Comércio Europeu de Emissões:

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Comércio Europeu de Emissões:"

Transcrição

1 SONAE INDÚSTRIA Comércio Europeu de Emissões: A experiência do sector dos painéis derivados de madeira Carlos Tavares Ferreira 25 Junho

2 SONAE INDÚSTRIA agenda 1. A Sonae Indústria hoje 2. Credenciais de sustentabilidade dos painéis derivados de madeira 3. Reflexão sobre o passado: A experiência do sector com o CELE 4. Futuro? 2

3 A SONAE INDÚSTRIA HOJE Capacidade instaladade produção na Sonae Indústria: Milhõesm 3 de paineís # 19 sites (dos quais12 produzem painéis) 3

4 A SONAE INDÚSTRIA HOJE um dos 5 maioresactoresmundiaisdo sector TOP 15 world wood based panels players, in terms of production capacity 000 m 3 Kronospan M&P Kaindl (1) Egger (1) Swiss Krono Group (1) Arauco & Flakeboard (2) Sonae Indústria (3) Louisiana-Pacific (4) Norbord (1) Georgia-Pacific (4) Duratex (5) Pfleiderer (1) Weyerhaeuser (4) Kastamonu Entegre (1) Swedspan (1) Masisa (6) Finsa (1) 0 2,000 4,000 6,000 8,000 10,000 12,000 14,000 16,000 18,000 20,000 PB MDF OSB SOURCES: (1) SonaeIndústriainternal estimates using information from media, suppliers of equipment and European Panel Federation annual report of June 2014 (2) CPA capacity report, 2013 (3) Sonae Indústria internal information (4) RISI capacity report, October 2013 (5) Duratex reported information ( (6) Wood Based Panels International latest available capacity surveys 4

5 A SONAE INDÚSTRIA HOJE e um portefolio completo de painéis derivados de madeira PARTICLEBOARD (PB) Very versatile Suitable for all general uses in furniture and construction Strong range of high value added products Mainly melamine products, veneer faced, laminates and flooring for decorative solutions MEDIUM DENSITY FIBERBOARD (MDF) Excellent substitute for solid wood. Surface and lacquering performance Ideal for furniture, flooring and building industry requirements ORIENTED STRAND BOARD (OSB) Suitable for structural and non-structural applications in the construction industry Highly resistant Technical products E.g. AGEPAN ideal for construction sector 5

6 CREDENCIAIS DE SUSTENTABILIDADE DOS PAINEIS DERIVADOS DE MADEIRA A madeira e seus derivados como materiais de construção sustentáveis: tem um bom desempenho mecânico é energéticamente eficiente é um recurso renovável e a sua utilização contribui para mitigar as alterações climáticas cria ambientes confortáveis, com sensação de bem-estar 6

7 CREDENCIAIS DE SUSTENTABILIDADE DOS PAINEIS DERIVADOS DE MADEIRA 1 m 3 de madeira contém o equivalente a 0.9 ton CO 2, correspondendo a 6400 km de estrada num automóvel médio (considerando um automóvel com emissões de CO 2 de 140 g/km) Fonte: Tackle Climate Change: Use Wood, CEI-Bois 7

8 CREDENCIAIS DE SUSTENTABILIDADE DOS PAINEIS DERIVADOS DE MADEIRA Utilizam como matéria-prima subprodutos deserração e resíduos de madeira: resíduos da gestão florestal paletes painéis velhos peças de mobiliário usadas 8

9 CREDENCIAIS DE SUSTENTABILIDADE DOS PAINEIS DERIVADOS DE MADEIRA A principal matéria prima madeira é um recurso continuamente renovável, desde que tenha origem em florestas bem geridas Osmateriais não utilizáveisna produção de painéis são usados como combustível,para gerar a energia necessária ao processo 9

10 SONAE INDÚSTRIA Reflexão sobre o passado: A experiência do sector com o CELE 10

11 REFLEXÃO SOBRE O PASSADO: A EXPERIÊNCIA DO SECTOR COM O CELE Sector dos painéis derivados de madeira e o CELE em : Alocação de licenças de emissão gratuitas de acordo com a metodologia fall-back approach Alocação ajustada as necessidades projectadas Periodo em que a Sonae Indústria investiu em vários projectos de conversão de combustível, reduzindo ainda mais a já reduzida utilização que fazia de combustíveis fósseis 11

12 REFLEXÃO SOBRE O PASSADO: A EXPERIÊNCIA DO SECTOR COM O CELE Emissões de CO 2 das unidades da Sonae Indústria envolvidas no CELE ( ) 160, , , ,000 80,000 60,000 40,000 20,000 0 Investimentos em substituição de combustíveis fósseis por biomassa Emissões relativas a 10 unidades industriais: - 2 em Portugal - 3 em Espanha - 2 em França - 3 na Alemanha Total de licenças alocadas Emissões verificadas (origem fóssil) 12

13 REFLEXÃO SOBRE O PASSADO: A EXPERIÊNCIA DO SECTOR COM O CELE Parece em excelente negócio, mas (e usando o exemplo Português) Crescente competição pela matéria-prima (biomassa): Menos actividade de serração de madeira Mais produção de peletes Produção de peletes Aumentou a concorrência! '000 ton F

14 REFLEXÃO SOBRE O PASSADO: A EXPERIÊNCIA DO SECTOR COM O CELE Parece em excelente negócio, mas (e usando o exemplo Português) Crescente competição pela matéria-prima (biomassa): Menos actividade de serração de madeira Mais produção de peletes Procuramos alternativas! 45% 40% 35% 30% 25% 20% Incorporação de reciclados no aglomerado de partículas P

15 REFLEXÃO SOBRE O PASSADO: A EXPERIÊNCIA DO SECTOR COM O CELE Sector dos painéis derivados de madeira e o CELE em : Alocação de licenças de emissão gratuitas de acordo com a metodologia fall-back approach Prémio aos utilizadores de biomassa é assumido na metodologia de alocação Potencial importante para compensar através do referido prémio na alocação os custos indirectos induzidos pela procura acrescida de biomassa e consequente aumento de preço desta Mas, o estímulo para mais operadores usarem biomassa é também maior! 15

16 REFLEXÃO SOBRE O PASSADO: A EXPERIÊNCIA DO SECTOR COM O CELE Emissões de CO 2 das unidades da Sonae Indústria envolvidas no CELE ( ) 500, , , , , , , , ,000 50,000 0 Sector deixa de estar na lista de sectores sujeitos a risco de fuga de carbono Total de licenças alocadas Emissões verificadas (origem fóssil) Emissões relativas a 8 unidades industriais: - 1 em Espanha - 2 em França - 5 na Alemanha 16

