INTRODUÇÃO À CALIBRAÇÃO MULTIVARIADA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "INTRODUÇÃO À CALIBRAÇÃO MULTIVARIADA"

Transcrição

1 INTRODUÇÃO À CALIBRAÇÃO MULTIVARIADA APLICAÇÃO NO CONTROLE DE QUALIDADE DE FÁRMACOS MÓDULO 07 Unidade Universitária de Ciências Exatas e Tecnológicas UnUCET Anápolis 1

2 2 MÓDULO 07 APLICAÇÕES NO CONTROLE DE QUALIDADE DE FÁRMACOS & VALIDAÇÃO ANALÍTICA

3 3 APLICAÇÕES - FÁRMACOS 1) UV/Visível - Líquidos/Soluções 2) Infravermelho Próximo (NIR) e Médio (MID) - Transmitância: Líquidos/Soluções - Refletância Difusa: Sólidos - Transflectância: Líquidos/Soluções e Semi-sólidos 3) Outras técnicas de espectroscopia molecular: - Raman, Espectrofluorimetria (restritas a aplicações acadêmicas)

4 4 ALTERNATIVA ÀS TÉCNICAS CROMATOGRÁFICAS ANÁLISES + SIMPLES, RÁPIDAS E DE MENOR CUSTO Separação Física das Espécies X Separação Quimiométrica dos Sinais ÁREAS DE APLICAÇÃO: Controle de Qualidade de Fármacos Análises Clínicas

5 5 PRINCIPAL REQUISITO P/ O USO DE MÉTODOS QUIMIOMÉTRICOS NO SETOR PRODUTIVO RECONHECIMENTO PELOS ÓRGÃOS REGULADORES (FARMACOPÉIAS, AGÊNCIAS, etc.) VALIDAÇÃO ANALÍTICA Pensamento Univariado X Pensamento Multivariado

6 VALIDAÇÃO ANALÍTICA 6 Deve ser feita de acordo com: 1) Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA); Guia para Validação de Métodos Analíticos e Bioanalíticos, Resolução RE n o 899, Brasil, ) International Conference on Harmonization (ICH); Tripartite Guideline Q2A Text on Validation of Analytical Procedures, Fed. Regist., 60 FR 11260, USA, ) ICH; Tripartite Guideline Q2B Validation of Analytical Procedures: Methodology, Fed. Regist., 62 FR 27464, USA, 1997.

7 VALIDAÇÃO ANALÍTICA 7 Figuras de Mérito (exigidas pela ANVISA) Linearidade: Curva do valor referência x valor previsto - r > 0,99 Exatidão: 6 determinações no nível de 100% ou 9 determinações em 3 níveis (3 triplicatas em 80, 100 e 120%) - Recuperação entre 98 e 102 % Repetibilidade: idem exatidão - DPR < 5% Precisão Intermediária: Repetição da análise em pelo menos 2 dias diferentes, variando o analista e/ou o equipamento DPR, 5% Robustez: Assegurar a validade do procedimento sob variação de alguma condição (temperatura, estabilidade da solução analítica, etc.) Especificidade/Seletividade: Grande desafio, pois o conceito univariado não se presta à realidade Multivariada

8 VALIDAÇÃO ANALÍTICA 8 Sinal Analítico Líquido (NAS, Net Analyte Signal) Parte do sinal analítico que é ortogonal ao sinal dos interferentes presentes na amostra NAS é um vetor contendo valores para cada amostra e pode ser relacionado com o vetor de regresão, b, de um modelo de calibração inversa como: NAS = 1 / b

9 VALIDAÇÃO ANALÍTICA 9 Figuras de Mérito (baseadas no NAS) Limite de Detecção: LD = 3 ε / NAS ε = estimativa do ruído instrumental Limite de Quantificação: LQ = 10 ε / NAS Porém, restrito ao menor nível do conjunto de calibração Sensibilidade: SEN = NAS Sensibilidade analítica: γ = SEN / ε (independente da técnica) 1/ γ = diferença de concentração mínima discernível pelo método analítico na ausência de erro experimenta

10 APLICAÇÃO no UV 10 DETERMINAÇÃO DIRETA DE DICLOFENACO EM FORMULAÇÕES FARMACÊUTICAS CONTENDO VITAMINAS DO COMPLEXO B POR MEIO DE ESPECTROFOTOMETRIA NO UV E PLS

11 APLICAÇÃO no UV 11 DICLOFENACO O Cl H N Cl OH DCF TIAMINA (Vitamina B1) PIRIDOXINA (Vitamina B6) H 3 C N NH 2 S OH CH 2 OH N N CH 3 HO CH 2 OH TIA H 3 C N PIR

12 APLICAÇÃO no UV 12 DCF: droga anti-inflamatória não-esteroidal muito usada. Vitaminas B: contribuem p/ diminuir a dosagem e encurtar o tratamento. Não existiam métodos na literatura que fossem capazes de determinar direta e simultaneamente DCF, TIA e PIR.

13 APLICAÇÃO no UV 13 EXPERIMENTAL Solução / Analito Planejamento Experimental DCF ~ TIA ~ PIR ~. Nível (+): DCF e TIA 50,0 µg ml -1, TIA 75,0 µg ml -1. Nível (-): DCF e TIA 10,0 µg ml -1, TIA 15,0 µg ml -1. Nível (~): DCF e TIA 30,0 µg ml -1, TIA 45,0 µg ml -1

14 APLICAÇÃO no UV 14 EXPERIMENTAL Espectrofotômetro de arranjo de diodos Agilent a 360 nm ph entre 3 e 6 Tratamento dos dados: MATLAB, versão 6.1 PLS toolbox, versão 2.1

15 APLICAÇÃO no UV 15 Amostra 1 (cápsulas): 50 mg de DCF sódico 50 mg de hidrocloreto de TIA 50 mg de hidrocloreto de PIR 1 mg de cianocobalamina excipiente q. s. p. (lactose) Amostra 2 (comprimidos): 50 mg de DCF sódico 50 mg de hidrocloreto de TIA 50 mg de hidrocloreto de PIR 1 mg de cianocobalamina talco, estearato de magnésio, lactose, celulose, carboximetilcelulose sódica, dióxido de silício coloidal, Eudragit RL 30D, macrogol, dióxido de titânio, dimeticona, trietilcitrato, metilparabeno, propilparabeno, polividona, corante vermelho FD&C n o 6 Os resultados da determinação das amostras foram verificados por CLAE

16 APLICAÇÃO no UV 16 ESPECTROS NO UV

17 APLICAÇÃO no UV 17 MODELOS - RMESP Analito ph 3.0 ph 4.0 ph 4.5 ph 5.0 ph 6.0 (µmol L -1 ) (µmol L -1 ) (µmol L -1 ) (µmol L -1 ) (µmol L -1 ) DCF 3,44 3,05 1,56 0,80 3,08 TIA 0,69 0,24 0,37 0,38 0,98 PIR 1,42 0,35 0,53 0,70 1,37 Melhor modelo: PLS2 ph 5

18 APLICAÇÃO no UV 18 FIGURAS DE MÉRITO Figuras de mérito Estimativa SEL 0,15 SEN 0, γ (L µmol -1 ) 7,98 LD (µmol L -1 ) 0,376 Precisão média (µmol L -1 ) 0, / γ = 0,13 µmol L -1

19 APLICAÇÃO no UV 19 PREVISÕES PIR e TIA: boas previsões p/ a amostra 1 e resultados não aceitáveis p/ amostra 2 (acima de 10 % em relação ao especificado pelo fabricante). Causa: interferentes não modelados presentes no excipiente da amostra 2. DCF Amostra especificado (mg) Método proposto (mg) a CLAE (mg) a # ,8 ± 0,7 47,2 ± 3,5 # ,2 ± 1,9 51,0 ± 1,0 a média e desvio padrão de três determinações Os resultados dos 2 métodos não diferiram significativamente (teste t, 95 % de confiança)

20 APLICAÇÃO no UV 20 CONCLUSÕES 1) O método proposto foi capaz de determinar DCF na presença de interferentes com sinal fortemente sobreposto, como as vitaminas B. 2) O método é capaz de determinar simultaneamente DCF, PIR e TIA em formulações com excipientes simples (amostra 1). Em uma formulação mais complexa (amostra 2), o método ainda assim foi capaz de determinar DCF com exatidão. 3) Neste caso, foi possível determinar um analito na presença de interferentes não modelados usando um método de primeira ordem, o PLS.

