Revista Filosófica de Coimbra

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1 Revista Filosófica de Coimbra Publicação semestral do Instituto de Estudos Filosóficos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra Director: Miguel Baptista Pereira Coordenação Redactorial : António Manuel Martins e Mário Santiago Carvalho Conselho de Redacção: Alexandre F. O. Morujão, Alfredo Reis, Aniìindio A. Coxito, Anselmo Borges, António Manuel Martins, António Pedro fita, Carlos Pitta das Neves, Diogo Falcão Ferrei-, Edmundo Ralsenião Pires. Fernanda Bernardo, Francisco Vieira Jordão 9, Henrique Jales Ribeiro, João Ascenso André, Joaquim das Neves Vicente, José Encarnação Reis, José M. Cruz Pontes, Luísa Portocarrero F. Silva, Marina Ramos Themudo, Mário Santiago de Carvalho, Miguel Baptista Pereira As opiniões expressas são da exclusiva responsabilidade dos Autores Toda a colaboração é solicitada Distribuição e assinaturas: Fundação Eng. António de Almeida Rua Tenente Valadim, 331 P-4100 Porto Tel ; Fax Redacção: Revista Filosófica de Coimbra Instituto de Estudos Filosóficos Faculdade de Letras P Coimbra Codex Tel ; Fax rfc@cygnus.ci.uc.pt Preço (IVA incluído): Assinatura anual 1996: 4.000$00 (Portugal) 5.500$00 (Estrangeiro) Número avulso: 2.200$00 (Portugal) 3.000$00 (Estrangeiro) REVISTA PATROCINADA PELA FUNDAÇÃO ENG. ANTÓNIO DE ALMEIDA

2 Revista Filosófica de Coimbra ISSN Publicação semestral Vol. 5 N. 10 Outubro de 1996 Artigos Miguel Baptista Pereira - Fenomenologia e Transcendência. A propósito de Emmanuel Lévinas ( ) João Maria André - Da História das Ciências à Filosofia da Ciência. Elementos para um Modelo Ecológico do Processo Científico Mário Santiago de Carvalho - Raimundo Llull, Sigério de Brabante e o Problema do Primeiro Homem, Estudos Bénédicte Houart - Da Interrogação como órgão Ontológico segundo Merleau-Ponty José Reis - Sobre o Tratado da Evidência de Fernando Gil Nota Miguel Albergaria - Hegel, ou da Insustentabilidade de uma Ontologia Absoluta Crónica Ficheiro de Revistas Recensões

3 CRÓNICA Para celebrar os quatrocentos anos do nascimento de Descartes, a Faculdade de Letras da Universidade do Porto organiza entre os dias 18 e 20 de Novembro de 1996 um Colóquio subordinado ao tema «Reflexão sobre a Modernidade». Para além das mais de trinta Comunicações programadas, por parte de especialistas nacionais e estrangeiros, está prevista a realização de duas Workshops, uma sobre o tema «Ensinar Descartes» e uma outra reflectindo sobre a «Actualidade da leitura de Descartes». As inscrições poderão ser feitas para: Colóquio Descartes, Secção de Filosofia -Faculdade de Letras, Apartado 1559, 4100 Porto Codex (Fax: ). O Comité /nternational du Vocabulaire des Institutions et de la Communication intellectuelles au Moyen Age (C.I.V.I.C.I.M.A.), realizará este ano, em Portugal, o seu Colóquio Internacional, sobre o tema: «Le vocabulaire des écoles des Mendiants au Moyen Age». A reunião terá lugar na Fundação Eng. António de Almeida, nos dias 11 e 12 de Outubro de 1996, e contará com a presença de mais de uma dezena de especialistas nacionais e estrangeiros. Lembramos que a escolha do nosso País, para a realização deste Colóquio, equivale ao reconhecimento internacional dos trabalhos que o Gabinete de Filosofia Medieval da Universidade do Porto, sob a presidência da Prof Maria Cândida Pacheco, vem já há alguns anos realizando. Para quaisquer informações, contactar: Gabinete de Filosofia Medieval, Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Apartado 1559, 4100 Porto Codex. Revista Filosófica de Coimbra -n. 10 (1996) pp

