ACIDENTES NA MINERAÇÃO DE CARVÃO CAUSADOS NA

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1 UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO SEDENIR MARTINHAGO ACIDENTES NA MINERAÇÃO DE CARVÃO CAUSADOS NA ATIVIDADE DE ESCORAMENTO DE TETO POR DEFICIÊNCIA DE EQUIPAMENTOS CRICIÚMA, JULHO DE 2005

2 SEDENIR MARTINHAGO ACIDENTES NA MINERAÇÃO DE CARVÃO CAUSADOS NA ATIVIDADE DE ESCORAMENTO DE TETO POR DEFICIÊNCIA DE EQUIPAMENTOS Monografia apresentada à Diretoria de Pósgraduação da Universidade do Extremo Sul Catarinense- UNESC, para obtenção do título de especialista em Engelharia de Segurança do trabalho. Orientador: Profª. MSc. Sybele Maria Segala da Cruz CRICIÚMA, JULHO DE 2005

3 RESUMO Pesquisa que aborda a questão dos acidentes na mineração de carvão causados na atividade de escoramento de teto, por deficiência de equipamentos. Usando fio condutor a observação em minas de carvão nos momentos em que os funcionários fazem o escoramento de teto, e a comparação dos dados estatísticos dos acidentes ocorridos nos últimos quatro anos. Observaram-se estas informações porque se considera que há equipamentos mais eficientes e que oferecem menos riscos aos trabalhadores no escoramento de teto. Constatou-se que tão importante quanto a utilização de um equipamento eficiente e seguro é a forma (por parafuso e com madeira) de se fazer o escoramento de teto, pois em alguns casos é necessário a utilização de reforço (parafuso + madeira) ao escoramento de teto para evitar possíveis caimentos. A analise da atual situação referente aos acidentes causados nas minas, onde foram observados os trabalhadores, constatou-se a necessidade da formação de equipes de monitoramento de teto para atuar de forma decisiva, inclusive como geradora de nova mentalidade, no tocante acidente/incidente com caimento de teto ou viradas de quadração. Cada unidade mineira deve ter equipes responsáveis pelo trabalho de monitoramento, limpeza e alerta sobre riscos que envolvem o teto e quadrações. O número de equipes e total de homens por equipes será definido em função do estudo geológico da mina. Estas equipes devem ser coordenadas pelo Engenheiro responsável pelo escoramento. Desta forma, orientando e fiscalizando os trabalhadores que atuam no escoramento de teto é possível obter um ambiente de trabalho mais seguro e ter-se sempre a segurança em mente. Palavras-chave: Acidentes na Mineração de Carvão; Escoramento de Teto; Deficiência de Equipamentos.

4 LISTA DE FIGURAS Figura 01: Martelo Pneumático equipamento utilizado para escoramento de teto Figura 02: Martelo Pneumático equipamento utilizado para escoramento de teto Figura 03: Local onde ocorreram caimentos de teto na Mina Novo Horizonte Figura 04: Local onde ocorreram caimentos de teto na Mina Novo Horizonte Figura 05: Porcentagem de dias de trabalho perdidos por acidentes na atividade de escoramento de teto no ano de Figura 06: dias de trabalho perdidos por acidentes na atividade de escoramento de teto no ano de Figura 07: Porcentagem de dias de trabalho perdidos por acidentes na atividade de escoramento de teto no ano de Figura 08: Porcentagem de dias de trabalho perdidos por acidentes na atividade de escoramento de teto no ano de

5 4 LISTA DE QUADROS Quadro 01: Causas do maior número de acidentes da indústria carbonífera de Santa Catarina Quadro 02: Relação dos acidentes ocorridos na Carbonífera Catarinense no ano de Quadro 03: Relação dos acidentes ocorridos na Carbonífera Catarinense no ano de Quadro 04: Relação dos acidentes ocorridos na Carbonífera Catarinense no ano de Quadro 05: Relação dos acidentes ocorridos na Carbonífera Catarinense no ano de

6 5 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO Tema Problemática Objetivo Geral Objetivos Específicos Hipótese Justificativa Limitações do Trabalho Estrutura do Trabalho REVISÃO BIBLIOGRÁFICA A Extração de Carvão e a Atividade de Escoramento Histórico da Indústria Carbonífera Processo de Trabalho na Indústria Carbonífera Riscos do Processo de Trabalho Normas de Segurança Previstas O Processo de Escoramento de Teto em Minas de Carvão Componentes Fundamentais para o Escoramento de Teto em Minas de Carvão As Unidades do Escoramento de Teto de Mima Escoramento de Teto com Parafuso Resina para Escoramento de Teto Torque nos parafusos...32

7 Escoramento com Jogos de Madeira Caimento Segurança no Escoramento Equipamentos de Proteção Individual (EPI) Inspeções Prévias do Teto Áreas não Escoradas Acidentes na Mineração de Carvão PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DAS OBSERVAÇÕES Análise dos Testes com Parafuso Acidentes de Trabalho na Atividade de Escoramento de Teto na Mina Observada Análise dos Dados de Acidentes Observações Realizadas no Local de Trabalho Resultados das Análises dos Acidentes CONSIDERAÇÕES FINAIS...59 RECOMENDAÇÕES PARA TRABALHOS FUTUROS...60 REFERÊNCIAS...61

8 7 1 INTRODUÇÃO A extração de carvão do subsolo acontece no Brasil há pouco mais de um século. No decorrer deste tempo muitas mudanças aconteceram para garantir uma maior produtividade e segurança aos mineiros. O processo de extração de carvão que no início era apenas manual, onde o funcionário equipado com picareta, pá e carrinho extraía o carvão, passou a semimecanizado e hoje caminha para a completa mecanização. A este processo de evolução, muitas adaptações foram feitas nos setores de mineração, principalmente no que diz respeito à segurança. Equipamentos foram implantados visando a segurança no interior das minas. A atividade de escoramento de teto na mina de carvão recebeu especial atenção, visto que para a extração de carvão esta precisa ser feita antecipadamente, pois prepara o ambiente para que o trabalho possa ser iniciado. Estudos e testes de equipamentos e novos métodos para escorar teto de mina vêm sendo feitos para garantir maior segurança para os funcionários, buscando uma maior estabilidade para o teto, evitando que fragmentos de rochas e caimentos ocorram ameaçando a atividade de extração e a vida dos trabalhadores. São usados atualmente dois equipamentos para efetuar o escoramento de teto de mina de carvão: perfuratriz de teto (PT) e Martelo Pneumático (BBD). Esta pesquisa propõe-se a identificar qual deles é mais eficiente quanto à extração de carvão, assim como proporciona maior segurança aos funcionários.

