Criamos espaços inovadores que oferecem uma experiência única de compras. Somos apaixonados por experiências de compras inovadoras

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1 Criamos espaços inovadores que oferecem uma experiência única de compras Somos apaixonados por experiências de compras inovadoras Para nós, as compras e o lazer sempre foram elementos indissociáveis A NOSSA EMPRESA A Sonae Sierra é especialista internacional em centros comerciais. Enquanto primeira empresa no sector a combinar as compras com o lazer, temos paixão por ideias novas e inovadoras que acrescentem valor, prazer e emoção à experiência dos centros comerciais. A nossa abordagem integrada e única a este negócio combina a propriedade, promoção e gestão de centros comerciais, complementada pela prestação de serviços para terceiros baseados no conhecimento, que acreditamos ajudarem a criar destinos de topo para os consumidores foi um ano desafiante para o sector dos centros comerciais. Não obstante, a Sonae Sierra abriu um novo centro comercial em Portugal e concluiu a ampliação de um outro no Brasil. Ambos os projectos acrescentaram valor ao nosso portfólio e trouxeram novas experiências de retalho às suas comunidades. Em 31 de Dezembro de 2010, detínhamos um total de 51 centros comerciais em Portugal, Espanha, Itália, Alemanha, Grécia, Roménia e Brasil, e geríamos uma Área Bruta Locável superior a dois milhões de metros quadrados. Tem três projectos em construção e sete novos projectos em diferentes fases de execução em Portugal, Espanha, Itália, Alemanha, Grécia, Roménia e Brasil. Também gería mais 17 centros comerciais de entidades terceiras. Durante o ano de 2010, os nossos centros comerciais registaram mais de 441 milhões de visitas. A Sonae Sierra foi fundada em Portugal no ano de 1989 e é detida em 50% pela Sonae (Portugal) e 50% pela Grosvenor (Reino Unido). A NOSSA MISSÃO E VALORES A Sonae Sierra ambiciona ser o especialista internacional líder em centros comerciais. A nossa missão consiste em proporcionar uma experiência única de compras aos nossos clientes e, em paralelo, criar um valor excepcional para os nossos accionistas, investidores, lojistas, comunidades e colaboradores, contribuindo simultaneamente para o desenvolvimento sustentável. Sonae Sierra Relatório de Gestão Dezembro /35

2 A nossa visão e missão assentam em valores e princípios fundamentais, relacionados com a nossa cultura de negócio, nas nossas responsabilidades para com os nossos colaboradores e comunidades locais e na nossa independência do poder político. A NOSSA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL A nossa estrutura organizacional reflecte as nossas três principais áreas de actividade propriedade, desenvolvimento e gestão de centros comerciais na Europa e as nossas actividades no Brasil. As nossas divisões na Europa também actuam como prestadores de serviços de conhecimento para entidades terceiras numa escala internacional. Sierra investments Proprietária dos activos da Sonae Sierra, providencia-lhes o respectivo serviço de gestão de activos, sendo responsável pelos investimentos na Europa. Também detém, respectivamente, 47,5% e 50,1% do capital do Fundo Sierra Portugal e do Fundo Sierra e actua em ambos como gestora dos seus activos. Sierra Developments Responsável pelo desenvolvimento dos nossos centros comerciais na Europa e na Colômbia. Nas suas actividades incluem-se todos os aspectos de procurement, desenvolvimento do conceito, arquitectura e gestão da construção, assim como a prestação de serviços baseados no conhecimento a entidades terceiras. Sierra Management Responsável por todos os aspectos de gestão e comercialização de centros comerciais na Europa, assim como pela prestação de serviços baseados no conhecimento a entidades terceiras. Sonae Sierra Brazil Opera de forma autónoma, investindo, desenvolvendo e gerindo um número cada vez maior de centros comerciais no Brasil. Sierra Corporate Services Fornece serviços corporativos às restantes empresas da Sonae Sierra: serviços financeiros, legais, de recursos humanos, ambiente, comunicação, segurança e saúde e, ainda, de back-office. FOCALIZAÇÃO A Sonae Sierra está concentrada exclusivamente no sector dos Centros Comerciais e de Lazer, onde cria activos singulares que reflectem a convicção e o desejo de muitas pessoas de que as compras devem ser algo mais do que um momento agradável, devem ser, sobretudo, uma estimulante experiência de lazer.

3 A sua estratégia de investimento centra-se numa visão de longo prazo do mercado, as suas tendências e os desenvolvimentos futuros. A Empresa prefere deter activos promovidos internamente, mas também investe em Centros Comerciais e de Lazer desenvolvidos por terceiros, pelo seu potencial para criação de valor, através de uma combinação de renovação e de uma gestão activa e inovadora. A estabilidade financeira que advém do modelo de gestão adoptado, em conjunto com a abordagem criativa de design e de construção, conquistou uma elevada reputação como promotora com real tendência para a inovação e a qualidade. GOVERNÂNCIA CORPORATIVA A nossa organização As políticas de governância corporativa da Sonae Sierra foram adoptadas pela empresa de acordo com os modelos dos seus Accionistas, a Sonae e a Grosvenor. As políticas de governância corporativa dos Accionistas impõem determinados níveis de transparência, independência, regras de remuneração e políticas de Responsabilidade Corporativa (RC) que contribuíram para formar o próprio modelo de gestão, valores corporativos, estratégia de negócio, políticas de RC e transparência na comunicação da Sonae Sierra. O principal órgão social do grupo de empresas Sonae Sierra é a Assembleia Geral de Accionistas que, entre outras competências, nomeia a Mesa da Assembleia Geral, o Conselho Fiscal, a Comissão de Remunerações e o Conselho de Administração da Empresa. O Conselho de Administração da Sonae Sierra é responsável pela estratégia da empresa, pelo seu plano de actividades a longo prazo e pelas áreas financeiras e de reporte financeiro. É constituído por onze membros, seis executivos e cinco não-executivos. A cada membro executivo do Conselho é atribuída responsabilidade sobre determinados negócios ou áreas da Empresa. Ao nomear novos membros do Conselho, os Accionistas têm em conta as habilitações e capacidades dos candidatos e o seu conhecimento de questões económicas, ambientais e sociais relevantes para o nosso negócio. A Comissão Executiva é responsável pela gestão operacional quotidiana da Empresa. A Comissão Executiva reúne onze vezes por ano e poderá convidar outros executivos da empresa a assistir às suas reuniões. O Conselho de Administração e a Comissão Executiva são apoiados por três Comissões especializadas: Comissões de Investimento, Finanças e Auditoria e Conformidade. A Comissão de Investimento e a Comissão de Finanças são presididas pelo CEO. A Comissão de Auditoria e Conformidade é presidida por um delegado independente e externo, escolhido pelo Conselho de Administração. Sonae Sierra Relatório de Gestão Dezembro /35

4 Conduta ética Adoptámos um Código de Conduta para orientar a nossa conduta ética junto de todos os nossos stakeholders. Espera-se que todos os colaboradores trabalhem de acordo com essa estrutura. Este código é também considerado como um conjunto de princípios orientadores a serem aplicados a tudo o que fazemos e realça o nosso empenho rumo ao sucesso numa abordagem de integridade, abertura e honestidade. O Código também promove as decisões éticas e responsáveis ao oferecer orientação para o modo de lidar com questões importantes como o suborno, a corrupção, a igualdade entre raças e géneros e os direitos humanos. A conduta ética é uma responsabilidade pessoal e todos os colaboradores são responsáveis pelo seu comportamento. O Provedor Sierra promove a conformidade com o nosso Código de Conduta e encoraja um comportamento em conformidade com os nossos princípios éticos. O Provedor é um facilitador independente, junto do qual todos os stakeholders podem apresentar as suas queixas, com a certeza de serem consideradas, investigadas e objecto de uma resposta atempada e adequada. O nosso Sistema de Gestão de Responsabilidade Corporativa (RC) As principais questões de RC, importantes para a nossa actividade, são geridas através do nosso sistema de gestão de RC, que tem por base um modelo cíclico que nos ajuda a alcançar melhorias contínuas ao nível do nosso desempenho nas nove áreas de impacte: Energia e Clima, Água, Resíduos, Biodiversidade e Habitats, Fornecedores, Lojistas, Comunidades e Visitantes, Colaboradores e Segurança e Saúde. Estabelecemos objectivos, políticas e estratégias anuais, de forma a alcançar os nossos objectivos de longo prazo e transformar os nossos valores e compromissos em acções práticas. Também acompanhamos o progresso numa base anual, de acordo com indicadores chave de desempenho e metas, de modo a assegurar que atingimos os objectivos de longo prazo. Governância de RC O nosso Sistema de Gestão de RC é gerido por Grupos de Trabalho de RC que, entre eles, são responsáveis por todas as nossas áreas de impacte. O Responsável de cada Grupo de Trabalho está representado no Steering Committee de RC, que é presidido pelo nosso CEO. O Steering Committee de RC é responsável por supervisionar a identificação e gestão por parte da organização de questões importantes de RC e assegurar que o desempenho nessas áreas críticas é acompanhado e melhorado. Processo de divulgação de informação financeira O Grupo dispõe de vários sistemas de apoio ao controlo da informação financeira produzida pelas seguintes equipas: contabilidade, tesouraria, controlo de gestão e consolidação.

5 Os serviços de contabilidade e tesouraria são prestados pelas equipas locais e por uma equipa central de serviços partilhados; no processo de contabilização são utilizados vários sistemas de informação e um manual de procedimentos. As equipas de controlo de gestão e consolidação são equipas centrais e independentes dos negócios. Estas equipas produzem para os vários responsáveis dos negócios uma análise trimestral dos desvios orçamentais das respectivas contas. Durante o processo de consolidação das contas estatutárias, vários controlos são efectuados: - validação da alteração nas percentagens de detenção e de controlo; - validação dos mapas preparados pelas equipas de contabilidade (central e local); - análise dos ajustamentos às contas consolidadas; - análise dos relatórios de auditoria das contas individuais. GESTÃO DO RISCO A Gestão do Risco é vista pela Sonae Sierra como um esforço transversal a toda a empresa, tendo sido desenvolvida dentro das operações normais dos negócios. Em termos de governância a Gestão de Risco é parte integrante de toda a estrutura da Responsabilidade Corporativa. O Grupo de Trabalho para a Gestão do Risco (GTGR) inclui representantes de todos os negócios da Sonae Sierra (Propriedade, Desenvolvimento e Gestão de centros comerciais) e das várias áreas funcionais (Auditoria Interna, Segurança e Saúde, Finanças, Back-Office, etc.). Tem como principal objectivo o de servir como facilitador e promotor das melhores práticas de gestão do risco em toda a empresa. O GTGR tem ainda um papel importante na centralização de informação e comunicação dos riscos que a empresa enfrenta ou poderá enfrentar no futuro. Neste contexto, o GTGR pode também promover e apoiar iniciativas para desenvolver e melhorar os sistemas de informação de gestão de risco na empresa. O grupo de trabalho reporta, através do CFO, à Comissão de Auditoria & Conformidade da empresa, abordando os riscos de forma sistemática através do uso de uma Matriz de Risco. Sonae Sierra Relatório de Gestão Dezembro /35

6 Durante o processo de implementação da Matriz de Risco da Sierra, os principais riscos incorridos pela empresa foram identificados e classificados em três categorias diferentes: Risco Estratégico, Risco de Catástrofe e Risco Operacional. Numa fase posterior, para cada risco identificado, foi avaliado se o risco deveria ser gerido sob uma lógica de gestão de risco pura ou sob uma lógica de gestão do risco de negócio. A abordagem pela lógica de gestão de risco pura tem como principal objectivo a redução do risco enquanto que a abordagem pela lógica gestão do risco de negócio tem como objectivo a maximização do retorno, ponderado pelo risco envolvido. Finalmente, uma descrição por risco foi preparada juntamente com uma análise minuciosa dos principais impactos, identificação do proprietário do risco, a politica de risco a adoptar e as principais actividades de monitorização e minimização. Categoria de Riscos Riscos Gestão do risco / Gestão do negócio I. Riscos estratégicos 1 Novas decisões sobre Development Gestão do Negócio 2 Margens Development Gestão do Risco/negócio 3 Aumento das Yields Gestão do Negócio 4 Saturação do Mercado Gestão do Negócio 5 Sustentabilidade das Rendas Gestão do Negócio 6 Aumento das taxas de juros Gestão do Risco 7 Liquidez Gestão do Risco 8 Alteração das taxas de câmbio Gestão do Negócio II. Riscos de catrástofe III. Riscos operacionais 9 Retenção do pessoal chave Gestão do Negócio 1 Integridade os activos Gestão do Risco 2 Integridade das pessoas Gestão do Risco 3 Garantia dos Impostos diferidos Gestão do Negócio 4 Riscos políticos e de soberania Gestão do Negócio 1 Integridade dos sistemas de Informação Gestão do Risco 2 Integridade dos contractos Gestão do Risco 3 Conduta Corporativa Gestão do Risco Riscos Estratégicos 1. Novas decisões sobre Development A Estratégia da empresa afirma que uma das prioridades do negócio é aumentar o peso do capital investido no negócio de projectos em desenvolvimento. O risco associado imediato está relacionado com a selecção dos projectos a desenvolver. Três factores genéricos contribuem para o elevado perfil de risco dos novos projectos de centros comerciais: (i) o elevado compromisso financeiro

7 normalmente envolvido; (ii) o período de tempo relativamente longo para conclusão do projecto, e o mais importante (iii) a elevada dificuldade de se alterar um projecto a meio da sua fase de desenvolvimento, ou alterar o seu posicionamento ou converte-lo em usos alternativos. Isto significa que a decisão inicial compromete em larga escala a empresa a um curso de acção, com uma limitada possibilidade para alterações significativas. A forma mais segura de minimizar os riscos futuros será basear a decisão inicial em toda a informação relevante existente. O principal instrumento para avaliar riscos em novos empreendimentos é o documento RAAI ( Regulamento de Análise e Avaliação de Investimentos ) o pedido formal ao Conselho de Administração para aprovação do novo projecto. O RAAI inclui a proposta de investimento (preparada pela equipa de Desenvolvimento e revista pelo Departamento de Controlo de Projectos e Investimentos (DCPI) e um estudo de mercado (preparado pelo Departamento de Estudos). Para finalizar o processo, a equipa do DCPI prepara uma opinião independente para o Conselho de Administração sobre a atractividade e os riscos do novo projecto proposto. O RAAI é baseado numa projecção a 10 anos e inclui uma avaliação a longo prazo dos retornos do projecto e dos riscos previsíveis que poderá enfrentar. 2. Margens de Development Sendo a diferença entre o valor de mercado do projecto á data de conclusão e os custos incorridos no seu desenvolvimento, a Margem de Desenvolvimento de um Projecto deve ser analisada sob ambas lógicas: de Gestão do Negócio e de Gestão de Risco. Qualquer desvio nos custos de investimento ou nas rendas projectadas tem um impacto no valor criado em qualquer projecto e fará, por isso, parte da análise do RAAI. Neste caso uma abordagem na lógica de Gestão do Negócio será usada na avaliação do risco. Mas uma vez o risco adquirido, a lógica de abordagem terá de ser a de Gestão de Risco, nomeadamente relacionada com os custos: disciplina de custos, controlo de custos e execução rigorosa do projecto dentro dos limites aprovados pelo Conselho de Administração será uma obrigação. 3. Aumento das Yields O valor das propriedades de investimento é fortemente influenciado pelas yields de mercado. A empresa solicita uma avaliação independente do seu portfólio numa base trimestral. Este processo regular de avaliar os activos a preço de mercado melhora a compreensão das dinâmicas dos mercados de propriedades e ajuda na gestão de longo prazo do portfólio. A empresa escolhe os novos mercados onde investe tendo em consideração, entre outros factores, o seu potencial de compressão de yields de médio e longo prazo 4. Saturação do Mercado A operação e o valor das propriedades da empresa estão sob elevados riscos associados aos altos níveis de oferta de espaços de retalho na sua área de mercado. A empresa procura desenvolver centros comerciais que possam ser predominantes na sua área de influência ou que possam manter Sonae Sierra Relatório de Gestão Dezembro /35

8 uma forte posição defensiva. O processo de aprovação de novos centros (RAAI) deve incluir uma análise detalhada da actual e futura posição competitiva do projecto. A política da empresa é a de investir, de uma forma contínua, nas suas propriedades em operação de forma a manter ao longo do tempo um constante nível de atractividade. Neste caso, são feitos estudos de mercado para cada centro em operação numa base regular. Estes estudos suportam as decisões de investimento e de marketing feitas nesses centros. 5. Sustentabilidade das Rendas A Sonae Sierra tem como objectivo estratégico a maximização do valor das propriedades do seu portfólio. Para cumprir esse objectivo os proveitos de rendas devem ser maximizados e consistentes com uma taxa de esforço sustentável no longo prazo. Para se avaliar a eficiência das taxas de esforço numa base mensal, o Director do Centro Comercial produz o Relatório de Gestão do Centro Comercial explicando a performance da propriedade e a equipa central do negócio de Gestão produz um relatório consolidado para o Conselho de Administração, detalhando as vendas dos lojistas, rendas, taxas se ocupação, taxas de cobrança, taxas de esforço, etc. 6. Aumento das taxas de juro A empresa tem uma política geral de cobertura de riscos associados a dividas, nomeadamente o risco inerente às alterações das taxas de juro. O Departamento Financeiro produz periodicamente o Relatório de Exposição Financeira para o Conselho de Administração que inclui uma análise da exposição às taxas de juro. A empresa tem como politica o recurso a empréstimos hipotecários limitados de longo prazo (onde o risco associado está limitado à propriedade hipotecada). Adicionalmente, a empresa tem ainda como politica contratar coberturas de variação de taxas de juro, de forma a manter coberta grande parte da sua exposição financeira. 7. Liquidez A empresa tem como politica contratar financiamento de longo prazo para todos os seus projectos em desenvolvimento de forma a garantir a existência de fundos necessários para ambas as fases de desenvolvimento e de investimento. Adicionalmente, a Sonae Sierra procura de forma contínua refinanciar as propriedades em operação de forma a aumentar a liquidez da empresa. Mensalmente, o departamento Financeiro elabora um cash-flow a médio prazo (previsão para 18 meses) com as melhores expectativas tendo em consideração: a) investimentos em projectos em desenvolvimento; b) aquisições; e c) cash-flow das operações. Este cash-flow é reportado ao Comité Financeiro do Conselho de Administração. Anualmente, a Sonae Sierra produz um cash-flow previsional de longo prazo (incluído no Plano a 5 Anos) onde é incorporada a estratégia e os planos de acção definidos pelo Conselho de Administração para os 5 anos seguintes.

9 8. Alterações nas Taxas de Câmbio Sonae Sierra tem por política manter o peso do negócio no Brasil abaixo dos 20% do NAV da empresa. Presentemente não existe uma limitação ao montante a investir na Roménia. A Sonae Sierra tem uma política de investimento em países não pertencentes à zona Euro, na perspectiva de investimento de longo prazo, de forma a garantir que qualquer vulnerabilidade cambial de curto prazo não condicione a correcta execução da estratégia de crescimento da empresa. Este compromisso de investimento a longo prazo será mantido enquanto o seu potencial de longo prazo se mantiver. O peso dos países não pertencentes à zona Euro no NAV da empresa e os seus respectivos resultados são medidos trimestralmente no relatório de contas consolidadas, preparadas para o Conselho de Administração. 9. Retenção do Pessoal Chave A empresa tem um compromisso com o desenvolvimento profissional de cada um dos seus empregados e rege-se pelo princípio de remunerar os seus colaboradores ao nível do 3º quartil do total do sector. A empresa aceita subir ao 4º quartil em casos muito específicos e procura executar esta politica em cada mercado onde opera com flexibilidade e um conhecimento total do mercado. A empresa tem como compromisso disponibilizar uma formação adequada a todos os seus colaboradores. Periodicamente, o departamento de Recursos Humanos reporta ao Comité Executivo e ao Conselho de Administração as características da sua força de trabalho (nível académico, experiência dentro da empresa, país, idade, rotatividade de funcionários, etc.). A empresa monitoriza, através de consultores especializados, os níveis de compensações nos mercados em que opera. Riscos de Catástrofe 1. Integridade da propriedade O Grupo tem como política a cobertura de todos os riscos associados com as propriedades. São efectuadas inspecções regulares a cada activo, as equipas de gestão local alocam oito horas de trabalho mensal em acções de Observações Preventivas de Segurança (SPO) (incluindo lojistas), a fim de minimizar os riscos do activo. Existem outros procedimentos, que têm como objectivo evitar a existência de incidentes nos activos - inspecções efectuadas a lojas e equipamentos técnicos que se encontram nos Centros Comerciais são exemplos de tais procedimentos adicionais. Integrado no Sistema de Gestão de Segurança e Saúde (S & H) existe um Comité de Segurança e Saúde, que inclui membros do Conselho de Administração, que se reúnem trimestralmente para analisar os relatórios de Segurança dos escritórios corporativos e dos activos, produzidos pelo Sonae Sierra Relatório de Gestão Dezembro /35

10 departamento de Segurança e Saúde. Através do Portal de Segurança Saúde, cada responsável pode avaliar os riscos detectados através das SPOs. A Sonae Sierra tem uma apólice de seguro que cobre todos os danos de natureza física dos activos além de qualquer perda resultante de eventos naturais (terramotos, enchentes, terrorismo). São efectuados numa base regular simulacros em todos os centros comerciais e escritórios corporativos. O departamento de Segurança e Saúde realiza todos os anos um grande número de cursos de formação em Prevenção e Combate a Incêndio em todos os centros comerciais (incluindo os funcionários dos nossos lojistas). Também são feitos treinos anti-terrorismo e exercícios de simulacros em conjunto com o SIS (Serviço de Informações de Segurança) e foi implementado um plano de resposta a ameaças do terrorismo. 2. Integridade das pessoas É política da empresa assegurar que as nossas actividades melhoram a qualidade de vida das pessoas que afectam. Cada Centro comercial aloca no mínimo por mês oito horas em Observações Preventivas de Segurança, permitindo a avaliação dos riscos em cada loja, incluindo na área de armazenamento e áreas comuns. Através de um Índice prático de sistemas de segurança são monitorizados todos os riscos de trabalhos durante a construção. São realizados em todos os centros comerciais análises bacteriológicas regulares (Legionella, água potável). Integrado no Sistema de Gestão de Segurança e Saúde (S & H) existe um Comité Gestor que inclui membros do Conselho de Administração, que se reúne trimestralmente e analisa as práticas de segurança dos escritórios corporativos e dos activos, reportadas pelo Departamento de Segurança e saúde. Em todos os centros em operação e escritórios corporativos são realizados bianualmente simulações reais de procedimentos de emergência (incêndio, ameaça de bomba e de evacuação total do edifício) com a participação das autoridades locais. O sistema de Segurança e saúde foi introduzido pelo projecto Personæ. O projecto Personæ permitiu o alinhamento de todos os funcionários numa cultura de segurança interdependente, onde todos entendem os impactos das suas acção/comportamento na sua própria segurança e na segurança dos outros. Esse movimento é liderado pelo CEO e apoiado pelo departamento de Segurança e saúde, e incentiva as pessoas a adoptarem comportamentos de prevenção do risco. 3. Garantia dos Impostos Diferidos A Sonae Sierra tem uma política pró-activa, alinhada com as melhores práticas internacionais, para atenuar a carga fiscal da sua actividade, usando todos os meios legais à sua disposição, dentro dos princípios éticos que fazem parte da sua responsabilidade corporativa. A Sonae Sierra acompanha de perto a evolução da legislação tributária nos vários mercados onde opera e as questões relacionadas com a sua actividade.

11 A Sonae Sierra utiliza empresas veículos (Special Purpose Vehicles) para cada um dos seus projectos em desenvolvimento ou propriedade de investimento e estrutura as suas empresas-mãe na Holanda e Luxemburgo, de forma a atenuar os impostos sobre ganhos de participação de capital. 4. Riscos Políticos e de Soberania O Grupo selecciona os novos países aonde pretende investir com base numa ampla avaliação de todas as variáveis que podem afectar os investimentos, incluindo as questões políticas e jurídicas. O Grupo está a estudar a possibilidade de contratar um seguro, de forma a ficar protegido na possibilidade de um evento conhecido ou desconhecido resultar numa acção imposta por uma entidade externa. Riscos Operacionais 1. Integridade dos sistemas de Informação A empresa possui uma Politica de Sistemas de Segurança e Informação que cobre todos os riscos nesta área. Está a ser preparado um Plano de Recuperação Tecnológico de forma a garantir a continuidade nesta área de negócio. O Departamento de Sistemas de Informação tem ferramentas específicas que lhe permite monitorizar a segurança dos sistemas da empresa e a Auditoria Interna realiza auditorias regulares sobre os riscos mais prementes nesta área e comunica-os ao Comité de Auditoria e Conformidade 2. Integridade dos Contratos Existem procedimentos escritos acordados entre os diferentes departamentos envolvidos na gestão de contratos. Os contratos originais estão guardados fora das instalações numa caixa de segurança à prova de fogo. O Departamento Jurídico é responsável por assegurar que os contratos sejam assinados com base nas normas da empresa e de obter as aprovações necessárias. A Auditoria Interna realiza auditorias específicas para analisar os riscos e a conformidade dos procedimentos da Sonae Sierra neste domínio. 3. Conduta Corporativa A Companhia pretende ser um bom cidadão corporativo. O seu empenho na responsabilidade corporativa é uma manifestação concreta desse compromisso. A empresa criou a figura do Provedor Sierra. O papel do Provedor é servir como uma entidade independente para que todos os stakeholders o possam contactar para discutir qualquer assunto relacionado com a empresa. O Provedor reporta ao CEO e ao Comité de Auditoria e Conformidade. A empresa, também, publicou um Código de Conduta que serve como referência para o comportamento dos seus colaboradores. Sonae Sierra Relatório de Gestão Dezembro /35

12 OS NOSSOS STAKEHOLDERS Acreditamos que a condução das nossas actividades de uma forma sensível e receptiva às necessidades e preocupações dos nossos stakeholders é vital para o sucesso a longo prazo do nosso negócio. Enquanto empresa, procuramos fomentar relações fortes e duradouras com os principais stakeholders e conquistámos uma reputação de consistência e excelência. Para além dos métodos específicos de apreciação mencionados, o Provedor Sierra está disponível para receber reclamações dos stakeholders que pretendam apresentá-las, com a garantia de que obterão uma resposta. Em 2010, o Provedor Sierra recebeu 132 reclamações de funcionários, visitantes, lojistas e fornecedores. A maioria delas estava relacionada com questões como a qualidade do serviço, no que se refere à limpeza e segurança, controlo da temperatura, falta de informação e de locais para fumadores e problemas relacionados com vales de oferta e promoções. Todas estas reclamações tiveram resposta por ou carta e, por vezes, mesmo em reunião. Em resposta a alguns pedidos foram introduzidas adaptações e melhorias operacionais. Também incentivamos todos os stakeholders a expressarem a sua opinião sobre o nosso desempenho através dos formulários disponíveis no Relatório de RC, no relatório Em Revista e no nosso sítio na Internet.