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5 FICHEIRO DE REVISTAS Agora. Papeles de Filosofia - Santiago de Compostela - 14 (1995): N 1: A. E. Garrido Maturano: Pasividad y corporalidad como exposición y decir en elpensamiento de E. Levinas (5-18); L. G. Soto: Leituras de Barthes IV. A mirage da escrita, o resplendor do texto (19-35); P. López Álvarez: Dialéctica y razón finita. (Sobre Ia recepción de Kant en el pensamiento del joven Lukács) (37-52); A. Rivadulla: Historia y epistemología de los cambios de significado de `Probabilidad' (53-75); A. Marcos: Biologia, realismo y metáfora (77-97); J. M. Sagüillo: El contexto del descubrimiento de Ia lógica: algunas revisiones conceptuales (99-118); J. Vilanova Arias: Medidas de similaridad para el problema de Ia cualificación ( ); X. Rodríguez Campos: i Quê é a Antropoloxía Lingüística? ( ); J. Corcoran: Semantic Arithmetic: A Preface ( ); A. Fernández Pérez: Relación entre los conceptos de privación y negación y el mal metafísico en Ia filosofia de G. W. Leibinz ( ); J. R.-T. Mufliz: Richard Rorty y el espejo ( ). Analogía Filosófica - Xochimilco (México) - 10 (1996): N 1: E. Aguayo: Reflexiones filosóficas sobre Ia vida (3-28); E. Dussel: La analogia de Ia palabra (el método analéctico y Ia filosofía latinoamericana) (29-60); M. Beuchot: Sobre Ia analogia y Ia filosofia actual (61-76); R. F. Crespo: La acción económica en Aristóteles (77-108); J. Martínez Barrera: Naturaleza y política en Aristóteles y Santo Tomás ( ); J. A. García González: Naturaleza y persona: 4 cuál es Ia radicalidad humana? ( ); J. Legris: Sobre Ia ley de Peirce y Ias relaciones entre Ia lógica intuicionista y Ia lógica clásica ( ); A. Tomasini: Confusiones russellianas y elucidaciones wittgensteinianas acerca de Ia causalidad ( ); L. E. Santa María Gallegos: Del abandono de los principios a Ia práctica de una moral contradictoria ( ); Reservas. Anámnesis - Ciudad de México - VI (1996): N 1: C. J. P. de Oliveira: Gaudium et Spes: Nuevo paradigma de ética fundamental y social? (5-48); W. Müller: Mathias Joseph Scheeben: calidad e influencia de su teologia (49-59); J. Lison: La divinización según Gregorio Palamás: una cúspide de Ia teologia ortodoxa (61-70); Ph. Secretan: Aspectos espirituales de Ia obra de Nikos Kazantzaki (71-83); L. Roy: Insatisfacción y deseo Revista Filosófica de Coimbra - n. 10 (1996) pp

6 452 Revista Filosófica de Coimbra (85-90); M. Beuchot: Algunos ejemplos de hermenéutica patrística (91-100); L. Javier Rubio: La religión en Ia cultura postmoderna y el paso a Ia experiencia de fe ( ); E. M. Torres: La religiosidad minera novohispana ( ); G. Chico: Acceder al Otro. Emmanuel Lévinas: Filosofia iras Ia huella del infinito ( ). Anthropos - A Los Teques (Venezuela) - 29 (1994): N 2: 100 anos de los Salesianos (7-304). Aut - Aut - Milão /272 (1996): gennaio-aprile : G. Deleuze : L'immanenza : una vila... ( 4-7); J. Derrida: Dovrà vagare da solo (8-10 ); L. Boella : La non-contetnporaneità (12-21 ); C. Formenti: Immagini dei force (22-27); R. De Benedetti : Comunismo come supplemento d'anima? ( ); P. Di Vittorio: Pensare la guerra, tiell ' epoca della pace (40-55 ); H. Arendt : Religione e politica (59-76); H. Arendt : Gli ex-com u nisti (77-85 ); A. Dal Lago : Normalità dello stato di eccezione (87-92); F. Di Paola: 11 paradosso Bion ( ); M. Ferraris : Monogramma e ologramma nell'età di Vico ( ); B. Bonato : Che cos' è il mio 'prossimo? Nota sul Seminario VII di Jacques Lacan, 1'Etica della psicoanalisi, ( ); E. Greblo : Appartenenza ed estraneità. 11 principio di carità di Davidson ( ); M. Donà: Sul vedere obliquo. Note su Staccando l'ombra da terra di Daniele Del Giudice ( ). Cuadernos Salmantinos de Filosofia - Salamanca - XXII (1995): S. Álvarez Turienzo: El tratado «De regimine principum» de Egidio Romano y su presencia en Ia baja Edad Media hispana (7-25); J. Ma Soto Rábanos: Exigencias de Ia ética profesional en los tratados pastorales de Ia baja Edad Media hispana (27-38); K. Reinhardt: Concordancia Católica. El concepto de Ia sociedad cristiana en Nicolás de Cusa y Juan de Segovia (39-50); A. Una Juárez: Eiximenis: moral y moralidad en Ia gestión pública (51-68); J. Moncho: El pauperismo según Vives (69-80); R. Hernández: Juan de Torquemada: Su doctrina socio-politica (81-116); E. Rivera de Ventosa: San Antonio, representante de Ia primera generación del pensamiento franciscano ( ); J. Labajos Alonso: Pedro de Osma: impulsionador del humanismo y del conocimiento de Aristóteles en Salamanca ( ); 1. Murillo: Actitud de Pedro Abelardo ante Ia dialéctica en su carta XIII. Relaciones entre dialéctica, teologia y ética ( ); M. Beuchot: Escoto y Ockham, negadores de Ia distinción real esencia-existencia. La lucha interna entre el escotista Trombetta y el tomista Cayetano ( ); L. Rensoli Laliga: El proyecto ecuménico de Leibniz ( ); H. Cesarino: Hegel y Ia locura infinita de Ia finitud ( ); J. A. Sucasas Peón: Redención y substitución. El sustrato bíblico de Ia sujetivación ética en E. Lévinas ( ); M. Moreno Villa: Filosofia de Ia liberación y barbarie del «otro» ( ); J. L. Gómez-Martínez: El discurso antrópico: hacia una hermenéutica del texto literario ( ); J. O. Cofré: Fundamentos y análisis de estética fenomenológica ( ); J. Sáez Cruz: La verdad de Ia historia de Ias religiones según X. Zubiri ( ); J. I. Tellechea Idígoras: Cartas de Ciro Bayo a Unamuno. Sobre criolpp Revista Filosófica de Coimbra - a. 10 (1996)