21 APLICAÇÕES no UV 21 1) Este trabalho: J. Pharm. Biomed. Anal. 36:743 (2004) 2) Determinação de Ácido Acetilsalisílico & Ácido Ascórbico: Anal. Chim. Acta 409:159 (2000) 3) Determinação de Ácido Acetilsalisílico, Paracetamol & Cafeína: J. Pharm. Biomed. Anal. 34:27 (2004) 4) Determinação de Paracetamol & Ibuprofeno: Quim. Nova 30:75 (2007)

22 APLICAÇÃO no NIR 22 DESENVOLVIMENTO E VALIDAÇÃO DE UM MODELO PARA A DETERMINAÇÃO DE DIPIRONA EM SOLUÇÕES ORAIS POR ESPECTROSCOPIA NIR Parceria: IQUEGO Indústria Química do Estado de Goiás

23 APLICAÇÃO no NIR 23 DIP Analgésico e antipirético Banida em alguns países por suspeita de causar agranulocitose A Farmacopéia Brasileira indica a iodimetria para a determinação de DIP Técnica limitada em relação ao tempo de análise e à precisão

24 APLICAÇÃO no NIR 24 ESPECTROSCOPIA NIR Técnica rápida não destrutiva de aplicação universal mínimo pré-tratamento da amostra

25 APLICAÇÃO no NIR 25 TRANSFLECTÂNCIA A radiação interage com a amostra, é refletida por um espelho, passando novamente pela amostra e voltando ao detector através de outras fibras óticas

26 APLICAÇÃO no NIR 26 EXPERIMENTAL Espectrofotômetro FOSS NIR Systems Smart Probe Analyser 4500 Espectros 1100 a 2500 nm passo 2nm 2 mm de caminho ótico 32 varreduras

27 APLICAÇÃO no NIR 27 FORMULAÇÃO ANALISADA composição por ml: 500 mg de DIP 0,1 mg de EDTA 70% 0,1 mg de Na 2 S 2 O mg de sorbitol água deionizada

28 APLICAÇÃO no NIR 28 ESPECTROS: 36 amostras de calibração e 15 de validação

29 APLICAÇÃO no NIR 29 MELHOR MODELO Pré-tratamento Faixa de [DIP] N o de variáveis latentes RMSEC RMSEP Dados centrados na média 60 a 114 % 5 0,08 % 0,13 %

30 APLICAÇÃO no NIR 30 VALIDAÇÃO LINEARIDADE Valores de referência versus valores estimados pelo modelo PLS amostras de calibração (o) e amostras de validação ( )

31 APLICAÇÃO no NIR 31 Precisão: repetibilidade e precisão intermediária a partir de 3 replicatas dos níveis 80, 100 e 114 % DPR rep = 0,13 % e DPR prec_int = 0,23 % Exatidão: P/ os mesmos níveis anteriores Grau de recuperação entre 99,5 e 100,6% Robustez: variação de temperatura entre 20 e 30 o C DPR = 1,15 % Faixa de aplicação: 80 a 114 % (400 a 570 mg DIP/mL) Especificidade: avaliada de maneira da tradicional, estimando-se a correlação dos espectros dos possíveis interferentes com o espectro alvo da formulação (r deve ser < 0,98) e também pela determinação de placebos

32 APLICAÇÃO no NIR 32 CONCLUSÕES O método foi validado segundo a resolução da ANVISA A vantagem sobre a iodimetria é a maior rapidez (aproximadamente 40 s x 40 min) O método deverá ser formalmente submetido àanvisa

33 APLICAÇÕES no NIR 33 1) Este trabalho: MH Ferreira, JFF Gomes e MM Sena, J. Braz. Chem. Soc., submetido (2008) 2) Determinação de Amoxicilina: Resumo apresentado na 31ª Reunião Anual da SBQ, 2008

APLICAÇÃO DE CALIBRAÇÃO MULTIVARIADA NA DETERMINAÇÃO DE AMOXICILINA POR TRANSFLECTÂNCIA NO INFRAVERMELHO PRÓXIMO

APLICAÇÃO DE CALIBRAÇÃO MULTIVARIADA NA DETERMINAÇÃO DE AMOXICILINA POR TRANSFLECTÂNCIA NO INFRAVERMELHO PRÓXIMO APLICAÇÃO DE CALIBRAÇÃO MULTIVARIADA NA DETERMINAÇÃO DE AMOXICILINA POR TRANSFLECTÂNCIA NO INFRAVERMELHO PRÓXIMO Maurício A. M. Silva 1 ; Eduardo L. M. Castro ; Marcius P. Castro 3 ; Marcelo M. de Sena

Leia mais

VALIDAÇÃO DE MÉTODOS ANALÍTICOS

VALIDAÇÃO DE MÉTODOS ANALÍTICOS VALIDAÇÃO DE MÉTODOS ANALÍTICOS RE nº 899, de 2003 da ANVISA - Guia para validação de métodos analíticos e bioanalíticos; Validation of analytical procedures - UNITED STATES PHARMACOPOEIA - última edição;

Leia mais

26/03/2015 VALIDAÇÃO CONTROLE FÍSICO-QUÍMICO DA QUALIDADE RDC 899/2003. Por que validar? OBJETIVO DA VALIDAÇÃO:

26/03/2015 VALIDAÇÃO CONTROLE FÍSICO-QUÍMICO DA QUALIDADE RDC 899/2003. Por que validar? OBJETIVO DA VALIDAÇÃO: VALIDAÇÃO CONTROLE FÍSICO-QUÍMICO DA QUALIDADE RDC 899/2003 VALIDAÇÃO: ato documentado que atesta que qualquer procedimento, processo, equipamento, material, operação ou sistema realmente conduza aos resultados

Leia mais

Seleção de um Método Analítico. Validação e protocolos em análises químicas. Validação de Métodos Analíticos

Seleção de um Método Analítico. Validação e protocolos em análises químicas. Validação de Métodos Analíticos Seleção de um Método Analítico Capítulo 1 SKOOG, D.A.; HOLLER, F.J.; NIEMAN, T.A. Princípios de Análise Instrumental. 5 a edição, Ed. Bookman, Porto Alegre, 2002. Validação e protocolos em análises químicas

Leia mais

INTRODUÇÃO À CALIBRAÇÃO MULTIVARIADA

INTRODUÇÃO À CALIBRAÇÃO MULTIVARIADA INTRODUÇÃO À CALIBRAÇÃO MULTIVARIADA APLICAÇÃO NO CONTROLE DE QUALIDADE DE FÁRMACOS MÓDULO 05 Unidade Universitária de Ciências Exatas e Tecnológicas UnUCET Anápolis 1 2 MÓDULO 05 CALIBRAÇÃO MULTIVARIADA

Leia mais

QUI 154/150 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 1 Introdução a Química Analítica Instrumental Parte 2

