A FAMÍLIA OPERÁRIA NO BAIRRO FERRAZÓPOLIS EM SÃO BERNARDO DO CAMPO: UM ESTUDO SOBRE SOCIALIZAÇÃO POLÍTICA

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1 A FAMÍLIA OPERÁRIA NO BAIRRO FERRAZÓPOLIS EM SÃO BERNARDO DO CAMPO: UM ESTUDO SOBRE SOCIALIZAÇÃO POLÍTICA Maria Gilvania Valdivino Pereira Universidade de São Paulo Faculdade de Educação. Programa de Pós- graduação em Educação Mestrado. Pesquisa desenvolvida com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES Endereço eletrônico: maria.gilvania@gmail.com Texto integrante dos Anais do XX Encontro Regional de História: História e Liberdade. ANPUH/SP UNESP-Franca. 06 a 10 de setembro de Cd-Rom.

2 1 Resumo Este artigo versa sobre uma pesquisa em andamento que tem por objetivo a realização de um estudo sobre os processos de socialização implicados na transmissão de valores e atitudes em relação à política entre diferentes gerações de famílias operárias da região do ABC Paulista, região esta, que se tornou nacionalmente conhecida por conta do movimento operário, fortemente ligado aos trabalhadores da indústria automobilística, que, por meio do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, foi uma das protagonistas da luta pela redemocratização do país entre o final da década de 1970 e o início dos anos O grupo sócio-profissional conhecido como os metalúrgicos do ABC ficou, assim, fortemente identificado com a imagem das grandes greves do início da década de 1980 e, posteriormente, ao Partido dos Trabalhadores (PT). Entretanto, trinta anos nos separam do início da onda grevista que culminou na formação do PT e da CUT. Poderíamos ainda afirmar que a região do ABC Paulista pode ser identificada como um bastião de metalúrgicos petistas militantes do sindicato e do PT? Tendo em vista ir além dessa imagem que ficou cristalizada no imaginário social brasileiro, buscamos entender quais seriam os elementos constitutivos da identidade política dos moradores de um tradicional bairro operário da cidade de São Bernardo do Campo: Ferrazópolis. Mais especificamente, interessa-nos analisar de maneira aprofundada os processos de transmissão, entre diferentes gerações, de uma determinada maneira de interpretar e se comportar em relação aos acontecimentos de ordem política, para que possamos construir um quadro explicativo que relacione as trajetórias familiares e suas respectivas posições/opiniões sobre a política com os modos de socialização colocados em curso por cada uma delas no processo de formação dos seus membros mais jovens. Palavras- chave: socialização; relações intergeracionais; classe operária; metalúrgicos; família. 1. Introdução O presente artigo versa sobre uma pesquisa em andamento sobre processos de socialização vivenciados por famílias operárias, em um bairro da cidade de São Bernardo do Campo, o bairro Ferrazópolis, dando especial atenção para os processos de socialização política, a fim de entender a maneira como estes processos são colocados em prática pelas famílias moradoras do bairro. Para tanto, a estrutura deste artigo está posta da seguinte maneira: i) contextualização histórica e social da região do ABC Paulista, bem como do bairro Ferrazópolis, por meio da apresentação de dados e levantamento bibliográfico sobre os mesmos; ii) breve revisão bibliográfica utilizada no trabalho, referente aos estudos que tiveram como foco o ABC Paulista; iii) apresentação

