Aim: The authors propose the use of ABR as an
|
|
- Matheus Figueiroa Brandt
- 5 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Rev Bras Otorrinolaringol. V.69, n.5, , set./out ARTIGO ORIGINAL ORIGINAL ARTICLE O BERA como instrumento de avaliação funcional do tronco cerebral em cirurgias com hipotermia profunda e parada circulatória total The ABR as a tool in the evaluation of brainstem function in surgeries with deep hypothermia and total cardiac arrest Luiz Carlos Alves de Sousa 1,2, Marcelo Ribeiro de Toledo Piza 1, Marcus Ferez 3, Luciano da Silveira Rodrigues 4, Danielle Barbosa Ruiz 4, Viviane Bom Schmidt 4 Palavras-chave: potenciais evocados auditivos de tronco cerebral, BERA, cirurgia cardíaca, parada circulatória total, hipotermia profunda, monitoramento de tronco cerebral. Key words: brainstem auditory evoked potentials, ABR, heart surgery, total circulatory arrest, deep hypothermia, brainstem monitoring. Resumo / Summary Objetivo: Monitoramento do tronco cerebral através da análise dos traçados do BERA em cirurgia cardíaca com hipotermia profunda e parada circulatória total (PCT), registrando a recuperação funcional (eletrofisiológica) do tronco cerebral. Forma de estudo: Coorte Longitudinal. Material e método: Foram estudados o comportamento do traçado do BERA de 8 pacientes submetidos a cirurgia cardíaca com hipotermia profunda e PCT para correção de aneurisma de aorta torácica. Etapas: resfriamento corporal até 18ºC C; PCT por até 60 minutos; reaquecimento. Registros do BERA: 35ºC, 32ºC, 26ºC, 18ºC, 27ºC, 35ºC. Resultados: Os traçados iniciais (35ºC) se apresentavam normais. Aos 26ºC há o desaparecimento de todas as ondas. Aos 18ºC o traçado do BERA mostrava um padrão isoelétrico. Aos 27ºC, recuperação das ondas I, III e V. A partir de 35ºC as latências das ondas retornam ao normal. Conclusão: O BERA constitui-se em competente instrumento de monitoramento da integridade funcional do tronco cerebral em cirurgia cardíaca com hipotermia profunda e PCT. As ondas desaparecem no período de resfriamento corporal, atingem um padrão isoelétrico a 18ºC, e reaparecem durante o reaquecimento. No final do procedimento, os médicos anestesistas não dispõem de exame clínico fidedigno para acessar a integridade funcional do tronco cerebral, devido ao uso de drogas depressoras do SNC. O reaparecimento das ondas do BERA é o parâmetro proposto para este fim. A manutenção do padrão isoelétrico após o reaquecimento corporal sugere grave comprometimento funcional do tronco cerebral. Aim: The authors propose the use of ABR as an instrument for the detection of brainstem dysfunction in the trans- and post-operatory period of surgeries with total circulatory arrest (TCA) and deep hypothermia for correction of aneurysms of the thoracic aorta. Study design: Longitudinal Cohort. Material and method: Eight adult patients that underwent surgery for correction of aneurisms of thoracic aorta had their brainstem monitored through ABR. The patients had their body temperature lowered to 18ºC. At this moment, TCA was performed for a period of up to 60 minutes. The recordings were done at the following: before lowering the body temperature, during the cooling process, at the time of TCA (18ºC), and during the re-warming process. Results: The initial tracings (35ºC) were normal. At 26ºC, ABR waves disappeared. At 18ºC and TCA, ABR showed isoelectric tracings. Waves I, III and V reappeared at 27ºC, although with prolonged latencies. When temperature reached 35ºC, latencies were back to normal. Conclusions: The ABR seems to be a useful monitor for evaluating brainstem function during surgeries with TCA and deep hypothermia. Our experience showed the extreme usefulness of the evoked auditory potentials in such procedures as a noninvasive, reliable and objective method for the monitoring of variations in the neurophysiological pattern of the brainstem. This can be of great value in presuming the patient s neurological outcome in a moment when the neurological status cannot be clinically accessed due to the several drugs used during surgery. 1 Associação Paparella de Otorrinolaringologia, Hospital Santa Lydia, Ribeirão Preto. 2 Docente de Otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP). 3 Diretor Médico do Centro de Terapia Intensiva do Hospital São Francisco de Ribeirão Preto. 4 Estagiário do Serviço de ORL do Hospital Santa Lydia. Endereço para correspondência: Luiz Carlos Alves de Sousa - Rua Bernardino de Campos, 1503 Ribeirão Preto SP Fone/Fax (0xx16) / lcarlos@clinicapaparella.com.br Trabalho apresentado como tema livre no II Congresso Triológico de ORL, Goiânia, 26 de Agosto, Este trabalho foi realizado com apoio da Associação Paparella de Otorrinolaringologia, Hospital Santa Lydia de Ribeirão Preto. Artigo recebido em 26 de junho de Artigo aceito em 20 de agosto de
2 INTRODUÇÃO O tronco cerebral comanda a maioria das funções vitais de nosso organismo (pressão arterial, batimento cardíaco, temperatura corporal etc.), sendo responsável pelos reflexos mais primitivos, como os corneanos, pupilares, faríngeos, tendinosos e plantares. 1 O colapso da função do tronco cerebral requer documentação da ausência dos reflexos pupilares à luz, corneanos, oculocefálico, oculovestibular, orofaríngeo e respiratório. Em determinadas situações como, por exemplo, quando o paciente encontra-se sob o efeito de altas doses de drogas depressoras do sistema nervoso central (SNC) ou em hipotermia profunda induzida, não se dispõe de exames clínicos fidedignos que possibilitam acessar a integridade funcional do tronco cerebral. 2 O BERA (potenciais evocados auditivos de tronco cerebral) constitui-se em competente instrumento para monitorar a função do tronco cerebral. As vias auditivas ascendentes, devido à sua complexidade e origem filogenética, fazem numerosas conexões com núcleos do SNC como parte de um intrincado sistema auditivo reflexo. Desta maneira, decussações e comunicações internucleares fazem com que as vias auditivas ocupem ou estejam representadas nos segmentos do tronco cerebral (ponte e mesencéfalo). 3 O BERA apresenta-se como um método objetivo na aferição do perfil eletrofisiológico do tronco cerebral sendo praticamente resistente à hipotermia moderada (temperaturas superiores a 30ºC), às altas doses de barbitúricos e outros depressores do sistema nervoso central. 4-6 O BERA inscreve-se como alternativa relativamente simples e confiável na avaliação da integridade neurofisiológica do tronco cerebral. Starr utilizou-se deste método pela primeira vez nos meados da década de 70 para o diagnóstico da morte cerebral. 7 Este método tem se revelado de grande utilidade no estadiamento do coma e suas implicações no diagnóstico da morte cerebral O BERA resume uma série de vantagens incluindo o seu caráter não invasivo, a sua baixíssima morbidade e a sua confiabilidade e reprodutibilidade mesmo dentro de ambientes eletricamente carregados, como por exemplo centros cirúrgicos e unidades de terapia intensiva (UTI). 11,12 A hipotermia profunda e a parada circulatória total (PCT) são técnicas algumas vezes utilizadas para o tratamento cirúrgico de pacientes portadores de aneurismas da aorta torácica, uma vez que se obtém temporariamente ausência de batimentos cardíacos e circulação sanguínea, promovendo desta maneira campo cirúrgico adequado para a correção destes aneurismas. Nestes procedimentos o paciente é submetido a um processo de resfriamento corporal, até atingir-se a temperatura de 18ºC. Nesta temperatura instala-se a PCT, que pode durar até 1 hora, tempo necessário para o cirurgião executar a correção do aneurisma em condições ideais. A hipotermia profunda tem por objetivo proteger o sistema nervoso central dos efeitos deletérios do período de anóxia que ocorre durante a PCT quando se interrompe a perfusão cerebral. 