13 AS NOSSAS PARCERIAS DO PASSADO E DO PRESENTE Temos dado continuidade à nossa politica de desenvolver parcerias com terceiros baseados na União Europeia, EUA e Brasil. É objectivo da empresa desenvolver parcerias de longo prazo com organizações que partilhem os mesmos valores e a vejam como o parceiro de eleição no sector dos Centros Comerciais e de Lazer. A tabela seguinte ilustra o âmbito das actuais parcerias: Parcerias Portugal Espanha Holanda França Alemanha Grécia Reino Unido Itália E.U.A. Finlândia Brasil Pais Parceiros Estevão Neves Grupo Bensaude CGD Sonae MC Grupo Mall Grupo LAR Grupo Eroski Iberdrola ING Real State APG Investments Foncière Euris CNP Assurances CDC Deka Union Investment Grupo Charagionis Lamda Development Grosvenor Fund Management Rockspring Miller Developments Schroders Investment Management Castle City Aberdeen Property Investors Coimpredil AIG DDR TIAA CREF KEVA Iimarinen Multiplan Enplanta Engenharia Tivoli EP Credit Suisse HG Marco Zero Sonae Sierra Relatório de Gestão Dezembro /35

14 DESEMPENHO ECONÓMICO Não há dúvida de que os doze meses que passaram desde a publicação do nosso último relatório Em Revista foram particularmente desafiantes para a indústria de centros comerciais a nível mundial. Nos mercados onde operamos Europa e América Latina as condições foram muito diferentes. Embora a maioria dos países da Europa ainda estejam a enfrentar os efeitos da crise financeira internacional, a economia brasileira continua dinâmica em termos comparativos. Neste contexto, e apesar dos desafios enfrentados, estamos satisfeitos com o nosso desempenho em Muito do nosso sucesso deve-se à robustez e resiliência do nosso portfólio, mas também beneficiámos com as medidas implementadas em 2009 para melhorar a nossa eficiência operacional. Uma situação exigente Poucos contestarão que o ambiente económico na Europa continua exigente, com as condições da Grécia, de Portugal e da Espanha a serem, provavelmente, as mais preocupantes nos próximos meses. Na Península Ibérica, onde se localiza a maior parte dos nossos centros comerciais, as medidas de austeridade dos governos estão já a ter impacto no consumo, à medida que os impostos aumentam e os rendimentos caem como consequência das medidas implementadas para reduzir os défices orçamentais dos dois países. Em resposta a este cenário, tivemos de rever os nossos custos de forma a manter o equilíbrio necessário entre as despesas e as receitas. A situação em Portugal foi a mais exigente, pois as yields das propriedades continuaram a aumentar ao longo do ano. Embora as condições tenham sido ligeiramente mais favoráveis nos outros países europeus onde operamos com excepção da Grécia a indisponibilidade de dívida bancária para o financiamento de novos empreendimentos restringiu a nossa capacidade de fazer crescer a actividade através de aquisições ou pelo desenvolvimento de novos centros comerciais. No entanto, após um primeiro semestre difícil, as yields das propriedades na Europa estabilizaram e observámos o regresso de alguns investidores institucionais ao mercado e com particular interesse no sector dos centros comerciais. Comparativamente, as condições favoráveis no Brasil tornaram possível alcançar um desempenho operacional altamente satisfatório, num ambiente económico que pouco sofreu com a turbulência financeira sentida em grande parte do mundo. Em consequência disso, no início de 2011 lançámos com sucesso uma Oferta Pública de Venda de acções da nossa empresa no Brasil, cujas receitas serão reinvestidas nos novos projectos que planeámos em conjunto com o nosso parceiro, a DDR. Dada a maturidade da indústria do retalho nos principais territórios europeus, vemos os países da América Latina, da bacia do Mediterrâneo e da Ásia onde o conceito de centro comercial tem

15 espaço para se desenvolver como os nossos novos mercados de desenvolvimento e expansão futura. O valor dos activos Durante o ano passado, tornou-se cada vez mais claro que, apesar da estabilização da maior parte das yields na Europa, a lentidão dos mercados financeiros está a prejudicar o desenvolvimento da nossa empresa. Os bancos continuam tão cautelosos com os empréstimos como há um ano atrás, preferindo emprestar apenas após uma longa análise da proveniência do empreendimento, da sua sustentabilidade e perspectivas. Felizmente, o nosso historial e boas credenciais ajudaram-nos nesse aspecto. Em Fevereiro, no âmbito de uma estratégia planeada, conseguimos vender uma participação maioritária no centro comercial Alexa, em Berlim, e no final do ano, vendemos a nossa participação no Mediterranean Cosmos. em Salónica. Já no decurso de 2011 vendemos os centros comerciais El Rosal, em Ponferrada - Léon e Plaza Eboli, em Pinto - Madrid. Estas transacções enquadram-se na nossa estratégia capital light, que nos permite obter fundos através da realização do valor fundamental dos nossos activos. O nosso objectivo é aproveitar essas transacções para ajudar a financiar os projectos futuros. Quando a situação económica melhorar, também pretendemos continuar a realizar novas vendas de activos na Europa, de modo a podermos atingir os nossos objectivos nos novos mercados onde acreditamos existir o potencial de crescimento e rendimento que procuramos. Naturalmente que poderá demorar algum tempo até que a Europa recupere novamente o entusiasmo e as taxas de crescimento registadas nos últimos anos, mas estamos confiantes de que conseguiremos identificar oportunidades que irão proporcionar os resultados que procuramos, nomeadamente na Alemanha e em Itália. Ao mesmo tempo, se queremos manter o nosso programa de desenvolvimento no seu nível actual, sabemos que devemos continuar a procurar eficiências operacionais onde elas existirem. Tal como anunciado no ano passado, investimos fortemente na venda a terceiros das nossas capacidades em termos de promoção de centros comerciais, gestão de activos, gestão de centros comerciais e outras competências baseadas no conhecimento. Esta aposta proporcionou resultados ao longo do ano não só em termos de receitas, mas também pela forma como nos deu acesso a novos mercados, tais como a Colômbia, Marrocos e a Sérvia, onde trabalhamos em parceria com outros especialistas em propriedades de retalho. Tencionamos continuar nesta trajectória e explorar novas formas de vender essas competências baseadas no conhecimento. Sonae Sierra Relatório de Gestão Dezembro /35

16 Perspectivas futuras da empresa Apesar da situação económica na Europa, que tem sido particularmente exigente desde 2008, a nossa resposta à situação e a gestão dos temas que podemos controlar tem produzido resultados muito satisfatórios ao longo dos últimos doze meses. A nossa empresa está alavancada de forma prudente, com um rácio de alavancagem de activos inferior a 50% e compromissos de financiamento sólidos, distribuídos ao longo de um período de tempo adequado. Em consequência disso, continuamos bem posicionados para um crescimento contínuo e preparados para enfrentar o futuro com confiança. Sabemos que possuímos capacidades para manter uma posição de liderança na indústria dos centros comerciais. DESEMPENHO OPERACIONAL NA EUROPA O ano de 2010 foi gratificante para a Sonae Sierra na Europa. Além de termos demonstrado claramente a qualidade e resiliência do nosso portfólio e as capacidades da nossa empresa, também começámos a ver os benefícios do nosso investimento numa maior eficiência operacional. O principal destaque deste ano foi a inauguração do LeiriaShopping, em Portugal. Este inovador centro comercial o nosso 21º em Portugal foi concebido para satisfazer as necessidades de mais de meio milhão de pessoas que vivem na sua área de influência. Tendo desde logo revelado sua popularidade junto da comunidade local, este centro comercial apresenta no total uma Área Bruta Locável (ABL) de cerca de m2 e possui 116 lojas, incluindo uma zona de restauração com 19 restaurantes e um parque de estacionamento para cerca de viaturas. Quando foi inaugurado em finais de Março estava 100% ocupado. Sendo um dos projectos mais avançados, o LeiriaShopping foi o primeiro centro na Europa a receber a certificação OHSAS18001:2007 pela qualidade dos níveis de saúde e segurança durante a fase de construção. No total, 10 dos nossos centros obtiveram esta certificação pela sua gestão durante o ano de O LeiriaShopping foi ainda reconhecido pela norma ISO14001 pela gestão ambiental e está certificado de acordo com a norma UNE170001:2001 relativa à gestão da acessibilidade global. Com um investimento de 79 milhões, o LeiriaShopping representa um contributo significativo para o nosso portfólio, tendo criado 900 postos de trabalho locais e contribuído para estabelecer inúmeras novas relações com uma variedade de fornecedores locais. Melhoria estratégica do nosso portfólio No ano de 2010, também, assistimos à conclusão de um conjunto de projectos de ampliação e remodelação em Portugal, incluindo a remodelação da zona de restauração do Centro Vasco da Gama em Lisboa, no valor de 2.5 milhões. Este centro foi ainda fortemente revitalizado e colocado em linha com aquilo que é o pensamento moderno e as exigências dos consumidores.

17 Em Albufeira, durante o ano 2009, transformamos o que era Modelo de Albufeira no AlbufeiraShopping. Este investimento oferece agora à população local um ambiente fresco com um novo nome e uma vasta variedade de serviços de retalho. O alargamento do nosso projecto mais a norte de Portugal, o Estação Viana, aumentou a ABL total em m2 permitindo trazer a loja C&A para o centro. Em Espanha, prosseguimos com os nossos programas de ampliação e remodelação em três centros: Plaza Mayor em Málaga, Luz del Tajo em Toledo e Parque Principado em Oviedo. Em Itália, estamos a analisar um potencial programa de ampliação e remodelação que permitirá aumentar em m2 a ABL do centro comercial Airone, em Pádua. O nosso principal projecto em Itália, Le Terrazze, próximo do centro da cidade de La Spezia, está bem encaminhado para ser inaugurado em Novembro de Este investimento de 125 milhões irá proporcionar m2 de ABL com 100 lojas, incluindo um hipermercado e nove grandes lojas, um centro de entretenimento familiar, um ginásio e lugares de estacionamento. Estamos também a trabalhar na promoção do Adora Mall em Craiova, na Roménia, que quando terminado será o primeiro centro comercial do seu género no país. Com uma ABL total de m2, dos quais 30% já estão pré-comercializados, este centro terá 190 lojas e uma variedade de áreas de entretenimento, incluindo um cinema e uma pista de bowling. Também continuamos a trabalhar em diversos projectos em diferentes fases de desenvolvimento, ao mesmo tempo que procuramos e avaliamos oportunidades para a criação de outros novos centros comerciais nos mercados onde já operamos. Pensamento sustentável para o futuro Grande parte do nosso trabalho de ampliação e remodelação foi feito no âmbito do nosso desejo de melhorar a qualidade dos activos, quer em termos da sua sustentabilidade, quer em termos dos serviços que oferecem aos clientes. Acreditamos firmemente no valor sustentável das nossas propriedades. São geralmente mais eficientes, consomem menos energia e água, o que resulta normalmente em menores custos operacionais. Sabemos que existe uma cada vez maior consciencialização para as questões ambientais e sociais por parte dos investidores, lojistas e consumidores, que estamos determinados em apoiar. Reciclagem de capital proporciona resultados Tal como anunciado no ano passado, no âmbito de uma estratégia destinada a garantir os fundos necessários para o nosso programa de desenvolvimento, iniciámos uma política de alienação de activos que irá tornar a nossa empresa capital light. Sonae Sierra Relatório de Gestão Dezembro /35

18 Em Fevereiro, conseguimos vender uma participação maioritária no centro comercial Alexa, em Berlim, avaliado em cerca de 316 milhões, à Union Investment, que detém agora 91% desse activo. Mantivemos os restantes 9% e ainda temos a responsabilidade pela gestão do centro. No final de 2010, concluímos uma transacção que nos permitiu vender a participação no centro Mediterranean Cosmos, em Salónica, à Lamda Developments SA, o que representou um encaixe de, aproximadamente, 9,5 milhões. Com a uma taxa de ocupação a aproximar-se dos 95%, reiniciámos as negociações relacionadas com a venda de uma participação de 50% no Gli Orsi, o nosso centro situado em Biella, na Itália. Esperamos concluir esta venda no início de O nosso objectivo comm todas estas transacções consiste em capitalizar no valor nossos centros comerciais, os quais dadas as suas qualidades sustentáveis deverão aumentar ao longo do tempo, e utilizar os fundos assim obtidos para alimentar as nossas actividades de promoção de novos centros e remodelação dos activos já existentes. Desenvolvendo um novo mercado de competências Há cerca de dois anos, começámos a desenvolver junto de terceiros um mercado para as nossas competências no desenvolvimento, detenção e gestão de propriedades de retalho. Durante o ano de 2010, incrementámos a execução desta estratégia de modo que, actualmente, das 59 propriedades de retalho que temos sob gestão, 17 são geridas em nome de terceiros e o nosso portfólio sob gestão abrange Portugal, Espanha, Itália, Alemanha, Grécia e Roménia. Estamos igualmente a trabalhar na Colômbia e em Marrocos, e temos outros contratos de prestação de serviços com centros comerciais na Sérvia, em Chipre e numa menor escala na China. O nosso objectivo é expandir as nossas actividades para os mercados emergentes, oferecendo serviços de elevada qualidade, alicerçados no conhecimento, competências e experiência que adquirimos como organização integrada responsável pela concepção, promoção, detenção e gestão de centros comerciais. Durante este processo, esperamos aprender muito e obter um valor real. Trabalhar nestes novos territórios representa para nós uma oportunidade de descobrir e compreender novas culturas de negócio e explorar as possibilidades de desenvolver os nossos próprios empreendimentos. Resposta firme em tempos difíceis Apesar da actual estagnação que afecta a maioria das economias europeias, a nossa focalização na eficiência operacional ajudou-nos a proporcionar uma resposta firme às condições do mercado e a obter um excelente desempenho dos indicadores de actividade que contribuem para os nossos resultados.

19 Visitas e Vendas Visitas % 10/09 Vendas % 10/ total like-for-like total like-for-like Portugal 194,3 195,2-0,5% -1,1% 2383,5 2292,1 4,0% 0,9% Espanha 75,8 81,5-7,0% -2,2% 863,0 910,4-5,2% -1,3% Itália 18,8 18,7 0,5% -12,3% 281,7 243,4 15,7% 15,7% Grécia 11,9 10,2 16,7% -12,3% 16,2 202,4-92,0% -10,0% Alemanha 37,1 34,7 6,9% -1,5% 495,3 375,9 31,8% 5,2% Roménia 2,8 2,7 3,7% 3,8% 10,0 5,9 69,5% 69,7% Europa 340,7 343,0-0,7% -1,3% 4049,7 4030,1 0,5% 1,8% Vendas em milhões de Euro Visitas em milhões Tal como se pode verificar pela tabela, as vendas variam de território para território, com a Alemanha e a Itália a registarem o melhor desempenho. A Grécia e a Roménia constituíram o maior desafio. O desempenho resiliente em Espanha e em Portugal testemunha a qualidade dos nossos centros comerciais e a nossa sólida posição no mercado. Ao concentrarmo-nos na melhoria da eficiência e dos serviços e instalações ao dispor dos clientes, demos às pessoas novas razões para visitarem os nossos centros. Por exemplo, começámos a desenvolver uma nova estratégia de utilização do som nos nossos espaços, com o objectivo de aumentar o tempo médio de permanência dos nossos visitantes e, como consequência, aumentarem o consumo durante as suas visitas. Introduzimos, também, um novo esquema de patrocínio que reduz custos, gera receitas e ajuda os nossos clientes a orientarem-se nos parques de estacionamento. Ao trabalhar no sentido de melhorar a rentabilidade dos nossos lojistas sempre que haja oportunidade e ao apoiarmos a sua actividade e atrairmos novos negócios, evidenciámos o valor da nossa estratégia integrada e holística de promoção, detenção e gestão de centros comerciais, melhorando assim o nosso desempenho global Portfolio sob Gestão ABL (000 m2) Nº de Contratos ABL (000 m2) No. de Contratos Sonae Sierra Relatório de Gestão Dezembro /35

20 Taxas de ocupação continuam robustas Inevitavelmente, a situação económica teve um efeito nas taxas de ocupação e nas rendas de todo o sector das propriedades de retalho. Não obstante, apesar das circunstâncias exigentes, mantivemos as nossas taxas de ocupação e proveitos de rendas. O valor das taxas de ocupação situava-se, no final de Dezembro de 2010, nos 96% da nossa ABL total, tendo as rendas diminuído ligeiramente (0,4%) relativamente ao ano anterior. Taxa de Ocupação 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Portugal Espanha Itália Grécia Alemanha Roménia Sierra Este desempenho notável deve-se tanto à tenacidade dos nossos lojistas, como à política continuada de controlo orçamental rigoroso e à abordagem de marketing inovadora dos nossos colaboradores. Rendas total like-for-like Portugal 187,7 185,8 6,8 6,3 194,5 192,1 1,2% -1,0% Espanha 68,6 72,5 2,4 2,5 71,0 75,0-5,3% -2,2% Itália 23,6 22,8 1,3 0,8 24,9 23,6 5,5% 5,9% Grécia 15,7 19,7 0,7 1,7 16,4 21,4-23,4% 17,2% Alemanha 41,4 28,2 1,9 1,4 43,3 29,6 46,3% 5,3% Roménia 2,0 2,7 0,0 0,0 2,0 2,7-25,9% -26,1% Total Europa 339,0 331,7 13,1 12,7 352,1 344,4 2,2% -0,4% Valores em milhões de Euro Rendas fixas Rendas variáveis Rendas totais % 10/09 Rendas Ao longo do ano, as nossas campanhas incidiram em proporcionar aos visitantes novas razões para visitar os nossos centros comerciais e em promoções destinadas a melhorar o desempenho dos nossos lojistas. Todas estas actividades ajudaram-nos a manter o número de visitas e as taxas de ocupação a um nível elevado.

21 O impacto das economias nos valores de mercado Infelizmente, a situação económica geral na Europa teve um impacto negativo nas yields e no valor das propriedades. No final do ano, o valor total do nosso portfólio sob gestão diminuiu 1,8% relativamente ao ano anterior. Enquanto que as valorizações subiram ligeiramente em Espanha e na Alemanha, tendo também recuperado na Itália, caíram em Portugal e na Roménia e diminuíram significativamente na Grécia. Ao mesmo tempo, as yields variaram de mercado para mercado. Enquanto registaram um aumento em Portugal, flutuaram em Espanha e estiveram praticamente inalteradas na Alemanha, na Itália e na Roménia. As yields na Grécia quase entraram em colapso durante o ano. Esperamos uma melhoria da situação em 2011, especialmente tendo em conta a estabilização das yields observada no final de milhões euros Valor Total Controlo Sonae Sierra O desempenho dos nossos Fundos A empresa gere dois Fundos o Fundo Sierra e o Fundo Sierra Portugal ambos com o objectivo de proporcionar retorno aos seus investidores através da distribuição de dividendos e ganhos de capital de um portfólio de centros comerciais de elevada qualidade, geridos de forma activa. O Fundo Sierra tem participações em activos em Portugal, Espanha, Itália e Alemanha, enquanto que o Fundo Sierra Portugal é especializado em activos portugueses. Em Julho, vendemos a participação do Fundo Sierra no Mediterranean Cosmos à Lamda Development por aproximadamente 19 milhões. Esta transacção foi finalmente aprovada pelas autoridades de concorrência gregas em Dezembro de Sonae Sierra Relatório de Gestão Dezembro /35

22 Temos estado a avaliar as estratégias de saída para alguns activos detidos pelo Fundo Sierra e estamos a ponderar um aumento da vida do Fundo, através da criação de um portfólio de propriedades nucleares. O Fundo Sierra Portugal adquiriu uma participação no recentemente inaugurado LeiriaShopping, que foi avaliado, na altura, em cerca de 91.7 milhões. Esta acção gerou a entrada de capital de aproximadamente 12 milhões para a Sonae Sierra, valor esse reinvestido no programa de desenvolvimento da empresa. Dado o sucesso destes Fundos, é provável que criemos novos veículos para integrar os centros comerciais que não estejam relacionados com nenhum dos Fundos existentes. O futuro imediato Embora, no seguimento da crise financeira de 2008, o ano de 2010 tenha sido mais um ano exigente, registámos um bom desempenho operacional. É prova de que possuímos um portfólio robusto e resiliente e que somos uma organização flexível e dinâmica, capaz de enfrentar os desafios. Observámos sinais de confiança por parte de investidores, que continuam a considerar os centros comerciais como um investimento atractivo. Acreditamos que os mercados da Alemanha e da Itália oferecem as melhores perspectivas a curto prazo, e que os mercado português e espanhol irão recuperar progressivamente, dando-nos espaço suficiente para o crescimento que procuramos atingir no futuro. DESEMPENHO OPERACIONAL DO BRASIL O ano de 2010 foi um bom ano para a Sonae Sierra Brasil. O crescimento económico do país foi notável e o sentimento de negócio manteve-se forte, registando-se um aumento do PIB superior a 7% no período de doze meses. O destaque do ano foi, sem dúvida, a inauguração em Novembro da expansão do nosso Parque D. Pedro Shopping, em Campinas. Este investimento de 9 milhões criou uma nova área com 32 lojas, oferecendo m2 de Área Bruta Locável (ABL). A criação deste espaço adicional aumenta a ABL total do Parque D. Pedro para m2, com 406 lojas, diversos restaurantes, um teatro, um cinema e estacionamento para viaturas. Um portfólio em crescimento Durante o ano também iniciámos a construção de dois novos centros comerciais. O maior é o Boulevard Londrina Shopping, localizado em Londrina, que deverá ser inaugurado em Este investimento de 88 milhões irá proporcionar m2 de ABL, acomodando 236 lojas e restaurantes. Terá lugares de estacionamento e pretende servir as necessidades de uma população de habitantes na sua área de influência. Actualmente 64% da ABL deste projecto já se encontra pré-comercializada.

23 Encontra-se igualmente em curso a construção do Uberlândia Shopping, iniciada em Fevereiro de Com abertura prevista para o segundo semestre de 2011, terá um total de m2 de ABL, acomodando 200 lojas, diversos restaurantes e lugares de estacionamento. Este inovador investimento de 62 milhões destina-se a servir uma área de influência com uma população de cerca de habitantes. 77% da sua ABL já se encontra pré-comercializada. O financiamento para ambos os projectos foi assegurado em condições muito atractivas. Para além destes dois novos desenvolvimentos, continuámos a ampliação do Shopping Metrópole, localizado em São Bernardo do Campo, São Paulo, que irá acrescentar ao actual centro 32 novas lojas e m2 de ABL. A expansão do Shopping Campo Limpo, que actualmente tem uma ABL de m2, teve início em Janeiro de No final de 2010, a ABL adicional do Shopping Metrópole já estava 99% comercializada, enquanto que o novo espaço no Shopping Campo Limpo estava 70% pré-comercializado. O desenvolvimento do Passeio das Águas Shopping também prosseguiu a bom ritmo. Este projecto de 127 milhões em Goiânia, com uma população de habitantes na sua área de influência, irá atingir os m2 de ABL, terá 260 lojas e estacionamento para viaturas. Tem inauguração prevista para Melhoria dos resultados directos Graças a muito trabalho e à expansão das nossas competências criativas e comerciais, conseguimos melhorar o desempenho em Vendas (R$ 000) total % 10/09 like-for-like Brasil 16,6% 10,1% No final do ano, registámos um aumento de 16,6% nas vendas dos nossos lojistas, um aumento de 14,8% nas rendas, uma subida de 8,9% no número de visitantes dos centros comerciais e uma taxa de ocupação de 97,6%. Rendas Rendas fixas Rendas variáveis Rendas totais % 10/09 Rendas total like-for-like Brasil 186,6 165,9 19,2 13,3 205,7 179,2 14,8% 8,7% Valores em milhões de Reais Muito deste sucesso deve-se à melhoria da nossa eficiência organizacional e à redução dos nossos custos operacionais, que proporcionaram um aumento da nossa rentabilidade. Sonae Sierra Relatório de Gestão Dezembro /35

24 Visitas Visitas % 10/ total like-for-like Brasil 100,9 92,6 8,9% 3,7% Visitas em milhões ABL Taxa de Ocupação Brasil 97,6% 96,8% O aumento no consumo privado e a procura crescente de propriedades de retalho também tiveram um impacto positivo no valor de mercado (Open Market Value) do nosso portfólio, que registou um aumento de 9,2% ao longo do ano de 2010 para R$ milhões ( milhões). Tendo em consideração a apreciação do Real em 2010, o crescimento de valor das propriedades foi de 23,6%. Uma perspectiva positiva A economia brasileira parece preparada para um crescimento contínuo, uma vez que o novo Governo, proporciona uma continuidade política após a eleição da sucessora do Presidente Lula. No início de 2011, concluímos com sucesso uma OPV sobre a nossa empresa no Brasil que permitiu reunir os fundos necessários para os desenvolvimentos que planeámos com o nosso parceiro, a DDR. Temos por objectivo focalizarmo-nos em centros comerciais inovadores e sustentáveis que sejam dominantes nas suas áreas de influência e eficientes em termos de custos na sua construção e gestão.

