Miscelânea. Lista de Exercícios #01: deadline resolução 31 OUT às 23h59.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Miscelânea. Lista de Exercícios #01: deadline resolução 31 OUT às 23h59."

Transcrição

1

2 Miscelânea Lista de Exercícios #01: deadline resolução 31 OUT às 23h59. 2

3 FF-289 Introdução à Fotônica Parte II: Aula OUT 2017 RESUMO: Interação radiação-matéria I: absorção, emissão espontânea, emissão estimulada, e lasers. 3

4 Absorção e Dispersão em Meios Não-magnéticos Susceptibilidade Elétrica Complexa (dependência com a frequência está implícita): Número (vetor) de Onda Complexo: Índice de Refração Complexo: (diversos autores designam n como índice de refração, e α como coeficiente de absorção) 4

5 Absorção e Dispersão em Meios Não-magnéticos Índice de Refração Complexo: Aproximação de Meio Fortemente Absorvente: χ é negativo para meios absorventes, ou positivo para meios com ganho óptico. 5

6 Absorção e Dispersão em Meios Não-magnéticos Índice de Refração Complexo: Aproximação de Meio Fracamente Absorvente: No caso particular de um material não-absorvente (índice de refração n 0 ) usado como base para (fraca) dopagem com material absorvente com susceptibilidade efetiva (ponderada por volume), resulta em: 6

7 Absorção e Dispersão em Meios Não-magnéticos Faixas Espectrais de Transparência de diversos materiais 7

8 Absorção e Dispersão em Meios Não-magnéticos A variação do índice de refração em função da frequência (comprimento de onda) é a causa do efeito da Dispersão Óptica. 8

9 Absorção e Dispersão em Meios Não-magnéticos Dispersão Óptica em diversos materiais B.E.A. Saleh, M.C. Teich. Fundamentals of Photonics, 2nd Ed.. Wiley,

10 Absorção e Dispersão em Meios Não-magnéticos Resposta do material: modelo de oscilador de Lorentz (meio ressonante): o meio dielétrico é visto como um conjunto de átomos ressonantes; a relação dinâmica entre a densidade de polarizaçãop(t) e o campo elétrico E(t), é dada por: σ : fator de amortecimento dedução fenomenológica, a partir da equação de um oscilador harmônico clássico associado ao movimento de um elétron ligado ao átomo ressonante: 10

11 Absorção e Dispersão em Meios Não-magnéticos Resposta do material: modelo de oscilador de Lorentz (meio ressonante): o meio dielétrico é visto como um conjunto de átomos ressonantes; a relação dinâmica entre a densidade de polarizaçãop(t) e o campo elétrico E(t), é dada por: 11

12 Absorção e Dispersão em Meios Não-magnéticos Resposta do material: modelo de oscilador de Lorentz (meio ressonante): χ apresenta a forma de uma função Lorentziana; 12

13 Absorção e Dispersão em Meios Não-magnéticos Resposta do material: modelo de oscilador de Lorentz (meio ressonante): χ apresenta a forma de uma função Lorentziana; Próximo a uma ressonância eletrônica, tem-se que: Distante de uma ressonância eletrônica, tem-se que: 13

14 Absorção e Dispersão em Meios Não-magnéticos Materiais apresentam múltiplas ressonâncias eletrônicas: 14

15 Absorção e Dispersão em Meios Não-magnéticos Múltiplas ressonâncias eletrônicas Equações de Sellmeier: Aproximação válida para frequências distantes de uma ressonância eletrônica 15

16 Absorção e Dispersão em Meios Não-magnéticos Múltiplas ressonâncias eletrônicas Equações de Sellmeier: Aproximação válida para frequências distantes de uma ressonância eletrônica 16

17 Absorção e Dispersão em Meios Não-magnéticos Múltiplas ressonâncias eletrônicas Equações de Sellmeier: Expressão Aproximada: Equação de Sellmeier (λ em µm) Silica fundida (SiO 2 ) A 0 = 1 A 1 = A 2 = A 3 = λ 1 = λ 2 = λ 3 = Handbook of Optical Constants of Solids, E. Palik HANDBOOK OF OPTICAL CONSTANTS OF SOLIDS, Vol. 3 - Insulators: M.E. Thomas and W.J. Thopf, Aluminum Oxide (Al2O3). Revisited. W.J. Tropf, Calcium Carbonate (CaCO3). W.J. Moore, Cesium Bromide (CsBr). J.E. Eldridge, Cesium Chloride (CsCl). J.E. Eldridge, Cesium Fluoride (CsF). D.F. Edwards,Gallium Oxide (Ca2O3).M.A.F. Destro and A. Damiao, Lead Fluoride (PbF2). F. Gervais and V. Fonseca, Lithium Tantalate (LiTaO3). M.E. Thomas, Potassium Iodide (KI). I. Biaggio, Potassium Niobate (KNbO3). I. Ohlidal and D. Franta, Rubidium Iodide (RbI). E.D. Palik and R. Khanna, Sodium Nitrate (NaNO3). M.E. Thomas, Stronium Fluoride (SrF2). K.A. Fuller, H.D. Downing, and M.R. Querry, Orthorhomic Sulfur (-S). W.J. Tropf, Cubic Thallium (I) Halides. W.J. Tropf, Yttrium Aluminum Garnet (Y3Al5O12). E.D. Palik and R. Khanna, Zircon (ZrSiO4). Optical Filter Design and Analysis, C. K. Madsen And J. H. Zhao, John Wiley & Sons, Inc.,

18 Absorção e Dispersão em Meios Não-magnéticos Múltiplas ressonâncias eletrônicas: FONTE: Optics, E. Hecht, Pearson (5 th Ed; 2017) 18

19 dispersão [Do lat. dispersione.] Substantivo feminino. Interação radiação-matéria I 1. Ato ou efeito de dispersar(-se). Dispersão Óptica 2. Separação de pessoas ou de coisas em diferentes sentidos. 3. Debandada, desbarato. 4. Ecol. Deslocamento de organismos, após a reprodução, para ampliar sua área de expansão. 5. Estat. Flutuação de uma variável aleatória num conjunto de observações; variação do resultado de uma experiência que visa a medir uma variável aleatória no decorrer de uma seqüência de observações. Dispersãoabsoluta.1.Ópt.Medidadadispersãodaluzemummeio:diferençaentreoíndicederefraçãodomeiopara araiafeoíndicederefraçãodomeioparaaraiac. Dispersão anômala. 1. Ópt. A que ocorre quando o comprimento de onda da radiação que percorre um meio se aproximadeumabandadeabsorçãodomeio,equesetraduzporumdesvioanormaldaonda. Dispersão normal. 1. Ópt. A que ocorre num meio em que o índice de refração diminui monotonamente com o comprimento de onda da radiação, e que é observada como um desvio maior para as radiações de menor comprimento de onda. Dispersão relativa. 1. Ópt. Medida da dispersão da luz em um meio: razão da dispersão absoluta pela diferença entre o índicederefraçãodomeioparaaraiadeaunidade;poderdispersor. Dispersão rotatória. 1. Ópt. Fenômeno decorrente da variação do poder rotatório duma substância opticamente ativa comocomprimentodeonda,equeéobservadocomoumadiferençaderotaçãodoplanodaluzpolarizadaquandoo comprimento de onda desta é alterado. 19