13,14 Alguns trabalhos relataram os efeitos da hipotermia profunda e da parada circulatória total sobre o BERA. Através da análise dos traçados durante o período de resfriamento (aumento das latências e dos intervalos interpicos e diminuição da amplitude das ondas) e reaquecimento corporal (recuperação dos padrões do traçado aos níveis de pré-resfriamento), foi demonstrado que o BERA constitui-se útil instrumento na avaliação da função do tronco cerebral durante estes procedimentos cirúrgicos Desde que o BERA retrata as condições eletrofisiológicas das vias auditivas de tronco cerebral e seu padrão normal representa a integridade neurofisiológica do tronco cerebral, ficamos motivados a monitorar a função do tronco cerebral durante estes procedimentos cirúrgicos, através da análise do comportamento do BERA, com o intuito de avaliar se a anóxia ao qual o paciente foi submetido durante o período de PCT trouxe prejuízos ao SNC, mais precisamente ao tronco cerebral. Os autores fazem uma correlação entre os BERAs obtidos nos pacientes durante o período de resfriamento máximo (18ºC) e PCT, cujos traçados mostravam-se com padrões isoelétricos, com BERAs que também apresentavamse isoelétricos, de pacientes em coma em estudo realizado por Sousa et al. 8, comparando o prognóstico destes dois grupos de pacientes. OBJETIVO Monitorar a função do tronco cerebral através da análise dos traçados do BERA por ocasião de cirurgia cardíaca com hipotermia profunda e parada circulatória total, de modo a oferecer subsídio objetivo à equipe de médicos cirurgiões, anestesiologistas e intensivistas sobre a recuperação funcional do tronco cerebral. PACIENTES E MÉTODO Este estudo baseou-se na análise dos traçados do BERA de 8 pacientes adultos, 5 do sexo masculino e 3 do sexo feminino, sendo o mais jovem de 52 e o mais velho de 67 anos, que foram submetidos à cirurgia com hipotermia profunda e PCT. Os traçados foram registrados no período de resfriamento, durante a PCT que se instalava quando a temperatura atingia 18ºC e durante o período de reaquecimento corporal. Registrou-se o BERA de 20 indivíduos normais, da primeira a nona década de vida, em ambiente extra-hospitalar (consultório) utilizando-se uma unidade portátil de registro de potenciais evocados auditivos de tronco cerebral, marca Grason Stadler, modelo GSI 55 ABR Screener. Estes mesmos 665
3 pacientes foram re-examinados, desta vez com o uso de uma unidade de potenciais evocados da marca Amplaid, modelo MK-10 Multisensory System, comparando-se a morfologia dos traçados obtidos, as latências e as amplitudes das ondas. Não foram detectadas diferenças entre os exames realizados com os dois equipamentos. A seguir aferiu-se a confiabilidade e a reprodutibilidade do GSI 55 em ambiente intra-hospitalar (centro cirúrgico, sala de cirurgia cardíaca), comparando-se os BERAs de 5 indivíduos adultos jovens do grupo anterior obtidos no consultório com aqueles obtidos no centro cirúrgico sob condições normais de monitorização em ambiente de cirurgia cardíaca (oxímetro, termômetro, ECG etc.). Não foram observadas alterações entre os exames realizados no consultório e no centro cirúrgico. As interferências causadas pela eletricidade estática (ruído de fundo) foram identificadas através da observação da linha de base, sem a deflagração dos estímulos auditivos, sendo o exame somente realizado após o controle deste ruído de fundo através da supressão temporária de sua fonte geradora. Os exames foram realizados pelo autor, utilizando-se uma unidade portátil de registro de potenciais auditivos de tronco cerebral, marca Grason Stadler, modelo GSI 55 ABR Screener, com mediador (averager) de um canal e duas memórias, com janela de tempo de análise de 12 mseg e taxa de repetição de 10Hz. Os estímulos foram clicks breves (100 mseg) com polaridade alternada e de 85 dbnhl de intensidade, deflagrados em um dos ouvidos, através de plugs de inserção, perfazendo um total de 1024 estímulos. Foram registrados para cada ouvido dois traçados nas memórias disponíveis, fazendo-se a sobreposição das ondas, de modo a demonstrar-se a consistência e reprodutibilidade do traçado. O aparelho foi alimentado por baterias, diminuindo assim a possibilidade de interferência por ruídos elétricos de fundo. Os eletrodos de superfície foram aplicados após tênue escarificação da pele com gaze embebida em éter, utilizando-se creme marca Med-Trace (Buffalo, Nova York, EUA), e fixados com Micropore. Os traçados foram obtidos obedecendo o padrão clássico: (a) linha de implantação dos cabelos (Fpz+); (b) lóbulo da orelha do ouvido teste (negativo) e; (c) lóbulo da orelha do ouvido contralateral (terra). Os traçados do BERA foram registrados nas seguintes etapas: antes do início da hipotermia (35ºC), durante o processo de resfriamento (32 e 26ºC), durante o período de PCT (18ºC), durante o processo de reaquecimento (27ºC) até atingir-se a temperatura inicial do paciente (35ºC). Os pacientes foram resfriados lentamente. Demoravase em média 1 hora até atingir-se a temperatura corporal de 18ºC, medida através de termômetro esofágico. Neste momento dava-se início à parada circulatória total que poderia chegar a se estender por até 60 minutos. A seguir iniciava-se o processo de reaquecimento do paciente, que também durava em torno de 1 hora. Utilizou-se técnica de circulação extra corpórea (máquina de CEC Macchi modelo BM-6 e oxigenadores adulto de membrana marca Macchi-OXIM II-34 e Brailer-MRX- Biomédica). O sangue era bombeado para o oxigenador e resfriado ou aquecido pelo termopermutador, pelo qual circula água gelada ou quente. Um saco de plástico contendo gelo moído era colocado sobre a cabeça do paciente para ajudar no processo de resfriamento. RESULTADOS Foram estudados o comportamento dos traçados do BERA de 8 pacientes submetidos à cirurgia para correção de aneurisma da aorta torácica, com hipotermia profunda e parada circulatória total. Os traçados iniciais (35ºC) se apresentavam dentro dos padrões da normalidade (morfologia, sincronia, latências das ondas I, III e V). Quando a temperatura corporal atingia a marca de 26ºC, observa-se somente sinais de atividade elétrica do traçado e desaparecimento de todas as ondas do BERA. Durante o período de resfriamento máximo (18ºC) e parada circulatória total, o traçado do BERA mostrava um padrão isoelétrico. No processo de reaquecimento, quando a temperatura corporal atingia 27ºC, observava-se recuperação das ondas I, III e V, com suas latências aumentadas e intervalos interpicos prolongados. As ondas III e V se atrasaram mais do que a I. A partir de 35ºC os valores absolutos das latências das ondas se aproximavam daqueles do traçado inicial. Na Tabela 1 observamos o comportamento dos traçados do BERA nas diversas fases que compreenderam o processo de resfriamento (fases A, B e C), parada circulatória total quando atingia-se a temperatura mínima de 18ºC (fase D) e reaquecimento corporal (fases E e F). Na fase A (35ºC) o BERA encontrava-se normal; na fase B (32ºC) observavase discreta irregularidade do traçado, com sincronia das ondas preservada; na fase C (26ºC) notava-se ausência das ondas e somente atividade elétrica presente; na fase D (18ºC) o traçado apresentava-se isoelétrico; na fase E (27ºC) observava-se a recuperação de todas as ondas, com aumento de suas latências e; na fase F (35ºC) observou-se a plena recuperação das ondas do BERA. Dos oito casos estudados, 1 evoluiu para óbito no final do procedimento cirúrgico, ainda na sala de cirurgia e 7 deram entrada na UTI (pós-operatório imediato) em boas condições clínicas. Apresentamos em seguida dois casos que tiveram evoluções completamente distintas. O primeiro evoluiu para óbito no final do processo de reaquecimento, em decorrência de complicações cirúrgicas e da coagulação sanguínea; o segundo recebeu alta da UTI em boas condições clínicas. 666
