Diagnóstico Social do Concelho de Santarém 2014/2017

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1 Diagnóstico Social do Concelho de 2014/2017

2 FICHA TÉCNICA Diagnóstico Social do Concelho de Dezembro 2013 Coordenação Divisão de Ação Social e Saúde / Câmara Municipal de Núcleo Executivo do CLASS ACES da Lezíria Câmara Municipal de Centro de Bem Estar Social de Vale Figueira Associação para o Desenvolvimento Social e Comunitário de Santa Casa da Misericórdia de Instituto da Segurança Social, I.P. - Centro Distrital de APPACDM de -Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão com Deficiência Mental 1

3 COLETIVO DE REPRESENTANTES DO CONSELHO LOCAL DE AÇÃO SOCIAL DE SANTARÉM ACES da Lezíria Ajuda de Mãe APPACDM de Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão com Deficiência Mental ARPIVALE- Associação Reformados Pensionistas e Idosos Vale de Associação Alzheimer Portugal - Núcleo do Ribatejo Associação de Socorros Médicos O Vigilante Associação de Solidariedade Social dos Professores (ASSP) Associação de Solidariedade Social e de Melhoramentos de Amiais de Baixo Associação dos Familiares e Amigos de Doentes Psicóticos "A FARPA" Associação dos Hipertensos de Portugal Associação para o Desenvolvimento Social e Comunitário de Associação Picapau Banco Alimentar Contra a Fome de Câmara Municipal de Cáritas Diocesana de Cáritas Paroquial de Tremês Centro de Apoio à Comunidade Centro de Apoio à Família de Abitureiras Centro de Bem Estar Social de Vale Figueira Centro de Emprego e Formação Profissional de - IEFP Centro de Solidariedade Social de Centro Educativo e de Solidariedade Social EZN da Fonte Boa Centro Social da Freguesia da Moçarria Centro Social de Santa Marta de Alcanhões Centro Social e Paroquial do Vale de Centro Social Interparoquial de Centro Social Paroquial de Santa Margarida Abrã Centro Social Paroquial de Santa Maria de Achete Centro Social Serra do Alecrim I.P.S.S. Centro Solidariedade Social Nª Senhora da Luz da Póvoa de Circulo Cultural Scalabitano Clube de Canoagem Scalabitano Colégio Infante Santo Com Social Interfreguesias de Vale de Figueira e S. Vicente do Paúl Com Social de Freguesia de Alcanhões Com Social de Freguesia de Pernes Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Comissão Social de Freguesias de Santa Iria da Ribeira de ARSLVT - CRI do Ribatejo - E.T. de Cruz Vermelha Portuguesa - Delegação de DGESTE (Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares) DGRSP - Equipa Lezíria do Tejo 2

4 EAPN Rede Europeia Anti-Pobreza Escola Agrícola da Casa Pia de Lisboa Escola E.B 1, N.º 5 - Ribeira de Escola Profissional do Vale do Tejo S.A. Escola Secundária Dr. Ginestal Machado Escola Secundária Sá da Bandeira Fundação Luísa Andaluz Gabinete de Apoio à Vitima de Guarda Nacional Republicana Hospital de Instituto da Segurança Social, I.P. - Centro Distrital de Instituto Politécnico de Instituto Português do Desporto e Juventude ISLA -, Educação e Cultura, Lda. - Centro Novas Oportunidades Junta Freguesia Alcanede Junta Freguesia Almoster Junta Freguesia Amiais Baixo Junta Freguesia Arneiro Milhariças Junta Freguesia Gançaria Junta Freguesia Moçarria Junta Freguesia Pernes Junta Freguesia Póvoa Isenta Junta Freguesia Vale Lar de Santo António da Cidade de Lar Evangélico Nova Esperança Lar Golden Haven Liga dos Amigos do Hospital de Movimento de Solidariedade Rural Núcleo Local de Inserção de Polícia de Segurança Pública de Rancho Folclórico da Ribeira de Santa Casa da Misericórdia de Alcanede Santa Casa da Misericórdia de Pernes Santa Casa da Misericórdia de SERHOGARSYSTEM Serviço de Estrangeiros e Fronteiras União das Freguesia Azoia Cima e Tremês União das freguesia de Vale Figueira e S. Vicente Paúl União das freguesia Romeira e Várzea União das freguesias de Casével e Vaqueiros União das freguesias de (Marvila; Santa Iria; S. Salvador e S. Nicolau) União de freguesias de Achete; Azoia de Baixo e Póvoa de 3

5 PREFÁCIO Quero felicitar os técnicos da Divisão de Ação Social e Saúde da Câmara Municipal de e de todos os parceiros do Conselho Local de Ação Social, pelo excelente trabalho conseguido. Estando conscientes da volubilidade da realidade social dos territórios, e da mais-valia que esta atualização diagnóstica poderá trazer para todos os agentes que intervêm no Concelho; este trabalho é o resultado da forte participação das entidades que integram a rede social municipal, e do grande espírito de parceria que impera nesta equipa. A existência desta parceria foi fundamental na identificação das necessidades e problemas locais tendo em vista o planeamento estratégico e a promoção conjunta das respostas aos mesmos, resultando daqui uma boa base de trabalho para os agentes sociais e para a definição de uma consistente política social e ação social. O planeamento estratégico representa um papel importante no reforço do alinhamento das grandes orientações que permitem às organizações melhorar e fortalecer a sua intervenção na sociedade. Procurando contribuir para a produção e para o desenvolvimento de políticas municipais integradoras, o Diagnóstico Social de, constitui um instrumento de planeamento de referência para a definição da estratégia do desenvolvimento social local. Parece-me ser um estudo diagnóstico descritivo da nossa realidade social bastante completo e que contribuiu para um evidente reforço dos mecanismos que ajudem a construir uma sociedade melhor, mais igualitária, justa e solidária, objetivos que fazem parte da permanente preocupação do Município de e dos seus agentes. Como todos sabemos, o atual contexto económico e social apresenta-se muito complexo. Existem no país e no nosso Concelho, em particular, famílias e cidadãos a passar por crescentes dificuldades, em consequência da atual realidade. 4

6 E o Município de em parceria com um vasto conjunto de entidades públicas e privadas não se coíbe de apoiar os seus munícipes para enfrentar e vencer os problemas com que se debatem no quotidiano. Este importante documento de trabalho apresenta um retrato social com qualidade, beneficiando de dados credíveis, permitindo um eficaz conhecimento da realidade social do concelho de. Importa, pois, refletir sobre a sua evolução, na busca de soluções qualitativas e inovadoras, geradoras de maior integração e felicidade. Devendo continuar a apostar no trabalho conjunto em que se potenciam sinergias, de forma organizada e articulada com toda a rede, vamos, sem dúvida, ultrapassar as dificuldades, e desenvolver um trabalho eficaz em prol do desenvolvimento do nosso território e da melhoria da qualidade de vida contribuindo, assim, para uma comunidade mais forte, coesa e inclusiva., Abril de 2014 O Presidente da Câmara Municipal de O Presidente do Conselho Local de Ação Social de Ricardo Gonçalves Ribeiro Gonçalves 5

7 ÍNDICE GERAL FICHA TÉCNICA 1 COLETIVO DE REPRESENTANTES DO CONSELHO LOCAL DE AÇÃO SOCIAL DE SANTARÉM 2 PREFÁCIO 4 ÍNDICE GERAL 6 ÍNDICE DE QUADROS 7 INTRODUÇÃO 12 NOTA METODOLÓGICA 13 CARATERIZAÇÃO SÓCIO-DEMOGRÁFICA DO CONCELHO DE SANTARÉM (FAMÍLIAS E ALOJAMENTOS) 17 OS PRINCIPAIS PROBLEMAS E NECESSIDADES DE INTERVENÇÃO SOCIAL CRIANÇAS JOVENS IDOSOS EMPREGO E FORMAÇÃO EDUCAÇÃO DEFICIÊNCIA 81 7.TOXICODEPENDÊNCIA MIGRAÇÕES (MOVIMENTOS INTERNOS, EMIGRAÇÃO E IMIGRAÇÃO) ETNIAS PESSOAS SEM ABRIGO SAÚDE MENTAL VIOLÊNCIA VOLUNTARIADO 137 SÍNTESE CONCLUSIVA 143 BIBLIOGRAFIA E RECURSOS ELETRÓNICOS 145 ANEXOS E APÊNDICES 146 6

8 ÍNDICE DE QUADROS Q1-População residente em 2001 e 2011, no concelho, por grupo etário e taxa de variação Q2-População residente em 2001 e 2011 na União de Freguesias de Achete, Azoia de Baixo e Póvoa de, por grupos etários e taxa de variação Q3-População residente em 2001 e 2011 na União de Freguesias de Azoia de Cima e Tremês, por grupos etários e taxa de variação Q4-População residente em 2001 e 2011 na União de Freguesias de Casével e Vaqueiros, por grupos etários e taxa de variação Q5-População residente em 2001 e 2011 na União de Freguesias de Romeira e Várzea, por grupos etários e taxa de variação Q6-População residente em 2001 e 2011 na União de Freguesias de, por grupos etários e taxa de variação Q7-População residente em 2001 e 2011 na União de Freguesias de São Vicente do Paul e Vale de Figueira, por grupos etários e taxa de variação Q8-População residente em 2001 e 2011, por freguesia, por grupo etário e taxa de variação Q9-Estrutura demográfica do concelho de em 2001/2011 Q10-População residente no concelho de, segundo o estado civil e sexo em 2011 Q11-Razão de Feminidade por freguesia em 2011 Q12-Índice de Longevidade do concelho de entre 2002 e 2007 Q13-Índice de Dependência total por freguesia em 2011 Q14-Índice de Dependência dos Jovens do concelho de entre Q15-Índice de Dependência de Jovens, por freguesia em 2011 Q16-Índice de Dependência de Idosos do concelho de ( ) Q17-Índice de Dependência de Idosos do concelho de por freguesia (2011) Q18-Taxa Bruta de Natalidade no concelho de ( ) Q19-Taxa de Fecundidade Geral ( ) Q20-Nados Vivos de mães residentes no concelho de : total e por grupo etário da mãe Q21-Nados vivos fora do casamento, com coabitação e sem coabitação dos pais no concelho de Q22-Nados vivos de mães residentes no concelho de fora do casamento por coabitação dos pais (números absolutos) Q23-Taxa Bruta de Mortalidade no concelho de ( ) Q24-Taxa de Mortalidade Infantil no concelho de ( ) Q25-Óbito de residentes no concelho de : total e no primeiro ano de vida 7

9 Q26-Óbitos neonatais de mães residentes no concelho de Q27-Óbitos por sexo no concelho de Q28-Óbitos por grupos etários no concelho de Q29-Óbitos por algumas causas de morte no concelho de (%) Q30-Famílias e núcleos familiares no concelho de, por freguesia em 2011 Q31-Evolução das famílias clássicas unipessoais no concelho de (%) Q32-Evolução dos casamentos no concelho de de 1981 a 2012 Q33-Evolução dos divórcios no concelho de de 1960 a 2012 Q34-Alojamentos familiares, coletivos e edifícios clássicos no concelho de santarém em 2011 Q35-Índice de lotação dos alojamentos familiares clássicos, ocupados como residência habitual Q36-Alojamentos familiares, ocupados como residência habitual, segundo as instalações existentes (retrete, água, e sistema de aquecimento) nos alojamentos Q37-Alojamentos familiares, ocupados como residência habitual, segundo as instalações (água canalizada, banho/duche, ar condicionado e sistema de aquecimento) existentes nos alojamentos Q38-Alojamentos familiares, ocupados como residência habitual, segundo as instalações sanitárias existentes nos alojamentos Q39-Alojamentos clássicos arrendados, ocupados como residência habitual, segundo o escalão de renda por época do contrato do arrendamento Q40-População residente dos 0-14 anos no concelho de em 2001 e 2011 Q41-População residente dos 0 14 anos variação entre 2001 e 2011 (%) Q42-Proporção de população residente com 14 ou menos anos por freguesia (1991 a 2011) Q43-Índice de Juventude por freguesia, em 2011 Q44-Utentes por resposta social para a Infância da Rede Solidária Q45-Utentes por resposta social para a Infância da Rede Privada Q46-Distribuição dos processos da CPCJ, por sexo Q47-Distribuição dos processos da CPCJ, por idades Q48-Distribuição dos processos da CPCJ, por problemática Q49-Distribuição dos processos da CPCJ, segundo o tipo de família Q50-População residente entre os anos no concelho de em 2001 e 2011 Q51-População residente entre os anos variação entre 2001 e 2011 (%) Q52-Proporção de população residente com 14 a 24 anos por freguesia (2001 a 2011) Q53-População residente com 65 e mais anos por sexo, em 2011 Q54-Relação de Masculinidade da população residente com 65 e mais anos (%) Q55-Índice de envelhecimento no concelho de de 2002 a

10 Q56-Índice de envelhecimento por freguesia em 2011 Q57-Alojamentos familiares de residência habitual e cujos residentes são apenas pessoas com 65 ou mais anos de idade, segundo o número de residentes no concelho de em 2011 Q58-Instituições Particulares de Solidariedade Social, por tipo de resposta, no concelho de Q59-Estruturas residenciais para pessoas idosas geridas por entidades privadas Q60-População residente no concelho de economicamente ativa, em 2011, por freguesia e taxa de atividade Q61-Taxa de atividade do concelho de de 1991 a 2011 Q62-População residente no concelho de, segundo o sexo, por grupo sócio económico em 2011 Q63-População residente e desempregada (sentido restrito), segundo a condição de procura de emprego e sexo, taxa de desemprego (sentido restrito), no concelho de, em 2011 Q64-Desemprego registado no concelho de, segundo o género, o tempo de inscrição e situação face à procura de emprego (situação no final do mês de dezembro de 2013) Q65-Desemprego registado no concelho de, segundo o grupo etário (situação no final do mês de dezembro de 2013) Q66-Desemprego registado no concelho de, segundo os níveis de escolaridade (situação no final do mês de dezembro de 2013) Q67-Desempregados inscritos por motivos de inscrição em dezembro de 2013 (movimento ao longo do mês) Q68-Desempregados inscritos, ofertas recebidas e colocações efetuadas em dezembro de 2013 (movimento ao longo do mês) Q69-População residente no concelho de, segundo as habilitações em 2011 e taxa de analfabetismo por freguesia Q70-População Escolar no Agrupamento Afonso Henriques, por nível de ensino e freguesia no ano Letivo 2013/2014 Q71-População Escolar no Agrupamento Alexandre Herculano, por nível de ensino e freguesia no ano Letivo 2013/2014 Q72-População Escolar no Agrupamento Sá da Bandeira, por nível de ensino e freguesia no ano Letivo 2013/2014 Q73-População Escolar no Agrupamento Ginestal Machado, nível de ensino e freguesia no ano Letivo 2013/2014 Q74-Total de alunos do 1ºCEB e Pré-escolar no Ano Letivo 2013/2014 Q75-Cursos por Agrupamento Escolar no Ano Letivo 2013/2014 Q76-Colégio Infante Santo Q77-Escola Técnica e Profissional do Ribatejo 2013/2014 Q78-Escola Profissional do Vale do Tejo 2013/2014 Q79-Total de inscritos no Instituto Politécnico de, por grau e unidade orgânica 9

11 Q80-População residente no concelho de com 5 ou mais anos, segundo o tipo de dificuldade e sexo, por grau de dificuldade sentido, em 2011 Q81-População residente no concelho de com deficiência segundo os censos de 2001: total e por tipo de deficiência Q82-Grau de incapacidade atribuído à população residente com deficiência por freguesia em 2001 Q83-Taxa de deficiência por freguesia em 2001 Q84A-Respostas sociais existentes na APPACDM de Q84B-Projetos DESENVOLVIDOS PELA APPACDM de Q85-Pensionistas e pensões em 2011 Q86-Utentes do Centro de Respostas Integradas do Ribatejo, por idades e sexo de 01/01/2012 a 30/06/2013 Q87-Utentes do Centro de Respostas Integradas do Ribatejo, com problemas judiciais de 01/01/2012 a 30/06/2013 Q88-Utentes do Centro de Respostas Integradas do Ribatejo, por estado civil de 01/01/2012 a 30/06/2013 Q89- Utentes do Centro de Respostas Integradas do Ribatejo, segundo as habilitações literárias de 01/01/2012 a 30/06/2013 Q90-Utentes do Centro de Respostas Integradas do Ribatejo, segundo a situação profissional de 01/01/2012 a 30/06/201 Q91-Utentes do Centro de Respostas Integradas do Ribatejo, por freguesia de 01/01/2012 a 30/06/2013 Q92-Utentes do Centro de Respostas Integradas do Ribatejo, por fonte de referência de 01/01/2012 a 30/06/2013 Q93-Situação face ao tratamento, em 2013 Q94-Indivíduos acompanhados pela Comissão de Dissuasão da Toxicodependência, segundo o tipo de consumo, freguesia, sexo, estado civil, idade, habilitações literárias, situação profissional, entidade remetente e tipo de decisão, em 2013 Q95-Jovens com referência a consumo de substâncias psicoativas e com processo de promoção e proteção ativo a 20/09/2013. Q96-Saldo populacional anual: total, natural e migratório no concelho de em 2001 e 2012 (valores absolutos) Q97-População que mudou de residência, relativamente a e , por freguesia em 2011 Q98- População residente que mudou a residência (relativamente a ) por freguesia do concelho de em Q99-População residente que trabalha ou estuda, segundo as entradas, saídas e sexo, em 2011 Q100-Emigração permanente e temporária em Portugal, por grupo etário de 2008 a 2012 Q101-Emigrantes permanentes residentes em Portugal (nº absoluto), por local de residência futura Q102-Imigrantes residentes no distrito de, por concelho, em

