PORFIRIAS PROF ELISA PIAZZA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PORFIRIAS PROF ELISA PIAZZA"

Transcrição

1 PROF ELISA PIAZZA

2 "porfiria", derivada do grego "púrpura Schultz, em 1874 Dr. B.J. Stokvis no ano de 1889 primeira descrição 1930, o químico alemão Hans Fischer recebeu o prêmio Nobel de Química 1937, o médico sueco Jan Gösta Waldenström publicou seus achados sobre a porfiria aguda intermitente de modo tão completo que a doença tornou-se conhecida até pouco tempo como "porfiria sueca" ou "porfiria de Waldenström"

3 As porfirias são, possivelmente, o grupo de doenças mais difícil de se compreender em toda a medicina. São doenças relativamente raras ligadas a uma única sequência fisiológica, a produção do heme, com manifestações muito variadas e de difícil diagnóstico. Porfiria é aquela doença que você investiga quando está desesperado para encontrar um diagnóstico.

4 É componente importante de diversas proteínas com função HEME O heme é um composto formado por uma molécula de ferro circundado por um anel orgânico transporte (hemoglobina, mioglobina), catálise (citocromo c ), transporte ativo de membranas (citocromos) transferência de elétrons (citocromo c).

5

6

7

8

9 CLASSIFICAÇÃO- hepática (fígado) ou eritropoiética (hemácias) ou agudas e crônicas Porfirias hepáticas cuja acumulo/síntese- ocorre no fígado Porfiria ALAD (doss porphyria): deficiência de ácido deltaaminolevulínico (ALA) dehidratase + RARA Porfiria aguda intermitente (PAI): deficiência de hidroximetilbilano (HMB) sintase + COMUM

10 Coproporfiria hereditária (CPH): deficiência de coproporfirinogênio (COPRO) III oxidase Porfiria variegata (PV): deficiência de protoporfirinogênio (PROTO) oxidase Porfiria cutânea tarda (PCT): deficiência de uroporfirinogênio (URO) III decarboxilase

11 Porfirias eritropoiéticas- cujo acumulo acontece nas hemacias Anemia sideroblástica ligada ao X: deficiência de deltaaminolevulinato (ALA) sintase Porfiria eritropoiética congênita: deficiência de uroporfirinogênio (URO) III sintase Porfiria eritropoiética: deficiência de ferroquelatase

12 Pode causar sintomas diversos lesões na pele, dor abdominal e distúrbios mentais, que muitas vezes são erroneamente interpretados como psiquiátricos. Seus portadores costumam sofrer seus sintomas por anos até o diagnóstico, que provavelmente só é realizado em uma minoria.

13 PORFIRIA ALAD (DOSS PORPHYRIA) É um tipo muito raro de porfiria, menos de 10 casos foram descritos até o momento no mundo todo. Provoca sintomas semelhantes aos da porfiria aguda intermitente - diferenciação da PAI só é realizada com testes genéticos específicos.

14 PORFIRIA AGUDA INTERMITENTE (PAI) devido a deficiência na enzima hidroximetilbilano (HMB) sintase, também denominada porfobilinogênio deaminase (PBDG)-inicialmente chamada de uroporfirinogênio I sintase. Ocorre em 1 a 2 pessoas a cada , Inglaterra, Irlanda e Suécia (onde chega a 1:10.000). Em portadores de doenças psiquiátricas a incidência chega a 1:500. A PAI é a principal porfiria que causa sintomas agudos, geralmente severos e com risco de vida, mas de curta duração.

15 Sintomas Tipicamente, as crises de PAI ocorrem após a puberdade e são mais freqüentes em mulheres do que em homens. 80% são assintomáticos e parte dos restantes sofrem apenas sintomas leves ocasionais.

16 São necessários fatores DESENCADEANTES, Drogas, álcool, jejum e alguns alimentos Medicamentos (site Drugs Database Porphyria) Anticoncepcionais Antibioticos Sedativos ( barbitúricos)

17

18 As porfirias hepáticas com manifestações agudas- dor abdominal e no Sistema nervoso central Vômitos Convulsões Alucinações Depressão Paranoia Ansiedade Porfirias cutâneas- Variegata e Coproporfiria hereditária

19 Se houver acometimento do sistema nervoso autônomo, podem ocorrer também: Obstipação (intestino preso); Distúrbio da pressão arterial; Taquicardia (coração acelerado); Arritmias cardíacas (batimento irregular). Em casos mais graves, pode ocorrer: CONVULSÕES Distúrbio eletrolítico com hiponatremia (SIADH); Paralisia do bulbo cerebral com parada respiratória; Distúrbio psicológico levando a tentativa de suicídio.

20 Diagnóstico dosagem urinária, nas crises ( 95% +) ácido delta-aminolevulínico (ALA) >7mg deporfobilinogênio (PBG) >2 mg em 24 horas. Nas crises de PAI, a quantidade excretada de ambos pode ser várias vezes esse valor. Mesmo fora das crises, no entanto, o valor de ambos pode estar elevado. 5% Pode estar normal geralmente subtipo II (PAI 3 subtipos)

21 O diagnóstico diferencial da PAI Doenças neuropsiquiátricas e causas de dores abdominais em crises Doenças que causam elevação do ácido delta-aminovevulínico. intoxicação por chumbo (saturnismo), que inibe as enzimas (ALA) dehidratase, coproporfirinogênio (COPRO) III oxidase e ferroquelatase Outra doença - tirosinemia hereditária.

22 Tratamento Glicose - uma dieta rica em carboidratos é geralmente recomendada para reduzir e evitar sintomas leves (observou-se que Pacientes pouco sintomáticos que desenvolveram diabetes apresentaram melhora completa dos sintomas). Em casos de crises moderadas (com dor, mas sem paralisias ou hiponatremia), indica-se a infusão de solução hipertônica de glicose (até de 50%, para obter um mínimo de 400 g de carboidrato por dia).