4 Tabela 1- Traçados do BERA dos pacientes 1 e 2 667
5 Paciente 1: ARG, 62 anos, feminino. Tratamento cirúrgico para correção de aneurisma dissecante de aorta torácica. No final do procedimento cirúrgico apresentou hemorragia em anastomoses, que culminou em choque hipovolêmico e parada cardio-circulatória. Na ocasião a temperatura corporal era de 35ºC, e o BERA que já havia demonstrado plena recuperação do padrão normal, começava a se degenerar (Tabela 1 fases F e G). O último registro ocorreu um minuto após a parada cardio-circulatória (em atividade elétrica, sem pulso). Neste momento o BERA se mostrava isoelétrico (Fase H). Vale a pena notar os 2 momentos eletrofisiológicos distintos do tronco cerebral, ambos com temperatura corporal de 35ºC. No primeiro momento, com estabilidade cardiocirculatória o BERA está normal; no segundo, em estado de choque hipovolêmico grave e atividade elétrica sem pulso, nota-se nítido comprometimento da sincronia do traçado assim como aumento das latências das ondas (fase G). A fase H mostra o traçado isoelétrico que foi registrado 1 minuto após a parada cardio-circulatória (assistolia). Paciente 2: MSL, 56 anos, masculino. Tratamento cirúrgico para correção de aneurisma dissecante de aorta torácica. O procedimento cirúrgico ocorreu sem nenhuma intercorrência. Observou-se plena recuperação das latências e morfologia do traçado ao final do reaquecimento corporal (Tabela 1- fase F) Paciente recebeu alta da UTI em boas condições clínicas. DISCUSSÃO O BERA (potenciais evocados auditivos de tronco cerebral) tem-se mostrado útil instrumento na detecção de diferentes tipos de doenças que acometem o sistema nervoso central. Nos últimos anos, trabalhando conjuntamente com intensivistas, neurologistas e neurocirurgiões, os autores adquiriram experiência utilizando-se do BERA como método de avaliação da função do tronco cerebral. 8,9,23 A literatura é extensa ao relatar a extrema utilidade do BERA como método não invasivo, fidedigno, confiável e objetivo, no acompanhamento das variações do padrão eletrofisiológico do tronco cerebral. Este método tem sido empregado na monitorização dos estados de coma e no prognóstico da morte cerebral desde O BERA constitui-se em um competente instrumento para o monitoramento da função do tronco cerebral uma vez que as vias auditivas ascendentes ocupam todos os segmentos desta nobre estrutura do sistema nervoso central, responsável pela maioria das funções vitais de nosso organismo. Seu colapso funcional é sinônimo de morte encefálica. A avaliação da integridade neurofisiologia do tronco cerebral através do BERA segue um raciocínio eletrofisiológico, que se baseia fundamentalmente na avaliação da sincronia do elemento neural (vias auditivas periféricas e de tronco cerebral). Em indivíduos normais, observa-se a completa sobreposição dos traçados das duas memórias. São deflexões idênticas da linha de base sem discrepâncias temporais entre as ondas I, III e V. Acreditamos que o padrão do traçado do BERA, levando-se em conta elementos tais quais morfologia, sincronia, latências das ondas e intervalos interpicos retrata a integridade neurofisiológica do tronco cerebral. A reprodutibilidade do padrão de onda é a qualidade mais marcante do BERA, encontrando-se na morfologia do traçado, nas latências das ondas e seus intervalos interpicos, índices excepcionalmente fiéis. Alguns trabalhos têm demonstrado o comportamento dos traçados do BERA por ocasião de cirurgias com hipotermia profunda e parada circulatória total. Durante o processo de resfriamento, há um aumento das latências das ondas I, III e V e dos intervalos interpicos. Quando a temperatura corporal atinge 25ºC todas as ondas desaparecem. A onda V começa a reaparecer durante o processo de reaquecimento também aos 25ºC, restabelecendo-se o padrão normal do traçado com 34ºC 15. Segundo Markand et al., todas as ondas do BERA estavam presentes em temperaturas acima de 23ºC e ausentes abaixo de 20ºC. Com o reaquecimento as alterações se reverteram e retornaram aos níveis préhipotermia. 17 Resultados semelhantes foram obtidos por Rodrigues, Rosenblum e Hayashi As atividades do eletroencefalograma estão ausentes entre temperaturas cerebrais de 19 a 26ºC. 24 Nossos resultados obtidos da análise do comportamento do BERA foram semelhantes àqueles relatados pela literatura. Durante o processo de reaquecimento corporal, quando a temperatura atingia 27ºC, observava-se o reaparecimento de todas as ondas do BERA com suas latências aumentadas e intervalos inter-picos prolongados, principalmente às custas do atraso das ondas III e V. O aumento das latências das ondas III e V foi maior do que o observado em relação à latência da onda I, quando comparado ao traçado inicial do paciente (35ºC). Hayashi et al. demonstraram que a onda I era a primeira a reaparecer no período de reaquecimento (24ºC). 20 A análise do comportamento das latências das ondas do BERA nos leva a crer que o reaquecimento das vias auditivas se processa da periferia para o SNC. A cóclea e o VIII par (onda I) retomam suas funções antes do que as vias centrais, na ponte (onda III) e mesencéfalo (onda V). No período de resfriamento parece ocorrer o inverso, o processo é rostro-caudal, ou seja, primeiro esfria (deprime) o mesencéfalo, depois a ponte e por último o VIII par e a cóclea. Hayashi et al. registraram somente a presença da onda I, durante o resfriamento corporal a 22ºC, em 6 de sua série de 22 pacientes submetidos à hipotermia profunda e PCT. 20 A proposta deste trabalho é realizar o monitoramento eletrofisiológico do tronco cerebral (BERA) durante cirurgia 668
6 cardíaca com hipotermia profunda e PCT, tendo como objetivo primordial a constatação da recuperação aos padrões iniciais do traçado do BERA durante o processo de reaquecimento, mostrando desta maneira o retorno à normalidade funcional do tronco cerebral (Tabela 1), o que nos permite informar à equipe cirúrgica do sucesso do procedimento de proteção do sistema nervoso central através do resfriamento corporal. Avaliamos se o sistema nervoso central sofreu danos decorrentes do período de anóxia pela ausência de perfusão ao qual foi submetido. Em trabalho recente, Sousa et al. analisaram os traçados do BERA de 100 pacientes em coma. Dentre os 100 pacientes estudados, 64 apresentavam traçados com padrão isoelétrico e portadores de escore 3 da escala de Glasgow (ausência de resposta verbal, motora e abertura ocular). Todos estes 64 pacientes cujos traçados do BERA se mostravam isoelétricos evoluíram para óbito. O traçado isoelétrico do BERA revelou-se índice eficiente de auxílio na decisão de predição de óbito (morte cerebral) na UTI. 8 A escolha das temperaturas corporais nas quais realizou-se o registro dos traçados, principalmente as do período de reaquecimento, baseou-se no fato de que não nos importava detectar o despertar das ondas (seu real instante de reaparecimento), mas sim, se elas voltariam a reaparecer. Decidimos então escolher a temperatura corporal de 27ºC para este fim, pois nesta temperatura a literatura é unânime em demonstrar que todas as ondas já deveriam ter reaparecido. Se as ondas do BERA não reaparecerem, ou seja, se o padrão isoelétrico se mantiver após o reaquecimento corporal, tal fato pode estar relacionado à injuria grave do tronco cerebral. Nossa preocupação maior foi o período de reaquecimento corporal, quando o traçado mudava de um padrão isoelétrico (18ºC) até alcançar padrões da normalidade (35ºC). Nossa atenção estava voltada para este período que julgamos crucial. Nesta fase de reaquecimento observa-se a retomada da função do tronco cerebral, a recuperação da sua integridade eletrofisiológica. Acreditamos que a manutenção do padrão isoelétrico do BERA durante o período de reaquecimento corporal pode ser traduzida clinicamente em lesões isquêmicas irreversíveis do tronco cerebral. Após completar a fase de reaquecimento, o paciente persiste sob efeito de altas doses de drogas depressoras do SNC. Os médicos anestesistas e intensivistas não têm, portanto, como acessar clinicamente a integridade funcional do tronco cerebral. O parâmetro que propomos para este fim é o reaparecimento das ondas do BERA após o processo de reaquecimento corporal. Katbamna et al. registraram as alterações do BERA na Marmota monax e constataram que os potenciais de tronco cerebral desapareciam ao se atingir temperaturas corporais mais baixas durante seu período de hibernação e reapareciam ao despertar, quando a temperatura atingia níveis normais. 