Cavernas, Patrimônio Cultural e Mineração

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1 Cavernas, Patrimônio Cultural e Mineração Regulação e Direito na Mineração Pedro Campany, advogado 18/04/2018

2 Artigos do Palestrante sobre o tema FERRAZ, Pedro Campany ; Cavidades: Conservação ou Preservação? Revista de Direitos Difusos, v. 61, p , FERRAZ, Pedro Campany. Mineração e cavidades, direitos (in)conciliáveis? In: YOSHIDA, Consuelo Yatsuda Moromizato; REMÉDIO JR, José Ângelo. Direito minerário e Direito ambiental: fundamentos e tendências. Rio de Janeiro: Lumen Juris, p , FERRAZ, Pedro Campany ; Tombamento x Mineração : Quem ganha com isso? In Direito da Mineração: Questões Minerárias, Ambientais e Tributárias Orgs. Marcelo Azevedo, Paulo Honório de Castro Júnior, Tiago de Mattos e William Freire p , 2017.

3 Sobre Cavernas 19/04/2018 Direito Ambiental da Mineração - Out/2014 3

4 Conceito de Cavidades Caverna é um ecossistema frágil e delicado. Neste ambiente um fluxo de energia está se processando a cada momento, e é preciso todo cuidado quando existem intervenções humanas. Constituídas por um sistema de canais horizontais, verticais com fraturas e fendas de variações irregulares, as cavernas formam um complexo sistema de condutos de excepcional beleza cênica, onde a ação da água em algum momento e de diferentes formas dissolveu a rocha matriz. Podemos considerar que as rochas solúveis são indicadores da ocorrência de cavernamentos. Os minerais solúveis, como rocha de sal (NaCl), de gipsita, anidrita e dolomita provavelmente abrigam um maior número de cavernas. Gruta do Diabo Eldorado /SP

5 Importância das Cavernas - Podem funcionar como opções de lazer (práticas recreativas, esportivas e de contemplação), - Importante papel no armazenamento estratégico de água, com a carga e recarga de aqüíferos. - Registram informações relativas aos processos geológicos, possibilitando pesquisar a origem, a formação e as sucessivas transformações da litologia local e do paleoclima outrora ocorrido na região. - Protegem e conservam minerais raros ou formações geológicas inigualáveis. - Conservam de forma eficiente interessantes informações da vida pretérita através dos sítios fossilíferos e arqueológicos, através dos quais é possíveis identificar, catalogar e pesquisar espécies de animais e vegetais fósseis, bem como o estudo cultural dos povos do passado, onde documentos, monumentos e objetos compõem importantes registros dos hábitos vividos de uma determinada sociedade. - Propiciam eficiente abrigo para conservação de habitats de espécies endêmicas e ameaçadas de extinção, tanto da fauna como da flora. - Pode desempenhar a função de locais reservado a manifestações sociais.

6 Conceito Jurídico de Cavidades Entende-se por cavidade natural subterrânea todo e qualquer espaço subterrâneo acessível pelo ser humano, com ou sem abertura identificada, popularmente conhecido como caverna, gruta, lapa, toca, abismo, furna ou buraco, incluindo seu ambiente, conteúdo mineral e hídrico, a fauna e a flora ali encontrados e o corpo rochoso onde os mesmos se inserem, desde que tenham sido formados por processos naturais, independentemente de suas dimensões ou tipo de rocha encaixante.(parágrafo único do artigo 1º do Decreto /90) Gruta dos Brejões Chapada Diamantina /BA

7 Legislação Sobre Cavidades Constituição Federal - Art. 20, X Lei nº de 26/07/61 - Dispõe sobre os Monumentos Arqueológicos e Pré-Históricos. Decreto Federal nº de 01/10/1990 (alterado pelo Decreto nº6.640/2008) - Dispõe sobre a proteção das cavidades naturais subterrâneas existentes no Território Nacional. Resolução Conama nº 009/86 de 24/01/ Criar Comissão Especial para tratar de assuntos relativos à preservação do Patrimônio Espeleológico. Resolução Conama nº 347/04 de 10/09/ Dispõe sobre a proteção do patrimônio espeleológico. Portaria MMA Nº 358 de 30 de setembro de Institui o Programa Nacional de Conservação do Patrimônio Espeleológico. Portaria Ibama nº 887 de 15/06/ Dispõe sobre o uso das Cavidades Subterrâneas, entre outros. Portaria ICMBio nº 078 de 03/09/2009 Cria o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas - Cecav. Instrução Normativa/MMA n 02 de 20/08/ Regulamenta a classificação do grau de relevância das cavidades naturais subterrâneas. Instrução Normativa n 100 de 05/06/ Regulamenta o mergulho em caverna. Instrução Normativa ICMbio n 30 de 19/09/ Regulamenta a compensação espeleológica Portaria MMA nº 55 de 17/02/2014 Regulamenta o licenciamento de atividades em cavidades Decreto MG 47041, DE 31/08/2016 Regulamenta compensações espeleológicas Instrução Normativa/ICMBIO nº 01, de 20/09/ Estabelece procedimentos para definição de outras formas de compensação ao impacto negativo irreversível em cavidade natural subterrânea com grau de relevância alto. Instrução Normativa/MMA n 2 de 30/08/ Estabelece metodologia para classificação do grau de relevância das cavidades naturais subterrâneas (regulamenta o art. 5º do Decreto nº 6.640/2008).

