A comunidade residente na Ilha da Culatra tem uma economia centrada na vida da pesca e da apanha de marisco.

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1 Ilha da Culatra A Ilha da Culatra pertence administrativamente ao Concelho de Faro (Freguesia da Sé), e faz parte do núcleo das ilhas barreira que delimitam a Ria Formosa. É constituída por três zonas: Culatra, Hangares e Farol. Caracteriza-se fisicamente por ser um local bastante fértil em zonas de sapal e zonas com bancos naturais de viveiros de bivalves. Tem uma fauna e flora bastante rica e diversificada. A comunidade residente na Ilha da Culatra tem uma economia centrada na vida da pesca e da apanha de marisco. Da oferta turística que a ilha proporciona, destacam-se para além das ótimas condições do espaço físico e do clima, a excelente gastronomia, a animação cultural, e as festas típicas da ilha, como a Festa do Dia da Ilha, a Festa de Nossa Senhora dos Navegantes, ou outros eventos culturais e recreativos como as Tardes de Fado, o Festival de Marisco e os bailes ao fim de semana. Ilha da Culatra, 2012 (Foto de Idelberto Dores) A Génese da Ocupação O povoamento recente e permanente da Ilha da Culatra tem a sua génese a partir de meados do século XIX, com a fixação neste local de pescadores provindos de várias zonas do país, procurando subsistência na pesca e no marisco sobretudo no trabalho das armações de sardinha e de atum, e na arte da sacada. Aos poucos foram aqui construindo os seus habitats, pequenas barracas em madeira, revestidas a barrão, e formando um modo de vida próprio, que foi sendo transmitido ao longo dos tempos, de pais para filhos. 1

2 Residentes da Ilha da Culatra, junto a casa de madeira e barrão, década de 40(Foto cedida por AMIC) Modo de Vida O isolamento comunitário contribuiu de certa forma, para a formação de uma identidade singular, caracterizada por fortes relações de vizinhança, cooperação, solidariedade e entreajuda quer no trabalho, quer na vida quotidiana. Tradicionalmente, os namoros e os casamentos, eram feitos entre elementos da comunidade. O copo de água era efetuado na própria ilha, geralmente na habitação dos noivos, entre familiares e amigos. Os partos eram efetuados na própria ilha, uma vez que existiam parteiras e curiosas para o efeito. Destas, destacam-se: Teresa Balau, Benvinda, Maria Antónia e Isabel Argel Lisboa. O velório dos defuntos era feito nas próprias casas sendo depois, transportados de barco para o cemitério em Faro. Eram as pequenas vendas em barrão existentes no local, que asseguravam o abastecimento de alimentos, sendo poucas as deslocações ao exterior para este efeito. A iluminação era fornecida por candeeiros a petróleo e a água era proveniente dos poços que construíam nos quintais ou espaços próximos das casas. Nos tempos livres, entretinham-se convivendo nos cafés da ilha, ou nos bailes tradicionais ao toque do acordeão e dos ferrinhos. Ver televisão na mercearia do Faz Gostos e as sessões de cinema num barracão situado na ilha, era outro dos passatempos que existiam na ilha. Atualmente, a maioria da comunidade culatrense continua a viver predominantemente das atividades da pesca e da apanha do marisco. Embora as saídas para o exterior sejam mais frequentes que outrora, os culatrenses passam a maior parte do tempo na ilha. Os locais de convívio são os cafés da ilha, onde curiosamente grupos de homens e de mulheres convivem separadamente. 2

3 Pescadores da PP pes P A Atividade da Pesca e do Marisco O modo de vida da comunidade da Ilha da Culatra assenta na atividade da pesca e no marisco. Os homens dedicam-se à pesca, a reparar e safar as artes e a tratar dos viveiros. As mulheres dedicam-se predominantemente à apanha de marisco, sendo a principal captura a amêijoa. De início, o trabalho nas armações de sardinha e de atum e as sacadas, consistia no modo de vida principal destas populações. No entanto, as potencialidades que a ilha oferecia, levaram à pesca com outro tipo de artes, tais como: alcatruzes, murejonas, aparelhos de anzol, redinhas, tapa-esteiros e covos, entre outras. Atualmente, as artes de pesca predominantes na ilha são as redes de tresmalho e de emalhar para apanha de espécies diversificadas. As embarcações tradicionais eram a remos e/ou à vela e confecionadas em madeira. Designavam-se de: botes, dóris, lanchas, chatas e saveiros. Com o passar dos tempos, estas embarcações foram sendo substituídas por barcos motorizados e confecionados em fibra. Pescador da Ilha da Culatra (Foto cedida por Vitalina Buchinho) Pescadores da Ilha da Culatra, (Foto cedida por Associação de Moradores da Ilha da Culatra) 3

4 Festividades Pesca Residentes da Ilha da Culatra, junto a embarcação tradicional década de 40 (Foto cedida por Maria José Santos) As principais festividades da Ilha da Culatra são a Festa do Dia da Ilha e a Festa de Nossa Senhora dos Navegantes. A Festa do Dia da Ilha assinala um grande acontecimento na Ilha da Culatra: o dia do boicote às eleições legislativas de 19 de julho de 1987, como forma de reivindicação por melhores condições de vida para a ilha. A partir daqui, as gentes da Culatra ganharam força e a sua voz fez-se ouvir, tendo como consequência medidas que levaram a melhorias significativas para a ilha e seus habitantes. A Festa da Nossa Senhora dos Navegantes realizada no primeiro fim-de-semana do mês de agosto tem o seu expoente máximo com a procissão de Nossa Senhora dos Navegantes, onde todos exaltam a sua a fé e devoção. Neste dia, os barcos são vistosamente engalanados com bandeirinhas multicolores, para fazer o cortejo que acompanhará a imagem de Nossa Senhora dos Navegantes, por mar, até ao cais de Olhão, ao encontro de Nossa Senhora do Rosário. Posteriormente, as duas santas são transportadas em embarcações de pescadores para a Ilha da Culatra, e dá-se inico à missa na capela local e à procissão, que percorre as ruas da ilha. No final, segue-se a bênção aos pescadores e embarcações, que termina com o sermão, e o regresso de Nossa Senhora do Rosário a Olhão. Ambas as festas têm um programa festivo bastante diversificado de onde se destacam as atividades desportivas e os espetáculos de música. 4

5 Festa de Nossa Senhora dos Navegantes, 2011 (Foto de Idelberto Dores Festa de Nossa Senhora dos Navegantes, 2011 (Foto de Idelberto Dores Associativismo Na ilha existem três associações: Clube União Culatrense, fundado em 1974, para a prática de modalidades desportivas e recreativas, Associação de Moradores da Ilha da Culatra (AMIC) fundada em 1987, tendo como objetivo principal a promoção da melhoria da qualidade de vida dos culatrenses, e Associação de Nossa Senhora dos Navegantes, que surgiu no âmbito do Projeto de Luta contra a Pobreza ( ) e que presta apoio ao nível da assistência social. 5

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