7 Ficheiro de revistas 453 lismo y otras facetas americanas ( ); T. Groot: Bibliografia de Ias traducciones neerlandesas de Ias obras de Baltasar Gracián, enmendada y puesta ai dia ( ). Dialogo Filosofico - Madrid - 12 (1996): J. J. García Norro: El problema mente-cerebro: esbozo dei estado de Ia cuestión (3-32); J. L. Rodríguez de Ia Pena: Sobre el problema mente-cerebro (33-42); O. L. González Castán: Protocolos para una rehabilitación no naturalista de Ia psicologia (43-60); L. Feito Grande: La definición de Ia salud (61-84); P. Fernández Falagán: La ensenanza de Ia filosofia. Bibliografia espanola (85-115). Estudios Filosoficos - Valladolid - XLV (1996): N 128: J. M. Almarza Meflica: La destrucción de Ia tradición humanista. Crítica de H. G. Gadamer a Ia filosofia dei arte de E. Kant (7-53); J. Conill: Teoria de Ia acción comunicativa como filosofia de Ia religión (55-73); W. R. Darós: La persona humana en Ia filosofia de A. Rosmini y Ia cuestión de Ia autonomía personal (75-126); N. Belloso Martín: Lafundamentación de los derechos humanos en Ia doctrina espanola actual ( ); J. M. Almarza Meflica: In mentoriam Gilles Deleuze, ( ); R. de Luís Carballada: Emmanuel Levinas in memoriam: La biografía de un testigo ( ). N 129: A. Domingo Moratalla: Perfeccionistas y liberales. El horizonte político de ia verdad en Gadamer y Rorty ( ); V. Gómez Ibánez: Teoria dei conocimiento y teoria de Ia sociedad. Sobre Ia adecuación de objeto y método de Ia crítica social ( ); J. M. Almarza Meflica: La experiencia herntenéutica dei arte según H. G. Gadamer (Fundamentación filosófica de Ia Teoria Estética de Ia Recepción) ( ). Bibliografia. Ethica. Cadernos Acadêmicos - Rio de Janeiro - III (1996): N 4: K.-O. Apel: Como fundamentar uma ética universalista de corresponsabilidade que tenha efeito sobre as ações e atividades coletivas? (4-24); R. Vélez Rodríguez: A Filosofia na América Latina (25-54); A. M. M. Rodrigues: Medida, Tecnologia e Humanismo (55-66); N. Saldanha: Ética, Religião e Política (67-74). Études Philosophiques (Les) - Paris - 1/2 (1996): J. L. Marion: Présentation de TravauxActuels (1-2); A. Robinet: Le réferent «dialectique» dans les 'Regulae' (3-15); G. Jamart: Logique, mathématique et ontologie: La Ramée, précurseur de Descartes (17-28); L. Renault: La philosophie cartésienne et l'hypothèse de Ia pure nature (29-47); T. Bedouelle: L'unité de Ia science et son objet. Descartes et Gassendi: deux critiques de i'aristotélisme (49-69); V. Aucante: La thérapeutique de Descartes dans les 'Remedia et vires medicamentorum' (71-87); J.-Ch. Bardout: Descartes et Ia fortune (89-99); J.-P. Marcos: Gouvernement de soi et contentement ( ); D. Moreau: Arnauld, les idées et les vérités éternelles ( ); D. Dauvois: Idée, peinture et substance ( ); Ch. Bouriau: Descartes est-il un penseur «critique»? Quelques réflexions ( ); G. Olivo: L'évidence en règle: Descartes, Husserl et Ia question Revista Filosófica de Coimbra - a. 10 (1996 ) pp