25 CONTAS CONSOLIDADAS As Demonstrações Financeiras apresentadas são preparadas segundo o método de consolidação proporcional. Sonae Sierra Contas Consolidadas Demonstração de Resultados Consolidados Os Proveitos directos dos investimentos aumentaram em 15 milhões, de 212 milhões para 227 milhões. Este crescimento reflecte o aumento do nosso portfolio, com o impacto positivo do primeiro ano integral de actividade dos centros inaugurados em 2009 (Manauara e Loop5), as inaugurações de 2010 (Leiria e Parque D. Pedro expansão) e o crescimento orgânico do portfolio Brasileiro. Estes contributos foram parcialmente compensados pela venda do Alexa e do Mediterranean Cosmos, no âmbito da nossa estratégia de reciclagem de capital explicada acima. O Resultado Directo atingiu 57,6 milhões, o que compara favoravelmente com os 42,5 milhões de Para além da melhoria do Resultado Liquido Operacional, este crescimento é explicado pela diminuição dos custos financeiros, consequência da diminuição da divida bancária e das menores taxas de juro. O grande impacto positivo nos resultados da empresa ocorreu ao nível do Resultado Indirecto. Aqui, foi registada uma perda de 49 milhões no final do ano, contra uma perda de 153 milhões em Este resultado divide-se em três componentes principais. Nos Ganhos realizados em propriedades, a empresa apresenta uma perda no período de 1,8 milhões correspondendo basicamente à menos-valia na alienação do Alexa e à mais-valia na alienação do LeiriaShopping e do Mediterranean Cosmos. Em 2009, os ganhos estavam relacionados com as vendas de participações nomeadamente, do Parque D. Pedro Shopping, Torre Colombo Oriente e Plaza Mayor Shopping a investidores externos. As Imparidades e Provisões para activos em risco, inclui a provisão criada em 2010 e as perdas de imparidade em dois projectos na Grécia (Ioannina e Star Dome). O valor criado nas propriedades corresponde às alterações de valor dos nossos activos com base numa avaliação independente. Nesta rubrica foi registado um ganho no período de 18,2 milhões. O valor criado nas propriedades de investimento foi pela primeira vez positivo desde Junho de 2008, devido a um menor aumento das yields. A variação das yields no portfolio, correspondeu a uma subida media de 150 pontos base na Grécia, 7 pontos base em Portugal, 5 pontos base em Itália e uma redução média de 14 pontos base em Espanha. Sonae Sierra Relatório de Gestão Dezembro /35

26 Balanço Consolidado O valor total do activo era de milhões no final de 2010, representando um decréscimo de 89,3 milhões quando comparado com o ano anterior. A principal causa desta variação foram as alienações do Alexa e do Mediterranean Cosmos, parcialmente compensadas pelo aumento de valor das propriedades do Brasil avaliações superiores e ganho cambial, pelo aumento do portfolio devido às aberturas do ano (LeiriaShopping e expansão do Parque D. Pedro), bem como o aumento da nossa percentagem de detenção no Sierra Portugal Fund de 42% to 47,5%. A diminuição da dívida bancária resulta principalmente das alienações do Alexa e do Mediterranean Cosmos. Demonstração de Resultados Consolidados ( 000) PF* 2009 % 10/09PF Proveitos directos dos investimentos % Custos directos dos investimentos % EBITDA % Custos financeiros líquidos % Outros proveitos/custos (6.583) (3.159) (2.219) -108% Resultado directo antes de impostos % Imposto sobre o rendimento % Resultado directo % Ganho realizado em propriedades (1.707) % Imparidades e provisão para activos em risco (29.425) (6.423) (6.384) -358% Valor criado nas propriedades ( ) ( ) 110% Resultado indirecto antes de impostos (12.927) ( ) ( ) 93% Impostos diferidos (34.755) (57.324) 203% Resultado indirecto (48.845) ( ) ( ) 68% Resultado líquido do exercício ( ) ( ) 108% Resultado líquido atribuível a: Accionistas da empresa mãe ( ) ( ) 108% Interesses minoritários 0 0 (48.922) - Balanço Consolidado ( 000) PF* 2009 Var. (10-09PF) Propriedades de investimento Projectos em desenvolvimento e outros Outros activos Caixa Total do activo Capital próprio Interesses minoritários 0 (0) Empréstimos bancários Impostos diferidos passivos Outros passivos Total do passivo Capital próprio, interesses minoritários e passivo * Nota: 2009 foi actualizado para consolidar todas as empresas em proporção Net Asset Value A empresa mede a sua performance, com base nas alterações do Net Asset Value (NAV) acrescido dos dividendos distribuídos. A empresa calcula o NAV segundo a metodologia do INREV publicado

27 em 2007 (European Association for Investors in Non-listed Real Estate Vehicles), uma associação da qual a empresa é membro. Com base nesta metodologia, o NAV da Sonae Sierra, a 31 Dezembro 2010, era de milhões que compara com os milhões a 31 Dezembro O NAV por acção é de 38,47 contra os 37,78 registados em 31 Dezembro 2009, correspondendo a um aumento de 1,8%. Net Asset Value (NAV) Actual Actual PF valores em Dec Dec 09 NAV conforme Balanço Consolidado Justo Valor das propriedades em desenvolvimento Impostos Diferidos nas Propriedades Goodwill relacionado com Imp. Diferidos Despesas de transacção NAV ,69 60 milhões de Euros ,90 27,67 32,60 29,16 24, , ,55 37,7838, Euro 0 0 NAV NAV por acção Rácios Rácios Actual Actual PF Actual Dec 10 Dec 09 Dec 09 Alavancagem Activos 46,4% 50,1% 49,9% Taxa de Cobertura dos Juros 2,27 1,90 1,91 Risco de Promoção 12,1% 12,7% 8,5% Sonae Sierra Relatório de Gestão Dezembro /35

28 A Alavancagem do Activos diminuiu de 50,1% para 46,4% consequência da diminuição da divida bancária, a Taxa de Cobertura dos Juros em 2010 é de 2,28 superior à de 2009 e acima do objectivo da empresa (2,0). O Risco de Promoção, é medido como o montante investido e a investir de forma a concluir os projectos em curso, em percentagem do total dos activos, diminuiu de 12,7% para 12,1%, principalmente devido à inauguração do LeiriaShopping. Sierra Investments A Sierra Investments contribuiu com um resultado positivo de 12,8 milhões para os resultados consolidados da Sonae Sierra. Resultado Directo O Resultado Directo da Sierra Investments resulta da actividade operacional nos centros comerciais que fazem parte do seu portfolio, incluindo os activos que se encontram no Sierra Fund e Sierra Portugal Fund. Os resultados directos incluem, também, os serviços de gestão de activos prestados pela Sierra Asset Management às diversas propriedades. O Resultado Operacional de 2010 foi em linha com o do igual período do ano anterior, sendo explicado pelo impacto positivo do primeiro ano integral de actividade dos centros inaugurados em 2009, pelas inaugurações de 2010 e os investimentos em expansões e remodelações em diversos dos nossos centros em funcionamento, compensados pelas alienações do período. Numa base comparável as rendas totais encontram-se em linha com o período anterior. O Custo financeiro líquido, quando comparado com 2009, diminuiu 5% devido à diminuição da divida bancária e a menores taxas de juro. Resultado Indirecto Os resultados indirectos são consequência quer da valorização das propriedades, quer da realização de mais-valias na venda de activos e/ou participações. As perdas nas propriedades de investimento no montante de 13,6 milhões em 2010, reflectem o aumento das yields em Portugal, Grécia e Itália. Os impostos diferidos, quando comparados com 2009 apresentam um aumento, que se deve fundamentalmente a, menores perdas de valor das propriedades de investimento e ao impacto da alteração ao Código do IRC, pelo qual as sociedades portuguesas, com um lucro tributável superior a 2 milhões serão sujeitas a uma taxa de tributação adicional de 2,5% na parte do lucro tributável superior àquele montante, o Grupo procedeu à actualização dos impostos diferidos das sociedades portuguesas, em relação às quais se estima que seja aplicável. O impacto desta alteração de taxa resultou num aumento dos impostos diferidos no montante de 15 milhões.

29 Sierra Investments Demonstração de Resultados ( 000) PF* 2009 % 10/09PF Margem operacional dos espaços de retalho % Margem operacional de estacionamento % Margem operacional de co-geração % Resultado operacional dos centros comerciais % Margem operacional de escritórios % Margem operacional de gestão de activos % Resultado operacional Líquido % Custos/(proveitos) financeiros líquidos recorrentes % Outros custos/(proveitos) % Imposto sobre rendimento % Resultado directo % Ganho na venda de propriedades (3.549) Valor criado nas propriedades (13.637) ( ) ( ) 91% Impostos diferidos (35.463) (59.163) 166% Resultado indirecto (40.525) ( ) ( ) 67% Resultado líquido do exercício (69.610) ( ) 118% Resultado líquido atribuível a: Accionistas da empresa mãe (69.610) (69.610) 118% Interesses minoritários 0 0 (46.918) - Sierra Investments Balanço consolidado ( 000) PF* 2009 Var. (10-09PF) Propriedades de investimento e outras Outros activos Caixa e aplicações Total do activo Capital próprio Interesses minoritários Empréstimos bancários Impostos diferidos passivos Outros passivos Capital próprio, interesses minoritários e passivo * Nota: 2009 foi actualizado para consolidar todas as empresas em proporção Sierra Developments Sierra Developments contribuiu com um resultado negativo de 41,3 milhões para os resultados consolidados da Sonae Sierra. O Valor criado nos projectos refere-se fundamentalmente á diminuição de valor das propriedades que abriram nos últimos dois anos e á imparidade registada nos projectos da Grécia. A diminuição dos serviços de promoção prestados, resultantes dos serviços de gestão capitalizados pelos projectos em desenvolvimento, está relacionada com o abrandamento da actividade de desenvolvimento, consequência do actual estado de mercado. Na Europa foi inaugurado com sucesso o Leiriashopping dentro do prazo e orçamento e em 2011 vamos inaugurar o Le Terrazze, em Itália. Sonae Sierra Relatório de Gestão Dezembro /35

30 Os Custos Operacionais, quando comparados com 2009, diminuíram 13%, reflectindo a redução de colaboradores e o esforço de contenção e redução de custos, implementado em todos os países onde a Sierra Developments opera. Sierra Developments Demonstração de Resultados ( 000) % 10/09PF Serviços de promoção prestados % Valor criado nos projectos (24.503) (43.606) 44% Proveitos Operacionais (18.370) (37.071) 50% Custos operacionais % Resultado Operacional Líquido (41.573) (63.817) 35% Amortizações e provisões 99 (9) - Custos/(proveitos) financeiros líquidos % Outros custos/(proveitos) % Impostos (3.212) Resultado líquido do exercício (41.296) (69.660) 41% Resultado líquido atribuível a: Accionistas da empresa mãe (41.296) (69.660) 41% Balanço consolidado ( 000) Var. (10-09) Projectos em desenvolvimento Outros activos Caixa e aplicações Total do activo Capital próprio (68.465) (5.526) Interesses minoritários Empréstimos bancários Empréstimos de accionistas Impostos diferidos passivos Outros passivos Capital próprio, interesses minoritários e passivo Sierra Management Sierra Management contribuiu com um resultado positivo de 3,5 milhões para os resultados consolidados da Sonae Sierra. O portfolio sob gestão da Sierra Management aumentou em 5 centros em Este crescimento não foi suficiente para compensar a redução do número de aberturas e a correspondente diminuição dos serviços de comercialização. Os custos operacionais diminuíram 3%, resultante do esforço de contenção e redução de custos implementado no ano anterior.

31 Sierra Management Demonstração de Resultados ( 000) % 10/09 Proveitos totais dos serviços de gestão % Custos operacionais % Resultado Operacional Líquido % Custos/(proveitos) financeiros líquidos (851) (1.256) 32% Outros custos/(proveitos) % Impostos % Resultado líquido do exercício % Resultado líquido atribuível a: Accionistas da empresa mãe % Interesses minoritários Balanço consolidado ( 000) Var. (10-09) Outros activos Caixa e aplicações Total do activo Capital próprio Interesses minoritários Outros passivos Capital próprio, interesses minoritários e passivo Sonae Sierra Brazil Sonae Sierra Brazil contribuiu com um resultado positivo de 33,6 milhões para os Resultados Consolidados da Sonae Sierra. Demonstração de Resultados Consolidados No negócio de investimento, o resultado operacional dos centros comerciais cresceu 48% em Este desempenho decorreu do aumento do portfolio, inauguração em 2009 do Manauara, inauguração em 2010 da expansão do Parque D. Pedro, aquisição de uma posição adicional de 17% no Shopping Metrópole, em conjunto com o aumento das receitas do parque de estacionamento do Parque D. Pedro, e o bom desempenho operacional dos centros comerciais em operação durante o ano. A actividade de desenvolvimento e de gestão de centros comerciais registou um ano muito positivo, com um aumento substancial dos proveitos durante o ano de 2010, resultante do início da construção dos novos projectos: Uberlândia e Londrina, aumento do portfolio sob gestão conjugado com a boa performance dos centros existentes. O Resultado Indirecto, quando comparado com o ano anterior, apresenta um menor crescimento no valor das propriedades devido essencialmente à manutenção das yields em 2010, ainda que tenha ocorrido um bom desempenho operacional dos centros comerciais em operação. Sonae Sierra Relatório de Gestão Dezembro /35

32 Balanço Consolidado O Real continua a valorizar face ao Euro, estando neste momento 13% acima do final do ano anterior. A forte subida do Real provocou um aumento de, aproximadamente, 35 milhões no total dos capitais próprios. Sonae Sierra Brasil Demonstração de Resultados ( 000) PF* 2009 % 10/09PF Margem operacional dos espaços de retalho % Margem operacional de estacionamento % Resultado operacional dos centros comerciais % Proveitos de serviços prestados % Custos de estrutura % Resultado Operacional Líquido % Custos/(proveitos) financeiros líquidos % Outros custos/(proveitos) % Imposto sobre rendimento % Resultado directo % Ganho na venda de propriedades (759) % Valor criado nas propriedades % Impostos diferidos % Resultado indirecto % Resultado líquido do exercício % Resultado líquido atribuível a: Accionistas da empresa mãe % Interesses minoritários Balanço consolidado ( 000) PF* 2009 Var. (10-09PF) Propriedades Outros activos Caixa e aplicações Total do activo Capital próprio Interesses minoritários Empréstimos bancários Impostos diferidos passivos Outros passivos Capital próprio, interesses minoritários e passivo * Nota: 2009 foi actualizado para consolidar todas as empresas em proporção O Capital Social e Acções Próprias da Sonae Sierra, SGPS, SA Em 1999, ao abrigo do Artº 17º do Decreto-Lei 343/98, a Sonae Sierra, SGPS, SA procedeu à redenominação em Euro das acções representativas do seu Capital Social, utilizando o método padrão. Assim, desde 1999 e após a incorporação no Capital Social de Reservas Livres no montante de PTE ( ,60), o Capital Social da Empresa cifrava-se em Em 29 de Novembro de 2003, foi deliberado em Assembleia Geral proceder à redução do capital social da Sonae Sierra, SGPS, SA de Euro para Euro , mediante a extinção

33 de acções ao portador a adquirir aos accionistas ao preço unitário de Euro 30,09/acção por meio de bens distribuíveis. Na sequência desta deliberação, foram adquiridas pela Sonae Sierra, SGPS, SA acções próprias aos seus accionistas, pelo montante total de Euro Após a aquisição destas acções próprias e deliberação favorável da Assembleia Geral, ocorrida de 4 de Dezembro de 2003, a Sonae Sierra, SGPS,SA procedeu, através de escritura pública realizada em 17 de Dezembro de 2003, à redução do seu capital social, mediante a extinção daquelas acções próprias. Tal como disposto na legislação comercial portuguesa foi constituída uma reserva especial sujeita ao regime de reserva legal, de montante equivalente ao valor nominal das acções extintas (Euro ). Durante o ano de 2006 e 2007 a Empresa não adquiriu acções próprias e não detém, neste momento, acções próprias. Em 31 de Dezembro de 2008 o capital social da Sonae Sierra, SGPS, SA era de 162,244,860, sendo constituído por acções ordinárias com o valor nominal de 4,99 cada. Proposta de Dividendos do Conselho de Administração O Conselho de Administração da Sonae Sierra, SGPS, S.A. propôs à Assembleia Geral da Empresa o pagamento de um dividendo bruto por acção de 0,73 (setenta e três cêntimos), totalizando o valor de ,00 (vinte e três milhões, setecentos e trinta e cinco mil, duzentos e vinte euros), o que compara com um dividendo distribuído por acção em 2009 de 0,84. O FUTURO O nosso objectivo é sermos o especialista internacional líder no sector de centros comerciais e um parceiro preferencial em todos os mercados onde operamos. Nesta perspectiva, procuramos constantemente novas oportunidades para lançar projectos inovadores e estabelecer novas alianças com parceiros locais ou investidores institucionais importantes que partilhem connosco o entusiasmo por novas ideias. Em resposta às crescentes exigências dos consumidores em todo o mundo, acreditamos firmemente na ideia de que a experiência de compras dos dias de hoje deve ir além da simples aquisição de bens e serviços. O nosso objectivo é criar espaços emocionantes que ofereçam experiências únicas e combinem o comércio com actividades de lazer. Como forma de apresentar estes conceitos e os nossos métodos de gestão a novos clientes, estamos activamente envolvidos na promoção das nossas competências de desenvolvimento, gestão de activos e gestão de centros comerciais em novos territórios. Sonae Sierra Relatório de Gestão Dezembro /35

34 AS PERSPECTIVAS Os desafios enfrentados no ano passado não abateram o nosso entusiasmo nem nos fizeram afastar dos nossos ideais. Além disso, apesar dos efeitos persistentes da crise financeira de 2008, o nosso desempenho demonstrou a força e resiliência do nosso portfólio e a qualidade da nossa organização. Estamos agora a operar num mundo transformado, mas estamos prontos para capitalizar as oportunidades que surgirão à medida que as condições económicas melhorarem. Conjugando um crescimento orgânico com aquisições criteriosas e uma gestão rigorosa dos nossos recursos, acreditamos que poderemos manter a nossa posição na indústria e melhorar as nossas perspectivas para o futuro. AGRADECIMENTOS O Conselho de Administração gostaria de agradecer a todos os lojistas dos nossos centros comerciais, aos nossos parceiros, aos nossos fornecedores e às organizações oficiais que confiaram em nós e nos apoiaram ao longo do ano. Aos Revisores Oficiais de Contas, agradecemos a sua cooperação. Por último, gostaríamos de agradecer aos nossos colaboradores o seu entusiasmo e empenho naquele que foi um ano exigente para todos nós. Maia, 04 de Março de 2011 O Conselho de Administração

35 Paulo Azevedo Presidente do Conselho de Administração (não executivo) Fernando Guedes Oliveira Presidente Executivo José Edmundo Figueiredo Administrador Executivo, CFO Ana Guedes Oliveira Administradora Executiva, Developments Europa Mark Preston Vogal (não executivo) Ângelo Paupério Vogal (não executivo) Neil Jones Vogal (não executivo) João Correia de Sampaio Administrador Executivo, Gestão de Centros Comerciais, Europa Nicholas Scarles Vogal (não executivo) José Baeta Tomás CEO, Sonae Sierra Brasil Pedro Caupers Administrador Executivo, Investimento e Gestão de Activos, Europa

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37 SONAE SIERRA, S.G.P.S., S.A. E SUBSIDIÁRIAS DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (Montantes expressos em milhares de Euro) 31 Dezembro 31 Dezembro ACTIVO Notas ACTIVOS NÃO CORRENTES: Propriedades de investimento Propriedades de investimento em desenvolvimento Imobilizações corpóreas Goodwill Imobilizações incorpóreas Investimentos em associadas Activos por impostos diferidos Instrumentos financeiros derivados Estado e outros entes publicos Outros activos não correntes Total de activos não correntes ACTIVOS CORRENTES: Clientes Estado e outros entes publicos Outras dívidas de terceiros Outros activos correntes Caixa e equivalentes de caixa Total de activos correntes Total do activo CAPITAL PRÓPRIO, INTERESSES NÃO CONTROLADOS E PASSIVO CAPITAL PRÓPRIO: Capital social Reserva legal Reserva de conversão cambial Reserva de cobertura (21.191) (24.519) Resultados transitados Resultado líquido do período atribuível aos Accionistas da empresa mãe ( ) Total do capital próprio atribuível aos Accionistas da empresa mãe Interesses sem controlo Total do capital próprio PASSIVO: PASSIVO NÃO CORRENTE: Empréstimos bancários de longo prazo - líquidos da parcela de curto prazo Empréstimos obrigaccionistas não convertíveis - líquidos da parcela de curto prazo Instrumentos financeiros derivados Outros accionistas Fornecedores Outros credores não correntes Provisões Passivos por impostos diferidos Total de passivos não correntes PASSIVO CORRENTE: Parcela de curto prazo dos empréstimos bancários de longo prazo Parcela de curto prazo dos empréstimos obrigaccionistas não convertíveis 18 (108) (102) Empréstimos bancários de curto prazo e outros empréstimos Outros accionistas Fornecedores Estado e outros entes publicos Outras dívidas a terceiros Outros passivos correntes Provisões Total de passivos correntes Total do passivo, capital próprio e interesses minoritários O anexo faz parte integrante desta demonstração da posição financeira consolidada. O Conselho de Administração

38 SONAE SIERRA, S.G.P.S., S.A. E SUBSIDIÁRIAS DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DOS RESULTADOS POR NATUREZAS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (Montantes expressos em milhares de Euro) Notas Proveitos operacionais: Prestações de serviços Variação de valor das propriedades de investimento 7 e ( ) Outros rendimentos operacionais Total de rendimentos operacionais Custos operacionais Fornecimentos e serviços externos ( ) ( ) Gastos com o pessoal (55.405) (56.385) Amortizações e depreciações 8 e 10 (2.359) (2.347) Provisões e imparidade de contas a receber 28 (7.604) (6.535) Perdas de imparidade e abates 32 (30.822) (9.804) Outros gastos operacionais 33 (19.820) (16.239) Total de gastos operacionais ( ) ( ) Resultados operacionais ( ) Proveitos financeiros Custos financeiros 34 (71.598) (82.888) Resultados relativos a empresas associadas 5 e (9.877) Resultados relativos a investimentos Resultado antes de impostos ( ) Imposto sobre o rendimento 23 (74.745) Resultado depois de impostos ( ) Resultados de operações em descontinuição após impostos - - Resultado consolidado do exercicio ( ) Atribuível a: Accionistas da empresa mãe ( ) Interesses sem controlo (48.922) ( ) Resultados por acção (Euro): Básico 0,267 (3,413) Diluído 0,267 (3,413) O anexo faz parte integrante destas demonstrações consolidadas de resultados por natureza O Conselho de Administração

39 SONAE SIERRA, S.G.P.S., S.A. E SUBSIDIÁRIAS DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DO RENDIMENTO INTEGRAL DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (Montantes expressos em milhares de Euro) Notas Resultado consolidado do período ( ) Variação na reserva de conversão cambial Variação no justo valor dos instrumentos financeiros derivados de cobertura (13.477) Imposto diferido relativo à variação no justo valor dos instrumentos financeiros derivados (1.886) Outros 152 (456) Outro rendimento integral do período Total rendimento integral consolidado do período ( ) Atribuível a: Accionistas da empresa mãe (59.746) Interesses sem controlo (49.711) ( ) O anexo faz parte integrante destas demonstrações consolidadas do rendimento integral O Conselho de Administração

40 SONAE SIERRA, S.G.P.S., S.A. E SUBSIDIÁRIAS DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (Montantes expressos em milhares de Euro) Capital próprio atribuível aos Accionistas da empresa mãe Reservas Resultado Reserva líquido atribuível Interesses Capital Reserva de conversão Reserva Resultados aos accionistas sem controlo Notas Social legal cambial de cobertura transitados da empresa-mãe Total (Nota 17) Total Saldo em 31 de Dezembro de (44.900) (17.884) ( ) Aplicação do resultado consolidado de 2008: Transferência para reserva legal e resultados transitados ( ) Dividendos distribuídos (46.820) (46.820) (775) (47.595) ( ) (46.820) (775) (47.595) Variação nas reservas conversão cambial: Transferência seê capaa para interesses teessesnão ãocontrolados toados (2.010) 0) (2.010) 0) Valorização pelo justo valor dos instrumentos financeiros de cobertura (8.993) - - (8.993) (4.484) (13.477) Imposto diferido associado à valorização pelo justo valor dos instrumentos financeiros Aumentos/reduções de capital Efeito de aquisição / alienação de participadas (Nota 6) Resultado líquido consolidado do período findo em 31 de Dezembro de ( ) ( ) (48.922) ( ) Outros (571) (456) Saldo em 31 de Dezembro de (24.519) ( ) Saldo em 31 de Dezembro de (24.519) ( ) Aplicação do resultado consolidado de 2009: Transferência para reserva legal e resultados transitados ( ) Dividendos distribuídos (27.312) (27.312) (11.101) (38.413) ( ) (27.312) (11.101) (38.413) Variação nas reservas conversão cambial: Transferência de/para interesses não controlados (930) (13.013) - (13.943) Valorização pelo justo valor dos instrumentos financeiros de cobertura Imposto diferido associado à valorização pelo justo valor dos instrumentos financeiros (1.787) - - (1.787) (99) (1.886) Aumentos/reduções de capital (9.338) (9.338) Efeito de aquisição / alienação de participadas (Nota 6) Outros Saldo em 31 de Dezembro de (21.191) O anexo faz parte integrante destas demonstrações consolidadas das alterações no capital próprio. O Conselho de Administração

41 SONAE SIERRA, S.G.P.S., S.A. E SUBSIDIÁRIAS DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS FLUXOS DE CAIXA DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (Montantes expressos em milhares de Euro) ACTIVIDADES OPERACIONAIS: Recebimentos de clientes Pagamentos a fornecedores ( ) ( ) Pagamentos ao pessoal (57.367) (53.981) Fluxo gerado pelas operações Pagamento / recebimento do imposto sobre o rendimento (25.811) (16.817) Outros recebimentos/pagamentos relativos à actividade operacional ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO: Recebimentos provenientes de: Fluxos das actividades operacionais [1] Investimentos financeiros Propriedade de investimento e Imobilizações corpóreas Juros e proveitos similares Dividendos Recebidos Outros Pagamentos respeitantes a: Investimentos financeiros (29.211) (4.559) Propriedade de investimento e Imobilizações corpóreas ( ) ( ) Imobilizações incorpóreas (1.551) (1.090) Outros (951) ( ) (3.093) ( ) Variação dos empréstimos concedidos (1.009) ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO: Recebimentos provenientes de: Fluxos das actividades de investimento [2] ( ) Aumentos de capital, prestações suplementares e prémios de emissão Empréstimos bancários Outros Pagamentos respeitantes a: Juros e custos similares (70.671) (84.602) Dividendos Pagos (38.143) (47.684) Reduções de capital, prestações suplementares e prémios de emissão (9.381) (491) Empréstimos bancários ( ) ( ) Outros (11) ( ) - ( ) Variação dos empréstimos obtidos - outros (1.521) (10.224) Fluxos das actividades de financiamento [3] ( ) (48.166) Variação de caixa e seus equivalentes [4]=[1]+[2]+[3] (15.989) (28.312) Efeito das diferenças de câmbio Aquisição/alienação de empresas: LeiriaShopping (8.111) - MC Propery Management (252) - Project Sierra 6 BV (4) - Alexa KG (1) - Le Terrazze Torre Oriente - (81) Avenida M40 - (282) Harvey Dos Vuelta - (19) Caixa e seus equivalentes no início do período Caixa e seus equivalentes no fim do período O anexo faz parte integrante destas demonstrações consolidadas dos fluxos de caixa. O Conselho de Administração

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43 SONAE SIERRA, SGPS, S.A. E SUBSIDIÁRIAS Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2010 (Montantes expressos em milhares de Euro - keuro) 1 NOTA INTRODUTÓRIA A SONAE SIERRA, S.G.P.S., S.A, ( Empresa ou Sonae Sierra ), tem a sua sede no Lugar do Espido, Via Norte, Apartado 1197, Maia Portugal, sendo a empresamãe dum universo de empresas conforme indicado nas Notas 3 e 4 ( Grupo ). Os negócios do Grupo consistem em Investimento, Gestão e Promoção de Centros Comerciais. O Grupo opera em Portugal, no Brasil, Espanha, Grécia, Alemanha, Itália, Roménia, Colômbia e Holanda. As demonstrações financeiras anexas são apresentadas em Euro dado que esta é a divisa utilizada preferencialmente no ambiente económico em que o Grupo opera. As operações estrangeiras são incluídas nas demonstrações financeiras de acordo com a política descrita no ponto 2.2.e). 2 PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação das demonstrações financeiras consolidadas anexas são as seguintes: 2.1. Bases de apresentação As demonstrações financeiras consolidadas anexas foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro ( IFRS ), tal como adoptadas na União Europeia, em vigor para exercícios económicos iniciados em 1 de Janeiro de Estas correspondem às Normas Internacionais de Relato Financeiro, emitidas pelo International

44 Accounting Standards Board ( IASB ) e interpretações emitidas pelo International Financial Reporting Interpretations Committee ( IFRIC ) ou pelo anterior Standing Interpretations Committee ( SIC ), que tenham sido adoptadas na União Europeia. As demonstrações financeiras consolidadas anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações e de acordo com o regime contabilístico do acréscimo, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação, mantidos de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceites nos países de cada participada, ajustados no processo de consolidação, de modo a que as demonstrações financeiras consolidadas estejam de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro, tal como adoptadas na União Europeia. Novas normas contabilísticas e seu impacto nas demonstrações financeiras anexas Até à data de aprovação destas demonstrações financeiras, foram aprovadas ( endorsed ) pela União Europeia as seguintes normas contabilísticas, interpretações, emendas e revisões, com aplicação obrigatória ao exercício económico do Grupo iniciado em 1 de Janeiro de 2010: Norma/Interpretação IFRS 3 Concentrações de actividades empresariais e IAS 27 Demonstrações financeiras consolidadas e separadas (revisão de 2008) Data de eficácia (exercícios iniciados em ou após) 1-Jul-09 Esta revisão vem trazer algumas alterações ao nível do registo de concentrações de actividades empresariais, nomeadamente no que diz respeito: (a) à mensuração dos interesses sem controlo (anteriormente designados interesses minoritários); (b) ao reconhecimento e mensuração subsequente de pagamentos contingentes; (c) ao tratamento dos custos directos relacionados com a concentração; (d) ao registo de transacções de compra de interesses em entidades já controladas e de transacções de venda de interesses sem que de tal resulte a perda de controlo e (e) ao cálculo do resultado na venda de participação com perda de controlo e necessidade de remensuração dos interesses retidos na participação alienada.