QUI 154/150 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 1 Introdução a Química Analítica Instrumental Parte 2 Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química QUI 154/150 Química Analítica V Análise Instrumental Aula 1 Introdução a Química Analítica Instrumental Parte

Leia mais

DETERMINAÇÃO ESPECTROFOTOMÉTRICA SIMULTÂNEA DE PARACETAMOL E IBUPROFENO EM FORMULAÇÕES FARMACÊUTICAS USANDO CALIBRAÇÃO MULTIVARIADA

DETERMINAÇÃO ESPECTROFOTOMÉTRICA SIMULTÂNEA DE PARACETAMOL E IBUPROFENO EM FORMULAÇÕES FARMACÊUTICAS USANDO CALIBRAÇÃO MULTIVARIADA DETERMINAÇÃO ESPECTROFOTOMÉTRICA SIMULTÂNEA DE PARACETAMOL E IBUPROFENO EM FORMULAÇÕES FARMACÊUTICAS USANDO CALIBRAÇÃO MULTIVARIADA Camilla Benevides Freitas 1,4, Marcelo Martins de Sena 2,4, Lucas Camilo

Leia mais

Laboratório de Análise Instrumental

Laboratório de Análise Instrumental Laboratório de Análise Instrumental Prof. Renato Camargo Matos Profa. Maria Auxiliadora Costa Matos http://www.ufjf.br/nupis DIA/MÊS ASSUNTO 06/03 Apresentação do curso 13/03 PRÁTICA 1: Determinação de

Leia mais

Laboratório de Análise Instrumental

Laboratório de Análise Instrumental Laboratório de Análise Instrumental Prof. Renato Camargo Matos Tutora: Aparecida Maria http://www.ufjf.br/nupis Caderno de Laboratório 1. Título 2. Introdução 3. Objetivo 4. Parte Experimental 4.1. Reagentes

Leia mais

Aplicação da espectrofotometria clássica e derivativa na determinação de domperidona em formulações farmacêuticas.

Aplicação da espectrofotometria clássica e derivativa na determinação de domperidona em formulações farmacêuticas. Aplicação da espectrofotometria clássica e derivativa na determinação de domperidona em formulações farmacêuticas. Jacira Izidório de Moura 1, Graziella Ciaramella Moita 2, Elaine Cristina Oliveira da

Leia mais

QUI 154/150 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 1 Introdução a Química Analítica Instrumental Parte 2

QUI 154/150 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 1 Introdução a Química Analítica Instrumental Parte 2 Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química QUI 154/150 Química Analítica V Análise Instrumental Aula 1 Introdução a Química Analítica Instrumental Parte

Leia mais

QUI 154/150 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 1 Introdução a Química Analítica Instrumental Parte 2

QUI 154/150 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 1 Introdução a Química Analítica Instrumental Parte 2 Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química QUI 154/150 Química Analítica V Análise Instrumental Aula 1 Introdução a Química Analítica Instrumental Parte

Leia mais

Aluno: Maurício Alves de Melo Silva

Aluno: Maurício Alves de Melo Silva Universidade Estadual de Goiás Unidade Universitária de Ciências Exatas e Tecnológicas PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS MOLECULARES DISSERTAÇÃO DE MESTRADO Desenvolvimento e Validação de Método Quimiométrico

Leia mais

VALIDAÇÃO DE MÉTODO INDICATIVO DA ESTABILIDADE POR HPLC PARA DETERMINAÇÃO SIMULTÂNEA DE TADALAFILA E SILDENAFILA

VALIDAÇÃO DE MÉTODO INDICATIVO DA ESTABILIDADE POR HPLC PARA DETERMINAÇÃO SIMULTÂNEA DE TADALAFILA E SILDENAFILA VALIDAÇÃO DE MÉTODO INDICATIVO DA ESTABILIDADE POR HPLC PARA DETERMINAÇÃO SIMULTÂNEA DE TADALAFILA E SILDENAFILA 1. INTRODUÇÃO A produção de medicamentos falsificados é um problema criminal que implica

Leia mais

5 Parte experimental Validação analítica

5 Parte experimental Validação analítica 58 5 Parte experimental Validação analítica A validação analítica busca, por meio de evidências objetivas, demonstrar que um método produz resultados confiáveis e adequados ao uso pretendido 40. Para isso,

Leia mais

Validação de Metodologia Analítica. João Cristiano Ulrich

Validação de Metodologia Analítica. João Cristiano Ulrich Validação de Metodologia Analítica João Cristiano Ulrich Documentos de referência: -RDC n 0. 48, de 25 de outubro de 2013, ANVISA -DOQ-CGCRE-008: Orientação sobre validação de métodos analíticos. Documento

Leia mais

Ensaios de Bioequivalência Etapa Analítica

Ensaios de Bioequivalência Etapa Analítica Ensaios de Bioequivalência Etapa Analítica método analítico validado Técnicas de quantificação de fármacos em amostras biológicas: cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE, HPLC high performance

Leia mais

QUI346 ESPECTROFOTOMETRIA

QUI346 ESPECTROFOTOMETRIA QUI346 ESPECTROFOTOMETRIA ABSORÇÃO FOTOQUÍMICA 3ª Parte (cont.) A QUANTIFICAÇÃO Mauricio X. Coutrim QUANTIFICAÇÃO: BRANCO O BRANCO NA DETERMINAÇÃO A radiação absorvida não é a simples diferença entre as

Leia mais

Diário Oficial da União Seção 1 DOU 02 de junho de 2003 [Página 56-59]

Diário Oficial da União Seção 1 DOU 02 de junho de 2003 [Página 56-59] *Este texto não substitui o publicado do Diário Oficial da União* Diário Oficial da União Seção 1 DOU 02 de junho de 2003 [Página 56-59] RESOLUÇÃO-RE Nº 899, DE 29 DE MAIO DE 2003 O Adjunto da Diretoria

Leia mais

5. Resultados e Discussão

5. Resultados e Discussão 47 5. Resultados e Discussão 5.1.1. Faixa de trabalho e Faixa linear de trabalho As curvas analíticas obtidas são apresentadas na Figura 14 e Figura 16. Baseado no coeficiente de determinação (R 2 ) encontrado,

Leia mais

I Identificação do estudo

I Identificação do estudo I Identificação do estudo Título estudo Validação de método bioanalítico para quantificação de cefadroxil em amostras de plasma para aplicação em ensaios de biodisponibilidade relativa ou bioequivalência

Leia mais

Biofarmacotécnica. Planejamento de Estudos de Biodisponibilidade Relativa e Bioequivalência de Medicamentos

Biofarmacotécnica. Planejamento de Estudos de Biodisponibilidade Relativa e Bioequivalência de Medicamentos Biofarmacotécnica Planejamento de Estudos de Biodisponibilidade Relativa e Bioequivalência de Medicamentos Introdução RES 60/14: Dispõe sobre os critérios para concessão e renovação de registro de medicamentos

Leia mais

Espectrofotometria UV-Vis. Química Analítica V Mestranda: Joseane Maria de Almeida Prof. Dr. Júlio César José da Silva

Espectrofotometria UV-Vis. Química Analítica V Mestranda: Joseane Maria de Almeida Prof. Dr. Júlio César José da Silva Espectrofotometria UV-Vis Química Analítica V Mestranda: Joseane Maria de Almeida Prof. Dr. Júlio César José da Silva Relembrando... Conceitos Comprimento de onda (λ): distância entre dois pontos na mesma

Leia mais

Etapa Analítica Tarefa

Etapa Analítica Tarefa Etapa Analítica Tarefa Tendo por base o artigo disponibilizado (Kano, E.K.; Serra, C.H.D.R.; Koono, E.E.M.; Fukuda, K.; Porta, V. An efficient HPLC-UV method for the quantitative determination of cefadroxil

