LUBRIFICAÇÃO E SUAS MELHORIAS NA GESTÃO DA MANUTENÇÃO

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1 LUBRIFICAÇÃO E SUAS MELHORIAS NA GESTÃO DA MANUTENÇÃO Cristian Rios; Leandro Bujaude Alves; Lucas Cappucio; Tiago Pedras; Ítalo de Azeredo Coutinho (Orientador) Centro Universitário de Belo Horizonte, Belo Horizonte, MG RESUMO: Neste trabalho foi estudada a história da lubrificação, sua origem, a necessidade que nós temos de utiliza-la, como é definido um processo de lubrificação, sua função nos de equipamentos que exigem sua necessidade constante, os tipos de lubrificação existentes no mercado de lubrificantes, suas características, suas aplicações, ferramentas e materiais utilizados para sua aplicação e manutenção. PALAVRAS-CHAVE: Lubrificantes; Atrito; manutenção. ABSTRACT: In this work we have studied the history of lubrication, its origin, the need we have to use it, how a lubrication process is defined, its function in the equipment that demands its constant need, the types of lubrication existing in the lubricant market, its characteristics, its applications, tools and materials used for its application and maintenance. 1. INTRODUÇÃO Ao longo da história evolutiva dos humanos houve a descoberta do fogo. A partir desse momento, os humanos começam a ter ideias para tornar a vida mais confortável e segura, ao dominar o fogo os humanos começam, também, a manipular o metal, a criar utensílios, até que em determinado momento da evolução a humanidade começa a criar e utilizar máquinas, estas possuem partes onde ocorre atrito, das mais simples as mais complexas a redução do atrito melhora o funcionamento e aumenta a vida útil. É nesse contexto, que o lubrificante se insere de uma fechadura de porta a um jato a lubrificação está presente. Existem lubrificantes não oleosos como o grafite e existem aqueles que fazem parte do contexto deste trabalho, que são os lubrificantes derivados de petróleo, aqueles que estão em maior quantidade no mundo. A importância do atrito e a resistência ao movimento têm sido muito reconhecidas através da nossa civilização. (Figueiredo 2014) A lubrificação é uma operação que consiste em introduzir uma substância apropriada entre superfícies sólidas que estejam em contato entre si e que executam movimentos relativos. Essa substância apropriada normalmente é um óleo ou uma graxa que impede o contato direto entre as superfícies sólidas. Quando recobertos por um lubrificante, os pontos de atrito das superfícies sólidas fazem com que o atrito sólido seja substituído pelo atrito fluido, ou seja, em atrito entre uma superfície sólida e um fluido. Nessas condições, o desgaste entre as superfícies será bastante reduzido. Além dessa redução do atrito, outros objetivos são alcançados com a lubrificação, se a substância lubrificante for selecionada corretamente: Menor dissipação de energia na forma de calor;

2 Redução da temperatura, pois o lubrificante também refrigera; Redução da corrosão; Redução de vibrações e ruídos; Redução do desgaste. As substâncias lubrificantes são muito variadas e de acordo com seu estado podem ser classificados em: Lubrificantes líquidos: Em geral são os mais preferidos porque penetram entre as partes móveis pela ação hidráulica e além de manterem essas superfícies separadas, eles atuam, também, como agentes refrigerantes. Lubrificantes pastosos: Compreendem as graxas e composições lubrificantes. Nas composições lubrificantes podemos citar: as composições betuminosas e pastas especiais para estampagem Lubrificantes sólidos: O emprego de lubrificantes sólido tem a finalidade de substituir a película fluida por uma película sólida. Dos minerais mais usados destacamse o grafite, o dissulfeto de molibdênio, a mica e o talco. Lubrificantes gasosos: Estes lubrificantes são usados em casos especiais, em lugares onde não são possíveis as aplicações dos lubrificantes convencionais. São eles: o ar, o nitrogênio e os gases halogenados. Contudo, os lubrificantes mais práticos e de uso diário são os líquidos e os semi-sólidos, isto é, os óleos e as graxas. 1.1 Objetivo O objetivo da lubrificação é reduzir o atrito, o desgaste e o aquecimento de componentes de máquinas que se movem uns em relação aos outros. Um lubrificante pode ser qualquer substância que no momento que for colocada entre as superfícies que se movem, alcança os objetivos mencionados. 2. REFERENCIAL TEÓRICO A produção é o processo pelo qual se beneficia matéria prima em produto acabado e distribui este ao consumidor. Para executar as operações necessárias à transformação desta matéria prima é preciso o funcionamento de uma complexa cadeia de máquinas e equipamentos, os quais apresentam falhas e defeitos com o tempo de utilização. Tal situação cria a necessidade da manutenção contínua. A manutenção deve atender às necessidades do processo produtivo de forma a melhorar a performance da máquina e a qualidade do produto fabricado, sempre buscando aperfeiçoamento contínuo e combatendo os desperdícios. Pode-se considerar, em um sentido mais amplo, que o objetivo da manutenção não é somente o de manter ou restaurar as condições as perfeitas condições de funcionamento do equipamento, mas também manter suas capacidades funcionais (o que o equipamento pode fazer). De acordo com Silva e Wallbank (1998), a redução do desgaste e o aumento de disponibilidade trazem consigo o aumento da vida útil do maquinário e melhor eficiência no seu funcionamento, proporcionando crescimento na taxa de produtividade da empresa. A aplicação e a seleção de lubrificantes são determinadas pelas funções que eles exercem nos elementos de máquina e pelo ambiente de trabalho que estes se encontram. Em alguns casos, o intuito maior é controlar o atrito, em outros, efetuar controle de temperatura. Os lubrificantes podem ser definidos como fluídos compostos de misturas complexas e em estrutura