20 Dispersão Óptica Leitura recomendada: Capítulo 3 do Fundamentals of Optoelectronics, C. R. Pollock. Dispersão Material: D = ε (λ) E ; B = µ(λ) H ; ε (λ) n(λ) Dispersão Guiada (Intra-Modal): n eff (λ), mesmo se os diversos valores de n i (índices de refração em cada camada) sejam considerados constantes Dispersão Cromática Dispersão Material + Dispersão Guiada Dispersão Modal (Inter-Modal ou Multimodal mesma polarização): n eff,m1 (λ) n eff,m2 (λ) Dispersão Modal de Polarização: n eff,tem (λ) n eff,tmm (λ) Dispersão Cromática & Velocidade de grupo: dn eff /dλ = 0 v g = v p Dispersão Normal: dn eff /dλ < 0 v g < v p Dispersão Anômala: dn eff /dλ > 0 v g > v p DISPERSÃO (D): Dispersão de 2 a ordem; Group Velocity Dispersion (GVD). τ g = L/v g dτ g /dv g = -L/v g2 ; v g = c/n g dv g /dλ = v g2 (λ/c) d 2 n eff /dλ 2 D = (1/L)dτ g /dλ = (1/L)(dτ g /dv g )(dv g /dλ) = (λ/c) d 2 n eff /dλ 2 DEDUÇÃO CONFUSA em Optical Filter Design and Analysis, C. K. Madsen And J. H. Zhao, John Wiley & Sons, Inc.,

21 Dispersão Óptica Mesmo Comprimento de Onda Central: λ C1 Dispositivo ou Material L τ g λ C1 Comprimentos de Onda Distintos: λ C1 λ C2 Dispositivo ou Material Dispositivo ou Material L D.(λ C1 -λ C2 ) 21

22 Dispersão Óptica Domínio temporal vs espectral (Princípio da Incerteza): τ in t λ λ C1 λ Alargamento do Pulso: τ out [τ in2 + (D. λ) 2 ] 1/2 λ C1 Dispositivo ou Material L τ g λ C1 τ in 22

23 Coffee Break 23

24 Absorção, Emissão Espontânea & Emissão Estimulada C. Roychoudhuri. Fundamentals of Photonics. SPIE Press,

25 Absorção, Emissão Espontânea & Emissão Estimulada Coeficientes (A e B) de Einstein: Equilíbrio (Termo)dinâmico de um meio em interação com ondas eletromagnéticas (fótons) u ν : densidade espectral de energia E. Hecht. Optics. Pearson, 5th Ed.,

26 Absorção, Emissão Espontânea & Emissão Estimulada Coeficientes (A e B) de Einstein: Equilíbrio (Termo)dinâmico de um meio em interação com ondas eletromagnéticas (fótons) E. Hecht. Optics. Pearson, 5th Ed.,

27 Absorção, Emissão Espontânea & Emissão Estimulada Coeficientes (A e B) de Einstein: Equilíbrio (Termo)dinâmico de um meio em interação com ondas eletromagnéticas (fótons) E. Hecht. Optics. Pearson, 5th Ed.,

28 Laser Laser,_quantum_principle.ogv.480p.webm Animation explaining stimulated emission and the laser principle 28

29 Laser Sistema de 2 níveis puro é inviável para operação laser Equações de Taxa - dinâmica do processo de bombeamento e de inversão de população sem incidência de radiação: 29

30 Laser Sistema de 2 níveis puro é inviável para operação laser Incidência de radiação (φ = I / hν): Densidade de Probabilidade de absorção de fóton por estado excitado Densidade de fluxo de fótons Seção transversal de choque efetiva de transição Função espectral normalizada (Lorentziana) Tempo de vida de emissão espontânea 30

31 Laser Equações de Taxa - dinâmica do processo de bombeamento e de inversão de população sob incidência de radiação (W i ): 31

32 Esquema de Bombeamento: Bombeamento de 4 níveis: Laser Bombeamento de 3 níveis: 32

33 Laser Processo de inversão de população em gases, líquidos, sólidos e semicondutores: C. Roychoudhuri. Fundamentals of Photonics. SPIE Press,

34 Processos de Bombeamento 34

35 Laser: meio ativo + cavidade óptica B.E.A. Saleh, M.C. Teich. Fundamentals of Photonics, 2nd Ed.. Wiley,

36 Laser 36

37 Laser de Rubi 37

38 Laser de Neodimium glass/yag 38

39 Laser de Titânio-Safira (sintonizável) 39

40 Laser a fibra óptica dopada (Er, Yb, etc.) 40

41 Laser de He:Ne E. Hecht. Optics. Pearson, 5th Ed., C. Roychoudhuri. Fundamentals of Photonics. SPIE Press,

42 Lasers típicos propriedades físicas C. Roychoudhuri. Fundamentals of Photonics. SPIE Press,

43 Laser E. Hecht. Optics. Pearson, 5th Ed.,

44 Lasers Disponíveis Comercialmente 44

45 Avisos Finais Próxima Aula (06 NOV 2017): Interação radiação-matéria II: espalhamentos elástico e nãoelásticos, espalhamento não-lineares, espalhamentos estimulados. Interação radiação-matéria III: interação dos fótons com metais, dielétricos, semicondutores e nanomateriais. 45

Miscelânea. Lista de Exercícios #02: deadline 05 NOV (1 fs antes da aula). Próximas aulas: 05/11 12/11 19/11

Miscelânea. Lista de Exercícios #02: deadline 05 NOV (1 fs antes da aula). Próximas aulas: 05/11 12/11 19/11 Lista de Exercícios #02: deadline 05 NOV (1 fs antes da aula). Próximas aulas: 05/11 12/11 19/11 Miscelânea palestra convidada na LAOP não haverá aula em sala atividade acadêmica complementar 2 FF-289

Leia mais

TE-289 Dispositivos e Sensores Fotônicos Integrados Aula MAR 2018

TE-289 Dispositivos e Sensores Fotônicos Integrados Aula MAR 2018 TE-289 Dispositivos e Sensores Fotônicos Integrados Aula 05 26 MAR 2018 MISCELÂNEA: Listas #02 e 03: entrega até 1 fs atrás RESUMO: Ortogonalidade e Completeza dos Modos Dispersão Material Ortogonalidade

Leia mais

TE-281 Modelagem Numérica Aplicada à Nanofotônica Aula SET 2018

TE-281 Modelagem Numérica Aplicada à Nanofotônica Aula SET 2018 TE-281 Modelagem Numérica Aplicada à Nanofotônica Aula 07 10 SET 2018 MISCELÂNEA: Penúltima aula do bimestre. Cálculo automatizado no MathCAD: MathCAD-Treino.xmcd Lista de Exercícios: Lista #05: resolução

Leia mais

Miscelânea. Lista de Exercícios #02: em breve. Não haverá aula em 13 NOV. Reposição??