Leia mais

Determinação de permanganato em água

Determinação de permanganato em água ESPECTROFOTOMETRIA NO UV-VIS Ficha técnica do equipamento Espectrofotômetro Shimadzu UV-1650PC Fontes de excitação: Lâmpada de deutério e Lâmpada de tungstênio-halogênio Seletores de comprimento de onda:

Leia mais

ESTUDO DA ESTABILIDADE DE NANOPARTÍCULAS UTILIZANDO ANÁLISE DE IMAGENS E MÉTODOS QUIMIOMÉTRICOS

ESTUDO DA ESTABILIDADE DE NANOPARTÍCULAS UTILIZANDO ANÁLISE DE IMAGENS E MÉTODOS QUIMIOMÉTRICOS ESTUDO DA ESTABILIDADE DE NANOPARTÍCULAS UTILIZANDO ANÁLISE DE IMAGENS E MÉTODOS QUIMIOMÉTRICOS Maykon Alves LEMES; Anselmo Elcana de OLIVEIRA; Denilson RABELO; Mariana da Silva GODINHO. Universidade Federal

Leia mais

MÉTODOS DE CALIBRAÇÃO

MÉTODOS DE CALIBRAÇÃO MÉTODOS DE CALIBRAÇÃO Sinais obtidos por equipamentos e instrumentos devem ser calibrados para evitar erros nas medidas. Calibração, de acordo com o INMETRO, é o conjunto de operações que estabelece, sob

Leia mais

QUI346 ESPECTROFOTOMETRIA

QUI346 ESPECTROFOTOMETRIA QUI346 ESPECTROFOTOMETRIA ABSORÇÃO FOTOQUÍMICA 3ª Parte (cont.) A QUANTIFICAÇÃO 07/10/2013 Mauricio X. Coutrim QUANTIFICAÇÃO: BRANCO O BRANCO NA DETERMINAÇÃO A radiação absorvida não é a simples diferença

Leia mais

Análise Instrumental. Prof. Elias da Costa

Análise Instrumental. Prof. Elias da Costa Análise Instrumental Prof. Elias da Costa 1-Introdução a Análise Instrumental CLASSIFICAÇÃO DOS MÉTODOS ANALÍTICOS CLASSIFICAÇÃO DOS MÉTODOS INSTRUMENTAIS INSTRUMENTOS PARA ANÁLISE SELEÇÃO DE UM MÉTODO

Leia mais

Título: Método de microextração em baixa temperatura, em etapa única, para determinação de resíduos de agrotóxicos em soro sanguíneo

Título: Método de microextração em baixa temperatura, em etapa única, para determinação de resíduos de agrotóxicos em soro sanguíneo Título: Método de microextração em baixa temperatura, em etapa única, para determinação de resíduos de agrotóxicos em soro sanguíneo Autores: SILVA, T. L. R. (thais.lindenberg@ufv.br; Universidade Federal

Leia mais

Definição. RDC 17: 16 de abril de Validação de metodologia analítica

Definição. RDC 17: 16 de abril de Validação de metodologia analítica Validação de metodologia analítica Definição RDC 17/2010: Ato documentado que atesta que qualquer procedimento, processo, equipamento, operação, material ou sistema realmente conduza ao resultado esperado.

Leia mais

Impurezas e Degradação Forçada

Impurezas e Degradação Forçada Impurezas e Degradação Forçada Aspectos regulatórios no Brasil Introdução Aspectos legais Lei n 6.360, de 23 de setembro de 1976: Art. 16. O registro de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos,

Leia mais

Validação de Métodos Analíticos

Validação de Métodos Analíticos METROALIMENTOS Validação de Métodos Analíticos São Paulo, 25 de setembro de 2008 1 Validação (NBR ISO IEC 17025 item 5.4.5.1) É a confirmação por fornecimento de evidência objetiva, que os requisitos específicos

Leia mais

DETERMINAÇÃO DE FERRO TOTAL EM SUPLEMENTOS ALIMENTARES POR ESPECTROMETRIA DE ABSORÇÃO MOLECULAR

DETERMINAÇÃO DE FERRO TOTAL EM SUPLEMENTOS ALIMENTARES POR ESPECTROMETRIA DE ABSORÇÃO MOLECULAR 59 DETERMINAÇÃO DE FERRO TOTAL EM SUPLEMENTOS ALIMENTARES POR ESPECTROMETRIA DE ABSORÇÃO MOLECULAR Wendhy Carolina VICENTE 1 Natália Maria Karmierczak da SILVA 2 Amarildo Otavio MARTINS 3 Elisangela Silva

Leia mais

Validação de processos em farmácia oncológica Marcos Coelho Soares

Validação de processos em farmácia oncológica Marcos Coelho Soares Validação de processos em farmácia oncológica Marcos Coelho Soares De acordo com a Resolução RDC 96/2008 da Agência de Vigilância Sanitária declaro que desempenhei o papel de SPEAKER para as seguintes

Leia mais

VALIDAÇÃO DE MÉTODO ANALÍTICO DENTRO DO CONTEXTO. DA INDÚSTRIA BRASILEIRA: análise crítica. Ronaldo Chan Fu Yi

VALIDAÇÃO DE MÉTODO ANALÍTICO DENTRO DO CONTEXTO. DA INDÚSTRIA BRASILEIRA: análise crítica. Ronaldo Chan Fu Yi UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS Curso de Graduação em Farmácia-Bioquímica VALIDAÇÃO DE MÉTODO ANALÍTICO DENTRO DO CONTEXTO DA INDÚSTRIA BRASILEIRA: análise crítica Ronaldo

Leia mais

QUÍMICA ANALÍTICA V 2S Prof. Rafael Sousa. Notas de aula:

QUÍMICA ANALÍTICA V 2S Prof. Rafael Sousa. Notas de aula: QUÍMICA ANALÍTICA V 2S 2011 Aulas 1 e 2 Estatística Aplicada à Química Analítica Prof. Rafael Sousa Departamento de Química - ICE rafael.arromba@ufjf.edu.br Notas de aula: www.ufjf/baccan Discussão dos

Leia mais

VALIDAÇÃO DE METODOLOGIA ANALÍTICA PARA DOSEAMENTO DA MATÉRIA-PRIMA DE ACETATO DE DEXAMETASONA

VALIDAÇÃO DE METODOLOGIA ANALÍTICA PARA DOSEAMENTO DA MATÉRIA-PRIMA DE ACETATO DE DEXAMETASONA VALIDAÇÃO DE METODOLOGIA ANALÍTICA PARA DOSEAMENTO DA MATÉRIA-PRIMA DE ACETATO DE DEXAMETASONA Marco Vitor Silva de Melo Costa, Eduardo Santos Louzada, Aline Magalhães da Silva, Thaís Santos Ferreira Resumo:

Leia mais

TÍTULO: AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DOS EXCIPIENTES NO PERFIL DE DISSOLUÇÃO DE CÁPSULAS CONTENDO MALEATO DE ENALAPRIL

TÍTULO: AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DOS EXCIPIENTES NO PERFIL DE DISSOLUÇÃO DE CÁPSULAS CONTENDO MALEATO DE ENALAPRIL Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DOS EXCIPIENTES NO PERFIL DE DISSOLUÇÃO DE CÁPSULAS CONTENDO MALEATO

Leia mais

I Identificação do estudo

I Identificação do estudo I Identificação do estudo Título estudo Validação de método bioanalítico para quantificação de metronidazol em amostras de plasma para aplicação em ensaios de biodisponibilidade relativa ou bioequivalência