12 Q103-População do concelho de de nacionalidade portuguesa e estrangeira em 2011, por sexo Q104-População estrangeira com estatuto legal de residente a residir no concelho de, em 2008 e 2012, por algumas nacionalidades Q105-População residente, segundo os países de proveniência (relativamente a ), por freguesia do concelho de em Q106-População residente, segundo os países de proveniência (relativamente a ), por freguesia do concelho de em Q107-Nº de indivíduos imigrantes com RSI, por freguesia (Outubro 2013) e grupo etário Q108-Nº de indivíduos imigrantes com RSI, por freguesia (Outubro 2013) e país de origem Q109-Agregados familiares e nº de indivíduos de etnia cigana a residir no concelho de, segundo a localização em Setembro de 2013 Q110-Nº de indivíduos de etnia cigana com Rendimento Social de Inserção (RSI), por freguesia (Outubro 2013) Q111-Nº de sem abrigo identificados em, em 2013 Q112-Fórum Sócio Ocupacional da Associação de Familiares e Amigos do Doente Psicótico (FARPA) Q113-Processos de apoio do Gabinete de Apoio à Vítima de, de 2007 a 2013 Q114-Instituições inscritas no Banco Local de Voluntariado de /Outubro de 2013 Q115-Voluntários inscritos no Banco Local de Voluntariado de Q116-Número de Voluntários e atividades realizadas, por instituição em Outubro

13 INTRODUÇÃO O Diagnóstico Social do concelho de 2013/2016 é o resultado do trabalho de investigação e de auscultação dos parceiros locais realizada durante o ano de 2013 e início de Esta construção é processo que não é isento de falhas, sendo passível de ser melhorado. Pretendeu-se abordar a maior diversidade possível de problemáticas, de indicadores e de perspetivas numa lógica participativa que considera a principal fonte de informação a experiência de quem contacta e vive os problemas. O presente documento começa por referir as várias etapas da metodologia de construção desta ferramenta, fazendo depois a contextualização social e demográfica do concelho de (análise demográfica, da família e dos alojamentos), recorrendo para isso aos dados disponíveis, nomeadamente do Instituto Nacional de Estatística (Censos 2011) e da PORDATA Base de Dados Portugal Contemporâneo. Aborda posteriormente, 13 eixos temáticos: crianças, jovens, idosos, emprego e formação, educação, deficiência, toxicodependência, migrações (movimentos internos, emigração e imigração), etnias, sem abrigo, saúde mental, violência e voluntariado. De referir que a maioria destes eixos temáticos já constavam no Diagnóstico Social 2010/2013, introduzindo-se as problemáticas da violência e do voluntariado, uma abordagem mais alargada do fenómeno migratório, bem como a caraterização das famílias e alojamentos. Estas problemáticas foram caraterizadas com base em indicadores numéricos, dando uma perspetiva evolutiva das mesmas, quando possível, partindo-se depois para a identificação dos problemas sentidos pelos vários agentes sociais (numa lógica de causalidade e efeito) para a sinalização das principais áreas de intervenção a projetar na intervenção social. O trabalho que agora se apresenta pretende, pois, sistematizar os conhecimentos e servir de base de trabalho para um planeamento estratégico da intervenção social do território concelhio. 12

14 NOTA METODOLÓGICA A metodologia para a atualização do Diagnóstico Social do Concelho de tem como objetivo obter informação atual, quer quantitativa quer qualitativa, que possibilite a caraterização do concelho de e a identificação dos problemas e necessidades atuais, assim como as principais áreas de intervenção social. Os principais objetivos são: Identificação das problemáticas e necessidades; Caraterização das problemáticas causas e consequências; Inventariação de ações para a resolução das problemáticas que possam, desde logo, contribuir para a elaboração do Plano de Desenvolvimento Social. A informação recolhida reflete as necessidades e os recursos que definem as linhas orientadoras do desenvolvimento social local, gerando a oportunidade de implementação de uma dinâmica de participação dos diferentes parceiros e de reflexão conjunta que seja subjacente ao Plano de Desenvolvimento Social. Com a aplicação desta metodologia pretende-se que o Diagnóstico Social seja o resultado dos contributos dos diversos atores locais mobilizados para este processo, cruzados e complementados por um conjunto alargado de indicadores pré estabelecidos e definidos à medida que investigação avançava. Privilegiou-se uma abordagem participativa, valorizando a experiência daqueles que vivem e contactam com os problemas. Existe de facto um manancial de informação recolhida ou produzida pelas diferentes entidades locais, sendo necessário criar um fio condutor que permita definir as potencialidades e constrangimentos circunscritos, neste caso, ao concelho de. Todo o processo que envolveu a construção do diagnóstico social, assentou na metodologia de investigação ação, de forma a permitir a identificação e interpretação das origens/causas e consequências das problemáticas tendo em vista a definição de estratégias de intervenção adequadas. Em suma, os fenómenos sociais caraterizam-se pela sua constante mutação, sendo qualquer Diagnóstico Social um documento de identificação da diversidade de problemáticas de forma dinâmica e aberta a contributos, pretendendo ser um instrumento unificador de informação, que permita uma visão articulada e multidisciplinar da área territorial concelhia e das temáticas específicas identificadas numa perspetiva evolutiva. 13

15 Assim, e tendo como base o Diagnóstico Social 2010/2013, considerou-se as seguintes áreas temáticas / áreas de intervenção com a introdução da problemática da violência e do voluntariado devido à sua expressão e abrangência nos últimos anos, bem como às suas especificidades, análise global das migrações e a caraterização das famílias e alojamentos. Além desta abordagem faz-se uma caraterização sócio demográfica do concelho, das famílias e dos alojamentos tendo como base os censos da população Crianças. Jovens. Educação. Formação e Emprego. Idosos. Deficiência. Migrações (movimentos internos, emigração e imigração). Etnias. Toxicodependência. Saúde Mental. Sem Abrigo. Violência (vítimas e agressores). Voluntariado Realizaram-se vários momentos de reflexão conjunta com os stakeholders locais, pretendendo a partilhar de visões e sensibilidades locais. O envolvimento possível das pessoas com responsabilidades diretas e indiretas no desenvolvimento social do concelho foi fundamental para a construção do presente documento. A aplicação de um conjunto diferenciado e diversificado de técnicas e instrumentos de recolha de informação / fontes de informação possibilita a obtenção de dados quantitativos e qualitativos necessários à atualização do Diagnóstico Social do Concelho de, a saber: 14

16 1. Construção de instrumentos para recolha de informação qualitativa (ficha de registo): reuniões com Presidentes de Junta (entrevista semi diretiva enquanto técnica de recolha de informação privilegiada para uma abordagem qualitativa, dando lugar posteriormente aos grupos de trabalho temáticos e workshop s temáticos) Realização de 8 Workshops Temáticos (por temática identificada); 1.3. Realização de 4 encontros Coffee World com parceiros locais para reflexão de questões concretas que se possam ter revelado pertinentes e com necessidade de aprofundamento por um grupo específico de parceiros. Com esta abordagem, em cada coffee world é possível debater 3 questões específicas refletidas por sub-grupos, após o que se fará a partilha das conclusões de cada sub-grupo. Pretendeu também, nestes momentos, devolver aos parceiros a informação recolhida e enviada através do relatório de progresso e promover o debate em torno da informação já obtida, de forma a confirmar e sistematizar os dados necessários; 1.4. Caraterização dos projetos em desenvolvimento no concelho através do inquérito por questionário; 1.5. Reunião de Plenário para apresentação e confirmação / validação dos dados do Diagnóstico Social. 2. Consulta de fontes para recolha de informação quantitativa: 2.1. INE, Censos 2011; 2.2. INE, Censos 2001; 2.2. PORDATA; 2.3. Aplicação de um Inquérito por questionário aos parceiros locais para recolha de dados quantitativos sobre as instituições (respostas/ utentes, listas de espera, etc ) a serem referenciados a Outubro de Na reunião do Núcleo Executivo de 10 de Janeiro de 2014, considerou-se, atentos à transversalidade e importância das problemáticas, constituir dois grupos de trabalho para uma abordagem das temáticas da violência e da saúde mental (23 de janeiro e 22 de janeiro, respetivamente). Foi ainda necessário reunir com os parceiros locais de forma 15

17 descentralizada, dividindo o concelho em 4 zonas, com o objetivo de recolher mais dados e validar informação. De referir que à data dos Censos 2011 a freguesia do Pombalinho fazia parte do concelho de, podendo alguns números incluir as frequências desta freguesia que desde 29 de Setembro de 2013 pertence ao concelho da Golegã. Ainda sublinhar, que as fontes estatísticas, nomeadamente os Censos, não apresentam a informação de acordo com a reorganização administrativa do território das freguesias (Lei 11A de 28 de Janeiro de 2013), tendo sido necessário reorganizar os dados conforme o novo mapa administrativo do concelho. Em 2013 foram criadas 6 freguesias por agregação, a saber: - União de freguesias de Achete, Azoia de Baixo e Póvoa de ; - União das freguesias de Azoia de Cima e Tremês; - União das freguesias de Casével e Vaqueiros; - União das freguesias de Romeiras e Várzea; - União das freguesias de (Marvila, Santa Iria da Ribeira de, São Salvador e São Nicolau); - União de freguesias de São Vicente do Paul e Vale de Figueira. 16

18 CARATERIZAÇÃO SÓCIO DEMOGRÁFICA DO CONCELHO DE SANTARÉM O concelho de, parte integrante da NUTII da Lezíria do Tejo, registava à data do XV Recenseamento Geral da População e V Recenseamento Geral da Habitação / 2011 um total de indivíduos residentes. Este valor representa um decréscimo populacional de 1363 indivíduos, relativamente ao momento censitário de Em 2011, 47% da população residente no concelho era do sexo masculino e 53% do sexo feminino. Q1- População residente em 2001 e 2011, no concelho, por grupo etário e taxa de variação Total do concelho de População residente em 2001 População residente em 2011 Taxa de variação ou + HM H Var ou + total 24 HM H ,14-0,53-28,42-0,08 8,53 Fonte: INE, Censos ou + Em termos das freguesias, a partir da análise isolada de cada uma, aquelas que registavam, em 2011, o maior número de população residente eram: - S. Salvador (10513 habitantes) União das Freguesias de - S. Nicolau (9627 habitantes) União das Freguesias de - Marvila (9044 habitantes) União das Freguesias de - Alcanede (4547 habitantes) - Vale de (2920 habitantes) No extremo oposto estão as freguesias que registavam o menor número de população residente: - Vaqueiros (285 habitantes) União de Freguesias de Casével e Vaqueiros - Azoia de Baixo (297 habitantes) União de Freguesias de Achete, Azoia de Baixo e Póvoa de - Azoia de Cima (496 habitantes) União de Freguesias de Azoia de Cima e Tremês - Gançaria (514 habitantes) 17

19 Freguesias Q2-População residente em 2001 e 2011 na União de Freguesias de Achete, Azoia de Baixo e Póvoa de, por grupos etários e taxa de variação População residente em 2001 População residente em 2011 Taxa de variação HM H ou + HM H ou + Var. total Achete ,21 34,85-39,36 7,28-2,84 Azoia de Baixo ,83 65,63-35,00 13,08-7,56 Póvoa de ,45 10,20 1,59-1,43 46,56 Total ,87 3,16-31,33 5,52 4,76 Fonte: INE, Censos 2011 Fregue sias Azoia de Cima Q3-População residente em 2001 e 2011 na União de Freguesias de Azoia de Cima e Tremês, por grupos etários e taxa de variação População residente em 2001 População residente em 2011 Taxa de variação HM H ou + HM H ou + Var. total ou ,64-25,00-27,69-2,66 2,26 Tremês ,69-2,33-40,64-5,80 3,36 Total ,68-7,49-38,2-5,80 3,14 Fonte: INE, Censos ou + Q4-População residente em 2001 e 2011 na União de Freguesias de Casével e Vaqueiros, por grupos etários e taxa de variação População residente em 2001 População residente em 2011 Taxa de variação Freguesias HM H HM H Var ou ou ou + total 64 Casével ,44-18,10-49,32-4,84-18,18 Vaqueiros ,09-28,89 11,43-4,79-17,28 Total ,95-21,33-37,57-4,83-18,05 Fonte: INE, Censos 2011 Q5-População residente em 2001 e 2011 na União de Freguesias de Romeira e Várzea, por grupos etários e taxa de variação População residente em 2001 População residente em 2011 Taxa de variação Freguesias HM H HM H Var ou ou ou + total Romeira ,03 22,45-18,68 4,02-6,91 Várzea ,83 18,03-23,70 10,38 13,52 Total ,69 19,34-22,19 8,41 6,45 Fonte: INE, Censos

20 Q6-População residente em 2001 e 2011 na União de Freguesias de, por grupos etários e taxa de variação Freguesias (Marvila) (Stª Iria ) (S. Nicolau) (S. Salvador) População residente em 2001 População residente em 2011 Taxa de variação HM H ou + HM H ou + Var. total ou ,63-13,65-28,36-9,34 26, ,03-25,93-38,89-28,72-17, ,54 7,50-15,88 10,50 11, ,14 18,54-8,81 17,65 16,68 Total Fonte: INE, Censos ,73 4,16-18,80 5,15 17,20 Q7-População residente em 2001 e 2011 na União de Freguesias de São Vicente do Paul e Vale de Figueira, por grupos etários e taxa de variação Freguesias São Vicente do Paul Vale de Figueira Total População residente em 2001 População residente em 2011 Taxa de variação HM H ou + HM H ou + Var. total ou ,99-20,29-43,36-8,79 3, ,38-15,09-33,10-17,45-6, ,67-18,39-39,91-12,27-0,24 Fonte: INE, Censos 2011 Q8-População residente em 2001 e 2011, por freguesia, por grupo etário e taxa de variação Freguesias População residente em 2001 População residente em 2011 Taxa de variação HM H ou + HM H ou + Var. total ou + Abitureiras ,28 0,00-41,86 4,15 0,36 Abrã ,11 5,59-46,29-1,93-5,68 Alcanede ,92-12,57-37,91-8,20 6,18 Alcanhões ,04 1,50-42,57-2,02-11,19 Almoster ,49 15,64-35,24 1,91 4,23 Amiais de Baixo Arneiro das Milhariças ,97-11,03-43,01-9,39 4, ,79-7,14-38,94-7,16-6,51 19

21 Freguesias População residente em 2001 População residente em 2011 Taxa de variação HM H ou + HM H ou + Var. total ou + Gançaria ,55-24,24-57,14-4,27 32,20 Moçarria ,27-4,97-30,07-5,41 4,44 Pernes ,39-34,93-35,12-13,56 5,90 Póvoa da Isenta Vale de ,01-13,29-25,56-0,66 10, ,12-8,76-36, ,19 Fonte: INE, Censos 2011 Em termos globais, observa-se no concelho de, comparando 2001 e 2011, que o grupo etário com um maior decréscimo de efetivos (-28,42%) foi dos anos, logo seguido do grupo dos 0-14 anos com -0,53%. De referir ainda, que só o grupo etário dos 65 ou mais anos teve, entre 2001 e 2011, uma taxa de variação positiva (8,53%), isto é, um aumento dos seus efetivos. Quando se procura analisar a estrutura demográfica da população residente em 2011 versus 2001, em termos globais no concelho, e segundo o peso de cada grupo etário nota-se que: Q9-Estrutura demográfica do concelho de em 2001/ % da população tem entre 0-14 anos em 2011 (mesma percentagem em 2001); - 10% da população tem entre os anos em 2011 (11% em 2001); - 53% da população tem entre anos em 2011(54% em 2001); -23% da população tem mais de 65 anos em 2011 (21% em 2001). Em termos da população residente segundo o estado civil verifica-se que 46% da população é casada, 38% solteiros, 9% viúvos e 7% divorciados. De salientar que 83% dos viúvos são mulheres, 58% dos divorciados também o são e que 52% dos solteiros são homens. 20

