MULHERES TRILHANDO OS CAMINHOS DA AGRICULTURA FAMILIAR

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1 MULHERES TRILHANDO OS CAMINHOS DA AGRICULTURA FAMILIAR Bruna Raquel Torquato Pinho 1 Resumo: Historicamente, o trabalho realizado pelas mulheres foi submetido a uma desqualificação que resultou em uma segregação social e política, contribuindo para sua invisibilidade enquanto sujeito. Estudos que analisaram a divisão sexual do trabalho na agricultura permitem concluir que as mulheres ocupam uma posição subordinada no campo e seu trabalho geralmente é considerado inferior, mesmo que desenvolvam as mesmas atividades que os homens. Entretanto, uma perspectiva de desenvolvimento baseada na sustentabilidade e igualdade de gênero terá de garantir o reconhecimento dos seus papéis de produtora e gestora do ambiente e também sua participação efetiva no debate público. Dessa forma, a divulgação das experiências realizadas pelas mulheres é condição fundamental para que seja dada a visibilidade necessária ao papel exercido por elas na construção da agricultura familiar. Nesse sentido, destacaremos aqui a importância que as redes de comercialização solidária têm exercido na garantia desse espaço de ação política. Palavras-chave: Gênero, agricultura familiar, desenvolvimento Inicialmente, é importante situar aqui a ligação entre as relações de gênero, o envolvimento da mulher com a agricultura e as relações de produção com bases agroecológicas. Para Biase (2007), a identificação feminina ligada à produção de alimentos é histórica. Foi em decorrência dessa grande contribuição no desenvolvimento das práticas agrícolas que as mulheres adquiriram saberes tradicionais que revelam a preocupação com a soberania alimentar e com o manejo sustentável dos recursos naturais. Atualmente, existem experiências que levam a refletir sobre a necessidade de valorizar os espaços agrícolas historicamente femininos como forma de inserção da mulher e consequente viabilidade da implantação de sistemas agroecológicos. Ainda de acordo com Biase (2007), são experiências que incluem as mulheres em sistemas produtivos alternativos, tanto à possibilidade da complementaridade de gênero, quanto à implantação efetiva do sistema produtivo (2007, p. 7). É diante da necessidade de valorização das experiências realizadas pelas mulheres na construção da agroecologia, que pretendemos, em uma pesquisa de mestrado em desenvolvimento, conhecer e estudar a trajetória de um grupo de mulheres agricultoras de um assentamento localizado na zona rural de Mossoró, Rio Grande do Norte, buscando identificar os aspectos que possibilitaram uma possível emancipação social dessas mulheres através da participação na produção agroecológica. Portanto, o objetivo aqui é dar relevância ao trabalho que vêm sendo desenvolvido pelas mulheres (e seu destaque) na reprodução da agricultura familiar com bases agroecológicas. Para isso, assumimos a importância que as feiras agroecológicas têm no oferecimento de oportunidades 1 Mestranda em Desenvolvimento e Meio Ambiente, Universidade Federal do Rio Grande do Norte UFRN, Natal/RN, Brasil. 1

2 de intercâmbio, na possibilidade de renda, no acesso a cursos, capacitações, oficinas etc., na conquista de um espaço na esfera pública e na valorização do trabalho realizado na esfera privada. Gênero e meio ambiente Como explica a historiadora norte-americana Joan Scott (1989), o gênero, enquanto categoria de análise social é um elemento constitutivo de relações sociais fundadas sobre as diferenças percebidas entre os sexos, sendo um primeiro modo de dar significado às relações de poder (1989, p. 21). Para a autora, o gênero se torna, ainda, uma forma de indicar as construções sociais inerentes aos gêneros, baseadas nas ideias sobre os papéis sociais historicamente atribuídos a mulheres e homens. O conceito de gênero remete-se à distinção entre a dimensão biológica e a dimensão social, baseando-se na ideia de que as características de mulheres e homens são determinadas pela cultura. Com isso, o gênero destaca que homens e mulheres são produtos da realidade social e não decorrência da anatomia de seus corpos (Barreto, Araújo e Pereira, 2009, p. 39). Ainda de acordo com as autoras, foi a partir da construção social decorrente dessa diferenciação que foram demarcados de uma forma muito dicotômica os lugares de mulheres e homens na sociedade. Para Louro (2013), historicamente as mulheres foram conduzidas a uma segregação social e política que acabou resultando na sua invisibilidade enquanto sujeito. Isso aconteceu devido à desqualificação a qual o trabalho das mulheres foi submetido, geralmente considerado como de apoio, assessoria ou auxílio, ou seja, inferior. Podemos citar nesses casos os trabalhos domésticos, de ensino, cultivos de hortas e pomares, cuidado com crianças e pessoas idosas, entre outros. Trazendo para o cerne dessa discussão a pesquisa objeto deste artigo, pretende-se aqui destacar a importância que as relações de gênero têm nos espaços de reprodução da agricultura familiar. Segundo Silvestro (2001), em nenhuma outra atividade econômica as relações familiares têm tanta importância quanto na agricultura. Dessa forma, o processo desse trabalho possui dimensões simbólicas que o fazem construir não apenas espaços agrícolas, mas também espaços sociais de gênero (Woortmann, 1997 apud Burg e Lovato, 2007, p. 1524). Para as autoras, as mulheres adquiriram historicamente um vasto saber sobre os agroecossistemas que manejam. Desempenham importante papel como administradoras do fluxo de biomassa, conservação da biodiversidade e domesticação de plantas (Burg e Lovato, 2007, p. 1523). 2