8 454 Revista Filosófica de Coimbra de ia 'Mathesis universalis' ( ); Ph. Larralde: Le tournant «discoursif»: de Ia vérité métaphysique à Ia vérité dans l'ordre du discours ( ); Ch. Bouton: Ontologie et logique dans l'interprétation hégélienne de Christian Wolff ( ); J. École: La définition de l'existence conte le complément de Ia possibilité et les rapports de l'essence et de!'existence selon Christian Wolff ( ); Analyses et comptes rendus. Filosofia - Turim - XLVII (1996): Fasc. 1: U. Soncini: L'apriori eidetico formale nella logica husserliana. Aporie e sviluppi teoretici (3-28); A. Lanciani: Ragione e finitezza umana: le suggestioni di Stanley Cavei! (29-60); S. P. Anselmo: Teoresi ed «esperienza» pedagogica in Augusto Guzzo (61-64); R. Pallavidini: Per una critica ai fondamenti antropologici del liberalismo borghese. Percorsi teorici trasversali da Hobbes a Marx (65-118); L. Santonocito: Etica applicata: il caso degli animali non umani ( ); A. Crimaldi: Senso e problema de! misterio come superamento interno delia filosofia, nel 'Pensiero dell'avenire' di Maurio Sturzo ( ); S. Nosari: L'immagine e Ia promessa ( ). Rassegna di Libri. Fasc. 2, «Storicismo e Giusnaturalismo in Cario Antoni»: V. Mathieu: Introduzione ( ); M. Biscione: Cario Antoni interprete di Hegel ( ); V. Stelia: Libertà e liberalismo nel pensiero di Carlo Antoni ( ); M. Pinottini: Cario Antoni, filosofo dell'individualità universale, interprete dei nazional- -socialismo ( ); D. Drivet: 'Contra societatis sapientes' Cario Antoni e Ia cosmologia ( ); S. Nosari: Cario Antoni: il concetto di persona e l'estetica ( ); A. Brancaforte: Cario Antoni e Luigi Scaravelli ( ); Momenti delta discussione ( ); S. Nosari: Nota bibliografica ( ). Franciscanum - Santafé de Bogotá - 36 (1994): N : : J. H. Morales Ríos: Grandeza-servicio en MC 9, 33-37; 10, y su función significativa respecto al seguimiento en Ia sección 8, 27-10, 52 (9-99); L. F. Benítez Arias: El concepto de liberación en Enrique Dussel ( ; L. Perdomo Motta: Hacia una pastoral de enfermos en Ia Parroquia ( ); A. Galeano: La universidad católica y Ia postmodernidad ( ); L. C. Mantilla R.: Fray Benito Fernández Campo, O.F.M. Organizador de Ia lglesia de Jamaica ( ); R. Gómez Pardo: Problemas en torno a Ia "ídentidad dei Caribe" ( ); J. Montero Anzola: Nietzsche; el intento de una estética de Ia vida ( ); Bibliografia. 37 (1995): N : H. Schalück: La Evangelización de Ia cultura y Ia Orden de Frailes Menores (7-11); J. H. Morales Rios: La pascua de Jesucristo vista a través de los salmos (13-57); A. Galeano: Desafios de Ia postmodernidad a Ia teología en América Latina (59-79); A. Montealegre: Juan Duns Escoto (81-93); Luis E. López Aguilera & P. Orozco Rangel: Pastoral con pacientes de sida en fase terminal (95-202); P. Restrepo González: Calidad de vida y nueva ética en una sociedad pluricultural ( ); G. Vargas Guillén: La pregunta por Ia nada ( ). Bibliografia. pp Revista Filosófica de Coimbra -a. 10 (1996)

9 Ficheiro de revistas 455 Idéias - Campinas - 3 (1996): N 1: E. R. Bastos: A Integração Européia e o Problema da Agricultura (5-45); C. A. Lungarzo: Democracia e desinformação na América do Sul (47-76); M. de L. Borges: Hegel: entre a ética antiga e a moral moderna (77-101); A. Cocote: Sistema de Política Positiva, ou Tratado Instituindo a Religião da Humanidade ( ). Resenhas. Revista de Filosofia de Ia Universidad de Costa Rica - San José - XXXII (1994): N extraordinario: L. A. Falias: El poder de ias palabras. Una interpretación de ias relaciones entre el nominalismo y el pensamiento político de Hobbes ( ); Luis Camacho: Las objeciones de Quine a Ia lógica modal vistas por Ruth Barcan Marcus en «Modalities» (1993) ( ); H. C. F. Mansilla: Esbozo de una teoria crítica de Ia modernización: Ia marcha victoriosa de Ia racionalidad instrumentalista en América Latina ( ); E. Roy Ramírez: La noción de explicación en Rom Harré ( ); Mario Salas: Wittgenstein y Ia escalera - acerca de Ia proposición 6.54 dei «Tractatus» - ( ); R. Castillo: La imaginación trascendental en Kant, bacia una estética dei espacio ( ); A. Cinza: Feminismo y política en dos encrucijadas históricas. 11 Parte. La crisis de Ia modernidad ( ); M. Triana Ortiz: Anotaciones sobre Ia teologia de Epicuro ( ); M. de los Angeles Giralt: Integración para Ia paz ( ); A. H. Fonseca: Carácter punitivo de Ia culpa: su relación con Ia simbólica dei mal ( ); R. Sinari: Las filosofías en interacción y Ia possibilidad de una ontología unificada ( ); I. Molina Jiménez: La cultura a remate. Documentos para Ia historia cultural de El Salvador: La librería de Villacorta (1923) ( ). Revue Philosophique - Paris - CLXXXVI (1996): N 1: M. Conche: «Devenir grec» (3-22); C. Collobert: La inétaphore de Ia nature chez Homère (23-29); R. Lefebvre: Matiére et résolution: Anaxagore et ses interprètes (30-54); J. Salem: La fortune de Démocrite (55-74); J.-F. Pradeau: Le monde terrestre. Le modèle cosmologique du mythe final du 'Phédon' (75-105); A. Pigler: Plotin exégète de Platon? La question du temps ( ); C. Morana: L'atomisme antique face à l'amour ( ); A. Doz: Postlude sur Descartes ( ). Analyses et Comptes Rendues. Revista Filosófica de Coimbra - n." 10 (1996) pp

