Riscos e Oportunidades do Desenvolvimento Sustentável

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1 Riscos e Oportunidades do Desenvolvimento Sustentável Evolução Estudo realizado às empresas cotadas em Portugal 2010 Em colaboração com:

2 Sobre o Estudo Este relatório, realizado pela KPMG Advisory Consultores de Gestão, S.A. baseia-se num inquérito efectuado, em colaboração com a NYSE Euronext Lisbon, às empresas cotadas em Bolsa em Portugal, sobre a abordagem à sustentabilidade, riscos e oportunidades identificadas por este universo de empresas. O estudo consistiu na realização de um inquérito on-line dirigido às 51 empresas cotadas na Euronext Lisbon, que decorreu entre os meses de Setembro e Novembro de Responderam ao questionário 24 empresas. Esta amostra contém 56% da capitalização bolsista em 31 de Dezembro de 2010, das empresas com cotação principal em Portugal. Coordenação do Estudo Cristina Vaz Tomé, KPMG Advisory Consultores de Gestão, S.A. Isabel Ucha, NYSE Euronext Lisbon, S.G.M.R., S.A. Gostaríamos de agradecer a todas as Empresas que participaram no estudo. Empresas que acederam a divulgar a sua participação: Banco Comercial Português Banco Espírito Santo BANIF BRISA Auto Estradas de Portugal Cimpor Cimentos de Portugal Corticeira Amorim EDP Energias de Portugal Espírito Santo Financial Group Fisipe Fibras Sintéticas de Portugal Futebol Clube do Porto Grupo Portucel Soporcel Martifer Mota Engil Novabase Portugal Telecom Ren - Redes Energéticas Nacionais Sociedade Comercial Orey Antunes Somague Sonae Indústria Sumol+Compal Toyota Caetano Portugal Zon Multimédia

3 Pedro Subtil Partner KPMG Advisory, Portugal Decorridos dois anos, cumprimos a nossa promessa de voltar a publicar o estudo Riscos e Oportunidades do Desenvolvimento Sustentável das empresas cotadas, em Portugal. Face à primeira edição incorporámos algumas alterações, de forma e de conteúdo, onde destacamos a inclusão de questões relativas ao Desempenho Social, ao Modelo de Governo e relacionamento com Stakeholders. Contudo, mantivemos globalmente a estrutura original para entender como evoluíram estas empresas, sujeitas a maior escrutínio de mercado, na percepção que têm dos riscos e na forma como lhes estão a dar resposta. Dos resultados obtidos, gostaríamos de destacar, face à edição anterior, o aumento do número de empresas que consideram todos os temas relacionados com o Desenvolvimento Sustentável importantes, o maior número de empresas que afirmam ter um modelo de Gestão de Risco e, por fim, a maior responsabilização das empresas no combate às Alterações Climáticas. Em suma, testemunhámos uma evolução para um estágio mais elevado de maturidade a uma consciência sustentável, por parte das empresas cotadas, ainda mais valorizado pelo facto de serem iniciativas de carácter voluntário. No que diz respeito às oportunidades que as empresas identificam para o futuro, salientam-se a melhoria na Abordagem ao Risco e a melhoria da Imagem junto das Comunidades, a par com o Desenvolvimento de Novas Áreas de negócio, produtos e serviços. Salientamos que o presente estudo só foi possível com o envolvimento activo da NYSE Euronext Lisbon que, desde 2008, nos tem apoiado neste nosso objectivo de publicar, periodicamente, em Portugal, informação sobre o desempenho em sustentabilidade das empresas cotadas portuguesas. E, com isso, permitir às restantes empresas nacionais obter um benchmark face às suas práticas de sustentabilidade. Por fim, gostaríamos de agradecer às empresas respondentes o seu empenho e contributo no preenchimento do questionário, sem os quais o presente estudo não teria sido possível realizar. Na NYSE Euronext um dos nossos objectivos é estar na vanguarda da responsabilidade corporativa, quer como empresa cotada, quer como referencial para a comunidade em que nos inserimos e, em particular, para os nossos clientes. Através de várias iniciativas, nas quais se enquadra este estudo, queremos ajudar a fortalecer essa comunidade, apoiando os nossos clientes e parceiros a definirem a estratégia e a implementarem as melhores práticas de sustentabilidade. Luís Laginha de Sousa Presidente do Conselho de Administração da NYSE Euronext Lisbon Membro do Management Committee da NYSE Euronext Apesar das contingências e dificuldades que estamos a atravessar em Portugal, reforçar o compromisso com a sustentabilidade e a responsabilidade social é fundamental para que as empresas e a sociedade portuguesa se desenvolvam e cresçam de forma a respeitar os equilíbrios sociais e de utilização de recursos, actuais e inter-geracionais. É também em tempos de maiores desafios que, muitas vezes, se promovem grandes transformações, que dão origem a trajectórias mais sustentadas. Neste quadro estamos em tempo de repensar os riscos que se podem correr pela ausência de uma estratégia de sustentabilidade eficaz, mas também de realçar as oportunidades que dela derivam e que devem ser atentamente procuradas e aproveitadas. Desta constatação surgiu o tema do trabalho ora apresentado Riscos e Oportunidades da Sustentabilidade para as Empresas Cotadas, na sua segunda edição, produzido pela KPMG (consultora que tem elaborado estudos de referência mundial nesta área) em parceria com a NYSE Euronext. Riscos e Oportunidades do Desenvolvimento Sustentável Evolução