17 REFLEXÃO SOBRE O PASSADO: A EXPERIÊNCIA DO SECTOR COM O CELE E, entretanto, (na Europa) Crescente competição pela matéria-prima (biomassa): Pressão é mais notória nos sub-produtos de serração (serrim e estilha) Diferentes regiões europeias têm equilíbrios diferentes e sentem a pressão no preço da biomassa em momentos também diferentes 17

18 REFLEXÃO SOBRE O PASSADO: A EXPERIÊNCIA DO SECTOR COM O CELE Adicionalmente: Os competidores a leste da UE não estão sujeitos aos efeitos da política Europeia para a energia e alterações climáticas, pelo que não tiveram os mesmo impactos nos custos da matéria-prima lenhosa Os produtos alternativos importados dificilmente terão uma pegada de carbono mais favorável, dado o enfoque já histórico do sector europeu na melhoria contínua da sua eficiência energética A substituição dos derivados de madeira por outros materiais também só poderá resultar numa pegada carbónica mais elevada qual o contributo então que estamos a dar, neste caso, para uma economia de baixo carbono?? 18

19 SONAE INDÚSTRIA e o futuro?... 19

20 FUTURO? Acreditamos que o sector dos painéis derivados de madeira tem um papel importante a desempenhar numa economia europeia de baixo carbono As consequências negativas (não intencionais) referidas devem ser corrigidas, estando o sector actualmente em debate com a Comissão Europeia É recessário reflectir sobre: os requisitos de sustentabilidade para a bioenergia, exigindo a demonstração de ppoupanças efectivas de emissões quando se substituem combustíveis fósseis por biomassa e, eventualmente, restringindo o uso de alguns tipos de biomassa, com usos mais nobres a necessidade de introduzir uma hierarquia de usos da madeira e biomassa ( Cascade use of wood ), tal como acontece para o quadro legal da gestão de resíduos a urgente aplicação dos instrumentos de política que promovam o armazenamento de carbono dos produtos (durante a sua vida de serviço) 20

21 SONAE INDÚSTRIA Obrigado. 21

A Floresta como Recurso. 20 de Outubro de 2010

A Floresta como Recurso. 20 de Outubro de 2010 1 A Floresta como Recurso 20 de Outubro de 2010 2 AGENDA A Sonae Indústria Desafios Oportunidades 3 A Sonae Indústria As nossas operações * * Em 30 de Julho de 2010 4 A Sonae Indústria Vendas EM 2009*,

Leia mais

Análise das implicações da implementação do "Emission trading scheme" no transporte aéreo: caso TAP. AIRDEV Seminar 20th October 2011

Análise das implicações da implementação do Emission trading scheme no transporte aéreo: caso TAP. AIRDEV Seminar 20th October 2011 AIRDEV Seminar 20th October 2011 Realizada por: Pedro Augusto Gomes Machado dos Santos Estrutura da apresentação 1. Introdução 2. Estado da arte 2.1. Impactes da aviação 2.2. Emission Trading Scheme 3.

Leia mais

Utilização Racional de Biomassa Florestal Mitos e Realidades

Utilização Racional de Biomassa Florestal Mitos e Realidades Utilização Racional de Biomassa Florestal Mitos e Realidades Paulo Canaveira Seminário Tecnicelpa Bioenergias. Novas Tendências 30 Março 2007 CELPA, Associação da Indústria Papeleira Pomos o Futuro no

Leia mais

A Sustentabilidade do Uso da Biomassa Florestal

A Sustentabilidade do Uso da Biomassa Florestal A Sustentabilidade do Uso da Biomassa Florestal Francisco Goes Aveiro, 20 de Março de 2014 CELPA, Associação da Indústria Papeleira Pomos o Futuro no Papel Índice 1. A CELPA 2. O eucaliptal nacional 3.

Leia mais

FORNECEMOS EQUIPAMENTOS E LINHAS COMPLETAS PARA FABRICAÇÃO DE PELLET S PELLETS DE MADEIRA O COMBUSTIVEL DE AMANHÃ

FORNECEMOS EQUIPAMENTOS E LINHAS COMPLETAS PARA FABRICAÇÃO DE PELLET S PELLETS DE MADEIRA O COMBUSTIVEL DE AMANHÃ FORNECEMOS EQUIPAMENTOS E LINHAS COMPLETAS PARA FABRICAÇÃO DE PELLET S PELLETS DE MADEIRA O COMBUSTIVEL DE AMANHÃ Os Pellets são um combustível ideal, limpo e de CO2 neutro. Podem ser produzidos através

Leia mais

Corinthia Hotel Lisbon - Hotel Energeticamente Eficiente

Corinthia Hotel Lisbon - Hotel Energeticamente Eficiente Corinthia Hotel Lisbon - Hotel Energeticamente Eficiente 1 Corinthia Hotel Lisbon - Hotel Energeticamente Eficiente O Corinthia Hotel Lisbon está implementado num edifício com mais de 30 anos em que a

Leia mais

biomassa florestal calor, aquecimento e água quente www.silvaplus.com

biomassa florestal calor, aquecimento e água quente www.silvaplus.com biomassa florestal calor, aquecimento e água quente www.silvaplus.com A biomassa florestal As florestas portuguesas são constituídas por uma enorme variedade de espécies que apresentam poderes caloríficos

Leia mais

Agenda. O que é o CDP O que é o CDP Supply Chain CDP Supply Chain 2014

Agenda. O que é o CDP O que é o CDP Supply Chain CDP Supply Chain 2014 www.cdp.net @CDP Agenda O que é o CDP O que é o CDP Supply Chain CDP Supply Chain 2014 O que é Organização internacional que trabalha com as principais forças do mercado para motivar as empresas e cidades

Leia mais

Posição da indústria química brasileira em relação ao tema de mudança climática

Posição da indústria química brasileira em relação ao tema de mudança climática Posição da indústria química brasileira em relação ao tema de mudança climática A Abiquim e suas ações de mitigação das mudanças climáticas As empresas químicas associadas à Abiquim, que representam cerca

Leia mais

Papel do setor sucroenergético na mitigação das mudanças climáticas

Papel do setor sucroenergético na mitigação das mudanças climáticas Ethanol Summit Painel: Biocombustíveis e a Mitigação das Mudanças Climáticas Papel do setor sucroenergético na mitigação das mudanças climáticas Géraldine Kutas International Advisor, Brazilian Sugarcane

Leia mais

Agricultura de Baixo Carbono e Bioenergia. Heitor Cantarella FAPESP: Programa BIOEN & Instituto Agronômico de Campinas(IAC)