23 Fatores desencadeantes - se drogas causaram a crise, cessar o uso da substância é essencial (isso inclui a interrupção do uso de álcool e tabaco). Infecção é uma das causas mais comuns de ataques e requer tratamento vigoroso. Medidas de suporte - a hiponatremia, hiper ou hipotensão. Em casos graves, com paralisia bulbar, é necessário suporte ventilatório. Dor e controle dos sintomas Anticonvulsivantes

24 Neuropatia crônica - dor crônica no sistema digestivo. opióides de longa duração podem ser indicados. Alguns casos de dor crônica abordagem múltipla. Suporte neuropsiquiátrico - depressão - anti-depressivos. Hematina e arginato de heme são as drogas escolhidas para porfíria aguda, nos Estados Unidos e no Reino Unido - inibem a ação da enzima ALA sintase (a primeira da seqüência de produção do heme) por retroalimentação negativa, bloqueando a produção e acúmulo das porfirinas. Devem ser aplicadas bem no começo de um ataque, (2 a 4 mg/kg em 10 a 15 minutos EV, uma vez ao dia, por 4 dias), com eficácia dependendo do indivíduo e da demora para iniciar o tratamento.

25 Complicações crônicas- Hepatocarcinoma Cirrose Hemocromatose

26

27

28

29 OBRIGADA!

PORFÍRIAS: CLASSIFICAÇÃO, FISIOPATOLOGIA, GENÉTICA E DIAGNÓSTICO LABORATORIAL.

PORFÍRIAS: CLASSIFICAÇÃO, FISIOPATOLOGIA, GENÉTICA E DIAGNÓSTICO LABORATORIAL. PORFÍRIAS: CLASSIFICAÇÃO, FISIOPATOLOGIA, GENÉTICA E DIAGNÓSTICO LABORATORIAL. Paulo Cesar Naoum, BM, PhD Diretor da Academia de Ciência e Tecnologia de São José do Rio Preto, SP, Brasil E-mail: a.c.t@terra.com.br

Leia mais

PORFIRINAS DISCIPLINA: BIOQUÍMICA PROFESSOR: Dra. Selene Babboni

PORFIRINAS DISCIPLINA: BIOQUÍMICA PROFESSOR: Dra. Selene Babboni PORFIRINAS DISCIPLINA: BIOQUÍMICA PROFESSOR: Dra. Selene Babboni AS PORFIRINAS SÃO PIGMENTOS DE CÓR PÚRPURA DE ORIGEM NATURAL As PORFIRINAS são uma classe de moléculas orgânicas, que possuem estrutura

Leia mais

_Dor abdominal aguda como apresentação de porfirias

_Dor abdominal aguda como apresentação de porfirias _ Doenças metabólicas _Dor abdominal aguda como apresentação de porfirias Acute abdominal pain: think porphyria Filipa Ferreira 1, Laura Vilarinho 1, 2 laura.vilarinho@insa.min-saude.pt (1) Unidade de

Leia mais

Porfirias Diagnóstico laboratorial

Porfirias Diagnóstico laboratorial Porfirias Diagnóstico laboratorial 1. INTRODUÇÃO As porfirias são um grupo de doenças neurológicas e cutâneas associadas a deficiências hereditárias e adquiridas na via de biossíntese do heme. Embora as

Leia mais

Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI

Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI Conteúdo NEUROFIBROMATOSE TIPO 1, ESTUDO POR MLPA NOVO EXAME... 2 PORFIRIA AGUDA INTERMITENTE, ESTUDO MOLECULAR INTERNALIZAÇÃO DE EXAME... 4 SÍNDROME DE ANGELMAN

Leia mais

Relato de Caso: Porfiria Aguda Intermitente

Relato de Caso: Porfiria Aguda Intermitente INTRODUÇÃO: As porfirias agudas são doenças genéticas bem definidas da biossíntese do heme caracterizadas por crises agudas e graves de sintomas neurológicos inespecíficos. As principais manifestações

Leia mais

REVISTA CIENTÍFICA EDITORIAL. Aqui coloca-se tudo o que se. se tudo o que se quer dizer

REVISTA CIENTÍFICA EDITORIAL. Aqui coloca-se tudo o que se. se tudo o que se quer dizer HOSPITAL DE CLÍNICAS UNIVERSIDADEFEDERAL DO PARANÁ MARÇO 2013 VOLUME 1, EDIÇÃO 1 REVISTA CIENTÍFICA NESTA EDIÇÃO: 2 EDITORIAL Aqui coloca-se tudo o que se se tudo o que se quer dizer Zaki Akel Sobrinho

Leia mais

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR. NORMOSANG 25 mg/ml, concentrado para solução para perfusão Hemina humana

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR. NORMOSANG 25 mg/ml, concentrado para solução para perfusão Hemina humana FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR NORMOSANG 25 mg/ml, concentrado para solução para perfusão Hemina humana Leia atentamente este folheto antes de utilizar este medicamento. Conserve este

Leia mais

PORFIRIA CUTÂNEA TARDA NO PACIENTE INFECTADO PELO VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA

PORFIRIA CUTÂNEA TARDA NO PACIENTE INFECTADO PELO VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA PORFIRIA CUTÂNEA TARDA NO PACIENTE INFECTADO PELO VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA FUNDAÇÃO TÉCNICO-EDUCACIONAL SOUZA MARQUES / FUNDAÇÃO PELE SAUDÁVEL na Carolina Conde Almeida, Daniella de Nascimento

Leia mais

P ERGUNTAR ( o máximo possível):

P ERGUNTAR ( o máximo possível): EMERGÊNCIA NO USO DE DROGAS Dr. Jorge Jaber Elaborei um esquema para facilitar certas condutas médicas: P erguntar E stabilizar D isponha I dentifique Para ajudar a memorizar: Quem P E D I sempre alcança.

Leia mais

MAGNÉSIO DIMALATO. FÓRMULA MOLECULAR: C4H6Mg2O7. PESO MOLECULAR: 396,35 g/mol

MAGNÉSIO DIMALATO. FÓRMULA MOLECULAR: C4H6Mg2O7. PESO MOLECULAR: 396,35 g/mol MAGNÉSIO DIMALATO FÓRMULA MOLECULAR: C4H6Mg2O7 PESO MOLECULAR: 396,35 g/mol Importante para mais de 300 processos biológicos no organismo, o magnésio é um mineral essencial utilizado na síntese de proteínas

Leia mais

PATOLOGIAS ASSOCIADAS A DEFICIENCIA NA SINTESE DO GRUPO HEME PATHOLOGIES ASSOCIATED WITH IMPAIRED SYNTHESIS OF HEME GROUP

PATOLOGIAS ASSOCIADAS A DEFICIENCIA NA SINTESE DO GRUPO HEME PATHOLOGIES ASSOCIATED WITH IMPAIRED SYNTHESIS OF HEME GROUP PATOLOGIAS ASSOCIADAS A DEFICIENCIA NA SINTESE DO GRUPO HEME PATHOLOGIES ASSOCIATED WITH IMPAIRED SYNTHESIS OF HEME GROUP Beatriz Baquião BUENO 1 2, Valéria Silva SOARES 1 2, Célia Figueiredo de OLIVEIRA

Leia mais

IMIPRAMINA HCL. Antidepressivo Tricíclico

IMIPRAMINA HCL. Antidepressivo Tricíclico IMIPRAMINA HCL Antidepressivo Tricíclico Descrição Trata-se de um pó branco a bege claro inodoro e cristalino. Livremente solúvel em água e em álcool solúvel em acetona insolúvel em éter e em benzeno.