25 A obtenção de um traçado isoelétrico em temperaturas corporais normais, em pacientes em coma, segundo Sousa et al., relaciona-se com a morte encefálica. 8,9 Este mesmo padrão de traçado do BERA durante o período de hipotermia profunda relaciona-se a um estado de hibernação induzida do SNC, quando o metabolismo da célula nervosa atinge níveis muito baixos, tornando-se isenta aos efeitos deletérios da anóxia prolongada durante o período de parada circulatória total. Norwood et al. demonstraram que os estoques de adenosina trifosfato (ATP) e fosfocreatina não são consumidos durante a hipotermia profunda e PCT. 13 A hipotermia é o componente primário da proteção do sistema nervoso central, aumentando consideravelmente a tolerância cerebral à isquemia durante o período de PCT. 14 Julgamos o BERA competente instrumento de detecção de eventuais comprometimentos da integridade funcional do tronco cerebral, em decorrência do período de isquemia durante cirurgias cardíacas com hipotermia profunda e PCT. CONCLUSÃO O BERA constitui-se em competente instrumento de monitoramento da integridade funcional do tronco cerebral em cirurgias cardíacas com hipotermia profunda e parada circulatória total. As ondas I, III e V desaparecem no período de resfriamento corporal, o traçado atinge um padrão isoelétrico a 18ºC e as ondas reaparecem durante o processo de reaquecimento. Após o término do período de parada circulatória total e do reaquecimento corporal, os médicos anestesistas e intensivistas não dispõem de exame clínico fidedigno para acessar a integridade funcional do tronco cerebral. O BERA se inscreve como método não-invasivo, confiável e objetivo no encaminhamento desta questão. O reaparecimento das ondas do BERA após o reaquecimento corporal é nosso parâmetro para se averiguar a retomada da função do tronco cerebral. A manutenção do padrão isoelétrico após o reaquecimento corporal pode ser traduzida em comprometimento grave da integridade funcional do tronco cerebral, em decorrência do período de isquemia durante cirurgias cardíacas com hipotermia profunda e PCT. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Casanova M. Coma: Pathophysiology and Procedure Guide. Bol Assoc Med P Rico 1984;76: Joynt J. Clinical Neurology. Vol. Volume 2. Philadelphia: J. B. Lippincott Company; (Joynt J, ed.) 3. Paparella M, Shumrick D, Gluckman J and Meyerhoff W. Neuroanatomy for the Otolaryngology-Head and Neck Surgeon. Otolaryngology. 3rd Edition ed. Philadelphia: W. B Saunders; 1991:
7 4. Stockard J, Sharbrough T and Tinker J.Effects of Hypothermia on the Human Brainstem Auditory Response. Ann Neurol 1978; 3: Sutton L, Frewen T, Marsh R, Jaggi J and Bruce D.The Effects of Deep BarbituriComa on Multimodality Evoked Potentials. J Neurosurg 1982; 57: Newlon P, Greenberg R, Enas G and Becker DP. Effects of Therapeutic Pentobarbital Coma on Multimodality Evoked Potentials from Severely Head Injury Patients. Neurosurg 1983; 12: Starr A. Auditory Brainstem Responses in Brain Death. Brain 1976; 99: Sousa LCA, Piza MRT, Costa SS, Ferez M, Lavrador MAS and Kluwe LH. Associação do BERA ao Escore de Glasgow (Indice GB): Novo Método de Auxílio na decisão de Predição de Óbito em UTI. Rev Bras Terap Intens 1998; 10: Sousa LCA, Costa SS, Piza MRT, Ferez M, Lavrador MAS and L.H. K.Estadiamento Clínico (Glasgow) e Eletrofisiológico (BERA) do Coma e suas Implicações no Diagnóstico da Morte Cerebral. Rev Bras Atual Otorrinolaringologia 1998; 5: Machado C, Valdes P, Garcia-Tijera J, et al.:brainstem Auditory Evoked Potentials and Brain Death. Electroencephalography Clin Neurophysiology 1991; 80: Hall JWd, Mackey-Hargadine JR and Kim EE. Auditory brain-stem response in determination of brain death. Arch Otolaryngol 1985; 111: Hall JWd, Tucker DA.Sensory evoked responses in the intensive care unit. Ear Hear 1986; 7: Norwood WI, Norwood CR, Ingwall J, Castaneda A and Fossel E. HypothermiCirculatory arrest: 31-phosphorus nuclear magnetic resonsance of isolated perfused neonatal rat brain. J Thora Cardiovasc Surg 1979; 78: Drummond J.Brain protection during anesthesia. A reader s guide. Anesthesiology 1993; 79: Kaga K, Takiguchi T, Myokai K and Shiode A. Effects of deep hypothermia and circulatory arrest on the auditory brain stem responses. Arch Otorhinolaryngol 1979; 225: Kusakari J, Inamura N, Sakurai T and Kawamoto K. Effect of hypothermia upon the electrocochleogram and auditory evoked brainstem response. Tohoku J Exp Med 1984; 143: Markand O, Lee B, Warren C, et al.:effects of hypothermia on brainstem auditory evoked potentials in humans. Ann Neurol 1987; 22: Rodriguez R, Audenaert S, Austin EH, 3rd and Edmonds HL, Jr. Auditory evoked responses in children during hypothermi- Cardiopulmonary bypass: report of cases. J Clin Neurophysiol 1995; 12: Rosenblum S, Ruth R and Gal T.Brain stem auditory evoked potential monitoring during profound hypothermia and circulatory arrest. Ann Otol Rhinol Laryngol 1985; 94: Hayashi T, Anegawa S and Torigoe R.[Effects of hypothermal and circulatory arrest on the auditory brainstem response during operation in children]. No To Shinkei 1991; 43: Sousa LCA, Piza MRT, Ferez M, Costa SS and Andrade RAA. Poster: A utilização do BERA na avaliação do resgate funcional do tronco cerebral em cirurgias com hipotermia profunda e parada circulatória total: II Congresso Triológico de ORL, Goiânia, 26 de Agosto, Sousa LCA, Piza MRT, Costa SS, Ferez M and Epiphanio MG. Poster: Brainstem Monitoring (ABR) in Surgeries with Deep Hypothermia and Total Circulatory Arrest: 101st Meeting of the American Academy of Otolaryngology- Head and Neck Surgery, Washington, USA., Sousa LCA, Piza MRT, Costa SS, Ferez M and Colli BO. Electrophysiologic Monitoring (ABR) of Coma Status. 99th Meeting of the American Academy of Otolaryngology- Head and Neck Surgery, New Orleans, USA, Aebert H, Brawanski A, Philipp A, et al. Deep hypothermia and circulatory arrest for surgery of complex intracranial aneurysms. Eur J Cardiothorac Surg 1998; 13: Katbamna B, Thodi C, Senturia J and Metz D. Auditory-evoked brainstem responses in the hibernating woodchuck Marmota monax. Comp Biochem Physiol Comp Physiol 1992; 102:
Como citar este artigo Número completo Mais artigos Home da revista no Redalyc
Brazilian Journal of Otorhinolaryngology ISSN: 1808-8694 revista@aborlccf.org.br Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico- Facial Brasil Alves de Sousa, Luiz Carlos; da Silveira
HIPOTERMIA TERAPÊUTICA NEONATAL E ELETROENCEFALOGRAMA DE AMPLITUDE INTEGRADA
HIPOTERMIA TERAPÊUTICA NEONATAL E ELETROENCEFALOGRAMA DE AMPLITUDE INTEGRADA COBERTURA Não há previsão de cobertura para Hipotermia Terapêutica Neonatal e Eletroencefalograma de Amplitude Integrada - pois
Morte Encefálica. Pedro Antonio Pereira. "Não se pode mudar o passado, mas podemos mudar o amanhã com os atos de hoje.