3 2 e justificativa dos conceitos mobilizados para o entendimento das questões que são trabalhadas e, iv) considerações finais acerca das questões levantadas. A região do ABC Paulista é nacionalmente conhecida por duas imagens que se complementam: a indústria automobilística e o movimento operário. A instalação da indústria automobilística, na década de 1950, marcou o início da concentração de trabalhadores industriais, migrantes de outras regiões de país, sobretudo do Nordeste, nas cidades do ABC Paulista. Entre os anos 1950 e 1970, a população da região triplicou, embora não tenha existido nenhum tipo de organização ou preparação de infra-estrutura para receber esses migrantes. Naquele momento, os interesses que preponderaram em relação aos investimentos de ordem social foram representados pelas empresas multinacionais, que constituíam o carro-chefe da economia brasileira. Assim, a necessidade de mão-de-obra para as fábricas foi traduzida como oportunidade de trabalho e mobilidade sócio-econômica para um enorme contingente de trabalhadores rurais, que migraram para o ABC Paulista e formaram uma nova classe operária brasileira. (TOMIZAKI, 2007). Neste sentido, poderíamos dizer que, após a instalação das indústrias automobilísticas na região do ABC Paulista, teve início o processo de formação de um grupo sócio-profissional basicamente constituído por migrantes de origem rural, recém-convertidos em operários que assumiria, em poucas décadas, um papel de grande destaque na política nacional: os metalúrgicos do ABC. Embora, não se possa desconsiderar a importância da trajetória política dos trabalhadores da região do ABC antes da década de 1970, é inegável que a categoria metalúrgica atingiu uma nova fase da sua trajetória no interior do movimento operário brasileiro a partir das greves iniciadas no ano de Processo que se materializou, grosso modo, na constituição de um novo modelo de ação sindical que ficou conhecido como novo sindicalismo; na formação do Partido dos Trabalhadores (PT), em 1980; e da Central Única dos Trabalhadores (CUT), em (ABRAMO, 1999 e MARONI, 1982). Trinta anos depois do início das grandes greves, qual seria a identidade política dos moradores da região do ABC Paulista? Que diferenças e/ou semelhanças poderíamos encontrar entre velhos e jovens moradores do ABC? Qual é o lugar que esses sujeitos pensam ocupar no mundo da política? Como pais operários transmitem sua maneira de compreender os acontecimentos de ordem política? Enfim, como

4 3 diferentes gerações, no interior das famílias operárias, têm se relacionado com questões ligadas à política? Tendo em vista responder a essas questões, poderíamos dizer que, a nossa preocupação central é compreender os processos por meio dos quais se realiza a transmissão de valores e atitudes em relação ao mundo da política, no interior de famílias operárias, residentes no Bairro Ferrazópolis em São Bernardo do Campo. 1 Ferrazópolis é um dos bairros mais importantes de São Bernardo do Campo e da região do ABC Paulista 2, conta atualmente com uma população de aproximadamente 43 mil habitantes, dentre os quais 19,99% são moradores com faixa etária entre 0 e 10 anos, 16,04% entre 11 e 18 anos e 63,97% entre 19 e 60 anos. Dentre os chefes de domicílio do bairro, 14,76% não possuem rendimentos; 34,49% têm renda entre 1 a 3 salários mínimos; 22,26% de 3 a 5 salários mínimos e 28,49% de 5 salários acima. 3 Pela proximidade do centro da cidade e de muitas indústrias, sobretudo indústrias metalúrgicas, grande parte dos moradores de Ferrazópolis trabalha ou já trabalhou neste setor produtivo. O bairro conta ainda com um número considerável de escolas: 23 instituições. A rede pública conta com 18 escolas divididas entre as redes municipais e estaduais que vão desde creches a escolas de ensino fundamental e médio. A rede privada é bem menor, conta com 4 escolas de ensino infantil, fundamental e médio e 1 faculdade, dados estes que refletem a condição sócio-econômica dos moradores do bairro. 4 1 Definiremos a política ou o campo político, provisoriamente, como um espaço de relação entre duas esferas públicas: (i) a esfera ligada diretamente à administração do Estado (cargos eletivos, partidos políticos, políticos eleitos, programas partidários, assessores ou experts em assuntos específicos que atuam na elaboração de políticas públicas, etc) e (ii) a esfera formada por aqueles que, de forma organizada, dão apoio, legitimidade e acesso ao poder institucionalizado (sindicatos, associações, organizações não-governamentais, etc). (SIMON, M. Comportement politique. in Ferréol G. (dir.) Dictionnaire de sociologie. Paris: Armand Colin, 1989). 2 A região do ABC Paulista é composta por sete cidades: Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. A maior delas é a cidade de São Bernardo do Campo contando com uma população de cerca de 800 mil habitantes, na qual é possível observar uma pluralidade significativa de estratos sociais distribuídos em bairros bastante heterogêneos ( Dados do Compêndio Estatístico de São Bernardo do Campo, ano de 2008). 3 Dados do Compêndio Estatístico de São Bernardo do Campo, ano de Dados da Diretoria de Ensino da Região de São Bernardo do Campo.

