METODOLOGIA PARA A AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DOS ASPECTOS DAS INTERFACES NA COMUNICAÇÃO DOS MAPAS INTERATIVOS

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1 ISSN , p METODOLOGIA PARA A AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DOS ASPECTOS DAS INTERFACES NA COMUNICAÇÃO DOS MAPAS INTERATIVOS LUCIA PEIXE MAZIERO 1,3 CLÁUDIA ROBBI SLUTER 1 LAURA SANCHÈS GARCIA 2 Universidade Federal do Paraná - UFPR, Curitiba - PR 1 Curso de Pós-Graduação em Ciências Geodésicas - CPGCG lucia.maziero@pucpr.br; robbi@ufpr.br 2 Departamento de Informática laura@inf.ufpr.br 3 Pontifícia Universidade Católica do Paraná, PUCPR lucia.maziero@pucpr.br RESUMO Este trabalho apresenta um procedimento metodológico-analítico para avaliar as interfaces dos ambientes de Mapas Interativos. Tal avaliação tem como objetivo identificar os aspectos essenciais dessas interfaces, conhecer a influência na comunicação que ocorre com os usuários desses ambientes e a partir desse conhecimento, construir diretrizes para orientar o design das interfaces de futuros Mapas Interativos. O procedimento de avaliação resulta em um exame detalhado sobre a interface e a interação. Para tal, compreende a investigação dos aspectos que são essenciais nas interfaces, a avaliação desses aspectos com os usuários e a análise sobre os resultados do processo de avaliação. A análise resulta em informações representativas dos aspectos nas interfaces que dizem respeito aos recursos necessários à interação e as funcionalidades que os Mapas Interativos oferecem aos seus usuários. Essa metodologia é parte da tese de doutorado, que está em andamento no Programa de Pós Graduação em Ciências Geodésicas da UFPR, a qual tem como objetivo contribuir nos projetos de ambientes de interfaces de Mapas Interativos, por meio da formalização de diretrizes sobre os aspectos que compõem as suas interfaces. ABSTRACT This work presents a methodological/analytical procedure to evaluate the interfaces of Interactive Maps environments. Such evaluation aims to identify their influence in the communication with the users of such environments, and to build guidelines for interface design in future interactive maps. The evaluation procedure gives as outcome a detailed examination of the interface and the interaction. For such, it involves the investigation of the aspects considered essential on the interfaces, the evaluation of such aspects with the users, and the analysis of the evaluation procedure results. The analysis gives representative information about interface aspects related to resources needed for the interaction, and the functionalities that interactive maps offer to their users. Such information permits to identify the reasons that allow the interfaces aspects to turn easier or harder the communication in the user interaction with the map. This methodology is part of a PhD thesis being developed at the Graduate Program in Geodesic Sciences of UFPR, which aims to contribute to the design of interactive maps' interfaces, by formalizing guidelines on the aspects that compose their interfaces. 1 INTRODUÇÃO Mapa Interativo é o produto cartográfico, no qual é dado ao usuário algum mecanismo que o capacite a interagir com a base de dados, como visualizar diferentes aspectos de um fenômeno, visualizar as informações em diferentes escalas, escolher a simbologia para visualizar a região de diferentes pontos de vista ou rotar o mapa (ROBBI, 2000). Como tal, os Mapas Interativos (MI) são ambientes computacionais de geração e uso de mapas que possibilitam as interações dos usuários com a interface computacional, bem como, com a interface mapa. Pode-se dizer que são essas interfaces que viabilizam os processos de comunicação entre o usuário e o mapa. Entretanto, cada uma dessas interfaces possui características próprias para a comunicação do MI com os usuários. Os aspectos da interface computacional indicam ao usuário como ele deve interagir no MI, enquanto os aspectos da interface

2 mapa relacionam os usos dos mapas, que são os objetivos do usuário. Os Mapas Interativos podem ser disponibilizados na Internet. Assim sendo, qualquer pessoa têm acesso à informação cartográfica. Na Internet, os MI estão cada dia mais, acessíveis e próximos dos usuários, como ocorre com o Google Maps ( ou o Microsoft s Virtual Earth ( Contudo, a diversidade das aplicações e dos perfis de usuários, constitui um grande desafio ao design das interfaces dos ambientes cartográficos interativos. Pois, de um lado, as informações contidas em mapas podem ser de difícil entendimento e nada familiares a usuários que não possuem especialização cartográfica, e de outro, os usuários podem não estar apto à diversidade de procedimentos disponíveis com o uso do computador. Com a inclusão da tecnologia computacional na Cartografia, era esperado que houvesse mudanças no modo de apresentação da informação espacial, tais como mudanças devido às possibilidades de novos recursos na construção e no desenho do mapa. Contudo, alguns ambientes interativos cartográficos apenas apresentam mapas convertidos para o formato digital, com os mesmos aspectos usados na Cartografia tradicional, não se beneficiando dos recursos computacionais atualmente disponíveis. Segundo Maceachren