45 Norma/Interpretação IAS 28 (revisão de 2008) Investimentos em associadas Data de eficácia (exercícios iniciados em ou após) 1 Jul-09 Os princípios descritos acima e adoptados para a IAS 27 (2008) relativamente ao apuramento do resultado da venda é alargado à IAS 28. Revisões da IFRS 1 Adopção pela primeira vez das normas internacionais de relato financeiro 1-Jan-10 Esta norma foi revista no sentido de agrupar as várias emendas que foram ocorrendo desde a sua primeira versão. IFRS 1 Emendas (Isenções adicionais) 1-Jan-10 Esta emenda vem contemplar um conjunto adicional de isenções na aplicação retrospectiva, nomeadamente ao nível de activos resultantes da exploração de recursos minerais, de responsabilidades de descomissionamento e da aplicação dos requisitos da IFRIC 4. IFRS 2 Emenda (Transacções de pagamentos com base em acções entre entidades do mesmo grupo) 1-Jan-10 Esta emenda vem clarificar alguns aspectos relacionados com pagamentos com base em acções, liquidados financeiramente no seio de grupos empresariais. IFRIC 12 Acordos de concessão de serviços 1-Jan-10 Esta interpretação vem introduzir regras de reconhecimento e mensuração por parte do operador privado envolvido na prestação de serviços de construção de infraestruturas e de operação no âmbito de concessões do tipo público-para-privado. IFRIC 15 Acordos para a construção de imóveis 1-Jan-10 Esta interpretação vem abordar a forma para avaliar se um acordo de construção de um imóvel está no âmbito da IAS 11 Contratos de construção ou no âmbito da IAS 18 Rédito e como o correspondente rédito deve ser reconhecido. SONAE SIERRA CONTAS CONSOLIDADAS / 85

46 Norma/Interpretação IFRIC 16 Coberturas de um investimento líquido numa unidade operacional estrangeira Data de eficácia (exercícios iniciados em ou após) 1-Jul-09 Esta interpretação vem fornecer orientações sobre a contabilidade de cobertura de investimentos líquidos em operações estrangeiras. IFRIC 17 Distribuições aos proprietários de activos que não são caixa 1-Jul-09 Esta interpretação fornece orientação sobre a correcta contabilização de activos que não caixa distribuídos aos accionistas como dividendos IFRIC 18 Transferências de activos provenientes de clientes 1-Jul-09 Esta interpretação fornece orientação sobre a contabilização pelos operadores de activos fixos tangíveis dos clientes. Melhorias das normas internacionais de relato financeiro 2009 Várias (usualmente 1-Jan-10) Este processo envolveu a revisão de 12 normas contabilísticas. Alterações à IAS 39 Instrumentos financeiros: reconhecimento e mensuração instrumentos: itens cobertos elegíveis 1-Jul-09 Clarifica a aplicação da contabilidade de cobertura à componente da inflação dos instrumentos financeiros e aos contratos de opções, quando utilizados como instrumentos de cobertura. Todas as normas acima foram aplicadas pela primeira vez pelo Grupo em 2010, não tendo, da adopção das mesmas, resultado impactos retrospectivos significativos nas demonstrações financeiras anexas.

47 As seguintes normas contabilísticas e interpretações, com aplicação obrigatória em exercícios económicos futuros, foram, até à data de aprovação destas demonstrações financeiras, aprovadas ( endorsed ) pela União Europeia: Norma/Interpretação IAS 24 Divulgações de partes relacionadas (revisão) IFRS 1 Emenda (Isenção limitada da obrigação de apresentar divulgações comparativas de acordo com a IFRS 7 para os adoptantes pela primeira vez) Data de eficácia (exercícios iniciados em ou após) 1-Jan-11 Esta revisão vem trazer algumas clarificações relacionadas com as divulgações a efectuar de partes relacionadas, em particular no tocante a entidades ligadas à administração pública. 1-Jul-10 Esta emenda vem simplificar as obrigações de divulgação de comparativos relativamente a instrumentos financeiros na adopção pela primeira vez das IFRS. IAS 32 Emenda (Classificação das emissões de direitos) IFRIC 14 Emenda (Prépagamento de um requisito de financiamento mínimo) 1-Fev-10 1-Jan-11 Esta emenda vem clarificar em que condições os direitos emitidos podem ser classificados como instrumentos de capital próprio. Esta emenda vem suprimir uma consequência não intencional decorrente do tratamento de pré-pagamentos de futuras contribuições em circunstâncias em que é aplicável um requisito de financiamento mínimo. IFRIC 19 Extinção de passivos financeiros através de instrumentos de capital próprio 1-Jul-10 Esta interpretação vem fornecer orientações sobre a contabilização das transacções em que os termos de um passivo financeiro são renegociados e resultam numa emissão pela entidade de instrumentos de capital próprio em favor de um seu credor com a resultante extinção da totalidade ou de parte desse passivo financeiro. Estas normas apesar de aprovadas ( endorsed ) pela União Europeia, não foram adoptadas pelo Grupo em 2010, em virtude de a sua aplicação não ser ainda obrigatória. Não são estimados impactos retrospectivos significativos nas demonstrações financeiras do Grupo decorrentes da adopção das mesmas. SONAE SIERRA CONTAS CONSOLIDADAS / 85

48 As seguintes normas contabilísticas e interpretações foram emitidas pelo IASB e não se encontram ainda aprovadas ( endorsed ) pela União Europeia: Data de eficácia (exercícios iniciados em ou após) IFRS 9 - Financial Instruments Improvements to IFRS (2010) Amendments to IAS 12 - Deferred Tax: Recovery of Underlying Assets Amendments to IFRS 1 - Severe Hyperinflation and Removal of Fixed Dates for First-time Adopters Amendments to IFRS 7 - Financial Instruments: Disclosures 01-Jan-13 Várias (a mais cedo será 01-Jul-10) 01-Jan Jan Jul-11 Com excepção do Amendment to IAS 12 Deferred tax, cujo impacto no Grupo se encontra a ser analisado, não se estima que da futura adopção das restantes normas e interpretações, as quais por ora não foram ainda endorsed pela União Europeia, decorram impactos significativos retrospectivos para as demonstrações financeiras anexas. O Grupo passou a adoptar com efeitos em 1 de Janeiro de 2001, na preparação das demonstrações financeiras consolidadas, as Normas Internacionais de Relato Financeiro. Os efeitos dos ajustamentos reportados a 31 de Dezembro de 2000, relacionados com as alterações para IFRS no montante de keuro , foram registados nos capitais próprios nas rubricas de resultados transitados (keuro ), reserva de cobertura (montante negativo de keuro 946) e reservas de conversão cambial (keuro 65) Princípios de consolidação As demonstrações financeiras da empresa-mãe e as das suas subsidiárias, entidades conjuntamente controladas e associadas incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas anexas, são referidas a 31 de Dezembro de 2010, tendo-se, sempre que aplicável, procedido à uniformização prévia das políticas contabilísticas de forma a assegurar a sua consistência com as políticas contabilísticas do Grupo. São os seguintes os métodos de consolidação adoptados pelo Grupo: a) Participações financeiras em Subsidiárias As participações financeiras em empresas nas quais o Grupo detenha, directa ou indirectamente, mais de metade dos direitos de voto em Assembleia Geral de Accionistas e detenha o poder de controlar as suas políticas financeiras e operacionais de forma a obter benefícios das suas actividades, são consideradas participações financeiras em subsidiárias, sendo as correspondentes demonstrações financeiras, incluídas, desde a data em que o controlo é adquirido e até à data em que termine, nas demonstrações financeiras consolidadas anexas pelo método de consolidação integral. É utilizado o método da compra no registo da aquisição de subsidiárias (Nota 2.2.d)).

49 Os interesses nos activos líquidos das subsidiárias que não pertencem ao Grupo (interesses sem controlo), são apresentados no capital próprio, separadamente do capital próprio atribuível aos accionistas da empresa mãe, na rubrica Interesses sem controlo. Os interesses sem controlo consistem na quantia desses interesses na data de aquisição (Nota 2.2.d)) e na proporção dos mesmos nas alterações no capital próprio das subsidiárias adquiridas após a data da sua aquisição. O resultado líquido e cada um dos componentes do rendimento integral são atribuídos ao Grupo e aos interesses sem controlo na proporção da sua detenção (interesse de propriedade), mesmo que isso resulte num saldo deficitário dos interesses sem controlo. As transacções (incluindo as eventuais mais ou menos valias derivadas de alienações entre empresas do Grupo), os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas do Grupo são eliminados no processo de consolidação. As alterações no interesse de propriedade do Grupo na subsidiária que não resulte numa perda de controlo são registadas como transacções de capital próprio. As subsidiárias consolidadas pelo método de consolidação integral encontram-se detalhadas na Nota 3. Nas situações em que o Grupo detenha, em substância, o controlo de outras entidades criadas com um fim específico, ainda que não possua participações de capital directamente nessas entidades, as mesmas são consolidadas pelo método de consolidação integral. À data de referência destas demonstrações financeiras não existem entidades nesta situação. b) Participações financeiras em empresas controladas conjuntamente As participações financeiras em empresas controladas conjuntamente são incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas anexas pelo método de consolidação proporcional, desde a data em que o controlo conjunto é adquirido. De acordo com este método os activos, passivos, rendimentos e gastos destas empresas são integrados nas demonstrações financeiras consolidadas anexas, rubrica a rubrica, na proporção do controlo atribuível ao Grupo. O excesso do custo de aquisição face ao justo valor de activos e passivos identificáveis de cada entidade conjuntamente controlada na data de aquisição é reconhecido como Goodwill (Nota 2.2.d)). Caso o diferencial entre o custo de aquisição e o justo valor dos activos e passivos líquidos identificáveis adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido como um ganho do exercício. As transacções, os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas são eliminados, no processo de consolidação, na proporção do controlo atribuível ao Grupo. A classificação dos investimentos financeiros em empresas controladas conjuntamente (usualmente detidas a 50%) é determinada com base em acordos parassociais que regulam o controlo conjunto. SONAE SIERRA CONTAS CONSOLIDADAS / 85

50 As empresas consolidadas pelo método de consolidação proporcional encontram-se detalhadas na Nota 4. c) Participações financeiras em associadas As participações financeiras em empresas associadas, empresas onde o Grupo exerce uma influência significativa (presumida quando a participação financeira é superior a 20%) mas não detém nem o controlo nem o controlo conjunto das mesmas através da participação nas decisões financeiras e operacionais da empresa, são consolidadas pelo método da equivalência patrimonial. De acordo com o método da equivalência patrimonial, as participações financeiras em associadas são registadas pelo seu custo de aquisição ajustado após a data de aquisição pelo valor correspondente à participação do Grupo na variação do capital próprio (incluindo o resultado líquido) das associadas após essa data. Por aplicação do método de equivalência patrimonial, a proporção do Grupo no resultado líquido das associadas é registado por contrapartida da demonstração dos resultados e os dividendos recebidos são deduzidos ao valor do investimento. O excesso do custo de aquisição face ao justo valor de activos e passivos identificáveis de cada associada na data de aquisição é reconhecido como Goodwill (Nota 2.2.d)) e é mantido no valor do investimento financeiro em associadas. Caso o diferencial entre o custo de aquisição e o justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido como um ganho do exercício. É feita uma avaliação dos investimentos em associadas quando existem indícios de que o activo possa estar em imparidade, bem como uma avaliação anual do valor do goodwill registado em investimentos financeiros em associadas, sendo registado como gasto na demonstração dos resultados as perdas de imparidade que se demonstrem existir. Quando a proporção do Grupo nos prejuízos acumulados da associada excede o valor pelo qual o investimento se encontra registado, o investimento é relatado por valor nulo, excepto quando o Grupo tenha assumido compromissos para com a associada. Os ganhos não realizados em transacções com associadas são eliminados proporcionalmente ao interesse do Grupo na associada por contrapartida do investimento nessa mesma associada. As perdas não realizadas são similarmente eliminadas, mas somente até ao ponto em que a perda não evidencie que o activo transferido esteja em situação de imparidade. Os investimentos financeiros em empresas associadas encontram-se detalhados na Nota 5. d) Goodwill Nas aquisições de subsidiárias após 1 de Janeiro de 2010, as diferenças positivas entre a retribuição transferida (usualmente o custo de aquisição) acrescida da quantia dos interesses sem controlo na data de aquisição e o justo valor dos activos líquidos identificáveis e passivos assumidos dessas empresas na data de aquisição, são registadas na

51 rubrica Goodwill. Caso a diferença seja negativa, a mesma é reconhecida como um ganho do exercício. Os interesses sem controlo na data de aquisição são mensurados pelo justo valor ou pela proporção dos mesmos no justo valor dos activos líquidos identificáveis na data de aquisição. As diferenças positivas entre o custo de aquisição dos investimentos em subsidiárias adquiridas até 31 de Dezembro de 2010, entidades conjuntamente controladas e associadas e o justo valor dos activos e passivos identificáveis atribuíveis ao Grupo dessas empresas à data da sua aquisição, são registadas na rubrica de Goodwill (no caso dos investimentos em subsidiárias e entidades conjuntamente controladas) ou no valor do investimento financeiro em associadas (no caso dos investimentos em associadas). Caso a diferença seja negativa, a mesma é reconhecida como um ganho do exercício. Os interesses sem controlo incluíam, no caso da aquisição de subsidiárias, a proporção dos mesmos no justo valor desses activos e passivos identificáveis na data de aquisição. O Goodwill resultante de aquisições ocorridas até 31 de Março de 2004 foi, até ao exercício de 2004 inclusivé e de acordo com a IFRS 3 Concentração de Actividades Empresariais ( IFRS 3 ), amortizado no período de recuperação do investimento, tendo as correspondentes amortizações e perdas de imparidade do Goodwill sido registadas na demonstração dos resultados. A partir de 1 de Janeiro de 2005, o Goodwill resultante dessas aquisições, deixou de ser amortizado, sendo a sua quantia escriturada sujeita a testes de imparidade, efectuados à data de cada relato. O Goodwill resultante de aquisições ocorridas após 31 de Março de 2004, não é amortizado, sendo testado. Qualquer perda de imparidade de Goodwill é registada imediatamente na demonstração dos resultados do exercício na rubrica Perdas de imparidade e abates, não sendo posteriormente revertida. Os testes de imparidade do Goodwill têm por base o Net Asset Value ( NAV ), à data de cada relato, das participações detidas. O NAV corresponde à avaliação, a justo valor, à data de cada relato, dos activos líquidos da participada excluindo os passivos por impostos diferidos relativos aos ganhos não realizados nas propriedades de investimento. e) Conversão de demonstrações financeiras de entidades estrangeiras São tratadas como entidades estrangeiras as que operando no estrangeiro, têm autonomia organizacional, económica e financeira. Os activos e passivos das demonstrações financeiras de entidades estrangeiras são convertidos para Euro utilizando as taxas de câmbio existentes à data da demonstração da posição financeira e os gastos e rendimentos e fluxos de caixa dessas demonstrações financeiras são convertidos para Euro utilizando a taxa de câmbio média verificada no exercício. A diferença cambial resultante é registada no capital próprio na rubrica de Reserva de conversão cambial. SONAE SIERRA CONTAS CONSOLIDADAS / 85

52 O Goodwill e ajustamentos de justo valor resultantes da aquisição de entidades estrangeiras são tratados como activos e passivos dessa entidade e transpostos para Euro de acordo com a taxa de câmbio, à data de cada relato. Sempre que uma entidade estrangeira é alienada, a diferença cambial acumulada é reconhecida na demonstração dos resultados como um ganho ou perda da alienação. As cotações utilizadas para conversão em Euro das contas das empresas do grupo, entidades conjuntamente controladas e associadas estrangeiras foram as seguintes: Média do ano Média do ano Real 0, , , ,36282 Novo Leu da Roménia 0, , , ,23606 Peso Colombiano 0, ,00041 n.a. n.a Propriedades de investimento As propriedades de investimento compreendem, essencialmente, edifícios e outras construções em centros comerciais detidos para obter rendas ou valorização do capital ou ambos e não para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para fins administrativos ou para venda no curso ordinário dos negócios. São consideradas propriedades de investimento, ao abrigo da IAS 40 Propriedades de Investimento, as propriedades de investimento em desenvolvimento, que reúnam as condições para que o seu justo valor seja fiavelmente determinável. Considera-se que as propriedades de investimento em desenvolvimento reúnem as condições para que o seu justo valor seja fiavelmente determinável, quando existe uma probabilidade elevada de a propriedade ser concluída num prazo relativamente curto. É considerado que existe uma probabilidade elevada de a propriedade ser concluída num prazo relativamente curto, quando, cumulativamente, são reunidas as seguintes condições: - o terreno encontra-se adquirido - existe licença de construção - está assinado o contrato de financiamento da propriedade - está iniciada a construção da propriedade - estão negociados os contratos de locação com as lojas-âncora. As propriedades de investimento são registadas pelo seu justo valor determinado pela avaliação efectuada por uma entidade especializada independente - Cushman & Wakefield (modelo do justo valor). As variações no justo valor das propriedades de investimento são reconhecidas directamente na demonstração dos resultados do exercício na rubrica de Variação de valor das propriedades de investimento.

53 Os activos do Grupo que se qualificam como propriedades de investimento só passam a ser reconhecidos como tal após o início da sua utilização ou, no caso das propriedades de investimento em desenvolvimento, quando a sua promoção passa a ser considerada irreversível, de acordo com as condições acima indicadas. Até ao momento em que o activo se qualifica como propriedade de investimento, o mesmo activo é registado pelo seu custo de aquisição ou produção na rubrica de Propriedades de investimento em desenvolvimento, como se de um activo fixo tangível se tratasse (Nota 2.4). A partir desse momento, esses activos passam a ser contabilizados com base no correspondente justo valor. A diferença entre o justo valor e o custo (de aquisição ou produção) a essa data é registada directamente na demonstração dos resultados na rubrica de Variação de valor das propriedades de investimento. Os custos incorridos relacionados com propriedades de investimento em utilização nomeadamente, manutenções, reparações, seguros e impostos sobre propriedades (imposto municipal sobre imóveis no caso das propriedades de investimento localizadas em Portugal), são reconhecidos como um custo na demonstração dos resultados do exercício a que se referem. As beneficiações relativamente às quais se estima que gerem benefícios económicos adicionais futuros, são capitalizadas na rubrica de Propriedades de investimento. Os contratos de fit-out são contratos pelos quais o Grupo suporta parte das despesas incorridas com o acabamento interior da loja desse lojista. Como contrapartida, o lojista obriga-se a reembolsar o Grupo pelo montante investido, ao longo do prazo do contrato respectivo, em termos e condições que variam de contrato para contrato. Os montantes desembolsados pelo Grupo em contratos de fit-out são inicialmente registados ao custo de aquisição, na rubrica de Propriedade de Investimento, sendo posteriormente ajustados para o correspondente justo valor à data de cada relato, determinado por uma entidade especializada independente (Cushman & Wakefield) e utilizando uma metodologia em tudo idêntica à utilizada na determinação do justo valor da propriedade de investimento à qual estes contratos correspondem. As variações de justo valor dos contratos de fit-out são registadas na demonstração dos resultados, na rubrica de Variação de valor das propriedades de investimento Activos fixos tangíveis Os activos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição ou produção, deduzido de amortizações acumuladas e eventuais perdas de imparidade acumuladas. As amortizações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método das quotas constantes em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens. SONAE SIERRA CONTAS CONSOLIDADAS / 85

54 As taxas de amortização utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada: Anos Edifícios e outras construções 50 Equipamento básico 10 Equipamento de transporte 5 Ferramentas e utensílios 4 Equipamento administrativo 10 Outras imobilizações corpóreas 5 As imobilizações em curso e as propriedades de investimento em desenvolvimento que não reúnam as condições para que o seu justo valor seja fiavelmente determinável, encontram-se registadas ao custo de aquisição ou produção, deduzido de eventuais perdas de imparidade. Atendendo a que as mesmas, correspondem essencialmente a activos fixos tangíveis que se irão qualificar no futuro como propriedades de investimento, são classificados separadamente na demonstração da posição financeira na rubrica de Propriedades de investimento em desenvolvimento. As mais ou menos valias resultantes da venda ou abate de activos fixos tangíveis são determinadas como a diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na data de alienação/abate, sendo registados pelo valor líquido na demonstração dos resultados, como Outros proveitos operacionais ou Outros custos operacionais Activos intangíveis Os activos intangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações acumuladas e perdas de imparidade. Os activos intangíveis só são reconhecidas se for provável que deles advenham benefícios económicos futuros para o Grupo, sejam controláveis pelo Grupo e se possa medir razoavelmente o seu valor. Os dispêndios com actividades de pesquisa são registados como gastos no período em que são incorridos. Os activos intangíveis em 31 de Dezembro de 2010 compreendem essencialmente: - direitos de gestão de instalações, sendo amortizados linearmente durante o período estimado de utilização do direito (períodos que variam entre 10 e 15 anos); - Software, que é amortizado no período estimado de utilização do mesmo (períodos que variam entre 3 e 5 anos). As amortizações do exercício dos activos intangíveis são registadas na demonstração dos resultados na rubrica de Amortizações e depreciações.

55 2.6. Activos disponíveis para venda Os activos não correntes (e o conjunto de activos e passivos a alienar com estes relacionados) são classificados como detidos para venda se é expectável que o seu valor contabilístico venha a ser recuperado através da venda e não através do seu uso continuado. Esta condição só se considera cumprida no momento em que a venda seja altamente provável e o activo (e o conjunto de activos e passivos a alienar com este relacionado) esteja disponível para venda imediata nas condições actuais. Adicionalmente, devem estar em curso acções que permitam concluir ser expectável que a venda se venha a realizar no prazo de 12 meses após a data de classificação nesta rubrica. Os activos não correntes (e o conjunto de activos e passivos a alienar com estes relacionados) classificados como detidos para venda são mensurados ao menor do seu valor contabilístico ou justo valor deduzido de custos com a venda. Em contrapartida estes activos não são amortizados Activos e Passivos Financeiros Os activos e passivos financeiros são reconhecidos na demonstração da posição financeira quando o Grupo se torna parte das correspondentes disposições contratuais. Os activos financeiros são inicialmente registados pelo seu valor de aquisição, que é o justo valor da retribuição dada, incluindo despesas de transacção, excepto no caso dos activos financeiros mensurados ao justo valor através de resultados em que as despesas de transacção são imediatamente registadas em resultados. O Grupo desreconhece activos financeiros quando: (i) os direitos contratuais aos seus fluxos de caixa expiram; (ii) transfere para outra entidade os riscos e benefícios significativos associados à posse dos mesmos ou; (iii) não obstante tenha retido parte mas não substancialmente os riscos e benefícios significativos, transferiu o controlo sobre os mesmos. O Grupo desreconhece passivos financeiros apenas quando a correspondente obrigação seja liquidada, cancelada ou expire. Os activos financeiros são classificados nas seguintes categorias: Activos financeiros mensurados ao justo valor através de resultados Activos financeiros detidos até à maturidade Empréstimos e contas a receber Activos financeiros disponiveis para venda Os activos financeiros mensurados ao justo valor através de resultados são os activos financeiros detidos para negociação, ie, activos financeiros que o Grupo tem intenção de transaccionar no curto prazo. No caso particular do Grupo, incluem-se nesta categoria essencialmente os instrumentos financeiros derivados. A mensuração subsequente destes activos financeiros é feita pelo justo valor, registado por contrapartida de resultados. SONAE SIERRA CONTAS CONSOLIDADAS / 85

56 Os activos financeiros detidos até à maturidade são os activos financeiros com maturidade fixada e em relação aos quais o Grupo tem intenção e capacidade de manter até essa data. No caso concreto do Grupo, não existem activos financeiros a classificar nesta categoria. Os empréstimos e contas a receber, são originados no decurso normal das operações do Grupo, em relação aos quais não existe intenção de os negociar. Classificam-se nesta categoria as contas a receber de clientes e outras contas a receber, os empréstimos concedidos a terceiros e os depósitos bancários. A mensuração subsequente destes activos financeiros é feita pelo custo amortizado de acordo com o método do juro efectivo, em que as alterações de justo valor são reconhecidos no capital próprio, na rubrica de Reservas de cobertura. Os activos financeiros disponíveis para venda são os activos financeiros que não sejam de classificar em nenhuma das categorias anteriores. No caso concreto do Grupo seriam de classificar nesta categoria investimentos em participações financeiras que não fossem passíveis de classificar como subsidiárias, associadas ou entidades conjuntamente controladas. Contudo à data destas demonstrações financeiras não existem activos financeiros a classificar nesta categoria. Os passivos financeiros são classificados nas seguintes categorias: Passivos financeiros mensurados ao justo valor através de resultados Outros passivos financeiros Os passivos financeiros mensurados ao justo valor através de resultados, correspondem a passivos detidos para negociação, ie, passivos financeiros que o Grupo tem intenção de transaccionar no curto prazo. No caso particular do Grupo, incluem-se nesta categoria unicamente os instrumentos financeiros derivados. A mensuração subsequente destes passivos financeiros é feita pelo justo valor, registado por contrapartida de resultados, excepto se reunirem as condições para efeitos de contabilidade de cobertura. Os outros passivos financeiros correspondem aos restantes passivos financeiros que não sejam de classificar na categoria anterior. Classificam-se nesta categoria os empréstimos bancários e de outras entidades, incluindo accionistas, e as contas a pagar a fornecedores e outras contas a pagar. A mensuração subsequente destes passivos financeiros é feita pelo custo amortizado de acordo com o método do juro efectivo. a) Clientes e outras contas a receber As contas a receber de clientes e outras contas a receber são registadas ao custo amortizado deduzido de eventuais perdas por imparidade. Usualmente, o custo amortizado destes activos financeiros não difere do seu valor nominal. b) Empréstimos obtidos Os empréstimos são registados no passivo e mensurados pelo custo amortizado.