Leia mais

PAULA MARZORATI KUNTZ PUGLIA PORFIRIA AGUDA INTERMITENTE: ESTUDO CLÍNICO DE 37 CASOS

PAULA MARZORATI KUNTZ PUGLIA PORFIRIA AGUDA INTERMITENTE: ESTUDO CLÍNICO DE 37 CASOS PORFIRIA AGUDA INTERMITENTE: ESTUDO CLÍNICO DE 37 CASOS Dissertação apresentada à Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo para obtenção do Título de Mestre em Neurologia Área de Concentração:

Leia mais

Porfiria aguda intermitente, um importante e raro diagnóstico diferencial de abdômen agudo: relato de caso e revisão da literatura

Porfiria aguda intermitente, um importante e raro diagnóstico diferencial de abdômen agudo: relato de caso e revisão da literatura 510 RELATO DE CASO Fernando Rogério Lara Ferreira 1,2, Carlos Augusto de Almeida Silva 2, Samantha Xena da Costa 2 Porfiria aguda intermitente, um importante e raro diagnóstico diferencial de abdômen agudo:

Leia mais

Drogas que afetam o sistema nervoso. Disciplina Farmacologia Profª Janaína Santos Valente

Drogas que afetam o sistema nervoso. Disciplina Farmacologia Profª Janaína Santos Valente Drogas que afetam o sistema nervoso Disciplina Farmacologia Profª Janaína Santos Valente O cérebro e a medula espinhal compõe o sistema nervoso central. Cada nervo do sistema nervoso é composto por uma

Leia mais

Drogas que atuam no sistema cardiovascular, respiratório e urinário

Drogas que atuam no sistema cardiovascular, respiratório e urinário Drogas que atuam no sistema cardiovascular, respiratório e urinário Drogas que atuam no sistema cardiovascular As principais classes terapêuticas: 1. Antihipertensivos 2. Antiarrítmicos 3. Antianginosos

Leia mais

As porfirinas são sustâncias orgânicas cíclicas e nitrogenadas, formadas por formadas por quatro anéis pirrolicos ligados por ligação de metileno.

As porfirinas são sustâncias orgânicas cíclicas e nitrogenadas, formadas por formadas por quatro anéis pirrolicos ligados por ligação de metileno. Porfirinas As porfirinas são sustâncias orgânicas cíclicas e nitrogenadas, formadas por formadas por quatro anéis pirrolicos ligados por ligação de metileno. γ IV δ I α III β As porfirinas facilmente se

Leia mais

Desnutrição na Adolescência

Desnutrição na Adolescência Desnutrição na Adolescência Adolescência CRIANÇA Desnutrição Anorexia/Bulimia Obesidade / Diabetes ADULTO Dietas não convencionais e restritivas Deficiência de ferro Cálcio, vitamina A, zinco, Vitamina

Leia mais

APROVADO EM INFARMED FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR. Paracetamol Ciclum 650 mg Comprimidos Paracetamol

APROVADO EM INFARMED FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR. Paracetamol Ciclum 650 mg Comprimidos Paracetamol FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR Paracetamol Ciclum 650 mg Comprimidos Paracetamol Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento. - Conserve este folheto. Pode ter necessidade

Leia mais

Doença de Crohn. Grupo: Bruno Melo Eduarda Melo Jéssica Roberta Juliana Jordão Luan França Luiz Bonner Pedro Henrique

Doença de Crohn. Grupo: Bruno Melo Eduarda Melo Jéssica Roberta Juliana Jordão Luan França Luiz Bonner Pedro Henrique Doença de Crohn Grupo: Bruno Melo Eduarda Melo Jéssica Roberta Juliana Jordão Luan França Luiz Bonner Pedro Henrique A doença de Crohn (DC) é considerada doença inflamatória intestinal (DII) sem etiopatogenia

Leia mais

Insuficiência Renal Crônica Claudia Witzel

Insuficiência Renal Crônica Claudia Witzel Insuficiência Renal Crônica Claudia Witzel A insuficiência renal crônica (IRC) é o resultado das lesões renais irreversíveis e progressivas provocadas por doenças que tornam o rim incapaz de realizar as

Leia mais

INTERPRETAÇÃO DO ECG resolução de exercícios

INTERPRETAÇÃO DO ECG resolução de exercícios INTERPRETAÇÃO DO ECG resolução de exercícios Taquicardia sinusal Taquicardia em geral com QRS estreito, precedidas por ondas P e FC acima de 100 BPM e em geral abaixo de 200 BPM em repouso. Causas: aumento

Leia mais

Disciplina de Enfermagem em Centro de Terapia Intensiva

Disciplina de Enfermagem em Centro de Terapia Intensiva Disciplina de Enfermagem em Centro de Terapia Intensiva ARRITMIAS CARDÍACAS Prof. Fernando Ramos-Msc 1 Arritmias Cardíacas Uma arritmia cardíaca é uma anormalidade na freqüência, regularidade ou na origem

Leia mais

HIPERTENSÃO DIABETES ESTEATOSE HEPÁTICA

HIPERTENSÃO DIABETES ESTEATOSE HEPÁTICA CUIDADOS ESSENCIAIS DOENÇAS CRÔNICAS HIPERTENSÃO DIABETES ESTEATOSE HEPÁTICA IPER- ENSÃO 9,4 MILHÕES DE MORTES NO MUNDO CAUSA DE 45% DOS ATAQUES CARDÍACOS E 51% DOS DERRAMES CEREBRAIS B Fonte: Organização