Leia mais

Conselho Regional de Química IV Região (SP)

Conselho Regional de Química IV Região (SP) Conselho Regional de Química IV Região (SP) Orientações básicas para validação de metodologias analíticas Ministrante: João Cristiano Ulrich Mestrado e Doutorado pelo Ipen/USP e mail: jculrich@ig.com.br

Leia mais

Educação. Quim. Nova, Vol. 32, No. 9, , 2009

Educação. Quim. Nova, Vol. 32, No. 9, , 2009 Quim. Nova, Vol. 32, No. 9, 2476-2481, 2009 Educação VALIDAÇÃO DE MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS DE ANÁLISE UM EXPERIMENTO DE FÁCIL APLICAÇÃO UTILIZANDO CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA EFICIÊNCIA (CLAE) E OS PRINCÍPIOS

Leia mais

Desenvolvimento e Validação de Metodologia Analítica para o Doseamento de Sibutramina em Cápsulas

Desenvolvimento e Validação de Metodologia Analítica para o Doseamento de Sibutramina em Cápsulas Latin American Journal of Pharmacy (formerly Acta Farmacéutica Bonaerense) Lat. Am. J. Pharm. 27 (4): 612-7 (2008) Short Communication Received: November 26, 2007 Accepted: May 15, 2008 Desenvolvimento

Leia mais

Detecção de proteínas. Proteínas são heteropolímeros de aminoácidos unidos por ligações peptídicas

Detecção de proteínas. Proteínas são heteropolímeros de aminoácidos unidos por ligações peptídicas Detecção de proteínas Proteínas são heteropolímeros de aminoácidos unidos por ligações peptídicas A detecção e quantificação de uma proteína através de espectrofotometria se baseia nas propriedades de

Leia mais

ALTERNATIVA PARA O DOSEAMENTO DE METILDOPA COMPRIMIDO: DESENVOLVIMENTO E VALIDAÇÃO DO MÉTODO ANALÍTICO POR ESPECTROFOTOMETRIA UV-Vis

ALTERNATIVA PARA O DOSEAMENTO DE METILDOPA COMPRIMIDO: DESENVOLVIMENTO E VALIDAÇÃO DO MÉTODO ANALÍTICO POR ESPECTROFOTOMETRIA UV-Vis ALTERNATIVA PARA O DOSEAMENTO DE METILDOPA COMPRIMIDO: DESENVOLVIMENTO E VALIDAÇÃO DO MÉTODO ANALÍTICO POR ESPECTROFOTOMETRIA UV-Vis JOSÉ LAMARTINE SOARES SOBRINHO 1,2 LÍVIO CÉSAR CUNHA NUNES 1 SEVERINO

Leia mais

ESTUDO DA SOLUBILIDADE DO PARACETAMOL EM ALGUNS SOLVENTES UTILIZANDO O MODELO NRTL

ESTUDO DA SOLUBILIDADE DO PARACETAMOL EM ALGUNS SOLVENTES UTILIZANDO O MODELO NRTL ESTUDO DA SOLUBILIDADE DO PARACETAMOL EM ALGUNS SOLVENTES UTILIZANDO O MODELO NRTL H. A. R. GOMES 1, A. B. N. BRITO 1 1 Universidade Federal do Espírito Santo, Centro Universitário Norte do Espírito Santo,

Leia mais

Laboratório de Análise Instrumental

Laboratório de Análise Instrumental Laboratório de Análise Instrumental Prof. Renato Camargo Matos http://www.ufjf.br/nupis PRÁTICA 12: Determinação de paracetamol e cafeína em medicamentos por HPLC Objetivo: Determinar as concentrações

Leia mais

Efeito Matriz Comparando-se Inclinação das Curvas

Efeito Matriz Comparando-se Inclinação das Curvas Título do Eixo Avaliação da Seletividade do Método Abs_Concentração Abs_Concentração Matriz Água Concentração Calculada Concentração Teórica Concentração Recuperado Concentração Teórica Concentração Recuperado

Leia mais

VALIDAÇÃO DE MÉTODO ESPECTROFOTOMÉTRICO PARA DETERMINAÇÃO DE H 2 O 2 EM ÁGUA DE ABASTECIMENTO PÚBLICO

VALIDAÇÃO DE MÉTODO ESPECTROFOTOMÉTRICO PARA DETERMINAÇÃO DE H 2 O 2 EM ÁGUA DE ABASTECIMENTO PÚBLICO VALIDAÇÃO DE MÉTODO ESPECTROFOTOMÉTRICO PARA DETERMINAÇÃO DE H 2 O 2 EM ÁGUA DE ABASTECIMENTO PÚBLICO Railson de Oliveira Ramos (1); Josivaldo Rodrigues Sátiro (2); Maria Virgínia da Conceição Albuquerque

Leia mais

Validação: o que é? MOTIVOS PARA VALIDAR O MÉTODO: MOTIVOS PARA VALIDAR O MÉTODO: PROGRAMA DE SEGURANÇA DE QUALIDADE ANALÍTICA

Validação: o que é? MOTIVOS PARA VALIDAR O MÉTODO: MOTIVOS PARA VALIDAR O MÉTODO: PROGRAMA DE SEGURANÇA DE QUALIDADE ANALÍTICA Validação: o que é? Processo que busca assegurar a obtenção de resultados confiáveis, válidos, pelo uso de determinado método analítico. É um item essencial do PROGRAMA DE SEGURANÇA DE QUALIDADE ANALÍTICA

Leia mais

DESENVOLVIMENTO E VALIDAÇÃO DE MÉTODO ANALÍTICO ESPECTROFOTOMÉTRICO PARA DOSEAMENTO DE FUROSEMIDA MATÉRIA-PRIMA

DESENVOLVIMENTO E VALIDAÇÃO DE MÉTODO ANALÍTICO ESPECTROFOTOMÉTRICO PARA DOSEAMENTO DE FUROSEMIDA MATÉRIA-PRIMA REF - ISSN 1808-0804 Vol. VI (2), 72-84, 2009 DESENVOLVIMENTO E VALIDAÇÃO DE MÉTODO ANALÍTICO ESPECTROFOTOMÉTRICO PARA DOSEAMENTO DE FUROSEMIDA MATÉRIA-PRIMA Developed and validation of spectrophotometrical

Leia mais

VALIDAÇÃO DE METODOLOGIA PARA A DETERMINAÇÃO DE FÁRMACOS POR HPLC VALIDATION OF METHODOLOGY FOR THE DETERMINATION OF DRUGS BY HPLC

VALIDAÇÃO DE METODOLOGIA PARA A DETERMINAÇÃO DE FÁRMACOS POR HPLC VALIDATION OF METHODOLOGY FOR THE DETERMINATION OF DRUGS BY HPLC VALIDAÇÃO DE METODOLOGIA PARA A DETERMINAÇÃO DE FÁRMACOS POR HPLC Tais Cristina Filippe 1 *; Franciane de Almeida Brehm 1 ; Júlio César Rodrigues de Azevedo 1,2 & Cristóvão Vicente Scapulatempo Fernandes

Leia mais

3 Controlo interno da qualidade dos ensaios

3 Controlo interno da qualidade dos ensaios 3.3.1 Validação Quantificação da recuperação de analito: - Habitualmente, a capacidade do procedimento recuperar o analito adicionado é quantificada através do cálculo da recuperação de analito, R: Teor

Leia mais

IMPORTÂNCIA DA VALIDAÇÃO BIOANALÍTICA. Farmácia Universidade Federal de Goiás

IMPORTÂNCIA DA VALIDAÇÃO BIOANALÍTICA. Farmácia Universidade Federal de Goiás IMPORTÂNCIA DA VALIDAÇÃO BIOANALÍTICA Hermínia Cristiny Pereira Ribeiro Oliveira a, Sara Carolina da Silva Nascimento a, Marcelo Rodrigues Martins b, Stela Ramirez de Oliveira* a,b a Instituto de Ciências

Leia mais

Validação de Metodologia Analítica e Estimativa de Incerteza de Medição para a Análise de Chumbo e Manganês em Ar.