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11 RECENSÕES ZILLES, Urbano - Fé e Razão no Pensamento Medieval (Coleção Filosofia, 1), 2a edição, Porto Alegre, EDIPUCRS, 1996, 164 p [1 ed.: 1993]. STREFLING, Sérgio Ricardo - O Argumento Ontológico de Santo Anselmo (Coleção Filosofia, 2), Porto Alegre, EDIPUCRS, 1993, 103 p. DE BONI, Luís A. (org.) - Lógica e Linguagem na Idade Média. Actas do 4 Encontro de Filosofia Medieval da Comissão de Filosofia Medieval do Brasil. Porto Alegre, 8-12 de Novembro de 1993 (Coleção Filosofia, 23), Porto Alegre, EDIPUCRS, 1995, 296 p. O conjunto das três obras que passamos a apresentar ao público português, integradas na Colecção Filosofia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, traduz a vivacidade e as deficiências de alguma investigação brasileira no âmbito da Filosofia Medieval. Saudamos, por isso, em primeiro lugar, o acolhimento (entre nós tão raro) que a EDIPUCRS tem dado a esse âmbito especializado da Filosofia, e igualmente nos louvamos, no apreciável e meritório esforço de investigação (e mesmo em certa paixão) que se detecta na leitura destas páginas, uma das quais ( o título de Strefling ) constituiu até tese de Mestrado em Filosofia. No entanto, e à excepção de algumas contribuições ao volume organizado pelo incansável Luís A. De Boni, o balanço que fazemos é reservado. As principais lacunas são visíveis ao nível do desconhecimento de fontes e ao uso de bibliografia secundária, desactualizada ou (quantas vezes!) tomada com impossível exclusividade para fundar a redacção dos escritos. Isto não quer dizer, no entanto, que ao nível da divulgação não se possa recomendar a leitura do livro de Urbano Zilles, director da Colecção, ou da dissertação de Sérgio Strefling, por aquele orientado, enquanto texto explicativo da famosíssima «ratio anselmi». Recordemos, por exemplo, que a sua explicação faz parte do nosso Programa de Filosofia do 12 ano, pelo que este título de Strefling pode completar a edição escolar de J. S. Rosa e M H. R. Pereira, Proslogion (Lisboa, 1995). Seria, porém, de uma grande temeridade pensar-se que qualquer uni destes dois títulos pode satisfazer um acesso mais exigente ao complexo argumento (vd., por isso, próximo de nós, para além dos vários estudos da nossa colega Maria Leonor Xavier, M. Pérez de Laborda, La razón frente al insensato, Pamplona, 1995, 263 p.). A obra de Zilles acaba por ser uma brevíssima introdução ao pensamento medieval, desde o século IX e culminando em Nicolau de Cusa (autor que recebe o melhor tratamento de todo o livro), mas sem que se evitem alguns lugares comuns, como, por exemplo, o da célebre oposição entre dominicanos e franciscanos (p. 61) - como se sabe, uma tese Revista Filosófica de Coimbra - a." 10 (1996) pp

12 458 Revista Filosófica de Coimbra que hoje em dia já nada diz - ou o da perspectiva historiográfico-biológica trifásica, padronizada por M. De Wulf, mas que é muito mais arcaica (vd. M. Wallis, «Koncepcje biologiczne w humanistyce», Fragmenty filozoficzne, s. 11, Varsóvia, 1959, ), e que ainda fala em termos de «apogeu» e de «decadência», esta a propósito da Escolástica postséculo XIII (p.121). Somos informados (p. 8), porém, que este estudo resulta de um curso de Filosofia da Religião, ministrado pelo autor, pelo que, ao nível da mera divulgação, cumpre o seu papel. Para além de encontrarmos uma leitura da obra do Cusano enquanto «síntese do medievo e da modernidade» (p ), antes de sobrevoar a sua perspectiva histórica, o A. procura, como convém, eliminar alguns dos mais irritantes preconceitos que ainda ferem a abordagem da filosofia medieval (vd. a este propósito, entre nós, J. M. Barbosa, Estudos de Filosofia Medieval 1, Lisboa, 1984). Primeiro sob a presidência de José Antônio de C. Rodrigues de Souza, e depois de Luís A. De Boni, a Comissão Brasileira de Filosofia Medieval continua a sua importante tarefa de promoção de estudos e de encontros internacionais especializados. O volume que agora apreciamos constitui as Actas do 4 Encontro Internacional ( 1993), e o organizador do volume historia rapidamente (p. 7) as publicações que dão conta dos encontros anteriores, cm que predominam os temas ético - políticos e o assinalável esforço de tradução de textos. O tema genérico escolhido, «Lógica e Linguagem», é de enorme actualidade, conforme o testemunham, por exemplo, as secções III, IV c V de The Ccunbridge History of Later Medieval Philosophy. A grande vantagem do volume está na diversidade do forum que proporcionou, e no qual pôde contar com nomes como Francisco Bertelloni, Luis A. De Boni, José A. C. R. de Souza, Gregorio Piaia ou Celina Lértora Mendoza, que decerto puderam suscitar ainda mais o já grande interesse que os estudiosos brasileiros nutrem pela coisa medieval. Nem todos os trabalhos apresentados se confinaram ao tema geral (mantém-se a gravitação em torno de temas políticos, pelo que noticiaríamos aqui a publicação das Actas del ll Congreso Nacional de Filosofia Medieval, ed. de Jorge M. Ayala, Saragoça, 1996). Também nem todos os contribuintes respeitaram a época (pode ler-se um artigo sobre Francisco Suárez); também é verdade que as comunicações apresentadas são bastante desiguais, desde a mais elementar divulgação (cujas lacunas já apontámos) à investigação mais sistemática e/ou de primeira mão (caso dos textos sobre 1230, 1277, sobre Francisco de Meyronnes, o Defensor Pacis ou o infinito oxoniano), mas o leitor interessado também em Santo Agostinho, Pedro Abelardo, São Bernardo, Tomás de Aquino, Raimundo Llull, Dom Duarte ou Nicolau de Cusa, não perderá nada em conhecer este volume, no qual decerto encontrará motivos de interesse, e cuja publicação dá testemunho da Filosofia que se faz no Brasil. Permitir-nos-iamos, em todo o caso, sublinhar o trabalho de Celina Mendoza sobre as implicações sintácticas, semânticas e pragmáticas do infinito em Grosseteste, Bacon e Ockham («El Infinito domado: una nueva logica operativa»), que desejaríamos ver continuado para fora da escola de Oxford, ao mesmo tempo que recordamos que o interesse da contribuição de F. Bertelloni («Lo que se puede decir - lo que se puede saber») prende- -se com o facto de este investigador privilegiar um trabalho sistemático, ultimamente sobre o Guia do estudante publicado por Cl. Lafleur, conforme dá conta o seu estudo paralelo «'Loquendo Philosophice - loquendo theologice'. Implicaciones ético-políticas en Ia 'Guta del estudiante' de Barcelona. A propósito de una reciente publicación de C. Lafleur», Patristica et Mediaevalia 14 (1993), 2-40; sublinharíamos a pertinência da sua observação quanto ao prognóstico de Egídio Romano relativamente às consequências políticas das teses éticas dos Artistas ( p. 92). Estamos perante uma estratégia que também José Antônio de Souza vem praticando, desta vez sobre Francisco de Meyronnes, cuja Quaestio de Subjectione é aqui lida sob o prima da hierocracia, além de parcialmente traduzida. Aliás, convém destacar devidamente que se é verdade que um certo tom dos estudos toca a pp Revista Filosófica de Coimbra - n. 10 (1996)