Leia mais

AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA NO IDOSO

AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA NO IDOSO C E N T R O U N I V E R S I T Á R I O C AT Ó L I C O S A L E S I A N O A U X I L I U M C U R S O D E N U T R I Ç Ã O - T U R M A 6 º T E R M O D I S C I P L I N A : N U T R I Ç Ã O E M G E R I AT R I A

Leia mais

Dra Marcella Rabassi de Lima Endocrinologista pediatra-fepe

Dra Marcella Rabassi de Lima Endocrinologista pediatra-fepe Implicações clínicas no diagnóstico tardio da Deficiência de Biotinidase e Fenilcetonúria Dra Marcella Rabassi de Lima Endocrinologista pediatra-fepe Deficiência de Biotinidase (DB) Doença metabólica autossômica

Leia mais

TGO, TGP, GAMA GT E BILIRRUBINAS

TGO, TGP, GAMA GT E BILIRRUBINAS TGO, TGP, GAMA GT E BILIRRUBINAS A dosagem da AST e ALT, também conhecidas pelas siglas TGO e TGP, são ferramentas essenciais para o diagnóstico das doenças do fígado. Estas enzimas fazem parte do hepatograma,

Leia mais

Espectro clínico. Figura 1 Espectro clínico chikungunya. Infecção. Casos Assintomáticos. Formas. Típicas. Fase Aguda. Fase Subaguda.

Espectro clínico. Figura 1 Espectro clínico chikungunya. Infecção. Casos Assintomáticos. Formas. Típicas. Fase Aguda. Fase Subaguda. Secretaria de Vigilância em Saúde Espectro clínico O período de incubação intrínseco, que ocorre no ser humano, é em média de 3 a 7 dias (podendo variar de 1 a 12 dias). O extrínseco, que ocorre no vetor,

Leia mais

DRAMAVIT. (dimenidrinato)

DRAMAVIT. (dimenidrinato) DRAMAVIT (dimenidrinato) Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.A. Comprimido 100mg I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO DRAMAVIT dimenidrinato APRESENTAÇÃO Comprimido Embalagem contendo 400 comprimidos

Leia mais

Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI

Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI Conteúdo 17 ALFA HIDROXIPROGESTERONA APÓS CORTROSINA ALTERAÇÃO DE INFORMAÇÕES DO HELP E... 2 LIPOPROTEÍNA REDUÇÃO DA MARCAÇÃO... 4 17 ALFA HIDROXIPROGESTERONA

Leia mais

Segundo OMS, o transtorno afetivo afeta cerca de 50 milhões de pessoas no mundo, sendo a primeira causa de incapacidade para o trabalho entre todos

Segundo OMS, o transtorno afetivo afeta cerca de 50 milhões de pessoas no mundo, sendo a primeira causa de incapacidade para o trabalho entre todos Segundo OMS, o transtorno afetivo afeta cerca de 50 milhões de pessoas no mundo, sendo a primeira causa de incapacidade para o trabalho entre todos os problemas de saúde (Murray e Lopez, 1996) e a quarta

Leia mais

PROTOCOLO ENCEFALOPATIA HEPATICA HU-UFSC

PROTOCOLO ENCEFALOPATIA HEPATICA HU-UFSC PROTOCOLO ENCEFALOPATIA HEPATICA HU-UFSC Telma E. da Silva Leonardo de Lucca Schiavon Encefalopatia hepática (EH) é uma disfunção cerebral difusa causada por insuficiência hepática e/ou shunt porto-sistemico

Leia mais

AULA 7 BENZODIAZEPÍNICOS E HIPNÓTICOS FARMACOTERAPIA DOS DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS. Prof. Márcio Batista

AULA 7 BENZODIAZEPÍNICOS E HIPNÓTICOS FARMACOTERAPIA DOS DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS. Prof. Márcio Batista AULA 7 FARMACOTERAPIA DOS DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS BENZODIAZEPÍNICOS E HIPNÓTICOS Prof. Márcio Batista INTRODUÇÃO USO RACIONAL: Brasil é o 9º país do mundo em consumo per capita de medicamentos. Brasil

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Abcd. Cardizem cloridrato de diltiazem

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Abcd. Cardizem cloridrato de diltiazem IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Abcd Cardizem cloridrato de diltiazem FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES Comprimido de 30 mg: embalagem com 20 e 50 comprimidos. Comprimido de 60 mg: embalagem com 20 e 50

Leia mais

ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PROCESSO NUTRICIONAL. DIETAS Aula 7. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PROCESSO NUTRICIONAL. DIETAS Aula 7. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PROCESSO NUTRICIONAL DIETAS Aula 7 Profª. Tatiane da Silva Campos DISTÚRBIOS DESEQUILÍBRIOS HOMEOSTÁTICOS Anorexia nervosa: Distúrbio crônico caracterizado pela

Leia mais

FACULDADE CERES PROCESSO DE SELEÇÃO PARA TRANSFERÊNCIA DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA 1º SEMESTRE DE 2019 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

FACULDADE CERES PROCESSO DE SELEÇÃO PARA TRANSFERÊNCIA DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA 1º SEMESTRE DE 2019 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO FACULDADE CERES PROCESSO DE SELEÇÃO PARA TRANSFERÊNCIA DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA 1º SEMESTRE DE 2019 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO IV Para candidatos que desejam entrar na 5ª etapa do curso Quadro clínico

Leia mais

MANEJO DO ALCOOLISMO ENCERRAMENTO E AVALIAÇÃO

MANEJO DO ALCOOLISMO ENCERRAMENTO E AVALIAÇÃO III MÓDULO MANEJO DO ALCOOLISMO ENCERRAMENTO E AVALIAÇÃO 2016 ESCALA CIWA AR 1) Implementação da escala CIWA-ar foi associada à diminuição da incidência de delirium tremensfonte: http://www.revistas.usp.br/smad/article/view/119197

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas Programa de Pós-Graduação em Veterinária Disciplina de Doenças metabólicas DOENÇAS METABÓLICAS

Universidade Federal de Pelotas Programa de Pós-Graduação em Veterinária Disciplina de Doenças metabólicas DOENÇAS METABÓLICAS Universidade Federal de Pelotas Programa de Pós-Graduação em Veterinária Disciplina de Doenças metabólicas DOENÇAS METABÓLICAS Lourdes Caruccio Hirschmann Julho, 2016 Transtornos relacionados ao metabolismo