et al. (2001), o mapa projetado para a apresentação de características de fenômenos espaciais continua um problema fundamental na Cartografia. Entretanto, com a inclusão de recursos interativos sobre o mapa, o foco da pesquisa cartográfica se estende para problemas na interação humanocomputador. Esses problemas, citados por esses autores, são também estudados na área da Interação Humano- Computador (IHC), a qual se preocupa com todas as etapas que compreendem o projeto das interfaces computacionais. Como tal, a IHC considera os usuários dos sistemas computacionais, desde a análise dos requisitos necessários ao desenvolvimento de um projeto, até na avaliação de usabilidade do produto final, nesse caso, dos sistemas computacionais. Além dessa área, com o intuito de encontrar explicações para as dificuldades e ou as facilidades obtidas na interação do usuário com as interfaces dos Mapas Interativos, o foco da pesquisa cartográfica envolve, também, a área de psicologia cognitiva. Pois, nessa área são explicados os processos cognitivos do usuário que acontecem durante a interação, tais como os processos de atenção, percepção e memória, no uso da interface computacional (PEERCE et al. 2005). No contexto das interfaces dos ambientes interativos cartográficos, o problema que esta pesquisa se propõe a resolver, está em definir uma metodologia para identificar os aspectos das interfaces, que proporcionam a comunicação nos MI, bem como, conhecer a influência desses aspectos nessa comunicação. Para tal, considera-se que, identificando-se os aspectos que são essenciais nessas interfaces e conhecendo-se a sua influência na interação com os usuários, é possível se obter informações representativas dos aspectos nas interfaces, que são necessários a interação e que dizem respeito aos recursos de interatividade e as funcionalidades que os Mapas Interativos oferecem aos usuários. Uma análise sobre os resultados desse processo de avaliação possibilita conhecer as razões que levam os aspectos das interfaces a facilitar ou a dificultar a comunicação na interação do usuário com o mapa. Assim sendo, neste trabalho propõese um percurso metodológico para a avaliação das interfaces de Mapas Interativos, o qual compreende a investigação dos aspectos que são essenciais nessas interfaces, a avaliação desses aspectos com os usuários e a análise sobre os resultados do processo de avaliação. Os aspectos das interfaces, ditos essenciais, compreendem os elementos e as características das interfaces mapas e das interfaces computacionais, que comunicam ao usuário como ele deve interagir para produzir o resultado intencionado com o uso dos mapas e construir o seu conhecimento. Entretanto, existem diferenças nas concepções dos ambientes interativos cartográficos, decorrentes das diferenças entre elementos com os quais as suas interfaces foram construídas. Essas diferenças são indicativas de que as interfaces não seguem um padrão de design, ou que os seus usos não são estabelecidos ou conhecidos tanto do designer das interfaces como dos usuários. Para tal, são necessárias pesquisas sobre recursos que venham a facilitar os meios de interação e proporcionar o acesso e o entendimento do usuário aos sistemas interativos cartográficos (MACEACHREN, 1995). Esse percurso metodológico-analítico proposto para a avaliação de interfaces de ambientes de Mapas Interativos, tem como objetivo principal, proporcionar a investigação e a avaliação das interfaces de MI existentes, para identificar os aspectos que são essenciais nessas interfaces e verificar como eles influenciam a comunicação na interação do usuário com os Mapas Interativos. A utilidade potencial desse estudo é propor uma forma para obtenção de conhecimento que possibilite a representação eficaz dos aspectos investigados, no design de futuras interfaces de Mapas Interativos. 2 MAPEAMENTO INTERATIVO A Internet aumentou a disponibilidade e a integração do uso do mapa em ambientes interativos. Nesses ambientes, o usuário acessa mapas e interage ao longo do processo de uso desses mapas, por meio das interfaces. O uso dos mapas na Internet pode ser dividido em duas categorias, que se referem aos objetivos dos mapas: mapas estáticos e mapas dinâmicos (KRAAK et al., 2000). Segundo esses autores, ambas as categorias subdividem-se em somente vistos e interface e/ou conteúdo interativo, sendo que, o mapa estático apenas para ser visto, ou também chamado de mapa de comunicação, é o tipo mais comum. Com base no conceito de visualização cartográfica, definido por Dibiase (1990), as aplicações cartográficas interativas podem possibilitar ou não a exploração de dados geográficos. As aplicações sem a exploração objetivam