9 8 1.1.Tema Acidentes na mineração de carvão causados na atividade de escoramento de teto por deficiência de equipamentos Problemática Qual dos equipamentos é mais eficiente na prevenção de acidentes na atividade de escoramento de teto, na mineração de carvão? 1.3. Objetivo Geral Comparar a eficiência dos equipamentos, perfuratriz de teto (PT) e Martelo Pneumático (BBD), para prevenir acidentes no escoramento de teto em minas de carvão Objetivos Específicos Levantar as estatísticas dos acidentes acontecidos em minas de carvão, buscando analisar os acidentes ocorridos por desmoronamento quanto a origem do escoramento; Buscar na bibliografia referências sobre desmoronamento relacionados aos dois tipos de equipamentos utilizados no escoramento de teto, Perfuratriz de Teto (PT) e Martelo Pneumático (BBD);

10 9 Acompanhar e descrever a prática do escoramento de teto, utilizando a perfuratriz de teto e o macaco pneumático; Comparar os dados obtidos do estudo referente a maiores causas de acidentes no escoramento de teto em minas de carvão Hipótese É possível comprovar, por meio de estatísticas e acompanhamento da prática de escoramento de teto em minas de carvão, que o equipamento Perfuratriz de Teto (PT) é mais eficiente e responsável por um menor número de acidentes no ambiente de trabalho que o equipamento Martelo Pneumático (BBD) Justificativa Os setores dentro de uma mina de carvão precisam estar interligados e trabalhando juntos para que se possa ter segurança. O setor de escoramento de teto é um dos mais importantes na exploração do carvão, pois é o que dá sustentabilidade ao teto, evitando, desta forma, que acidentes ocorram por caimento de fragmentos de rocha. Visando a segurança do trabalho, muitas mudanças ocorreram neste setor. Métodos de escoramento de teto cada vez mais modernos vêm sendo estudados e aplicados. Nos últimos anos, a tecnologia tomou o lugar do manual, do artesanal, o que faz com que a produtividade aumente, mas principalmente a segurança do funcionário na atividade de extração de carvão seja maior.

11 10 Atualmente são usados os métodos BBD e PT no escoramento de minas de carvão, sendo que existe grande diferença na tecnologia utilizada entre os dois. Este projeto tem por objetivo verificar, por meio de estatísticas e pesquisas de campo e bibliográfica, qual método é mais eficiente e seguro para os trabalhadores na extração de carvão, visto que uma campanha de conscientização junto às empresas mineradoras de carvão é cada vez mais necessária e urgente, pois muitas delas ainda trabalham com os dois métodos ou somente com o mais rudimentar deles Limitações do Trabalho A abrangência deste trabalho está focada na análise da segurança do uso dos equipamentos para escoramento de teto, em minas de carvão, na região Sul de Santa Catarina. Devido ao contexto, no qual está inserido, este estudo apresenta as seguintes limitações: - A revisão bibliográfica abordada não visa esgotar o assunto e sim situar o trabalho no contexto teórico, pois há muito material bibliográfico sobre este assunto que ainda para ser explorado. - Para as observações foram analisados somente os equipamentos utilizados nas minas da empresa escolhida, não sendo levado em consideração outras tecnologias que possam existir. Pois, a maioria das empresas da região carbonífera do sul de Santa Catarina adota os mesmos métodos e equipamentos. - Esta pesquisa foi realizada, como estudo de caso, na Carbonífera Catarinense Ltda., situada no município de Lauro Muller. Por referir-se às condições geográficas e de cultura local, não deve ter seus resultados

12 11 generalizados e aplicados em outras regiões, sem avaliação e verificação da região a ser considerada e suas variáveis Estrutura do Trabalho Este relatório visa contribuir para a ampliação do conhecimento dos determinantes dos acidentes do trabalho relativos ao escoramento de teto e apresentar propostas concretas para desenvolver a mentalidade prevencionista e atividades técnicas de controle e monitoramento que resultam em um sistema produtivo mais confiável e seguro. Para uma melhor apresentação dividiu-se esta proposta em capítulos, que sumariamente são: Introdução ao tema proposto: neste capítulo serão apresentados os objetivos, a justificativa e a estrutura desta pesquisa; A revisão bibliográfica: buscar-se-á neste item referencial teórico de estudiosos deste assunto, assim como a história da indústria carbonífera no sul do Estado de Santa Catarina e a atual situação deste setor. Será apresentado o processo de trabalho nas Minas, descrevendo os tipos de lavra, as operações realizadas em cada uma delas e ainda os ambientes de trabalho. Nesta etapa será apresentada, também a proposta de formação de uma equipe de controle e monitoramento de teto; Procedimentos metodológicos: aqui será exposta toda a trajetória desta pesquisa; Apresentação e análise dos resultados: apresenta estatísticas referentes a acidentes na carbonífera entre os anos 2000 a 2003, e os dados referentes as observações efetuadas na minas em estudo.

13 12 Considerações Finais: apresenta a que conclusões esta pesquisa pode chegar de acordo com as observações da prática e as análises dos dados.