Leia mais

Hematologia Geral. Anemias Classificação Morfológica das Anemias NORMOCÍTICAS MICROCÍTICAS E E MACROCÍTICAS NORMOCRÔMICAS HIPOCRÔMICAS SIDEROBLÁSTICA

Hematologia Geral. Anemias Classificação Morfológica das Anemias NORMOCÍTICAS MICROCÍTICAS E E MACROCÍTICAS NORMOCRÔMICAS HIPOCRÔMICAS SIDEROBLÁSTICA Anemias Microcíticas e Hipocrômicas. Anemias Classificação Morfológica das Anemias ANEMIAS VCM HCM CHCM ANEMIAS NORMOCÍTICAS MICROCÍTICAS E E MACROCÍTICAS NORMOCRÔMICAS HIPOCRÔMICAS HEMOLÍTICA NÃO HEMOLÍTICA

Leia mais

TRANSTORNOS DE ANSIEDADE E DO SONO. Marco Aurelio Soares Jorge

TRANSTORNOS DE ANSIEDADE E DO SONO. Marco Aurelio Soares Jorge TRANSTORNOS DE ANSIEDADE E DO SONO Marco Aurelio Soares Jorge Transtornos de Ansiedade Os transtornos ansiosos se caracterizam pelos sintomas de ansiedade e comportamento de evitação, incluindo transtorno

Leia mais

VIAS DE EXPOSIÇÃO E DE PENETRAÇÃO

VIAS DE EXPOSIÇÃO E DE PENETRAÇÃO VIAS DE EXPOSIÇÃO E DE PENETRAÇÃO BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS Soluções para um Mundo em Crescimento ÍNDICE Contexto 01 Vias de contato defensivos 02 Principais sintomas 05 Primeiros socorros 06 Dose, efeito

Leia mais

Aula 05 DIABETES MELLITUS (DM) Definição CLASSIFICAÇÃO DA DIABETES. Diabetes Mellitus Tipo I

Aula 05 DIABETES MELLITUS (DM) Definição CLASSIFICAÇÃO DA DIABETES. Diabetes Mellitus Tipo I Aula 05 DIABETES MELLITUS (DM) Definição O diabetes surge de um distúrbio na produção ou na utilização da insulina por isso é considerado um distúrbio endócrino provocado pela falta de produção ou de ação

Leia mais

CLOROQUINA DIFOSFATO

CLOROQUINA DIFOSFATO CLOROQUINA DIFOSFATO Antimalárico INTRODUÇÃO A cloroquina é uma 4-aminoquinolina com rápida atividade esquizonticida para todas as espécies de Plasmodium e gametocida para P. vivax, P. malariae e P. ovale,

Leia mais

Tratamento Com freqüência, é possível se prevenir ou controlar as cefaléias tensionais evitando, compreendendo e ajustando o estresse que as ocasiona.

Tratamento Com freqüência, é possível se prevenir ou controlar as cefaléias tensionais evitando, compreendendo e ajustando o estresse que as ocasiona. CEFALÉIAS As cefaléias (dores de cabeça) encontram-se entre os problemas médicos mais comuns. Alguns indivíduos apresentam cefaléias freqüentes, enquanto outros raramente as apresentam. As cefaléias podem

Leia mais

BENFOTIAMINE. Derivado da Vitamina B1

BENFOTIAMINE. Derivado da Vitamina B1 BENFOTIAMINE Derivado da Vitamina B1 Descrição A Benfotiamina é a mais potente das alitiaminas, uma classe única de derivados da tiamina (vitamina B1) com uma estrutura muito especifica que lhe permite

Leia mais

MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA.

MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA. HIXIZINE dicloridrato de hidroxizina MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA. XAROPE USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 6 MESES USO ORAL APRESENTAÇÃO Contém 2mg de dicloridrato de hidroxizina

Leia mais

MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA. USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 6 MESES USO ORAL

MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA. USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 6 MESES USO ORAL HIXIZINE dicloridrato de hidroxizina MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA. XAROPE USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 6 MESES USO ORAL APRESENTAÇÃO Contém 2mg do dicloridrato de hidroxizina

Leia mais

Farmacoterapia aplicada em grupos alvo. Profa. Fernanda Datti

Farmacoterapia aplicada em grupos alvo. Profa. Fernanda Datti armacoterapia aplicada em grupos alvo Profa. ernanda Datti atores associados com variação na resposta farmacológica Idade Gravidez Doença Idade Recém-nascidos: menos de 1 mês Bebês: 1 mês a 1 ano. Crianças:

Leia mais

PROFIRIA AGUDA: O QUE PRECISAMOS SABER. ACUTE PORPHYRIA: WHAT DO WE NEED TO KNOW DOI: /rmu.v1i

PROFIRIA AGUDA: O QUE PRECISAMOS SABER. ACUTE PORPHYRIA: WHAT DO WE NEED TO KNOW DOI: /rmu.v1i REVISTA MÉDICA DA UFPR REVISÃO/REVIEW PROFIRIA AGUDA: O QUE PRECISAMOS SABER ACUTE PORPHYRIA: WHAT DO WE NEED TO KNOW DOI: 10.5380/rmu.v1i1.40681 Felipe Wolff Schwambach¹, Patricia Albizu Piaskowy¹, Marja

Leia mais

Deficiência de mevalonato quinase (MKD) (ou síndrome Hiper-IgD)

Deficiência de mevalonato quinase (MKD) (ou síndrome Hiper-IgD) www.printo.it/pediatric-rheumatology/br/intro Deficiência de mevalonato quinase (MKD) (ou síndrome Hiper-IgD) Versão de 2016 1. O QUE É A MKD 1.1 O que é? A deficiência de mevalonato quinase é uma doença

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS GASTROINTESTINAIS. Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS GASTROINTESTINAIS. Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS GASTROINTESTINAIS Parte 2 Profª. Tatiane da Silva Campos Doenças comuns no intestino: - Úlcera Duodenal: semelhante à gástrica; Sintomas: Dor epigástrica que alivia com os alimentos

Leia mais

Febre Reumática e Artrite Reativa Pós- Estreptocócica

Febre Reumática e Artrite Reativa Pós- Estreptocócica www.printo.it/pediatric-rheumatology/pt/intro Febre Reumática e Artrite Reativa Pós- Estreptocócica Versão de 2016 1. O QUE É FEBRE REUMÁTICA 1.1 O que é? A febre reumática é uma doença causada por uma