Morte Encefálica Pedro Antonio Pereira "Não se pode mudar o passado, mas podemos mudar o amanhã com os atos de hoje. Benjamin Franklin Importância Doação de órgãos Amenizar sofrimento dos familiares Otimizar
Definição de Morte Encefálica
Definição de Morte Encefálica Perda irreversível de todas as funções encefálicas, tanto dos hemisférios cerebrais quanto do tronco cerebral, manifestada por coma aperceptivo, ausência dos reflexos de tronco
DIAGNÓSTICO DE MORTE ENCEFÁLICA : ANÁLISE DOS CRITÉRIOS EM DIFERENTES PAÍSES
CÂMARA TÉCNICA DE MORTE ENCEFÁLICA DO CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA DIAGNÓSTICO DE MORTE ENCEFÁLICA : ANÁLISE DOS CRITÉRIOS EM DIFERENTES PAÍSES Prof. Dr. Antonio Eiras Falcão Mestrado e Doutorado FCM UNICAMP
Marcos Sekine Enoch Meira João Pimenta
FIBRILAÇÃO ATRIAL NO PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO DE CIRURGIA CARDÍACA COM CIRCULAÇÃO EXTRA-CORPÓREA. Avaliação de fatores pré-operatórios predisponentes e evolução médio prazo. Marcos Sekine Enoch Meira João
Potencial Evocado Auditivo de Estado Estável (ASSR) / Neuro-Audio. Fga. Mara Rosana Araújo
Potencial Evocado Auditivo de Estado Estável (ASSR) / Neuro-Audio Fga. Mara Rosana Araújo mara@neurosoftbrasil.com.br Atividade bioelétrica provocada por uma estimulação auditiva. Os potenciais evocados
Emergência Intra-Hospitalar II. Prof Enfermeiro Diogo Jacintho
Emergência Intra-Hospitalar II Prof Enfermeiro Diogo Jacintho O Eletrocardiograma ou ECG é o registro gráfico da atividade elétrica do coração em um aparelho chamado eletrocardiográfico. O Ciclo Cardíaco
Exames Complementares Morte Encefálica. Pedro Antonio P. de Jesus
Exames Complementares Morte Encefálica Pedro Antonio P. de Jesus Exames Complementares Angiografia cerebral Cintilografia radioisotópica Doppler transcraniano Monitorização da pressão intra-craniana Tomografia
1. Introdução. Os sistemas auditivos periférico e central são interdependentes e devem ser vistos dessa maneira. Anatomicamente a maior parte do
INTRODUÇÃO 2 1. Introdução A utilização de métodos objetivos de avaliação da audição, associados aos métodos comportamentais, vem se tornando cada vez mais freqüente no campo da Audiologia Clínica contribuindo
UNIDADE DE RECUPERAÇÃO PÓS- ANESTÉSICA (URPA) Maria da Conceição Muniz Ribeiro
UNIDADE DE RECUPERAÇÃO PÓS- ANESTÉSICA (URPA) Maria da Conceição Muniz Ribeiro O primeiro relato sobre a existência de uma sala de recuperação pós-anestésica foi em 8 na Inglaterra. Florence Nightingale,
Potencial evocado auditivo de tronco encefálico como auxílio diagnóstico de morte encefálica****
Potencial evocado auditivo de tronco encefálico como auxílio diagnóstico de morte encefálica**** Brainstem auditory evoked potentials as a method to assist the diagnosis of brain death Mônica Jardim* Osmar
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE CLÍNICA CIRÚRGICA
PROGRAMA DA DISCIPLINA DE CLÍNICA CIRÚRGICA IV CÓDIGO: CIR 2427 CARGA HORÁRIA SEMANAL: Teoria(02h.), Exercício(04 h.) CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 120 horas CRÉDITOS: 05 POPULAÇÃO ALVO: O curso se destina
Protocolo: - - Admissão anterior nesta UCIP durante este internamento hospitalar: Não Sim <48 h >= 48 h
Protocolo: - - Data de Admissão Hospitalar Data de Admissão na UCIP Data de Nascimento Admissão Hora de Admissão Hospitalar Hora de Admissão na UCIP Sexo: Masculino Feminino Indeterminado Peso: Kg Admissão
Tratamento por Hipotermia na PCR: Experiência no Pré- Hospitalar e Urgência
Tratamento por Hipotermia na PCR: Experiência no Pré- Hospitalar e Urgência Hospital São José Centro Hospitalar de Lisboa Central Tiago Amaral MSc, RN, PHRN, CNS enf.tiagoamaral@gmail.com Serviço Urgência
ANEXO I - DESCRIÇÃO DO OBJETO ITEM ESPECIFICAÇAO UND QTD MONITOR MULTIPARÂMETRO
Pregão Eletrônico n.º : 04/2014 ANEXO I - DESCRIÇÃO DO OBJETO Finalidade: AQUISIÇÃO DE MONITOR MULTIPARÂMETROS 1- OBJETO: MONITOR MULTIPARÂMETROS ITEM ESPECIFICAÇAO UND QTD MONITOR MULTIPARÂMETRO Especificação:
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO PACIENTE IDOSO INTERNADO EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO PACIENTE IDOSO INTERNADO EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA Paulo César Gottardo 1, Ana Quézia Peixinho Maia¹, Igor Mendonça do Nascimento
INVESTIGAR AS EMISSÕES OTOACÚSTICAS PRODUTO DE DISTORÇÃO EM TRABALHADORES DE UMA MADEREIRA DO INTERIOR DO PARANÁ
INVESTIGAR AS EMISSÕES OTOACÚSTICAS PRODUTO DE DISTORÇÃO EM TRABALHADORES DE UMA MADEREIRA DO INTERIOR DO PARANÁ Jéssica Padilha Santos (PIBIC/CNPq-UNICENTRO - ESCOLHER PROGRAMA), Juliana De Conto(Orientador),
O Cardiopneumologista (Perfusionista) actua numa equipa que actua no bloco operatório é constituída por cirurgiões, anestesistas, enfermeiros.
A cirurgia cardíaca abrange uma série de intervenções cujo objectivo é a correcção total ou parcial das malformações congénitas, das cardiopatias valvulares e das cardiopatias coronárias. Esta cirurgia
Correção dos Aneurismas da Aorta Torácica e Toracoabdominal - Técnica de Canulação Central
Correção dos Aneurismas da Aorta Torácica e Toracoabdominal - Técnica de Canulação Central Salomón S. O. Rojas, Januário M. de Souza, Viviane C. Veiga, Marcos F. Berlinck, Reinaldo W. Vieira, Domingo M.
TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO. Prof.ª Leticia Pedroso
TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO Prof.ª Leticia Pedroso Anatomia: Crânio e Cérebro Órgãos nobre, de extrema importância na vida do ser humano!! TCE - Principal causa de morte, especialmente em jovem. Brasil
O que é vida? TANATOLOGIA. Definição de morte. Formas de Morte. Divisão didática de Morte. Critérios atuais para diagnóstico de morte
TANATOLOGIA Estuda a morte e seus fatores associados. Demonstra o que acontece com o corpo humano após a morte O que é vida? Há funcionamento orgânico ideal, equilíbrio, homeostasia da funções vitais Quando
TANATOLOGIA. Estuda a morte e seus fatores associados. Demonstra o que acontece com o corpo humano após a morte
TANATOLOGIA Estuda a morte e seus fatores associados. Demonstra o que acontece com o corpo humano após a morte O que é vida? Há funcionamento orgânico ideal, equilíbrio, homeostasia da funções vitais Quando
TCC em Re-vista CARVALHO, Cristiane Aparecida de; ARSENO, Vanessa Aparecida. 16
Fonoaudiologia TCC em Re-vista 2011 85 CARVALHO, Cristiane Aparecida de; ARSENO, Vanessa Aparecida. 16 Estudo comparativo dos resultados de testes de resolução temporal em jovens adultos. 2011. 16 f.