14 13 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Para a elaboração deste trabalho foi necessária a busca de sustentação teórica que proporcionasse um guia ao desenvolvimento da pesquisa. Para tanto buscou - se rever a literatura recente e importante ao tema do trabalho englobando os itens descritos a seguir A Extração de Carvão e a Atividade de Escoramento A segurança e a saúde do trabalhador são condições primordiais em todo empreendimento e objetivo principal desta pesquisa. Este assunto não deve preocupar somente a direção da empresa e Governo, e sim, deve ser o objetivo de todos, visando preservar o maior patrimônio que é o elemento humano. Buscou-se com Guglielmi (1980), entre outros autores, situar a extração de carvão subterrâneo, de acordo com a sua história e importância econômica para a região sul de Santa Catarina, pois segundo o autor a mineração é uma das principais atividades produtivas da região de Criciúma. Em termos sócioeconômicos, porém, como resultado das características próprias do seu processo produtivo atual, traz graves danos à saúde do trabalhador, sendo incluída entre as atividades de maior insalubridade e periculosidade (grau de risco 4), pelo Ministério do Trabalho e pela Organização Internacional do Trabalho (OIT),

15 14 Em Uma Biografia com um pouco de História do Carvão Catarinense, Campos (2001) destaca a mineração subterrânea de carvão, que fixou na região uma categoria especial de trabalhador O MINEIRO cujo trabalho singular apresenta características que diferem das ocupações dos demais operários, pois sua atividade no subsolo está longe de ser um ambiente natural de trabalho. Sua situação é única, em razão do processo produtivo ser extremamente dinâmico, modificando a cada instante as frentes de trabalho e expondo os trabalhadores da mineração a situações novas a cada momento. (Consequentemente, o ambiente torna-se artificial, com ventilação forçada, ausência de iluminação natural e inadequação da iluminação artificial). Entrevista com o Engenheiro Valente (2003), o trabalho se desenvolve em espaços restritos sujeitos ao calor, à umidade, à poeira, aos gases, aos ruídos e vibrações. O ambiente, enfim, evidencia elevado risco potencial de acidentes pela presença de diversos fatores, tais como, possíveis caimentos de teto, viabilidade de incêndios. Explosões de gases ou poeira, detonação dos explosivos empregados no processo produtivo, ou pela utilização da energia elétrica em alguns processos ou ainda pelo trabalho de manutenção das máquinas e equipamentos. Para descrever o processo de trabalho nas minas de carvão foram consultados manuais de procedimentos internos produzidos pelas próprias mineradoras. Dentre eles, o Manual de Segurança, confeccionado pela Empresa Carbonífera Metropolitana S.A. Vieira (1998), destaca, como intuito de diminuir os índices de acidentes na mineração de carvão, a atividade de escoramento de teto na mina de carvão. Esta vem recebendo especial atenção, visto que para a extração de carvão precisa ser feita antecipadamente, preparando o ambiente para que o trabalho possa ser iniciado.

16 15 De acordo com as observações do processo de trabalho efetuadas na mina escolhida para estudo, verificou-se que pesquisas e testes de equipamentos e novos métodos para escorar teto de mina vêm sendo feitos para garantir maior segurança aos funcionários. O maior desafio é dar ao teto de mina de carvão maior estabilidade, evitando que fragmentos de rochas e caimentos ocorram, ameaçando a atividade de extração e a vida dos trabalhadores. São usados atualmente dois tipos de equipamentos, para efetuar o escoramento de teto de mina de carvão: Perfuratriz de Teto (PT) ou Martelo Pneumático (BBD). Segundo Potts (2003) a Perfuratriz de teto consiste em uma máquina com motor elétrico, onde de sua cabina, o funcionário faz a operação de deslocamento e a perfuração do teto, para que sejam colocados os parafusos, juntamente com a resina, sendo que é necessário um ajudante para fazer a colocação da resina no furo, para que em seguida, o parafuso de teto possa ser apertado pela PT. Já, o Martelo Pneumático é um equipamento manual que trabalha com ar comprimido, sendo que a sua operação e deslocamento fica a cargo do operador. Este equipamento tem a mesma finalidade da PT, ou seja, furação do teto para colocação da resina e parafusos, contudo o trabalho de apertar o parafuso é de função do ajudante do operador, que o faz de forma manual com o auxílio de uma chave própria para este fim. Ambos os equipamentos funcionam com a emissão de água, enquanto fazem-se os furos, para a diminuição da poeira. Este trabalho visa identificar qual deles é mais eficiente quanto à segurança do trabalhador na atividade de escoramento.

17 Histórico da Indústria Carbonífera Para Belolli et al (2002, p.15) o carvão catarinense é parte fundamental da história e da Região Sul do Estado e para alguns municípios constitui-se na essência da sua própria história. O conhecimento da existência de carvão de pedra no Brasil data do início do século passado. O autor descreve os principais fatos desde o início das pesquisas a respeito do carvão do território sul catarinense à atual situação da Indústria Carbonífera da região, sendo um resumo apresentado a seguir: Em 1825, o naturalista Friedrich Sellow, viajou para o sul e examinou o carvão do Rio Grande do Sul. Em 1832, fez o mesmo com o carvão catarinense. Em 1837, Augusto Kersting tentou explorar o carvão em Santa Catarina, mas desistiu, em razão da distância entre as jazidas e o porto. Já Em 1839, o engenheiro Jules Parigot foi encarregado de estudar o carvão em Santa Catarina e publicou, no ano seguinte, uma memória sobre o estudo. Voltou em 1842 a repetir o estudo, quando o Governo Imperial o encarregou de iniciar a exploração do carvão. Dificuldades financeiras, porém, impedem tal empreendimento. Foi em 1860 que, em Arroio dos Ratos, no RS, começou a exploração do carvão por conta do Estado, e nesse mesmo ano, James Johnson, geólogo inglês, estudou a Bacia de Tubarão, em Santa Catarina. Assim, em 1861, o Visconde de Barbacena conseguiu do Império um decreto concedendo-lhe o direito de explorar minas em uma área catarinense. Sendo que este obteve várias prorrogações, porém até 1876 não realizou nada na região. Antônio Lage, em 17 de novembro de 1887, recebeu então a concessão que pertencia ao Visconde de Barbacena, organizou a firma Lage e Irmãos, dirigida

18 17 pelo industrial Henrique Lage, que construiu o porto de Imbituba. Henrique Lage foi o pioneiro na indústria do carvão, abrindo minas, construindo lavadores e criando mercado para o carvão nas fabricas de gás e nas companhias de transporte marítimo e ferroviário. Somente em 1890, o Ministro Francisco Glicério constituiu uma comissão comandada por Gonzaga de Campos, para estudar o problema da mineração, desde sua exploração até o transporte ferroviário e marítimo. O Relatório de Gonzaga de Campos forneceu elementos sobre questões gerais que envolvem exploração e o transporte do carvão catarinense. O carvão nacional, desde o início, encontrou grandes obstáculos a sua comercialização. O carvão importado da Inglaterra e Alemanha era preferido, por ser de melhor qualidade e de menor preço. Encarecia o carvão nacional o transporte rodoviário e marítimo, uma vez que o mercado se localizava em São Paulo e Rio de Janeiro. Durante a Segunda Guerra Mundial, houve um aumento significativo na produção de carvão nacional. Mas a indústria catarinense do carvão, apesar dos auxílios governamentais, só tomou impulso efetivamente com a instalação em Volta Redonda, RJ, da Cia. Siderúrgica Nacional (CSN), em Depois deste fato, muitas minas foram abertas em toda a área carbonífera. Por volta da década de , mais de duas dezenas de firmas exploravam carvão sem contar as dezenas de pequenas empreiteiras que operavam em concessões reconhecidas pela União. A produção de carvão metalúrgico garantiu a continuidade e o crescimento da indústria carbonífera em Santa Catarina, mas o problema da produção excedente de carvão se agravou a partir de 1945, em conseqüência dos