5 4 Partimos da hipótese que o bairro Ferrazópolis representa um microcosmo dentro de São Bernardo do Campo, dotado de características que podem ser encontradas em toda a cidade e transferidas até mesmo para uma representação de todo o ABC paulista. A exemplo do estudo realizado por Norbert Elias sobre a relação entre diferentes zonas de uma mesma cidade na Inglaterra, acreditamos que seja possível que o microcosmo de uma pequena comunidade esclareça o macrocosmo das sociedades em larga escala e vice-versa. Mais do que isso, segundo o autor, em cenários micro-sociais seria possível focalizar detalhes das relações estabelecidas entre indivíduos e grupos que escapam ao olhar dos estudos macro-sociais. (ELIAS, 1994: 49). Portanto, o estudo desse bairro, com ênfase sobre as relações intergeracionais vivenciadas nas famílias que ali residem, pode explicar os diferentes modos de transmissão de valores e atitudes em relação à política também no macrocosmo. Neste sentido, seria importante destacar que, no interior da ampla produção bibliográfica produzida sobre o ABC paulista, muito pouco se encontra, sobretudo nas últimas duas décadas, a respeito das experiências cotidianas (ou extramuros das fábricas e dos sindicatos) dos trabalhadores dessa região. É possível observar também a quase inexistência de estudos sobre os processos de transmissão de valores e atitudes em relação à política, dado curioso se levarmos em conta que a mesma bibliografia concebe a região do ABC como uma região especialmente caracterizada por uma espécie de densidade à participação política. Com o intuito de trazer o leitor para o contexto de estudos realizados sobre a região do ABC Paulista, procuramos traçar, em linhas bastante gerais, alguns dos principais enfoques da produção sócio-histórica sobre a região do ABC utilizadas na elaboração deste artigo, a começar por Maroni (1982), que realiza uma análise específica da greve de maio de 1978, iniciada em São Bernardo do Campo, que marcou a história da classe trabalhadora da região, bem como todo movimento operário brasileiro. A autora inova em seu trabalho apresentando um debate a respeito das greves e prioriza a análise dos seus significados simbólicos e efeitos subjetivos para os trabalhadores metalúrgicos. Antunes (1992), por sua vez, também analisa a greve de 1978, porém focaliza, em sua abordagem, os aspectos propriamente econômicos desse movimento. Ainda na perspectiva de análise das movimentações grevistas podemos encontrar Valim (1977), que coordenou um trabalho editado pelo próprio Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, no qual o autor recupera a trajetória da luta dos trabalhadores ao

6 5 longo de 50 anos, desde os primórdios da industrialização na região, trazendo também elementos que remetem à trajetória da classe trabalhadora de todo o estado de São Paulo. Oliva (1987) também faz parte das edições do Sindicato dos Metalúrgicos e traça uma trajetória do movimento operário brasileiro desde 1917, partindo da tradição do anarco- sindicalismo passando pelas grandes greves do ABC até meados da década de Sumariamente, poderíamos dizer que na contramão da maioria das pesquisas que assumem a região do ABC como objeto de estudo, inserimo-nos em um esforço para compreender outras facetas da condição operária nas sociedades contemporâneas, com ênfase sobre as relações estabelecidas entre diferentes gerações cujos membros se tornaram trabalhadores, em condições totalmente diversas, em função das transformações estruturais do sistema capitalista. (PIALOUX & BEAUD, 1999, 2006; SCHWARTZ, 1990) Em relação ao ABC Paulista, esse esforço analítico foi realizado por Tomizaki (2007), em uma pesquisa que teve como foco os processos de transmissão entre duas gerações de metalúrgicos: aqueles que eram jovens no final da década de 1970 e os jovens trabalhadores do final dos anos A autora analisa os processos de transmissão de comportamentos e valores no que tange ao mundo do trabalho e ao movimento sindical, entre trabalhadores da fábrica Mercedes Benz do Brasil, em São Bernardo do Campo. A partir do contato com esse conjunto de pesquisas acima citados, houve o surgimento do interesse sobre os processos de transmissão de elementos que poderiam ser identificados como pertencentes à cultura operária do ABC Paulista, com especial atenção aos processos de socialização vivenciados no interior das famílias operárias. Sendo assim, nosso foco recai sobre a relação entre os pais e adolescentes das famílias do bairro em questão, referente à transmissão de atitudes e valores em relação aos eventos políticos. Nosso questionamento central poderia ser assim resumido: como ocorre a socialização política de uma geração a outra dentro das famílias de origem operária no ABC Paulista? E, como tal processo de socialização poderia redundar em uma determinada identidade política tanto dos pais quanto de seus filhos?