3 Todavia, a modernização da agricultura, através da transformação na base técnica da produção agropecuária no período pós-guerra, em meados do século XX, com as modificações intensas da produção no campo e das relações entre capital x trabalho (Silva, 1996) trouxe consigo consequências decisivas para o desequilíbrio social e de gênero para o meio rural. De acordo com Biase (2007), tais consequências implicaram na redução do território camponês, na inversão de valores sociais e na desconsideração de saberes tradicionais do campo. Essa inversão de valores serviu não apenas para desconstruir as relações sociais tradicionalmente existentes, mas promoveu também a desvalorização do espaço produtivo destinado ao autoconsumo, proposto pela agricultura familiar. Diante desta redução do território camponês, o espaço que antes era destinado à produção para o mercado, historicamente considerado masculino, ganha mais importância em relação ao espaço de terreiro/quintal ou arredor de casa, historicamente considerado feminino. A partir daí, começa a se configurar uma alteração nas relações de gênero, que coincide com a modificação das relações de subsistência do grupo doméstico camponês (Biase, 2007). Esta forma de pensar acabou resultando na exclusão das mulheres do seu papel protagonista na agricultura, deixando assim de ser vista como agricultora, e seu conhecimento foi sendo inferiorizado e perdido (Siliprandi, 2000). Vários estudos que analisaram a divisão sexual do trabalho na agricultura permitem concluir que as mulheres ocupam hoje uma posição subordinada no campo e seu trabalho geralmente é considerado inferior, mesmo que desenvolvam as mesmas atividades que os homens (Brumer, 2000). Entretanto, é em resposta a esse cenário que surge a agroecologia, com o objetivo de estabelecer formas de produção equilibradas do ponto de vista social e econômico e reconstituir os vínculos perdidos pelos modelos convencionais de produção (Ferreira, 2009). Ou seja, de alguma maneira, reorganizar os espaços agrícolas significa reorganizar as relações sociais de gênero, por meio de um processo de emancipação social e conquista de autonomia. Mulheres e agroecologia Para Diegues (2000), o processo de construção da pauta ecológica no meio rural foi decorrente das consequências negativas que resultaram do processo de modernização da agricultura realizado em meados das décadas de 1960 e Essas consequências envolveram a destruição de recursos naturais, a erosão de solos e a contaminação de águas, além de aspectos sociais como o 3

4 êxodo rural, o empobrecimento e a exclusão dos pequenos agricultores e a perda dos conhecimentos tradicionais. Foi a partir da constatação dessas implicações que se propôs recuperar formas de produção e de relação com a natureza presentes na história dos agricultores, buscando nela embasamentos para constituir novas formas de produzir mais harmônicas com a natureza (Picolotto e Brandenburg, 2015, p. 1). É diante dessa questão que emerge a agroecologia, baseada no princípio de que as alternativas de produção devem partir da própria comunidade, sendo esta organizada e fortalecida quanto a sua identidade e valores locais, através do potencial local e do conhecimento dos camponeses como força social transformadora (Ferreira, 2009). No enfoque da agroecologia, a família assume papel principal sobre a produção agrícola, e ao mesmo tempo em que é proprietária dos meios de produção é, também, a responsável pela produção e manutenção do estabelecimento agrário (Wanderley, 2003). A agroecologia propõe uma nova abordagem para o desenvolvimento agrícola que a diferencia da produção mecanizada ao enfatizar questões, tais como sustentabilidade, segurança alimentar, conservação de recursos, equidade, entre outros. Para isso, fornece a base ecológica para a conservação da biodiversidade na agricultura, através da restauração do equilíbrio ecológico dos ecossistemas agrícolas, com o objetivo de alcançar uma produção sustentável (Altieri e Nicholls, 2000). Diferente da proposta de agricultura moderna, que defende a utilização de tecnologia moderna, sementes geneticamente modificadas, agroquímicos e a monocultura voltada para exportação. Assim, se a agroecologia tem como uma de suas condições primordiais a recuperação da organização camponesa tradicional, histórica e cultural, seria fundamental a valorização dos espaços historicamente considerados femininos, e a igualdade de gênero seria uma condição essencial para a sustentabilidade da produção agroecológica e a cidadania no campo (Pacheco, 2009). Como afirma Nischalke (2015), com a participação na produção agroecológica as mulheres conseguem aumentar o seu grau de autonomia, reduzir a carga de trabalho árduo e garantir a segurança alimentar e nutricional de suas famílias (2015, p. 41). Além disso, também passaram a ter uma renda e uma inserção em espaços públicos e políticos (Ferreira e Siliprandi, 2015). Como complementam Burg e Lovato (2007), 4