19 18 meios de transportes ferroviário e marítimo, terem substituído o carvão vapor (CV), ou carvão mineral, por combustíveis derivados do petróleo. A (comissão Executiva do Plano do Carvão Nacional (CEPCAN), órgão responsável pela produção e distribuição do carvão no país, se dedicou a estudos da viabilidade do carvão nacional. A proposta foi à construção de usinas termoelétricas, para consumirem o excedente da produção de carvão. A produção catarinense de carvão metalúrgico era destinada a três grandes indústrias metalúrgicas: Usina de Volta Redonda no Rio de Janeiro, Usiminas em Minas Gerais e Cosipa em São Paulo, e o carvão vapor passou a ser utilizado em duas termoelétricas locais: a UTE, subsidiária da Companhia Siderúrgica Nacional, com uma potência de KW, e a SOTELCA, subsidiária da Eletrobrás, com uma potência de KW. No conjunto das fontes de energia usadas no Brasil o petróleo atinge o índice de 52%. A soma das outras fontes, como gás natural, hidroeletricidade e combustíveis sólidos correspondem, portanto, a índices inferiores à metade de energia utilizada. De acordo com informações do Ministério de Minas e Energia 2005, o carvão mineral é responsável por 1,5% das fontes de energia nacional. A crise político-econômica relacionada às reservas, produção e comercialização do petróleo, que surgiu vigorosa em 1973, obrigou os países dependentes do petróleo a redefinirem sua política energética. Assim, em 1975, o Ministério de Minas e Energia tomou a primeira medida de combate à crise do petróleo, planejando a substituição do óleo combustível por carvão vapor. Tal medida levaria à previsão de aumentar em seis vezes a produção de carvão em 10 anos, no período de Já em 1979, anunciou-se que a política do Presidente Figueiredo em relação à indústria carbonífera era de expansão, para fazer frente à

20 19 crise do petróleo. Neste mesmo ano, o Departamento Nacional do Petróleo e, principalmente, a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais desenvolveu um trabalho de pesquisa nas concessões e delimitou 28 novas minas para pronta exploração no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. (BELOLLI et al, 2002) Segundo dados retirados do site do SIECESC (Sindicato da Indústria de Extração de Carvão do Estado de Santa Catarina, 2005), Santa Catarina que teve o seu parque produtivo projetado desde 1950 para obtenção de carvão metalúrgico, para abastecimento do parque siderúrgico nacional, em 17 de setembro de 1990, via portaria n.º 801 foi totalmente desregulamentado, sendo retirada a intervenção do Estado nos sistemas de produção, preços e comercialização do carvão, estabelecida o fim da compulsoriedade de compra do carvão metalúrgico nacional e liberadas totalmente as importações de carvão mineral com a alíquota zero. Esta mudança radical e abrupta, sem qualquer planejamento que visasse o aspecto social, teve como conseqüência imediata a perda do mercado do carvão metalúrgico (cerca de 700 mil t/ano) e a demissão de mais de 50% do efetivo de trabalhadores no setor carbonífero, incluindo mineração, a RFFSA (Rede Ferroviária Federal SA), o Lavador de Capivari, Porto de Imbituba e outros segmentos envolvidos direta ou indiretamente. Restou ao setor, em 1991, a promessa de conclusão da usina termelétrica Jorge Lacerda IV, que só foi concluída em Portanto, nos últimos anos o setor carbonífero catarinense que chegou a produzir 4,8 milhões de toneladas de carvão, estagnou, produzindo 2,0 milhões de t/ano e empregando cerca de 4 mil mineiros (número que chegou a ser mais que o dobro em 1985). Hoje a sua produção é praticamente cativa para GERASUL (95% do mercado) demonstrando uma total dependência do setor elétrico. As 10 empresas privadas do setor após terem realizado elevados investimentos a pedido do Governo Federal,

21 20 para fazer a frente à crise mundial do petróleo na década de 70, ainda sofrem com as dificuldades financeiras geradas pela desregulamentação para honrar aos seus compromissos fiscais, sociais e ambientais Processo de Trabalho na Indústria Carbonífera A indústria do carvão não se assemelha às demais empresas. Difere delas, já na forma de construção das unidades produtoras. Isso se dá devido à localização do carvão no subterrâneo do terreno, o que leva a não se encontrar edifícios nem pavilhões onde normalmente se realiza o processo produtivo. De acordo com relatórios técnicos das minas de carvão da nossa região (VALENTE, 2003), elas estendem-se enterradas a uma profundidade entre 30 a 250 m, sendo que na superfície ficam apenas algumas oficinas e escritórios. Esta indústria apresenta-se menos com instalações e mais com equipamentos móveis, com os quais seus operadores avançam pelas galerias que abrem no subsolo retirando o produto do meio da rocha, que é o carvão-de-pedra. Na Região Carbonífera o sistema de mineração é de câmaras e pilares. Este método de lavra foi desenvolvido para exploração de depósitos minerais tabulares, horizontais e sub-horizontais. Neste método o minério é escavado sendo deixados, a espaços regulares, pilares do próprio minério para a sustentação do maciço rochoso (HARTMAN, 1992). Há, ainda, dois tipos de minas: semimecanizada e mecanizada. O processo de trabalho nos dois tipos de mina se faz com o acesso às galerias através de poço, por elevadores, ou do plano inclinado. De acordo com relatos de funcionários de minas sul-catarinenses, o conjunto de câmaras e pilares formam os painéis onde estão as várias frentes de