57 Eventuais despesas incorridas com a obtenção desses empréstimos, pagas usualmente antecipadamente aquando da emissão designadamente as comissões bancárias e imposto do selo, assim como os encargos com juros e despesas similares, são reconhecidas pelo método do juro efectivo em resultados do exercício ao longo do período de vida desses empréstimos. As referidas despesas incorridas são apresentadas a deduzir à rubrica de Empréstimos bancários. Os encargos financeiros com juros bancários e despesas similares (nomeadamente Imposto de Selo) são registados na demonstração dos resultados de acordo com o regime do acréscimo, encontrando-se os montantes vencidos e não liquidados à data de relato, classificados na rubrica de Outros passivos correntes. c) Fornecedores e outras contas a pagar As dívidas a fornecedores e outras contas a pagar a terceiros são registadas ao custo amortizado. Usualmente, o custo amortizado destes passivos financeiros não difere do seu valor nominal. d) Caixa e equivalentes de caixa Os montantes incluídos na rubrica de Caixa e equivalentes de caixa correspondem aos valores de caixa, depósitos bancários e depósitos a prazo e outras aplicações de tesouraria vencíveis a menos de três meses e para os quais o risco de alteração de valor é insignificante. Estes activos são mensurados ao custo amortizado. Usualmente, o custo amortizado destes activos financeiros não difere do seu valor nominal. Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de Caixa e equivalentes de caixa compreende também os descobertos bancários incluídos na rubrica de Empréstimos bancários de curto prazo e outros empréstimos, na demonstração da posição financeira. e) Instrumentos financeiros derivados O Grupo utiliza instrumentos financeiros derivados na gestão dos seus riscos financeiros relacionados com flutuação de taxa de juro, unicamente como forma de garantir a cobertura desses riscos. Não são utilizados instrumentos financeiros derivados com o objectivo de negociação (especulação). Os instrumentos financeiros derivados utilizados pelo Grupo respeitam, essencialmente, a instrumentos de cobertura de taxa de juro de empréstimos bancários obtidos, correspondendo usualmente a swaps ou zero cost collars de taxa de juro. Os instrumentos financeiros derivados são registados inicialmente pelo seu justo valor na data em que são contratados. Em cada data de relato são remensurados ao justo valor, sendo o correspondente ganho ou perda de remensuração registado de imediato em SONAE SIERRA CONTAS CONSOLIDADAS / 85

58 resultados, salvo se tais instrumentos forem designados como instrumentos de cobertura. Quando forem designados como instrumento de cobertura (Nota 2.8), o correspondente ganho ou perda de remensuração é registado por contrapartida da rubrica de Reservas de cobertura no capital próprio, sendo transferido para resultados quando a posição coberta afectar resultados. Um instrumento financeiro derivado com um justo valor positivo é reconhecido na rubrica Instrumentos financeiros derivados como um activo financeiro. Um instrumento financeiro derivado com um justo valor negativo é reconhecido na mesma rubrica mas como um passivo financeiro. Um instrumento financeiro derivado é apresentado como não corrente se a sua maturidade remanescente for superior a 12 meses e não for expectável a sua realização ou liquidação nesse prazo. Nas situações em que existam derivados embutidos em outros instrumentos financeiros, ou outros contratos de acolhimento, os mesmos são tratados como derivados separados nas situações em que os riscos e características não estejam intimamente relacionados com os contratos de acolhimento, e nas situações em que os contratos de acolhimento não sejam apresentados pelo seu justo valor com os ganhos ou perdas não realizadas registados na demonstração dos resultados Contabilidade de cobertura Conforme referido acima, o Grupo utiliza instrumentos financeiros derivados (usualmente swaps e zero cost collars ) na cobertura do risco de alteração de taxa de juro dos empréstimos bancários do Grupo ( cash flow hedge ). O montante dos empréstimos, prazos de vencimento dos juros e planos de reembolso dos empréstimos subjacentes a esses instrumentos financeiros de cobertura de taxa de juro são, usualmente, em tudo idênticos às condições estabelecidas para os empréstimos contratados correspondentes, pelo que usualmente configuram relações perfeitas de cobertura. Os critérios para classificar os instrumentos financeiros derivados de cobertura de taxa de juro como cash flow hedges são os seguintes: - Espera-se que a cobertura seja altamente eficaz ao conseguir a compensação de alterações no justo valor ou nos fluxos de caixa atribuíveis ao risco coberto; - A eficácia da cobertura pode ser mensurada com fiabilidade; - Existe adequada documentação sobre a transacção a ser coberta no início da cobertura; - A transacção prevista objecto de cobertura é altamente provável. Os instrumentos financeiros derivados de cobertura utilizados pelo Grupo na cobertura dos riscos de taxa de juro dos empréstimos obtidos são inicialmente registados pelo seu custo, se algum, e subsequentemente reavaliados para o correspondente justo valor. As alterações de justo valor destes instrumentos financeiros de cobertura são registadas no

59 capital próprio na rubrica de Reservas de cobertura, sendo transferidos para resultados no mesmo período em que o instrumento objecto de cobertura afecta resultados. A contabilidade de cobertura de instrumentos financeiros derivados é descontinuada quando o instrumento se vence ou é vendido. Nas situações em que o instrumento derivado deixe de ser qualificado como instrumento de cobertura, as diferenças de justo valor acumuladas e diferidas em capital próprio na rubrica Reservas de cobertura são transferidas para resultados do exercício, ou para o valor contabilístico do activo nas transacções objecto de cobertura que lhes deram origem, e as reavaliações subsequentes são registadas directamente nas rubricas da demonstração dos resultados Locações Os contratos de locação são classificados como: (i) locações financeiras se através deles forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse; e como (ii) locações operacionais se através deles não forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse. A classificação das locações em financeiras ou operacionais é feita em função da substância e não da forma do contrato. Locações em que o Grupo age como locatário Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são contabilizados pelo método financeiro, reconhecendo-se o activo adquirido e as dívidas pendentes de liquidação de acordo com o plano financeiro contratual. Adicionalmente, os juros incluídos no valor das rendas e a valorização das propriedades de investimento ou as amortizações do imobilizado corpóreo são reconhecidos na demonstração dos resultados do exercício a que respeitam. Nas locações consideradas como operacionais (usualmente viaturas), as rendas devidas são reconhecidas como custo na demonstração dos resultados numa base linear durante o período do contrato de locação. Locações em que o Grupo age como locador As locações em que o Grupo age como locador referem-se aos contratos com os lojistas dos centros comerciais. Os contratos com os lojistas dos centros comerciais são estabelecidos usualmente por um período de seis anos e prevêem por norma o pagamento de uma renda fixa mensal, debitada antecipadamente, uma renda variável, debitada nos casos em que as vendas mensais do lojista excedem o limite definido contratualmente e o pagamento da quota-parte nas despesas de manutenção geral do centro comercial (despesas comuns). Pode, igualmente, ser estabelecido nos contratos o pagamento de um direito de ingresso pelo lojista e a concessão pelo locador de descontos (usualmente nos primeiros três anos do contrato) na renda fixa. Os contratos podem ser renovados ou revogados por ambas as partes, sendo que no caso de revogação por parte do lojista este tem por dever pagar uma taxa de cessão definida contratualmente. Caso a revogação seja proposta pelo locador, este deverá igualmente pagar uma compensação (indemnização) ao lojista. SONAE SIERRA CONTAS CONSOLIDADAS / 85

60 De acordo com as respectivas condições estes contratos são classificados como locações operacionais, sendo as rendas devidas (rendas fixas e variáveis) e as quotas-partes nas despesas de manutenção (despesas comuns), reconhecidas como réditos na demonstração dos resultados no exercício a que respeitam. Os gastos (nomeadamente os descontos na renda fixa e indemnizações) assim como os direitos de ingresso e taxas de cessão relativos às locações operacionais são reconhecidos como gasto ou rendimento na demonstração dos resultados no período em que incorridos ou recebidos. Este procedimento é consistente com o adoptado pela entidade especializada independente que determina o justo valor das propriedades de investimento a que os contratos de locação pertencem, mencionada na Nota Encargos financeiros com empréstimos obtidos Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são geralmente reconhecidos como gasto à medida que são incorridos. Os encargos financeiros de empréstimos obtidos directamente relacionados com a aquisição, construção ou produção de imobilizações corpóreas (usualmente propriedades de investimento em desenvolvimento) são capitalizados fazendo parte do custo do activo. O início da capitalização destes encargos começa após o início da preparação das actividades de construção ou desenvolvimento do activo e é interrompida após o início de utilização ou final de produção ou construção do activo ou quando o activo em causa se encontra suspenso. Quaisquer rendimentos financeiros gerados por empréstimos obtidos antecipadamente e alocáveis a um investimento específico são deduzidos aos gastos financeiros elegíveis para capitalização Provisões As provisões são reconhecidas, quando e somente quando, o Grupo tem uma obrigação presente (legal ou implícita) resultante dum evento passado e é provável que para a resolução dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e que o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. As provisões são revistas na data da demonstração da posição financeira e são ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa a essa data. As provisões para gastos de reestruturação são reconhecidas pelo Grupo sempre que exista um plano formal e detalhado de reestruturação e que o mesmo tenha sido comunicado às partes envolvidas Imposto sobre o rendimento O imposto sobre o rendimento do exercício é calculado com base nos resultados tributáveis das empresas incluídas na consolidação e considera a tributação diferida.

61 O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis (os quais diferem dos resultados contabilísticos) das empresas incluídas na consolidação de acordo com as regras fiscais em vigor no local da sede de cada empresa do Grupo. Os impostos diferidos são calculados com base no método da responsabilidade de balanço e reflectem as diferenças temporárias entre o montante dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os seus respectivos montantes para efeitos de tributação. Os activos e passivos por impostos diferidos não são reconhecidos quando as diferenças temporárias resultem de Goodwill ou do reconhecimento inicial de activos e passivos que não através de operações de concentração empresarial. Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e anualmente avaliados utilizando as taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, com base nas taxas de tributação (e legislação fiscal) que esteja formal ou substancialmente emitida à data de relato. Os activos por impostos diferidos são reconhecidos unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para utilizar esses impostos diferidos activos. No final de cada exercício é efectuada uma revisão desses impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura. Os impostos diferidos são registados como gasto ou rendimento do exercício, excepto se resultarem de itens registados directamente em capital próprio, situação em que o imposto diferido é também registado na mesma rubrica Rédito O rédito do Grupo respeita essencialmente aos rendimentos das propriedades de investimento por via dos contratos de locação operacional e às prestações de serviços relacionadas com a gestão das despesas comuns dos condomínios dos centros comerciais, exploração de parques de estacionamento de alguns centros comerciais e fees de gestão de centros comerciais e de desenvolvimento de centros comerciais. O rédito relacionado com os rendimentos das propriedades de investimento por via dos contratos de locação operacional celebrados com os lojistas dos centros comerciais (Nota 2.9) é reconhecido no exercício a que respeita como segue: - Renda fixa Este rendimento é debitado antecipadamente, no mês anterior àquele a que respeita, sendo reconhecido na demonstração dos resultados no período a que respeita. - Renda variável Este rendimento é contingente e devido quando as vendas ultrapassam o limite definido no contrato de locação. Assim este rendimento é registado numa óptica de especialização dos exercícios. SONAE SIERRA CONTAS CONSOLIDADAS / 85

62 - Restantes rendimentos e gastos O rédito decorrente de direitos de ingresso e taxas de cessão nas lojas é reconhecido na demonstração dos resultados na rubrica de Outros proveitos operacionais e Prestações de serviços, respectivamente, quando facturados aos lojistas. Os descontos concedidos sobre a renda fixa e as compensações, são reconhecidos na demonstração dos resultados nas rubricas de Prestações de serviços (a deduzir às mesmas) e de Outros custos operacionais, respectivamente, quando concedidos aos lojistas. Este procedimento é adoptado por ser consistente com o utilizado pelo avaliador das propriedades de investimento (Nota 2.9). O rédito decorrente das prestações de serviço relacionadas com a gestão das despesas comuns dos condomínios dos centros comerciais, exploração de parques de estacionamento de alguns centros comerciais e fees de gestão de centros comerciais e de desenvolvimento de centros comerciais são reconhecidos na demonstração dos resultados no exercício a que respeitam, de acordo com o regime do acréscimo e observando a fase de acabamento do serviço à data de relato, desde que todas as seguintes condições sejam satisfeitas: - O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade; - É provável que benefícios económicos futuros associados à transacção fluam para a Grupo; - Os gastos incorridos ou a incorrer com a transacção podem ser mensurados com fiabilidade; - A fase de acabamento da transacção/serviço à data de relato pode ser mensurada com fiabilidade. Os dividendos são reconhecidos como ganhos no exercício em que são atribuídos aos sócios ou accionistas Regime contabilístico do acréscimo e diferimentos Os rendimentos e gastos são contabilizados no exercício a que dizem respeito, independentemente da data do seu pagamento ou recebimento. Os rendimentos e gastos cujo valor real não seja conhecido são estimados. Nas rubricas de Outros activos correntes e Outros passivos correntes, são registados os gastos e rendimentos imputáveis ao exercício corrente e cuja liquidação ou recebimento apenas ocorrerá em exercícios futuros, bem como os valores pagos e os recebidos que já ocorreram à data da demonstração da posição financeira mas que respeitam a exercícios futuros, os quais serão imputadas aos resultados do exercício económico correspondente.

63 2.15. Imparidade de activos não correntes a) Activos não financeiros, excepto Goodwill Exceptuando as propriedades de investimento (Nota 2.3) e os activos por impostos diferidos (Nota 2.12), é efectuada uma avaliação de imparidade à data de cada relato e sempre que seja identificado um evento ou alteração nas circunstâncias que indique que o montante pelo qual o activo se encontra registado possa não ser recuperado. Sempre que o montante pelo qual o activo se encontra registado é superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda de imparidade, registada na demonstração dos resultados na rubrica de Perdas de imparidade e abates. A quantia recuperável é a mais alta do preço de venda líquido e do valor de uso. O preço de venda líquido é o montante que se obteria com a alienação do activo numa transacção ao alcance das partes envolvidas, deduzido dos custos directamente atribuíveis à alienação. O valor de uso, é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que são esperados que surjam do uso continuado do activo e da sua alienação no final da sua vida útil. A quantia recuperável é estimada para cada activo, individualmente ou, no caso de não ser possível, da unidade geradora de caixa à qual o activo pertence. A reversão de perdas de imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é registada quando existem indícios de que as perdas de imparidade reconhecidas já não existem ou diminuíram. A reversão das perdas de imparidade é reconhecida na demonstração dos resultados como resultados operacionais. Contudo, a reversão da perda de imparidade é efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortização ou depreciação) caso a perda de imparidade não se tivesse registado em exercícios anteriores. b) Activos financeiros (usualmente contas a receber, no caso do Grupo) Sempre que existam indicadores objectivos de que o Grupo não irá receber os montantes a que tinha direito de acordo com o acordado entre as partes é registada uma perda de imparidade na demonstração dos resultados. Os indicadores utilizados pelo Grupo na identificação de indícios de imparidade são os seguintes: - Incumprimento de prazo de vencimento e/ou de outras cláusulas acordadas entre as partes; - Dificuldades financeiras do devedor; - Probabilidade de falência do devedor. Sempre que se verifiquem estes indícios é analisada a existência de perdas de imparidade, que é determinada pela diferença entre a quantia escriturada do activo e o seu correspondente valor recuperável. As perdas por imparidade são registadas em resultados na rubrica Provisões e imparidades de contas a receber no período em que são determinadas. SONAE SIERRA CONTAS CONSOLIDADAS / 85

64 Subsequentemente, se o montante da perda por imparidade diminui esta é revertida por resultados, e registada na rubrica Reversões de perdas por imparidade Saldos e transacções expressos em moeda estrangeira As transacções em outras divisas que não Euro, são registadas às taxas em vigor na data da transacção. Em cada data de relato, os activos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euro utilizando as taxas de câmbio vigentes naquela data. As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças, dos pagamentos ou à data de relato, foram registadas como rendimentos e gastos na demonstração dos resultados do exercício Classificação da demonstração da posição financeira Os activos realizáveis e os passivos exigíveis a mais de um ano da data da posição financeira, são classificados, respectivamente, como activos e passivos não correntes Activos e passivos contingentes Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas. Os passivos contingentes são divulgados excepto se a possibilidade de existir um exfluxo de recursos, englobando benefícios económicos, for remota. Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas. Os activos contingentes são divulgados quando é provável a existência de um influxo económico futuro Política de gestão de risco No desenvolvimento da sua actividade o Grupo encontra-se exposto a uma variedade de riscos: risco de mercado (incluindo risco de taxa de câmbio, risco de taxa de juro e risco de preço), risco de crédito e risco de liquidez. O programa de gestão de risco global do Grupo, é focado na imprevisibilidade dos mercados financeiros e procura minimizar os efeitos adversos que daí advêm para o seu desempenho financeiro. A gestão de risco do Grupo é controlada pelo departamento financeiro da Sonae Sierra, de acordo com políticas aprovadas pelo Conselho de Administração. Nesse sentido, o Conselho de Administração tem definido por escrito os principais princípios de gestão de risco globais e bem assim políticas específicas para algumas áreas, como sejam a cobertura de risco de taxa de câmbio, risco de taxa de juro e risco de crédito.

65 a) Risco de taxa de câmbio A actividade operacional de cada empresa incluída na consolidação é desenvolvida essencialmente no país em que opera e consequentemente a grande maioria das suas transacções são mantidas na divisa do país em que a participada opera. A política de cobertura deste risco específico por cada uma das participadas passa por evitar, na medida do possível, a contratação de serviços expressos em divisas. b) Risco de crédito O risco de crédito do Grupo, resulta essencialmente do risco de crédito dos lojistas dos centros comerciais geridos pelo Grupo e das restantes dívidas de terceiros. O acompanhamento do risco de crédito dos lojistas dos centros comerciais, é efectuado pela adequada avaliação de risco efectuada antes da aceitação de lojistas nos centros comerciais e pelo adequado acompanhamento dos limites de crédito atribuídos a cada lojista. Relativamente a financiamentos obtidos e atendendo a que a actividade operacional do Grupo é fundamentalmente efectuada em Euros, o Grupo definiu por regra obter financiamentos expressos também em Euros, de forma a reduzir o risco de variação cambial. c) Risco de liquidez As necessidades de tesouraria são geridas pelo departamento financeiro do Grupo, que duma forma adequada e oportuna, gere os excessos e défices de liquidez em cada uma das empresas do Grupo Sonae Sierra. As necessidades pontuais de tesouraria são cobertas pelo controlo das contas a receber e pela manutenção de adequados limites de crédito acordados pelo Grupo com entidades bancárias. d) Risco de taxa de juro As receitas e cash-flows do Grupo são minimamente influenciadas pela variação de taxas de juro, na medida em que as disponibilidades da Empresa e bem assim os eventuais financiamentos concedidos a outras empresas do Grupo, se encontram dependentes unicamente da evolução das taxas de juro em Euro, as quais têm, historicamente, uma volatilidade baixa. Em financiamentos de longo prazo e como forma de cobrir a eventual variação de taxa de juro a longo prazo, o Grupo contrata, sempre que apropriado, instrumentos financeiros derivados de cobertura de cash-flows ( swaps ou zero cost collars de taxa de juro) os quais representam coberturas perfeitas desses financiamentos de longo prazo, tendo em algumas situações optado igualmente por fixar a taxa de juro dos financiamentos nos primeiros anos desses contratos e analisa, posteriormente, a possibilidade de contratar swaps ou zero cost collars de taxa de juro, para cobrir os seus fluxos de caixa no período remanescente desses contratos de financiamento. SONAE SIERRA CONTAS CONSOLIDADAS / 85

66 Análise de Sensibilidade da Taxa de Juro A análise de sensibilidade abaixo foi calculada com base na exposição às taxas de juro para os instrumentos financeiros (derivados e não derivados) existentes à data do relato. Para os passivos com taxa variável, foram considerados os seguintes pressupostos: O montante do passivo em divida à data do relato manteve-se durante todo o ano em análise, e as datas para refixação de preços ocorrem no início do exercício; As alterações nas taxas de juro do mercado afectam o montante do juro a receber ou a pagar, dos instrumentos financeiros com taxa variável; As alterações nas taxas de juro do mercado só influenciam o montante de juro a receber ou a pagar dos instrumentos financeiros com taxa fixa, se os mesmos forem registados pelo seu justo valor; As alterações nas taxas de juro do mercado afectam o justo valor dos derivados de cobertura e todos os derivados de cobertura de taxa de juro são eficientes; O justo valor dos instrumentos financeiros derivados ("swaps") ou de outro activo e passivo financeiro é estimado descontando para o momento presente os fluxos de caixa futuros às taxas de juro de mercado existentes no final de cada ano, e assumindo uma variação paralela nas curvas das "yields"; e, O justo valor dos instrumentos financeiros derivados ("zero cost collars" ou "caps") é estimado projectando as taxas de juro futuras e sua volatilidade e descontando para o momento presente os fluxos de caixa futuros às taxas de juro de mercado existentes no final de cada exercício, e assumindo uma variação paralela nas curvas das "yields". As análises de sensibilidade, pressupõem a manipulação de uma variável mantendo todas as outras constantes. Na realidade, este pressuposto dificilmente se verifica, e as alterações em alguns dos pressupostos poderão estar correlacionadas. Se as taxas de juro tivessem sido 75 pontos base superiores e 25 pontos base inferiores e todas as outras variáveis permanecessem constantes, pressuposto que dificilmente ocorrerá dada a correlação com outras variáveis, o impacto no resultado líquido e nas outras reservas do Grupo teria sido o seguinte: p.b. +75 p.b. -25 p.b. +75 p.b. Resultado Liquido (1) Outras Reservas (2) (1) devido essencialmente à exposição do Grupo às taxas de juro nos seus empréstimos de taxa variável; (2) devido essencialmente às alterações no justo valor dos derivados de cobertura.

67 2.20. Classes de instrumentos financeiros Os instrumentos financeiros, de acordo com as politicas descritas na Nota 2.7, foram classificados como segue: Activos Financeiros Notas Empréstimos e contas a receber Derivados de cobertura (Nota 18) Activos detidos até à maturidade Total A 31 de Dezembro de 2010 Activos não correntes Derivados Outros activos não correntes Activos correntes Clientes Outros devedores Caixa e equivalentes de caixa A 31 de Dezembro de 2009 Activos não correntes Derivados Outros activos não correntes Activos correntes Clientes Outros devedores Caixa e equivalentes de caixa SONAE SIERRA CONTAS CONSOLIDADAS / 85

68 Passivos Financeiros Notas Derivados de cobertura (Nota 18) Pasivos financeiros registados pelo custo amortizado Total A 31 de Dezembro de 2010 Passivos não correntes: Empréstimos bancários Empréstimos obrigacionistas Derivados Outros passivos não correntes Passivos correntes Empréstimos bancários 18 e Empréstimos obrigacionistas 18 (108) (108) Fornecedores Outros credores 20 e A 31 de Dezembro de 2009 Passivos não correntes: Empréstimos bancários Empréstimos obrigacionistas Derivados Outros passivos não correntes Passivos correntes Empréstimos bancários 18 e Empréstimos obrigacionistas 18 (102) (102) Fornecedores Outros credores 20 e Julgamentos e estimativas Na preparação das demonstrações financeiras anexas foram utilizadas estimativas que afectam as quantias reportadas de activos e passivos, assim como as quantias reportadas de rendimentos e gastos durante o período de reporte. As estimativas determinadas com base no melhor conhecimento existente, à data de aprovação das demonstrações financeiras, dos eventos e transacções em curso e bem assim na experiência de eventos passados e/ou correntes. No entanto, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data, não foram considerados nessas estimativas. As alterações a essas estimativas, que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras consolidadas, serão corrigidas em resultados de forma prospectiva, conforme disposto pela IAS 8. As principais estimativas utilizadas pelo Grupo, respeitam à mensuração pelo justo valor, nomeadamente em relação a propriedades de investimento, Goodwill e instrumentos financeiros derivados e activos por impostos diferidos, como segue:

69 a) Propriedades de investimento As propriedades de investimento em operação e as propriedades de investimento em desenvolvimento que reúnam as condições definidas pelo Grupo para que o justo valor seja fiavelmente determinável (as quais se encontram descritas na Nota 2.3), são registadas pelo seu justo valor determinado pela avaliação efectuada por uma entidade especializada independente - Cushman & Wakefield. Essas avaliações são baseadas em vários pressupostos, incluindo a estimativa futura de ganhos e perdas de cada propriedade e a utilização de uma taxa de desconto apropriada. Em relação às propriedades de investimento em desenvolvimento mensuradas ao custo (propriedades que não reúnem as condições definidas pelo Grupo para que o justo valor seja fiavelmente determinável), o Grupo segue o procedimento de, numa base anual, avaliar a sua realização, através de avaliações efectuadas por entidades especializadas independentes (Cushman & Wakefield) e/ou análises efectuadas internamente, nas quais são considerados os cash-flows líquidos esperados dessas propriedades. b) Instrumentos financeiros derivados Os instrumentos financeiros derivados são usualmente utilizados pelo Grupo para efeitos de cobertura de fluxos de caixa e consistem basicamente em swap de taxa de juro ( Interest Rate Swap ) e Zero Cost Collars. A determinação do justo valor destes instrumentos financeiros derivados é, no final de cada exercício económico, efectuada por avaliadores externos (usualmente pela entidade com quem o instrumento financeiro derivado foi contratado). O justo valor determinado por essas entidades é também testado internamente, de forma a revalidar a avaliação efectuada por esses terceiros. c) Goodwill Os testes de imparidade efectuados ao Goodwill têm por base o Net Asset Value ( NAV ) à data do relato, das participações financeiras correspondentes. d) Activos por impostos diferidos Os activos por impostos diferidos são reconhecidos unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para utilizar esses impostos diferidos activos. No final de cada exercício é efectuada uma revisão desses impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura. A revisão efectuada tem por base as projecções de actividade futura da sociedade correspondente. Os principais pressupostos utilizados nas estimativas utilizadas pelo Grupo, encontram-se divulgados, nas notas do anexo correspondentes. SONAE SIERRA CONTAS CONSOLIDADAS / 85

70 2.22. Segmentos Operacionais Os segmentos operacionais são reportados em conformidade com a informação utilizada internamente pelos órgãos de gestão do Grupo Eventos subsequentes Os eventos após a data do relato que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam a essa data ( adjusting events ) são reflectidos nas demonstrações financeiras. Os eventos após a data do relato que proporcionem informação sobre condições que ocorram após essa data ( non adjusting events ) são divulgados nas demonstrações financeiras consolidadas, se materiais. 3 EMPRESAS DO GRUPO INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO As empresas do grupo incluídas na consolidação, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, são as seguintes: Percentagem do Sede Capital detido Firma Social Empresa mãe Sonae Sierra, SGPS, S.A. Maia - - Filiais Serviços Corporativos Sierra Corporate Services- Apoio a Gestão, S.A. Lisboa 100,00% 100,00% Sierra Corporate Services Holland, B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00% Empresas de Investimento 3shoppings - Holding, SGPS, S.A. Maia 50,10% 50,10% Airone - Shopping Centre, Srl Milão (Itália) 50,10% 50,10% Algarveshopping- Centro Comercial, S.A. Maia 50,10% 50,10% Avenida M-40 B.V. Amesterdão 50,10% 50,10% (Holanda) 1) Beralands B.V. Amesterdão 100,00% 100,00% (Holanda) Cascaishopping Holding I, SGPS, S.A. Maia 50,10% 50,10% 2) Clérigoshopping- Gestão do Centro Comercial, S.A. Maia - 100,00% Coimbrashopping- Centro Comercial, S.A. Maia 50,10% 50,10% Dos Mares - Shopping Centre B.V. Amesterdão 50,10% 50,10% (Holanda) Dos Mares-Shopping Centre, S.A. Madrid (Espanha) 50,10% 50,10% 3) El Rosal Shopping, S.A. Madrid (Espanha) 100,00% 70,00% Estação Viana- Centro Comercial, S.A. Viana do Castelo 50,10% 50,10% Gli Orsi 1 Shopping Centre Srl Milão (Itália) 100,00% 100,00% Guimarãeshopping- Centro Comercial, S.A. Maia 50,10% 50,10% Inparsa - Gestão de Galeria Comercial, S.A. Maia 100,00% 100,00% Luz del Tajo Centro Comercial, S.A. Madrid (Espanha) 50,10% 50,10% Luz del Tajo B.V. Amesterdão 50,10% 50,10%