5 O papel que as mulheres desempenham na preservação da biodiversidade e do conhecimento relacionado ao manejo dos sistemas tradicionais é muito importante para a continuidade da agricultura familiar com bases agroecológicas. Quando a agroecologia propõe o resgate da biodiversidade presente nos policultivos dos nossos agroecossistemas, privilegia a diversificação das atividades e como estas estão ligadas ao trabalho cotidiano das mulheres [...] propicia que elas tenham acesso à renda. Isto toma relevância na medida em que a valorização do trabalho das mulheres depende, antes de tudo, de sua contribuição no aumento da renda familiar e de seu acesso ao conhecimento (BURG e LOVATO, 2007, p. 1526). Isso é possível porque no enfoque agroecológico há a valorização das atividades de produção como horta, pomar, criação de animais domésticos e todas as atividades consideradas secundárias em relação às culturas comerciais, o que fez com que as mulheres passassem a ter destaque enquanto sujeitos daqueles espaços de produção (Siliprandi, 2009). Redes de comercialização solidária As redes de comercialização solidária, aliadas à produção agroecológica, têm se mostrado como uma alternativa eficiente na promoção da sustentabilidade no campo, pois agregam valores que não se limitam somente à questão econômica e fortalecem a agricultura familiar. Para Santos et al. (2014), esses ambientes consistem em espaços de troca mútua, estabelecimento de laços, além permitir aos agricultores falarem da sua produção, das suas trajetórias, socializar seus ensinamentos, e ouvir dos consumidores o que precisa ser melhorado (2014, p. 40). Aqui, merece destaque a possibilidade que as práticas agroecológicas oferecem para as agricultoras de comercializarem seus produtos no espaço urbano, sobretudo, porque se estabelece uma relação que vai além da relação comercialização/consumo (Santos et al., 2014, p. 40). Além disso, a oportunidade de comercializar seus produtos no espaço urbano e o intercâmbio com outras agricultoras e agricultores são fatores que têm conferido empoderamento, possibilitando uma maior atuação política. As feiras agroecológicas assumem uma grande responsabilidade à medida que contribuem, ao mesmo tempo, para o bem-estar da família produtora e para sociedade, seja através da melhoria da qualidade de vida e saúde com o acesso a alimentos produzidos sem defensivos agrícolas, ou através do aumento da renda do núcleo familiar do campo, ganhando destaque aqui a conquista das mulheres. Tais espaços são iniciativas e ações sociais que se estendem para além do lugar de moradia e possibilita aos agricultores e agricultoras a oportunidade de desenvolverem sua autonomia e suas ações para fora de seus quintais ou lotes (Santos et al., 2014). 5

6 Como acrescenta ainda Freire (2015), é importante garantir O reconhecimento do arredor de casa como um subsistema importante dentro do estabelecimento familiar por sua capacidade de gerar riquezas, segurança e soberania alimentar e bem-estar para a família [...] à medida que as agricultoras reassumem o domínio do espaço, vão conseguindo tomar iniciativas na produção e na economia com êxito, assim como vão conquistando mais poder nas esferas pública e privada (FREIRE, 2015, p. 9). Os intercâmbios e trocas de experiências são outros fatores que conferem a quebra do isolamento dessas mulheres, pois possibilitam espaços de debate que causam a ruptura das barreiras culturais que as prendiam (Freire, 2015, p. 8). Para a autora, esses encontros contribuem também para a afirmação da identidade coletiva das agricultoras, que passaram a demarcar seu lugar político. Algumas reflexões A discussão feita no presente trabalho é decorrente de uma pesquisa de mestrado em desenvolvimento, e as questões aqui levantadas são parte anterior à etapa de campo, onde pretendemos estudar sob quais condições as práticas agroecológicas são mais favoráveis à emancipação das mulheres rurais. Com base nessas discussões, é possível afirmar que é de fundamental importância valorizar as experiências e mudanças que estão sendo promovidas pelas mulheres nos contextos socioambientais local, regional e global em decorrência da agroecologia, assim como sua resistência diante das desigualdades de gênero na sociedade e a busca por mais espaço, tanto na esfera privada quanto pública. É necessário também garantir a visibilidade e divulgação das experiências que vêm sendo realizadas pelas mulheres e o papel exercido por elas na construção da agroecologia. Além disso, sua participação acrescenta fortemente no debate público de temas sociais, políticos, econômicos e ambientais. Assim, se pretendemos alcançar uma perspectiva de desenvolvimento rural baseada na sustentabilidade e igualdade de gênero, o essencial é garantir o reconhecimento do trabalho que as mulheres realizam na preservação da biodiversidade para a continuidade e o fortalecimento da agricultura familiar com bases agroecológicas. Referências 6