REGISTRO DA PRESSÃO INTRACRANIANA
REGISTRO DA PRESSÃO INTRACRANIANA PAULO ANDRADE DE MELLO * CARLOS TELLES ** MÁRCIO PALLIS HORTA ** Desde os trabalhos de Lundberg 1 que, em 1960, relatou o registro da pressão intraventricular em pacientes
RETALHOS ÂNTERO-LATERAL DA COXA E RETO ABDOMINAL EM GRANDES RECONSTRUÇÕES TRIDIMENSIONAIS EM CABEÇA E PESCOÇO
Artigo Original RETALHOS ÂNTERO-LATERAL DA COXA E RETO ABDOMINAL EM GRANDES RECONSTRUÇÕES TRIDIMENSIONAIS EM CABEÇA E PESCOÇO ANTEROLATERAL THIGH AND RECTUS ABDOMINUS FLAPS IN LARGE TRIDIMENSIONAL HEAD
RESUMO SEPSE PARA SOCESP INTRODUÇÃO
RESUMO SEPSE PARA SOCESP 2014 1.INTRODUÇÃO Caracterizada pela presença de infecção associada a manifestações sistêmicas, a sepse é uma resposta inflamatória sistêmica à infecção, sendo causa freqüente
12/04/2011. O que mata mais rápido em ordem de prioridade é:
Regras Básicas de Primeiros Socorros Análise Primária Prof. Carlos Cezar I. S. Ovalle Frente ao acidente, não se desespere. Não movimente o paciente, salvo quando for absolutamente necessário. Use barreiras:
PROGRAMAÇÃO DE ESTÁGIO ANESTESIOLOGIA
PROGRAMAÇÃO DE ESTÁGIO ANESTESIOLOGIA 2019 Estágio em Anestesiologia O Centro de Ensino e Treinamento (CET) do Hospital São Francisco é reconhecido pela Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA) e tem
Mestrado em Engenharia Biomédica Proposta de trabalho na área de Aquisição e Processamento de Sinais e Imagem
Mestrado em Engenharia Biomédica Proposta de trabalho na área de Aquisição e Processamento de Sinais e Imagem Aluno: Ricardo Filipe Almeida Oliveira Orientador: Prof. João Paulo Cunha (DETUA/ IEETA) Consultoesr:
Plano de Trabalho Docente 2017 Ensino Técnico
Plano de Trabalho Docente 2017 Ensino Técnico Plano de Curso nº 168 aprovado pela portaria Cetec nº 125 de 03/10/2012 Etec Sylvio de Mattos Carvalho Código: 103 Município: Matão Eixo Tecnológico: Ambiente
Anestesia. em cirurgia cardíaca pediátrica. por Bruno Araújo Silva
I N C O R C R I A N Ç A Anestesia em cirurgia cardíaca pediátrica A anestesia é um dos elementos fundamentais no cuidado dos pacientes que serão submetidos a cirurgia cardíaca para tratamento de cardiopatias
O que é a VIDA? Até então, identificamos onde está, mas não sabemos o que é. Problemas na identificação do inicio da vida e final da vida.
HISTÓRIA DA MEDICINA OCIDENTAL - SÉC. XVII Anatomia: medicina bio-médica Visão analítica-mecanicista do corpo Célula: Microscópio: Células Corpo Humano - mais conhecido MEDICINA: SÉCULO XX DNA - base científica
17/08/2018. Disfagia Neurogênica: Acidente Vascular Encefálico
Disfagia Neurogênica: Acidente Vascular Encefálico M.Sc. Prof.ª Viviane Marques Fonoaudióloga, Neurofisiologista, Mestre em Fonoaudiologia, Doutoranda em Psicnálise, Saúde e Sociedade. O acidente vascular
TÍTULO: COLESTEATOMA DE CONDUTO AUDITIVO EXTERNO COMO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE PATOLOGIAS DA ORELHA EXTERNA
TÍTULO: COLESTEATOMA DE CONDUTO AUDITIVO EXTERNO COMO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE PATOLOGIAS DA ORELHA EXTERNA CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: MEDICINA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE
Produção e gestão hospitalar: o caso das ciências laboratoriais
Escola Nacional de Saúde Pública Universidade Nova de Lisboa Produção e gestão hospitalar: o caso das ciências laboratoriais Sílvia Lopes Carlos Costa Modelos de Gestão na Saúde Implicações nas Ciências
CARACTERIZAÇÃO DO SERVIÇO DE REFERÊNCIA EM DOENÇAS CEREBROVASCULARES HC-UFG
Introdução CARACTERIZAÇÃO DO SERVIÇO DE De acordo com Organização da Mundial de Saúde as doenças cerebrovasculares (DCV) são a principal causa de óbitos no mundo. Assim, as doenças do aparelho circulatório
TÍTULO: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTES EM USO DE ECMO OXIGENAÇÃO POR MEMBRANA EXTRACORPÓREA
TÍTULO: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTES EM USO DE ECMO OXIGENAÇÃO POR MEMBRANA EXTRACORPÓREA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ENFERMAGEM INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO
Nowadays, in our clinic, we can complement the
Rev Bras Otorrinolaringol. V.69, n.2, 283-8, mar./abr. 2003 Estudo de caso: neuropatia auditiva RELATO DE CASO CASE REPORT Auditory neuropathy: a study case Viviane M. Parra 1, Carla G. Matas 2, Ivone
Nome do Paciente: Data de nascimento: / / CPF: Procedimento Anestésico: I. O que é?
1/5 O presente Termo de Ciência de Consentimento para Procedimento Anestésico tem o objetivo de informar ao paciente e/ou responsável, quanto ao procedimento anestésico ao qual será submetido, complementando
NEURO-MEP MIO. Sistema de Monitorização Intraoperatória. EMG contínua. Descargas espontâneas. EMG estimulada. Alarmes visuais e sonoros
NEURO-MEP Sistema de Monitorização Intraoperatória EMG contínua Descargas espontâneas EMG estimulada Alarmes visuais e sonoros MIO NEURO-MEP COMPLETO, AMIGÁVEL, CONFIÁVEL O sistema de monitorização intraoperatória
Práticas De Segurança No Procedimento Cirúrgico Hospital Estadual De Diadema - HED. Maria Fernandes
Práticas De Segurança No Procedimento Cirúrgico Hospital Estadual De Diadema - HED Maria Fernandes 2017 https://www.spdm.org.br/onde-estamos/hospitais-e.../hospital-estadual-de-diadema Cirurgia Segura
POTENCIAL EVOCADO AUDITIVO DE TRONCO ENCEFÁLICO NO PROGNÓSTICO DO COMA SUPERFICIAL
1032 POTENCIAL EVOCADO AUDITIVO DE TRONCO ENCEFÁLICO NO PROGNÓSTICO DO COMA SUPERFICIAL Brainstem auditory evoked potential response in the prognosis of superficial coma Libia Camargo Ribeiro Leite (1),
O estudo foi feito por meio de uma revisão bibliográfica, através de uma abordagem metodológica por método exploratório qualitativo.
CIRCULAÇÃO EXTRACORPÓREA E ORGÃOS ARTIFICIAIS Jessyca Mateus de Sousa, Jordanna Mateus de Sousa, Rassan Dyego Romão Silva e Polyana Fernandes Gonçalves. Faculdade Alfredo Nasser Aparecida de Goiânia GO
Aula-7 MONITORIZAÇÃO DO PACIENTE GRAVE ( MONITORIZAÇÃO NÃO- INVASIVA)
Aula-7 MONITORIZAÇÃO DO PACIENTE GRAVE ( MONITORIZAÇÃO NÃO- INVASIVA) Profª Tatiani UNISALESIANO INTRODUÇÃO: A monitorização do paciente grave tem como objetivos a obtenção de dados que possibilitam o
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA. Prof. Adélia Dalva
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA Prof. Adélia Dalva 1. O tratamento emergencial da hipovolemia grave, em uma unidade de pronto atendimento, causada por choque hemorrágico, compreende as seguintes condutas terapêuticas,
Protocolo consciência durante anestesia
Protocolo consciência durante anestesia Unidade de Anestesia Versão eletrônica atualizada em Março 2009 Protocolo de consciência durante anestesia geral Definições Consciência: estado em que o paciente
A UNIDADE DE RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DA UNIDADE
A UNIDADE DE RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DA UNIDADE SRPA Unidade de Recuperação Pós-Anestésica é a área destinada à permanência do paciente, logo após o término da cirurgia, onde
Ouvir é bom? Fga Cristina Simonek Mestre em Ciências UNIFESP Doutor em Fonoaudiologia
Ouvir é bom? Fga Cristina Simonek Mestre em Ciências UNIFESP Doutor em Fonoaudiologia Como será que ele ouve? Será que ele percebe os parâmetros do som? Frequência, intensidade e duração de forma adequada?
Resultados da Validação do Mapeamento. Administrar medicamentos vasoativos, se adequado.