71 (Holanda) Maiashopping- Centro Comercial, S.A. Maia 50,10% 50,10% Münster Arkaden, B.V. Amesterdão 50,10% 50,10% (Holanda) Paracentro - Gestão de Galerias Comerciais, S.A. Maia 100,00% 100,00% Plaza Eboli B.V. Amesterdão 100,00% 100,00% (Holanda) Plaza Eboli Centro Comercial S.A. Madrid (Espanha) 100,00% 100,00% Plaza Mayor Holding, SGPS, S.A. Maia 50,10% 50,10% Plaza Mayor Parque de Ócio B.V. Amesterdão 50,10% 50,10% (Holanda) Plaza Mayor Parque de Ocio, S.A Madrid (Espanha) 50,10% 50,10% Plaza Mayor Shopping B.V. Amesterdão 50,10% 50,10% (Holanda) Plaza Mayor Shopping, S.A. Madrid (Espanha) 37,58% 37,58% 7) Project Sierra 8 B.V. Amesterdão 50,10% 100,00% (Holanda) 4) Project Sierra Brazil 1 B.V. Amesterdão - 100,00% (Holanda) Project Sierra Spain 2 B.V. Amesterdão 100,00% 100,00% (Holanda) Project Sierra Spain 7- Centro Comercial S.A. Madrid (Espanha) 100,00% 100,00% River Plaza B.V. Amesterdão 100,00% 100,00% (Holanda) River Plaza Mall, Srl Bucareste (Roménia) 100,00% 100,00% Shopping Centre Parque Principado B.V. Amesterdão 50,10% 50,10% (Holanda) Sierra Asset Management - Gestão de Activos, S.A. Maia 100,00% 100,00% 5) Sierra Berlin Holding B.V. Amesterdão 100,00% 100,00% (Holanda) Sierra European Retail Real Estate Assets Holdings B.V. Amesterdão 50,10% 50,10% (Holanda) Sierra GP Limited Guernsey 99,99% 99,99% Sierra Investments (Holland) 1 B.V. Amesterdão 100,00% 100,00% (Holanda) Sierra Investments (Holland) 2 B.V. Amesterdão 100,00% 100,00% (Holanda) Sierra Investments Holding B.V. Amesterdão 100,00% 100,00% (Holanda) Sierra Investments SGPS, S.A. Maia 100,00% 100,00% SPF - Sierra Portugal Luxemburgo 100,00% 100,00% Valecenter, Srl Milão (Itália) 50,10% 50,10% Empresas de Gestão 4) Pridelease Investments Ltd Cascais - 100,00% Sierra Management Germany GmbH Dusseldorf (Alemanha) 100,00% 100,00% 2) Sierra Management II, Gestão de Centros Comerciais, Lisboa - 100,00% S.A. Sierra Management Italy S.r.l. Milão (Itália) 100,00% 100,00% 2) Sierra Management New Tech. Business-Serv.Comun. Lisboa - 100,00% em C. C., S.A. Sierra Management Portugal - Gestão de Centros Lisboa 100,00% 100,00% Comerciais, S.A. Sierra Management Spain - Gestión de Centros Comerciales Madrid (Espanha) 100,00% 100,00% S.A. Sierra Management, SGPS, S.A. Maia 100,00% 100,00% Sierra Property Management, Srl Bucareste (Roménia) 100,00% 100,00% Sierra Property Management Greece, S.A. Atenas (Grécia) 100,00% 100,00% Empresas de Desenvolvimento 3DO Holding GmbH Dusseldorf (Alemanha) 100,00% 100,00% SONAE SIERRA CONTAS CONSOLIDADAS / 85

72 3DO Shopping Centre GmbH Dusseldorf (Alemanha) 100,00% 100,00% 6) CCCB Caldas da Rainha - Centro Comercial, S.A. Maia 100,00% 100,00% Craiova Mall, B.V. Amesterdão 100,00% 100,00% (Holanda) Dortmund Tower GmbH Dusseldorf (Alemanha) 100,00% 100,00% Ioannina Development of Shopping Centres, S.A. Atenas (Grécia) 100,00% 100,00% 4) KLC Holdings XII, S.A. Luxemburgo - 100,00% 8) 9) LCC LeiriaShopping - Centro Comercial S.A. Maia - 100,00% 4) Lembo Services, Ltd Chipre - 100,00% Parque de Famalicão - Empreendimentos Imobiliários, Maia 100,00% 100,00% S.A. Ploi Mall, B.V. Amesterdão 100,00% 100,00% (Holanda) Project 4 Srl Milão (Itália) 100,00% 100,00% Project SC 2 B.V. Amesterdão 100,00% 100,00% (Holanda) 4) Project Sierra 1 Shopping Centre GmbH Viena (Áustria) - 100,00% Project Sierra 2 B.V. Amesterdão 100,00% 100,00% (Holanda) Project Sierra 7 B.V. Amesterdão 100,00% 100,00% (Holanda) Project Sierra 9 B.V. Amesterdão 100,00% 100,00% (Holanda) Project Sierra 10 B.V. Amesterdão 100,00% 100,00% (Holanda) Project Sierra Four, S.A. Bucareste (Roménia) 100,00% 100,00% Project Sierra Germany 2 (two) - Shopping Centre, Dusseldorf (Alemanha) 100,00% 100,00% GmbH Project Sierra Germany 3 (three) - Shopping Centre, Dusseldorf (Alemanha) 100,00% 100,00% GmbH Project Sierra Germany 4 (four) - Shopping Centre, Dusseldorf (Alemanha) 100,00% 100,00% GmbH Project Sierra Germany Shopping Centre 1 B.V. Amesterdão 100,00% 100,00% (Holanda) Project Sierra Germany Shopping Centre 2 B.V. Amesterdão 100,00% 100,00% (Holanda) Project Sierra Italy 1 -Shopping Centre Srl Milão (Itália) 100,00% 100,00% Project Sierra Italy 2 -Development of Shopping Centre Milão (Itália) 100,00% 100,00% Srl Project Sierra Italy 3 - Shopping Centre, Srl Milão (Itália) 100,00% 100,00% Project Sierra Italy 5 -Development of Shopping Centre Milão (Itália) 100,00% 100,00% Srl 4) Project Sierra One, Srl Bucareste (Roménia) - 100,00% 4) Project Sierra Portugal IV- Centro Comercial, S.A. Maia - 100,00% 4) Project Sierra Portugal V- Centro Comercial, S.A. Maia - 100,00% 4) Project Sierra Portugal VII - Centro Comercial, S.A. Maia - 100,00% Project Sierra Portugal VIII - Centro Comercial, S.A. Maia 100,00% 100,00% Project Sierra Spain 1 B.V. Amesterdão 100,00% 100,00% (Holanda) Project Sierra Spain 2- Centro Comercial S.A. Madrid (Espanha) 100,00% 100,00% Project Sierra Spain 3 B.V. Amesterdão 100,00% 100,00% (Holanda) Project Sierra Spain 6 B.V. Amesterdão 100,00% 100,00% (Holanda) Project Sierra Spain 6- Centro Comercial S.A. Madrid (Espanha) 100,00% 100,00% Project Sierra Spain 7 B.V. Amesterdão 100,00% 100,00% (Holanda) Project Sierra Three, Srl Bucareste (Roménia) 100,00% 100,00% Project Sierra Two, Srl Bucareste (Roménia) 100,00% 100,00% S.C. Microcom Doi, Srl Bucareste (Roménia) 100,00% 100,00% Sierra Development of Shopping Centres Greece, S.A. Atenas (Grécia) 100,00% 100,00%

73 Sierra Development Romania, Srl Bucareste (Roménia) 100,00% 100,00% Sierra Developments Germany GmbH Dusseldorf (Alemanha) 100,00% 100,00% Sierra Developments Holding B.V. Amesterdão 100,00% 100,00% (Holanda) Sierra Developments Iberia 1, Promoção Imobiliária, Maia 100,00% 100,00% S.A. Sierra Developments Italy S.r.l. Milão (Itália) 100,00% 100,00% Sierra Developments- Serviços de Promoção Imobiliária, Maia 100,00% 100,00% S.A. Sierra Developments Spain - Promociones de Centros Madrid (Espanha) 100,00% 100,00% Comerciales SL Sierra Developments, SGPS, S.A. Maia 100,00% 100,00% Sierra Italy Holding B.V. Amesterdão 100,00% 100,00% (Holanda) Weiterstadt Shopping B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00% 1) Ex - Project Sierra 5 B.V. 2) Subsidiária fusionada na subsidiária Sierra Management Portugal - Gestão de Centros Comerciais, S.A. com efeitos a 1 de Janeiro de ) Subsidiária considerada na posição financeira consolidada em 31 de Dezembro de 2010 a 100%, em resultado do Grupo nesta data já deter 100% do controlo da Empresa. 4) Subsidiárias liquidadas em ) Ex - Sierra Developments Germany Holding B.V. 6) Ex - Project Sierra Portugal II- Centro Comercial, S.A. 7) Subsidiária alienada à subsidiária Sierra European Retail Real Estate Assets Holdings B.V. a qual é detida pelo Grupo em 50,1%. 8) Ex - Project Sierra Portugal VI - Centro Comercial, S.A. 9) Subsidiária alienada em Setembro de 2010 à associada Sierra Portugal Real Estate a qual é detida pelo Grupo em 47,5%. Estas empresas subsidiárias foram incluídas na consolidação, pelo método de consolidação integral, conforme indicado na Nota 2.2.a). SONAE SIERRA CONTAS CONSOLIDADAS / 85

74 4 EMPRESAS CONTROLADAS CONJUNTAMENTE As empresas controladas conjuntamente, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, são as seguintes: Percentagem do Sede Capital detido Firma Social Empresas de Investimento 1) Adlands B.V. Amesterdão 50,00% - (Holanda) 2) ALEXA Asset GmbH & Co, KG Dusseldorf (Alemanha) - 50,00% ALEXA Holding GmbH Dusseldorf (Alemanha) 50,00% 50,00% ALEXA Shopping Centre GmbH Dusseldorf (Alemanha) 50,00% 50,00% Arrábidashopping- Centro Comercial, S.A. Maia 25,05% 25,05% Cascaishopping- Centro Comercial, S.A. Maia 25,05% 25,05% Centro Colombo- Centro Comercial, S.A. Maia 25,05% 25,05% Centro Vasco da Gama - Centro Comercial, S.A. Maia 25,05% 25,05% Colombo Towers Holding, B.V. The Hague 50,00% 50,00% (Holanda) Freccia Rossa- Shopping Centre S.r.l. Milão (Itália) 50,00% 50,00% Gaiashopping I- Centro Comercial, S.A. Maia 25,05% 25,05% Gaiashopping II- Centro Comercial, S.A. Maia 25,05% 25,05% Harvey Dos Iberica, S.L. Madrid (Espanha) 25,05% 25,05% Iberian Assets, S.A Madrid (Espanha) 24,95% 24,95% La Farga Shopping Centre, S.L Madrid (Espanha) 24,95% 24,95% Larissa Developmnet of Shopping Centres, S.A. Atenas (Grécia) 50,00% 50,00% Loop 5 - Shopping Centre, GmbH Dusseldorf (Alemanha) 50,00% 50,00% Madeirashopping- Centro Comercial, S.A. Funchal (Madeira) 25,05% 25,05% Norte Shopping Retail and Leisure Centre B.V. Amesterdão 25,05% 25,05% (Holanda) Norteshopping- Centro Comercial, S.A. Maia 25,05% 25,05% Pantheon Plaza B.V. Amesterdão 50,00% 50,00% (Holanda) Parque Atlântico Shopping - Centro Comercial, S.A. Ponta Delgada 25,05% 25,05% (Açores) Parque Principado, S.L. Madrid (Espanha) 25,05% 25,05% SC Mediterranean Cosmos B.V. Amesterdão 25,05% 25,05% (Holanda) Shopping Centre Colombo Holding B.V. Amesterdão 25,05% 25,05% (Holanda) Torre Ocidente - Imobiliária, S.A. Maia 25,00% 25,00% Via Catarina- Centro Comercial, S.A. Maia 25,05% 25,05% Vuelta Omega, S.L. Madrid (Espanha) 25,05% 25,05% Zubiarte Inversiones Inmobiliarias, S.A Madrid (Espanha) 24,96% 24,96% Empresas de Gestão 3) MC Property Management, S.A. Atenas (Grécia) - 37,50% 4) Project Sierra 6 B.V. Amesterdão 50,00% 100,00% (Holanda) Sierra Charagionis Property Management S.A. Atenas (Grécia) 50,00% 50,00%

75 Empresas de Desenvolvimento Aegean Park Constructions Real Estate and Development, Atenas (Grécia) 50,00% 50,00% S.A. ALEXA Administration GmbH Berlin (Alemanha) 50,00% 50,00% 5) ARP Alverca Retail Park, S.A. Maia 50,00% 50,00% Le Terrazze - Shopping Centre 1 S.r.l. Milão (Itália) 50,00% 50,00% Park Avenue Developement of Shopping Centers S.A. Atenas (Grécia) 50,00% 50,00% Project SC 1 B.V. Amesterdão 50,00% 50,00% (Holanda) Project Sierra Spain 3- Centro Comercial S.A. Madrid (Espanha) 50,00% 50,00% SC Aegean B.V. Amesterdão 50,00% 50,00% (Holanda) 1) Sierra Central S.A.S. Santiago de Cali 50,00% - (Colombia) Sierra Charagionis Development of Shopping Centers, S.A Atenas (Grécia) 50,00% 50,00% SRP - Parque Comercial de Setúbal, S.A. Maia 50,00% 50,00% Empresas no Brasil Fundo Investimento Imobiliário Parque Dom Pedro Shopping São Paulo (Brasil) 7,98% 7,98% Center 7) Fundo Investimento Imobiliário Shop. Parque Dom Pedro São Paulo (Brasil) 42,54% 42,50% Parque D. Pedro 1 B.V. Sarl Luxemburgo 50,00% 50,00% 6) Parque D. Pedro 2 B.V. Sarl Luxemburgo - 50,00% 7) Pátio Boavista Shopping, Ltda. São Paulo (Brasil) 47,89% 47,83% 7) Pátio Goiânia Shopping, Ltda. São Paulo (Brasil) 47,89% 47,83% 7) Pátio Londrina Empreendimentos e Participações, Ltda. São Paulo (Brasil) 47,89% 47,83% 7) Pátio Penha Shopping, Ltda. São Paulo (Brasil) 47,89% 47,83% 7) Pátio São Bernardo Shopping Ltda São Paulo (Brasil) 47,89% 47,83% 7) Pátio Sertório Shopping Ltda São Paulo (Brasil) 47,89% 47,83% 7) Pátio Uberlândia Shopping Ltda São Paulo (Brasil) 47,89% 47,83% Sierra Brazil 1 B.V. Amesterdão 50,00% 50,00% (Holanda) 7) Sierra Enplanta, Ltda São Paulo (Brasil) 47,89% 47,83% 7) Sierra Investimentos Brasil Ltda São Paulo (Brasil) 47,89% 47,83% 7) Sonae Sierra Brasil, S.A. São Paulo (Brasil) 47,89% 47,83% Sonae Sierra Brazil B.V. Sarl Luxemburgo 50,00% 50,00% 7) Unishopping Administradora Lda São Paulo (Brasil) 47,89% 47,83% 7) Unishopping Consultoria Imobiliária Lda São Paulo (Brasil) 47,88% 47,82% 1) Participada constituída em ) Alienação em Fevereiro de 2010 de 91% da participada ALEXA Asset GmbH & Co, KG. 3) Participada alienada em Julho de ) Alienação em Abril 2010 de 50% da participada. 5) Ex - Project Sierra Portugal I- Centro Comercial, S.A. 6) Subsidiária liquidada em ) Alteração de percentagem derivada de aumentos de capital na Sonae Sierra Brasil S.A., não subscritos e realizados proporcionalmente pelos seus accionistas e da compra adicional de acções à Enplanta Engenharia. Estas empresas foram incluídas na consolidação, pelo método de consolidação proporcional, conforme indicado na Nota 2.2.b). SONAE SIERRA CONTAS CONSOLIDADAS / 85

76 O efeito da consolidação destas empresas pelo método proporcional nas demonstrações consolidadas pode ser resumido como segue: Activos não correntes Activos correntes Passivos não correntes Passivos correntes Rendimentos Gastos ( ) (88.285) 5 INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS As empresas associadas e as empresas do Grupo e empresas controladas conjuntamente excluídas da consolidação, suas sedes sociais, proporção do capital detido e valor contabilístico em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, são as seguintes: 31 de Dezembro de 2010 Capital Resultado % Valor Proporção Sede Activo Passivo próprio líquido detida contabilístico no resultado Empresas associadas: Campo Limpo Lda S. Paulo (Brasil) ,00% Pylea S.A. Atenas (Grécia) ,95% Sierra Portugal Real Estate ("SPF") (* ) Luxemburgo (6.332) 47,50% (2.710) Goodwill SPF Sonaegest - Soc. Gestora de Fundos de Investimento, S.A. Maia ,00% ALEXA Asset GmbH & Co, KG Dusseldorf (Alemanha) ,50% Goodwill Alexa Outras paricipações: Ercasa Cogeneración S.A. Grancasa (Espanha) 5,00% 48 - Parque de estacionamento do Shopping Grancasa Grancasa (Espanha) 62,37% de Dezembro de 2009 Capital Resultado % Valor Proporção Sede Activo Passivo próprio líquido detida contabilístico no resultado Empresas associadas: Campo Limpo Lda S. Paulo (Brasil) ,00% Pylea S.A. Atenas (Grécia) ,95% Sierra Portugal Real Estate ("SPF") (* ) Luxemburgo (27.856) 42,00% (11.700) Goodwill SPF (833) Sonaegest - Soc. Gestora de Fundos de Investimento, S.A. Maia ,00% (9.877) Outras paricipações: Ercasa Cogeneración S:A Grancasa (Espanha) 5,00% 48 - Parque de estacionamento do Shopping Grancasa Grancasa (Espanha) 62,37% (9.877)

77 (*) Montantes correspondentes às contas consolidadas da SPF. Esta associada detém as seguintes participações financeiras: % c apital 8ª Avenida Centro Comercial, S..A. 100% ALBCC Albufeirashopping C.Comercial S.A. (1) 50% Arrábidashopping- Centro Comercial, S.A. 50% Gaiashopping I- Centro Comercial, S.A. 50% Gaiashopping II- Centro Comercial, S.A. 50% LCC LeiriaShopping Centro Comercial S.A. (2) 100% Loureshopping- Centro Comercial, S.A. 50% PORTCC - Portimaoshopping C.Comercial S.A. (3) 50% Rio Sul- Centro Comercial, S.A. 50% Serra Shopping- Centro Comercial, S.A. 50% (1) Ex - Sol Retail Park - Gestão Galerias Comerciais, S.A. (2) Subsidiária adquirida em Setembro de 2010 (3) Ex - Oeste Retail Park - Gestão Galerias Comerciais, S.A. As empresas associadas foram incluídas na consolidação, pelo método de equivalência patrimonial, conforme indicado na Nota 2.2.c). Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, o movimento ocorrido nos investimentos em associadas foi como segue: Saldo inicial Alexa KG - efeito de entrada em "associadas": - Capital próprio proporcional (Nota 6) Goodwill correspondente (Nota 9) Leiria - efeito de entrada em "associadas" através da SPF (Nota 6): - Capital próprio proporcional (1.564) - SPF - efeito variação percentagem - Capital próprio proporcional (4.176) - - Goodwill correspondente Alienação Pylea (13.976) - Diminuição de capital (4.620) (2.515) Aumento de capital Efeito da aplicação do método de equivalência patrimonial: Reserva de Cobertura (160) (1.164) Conversão cambial Resultado liquido 521 (9.044) Dividendos (1.105) (684) Perdas por imparidade acumuladas - (833) AQUISIÇÃO E ALIENAÇÃO DE EMPRESAS As principais alienações de empresas ocorridas em 2010 foram as seguintes: Alienações de 2010: Em Fevereiro de 2010 o Grupo, através da entidade controlada conjuntamente ALEXA Shopping Centre GmbH ( Alexa Shopping ), alienou a terceiros 91% da participação que detinha na empresa ALEXA Asset GmbH & Co, KG ( Alexa KG ) (empresa detentora do centro comercial Alexa ), pelo valor de keuro (dos quais keuro para o SONAE SIERRA CONTAS CONSOLIDADAS / 85

78 Grupo, em resultado da Alexa Shopping ser uma entidade conjuntamente controlada). Em virtude de se ter perdido o controlo conjunto do Alexa KG, esta participada deixou (com referência a 1 de Janeiro de 2010) de ser integrada nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método proporcional passando após a transação a ser mensurada pelo método de equivalência patrimonial, dado existir influência significativa na mesma. Em Março de 2010 a Sierra Developments Holdings, B.V. (detida a 100% pelo Grupo) alienou os 100% da participação financeira que detinha na subsidiária Project Sierra 8 B.V. à subsidiária Sierra European Retail Real Estate Assets Holdings, B.V. ( Sierra BV ) (detida a 50,1% pelo Grupo), pelo montante de keuro 18. Atendendo a que a Sierra BV é uma subsidiária detida a 50,1% pelo Grupo, foi reconhecido unicamente pelo Grupo, 49,9% da mais-valia obtida na alienação (keuro 12), continuando a Project Sierra 8 B.V., a ser integrada nas demonstrações financeiras consolidadas, pelo método integral. Em Abril de 2010 a Sierra Investments Holdings, BV (detida a 100% pelo Grupo) alienou a terceiros 50% da participação financeira que detinha na empresa Project Sierra 6 B.V. pelo montante de keuro 1, tendo registado uma mais-valia de keuro 1. Após esta transacção a Project Sierra 6 B.V. passou a ser integrada nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método proporcional. Em Julho de 2010 o Grupo, através da entidade conjuntamente controlada Project Sierra 6 B.V. ( Project 6 BV ), alienou a terceiros 75% da participação financeira que detinha na empresa MC Property Management, S.A. ( MC PM ) (empresa que tinha a seu cargo a gestão do centro comercial Mediterranean Cosmos ), pelo montante de keuro 464 (keuro 232 para o Grupo uma vez que a Project 6 BV é uma entidade conjuntamente controlada), tendo registado uma perda no valor de keuro 97 (keuro 48 para o Grupo). Na mesma data o Grupo, através da entidade conjuntamente controlada SC Mediterranean Cosmos B.V. ( SC MC BV ) alienou a terceiros 100% da participação financeira que detinha na empresa Pylea S.A. ( Pylea ) (empresa detentora do centro comercial Mediterranean Cosmos ), pelo montante keuro (keuro para o Grupo, uma vez que a SC MC BV é uma entidade conjuntamente controlada), registando um ganho no montante de keuro (keuro para o Grupo). (Nota 36). Em Setembro 2010, a Sierra Investments Holding B.V. (detida a 100% pelo Grupo) alienou os 100% da participação financeira que detinha na empresa LCC LeiriaShopping Centro Comercial S.A. ( LeiriaShopping ) à empresa associada SPF pelo montante de keuro Sendo a SPF uma empresa associada detida pelo Grupo em 42% (à data da transação) apenas 58% do ganho total foi reconhecido pelo Grupo (keuro 2.159). Após esta transação o LeiriaShopping passou a ser integrada nas demonstrações financeiras consolidadas do SPF que por sua vez é integrado nas demonstrações financeiras consolidadas da Sonae Sierra pelo método de equivalência patrimonial. As principais aquisições e alienações de empresas ocorridas em 2009 foram as seguintes: Aquisições de 2009: Em Abril de 2009 a Shopping Centre Principado B.V. adquiriu 50% da empresa Harvey Dos Ibérica, S.L. ( Harvey ) por troca das acções que detinha na empresa Vuelta Omega, S.L.( Omega ) por keuro O Shopping Centre Principado B.V. alienou, também no decurso do semestre findo em 30 de Junho de 2009 à Vuelta, os 50% de participação que detinha no Parque Principado S.L., e a Harvey adquiriu a terceiros os restantes 50%

79 do capital da Parque Principado. Após estas transacções o Parque Principado SL continuou a ser detido pela Shopping Centre Principado B.V. em 50%, sendo que destas transacções resultou uma perda de keuro 5. Em Setembro de 2009 participada Le Terrazze Shopping Centre, Srl (detida a 50% pelo Grupo) adquiriu 100% da empresa Le Terrazze Shopping Centre 1, Srl ( Le Terrazze ) pelo montante de keuro 3.667, gerando um Goodwill de keuro (Nota 9). Alienações de 2009: Em Julho de 2009, o Parque D. Pedro I B.V. alienou a terceiros 12,39% da participação que detinha no Fundo de Investimento Imobiliário FII Shopping Parque D. Pedro (Fundo D.Pedro I) pelo montante de keuro (keuro para o Grupo atendendo a que o Parque D. Pedro I B.V. é detido em 50% pelo Grupo), realizando uma mais-valia de keuro Atendendo a que após esta alienação o Fundo D.Pedro I continuou a ser detido maioritariamente pelo Parque D. Pedro I B.V., as demonstrações financeiras do Fundo D.Pedro I continuaram a ser integradas nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método de consolidação proporcional. Em Novembro de 2009, o Parque D. Pedro I B.V. alienou a terceiros 84,03% da participação que detinha no Fundo de Investimento Imobiliário FII Parque D. Pedro Shopping Center (Fundo D.Pedro II) pelo montante de keuro (keuro para o Grupo dado a que o Parque D. Pedro I B.V. é detido em 50% pelo Grupo), realizando uma mais valia de keuro Atendendo a que após esta alienação o Fundo D.Pedro II continuou a ser considerado como entidade controlada pelo Grupo Sonae Sierra Brasil (em virtude de a Sonae Sierra Brasil, Ltda, ter subscrito um aumento de capital de 51% adicionais do Fundo D.Pedro II), as demonstrações financeiras do Fundo D.Pedro II continuaram a ser integradas nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método de consolidação proporcional. Em Novembro de 2009, a Sierra Investments Holdings, B.V. (detida a 100% pelo Grupo) contribuiu em espécie a totalidade da participação financeira que detinha na subsidiária Plaza Mayor Shopping B.V. ( Plaza Mayor Shopping B.V. ) (sociedade que detém 75% do capital social da Plaza Mayor Shopping, S.A. ( Plaza Mayor Shopping )) no aumento de capital ocorrido na Sierra B.V. (detida a 50,1% pelo Grupo). Este aumento de capital foi subscrito e realizado em espécie unicamente pela Sierra Investments Holdings, B.V., tendo esta posteriormente alienado a terceiros 49,9% desse aumento de capital, pelo montante de keuro Atendendo a que a Sierra BV é uma subsidiária detida a 50,1% pelo Grupo, foi reconhecida unicamente pelo Grupo, 49,9% da mais-valia obtida na alienação (keuro 154) (Nota 36). Sendo a Sierra BV uma subsidiária do Grupo, integrada nas demonstrações financeiras consolidadas anexas pelo método de consolidação integral, a Plaza Mayor Shopping BV e a sua participada Plaza Mayor Shopping continuaram a ser integradas nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método de consolidação integral. Em Dezembro de 2009, o Grupo alienou a participação financeira que detinha (25%) na empresa controlada conjuntamente Torre Oriente - Imobiliária, S.A. ( Torre Oriente ), pelo montante de keuro 8.147, tendo gerado uma mais-valia de keuro (Nota 36). Em finais de 2009 e, após a não aceitação por parte do banco dos planos propostos pela Avenida M 40, S.A. ( Avenida M-40 ) para renegociar a divida bancária, a Administração SONAE SIERRA CONTAS CONSOLIDADAS / 85