13 Recensões 459 elementar divulgação, também parece ser em nome dessa divulgação que alguns dos artigos publicados têm a vantagem de fechar - numa secção intitulada «Leitura» - com a tradução de curtos textos (é o caso, para além de Meyronnes, de Marsílio de Pádua, de São Bernardo, e até do rei Dom Duarte!). Uma última palavra, para o utilíssimo artigo de De Boni («As condenações de 1277: os limites do diálogo entre filosofia e a teologia»), que tem também a vantagem de traduzir vinte das proposições condenadas por Tempier relativas à liberdade da vontade (lista esta que pode ser completada com a nossa, que publicámos em apêndice à tradução de Boécio de Dácia. A Eternidade do Mundo, Lisboa, 1966). Deixaríamos, por fim um reparo. A págs , Boni, aliás na esteira de Hissette ao relacionar o Quodl.I, q. 16 de Henrique de Gand com Tomás de Aquino, deixa a seguinte pergunta : «Por que, então, aquele professor [ sc. H. de Gand] não tentaria elencar as teses supostamente erróneas de Tomás na lista divulgada pelo bispo?» Observaríamos, tão-só, que a participação de Henrique no caso 1277 está longe de ser clara. Assim: J. Miethke ("Papst, Ortsbischof und Universitãt in der Pariser Theologenprozessen des 13. Jahrhunderts", Miscellanea Mediaevalia 10 (1976), 52-94) insiste na necessidade de se distinguir entre a comissão encarregada do inquérito e a assembleia reunida para discutir o "dossier", e se não nos diz se Henrique participou na primeira, o que R. HISSETTE admite como provável com base na proximidade entre os artigos 83 e 187 e o Quodl. 1 de Henrique ("Etienne Tempier et ses condamnations", Recherches de Tftéologie ancienne et médiévale, 47, 1980, p. 236), relativamente a Henrique e aos processos de condenação da época lembraria aqui: o seu embaraço quanto à unanimidade dos membros ("unanimiter concedentes") no que toca a um dos artigos, 54 (219); e o facto de o próprio Henrique não escapar à eventualidade de uma condenação, embora agora em 28 de Março de 1277, a propósito da sua posição "peregrina" acerca das formas substanciais do homem ( Quodl. X, q. 5). Sabemos, para acabar, que no seio da comissão, a unanimidade esteve longe de ser um facto (cf. ibid. ed. R. Macken p. 127). Baseando-se numa afirmação do Quodl. Xl, q. 11 (ed. Badius, fol. 467 r V) sobre um "... articulum quendam damnatum Parisius, nulla creatura habet statum in supremo...", P. Porro (Enrico di Gand. La via delle proposizioni universali, Bari, 1990, p , n. 15) conclui: "... se ne può dedurre che I'intervento di Tempier fu in qualche modo autonomo rispetto ai lavori delta commissione, tanto da disorientarne gli stessi componenti." Esta problemática poderá ainda ser esclarecida quer à luz da nossa tradução, Henrique de Gand - Questões Sobre a metafísica do ser no Tempo (Lisboa, 1996) quer, sobretudo, pela consulta ao estudo que acabámos de publicar em Recherches de Théologie ancienne et médiévale, tome LXIII (1996), Mário Santiago de Carvalho MALO, Antonio Certezza e volontà. Saggio sull'etica cartesiana. Prefazione di A. Livi (Roma:Armando Editore,1994) 200 pp, L Esta obra de Antonio Maio, professor de Antropologia Filosófica na Faculdade de Filosofia do Ateneo Romano, procura delinear com a maior exactidão possível o estatuto da ética cartesiana. A moral cartesiana, como quase todos os aspectos do seu pensamento, já foi objecto de muitos estudos alguns dos quais se tornaram verdadeiros clássicos. Antonio Maio tenta articular, numa reflexão polarizada pelas categorias de certeza e vontade, a possível coerência entre a moral provisória de Descartes e uma "ética científica" inacabada mas claramente esboçada nos textos cartesianos. No seu labor interpretativo, A. Maio parte de uma visão do pensamento cartesiano como complexio oppositoruin num sentido que o vincula a dois tipos de exigências metodológicas: 1) necessidade de uma Revista Filosófica de Coimbra - ti.' 10 (1996) pp