Agricultura de Baixo Carbono e Bioenergia. Heitor Cantarella FAPESP: Programa BIOEN & Instituto Agronômico de Campinas(IAC) Agricultura de Baixo Carbono e Bioenergia Heitor Cantarella FAPESP: Programa BIOEN & Instituto Agronômico de Campinas(IAC) Bioenergia: energia renovável recicla o CO 2 E + CO 2 + H 2 O CO 2 + H 2 O Fotossíntese

Leia mais

Projecto REDE CICLÁVEL DO BARREIRO Síntese Descritiva

Projecto REDE CICLÁVEL DO BARREIRO Síntese Descritiva 1. INTRODUÇÃO Pretende-se com o presente trabalho, desenvolver uma rede de percursos cicláveis para todo o território do Município do Barreiro, de modo a promover a integração da bicicleta no sistema de

Leia mais

CAPÍTULO 3 PROTOCOLO DE KIOTO

CAPÍTULO 3 PROTOCOLO DE KIOTO CAPÍTULO 3 PROTOCOLO DE KIOTO Medidas estão sendo tomadas... Serão suficientes? Estaremos, nós, seres pensantes, usando nossa casa, com consciência? O Protocolo de Kioto é um acordo internacional, proposto

Leia mais

Tecnologias de Energias Renováveis e uso sustentável da energia - Caso das Escolas Secundárias em Moçambique

Tecnologias de Energias Renováveis e uso sustentável da energia - Caso das Escolas Secundárias em Moçambique CENTRO DE TECNOLOGIAS EDUCATIVAS(CTE) NÚCLEO DE ELECTRÓNICA E ENERGIAS RENOVÁVEIS Campus de Lhanguene, Av. de Moçambique, km1; Telefone +258 21401078; Fax: +258 21401082; Maputo - Moçambique Tecnologias

Leia mais

EDP. PREPARAR A ECONOMIA DO CARBONO Eficiência energética em alerta vermelho EMPRESA

EDP. PREPARAR A ECONOMIA DO CARBONO Eficiência energética em alerta vermelho EMPRESA EDP PREPARAR A ECONOMIA DO CARBONO Eficiência energética em alerta vermelho EMPRESA O Grupo EDP Energias de Portugal centra as suas actividades na produção, distribuição e comercialização de energia eléctrica,

Leia mais

Engenharia Florestal. Desenvolvimento Rural

Engenharia Florestal. Desenvolvimento Rural Engenharia Florestal Desenvolvimento Rural 2/05/2010 Trabalho realizado por : Ruben Araújo Samuel Reis José Rocha Diogo Silva 1 Índice Introdução 3 Biomassa 4 Neutralidade do carbono da biomassa 8 Biomassa

Leia mais

Desafios na Gestão de Fornecedores emissões de âmbito 3 e outros

Desafios na Gestão de Fornecedores emissões de âmbito 3 e outros www.pwc.pt Desafios na Gestão de Fornecedores emissões de âmbito 3 e outros Cláudia Coelho, Senior Manager, Sustainable Business Solutions 3 de abril 2014 Os desafios na gestão da cadeia de fornecedores

Leia mais

Palmela, 31 Outubro 2012. Schneider Electric - Eficiência Energética HAG 01/2010 1

Palmela, 31 Outubro 2012. Schneider Electric - Eficiência Energética HAG 01/2010 1 Palmela, 31 Outubro 2012 Schneider Electric - Eficiência Energética HAG 01/2010 1 O Consumo de Energia está a aumentar Schneider Electric - Eficiência Energética HAG 01/2010 2 mais rápido do que novas

Leia mais

PRÊMIO ESTANDE SUSTENTÁVEL ABF EXPO 2014

PRÊMIO ESTANDE SUSTENTÁVEL ABF EXPO 2014 PRÊMIO ESTANDE SUSTENTÁVEL ABF EXPO 2014 1. APRESENTAÇÃO Com o intuito de disseminar práticas de responsabilidade socioambiental entre as empresas do sistema de franchising, a Associação Brasileira de

Leia mais

Mais clima para todos

Mais clima para todos Mais clima para todos 1 Mais clima para todos Na União Europeia, entre 1990 e 2011, o setor dos resíduos representou 2,9% das emissões de gases com efeito de estufa (GEE), e foi o 4º setor que mais contribuiu

Leia mais

SUSTENTABILIDADE URBANA

SUSTENTABILIDADE URBANA 1ª FEIRA IBÉRICA SUSTENTABILIDADE URBANA ENERGIA, SUSTENTABILIDADE, CIDADANIA Joaquim Borges Gouveia bgouveia@ua.pt DEGEI UAVEIRO 8 de Junho de 2011 ENERGIA e SUSTENTABILIDADE Utilização Racional de Energia

Leia mais

A Indústria Papeleira no Contexto das Alterações Climáticas

A Indústria Papeleira no Contexto das Alterações Climáticas A Indústria Papeleira no Contexto das Alterações Climáticas Luís Costa Leal Director-Geral CELPA, Associação da Indústria Papeleira CELPA, Associação da Indústria Papeleira Pomos o Futuro no Papel Nesta

Leia mais

Os combustíveis fósseis e as energias alternativas

Os combustíveis fósseis e as energias alternativas Os combustíveis fósseis e as energias alternativas O que são combustíveis fósseis: Os combustíveis fósseis são compostos por hidrocarbonetos e são usados por exemplo como combustível. São alguns exemplos

Leia mais

M ERCADO DE C A R. de captação de investimentos para os países em desenvolvimento.

M ERCADO DE C A R. de captação de investimentos para os países em desenvolvimento. MERCADO DE CARBONO M ERCADO DE C A R O mercado de carbono representa uma alternativa para os países que têm a obrigação de reduzir suas emissões de gases causadores do efeito estufa e uma oportunidade

Leia mais

Portugal 2020. Inovação da Agricultura, Agroindústria. Pedro Cilínio pedro.cilinio@iapmei.pt

Portugal 2020. Inovação da Agricultura, Agroindústria. Pedro Cilínio pedro.cilinio@iapmei.pt Portugal 2020 Inovação da Agricultura, Agroindústria e Floresta Pedro Cilínio pedro.cilinio@iapmei.pt FEDER 2020 - Prioridades Concentração de investimentos do FEDER Eficiência energética e energias renováveis

Leia mais

Centrais Eléctricas de Biomassa Uma Opção Justificável? Posição conjunta da CELPA e da AIMMP sobre BIOMASSA para ENERGIA

Centrais Eléctricas de Biomassa Uma Opção Justificável? Posição conjunta da CELPA e da AIMMP sobre BIOMASSA para ENERGIA Centrais Eléctricas de Biomassa Uma Opção Justificável? Posição conjunta da CELPA e da AIMMP sobre BIOMASSA para ENERGIA Centrais Eléctricas de Biomassa Uma Opção Justificável? O uso de biomassa florestal