4 Contactos da KPMG: Pedro Subtil Partner, KPMG Advisory Tel: psubtil@kpmg.com Cristina Vaz Tomé Senior manager, KPMG Advisory Tel: ctome@kpmg.com Sumário Executivo 4 Estratégia 6 Contactos NYSE Euronext: Luís Laginha de Sousa Presidente do Conselho de Administração da NYSE Euronext Lisbon Tel: Governance 10 Desempenho Ambiental 14 Desempenho Social 17 Isabel Ucha Director for Local Marketing Development, Lisbon Tel: i.ucha@nyx.com Desafios 20 Riscos e Oportunidades do Desenvolvimento Sustentável Evolução

5 Sumário Executivo Em 2010 foi realizado um inquérito, em parceria com a NYSE Euronext, no sentido de avaliar a evolução dos riscos e oportunidades do desenvolvimento sustentável. Este estudo vem no seguimento do que foi desenvolvido em 2008 relativo ao impacto das questões éticas, económicas, sociais e ambientais no modelo de gestão das empresas cotadas. Temas Relevantes À semelhança daquilo que se verificou no último estudo apresentado, todos os temas relacionados com o conceito de desenvolvimento sustentável foram considerados importantes pela maioria (93%) das 24 empresas que participaram no estudo. Face às conclusões que se verificaram em 2008, os temas ambientais ganharam importância, com cerca de 90% das empresas a considerarem estes temas importantes, contudo os temas que lideram o topo da lista dos muito importantes são a Gestão de Risco, a Gestão Baseada em Princípios de Integridade e Ética, Competitividade e Resultados Financeiros e Formação/Gestão do Capital Humano. Estratégia de Sustentabilidade O compromisso assumido perante os temas do desenvolvimento sustentável continua elevado, contudo, das cerca de 75% das empresas que afirmam ter uma estratégia de sustentabilidade apenas 63% assumem considerar temas de sustentabilidade nos seus objectivos de negócio. As principais dificuldades na implementação de uma estratégia de sustentabilidade continuam a ser a Gestão Fragmentada dos temas da sustentabilidade, a Dispersão Geográfica e a Diversidade dos Negócios. Este ano é também destacada a Necessidade Adicional de Recursos Humanos. As questões relacionadas com o risco têm ganho relevância nestes últimos anos. Face aos 75% constatados em 2008, em 2010, 83% afirmaram ter definido um modelo de gestão de risco que inclui, entre outros, mecanismos de identificação e quantificação dos riscos de forma sistemática, para o curto, médio e longo prazo, a monitorização de riscos e a definição de planos de acção para a sua mitigação. Governance Quando inquiridos acerca do Órgão com responsabilidade formal pela estratégia e desempenho da sustentabilidade, cerca de 54% referem ser a Comissão Executiva, face a 42% das empresas que afirmam ser o Conselho de Administração. Cerca de 60% dos participantes afirmam existir um administrador com o pelouro da sustentabilidade e referem ainda, que a gestão da sustentabilidade é efectuada por uma equipa multidisciplinar com responsáveis dos vários departamentos. No entanto, apenas 38% dos inquiridos afirmam existir na empresa um departamento de sustentabilidade. No que respeita à adopção e formalização de uma política de Corporate Governance, 81% das empresas que afirmam dar resposta a este aspecto, refere também o cumprimento com recomendações, requisitos legais e regulamentares. A maioria (95%) afirma dar resposta aos princípios de regras de avaliação e remuneração dos administradores e disponibilização de informação relevante, como curricula vitae e cargos de relevância. 67% dos participantes afirmam existir um Administrador com o pelouro da Sustentabilidade 54% das empresas refere a Comissão Executiva como o Órgão que assume a responsabilidade pela sustentabilidade 38% das empresas adoptam meios que facilitam o entendimento e adesão aos Códigos de Conduta Riscos e Oportunidades do Desenvolvimento Sustentável Evolução