3 apenas à comunicação cartográfica, esta relacionada à apresentação de informações já conhecidas. As aplicações que possuem possibilidades de exploração dos dados geográficos são aquelas que têm como objetivo proporcionar a investigação, ou seja, o uso do mapa baseado na pesquisa sobre as informações apresentadas, como buscas e análises das informações que possibilitam ao usuário novos conhecimentos sobre o mapa. Para tal, essas aplicações são construídas com uma arquitetura composta por diversas mídias e podem ser baseadas em bancos de dados geográficos (RAMOS, 2005). O mapeamento interativo na Internet trouxe aos usuários de mapas muitos benefícios, como a facilidade de acesso à informação cartográfica. Além disso, a disponibilidade de formas alternativas de representação e de interação com a informação cartográfica, é também um dos principais benefícios das tecnologias interativas (PREECE et al., 2005). Entretanto, o que se espera dos recursos de interação em um MI, é que esses propiciem ao usuário, o entendimento necessário para a interação na interface computacional e na interface mapa. Ou seja, que a comunicação nas interfaces seja adequada em cada um dos momentos da interação do usuário com o MI. Desse modo, a interface computacional deve ser um facilitador para o usuário adquirir conhecimento sobre a funcionalidade do sistema computacional, para a sua interação com o mapa. Do mesmo modo, a linguagem cartográfica deve ser o facilitador para o usuário construir seu conhecimento espacial, com o uso do mapa. Diariamente, milhões de pessoas acessam informações geográficas na Internet, realizando consultas sobre as condições meteorológicas ou consultas para determinar um trajeto em um mapa, e a maioria dessas pessoas não sabe que estão usando, por trás da interface, um Sistema de Informações Geográficas (HARDER, 1989). Como tal, o funcionamento dos Mapas Interativos na Internet, implica que sejam consideradas diversas tecnologias de mídias interativas, que são uma combinação de softwares conectados na Web. Entretanto, o usuário tem acesso apenas às interfaces dos ambientes computacionais. Os casos de mapeamento encontrados na Web mostram uma variedade de técnicas usadas para produção e apresentação desses produtos. No entanto, essa variedade de técnicas não é produzida exclusivamente para o mapeamento, ou seja, são produtos para qualquer área de conhecimento que é disponibilizada na Web (STEVENSON et al., 2000). 2.1 Interface computacional Qualquer interface apresentada ao usuário na tela do computador é uma imagem composta de signos. Para os MI, essa imagem possui dois espaços distintos, sendo um destinado ao mapa e o outro destinado aos comandos e funções para a interação com o MI. Esses espaços distinguem a interface mapa e a interface computacional. Geralmente, a interface computacional é subdividida, possuindo áreas destinadas às funções de navegação, áreas destinadas às funções de exploração e áreas para outras funções, de acordo com as funcionalidades que o MI possui. O usuário interage com os elementos que são perceptíveis nessa interface, e que são variáveis da interface computacional. Essas variáveis são resultantes dos diversos tipos de tecnologias computacionais usadas para disponibilizar os MI na Internet. Como exemplo, os MI podem ser sites Web interativos, apontados a partir de links, disponíveis em outros sites Web. Tal como os recursos oferecidos pela tecnologia HTML, onde a subdivisão da imagem em vários links conduz a outras imagens, quando o usuário acessa aquele link. 2.2 Interface mapa Todo projeto de mapa deve preocupar-se com duas características fundamentais, que são a localização espacial e os atributos das feições dos mapas (ROBINSON et al., 1995). Entretanto, quando o mapa está em um ambiente computacional interativo, a área da tela destinada ao mapa compreende também elementos de interação sobre o próprio mapa, como os recursos para alteração da escala do mapa e o deslocamento da imagem. Desse modo, no projeto da interface mapa, deve-se ter também a preocupação com a qualidade dos componentes de interação. Como exemplo, o tamanho dos símbolos do mapa devem variar em função da escala de apresentação do mesmo. Os componentes cartográficos do mapa apresentado em um MI, podem variar em função das especificidades para as quais o mesmo é construído. Isto é, a escolha da apresentação do mapa geralmente é realizada pelo cartógrafo, que a faz de acordo com as necessidades dos usuários especificadas para o uso do mapa. Contudo, existem variações nas propostas de diversos autores quanto aos elementos que compõem os mapas e, certamente, existem variações nas escolhas dos elementos que são apresentados no mapa. Os elementos que os mapas temáticos devem conter são o título, a legenda, a escala, regiões mapeadas, os símbolos mapeados, toponímia, informação de localização por coordenadas e os créditos, incluindo fonte dos dados e datas (DENT, 1999). No entanto, os componentes da interface mapa poderiam variar em função da familiaridade do usuário com o mapa. Como exemplo, as indicações do norte e da escala seriam opcionais quando o usuário é familiarizado com a região mapeada (SLOCUM, 1999). 2.3 Comunicação no mapeamento interativo Nos ambientes interativos cartográficos, os elementos perceptíveis das interfaces são os componentes de comunicação, que provocam e possibilitam a interação do usuário. Portanto, são informações representativas dos aspectos nas interfaces, necessárias para a interação. Como tal, os elementos do mapa são componentes para a comunicação na interface mapa. Na interface computacional, os componentes para a comunicação são