Validação de Metodologia Analítica e Estimativa de Incerteza de Medição para a Análise de Chumbo e Manganês em Ar. Validação de Metodologia Analítica e Estimativa de Incerteza de Medição para a Análise de Chumbo e Manganês em Ar. Validation of Analytical Methodology and Measurement Uncertainty Estimation for Lead and

Leia mais

DETERMINAÇÃO ESPECTROSCÓPICA MULTIVARIADA DE GLUCOSAMINA E CONDROITINA EM FORMULAÇÕES FARMACÊUTICAS

DETERMINAÇÃO ESPECTROSCÓPICA MULTIVARIADA DE GLUCOSAMINA E CONDROITINA EM FORMULAÇÕES FARMACÊUTICAS Quim. Nova, Vol. 31, No. 6, 1285-1289, 2008 DETERMINAÇÃO ESPECTROSCÓPICA MULTIVARIADA DE GLUCOSAMINA E CONDROITINA EM FORMULAÇÕES FARMACÊUTICAS Paula Rossignoli, Roberto Pontarolo* e Cassyano J. Correr

Leia mais

Variável (número da variável) Símbolo para variável (-) (+) Emulsão com Triton X-100 Oxigênio (1) a X 1 sem com Quantidade de amostra (2)

Variável (número da variável) Símbolo para variável (-) (+) Emulsão com Triton X-100 Oxigênio (1) a X 1 sem com Quantidade de amostra (2) 95 5 Resultados e discussão: Comparação entre dois procedimentos de emulsificação para a determinação de Cr, Mo, V e Ti em óleo diesel e óleo combustível por ICP OES utilizando planejamento fatorial Neste

Leia mais

Perguntas e respostas Workshop validação de métodos analíticos

Perguntas e respostas Workshop validação de métodos analíticos Perguntas e respostas Workshop validação de métodos analíticos O objetivo de uma validação é demonstrar que o método é apropriado para a finalidade pretendida, ou seja, a determinação qualitativa, semi-quantitativa

Leia mais

Análise: Uma análise é um processo que fornece informações químicas ou físicas sobre os constituintes de uma amostra ou sobre a própria amostra.

Análise: Uma análise é um processo que fornece informações químicas ou físicas sobre os constituintes de uma amostra ou sobre a própria amostra. II.2 INTRODUÇÃO À QUÍMICA ANALÍTICA II.2.1 Análise, determinação e medida Análise: Uma análise é um processo que fornece informações químicas ou físicas sobre os constituintes de uma amostra ou sobre a

Leia mais

Metodologia Analítica

Metodologia Analítica Metodologia Analítica Espectrofotometria UV-vis Prof. Renato Camargo Matos http://www.ufjf.br/nupis Prática Otimização de um Método Espectrofotométrico para Quantificação de Ferro Objetivo Estudar as propriedades

Leia mais

Validação. Um processo através do qual estudos de laboratório são utilizados para garantir que o método em questão atenda às exigências desejadas

Validação. Um processo através do qual estudos de laboratório são utilizados para garantir que o método em questão atenda às exigências desejadas Validação Conteúdo 1- Planejamento de validação 2- Como proceder para determinar as características de desempenho de métodos 2.1- Aplicabilidade 2.2- Faixa de trabalho 2.3- Linearidade 2.4- Faixa linear

Leia mais

Workshop de Validação de Metodologia Analítica

Workshop de Validação de Metodologia Analítica Workshop de Validação de Metodologia Analítica Ministrante: Professora Antonia Maria Cavalcanti de Oliveira Dezembro - 2012 Objetivos da Palestra Apresentar a teoria de validação de métodos à luz da Anvisa,

Leia mais

VALIDAÇÃO DE METODOLOGIA DA FLUOXETINA CLORIDRATO

VALIDAÇÃO DE METODOLOGIA DA FLUOXETINA CLORIDRATO Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde VALIDAÇÃO DE METODOLOGIA DA FLUOXETINA CLORIDRATO Joel Rocha da Silva Faculdade Anhanguera de Anápolis Daiana da Silva Vargem Faculdade Anhanguera

Leia mais

Eletroquímica 2015/3. Professores: Renato Camargo Matos Gustavo Fernandes S. Andrade.

Eletroquímica 2015/3. Professores: Renato Camargo Matos Gustavo Fernandes S. Andrade. Eletroquímica 2015/3 Professores: Renato amargo Matos Gustavo Fernandes S. Andrade http://www.ufjf.br/nupis/ DIA/MÊS ASSUNTO 26/10 Estatística aplicada à Química Analítica Parte 2 02/11 Feriado 09/11 Introdução

Leia mais

Regulação Sanitária de Medicamentos Específicos

Regulação Sanitária de Medicamentos Específicos Regulação Sanitária de Medicamentos Específicos GERÊNCIA GERAL DE MEDICAMENTOS GERÊNCIA DE MEDICAMENTOS ESPECÍFICOS, FITOTERÁPICOS, DINAMIZADOS, NOTIFICADOS E GASES MEDICINAIS Juçara Ribeiro Fortaleza

Leia mais

Lista de Exercício 1ª TVC Química Analítica V Teoria

Lista de Exercício 1ª TVC Química Analítica V Teoria Lista de Exercício 1ª TVC Química Analítica V Teoria Capítulo 7 Tratamento e Avaliação Estatística de Dados 7-3. Discuta como a dimensão do intervalo de confiança da média é influenciada pelos seguintes

Leia mais

DETERMINAÇÃO SIMULTÂNEA DE OLANZAPINA E CLORIDRATO DE FLUOXETINA EM FORMULAÇÕES FARMACÊUTICAS POR ESPECTROFOTOMETRIA DERIVATIVA

DETERMINAÇÃO SIMULTÂNEA DE OLANZAPINA E CLORIDRATO DE FLUOXETINA EM FORMULAÇÕES FARMACÊUTICAS POR ESPECTROFOTOMETRIA DERIVATIVA Quim. Nova, Vol. 35, No. 3, 627-633, 2012 DETERMINAÇÃO SIMULTÂNEA DE OLANZAPINA E CLORIDRATO DE FLUOXETINA EM FORMULAÇÕES FARMACÊUTICAS POR ESPECTROFOTOMETRIA DERIVATIVA Jacira Izidório de Moura e Graziella

Leia mais

Aula 13 PRÁTICA 03 ESPECTROFOTOMETRIA DE ABSORÇÃO MOLECULAR NO UV VIS: LEI DE BEER. Elisangela de Andrade Passos

Aula 13 PRÁTICA 03 ESPECTROFOTOMETRIA DE ABSORÇÃO MOLECULAR NO UV VIS: LEI DE BEER. Elisangela de Andrade Passos Aula 13 PRÁTICA 03 ESPECTROFOTOMETRIA DE ABSORÇÃO MOLECULAR NO UV VIS: LEI DE BEER META Habilitar o aluno na utilização da espectrofotômetria em determinações quantitativas; redigir o relatório prático.