6 Relativamente à existência de códigos de conduta e à sua utilização, 18 dos participantes (75%) afirmam ter um código de conduta de colaboradores e 25% afirmam ter implementado um código de conduta para fornecedores. No que respeita à implementação de mecanismos e meios para esclarecimento sobre os códigos de conduta, 71% das empresas referem dispor desses meios, das quais 38% afirmam que estes se destinam a colaboradores e fornecedores (29% para colaboradores e 4% apenas para fornecedores). Desempenho Ambiental No âmbito dos riscos apontados pelas empresas participantes, 58% refere como principais riscos os Reputacionais e de Imagem, 50% os riscos Associados à Responsabilidade Ambiental e 33% os Riscos associados à Gestão dos Resíduos. De salientar ainda que 25% das empresas não tomam em consideração standards e certificações para a selecção e contratação de fornecedores. De notar também que 50% das empresas afirma ser o Estado e as Empresas do seu Sector os impulsionadores para a definição de uma estratégia de combate às alterações climáticas. As iniciativas desenvolvidas pelas empresas com vista à minimização ou mitigação dos impactes ambientais, mais referidas, são a Separação de Resíduos (83%), a Instalação/Utilização de Equipamentos Energeticamente Eficientes (75%), os Programas de Educação Formação/ Sensibilização em medidas Amigas do Ambiente (71%) e a Utilização de Produtos Reciclados (67%). Cerca de 75% das empresas afirma ter definidos objectivos para utilização ou consumo de recursos com impactes ambientais e 25% asseguram ter definidos para algumas dos medidas aplicadas. Desempenho Social A importância deste tema encontra-se reflectida no facto de 75% das empresas ter em vigor programas de Atracção e Retenção de Talento, dos quais resultam os programas de Formação Avançada, medida mais referida pelas empresas (90%). No que respeita à sucessão para posições críticas na organização, apenas 38% das empresas refere estarem identificadas para a Gestão de Topo. Os aspectos relacionados com o Equilíbrio Vida Profissional-Vida Familiar foram também abordados no inquérito, neste âmbito 50% das empresas (12) afirma ter implementadas políticas que visam este tema, adoptando diferentes medidas. Outros dois aspectos relevantes no pilar social são as políticas de não-discriminação e gestão do stress. Relativamente a estes temas, 25% das empresas referiram não ter uma política de contratação de pessoas com deficiência e apenas oito empresas (33%) referem ter programas que visam dar assistência aos colaboradores em caso de stress profissional ou pessoal. Face a 2008 registou-se um aumento do reconhecimento das empresas como entidades impulsionadoras no Combate às Alterações Climáticas 75% das empresas têm programas de Atracção e Retenção de Talentos 67% das empresas publicam um relatório de sustentabilidade e apenas uma tem um relatório integrado Riscos e Oportunidades do Desenvolvimento Sustentável Evolução

7 Estratégia

8 Integração na Estratégia Os temas da sustentabilidade são, actualmente, considerados bastante relevantes para a actividade das empresas independentemente do seu contexto de actuação. Contudo, a incorporação dos temas éticos, económicos, sociais e ambientais na estratégia das empresas decresceu dos 89% para 75% quando comparado com os valores obtidos no estudo de Do universo das 24 empresas analisadas, 63% afirma que a estratégia de sustentabilidade adoptada é bem definida e vai de encontro aos objectivos de negócio da empresa, sendo que cerca de 13% menciona que a sustentabilidade não está integrada com a estratégia de negócio e nos processos da empresa. De notar ainda que relativamente àquilo que se constatou no estudo anterior houve um aumento significativo das empresas que afirmam não ter uma estratégia de sustentabilidade definida (25%), embora afirmem estar num processo inicial de abordagem ao tema. Tendo em conta a caracterização das estratégias de sustentabilidade das empresas, podemos verificar um crescimento acentuado na percentagem de empresas que considera as necessidades e expectativas dos diversos stakeholders na definição da sua estratégia (57% em 2008 para 80% em 2010). Observa-se também o aumento da percentagem de empresas que afirma que a sustentabilidade é parte integrante do seu negócio (5%), bem como o aumento das que asseguram que a estratégia engloba as várias empresas e diversas geografias onde actua, referido por 80%. De assinalar ainda que 73% das empresas considera indicadores de sustentabilidade no sistema de gestão da empresa. Dificuldades A gestão fragmentada da sustentabilidade, a dispersão geográfica e a diversidade de negócios bem como a necessidade adicional de recursos humanos são apontados como as principais dificuldades encontradas pelas empresas no âmbito do desenvolvimento sustentável. G1. A Empresa tem uma estratégia de sustentabilidade? Não, Não, mas mas estamos estamos a a pensar pensar dar dar os os primeiros primeiros passos passos nesta nesta área área Sim, Sim, mas mas a sustentabilidade a não não está está integrada integrada com com a a estratégia estratégia de negócio de negócio e os e processos os processos da Empresa da Empresa 11% 13% 25% 25% Sim, Sim, temos temos uma uma estratégia estratégia de sustentabilidade de bem bem definida definida e relacionada e relacionada com com os objectivos os objectivos de negócio de negócio 64% 63% G2. Como caracteriza a sua estratégia de sustentabilidade? A estratégia A é definida é definida tendo tendo em em consideração as as especificidades das das diferentes empresas/áreas de de negócio A sustentabilidade A é parte é parte integrante integrante dos dos processos processos de de negócio negócio Os Os objectivos são são definidos considerando o curto, o curto, médio e e longo longo prazo prazo A estratégia A estratégia engloba engloba as várias várias empresas empresas e diversas e diversas geografias geografias onde actua onde actua (âmbito) (âmbito) As As necessidades e expectativas e dos dos diversos stakeholders são são considerados na na definição da da estratégia 75% 60% 68% 73% 68% 80% 68% 80% 57% 80% Riscos e Oportunidades do Desenvolvimento Sustentável Evolução

