PORFIRIAS PROF ELISA PIAZZA
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1 PROF ELISA PIAZZA
2 "porfiria", derivada do grego "púrpura Schultz, em 1874 Dr. B.J. Stokvis no ano de 1889 primeira descrição 1930, o químico alemão Hans Fischer recebeu o prêmio Nobel de Química 1937, o médico sueco Jan Gösta Waldenström publicou seus achados sobre a porfiria aguda intermitente de modo tão completo que a doença tornou-se conhecida até pouco tempo como "porfiria sueca" ou "porfiria de Waldenström"
3 As porfirias são, possivelmente, o grupo de doenças mais difícil de se compreender em toda a medicina. São doenças relativamente raras ligadas a uma única sequência fisiológica, a produção do heme, com manifestações muito variadas e de difícil diagnóstico. Porfiria é aquela doença que você investiga quando está desesperado para encontrar um diagnóstico.
4 É componente importante de diversas proteínas com função HEME O heme é um composto formado por uma molécula de ferro circundado por um anel orgânico transporte (hemoglobina, mioglobina), catálise (citocromo c ), transporte ativo de membranas (citocromos) transferência de elétrons (citocromo c).
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9 CLASSIFICAÇÃO- hepática (fígado) ou eritropoiética (hemácias) ou agudas e crônicas Porfirias hepáticas cuja acumulo/síntese- ocorre no fígado Porfiria ALAD (doss porphyria): deficiência de ácido deltaaminolevulínico (ALA) dehidratase + RARA Porfiria aguda intermitente (PAI): deficiência de hidroximetilbilano (HMB) sintase + COMUM
10 Coproporfiria hereditária (CPH): deficiência de coproporfirinogênio (COPRO) III oxidase Porfiria variegata (PV): deficiência de protoporfirinogênio (PROTO) oxidase Porfiria cutânea tarda (PCT): deficiência de uroporfirinogênio (URO) III decarboxilase
11 Porfirias eritropoiéticas- cujo acumulo acontece nas hemacias Anemia sideroblástica ligada ao X: deficiência de deltaaminolevulinato (ALA) sintase Porfiria eritropoiética congênita: deficiência de uroporfirinogênio (URO) III sintase Porfiria eritropoiética: deficiência de ferroquelatase
12 Pode causar sintomas diversos lesões na pele, dor abdominal e distúrbios mentais, que muitas vezes são erroneamente interpretados como psiquiátricos. Seus portadores costumam sofrer seus sintomas por anos até o diagnóstico, que provavelmente só é realizado em uma minoria.
13 PORFIRIA ALAD (DOSS PORPHYRIA) É um tipo muito raro de porfiria, menos de 10 casos foram descritos até o momento no mundo todo. Provoca sintomas semelhantes aos da porfiria aguda intermitente - diferenciação da PAI só é realizada com testes genéticos específicos.
14 PORFIRIA AGUDA INTERMITENTE (PAI) devido a deficiência na enzima hidroximetilbilano (HMB) sintase, também denominada porfobilinogênio deaminase (PBDG)-inicialmente chamada de uroporfirinogênio I sintase. Ocorre em 1 a 2 pessoas a cada , Inglaterra, Irlanda e Suécia (onde chega a 1:10.000). Em portadores de doenças psiquiátricas a incidência chega a 1:500. A PAI é a principal porfiria que causa sintomas agudos, geralmente severos e com risco de vida, mas de curta duração.
15 Sintomas Tipicamente, as crises de PAI ocorrem após a puberdade e são mais freqüentes em mulheres do que em homens. 80% são assintomáticos e parte dos restantes sofrem apenas sintomas leves ocasionais.
16 São necessários fatores DESENCADEANTES, Drogas, álcool, jejum e alguns alimentos Medicamentos (site Drugs Database Porphyria) Anticoncepcionais Antibioticos Sedativos ( barbitúricos)
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18 As porfirias hepáticas com manifestações agudas- dor abdominal e no Sistema nervoso central Vômitos Convulsões Alucinações Depressão Paranoia Ansiedade Porfirias cutâneas- Variegata e Coproporfiria hereditária
19 Se houver acometimento do sistema nervoso autônomo, podem ocorrer também: Obstipação (intestino preso); Distúrbio da pressão arterial; Taquicardia (coração acelerado); Arritmias cardíacas (batimento irregular). Em casos mais graves, pode ocorrer: CONVULSÕES Distúrbio eletrolítico com hiponatremia (SIADH); Paralisia do bulbo cerebral com parada respiratória; Distúrbio psicológico levando a tentativa de suicídio.
20 Diagnóstico dosagem urinária, nas crises ( 95% +) ácido delta-aminolevulínico (ALA) >7mg deporfobilinogênio (PBG) >2 mg em 24 horas. Nas crises de PAI, a quantidade excretada de ambos pode ser várias vezes esse valor. Mesmo fora das crises, no entanto, o valor de ambos pode estar elevado. 5% Pode estar normal geralmente subtipo II (PAI 3 subtipos)
21 O diagnóstico diferencial da PAI Doenças neuropsiquiátricas e causas de dores abdominais em crises Doenças que causam elevação do ácido delta-aminovevulínico. intoxicação por chumbo (saturnismo), que inibe as enzimas (ALA) dehidratase, coproporfirinogênio (COPRO) III oxidase e ferroquelatase Outra doença - tirosinemia hereditária.
22 Tratamento Glicose - uma dieta rica em carboidratos é geralmente recomendada para reduzir e evitar sintomas leves (observou-se que Pacientes pouco sintomáticos que desenvolveram diabetes apresentaram melhora completa dos sintomas). Em casos de crises moderadas (com dor, mas sem paralisias ou hiponatremia), indica-se a infusão de solução hipertônica de glicose (até de 50%, para obter um mínimo de 400 g de carboidrato por dia).
23 Fatores desencadeantes - se drogas causaram a crise, cessar o uso da substância é essencial (isso inclui a interrupção do uso de álcool e tabaco). Infecção é uma das causas mais comuns de ataques e requer tratamento vigoroso. Medidas de suporte - a hiponatremia, hiper ou hipotensão. Em casos graves, com paralisia bulbar, é necessário suporte ventilatório. Dor e controle dos sintomas Anticonvulsivantes
24 Neuropatia crônica - dor crônica no sistema digestivo. opióides de longa duração podem ser indicados. Alguns casos de dor crônica abordagem múltipla. Suporte neuropsiquiátrico - depressão - anti-depressivos. Hematina e arginato de heme são as drogas escolhidas para porfíria aguda, nos Estados Unidos e no Reino Unido - inibem a ação da enzima ALA sintase (a primeira da seqüência de produção do heme) por retroalimentação negativa, bloqueando a produção e acúmulo das porfirinas. Devem ser aplicadas bem no começo de um ataque, (2 a 4 mg/kg em 10 a 15 minutos EV, uma vez ao dia, por 4 dias), com eficácia dependendo do indivíduo e da demora para iniciar o tratamento.
25 Complicações crônicas- Hepatocarcinoma Cirrose Hemocromatose
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29 OBRIGADA!
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