7 6 Para discutir socialização política, temos que definir antes o que estamos entendendo por socialização e, portanto, recuperar brevemente os sentidos centrais desse conceito na sociologia da educação. Émile Durkheim pode ser considerado o fundador do debate em torno do conceito de socialização, para ele a socialização consistia em um processo conduzido pelos adultos, tendo em vista a inserção das novas gerações na sociedade, o que passaria necessariamente pela aceitação de suas regras e valores: estaria formado o ser social. Assim, caberia aos adultos a tarefa de socializar os mais jovens, em um processo que ocorreria de maneira vertical, no qual crianças e jovens eram entendidos como meros receptáculos da cultura já existente. (DURKHEIM, 1975). Grosso modo, poderíamos dizer que as críticas sofridas por essa concepção de socialização direcionavam-se ao papel passivo reservado às crianças e jovens. Autores como Georg Simmel, George H. Mead, Norbert Elias e Pierre Bourdieu contribuíram significativamente para o avanço do debate sobre a socialização, concebendo-a como um processo no qual diferentes atores entrariam em ação, inclusive as crianças. (GRIGOROWITSCHS, 2008; WAIZBORT, 1996; ELIAS, 2000; ELIAS, 2004; LAHIRE, 1998). Além disso, os estudos avançaram no sentido de ampliar a compreensão sobre as instâncias socializadoras, extrapolando a família e a escola, na tentativa de analisar processos de socialização contemporâneos mediados por diferentes tipos de mídias, por exemplo. (SETTON, 2005; LAHIRE, 1998). Isso posto, é preciso dizer que entendemos socialização como um processo de interiorização e aprendizagem dos códigos e normas existentes nas sociedades, dito de outra forma trata-se do processo pelo qual o indivíduo aprende a ser um membro da sociedade. Entretanto, é preciso reconhecer ainda que haja limites para o sucesso absoluto do processo de socialização, visto que as crianças não são simplesmente agentes passivos desse processo e, além disso, ainda passarão por novos processos de socialização. (BERGER e BERGER, 1975). O indivíduo é cercado por outras pessoas desde o seu nascimento e o que aprende com essas pessoas contribuirá para a maneira como se integrará aos seus iguais dentro da sociedade. Dialogando com André Akoun e Margaret Mead, o processo de socialização pode ser dividido em duas etapas: a primeira seria a socialização primária, entendida como um processo que ocorre na infância, durante a qual a família

8 7 seria o lugar privilegiado do aprendizado para a integração social. E a socialização secundária, que por sua vez, ocorreria ao longo da vida, durante a qual o indivíduo assimilaria normas e códigos apreendidos em outros meios de convívio, como o trabalho, por exemplo. O processo de socialização implica também na assimilação de uma identidade pelo indivíduo. A parte socializada da individualidade costuma ser designada como identidade. O indivíduo assumiria, então, uma identidade de acordo com a sua interação com os outros e isso implica em conceber as múltiplas identidades a partir das diferentes sociedades em que os indivíduos são inseridos, bem como dos lugares sociais aos quais eles pertencem dentro de uma dada sociedade. (BERGER e BERGER, 1975). Sumariamente, os processos de socialização serão aqui definidos como o desenvolvimento de uma dada representação do mundo, mediada pelas experiências oferecidas pelo espaço social ao qual os indivíduos têm acesso. Assim, a representação que as pessoas desenvolvem a respeito de si mesmas, do mundo social e do lugar ocupado por elas neste último é o resultado (nunca finalizado e, portanto, em constante transformação) de um processo lento, gradual e constante que resulta em um código simbólico. Código esse que não pode ser comparável a um pacote de crenças e de valores idênticos aos da geração precedente, mas um sistema complexo de referência e de avaliação do real que permite aos indivíduos assumirem um padrão de comportamento identificável com um determinado coletivo. (DURKHEIM, 1975; MANNHEIM, 1990; BOURDIEU, 1993; BOURDIEU, 1978 E BOURDIEU, 1993). Dentre os autores que estudam o fenômeno de socialização, uma atenção especial será dada a Annick Percheron, que estudou o universo político de crianças e adolescentes e fundou a área de pesquisa conhecida na França como socialização política. A autora analisou, em diversos estudos, os processos de formação de uma dada maneira de compreender e atuar sobre os acontecimentos de ordem política, procurando por meio de entrevistas e questionários, analisar as concepções políticas e ideológicas de crianças e adolescentes, dando especial atenção ao meio em que as crianças estavam inseridas, sobretudo às relações familiares. Sendo assim, a socialização política pode ser entendida como o processo de transmissão de atitudes, valores e conhecimentos sobre o mundo da política. (PERCHERON, 1994).