Miscelânea. Lista de Exercícios #02: em breve. Não haverá aula em 13 NOV. Reposição?? Miscelânea Lista de Exercícios #02: em breve. Não haverá aula em 13 NOV. Reposição?? 2 FF-289 Introdução à Fotônica Parte II: Aula 05 06 NOV 2017 RESUMO: Interação radiação-matéria II: espalhamentos elásticos

Leia mais

Miscelânea. Lista de Exercícios #03: disponível até amanhã. Lista de Exercícios #04: disponível em breve. Projeto-Exame: Próximas aulas:

Miscelânea. Lista de Exercícios #03: disponível até amanhã. Lista de Exercícios #04: disponível em breve. Projeto-Exame: Próximas aulas: Lista de Exercícios #03: disponível até amanhã. Lista de Exercícios #04: disponível em breve. Projeto-Exame: Formato de turn-in paper, ou seja, um resumo em formato de artigo científico (título, abstract,

Leia mais

Óptica 2/2007. Propagação da luz por diversos meios. Fowles Cap. 6, Saleh & Teich Cap. 5 e 6

Óptica 2/2007. Propagação da luz por diversos meios. Fowles Cap. 6, Saleh & Teich Cap. 5 e 6 Óptica 2/2007 Propagação da luz por diversos meios Fowles Cap. 6, Saleh & Teich Cap. 5 e 6 Sumário Equações de Maxwell Tipos de meios Equação de onda Absorpção e dispersão Propagação por meios anisotrópicos

Leia mais

Sistemas de comunicação óptica. Segunda parte Fontes transmissoras

Sistemas de comunicação óptica. Segunda parte Fontes transmissoras Sistemas de comunicação óptica Segunda parte Fontes transmissoras Transmissores Ópticos Fontes ópticas. Diodos emissores (LEDs) Laser de semicondutores Processo ópticos em semicondutores Absorção óptica

Leia mais

EVFITA. Óptica Quântica. Nicolau A.S. Rodrigues Instituto de Estudos Avançados IEAv

EVFITA. Óptica Quântica. Nicolau A.S. Rodrigues Instituto de Estudos Avançados IEAv EVFITA Óptica Quântica Nicolau A.S. Rodrigues Instituto de Estudos Avançados IEAv Primórdios da Quântica Radiação de Corpo Negro Fenômenos Efeito Fotoelétrico Ópticos Espectro Solar Para descrever o espectro

Leia mais

Índice. 1. Uma visão histórica. 2. Óptica de raios. 3. Ondas eletromagnéticas

Índice. 1. Uma visão histórica. 2. Óptica de raios. 3. Ondas eletromagnéticas Índice i 1. Uma visão histórica 1.1 Considerações preliminares...1 1.2 Desenvolvimentos iniciais...2 1.3 Óptica ondulatória versus corpuscular...4 1.4 Ressurgimento da teoria ondulatória...6 1.5 Ondas

Leia mais

Técnicas de Caracterização de Materiais

Técnicas de Caracterização de Materiais Técnicas de Caracterização de Materiais 4302504 2º Semestre de 2016 Instituto de Física Universidade de São Paulo Professores: Antonio Domingues dos Santos Manfredo H. Tabacniks 20 de setembro Caracterização

Leia mais

Figura 4.1 Luz incidente em um meio ótico sofrendo sendo refletida, propagada e transmitida.

Figura 4.1 Luz incidente em um meio ótico sofrendo sendo refletida, propagada e transmitida. FSC5535 - Propriedades elétricas, óticas, e magnéticas dos materiais Prof. André Avelino Pasa 5 - Propriedades Óticas de Sólidos 5.1 - Introdução A luz interage com os sólidos em diferentes formas. Por

Leia mais

Aspectos Quânticos da Óptica Não Linear

Aspectos Quânticos da Óptica Não Linear Curso: Introdução à Física Atômica Molecular Professor: Phillipe Wilhelm Courteille Autor: Tiago Gualberto Bezerra de Souza Aspectos Quânticos da Óptica Não Linear Introdução Óptica não linear é o ramo

Leia mais

Fontes Ópticas - Tipos e principais características -

Fontes Ópticas - Tipos e principais características - Fontes Ópticas - Tipos e principais características - As principais fontes ópticas utilizadas em comunicações ópticas são o LED (light emitting diode) e o LD (Laser diode que funciona segun o princípio

Leia mais

DISPERSÃO. Esse alargamento limita a banda passante e, consequentemente, a capacidade de transmissão de informação na fibra;

DISPERSÃO. Esse alargamento limita a banda passante e, consequentemente, a capacidade de transmissão de informação na fibra; DISPERSÃO Quando a luz se propaga em meios dispersivos a sua velocidade de propagação muda com o comprimento de onda. Além disso a luz se propaga de diferentes modos (por diferentes caminhos) gerando distintos

Leia mais

Capítulo 38 Fótons e Ondas de Matéria Questões Múltipla escolha cap. 38 Fundamentos de Física Halliday Resnick Walker

Capítulo 38 Fótons e Ondas de Matéria Questões Múltipla escolha cap. 38 Fundamentos de Física Halliday Resnick Walker Capítulo 38 Fótons e Ondas de Matéria Questões Múltipla escolha cap. 38 Fundamentos de Física Halliday Resnick Walker 1) Qual é o nome das partículas associadas ao campo eletromagnético? a) Fônons. b)

Leia mais

Fontes Ópticas - Tipos e principais características -

Fontes Ópticas - Tipos e principais características - Fontes Ópticas - Tipos e principais características - As principais fontes ópticas utilizadas em comunicações ópticas são o LED (light emitting diode) e o LD (Laser diode que funciona segun o princípio

Leia mais

PSI 3481 SISTEMAS ÓPTICOS E DE MICRO- ONDAS. Fibras Ópticas

PSI 3481 SISTEMAS ÓPTICOS E DE MICRO- ONDAS. Fibras Ópticas PSI 3481 SISTEMAS ÓPTICOS E DE MICRO- ONDAS Fibras Ópticas Fibras Ópticas Luz guiada: reflexão interna total (1854) Fibra Óptica: multicamadas (1950). Antes de 1970: perda 1000 db/km Em 1970: perda 20

Leia mais

Nome: Jeremias Christian Honorato Costa Disciplina: Materiais para Engenharia

Nome: Jeremias Christian Honorato Costa Disciplina: Materiais para Engenharia Nome: Jeremias Christian Honorato Costa Disciplina: Materiais para Engenharia Por propriedade ótica subentende-se a reposta do material à exposição à radiação eletromagnética e, em particular, à luz visível.