9 Índices de sustentabilidade A presença em índices de sustentabilidade (ex. DJSI, FTSE4Good, CDP, Video, Oekom, entre outros) permite às empresas ter uma maior visibilidade tanto na vertente económica como na vertente sustentável, como um todo, nomeadamente no que diz respeito a medidas de Governo, Ética ou Ambiente. Quando inquiridas sobre este tema, 60% das empresas consideraram ser muito importante a sua presença nos índices. Destas, apenas 38% afirmaram estar neste momento presentes num índice de sustentabilidade. Das restantes empresas que responderam contrariamente, 17% não consideram relevante ou que influencie o seu valor e, também 17% das empresas não têm a certeza das vantagens/desvantagens de estar presente num índice de sustentabilidade. G3. Que importância dá à presença da sua empresa em Índices de sustentabilidade (DJSI, FTSE4Good ou outros)? Não tenho a certeza das vantagens/desvantagens Não Não relevante/não relevante/não influencia influencia o valor valor da da minha minha empresa empresa 4% 14% 17% 17% Muito importante, mas ainda não é possível responder aos requisitos requisitos 29% 46% Muito importante 36% 38% Riscos e Oportunidades do Desenvolvimento Sustentável Evolução

10 Abordagem ao Risco No que respeita à gestão do risco, 83% das empresas dos diferentes sectores, afirmam ter um modelo de gestão de risco que inclui temas relacionados com a sustentabilidade. Destes, 33% referem que não foram identificados e avaliados os riscos específicos associados ao ambiente ou relacionados com o impacto das alterações climáticas. Os mecanismos referidos pelas empresas na abordagem ao risco são: Monitorização de riscos de forma sistemática; Definição de planos de acção para mitigação do risco; Mecanismos de identificação e quantificação dos riscos, de forma sistemática, para o curto, médio e longo prazo; Definição dos níveis de risco que a empresa está disposta a incorrer; Gestão da crise. As empresas percepcionam de formas diferentes os riscos a que se encontram expostas. A Reputação é apontada por 88% das empresas como um dos principais riscos, seguida pelos riscos económicos (71%). Quando equiparado aos resultados do estudo de 2008, a percepção sobre os riscos Económicos (diminuição do volume de vendas, aumento de custos, desvalorização bolsista, etc.), que em 2008 eram apenas percepcionados como um risco para o negócio por 39% das empresas, atingiu este ano os 71%, o que se traduz num aumento de 32 pontos percentuais. De notar que a consciencialização quanto aos riscos associados às alterações climáticas aumentou em 11 pontos percentuais em relação aos valores observados em Por outro lado, é possível observar um decréscimo associado aos riscos Físicos de pouco menos de 10%. G4. Quais os principais riscos de negócio no âmbito da sustentabilidade? 82% 88% 71% % 43% 38% 38% 32% 18% 29% 25% 17% Reputacionais Económicos Legais Ambientais Alterações Climáticas Físicos 83% das Empresas Afirmam ter um modelo de gestão de risco, que inclui temas relacionados com a sustentabilidade. Riscos Reputacionais Tipo de risco mais vezes mencionado pelas empresas no âmbito da sustentabilidade. Riscos e Oportunidades do Desenvolvimento Sustentável Evolução

11 Governance

12 Modelo de Governo Das empresas que responderam ao estudo, 58% possuem estatutariamente um modelo Latino reforçado, 33% possuem um modelo Anglo-Saxónico (monista) e 8% um modelo Germânico (dualista). O Presidente do Conselho de Administração/Conselho Superior, é Administrador Não-Executivo em 50% das empresas consultadas, sendo que destas, em 13% é Administrador Não- Executivo Independente. Cerca de 50% dos mais altos representantes dos Órgãos Sociais, acumulam a função de Presidente do Conselho de Administração com o lugar de Administrador Executivo, sendo que em metade destas, acumulam também o cargo de Presidente da Comissão Executiva. Das empresas inquiridas, 71% refere que possuem uma maioria de Administradores Não-Executivos. Das empresas inquiridas, 50% apresentam um número mínimo suficiente de Administradores Não-Executivos Independentes, de acordo com o regulador. O Código de Governo para Sociedades cotadas da CMVM, recomenda um número mínimo de 25% de Administradores Não- Executivos Independentes. Apenas uma empresa, apresenta uma maioria de Administradores Não-Executivos Independentes no Conselho de Administração. De acordo com o mesmo código, os Administradores Não- Executivos, têm o papel de supervisão, fiscalização e avaliação da actividade dos membros executivos. Os Conselhos de Administração, podem optar por delegar e especializar esta supervisão e fiscalização, em comissões formais compostas por uma maioria de Administradores Não- Executivos. A esmagadora maioria das empresas especializa a supervisão da função de auditoria e supervisão das matérias financeiras (75%), seguido da função de compliance e gestão de riscos (67%). A especialização de supervisão da função de auditoria e matérias financeiras é concretizada em Comissões de Auditoria ou em Conselhos Fiscais, consoante o modelo constituído, sendo este resultado coerente com a recomendação para a constituição de uma comissão formal para as matérias financeiras. A remuneração dos Administradores e a avaliação e selecção dos administradores, beneficiam de Comissões especializadas em 63% e 50% das empresas inquiridas. Metade das empresas que responderam ao estudo, referem que especializam a supervisão da sustentabilidade em Comissões de Sustentabilidade (67%) ou de Corporate Governance (8%). Cerca de 46% das empresas referem que supervisionam em Comissões Formais o diálogo com os stakeholders e 42% supervisionam a comunicação em sustentabilidade. G5. Quais as funções supervisionadas por Comissões Especializadas do Conselho de Administração (Comissões compostas exclusivamente por Administradores)? Comunicação em sustentabilidade Diálogo e envolvimento com os stakeholders Estratégia de sustentabilidade 42% 46% 50% Remuneração dos Administradores Compliance com leis e regulamentos 63% 67% Avaliação do Modelo de Governo 42% Avaliação e selecção dos Administradores 50% Auditoria e supervisão financeira 75% Gestão de riscos 67% Riscos e Oportunidades do Desenvolvimento Sustentável Evolução