Intervenções de Enfermagem da Classificação das Intervenções de Enfermagem (NIC) para o diagnóstico de Volume de líquidos deficiente em pacientes vitimas de trauma Quadro 1- Reestruturação dos níveis de
Monitorização tecidual na prevenção do vasoespasmo
Monitorização tecidual na prevenção do vasoespasmo Dr. Salomón Soriano Ordinola Rojas Hospital Beneficência Portuguesa SP Unidades de Terapia Intensiva Neurológica Vasoespasmo cerebral Causa mais importante
ANEXO I - DESCRIÇÃO DO OBJETO ITEM ESPECIFICAÇAO UND QTD MONITOR MULTIPARÂMETRO
Pregão Eletrônico n.º : 04/2014 ANEXO I - DESCRIÇÃO DO OBJETO Finalidade: AQUISIÇÃO DE MONITOR MULTIPARÂMETROS 1- OBJETO: MONITOR MULTIPARÂMETROS ITEM ESPECIFICAÇAO UND QTD MONITOR MULTIPARÂMETRO Especificação
SISTEMA NERVOSO neurônio dendrito, corpo celular, axônio e terminações do axônio sinapses
SISTEMA NERVOSO SISTEMA NERVOSO Responsável pela maioria das funções de controle de um organismo, integrando todos os sistemas, coordenando e regulando as atividades corporais. Unidade funcional:neurônio.
Sistemas de monitoramento de pacientes
Sistemas de monitoramento de pacientes Eliza Cristiane de Carvalho Natália de Souza Leite Biomedicina Tópicos de Pesquisa em Informática CI242 Orientadora: Profª Dra. Carmem Hara O que é monitoramento
AVALIAÇÃO E CONTROLE DA TEMPERATURA
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENFERMAGEM 1 AVALIAÇÃO E CONTROLE DA TEMPERATURA Prof. Dra. Vanessa de Brito Poveda 2017 OBJETIVOS 2 Conceituar temperatura corporal; Identificar os parâmetros de normalidade
ANEXO DA RESOLUÇÃO COFEN Nº 528/2016 NORMAS PARA ATUAÇAO DO ENFERMEIRO PERFUSIONISTA
NORMAS PARA ATUAÇAO DO ENFERMEIRO PERFUSIONISTA I OBJETIVO Estabelecer normas para atuação do Enfermeiro Perfusionista, como membro da equipe cirúrgica, nas cirurgias que requeiram a presença deste profissional,
Curso Avançado em Gestão Pré-Hospitalar e Intra-Hospitalar Precoce do Enfarte Agudo de Miocárdio com Supradesnivelamento do Segmento ST
Curso Avançado em Gestão Pré-Hospitalar e Intra-Hospitalar Precoce do Enfarte Agudo de Miocárdio com Supradesnivelamento do Segmento ST Perante a suspeita clínica de Síndrome coronária aguda (SCA) é crucial
Em relação aos tipos de estudos existentes na pesquisa clínica, julgue os próximos itens.
Questão: 648275 Em relação aos tipos de estudos existentes na pesquisa clínica, julgue os próximos itens. Quando o investigador entrevista os sujeitos sobre história atual ou prévia de consumo de peixe,
Técnica de fisioterapia pulmonar é eficaz em UTIs
03/02/2016 Agência USP de Notícias» Técnica de fisioterapia pulmonar é eficaz em UTIs» Print Técnica de fisioterapia pulmonar é eficaz em UTIs Publicado por Da Redação em 2 de fevereiro de 2016 17:59 Categoria:
CIRCULAÇÃO EXTRACORPÓREA E CIRURGIA CARDIOVASCULAR
CIRCULAÇÃO EXTRACORPÓREA E CIRURGIA CARDIOVASCULAR A Circulação Extracorpórea marcou o início da fase moderna da Cirurgia Cardiovascular. Seu desenvolvimento e evolução permitiu que patologias cardiovasculares
Recomendações para a Utilização dos Potenciais Evocados Sensoriais no Diagnóstico da Morte Encefálica
Recomendações para a Utilização dos Potenciais Evocados Sensoriais no Diagnóstico da Morte Encefálica Francisco José Carchedi Luccas Neurofisiologia Clínica Revisto em 2006 INTRODUÇÃO Na Assembléia Médica
Monitorização Neurofisiológica Intra-Operatória por EMG. Dr. Carlo Domênico Marrone Porto Alegre / RS
Monitorização Neurofisiológica Intra-Operatória por EMG Dr. Carlo Domênico Marrone Porto Alegre / RS A monitoração neurofisiológica intra-operatória é baseada em métodos neurofisiológicos que avaliam e
Potenciais evocados auditivos com estímulos de fala: aplicabilidade e limitações no diagnóstico diferencial dos transtornos de linguagem
Potenciais evocados auditivos com estímulos de fala: aplicabilidade e limitações no diagnóstico diferencial dos transtornos de linguagem Palavras-chave: potenciais evocados auditivos, potenciais evocados
Estratégias Hemodinâmicas na Prevenção e Tratamento do
Estratégias Hemodinâmicas na Prevenção e Tratamento do Vasoespasmo Cerebral Dr. Salomón Soriano Ordinola Rojas Hospital Beneficência Portuguesa SP Unidades de Terapia Intensiva Neurológica Vasoespasmo
Brainstem Evoked Response Audiometry (BERA) is an
Braz J Otorhinolaryngol. 2009;75(3):420-5. Estudo das latências das ondas dos potenciais auditivos de tronco encefálico em indivíduos normo-ouvintes ARTIGO ORIGINAL ORIGINAL ARTICLE Brainstem evoked response
RCG 0376 Risco Anestésico-Cirúrgico
RCG 0376 Risco Anestésico-Cirúrgico Luís Vicente Garcia Disciplina de Anestesiologia Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo Aula 5 Diretrizes (1) Luís Vicente Garcia lvgarcia@fmrp.usp.br
Ulisses Alexandre Croti 1, Kathy J. Jenkins 2, Domingo Marcolino Braile 1
MULTIMÍDIA Checklist em Cirurgia Cardíaca Pediátrica no Brasil: uma adaptação útil e necessária do International Quality Improvement Collaborative for Congenital Heart Surgery in Developing Countries Checklist
SISTEMA NERVOSO. Prof.ª Leticia Pedroso
SISTEMA NERVOSO Prof.ª Leticia Pedroso SISTEMA NERVOSO Formado por bilhões de NEURÔNIOS, células especializadas, que transmitem e recebem mensagens interligando os centros nervosos aos órgãosgerando impulsos
PROCESSO-CONSULTA CFM Nº 25/2017 PARECER CFM Nº 25/2018 INTERESSADOS: I.M.S. R.S.R.
PROCESSO-CONSULTA CFM Nº 25/2017 PARECER CFM Nº 25/2018 INTERESSADOS: I.M.S. R.S.R. ASSUNTO: RELATOR: Diagnóstico de morte encefálica. Teste de apneia. Cons. Hideraldo Luis Souza Cabeça EMENTA: No diagnóstico
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE ESCOLA DE MEDICINA E CIRURGIA PLANO DE ENSINO
Curso: Medicina PLANO DE ENSINO Departamento: Cirurgia Geral e Especializada (DECIGE) Eixo: Biológico / Prática Módulo:- Disciplina(s):Angiologia e Cirurgia Vascular Carga Horária: 30h Créditos:2T Código:SCG0042
COMPLICAÇÕES NEUROLÓGICAS PÓS-CIRURGIA BARIÁTRICA: UMA REVISÃO DE LITERATURA
Rev Bras Neurol. 53(3):5-13, 2017 COMPLICAÇÕES NEUROLÓGICAS PÓS-CIRURGIA BARIÁTRICA: UMA REVISÃO DE LITERATURA NEUROLOGICAL COMPLICATIONS POST-BARIATRIC SURGERY: A REVIEW OF THE LITERATURE Joana Carvalho
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE MEDICINA. Maruza Souza Ramos Nívia Dayane Fernandes Silva
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE MEDICINA Maruza Souza Ramos Nívia Dayane Fernandes Silva Vertigem e Zumbido após o Implante Coclear: Relato de Caso Belo Horizonte 2018 Maruza Souza Ramos
19º Imagem da Semana: Radiografia de Tórax
19º Imagem da Semana: Radiografia de Tórax Enunciado Paciente de 61 anos, sexo feminino, sem queixas no momento, foi submetida à radiografia de tórax como avaliação pré-cirúrgica. Qual achado pode ser
Anestesia fora do Centro Cirúrgico
Jornada Paulista de Anestesia Pediátrica 2006 Anestesia fora do Centro Cirúrgico Profa Dra Norma Sueli Pinheiro Módolo UNESP Faculdade de Medicina de Botucatu Depto. de Anestesiologia Anestesia fora do
Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico
Plano de Trabalho Docente 2014 Ensino Técnico Etec Etec: Monsenhor Antônio Magliano Código: 088 Município: Garça Eixo Tecnológico: Saúde Habilitação Profissional: Qualificação: Sem Certificação Componente
PARÉSIA MONOMÉLICA COMPLICAÇÃO RARA E GRAVE
Reunião do Núcleo de Acessos Vasculares SPACV - 2014 Mª TERESA VIEIRA Cirurgia Vascular CHLN Isquémia distal complicação conhecida da cirurgia dos acessos Incidência varia de 1 a 6% Sintomas variam desde
Monitor de Índice Bispectral (BIS) na Unidade de Terapia Intensiva
V Jornada Nacional de Economia da Saúde II Jornada de Avaliação de Tecnologias em Saúde do IMIP Monitor de Índice Bispectral (BIS) na Unidade de Terapia Intensiva Luiz H. P. Furlan MD, MsC, Enfª Tania
Potenciais evocados auditivos de tronco encefálico em fumantes
Revista CEFAC Speech, Language, Hearing Sciences and Education Journal doi: 10.1590/1982-0216201618113915 Artigos originais Potenciais evocados auditivos de tronco encefálico em fumantes Brainstem auditory
Brazilian Journal of health Review
447 Avaliação visual dos padrões eletroencefalográficos de pacientes clinicamente em coma Visual evaluation of eletroencephalographic standards of patients clinically in coma Recebimento dos originais:
POTENCIAIS EVOCADOS MULTIMODAIS
POTENCIAIS EVOCADOS MULTIMODAIS ESTUDOS NORMATIVOS EM 51 INDIVÍDUOS DE UMA POPULAÇÃO BRASILEIRA JOAQUIM P. BRASIL-NETO * JOÃO A. KOUYOUMDJIAN ** NÍVIA C. V. KOUYOUMDJIAN *** RUBENS N. M. FERNANDEZ * JOSÉ
PROFESSOR: JEAN NAVES EMERGÊNCIAS PRÉ-HOSPITALARES
PROFESSOR: JEAN NAVES EMERGÊNCIAS PRÉ-HOSPITALARES QUESTÃO 01 O parâmetro que não faz parte do exame primário da vítima. a) é a respiração. b) é o pulso. c) é a tensão arterial. d) são as vias aéreas.