14 460 Revista Filosófica de Coimbra análise da lógica interna do sistema cartesiano à luz do critério da evidência ; 2) confronto crítico com a tradição para poder avaliar a justa medida da inovação em Descartes; mais especificamente no que diz respeito à ética impõe - se (3) um estudo da evolução do seu pensamento neste domínio ao longo de toda a sua obra ( p. 15). A ética, de facto, não atinge no Corpus de Descartes o grau de articulação e de maturidade da física e da metafísica ou gnosiologia. É certo que também não chegou a acabar os seus textos sobre fisiologia. No que se refere à ética, muitos duvidam que Descartes tenha sequer delineado de forma minimamente estruturada o projecto do tratado de moral que ocuparia lugar equivalente ao texto das Méditations para a física. Outro, pelo contrário, sustentam que se Descartes não publicou quase nada sobre a moral " científica " foi por simples questão de prudência e discrição. Opinião que se apoia principalmente em duas cartas de Descartes a Chanut (Lettre à Chanut, 15-VI-1646, AT IV, p.441: pp um ano mais tarde). Baillet, o primeiro biógrafo de Descartes confirmaria esta tese na medida em que afirmava ters Descartes dedicado mais atenção às questões éticas do que a qualquer outro tipo de questões. Autores como Hamelin, [:pinas, Mesnard e Laporte são convocados por A. Maio como defensores da existência de uma moral científica em Descartes (p. 17). Outro grupo de autores sublinharia as dificuldades intrínsecas do próprio projecto de construir uma "moral científica" apoiada cm certezas absolutas. Unia moral deste tipo exigiria um saber infinito que permitisse ao homem formular todas as normas necessárias para agir. Nesta interpretação - na qual convergiriam, entre outros, Alquié, Rodis-Lewis e Crimaldi - Descartes não teria cumprido o seu projecto vencido pelas aporias inerentes ao seu próprio programa de investigação neste domínio. Antonio Maio, neste livro pretende mostrar, contra esta última linha de interpretação, a possibilidade de uma "ética científica" em Descartes delineando os seus traços essenciais e fazendo a articulação com a moral provisória. O primeiro capítulo é dedicado precisamente a uma reconstrução da moral provisória (pp ). Na explanação da génese histórica do projecto, A. Maio segue muito de perto Rodis-Lewis. Quanto à caracterização da moral provisória, Maio vê nela não apenas um conjunto de máximas a regular, com maior ou menor sucesso, as acções humanas mas sobretudo um conjunto de regras teleologicamente orientadas para a vida feliz daqueles que as quisessem tomar como guia fundamental da sua conduta. Nesta interpretação, o objectivo da primeira máxima teria sido assegurar uma vida tranquila que permitisse a dedicação, sem obstáculos significativos, ao estudo e à investigação científica (p. 31). Para A. Maio, a moral provisória de Descartes pode sintetizar - se em quatro máximas, conhecidas da terceira parte do Discurso: 1) indicação do conteúdo do acto moral: "obedecer às leis e costumes do meu país,... (AT VI, pp ). Nos casos não previstos nas leis e costumes, o indivíduo que optou pela moral provisória seguirá em tudo a opinião mais moderada, característica das pessoas prudentes e de bom senso. A. Maio faz aqui uma aproximação, porventura demasiado descontextualizada, entre a prudência tomista e a moderação cartesiana (p ). 2) A segunda máxima indicaria, em contraste com a primeira, a forma do acto moral (pp ). Se a primeira máxima referia o conteúdo dos actos morais, a segunda indicaria as caracteristicas formais que deveria satisfazer uma acção para poder ser considerada moralmente correcta: perseverança e decisão. 3) Na terceira máxima, Descartes aponta para o domínio perfeito de si mesmo e dos seus actos (pp ). A. Maio interpreta esta máxima num sentido que lhe confere já um estatuto diferente da moral provisória em geral. Ao introduzir nesta máxima uma certeza teórica Descartes estaria já, na opinião de A. Maio, a abandonar o domínio da moral provisória e a conferir o estatuto de definitiva a esta máxima (p. 42). 4) A quarta regra da moral provisória cartesiana impõe ao sujeito ético a exigência de dedicar toda a sua vida ao cultivo da razão. Interpretada em sentido amplo e caritativo, esta máxima permitiria transformar aquilo que no início do Discours era projecto científico em fim da acção pp Revista Filosófica de Coimbra - n. 10 (1996)