9 8 De acordo com Percheron (1994), a motivação para iniciar seus estudos sobre socialização política surgiu da observação da ausência de pesquisas que relacionassem o universo infanto-juvenil e a política, pelo menos até a década de A partir de sua tese de doutorado em 1973 a autora defende a existência de um universo político próprio das crianças e dos pré-adolescentes e procurou comprovar isto empiricamente, reiterando que o mundo político das crianças não é apenas uma miniatura do mundo político dos adultos, dando atenção fundamental ao papel da família na formação desse universo entre as crianças. (PERCHERON, 1973). 1.1 O ABC paulista na atualidade As transformações recentes da indústria automobilística - que se convencionou chamar de reestruturação produtiva - provocaram modificações tanto sobre a organização do mercado de trabalho, quanto na vida privada e familiar dos trabalhadores industriais brasileiros. Situações vividas intensamente pelos moradores do bairro Ferrazópolis, como por todos os trabalhadores da região do ABC paulista, uma das regiões mais industrializadas do país. Grosso modo, o processo de reestruturação industrial pelo qual passou a indústria automotiva brasileira na última década não só alterou o processo produtivo propriamente dito, como também o perfil das localidades onde as empresas e os trabalhadores estão instalados. (RODRIGUES e RAMALHO. 2007: 47). A reestruturação produtiva teve como um dos seus mais nefastos efeitos a diminuição do número de postos de trabalho na região do ABC, o que elevou consideravelmente o nível de desemprego da região nos anos Essa nova conjuntura alterou até mesmo a ação sindical da região, que ao final da década de 1970 ficou nacionalmente conhecida pelo modelo do Novo Sindicalismo, no qual as ações sindicais eram pautadas pelas críticas ao atrelamento dos sindicatos ao Estado. A luta pela negociação direta entre sindicato e patrões e a organização dos trabalhadores em seus locais de trabalho. Em linhas gerais, dos anos 1980 até os dias atuais, poderíamos dizer que o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC Paulista sofreu uma inflexão nas suas práticas, que foi da confrontação direta entre capital e trabalho à estratégia da negociação. (SANTANA, 1999). Por outro lado, nesse mesmo período, podemos observar que o Partido dos Trabalhadores (PT), se tornou o principal partido político da esquerda no Brasil,

10 9 chegando a alcançar vários postos eletivos ao longo dos últimos anos, inclusive a Presidência da República, em Evidentemente, o conjunto desses acontecimentos alterou a organização social e política na qual as famílias operárias do ABC Paulista transitam, por consequência, transformou também as práticas, atitudes e valores políticos dos moradores da região do ABC Paulista, acarretando mudanças no processo de socialização política de seus filhos. Sendo assim, poderíamos afirmar que o contexto em que os membros mais jovens das famílias operárias do ABC Paulista cresceram e foram socializados sofreu forte influência da cultura operária formada na região depois dos anos Entretanto, não seria exagerado afirmar que essas mesmas tradições sócio-políticas sofreram, nos últimos anos, profundas modificações, como já foi salientado anteriormente. Um dos elementos a se destacar do conjunto dessas mudanças é o prolongamento do período de escolarização dos membros da classe operária do ABC Paulista. (TOMIZAKI, 2007). A necessidade de possuir níveis de escolaridade cada vez mais altos, que é resultado das transformações ocorridas no setor da indústria automobilística, sobretudo na década de 1990, é um ponto chave na definição das expectativas e destinos dos jovens do ABC Paulista, bem como na compreensão das contradições e conflitos vivenciados entre pais e filhos operários no mundo todo. (RAMALHO e RODRIGUES, 2007; BEAUD, 2003). Assim, consideramos que, potencialmente, os adolescentes residentes no bairro Ferrazópolis, membros de famílias operárias, são herdeiros - ainda que de formas variadas - das atitudes, posicionamentos e escolhas políticas de seus pais. (MUXEL e PERCHERON, 1988). Entretanto, há que se problematizar as condições, bem como os limites e as possibilidades, dos processos de transmissão de algo que poderia ser identificado como a herança política do ABC, por meio da compreensão das relações intergeracionais vivenciadas no interior das famílias operárias. Um acontecimento político é assimilado, reinterpretado ou ocultado de acordo com o sistema de representações sócio políticas da família: e mais ainda, é pensável ou impensável de acordo com a estrutura das significações e dos valores próprios a cada universo familiar. (MUXEL e PERCHERON, 1988: 59).