Leia mais

Negócios Internacionais

Negócios Internacionais International Business 10e Daniels/Radebaugh/Sullivan Negócios Internacionais Capítulo 3.2 Influencia Governamental no Comércio 2004 Prentice Hall, Inc Objectivos do Capítulo Compreender a racionalidade

Leia mais

Implicações para a Produção Descentralizada de Energia

Implicações para a Produção Descentralizada de Energia Membro nacional da Implicações para a Produção Descentralizada de Energia 31 de Março de 2006 Álvaro Brandão Pinto Vice-Presidente do Conselho Director da COGEN Portugal Índice 1. O Conceito 2. O Comércio

Leia mais

Bioenergia Portugal 2015 Portalegre, 28/05/2015. Biomassa para a Energia. importância da qualidade na cadeia de valor

Bioenergia Portugal 2015 Portalegre, 28/05/2015. Biomassa para a Energia. importância da qualidade na cadeia de valor Biomassa para a Energia importância da qualidade na cadeia de valor Teresa Almeida Cláudia Mendes BIOENERGIA PORTUGAL 2015 Portalegre, 28 de Maio de 2015 O CBE Associação científica e técnica de direito

Leia mais

PRÊMIO STAND SUSTENTÁVEL ABF FRANCHISING EXPO 2012

PRÊMIO STAND SUSTENTÁVEL ABF FRANCHISING EXPO 2012 PRÊMIO STAND SUSTENTÁVEL ABF FRANCHISING EXPO 2012 1. APRESENTAÇÃO Com o objetivo de disseminar práticas de responsabilidade socioambiental entre as empresas do sistema de franchising, a Associação Brasileira

Leia mais

A perspectiva das Organizações Não- Governamentais sobre a política de biocombustíveis

A perspectiva das Organizações Não- Governamentais sobre a política de biocombustíveis Seminário Internacional sobre Politicas e Impactes dos Biocombustíveis em Portugal e na Europa 20 de Junho de 2011 FLAD Lisboa Portugal A perspectiva das Organizações Não- Governamentais sobre a política

Leia mais

Armazenamento de Energia Renovável

Armazenamento de Energia Renovável Solar Eólico Armazenamento de Energia Renovável Biomassa Eficiência Energética Comercial Parques Público Rural Industrial Residencial MICRO E MINIGERAÇÃO DE ENERGIA A ANEEL permitiu aos consumidores através

Leia mais

A primeira análise do ciclo de vida da embalagem de leite UHT em toda a Europa

A primeira análise do ciclo de vida da embalagem de leite UHT em toda a Europa Título 10 / 11 A primeira análise do ciclo de vida da embalagem de leite UHT em toda a Europa A análise do IFEU compara os impactos ambientais das embalagens cartonadas, as garrafas PEAD e PET: as embalagens

Leia mais

Processo de Negociação sobre a Nova Directiva CELE. Ângelo Neves Direcção-Geral das Actividades Económicas (DGAE) Ministério da Economia e da Inovação

Processo de Negociação sobre a Nova Directiva CELE. Ângelo Neves Direcção-Geral das Actividades Económicas (DGAE) Ministério da Economia e da Inovação Nova Directiva do Comércio Europeu de Licenças de Emissão Novas regras. Novos desafios AIP, C.C.Lisboa, 21 de Maio de 2009 Processo de Negociação sobre a Nova Directiva CELE Ângelo Neves Direcção-Geral

Leia mais

Problemas Ambientais

Problemas Ambientais Problemas Ambientais Deflorestação e perda da Biodiversidade Aquecimento Global Buraco na camada de ozono Aquecimento Global - Efeito de Estufa Certos gases ficam na atmosfera (Troposfera) e aumentam

Leia mais

WORKSHOP PERSPECTIVAS E DESAFIOS DA ENERGIA NUCLEAR NA MATRIZ ELÉTRICA DO BRASIL

WORKSHOP PERSPECTIVAS E DESAFIOS DA ENERGIA NUCLEAR NA MATRIZ ELÉTRICA DO BRASIL WORKSHOP PERSPECTIVAS E DESAFIOS DA ENERGIA NUCLEAR NA MATRIZ ELÉTRICA DO BRASIL GESEL / SINERGIA / EDF A OPÇÃO NUCLEAR PARA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL Altino Ventura Filho Secretário de Planejamento

Leia mais

CURSO ENERGIAS RENOVÁVEIS BIOMASSA

CURSO ENERGIAS RENOVÁVEIS BIOMASSA CURSO ENERGIAS RENOVÁVEIS BIOMASSA JULIETA BARBOSA MONTEIRO, Dra julieta@lepten.ufsc.br 2011-1 DISPONIBILIDADE DE RECURSOS ANEEL Potencial Instalado (MW) PROCESSOS DE CONVERSÃO DA BIOMASSA PNE 2030

Leia mais

Nos estúdios encontram-se um entrevistador (da rádio ou da televisão) e um representante do Ministério da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural

Nos estúdios encontram-se um entrevistador (da rádio ou da televisão) e um representante do Ministério da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural Guião de Programa de Rádio e Televisão Tema: Redução de Emissões de Desmatamento e Degradação Florestal (REDD+) Nos estúdios encontram-se um entrevistador (da rádio ou da televisão) e um representante

Leia mais

ISAQUE CHANDE COMISSÁRIO CONSELHO NACIONAL DE ELECTRICIDADE M. 15 a 17 de Novembro de 2011 Hotel Avenida Maputo Moçambique

ISAQUE CHANDE COMISSÁRIO CONSELHO NACIONAL DE ELECTRICIDADE M. 15 a 17 de Novembro de 2011 Hotel Avenida Maputo Moçambique ISAQUE CHANDE COMISSÁRIO CONSELHO NACIONAL DE ELECTRICIDADE M 15 a 17 de Novembro de 2011 Hotel Avenida Maputo Moçambique TEMA:REGULAÇÃO ENERGÉTICA EM MOÇAMBIQUE E AS ALTERAÇÕES COM VISTA A TORNAR OS PROJECTOS

Leia mais

Sistema Construtivo Tecverde A fábrica de Casas. José Márcio Fernandes Sócio Diretor Tecverde COMAT

Sistema Construtivo Tecverde A fábrica de Casas. José Márcio Fernandes Sócio Diretor Tecverde COMAT Sistema Construtivo Tecverde A fábrica de Casas José Márcio Fernandes Sócio Diretor Tecverde COMAT Data: 22/maio/2014 Distribuição da população no Brasil Distribuição da população no Brasil Produtividade

Leia mais

Painéis de Madeira Situação Atual e Perspectivas

Painéis de Madeira Situação Atual e Perspectivas Painéis de Madeira Situação Atual e Perspectivas Vaider Dal Forno Foletto Gerente Florestal Unidade RS 14 de Maio de 2015 GOVERNANÇA Empresa privada e de capital aberto, a Duratex é controlada pelos conglomerados

Leia mais

Valorização dos resíduos de biomassa. Produção de energia renovável (elétrica e térmica).