Leia mais

Opioides: conceitos básicos. Dra Angela M Sousa CMTD-ICESP

Opioides: conceitos básicos. Dra Angela M Sousa CMTD-ICESP Opioides: conceitos básicos Dra Angela M Sousa CMTD-ICESP OPIOIDES OPIOIDES Classificação receptores opióides Receptor opióide clássico MECANISMO DE AÇÃO Conceitos da farmacologia opióide Receptores μ

Leia mais

EXAMES LABORATORIAIS PROF. DR. CARLOS CEZAR I. S. OVALLE

EXAMES LABORATORIAIS PROF. DR. CARLOS CEZAR I. S. OVALLE EXAMES LABORATORIAIS PROF. DR. CARLOS CEZAR I. S. OVALLE EXAMES LABORATORIAIS Coerências das solicitações; Associar a fisiopatologia; Correlacionar os diversos tipos de exames; A clínica é a observação

Leia mais

Relato de Caso. Cirrose hepática secundária à porfiria. Resumo. Cirrhosis secondary to porphyria. Introdução. Summary

Relato de Caso. Cirrose hepática secundária à porfiria. Resumo. Cirrhosis secondary to porphyria. Introdução. Summary Relato de Caso Cirrose hepática secundária à porfiria Cirrhosis secondary to porphyria Américo de Oliveira Silvério, 1 Gracielly Suemi Miamae 2 18 Resumo As porfirias são doenças raras que decorrem de

Leia mais

Status Epilepticus. Neurologia - FEPAR. Neurofepar Dr. Roberto Caron

Status Epilepticus. Neurologia - FEPAR. Neurofepar Dr. Roberto Caron Status Epilepticus Neurologia - FEPAR Neurofepar Dr. Roberto Caron Estado de Mal Epiléptico Classificação das Epilepsias Definição Status Epilepticus: Crise epiléptica com duração de pelo menos 5 minutos.

Leia mais

Maio, Unidade de Cuidados na Comunidade de Castelo Branco. Hipertensão Arterial

Maio, Unidade de Cuidados na Comunidade de Castelo Branco. Hipertensão Arterial Maio, 2014 Unidade de Cuidados na Comunidade de Castelo Branco Hipertensão Arterial Sumário: O que é a Hipertensão Arterial (HTA)?; Causas da HTA; Fatores de Risco; Como prevenir a HTA; Sintomas; Problemas

Leia mais

Doenças do Sistema Nervoso

Doenças do Sistema Nervoso SISTEMA NERVOSO Doenças do Sistema Nervoso Alzheimer degenerativa, isto é, que produz atrofia, progressiva, com início mais frequente após os 65 anos, que produz a perda das habilidades de pensar, raciocinar,

Leia mais

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas FOLHETO INFORMATIVO LEIA ATENTAMENTE ESTE FOLHETO ANTES DE TOMAR O MEDICAMENTO. Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o voltar a ler. Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.

Leia mais

Status Epilepticus. Neurologia - FEPAR. Neurofepar Dr. Carlos Caron

Status Epilepticus. Neurologia - FEPAR. Neurofepar Dr. Carlos Caron Status Epilepticus Neurologia - FEPAR Neurofepar Dr. Carlos Caron Classificação das Epilepsias n Status Epilepticus: Definição Crise epiléptica com duração de pelo menos 5 minutos. Duas ou mais crises

Leia mais

Sistema Urinário. Patrícia Dupim

Sistema Urinário. Patrícia Dupim Sistema Urinário Patrícia Dupim Insuficiência Renal Ocorre quando os rins não conseguem remover os resíduos metabólicos do corpo. As substância normalmente eliminadas na urina acumulam-se nos líquidos

Leia mais

MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA. USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 6 MESES USO ORAL

MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA. USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 6 MESES USO ORAL HIXIZINE dicloridrato de hidroxizina MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA. COMPRIMIDO USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 6 MESES USO ORAL APRESENTAÇÃO Embalagem contendo 30 comprimidos

Leia mais

Tratamento da Doença de Parkinson

Tratamento da Doença de Parkinson Tratamento da Doença de Parkinson 1 Doença a de Parkinson É uma perturbação degenerativa e progressiva do sistema nervoso que apresenta vários v sintomas particulares: Tremor em repouso Lentidão na iniciação

Leia mais

Delirium em idosos. Dra. Vanessa Morais

Delirium em idosos. Dra. Vanessa Morais Delirium em idosos Dra. Vanessa Morais DEFINIÇÃO Síndrome clínica caracterizada déficit de cognição e atenção, de início súbito e curso flutuante. EPIDEMIOLOGIA 15 20% dos pacientes de hospitais gerais

Leia mais

CONTEÚDO INFORMATIVO RÁDIO PEDAGÓGICA ALCOOLISMO

CONTEÚDO INFORMATIVO RÁDIO PEDAGÓGICA ALCOOLISMO f CONTEÚDO INFORMATIVO RÁDIO PEDAGÓGICA ALCOOLISMO O que é o álcool? O álcool das bebidas alcoólicas é cientificamente conhecido como etanol e é produzido através de fermentação ou destilação de vegetais

Leia mais

Catabolismo de Aminoácidos em Mamíferos

Catabolismo de Aminoácidos em Mamíferos Catabolismo de Aminoácidos em Mamíferos O grupo amino e o esqueleto de carbono seguem vias separadas. A amônia é tóxica para os animais As bases moleculares não são totalmente esclarecidas Em humanos,

Leia mais

AAS. Ácido acetilsalicílico - Forma farmacêutica e de apresentação

AAS. Ácido acetilsalicílico - Forma farmacêutica e de apresentação AAS Ácido acetilsalicílico - Forma farmacêutica e de apresentação AAS comprimidos Adulto: embalagem contendo 200 ou 500 comprimidos. AAS comprimidos Infantil: embalagem contendo 30, 120 ou 200 comprimidos.