4 os elementos estáticos de diagramação da tela e os elementos de comando das funções disponíveis, com as quais o usuário interage com o mapa. Essas informações dizem respeito aos recursos de interatividade e as funcionalidades que os Mapas Interativos oferecem aos usuários. Contudo, as interfaces existentes nos Mapas Interativos podem apresentar características que geram conflito de interpretações, tais como em organizações competitivas de imagens. Ou seja, as informações nas interfaces podem dificultar ou até mesmo impedir que o usuário perceba certos elementos nos aspectos das interfaces. Como exemplo, sabe-se que algumas vezes as pessoas não percebem o que estão vendo, às vezes percebem o que não vêm e outras vezes percebem o que não podem ver (STERNBERG, 2000). De acordo com esse autor, a ilusão que se percebe em certas imagens pode não depender de conhecimento ou experiência prévia, mas pode depender da percepção de relações estáveis entre as características dos objetos e dos ambientes do mundo real apresentados. O conhecimento prévio sobre objetos, conceitos, relações e processos, entre outros, têm grande influência no processo cognitivo do usuário na interação, sendo que, através da memória são recordados vários tipos de conhecimentos de experiências passadas que possibilitam agir adequadamente no momento atual (PREECE et al., 2005). Esses conhecimentos recordados são relacionados com a informação captada e organizados em novos conhecimentos. Contudo, Maceachren (1995) cita, que a interação do usuário com o mapa é um complexo problema de processamento de informação, no qual é construída uma série de representações cognitivas do que é visto. Para esse autor, essas representações são questionadas em um esquema de representação mental que fornece um contexto, ou seja, um conjunto de limites dentro do qual a imagem conceitual derivada do mapa pode ser compreendida. Entretanto, a utilidade da tecnologia computacional, no uso dos mapas, depende principalmente da qualidade da comunicação dos elementos presentes nas interfaces, que são os aspectos das interfaces. Mesmo quando o usuário é experiente, ou seja, tem objetivos definidos e sabe como proceder em uma interface, a facilidade e a rapidez para interagir nessa interface depende da comunicação eficaz da mesma (MAZIERO et al p.79). Se a tecnologia computacional está sendo útil na interação, significa que os componentes das interfaces dos Mapas Interativos são eficazes nos seus usos e o usuário pode atingir com facilidade e satisfação os seus objetivos quando usa um MI. Se a tecnologia não está sendo útil, os componentes dessas interfaces não são adequados aos seus usos. Como tal, essas interfaces merecem uma investigação mais detalhada, para se conhecer onde e porque a tecnologia não está sendo útil. 3 PROPOSTA Existem aspectos essenciais, das interfaces dos Mapas Interativos, que possibilitam ao usuário interagir para atingir os seus objetivos com o uso do mapa. Esses aspectos comunicam ao usuário como ele deve interagir para explorar as informações contidas no mapa. Tem-se por exemplo, um botão de seleção em uma interface, no qual o usuário seleciona mostrar ou não mostrar determinada camada de informação do mapa. Quando o usuário percebe esse recurso na interface, ele deve saber como proceder para o seu funcionamento e interagir eficientemente. A avaliação é um importante instrumento, usado para indicar as preferências do usuário quando ele usa um MI, bem como, mostrar como ele o usa (PREECE et al. 2005). Desse modo, para se identificar os aspectos essenciais nas interfaces de MI, é definido um procedimento de avaliação metodológico-analítico para verificar os aspectos das interfaces e a influência de seus elementos e características no uso do mapa e da interface computacional para os Mapas Interativos. Esse processo de avaliação resulta em um exame detalhado de cada uma das partes, da interface e da interação. Ou seja, o processo de avaliação possibilita identificar os aspectos que são essenciais nas interfaces e verificar como eles influenciam a comunicação que acontece na interação com os Mapas Interativos. Encontra-se na literatura, diversos modelos de avaliação de interfaces, os quais propõem aplicações de testes e de questionários aos usuários, para avaliar a usabilidade de interfaces no meio cartográfico (STEPHEN, 1994, MACEACHREN, 1998, STEVENSON et al., 2000, PRADO et al., 2000, HORNBÆK et al., 2002, ANDRIENKO et al., 2002, DELAZARI, 2004, ZHU et al., 2005, KOUA et al., 2006). Entretanto, há uma carência de metodologias de avaliação, particularmente, sobre a especificação de tarefas para testes baseadas nos usuários (SLOCUM et al., 2001; KOUA, 2005). Ou seja, são poucos os trabalhos encontrados na literatura, que formalizam novas metodologias para a avaliação de interfaces (SEIXAS et al., 2004; Koua, 2005). 3.1 Detalhamento da proposta Com base na referência conceitual sobre técnicas de avaliações da disciplina Interação Homem- Computador, bem como, nas experiências em avaliações obtidas na revisão bibliográfica para esta pesquisa, idealizou-se um procedimento de avaliação da influência dos aspectos das interfaces na comunicação dos Mapas Interativos. Como tal, esse procedimento compreende três etapas interdependentes: a investigação nas interfaces dos MI, a avaliação da interação dos usuários nessas interfaces e a análise sobre os resultados dessas avaliações, como mostrado na Figura 1.