11 10 De acordo com Percheron (1988), o contexto em que as crianças e os adolescentes estão inseridos e as formas de socialização pelas quais seus pais passaram são fatores fundamentais para que se analise a relação entre duas gerações. No mesmo sentido, por meio da compreensão das relações intergeracionais é que podemos aferir o sucesso da transmissão de uma tradição política, sua recusa ou redefinição. Neste sentido, é preciso avançar na compreensão das possibilidades e limites das ações políticas dos trabalhadores na contemporaneidade. O estudo da política no contexto contemporâneo merece uma atenção especial em relação às particularidades da época e do local a serem analisados. Neste sentido, Dejours aponta que no contexto contemporâneo do mundo do trabalho, a vida dos trabalhadores tem sofrido mudanças que extrapolam as transformações econômicas e atingem o âmbito dos comportamentos e das condutas morais. O autor analisa por meio da psicologia do trabalho o sofrimento pelo qual os trabalhadores passam no que diz respeito ao trabalho em si e os mecanismos de defesa que passam a adotar para que o sofrimento no trabalho seja aceitável, procurando evitar inclusive o desenvolvimento de doenças mentais. A hipótese principal levantada por Dejours é a de que há uma espécie de banalização do mal, onde o mal se caracterizaria pelas injustiças causadas aos trabalhadores e desempregados na nova configuração da sociedade e do ambiente de trabalho. Os trabalhadores toleram hoje em dia, situações intoleráveis há alguns anos: o discurso que institucionalizaria o mal seria então, de alguma forma, aceito por todos. Há entre os trabalhadores, um silêncio que representaria, por um lado, a contribuição dos cidadãos de bem com o mal e por outro, uma espécie de defesa ao sofrimento no trabalho. Embora o estudo de Dejours se remeta ao caso francês, ele aporta uma contribuição importante para a análise das mudanças ocorridas no ABC Paulista: quais são as condições de possibilidade do exercício político nas famílias operárias, que também foram atingidas pelas mudanças estruturais do capitalismo, seja na forma do desemprego (de pais e filhos), seja na forma das transformações perversas ocorridas nos processos produtivos (trabalhador polivalente ou multifuncional)? Para o autor, o combate do mal só será possível quando o medo que assola os trabalhadores - que acabam por banalizar as injustiças como mecanismo de defesa contra o sofrimento e o enlouquecimento for transformado em ação em defesa do coletivo. Dito de outra forma que de um problema individual, o ataque contra a vida dos trabalhadores seja concebido como um problema de ordem política. (DEJOURS, 2006).

12 11 2. Considerações Finais Como salientado no início do presente trabalho, estamos em fase inicial na pesquisa e este artigo teve o intuito de trazer para debate as questões propostas para uma análise que se insere em uma perspectiva extramuros das fábricas sobre os trabalhadores metalúrgicos da região do ABC Paulista. Trouxemos como recorte delimitado, um bairro importante como é o caso do bairro Ferrazópolis na cidade de São Bernardo do Campo, procurando enxergar o ambiente em que esses trabalhadores, moradores desse bairro, vivem, atuam nas diferentes esferas sociais deste contexto, dando maior atenção à maneira como educam e preparam seus filhos para questões referentes ao mundo da política e do trabalho (duas esferas intimamente ligadas uma a outra) em uma sociedade em constantes transformações, principalmente no que diz respeito à esfera do trabalho, por conseqüência, nas lutas políticas aí envolvidas, lutas estas particularmente ligadas a imagem da região. Neste estudo, a análise dos processos de socialização se constitui como fundamental. Aprofundarmos-nos na cultura e no cotidiano destes metalúrgicos residentes em Ferrazópolis, apreendermos como se portam em relação ao trabalho e a política ajuda- nos a compreender as maneiras como os processos de socialização são postos em prática e o que poderíamos elencar como principais elementos de transmissão e apreensão entre as gerações analisadas. 3. Referências Bibliográficas ABRAMO, L. W. O resgate da dignidade: greve metalúrgica e subjetividade operária. Campinas: Editora da Unicamp, São Paulo, São Paulo: Imprensa Oficial, ANSART, P e AKOUN, A.(dir.) Dictionnaire de sociologie. Paris: Le Robert el le Seuil, ANTUNES, R. A rebeldia do trabalho: o confronto operário no ABC paulista, a Edição. Campinas: Editora Unicamp, 1992.

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