13 Esta tendência denúncia uma maior preocupação dos Conselhos de Administração/Conselho Superior com a supervisão especializada da gestão dos aspectos éticos, sociais e ambientais com potencial de afectar os resultados financeiros da empresa no curto e longoprazo. Gestão da Relação com os Stakeholders A relação com os stakeholders relevantes para a empresa é um dos pontos principais no que à sustentabilidade diz respeito. A quase totalidade dos inquiridos (96%) afirma ter os seus stakeholders relevantes identificados. Os procedimentos mais utilizados por parte das empresas para proceder à identificação dos temas materiais para os stakeholders são, por ordem decrescente: Inquéritos (67%); Reuniões Anuais (46%). Quanto à forma como a empresa estabelece a relação com os stakeholders, os meios apresentados como mais usuais são, para além do que foi referido atrás, a existência de Responsáveis dentro da empresa pelo Processo de Relacionamento com os Stakeholders (88%), a Avaliação do Relacionamento com os stakeholders Relevantes e a Identificação dos Temas Materiais para os seus stakeholders relevantes, ambos eleitos por 79% dos inquiridos. Quando o tema abordado foi a representação dos grupos de stakeholders pelos diversos membros da Administração/Comissão Executiva, 54% dos participantes afirmaram que os fornecedores estão representados e 50% afirma também ter a representação dos clientes e colaboradores. G8. Processo de identificação dos stakeholders relevantes Reuniões anuais 46% Inquéritos 67% Riscos e Oportunidades do Desenvolvimento Sustentável Evolução

14 De assinalar ainda que 73% das empresas considera indicadores de sustentabilidade no sistema de gestão da empresa. Modelo de Governo para a Sustentabilidade O modelo de gestão da sustentabilidade é essencial para a definição de objectivos e monitorização do respectivo desempenho. Neste sentido, a Comissão Executiva foi apontada como o nível no qual a organização assume a responsabilidade pela estratégia de sustentabilidade, tendo sido mencionada por 54% dos inquiridos, seguida de perto pelo Conselho de Administração, sendo este referido por 42% das empresas. Quando inquiridos sobre a existência de um administrador com o pelouro da Sustentabilidade, dois terços responderam afirmativamente. G10. Órgãos de Gestão da Sustentabilidade 67% Destes, a quase totalidade diz que o administrador com responsabilidade máxima é Executivo, enquanto apenas uma das empresas diz ter um Administrador Não Executivo. Relativamente à periodicidade com que este Órgão se reúne, só uma empresa afirmou reunir mais de uma vez por mês. Das empresas inquiridas, 33% disse reunir apenas quando necessário. Em 29% das empresas, as reuniões são realizadas trimestralmente. Todas as empresas afirmam ter um Órgão com a responsabilidade operacional da sustentabilidade, a maioria (67%) destaca a existência de Equipas Multidisciplinares na Empresa com Responsáveis de Vários Departamentos. Equipa multidisciplinar com responsáveis de vários departamentos Departamento de sustentabilidade Código de Conduta Os códigos de conduta para colaboradores (75%) e para fornecedores ( 25%), são dois dos mecanismos adoptados pelas empresas para a gestão com base em princípios de ética e integridade. De modo a que haja um correcto entendimento e cumprimento dos códigos torna-se essencial o recurso a meios que permitam a sua comunicação de forma clara e eficaz. A este respeito 38% das empresas questionadas adoptam meios que facilitam o entendimento e adesão aos códigos de conduta. Os meios mais comuns de comunicação e monitorização de Códigos de Conduta: Colaboradores: Canais de comunicação de irregularidades disponíveis para colaboradores (63%); Formação nos códigos de conduta a colaboradores (53%); Processos formais de avaliação do grau de integração dos códigos de conduta na empresa (29%). 38% 25% Gabinete de sustentabilidade Conselho/Comissão de sustentabilidade composta por Directores Conselho de stakeholders Stakeholders externos 17% 8% Fornecedores Formação sobre os códigos de ética (24%); Requisitos de exclusão de fornecedores do processo de fornecimento por incumprimento (47%); Auditorias a fornecedores para avaliação das condições de trabalho, direitos humanos, entre outros (35%). Riscos e Oportunidades do Desenvolvimento Sustentável Evolução