Valorização dos resíduos de biomassa. Produção de energia renovável (elétrica e térmica). Valorização dos resíduos de biomassa. Produção de energia renovável (elétrica e térmica). 1 Biomassa é uma substância orgânica, produzida pelo processo de acumulação de energia solar. O seu maior potencial

Leia mais

Exploração sustentada de recursos geológicos Recursos energéticos

Exploração sustentada de recursos geológicos Recursos energéticos Exploração sustentada de recursos geológicos Recursos energéticos Aula nº85 22 Maio 09 Prof. Ana Reis Recursos energéticos Vivemos numa época em que os recursos energéticos afectam a vida de todas as pessoas.

Leia mais

O NOVO QUADRO DE MITIGAÇÃO DO CARBONO 2013-2020

O NOVO QUADRO DE MITIGAÇÃO DO CARBONO 2013-2020 O NOVO QUADRO DE MITIGAÇÃO DO CARBONO 2013-2020 1. CADEIA DE VALOR NO QUADRO 2013-2020 2. QUADRO DE REFERÊNCIA 3. COMÉRCIO EUROPEU DE LICENÇAS DE EMISSÃO 2013-2020 Mecanismo Carbon Leakage Mecanismo Benchmark

Leia mais

PROJECTO DE LEI N.º 757/X ESTABELECE MEDIDAS DE INCENTIVO À PARTILHA DE VIATURAS

PROJECTO DE LEI N.º 757/X ESTABELECE MEDIDAS DE INCENTIVO À PARTILHA DE VIATURAS Grupo Parlamentar PROJECTO DE LEI N.º 757/X ESTABELECE MEDIDAS DE INCENTIVO À PARTILHA DE VIATURAS Exposição de motivos Existiam 216 milhões de passageiros de carros na UE a 25 em 2004, tendo o número

Leia mais

PUBLICADO NA EDIÇÃO IMPRESSA SEGUNDA-FEIRA, 18 DE JUNHO DE 2012 POR JM. Energia sustentável

PUBLICADO NA EDIÇÃO IMPRESSA SEGUNDA-FEIRA, 18 DE JUNHO DE 2012 POR JM. Energia sustentável PUBLICADO NA EDIÇÃO IMPRESSA SEGUNDA-FEIRA, 18 DE JUNHO DE 2012 POR JM Energia sustentável A ONU declarou 2012 como o Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos. Esta iniciativa pretende chamar

Leia mais

Soluções Completas para Pequenas Centrais Hidrelétricas

Soluções Completas para Pequenas Centrais Hidrelétricas Soluções Completas para Pequenas Centrais Hidrelétricas Answers for energy. Turbina Francis, gerador síncrono e unidade hidráulica Cubículos de média tensão Transformadores de distribuição Uma completa

Leia mais

Empresas de diversos setores necessitam de produzir águas quentes no âmbito das suas atividades, como por exemplo:

Empresas de diversos setores necessitam de produzir águas quentes no âmbito das suas atividades, como por exemplo: Empresas de diversos setores necessitam de produzir águas quentes no âmbito das suas atividades, como por exemplo: no Alojamento, para banhos, cozinha e limpezas nos Serviços, para limpezas, lavagem de

Leia mais

Mobilidade eléctrica. Jorge Cruz Morais. Seminário Mobilidade Eléctrica Lisboa, 2 de M arço de 2011

Mobilidade eléctrica. Jorge Cruz Morais. Seminário Mobilidade Eléctrica Lisboa, 2 de M arço de 2011 Mobilidade eléctrica Jorge Cruz Morais Seminário Mobilidade Eléctrica Lisboa, 2 de M arço de 2011 factores da alteração Aumento da Procura Emissões de CO2 O consumo mundial de energia primária Evolução

Leia mais

Avaliação do Ciclo de Vida

Avaliação do Ciclo de Vida Avaliação do Ciclo de Vida dos produtos de base florestal Paulo Bessa As florestas e o ciclo da madeira na captura do Carbono Lisboa 2011.11.25 Visão 2050 Pegada ecológica até que ponto a nossa forma de

Leia mais

CGD. Relatório de Compensação de Emissões de GEE

CGD. Relatório de Compensação de Emissões de GEE CGD 1 RELATÓRIO DE COMPENSAÇÃO DE EMISSÕES DE GEE CGD S.A. 2014 2 CGD Relatório de Compensação de Emissões de GEE - CGD S.A. 2014 1.1 Introdução O Programa de Baixo Carbono, pioneiro no setor da banca

Leia mais

Bluefleet. Bem vindo a um futuro mais azul! Veículos eléctricos!

Bluefleet. Bem vindo a um futuro mais azul! Veículos eléctricos! Bem vindo a um futuro mais azul! Veículos eléctricos! ALD Automotive Mobilidade sustentável As Nações Unidas prevêm que em 2050 dois terços da população viverá nas cidades, ou seja cerca de 6 biliões de

Leia mais

O papel da AMESEIXAL no projeto LifeSaver

O papel da AMESEIXAL no projeto LifeSaver LifeSaver Context sensitive monitoring of energy consumption to support energy savings and emissions trading in industry O papel da AMESEIXAL no projeto LifeSaver Philippe Bollinger Conteúdo Introdução

Leia mais

PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL SEBRAE - SP

PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL SEBRAE - SP PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL SEBRAE - SP DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das futuras gerações satisfazerem suas próprias

Leia mais

A REFORMA DA PAC E O APOIO À ACTIVIDADE DE RESINAGEM. Francisco Avillez (Prof. Emérito do Isa/UTL e Coordenador Científico da AGROGES)

A REFORMA DA PAC E O APOIO À ACTIVIDADE DE RESINAGEM. Francisco Avillez (Prof. Emérito do Isa/UTL e Coordenador Científico da AGROGES) A REFORMA DA PAC E O APOIO À ACTIVIDADE DE RESINAGEM Francisco Avillez (Prof. Emérito do Isa/UTL e Coordenador Científico da AGROGES) Esquema da apresentação: Objectivos da PAC pós-2013 Orientações propostas