22 21 trabalho. Os trabalhadores chegam às frentes a pé, ou em veículo próprio para esta função, fazendo um percurso de 1 a 3 km. Os turnos são de seis horas com intervalo de quinze minutos para descanso e alimentação. De acordo com experiências de lavra, com pesquisas e intercâmbio entre as empresas mineradoras, são elaborados manuais para os diversos procedimentos internos da extração de carvão. De acordo com Valente (2003), nas minas mecanizadas a seqüência de operação é a seguinte: 1º) Corte: o operador da máquina cortadeira inicia o processo de extração realizando um corte de 2,5m de profundidade por 5m de largura na base da camada de carvão. A cortadeira é uma máquina com avançamento mecânico de cerca de três metros de comprimento onde se insere uma lança tipo motoserra. 2º) Furação de frente: realizada pela perfuratriz mecânica operada por um trabalhador. Este equipamento faz, por meio de uma lança que mede entre 2,4m e 2,6m de comprimento, vários furos na horizontal penetrando a camada de carvão, onde posteriormente são colocados explosivos para que ocorra o desmonte da camada. 3º) Detonação: realizada pelo detonador ( blaster ) com espoletas, estopins e explosivos de forma seqüencial. 4º) Carregamento e transporte: após o desmonte, a máquina Loader recolhe o carvão com braço mecânicos e sistema de esteiras e coloca no Shuttlecar, que o transporta até o alimentador da correia, ocorrendo aí a trituração primária do carvão; do alimentador, o carvão passa para a correia que o

23 22 transporta até a superfície; nestas etapas trabalham os operadores de máquinas e seus ajudantes, além dos serventes de subsolo. 5º) Escoramento de teto: realizado pelo furador de teto e seu ajudante, com auxílio de martelos pneumáticos; após perfurar o teto colocam parafusos de ferro com placas de aço. É operação de maior risco para a pneumoconiose, uma vez que a camada do teto é a que tem maior concentração de sílica em sua composição; também de maior risco de caimento de pedras do teto e desabamentos. As perfuratrizes com avançamentos mecânicos, que diminuem o risco de desabamentos são pouco utilizadas. 6º) Esse ciclo de operações é realizado em ½ hora, sendo repetido 08 a 12 vezes por turno, em cada frente de trabalho. O ciclo de operações na mina semi-mecanizadas é semelhante aos das minas mecanizadas, com exceção do corte da camada inferior do carvão que não é realizado nas primeiras, a perfuração de frente que é realizada com marteletes pneumáticos e a etapa de carregamento e transporte que é realizada por máquinas, elétricas como o bobcat, scoop e Mt. Estas máquinas carregadeiras, com motor elétrico ligado a um cabo alimentador que se locomove repetidas operações de vaivém carregando e transportando o carvão das frentes até as correias transportadoras nas galerias laterais. Das correias o carvão é transportado até a superfície.

24 Riscos do Processo de Trabalho O risco em um ambiente de trabalho pode ser definido como a probabilidade de um dado perigo se concretizar em dano. Os riscos encontrados no processo de trabalho da mineração são aqui descritos. No carregamento e transporte trabalham o operador de bobcat e cabista. O operador está exposto ao calor excessivo e trepidação do motor elétrico, que são riscos classificados como físicos, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE, 2005). Além destes aparecem os riscos ergonômicos, por permanecer por seis horas em posição inadequada, afetando principalmente os membros inferiores. O cabista controla o cabo da máquina ( bobcat, scoop e Mt. ), há uma distância de 15 a 20 metros entre a frente e a galeria lateral, estando exposto a poeiras e gases de detonação, caracterizados como riscos químicos (MTE,2005). Este trabalhador também encontra-se exposto ao caimento de pedras e choque elétrico, considerados riscos de acidentes e monotonia da atividade, considerados riscos ergonômicos. Nas correias trabalha os serventes, os cabeçoteiros onde ficam expostos a poeiras, deslocamento de pedras da correia, choque elétrico. Caracterizando a presença de riscos químicos e de acidente, segundo o MTE (2005). Além dos riscos específicos devido à função ou localização dos trabalhadores, todos estão expostos ao ruído.

25 Normas de Segurança Previstas Segundo a NR6 (2005) (Normas Regulametadoras do Ministério do Trabalho e Emprego), item 6.1., considera-se Equipamento de Proteção Individual EPI todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. E ainda outro fator a ser observado, no item 6.2. desta NR, e de suma importância é que todo o EPI posto a venda ou utilizado deve ter o CA (Certificado de Aprovação), expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho (MTE). A NR6 (6.3.) destaca que os EPI adequados devem ser fornecidos pelo empregador sem nenhum custo ao trabalhador. Para o trabalho na mineração de carvão subterrâneo fazem-se necessários os equipamentos de proteção individual como: botas, capacete, protetores auriculares e máscaras. Quanto a proteção coletiva, a NR22, no item (MTE, 2005) deixa claro que esta deve ser feita através do sistema de ventilação mecânica e forçada por meio de exaustores e umidificação (NR22, item MTE) das etapas que causam emissão de poeiras (furação de frente e de teto, corte, detonação, carregamento e transporte). O controle da produtividade e do ritmo de trabalho é exercido pelos encarregados, chefe de seção e chefes de turno.

26 O Processo de Escoramento de Teto em Mina de Carvão O processo de escoramento de teto foi desenvolvido para ser uma ferramenta de engenharia utilizada para quantificar informações geológicas descritivas, auxiliando no design e seleção do tipo de escoramento (ponte entre descrições geológicas e descrições quantitativas de engenharia). É baseado no fato de que a competência estrutural do teto é determinada primariamente por descontinuidades que enfraquecem a fábrica da rocha, ou seja, é preciso verificar, por meio de testes de sondagem a resistência e seqüência de camadas do teto, para identificar como proceder ao escoramento do teto e com que materiais. (Bieniawski, 1983) Quanto melhor o método de escoramento de teto melhor irá se requerer uma habilidade para quantificar a competência estrutural inerente do teto da mina. No passado, segundo Bieniawski (1983), avaliações geotécnicas das rochas do teto de minas de carvão eram fortemente baseadas em testes de laboratórios de propriedades das rochas, tais como resistência à compressão uniaxial e cisalhamento direto. Entretanto, testes de laboratório não consideram as descontinuidades em escala de campo, de modo particular planos de acamadamento que normalmente controlam a competência estrutural do teto. Por exemplo, a resistência uniaxial de uma camada pode ser alta (83 Mpa ou psi), mas a presença de placas de mica e planos de acamadamento tornam a rocha muito fraca e sujeita ao desplacamento e cisalhamento. O princípio dos métodos de escoramento de teto em minas de carvão é avaliar características geotécnicas e geológicas, enfatizando unidades mais ou menos competente. Isto é, avaliar os elementos de descontinuidades de teto