Leia mais

Cap Ondas Eletromagnéticas

Cap Ondas Eletromagnéticas Cap. 33 - Ondas Eletromagnéticas Espectro EM; Descrição de onda EM; Vetor de Poynting e Transferência de energia; Polarização; ; Polarização e Reflexão. Espectro EM Onda: flutuação/oscilação de alguma

Leia mais

rádio molécula transições rotacionais E = B J (J+1) Δ J = ± 1 B : relacionado ao momento de inércia da 4-1

rádio molécula transições rotacionais E = B J (J+1) Δ J = ± 1 B : relacionado ao momento de inércia da 4-1 Bloco 4 Processos radiativos no MI Linhas espectrais no MI: teoria Referências Maciel Cap. 3 formulário e teoria Spitzer, Physical Processes in the ISM Cap. 2 e 3 explicação e teoria de forma mais aprofundada

Leia mais

Apresentações com base no material disponível no livro: Atkins, P.; de Paula, J.; Friedman, R. Physical Chemistry Quanta, Matter, and Change

Apresentações com base no material disponível no livro: Atkins, P.; de Paula, J.; Friedman, R. Physical Chemistry Quanta, Matter, and Change Físico-Química Apresentações com base no material disponível no livro: Atkins, P.; de Paula, J.; Friedman, R. Physical Chemistry Quanta, Matter, and Change, 2nd Ed., Oxford, 24 Prof. Dr. Anselmo E de Oliveira

Leia mais

Laser. Emissão Estimulada

Laser. Emissão Estimulada Laser A palavra laser é formada com as iniciais das palavras da expressão inglesa light amplification by stimulated emission of radiation, que significa amplificação de luz por emissão estimulada de radiação.

Leia mais

PROPRIEDADES TÉRMICAS E ÓPTICAS DOS MATERIAIS

PROPRIEDADES TÉRMICAS E ÓPTICAS DOS MATERIAIS ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais PROPRIEDADES TÉRMICAS E ÓPTICAS DOS MATERIAIS PMT 2100 - Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia

Leia mais

Sistemas de Comunicação Óptica Amplificadores Ópticos

Sistemas de Comunicação Óptica Amplificadores Ópticos Sistemas de Comunicação Óptica Amplificadores Ópticos João Pires Sistemas de Comunicação Óptica 85 Aplicações gerais (I) Amplificador de linha Usado para compensar a atenuação da fibra óptica em sistemas

Leia mais

Óptica não linear e a absorção multi-fotônica

Óptica não linear e a absorção multi-fotônica Óptica não linear e a absorção multi-fotônica Prof. Dr. Cleber R. Mendonça Instituto de Física de São Carlos Universidade de São Paulo Sumário Aula 1 Introdução à Óptica Não Linear e a Absorção de dois

Leia mais

PROPRIEDADES TÉRMICAS E ÓPTICAS DOS MATERIAIS

PROPRIEDADES TÉRMICAS E ÓPTICAS DOS MATERIAIS UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas (CECS) BC-1105: MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES PROPRIEDADES TÉRMICAS E ÓPTICAS DOS MATERIAIS Introdução Propriedades

Leia mais

Dualidade onda-partícula

Dualidade onda-partícula Dualidade onda-partícula Química Inorgânica Prof. Edson Nossol Uberlândia, 22/03/2018 Mecânica quântica Matéria e radiação podem se comportar com partículas ou ondas Radiação eletromagnética é constituída

Leia mais

Princípios da Interação da Luz com o tecido: Refração, Absorção e Espalhamento. Prof. Emery Lins Curso Eng. Biomédica

Princípios da Interação da Luz com o tecido: Refração, Absorção e Espalhamento. Prof. Emery Lins Curso Eng. Biomédica Princípios da Interação da Luz com o tecido: Refração, Absorção e Espalhamento Prof. Emery Lins Curso Eng. Biomédica Introdução Breve revisão: Questões... O que é uma radiação? E uma partícula? Como elas

Leia mais

1 Fibra óptica e Sistemas de transmissão ópticos

1 Fibra óptica e Sistemas de transmissão ópticos 1 Fibra óptica e Sistemas de transmissão ópticos 1.1 Introdução Consiste de um guia de onda cilíndrico, conforme Figura 1, formado por núcleo de material dielétrico ( em geral vidro de alta pureza), e

Leia mais

2 Amplificador óptico semicondutor

2 Amplificador óptico semicondutor 2 Amplificador óptico semicondutor O dispositivo semicondutor em questão será estudado, analisando-se como ocorre o processo de ganho e saturação, a geração de ruído pelo amplificador, e como este pode

Leia mais

2 Conceitos preliminares

2 Conceitos preliminares 2 Conceitos preliminares As redes de ragg atraíram um considerável interesse ao longo dos últimos anos. Isso se deve a sua característica de refletir uma faixa estreita de comprimentos de onda. As redes

Leia mais

O Laser e. suas Aplicações

O Laser e. suas Aplicações O Laser e suas Aplicações Laser: o que é? Sigla em inglês: Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation Dispositivo que produz luz com as seguintes características: Monocromática Coerência espacial

Leia mais

Além dos componentes básicos que acabamos de estudar temos outros componentes que fazem parte de um sistema de comunicação.. Entre eles destacamos:

Além dos componentes básicos que acabamos de estudar temos outros componentes que fazem parte de um sistema de comunicação.. Entre eles destacamos: 9 Outros Dispositivos Introdução Nos enlaces ópticos que constituem sistemas de comunicação, novos dispositivo, além dos básicos (laser, led, fibra e fotodetetor) já mencionados, anteriormente, outros

Leia mais

Decaimento radioativo

Decaimento radioativo Decaimento radioativo Processo pelo qual um nuclídeo instável transforma-se em outro, tendendo a uma configuração energeticamente mais favorável. Tipos de decaimento: (Z, A) * (Z, A) (Z, A) (Z, A)! γ!