15 Desempenho Ambiental

16 Política e Gestão Ambiental Quando interrogadas acerca dos principais riscos ambientais inerentes ao negócio de cada empresa mais de metade das mesmas (58%) referem novamente os riscos Reputacionais e de Imagem, sendo seguido pelos riscos relacionados com a Responsabilidade Ambiental, muito associada ao cumprimento da legislação. G8. Na sua cadeia de abastecimento tem em consideração requisitos ambientais, standards e certificações específicas para a selecção e contratação de fornecedores? 25% Sim Não 75% G9. Quais os principais riscos ambientais associados ao negócio da empresa? 58% 50% 33% 29% 29% 25% 25% Riscos reputacionais/de imagem Responsabilidade ambiental Gestão de resíduos Riscos físicos decorrentes das alterações climáticas Gestão do consumo de água/recursos hídricos Riscos regulatórios Passivos ambientais Desempenho Ambiental O desempenho ambiental é uma questão relevante não somente para indústrias mais poluentes, ou com um maior impacte ambiental e social, mas para a totalidade dos sectores. Os incitativas mais destacadas pelas empresas, com vista a minimizar o seu impacte ambiental, são a Separação de Resíduos (83%), a Instalação ou Utilização de Equipamentos Energeticamente Eficientes (75%), a prossecução de Programas de Educação, Formação ou Sensibilização em Medidas Amigas do Ambiente (71%) e a Utilização de Produtos Reciclados (67%). Contudo, com base nas respostas dadas, apenas 71% das empresas afirmam ter definido objectivos específicos para as iniciativas, sendo que 29% das empresas afirmam não ter qualquer tipo de objectivo definido. Impacte das Alterações Climáticas no negócio Relativamente ao tema das alterações climáticas, 79% afirmaram não ter plena consciência das implicações e riscos decorrentes para o negócio, mas consideram necessário tomar medidas. Ainda assim, o aumento do custo energético e a preocupação em reduzi-lo foi demonstrado por 71% das empresas. Cerca de dois terços das entidades assevera ter consciência da legislação actual no âmbito da sustentabilidade e assegura estar a desenvolver acções em conformidade. Para a questão Quais os principais impulsionadores, para a definição de uma estratégia na sua empresa, de prevenção ou combate às alterações climáticas? as respostas não foram consensuais. Contudo, o Estado e as empresas do sector ou outras de referência para a empresa foram as entidades mais apontadas (50% para ambas) como os principais propulsores na definição das estratégias. 79% das empresas afirmam ser necessário tomar medidas de mitigação dos riscos associados às alterações climáticas, mas ainda não entendem os impactos no negócio. Riscos e Oportunidades do Desenvolvimento Sustentável Evolução

17 Empresas ganham relevância face a 2008 como um dos principais impulsionadores para a definição de uma estratégia de prevenção e combate às alterações climáticas. Apesar do decréscimo em relação ao estudo de 2008, o Estado continua a ser a entidade referida com o principal impulsionador na definição de uma estratégia de prevenção no combate às alterações climáticas. De salientar ainda que também se encontrou alguma concordância acerca da relevância do papel tanto do grupo Regulador como do grupo Accionistas e Investidores (ambos também, com 42%). A responsabilidade de cada entidade no combate às alterações climáticas depende em grande parte do tema abordado. Neste contexto, quando questionadas acerca do envolvimento de cada empresa em cada um dos seguintes temas: Educação e Aumento da Sensibilização e Conhecimento do Tema; Definição de Standards para Minimização dos Impactes Ambientais e Combate às Alterações Climáticas; Influência dos Comportamentos dos Indivíduos Através do Exemplo; Investimento em Tecnologia para Reduzir o Impacte das Alterações Climáticas. O Estado foi escolhido como o organismo de maior importância nos três primeiros temas acima descritos, referido respectivamente por 83%, 75% e 54% das empresas. Para o último tema, a entidade apontada como tendo maior responsabilidade foi o grupo das Empresas, referida por 63% dos inquiridos. G11. Qual o entendimento da responsabilidade de cada entidade no combate às alterações climáticas? ONGs Colaboradores Clientes 17% 21% Accionistas/Investidores Regulador 33% 42% 42% Empresas do sector/outras de referência para a Empresa 50% 50% Estado Responsabilidade no combate às Alterações Climáticas 83% refere o Estado como entidade com maior capacidade de Educação, Aumento da Sensibilização e Conhecimento 75% refere o Estado com maior capacidade para definição de Standards 54% refere o Estado como a entidade com maior capacidade de influenciar Comportamentos dos Indivíduos através do Exemplo 63% refere as Empresas como entidades com maior capacidade para Investir em Tecnologia com vista à redução do impacte das alterações climáticas Riscos e Oportunidades do Desenvolvimento Sustentável Evolução