15 Recensões 461 humana. Cultivar a ciência seria não só a ocupação mais nobre da razão mas igualmente a actividade mais nobre do homem. Deste modo, o sábio transforma - se no modelo do homem virtuoso. Por aqui se pode também compreender a linha de interpretação seguida por A. Maio neste livro. Sendo assim, só é possível especificar realmente a comprensão cartesiana do homem virtuoso tematizando a sua compreensão da ciência e da actividade científica. Aqui encontramos a justificação das análises do capítulo segundo desta obra subordinado ao título "Fundamentos metafísicos da ética científica" (pp ) bem como do cap. 3: "Fundamento fisico-fisiológico da ética científica " ( pp ). As análises deste capítulos tem por finalidade recolher materiais para poder examinar, no cap. 5, com mais pormenor a questão da possibilidade de uma ética científica em Descartes ( pp ). N interpretação de A. Maio, a resposta a esta questão exige a análise de três questões prévias: 1) se o ponto de partida da ética cartesiana são ideias claras e distintas; 2) se as regras desta moral podem reduzir-se, sempre e em última análise, a ideias claras e distintas; 3) finalmente, saber se esta moral permite, de facto, agir sempre com certeza (p. 165). Examinando as três questões prévias à luz dos resultados obtidos nos capítulos 2 e 3, A. Maio conclui que Descartes baseia a sua ética em ideias claras e distintas mas serve- -se igualmente de princípios que são estranhos ao seu sistema metafísico. Muitos deles não encontrariam uma explicação cabal dentro do projecto cartesiano. Para além das questões colocadas pela existência de Deus, imortalidade da alma e extensão indefinida do universo salienta-se o problema fundamental da liberdade que, na interpretação de A. Maio resiste ao esforço cartesiano por utilizar, numa ética científica, apenas ideias claras e distintas. Por outro lado, A. Maio sublinha o facto de a imortalidade da alma e a extensão indefinida do universo serem meras hipóteses no plano dos factos independentemente de serem dotadas de clareza e distinção sob o ponto de vista da metafísica cartesiana. Esta interpretação da metafísica cartesiana desliga-a completamente da realidade tornando, assim, inoperantes os seus conceitos na esfera da praxis. Esvaziada de realidade, não admira que "queste due idee hanno scarso valore per Ia guida dell ' agire dei sogetto nelle diverse circostanze delta vila". ( p. 166) Na medida em que afirma que nem as ideias claras e distintas nem a liberdade constituem suporte suficiente da moral cartesiana, A. Mato acaba por se aproximar das interpretações de Alquié e M. Gueroult. Mas insiste na convocação de outro princípio complementar da ética cartesiana : a vontade. É por aqui que se vão superar os limites reconhecidos na via de uma certeza teórica. Esta, de facto, está muitas vezes fora do alcance dos humanos nas questões morais. Porém Descartes não opta pela via da incerteza e da indeterminação no agir humano. Escolhe a via voluntarista para a certeza absoluta ( pp ). A certeza da acção passa a depender totalmente da vontade. Estamos perante um texto interessante sobre a moral cartesiana, com boa informação sobre a bibliografia secundária mais recente, mas que não nos consegue convencer das virtualidades daquela que seria suposto ser a primeira ética moderna. António Manuel Martins Revista Filosófica de Coimbra - n. 10 (1996 ) pp

16

17 ÍNDICE 1996 Artigos António Manuel Martins - Pluralismo sem Consenso. A Crítica de Rescher aos Pressupostos da Teoria da Acção comunicativa de Habermas António Pedro Pita - A Intencionalidade e o Mundo dos Artistas. Mikel Dufrenne na Fenomenologia francesa João Boavida - Por uma Didáctica para a Filosofia João Maria André - Da História das Ciências à Filosofia da Ciência. Elementos para um Modelo Ecológico do Processo Científico Mário Santiago de Carvalho - Raimun Llull, Sigério de Brabante e o Problema do Primeiro Homem Miguel Baptista Pereira - Informática, Apocalíptica e Hermenêutica do Perigo Fenomenologia e Transcendência. A propósito de Emmanuel Lévinas ( ) Estudos Bénédicte Houart - Da Interrogação como órgão Ontológico segundo Merleau -Ponr v José Reis - Sobre o Tratado da Evidência de Fernando Gil Nota Miguel Albergaria - Hegel, ou da Insustentabilidade de uma Ontologia Absoluta

18 Crónica Ficheiro de Revistas , 451 Recensões , 457

19 Execução gráfica da TIPOGRAFIA LOUSANENSE, LDA. Depósito legal n

20

Carvalho, Mário Santiago de Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Instituto de Estudos Filosóficos URI:http://hdl.handle.net/10316.

Carvalho, Mário Santiago de Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Instituto de Estudos Filosóficos URI:http://hdl.handle.net/10316. [Recensão a ] ZILLES, Urbano - Fé e Razão no Pensamento Medieval; STREFLING, Sérgio Ricardo - O Argumento Ontológico de Santo Anselmo; DE BONI, Luís A. (org.) - Lógica e Linguagem na Idade Média. Actas

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