Leia mais

Resolução de exercícios Parte 1

Resolução de exercícios Parte 1 Resolução de exercícios Parte 1 Capítulo 1 (4 exercícios) 1. Uma fonte luminosa emite uma potência igual a 3mW. Se as perdas totais do sistema somam 45dB, qual deve ser a mínima potência detectável por

Leia mais

Laboratório de Sistemas de Detecção Seminários do LSD. Rio de Janeiro, Brasil 11 de Outubro de Detectores a Gás

Laboratório de Sistemas de Detecção Seminários do LSD. Rio de Janeiro, Brasil 11 de Outubro de Detectores a Gás Laboratório de Sistemas de Detecção Seminários do LSD Rio de Janeiro, Brasil 11 de Outubro de 2016 Detectores a Gás Parte 1: Princípio de Funcionamento Paulo Marinho, DSc. Coordenação de Instalações Nucleares

Leia mais

CAPÍTULO 40 HALLIDAY, RESNICK. 8ª EDIÇÃO

CAPÍTULO 40 HALLIDAY, RESNICK. 8ª EDIÇÃO FÍSICA QUÂNTICA: ÁTOMOS Prof. André L. C. Conceição DAFIS CAPÍTULO 40 HALLIDAY, RESNICK. 8ª EDIÇÃO Tudo sobre os átomos Revisão 1) Modelo de Bohr: átomo de hidrogênio 1) O elétron de um átomo de hidrogênio

Leia mais

Aula 3 Ondas Eletromagnéticas

Aula 3 Ondas Eletromagnéticas Aula 3 Ondas letromagnéticas - Luz visível (nos permitem ver - Infravermelhos (aquecem a Terra - Ondas de radiofrequencia (transmissão de rádio - Microondas (cozinhar -Transporte de momento linear - Polarização

Leia mais

Propriedades Óticas. Profa. Cristina Bormio Nunes

Propriedades Óticas. Profa. Cristina Bormio Nunes Profa. Cristina Bormio Nunes Propriedades Óticas Figuras utilizadas de : CALLISTER, W. D. Ciência e Engenharia de Materiais: Uma introdução. 5 Edição. Tópicos Conceitos básicos de Eletromagnetismo para

Leia mais

IEAv - CTA Divisão de Física Aplicada EFA Sub-Divisão de Eletromagnetismo EFA-E Grupo de Eletromagnetismo Computacional

IEAv - CTA Divisão de Física Aplicada EFA Sub-Divisão de Eletromagnetismo EFA-E Grupo de Eletromagnetismo Computacional IEAv - CTA Divisão de Física Aplicada EFA Sub-Divisão de Eletromagnetismo EFA-E Grupo de Eletromagnetismo Computacional Marcos A. R. Franco Valdir A. Serrão Francisco Sircilli Neto Grupo de Eletromagnetismo

Leia mais

SEL FUNDAMENTOS FÍSICOS DOS PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE IMAGENS MÉDICAS. Prof. Homero Schiabel (Sub-área de Imagens Médicas)

SEL FUNDAMENTOS FÍSICOS DOS PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE IMAGENS MÉDICAS. Prof. Homero Schiabel (Sub-área de Imagens Médicas) SEL 5705 - FUNDAMENTOS FÍSICOS DOS PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE IMAGENS MÉDICAS Prof. Homero Schiabel (Sub-área de Imagens Médicas) 5. INTERAÇÃO DOS RAIOS X COM A MATÉRIA 5.1. Atenuação e Absorção ATENUAÇÃO:

Leia mais

Absorção de Radiação por Gases na Atmosfera. Radiação I Primeiro semestre 2016

Absorção de Radiação por Gases na Atmosfera. Radiação I Primeiro semestre 2016 Absorção de Radiação por Gases na Atmosfera Radiação I Primeiro semestre 2016 Constituintes gasosos da atmosfera N 2 ~ 78% O 2 ~ 21% ~ 99% da atmosfera seca vapor d água (0 a 4%) Argônio, CO 2, O 3, CH

Leia mais

Instituto de Física USP. Física V - Aula 09. Professora: Mazé Bechara

Instituto de Física USP. Física V - Aula 09. Professora: Mazé Bechara Instituto de Física USP Física V - Aula 09 Professora: Mazé Bechara Material para leitura complementar ao Tópico II na Xerox do IF 1. Produção e Transformação de Luz; Albert Einstein (1905); Artigo 5 do

Leia mais

Óptica não linear. Sérgio Carlos Zilio IFSC - USP

Óptica não linear. Sérgio Carlos Zilio IFSC - USP Óptica não linear Sérgio Carlos Zilio IFSC - USP XII Escola de Verão Jorge André Swieca de Ótica Quântica e Ótica não Linear UFF - 2010 1 Tópicos das aulas 1) Introdução à óptica não linear, P NL e χ NL

Leia mais

A Radiação do Corpo Negro e sua Influência sobre os Estados dos Átomos

A Radiação do Corpo Negro e sua Influência sobre os Estados dos Átomos Universidade de São Paulo Instituto de Física de São Carlos A Radiação do Corpo Negro e sua Influência sobre os Estados dos Átomos Nome: Mirian Denise Stringasci Disciplina: Mecânica Quântica Aplicada

Leia mais

Cap. 38 Fótons e ondas de matéria

Cap. 38 Fótons e ondas de matéria Cap. 38 Fótons e ondas de matéria Problemas com a mecânica clássica: Radiação de corpo negro; Efeito fotoelétrico; O fóton; Efeito fotoelétrico explicado; Exemplo prático: fotoemissão de raios-x; Efeito

Leia mais

NOTAS DE AULAS DE ESTRUTURA DA MATÉRIA

NOTAS DE AULAS DE ESTRUTURA DA MATÉRIA NOTAS DE AULAS DE ESTRUTURA DA MATÉRIA Prof. Carlos R. A. Lima CAPÍTULO 12 ESTATÍSTICA QUÂNTICA Primeira Edição junho de 2005 CAPÍTULO 12 ESTATÍSTICA QUÂNTICA ÍNDICE 12-1- Introdução 12.2- Indistinguibilidade

Leia mais

Atmosfera terrestre Parte 2

Atmosfera terrestre Parte 2 Atmosfera Terrestre (Parte 2) - FIP10104 - Técnicas Observacionais e Instrumentais p. Atmosfera terrestre Parte 2 Tibério B. Vale Depto. Astronomia, IF, UFRGS FIP10104-Técnicas Observacionais e Instrumentais

Leia mais

Resolução de exercícios Parte 2

Resolução de exercícios Parte 2 Resolução de exercícios Parte 2 Capítulo 6 (7 exercícios). Por que não há possibilidade de condução elétrica em um semicondutor a 0K? Na seção 6.4.3 podemos encontrar a explicação para isso: [...] à temperatura