Leia mais

ESTUDO DA PEGADA CARBÓNICA NO SECTOR FINANCEIRO EM PORTUGAL

ESTUDO DA PEGADA CARBÓNICA NO SECTOR FINANCEIRO EM PORTUGAL ESTUDO DA PEGADA CARBÓNICA NO SECTOR FINANCEIRO EM PORTUGAL Agosto de 2010 ÍNDICE ÍNDICE... 2 ENQUADRAMENTO... 3 O IMPACTE DO SECTOR FINANCEIRO NAS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS... 4 PEGADA CARBÓNICA DO SECTOR

Leia mais

BIOCOMBUSTÍVEIS AVIAÇÃO

BIOCOMBUSTÍVEIS AVIAÇÃO BIOCOMBUSTÍVEIS PARA AVIAÇÃO PONTO DE SITUAÇÃO JORGE LUCAS MAIO 2014 1 O processo de produção de biocombustíveis pode dividir-se em 3 grandes áreas: 1. Matérias-primas; 2. Tecnologias de transformação

Leia mais

As soluções de Energia Solar EDP em autoconsumo, permitem à sua empresa produzir e consumir a sua própria eletricidade, e assim reduzir a fatura.

As soluções de Energia Solar EDP em autoconsumo, permitem à sua empresa produzir e consumir a sua própria eletricidade, e assim reduzir a fatura. O consumo elétrico pode representar um custo relevante para as empresas. As soluções de Energia Solar EDP em autoconsumo, permitem à sua empresa produzir e consumir a sua própria eletricidade, e assim

Leia mais

Encontro Investigação, Desenvolvimento e Inovação Lisboa, 07de Outubro de 2013

Encontro Investigação, Desenvolvimento e Inovação Lisboa, 07de Outubro de 2013 Encontro Investigação, Desenvolvimento e Inovação Lisboa, 07de Outubro de 2013 1 PROBLEMA Como responder às crescentes exigências económicas e ambientais, às alterações permanentes e aos diversos estilos

Leia mais

Biomassa Financiar uma Fonte Limpa de Produção Energética

Biomassa Financiar uma Fonte Limpa de Produção Energética Biomassa Financiar uma Fonte Limpa de Produção Energética Carlos Firme 07 de Julho de 2010 Índice 1. A Biomassa no Contexto das Energias Renováveis 2. A Emergência de um novo tipo de investidor 3. Os Economics

Leia mais

CICLO DE CONFERÊNCIAS ENGENHARIA EM MOVIMENTO

CICLO DE CONFERÊNCIAS ENGENHARIA EM MOVIMENTO CICLO DE CONFERÊNCIAS ENGENHARIA EM MOVIMENTO Estratégia para o Crescimento Verde A ELETRICIDADE RENOVÁVEL EM PORTUGAL António Sá da Costa 22 de Janeiro de 2015 ÍNDICE 1. A ENERGIA EM PORTUGAL 2. CONTRIBUIÇÃO

Leia mais

Produção de Energia Alternativa

Produção de Energia Alternativa Produção de Energia Alternativa Prof.Pedro Araújo Realizado por: - Diogo Fernandes nº27097 - Gonçalo Paiva nº26743 - José Silva nº27144 Introdução A produção de energias alternativas, tem vindo a ganhar

Leia mais

Consumo e geração de energia equilibrados

Consumo e geração de energia equilibrados Consumo e geração de energia equilibrados Consumo e geração de energia equilibrados Em Portugal, a rede de transporte de energia foi concebida tendo em conta a produção maciça e contínua de energia proveniente

Leia mais

OS BIOCOMBUSTÍVEIS E A

OS BIOCOMBUSTÍVEIS E A OS BIOCOMBUSTÍVEIS E A INDÚSTRIA DO PETRÓLEO Ricardo de Gusmão Dornelles Diretor do Departamento de Combustíveis Renováveis Jun/2009 MATRIZ ENERGÉTICA MUNDIAL E NACIONAL - 2008 54,9 45,1 Brasil (2008)

Leia mais

Eduardo Giesen Coordenação Latino-americana GAIA www.no-burn.org

Eduardo Giesen Coordenação Latino-americana GAIA www.no-burn.org Taller do Sociedade Civil sobre MDL & Florestas e o mercado de carbono Incineração e mercados de carbono: Falsas soluções para um grande e REAL problema Eduardo Giesen Coordenação Latino-americana GAIA

Leia mais

ANÁLISE DAS EMISSÕES ATUAIS DE CO 2 POR FONTE DE ENERGIA E POR ATIVIDADES PARA O ESTADO DO RIO DE JANEIRO (ANO BASE 1996)

ANÁLISE DAS EMISSÕES ATUAIS DE CO 2 POR FONTE DE ENERGIA E POR ATIVIDADES PARA O ESTADO DO RIO DE JANEIRO (ANO BASE 1996) ANÁLISE DAS EMISSÕES ATUAIS DE CO 2 POR FONTE DE ENERGIA E POR ATIVIDADES PARA O ESTADO DO RIO DE JANEIRO (ANO BASE 1996) CÉLIA MARIA PAIVA PROFA. DEPTO METEOROLOGIA/UFRJ celia@meteoro.ufrj.br 1. Introdução

Leia mais

Ministério da Energia

Ministério da Energia Ministério da Energia O PROCESSO DE REGULAMENTAÇÃO DO SECTOR DE BIOENERGIA EM MOÇAMBIQUE Apresentação na 2ª Semana de Bioenergia Maputo, 05 de Maio de 2014 14-05-2014 1 JUSTIFICAÇÃO As principais motivações

Leia mais

Volatilidade e Mudanças Estruturais Impactos na Indústria de Petróleo

Volatilidade e Mudanças Estruturais Impactos na Indústria de Petróleo Volatilidade e Mudanças Estruturais Impactos na Indústria de Petróleo Cristina Brunet de Figueiredo Coordenadora da Comissão de Responsabilidade Social do IBP Coordenadora de Comunicação e Relações Externas

Leia mais

Um Caso de Estudo: Central de Biomassa de Belmonte

Um Caso de Estudo: Central de Biomassa de Belmonte A Multifuncionalidade da Floresta: Silvopastoricia e Biomassa Floresta Biomassa florestal Residual Um Caso de Estudo: Central de Biomassa de Belmonte COTF - 10 de Abril de 2008 Lousã - Centro de Operações

Leia mais

Economia verde, desenvolvimento sustentável e inovação - Os caminhos da indústria brasileira

Economia verde, desenvolvimento sustentável e inovação - Os caminhos da indústria brasileira Economia verde, desenvolvimento sustentável e inovação - Os caminhos da indústria brasileira Nelson Pereira dos Reis Federação das Indústrias do Estado de São Paulo Fiesp Vice presidente Departamento de