8 Resolução CONAMA 347/04 Patrimônio espeleológico: o conjunto de elementos bióticos e abióticos, socioeconômicos e históricos-culturais, subterrâneos ou superficiais, representados pelas cavidades naturais subterrâneas ou a estas associadas; Área de influência sobre o patrimônio espeleológico: área que compreende os elementos bióticos e abióticos, superficiais e subterrâneos, necessários à manutenção do equilíbrio ecológico e da integridade física do ambiente cavernícola; Plano de manejo espeleológico: documento técnico mediante o qual, com fundamento nos objetivos gerais da área, se estabelece o seu zoneamento e as normas que devem presidir o uso da área e o manejo dos recursos naturais, inclusive a implantação das estruturas físicas necessárias à gestão da cavidade natural subterrânea; e Zoneamento espeleológico: definição de setores ou zonas em uma cavidade natural subterrânea, com objetivos de manejo e normas específicos, com o propósito de proporcionar os meios e as condições para que todos os objetivos do manejo sejam atingidos.

9 Classificação de Cavidades A cavidade natural subterrânea será classificada de acordo com seu grau de relevância em máximo, alto, médio ou baixo, determinado pela análise de atributos ecológicos, biológicos, geológicos, hidrológicos, paleontológicos, cênicos, histórico-culturais e socioeconômicos, avaliados sob enfoque regional e local. (art. 2º)

10 Cavidade de Máxima Relevância I - gênese única ou rara; II - morfologia única; III - dimensões notáveis em extensão, área ou volume; IV - espeleotemas únicos; V - isolamento geográfico; VI - abrigo essencial para a preservação de populações geneticamente viáveis de espécies animais em risco de extinção, constantes de listas oficiais; VII - hábitat essencial para preservação de populações geneticamente viáveis de espécies de troglóbios endêmicos ou relíctos; VIII - hábitat de troglóbio raro; IX - interações ecológicas únicas; X - cavidade testemunho; ou XI - destacada relevância histórico-cultural ou religiosa.

11 Formas de Licenciamento em Cavidades Art. 5o-A. A localização, construção, instalação, ampliação, modificação e operação de empreendimentos e atividades, considerados efetiva ou potencialmente poluidores ou degradadores de cavidades naturais subterrâneas, bem como de sua área de influência, dependerão de prévio licenciamento pelo órgão ambiental competente. 1o O órgão ambiental competente, no âmbito do processo de licenciamento ambiental, deverá classificar o grau de relevância da cavidade natural subterrânea, observando os critérios estabelecidos pelo Ministério do Meio Ambiente. 2o Os estudos para definição do grau de relevância das cavidades naturais subterrâneas impactadas deverão ocorrer a expensas do responsável pelo empreendimento ou atividade.

12 Licenciamento sobre Cavidades Art. 4o A localização, construção, instalação, ampliação, modificação e operação de empreendimentos e atividades, considerados efetiva ou potencialmente poluidores ou degradadores do patrimônio espeleológico ou de sua área de influência dependerão de prévio licenciamento pelo órgão ambiental competente, nos termos da legislação vigente. 2o A área de influência sobre o patrimônio espeleológico será definida pelo órgão ambiental competente que poderá, para tanto, exigir estudos específicos, às expensas do empreendedor. 3o Até que se efetive o previsto no parágrafo anterior, a área de influência das cavidades naturais subterrâneas será a projeção horizontal da caverna acrescida de um entorno de duzentos e cinqüenta metros, em forma de poligonal convexa.