Leia mais

Fonte luminosas e Fotodetectores

Fonte luminosas e Fotodetectores MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina Campus São José Área de Telecomunicações Fonte luminosas e

Leia mais

Capítulo 9: Transferência de calor por radiação térmica

Capítulo 9: Transferência de calor por radiação térmica Capítulo 9: Transferência de calor por radiação térmica Radiação térmica Propriedades básicas da radiação Transferência de calor por radiação entre duas superfícies paralelas infinitas Radiação térmica

Leia mais

SISTEMAS ÓPTICOS. Atenuação e Dispersão

SISTEMAS ÓPTICOS. Atenuação e Dispersão MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina Campus São José Área de Telecomunicações Curso Superior Tecnológico

Leia mais

Fundamentos de Transferência Radiativa. Carlos Alexandre Wuensche Processos Radiativos I

Fundamentos de Transferência Radiativa. Carlos Alexandre Wuensche Processos Radiativos I Fundamentos de Transferência Radiativa Carlos Alexandre Wuensche Processos Radiativos I 1 1 O espectro eletromagnético Sabemos que a luz pode ser estudada, a partir de suas características ondulatórias

Leia mais

Resolução dos exercícios propostos do livro texto referente a primeira etapa do curso Rodrigo César Pacheco

Resolução dos exercícios propostos do livro texto referente a primeira etapa do curso Rodrigo César Pacheco dos exercícios propostos do livro texto referente a primeira etapa do curso Rodrigo César Pacheco Exercícios do capítulo 1 (páginas 24 e 25) Questão 1.1 Uma fonte luminosa emite uma potência igual a 3mW.

Leia mais

Física de Semicondutores

Física de Semicondutores Física de Semicondutores Aula 13 Transporte elétrico III Campos elétricos intensos Referência: Fundamentals of Semiconductors, P. Yu & M. Cardona, Springer. Transporte elétrico em semicondutores campos

Leia mais

Energia certa significa: quando a energia do fóton corresponde à diferença nos níveis de energia entre as duas órbitas permitidas do átomo de H.

Energia certa significa: quando a energia do fóton corresponde à diferença nos níveis de energia entre as duas órbitas permitidas do átomo de H. ESPECTROSCOPIA II A relação da luz com as linhas espectrais O que acontece se átomos de H forem bombardeados por fótons? R. Existem três possibilidades: 1) a maioria dos fótons passa sem nenhuma interação

Leia mais

Agronomia Química Analítica Prof. Dr. Gustavo Rocha de Castro. As medidas baseadas na luz (radiação eletromagnética) são muito empregadas

Agronomia Química Analítica Prof. Dr. Gustavo Rocha de Castro. As medidas baseadas na luz (radiação eletromagnética) são muito empregadas ESPECTROMETRIA DE ABSORÇÃO ATÔMICA Introdução As medidas baseadas na luz (radiação eletromagnética) são muito empregadas na química analítica. Estes métodos são baseados na quantidade de radiação emitida

Leia mais

2 Sensores a fibra: LSPR

2 Sensores a fibra: LSPR 2 Sensores a fibra: LSPR Indústrias e laboratórios do mundo inteiro têm, cada vez mais, procurado sistemas mais eficientes e baratos para medições de diversas grandezas, bem como sistemas de sensoriamento

Leia mais

PROGRAMAÇÃO DA 3ª ETAPA

PROGRAMAÇÃO DA 3ª ETAPA PROGRAMAÇÃO DA 3ª ETAPA - 2012 FÍSICA CARLOS 3ª MÉDIO Srs. pais ou responsáveis, caros alunos, Encaminhamos a Programação de Etapa, material de apoio para o acompanhamento dos conteúdos e habilidades que

Leia mais

FLUORESCÊNCIA DE RAIOS X

FLUORESCÊNCIA DE RAIOS X FLUORESCÊNCIA DE RAIOS X A análise por fluorescência de raios X é um método de análise elementar qualitativo e quantitativo que se aplica à identificação de praticamente todos os elementos (Z > 13). O

Leia mais

ASPECTOS GERAIS. Prof. Harley P. Martins filho

ASPECTOS GERAIS. Prof. Harley P. Martins filho /6/08 ASPECTOS GERAIS Prof. Harley P. Martins filho Aspectos Gerais Espectroscopia por emissão: Abaixamento de energia de um sistema de um nível permitido para outro, com emissão da energia perdida na

Leia mais

NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA

NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA Prof. Carlos R. A. Lima CAPÍTULO 2 RADIAÇÃO TÉRMICA E CORPO NEGRO Edição de janeiro de 2009 CAPÍTULO 2 RADIAÇÃO TÉRMICA E CORPO NEGRO ÍNDICE 2.1- Radiação Térmica 2.2-

Leia mais

IX Olimpíada Ibero-Americana de Física

IX Olimpíada Ibero-Americana de Física 1 IX Olimpíada Ibero-Americana de Física Salvador, Setembro de 2004 Questão 1 - Sensores Hall (10 pontos) H * H 8 0 Figura 1: Chapinha de material semicondutor atravessada por uma corrente I colocada em

Leia mais

SISTEMAS DE COMUNICAÇÕES ÓPTICAS. A atenuação experimentada pelos sinais luminosos propagados através de uma fibra

SISTEMAS DE COMUNICAÇÕES ÓPTICAS. A atenuação experimentada pelos sinais luminosos propagados através de uma fibra Capítulo 3 3. DEGRADAÇÃO DOS SINAIS EM FIBRAS ÓPTICAS 3.1 Atenuação A atenuação experimentada pelos sinais luminosos propagados através de uma fibra óptica é uma característica cujo papel é fundamental

Leia mais

Meios físicos. Par Trançado (TP) dois fios de cobre isolados

Meios físicos. Par Trançado (TP) dois fios de cobre isolados Meios físicos bit: propaga entre pares de transmissor/receptor enlace físico: o que fica entre transmissor e receptor meio guiado: sinais se propagam em meio sólido: cobre, fibra, coaxial meio não guiado:

Leia mais

Espalhamento Compton. Carlos Alexandre Wuensche Processos Radiativos I

Espalhamento Compton. Carlos Alexandre Wuensche Processos Radiativos I Espalhamento Compton Carlos Alexandre Wuensche Processos Radiativos I 1 1 Introdução Trataremos do processo de Comptonização: o espalhamento inverso de fótons de baixa energia por espalhamento Compton

Leia mais

3. Polarização da Luz

3. Polarização da Luz 3. Polarização da Luz Sendo uma onda eletromagnética, a luz é caracterizada por vetor um campo elétrico e um campo magnético dependentes do tempo e do espaço. As ondas de luz se propagam em ondas transversais