80 desta subsidiária decidiu requerer o processo de insolvência ( Pedido de Declaração de Concurso Voluntário ) da Avenida M-40. Na sequência deste pedido o Grupo considera que se perde o controlo desta subsidiária e decide excluí-la das contas consolidadas com efeitos a 31 de Dezembro de O impacto desta exclusão da Avenida M-40 foi de keuro , e foi reconhecido a crédito de Resultados relativos a investimentos (Nota 36). Efeito das aquisições e alienações O efeito das aquisições ocorridas em 2009 foi como segue: 2009 Aquisições Le Terrazze Caixa e equivalentes de caixa (I) Propriedades de investimento em desenvolvimento (Nota 7) Outros activos Passivos por impostos diferidos (2.720) Dívidas a pagar e outros passivos - correntes (12.264) Minoritários - Activos e passivos identificáveis à data da aquisição Goodwill: Reconhecido como activo (Nota 9) Valor da Compra (II) Adiantamento efectuado em 2008 (III) (5.000) Fluxo de caixa líquido (II+III-I) 2.192

81 O efeito das alienações ocorridas em 2010 foi como segue: 2010 Alienações Alexa KG Leiria MC PM Total Caixa e equivalentes de caixa (I) Propriedades de investimento (Nota 7) Imobilizações corpóreas Outros activos não correntes Clientes Outros activos Passivos por impostos diferidos - (4.068) - (4.068) Empréstimos e suprimentos a pagar - não corrente ( ) (70.286) - ( ) Dívidas a pagar e outros passivos - corrente (651) (17.379) (436) (18.466) Activos e passivos identificáveis à data da venda Goodwill afecto à participada % alienada 91% 100% 75% Transferência para associadas (9%) (Nota 5): - Capital próprio proporcional (5.225) - - (5.225) - Goodwill proporcional (Nota 9) (259) - - (259) Transferência para associadas (Nota 5): - Capital próprio proporcional liquido da participação Resultado da operação: - Mais/(menos) valia da operação (48) Abate do goodwill (Nota 9) (2.622) - - (2.622) Valor da alienação (II) Valor em divida (III) (4.736) - - (4.736) Fluxo de caixa líquido (II-I+III) (19) O efeito das alienações ocorridas em 2009 foi como segue: 2009 Alienações Fundo D.Pedro I Fundo D.Pedro II Propriedades de Investimento Propriedades de Investimento em desenvolvimento Outros activos Passivos por impostos diferidos (20.093) (4.602) Outros passivos (306) (47) % alienada 12,39% 84,03% Transferência para interesses sem controlo (*) Mais valia na alienação Valor da alienação (*) estes montantes incluem keuro 602 e keuro de reservas de conversão cambial, em relação ao Fundo D.Pedro I e Fundo D. Pedro II, respectivamente. SONAE SIERRA CONTAS CONSOLIDADAS / 85

82 Vuelta Omega (-) Harvey Dos 2009 Alienações Torre Oriente Total Caixa e equivalentes de caixa (I) (984) 81 (903) Propriedades de investimento (Nota 7) Activos por impostos diferidos Outros activos (92) Passivos por impostos diferidos - (1.923) (1.923) Empréstimos e suprimentos a pagar - não corrente Dívidas a pagar e outros passivos - corrente 713 (10.094) (9.381) Activos e passivos identificáveis à data da venda Mais / (menos) valia na alienação (5) Valor da alienação (II) (1) Fluxo de caixa líquido (II-I) O efeito da exclusão da Avenida M40, foi como segue: 2009 Descontinuada Avenida M40 Caixa e equivalentes de caixa (I) 282 Propriedades de investimento (Nota 7) Outros activos não correntes 783 Clientes 541 Outros activos 383 Passivos por impostos diferidos 32 Empréstimos e suprimentos a pagar - não corrente (36.496) Dívidas a pagar e outros passivos - corrente (56.975) Activos e passivos identificáveis à data da venda (68.393) Imparidade de activos (entidades participantes) Mais / (menos) valia na alienação Valor à data da descontinuação (II) - Fluxo de caixa líquido (II-I) (282)

83 7 PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, o movimento ocorrido no valor das propriedades de investimento, foi o seguinte: em exploração 2010 Propriedades de investimento em desenvolvimento ao justo "Fit Out" ao custo valor Adiantamentos Total Saldo inicial Adições Imparidades e abates (Nota 32) - - (30.822) - - (30.822) Recebimentos - - (19.199) - - (19.199) Recebimento de Fit-out - (670) (670) Transferências - - (113) Adições por transferência de propriedades de investimento em construção: - Custo de produção (7.541) (78.468) Ajustamento para justo valor Variação no justo valor das propriedades de investimento entre anos (Nota 30): - Ganhos Perdas (50.463) (1.382) (51.845) Alienação de participadas (Nota 6) ( ) (1.290) ( ) Diferenças de conversão cambial Saldo final O montante de keuro corresponde, essencialmente, ao recebimento do valor de keuro relativo ao terreno do projecto Alfaz del Pi, que foi readquirido pelo anterior proprietário, ao abrigo do contrato de aquisição do mesmo, em virtude da não obtenção no prazo estipulado da licença de construção para o projecto. O valor de keuro inclui essencialmente, as perdas de imparidade referentes às propriedades de investimento em desenvolvimento Ioannina (keuro ) e Galatsi (keuro ) (Nota 32). SONAE SIERRA CONTAS CONSOLIDADAS / 85

84 em exploração 2009 Propriedades de investimento em desenvolvimento ao justo "Fit Out" ao custo valor Adiantamentos Total Saldo inicial Adições (5.868) Imparidades e abates (Nota 32) - - (6.480) - - (6.480) Recebimentos - - (6.300) - - (6.300) Recebimento de Fit-out - (1.056) (1.056) Transferências (840) - (14.104) (2.107) - (17.051) Adições por transferência de propriedades de investimento em construção: - Custo de produção (1.229) (34.832) ( ) Ajustamento para justo valor Variação no justo valor das propriedades de investimento entre anos (Nota 30): - Ganhos Perdas ( ) (392) ( ) Adições por concentração de actividades empresariais (Nota 6) Subsidiária excluída da consolidação (Nota 6) (22.348) (709) (23.057) Alienação de participadas (Nota 6) (17.774) (17.774) Diferenças de conversão cambial Saldo final Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 o montante das propriedades de investimento em exploração pode ser detalhado como segue: anos "discount "Exit Yield" 10 anos "discount rate" rate" "Exit Yield" Minima Máxima Minima Máxima Montante Minima Máxima Minima Máxima Montante Península Ibérica 8,45% 11,75% 6,20% 9,25% ,25% 11,55% 6,00% 9,05% Resto da Europa 6,75% 11,75% 6,00% 9,00% ,50% 10,75% 6,00% 8,00% Brasil 12,75% 14,00% 8,25% 9,50% ,75% 14,00% 8,25% 9,50% O justo valor de cada propriedade de investimento em exploração e em desenvolvimento foi determinado através de avaliação reportada à data de relato, efectuada por uma entidade especializada independente (Cushman & Wakefield). A avaliação destas propriedades de investimento foi efectuada de acordo com os Practice Statements do RICS Appraisal and Valuation Manual publicado pelo The Royal Institution of Chartered Surveyors ( Red Book ), sedeado em Inglaterra. A metodologia adoptada para calcular o valor de mercado das propriedades de investimento envolve a preparação de projecções de ganhos e perdas a 10 anos de cada centro comercial adicionadas do valor residual, que corresponde a uma perpetuidade calculada com base nos ganhos líquidos do 11º ano e uma taxa de rendibilidade de mercado ( Exit yield ou cap rate ). Estas projecções são depois descontadas para a data de avaliação a uma taxa de desconto de mercado. As projecções não são previsões do futuro mas apenas reflectem a melhor estimativa do avaliador quanto à actual visão do mercado relativamente aos proveitos e custos futuros de cada propriedade. A taxa de rendibilidade e a taxa de desconto são definidas de acordo com o mercado de investimento local e institucional sendo a razoabilidade do valor de mercado obtido de acordo com a metodologia acima, igualmente testado também em termos da taxa de rendibilidade inicial, obtida com o rendimento líquido estimado para o 1º ano das projecções. Na avaliação das propriedades de investimento, foi igualmente tomado em conta algumas premissas que, de acordo com a classificação do Red Book, são consideradas especiais, nomeadamente, em relação a centros comerciais inaugurados recentemente,

85 nos quais não foram consideradas despesas de investimento eventualmente ainda devidas, em virtude de esses montantes se encontrarem devidamente acrescidos nas demonstrações financeiras anexas. O justo valor das propriedades de investimento em desenvolvimento, mensuradas pelo justo valor à data de relato, é obtido descontando ao justo valor da propriedade à data de abertura, calculado através da metodologia acima descrita, o investimento necessário para terminar a construção e ponderado por uma taxa de risco determinada pelo avaliador para a propriedade em causa. O Mercado De acordo com o avaliador sempre que exista alguma incerteza que possa afectar a sua opinião sobre o justo valor da propriedade, o Red Book requer que a causa e o grau de incerteza associado sejam apropriadamente divulgados. Em 2009, a zona Euro como um todo caiu para um crescimento zero no final do ano; alguns apresentaram um crescimento negativo, após um ou dois trimestres de crescimento positivo no segundo e terceiro trimestres. Em 2010, o panorama é diferente, os dados e os indicadores de expectativas sugerem que o crescimento foi regenerado em toda a região. O segundo trimestre do ano foi caracterizado por uma quebra acentuada de confiança relacionada com o risco soberano em toda a Europa. O Banco Central Europeu e a União Europeia ( UE ) reagiram e pressionaram os Estados Membros para controlar as suas despesas públicas de forma a não comprometer o potencial de crescimento no futuro. Em resposta, cada Estado-membro adoptou políticas de consolidação orçamental através de medidas fiscais. Embora algumas destas medidas tenham tido um resultado imediato, as outras só terão impacto mais tarde, em De acordo com o avaliador, no sector imobiliário continua a haver em toda a Europa pouca clareza nos preços. Sinais de aumento da actividade por parte dos ocupantes e dos investidores surgiu no mercado imobiliário em 2010, negociações excessivamente ambiciosas ocorreram quer na área de investimento quer de arrendamento. No entanto, a confiança certamente melhorou e ocupantes e investidores sentem que, para uma propriedade Prime, o preço está adequado. Para activos secundários, no entanto, não há urgência para investir ou arrendar e a distância para os activos principais aumentou. De acordo com o avaliador, apesar de algumas das transacções ocorridas em 2010 poderem ser consideradas forçadas, entende-se como inapropriado concluir que todas as transacções ocorridas em 2010 o tenham sido. O desbalanceamento entre a oferta e a procura (menos compradores que vendedores) nem sempre é sinónimo de transacções forçadas. Um vendedor pode ser pressionado a vender, mas continua a ter um mercado activo, caso exista mais de um comprador e um espaço de tempo de comercialização para vender. De igual forma, transacções iniciadas em processos de insolvência, não deverão ser automaticamente assumidas como forçadas. De acordo com o avaliador, os avaliadores em geral continuam a ter um intervalo de valores nos quais baseiam a avaliação. Esse intervalo é usualmente maior num mercado não líquido, onde a incerteza é inerente e por isso o grau de julgamento terá de ser maior. Por isso, as avaliações efectuadas deverão ser acompanhadas no futuro, sendo que se deverá antecipar um período de tempo de comercialização maior do que considerado no passado, no caso de se pretender vender alguma propriedade. SONAE SIERRA CONTAS CONSOLIDADAS / 85

86 Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 o justo valor dos contratos de fit out existentes em cada propriedade de investimento apresentava o seguinte detalhe: anos "discount "Exit Yield" 10 anos "discount rate" rate" "Exit Yield" Minima Máxima Minima Máxima Montante Minima Máxima Minima Máxima Montante Península Ibérica 8,50% 11,40% 6,25% 8,90% ,25% 11,55% 6,00% 9,05% Resto da Europa 11,75% 11,75% 8,50% 8,50% - 10,75% 10,75% 7,00% 7,00% O justo valor dos contratos de fit out foi determinado através de avaliações reportadas às datas dos balanços, efectuadas por uma entidade especializada independente (Cushman & Wakefield). A metodologia adoptada para calcular o justo valor dos contratos de fit out, consistiu em determinar o valor descontado à data da demonstração da posição financeira, dos cash flows estimados de cada contrato de fit out, sendo para o efeito utilizada uma taxa de desconto de mercado, idêntica à utilizada na determinação do justo valor das propriedades de investimentos na qual os contratos se encontram inseridos. Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, o rédito (remunerações fixas, líquidas de eventuais descontos sobre as vendas fixas, remunerações variáveis, remunerações dos espaços comuns, direitos de ingresso e taxas de cessão) e os gastos operacionais directos (imposto municipal sobre imóveis, seguros, conservação e reparação, custos de comercialização e outros custos associados à actividade do centro comercial) associados às propriedades de investimento do Grupo, tinham a seguinte composição: Rendas Gastos operacionais directos Península Ibérica Resto da Europa Brasil

87 Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 as seguintes propriedades de investimento tinham sido apresentadas como garantia real de empréstimos bancários contraídos: Airone Gli Orsi Parque Atlântico Algarveshopping Grancasa Parque Principado Alverca Guimarãeshopping Pátio Londrina Arrabidashopping La Farga Pátio Uberlândia Cascaishopping Le Terrazze Plaza Éboli Centro Colombo Loop 5 Plaza Mayor Centro Vasco da Gama Luz del Tajo Plaza Mayor Shopping Coimbrashopping Madeirashopping River Plaza Mall Dos Mares Maiashopping Torre Ocidente El Rosal Manauara Shopping Valecenter Estação Viana Max Center Valle Real Freccia Rossa Munster Arkaden Viacatarina Gaiashopping Norteshopping Zubiarte Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 não existem, para além das acima indicadas, obrigações contratuais significativas de compra, construção ou desenvolvimento de propriedades de investimento ou para a sua reparação ou manutenção excepto quanto às obrigações descritas nas Notas 39 e 40. SONAE SIERRA CONTAS CONSOLIDADAS / 85

88 Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 o montante das propriedades de investimento em desenvolvimento era composto como segue: Propriedades de investimento ao custo: Portugal: Alverca C entro Bordalo Parque de Famalicão Torre Ocidente Outros 7 - Alemanha: Alexa (Torre) Garbsen Outros 14 - Brasil: Uberlândia Shopping Boulevard Londrina Shopping Goiânia Shopping Outros Espanha: Pulianas Shopping Dos Mares - expansão Alfaz del Pi Outros - 76 Grécia: Aegean Park Pantheon Plaza Galatsi Shopping Ioannina Itália: Le Terrazze (Hipermercado) C aldogno Outros Roménia: Craiova Shopping Ploiesti Shopping Imparidade para activos em risco (4.394) (7.691) Propriedades de investimento ao justo valor: Portugal: LeiriaShopping Torre Ocidente Brasil: Uberlândia Shopping Boulevard Londrina Shopping Itália: Le Terrazze Os montantes de keuro e keuro em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, respectivamente, registados na rubrica Imparidade para activos em risco correspondem à estimativa efectuada pelo Conselho de Administração para perdas prováveis que poderão

89 ocorrer em resultado de alguns projectos actualmente em desenvolvimento não serem concluídos no futuro, dadas as incertezas de mercado em relação a alguns projectos (Nota 32). A propriedade de investimento em desenvolvimento Aegean Park, corresponde actualmente ao valor de um terreno na cidade de Atenas Grécia. Existe uma intenção por parte do Município de Atenas em converter uma parte do terreno num espaço verde, encontrando-se o Conselho de Administração em negociações com as autoridades municipais locais no sentido de se concluir quanto à utilização futura desse terreno. É convicção do Conselho de Administração do Grupo que não ocorrerão perdas no valor de realização do terreno, pelo que não foram reconhecidas perdas de imparidade para o mesmo. A propriedade de investimento em desenvolvimento Ioannina, relativamente à qual o Grupo reconheceu no decurso do exercício findo em 31 de Dezembro de 2010, uma perda de imparidade no montante de keuro , corresponde ao valor do terreno e infraestruturas existentes e relativamente às quais o Conselho de Administração espera vir a desenvolver num futuro próximo, tendo para isso redimensionado o projecto existente. As propriedades de investimento em curso, incluem encargos financeiros incorridos durante o período de construção. Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, o total destes encargos financeiros capitalizados ascendeu a keuro e keuro 4.446, respectivamente. 8 IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, o movimento ocorrido no valor das imobilizações corpóreas, bem como nas respectivas amortizações acumuladas, foi o seguinte: Edifícios e Equipamento Outras outras Equipamento de Equipamento Ferramentas imobilizações Imobilizações construções básico transporte administrativo e utensílios corpóreas em curso Total Total Activo bruto: Saldo inicial Adições Alienações (82) - (160) (31) (273) (89) Transferências e abates 4 (5) - (182) - (3) (16) (202) (15) Diferenças de conversão cambial Alteração de perímetro (2) (2) (2) Saldo final Amortizações e perdas de imparidade acumuladas: Saldo inicial Amortização do exercício Perdas de imparidade do exercicio Alienações - - (71) (38) (109) (54) Transferências e abates (19) 6 - (135) - (8) - (156) (9) Diferenças de conversão cambial Alteração de perímetro (1) (1) (2) Saldo final Valor líquido SONAE SIERRA CONTAS CONSOLIDADAS / 85

90 9 GOODWILL Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, o movimento ocorrido no goodwill foi o seguinte: Saldo inicial Aquisições (Nota 6) Alienações (Nota 6) (2.622) - Transferência para associadas (Notas 5 e 6) (259) - Perdas de imparidade do exercício (Nota 32) - (3.324) Saldo final No decurso do exercício de 2010, em virtude da venda de 91% da participação detida no AlexaShopping, o Grupo procedeu à anulação de 91% do goodwill anteriormente reconhecido no montante de keuro por contrapartida da rubrica Resultados relativos a investimentos (Nota 6) da demonstração dos resultados, tendo transferido o montante remanescente no valor de keuro 259 (que corresponde à percentagem de participação que o Grupo reteve) para a rubrica de Resultados relativos a empresas associadas (Notas 5 e 6). Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 o goodwill era detalhado como segue: Ano de Valor Quantia Quantia aquisição bruto escriturada escriturada Iberian Assets, S.A: Grancasa Max Center Valle Real 2002 (558) (558) (558) Valle Real La Farga (58) (58) (58) Alexa (7.996) (7.996) (7.996) 2010 (2.881) (2.881) Parque Principado Plaza Eboli Luz del Tajo Dos Mares Valecenter River Plaza Mall Gli Orsi Le Terrazze

91 Os testes de imparidade efectuados ao goodwill, tiveram por base o Net Asset Value ( NAV ) à data da demonstração da posição financeira, das participações detidas. 10 IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, o movimento ocorrido no valor das imobilizações incorpóreas, bem como nas respectivas amortizações acumuladas, foi o seguinte: Outros Outros direitos direitos Activo Bruto: Saldo inicial Adições Diferenças de conversão cambial Abates, alienações e regularizações (485) (284) Alteração de perímetro (1) - Saldo final Amortizações e perdas de imparidade acumuladas: Saldo inicial Amortização e perdas de imparidade do exercício Diferenças de conversão cambial 7 9 Abates, alienações e regularizações (7) (42) Alteração de perímetro (1) - Saldo final Valor líquido Em 31 de Dezembro de 2010, os Outros direitos incluem o montante de keuro (líquido de amortizações acumuladas no montante de keuro 6.679), relativo ao direito de gestão, adquirido em Setembro de 2002, de cinco centros comerciais em Espanha (Grancasa, Max Center, La Farga, Valle Real e Zubiarte). Este direito encontra-se a ser amortizado por um período de doze anos (correspondente ao período inicial do contrato adicionado de igual período de renovação), período durante o qual se espera recuperar este investimento. SONAE SIERRA CONTAS CONSOLIDADAS / 85

92 11 OUTROS ACTIVOS NÃO CORRENTES Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 esta rubrica tinha a seguinte composição: Adiantamentos por conta de investimentos financeiros Câmara Municipal de Lisboa Câmara Municipal de Málaga Depósitos de lojistas Valor a receber da venda do Alexa Conta caucionada Acropole Charagionis Depósitos referentes ao IGEC Outros activos não correntes Perdas de imparidade acumuladas em dívidas de terceiros (Nota 28) - (284) O montante de keuro a receber da Câmara Municipal de Lisboa respeita aos trabalhos executados pela participada Centro Colombo Centro Comercial, S.A. ( Colombo ) na área circundante do centro Colombo, por conta da Câmara Municipal de Lisboa ( CML ) ao abrigo de protocolos assinados, que foram acordados entre os serviços técnicos da CML e a Colombo no final de Por outro lado a rubrica de Outros credores não correntes em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 inclui o montante de keuro (Nota 21) relativo a trabalhos executados pela CML por conta da Colombo e licenças camarárias. Foi interposta uma acção judicial em 2001, visando a cobrança dos valores referidos acrescidos de juros e outros custos incorridos pela Colombo no âmbito dos referidos protocolos, sendo convicção da Administração da Colombo, suportada em pareceres dos seus assessores legais, que a mesma lhe será favorável, razão pela qual não registou qualquer provisão para fazer face a perdas na recuperação desta conta a receber. O montante de keuro a receber da Câmara Municipal de Málaga respeita às despesas incorridas por conta desta entidade com os acessos ao centro comercial Plaza Mayor Parque de Ócio (keuro 1.004) e Plaza Mayor Shopping (KEuro 646). Não são estimadas perdas na recuperação desta conta a receber. Os montantes de keuro e keuro 283 (Nota 13) respeitam aos depósitos efectuados junto das entidades oficiais, de rendas dos lojistas dos centros comerciais localizados em Espanha (Max Center, Grancasa, La Farga, Valle Real, Plaza Mayor, Parque Principado, Luz del Tajo, Plaza Éboli, Plaza Mayor Shopping, Dos Mares, El Rosal e Zubiarte). Os depósitos entregues pelos lojistas às empresas detentoras destes centros comerciais, encontram-se classificados em Outros credores não correntes (Nota 21) e Outras dívidas a terceiros (Nota 26).

93 12 CLIENTES Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 esta rubrica tinha a seguinte composição: Clientes correntes: Clientes de Portugal Clientes do Brasil Clientes de Espanha Clientes de Itália Clientes de Alemanha Clientes da Grécia Outros clientes Perdas de imparidade acumuladas de clientes (Nota 28) (20.006) (21.684) A exposição do Grupo ao risco de crédito é atribuível, às contas a receber derivadas da sua actividade operacional. Os montantes apresentados no balanço encontram-se líquidos das perdas de imparidade acumuladas para cobranças duvidosas, que foram estimadas pelo Grupo de acordo com a sua experiência e com base na sua avaliação da conjuntura e envolvente económica. O Conselho de Administração entende que o valor contabilístico das contas a receber é próximo do seu justo valor. O Grupo não tem uma concentração significativa de riscos de crédito, dado que o risco se encontra diluído por um vasto conjunto de clientes. De acordo com a informação constante no balanço da empresa, a antiguidade dos saldos de Clientes é a seguinte: Não vencido Vencido mas não provisionado: 0-30 dias dias dias Vencido e provisionado: 0-90 dias dias dias dias SONAE SIERRA CONTAS CONSOLIDADAS / 85

94 13 OUTRAS DÍVIDAS DE TERCEIROS Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 esta rubrica tinha a seguinte composição: Caelum Development, Srl Depósitos de lojistas (Nota 11) Adiantamentos a fornecedores de imobilizado Notificação fiscal paga Conta caucionada Adiantamentos a fornecedores Outros Perdas de imparidade acumuladas em dívidas de terceiros (Nota 28) (7) (8) O montante de keuro refere-se a um adiantamento efectuado em 2008 para aquisição de um projecto na Roménia, o qual vence juros à taxa de 8% conforme contratualizado. Este adiantamento e os juros contados desde da data de celebração do mesmo (que em 31 de Dezembro de 2010 ascendem a keuro e se encontram reconhecidos na rubrica de Outros activos correntes (Nota 14)) e que se encontram garantidos pela hipoteca do terreno efectuada a favor do Grupo. Até final de 2008 a participada Project Sierra Spain 3, S.A. (PSS3) tinha pago a Inversiones Tobet-3, S.L. (Tobet) o valor de keuro (valor correspondente à proporção detida pelo Grupo) ao abrigo de um contrato de compra e venda condicionado de duas parcelas de terreno em Pulianas (Granada), no qual se pretendia edificar um centro comercial (projecto Puerta Granada). Aquando da celebração deste contracto a Tobet prestou à PSS 3 uma garantia bancária de igual valor, no sentido de garantir o cumprimento das condições suspensivas estabelecidas no contrato. Não se tendo cumprido essas condições, o Grupo decidiu abandonar o projecto, tendo em 21 de Julho de 2009 executado a garantia bancária. O valor garantido foi recebido em O montante de keuro inclui: o valor de keuro 741 referente a notificações fiscais relativas a Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas dos anos de 1991 a 1997, pagas pela Cascashopping - Centro Comercial, S.A. ( Cascaishopping ), às autoridades fiscais. As correcções propostas pelas autoridades fiscais respeitaram basicamente à política de depreciação adoptada por esta empresa na depreciação, para efeitos fiscais, das benfeitorias em propriedade alheia, que esta empresa depreciou em cinco anos e que a Administração Fiscal entende deverem ser amortizadas em cinquenta anos. A Cascaishopping pagou e contestou aquelas notificações fiscais, não tendo reconhecido nenhuma perda de imparidade nesta conta a receber por ser convicção do Conselho de Administração que a contestação apresentada será favorável à Cascaishopping.