5 INVESTIGAÇÃO NAS INTERFACES AVALIAÇÃO COM USUÁRIOS Figura 1 Etapas do procedimento de avaliação dos aspectos das interfaces de MI Na primeira etapa do processo de avaliação é realizada uma investigação nas interfaces, de modo a obter uma apreciação sobre os aspectos das interfaces de MI atualmente disponíveis. Essa investigação possibilita conhecer as interfaces e identificar onde as presenças dos elementos investigados apresentaram diferenças de projeto nessas interfaces. Em um segundo momento, é verificado a influência dessa presença no processo cognitivo do usuário durante a interação. Essa etapa de estudo é definida como a avaliação da interação com usuários. Tal avaliação possibilita identificar, com base nos elementos identificados na etapa anterior, onde ocorrem os problemas de interação nos Mapas Interativos, por meio de testes e questionários aplicados a usuários. Por último, é realizada uma análise sobre as informações obtidas nas etapas da avaliação. Os aspectos avaliados compreendem os elementos e as características das interfaces mapas e das interfaces computacionais, com os quais os usuários interagem. A identificação desses aspectos é primordial para as interfaces de futuros Mapas Interativos possam ser construídos com qualidade de uso. A interação com qualidade de uso é aquela que produz o resultado intencionado pelo usuário com o eficiente uso dos mapas. 3.2 Investigação nas interfaces O modelo de avaliação compreende uma investigação nas interfaces de Mapas Interativos existentes, com o objetivo de verificar como os elementos do mapa e da interface computacional estão alocados nessas interfaces. Essa investigação é direcionada a determinar, através dos elementos dos mapas e da interface computacional, onde os MI apresentam diferenças entre si. Considera-se que as diferenças nas interfaces são provenientes de uso não estabelecido ou conhecido no design das interfaces, e que essas diferenças, podem afetar a usabilidade dos MI. A investigação é uma exploração sobre os aspectos das interfaces, que possibilita verificar quais são os elementos de comunicação que as compõem, bem como as suas características. Preece et al. (2005) destacam que a investigação é uma abordagem na qual o designer trabalha como se estivesse no lugar de um usuário, seguindo um modelo de aprendizagem. No caso da presente pesquisa, a investigação é um estudo sobre as interfaces para conhecer como os componentes de ANÁLISE SOBRE O PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO comunicação dessas interfaces são apresentados aos usuários. Inicialmente deve ser formada uma base de informações sobre os aspectos das interfaces a ser investigado, referente aos elementos de comunicação na interface mapa e ao conjunto de comandos ou funções disponíveis na interface computacional, usados para o usuário interagir com o mapa. Na seqüência, deve ser inspecionada a presença desses elementos nas interfaces de MI atualmente disponíveis, registrando-se essas presenças. Como resultado da investigação, é possível conhecer as características do design das interfaces de MI atualmente produzidas. No conjunto de variáveis da interface computacional, a serem investigadas, são considerados os elementos de interação e as funções de navegação com o mapa. Esse conjunto compreende os estilos usuais de interação, entre eles, o preenchimento de formulários, a manipulação direta em botões, a seleção em check box (caixas de seleção), a seleção em listas, a seleção de menus tipo pull-down (menu cascata), a seleção de menus tipo pop-up (menu em janelas) e a imagem dividida em links. Para as funções básicas de navegação investigadas, têm-se os recursos que possibilitam uma nova visualização sobre os dados, tais como zoom in, zoom out, escala de zoom, deslocamento vertical e horizontal da imagem (setas), deslocamento da imagem em qualquer direção (pan) e a apresentação do mapa na sua escala inicial. Para as variáveis da interface mapa, são considerados os elementos perceptíveis responsáveis pela comunicação do mapa, os quais são os elementos típicos do projeto de um mapa. Com base na revisão bibliográfica, define-se como conjunto de elementos do mapa, o seu título, a região mapeada, a legenda, a fonte dos dados, a indicação do norte, a escala gráfica, a escala numérica, as coordenadas geográficas, os elementos de toponímia, informação sobre a fonte dos dados e informação sobre a data dos dados. Além dessa listagem dos componentes da interface mapa, podem ser investigados sobre o MI, outras informações, tais como, a presença de imagens de Sensoriamento Remoto, a possibilidade de informações adicionais sobre as feições do mapa e a presença de um mapa de localização geral. 3.3 Avaliação com usuários Considerando os aspectos investigados nas interfaces dos Mapas Interativos, esta etapa consiste em avaliar, como esses aspectos facilitam ou dificultam ao usuário atingir os seus objetivos nas interações. Para tal, a eficácia pode ser usada como parâmetro indicador de usabilidade, pois é a partir desse requisito que o MI proporciona ao usuário, eficiência na interação. De acordo com Preece et al. (2005), os testes podem ser usados para avaliar o desempenho de usuários com um aplicativo, enquanto a sua opinião, coletada por meio de questionários e entrevistas, pode fornecer informações sobre esse desempenho. Desse modo, a