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Departamento de Química. CQ122 Química Analítica Instrumental II Prof. Claudio Antonio Tonegutti Aula 01 09/11/2012

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Departamento de Química. CQ122 Química Analítica Instrumental II Prof. Claudio Antonio Tonegutti Aula 01 09/11/2012 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Departamento de Química CQ122 Química Analítica Instrumental II Prof. Claudio Antonio Tonegutti Aula 01 09/11/2012 A Química Analítica A divisão tradicional em química analítica

Leia mais

Ondas - 2EE 2003 / 04

Ondas - 2EE 2003 / 04 Ondas - EE 003 / 04 Utilização de Basicamente trata-se de transmitir informação ao longo de uma guia de onda em vidro através de um feixe luminoso. O que é uma Fibra Óptica? Trata-se de uma guia de onda

Leia mais

NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA

NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA Prof. Carlos R. A. Lima CAPÍTULO 4 MODELOS ATÔMICOS Primeira Edição junho de 2005 CAPÍTULO 4 MODELOS ATÔMICOS ÍNDICE 4.1- Modelo de Thomson 4.2- Modelo de Rutherford 4.2.1-

Leia mais

2. Propriedades Corpusculares das Ondas

2. Propriedades Corpusculares das Ondas 2. Propriedades Corpusculares das Ondas Sumário Revisão sobre ondas eletromagnéticas Radiação térmica Hipótese dos quanta de Planck Efeito Fotoelétrico Geração de raios-x Absorção de raios-x Ondas eletromagnéticas

Leia mais

Universidade Federal do Paraná

Universidade Federal do Paraná Universidade Federal do Paraná Minicurso de Verão Departamento de Física Introdução as Espectroscopias - Luminescência e Absorção Óptica Thiago Gomes da Silva Curitiba-PR 2014 Sumário 1 Introdução as Espectroscopias

Leia mais

Capítulo 3 Laser 3.1 Histórico

Capítulo 3 Laser 3.1 Histórico 44 Capítulo 3 Laser 3.1 Histórico A palavra laser signiica ampliicação da luz por emissão estimulada da radiação (Light Ampliication by Stimulated Emission o adiation). A luz originada do sol ou de uma

Leia mais

O Dilema de Abraham-Minkowski

O Dilema de Abraham-Minkowski Instituto de Física de São Carlos Universidade de São Paulo O Dilema de Abraham-Minkowski Hilde Harb Buzzá Disciplina: Interação Luz Matéria Philippe Courteille 2012 O Dilema da Abraham-Minkowski 1 INTRODUÇÃO

Leia mais

Conceitos básicos de Eletromagnetismo para a Luz Interação da Luz com a Matéria Sólida - Interações Atômicas e Eletrônicas

Conceitos básicos de Eletromagnetismo para a Luz Interação da Luz com a Matéria Sólida - Interações Atômicas e Eletrônicas Propriedades Óticas Tópicos Conceitos básicos de Eletromagnetismo para a Luz Interação da Luz com a Matéria Sólida - Interações Atômicas e Eletrônicas Metais Não-metais Propriedades: cor, opacidade, translucidez,

Leia mais

Luz & Radiação. Roberto Ortiz EACH USP

Luz & Radiação. Roberto Ortiz EACH USP Luz & Radiação Roberto Ortiz EACH USP A luz é uma onda eletromagnética A figura acima ilustra os campos elétrico (E) e magnético (B) que compõem a luz Eles são perpendiculares entre si e perpendiculares

Leia mais

SISTEMAS ÓPTICOS. Atenuação e Dispersão

SISTEMAS ÓPTICOS. Atenuação e Dispersão MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina Campus São José Área de Telecomunicações Curso Superior Tecnológico

Leia mais

13/Maio/2016 Aula 20. Átomo de hidrogénio Modelo de Bohr Modelo quântico. Números quânticos. 11/Maio/2016 Aula 19

13/Maio/2016 Aula 20. Átomo de hidrogénio Modelo de Bohr Modelo quântico. Números quânticos. 11/Maio/2016 Aula 19 11/Maio/2016 Aula 19 Aplicações: - nanotecnologias; - microscópio por efeito de túnel. Equação de Schrödinger a 3 dimensões. 13/Maio/2016 Aula 20 Átomo de hidrogénio Modelo de Bohr Modelo quântico. Números

Leia mais

Uma breve história do mundo dos quanta. Érica Polycarpo Equipe de Física Coordenação: Prof. Marta Barroso

Uma breve história do mundo dos quanta. Érica Polycarpo Equipe de Física Coordenação: Prof. Marta Barroso Uma breve história do mundo dos Érica Polycarpo Equipe de Física Coordenação: Prof. Marta Barroso Tópicos da Segunda Aula Abordagem histórica Radiação de corpo negro Efeito fotoelétrico Espalhamento Compton

Leia mais

NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA

NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA Prof. Carlos R. A. Lima CAPÍTULO 3 MODELOS ATÔMICOS E A VELHA TEORIA QUÂNTICA Edição de junho de 2014 CAPÍTULO 3 MODELOS ATÔMICOS E A VELHA TEORIA QUÂNTICA ÍNDICE 3.1-

Leia mais

Lasers. Física dos lasers Princípios físicos. Em Mecânica Quântica, as vibrações moleculares e atómicas correspondem a níveis de energia excitados.

Lasers. Física dos lasers Princípios físicos. Em Mecânica Quântica, as vibrações moleculares e atómicas correspondem a níveis de energia excitados. Lasers OpE - MIB 2007/2008 Em Mecânica Quântica, as vibrações moleculares e atómicas correspondem a níveis de energia excitados. E = hν Nível excitado Nível fundamental O átomo está a vibrar à frequência

Leia mais

Atomística. Prof. Fernando R. Xavier

Atomística. Prof. Fernando R. Xavier Atomística Prof. Fernando R. Xavier UDESC 2013 Nem sempre foi tão fácil observar um átomo... Estrutura Atômica, Antencedentes... Modelos de Demócrito, Dalton, Thomson 400 a.c. até 1897 d.c. O Modelo de

Leia mais

Motivação 10/29/2018. Física: compreender as propriedades dos átomos (últimos ~ 100 anos) Experimentos mais precisos :

Motivação 10/29/2018. Física: compreender as propriedades dos átomos (últimos ~ 100 anos) Experimentos mais precisos : Cap. 40 Tudo sobre átomos Algumas propriedades dos átomos: Agrupamentos; Emissão e absorção de luz; Momento angular e magnético. Experimento de Einstein de Haas: Momento angular e magnético ORBITAL. Experimento

Leia mais

SUMÁRIO. Prefácio... 15

SUMÁRIO. Prefácio... 15 SUMÁRIO Prefácio........................................................ 15 1 Fundamentos de Eletromagnetismo.............................. 17 1.1 A lei de Coulomb e a superposição linear.....................