27 26 imediato(intervalo a ser escorado) e como essas características se atuam para enfraquecer o teto. Esta caracterização é fundamental para escolha do Layout e mais adequados para o escoramento de teto, buscando assim prevenir futuros caimentos e, consequentemente, maximizar a segurança dos trabalhadores Componentes Fundamentais para o Escoramento de Teto de Mina de Carvão Segundo Bieniawski (1984, p. 35), existem aspectos fundamentais para o escoramento de teto de mina de carvão, sendo estes: Os dados geotécnicos devem ser relativamente simples e baratos (excluindo análises de laboratórios caras e demoradas, como testes de rochas e petrografia). Entretanto, se houverem dados de resistência de rochas, provenientes de análises de laboratório eles podem ainda ser usados para gerar o escoramento de teto; O escoramento de teto deve ser um sistema universal, isto é, aplicado a testes de rocha de carvão medidas, independente do ambiente, idade ou localização geográfica; A aquisição de dados do escoramento de teto é baseada na observação e em teste de contato simples, utilizando para tanto um martelo de bola pena, uma fita métrica e sacos de amostragem. Todos os dados deverão ser anotados em grandes folhas; O teto da mina é dividido em unidades estruturais em cada qual é determinado um escoramento para cada unidade, baseado primariamente na avaliação das descontinuidades e suas características. Deste modo o escoramento de teto é determinado para o teto de mina como um todo, ou seja, após avaliar vários pontos do teto na mina, o escoramento é feito escolhendo-se um parafuso que se adequará melhor em toda a mina (um parafuso que seja com o comprimento e resistência apropriada) As Unidades do Escoramento de Teto de Mina Conforme Molinda (1994), as unidades do escoramento de teto são intervalos de rochas com características estruturais distintas. Normalmente estas

28 27 unidades são tipos litológicos distintos, mas que são distinguidos por características geotécnicas, não geológicas. Por exemplo, carvão e folhelhos interacamados podem ser considerados como uma única unidade se eles possuíssem propriedades geotécnicas similares. As unidades devem também ter pelo menos 15 cm de espessura, porque é assumido que unidades mais finas não afetam significativamente a competência estrutural total do teto escorado. Nas minas de carvão o escoramento utilizando são prumos, prumos e barras, fogueiro e principalmente parafusos de tetos, sendo este ultimo o mais utilizado. Isso se dá em virtude do seu baixo custo, necessidades de estocagem e manuseio reduzidos, melhoria da remoção de obstáculos das galerias, entre outros. Segundo Molinda (1994), os tetos das minas de carvão normalmente sofrem, na pratica dois tipos de efeitos gerados no atirantamento (uso de parafuso de teto). Que são: - Reforço do teto pelo efeito fricção; e. - Reforço do teto pelos efeitos combinados de fricção e suspensão. EFEITO SUSPENSÃO: É o escoramento onde o tipo de rocha exposta no teto tem pouca influência, porque o dimensionamento do escoramento é feito no sentido de pendurar o primeiro estrado no segundo que se supõe ser indeformável. EFEITO FRICÇÃO: Refere-se ao efeito de gradeamento com parafusos tencionados em tetos laminados. Quando as placas tiverem espessuras diferentes e forem formadas de materiais diferentes, tendem a ter flecções diversas dentro do conjunto e os parafusos de teto opõem-se a isto, originando-se um efeito de suspensão das placas mais finas (ou menos resistentes) pelas placas mais grossas (ou mais resistentes).

29 Escoramento de Teto com Parafuso Nas minerações em geral, após muito estudos e testes, chegou-se a conclusão que uma das soluções para manter o teto da mina no lugar foi a colocação de parafusos no siltito e arenitos que estão acima da camada de carvão. De acordo com Vieira et al (1998), este trabalho é feito com máquinas especiais chamadas de martelos pneumáticos apresentado na Figura 1 e manuais, também conhecidos como BBD. Ou ainda com perfuratrizes de teto (PT) apresentada na Figura 2. O tipo de parafuso mais usado, como indica um de seus manuais de circulação interna (VALENTE, 2003), na Mina Catarinense Ltda. nos dias de hoje é um parafuso com 1,10 metros de comprimento, possuindo um arame enrolado na extremidade superior e uma chapa metálica na extremidade inferior. Os parafusos são instalados no teto, com dois cartuchos de resina, para fazer o ancoramento. Normalmente, após cada detonação e retirada do carvão desmontado (o carvão que acabou de ser extraído, ou ainda, a rafa), são colocados quatro parafusos em cada linha de avançamento, com espaço aproximado entre 0,90 a 1,10 metros entre elas. Como é comum os siltitos apresentarem fratura irregular, a função destes parafusos é a de pregar estas fraturas, soldando blocos de rocha que, se estivessem soltos cairiam do teto. Fazendo esta espécie de solda ou costura nas rochas, estaremos formando o que se chama de viga rígida, a qual tem a mesma função de vigas de madeira colocadas para segurar o telhado de uma casa. Quando necessário por determinação da Engenharia juntamente com a Geologia, após estudar o teto da mina, pode-se alterar o comprimento destes parafusos. Quanto a colocação dos parafusos no teto, há regras específicas a serem seguidas. Sendo resultado de estudos e de analises cuidadosas, o escoramento com parafusos deve ser realizado