6 eficácia é avaliada quando os aspectos das interfaces proporcionam ao usuário completar a interação a que se propõem, e assim atingir os seus objetivos. Junto aos testes, podem ser aplicados questionários para obter do usuário informações sobre o seu desempenho na execução das tarefas. Como exemplo de uma tarefa de teste é solicitado ao usuário identificar um símbolo do mapa com o uso da legenda. Complementarmente, lhe é questionado sobre a facilidade em distinguir os símbolos no mapa, a facilidade em distinguir os símbolos na legenda e, por fim, a facilidade em relacionar a legenda com os símbolos do mapa. Essas informações complementares do usuário, obtidas nos questionários, possibilitam a análise sobre as razões que levam o usuário a localizar ou não os símbolos, bem como, a identificar aqueles símbolos nos testes. A observação dos usuários é também uma prática usada com a aplicação dos testes. Entretanto, deve ser usada quando se possui um laboratório especializado em usabilidade, que proporcione tal aplicação (PREECE et al., 2005). Contudo, a observação informal dos usuários possibilita o especialista completar suas informações sobre a avaliação. Nesse procedimento metodológico-analítico de avaliação, propõe-se que, a avaliação com testes e questionários, seja realizada a partir dos aspectos investigados na etapa anterior, de modo a verificar a sua influência na interação do usuário com o mapa e com a interface computacional. Assim sendo, para construir as tarefas dos testes dos usuários, são definidas as ações realizadas na interação com o mapa. Para tal, consideramse um conjunto de operações que podem ser realizadas com mapas, tais como a localização de feições, a sua identificação, categorização e comparação dos dados, entre outras (KOUA, 2005). Com base nesse conjunto de operações, que são objetivos conceituais, são relacionadas as ações resultantes dos processos mentais de um usuário no uso de mapas. Para avaliar essas ações, realizadas na interação computacional propriamente dita, é verificado como acontece o processo cognitivo do usuário quando ele usa os aspectos que comunicam as funcionalidades do aplicativo na interação. Nesse modelo de avaliação, com os testes é verificado como os aspectos das interfaces impedem ou propiciam a realização das tarefas e com a opinião do usuário, é verificado como a interface facilita ou não a interação. Por exemplo, na realização de um teste, o usuário não encontra na interface o que lhe fora pedido, entretanto, a resposta para o teste estava sobre a interface e não foi percebida pelo usuário. Nesse caso, a opinião do usuário fornecer indicações sobre as razões que o levaram a não perceber a resposta na interface. Os testes devem ser construídos com tarefas simples que direcionam o usuário para o uso do mapa no MI. As tarefas são definidas com base nas ações que podem ser realizadas com mapas e na interface computacional, de modo a avaliar cada um dos aspectos considerados na avaliação. As tarefas devem indicar o que deve ser executado na interface, seguidas de questionamentos concernentes à realização da tarefa. Desse modo, as tarefas direcionam o usuário a executar as ações necessárias no MI para fornecer uma resposta aos questionamentos. Por exemplo, quando é pedido ao usuário visualizar uma cena e responder sobre o posicionamento relativo das feições da cena com base nas direções cardeais, a resposta correta dessa tarefa é indicativa que o usuário visualizou a cena pedida e compreendeu o posicionamento pedido. Entretanto, pode acontecer que algum usuário conheça a região e responda o teste sem realizar a tarefa, ou seja, ele não visualiza a cena apresentada na interface e não relaciona seus elementos. Porém, nem sempre, todos os usuários que acertam a tarefa, conheçam a região e respondam da mesma forma. Um modelo geral para os testes é realizado com base nos elementos que compõem uma avaliação com mapas. A estrutura desse modelo compreende os aspectos avaliados, as ações que podem ser realizadas para cada aspecto avaliado, as características sobre o aspecto avaliado que estão presentes na interface principal do MI e as características que são oriundas durante a interação nos MI. Como exemplo, para avaliar os aspectos da interface referentes à região mapeada, são avaliadas as ações para a localização espacial de feições e a identificação dessas feições. Como hipótese, considera-se que o MI apresenta, já na interface inicial, os recursos necessários para determinar a localização espacial e a identificação de feições no mapa, ou então, essas informações são obtidas por meio de interação. Do mesmo modo, para avaliar os aspectos referentes à simbologia, considera-se que MI apresenta a simbologia do mapa relacionada a uma legenda ou a simbologia usada no mapa pode ser identificada por meio de algum recurso de interação. A legenda é avaliada quando o MI possui recursos para identificar a simbologia ou a legenda pode ser obtida com a interação. O título do MI, associado ao seu uso ou função, é avaliado no MI que possui um título associado à função de seus mapas ou a especificação de uso do MI somente pode ser obtida com a interação. A avaliação referente à escala gráfica é direcionada a verificar se no MI a sua indicação possibilita relacionar e posicionar os elementos do mapa, ou então, a relação de medida dos elementos indicados no mapa somente pode ser obtida com algum outro recurso de interação. Os questionamentos referentes à indicação do norte são relacionados ao MI possuir ou não a indicação do norte para a devida orientação do mapa, ou então quando a orientação do mapa é obtida com a interação. Do mesmo modo, a presença de coordenadas geográficas é questionada quando o MI apresenta ou não a sua indicação para determinar a orientação do mapa, ou então, essa orientação somente pode ser obtida com a interação. O aspecto referente à toponímia é avaliado por meio da localização e identificação de feições no mapa quando o MI apresenta a toponímia ou a identificação das informações somente pode ser obtida com a interação. As imagens de Sensoriamento Remoto são avaliadas quando é verificado se o MI possui ou não esse recurso para auxiliar a identificar ou distinguir os elementos do mapa.