Leia mais

SECTOR DA FABRICAÇÃO DE PASTA, DE PAPEL E CARTÃO E SEUS ARTIGOS

SECTOR DA FABRICAÇÃO DE PASTA, DE PAPEL E CARTÃO E SEUS ARTIGOS #5 SECTOR DA FABRICAÇÃO DE PASTA, DE PAPEL E CARTÃO E SEUS ARTIGOS INTERVENÇÕES E CASOS DE SUCESSO Intervenções Durante o período de intervenção do projeto efinerg II, constatou-se que as empresas do sector

Leia mais

Aspectos Tecnológicos das Fontes de Energia Renováveis (Biomassa)

Aspectos Tecnológicos das Fontes de Energia Renováveis (Biomassa) Aspectos Tecnológicos das Fontes de Energia Renováveis (Biomassa) Aymoré de Castro Alvim Filho Eng. Eletricista, Dr. Especialista em Regulação, SRG/ANEEL 10/02/2009 Cartagena de Indias, Colombia Caracterização

Leia mais

O RELATÓRIO DE ENERGIA ENERGIA 100% RENOVÁVEL ATÉ 2050

O RELATÓRIO DE ENERGIA ENERGIA 100% RENOVÁVEL ATÉ 2050 O RELATÓRIO DE ENERGIA ENERGIA 100% RENOVÁVEL ATÉ 2050 Este Relatório foi possível graças ao generoso apoio da ENECO ISBN 978 2 940443 26 0 Fotografia da capa: Wild Wonders of Europe / Inaki Relanzon /

Leia mais

Dia Internacional das Florestas CONFERÊNCIA FLORESTA E TERRITÓRIO: RISCO, ECONOMIA E POLÍTICAS

Dia Internacional das Florestas CONFERÊNCIA FLORESTA E TERRITÓRIO: RISCO, ECONOMIA E POLÍTICAS Dia Internacional das Florestas CONFERÊNCIA FLORESTA E TERRITÓRIO: RISCO, ECONOMIA E POLÍTICAS A contribuição do CBE para a valorização da Biomassa Proença-a-Nova Sábado, 21 de Março de 2015 Piedade Roberto,

Leia mais

ÍNDICE 1. QUEM SOMOS 2. A ENERGIA EM PORTUGAL 3. CONTRIBUIÇÃO DAS RENOVÁVEIS PARA O DESENVOLVIMENTO NACIONAL

ÍNDICE 1. QUEM SOMOS 2. A ENERGIA EM PORTUGAL 3. CONTRIBUIÇÃO DAS RENOVÁVEIS PARA O DESENVOLVIMENTO NACIONAL ÍNDICE 1. QUEM SOMOS 2. A ENERGIA EM PORTUGAL 3. CONTRIBUIÇÃO DAS RENOVÁVEIS PARA O DESENVOLVIMENTO NACIONAL 4. O PAPEL DE PORTUGAL NAS ENERGIAS RENOVÁVEIS 2 1. QUEM SOMOS 3 A APREN A APREN - Associação

Leia mais

GRANDES BARRAGENS: ENERGIA VERDE OU ESVERDEADA?

GRANDES BARRAGENS: ENERGIA VERDE OU ESVERDEADA? GRANDES BARRAGENS: ENERGIA VERDE OU ESVERDEADA? Paula CHAINHO Novas Barragens, Porto, 28 de Fevereiro PROGRAMA NACIONAL DE BARRAGENS Objectivos a) Contribuição para as metas de produção de energia com

Leia mais

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO DE UMA POLÍTICA DE INTENSIFICAÇÃO DO PROCESSO DE INOVAÇÃO EMPRESARIAL EM PORTUGAL E POTENCIAÇÃO DOS SEUS RESULTADOS 0. EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

Leia mais

Enquadramento com as políticas de Ecoinovação. Clara Lopes, 8 Maio 2012, Lisboa

Enquadramento com as políticas de Ecoinovação. Clara Lopes, 8 Maio 2012, Lisboa Enquadramento com as políticas de Ecoinovação Clara Lopes, 8 Maio 2012, Lisboa Organização da apresentação Políticas de Eco-Inovação EcoAP Plano de Acção em Eco-Inovação Fundos para Eco-Inovação Parceria

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE DE 2011 (Do Sr. Júlio Delgado) O Congresso Nacional decreta:

PROJETO DE LEI Nº, DE DE 2011 (Do Sr. Júlio Delgado) O Congresso Nacional decreta: PROJETO DE LEI Nº, DE DE 2011 (Do Sr. Júlio Delgado) Dispõe sobre a criação do Programa Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento de Compostos Orgânicos de Origem Vegetal para Redução das Emissões de Gases

Leia mais

O empreendedorismo em Portugal

O empreendedorismo em Portugal O empreendedorismo em Portugal Hoje 1. Obter uma perspectiva geral sobre a actividade empreendedora em Portugal e no mundo 2. O empreendedorismo e a actividade económica 3. Determinantes nacionais do empreendedorismo

Leia mais

Energia, tecnologia e política climática: perspectivas mundiais para 2030 MENSAGENS-CHAVE

Energia, tecnologia e política climática: perspectivas mundiais para 2030 MENSAGENS-CHAVE Energia, tecnologia e política climática: perspectivas mundiais para 2030 MENSAGENS-CHAVE Cenário de referência O estudo WETO apresenta um cenário de referência que descreve a futura situação energética

Leia mais

Case study. Aumentar o conhecimento, informar a decisão ÍNDICE E.VALUE ENERGIA E CO2 EM PORTUGAL EMPRESA

Case study. Aumentar o conhecimento, informar a decisão ÍNDICE E.VALUE ENERGIA E CO2 EM PORTUGAL EMPRESA Case study 2010 Aumentar o conhecimento, informar a decisão ÍNDICE E.VALUE ENERGIA E CO2 EM PORTUGAL EMPRESA A E.Value S.A. é uma empresa de consultoria e desenvolvimento, com competências nos domínios

Leia mais

A VISÃO do ENERGYIN Motivos da sua criação & Objectivos

A VISÃO do ENERGYIN Motivos da sua criação & Objectivos Pólo da Competitividade e Tecnologia da Energia (PCTE) O papel do PCTE na energia solar em Portugal 8 e 9 de Fevereiro de 2010 António Mano - EDP Antonio.ermidamano@edp.pt A VISÃO do ENERGYIN Motivos da

Leia mais

Mercado de Painéis de Madeira Reconstituída. Graça B. Gnoatto 31/10/2014

Mercado de Painéis de Madeira Reconstituída. Graça B. Gnoatto 31/10/2014 Mercado de Painéis de Madeira Reconstituída Graça B. Gnoatto 31/10/2014 Ibá Inédita união de quatro associações de empresas de produtos de base florestal plantada, com valores intrínsecos de desenvolvimento