18 Desempenho Social

19 Atracção e Retenção de Talentos A relevância das pessoas numa empresa é inegável. A identificação, atracção e retenção de talentos são uma preocupação constante das empresas. Neste estudo, três quartos das empresas inquiridas afirmam ter programas específicos para este propósito. Destas, perto de 90% declaram ter programas de formação avançada e 72% referem ter em vigor pacotes de benefícios remuneratórios adequados a cada tipo de função. Outro ponto de relevo no funcionamento da empresa e da forma como atrai e retém talentos é a questão das regras de mobilidade interna e das posições de sucessão. Mais de dois terços das empresas que cooperaram no estudo asseveram ter regras definidas de mobilidade para todos os colaboradores. Dos restantes (25%), referem ter definidas regras apenas para alguns níveis dentro da empresa. Cerca de 30% afirma não ter de todo regras de mobilidade dentro da sua empresa. As posições críticas para a sucessão são um tema abordado por 71% das empresas. A maioria das empresas (46%) afirma, contudo, que só estão identificadas para algumas posições. Um dos aspectos da não discriminação consiste na contratação de pessoas com deficiência, mas este é, contudo, um tema ainda pouco amadurecido no âmbito das empresas. Prova disso é a constatação de que apenas 25% das empresas participantes neste inquérito asseguram ter políticas específicas para a inclusão de pessoas com deficiência nas suas empresas. G12. Quais as principais medidas para atracção e retenção de talento? Programa de de Mentoring Programa de de Coaching Prática formal de feedback individual aos Prática formal de feedback individual colaboradores aos colaboradores Pacote de de benefícios remuneração remunerção adequado adequado a cada a cada função função Programas de de formação avançada 33% 44% 56% 72% Políticas de Equilíbrio Vida Profissional- Vida Familiar e Programas de Gestão de Stress A implementação de políticas de equilíbrio vida profissional-vida familiar e de programas de gestão de stress foram temas abordados. Metade das empresas referiu ter implementadas políticas que visem o equilíbrio entre a vida profissional-vida familiar, enquanto a outra metade disse não ter. As iniciativas mais comummente conduzidas por aqueles que afirmam adoptar estas políticas são as Licenças sem Vencimento (83%), Licenças de Apoio à Família (75%), Serviços de Acolhimento de Crianças e a Facilitação do Apoio a Familiares seniores dos colaboradores da empresa (ambos considerados por 58% dos inquiridos). Os programas de assistência aos colaboradores para prevenir e gerir melhor o stress são disponibilizados apenas por um terço do universo das empresas participantes. 89% G11.Quais as posições críticas identificadas para sucessão? G13. Quais as iniciativas de equilíbrio vida profissional vida familiar? Grupos de especialistas 21% Gestão de topo 38% Tempo para projectos pessoais Dias de descanso adicionais Tele-trabalho Programas de assistência ao colaborador 8% 8% 17% 25% Primeiras linhas/ supervisores 21% Compactação das horas de trabalho Redução das horas de trabalho Flexibilização do tempo de trabalho Apoio a familiares seniores 33% 33% 50% 58% Gestão intermédia 33% Serviço de acolhimento de crianças Licenças de apoio à familia Licenças sem vencimento 58% 75% 83% Riscos e Oportunidades do Desenvolvimento Sustentável Evolução

20 Políticas de Recursos Humanos Para além da especial atenção que se faz notar nas políticas de atracção e retenção de talento, o desempenho e a remuneração dos colaboradores assume também um papel de grande relevo. Evidência disso é o facto de 83% dos inquiridos dispor de um modelo de avaliação de desempenho e progressão de carreira dos quais 54% afirmam ter para todas a posições. As empresas que afirmam ter um modelo de avaliação implementado, a quase totalidade (96%) refere ter implementado um processo de comunicação dos resultados. G14. Existe modelo de avaliação de desempenho e progressão de carreira? G15. Funções para as quais há um modelo de remuneração definido Outros colaboradores Grupos de especialistas Primeiras linhas/supervisores Gestão intermédia Gestão de topo 25% 58% 67% 92% 92% Não está definido 24% Sim, para toda as posições 76% Ainda no que respeita à avaliação, 63% das empresas assumem considerar critérios de avaliação relacionados com a sustentabilidade para a Gestão de Topo, a Gestão Intermédia e para as Primeiras linhas e supervisores na medida do seu cumprimento com os valores, princípios e códigos da organização. Quanto à consideração de critérios sustentáveis na avaliação do cumprimento com a regulação aplicável, 61% dos participantes afirmam existir para a Gestão Intermédia bem como para as primeiras linhas e supervisores. Quanto à relevância dos modelos de remuneração variável esta é demonstrada pelo facto de a quase totalidade das empresas ter um modelo baseado no desempenho individual e da empresa, no entanto apenas duas empresas referem que o referido modelo para todas as funções. Responsabilidade Social A responsabilidade social é uma questão abordada no âmbito do presente estudo e refere-se ao apoio às comunidades e filantrópico das empresas. Tendo por base as respostas dadas ao inquérito, todas as empresas promovem iniciativas de apoio à comunidade. A forma mais comum de efectivação dos apoios tem a seguinte repartição: Donativos Financeiros (83%); Doação de Bens (79%); Horas de Voluntariado dos colaboradores (63%). Estas iniciativas são destinadas maioritariamente, às áreas da Educação e Solidariedade Social (ambas referidas por 88% dos inquiridos), para a Cultura e Arte (75%) e por fim, para iniciativas Ambientais (71%). Apesar de todas as empresas promoverem iniciativas de apoio à comunidade, apenas 17% afirma utilizar um sistema de Avaliação do Impactos das iniciativas levadas a cabo. Não obstante, 54% das empresas estão a desenvolver um processo de avaliação das referidas contribuições. No entanto, cerca de 30% dos participantes no inquérito refere que a avaliação das contribuições não é suficientemente relevante para a empresa. Riscos e Oportunidades do Desenvolvimento Sustentável Evolução