7 A fonte de dados e as datas de atualização do mapa, também são avaliadas, verificando-se quando o MI apresenta informações sobre a origem dos dados declaradas no MI ou essas devem ser obtidas com a interação. Para avaliar especificamente um MI, os testes devem ser construídos com as tarefas próprias à interatividade propiciada naquele MI, bem como, a sua seqüência de aplicação. Depois de aplicada a avaliação com usuários, é proposto que seus dados e respostas sejam organizados em planilhas e sobre essas, sejam realizadas a contagem do número de usuários e o número de acertos das tarefas. As respostas devem ser padronizadas em porcentagem para possibilitar a comparação entre as diferentes avaliações que podem ser realizadas com diferentes grupos de usuários. O resultado final das avaliações, com usuários, é obtido pela consolidação das respostas individuais, as quais são agrupadas para gerar uma opinião do grupo de usuários. 3.4 Análise sobre as avaliações A análise sobre as avaliações é a última etapa no processo de avaliação. Com essa análise, busca-se identificar os aspectos que podem afetar a usabilidade nas interfaces, bem como, as suas razões. O fluxograma, mostrado na Figura 2, indica uma primeira etapa de análise, realizada com base na comparação entre as informações obtidas nas avaliações realizadas sobre um mesmo MI. Nessa etapa é realizada a comparação sobre as sínteses das informações relacionadas aos aspectos das interfaces obtidos na investigação e os resultados da avaliação da interação com usuários. Essa análise gera um conjunto de informações sobre a avaliação de cada MI, que são um diagnóstico sobre as facilidades e dificuldades da interação. Esse diagnóstico vai subsidiar a próxima etapa de análise sobre os aspectos avaliados. INVESTIGAÇÃO NAS INTERFACES SÍNTESES DAS AVALIAÇÕES COMPARAÇÕES ENTRE AS INFORMAÇÕES DIAGNÓSTICO DAS AVALIAÇÕES PARA CADA MI AVALIAÇÃO COM USUÁRIOS Figura 2 - Fluxograma da análise sobre os resultados obtidos nas avaliações de um MI A resultados informações ações Com base em teorias da Cartografia tradicional, que definem as representações dos aspectos avaliados nos mapas, em uma segunda etapa de análise são discutidas as informações obtidas sobre os aspectos avaliados, através de uma comparação entre os diferentes diagnósticos dos Mapas Interativos, como mostrado na Figura 3. Nessa análise busca-se identificar as razões que levam esses aspectos a facilitar ou a dificultar a comunicação na interação do usuário com o mapa, bem como, a definição das estruturas dos aspectos avaliados que propiciaram a realização de tarefas no uso de mapas nos MI. Essas informações irão possibilitar a definição de diretrizes para a construção de futuras interfaces de MI. DIAGNÓSTICOS DAS AVALIAÇÕES DOS DIFERENTES MI COMPARAÇÕES ENTRE OS DIAGNÓSTICOS INFORMAÇÕES SOBRE OS ASPECTOS AVALIADOS DISCUSSÃO SOBRE OS ASPECTOS AVALIADOS Figura 3 Fluxograma da análise sobre os aspectos das interfaces 4 VALIDAÇÃO DA PROPOSTA TEORIAS DA CARTOGRAFIA TRADICIONAL QUE DEFINEM AS REPRESENTAÇÕES NAS INTERFACES resultados informações ações DIRETRIZES PARA ORIENTAR A CONSTRUÇÃO DAS FUTURAS INTERFACES DOS MI O procedimento proposto no presente trabalho formaliza um modelo de avaliação de interfaces de MI, para a obtenção de informações qualitativas sobre os aspectos de comunicação sobre essas interfaces. Esse procedimento, tem como base, a referência conceitual da disciplina Interação Homem-Computador, bem como, experiências de avaliações de Mapas Interativos, obtidas na revisão bibliográfica. O procedimento de avaliação proposto, compreende as etapas de investigação nas interfaces de MI, a avaliação da interação dos usuários nessas interfaces e a análise sobre o procedimento da avaliação. A investigação das interfaces de MI é realizada observando-se algumas características de construção e de funcionamento de um conjunto de interfaces de Mapas Interativos. Com essa observação é possível analisar a comunicabilidade das interfaces dos MI, no que se refere A

8 a quais são e onde estão os elementos de comunicação nas interfaces dos MI. A partir da investigação, pode-se chegar à constatação das características de design das interfaces dos MI investigados. Uma característica observada, onde essa metodologia foi aplicada, é que a grande maioria dos MI oferece aos usuários funções que possibilitam apenas ver as informações, ou seja, na visualização cartográfica são mapas para a comunicação cartográfica. Nesses MI, o usuário não pode explorar nem obter informações sobre os dados dos mapas, apenas pode visualizar seus resultados. Com base nessa constatação, observa-se que os MI projetados para a Internet são limitados quanto à implementação de funções e de operações complexas. Os resultados da inspeção das interfaces mostram também onde ocorrem as semelhanças e as diferenças nas