13 Mina da Jangada Brumadinho - MG

14 Atividades Licenciadas Os empreendimentos ou atividades turísticos, religiosos ou culturais que utilizem o ambiente constituído pelo patrimônio espeleológico deverão respeitar o Plano de Manejo Espeleológico, elaborado pelo órgão gestor ou o proprietário da terra onde se encontra a caverna, aprovado pelo IBAMA. O IBAMA disponibilizará termo de referência para elaboração do Plano de Manejo Espeleológico de que trata este artigo, consideradas as diferentes categorias de uso do patrimônio espeleológico ou de cavidades naturais subterrâneas. No caso das cavidades localizadas em propriedades privadas o uso das mesmas dependerá de plano de manejo espeleológico submetido à aprovação do IBAMA. As atividades de pesquisa técnico-científica em cavidades naturais subterrâneas que impliquem em coleta ou captura de material biológico ou mineral, ou ainda de potencial interferência no trimônio espeleológico, dependerão de prévia autorização do IBAMA, ou de órgão do SISNAMA devidamente conveniado. Quando o requerente for estrangeiro, o projeto de pesquisa deverá atender as exigências previstas na legislação em vigor, devendo o requerimento ser decidido em noventa dias, contados a partir da data em que o órgão certifique o encerramento da instrução.

15 Detalhes sobre Licenciamento Na ocorrência de sítios arqueológicos e paleontológicos junto à cavidade natural subterrânea, o órgão ambiental licenciador comunicará aos órgãos competentes responsáveis pela gestão e proteção destes componentes. O órgão ambiental competente, ao indeferir o pedido de licença ou autorização, ou ainda sua renovação comunicará, em até trinta dias, a contar de sua decisão, ao empreendedor e aos órgãos reguladores da atividade em questão, bem como ao Ministério Público, para as medidas cabíveis.

16 Regras Para Intervenção em Cavidades A cavidade natural subterrânea classificada com grau de relevância alto, médio ou baixo poderá ser objeto de impactos negativos irreversíveis, mediante licenciamento ambiental. Grau de relevância alto - o empreendedor deverá adotar, como condição para o licenciamento ambiental, medidas e ações para assegurar a preservação, em caráter permanente, de duas cavidades naturais subterrâneas, com o mesmo grau de relevância, de mesma litologia e com atributos similares à que sofreu o impacto, que serão consideradas cavidades testemunho. Grau de relevância médio - o empreendedor deverá adotar medidas e financiar ações, nos termos definidos pelo órgão ambiental competente, que contribuam para a conservação e o uso adequado do patrimônio espeleológico brasileiro, especialmente das cavidades naturais subterrâneas com grau de relevância máximo e alto. Grau de relevância baixo - o empreendedor não estará obrigado a adotar medidas e ações para assegurar a preservação de outras cavidades naturais subterrâneas.

17 Exceções sobre intervenções Art. 4º 3o Não havendo, na área do empreendimento, outras cavidades representativas que possam ser preservadas sob a forma de cavidades testemunho, o Instituto Chico Mendes poderá definir, de comum acordo com o empreendedor, outras formas de compensação. Art. 5-A 3o Os empreendimentos ou atividades já instalados ou iniciados terão prazo de noventa dias, após a publicação do ato normativo de que trata o art. 5o, para protocolar junto ao órgão ambiental competente solicitação de adequação aos termos deste Decreto.

18 19/04/

19 Patrimônio Cultural 19/04/

20 Patrimônio Cultural Patrimônio cultural é o conjunto de bens culturais de um povo. Nos últimos anos, o conceito "patrimônio cultural" adquiriu um peso significativo no mundo. De um discurso patrimonial referido aos grandes monumentos artísticos do passado, interpretados como fatos destacados de uma civilização, se avançou para uma concepção do patrimônio entendido como o conjunto dos bens culturais, referente às identidades coletivas. Desta maneira, múltiplas paisagens, arquiteturas, tradições, gastronomias, expressões de arte, documentos e sítios arqueológicos passaram a ser reconhecidos e valorizados pelas comunidades e organismos governamentais na esfera local, estadual, nacional ou internacional.

21 Bens culturais Bens Culturais são "manifestações ou testemunho significativo da cultura humana. Cultura é tudo que o homem acrescenta às cousas, quando pratica os atos designados pelo verbo cultivar. Cultivar significa proceder com o intuito de obter o aperfeiçoamento de uma cousa. Aperfeiçoamento de uma cousa é a adequação ou adaptação da cousa aos interesses humanos. É uma ordenação dada pelo homem às cousas, para que as cousas melhor sirvam aos fins humanos. Toda cultura é um aperfeiçoamento. E todo aperfeiçoamento resulta de uma reordenação. Pela cultura, o homem impõe uma ordem humana às cousas do Mundo. O Mundo da Cultura é o Mundo da natureza ordenada pelo homem, com a intenção de beneficiar o próprio homem. (TELLES JUNIOR, Goffredo. O direito quântico ensaio sobre o fundamento da ordem jurídica. 6ª ed.,ver. São Paulo: Max Limonad, p. 313)

22 Bens Culturais Constituição Brasileira A Constituição da República Federativa do Brasil estabelece que o poder público, com a cooperação da comunidade, deve promover e proteger o patrimônio cultural brasileiro. Dispõe ainda que esse patrimônio é constituído pelos bens materiais e imateriais que se referem à identidade, à ação e à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, como sejam: 1. as formas de expressão; 2. os modos de criar, fazer, viver; 3. as criações científicas, artísticas e tecnológicas; 4. as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais; 5. os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico.