30 29 conforme os padrões técnicos indicados pela empresa, pois se constitui de solução especifica para cada tipo de rocha existente no teto desta mina. O esquema de escoramento adotado e usado rotineiramente quando o teto da mina não apresenta grandes perturbações geológicas é aquele chamado de padrão. Numa rafa já limpa, coloca-se com a ajuda de uma Perfuratriz de Teto (PT) ou Martelo Pneumático (BBD), uma primeira linha com quatro parafusos. Cada parafuso deve ser colocado com dois cartuchos de resinas onde são introduzidos no furo já feito. A seqüência de colocação dos parafusos para se obter uma maior segurança deve ser a seguinte: - Furar e instalar o 1º parafuso; - Furar e instalar o 2º parafuso; - Dar torque no 1º parafuso; - Furar e instalar o 3º parafuso; e - Dar torque no 2º parafuso e assim sucessivamente. Para colocar a segunda linha, separada da primeira por uma distância aproximada de 1,0 metro, repete-se os passos da primeira linha. É importante salientar que este escoramento padrão pode ser modificado por indicação da Engenharia da mina toda vez que se estiver minerando em áreas consideradas muito criticas, como por exemplo, teto muito fraturado, presença de bolões, presença de falhamentos, diques, escoramento direto em arenito laminado e etc. (VALENTE 2003). Antes de iniciar o escoramento de uma frente de serviço, verificar as condições do teto e laterais da galeria (posicionando-se embaixo de teto escorado) e

31 30 lavancar pedras abertas a partir de local escorado. Ao executar a furação manter-se sempre protegido embaixo de teto já escorado e revisado. Se for constatado qualquer problema no teto durante o escoramento, deve-se paralisar imediatamente o serviço e avisar as pessoas responsáveis para que se tome as medidas necessárias para a segurança do trabalho. E ainda, verificar se o sentido de rotação do martelo está de acordo com o espiral de arame do parafuso para que a mistura seja bem feita na instalação. (Durante a mistura, a rotação do parafuso deve ser no sentido de empurrar a resina para o fundo do furo). Figura 1: realizada em uma das minas da Empresa Catarinense Ltda. Martelo Pneumático: Equipamento utilizado para escoramento de teto. Fonte: Do pesquisador

32 31 Figura 2: realizada em uma das minas da Empresa Catarinense Ltda. Perfuratriz de Teto: Equipamento utilizado para escoramento de teto. Fonte: Do pesquisador Resina para Escoramento de Teto Os cartuchos de resina utilizados nos parafusos tem função muito importante na segurança do sistema de escoramento (HARTMAN, 1992). A resina é uma massa colocada para fixar o parafuso na rocha em termos mais simples, para impedir que o parafuso deslize na rocha. Para entender o quanto ela é importante, basta lembrar que, se qualquer parafuso for colocado no teto sem a resina, este parafuso simplesmente cairá e não teremos nenhuma segurança porque o teto não estará sustentado. Assim, uma série de cuidados devem ser tomados em relação aos cartuchos de resinas. Como, por exemplo, fazer o transporte corretamente, analisar se possuem defeitos etc.

33 32 De acordo com o Engenheiro Valente (2003) especial atenção deve ser dada ao tempo de mistura das resinas, quando de sua instalação no furo: não importa qual o tamanho do cartucho que se esteja sendo utilizado, o tempo de mistura deve ser sempre de 10 (dez) segundos, para que a reação química ocorra adequadamente e se obtenha aderência entre o parafuso e a rocha. Assim, tanto para o parafuso instalado com perfuratriz ou com martelo pneumático o tempo que se deve girar o misturador até que se possa retirá-lo são apenas 10 (dez) segundos, pois se ultrapassar este tempo a resina vai esfarelar Torque nos Parafusos Depois de instalado corretamente o parafuso normal com resina, é importante que se de o torque no mesmo, isto é, o aperto com a máquina perfuratriz que esta regulada para isto, no caso do martelo pneumático o aperto do parafuso é feito manual e dispõe da força do ajudante (ser humano). Este aperto faz com que a rocha naquele ponto seja comprimida o suficiente para torná-la rígida. Da união de vários pontos (parafusos) comprimidos, obtém a viga que se quer no teto. A segurança do escoramento depende, portanto deste torque bem executado (GAMA, 1983) Escoramento com Jogos de Madeira A sustentação do teto também pode ser feita só com prumos e barras de madeira. Este tipo de escoramento é usado em dois casos gerais: quando não pode ter vibração no teto, pelo perigo de desplacamentos, como no caso de

34 33 cabeceiras de locais com caimentos; ou, quando não se tem ou não se pode ter máquinas ou equipamentos para efetuar escoramento com parafusos. (VIEIRA et al, 1998). Os tipos de escoramento com jogos de madeira mais usados no subsolo são os seguintes (VIEIRA et al, 1998): Jogos de madeira: Consiste em dois prumos de madeira, com diâmetro de 15 cm aproximadamente na ponta fina, e extremidades cortadas em esquadro; o comprimento destes jogos deve ser adequado a altura da galeria, com os prumos colocados próximo aos pilares. Esta barra de madeira deve ter contato direto com o teto. Escoramento tipo barco: O escoramento tipo barco, abreviação de barras e correntes é usado para evitar pequenos desplacamentos de teto, em locais onde existe concentração de pessoal por períodos mais prolongados, como no caso da banca de café, oficina, frente do alimentador e centro de força. Este tipo de amarração, das barras de madeira com correntes, deve ser feito nos parafusos com 45º dos cantos das galerias, ou seja, apoiado nos pilares Caimento Segundo o Engenheiro Valente (2005) caimento é o desabamento de teto que ocorre quando há falha no sistema de escoramento. A falha da unidade aparafusada nos tetos com atirantamento quando estão presentes os efeitos de fricção e suspensão é o caso mais freqüentes em nossas minas (Valente 2005). Este inicia pela ruptura do estrado que tem a maior rigidez a flexão do pacote (usualmente a estrutura mais espessa). A ruptura das lâminas mais finas ocorre

35 34 imediatamente após a perda do apoio do efeito suspensão e a ruptura do teto não ocorrem progressivamente, estrado por estrado e sim por um colapso simultâneo de todo o pacote de estrados atirantados. As figuras 3 e 4 apresentam fotos de locais onde ocorreram caimentos localizados na Mina Novo Horizonte. Figura 3: Exposição do tipo de caimento de teto que foi utilizado para classificar o intervalo escorado. Fonte: Do pesquisador