Leia mais

SEMANA DA RESPONSABILIDADE SOCIAL REGENERAÇÃO URBANA E RESPONSABILIDADE SOCIAL NA INTERNACIONALIZAÇÃO

SEMANA DA RESPONSABILIDADE SOCIAL REGENERAÇÃO URBANA E RESPONSABILIDADE SOCIAL NA INTERNACIONALIZAÇÃO SEMANA DA RESPONSABILIDADE SOCIAL REGENERAÇÃO URBANA E RESPONSABILIDADE SOCIAL NA INTERNACIONALIZAÇÃO Começo por saudar os presentes e agradecer a disponibilidade demonstrada pelos distintos oradores que

Leia mais

NECESSIDADE DE CONHECIMENTO DAS EMISSÕES NOS PROCESSOS PRODUTIVOS. Inventários de Emissões

NECESSIDADE DE CONHECIMENTO DAS EMISSÕES NOS PROCESSOS PRODUTIVOS. Inventários de Emissões NECESSIDADE DE CONHECIMENTO DAS EMISSÕES NOS PROCESSOS PRODUTIVOS Inventários de Emissões O QUE É UM INVENTÁRIO? Um inventário corporativo de emissões diretas e indiretas de gases de efeito estufa é a

Leia mais

Electricidade renovável. Barreiras do presente. Soluções para o futuro

Electricidade renovável. Barreiras do presente. Soluções para o futuro CONFERÊNCIA APREN / 2013 Electricidade renovável. Barreiras do presente. Soluções para o futuro Barreiras financeiras Luís Sousa Santos Centro de Congressos do Estoril 21 de Outubro de 2013 1. Enquadramento

Leia mais

A ISO 50001. Fórum SPQ Expo 27 de Setembro de 2013

A ISO 50001. Fórum SPQ Expo 27 de Setembro de 2013 Fórum SPQ Expo 27 de Setembro de 2013 Agenda Introdução aos Sistemas de Gestão de Energia Princípios da ISO 50001 Relação entre a ISO 50001 e outras normas como a ISO 14001 ou a ISO 9001 2 O problema económico

Leia mais

Tecnologia e Sustentabilidade

Tecnologia e Sustentabilidade Painel 2 Tecnologia e Sustentabilidade Robério Fernandes Alves de Oliveira 1 Painel 2 Tecnologia e Sustentabilidade As dimensões da sustentabilidade Econômica Social AMBIENTAL 2 Painel 2 Tecnologia e Sustentabilidade

Leia mais

Castelo de Vide 16.02.2009. Mais eco. Mais futuro.

Castelo de Vide 16.02.2009. Mais eco. Mais futuro. Castelo de Vide 16.02.2009 Mais eco. Mais futuro. O mundo está nas nossas mãos... 1 O consumo energético mundial tem registado forte crescimento nos últimos anos, agravando o volume de emissões de CO 2

Leia mais

José Perdigoto Director Geral de Energia e Geologia. Lisboa, 20 de Junho de 2011

José Perdigoto Director Geral de Energia e Geologia. Lisboa, 20 de Junho de 2011 O papel dos biocombustíveis na política energética nacional Seminário Internacional sobre Políticas e Impactes dos Biocombustíveis em Portugal e na Europa José Perdigoto Director Geral de Energia e Geologia

Leia mais

Controlador de Energia Eléctrica. Redutores de Caudal de Água. Supertech o Génio do Depósito do Combustível

Controlador de Energia Eléctrica. Redutores de Caudal de Água. Supertech o Génio do Depósito do Combustível Controlador de Energia Eléctrica Redutores de Caudal de Água Supertech o Génio do Depósito do Combustível 2 O QUE SÃO OS CONTROLADORES? Os controladores são equipamentos de tecnologia inteligente que optimizam

Leia mais

Programa de Desenvolvimento Rural

Programa de Desenvolvimento Rural Programa de Desenvolvimento Rural PDR 2020 do Continente Terra no Horizonte 2014-2020 Tavira, 13 Março 2014 1 2 Panorama Principais constatações Atuação Constrangimentos e Necessidades 3 Arquitetura 4

Leia mais

Redução da pegada de carbono por colaborador

Redução da pegada de carbono por colaborador Redução da pegada de carbono por colaborador 1 Redução da pegada de carbono por colaborador As atividades da consultoria jurídica são impulsionadoras de impactos ambientais significativos, sobretudo pelas

Leia mais

Logística e Sustentabilidade. Valter Luís de Souza Diretor Presidente Tora Transportes Industriais Ltda

Logística e Sustentabilidade. Valter Luís de Souza Diretor Presidente Tora Transportes Industriais Ltda Logística e Sustentabilidade Valter Luís de Souza Diretor Presidente Tora Transportes Industriais Ltda Roteiro: Introdução; Situação atual; Iniciativas do Governo; As iniciativas da Tora voltadas a sustentabilidade;

Leia mais

Células de combustível

Células de combustível Células de combustível A procura de energia no Mundo está a aumentar a um ritmo alarmante. A organização WETO (World Energy Technology and Climate Policy Outlook) prevê um crescimento anual de 1,8 % do

Leia mais

Acordo de Cooperação Técnica entre o Brasil e a Alemanha GTZ

Acordo de Cooperação Técnica entre o Brasil e a Alemanha GTZ PROJETO COMPETIR Projeto COMPETIR Acordo de Cooperação Técnica entre o Brasil e a Alemanha SENAI GTZ SEBRAE OBJETIVO Ampliar a competitividade das empresas da cadeia produtiva da Construção Civil, visando:

Leia mais

diretamente na fatura energética, o que equivale a mais de 23GWh de energia.

diretamente na fatura energética, o que equivale a mais de 23GWh de energia. Save: to Compete 1 Save: to Compete Num contexto económico exigente, com elevada concorrência, pressão de custos e reduzido acesso a financiamento, as empresas necessitam de se tornar mais eficientes e

Leia mais

ÍNDICE SERTÃ... 4 COMPROMISSOS... 5 MIRADOURO DE S. MACÁRIO... 7 JARDIM DE CERNACHE DO BONJARDIM... 10

ÍNDICE SERTÃ... 4 COMPROMISSOS... 5 MIRADOURO DE S. MACÁRIO... 7 JARDIM DE CERNACHE DO BONJARDIM... 10 1 BoPS Sertã ÍNDICE SERTÃ... 4 COMPROMISSOS... 5 Governança... 5 Pacto de Autarcas... 5 Referências de Excelência... 6 MIRADOURO DE S. MACÁRIO... 7 Investimento... 8 Indicadores... 9 JARDIM DE CERNACHE

Leia mais