23 Patrimônio Arqueológico O Patrimônio Arqueológico brasileiro está regulado pela pela Lei Federal 3.924/61, que considera monumentos arqueológicos ou pré-históricos: a) as jazidas de qualquer natureza, origem ou finalidade, que representem testemunhos da cultura dos paleoameríndios do Brasil, tais como sambaquis, montes artificiais ou tesos, poços sepulcrais, jazigos, aterrados, estearias ou quaisquer outras não especificadas aqui, mas de significado idêntico, a juízo da autoridade competente. b) Os sítios nos quais se encontram vestígios positivos de ocupação pelos paleoameríndios, tais como grutas, lapas e abrigos sob rocha; c) Os sítios identificados como cemitérios, sepulturas ou locais de pouso prolongado ou de aldeiamento, "estações" e "cerâmicos", nos quais se encontrem vestígios humanos de interesse arqueológico ou paleoetnográfico; d) As inscrições rupestres ou locais como sulcos de polimentos de utensílios e outros vestígios de atividade paleoameríndios.

24 Patrimônio Arqueológico (cont.) Lei nº de 26 de Julho de 1961 Dispõe sôbre os monumentos arqueológicos e pré-históricos. Artigo 1 - Os monumentos arqueológicos ou pré-históricos de qualquer natureza existentes no território nacional e todos os elementos que neles se encontram ficam sob a guarda e proteção do Poder Público, de acordo com o que estabelece o Artigo 175 da Constituição Federal. Parágrafo Único - A propriedade da superfície, regida pelo direito comum, não inclui a das jazidas arqueológicas ou pré-históricas, nem a dos objetos nelas incorporados na forma do Artigo 152 da mesma Constituição.

25 NATUREZA X CULTURA Natureza é tudo que surgiu e existe por si mesmo, por via natural, independentemente da vontade e dos desejos dos homens. Cultura é aquilo que foi criado, elaborado, aperfeiçoado pelo homem, acomodado por ele às suas necessidades e exigências. Essa diferença é excludente? Como definir espaços ecológicos como patrimônios culturais?

26 Proteção Cultural nas Constituições Cultura X Ambiente Art O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais. Art º - O Poder Público, com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá o patrimônio cultural brasileiro, por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento e desapropriação, e de outras formas de acautelamento e preservação. Art Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. 1º - IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade;

27 Ponderação entre tomabmento e mineração Proporcionalidade Rigidez locacional Perenidade Desenvolvimento sustentável

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29 CASOS CONCRETOS

30 CASOS CONCRETOS

31 CASOS CONCRETOS

32 CASOS CONCRETOS Para garantir a sua preservação, em 1978, a Vale cedeu a área em comodato ao Governo de Minas que, pelo acordo, ficaria responsável pelos cuidados na Mata, durante 20 anos. No entanto, mesmo durante esse período, a mineradora manteve todas as medidas de preservação do Jambreiro. Uma postura pioneira na época, reconhecida tanto pelo Governo de Minas, quanto pela sociedade e as entidades ambientalistas. Ao final do comodato, o Estado devolveu a área à empresa, em virtude do seu empenho em manter toda a área do Jambreiro preservada, intactaem sua beleza e grandiosidade. Assim, em 1998, a mineradora criou a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) do Jambreiro uma das dez primeiras a serem oficializadas em Minas Gerais. Localizada no município de Nova Lima, logo atrás da Serra do Curral, símbolo natural da capital dos mineiros, ela abrigava, há um ano, o seu Centro de Educação Ambiental, em parceria com a Associação Mineira de Defesa do Meio Ambiente (Amda). São 912 hectares de grande biodiversidade preservada: hoje, é possível comprovar que a Mata do Jambreiro se transformou em reduto da natureza em sua forma mais pura. A experiência da Vale na Mina de Águas Claras comprova uma possibilidade que muitos ainda consideram utopia: o desenvolvimento econômico pode ocorrer em harmonia com a preservação ambiental.

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34 Muito Obrigado Pedro Campany Ferraz 34

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