36 35 Figuras 4: Caimento de teto localizado na Mina Novo Horizonte (painel 4NW G4-T13) Camada de Carvão Barro Branco. Fonte: Do pesquisador 2.5. Segurança no Escoramento De acordo com o manual de segurança de Vieira et al (1998, p. 28) uma vez entendido os mecanismos básicos da colocação de parafusos no teto e sua importância, precisa-se também saber como instalar estes parafusos com os devidos cuidados. Sua afirmação é importante para que os operadores de perfuratriz (PT) ou martelo pneumático (BBD) e seus ajudantes não corram qualquer risco de acidentes. Sendo, portanto, uma atividade essencial em uma mina subterrânea, esta operação deve ser feita com regras e normas, pois dela depende também a segurança de todo o pessoal que está no subsolo. É tão importante que este escoramento seja feito corretamente, que a empresa observada por esta pesquisa

37 36 criou e implantou treinamentos para operadores e ajudantes das perfuratrizes e martelos pneumáticos para instruí-los nas normas de segurança. Muito importante também são as normas regulamentadoras do MTE a NR22, no item (2005) que tratam da segurança com que deve ser feito o escoramento de teto de mina que diz que todas as aberturas subterrâneas devem ser avaliadas e convenientemente tratadas segundo suas características hidrogeomecânicas e finalidades a que se destinam. Informa ainda, no item que todo material de escoramento deve ser protegido contra umidade, apodrecimento, corrosão, além de outros tipos de deterioração, visto que depende de um escoramento feito com os materiais adequados a segurança dos trabalhadores. Entre normas e equipamentos que visam proporcionar segurança aos trabalhadores responsáveis pela execução do escoramento de teto nas minas subterrâneas encontram-se os equipamentos de proteção individual e os procedimentos adequados de trabalho. Estes últimos incluindo inspeção prévia do local a ser escorado Equipamentos de Proteção Individual (EPI) Nos trabalhos de escoramento, operadores e ajudantes devem utilizar os equipamentos de proteção individual (EPI) fornecidos pela empresa. Capacete, protetor auricular, máscara contra pó, luvas de 500 V com luva de proteção de couro ou PVC no caso das perfuratrizes (PT), pois é uma maquina que trabalha com eletricidade, estes são equipamentos que ajudam comprovadamente a evitar acidentes e a prevenir doenças ocupacionais (VIEIRA et al, 1998).

38 Inspeções Prévias do Teto Uma sugestão apresentada em um de seus manuais de escoramento de teto, Valente (2003), diz que o local a ser escorado deve ser inspecionado antes de iniciar o trabalho, é importante verificar se o teto tem pedras soltas, se apresenta fraturas (lisos), blocos que possam cair etc. A partir de um local seguro e já escorado, lavancar pedras e blocos que ficam soltos entre as camadas no teto, o que deve ser feito antes do inicio da instalação dos parafusos. O próprio local aonde a máquina vai se posicionar deve ser avaliado previamente para evitar acidentes, com possíveis quedas de pedras do teto durante o escoramento. Segundo a NR 22 (2005) deve-se monitorar o movimento dos estrados, tratar de forma adequada o teto e as paredes dos locais de trabalho e de circulação de pessoal; verificar a presença de fatores condicionantes de instabilidade dos maciços, em especial, água, gases, rochas alteradas, falhas e fraturas. A NR item recomenda que: Quando se verificarem situações potenciais de instabilidade no maciço através de avaliações que levem em consideração as condições geotécnicas e geomecânicas do local, as utilidades deveram ser imediatamente paralisadas, com afastamento dos trabalhadores da área de risco, adotadas as medidas corretivas necessárias, executadas sob supervisão ou pessoal qualificado. Com equipes de controle de teto em cada unidade mineira, supervisionando a atividade de escoramento de teto a propensão a acidentes poderá diminuir, pois será aumentada a supervisão. Este trabalho poderá contar com o apoio das diversas gerências, CIPA e departamento de segurança, para orientar e fiscalizar o trabalhador que atua neste setor.

39 Áreas não Escoradas Jamais se trabalha em locais ou áreas sem escoramento, pelo risco que existe de queda de pedras e blocos. Assim, nas frentes de lavra da mina, é norma também da empresa que, após a limpeza da rafa de uma galeria, o teto deste local seja primeiro escorado o mais rapidamente possível com os parafusos. (VALENTE, 2003) 2.6. Acidentes na Mineração de Carvão Segundo dados do SIECESC (Sindicato da Indústria de Extração de Carvão de Santa Catarina, 2004) a respeito das principais causas de acidentes com funcionários das empresas carboníferas da região sul de Santa Catarina, estudo este que foi feito entre os anos de 2000 a 2003, destacam-se os acidentes relativos, ou decorrentes, da atividade de escoramento de teto. No ano de 2000 ocorreram 14 acidentes, ou seja, 22,95% dos acidentes em geral ocorridos em empresas catarinenses. Em 2001 este número aumentou para 24 acidentes, passando a 20 acidentes em 2002 e, ainda, 25 ocorrências em Tais dados revelam que os acidentes por quedas de pedras do teto na ação do escoramento são relativamente consideráveis, principalmente no tocante a quantidade de acidentes ocorridos.

40 39 3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Esta pesquisa aplicada tem o objetivo de gerar conhecimentos para a aplicação prática no setor carbonífero e, também sugerir soluções aos problemas levantados nas observações e estatísticas de acidentes analisadas. Adotará o levantamento de dados coletados de forma quantitativa, sendo que o método consiste em fazer as observações em minas de carvão nos momentos em que os funcionários estejam fazendo o escoramento no teto de mina. Para tanto, serão utilizados para fins de análise, dados estatísticos referentes aos índices de acidentes acontecidos no escoramento de teto de mina de carvão nos anos 2000 a 2003, e a observação da atividade propriamente dita no subsolo. O levantamento de referencial teórico que descreva a história do setor carbonífero até os dias de hoje e as atividade de lavra e de escoramento de teto em minas de carvão também fazem parte desta análise. A pesquisa de campo inclui anotações e comparações de dados por meio de estatísticas, relacionando a mina em que houve as observações, descrevendo as atividades de escoramento, como são feitas e com quais equipamentos, para que se possa com esses procedimentos chegar a uma conclusão a respeito da eficiência e da segurança dos equipamentos utilizados para a atividade de escoramento de teto em minas de carvão. As observações da prática de escoramento de teto, entre outras atividades, iniciaram-se no ano de 2003, onde foi escolhida uma das minas da Empresa Carbonífera Catarinense Ltda., situada no município de Lauro Müller, SC. Foi necessário a esta pesquisa um total de 80 horas observadas nas minas, em um

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