22 Q10-População residente no concelho de, segundo o estado civil e sexo em 2011 Total Solteiro Casado Divorciado Viúvo HM H M Fonte: INE, Censos Observa-se, no momento censitário de 2011, uma razão de feminidade de 111% no concelho de e em todas as freguesias o número de mulheres é superior ao número de homens. Q11-Razão de Feminidade por freguesia em 2011 Freguesias 2011 (%) Concelho 111 União das Freguesias de (Marvila) 125 Santa Iria da Ribeira de 126 (São Nicolau) 114 (São Salvador) 110 União das Freguesias Romeira e Romeira 102 Várzea Várzea 103 União das Freguesias de Achete, Achete 105 Azoia de Baixo e Póvoa de Azoia de Baixo 136 Póvoa de 107 União das Freguesias de Azoia de Azoia de Cima 108 Cima e Tremês Tremês 113 União de Freguesias de Casével e Casével 104 Vaqueiros Vaqueiros 108 União de Freguesias de São Vicente São Vicente do Paúl 109 do Paul e Vale de Figueira Vale Figueira 100 Abitureiras 114 Abrã 104 Alcanede 102 Alcanhões 108 Almoster 113 Amiais de Baixo 104 Arneiro das Milhariças 109 Gançaria 108 Moçarria 107 Pernes 110 Póvoa da Isenta 104 Vale de 108 Fonte: INE, Censos A relação entre população com idade igual ou superior a 65 anos e com idade igual ou superior a 75 anos índice de longevidade mostra que o grupo dos 65 e mais anos e dos 75 e mais anos é sensivelmente igual, tendendo este índice a crescer ao longo dos anos. 21

23 Q12-Índice de longevidade do concelho de de 1960 a ,1 36,3 44,2 50,6 Fonte: PORDATA, segundo os X e XV recenseamentos da população Outros indicadores como o índice dependência total, o índice de dependência de jovens e o índice de dependência de idosos ajudam-nos a perceber o peso destes grupos na população ativa. O Índice dependência total (IDT) do concelho em 2011, coeficiente entre o somatório das pessoas com idades compreendidas entre os 0-14 anos e as pessoas com idade igual ou superior a 65 anos, e o número de pessoas entre os 15 e os 64 anos, é de 59,2 %. De salientar que as freguesias com um maior IDT são Azoia de Baixo (121,6%) e a Gançaria (101,3%), isto é com um maior peso dos jovens e idosos no grupo etário dos indivíduos com anos. As freguesias com um menor IDT são S. Salvador (46,9%) e S. Nicolau (48,9%). Q13-Índice de Dependência total por freguesia em 2011 Freguesias 2011 (%) Portugal 51,2 Concelho 59,2 (Marvila) 62,3 Santa Iria da Ribeira de 70,1 União das Freguesias de (São Nicolau) 48,9 (São Salvador) 46,9 União das Freguesias Romeira e Romeira 66,5 Várzea Várzea 59,5 União das Freguesias de Achete, Achete 68,5 Azoia de Baixo e Póvoa de Azoia de Baixo 121,6 Póvoa de 73,5 União das Freguesias de Azoia de Azoia de Cima 63,7 Cima e Tremês Tremês 68,6 União de Freguesias de Casével e Casével 64,3 Vaqueiros Vaqueiros 60,1 União de Freguesias de São Vicente São Vicente do Paul 69,0 do Paul e Vale de Figueira Vale Figueira 63,9 Abitureiras 68,5 Abrã 59,9 Alcanede 62,3 Alcanhões 64,5 Almoster 72,2 Amiais de Baixo 63,2 Arneiro das Milhariças 77,3 Gançaria 101,3 Moçarria 62,1 Pernes 67,0 Póvoa da Isenta 61,0 Vale de 59,7 Fonte: INE, Censos

24 O índice de dependência de jovens do concelho de é de 22, 8% em 2011 (peso da população entre os 0-14 anos na população entre os 15 e 64 anos). Q14-Índice de Dependência dos Jovens do concelho de entre % % % % % % % % 22,8 49,60 49,30 48,20 47,40 46,50 45,90 21,40 Fonte: Censos 2011 e 2001; Diagnóstico Social Por outro lado o índice de dependência de jovens nas freguesias, deixa observar que a freguesia de Azoia de Baixo tem o índice mais elevado do concelho (39,6%), tendência já verificada em 2001, e Gançaria o menor (16,2%). Q15-Índice de Dependência de Jovens, por freguesia em 2011 Freguesias 2011 (%) Portugal 22,7 Concelho 22,8 (Marvila) 19,9 União das Freguesias de Santa Iria da Ribeira de 22,8 (São Nicolau) 25,1 (São Salvador) 25,4 União das Freguesias Romeira e Romeira 24,6 Várzea Várzea 24,1 União das Freguesias de Achete, Achete 23,5 Azoia de Baixo e Póvoa de Azoia de Baixo 39,6 Póvoa de 26,5 União das Freguesias de Azoia de Azoia de Cima 18,8 Cima e Tremês Tremês 21,4 União de Freguesias de Casével e Casével 16,3 Vaqueiros Vaqueiros 18,0 União de Freguesias de São Vicente São Vicente do Paul 20,3 do Paul e Vale de Figueira Vale Figueira 20,5 Abitureiras 19,8 Abrã 24,3 Alcanede 21,8 Alcanhões 22,7 Almoster 23,1 Amiais de Baixo 20,6 Arneiro das Milhariças 19,3 Gançaria 16,2 Moçarria 21,8 Pernes 17,2 Póvoa da Isenta 21,4 Vale de 23,4 Fonte: INE, Censos

25 O índice de dependência de idosos, coeficiente entre o número de pessoas com 65 ou mais anos e o número de pessoas com idades entre os 15 e 64 anos permite verificar, desde 2001, o aumento do peso do grupo etário dos 65 ou mais anos. Em 2011 era de 36,2%. De salientar os valores deste índice nas freguesias de Azoia de Baixo (82,1%), Arneiro das Milhariças (57,9%), Gançaria (50,6%) e Pernes (49,8%). Q16-Índice de dependência de idosos do Concelho de ( ) Período de referência dos dados 2001 (%) 2002 (%) 2003 (%) 2004 (%) 2005 (%) 2006 (%) 2007 (%) 2011 (%) 31,4 31,70 31,50 31, ,30 36,2 Fonte: Diagnóstico Social do Concelho de, 2009 e Censos 2001 e 2011 Q17-Índice de dependência de idosos do Concelho de por freguesia (2011) Freguesias 2011 (%) Portugal 28,5 Concelho 36,2 União das Freguesias de União das Freguesias Romeira e Várzea União das Freguesias de Achete, Azoia de Baixo e Póvoa de (Marvila) 42,2 Santa Iria da Ribeira de 47,3 (São Nicolau) 23,9 (São Salvador) 21,5 Romeira 35,9 Várzea 35,4 Achete 45,1 Azoia de Baixo 82,1 Póvoa de 47,1 Azoia de Cima 44,9 Tremês 47,1 Casével 47,9 União das Freguesias de Azoia de Cima e Tremês União de Freguesias de Casével e Vaqueiros Vaqueiros 42,1 União de Freguesias de São Vicente São Vicente do Paul 48,7 do Paul e Vale de Figueira Vale de Figueira 43,5 Abitureiras 48,7 Abrã 35,6 Alcanede 40,5 Alcanhões 41,8 Almoster 49,1 Amiais de Baixo 42,6 Arneiro das Milhariças 57,9 Gançaria 50,6 Moçarria 40,2 Pernes 49,8 Póvoa da Isenta 39,6 Vale de 36,4 Fonte: INE, Censos

26 NATALIDADE Em termos da natalidade no concelho de verifica-se uma redução ao longo dos anos, assim como a taxa de fecundidade geral (número total de nados vivos numa determinada região, para determinado período de tempo, relativamente às mulheres em idade fértil anos de idade estimadas para o meio do período considerado). Verifica-se também, que a idade das mães é cada vez mais tardia. Em 1981, a maioria foi mãe aos anos e aos anos. Em 2012, os grupos etários com maior natalidade foram dos e dos anos Q18-Taxa Bruta de Natalidade no concelho de ( ) ,5 8,5 10,2 9,4 9,2 8,4 Fonte: PORDATA Q19-Taxa de Fecundidade Geral ( ) ,4 41,8 41,3 37,9 36,8 Fonte: PORDATA Q20-Nados Vivos de mães residentes no concelho de : total e por grupo etário da mãe Grupo Etário Fonte: Pordata Os nados vivos fora do casamento com e sem coabitação dos pais, entre 1995 e 2012, tiveram um crescimento para lá do dobro. Q21-Nados vivos fora do casamento, com coabitação e sem coabitação dos pais no concelho de Fonte: Pordata 15,4% 46,8% 25

27 Q22-Nados vivos de mães residentes no concelho de fora do casamento por coabitação dos pais (valores absolutos) Fonte: Pordata MORTALIDADE A Taxa de Mortalidade do concelho de não tem sofrido grandes alterações ao longo dos anos, sendo de 12,4, em Já a Taxa de Mortalidade Infantil, tem decrescido substancialmente, sendo nula em 2012, bem como os óbitos de residentes no concelho no primeiro ano de vida. Q23-Taxa Bruta de Mortalidade no concelho de ( ) ,3 12,2 12,1 13,0 12,6 13,1 12,9 12,4 Fonte: PORDATA Q24-Taxa de Mortalidade Infantil no concelho de ( ) ,4 21,3 1,7 4,6 1,7 5,2 3,8 0,0 Fonte: PORDATA Q25-Óbito de residentes no concelho de : total e no primeiro ano de vida Total Menos de 1 ano de vida Fonte: PORDATA Os óbitos de crianças com menos de 28 dias de vida têm também, uma fraca expressão no concelho. Q26-Óbitos neonatais* de mães residentes no concelho de Fonte: PORDATA *Óbitos em crianças com menos de 28 dias de idade. 26

28 Relativamente aos óbitos por sexo, verifica-se que a partir de 2011 a tendência anterior inverte-se, morrendo mais mulheres que homens. A maioria dos óbitos são no grupo etário dos 70 e mais anos e as principais causas são as doenças do aparelho circulatório, seguidas dos tumores malignos. Q27-Óbitos por sexo no concelho de Sexo Masculino Feminino Fonte: PORDATA Q28-Óbitos por grupos etários no concelho de Grupos Etários <01ano anos anos anos anos anos anos anos anos 70+ anos Ignorado Fonte: PORDATA Q29-Óbitos por algumas causas de morte no concelho de (%) Causas de morte Doenças do 39,2 36,5 32,4 33,9 29,8 aparelho circulatório Tumores 14,1 17,3 20,2 19,5 20,0 malignos Lesões e 9,3 4,0 5,4 3,8 4,2 envenenamentos Diabetes 1,3 5,3 5,4 5,5 5,9 Doenças do 5,0 8,2 10,6 13,4 11,7 aparelho respiratório Doenças do 3,0 3,9 4,3 4,9 5,0 aparelho digestivo Suicídio 1,0 0,8 2,5 1,0 1,9 Fonte: PORDATA 27

29 FAMÍLIAS No concelho de, em 2011, existiam famílias clássicas conjunto de pessoas que residem no mesmo alojamento e que têm relações de parentesco (de direito ou de facto) entre si, podendo ocupar a totalidade ou parte do alojamento (INE) e 39 famílias institucionais, concentradas na freguesia de Marvila (13). Em termos de alojamentos familiares clássicos existiam, em 2011, 35098, isto é, alojamento que, normalmente, se destina a alojar apenas uma família e não é totalmente utilizado para outros fins (INE). A dimensão média da família no concelho, em 2011, é de 2,5 pessoas. De notar ainda a evolução das famílias clássicas unipessoais pessoas independentes que ocupam uma parte ou a totalidade de um alojamento (INE). Este indicador inclui pessoas independentes não aparentadas, que partilham alojamentos, constituindo cada uma delas uma família clássica unipessoal. No concelho, em 1960 eram 9,4% das famílias, sendo em 2011 de 23,7%. Q30-Famílias e núcleos familiares no concelho de, por freguesia em 2011 Freguesias Famílias Núcleos Clássicas Institucionais familiares Concelho União das Freguesias de (Marvila) Santa Iria da Ribeira de (São Nicolau) (São Salvador) União das Freguesias Romeira Romeira e Várzea Várzea União das Freguesias de Achete Achete, Azoia de Baixo e Azoia de Baixo Póvoa de Póvoa de União das Freguesias de Azoia de Cima Azoia de Cima e Tremês Tremês União de Freguesias de Casével Casével e Vaqueiros Vaqueiros União de Freguesias de São Vicente do São Vicente do Paul e Vale de Figueira Paúl Vale de Figueira Abitureiras Abrã Alcanede Alcanhões Almoster Amiais de Baixo Arneiro das Milhariças Gançaria Moçarria Pernes Póvoa da Isenta Vale de Fonte: INE, Censos

30 Q31-Evolução das famílias clássicas unipessoais no concelho de (%) ,4 12,8 20,9 23,7 Fonte: PORDATA Relativamente, aos casamentos e divórcios no concelho observa-se, no período de 1984 a 2012, tendências opostas: os casamentos sofreram uma taxa de variação de - 49,26% enquanto que os divórcios tiveram uma taxa de variação de 89%. Q32-Evolução dos casamentos no concelho de de 1981 a Fonte: PORDATA Q33-Evolução dos divórcios no concelho de de 1960 a Fonte: PORDATA ALOJAMENTOS No concelho de a maioria dos alojamentos familiares são clássicos (99%), isto é: alojamento familiar constituído por uma divisão ou conjunto de divisões e seus anexos num edifício de caráter permanente ou numa parte estruturalmente distinta do edifício, devendo ter uma entrada independente que dê acesso direto ou através de um jardim ou terreno a uma via ou a uma passagem comum no interior do edifício (escada, corredor ou galeria, entre outros), existindo 65 alojamentos coletivos localizados sobretudo na União das Freguesias de. 29

31 Q34-Alojamentos familiares, coletivos e edifícios clássicos no concelho de em 2011 Freguesias Alojamentos familiares Alojamentos Edifícios Total Clássicos Não clássicos coletivos Clássicos Concelho União das Freguesias de (Marvila) Santa Iria da Ribeira de (São Nicolau) (São Salvador) União das Freguesias Romeira Romeira e Várzea Várzea União das Freguesias de Achete Achete, Azoia de Baixo e Azoia de Póvoa de Baixo Póvoa de União das Freguesias de Azoia de Azoia de Cima e Tremês Cima Tremês União de Freguesias de Casével Casével e Vaqueiros Vaqueiros União de Freguesias de São Vicente São Vicente do Paul e Vale de Figueira do Paúl Vale Figueira Abitureiras Abrã Alcanede Alcanhões Almoster Amiais de Baixo Arneiro das Milhariças Gançaria Moçarria Pernes Póvoa da Isenta Vale de Fonte: INE, Censos Relativamente, ao índice de lotação dos alojamentos, existem mais alojamentos sublotados do que sobrelotados. Q35-Índice de lotação dos alojamentos familiares clássicos, ocupados como residência habitual Índice de lotação Alojamentos sublotados Nº de divisões excedentes Alojamentos sobrelotados Nº de divisões em falta Total 3 ou mais divisões 2 divisões 1 divisão Normal 1 divisão 2 divisões 3 ou mais divisões Fonte: INE, Censos Quanto às caraterísticas dos alojamentos de referir que existem 54 alojamentos familiares sem instalações (retrete, água e sistema de aquecimento), afetando 144 pessoas 30

32 residentes. Sem água canalizada no alojamento ou edifício ainda existem 133 alojamentos e sem instalação de banho ou duche existem 460. Q36-Alojamentos familiares, ocupados como residência habitual, segundo as instalações existentes (retrete, água, e sistema de aquecimento) nos alojamentos Retrete, água e sistema de aquecimento C/ S/ banho banho Apenas retrete e água Apenas retrete e sistema de aquecimen to Apenas água e sistema de aquecimento Apenas retrete Apenas água Apenas sistema de aquecimento C/ S/ banho banho Alojament os Famílias Clássicas Pessoas residentes Fonte: INE, Censos Sem instala ções Q37-Alojamentos familiares, ocupados como residência habitual, segundo as instalações (água canalizada, banho/duche, ar condicionado e sistema de aquecimento) existentes nos alojamentos Alojament os Famílias clássicas Residente s Com água canalizada no aloj. Provenien Proveni te da rede ente pública rede particul ar C/ água canaliza da fora aloj. Mas disponív el no edíficio S/n água canaliza da no alojame nto ou edifíco Instalação de banho ou duche C/ S/ instalaç instal ão ação banho banh ou o ou duche duch e Ar condicionado C/ AC S/AC Aque c. Centr al Lareira aberta Sistema de aquecimento disponível Aquecimento não central S/ aquecim ento Recu perad or calor Aparelhos móveis Aparelh os fixos Fonte: INE, Censos Q38-Alojamentos familiares, ocupados como residência habitual, segundo as instalações sanitárias existentes nos alojamentos Instalações sanitárias (retrete/esgotos) Com retrete no alojamento C/ dispositivo de descarga S/ dispositivo de descarga Ligado à Ligado a Outros Ligado à Ligado a Outros rede sistema casos rede sistema casos pública particular pública particular de de de de drenagem drenagem drenagem drenagem de águas de águas de águas de águias residuais residuais residuais residuais Retrete fora do alojamento mas disponível no edifício Sem retrete Alojamentos Famílias Clássicas Pessoas Residentes Fonte: INE, Censos