soluções de diferentes interfaces dos MI. A presença de diferenças é um indicativo de que os elementos com os quais as interfaces dos MI foram construídas não seguem um padrão. Isto é, a construção de MI não segue diretrizes ou normas de construção. Isso leva a crer que seus usos não são estabelecidos ou conhecidos dos designers de interfaces. Em geral quando são empregados usos que já são estabelecidos, facilita-se o processo cognitivo do usuário e o uso dessas interfaces seria mais fácil e mais rápido para os usuários. As avaliações realizadas com os usuários possibilitam verificar de que maneira o usuário compreende os aspectos que foram investigados e se esses facilitam ou dificultam a interação. Desse modo, com os elementos identificados na inspeção das interfaces, tanto os que são padrões comuns nas diretrizes de design das interfaces, como aqueles que apresentam diferenças, é possível avaliar a sua influência nas interfaces de MI durante o processo de comunicação na interação com o usuário. Como exemplo, em uma avaliação realizada sobre os aspectos legenda e simbologia, os usuários identificaram o significado da simbologia no mapa, e no entanto, manifestaram a dificuldade em relacionar as informações do mapa com as informações da legenda. Essa manifestação indica que existem problemas com o uso da legenda nos MI. Em um outro procedimento de avaliação, os usuários não foram capazes de identificar o significado da simbologia no mapa, sendo que, o MI apresentava legenda do mapa. Nessa avaliação, os usuários também foram questionados sobre a facilidade de distinguir a simbologia no mapa e na legenda. Em ambas as avaliações, os usuários manifestaram facilidade para distinguir a simbologia no mapa e na legenda, porém, quando foram questionados sobre a comparação das informações da legenda com as do mapa, muitos usuários manifestaram ter dificuldades para essa comparação. Nesse caso, os usuários foram capazes de reconhecer as feições representadas por grupos de símbolos, como os símbolos de estradas e símbolos de vegetação. No entanto, os grupos de símbolos foram visualizados, reconhecidos e mesmo classificados pelos usuários. Como tal, a identificação do conjunto de símbolos ocorreu antes do reconhecimento específico de cada símbolo. Essas características da percepção são remetidas à teoria de Marr (1982), onde, segundo esse autor, o reconhecimento de símbolos e de classes de símbolos, se dá por um processo de entendimento que passa pela intensidade de luz na representação, definição das formas, orientação e descontinuidades, entre outros. Somente a partir desse reconhecimento, a identificação dos símbolos passa em outras etapas do processo cognitivo. Assim sendo, o uso de representações conhecidas dos usuários, para determinadas simbologias, facilitam a sua rápida identificação. 5 CONCLUSÃO A proposta de avaliações sobre as informações que se referem aos componentes do mapa e aos componentes da interface computacional, com os quais os usuários interagem e usam os mapas nos MI, propiciam o conhecimento sobre os diversos aspectos das interfaces dos MI. Esse conhecimento visa possibilitar a definição de diretrizes para orientar o design das interfaces dos futuros ambientes de Mapas Interativos. Essas diretrizes, têm como propósito, ser uma referência no processo de design das interfaces de Mapas Interativos e nas decisões de seus projetos. O uso da metodologia proposta nas avaliações de interfaces de MI, mostra as situações em que os aspectos avaliados facilitam a interação e os resultados da avaliação indicam que os usuários atingem os seus objetivos, as quais podem ser apontadas como boas direções adotadas pelos projetistas de interfaces, que devem ser preservadas e tomadas como modelo para a construção de novos MI. Por outro lado, nas situações em que os usuários atingem seus objetivos, porém, demonstraram dificuldades na realização das tarefas, são indicações da existência de problemas nos aspectos das interfaces, e sobre esses, novos estudos devem ser realizados. Conclui-se também, que os aspectos das interfaces não podem ser avaliados considerando-se apenas a eficácia da interação (cumprimento das tarefas nos testes), pois a opinião dos usuários (respostas aos questionários) fornece informações importantes sobre esse desempenho. Somente com o conjunto de informações resultantes das avaliações é possível o conhecimento sobre o uso de Mapas Interativos. REFERÊNCIAS ANDRIENKO, N.; ANDRIENKO, G.; VOSS, H.; BERNARDO, F.; HIPÓLITO, J.; KRETCHMER, U.. Testing the usability of interactive maps in CommonGIS. Cartography and Geographic Information Science, v.29, i.4, p.325(18). Oct DELAZARI, L. S. Modelagem e implementação de um Atlas eletrônico interativo utilizando métodos de visualização cartográfica. 155p. Tese (Doutorado em

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