21 Desafios

22 Desafios para o Futuro As empresas entrevistadas, quando inquiridas acerca das oportunidades que identificam no âmbito da sustentabilidade apontaram maioritariamente a Melhoria do Desempenho Operacional e de Gestão, a Melhoria da Reputação e a Melhoria do Diálogo com Stakeholders. A Melhoria na Abordagem ao Risco e a Melhoria da Imagem Junto das Comunidades são também mencionadas por metade das empresas inquiridas. As restantes oportunidades também identificadas, por entre 20% e 30% das empresas participantes foram: Redução de custos; Desenvolvimento de novas linhas de negócio ou entrada em novos negócios; Criação de novos produtos e serviços. Face ao estudo anteriormente realizado, é de realçar a Valorização dos Títulos em Bolsa, eleito por 54% dos então inquiridos em 2008, não ter sido identificado por nenhuma das empresas como uma oportunidade dentro da sustentabilidade. Outro ponto ainda que é oportuno salientar é o facto de uma das empresas inquiridas referir que tem dúvidas quanto a considerar a sustentabilidade uma oportunidade para a actividade da sua empresa. Top 5 Oportunidades Melhoria do desempenho operacional e de gestão (67%) Melhoria da reputação (58%) Melhoria do diálogo com stakeholders (58%) Melhoria na abordagem ao risco (50%) Melhoria da imagem junto das comunidades (46%) Top 5 Dificuldades Gestão fragmentada dos temas da sustentabilidade (54%) Dispersão geográfica/diversidade de negócios (54%) Necessidade adicional de recursos humanos (42%) Necessidade adicional de recursos financeiros (25%) Dificuldades na determinação do risco e impacto das alterações climáticas no negócio (25%) Riscos e Oportunidades do Desenvolvimento Sustentável Evolução

23 10 Desafios Identificados pela KPMG Capacidade das empresas cotadas em influenciar e liderar junto da cadeia de valor e das comunidades em que estão envolvidas. Oportunidade de desenvolver novos produtos e serviços mais eficientes. Oportunidade de desenvolver uma cadeia de valor baseada numa economia de Baixo Carbono. Antecipação de nova legislação ambiental e social mais restritiva e exigente a que as empresas têm que dar resposta. Necessidade de contribuir para o cumprimento com objectivos nacionais e metas internacionais no âmbito das Alterações Climáticas. Ir ao encontro das crescentes orientações dos reguladores sobre estas matérias. A Securities and Exchange Commision (SEC) publicou, recentemente, orientações para comunicação de informação sobre riscos relativos às Alterações Climáticas. Em Dezembro de 2010 a União Europeia iniciou o debate sobre divulgação de informação de sustentabilidade. Evolução para o reporte integrado de temas financeiros e de sustentabilidade onde se destaca a criação em 2010 do Internacional Integrated Reporting Committee (Global Reporting Initiative e Prince s Accounting for Sustainability) criado em 2010 com o objectivo de desenvolver directrizes de reporte neste sentido. Disponibilização de mais informação a investidores através de entidades como a Bloomberg que já disponibilizam informação de sustentabilidade através dos seus terminais. Reforço da reputação das organizações, através do escrutínio de fornecedores alinhados com a estratégia de sustentabilidade das empresas. Alinhamento progressivo da estratégia de sustentabilidade com a estratégia de negócio, consolidando o business case para a sustentabilidade, dentro das organizações. Riscos e Oportunidades do Desenvolvimento Sustentável Evolução

24 KPMG: Pedro Subtil Partner, KPMG Advisory Tel: psubtil@kpmg.com Cristina Vaz Tomé Senior manager, KPMG Advisory Tel: ctome@kpmg.com NYSE Euronext: Luís Laginha de Sousa Presidente do Conselho de Administração da NYSE Euronext Lisbon Tel: Isabel Ucha Director for Local Marketing Development, Lisbon Tel: i.ucha@nyx.com A informação contida neste documento é de natureza geral e não se aplica a nenhuma entidade ou situação particular. Apesar de fazermos todos os possíveis para fornecer informação precisa e actual, não podemos garantir que tal informação seja precisa na data em for recebida/conhecida ou que continuará a ser precisa no futuro. Ninguém deve actuar de acordo com essa informação sem aconselhamento profissional apropriado para cada situação específica KPMG Advisory - Consultores de Gestão, S.A., a firma portuguesa membro da rede KPMG, composta por firmas independentes afiliadas da KPMG International Cooperative ( KPMG International ), uma entidade suíça. Todos os direitos reservados. Impresso em Portugal. O nome KPMG, o logótipo e cutting through complexity são marcas registadas da KPMG International Cooperative ( KPMG International ).

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