33 Quanto aos alojamentos clássicos arrendados verifica-se que a maioria paga de renda de 200 a menos de 300 Euros e que os arrendados entre pagam maioritariamente de 300 a menos 400 Euros. Q39-Alojamentos clássicos arrendados, ocupados como residência habitual, segundo o escalão de renda por época do contrato do arrendamento Total Menos 20 De 20 a menos 35 Alojamentos clássicos arrendados segundo o escalão de renda (EUROS) De 35 De 50 De 75 De De De De 300 a De 400 a a a 100 a 150 a 200 a menos a menos menos menos menos menos menos 400 menos de De 500 a menos Antes de Fonte: INE, Censos ou mais 32

34 OS PRINCIPAIS PROBLEMAS E NECESSIDADES DE INTERVENÇÃO SOCIAL CRIANÇAS No concelho de, em 2011, o número de indivíduos com idade dos 0-14 anos era de 8891, representando um peso no total da população residente de 14,29%. Em 1991, o peso deste grupo etário era de 17,53% e em 2001 de 14,06%. No entanto, entre 2001 e 2011, este decréscimo é ténue, representando apenas -0,53% Q40-População residente dos 0-14 anos no concelho de em 2001 e anos 0-14 anos Fonte: INE, Censos 2011 Q41-População residente dos 0 14 anos variação entre 2001 e 2011 (%) 0-14 anos Fonte: INE, Censos 2011 De referir que é na freguesia de Pernes que o peso deste grupo etário decresce mais entre 2001 e 2011 (passa de 14% para 10%). Por sua vez, é em Azoia de Baixo que se verifica o maior aumento de 12% para 18%. 33

35 Concelho União das Freguesias de União das Freguesias de Romeira e Várzea União das Freguesias de Achete, Azoia de Baixo e Póvoa de União das Freguesias de Azoia de Cima e Tremês União das Freguesias de Casével e Vaqueiros União das Freguesias de São Vicente do Paul e Vale Q42-Proporção de população residente com 14 ou menos anos por freguesia (1991 a 2011) Proporção da população residente com 14 ou menos anos de idade (%) (%) (%) (Marvila) Santa Iria da Ribeira de (São Nicolau) (São Salvador) Romeira Várzea Achete Azoia de Baixo Póvoa de Azoia de Cima Tremês Casével Vaqueiros São Vicente do Paul Vale Figueira Figueira Abitureiras Abrã Alcanede Alcanhões Almoster Amiais de Baixo Arneiro das Milhariças Gançaria Moçarria Pernes Póvoa da Isenta Vale de Fonte: INE, Recenseamento da População e Habitação 2001 e 2011 Neste sentido, e analisando os índices de juventude, quociente entre o número de pessoas com idades compreendidas entre os 0-14 anos e o número de pessoas com idade igual ou superior a 65 anos, verifica-se que o concelho tem um IJ de 62,5% e que as freguesias que maior índice possuem são S. Salvador (118,0%) e S. Nicolau (105,0%) contrariamente a Gançaria (32,1%). 34

36 Q43-Índice de Juventude por freguesia em 2011 Freguesias 2011 Portugal 79,5 Concelho 62,5 (Marvila) 47,3 União das Freguesias de Santa Iria da Ribeira de 48,3 (São Nicolau) 105,0 (São Salvador) 118,0 União das Freguesias Romeira e Romeira 68,6 Várzea Várzea 68,2 União das Freguesias de Achete, Achete 52,0 Azoia de Baixo e Póvoa de Amiais de Baixo 48,4 Póvoa de 56,3 União das Freguesias de Azoia de Azoia de Cima 41,9 Cima e Tremês Tremês 45,5 União de Freguesias de Casével e Casével 34,1 Vaqueiros Vaqueiros 42,7 União de Freguesias de São Vicente São Vicente do Paul 41,6 do Paul e Vale de Figueira Vale de Figueira 47,0 Abitureiras 40,6 Abrã 68,3 Alcanede 54,0 Alcanhões 54,4 Almoster 47,1 Arneiro das Milhariças 33,3 Azoia de Baixo 48,2 Gançaria 32,1 Moçarria 54,3 Pernes 34,6 Póvoa da Isenta 54,2 Vale de 64,2 Fonte: INE, Censos (%) Relativamente às respostas educativas existentes no concelho de e aos lares e centros de acolhimento para esta faixa etária, considera-se a seguinte tipologia: 1. Rede Pública 2. Rede Solidária (Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) 3. Rede Privada 1-Relativamente às respostas educativas para a infância da rede pública de referir que existem no concelho 4 agrupamentos de escolas com ensino pré-escolar e do 1º ciclo do ensino básico, a saber: Agrupamento de Escolas Afonso Henriques, Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano, Agrupamento de Escolas Sá da Bandeira e Agrupamento de Escolas Ginestal Machado. Estes agrupamentos cobrem a totalidade do concelho de, integrando, em Novembro de 2013, 2313 alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico e 1002 alunos do Pré-Escolar (ver capítulo da Educação). 35

37 2-Em termos da rede solidária verificamos a existência de 10 instituições de solidariedade social com respostas para a infância, tendo uma capacidade instalada para 558 utentes em creche, 505 utentes em pré-escolar, 420 utentes em ATL/CATL, 99 utentes em lares e centros de acolhimento e 12 utentes para Centro de Acolhimento Temporário para Crianças em Risco: Q44-Utentes por resposta social para a Infância da Rede Solidária Utentes em Respostas Sociais para a Infância da Rede Solidária/Outubro 2013 Creche Pré-Escolar ATL/CATL/ interrupções letivas Lares e Centros de Acolhimento Centro Acolhimento Temporário para crianças em Risco Cap. Utentes Esp. Cap. Utentes Esp. Cap. Utentes Esp. Cap. Utentes Esp. Cap. Utentes Associação para o Desenvolvimento Social e Comunitário de 52* 52* Centro Educativo e de Solidariedade Social EZN da / Fonte Boa Centro Social Paroquial de Santa Margarida de Abrã Centro Social Serra do Alecrim Centro Social Interparoquial de Centro de Apoio à Infância e Juventude O Vigilante *** Associação de Jardins Escolas João de Deus Fundação Madre Andaluz** Lar de Santo António da Cidade de ** Santa Casa da Misericórdia de Fonte: IPSS, Inquérito por questionário / *Refere-se à resposta Creche Familiar /** Acolhimento de crianças e jovens dos 0-18 anos/*** Acolhimento de crianças e jovens entre os 2 e 17 anos. Em lista de espera para a resposta creche, na rede solidária e à data do preenchimento do inquérito, existiam 62 crianças e 25 para pré-escolar. 3-Na rede privada identificaram-se 7 entidades com uma capacidade para 197 crianças em creche, 140 em jardim de infância, 230 em CATL e 100 crianças no 1º Ciclo do Ensino Básico. 36

38 Q45- Utentes por resposta social para a Infância da Rede Privada Estabelecimentos Respostas Creche JI CATL 1º Ciclo EB 2º Ciclo EB Cap. Preen. Cap. Preen. Cap. Preen. Cap. Preen. Cap. Preen. Academia Arco IRIS Fraldas de Fora Fábulas de Encantar Colégio Vale dos Príncipes O Meu Pequeno Mundo Colégio Lusitanos Colégio Fraldas e Companhia Cap.: capacidade / Preen.: lugares preenchidos / Fonte: Segurança Social e próprios Fonte: Centro Distrital de Segurança Social de e Estabelecimentos de ensino privados. Importa ainda referir a atividade da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de, uma vez que é um dos indicadores da realidade social deste grupo etário. A informação é disponibilizada no relatório da CPCJ 1º semestre de A distribuição dos processos por género mostra-nos que os rapazes continuaram a ser em maior número que as raparigas, no conjunto dos processos instaurados e reabertos. Q46-Distribuição dos processos da CPCJ, por sexo Distribuição p/ género Instaurados Reabertos Total Fonte: CPCJ Masculino Feminino A distribuição por idades do total das crianças e jovens com processos de promoção e proteção instaurados e reabertos, o escalão etário com mais processos é o13/15 anos, sendo que, em igual período do ano anterior, era o dos 10/12 anos. 37

39 Q47-Distribuição dos processos da CPCJ, por idades Escalão etário Total de processos instaurados/reabertos N.º % 0-2 anos 32 12,7 3-5 anos 39 15,5 6-9 anos 53 21, anos 32 12, anos 65 25, anos 27 10, anos 3 1,3 Fonte: CPCJ Relatório 1º Semestre de 2013 Persistem as problemáticas da negligência das famílias com 43% (45,6% em igual período de 2012). Os maus-tratos psicológicos com 32,3%, (27,2% em 2012) são a segunda problemática mais sinalizada, enquanto o abandono escolar voltou a aumentar significativamente, situando-se nos 13,1% (em igual período de 2012 representava 5 % dos processos). Q48Distribuição dos processos da CPCJ, por problemática Problemáticas % Negligência 43 Prática qualificada como crime 1,2 Abandono escolar 13,1 Maus-tratos físicos 1 Maus-tratos psicológicos 32,3 Exposição modelos comp. desviante 0,4 Uso de estupefacientes 1,2 Abuso sexual 1,2 Outras condutas desviantes 2 Outras situações de perigo 3,2 Ingestão bebidas alcoólicas 2 Fonte: CPCJ Relatório 1º Semestre de

40 Relativamente aos agregados familiares das crianças e jovens, verifica-se que estes são maioritariamente famílias nucleares com filhos (42% contra 28,8% em 12), seguidos de agregados monoparentais (32,4% contra 37,2% em 12). Q49-Distribuição dos processos da CPCJ, segundo o tipo de família Tipo de famílias % Família nuclear sem filhos 0 Família nuclear com filhos 42 Família monoparental feminina 26 Família monoparental masculina 6,4 Família reconstruída 12,8 Família alargada 12,4 Criança/jovem entregue si próprio 0,4 Fonte: CPCJ Relatório 1º Semestre de

41 PROBLEMAS IDENTIFICADOS A discussão e análise conjunta dos parceiros sobre a temática Crianças (em 2 de Outubro e 28 de Novembro 2013) permitem identificar 7 problemas que incidem sobre o contexto individual das crianças, contexto familiar e das respostas sociais/educativas, tendo como enquadramento global uma diminuição da taxa de natalidade do concelho: Problemas de Saúde Mental I Um dos problemas mais referidos para este grupo social é o aumento dos problemas de saúde mental apresentados pelas crianças como consequência de situações de instabilidade afetiva, emocional e comportamental provocadas pela exposição aos conflitos e instabilidade familiares e mesmo a situações de violência. Foi ainda, referido pelos parceiros locais o aumento de casos de crianças com necessidade de acompanhamento ao nível pedopsiquiátrico / psicológico e até mesmo com necessidade de intervenção psicofarmacológica, em virtude de estados de ansiedade e depressão. Este problema também é sentido nas instituições de acolhimento de crianças e jovens e consequentemente nas escolas, sendo frequentemente caraterizados como perturbadores do contexto. Abandono Escolar Precoce e absentismo I Outro problema identificado é o abandono escolar precoce e o absentismo escolar como consequência do desinteresse pela escola provocado por um lado, pela não valorização dos percursos escolares por parte dos pais, (não raras vezes, reproduzem o modelo parental), e por outro, pela falta de respostas educativas / formativas alternativas ao ensino regular. A sua ocorrência tem consequências e jovens por via da falta de competências pessoais e de qualificação para a vida profissional. O abandono escolar precoce, bem como o absentismo, podem conjugar na sua génese diversos fatores, os quais poderão ser de natureza individual, familiar e relacionados com o meio envolvente, associando-se, na maioria dos casos, a situações de pobreza. Esta observação reforça a noção de que os casos extremos de pobreza, isolamento e exclusão levam a que as famílias deixem mais rapidamente de investir no sistema escolar. Violência entre pares (bullying) I Foi referido pelos parceiros locais o aumento da intensidade da violência entre pares nas escolas. Este problema tem como principais consequências, nomeadamente para a vítima, o desinteresse pela escola, dificuldades de 40

42 aprendizagem com a diminuição do desempenho escolar, da concentração e aumento do absentismo e abandono escolar. No plano individual nota-se a baixa auto estima, insegurança, isolamento, medo, angústia, agressividade, ansiedade, mudança de humor, choro, insónia e abuso de álcool e droga. Este problema tem como génese, entre outras, a reprodução na escola da violência vivida /presenciada em casa. Insuficiência de Competências Parentais e Acompanhamento às Famílias I Outro problema muito referido diz respeito à falta de competências parentais e à falta de acompanhamento mais próximo e integrado às famílias. A ausência de redes de suporte das famílias, assim como, as dificuldades de conciliação entre a vida profissional e familiar e a própria imaturidade e instabilidade das relações, bem como, as dificuldades económicas, problemas de saúde e comportamentos associados a consumos, constituem fatores que contribuem para a falta de supervisão parental, desajuste das respostas dos pais às necessidades das crianças. Algumas destas caraterizam-se pela negligência que associada também a conflitos /violência familiar têm como principais consequências a instabilidade emocional, as dificuldades de aprendizagem, a falta de estimulação, dificuldades de socialização e integração das crianças, desinteresse pela escola e baixa auto estima. Falta de respostas para crianças com perturbações emocionais e de comportamento I As principais consequências deste problema referem-se ao acompanhamento desadequado destas crianças e ao clima negativo e de instabilidade em torno das mesmas e à insuficiência de respostas no âmbito da saúde mental dirigidas a crianças, quer ao nível do acolhimento institucional, quer ao nível da intervenção mais individualizada. Neste âmbito, foi ainda referido o insuficiente acompanhamento psicológico, ao nível do 2º ciclo, no concelho assim como a falta de uma resposta integrada ao nível das terapias (terapia da fala, terapia ocupacional ). Falta de respostas de acolhimento para crianças com deficiência/incapacidade I Tem como principais consequências a integração destas crianças em respostas que não são adequadas às suas necessidades e especificidades de desenvolvimento motor, cognitivo e emocional. Este problema prende-se com o facto de no concelho de só existir uma instituição com esta intervenção específica (APPACDM) e com o facto das residências para pessoas com deficiência só receberem maiores de 16 anos e os lares de infância e 41

43 juventude não disporem de capacidade de resposta, tendo em conta as especificidades das problemáticas que estas crianças apresentam. Falta de Respostas para Ocupação de Tempos Livres I Este problema foi sinalizado pelos parceiros locais e prende-se com o número insuficiente de respostas para este grupo etário com um custo suportável pelas famílias. As consequências mais apontadas referemse à falta de acompanhamento nas interrupções letivas destas crianças e a possibilidade de assumirem os comportamentos de risco, nomeadamente, o acesso indiscriminado a sites da internet sem supervisão dos adultos passando tempo excessivo sozinhas. 42

44 PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO IDENTIFICADAS PELOS PARCEIROS - Respostas para os casos de saúde mental e intervenção junto das escolas ao nível da educação emocional; - Espaço para um acompanhamento integral à família (nomeadamente parental) com equipas multidisciplinares; - Mediação de conflitos familiares; - Maus tratos entre iguais com mediação de conflitos entre pares /prevenção em meio escolar; - Abandono escolar; - Atividades (culturais, recreativas e desportivas) para ocupação de tempos livres durante as interrupções letivas de modalidade prolongada (dia inteiro); - Acompanhamento psicológico ao nível do 2º ciclo; - Resposta integrada ao nível das terapias; - Respostas para acolhimento de crianças com deficiência/incapacidade. 43

45 JOVENS O grupo social dos jovens que corresponde ao grupo etário dos 15 aos 24 anos sofreu entre 2001 e 2011 uma redução muito significativa (- 28,42%). Em 2011, o peso destes indivíduos na população total residente no concelho é de 10%, em 2001 era de 11%. Q50-População residente entre os anos no concelho de em 2001 e anos anos Fonte: INE, Censos 2011 Q51-População residente entre os anos variação entre 2001 e 2011 (%) 0-14 anos Fonte: INE, Censos ,42 De referir que é nas freguesias de Abrã e Gançaria que o peso deste grupo etário decresce mais significativamente entre 2001 e 2011 (passa de 16% para 8% e de 14% para 8%, respetivamente). Por sua vez, é em Vaqueiros que se verifica o único aumento de 11% para 14%. 44