Leia mais

Tudo o que você precisa saber sobre Cateterismo

Tudo o que você precisa saber sobre Cateterismo Tudo o que você precisa saber sobre Cateterismo Informações Básicas O que é Cateterismo? O cateterismo é um procedimento médico utilizado para o diagnóstico e tratamento de doenças cardiovasculares. O

Leia mais

TELMISARTANA NOVA QUÍMICA FARMACÊUTICA LTDA. Comprimidos 40 mg e 80 mg

TELMISARTANA NOVA QUÍMICA FARMACÊUTICA LTDA. Comprimidos 40 mg e 80 mg TELMISARTANA NOVA QUÍMICA FARMACÊUTICA LTDA Comprimidos 40 mg e 80 mg IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO: TELMISARTANA "Medicamento Genérico, Lei nº. 9.787, de 1999". APRESENTAÇÕES: Comprimidos simples de 40

Leia mais

Alterações do equilíbrio hídrico Alterações do equilíbrio hídrico Desidratação Regulação do volume hídrico

Alterações do equilíbrio hídrico Alterações do equilíbrio hídrico Desidratação Regulação do volume hídrico Regulação do volume hídrico Alteração do equilíbrio hídrico em que a perda de líquidos do organismo é maior que o líquido ingerido Diminuição do volume sanguíneo Alterações do equilíbrio Hídrico 1. Consumo

Leia mais

[CUIDADOS COM OS ANIMAIS IDOSOS]

[CUIDADOS COM OS ANIMAIS IDOSOS] [CUIDADOS COM OS ANIMAIS IDOSOS] Geriatria é o ramo da Medicina que foca o estudo, a prevenção e o tratamento de doenças e da incapacidade em idosos. Seus objetivos maiores são: manutenção da saúde, impedir

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS GASTROINTESTINAIS. Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS GASTROINTESTINAIS. Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS GASTROINTESTINAIS Parte 1 Profª. Tatiane da Silva Campos Trato Gastrointestinal Esôfago Estômago Intestino Intestino Grosso Delgado Reto Fonte: www.google.com.br/imagens acessado em

Leia mais

É indicado para o alívio da dor de intensidade moderada a grave

É indicado para o alívio da dor de intensidade moderada a grave TRAMADOL HCL (A2) Identificação: Fórmula Molecular: C16H25NO2HCL PM: 299,8 DCB: 08807 ( HCL) CAS: 36282-47-0 Fator de correção: Aplicável Uso: Oral e retal Propriedades: Cloridrato de, é um analgésico

Leia mais

Identificar a causa (exaustão de auto, gás, aerossóis) Remoção da cena Manter vias aéreas abertas Suporte básico de vida Ligar para o CCI Chamar

Identificar a causa (exaustão de auto, gás, aerossóis) Remoção da cena Manter vias aéreas abertas Suporte básico de vida Ligar para o CCI Chamar tóxico ou veneno Qualquer substância nociva que, quando introduzida no organismo, provoca alterações em um ou mais sistemas INTOXICAÇÕES E ENVENAMENTOS Prof ª. Dra. Taís Tinucci Socorros de Urgência fisiológicos

Leia mais

17/10/2010. Você tem certeza que isso é suficiente? Mirtallo et al., 2004; Sriram & Lonchyna, 2009; Visser, ANVISA, 2005; DRI Otten et al.

17/10/2010. Você tem certeza que isso é suficiente? Mirtallo et al., 2004; Sriram & Lonchyna, 2009; Visser, ANVISA, 2005; DRI Otten et al. ESTRATÉGIAS PARA OTIMIZAR OS BENEFÍCIOS E MINIMIZAR OS RISCOS EM TN Aporte de vitaminas e minerais e Minerais: O Excesso e a Falta na Recuperação do Paciente Helena Sampaio Você tem certeza que isso é

Leia mais

APROVADO EM INFARMED FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR. Paracetamol Ciclum 1000 mg Comprimidos Paracetamol

APROVADO EM INFARMED FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR. Paracetamol Ciclum 1000 mg Comprimidos Paracetamol FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR Paracetamol Ciclum 1000 mg Comprimidos Paracetamol Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento. - Conserve este folheto. Pode ter necessidade

Leia mais

BIOQUÍMICA E METABOLISMO DOS MICRONUTRIENTES NA TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL E PARENTERAL

BIOQUÍMICA E METABOLISMO DOS MICRONUTRIENTES NA TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL E PARENTERAL BIOQUÍMICA E METABOLISMO DOS MICRONUTRIENTES NA TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL E PARENTERAL Profa. Dra. Maria Rosimar Teixeira Matos Docente do Curso de Nutrição da UECE TERAPIA NUTRICIONAL Suprir as necessidades

Leia mais

CADA VIDA CONTA. Reconhecido pela: Parceria oficial: Realização:

CADA VIDA CONTA. Reconhecido pela: Parceria oficial: Realização: CADA VIDA CONTA Reconhecido pela: Parceria oficial: Realização: MORTALIDADE MATERNA - BRASIL Boletim MS, Jan. 2012, Brasil DISTÚRBIOS HIPERTENSIVOS NA GESTAÇÃO PRÉ ECLÂMPSIA (PE) HIPERTENSÃO GESTACIONAL

Leia mais

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FISIOLÓGICAS SETOR DE FARMACOLOGIA

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FISIOLÓGICAS SETOR DE FARMACOLOGIA FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FISIOLÓGICAS SETOR DE FARMACOLOGIA TÍTULO: Envenenamentos sob o ponto de vista Farmacológico Intoxicações exógenas. Prof. Fernando Amarante

Leia mais

Fármacos ativadores de colinoceptores e inibidores da acetilcolinesterase

Fármacos ativadores de colinoceptores e inibidores da acetilcolinesterase Projeto: Atualização em Farmacologia Básica e Clínica Curso: Farmacologia Clínica do Sistema Nervoso Autônomo Fármacos ativadores de colinoceptores e inibidores da acetilcolinesterase Prof. Dr. Gildomar

Leia mais

Anafilaxia. Pérsio Roxo Júnior. Divisão de Imunologia e Alergia Departamento de Puericultura e Pediatria

Anafilaxia. Pérsio Roxo Júnior. Divisão de Imunologia e Alergia Departamento de Puericultura e Pediatria Anafilaxia Pérsio Roxo Júnior Divisão de Imunologia e Alergia Departamento de Puericultura e Pediatria 1 Definição Reação de hipersensibilidade grave, de início súbito e que pode levar à morte Síndrome

Leia mais

Infarto do Miocárdio

Infarto do Miocárdio As doenças cardiovasculares são um conjunto de doenças que afetam o aparelho cardiovascular, mais especificamente o coração e os vasos sanguíneos. A seguir, você vai conhecer melhor as principais delas.

Leia mais

GRAVE. DEPRESSAo O QUE É A DEPRESSAO GRAVE? A depressão grave é uma condição médica comum e afeta 121 MILHÕES de pessoas em todo o mundo.