Leia mais

NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA

NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA Prof. Carlos R. A. Lima CAPÍTULO 2 RADIAÇÃO TÉRMICA E CORPO NEGRO Primeira Edição junho de 2005 CAPÍTULO 2 RADIAÇÃO TÉRMICA E CORPO NEGRO ÍNDICE 2.1- Introdução 2.2- Corpo

Leia mais

PSI 3481 SISTEMAS ÓPTICOS E DE MICRO- ONDAS. Fibras Ópticas

PSI 3481 SISTEMAS ÓPTICOS E DE MICRO- ONDAS. Fibras Ópticas PSI 3481 SISTEMAS ÓPTICOS E DE MICRO- ONDAS Fibras Ópticas Luz guiada: reflexão interna total (1854) Fibra Óptica: multicamadas (1950). Antes de 1970: perda 1000 db/km Em 1970: perda 0 db/km Em 1979: perda

Leia mais

Instituto de Física USP. Física V - Aula 15. Professora: Mazé Bechara

Instituto de Física USP. Física V - Aula 15. Professora: Mazé Bechara Instituto de Física USP Física V - Aula 15 Professora: Mazé Bechara Aula 15 Espectros de absorção e emissão atômica e modelo atômico de Thomson. 1. Evidências experimentais da existência de estrutura nos

Leia mais

Físicos reescrevem a estória bíblica da criação na forma

Físicos reescrevem a estória bíblica da criação na forma INÍCIO DO SÉCULO XX Pilares Mecânica (Newton) Eletromagnetismo (Maxwell) Físicos reescrevem a estória bíblica da criação na forma No início Ele criou os céus e a terra - F = G mm r 2 = ma e Ele disse,

Leia mais

CH TOTAL 60 CRÉDITOS 04 CÓDIGO FIS

CH TOTAL 60 CRÉDITOS 04 CÓDIGO FIS UNIDADE: Instituto de Física Formulário de Identificação da Disciplina DEPARTAMENTO: Eletrônica Quântica DISCIPLINA: Introdução à Óptica Quântica CH TOTAL 60 CRÉDITOS 04 CÓDIGO FIS03-07071 Característica:

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS CONSELHO DE GRADUAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS CONSELHO DE GRADUAÇÃO DISCIPLINA: Física III CÓDIGO: 2DB009 VALIDADE: Início: 01/2013 Término: Eixo: Física e Química Carga Horária: Total: 50 horas / 60horas aulas Créditos: 4 Semanal: 4 aulas Modalidade: Teórica Integralização:

Leia mais

Através da Regra de Ouro de Fermi. Gabriel Brognara. 15 de Junho de 2017

Através da Regra de Ouro de Fermi. Gabriel Brognara. 15 de Junho de 2017 O Através da Regra de Ouro de Fermi 1 1 Instituto de Física de São Carlos Universidade de São Paulo 15 de Junho de 2017 Conteúdo 1 2 3 Conteúdo 1 2 3 Natureza Física da Luz Teoria Ondulatória: James Maxwell

Leia mais

QUÍMICA I. Teoria atômica Capítulo 6. Aula 2

QUÍMICA I. Teoria atômica Capítulo 6. Aula 2 QUÍMICA I Teoria atômica Capítulo 6 Aula 2 Natureza ondulatória da luz A teoria atômica moderna surgiu a partir de estudos sobre a interação da radiação com a matéria. A radiação eletromagnética se movimenta

Leia mais

Aplicações da Mecânica Quântica

Aplicações da Mecânica Quântica Aplicações da Mecânica Quântica LASER I Amplificação da luz por emissão estimulada da radiação As bases teóricas para o laser foram estabelecidas por Einstein em 1917. O primeiro laser foi construído em

Leia mais

ECF Óptica Física: Teoria, Experimentos e Aplicações Anne L. Scarinci Mikiya Muramatsu

ECF Óptica Física: Teoria, Experimentos e Aplicações Anne L. Scarinci Mikiya Muramatsu ECF5726 - Óptica Física: Teoria, Experimentos e Aplicações Anne L. Scarinci Mikiya Muramatsu Mestrandos Mário Rodrigues de Oliveira Filho Roberta N. de Proença Laser LASER ( Light Amplification by Stimulated

Leia mais

Instrumentação Optoelectrónica 09/10

Instrumentação Optoelectrónica 09/10 Instrumentação Optoelectrónica 09/10 Docente: José Paulo Domingues Centro de Electrónica e Instrumentação, Departamento de Física da Universidade de Coimbra IBILI Instituto Biomédico de Investigação da

Leia mais

Física IV - FAP2204 Escola Politécnica GABARITO DA PS 15 de dezembro de 2009

Física IV - FAP2204 Escola Politécnica GABARITO DA PS 15 de dezembro de 2009 PS Física IV - FAP2204 Escola Politécnica - 2009 GABARITO DA PS 15 de dezembro de 2009 Questão 1 Considere os campos elétrico E = (0,E y,0) e magnético B = (0,0,B z ) onde E y (x,t) = A e a(x ct) e B z

Leia mais

Fibra Óptica Cap a a p c a id i a d d a e d e d e d e t r t an a s n mi m t i i t r i i n i f n o f r o ma m ç a ão ã

Fibra Óptica Cap a a p c a id i a d d a e d e d e d e t r t an a s n mi m t i i t r i i n i f n o f r o ma m ç a ão ã Fibra Óptica Capacidade de transmitir informação Capacidade de transmitir informação Capacidade taxa máxima de transmissão fiável C = B log 2 (1 + S/N) [Lei de Shannon] B largura de banda do canal B T

Leia mais

Capítulo 5 Distribuição de Energia e Linhas Espectrais

Capítulo 5 Distribuição de Energia e Linhas Espectrais Capítulo 5 Distribuição de Energia e Linhas Espectrais As transições atômicas individuais (das quais falaremos mais adiante) são responsáveis pela produção de linhas espectrais. O alargamento das linhas

Leia mais

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO EMENTA

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO EMENTA UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE FÍSICA AV. GAL. RODRIGO OTÁVIO JORDÃO RAMOS, 3000 JAPIIM CEP: 69077-000 - MANAUS-AM, FONE/FAX (92) 3305-2829 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Leia mais

Tópicos em Métodos Espectroquímicos. Aula 2 Revisão Conceitos Fundamentais

Tópicos em Métodos Espectroquímicos. Aula 2 Revisão Conceitos Fundamentais Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química Tópicos em Métodos Espectroquímicos Aula 2 Revisão Conceitos Fundamentais Julio C. J. Silva Juiz de For a, 2013

Leia mais