46 Q52-Proporção de população residente com 14 a 24 anos por freguesia (2001 a 2011) 2001 (%) 2011 (%) Concelho União das Freguesias de União das Freguesias de Romeira e Várzea União das Freguesias de Achete, Azoia de Baixo e Póvoa União das Freguesias de Azoia de Cima e Tremês União das Freguesias de Casével e Vaqueiros União das Freguesias de São Vicente do Paul e Vale Figueira (Marvila) Santa Iria da Ribeira de (São Nicolau) (São Salvador) Romeira 12 9 Várzea 13 9 Achete 13 8 Azoia de Baixo 7 4 Póvoa de 10 9 Azoia de Cima 12 9 Tremês 13 8 Casével 14 9 Vaqueiros São Vicente do Paul 14 9 Vale de Figueira 11 9 Abitureiras 13 8 Abrã 14 8 Alcanede Alcanhões 13 8 Almoster 12 8 Amiais de Baixo 13 9 Arneiro das Milhariças 12 8 Gançaria 16 8 Moçarria 13 9 Pernes 12 9 Póvoa da Isenta 11 9 Vale de 14 9 Fonte: INE, Recenseamento da População e Habitação 2001 e

47 PROBLEMAS IDENTIFICADOS Sobre a temática Jovens foram identificados 6 problemas que atingem a população juvenil do concelho e que dizem respeito ao contexto individual, ao contexto sócio profissional e educativo. Insuficiência de respostas ao nível da formação profissional I Foi um dos problemas mais referidos pelos parceiros locais que identificam a falta de respostas adequadas às necessidades da população juvenil nesta área. Como consequências apontam-se a baixa qualificação dos jovens, o insucesso e abandono escolar, a desmotivação, dificuldades de inserção no mercado de trabalho, a delinquência e os comportamentos aditivos. Foi ainda referido, a insuficiência de certificação básica ao nível do 6º e 9º ano. Inexistência do Programa PIEF (Programa Integrado de Educação e Formação) no concelho de I Este problema refere-se à ausência de uma resposta educativa e formativa concreta, cujo modelo de funcionamento flexível responda às necessidades dos jovens, nomeadamente, que permita a sua integração em qualquer altura e que possibilite um acompanhamento próximo e à medida. O Programa de Apoio e Qualificação da Medida PIEF tem a finalidade de promover a inclusão social de crianças e jovens mediante a criação de respostas integradas, designadamente socioeducativas e formativas, de prevenção e combate ao abandono e insucesso escolar, favorecendo o cumprimento da escolaridade obrigatória e a certificação escolar e profissional dos jovens. Aumento da prevalência de jovens com problemas de saúde mental I O aumento dos problemas de saúde mental nos jovens é referido como tendo como causa situações de instabilidade afetiva, emocional e comportamental provocadas pela exposição dos jovens aos conflitos, instabilidade familiar e mesmo a situações de violência. Os efeitos mais referidos foram os comportamentos de risco e perturbadores, nomeadamente, nas comunidades escolares. De referir que o consumo de substâncias psicoativas surge como causa e efeito de alguns destes problemas. Comportamentos de pequena delinquência e consumos de álcool e drogas leves I Os comportamentos de risco (consumos, roubos, comportamentos sexuais, delinquência) foram considerados, tendencialmente, como mais frequentes e cada vez mais precoces. 46

48 Estes comportamentos resultam de fracos enquadramentos e acompanhamentos familiares e de respostas inadequadas aos diferentes perfis juvenis. Foi ainda referida, a frequência dos estabelecimentos de diversão noturna pelos jovens de concelhos vizinhos. Foi também, identificada a falta de atividades atrativas e saudáveis para os jovens (culturais, desportivas, recreativas), nomeadamente para a faixa etária dos 14 aos 18 anos e nos períodos de interrupções letivas. Abandono escolar e absentismo I Outro problema identificado pelos parceiros locais e muito ligado a todos os outros já referenciados resulta da desadequação dos modelos educativos à diversidade etária, cultural e comportamental dos jovens, bem como aos problemas sociais vividos. As situações de desmotivação e de desinteresse familiar face à escola também são frequentes. A desvalorização que os pais e a família demonstram pelos estudos tem efeitos sobre o jovem. Numa família onde não se valoriza a formação escolar dificilmente o aluno se sentirá motivado para prosseguir os estudos. O abandono escolar nesta faixa etária tem como principais consequências a adoção de comportamentos que põem em causa o seu bem estar e desenvolvimento, dificuldades de acesso ao mercado de trabalho, falta de autoestima e limitações no exercício de uma cidadania plena. Conflitos familiares I Os conflitos familiares como fruto de situações de divórcio/separações e de violência e indisponibilidade de acompanhamento parental provocam situações de instabilidade afetiva, emocional e comportamental nos jovens com implicações diretas no seu sucesso escolar e profissional e no seu bem estar emocional. Estas situações provocam, não raras vezes, a centralização dos pais nos seus problemas e a falta de atenção às necessidades / sinais dos filhos que vão crescendo sem supervisão de adultos por tempo excessivo. Falta de respostas para autonomia de vida dos jovens I Existe a necessidade, e tendo por base a possibilidade da concretização de apoios para autonomia de vida prevista na Lei 147/99 de 1 de Setembro, de apartamentos para autonomia de vida, estruturas de acolhimento de jovens onde são proporcionadas as condições e meios técnicos para que desenvolvam competências para a autonomia de vida, beneficiando da supervisão de equipas técnicas, as quais efetuam o estudo e diagnóstico das suas situações, auxiliando na definição da organização e funcionamento do espaço e na promoção de competências para a autonomia e definição de projetos de vida. 47

49 PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO IDENTIFICADAS PELOS PARCEIROS - Respostas flexíveis ao nível da formação profissional; - Programa PIEF no concelho de ; - Respostas para os casos de saúde mental e intervenção junto das escolas ao nível da educação emocional; - Programas de informação/prevenção para os efeitos nefastos do consumo de álcool e substâncias psicoativas. - Intervenção integrada (comunidade / escola / família); - Mediação familiar e escolar; - Maus tratos entre iguais (bullyng) - Abandono escolar e absentismo; - Atividades ocupacionais para jovens, nomeadamente durante as interrupções letivas de modalidade prolongada; - Apartamentos para autonomia de vida de jovens. 48

50 IDOSOS No concelho de população residente com 65 e mais anos tem vindo a crescer sistematicamente, tendo esta faixa etária, segundo o INE, Censos da População em 2011, indivíduos residentes, a maioria dos quais do sexo feminino (59,18%). Q53-População residente com 65 e mais anos por sexo, em 2011 Sexo Grupo Etário População Residente Total HM 65 e mais anos Total H 65 e mais anos 5808 Total M 65 e mais anos 8420 Fonte: INE, Censos da População A análise das relações de masculinidade na população idosa, no concelho de, vem confirmar o maior peso da população feminina. Verifica-se um peso crescente ao longo dos anos, tanto ou mais significativo se tivermos em conta que em 1960 era de 92,6% e em 1981 de 93,4%. Q54-Relação de Masculinidade da população residente com 65 e mais anos (%) Continente 91,5 72,10 72,10 72,30 72,30 72,20 72,20 Lezíria do 73,30 73,50 73,70 74, ,80 73,70 Tejo 68,98 69,20 69,40 69,90 70,50 70,40 69,90 91,7 Fonte :PORDATA O índice de envelhecimento, quociente entre o número de pessoas com 65 ou mais anos e o número de pessoas com idades compreendidas entre os 0 e os 14 anos, mostra também uma tendência de crescimento. No concelho, era de 159,3% em As freguesias com maior índice de envelhecimento são Gançaria (312,0%), Arneiro das Milhariças (300,0%), Casével (293,0%) e Pernes (289,3%). Inversamente as freguesias com menor índice de envelhecimento são: S. Salvador (84,7%), S. Nicolau (95,2%) e Várzea (146,5%). 49

51 Q55-Índice de envelhecimento no concelho de de 2002 a 2011 Período de referência dos dados 2001 (%) 2002 (%) 2003 (%) 2004 (%) 2005 (%) 2006 (%) 2007 (%) 2011 (%) 145,9 149,10 147,80 148,60 149,10 148,90 150,90 159,3 Fonte; Diagnóstico Social do concelho de 2009 e Censos 2001 e 2011 Q56-Índice de envelhecimento por freguesia em 2011 Freguesias 2011 (%) Portugal 125,8 Concelho 159,3 (Marvila) 211,3 União das Freguesias de Santa Iria da Ribeira de 207,0 (São Nicolau) 95,2 (São Salvador) 84,7 União das Freguesias Romeira e Romeira 147,8 Várzea Várzea 146,5 União das Freguesias de Achete, Achete 192,0 Azoia de Baixo e Póvoa de Azoia de Baixo 207,5 Póvoa de 177,8 União das Freguesias de Azoia de Azoia de Cima 238,6 Cima e Tremês Tremês 219,8 União de Freguesias de Casével e Casével 293,0 Vaqueiros Vaqueiros 234,4 União de Freguesias de São Vicente São Vicente do Paul 240,5 do Paul e Vale de Figueira Vale de Figueira 212,6 Abitureiras 246,5 Abrã 146,5 Alcanede 185,0 Alcanhões 183,7 Almoster 212,3 Amiais de Baixo 187,2 Arneiro das Milhariças 300,0 Gançaria 312,0 Moçarria 184,3 Pernes 289,3 Póvoa da Isenta 184,7 Vale de 155,7 Fonte: INE, Censos 2011 Através dos Censos 2011, é possível verificar que 65% dos indivíduos com 65 ou mais anos vivem sós ou com outros do mesmo grupo etário e que 51% dos alojamentos com indivíduos destas idades só têm um habitante (vivem sozinhos). 50

52 Q57-Alojamentos familiares de residência habitual e cujos residentes são apenas pessoas com 65 ou mais anos de idade, segundo o número de residentes no concelho de em 2011 Freguesias Percentagem de indivíduos com 65 ou mais anos vivendo sós ou com outros do mesmo grupo etário relativamente à população residente total com 65 ou mais anos Percentagem de alojamentos com uma pessoa com 65 ou mais anos relativamente ao total de alojamentos familiares só com pessoas com 65 ou mais anos Abitureiras Abrã Achete Alcanede Alcanhões Almoster Amiais de Baixo Arneiro das Milhariças Azoia de Baixo Azoia de Cima Casével (Marvila) Moçarria Pernes Póvoa da Isenta Póvoa de Romeira Sta Iria Ribeira de (S. Nicolau) (S. Salvador) São Vicente do Paúl Tremês Vale de Figueira Vale de Vaqueiros Várzea Gançaria Fonte: INE, Censos de 2011 Ainda de referir, que na sequência de um estudo desenvolvido no âmbito das Plataformas Supra Concelhias da Lezíria e do Médio Tejo no Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e Solidariedade entre Gerações, concluiu-se que a intenção dos indivíduos (trabalhadores dos setores privado e público) inquiridos é de permanecerem no seu meio familiar e social durante o seu processo de envelhecimento. Este estudo teve como objetivo conhecer as necessidades e práticas promissoras existentes no distrito de e as expetativas da população com idades compreendidas entre 50 e 60 anos relativamente ao processo de envelhecimento, 51

53 Na Carta de Recomendações que decorreu desta análise alerta para a necessidade de promover o voluntariado de proximidade, devidamente capacitado; investir no serviço de apoio domiciliário qualificado e diversificado; serviços sociais e de saúde ao domicilio, 24 horas; promover a conciliação entre a vida familiar e laboral; Investir em estruturas diversificadas de apoio institucional a idosos; reforçar o apoio a idosos em situação de carência económica e desburocratizar os processos de acesso aos apoios económicos; prevenir os maus tratos a idosos; promover a eficácia e alargar a implementação dos mecanismos de responsabilização das famílias maltratantes; investir em estruturas que possibilitem a aprendizagem ao longo da vida, alterar os estereótipos ligados ao envelhecimento, criar e implementar programas de natureza inter geracional visando educar para a velhice desde as idades mais precoces (meio escolar) e trabalhar em parceria. Relativamente à rede solidária de apoio ao idoso no concelho de, existem 16 instituições particulares de solidariedade social com diferentes respostas na área da anciania. Na rede privada, foram identificados 9 equipamentos lucrativos licenciados (com licença de funcionamento) com resposta de estrutura residencial para pessoas idosas, disponibilizando 339 camas e duas respostas privadas ao nível do apoio domiciliário (Plenitude Soluções em Apoio Domiciliário e Lar Golden Haven). Ao nível dos centros de dia, de referir que o Centro de Repouso e Lazer Fonte Serrã tem alvará para 10 utentes. Ainda assim, no final de 2013, existia uma lista de espera de 427 pessoas para as Estruturas Residenciais para idosos (única resposta na área da anciania com lista de espera). Ao nível do Município de destacam-se algumas respostas/projetos nesta área: Serviço de Teleassistência Domiciliária, Passeios dos Avós, Cartão Sénior Municipal, Programa Quarto Crescente, Voluntariado de Proximidade, GIAIS Grupo Interinstitucional de Apoio a Idosos do concelho de, Projeto Contadores de Memórias, Universidade da Terceira Idade de (parceria entre a Câmara Municipal de, União de Freguesias de e Santa Casa da Misericórdia de ). 52

54 Q58-Instituições Particulares de Solidariedade Social, por tipo de resposta, no concelho de Instituições SAD 5 dias SAD 7 dias Centro de Dia Ass. para o Desenv. Social e Comunitário Associação de Solidariedade Social e Melhoramentos de Amiais de Amiais de Baixo Centro Social Interparoquial de Centro Social da Freguesia de Moçarria Centro Educativo e de Solidariedade Social da Fonte Boa Centro Social Paroquial de Santa Margarida de Abrã Centro Social Paroquial de Santa Marta Alcanhões Centro de Bem Estar Social de Vale Figueira Centro Social da Serra do Alecrim Centro de Solidariedade Social de CCD Social de Centro de Apoio à Família de Abitureiras Centro de Solidariedade Nª Srª da Luz da Póvoa de Lar Evangélico Nova Esperança Santa Casa da Misericórdia de Alcanede Santa Casa da Misericórdia de Pernes Santa Casa da Misericórdia de Centro de Convívio Estruturas Residenciais para Idosos Lar de Grande Dependentes Centro de Acolh. Temporário de Emergência social para idosos (CATEI) Cap. Ut. Cap. Ut. Cap. Ut. Cap. Ut. Cap. Ut. Cap. Ut. Cap. Ut * ** 73 10* 31 65** Fonte: Instituições de Solidariedade Social do Concelho de, 2013/inquérito por questionário aplicado *: refere-se às residências assistidas, existem 11 e estão ocupadas 10; ** Estrutura residencial para Idosos de S. Domingos (16 vagas são cativas para Segurança Social). 53

55 Q59-Estruturas residenciais para pessoas idosas geridas por entidades privadas Identificação do Equipamento Morada Nº Camas Casa de Saúde e Repouso de Casa de Repouso do Ribatejo JBD Gestão de Lares de Terceira Idade Centro de Repouso e Lazer Fonte Serrã Avenida Marquês de Pombal, Lote Rua de S. Martinho , Rua Joaquim Caetano Frazão, 34 A e B 2000 Vale de Estacas () Rua da Fonte Serra, Póvoa de * Casa da Regueira d Agua, Idosos em família Rua principal Abitureiras 07 Lar Golden Haven, Lda. Vale do Gago, Estrada Principal, Alforzemel, Almoster 49 Enfis Residências Vale dos Reis Quinta de Valmonte Residência Sénior LDA Avenida António dos Santos, Rua 19 de Março, s/n, Portela das Padeiras A Guarita Instituição de Apoio à Terceira Idade Rua da Guarita, Abitureiras 10 Fonte: Centro Distrital de Segurança Social, ISS, IP. *Alvará para 65 utentes em estrutura residencial para idosos e alvará para 10 utentes em centro de dia. 54

56 PROBLEMAS IDENTIFICADOS Os parceiros locais reunidos, em grupos de trabalho, a 6 de Setembro e 2 de Dezembro de 2013 identificaram um conjunto de problemas relativos à população mais idosa do concelho. Isolamento geográfico/ solidão I Causados pelo défice de acompanhamento/apoio por parte das famílias, pela quebra das redes de vizinhança que se encontram diluídas, pelo apego à casa dos idosos com resistência ao apoio institucional, pela falta de locais de convívio e ou pouco acessíveis, pelo povoamento disperso e pela falta de reconhecimento social provocam situações de abandono, precariedade habitacional, problemas de saúde, destacando-se os de saúde mental (depressão). Este problema ainda é mais grave em situações de idosos com dificuldades de deslocação e de autonomia. Outra consequência diz respeito à vulnerabilidade deste grupo e à frequência com que são sujeitos a roubos e burlas por parte de terceiros. De referir ainda que os parceiros locais sinalizaram a rede de transportes públicos pouco adequada às necessidades dos idosos, nomeadamente em meio rural. Dificuldades económicas I Este problema tem implicações diretas na qualidade de vida desta população, nomeadamente no acesso à medicação, a uma dieta alimentar equilibrada, à aquisição de bens de reabilitação e outros de conforto (ex. aquecimento). As principais causas referem-se às baixas reformas, à falta de suporte familiar, aos custos elevados da saúde e medicação e aos encargos com a habitação e ou institucionalização. Verifica-se por isso, no atual contexto, que as famílias estão preocupadas com os custos dos apoios a idosos nas instituições levando à saída de alguns idosos das instituições e ou a rescisão de serviços de apoio anteriormente contratados, não raras vezes, provocada pela necessidade de uso dos rendimentos dos idosos para a sobrevivência das famílias. Por outro lado, assiste-se ao recurso a casas de acolhimento de idosos sem condições e sem cuidadores com formação específica (menor custo), à procura das instituições em situações limite (de urgência) e já quando há dependência ou grande dependência do idoso. De referir que o Parceiro Saúde alertou para o início da ausência 55