Estudo Compara Efeitos da Morfina Oral e do Ibuprofeno no Manejo da Dor Pós- Operatória
Compartilhe conhecimento: Qual a melhor opção para manejo da dor pós-operatória: morfina ou ibuprofeno? Estudo analisa redução da dor e efeitos adversos em crianças. Para a revisão de artigo desta semana,
Protocolo de Normotermia Qual o papel do Enfermeiro?
Protocolo de Normotermia Qual o papel do Enfermeiro? ENFº FERNANDO MALGUEIRO ESPECIALISTA DE SERVIÇOS PROFISSIONAIS AQUECIMENTO DO PACIENTE - DIVISÃO DE PREVENÇÃO DE INFECÇÃO Hipotermia Perioperatória
VANTAGENS DO USO DE SCORES DE TRAUMA
VANTAGENS DO USO DE SCORES DE TRAUMA 9 de Novembro 2017 Dr Márcio Gaspar, MD Especialista em Cirurgia Geral e Trauma DECLARO NÃO POSSUIR NENHUM CONFLITO DE INTERESSE SCORES (ÍNDICES) DE TRAUMA Sistemas
Atividade, Gravidade e Prognóstico de pacientes com Lúpus Eritematoso Sistêmico antes, durante e após prima internação
doi: 10.12662/2317-3076jhbs.v2i2.56.p.65.2014 ARTIGO DE REVISÃO Atividade, Gravidade e Prognóstico de pacientes com Lúpus Eritematoso Sistêmico antes, durante e após prima internação Systemic Lupus Erythematosus
1. RESUMO 2. INTRODUÇÃO
1. RESUMO O oxímetro de pulso é um aparelho capaz de medir a oxigenação do sangue e a frequência cardíaca, utilizado em aplicações médicas. Este trabalho tem como fundamento estudar o funcionamento de
Um Estudo das Funções Executivas em Indivíduos Afásicos
Um Estudo das Funções Executivas em Indivíduos Afásicos 1. Cognição. 2. Neuropsicologia. 3. Linguagem Introdução Cerca de um terço da população afetada por acidente vascular encefálico pode apresentar
RELATÓRIO DE VISTORIA 101/2018/PE
RELATÓRIO DE VISTORIA 101/2018/PE Razão Social: MATERNIDADE DE ABREU E LIMA Nome Fantasia: MATERNIDADE DE ABREU E LIMA Cidade: Abreu e Lima - PE Telefone(s): Origem: OUTRO Fato Gerador: DENÚNCIA Data da
diferenciação adotados foram as variáveis: gênero, faixa etária, caráter do atendimento e óbitos.
Introdução AVE- Acidente Vascular Encefálico, também conhecido como AVC e derrame cerebral, é classicamente caracterizado pelo entupimento ou rompimento de algum vaso sanguíneo no cérebro. A American Heart
Como usar o oxímetro Lifebox. Tutorial 1 o básico
Como usar o oxímetro Lifebox Tutorial 1 o básico O oxímetro de pulso Lifebox Neste tutorial você vai aprender: Como funciona o oxímetro de pulso Como o oxigénio é transportado para os tecidos Como o oxímetro
ESTUDO DA INFLAMAÇÃO ATRAVÉS DA VIA DE EXPRESSÃO GÊNICA DA GLUTATIONA PEROXIDASE EM PACIENTES RENAIS CRÔNICOS
ESTUDO DA INFLAMAÇÃO ATRAVÉS DA VIA DE EXPRESSÃO GÊNICA DA GLUTATIONA PEROXIDASE EM PACIENTES RENAIS CRÔNICOS ALUNA: Roberta Gomes Batista ORIENTADOR: Profa. Dra. Flávia de Sousa Gehrke UNIVERSIDADE PAULISTA
TÉCNICAS EM UNIDADE DE CUIDADOS INTENSIVOS. Profª: Enfª Luzia Bonfim
TÉCNICAS EM UNIDADE DE CUIDADOS INTENSIVOS Profª: Enfª Luzia Bonfim UTI ou UCI Serviço que reúne uma equipe interprofissional treinada para assistir ao paciente crítico. Paciente crítico Paciente com um
Emergências Neurológicas. Emergências Neurológicas. Emergências Neurológicas. Emergências Neurológicas. Emergências Neurológicas
Anatomia Sistema Nervoso Central (SNC) Sistema Nervoso Periférico (SNP) Sistema Nervoso Central (SNC) Cérebro Medula espinhal Sistema Nervoso Periférico (SNP) Nervos Cranianos Nervos Espinhais Fisiologia
AVALIAÇÃO DOS POTENCIAIS EVOCADOS AUDITIVOS DO TRONCO ENCEFÁLICO NA ESCLEROSE MÚLTIPLA
Arq Neuropsiquiatr 2003;61(2-B):392-397 AVALIAÇÃO DOS POTENCIAIS EVOCADOS AUDITIVOS DO TRONCO ENCEFÁLICO NA ESCLEROSE MÚLTIPLA Marco Aurélio Rocha Santos 1, Marco Aurélio Lana Peixoto 2, Mário Sérgio Lei
Analgesia Pós-Operatória em Cirurgia de Grande Porte e Desfechos
Analgesia Pós-Operatória em Cirurgia de Grande Porte e Desfechos A Medicina Baseada em Evidências (MBE) é definida como o uso consciente, explícito e crítico da melhor evidência atual, integrado com a
Urgência e emergência na atenção primária. Enfª Karin Bienemann
Urgência e emergência na atenção primária Enfª Karin Bienemann ATENDIMENTO INICIAL À VÍTIMA CRÍTICA PANORAMA ATUAL: Como andam as Urgências? AS URGÊNCIAS NO PAÍS Distribuição inadequada da oferta de serviços
Associação de Caridade Santa Casa do Rio Grande Contrato Secretaria da Saúde do Estado do Rio Grande do Sul
Associação de Caridade Santa Casa do Rio Grande Contrato 2014-2015 Secretaria da Saúde do Estado do Rio Grande do Sul METAS - CONTRATO Nº 338 FIRMADO COM O SUS VIGÊNCIA: 14/AGO/2014 A 14/AGO/2015 Área