GRAVE. DEPRESSAo O QUE É A DEPRESSAO GRAVE? A depressão grave é uma condição médica comum e afeta 121 MILHÕES de pessoas em todo o mundo. APRESENTA GRAVE DEPRESSAo O QUE É A DEPRESSAO GRAVE? Indivíduos com depressão grave geralmente apresentam pelo menos 4 destes sintomas por pelo menos 2 semanas: Estado de ânimo depressivo; * Movimento,

Leia mais

MANSIL. Cápsula. 250 mg

MANSIL. Cápsula. 250 mg MANSIL Cápsula 250 mg Mansil oxamniquina I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Nome comercial: Mansil Nome genérico: oxamniquina APRESENTAÇÕES: Mansil cápsulas de 250mg em embalagens contendo 6 cápsulas. USO

Leia mais

PROEX PENTOXIFILINA PROEX PENTOXIFILINA

PROEX PENTOXIFILINA PROEX PENTOXIFILINA Uso Veterinário Terapia Vascular FÓRMULA: Cada comprimido revestido de contém: Pentoxifilina...50,0 mg Excipiente q.s.p...40,0 mg Cada comprimido revestido de 00 MG contém: Pentoxifilina...00,0 mg Excipiente

Leia mais

Anexo III. Alterações nas secções relevantes do resumo das caraterísticas do medicamento e do folheto informativo

Anexo III. Alterações nas secções relevantes do resumo das caraterísticas do medicamento e do folheto informativo Anexo III Alterações nas secções relevantes do resumo das caraterísticas do medicamento e do folheto informativo Nota: As alterações ao Resumo das Características do Medicamento e ao Folheto Informativo

Leia mais

Sobre a Esclerose Tuberosa e o Tumor Cerebral SEGA

Sobre a Esclerose Tuberosa e o Tumor Cerebral SEGA Sobre a Esclerose Tuberosa e o Tumor Cerebral SEGA A Esclerose Tuberosa, também conhecida como Complexo da Esclerose Tuberosa, é uma desordem genética que atinge entre 1 e 2 milhões de pessoas no mundo

Leia mais

VICOG (vimpocetina) Marjan Indústria e Comércio Ltda. Comprimidos

VICOG (vimpocetina) Marjan Indústria e Comércio Ltda. Comprimidos VICOG (vimpocetina) Marjan Indústria e Comércio Ltda. Comprimidos 5 mg de vimpocetina Vicog vimpocetina APRESENTAÇÃO Comprimidos de 5mg Embalagens com 10 e 30 comprimidos. VIA ORAL USO ADULTO ACIMA DE

Leia mais

Como se adquire? Existem vários tipos de hepatite e a causa difere conforme o tipo.

Como se adquire? Existem vários tipos de hepatite e a causa difere conforme o tipo. HEPATITE O que é hepatite? É qualquer inflamação do fígado. Pode ser causada por infecções (vírus, bactérias), álcool, medicamentos, drogas, doenças hereditárias (depósitos anormais de ferro, cobre) e

Leia mais

16/03/2012 BARBITÚRICOS INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO. Indicações Farmacológicas dos Barbitúricos: Introduzida na terapêutica em 1903 barbital

16/03/2012 BARBITÚRICOS INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO. Indicações Farmacológicas dos Barbitúricos: Introduzida na terapêutica em 1903 barbital BARBITÚRICOS 1 INTRODUÇÃO Breve Histórico Introduzida na terapêutica em 1903 barbital Fenobarbital usado como anticonvulsivante Amobarbital sódico em 1928, como anestésico geral I.V. Início da década de

Leia mais

INTRODUÇÃO. Introduzida na terapêutica em 1903 barbital. Fenobarbital usado como anticonvulsivante

INTRODUÇÃO. Introduzida na terapêutica em 1903 barbital. Fenobarbital usado como anticonvulsivante BARBITÚRICOS 1 INTRODUÇÃO Breve Histórico Introduzida na terapêutica em 1903 barbital Fenobarbital usado como anticonvulsivante Amobarbital sódico em 1928, como anestésico geral I.V. Início da década de

Leia mais

Síndrome Periódica Associada à Criopirina (CAPS)

Síndrome Periódica Associada à Criopirina (CAPS) www.printo.it/pediatric-rheumatology/br/intro Síndrome Periódica Associada à Criopirina (CAPS) Versão de 2016 1. O QUE É A CAPS 1.1 O que é? A Síndrome Periódica Associada à Criopirina (CAPS) compreende

Leia mais

CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS EM SAUDE MENTAL NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO HIPOGLICEMIA

CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS EM SAUDE MENTAL NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO HIPOGLICEMIA CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS EM SAUDE MENTAL NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO HIPOGLICEMIA Dr. Larissa Sterza Endocrinologista CRM 9219 DEFINIÇÃO Diagnóstico de hipoglicemia é baseado na tríade de whipple:

Leia mais

Olá, BEM-VINDO meu nome é Alexandre Wagner, e estou muito feliz que você está me acompanhando.

Olá, BEM-VINDO meu nome é Alexandre Wagner, e estou muito feliz que você está me acompanhando. Olá, BEM-VINDO meu nome é Alexandre Wagner, e estou muito feliz que você está me acompanhando. focando em entregar artigos de alta qualidade para você. DEUS AMA VOCÊ. Conteúdo INFARTO DO MIOCÁRDIO - 5

Leia mais

dicloridrato de hidroxizina GERMED FARMACÊUTICA LTDA 25mg comprimido

dicloridrato de hidroxizina GERMED FARMACÊUTICA LTDA 25mg comprimido dicloridrato de hidroxizina GERMED FARMACÊUTICA LTDA 25mg comprimido IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO dicloridrato de hidroxizina medicamento genérico Lei n 9.787, de 1999 APRESENTAÇÕES Comprimidos: embalagens

Leia mais

Antes de tomar Paracetamol tolife é importante que leia esta secção e esclareça quaisquer dúvidas que possa ter com o seu médico ou farmacêutico.

Antes de tomar Paracetamol tolife é importante que leia esta secção e esclareça quaisquer dúvidas que possa ter com o seu médico ou farmacêutico. Folheto Informativo: Informação para o utilizador Paracetamol tolife 500 mg Comprimidos Paracetamol Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente. Este medicamento pode ser adquirido

Leia mais