57 de serviços de saúde ao domicilio (enfermagem e outros) em casas de acolhimento até 3 idosos (orientação técnica nº7 do Conselho Clínico e de Saúde do ACES Lezíria). Outra consequência é a lista de espera das instituições com acordo de cooperação com a Segurança Social, isto é, com acordos com a Segurança Social e portanto de menor custo e monitorizados ao abrigo da legislação em vigor em termos das condições, serviços e recursos humanos nela exigidos. Falta de apoio familiar e violência I Este problema tem como principais causas a indisponibilidade dos familiares por razões da sua empregabilidade, por razões de distância com o idoso e pela diluição das relações de afetividade. Sublinhe-se, ainda o aumento das situações de violência física, financeira, psicológica e da negligência. Esta última é definida como a recusa no apoio às atividades de vida diária ( in Envelhecimento e violência, 2014). Outros fatores referem-se às situações de famílias desestruturadas, de saturação da relação familiar e de cansaço do cuidador. O Parceiro Gabinete de Apoio à Vítima de assinalou o número crescente de denúncias e sinalizações de violência contra idosos que chegam àquele Gabinete. Insuficiente flexibilidade das respostas sociais I Foram sinalizadas as dificuldades de resposta, física e técnica, adequada à heterogeneidade da população idosa, cujo perfil se tem alterado nos últimos anos. Este fenómeno tem tendência a acentuar-se. A própria legislação, que tipifica os serviços, não se ajusta à diversidade de necessidades e expetativas desta população cada vez mais exigente. Estas dificuldades provocam a resistência à institucionalização e ou processos difíceis de integração. Associado a este problema foi referenciada a falta de equipas multidisciplinares com formação específica, nomeadamente, sobre as diversas patologias (ex. demência) para um acompanhamento adequado e diferenciado às necessidades do idoso. Más condições de habitabilidade I Este problema tem impacto nas condições de vida, de segurança e de conforto da população. Esta realidade decorre, em muitas situações, da antiguidade das habitações e dos fracos recursos económicos da maioria para proceder a obras de reabilitação das habitações. Os parceiros locais referiram a situação preocupante de alguns idosos na malha urbana que se encontram presos em casa. As barreiras 56

58 arquitetónicas dos edifícios antigos limitam a mobilidade e autonomia destas pessoas, assim como as barreiras arquitetónicas das vias (pavimentos) e edifícios públicos. Esta dificuldade potencia o medo de sair à rua e o isolamento da população idosa. Analfabetismo e iliteracia, nomeadamente no meio rural I Causados por questões culturais e das limitações das vivências rurais, em meios onde as pessoas começavam a trabalhar muito jovens e onde a sede de ensino era distante ou se verificava a ausência de acessos. Consequentemente, verifica-se um grande número de idosos com poucas competências funcionais e académicas. Perspetiva social do idoso como pessoa sem direito de representação própria I A despersonalização do idoso foi referenciada, levando mesmo à sua infantilização e à perda de direitos. Este processo é muitas vezes protagonizado pela própria família que desvaloriza as capacidades/opinião do familiar idoso, bem como pelas instituições. Nestas situações o idoso tem tendência a isolar-se e a perder autoestima, levando, não raras vezes, à desmotivação e apatia. 57

59 PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO IDENTIFICADAS PELOS PARCEIROS - Promover os direitos e a proteção da pessoa idosa (ex. Comissão); - Melhorar as acessibilidades na via pública; - Minora o isolamento geográfico / solidão; - Prevenir situações de perigo da pessoa idosa (burlas, assaltos, violência); - Melhorar as condições de habitabilidade; - Equipas multidisciplinares para um acompanhamento adequado e diferenciado ao idoso. - Flexibilizar e adequar as respostas sociais às necessidades e perfis dos idosos; - Criar medidas de apoio económico; - Promover ações de alfabetização e de literacia ; - Formação dos cuidadores familiares e institucionais de idosos. - Regulamentação e fiscalização das famílias de acolhimento; - Serviço de Apoio Domiciliário com serviços especializados; - Promoção das redes de vizinhança. 58

60 EMPREGO E FORMAÇÃO No concelho de a taxa de atividade em 2011 (define o peso da população ativa sobre o total da população com 15 e mais anos, INE) era de 46%, sendo de 49,53% no caso dos homens e 42,93% no caso das mulheres. Da população ativa 1, 89% estava empregada. Em 1991 e 2001 a taxa de atividade era de 43% e (41,7%), respetivamente. A taxa de emprego no concelho de, em 2011, era de 47,8%, sendo em Portugal de 53,9%. Dos empregados, 73,5% integravam o setor terciário, 22% o setor secundário e 4,5% trabalhavam no setor primário 2. Relativamente ao setor terciário a maioria das pessoas (56,8%) estavam empregadas em atividades de natureza económica e 43,2% em atividades de natureza social. Em todas as freguesias verifica-se a prevalência do setor terciário, mas a aproximação entre o setor primário e o secundário é francamente visível ou mesmo igual em algumas freguesias rurais (Abrã, Almoster, Arneiro das Milhariças, Póvoa da Isenta e Vale de Figueira). 1 População empregada e população desempregado. 2 Em Portugal, em 2011, 9,9% da população empregada integrava o setor primário, 27,3% o setor secundário e 62,8% o terciário (in PORDATA). 59

61 Concelho União das Freguesias de União das Freguesias de Romeira e Várzea União das Freguesias de Achete, Azoia de Baixo e Póvoa União das Freguesias de Azoia de Cima e Tremês União das Freguesias de Casével e Vaqueiros União das Freguesias de São Vicente do Paul e Vale de Figueira Q60-População residente no concelho de economicamente ativa, em 2011, por freguesia e taxa de atividade Freguesias Total Total População Economicamente Ativa Prim ário Secund ário Empregada HM H HM H Total De nat social Terciário Taxa de atividade em 2011 Rel. atv Eco. HM H M ,05 49,53 42, ,49 46,49 41,09 (Marvila) Santa Iria ,79 46,20 32,93 da Ribeira ,16 52,46 50,02 (S. Nicolau) (S.Salvador) ,61 53,41 51,88 Romeira ,06 45,1 43,04 Várzea ,84 49,94 43,8 Achete ,07 47,87 38,47 Azoia de Baixo Póvoa de Azoia de Cima ,65 39,52 26, ,4 48,54 32, ,35 50,21 36, ,5 48,01 37,62 Tremês Casével ,52 50,24 37,05 Vaqueiros ,81 53,28 33,11 São Vicente do Paul Vale de Figueira , , ,51 17,43 17,59 Abitureiras ,43 10,58 Abrã ,49 9,38 7,44 Alcanede ,47 7,07 10,25 Alcanhões ,22 12.,62 9,64 Almoster ,12 12,56 11,59 Amiais de Baixo ,43 6,55 8,49 Arneiro das Milhariças ,36 3,37 12,16 Gançaria ,5 7,5 7,5 Moçarria ,54 6,76 8,47 Pernes ,92 14,94 8,19 Póvoa da Isenta ,42 11,24 13,82 Vale de ,95 12,14 9,73 Fonte: INE, Recenseamento da População e Habitação 2001 e 2011 A União das Freguesias de, S. Nicolau (51,16%) e S. Salvador (52,61%), apresentam as maiores taxas de atividades do concelho. Contrariamente, Santa Iria da 60

62 Ribeira de e Arneiro das Milhariças têm as taxas mais baixas, 38,79% e 39,04%, respetivamente. Q61-Taxa de atividade do concelho de de 1991 a Portugal 63,8 61,3 61,4 Concelho (Marvila) União das Santa Iria da Freguesias de santarém Ribeira de (São Nicolau) (São Salvador) União das Romeira Freguesias de Romeira e Várzea Várzea União das Freguesias de Achete, Azoia de Baixo e Póvoa União das Freguesias de Azoia de Cima e Tremês União das Freguesias de Casével e Vaqueiros União das Freguesias de São Vicente do Paul e Vale de Figueira Achete Azoia de Baixo Póvoa de Azoia de Cima Tremês Casével Vaqueiros São Vicente do Paul Vale de Figueira Abitureiras Abrã Alcanede Alcanhões Almoster Amiais de Baixo Arneiro das Milhariças Gançaria Moçarria Pernes Póvoa da Isenta Vale de Fonte: INE, Recenseamento da População e Habitação 1991, 2001 e 2011 Relativamente, aos grupos socio económicos verifica-se, em 2011, o peso dos empregados administrativos do comércio e serviços (12% da população total), seguidos 61

63 dos operários qualificados e semi-qualificados (7%) e dos quadros intelectuais e científicos (6%). Q62-População residente no concelho de, segundo o sexo, por grupo sócio económico em 2011 Grupo sócio económico Sexo HM H concelho Empresários com profissões intelectuais, cientificas e técnicas Empresários da indústria comércio e serviços Empresários do setor primário Pequenos patrões com profissões intelectuais e científicas Pequenos patrões com profissões técnica intermédias Pequenos patrões da indústria Pequenos patrões do comércio e serviços Pequenos patrões do setor primário Profissionais intelectuais e científicos independentes Profissionais técnicos intermédios independentes Trabalhadores industriais e artesanais independentes Prestadores de serviços e comerciantes independentes Trabalhadores independentes do setor primário Diretores e quadros dirigentes do Estado e empresas Dirigentes de pequenas empresas e organizações Quadros intelectuais e científicos Quadros técnicos intermédios Quadros administrativos intermédios Empregados administrativos do comércio e serviços Operários qualificados e semi-qualificados Assalariados do setor primário Trabalhadores administrativos do comércio e serviços não qualificados Operários não qualificados Trabalhadores não qualificados do setor primário Pessoal das forças armadas Outras pessoas ativas n.e Inativos Fonte: Censos

64 Em 2011, a taxa de desemprego no concelho de era de 11,04%, sendo maior entre os homens (11,57%) do que entre as mulheres (10,79%). As taxas de desemprego mais elevadas verificam-se em Santa Iria da Ribeira de (20,76%), Vaqueiros (15,57%) e Vale de Figueira (17,51%) De referir que a maioria das pessoas desempregadas procuravam um novo emprego (82%) e não o primeiro emprego (18%). Relativamente aos dados disponibilizados pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional, em Dezembro de 2013 existiam 3026 pessoas desempregadas no concelho de, dos quais 51,8% são homens. A maioria destas pessoas procurava novo emprego (92%) e estava inscrita à menos de 1 ano no IEFP (59%),tendo a maioria entre anos (46,8%) e o ensino secundário (27%). 63

65 Q63-População residente e desempregada (sentido restrito), segundo a condição de procura de emprego e sexo, taxa de desemprego (sentido restrito), no concelho de, por freguesia em 2011 Concelho União das Freguesias de União das Freguesias de Romeira e Várzea União das Freguesias de Achete, Azoia de Baixo e Póvoa União das Freguesias de Azoia de Cima e Tremês União das Freguesias de Casével e Vaqueiros União das Freguesias de São Vicente do Paul e Vale Figueira Total Procura do 1º emprego Procura novo emprego Taxa de desemprego em 2011 HM H M HM H M HM H M HM H M ,04 11,57 10, ,56 14,52 10,79 (Marvila) Santa Iria ,76 23,03 18,25 da Ribeira ,47 12,07 10,92 (S. Nicolau) (S.Salvador) ,47 11,1 9,88 Romeira ,46 16,57 8,24 Várzea ,28 10,94 11,66 Achete ,86 10,69 13,26 Azoia de Baixo Póvoa de Azoia de Cima ,32 8,16 2, ,54 15,06 6, ,16 14,17 7, ,4 12,98 9,62 Tremês Casével ,64 9,39 12,27 Vaqueiros ,57 17,81 12,24 São Vicente do Paul Vale Figueira , , ,51 17,43 17,59 Abitureiras ,43 10,58 Abrã ,49 9,38 7,44 Alcanede ,47 7,07 10,25 Alcanhões ,22 12,62 9,64 Almoster ,12 12,56 11,59 Amiais de Baixo ,43 6,55 8,49 Arneiro das Milhariças ,36 3,37 12,16 Gançaria ,5 7,5 7,5 Moçarria ,54 6,76 8,47 Pernes ,92 14,94 8,19 Póvoa da Isenta ,42 11,24 13,82 Vale de ,95 12,14 9,73 Fonte: INE, Recenseamento da População e Habitação 2001 e

66 Q64-Desemprego registado no concelho de, segundo o género, o tempo de inscrição e situação face à procura de emprego (situação no final do mês de dezembro de 2013) Género Tempo de inscrição Situação face à procura de emprego Total Homens Mulheres < 1 Ano 1 Ano e + 1º emprego Novo emprego Fonte: Instituto do Emprego e Formação Profissional, Estatísticas Mensais, dezembro de Q65-Desemprego registado no concelho de, segundo o grupo etário (situação no final do mês de dezembro de 2013). Grupo etário <25 anos Grupo etário anos Grupo etário anos Grupo etário 55 anos e mais Total Fonte: Instituto do Emprego e Formação Profissional, Estatísticas Mensais, dezembro de 2013 Q66-Desemprego registado no concelho de, segundo os níveis de escolaridade (situação no final do mês de dezembro de 2013) < 1º Ciclo EB 1º Ciclo EB 2º Ciclo do EB 3º Ciclo do EB Secundário Superior Total Fonte: Instituto do Emprego e Formação Profissional, Estatísticas Mensais, dezembro de Os motivos de inscrição no IEFP, IP, ao longo do mês de Dezembro, foram maioritariamente as situações de fim de trabalho não permanente (48%). Os despedimentos tiveram um peso de 6,6%. O movimento ao longo do mês de dezembro relativo às ofertas recebidas e ás colocações permite verificar que houve 35 colocações em emprego, sendo 20 mulheres e 15 homens. 65

67 Q67-Desempregados inscritos por motivos de inscrição em dezembro de 2013 (movimento ao longo do mês) Total Total Exinativos Despedido Despediu-se Despedimento mútuo acordo Fim de trab. Não permanente Trabalho por conta própria Outros motivos Fonte: Instituto do Emprego e Formação Profissional, Estatísticas Mensais, dezembro de Q68-Desempregados inscritos, ofertas recebidas e colocações efetuadas em dezembro de 2013 (movimento ao longo do mês) Desempregados Inscritos Ofertas Recebidos Colocações Homens Mulheres Total Ofertas Homens Mulheres Total Recebidas Fonte: Instituto do Emprego e Formação Profissional, Estatísticas Mensais, dezembro de Relativamente à formação destacam-se, no concelho, o Serviço de Formação Profissional de do Centro de Emprego e Formação Profissional de, o Centro de Formação Profissional da Indústria Metalúrgica e Metalomecânica CENFIM, a NERSANT, ISLA de e a Santa Casa da Misericórdia de. Conforme informação disponibilizada em Outubro de 2013, encontravam-se a frequentar as várias ofertas formativas do Serviço de Formação Profissional de cerca de 1220 formandos, distribuídos por 69 turmas. Estas turmas contemplam as seguintes Modalidades de formação : Aprendizagem; Educação e Formação de Adultos (B1, B2, B3, nível Secundário e EFA Profissional); Educação e Formação de Jovens T7 e Formação Modular. Distribuem-se pelas seguintes Áreas de Formação: Comércio; Trabalho Social e Orientação; Eletricidade e Energia; Floricultura e Jardinagem; Hotelaria e Restauração; Eletrónica e Automação; Ciências Informáticas; Construção e Reparação de Veículos a Motor; Cuidados de Beleza; O CENFIM tem como oferta formativa para 2014, os cursos de aprendizagem (certificado final do 12º ano e qualificação profissional nível IV), cursos EFA tecnológicos 66