3 3 básica de hidrocarboneto usados principalmente para o controle do atrito e desgaste. (Dresel 2007) Os lubrificantes podem estar em estado físico, gasoso ou sólido (grafite, bissulfeto de molibdênio, enxofre, fósforo), semi-solido (vaselina, graxa vegetal, animal ou mineral) ou o mais utilizado um líquido (água, óleo vegetal, animal ou mineral, sintético) (BELMIRO e CARRETEIRO, 2006). Figura 1: Almotolia. A aplicação de graxa com pistola graxeira é simples quando se usam pistolas com acionamento manual. Entretanto, a aplicação torna-se complexa quando se usa ar comprimido ou bombas elétricas para forçar a entrada de graxa nos mancais, conforme ilustra figura METODOLOGIA E MATERIAIS Para que sejam atingidos os objetivos de uma lubrificação eficiente, deve-se atender, simultaneamente, às seguintes condições: lubrificante adequado; fornecidos em quantidades certas; aplicado no local correto: no período correto. Utilizando equipamentos adequados para efetuar a lubrificação desejada. Figura 2: Pistola Graxeira. 3.1 EQUIPAMENTOS DE LUBRIFICAÇÃO Existem vários tipos de equipamentos utilizados para fazer lubrificações, abordaremos alguns destes equipamentos. Pistola de óleo, é semelhante à pistola graxeira. Dispõem de pinos para óleo, encontrados em máquinas-ferramenta, roletes de esteiras etc, conforme ilustra figura 3. Na lubrificação por almotolia, é importante para que os pontos de lubrificação sejam mantidos limpos e protegidos sempre que possível, conforme ilustra figura 1. Figura 3: Pistola de Óleo.

4 Lubrificação manual com pincel, é um método através do qual se aplica uma película de graxa sobre a peça a ser lubrificada, conforme ilustra figura 4. Figura 6: Copo Conta Gotas. Figura 4: Utilizando Pincel na Lubrificação Copo com agulha ou vareta, esse dispositivo possui uma agulha que passa por um orifício e cuja ponta repousa sobre o eixo. Quando o eixo gira, imprime um movimento alternativo à agulha, liberando o fluxo de lubrificante, que continua fluindo enquanto dura o movimento do eixo, conforme ilustra figura 5. Copo graxeiro, a aplicação por copos graxeiros é um aperfeiçoamento da lubrificação manual, mas ela não elimina o elemento humano desde que a sua constância é inteiramente dependente da atenção periódica do operador, conforme ilustra figura 7. Figura 5: Copo com agulha ou vareta. Figura 7: Copo Graxeiro. Copo conta gotas, é um dispositivo que permite aplicar lubrificante na quantidade e em períodos desejados conforme ilustra figura 6.

5 5 4. CONCLUSÃO Neste artigo identificou-se algumas ferramentas para a realização da lubrificação e a aplicação apropriada para cada equipamento. De acordo com as informações descritas, a lubrificação pode ser feita de várias formas, através de um fluido solido, liquido, pastoso ou gasoso. No dia a dia podemos observar diversos equipamentos que necessitam de lubrificação, desde equipamentos mais simples como uma bicicleta, onde encontramos lubrificação no seu sistema de transmissão e no sistema de freios a disco, bastante comuns hoje ou equipamentos mais complexos como o motor de veículo. Identificamos que, para uma lubrificação eficaz, é necessário saber qual o produto será o mais apropriado para cada caso e está identificação e feita através da análise de viscosidade do fluido, por meio de um viscosímetro (equipamento utilizado para se medir a viscosidade de um fluido), é imprescindível identificar em que meio o fluido ficara exposto, se e um ambiente fechado ou a céu aberto e em qual temperatura este fluido irá trabalhar. Após avaliar todos estes pontos, podemos definir com precisão, qual o melhor lubrificante, caso a caso. Após definir o qual lubrificante utilizar, deve-se criar um plano de manutenção (se tratando do fabricante), no caso de um consumidor final, devem-se seguir estritamente as recomendações prédeterminadas pelo fabricante, isso irá garantir maior vida útil ao equipamento. Pode-se concluir que o artigo foi de grande importância para que pudéssemos entender o processo de lubrificação e suas aplicações, a fim de evitar o desgaste por atrito entre equipamentos mecânicos. CAPELLO, A. Reaproveitamento do óleo lubrificante: uma solução para o futuro Artigo científico- Universidade do Oeste de Santa Catarina. FIGUEIREDO,G. Análise do ciclo de vida de óleos básicos de lubrificantes automotivos. Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Engenharia Ambiental, Escola Politécnica & Escola de Química, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. ROLIM, D; HERNANDEZ, G; PEREIRA, Y. Lubrificantes industriais- Universidade Estadual Paulista UNESP Faculdade Júlio de Mesquita Filho Campus de Bauru (artigo sem ano de publicação) rquivos/162/dissertacao.pdf toria-do-lubrificante.html 5. REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO RODRIGUES, C. Avaliação do comportamento mecânico e tribológico de parafuso da classe 10.9 para emprego estrutural Dissertação (Mestrado) Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, Campos dos Goytacazes, ROLIN, A. Avaliação do comportamento mecânico e tribológico de parafuso de classe 10.9 para emprego em guindaste off-shore Dissertação (Mestrado) Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, Campos dos Goytacazes, 2014.

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