Leia mais

ESTUDO DE ESTRESSE SOB CONDIÇÕES DE OXIDAÇÃO DO ANTI- HIPERTENSIVO CAPTOPRIL

ESTUDO DE ESTRESSE SOB CONDIÇÕES DE OXIDAÇÃO DO ANTI- HIPERTENSIVO CAPTOPRIL ESTUDO DE ESTRESSE SOB CONDIÇÕES DE OXIDAÇÃO DO ANTI- HIPERTENSIVO CAPTOPRIL Kímberly Stefanny da Silva (1); Steno Lacerda de Oliveira (1)*; Alan Diego Silva Frade (2); Cláudia Cristina Bezerra do Vale

Leia mais

4 Resultados e discussão Validação do método

4 Resultados e discussão Validação do método 4 Resultados e discussão Validação do método A necessidade de se evidenciar a qualidade das medições em Química, pela comparabilidade, rastreabilidade e confiabilidade dos resultados tem sido, cada vez

Leia mais

DESENVOLVIMENTO E VALIDAÇÃO DE METODOLOGIA ANALÍTICA ESPECTROFOTOMÉTRICA PARA DOSEAMENTO DE MEBENDAZOL MATÉRIA-PRIMA E SUSPENSÃO ORAL

DESENVOLVIMENTO E VALIDAÇÃO DE METODOLOGIA ANALÍTICA ESPECTROFOTOMÉTRICA PARA DOSEAMENTO DE MEBENDAZOL MATÉRIA-PRIMA E SUSPENSÃO ORAL REF - ISSN 1808-0804 Vol. VI (1), 25-32, 2009 DESENVOLVIMENTO E VALIDAÇÃO DE METODOLOGIA ANALÍTICA ESPECTROFOTOMÉTRICA PARA DOSEAMENTO DE MEBENDAZOL MATÉRIA-PRIMA E SUSPENSÃO ORAL Development and validation

Leia mais

Lista de Exercício 1ª TVC Química Analítica V Teoria (1º Sem 2015)

Lista de Exercício 1ª TVC Química Analítica V Teoria (1º Sem 2015) Lista de Exercício 1ª TVC Química Analítica V Teoria (1º Sem 2015) Capítulo 7 (Skoog) Tratamento e Avaliação Estatística de Dados 7-3. Discuta como a dimensão do intervalo de confiança da média é influenciada

Leia mais

QUI 072 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 1 - Estatística

QUI 072 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 1 - Estatística Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química QUI 072 Química Analítica V Análise Instrumental Aula 1 - Estatística Prof. Dr. Julio C. J. Silva Juiz de For

Leia mais

USO DA INCERTEZA DE MEDIÇÃO NA AVALIAÇÃO DE CONFORMIDADE DE MEDICAMENTOS. Noh Ah Jeong

USO DA INCERTEZA DE MEDIÇÃO NA AVALIAÇÃO DE CONFORMIDADE DE MEDICAMENTOS. Noh Ah Jeong UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS Curso de Graduação em Farmácia-Bioquímica USO DA INCERTEZA DE MEDIÇÃO NA AVALIAÇÃO DE CONFORMIDADE DE MEDICAMENTOS Noh Ah Jeong Trabalho de

Leia mais

MÉTODOS DE DOSEAMENTO

MÉTODOS DE DOSEAMENTO MÉTODOS DE DOSEAMENTO 1) Métodos clássicos de doseamento Os ensaios de potência ou doseamento são aqueles que visam quantificar o teor de substância ativa em medicamentos; A crescente demanda por matérias-primas

Leia mais

PERFIL QUÍMICO DE COMPRIMIDOS DE ECSTASY APREENDIDOS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PERFIL QUÍMICO DE COMPRIMIDOS DE ECSTASY APREENDIDOS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTADUAL DA ZONA OESTE 2ª Jornada de Ciências Farmacêuticas PERFIL QUÍMICO DE COMPRIMIDOS DE ECSTASY APREENDIDOS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO MSc. Emanuele Amorim Alves Rio de Janeiro

Leia mais

Lista de Exercício 1ª TVC Química Analítica V Teoria (1º Sem 2017) Entregar antes do início da 1ª TVC Terça-feira as 8:00 hs.

Lista de Exercício 1ª TVC Química Analítica V Teoria (1º Sem 2017) Entregar antes do início da 1ª TVC Terça-feira as 8:00 hs. Lista de Exercício 1ª TVC Química Analítica V Teoria (1º Sem 2017) Entregar antes do início da 1ª TVC Terça-feira as 8:00 hs. Skoog Capítulo 5: Erros em análises químicas 5-1. Explique a diferença entre:

Leia mais

VALIDAÇÃO ANALÍTICA DA DETERMINAÇÃO DE METAIS EM BIODIESEL POR ESPECTROSCOPIA DE ABSORÇÃO ATÔMICA

VALIDAÇÃO ANALÍTICA DA DETERMINAÇÃO DE METAIS EM BIODIESEL POR ESPECTROSCOPIA DE ABSORÇÃO ATÔMICA VALIDAÇÃO ANALÍTICA DA DETERMINAÇÃO DE METAIS EM BIODIESEL POR ESPECTROSCOPIA DE ABSORÇÃO ATÔMICA Patrícia Baggio Severino Faculdade de Química CEATEC patriciabse@gmail.com Alessandra Borin Metrologia

Leia mais

Lista de Exercício 1ª TVC Química Analítica V Teoria (1º Sem 2016)

Lista de Exercício 1ª TVC Química Analítica V Teoria (1º Sem 2016) Lista de Exercício 1ª TVC Química Analítica V Teoria (1º Sem 2016) Skoog Capítulo 5: Erros em análises químicas 5-1. Explique a diferença entre: a) erro constante e erro proporcional b) Erro aleatório

Leia mais

AVALIAÇÃO DO PERFIL DE DISSOLUÇÃO DE MEDICAMENTOS UTILIZANDO-SE ESPECTROSCOPIA ELETRÔNICA MULTIVARIADA

AVALIAÇÃO DO PERFIL DE DISSOLUÇÃO DE MEDICAMENTOS UTILIZANDO-SE ESPECTROSCOPIA ELETRÔNICA MULTIVARIADA Quim. Nova, Vol. 34, No. 9, 1575-1581, 2011 AVALIAÇÃO DO PERFIL DE DISSOLUÇÃO DE MEDICAMENTOS UTILIZANDO-SE ESPECTROSCOPIA ELETRÔNICA MULTIVARIADA Juliana dos Santos, Gilcélia A. Cordeiro, Noemi Nagata

Leia mais

4 Resultados e Discussão:

4 Resultados e Discussão: 4 Resultados e Discussão: Os resultados obtidos são apresentados e discutidos separadamente a seguir, de acordo com o tipo de amostra objeto de análise: 4.1 Análise de amostras para estudos toxicológicos.