68 (Qualificação profissional nível II e IV), Cursos CET (qualificação profissional nível V) e Formação modular (qualificação parcial). A NERSANT disponibiliza no seu sítio da internet ( informação sobre a formação financiada (formação inicial de empreendedores, formação modular certificada para ativos, empregados e desempregados (economia social, formação especialização e formação para empresas associadas); formação não financiada (formação de formadores, formação à medida, formação em segurança e higiene do trabalho); formação Vida Ativa (resulta de um Acordo de Cooperação da NERSANT com o IEFP,IP para a realização de ações de formação com o objetivo da melhoria da empregabilidade e potenciar o regresso ao mercado destinado a desempregados, jovens ou adultos, subsidiados ou não, registados nos centros de emprego do IEFP, IP, independentemente das habilitações literárias). O ISLA informa no seu sítio da internet ( que promove formação profissional e apoio às empresas; os cursos CISCO Certifield Network Associate; Formação não financiada (cursos livres, formação inicial de formadores) e Formação financiada (cursos de aprendizagem, formação modular, formação de jovens agricultores, formação pós-graduada para as autarquias locais). A Santa Casa da Misericórdia de, entidade certificada pela Direção Geral do Emprego das Relações do Trabalho DGERT em 17 de Maio de 2013 desenvolve, nesta fase, um plano de formação interno com base num diagnóstico das necessidades da instituição. 67

69 PROBLEMAS IDENTIFICADOS Os parceiros locais reunidos em 4 de Setembro e 28 de Novembro de 2013, identificaram 4 problemas que incidem sobre o emprego/ desemprego e sobre a formação. Desemprego transversal a todas as idades, sexos e estratos sociais I Foi um dos problemas mais referidos pelos parceiros locais devido à sua amplitude e gravidade. Provocado pela atual crise económica tem consequências que atingem um número considerável de pessoas e de famílias: assiste-se, como tal, entre outros factos, ao retorno de ex emigrantes ao estrangeiro e a um novo movimento emigratório composto por população jovem e instruída. Verifica-se ainda, a (re) valorização do setor agrícola com especialização em monoculturas, aproveitando recursos/bens familiares. Em termos sociais, os parceiros locais referem o aumento dos pedidos de ajuda institucional por novas famílias, a desinstitucionalização de idosos e crianças devido às dificuldades económicas. Foi ainda referida a dificuldade de inserção no mercado de trabalho provocada por situações de desarticulação entre as ofertas de trabalho e a procura e ou ausência de ofertas de emprego, pela baixa escolaridade e baixa qualificação da população ativa. Este problema resulta na instabilidade profissional e precariedade laboral de diversas pessoas. Outro aspeto sinalizado que contribui para este problema diz respeito à existência de pouca indústria no concelho, pelo que as ofertas de emprego concentram-se no comércio e serviços, o que coloca sérias dificuldades à inserção profissional de pessoas menos qualificadas. A esta situação acresce a desativação da agricultura e também a sua mecanização, o que reduz a necessidade de mão de obra num concelho de fortes caraterísticas agrícolas. Os parceiros locais, nomeadamente o Centro de Respostas Integradas do Ribatejo (CRI Ribatejo) referem as dificuldades acrescidas na inserção no mercado de trabalho de grupos vulneráveis, tais como os toxicodependentes, Insuficiente rede de transportes I A rede de transportes públicos foi identificada como um constrangimento para o acesso à formação e sobretudo a postos de trabalho com horários noturnos (turnos). Uma das principais consequências é a dificuldade de integração no mercado de trabalho destas pessoas, nomeadamente, de públicos mais vulneráveis, causando não raras vezes, a sua desistência. 68

70 Desarticulação entre a oferta e a procura de formação I Esta desarticulação tem como principais causas o incipiente diálogo existente entre os agentes locais envolvidos e a falta de conhecimento sobre a realidade socioeconómica e cenários de evolução futura. Este problema relaciona-se com um outro identificado que é a pouca adesão dos empresários à formação disponível, nomeadamente a oferecida pelo setor público, o que se prende também com os modelos de gestão das empresas que muitas vezes não consideram os recursos humanos especializados como uma mais valia, que conduz à existência de algumas situações de desemprego qualificado. Falta de conhecimento sobre o tecido empresarial do concelho I Já referido no diagnóstico social anterior, os parceiros locais continuam a identificar este problema e a apontar a falta de uma caraterização aprofundada do tecido empresarial do concelho como fator para a desadequação da procura e oferta de emprego e desadequação da procura e oferta de formação. A falta de conhecimento das necessidades do tecido empresarial impede um relacionamento mais estreito por parte dos agentes sociais em geral, conduzindo a perdas de eficácia e eficiência na formação, bem como a ofertas de formação menos adequadas às necessidades do mercado e à falta de rentabilização dos recursos. 69

71 PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO IDENTIFICADAS PELOS PARCEIROS - Adequação da rede de transportes públicos às necessidades da população; - Articulação entre a necessidade do tecido empresarial relativa à formação de mão de obra e a formação disponibilizada/promovida pelo setor público; - Estudo de caraterização sobre o setor empresarial do concelho; - Sensibilização dos empresários para o apoio técnico na área da gestão e para a prestação de informação sobre formação; - Articulação entre o Instituto de Emprego e Formação Profissional, IP e os parceiros locais; necessidade de criação de pontes para o diálogo institucional entre os vários agentes sociais atuantes neste setor. 70

72 EDUCAÇÃO No concelho de, em 2011, segundo os dados do recenseamento da população, 30,2% da população tinha o 1º Ciclo do Ensino Básico, 17, 1% tinha formação superior, 16,9% o Ensino Secundário e 15,2% o 3º Ciclo do Ensino Básico. As pessoas sem nenhum nível de instrução representavam 8,5% do total da população, sendo a taxa de analfabetismo de 5,56%. As freguesias com maior taxa de analfabetismo são Casével (9,75%), S. Vicente do Paul (9,65%) e Arneiro das Milhariças (9%). Santa Iria da Ribeira de da União de Freguesias de tem uma taxa de analfabetismo de 9,01%, sendo, no entanto, em S. Nicolau (2,65%) e S. Salvador (2,92%) que se verificam as menores taxas. Q69-População residente no concelho de, segundo as habilitações em 2011 e taxa de analfabetismo por freguesia Freguesias Ens. Básico Ens. Sec. Ens. Pos Ens. Superior Analf com 10 Tx. Ens. Preescolar 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo Secundari ou mais anos anal o f HM H HM H HM H HM H HM H HM H HM H HM H HM H Concelho ,56 União das Freguesias de União das Freg Romeira e Várzea União das Freg Achete, Azoia de Baixo e Pv. União das Freg de Azoia de Cima e Tremês União de Freg. de Casével e Vaqueiros União de Freg. S. V. do Paúl e Vale de Figueira ,54 (Marvila) Stª Iria da ,01 Ribeira Str (S ,65 Nicolau) Str (S. Salvador) ,92 Romeira ,56 Várzea ,85 Achete ,0 Az Baixo ,14 Póvoa de ,79 Az Cima ,28 Tremês ,11 Casével ,75 Vaqueiros ,87 S. V. Paul ,65 V. Figueira ,51 Abrã ,02 Alcanede ,82 Alcanhões ,11 Almoster ,91 Amiais de Baixo ,10 Ar. Milhariças ,0 Moçarria ,53 Pernes ,96 Pv. Isenta ,13 Vale ,51 Gançaria ,28 Fonte: INE, Censos

73 Afonso Henriques Agrupamento Diagnóstico Social do Concelho de 2014/2017 Em Portugal, em 2011, a taxa de analfabetismo era de 5,2% (população residente com 10 e mais anos que não sabe ler nem escrever, in PORDATA) Em termos de ensino público, existem no concelho de 4 agrupamentos de escolas: D. Afonso Henriques, Alexandre Herculano, Sá da Bandeira e Ginestal Machado. Nestes agrupamentos a população escolar, em Novembro de 2013, do 1º Ciclo do EB totalizava 2313 alunos, divididos por 120 turmas e por 143 salas. A população do Pré- Escolar era de 1002 alunos, distribuídos por 52 turmas e por 54 salas. Q70-População Escolar no Agrupamento Afonso Henriques, por nível de ensino e freguesia no ano Letivo 2013/2014 População escolar /14 Quadro Resumo Pré-escolar e 1º CEB 1º CEB Pré-escolar Freguesia Escolas Alunos Turmas Salas Jardins Infância Alunos Turmas Salas Total Total Abrã Achete 1 Abrã Abrã Amiais de Cima Amiais de Cima Advagar Achete Verdelho Alcanede 4 CE Alcanede CE Alcanede Amiais Amiais de Baixo Baixo 4 6 Amiais de Baixo Arn. Arn Arn. Milhariças Milhariças 3 7 Milhariças Azoia Cima 7 Azóia de Cima Azoia de Cima Casével 8 Casével Casével Gançaria 9 Gançaria Gançaria Pernes 10 Pernes Pernes São Vic. Paúl 11 Tojosa Sobral Sobral Tremês 13 Tremês Tremês Vaqueiros Total 1º CEB Total Pré-esc Fonte: Divisão de Educação e Juventude da Câmara Municipal de 72

74 Alex. Herculano Agrup Diagnóstico Social do Concelho de 2014/2017 Q71-População Escolar no Agrupamento Alexandre Herculano, por nível de ensino e freguesia no ano Letivo 2013/2014 Freguesia Almoster(1) 1 Escolas Alunos Turmas Total Salas Jardins de Infância Alunos Turmas Total Salas Almoster nº Almoster Casal Charneca Vila Nova Coito Póvoa Isenta 4 Póvoa Isenta São Nicolau 5 Fontaínhas Fontaínhas Combatentes Combatentes Vale Estacas São Domingos São Domingos Anacoreta Choupal São Salvador 9 Salvador Vale 10 Vale Nº 1# Vale Nº Total 1º CEB Total Pré-esc Fonte: Divisão de Educação e Juventude da Câmara Municipal de 73

75 Ginestal Machado Agrup Sá Bandeira Agrup Diagnóstico Social do Concelho de 2014/2017 Q72-População Escolar no Agrupamento Sá da Bandeira, por nível de ensino e freguesia no ano Letivo 2013/2014 Freguesia Escolas Alunos Turmas Total Salas Jardins Total Infância Alunos Turmas Salas Abitureiras 1 Abitureiras Abitureiras Alcanhões 2 Alcanhões Alcanhões Azoia Baixo 3 Azóia de Baixo Azoia de Baixo Moçarria 4 Moçarria Moçarria Póvoa 5 Póvoa Póvoa Rib. 6 Rib Romeira 7 Romeira Romeira São Salvador 8 CE Salgueiro Maia CE Salgueiro Maia Portela Padeiras Portela Padeiras São Bento Vale 11 Vale Figueira Vale 1 Figueira 9 Figueira 12 1 Várzea 12 Perofilho Várzea Várzea Total 1º CEB Total Pré-esc Fonte: Divisão de Educação e Juventude da Câmara Municipal de 4 Q73-População Escolar no Agrupamento Ginestal Machado, nível de ensino e freguesia no ano Letivo 2013/2014 Freguesia Marvila Escolas Alunos Turmas Total Salas Jardins Infância Alunos Turmas Total Salas 1 Pereiro Pereiro Leões Feira Sacapeito Total 1º CEB Total Pré-esc Fonte: Divisão de Educação e Juventude da Câmara Municipal de 74

76 Q74-Total de alunos do 1ºCEB e Pré-escolar no Ano Letivo 2013/2014 1º CEB Pré-escolar Fonte: Divisão de Educação e Juventude da Câmara Municipal de Nos 4 agrupamentos existem ainda cursos técnicos e profissionais, de Educação e Formação que conferem certificação escolar e profissional e que envolvem cerca de 291 alunos no ano Letivo 2013/2014. Q75-Cursos por Agrupamento Escolar no Ano Letivo 2013/2014 Cursos CEF PCA Cursos Vocacionais Cursos profissionais/técnicos Agrupamentos Agrupamento Escolas D. Afonso Henriques Informática 14 alunos; 2 PCA (Plano de currículo alternativo) Alcanede (21 alunos) e Pernes (10 alunos) Agrupamento Escolas Sá da Bandeira Agrupamento Escolas Alexandre Herculano Serviço de mesa (13 alunos) 6º ano (2 anos): princípios para a vida ativa (20 alunos); 9º ano ( 2 anos): tecnologias da imagem (23 alunos); 9º ano (1 ano): planeamento de espaços verdes (15 alunos) 10º ano- Curso de energias renováveis; curso profissional de desporto; controle alimentar, vendas (4 turmas com um total de 82 alunos) Agrupamento Escolas Ginestal Machado Fonte: Agrupamentos de Escolas 10º 11º e 12º anos- curso profissional técnico de multimédia (3 turmas com 26 alunos); 10º ano Curso profissional técnico de artes do espetáculo/ interpretação 1 turma com 26 alunos) 11º e 12º curso de informática (2 turmas com 26 alunos); 12º ano curso de manutenção industrial/metalomecânica(1 turma com 15 alunos) 75

77 Relativamente à rede solidária, a Associação de Jardins Escolas João de Deus tem, no Ano Letivo 2013/2014,111 vagas totalmente preenchidas ao nível do 1º Ciclo do Ensino Básico e 32 vagas, 16 preenchidas no 2º Ciclo do EB. No Concelho de existem ainda, o Colégio Infante Santo, a Escola Técnica e Profissional do Ribatejo e a Escola Profissional do Vale do Tejo, integrando um total de 1286 alunos. Q76-Colégio Infante Santo Nível de Ensino Nº Alunos Turmas 2º e 3º ciclos Fonte: Colégio Infante Santo, Ano letivo 2013/2014 Q77-Escola Técnica e Profissional do Ribatejo 2013/2014 Cursos Nº de turmas por ano Nº de alunos Técnico de Análises Laboratorial (TAL) 12º ano 1º TAL 2º TAL 3º TAL 77 Técnico de Apoio à Infância (TAI) 12º ano 1º TAI 2º TAI 3º TAI 79 Técnico de Comércio (TC) 12º ano 1º TC 2º TC 3º TC 76 Técnico de Eletrotecnia (TE) 12º ano 1ª TE 2º TE 3º TE 80 Técnico de Gestão de Equipamentos Informáticos (TGEI) 12º ano 1º TGEI 2º TGEI 3º TGEI 75 Instalação e Reparação de Computadores (IRC) (9º ano CEF) 25 Total 16 turmas 412 Fonte: Escola Técnica e Profissional do Ribatejo Q78-Escola Profissional do Vale do Tejo 2013/2014 Cursos Nº de turmas por anos Nº de alunos Comunicação, Marketing, Relações Públicas e Publicidade (12º ano) 10º 11º 12º (2 turmas) 87 76

78 Apoio Psicosocial (12º Ano) 10º 11º 12º 74 Restauração (12º ano) Serviço de Mesa 10º (2 turmas) 11º (2 turmas) 12º (2 turmas) 144 (9º ano CEF) 24 Total 14 turmas 329 Fonte: Escola Profissional do Vale do Tejo O ensino superior público, no concelho de tem como entidade promotora o Instituto Politécnico de, com 5 escolas superiores: Escola Superior Agrária (ESAS), Escola Superior de Educação (ESES), Escola Superior de Gestão e Tecnologia (ESGTS), Escola Superior de Desporto de Rio Maior (ESDRM) e Escola Superior de Saúde (ESSS). As escolas conferem graus de licenciatura, mestrado e ainda cursos de especialização tecnológica e pós graduações e pós licenciaturas, tendo no ano letivo 2013/2014, 3903 alunos inscritos e 283 docentes. Q79-Total de inscritos no Instituto Politécnico de, por grau e unidade orgânica 1º Ciclo - Licenciatura 2º Ciclo Mestrado CET cursos Pós- Total ESA ESE ESGT ESDRM ESS Total ESA ESE ESGT ESGT ESS Especialização Graduações Tecnológica e Pós Licenciaturas Fonte: Instituto Politécnico de O Isla é também outra instituição do ensino superior de caráter privado com os seguintes graus de ensino: Licenciatura (1º ciclo), Mestrado (2º ciclo), Pós Graduações e CET s cursos de Especialização Tecnológica. 77

79 PROBLEMAS IDENTIFICADOS Relativamente à temática da educação, os parceiros locais reunidos em 9 de Outubro e 28 Novembro, identificaram um conjunto de 7 problemas que incidem sobretudo nas crianças e jovens. Alguns destes problemas já foram referidos em capítulos anteriores. Insuficiente número de cursos de formação profissional nas escolas I Os parceiros locais referiram o escasso número de cursos de formação e educação como alternativa ao ensino regular, levando ao desinteresse dos alunos, que não se conseguem integrar no ensino regular. Como consequência verifica-se uma significativa Taxa de abandono e insucesso escolar I, outro problema sinalizado que tem implicações diretas nas dificuldades de realização pessoal e inserção profissional, fator que potencia os comportamentos de risco social, a não conclusão da escolaridade obrigatória e a manutenção ou aumento de situações de emprego precário. Ausência de cursos de alfabetização de adultos I O analfabetismo e iliteracia é transversal a vários grupos etários e deve-se a causas de índole histórica e cultural, mas também a razões do foro familiar, nomeadamente quando existe uma fraca valorização da escola. A falta de formação de adultos e ou desadequação da oferta às necessidades não tem ajudado a minorar este problema, cuja dimensão os parceiros não conseguiram quantificar. As principais consequências estão nas dificuldades de acesso ao emprego e de acesso a bens e serviço, bem como a uma cidadania plena. Falta de apoio às famílias para livros e outro material escolar I Foi sinalizada pelos parceiros a falta de apoio para livros e material escolar às famílias, sendo referidos também carências na área da formação/aconselhamento para o bom uso dos manuais escolares, de forma a promover a sua rentabilização. Pouco apoio nas escolas às crianças com dificuldades de aprendizagem I Sinalizado como uma situação que atinge um grande número de crianças e jovens e que contribui para a reprodução e ou fomento das desigualdades de oportunidades, desinteresse e abandono 78