7 ALTIERI, M.; NICHOLLS, C. Agroecología: teoria y práctica para una agricultura sustentable. Montevideo: Nordan-Comunidad, BARRETO, A; ARAÚJO, L; PEREIRA, M. E (Org.). Gênero e Diversidade na Escola: formação de professoras/es em gênero, orientação sexual e relações étnico-raciais. Rio de Janeiro: CEPESC; Brasília: SPM, BIASE, L. A condição feminina na agricultura e a viabilidade da agroecologia. Agrária, São Paulo, nº 7, p. 4-36, BRUMER, A. Gênero e agricultura familiar: a situação da mulher na agricultura do Rio Grande do Sul. Estudos Feministas, Florianópolis, 12(1): , janeiro-abril/2004. BURG, I. C; LOVATO, P. E. Agricultura familiar, agroecologia e relações de gênero. Revista Brasileira de Agroecologia, v. 2, n. 1, p , DIEGUES, A. C. Etnoconservação: novos rumos para a proteção da natureza nos trópicos. 2. ed. São Paulo: Hucitec e NUPAUB, p. 1-46, p. FERREIRA, A. P. L. A importância da perspectiva agroecológica no empoderamento das mulheres camponesas: processo mulheres e agroecologia como estudo de caso. Cadernos de Agroecologia, v. 4, n. 1, p , FERREIRA, A. P. L.; SILIPRANDI, E. C. A importância da dimensão econômica no trabalho organizativo com mulheres rurais do Sertão do Pajeú (PE). Revista Agriculturas, v. 12, n. 4, p , FREIRE, A. G. Pela vida das mulheres e pela agroecologia: agricultoras da Borborema reescrevem suas histórias. Revista Agriculturas, v. 12, n, 4, p. 4-14, LOURO, G. L. Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós-estruturalista. 6. ed. Petrópolis: Vozes, NISCHALKE, S. M. Mulheres impulsionam economias alternativas no Himalaia. Revista Agriculturas, v. 12, n. 4, p , PACHECO, M. E. L. Os caminhos das mudanças na construção da agroecologia pelas mulheres. Revista Agriculturas, v. 6, n. 4, p. 4-8, PICOLOTTO, E. L; BRANDENBURG, A. Uma grande oportunidade: o sindicalismo e seus projetos de ecologização da agricultura familiar. Ambiente & Sociedade, São Paulo, v. 18, n. 3, p. 1-18, SANTOS, C. F. et al. Agroecologia como perspectiva de sustentabilidade na agricultura familiar. Ambiente & Sociedade, São Paulo, v. 17, n. 2, p , SCOTT, J. Gender: a useful category of historical analyses. Gender and the politics of history. New York: Columbia University Press,

8 SILIPRANDI, E. C. Um olhar ecofeminista sobre as lutas por sustentabilidade no mundo rural. In: PETERSEN, P. (Org.). Agricultura familiar camponesa na construção do futuro. Rio de Janeiro: AS-PTA, SILVA, J. G. A nova dinâmica da agricultura brasileira. Campinas: Unicamp - Instituto de Economia, 1996, 217p. SILVESTRO, M. L. Os impasses sociais da sucessão hereditária na agricultura familiar. Florianópolis: Epagri; Brasília: Nead/Ministério do Desenvolvimento Agrário, p. WANDERLEY, M. N. B. Agricultura familiar e campesinato: rupturas e continuidade. Estudos Sociedade e Agricultura. Rio de Janeiro, Outubro, 2003: WOORTMANN, E.; Woortmann, K. O trabalho da terra: a lógica e a simbólica da lavoura camponesa. Brasília: Universidade de Brasília, Women tracing the paths of family farming Abstract: Historically, the work performed by women was subjected to a disqualification that brought social and political segregation, leading to their invisibility as beings. Studies that analyzed the sexual division of rural labor allowed the conclusion that women occupy a subordinate position on the field. Their work is usually found lesser, despite the fact that both, man and women perform the same activity. However, a development outlook based on sustainability and gender equality has to ensure the recognition of the women's role as a producer and environmental manager, and also their effective involvement in the public debate. In that way, the diffusion of the woman s experiences is an essential part of giving the necessary visibility to the role they perform at the construction of the family farming. In this terms, we ll emphasize the importance that the joint marketing networks have played in assuring this space for political action. Keywords: Gender, family farming, development. 8

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