Leia mais

7 Determinação de Fe, Ni e V em asfaltenos por extração ácida assistida por ultra-som usando ICP OES

7 Determinação de Fe, Ni e V em asfaltenos por extração ácida assistida por ultra-som usando ICP OES 136 7 Determinação de Fe, Ni e V em asfaltenos por extração ácida assistida por ultra-som usando ICP OES Baseando-se nos bons resultados obtidos descritos no Capítulo 6, com a extração de metais-traço

Leia mais

Diário Oficial da União Suplemento DOU 01 de agosto de 2005 [Página 01-02]

Diário Oficial da União Suplemento DOU 01 de agosto de 2005 [Página 01-02] *Este texto não substitui o publicado do Diário Oficial da União* Diário Oficial da União Suplemento DOU 01 de agosto de 2005 [Página 01-02] AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA RESOLUÇÃO - RE N 1,

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Ciências Farmacêuticas

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Ciências Farmacêuticas UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Ciências Farmacêuticas Programa de Pós-Graduação em Fármacos e Medicamentos Área de Produção e Controle Farmacêutico Desenvolvimento e validação de método analítico

Leia mais

VALIDAÇÃO DA METODOLOGIA ANALÍTICA PARA HIDRÓXIDO DE ALUMÍNIO EM SUSPENSÃO ORAL

VALIDAÇÃO DA METODOLOGIA ANALÍTICA PARA HIDRÓXIDO DE ALUMÍNIO EM SUSPENSÃO ORAL VALIDAÇÃO DA METODOLOGIA ANALÍTICA PARA HIDRÓXIDO DE ALUMÍNIO EM SUSPENSÃO ORAL JOÃO CÉSAR FERREIRA DE ARAÚJO1 CRESCENCIO ANDRADE SILVA FILHO2 GUSTAVO LUIZ B.XAVIER CARDOSO3 PRISCILLA RODRIGUES2 1. Farmacêutico

Leia mais

ESTUDO COMPARATIVO DO PERFIL CROMATOGRÁFICO ENTRE MEDICAMENTOS GENÉRICO E SIMILAR DO CAPTOPRIL APÓS CONDIÇÕES DE ESTRESSE TÉRMICO E FOTOLÍTICO

ESTUDO COMPARATIVO DO PERFIL CROMATOGRÁFICO ENTRE MEDICAMENTOS GENÉRICO E SIMILAR DO CAPTOPRIL APÓS CONDIÇÕES DE ESTRESSE TÉRMICO E FOTOLÍTICO ESTUDO COMPARATIVO DO PERFIL CROMATOGRÁFICO ENTRE MEDICAMENTOS GENÉRICO E SIMILAR DO CAPTOPRIL APÓS CONDIÇÕES DE ESTRESSE TÉRMICO E FOTOLÍTICO Geanni Rívia Xavier Moura Lima (1); Ivaldo de Souza Marinho

Leia mais

Graduação em Biotecnologia Disciplina de Proteômica. Caroline Rizzi Doutoranda em Biotecnologia -UFPel

Graduação em Biotecnologia Disciplina de Proteômica. Caroline Rizzi Doutoranda em Biotecnologia -UFPel Graduação em Biotecnologia Disciplina de Proteômica Caroline Rizzi Doutoranda em Biotecnologia -UFPel Metodologias para quantificar proteínas Qualquer trabalho com proteína deve envolver a quantificação

Leia mais

TÍTULO: AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE CÁPSULAS MANIPULADAS CONTENDO ATENOLOL

TÍTULO: AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE CÁPSULAS MANIPULADAS CONTENDO ATENOLOL TÍTULO: AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE CÁPSULAS MANIPULADAS CONTENDO ATENOLOL CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FARMÁCIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO AUTOR(ES):

Leia mais

19/09/2016 AMOSTRAGEM. Análise Química = Química Analítica. Análise de Alumínio em Água do Mar. Análise de Sódio e Cálcio em Solo

19/09/2016 AMOSTRAGEM. Análise Química = Química Analítica. Análise de Alumínio em Água do Mar. Análise de Sódio e Cálcio em Solo Docente: Carlos Roberto da Silva Júnior Quinto semestre flex / Sexto semestre Química nalítica trata de métodos para a determinação da composição química das amostras. nálise Química = Química nalítica

Leia mais

Inovação no Controle de Qualidade de Alimentos

Inovação no Controle de Qualidade de Alimentos Inovação no Controle de Qualidade de Alimentos Renata Cerqueira Especialista em Ciência dos Alimentos São Paulo 19/10/2018 Renata Cerqueira Palestrante Técnica Química, Farmacêutica-Bioquímica, com especializações

Leia mais

6 Determinação voltamétrica de Cu (II) utilizando eletrodo de filme de bismuto

6 Determinação voltamétrica de Cu (II) utilizando eletrodo de filme de bismuto 122 6 Determinação voltamétrica de Cu (II) utilizando eletrodo de filme de bismuto 6.1. Estudos preliminares Nas determinações voltamétricas de espécies químicas tais como Cd (II) e Pb (II), o ajuste das

Leia mais

Artigo. Quim. Nova, Vol. 31, No. 7, , Validação de métodos para determinação de fluoxetina em cápsulas

Artigo. Quim. Nova, Vol. 31, No. 7, , Validação de métodos para determinação de fluoxetina em cápsulas Quim. Nova, Vol. 3, No. 7, 665-669, 008 Validação de métodos para determinação de fluoxetina em cápsulas Marlene Maria Fregonezi-Nery*, Marcela Maria Baracat, Rubia Casagrande, Hodnei Takashi Machado,

Leia mais

QUI346 ESPECTROMETRIA ATÔMICA

QUI346 ESPECTROMETRIA ATÔMICA QUI346 ESPECTROMETRIA ATÔMICA EMISSÃO ABSORÇÃO ENERGIA RADIANTE Quantidades discretas de energia radiante (quantum, E = h.n) absorvida pelos átomos promovem elétrons de um nível de energia fundamental

Leia mais

Química Analítica V 2S Prof. Rafael Sousa. Notas de aula:

Química Analítica V 2S Prof. Rafael Sousa. Notas de aula: Química Analítica V 2S 2012 Aula 3: 04-12-12 Estatística Aplicada à Química Analítica Prof. Rafael Sousa Departamento de Química - ICE rafael.arromba@ufjf.edu.br Notas de aula: www.ufjf.br/baccan 1 Conceito

Leia mais

Luciana Rodrigues Oriqui. Prof. Dr. Milton Mori Dr. Pedro Wongtschowski. Apoio: Oxiteno S.A. Indústria e Comércio Nanotimize Tecnologia Ltda

Luciana Rodrigues Oriqui. Prof. Dr. Milton Mori Dr. Pedro Wongtschowski. Apoio: Oxiteno S.A. Indústria e Comércio Nanotimize Tecnologia Ltda Luciana Rodrigues Oriqui Prof. Dr. Milton Mori Dr. Pedro Wongtschowski Apoio: Oxiteno S.A. Indústria e Comércio Nanotimize Tecnologia Ltda Reprocessamento x Revalidação Definições Relevantes: Reprocessamento:

Leia mais

ESPECTROFLUORIMETRIA MOLECULAR (FL) Ficha técnica do equipamento Espectrofluorímetro Shimadzu RF-5301PC

ESPECTROFLUORIMETRIA MOLECULAR (FL) Ficha técnica do equipamento Espectrofluorímetro Shimadzu RF-5301PC ESPECTROFLUORIMETRIA MOLECULAR (FL) Ficha técnica do equipamento Espectrofluorímetro Shimadzu RF-5301PC Fonte de excitação: Lâmpada de arco de Xe, 150 W; Seletores de comprimento de onda: Monocromadores

Leia mais

QUÍMICA ANALÍTICA V 2S Prof. Rafael Sousa. Notas de aula:

QUÍMICA ANALÍTICA V 2S Prof. Rafael Sousa. Notas de aula: QUÍMICA ANALÍTICA V 2S 2011 Aulas 1 e 2 Estatística Aplicada à Química Analítica Prof. Rafael Sousa Departamento de Química - ICE rafael.arromba@ufjf.edu.br Notas de aula: www.ufjf/baccan Algarismos significativos

Leia mais

3/9/2011 ANALÍTICA V 2S Prof. Rafael Sousa. Notas de aula:

3/9/2011 ANALÍTICA V 2S Prof. Rafael Sousa. Notas de aula: ANALÍTICA V 2S 2011 Aula 4 Espectrofotometria no UV-VisVis Prof. Rafael Sousa Departamento de Química - ICE rafael.arromba@ufjf.edu.br Notas de aula: www.ufjf.br/baccan Relembrando a aula 3... 2 Espectrofotometria:

Leia mais