80 escolar. Este problema tem como causa a pouca adequação e atenção das metodologias para com alunos com mais dificuldades de aprendizagem, com contextos sociais e familiares menos estimulantes e ou com diferentes interesses. Fraca interação das famílias / escolas ou a desadequação da relação dos encarregados de educação com a instituição escolar I Uma consequência deste problema diz respeito ao empobrecimento do sistema educativo que deve desenvolver a relação entre os diversos intervenientes, família, escola e comunidade. A presença e comunicação dos pais com a escola e a sua mobilização é essencial para que as crianças possam construir uma escolaridade eficaz. Este é um aspeto importante para manter os alunos na escola e para a promoção do seu sucesso educativo. A desvalorização que os pais e família demonstram pelos estudos e pela escola tem efeitos sobre o aluno. Inexistência do Programa PIEF no concelho de I Mais uma vez referido neste grupo de trabalho, este problema tem como principal causa o fato de nenhum agrupamento de escolas do concelho mostrar disponibilidade para aderir ao programa PIEF. O Programa de Apoio e Qualificação da Medida PIEF Programa Integrado de Educação e Formação (PAQPIEF) tem a finalidade de promover a inclusão social de crianças e jovens mediante a criação de respostas integradas, designadamente, socioeducativas e formativas de prevenção e combate ao abandono e insucesso escolar, favorecendo o cumprimento da escolaridade obrigatória e a certificação escolar e profissional dos jovens. 79

81 PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO IDENTIFICADAS PELOS PARCEIROS - Implantação do Programa PIEF no concelho de ; - Formação parental sobre uso/rentabilização dos manuais e material escolar; - Maior e adequada aproximação das famílias à escola / Gabinetes de Apoio ao Aluno e à Família; - Banco de manuais e material escolar; - Cursos de educação e formação profissional nas escolas; - Capacitação do apoio terapêutico / psicossocial nas escolas; 80

82 DEFICIÊNCIA Sobre o eixo temático da deficiência, os Censos de 2011 apuraram a população residente no concelho de com 5 ou mais anos, segundo o tipo de dificuldade e sexo, por grau de dificuldade sentido. É um conceito mais lato que o conceito de pessoas com deficiência utilizado pelos Censos Segundo a informação fornecida pela Pordata, os censos de 2011 descontinuaram a recolha destes dados. Consequentemente para a caraterização desta problemática, teve-se em conta os dados dos Censos de 2011, os dados dos Censos de 2001 e também o estudo Famílias: investigar, diagnosticar e intervir realizado pela APPACDM de (Junho de 2012). Em 2011, no concelho de, existiam 1186 pessoas que não conseguiam tomar banho ou vestir-se sozinhas, 764 que não conseguiam andar ou subir degraus, 745 que não conseguiam efetuar ações de memória ou concentração, 455 não conseguiam compreender os outros ou fazer-se compreender, 222 que não viam e 179 que não ouviam. Q80-População residente no concelho de com 5 ou mais anos, segundo o tipo de dificuldade e sexo, por grau de dificuldade sentido Grau de dificuldade Não tem dificuldade ou tem pouca em efetuar a ação Tem muita dificuldade em efetuar a ação Não consegue efetuar a ação Ver Ouvir Andar ou subir degraus Memória ou concentração Tomar banho ou vestir-se sozinhas Compreender os outros ou fazerse compreender HM H HM H HM H HM H HM H HM H Fonte: INE, Censos de

83 Em 2001 existiam no concelho de 4155 pessoas com deficiência, prevalecendo a deficiência visual (27,2%), motora (24,8%) e auditiva (12,9%). Q81-População residente no concelho de com deficiência segundo os censos de 2001: total e por tipo de deficiência Deficiência 2001 Valor absoluto % Total Auditiva ,9 Visual ,2 Motora ,8 Mental 343 8,3 Paralisia Cerebral 81 1,9 Outra ,8 Fonte PORDATA Em 2001, são as freguesias de Marvila (14,75%), S. Nicolau (13,41%) e S. Salvador (13%) que registam maior número de pessoas residentes com deficiência. Porém, a maioria das pessoas residentes no concelho com deficiência não tem qualquer grau de incapacidade atribuído (57,24%). Ainda assim, 15,09% apresentam um grau de incapacidade atribuído entre 60% e 80%, 11,79% apresentam um grau superior a 80%, 8,76% têm um grau de incapacidade atribuído entre 30% e 59% e 7,12% tem um grau inferior a 30%. 82

84 Q82-Grau de incapacidade atribuído à população residente com deficiência por freguesia em 2001 Graus de deficiência atribuídos Freguesias Total N/ tem grau def. atribuído Inferior a 30% Entre os 30% e 59% Entre 60% e 80% Superior a 80% União das Freguesias de (Marvila) Santa Iria da Ribeira de (São Nicolau) (São Salvador) União das Freguesias Romeira e Várzea União das Freguesias de Achete, Azoia de Baixo e Póvoa de União das Freguesias de Azoia de Cima e Tremês União de Freguesias de Casével e Vaqueiros União de Freguesias de São Vicente do Paul e Vale de Figueira Romeira Várzea Achete Azoia de Baixo Póvoa de Azoia de Cima Tremês Casével Vaqueiros São Vicente do Paul Vale de Figueira Abitureiras Abrã Alcanede Alcanhões Almoster Amiais de Baixo Arneiro das Milhariças Gançaria Moçarria Pernes Póvoa da Isenta Vale de Fonte: INE, Censos

85 Em termos de taxa de deficiência, em 2001, o concelho de apresentava uma taxa de 6,50%, tendo as freguesias de Pernes, S. Vicente do Paul e Moçarria uma taxa de 10,30%, 9,80% e 9,10%, respetivamente. Freguesias Q83-Taxa de deficiência por freguesia em 2001 Taxa de deficiência por freguesia (%) 6,50 (Marvila) 6,30 União das Freguesias de Santa Iria da Ribeira de 4,20 (São Nicolau) 6,10 (São Salvador) 5,80 União das Freguesias Romeira e Romeira 5,40 Várzea Várzea 5,40 União das Freguesias de Achete, Achete 6 Azoia de Baixo e Póvoa de Azoia de Baixo 7,90 Póvoa de 8,80 União das Freguesias de Azoia de Azoia de Cima 2,70 Cima e Tremês Tremês 5,60 União de Freguesias de Casével e Casével 8,80 Vaqueiros Vaqueiros 7,80 União de Freguesias de São Vicente São Vicente do Paul 9,80 do Paul e Vale de Figueira Vale Figueira 8,10 Abitureiras 6,10 Abrã 3,80 Alcanede 6,10 Alcanhões 8,20 Almoster 8,70 Amiais de Baixo 6,50 Arneiro das Milhariças 5,10 Gançaria 4,10 Moçarria 9,10 Pernes 10,30 Póvoa da Isenta 7,60 Vale de 6,40 Fonte: INE, Censos 2001 Em termos de respostas sociais destaca-se, no concelho de, o trabalho desenvolvido pela Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão com Deficiência Mental de (APPACDM de ), sedeada na freguesia de Vale de e que disponibiliza as seguintes respostas: 84

86 Q84A-Respostas sociais existentes na APPACDM de RESPOSTAS NÍVEL CAPACIDADE LISTA ESPERA Utentes PROPOSTAS ETÁRIO (Jan 2014) Intervenção Precoce 0 6 anos Manter a filosofia, mas aumentar os técnicos, incluindo os terapeutas Centro Sócio Educativo (idade escolar na APPACDM) 6 18 anos 10 (Em extinção) A partir de 2014 DL 3/2008 Depende da autorização do Ministério da Educação 8 Manter nas escolas regulares os alunos que não tenham dependência total e têm apoio dos Técnicos da APPACDM ATL c/ transporte adaptado para apoiar nas interrupções letivas e após CRI nos Agrupamentos (Centro de recursos para a inclusão) Centro de Atividades Ocupacionais (Aristides Graça e Nª Srª do Rosário) (s) LAR DE APOIO DA BICA 6 18 anos Depende da autorização do Ministério da Educação Atualmente responde a (Agrupamentos de escolas Alexandre Herculano, Sá da Bandeira e Ginestal Machado) >18 anos e 60 respetivamente 6 18 anos LAR RESIDENCIAL >18anos Residência autónoma de VAU (s) FORMAÇÃO E EMPREGO Centro de Recursos Local Formação nas Empresas >18 anos >18 anos 45 depende das respostas nas escolas e centros de formação >18 anos 18 Depende dos contratos e não renovação Fonte: APPACDM Abril/ as 17h Aumento Do horário dos Técnicos para poderem responder a todas as crianças 1 CAO n Cartaxo 1 CAO em - cidade Criação/adaptação de espaço de internamento para problemáticas moderadas e severas. Os restantes podem ser incluídos nos Lares de Infância e Juventude ou famílias de acolhimento Integração em Lar de 3ª idade das pessoas com Deficiência ligeira/moderada sem alterações de comportamento Criação de Lares para pessoas com deficiências profundas Criação/adaptação vivendas/andares para clientes com dependência moderada em grupos até 10 Adaptação de espaços existentes para apoio das pessoas que efetuam os cursos de formação e não têm retaguarda familiar Diversificação dos cursos de acordo com o mercado de trabalho Alargar o número de empresas contactadas para colocação dos clientes 85

87 Destacam-se também diversos projetos: Q84B-Projetos desenvolvidos pela APPACDM de Projeto Entidade Financiadora Objetivos do Projeto Projeto Confia + Inalentejo Qualificação de CAO e Lar residencial e Residência de Projeto "Uma quinta para Todos" Cuidar dos Cuidadores Fundação EDP - EDP Solidária 2011 INR,IP Hortas sociais com 10 hortelões. Atividades em quinta social para pessoas com deficiência com dificuldades de mobilidade e muito dependentes. Divulgação, inclusão e sensibilização em parceria INR,IP Colónia de Férias para os clientes das áreas residenciais CATL Inclusivo - Proder PRODER Criação de um Centro de atividades de tempos livres inclusivo visando a conciliação da vida familiar com a profissional e atividades com crianças com e sem deficiência. Cozinhar, Ensinar, Ajudar Fundação Montepio Apetrechamento da cozinha que serve o refeitório CLDS + Instituto de Segurança Social, IP Promover a inclusão social dos cidadãos através de ações a executar em parceria que permitam contribuir para o aumento da empregabilidade, combate a situações críticas de pobreza. Tem também especial atenção a medidas que permitam a inclusão das pessoas com deficiência. Projeto Casa + Centro de Recursos na área da deficiência Pief - Plano Integrado de Educação e Formação Cartaxo Qualificação das Pessoas com Deficiência e Incapacidade POPH Inalentejo Protocolo com o IEFP de Ministério da Educação POPH Qualificação e equipamento das estruturas residenciais da Associação IAOQE - Informação Avaliação e Orientação para a Qualificação e Emprego das pessoas com deficiência; Apoio à colocação - ações de procura de emprego com as pessoas com deficiência Acompanhamento Pós - colocação - engloba as ações de apoio e mediação na empresa depois da integração profissional Diminuir o absentismo escolar, incutir cultura escolar nos alunos, desenvolver competências escolares e sociais, combater o insucesso escolar, educar para a cidadania Formação Profissional para pessoas com deficiência e incapacidade visando a qualificação profissional, estágio e posterior integração no mercado de trabalho POPH - Medida 6.4 Qualificação dos profissionais de reabilitação POPH Formação ou ações de sensibilização para as equipas que trabalham na área da reabilitação/formação e emprego Fonte: APPACDM 86

88 No âmbito do projeto Famílias Investigar, Diagnosticar e Intervir, a APPACDM de realizou um levantamento/estudo em 10 freguesias do concelho de : Alcanede, Almoster, Pernes, Póvoa da Isenta, Póvoa de, Vale de, Marvila, S. Salvador, S. Nicolau e Ribeira de, tendo sido sinalizadas 197 pessoas com deficiência. No entanto, a caraterização teve em conta 103 inquéritos por questionário, tendo os restantes sido considerados inválidos. Dos dados apurados destacam-se: A maioria da população residia nas freguesias de Marvila (24%), S. salvador (21%) e S. Nicolau (19%). Distribuição da população por freguesias 21% 19% 3% 7% 24% 1% 6% 3% 14% 2% Alcanede Almoster Pernes Póvoa da Isenta Póvoa de Vale de Marvila S.Salvador S.Nicolau Ribeira de Fonte : APPACDM de in Famílias Investigar, Diagnosticar e Intervir A população inquirida situa-se maioritariamente na faixa etária dos anos (31%) e na dos 18 aos 30 anos (29%), sendo 53% do sexo masculino e 47% do sexo feminino. Distribuição da população por faixa etária 29% 2% 15% 23% % Fonte : APPACDM de in Famílias Investigar, Diagnosticar e Intervir 87

89 Relativamente à realidade familiar e sócio educativa dos inquiridos verifica-se que 44% têm como cuidadores os pais, seguido dos pais e irmãos (27%) e da mãe 10%. Mais de metade (59%) dos agregados familiares vivem em casa própria e 79% declara que a habitação possui as condições adequadas à deficiência do elemento do agregado familiar. Distribuição da população por acompanhamento familiar 27% 1% 1% 44% 4% 2% 10% 9% 2% Tia Avós Institucionalizado Lar Residencial Mãe Mãe/Avó Mãe/Irmãos Pais Pais/irmãos Fonte : APPACDM de in Famílias Investigar, Diagnosticar e Intervir A maioria (54%) tem no seu trabalho o seu principal rendimento. Outro grande grupo tem rendimentos provenientes de pensões, trabalho e pensões, Rendimento Social de Inserção e Rendimento Social de Inserção e pensões (32%). Quase a totalidade, 98% dos inquiridos, tem médico de família e 65% das famílias procurou ajuda noutros médicos especialistas, mas 31% desta população não é acompanhada por nenhum médico especializado. O estudo constatou que 66% da amostra tinha disgnóstico definido, isto é, estava definido o tipo/grau de deficiência. Relativamente, à deficiência e às suas caraterísticas perto de 50% dos entrevistados assume que o seu filho/familiar tem deficiência mental. Cerca de 27% possui deficiência motora, 17% visual e 7% deficiência auditiva. Do grupo de pessoas com multideficiência, 33% possui deficiência mental e outra que pode ser motora, visual ou auditiva. 88

90 Deficiência e suas Características Def. Mental Motora Visual Auditiva 7% 17% 49% 27% Fonte : APPACDM de in Famílias Investigar, Diagnosticar e Intervir Acerca da comunicação, o estudo refere que 86% da população tem esta capacidade, destacando que 36% dominam a comunicação verbal e 24% a escrita. Os restantes dominam códigos alternativos ou comunicação não codificada. Relativamente à autonomia das pessoas com deficiência, cerca de 42% dos inquiridos refere que o seu filho é independente em relação aos cuidados pessoais e 55% sinalizam os seus filhos como dependentes ou muito dependentes. Distribuição da população por autonomia nos cuidados pessoais Muito Dependente Dependente Independente Não se aplica 3% 17% 42% 38% Fonte : APPACDM de in Famílias Investigar, Diagnosticar e Intervir Verifica-se que 51% é independente ao nível do vestir/despir e 57% é independente na alimentação. Todavia, 46% desta população é dependente ou muito dependente na autonomia na utilização de transportes públicos, 56% é dependente ou 89

91 muito dependente na utilização do dinheiro e 48% é-o quando se trata de questões de orientação temporal (identificar dias da semana, meses, anos..).na preparação de pequenas refeições só 34% da amostra consegue preparar uma refeição simples mas 70% consegue ser autónomo na realização de pequenos recados. Quanto à situação escolar da população analisada, o estudo refere que dos 0-17 anos, a maioria das pessoas (74%) estão a frequentar o ensino regular com apoio da educação especial. Entre os 18 e os 30 anos, a maioria (63%) frequenta a APPACDM de. Situação escolar da população dos 0 aos 17 anos Frequenta creche 7% 3% 1% 3% 12% Frequenta Jardim de Infância Frequenta regular com apoio educ. especial Frequenta instituição 74% Não frequenta escola Formação Profissional Fonte : APPACDM de in Famílias Investigar, Diagnosticar e Intervir Situação escolar da população dos 18 aos 30 anos 10% 10% 17% Frequenta o regular com apoio educ.especial Frequenta Instituição Está em casa 63% Formação Profissional Fonte : APPACDM de in Famílias Investigar, Diagnosticar e Intervir 90

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