tupã, o produtor passou a visualizar melhorias contínuas em sua propriedade. No início do programa a unidade demonstrativa apresentava uma produção de 25 litros de leite por dia e uma produtividade média de 3 litros de leite por animal. Após quatro anos de projeto, a propriedade chegou a produzir em 2006, 100 litros por dia, ou seja, teve um aumento de 300% em quatro anos, e ainda tem como meta para os próximos anos atingir 200 litros utilizando uma área de metros quadrados. Com a implantação do projeto, foram realizados alguns dos investimentos necessários, tais como colocação de cerca-elétrica; divisão dos piquetes, transformando um pasto único e de baixa qualidade, em 62 piquetes com capim de alta qualidade nutricional, (FIGURA 5). Com a tecnologia do pastejo rotacionado, houve a otimização do uso dos pastos, permitindo alimentação de boa qualidade ao longo de todo mês, o que resultou em aumento da produtividade por vaca, evoluindo de 3 para 6 litros diários em média por animal, com alguns animais produzindo até 10 litros de leite, o que representa um aumento de 100% na produtividade dos animais, além ter passado a selecionar os animais, realizando o descarte dos animais improdutivos. Figura 5. Piquetes com adubação na (U.D) de Tupã Outras melhorias visualizadas são do ponto de vista econômico da atividade. Antes do projeto, o produtor não realizava controles de custo, despesa ou receita que obtinha com a propriedade, pois segundo o produtor os resultados o fariam ficar ainda mais desanimado com a atividade. No entanto, por não ter esses controles, o produtor não conhecia com convicção nem mesmo o custo de sua produção. Depois, que passou a controlar os custos, despesas e receitas em um período (1 ano), por meio das planilhas cedidas pelos técnicos extensionistas, passou a ter uma base segura para a tomada de decisões. O produtor pôde visualizar em que períodos do ano seus custos são maiores, quais itens são mais onerosos e qual é quantidade mínima de leite a ser produzido para obter o ponto de equilíbrio financeiro. Sendo assim, uma redução nos custos de produção do leite, pode ser observada entre os anos de 2005 e 2006, com redução de 16% no custo total por litro de leite. 12

13 Em termos de rentabilidade, notou-se uma melhoria, com aumento de 63% da margem bruta por ha, e aumento de 44% nas receitas advindas da atividade leiteira no período de 2005 a 2006, sendo que o lucro obtido no ano de 2006 está sendo reinvestindo na propriedade. Após a inserção no projeto, obteve também mudança significativa no seu fluxo de caixa, que aumentou aproximadamente 70% no mesmo período. No entanto, apesar de realizar todos os controles, registrando os dados relativos ao rebanho e relativos a finanças da propriedade, o produtor diz encontrar dificuldade quanto à análise dos indicadores gerados pela prática, e que realiza os controles principalmente os gerenciais, por que faz parte das recomendações, e não por acreditar que essas anotações farão diferença para sua atividade. Outro ponto crítico observado pelo produtor é a falta de recursos para realizar todos os investimentos necessários. Assim, mesmo depois de quatro anos, nessa U.D, não há irrigação das pastagens, o que é imprescindível para o sucesso da tecnologia de pastejo rotacionado. O produtor ainda não conseguiu reunir recursos para colocar a irrigação na sua propriedade e tem encontrado dificuldades quanto ao acesso a crédito, o que representa um entrave para uma melhoria ainda maior dos resultados. 6. CONCLUSÕES Observa-se que mudanças significativas estão ocorrendo na U.D de Tupã depois de quatro anos de inserção no projeto Agricultura Familiar Gado de Leite. Utilizando os instrumentos como as planilhas para o registro de custos, despesas, investimentos, houve uma melhoria na visualização da situação de alguns indicadores, entre eles produção, produtividade, custos de produção, rentabilidade e lucratividade da atividade. De posse dos valores registrados nessas planilhas, o produtor passou a ter subsídio para analisar e tomar as melhores decisões, a cerca desses indicadores. Como demonstrado anteriormente, o produtor passou a visualizar reduções nos custos de produção do leite, aumento da margem de lucro por litro de leite, melhoria no fluxo de caixa e aumento das receitas advindas da atividade, tanto com a venda de animais como com a venda do leite. Também pode ser observado que apesar de realizar a maioria das recomendações feitas pelos técnicos, tanto relativos aos controles zootécnicos como aos gerenciais, o produtor encontra algumas dificuldades para conhecer e reconhecer principalmente as práticas gerenciais como meio de identificar, mensurar e analisar as informações obtidas no desenvolvimento de sua atividade. No entanto, de acordo com os resultados observados, percebe-se que o projeto está permitindo uma melhoria na atividade leiteira na U.D de Tupã, fazendo com que o produtor comece a organizar sua propriedade, controle os custos advindos da atividade, mantenha-se motivado para continuar a realizar os investimentos necessários e permaneça na atividade leiteira. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CAMARGO, A.C; RIBEIRO, W.M. Projeto Agricultura Familiar Gado de Leite. Manejo de Bovinos Leiteiros. Embrapa Pecuária Sudeste CD-ROM 13

14 CARVALHO, L.A et al. Importância Econômica. Disponível em:< a.html> Acesso em 17 Setembro CNA (Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil). Relatório de Atividades Melhoria na Qualidade do Leite. Disponível em: < Acesso em 10 Outubro EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária). Disponível em: < Acesso em: 20 Outubro 2006 FABRI, E.G; TAVARES, P.E.R. A região da Alta Paulista e suas Potencialidades na Produção de Corantes Naturais. Apta Regional. Disponível em:< artigo=365> Acesso em 19 Outubro IEA (INSTITUTO DE ECONOMIA AGRÍCOLA). Área e Produção dos Principais Produtos da Agropecuária do Estado de São Paulo. Disponível em: < Acesso em 17 Janeiro NEVES, M. F et al. Mapeamento do Sistema Agroindustrial do Leite. Disponível em: < Acesso em 24 Outubro REIS, J. C. G. et al. Evaluation of the Efficiency of the Small Production of Milk, State of São Paulo: productivity indicators and technical indexes. Disponível em: < Acesso em 20 Setembro ROSOLEN, J.E. Mapa do Estado de São Paulo. Resumo Executivo. Disponível em:< Acesso em 13 Outubro SANTOS, G. J.; MARION, J. C.; SEGATTI, S. Administração de custos na agropecuária. 3.ed. São Paulo: Atlas, p. SCALCO, A. R. Gestão da qualidade da cadeia de produção de leite: Diagnóstico e proposições de melhorias. São Paulo: Fundunesp, Relatório Final Aprovado, SEBASTIÃO, L. F. T. Desenvolvimento da Pecuária Leiteira Familiar: Avaliação de um Projeto de Intervenção Dissertação (Mestrado em Engenharia Agrícola) - Faculdade de Engenharia Agrícola, Universidade Estadual de Campinas. Disponível em: < Acesso em 15 Dezembro SEBRAE-SP. Diagnóstico da Estrutura Produtiva dos Pequenos Produtores de Leite do Estado de São Paulo. 1. ed. São Paulo: [s. n] p. 14

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