95 o valor de keuro 710 (do qual keuro 598 relativo a imposto sobre o rendimento e keuro 112 relativo a juros), relacionado com o valor pago em 2008 pelo Colombo, da demonstração de liquidação de IRC de 2002, em resultado da não aceitação pela Administração Fiscal da depreciação efectuada em 2001 de benfeitorias em propriedade alheia, por conta da Câmara Municipal de Lisboa. A Colombo apresentou uma reclamação graciosa àquela notificação fiscal, não tendo registado qualquer provisão, por entender que aquela conta a receber será recuperável. A exposição do Grupo ao risco de crédito é atribuível, às contas a receber derivadas da sua actividade operacional. Os montantes apresentados no balanço encontram-se líquidos das perdas de imparidade que foram estimadas pelo Grupo de acordo com a sua experiência e com base na sua avaliação da conjuntura e envolvente económica. O Conselho de Administração entende que o valor contabilístico das contas a receber é próximo do seu justo valor. O Grupo não tem uma concentração significativa de riscos de crédito, dado que o risco se encontra diluído por um vasto conjunto de entidades. 14 OUTROS ACTIVOS CORRENTES Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 esta rubrica tinha a seguinte composição: Juros a receber (Nota 13) Rendas variáveis a receber Recuperação de custos a receber Rendas diferidas Custos diferidos com projectos Encargos com financiamentos pagos antecipadamente Serviços de gestão e administração a receber Outros CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 o detalhe de caixa e seus equivalentes era o seguinte: Numerário Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis Aplicações de tesouraria Descobertos bancários (Nota 19) - (32) SONAE SIERRA CONTAS CONSOLIDADAS / 85

96 As aplicações de tesouraria respeitam a depósitos a prazo constituídos por várias das empresas incluídas na consolidação, vencíveis a menos de três meses da data da sua constituição e que vencem juros a taxas normais de mercado. 16 CAPITAL SOCIAL E RESERVAS LEGAIS Em 31 de Dezembro de 2010 o capital social está representado por acções ordinárias, com o valor nominal de Euro 4,99 cada uma. As seguintes pessoas colectivas detêm o capital subscrito em 31 de Dezembro de 2010 e 2009: Entidade Sonae SGPS, S.A. 50,00% 50,00% Grosvenor Investments, (Portugal), Sarl 50,00% 50,00% As reservas legais em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 decompõem-se como segue: Reserva legal Reserva especial Reserva legal: De acordo com a legislação comercial em vigor, pelo menos 5% do resultado líquido anual se positivo, tem de ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital. Tal como disposto na legislação comercial portuguesa e na sequência da redução de capital ocorrida em 2003, foi constituída uma reserva especial sujeita ao regime de reserva legal, de montante equivalente ao valor nominal das acções extintas (keuro ).

97 17 INTERESSES SEM CONTROLO O movimento ocorrido nos interesses sem controlo nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 foi como segue: Variação nas reservas Aumento / Variação Aquisições/ Saldo em Resultado de conversão Redução nas reservas Vendas Saldo em líquido cambial de capital de cobertura Dividendos (Nota 6) Outros Fundo D.Pedro I (1.241) - (134) Fundo D.Pedro II (2.145) Sierra Investimentos Brasil, Ltda 345 (162) (56) (168) Pátio Boavista Shopping Ltda (36) - (84) Pátio Goiânia Shopping Ltda (13) 438 Pátio Londrina Empreend.e Particip.Ltda (5) 238 Pátio Penha Shopping Ltda (62) - (35) Pátio Sertório Shopping Ltda (58) Pátio São Bernardo Shopping Ltda (42) - (23) 686 Pátio Uberlândia Shopping Ltda (7) 341 Sierra Enplanta Ltda (55) - (25) 773 Sonae Siera Brasil, SA (3) 27 (33) (661) - (29) - 12 (687) Plaza Mayor Shopping, SA El Rosal Shopping, SA (13.943) Sierra BV (9.381) 473 (7.485) - (17) Outros (6) - (101) (9.338) 473 (11.101) Variação Transferência nas reservas de reservas Aumento / Variação Aquisições/ Saldo em Resultado de conversão de conversão Redução nas reservas Vendas Saldo em líquido cambialgrupo (Nota 6) de capital de cobertura Dividendos (Nota 6) Outros Fundo D.Pedro I (625) (242) Fundo D.Pedro II 992 (132) Sierra Investimentos Brasil, Ltda 72 (157) (97) - (5) (2) Pátio Boavista Shopping Ltda (35) (5) (253) Pátio Goiânia Shopping Ltda (1) (39) 349 Pátio Londrina Empreend.e Particip.Ltda (7) 146 Pátio Penha Shopping Ltda (31) (2) (84) 930 Pátio Sertório Shopping Ltda (108) (3) Pátio São Bernardo Shopping Ltda (26) (1) (70) 586 Pátio Uberlândia Shopping Ltda (20) 196 Sierra Enplanta Ltda (38) (1) (75) 634 Sonae Siera Brasil, SA 32 (1) (14) - (170) (3) Plaza Mayor Shopping, SA (201) (42) - (1.184) (1) - El Rosal Shopping, SA (6.679) (6.982) (282) (13.943) Sierra BV (46.533) (3.037) (19) Outros (69) (1) - (267) (48.922) (3.430) (775) (571) SONAE SIERRA CONTAS CONSOLIDADAS / 85

98 18 EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 os empréstimos bancários obtidos tinham o seguinte detalhe: Montante utilizado Montante utilizado Entidade Não Não Tipo de financiadora Limite Corrente Corrente Limite Corrente Corrente Vencimento amortização Empréstimos obrigaccionista: Sonae Sierra SGPS Caixa BI Jul/2013 Final Empréstimos bancários: 3shoppings - Holding, SGPS, S.A Eurohypo (b), (f), (g) Jul/2019 Anual 3shoppings - Holding, SGPS, S.A Eurohypo (b), (c) Jul/2014 Anual Airone Shopping Centre, SA Eurohypo (b), (c), (f), (g) M ai/2012 Final ALEXA Shopping Centre GmbH Eurohypo (a), (b), (c), (f), (g), (h) Algarveshopping- C.C., S.A. European Property (b), (c), (f), (g) M ai/2011 Trimestral Capital 3 p.l.c. Sierra B.V. European Property (b), (c) M ai/2011 Trimestral Capital 3 p.l.c. ARP Alverca Retail Park CGD (b), (i) Ago/2013 Final Arrábidashopping - C.C., S.A. Eurohypo (a), (b), (c) (f), (g) M ar/2017 Trimestral Arrábidashopping - C.C., S.A. Eurohypo (a), (b), (f), (g) M ar/2017 Anual Arrábidashopping - C.C., S.A. Eurohypo (a), (b), (c), (f), (g) M ar/2017 Trimestral Cascaishopping - C.C., S.A. Eurohypo (a), (b), (f), (g) M ai/2027 Anual Cascaishopping - C.C., S.A. Eurohypo (a), (b), (c), (f), (g) Jan/2016 Final Centro Colombo - C.C., S.A. Eurohypo (a), (b), (f), (h) M ai/2017 Final Centro Colombo - C.C., S.A. Eurohypo, ING (a), (b), (c), (f), (h) Shopping C. Colombo, BV Eurohypo, ING (a), (b), (c) M ai/2017 Final Centro Vasco da Gama, S.A. ING (a), (b), (c), (f), (h) Ago/2016 Trimestral Dos M ares - Shop. Centre S.A. Aareal Bank (b), (f), (g) Set/2012 Trimestral El Rosal Shopping, SA Eurohypo (b), (f), (g), (j) Jul/2017 Trimestral Estação Viana- C.C., S.A. BES (b), (c), (f), (g) Dez/2015 Semestral Freccia Rossa - Shop.C. S.r.l. Unicredit (a), (b), (c), (f), (g) Dez/2025 Semestral Freccia Rossa - Shop.C. S.r.l. Unicredit (a), (f), (g) Dez/2012 Semestral Gaiashopping I- C.C., S.A. Eurohypo (a), (b), (f), (g) Nov/2026 Anual Gaiashopping I- C.C., S.A. Eurohypo (a), (b), (f), (g) Ago/2016 Anual Gli Orsi - Shopping Centre S.r.l. Bayern LB (a), (b), (c), (j) Dez/2017 Trimestral Iberian Assets, SA Eurohypo (a), (b) Jun/2019 Semestral Iberian Assets, SA Eurohypo (a), (b) Jun/2018 Semestral Iberian Assets, SA Eurohypo (a), (b) Nov/2020 Semestral Iberian Assets, SA Eurohypo (a), (b) Jan/2026 Semestral Iberian Assets, SA BBVA (a) M ai/2010 Final La Farga - Shopping Center, SL Eurohypo (a), (b) Abr/2014 Anual LCC LeiriaShopping C. Comercia CGD (b), (i) Dez/2023 Trimestral LCC LeiriaShopping C. Comercia CGD (b), (i) Dez/2010 Final Le Terrazze - Shopping Centre 1 S Unicredit (a), (b),(i),(j) Dez/2024 Semestral Le Terrazze - Shopping Centre 1 S Unicredit (a), (b), (i), (j) Dez/2015 Final Loop 5-Shopping Centre, Gmbh Bayern LB (a), (b), (f), (h) Jan/2019 Trimestral Luz del Tajo C.C. S.A. Deutsche Pfandbriefbank (b), (c), (f), (g) Jun/2014 Final M adeirashopping- C.C., S.A. ING (a), (b), (f), (h) Ago/2015 Trimestral M ünster Arkaden, BV Nord LB (b), (c), (f), (g) Dez/2016 Trimestral Norteshopping - C.C., S.A. Eurohypo (a), (b), (f), (g) Jun/2011 Trimestral Norteshopping - C.C., S.A. Eurohypo (a), (b), (f), (g) Dez/2014 Trimestral Norte Shopping B.V. Eurohypo (a), (b) Dez/2014 Semestral Park Avenue, Develop. Sh.C., SA Eurohypo (a), (c) Fev/2010 Final Parque Atlântico Shop.- C.C., SA CGD, BCP (a), (b), (i) Dez/2015 Trimestral Parque Principado S.L. Calyon (a), (b), (c) Jul/2013 Final Pátio Boavista Shopping Ltda Banco Bradesco (a) Jun/2010 Mensal Pátio Boavista Shopping Ltda Banco Bradesco (a) Out/2016 Mensal Pátio Londrina Empr. e Part. Ltda Banco Bradesco (a),(b),(d) Set/2025 Mensal Pátio Sertório Shopping Ltda Banco Itaú (a) Out/2010 Final Pátio Sertório Shopping Ltda BASA (a), (b), (e) Dez/2020 Mensal Pátio Uberlândia Shopping Ltda Banco Bradesco (a), (b), (e) Out/2025 Mensal Plaza Eboli - C.C. S.A. Deutsche Pfandbriefbank (b), (c) Nov/2012 Trimestral Plaza M ayor Shopping, SA Eurohypo (b), (f), (g) Out/2017 Anual Plaza Mayor - Parque de Ocio, S.A Eurohypo (b) Abr/2018 Anual River Plaza Srl Société Générale/BRD (b), (c), (f), (g), (k) Mai/2018 Trimestral Sierra Investimentos Brasil, Ltda. Banco ABC (a), (c) Set/2010 M ensal Sierra Investimentos Brasil, Ltda. Banco ABC (a), (c),(e) Out/2015 M ensal Sonae Sierra SGPS Santander Totta Jul/ Torre Ocidente Imobiliária, S.A. CGD (a), (b), (i) Set/2017 Semestral Valecenter Srl Eurohypo (b), (c), (f), (g) Jun/2015 Trimestral Via Catarina- C.C., S.A. Eurohypo (a), (b) Fev/2027 Anual Zubiarte Inversiones Inmobil.,SL. ING (a), (b) Jun/2017 Trimestral Total de empréstimos bancários Encargos financeiros suportados na emissão de dívida bancária, diferidos (1.632) (8.809) (1.703) (10.594) Justo valor dos instrumentos financeiros derivados - Activo - (847) - (26) Justo valor dos instrumentos financeiros derivados - Passivo (a) Estes montantes encontram-se proporcionalizados de acordo com a percentagem de controlo atribuível ao Grupo. (b) Como garantia destes empréstimos foram constituídas hipotecas sobre os imóveis propriedade destas sociedades. (c) Como garantia deste empréstimo foi constituído penhor sobre as acções do capital social da subsidiária. (d) Como garantia deste empréstimo foi constituída uma garantia bancária. (e) Neste empréstimo a Sonae Sierra Brasil, SA serviu de avalista. (f) Este financiamento tem um covenant "Loan to Value": Passivo financeiro / Justo valor da PI (g) Este financiamento tem um covenant "Debt Service Cover Ratio": Cash flow / (Juros pagos acrescidos da amortização de capital) (h) Este financiamento tem um covenant "Interest Cover Ratio": Cash flow / Juros pagos (i) Este financiamento tem um covenant "Debt to equity cover ratio": Capital próprio / Passivo financeiro (j) A Sonae Sierra SGPS prestou uma garantia ao banco em nome da sua subsidiária. (k) A Sierra Investments SGPS prestou uma carta de conforto ao banco em nome da sua subsidiária.

99 Os empréstimos bancários vencem juros a taxas normais de mercado e foram todos contraídos em Euro, com excepção dos empréstimos bancários da Sierra Investimentos, Ltda e Pátio Sertório, Ltda. que foram contraídos em Reais, tendo sido convertidos para Euro tomando por base a taxa de câmbio existente à data da posição financeira (Nota 2.2 e)). Todos os empréstimos com covenants foram analisados pelo Grupo à data da demonstração da posição financeira e, nas situações em que se verificaram quebras ( breaches ) dos mesmos, foi a dívida correspondente reclassificada para o passivo corrente. Estas situações ocorreram nos casos dos empréstimos contraídos pela La Farga, Zubiarte, Gli Orsi, Münster e River Plaza. Estão em curso negociações com os bancos correspondentes no sentido de obter um reescalonamento da dívida. Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 os empréstimos e os respectivos juros têm o seguinte plano de reembolso definido: Capital Juros Capital Juros N N N N N N+6 e seguintes SONAE SIERRA CONTAS CONSOLIDADAS / 85

100 Os instrumentos financeiros utilizados pelo Grupo existentes em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, respeitam a swaps e zero cost collars de taxa de juro e eram os seguintes: Justo valor dos instrumentos Justo valor dos instrumentos financeiros financeiros Empréstimo Activo Passivo Empréstimo Activo Passivo Instrumentos financeiros de cobertura: "Swaps": 3 Shoppings / Caixa BI Alexa / Eurohypo Airone / BBVA ArrábidaShopping / BBVA Cascaishopping / BES (309) Cascaishopping / BES (213) Colombo / BBVA Colombo / Santander Shopping Colombo BV/ BBVA El Rosal / BES El Rosal / BES Estação Viana / BES Freccia Rossa / Unicredit Freccia Rossa / Unicredit Gaiashopping / Caixa BI Gli Orsi / Bayerische Landesbank Le Terrazze / Unicredit (9) Münster Arkaden / BPI Norteshopping / Eurohypo / BPI Norteshopping BV / Eurohypo Plaza Éboli / Deustche Pfandbriefbank (83) Plaza Mayor Shopping / BES River Plaza / Société Générale Torre Ocidente / Caixa BI Valecenter / Eurohypo Valecenter / Eurohypo Valecenter / Eurohypo Vasco da Gama / BES (232) Viacatarina / BPI (846) "Zero Cost Collars": Algarve / RBS Sierra BV / RBS (1) ArrábidaShopping / BES ArrábidaShopping / BPI Cascaishopping / Santander Dos Mares / BBVA Gaiashopping / BBVA Luz del Tajo / Deustche Pfandbriefban MadeiraShopping / BBVA Parque Principado / Calyon (26) - Plaza Eboli / Deustche Pfandbriefbank Valecenter / Eurohypo (1) (26) (847) (26) O justo valor dos instrumentos financeiros de cobertura foi registado por contrapartida de Reservas de cobertura do Grupo no montante de keuro (23.172) e keuro (28.523), em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, respectivamente e reservas de cobertura dos interesses sem controlo no montante de keuro (14.544) e keuro (16.183) em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, respectivamente. Os swaps e os "zero cost collars" de taxa de juro encontram-se avaliados pelo seu justo valor, à data do balanço, determinado por avaliação efectuada pelas entidades bancárias com os quais esses derivados foram contratados. A determinação do justo valor destes instrumentos financeiros teve por base a actualização para a data da posição financeira dos cash-flows futuros correspondentes à diferença entre a taxa de juro a pagar pela Empresa à contraparte do derivado e a taxa de juro variável a receber pela Empresa da contraparte do derivado sendo que esta taxa de juro variável corresponde à taxa de juro

101 indexante contratada com a entidade que concedeu o financiamento. Foram adicionalmente efectuados, pelo departamento de tesouraria do Grupo, testes ao justo valor desses instrumentos financeiros derivados, no sentido de revalidar o justo valor determinado por aquelas entidades. Os princípios de cobertura de risco utilizados pelo Grupo na contratação destes instrumentos financeiros de cobertura, são os seguintes: Matching entre cash-flows pagos e recebidos, i.e., existe coincidência entre as datas dos fluxos de juros pagos nos financiamentos contratados e trocados com o banco; Matching entre indexantes: o indexante de referência no instrumento financeiro de cobertura e no financiamento ao qual o derivado está subjacente são coincidentes; Num cenário de subida ou descida extrema de taxas de juro, o custo máximo do financiamento está perfeitamente limitado e calculado. 19 OUTROS EMPRÉSTIMOS Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 os outros empréstimos obtidos tinham o seguinte detalhe: Limite Corrente Limite Corrente Linhas de crédito de curto prazo: Algarveshopping - C.C., S.A Cascaishopping - C.C., S.A Centro Colombo - C.C., S.A Sierra B.V Sierra Management Portugal, SA Sonae Sierra, SGPS, SA Via Catarina- C.C., S.A Descobertos (Nota 15) SONAE SIERRA CONTAS CONSOLIDADAS / 85

102 20 OUTROS ACCIONISTAS Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 esta rubrica tinha a seguinte composição: Não Não Corrente Corrente Corrente Corrente SIERRA Investments (Luxembourg) 1 Sarl ("Luxco 1"): Plaza Mayor Shopping B.V SC Mediterranean Cosmos B.V Sierra European Retail Real Estate Assets Holdings BV Zubiarte Inversiones Inmob,SA SIERRA Investments (Luxembourg) 2 Sarl ("Luxco 2"): Plaza Mayor Shopping B.V SC Mediterranean Cosmos B.V Sierra European Retail Real Estate Assets Holdings BV Zubiarte Inversiones Inmob,SA Outros Os montantes a pagar à Luxco 1 e Luxco 2, correspondem a suprimentos a pagar pelas subsidiárias ou empresas controladas conjuntamente pela Sierra BV, aos outros accionistas da Sierra BV. Estes suprimentos vencem juros a taxas normais de mercado e foram todos contraídos em Euro. Para os montantes classificados no médio longo prazo não é expectável o seu reembolso a curto prazo. 21 OUTROS CREDORES NÃO CORRENTES Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 esta rubrica tinha a seguinte composição: Câmara Municipal de Lisboa (Nota 11) Depósitos de rendas de lojistas (Nota 11) Outros dividas a terceiros não correntes

103 22 IMPOSTOS DIFERIDOS O detalhe dos activos e passivos por impostos diferidos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 de acordo com as diferenças temporárias que os geraram é como segue: Activos por impostos diferidos Passivos por impostos diferidos Diferença entre o justo valor e o custo histórico das imobilizações corpóreas e incorporeas Diferença entre o valor de avaliação dos contratos de "fit out" e o valor considerado para efeitos fiscais dos mesmos - - (889) (879) Anulação dos proveitos com direitos de ingresso diferidos, dos custos com abertura de centros comerciais diferidos e diferença entre o valor avaliação e valor fiscal dos contratos de fit out Valorização de instrumentos financeiros derivados de cobertura Valorização de instrumentos financeiros derivados de especulação Prejuízos fiscais reportáveis Perdas de imparidade em contas a receber de clientes Mais ou menos valias reinvestidas Imparidade em outros activos e anulação de custos diferidos Os impostos diferidos relativos ao justo valor dos instrumentos financeiros de cobertura foram registados por contrapartida de reservas de cobertura do Grupo nos montantes de KEuro (6.618) e KEuro (7.230) em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, respectivamente e reservas de cobertura dos interesses sem controlo nos montantes de KEuro (3.445) e KEuro (3.878), em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, respectivamente). SONAE SIERRA CONTAS CONSOLIDADAS / 85

104 O movimento ocorrido nos activos e passivos por impostos diferidos nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 foi como segue: Activos Passivos Activos Passivos Saldo inicial Efeito em resultados: Diferença entre o justo valor e o custo histórico das imobilizações corpóreas e incorporeas (590) (950) (54.042) Diferença entre o valor de avaliação dos contratos de "fit out" e o valor considerado para efeitos fiscais dos mesmos - (203) - (53) Anulação dos movimentos ocorridos no ano nos direitos - - de ingresso e custos com a abertura de centros - - comerciais diferidos - (139) - (90) Reforço /(Utilização) de provisões fiscalmente não dedutíveis (91) - Reforço /(Utilização) de prejuízos fiscais reportáveis (8.908) Valorização de instrumentos derivados de especulação Imparidade em outros activos e anulação de custos diferidos 102 (1) (840) 1 Efeito de alteração de taxa de imposto (594) (166) Sub-total (Nota 23) (9.547) (54.350) Efeito em reservas: Valorização de instrumentos derivados de cobertura (2.014) (1) Efeito de alteração de taxa de imposto nos derivados de cobertura Efeito de conversão cambial Efeito de alteração de perímetro: Alienações (Nota 6) - (4.067) (104) (1.923) Excluída da consolidação Aquisições (Nota 6) Outros (565) (58) Saldo final Em resultado das alterações introduzidas pelo artigo 87.º-A da Lei n.º 12-A/2010 ao Código do IRC, pelo qual as sociedades portuguesas, com um lucro tributável superior a keuro 2.000, serão sujeitas a uma taxa de tributação adicional, em sede de imposto sobre o rendimento sobre as pessoas colectivas, de 2,5% na parte do lucro tributável superior àquele montante, o Grupo procedeu à actualização dos impostos diferidos das sociedades portuguesas, em relação às quais se estima que seja aplicável. O impacto desta alteração de taxa, nos impostos diferidos, foi referido a 1 de Janeiro de 2010 e ascendeu a keuro , tendo sido registado por contrapartida da demonstração dos resultados (keuro ) e reservas de cobertura (keuro (329).

105 Os prejuízos fiscais e os respectivos activos por impostos diferidos reportáveis em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, têm a seguinte composição: Prejuízo Activo por Data limite Prejuízo Activo por Data limite fiscal imposto diferido de utilização fiscal imposto diferido de utilização Portugal: Gerados em Gerados em Gerados em Espanha: Gerados em Gerados em Gerados em Gerados em Gerados em Gerados em Gerados em Gerados em Gerados em Gerados em Gerados em Gerados em Gerados em Gerados em Gerados em Itália: Gerados em Gerados em Gerados em Gerados em Gerados em Sem limite de data Alemanha: Sem limite de data Grécia: Gerados em Gerados em Brasil: Sem limite de data SONAE SIERRA CONTAS CONSOLIDADAS / 85

106 No final do exercício foi efectuada uma revisão dos prejuízos fiscais susceptíveis de serem recuperados no futuro, tendo sido reconhecidos unicamente os impostos diferidos activos associados aos prejuízos fiscais susceptíveis de recuperação futura. O detalhe dos prejuízos fiscais para os quais não foram reconhecidos activos por impostos diferidos, é como segue: Prejuízo Crédito Data limite Prejuízo Crédito Data limite fiscal de imposto de utilização fiscal de imposto de utilização Portugal: Gerados em Gerados em Gerados em Gerados em Gerados em Gerados em Gerados em Espanha: Gerados em Gerados em Gerados em Gerados em Gerados em Gerados em Gerados em Gerados em Gerados em Gerados em Itália: Gerados em Gerados em Gerados em Gerados em Gerados em Gerados em Sem limite de data Alemanha: Sem limite de data Grécia: Gerados em Gerados em Gerados em Gerados em Gerados em Gerados em Holanda: Gerados em Gerados em Gerados em Gerados em Gerados em Gerados em Gerados em Gerados em Gerados em Gerados em Roménia: Gerados em Gerados em Gerados em Gerados em Brasil: Sem limite de data Outros: Sem limite de data

107 23 IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO Os impostos sobre o rendimento reconhecidos nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 são detalhados como segue: Imposto corrente Imposto diferido (Nota 22) (57.261) (39.613) A reconciliação numérica entre o gasto de imposto e o produto do lucro tributável pela taxa de imposto é como segue: Resultado antes de impostos ( ) Ganhos relativos à alienação de participadas (2.971) (20.806) Resultados relativos a empresas associadas (521) Imparidade de goodwill Diferenças permanentes e prejuízos fiscais não recuperáveis Lucro tributável ( ) Efeito da existência de taxas de imposto diferentes da que vigora em Portugal (14.249) ( ) Taxa de imposto sobre o rendimento em Portugal 25,0% 25,0% (39.613) Efeito alteração de taxa (39.613) O montante de keuro relativo a Diferenças permanentes e prejuízos fiscais não recuperáveis (keuro em 2009) respeita essencialmente aos seguintes efeitos: (i) Não reconhecimento de activos por impostos diferidos nas diferenças temporárias dedutíveis derivadas das avaliações das propriedades de investimento Pantheon Plaza, El Rosal, Freccia Rossa e Zubiarte (Avenida M40 e Zubiarte em 2009); (ii) Não reconhecimento de activos por impostos diferidos relacionados com prejuízos fiscais das sociedades do Grupo para as quais havia incerteza quanto à sua recuperação (El Rosal, Plaza Eboli, Project Sierra Spain 3, Zubiarte, Pantheon Plaza, Gli Orsi, Freccia Rossa e River Plaza) (Avenida M40, El Rosal, Project Sierra Spain 3, Zubiarte, Pantheon Plaza e River Plaza em 2009); (iii) Abate dos activos por impostos diferidos relacionados com prejuízos fiscais reconhecidos em anos anteriores e para os quais se entendeu, em 2010, existirem incertezas quanto à sua recuperação futura (Alexa Holding, Plaza Eboli e El Rosal) (Pantheon Plaza em 2009); SONAE SIERRA CONTAS CONSOLIDADAS / 85

108 (iv) Foram registados em 2010 activos por impostos diferidos referentes a prejuízos fiscais de anos anteriores para os quais existem hoje certezas sobre a sua recuperação futura (Sierra Development Spain, S.A.) 24 FORNECEDORES Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 esta rubrica tinha a seguinte composição: Não Não Corrente Corrente Corrente Corrente Fornecedores conta corrente Fornecedores de imobilizado Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 esta rubrica respeitava a valores a pagar resultantes de aquisições decorrentes do curso normal das actividades do Grupo. Em 31 de Dezembro de 2010, o Conselho de Administração entende que o valor contabilístico destas dívidas correspondente aproximadamente ao seu justo valor. O saldo de fornecedores acima referido apresenta os seguintes prazos de vencimentos: Corrente: 0-90 dias dias dias Não C orrente: n n n+3-27 n

109 25 ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 esta rubrica tinha a seguinte composição: Activo Passivo Activo Passivo Não Não Corrente Corrente Corrente Corrente Corrente Corrente Imposto sobre o rendimento Imposto sobre o valor acrescentado Contribuições para a Segurança Social Outros Impostos De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais das sociedades com sede em Portugal, estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alongados ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscais das sociedades portuguesas dos anos de 2007 a 2010 poderão vir ainda ser sujeitas a revisão. O Conselho de Administração entende que as eventuais correcções resultantes de revisões/inspecções por parte das autoridades fiscais àquelas declarações de impostos não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de Os montantes de keuro e keuro a receber de entidades estatais, em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, respectivamente, respeita essencialmente a Imposto sobre o Valor Acrescentado ( IVA ) a recuperar. De acordo com as regras fiscais em vigor, o Grupo segue o procedimento de registar nesta rubrica o IVA das facturas recebidas de terceiros durante o período de construção dos centros comerciais, e solicita o seu reembolso somente após o início de utilização dos mesmos. O Conselho de Administração entende que o valor contabilístico destas contas a receber é próximo do seu justo valor. SONAE SIERRA CONTAS CONSOLIDADAS / 85

110 26 OUTRAS DÍVIDAS A TERCEIROS Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 esta rubrica tinha a seguinte composição: Adiantamentos de clientes Sonae Capital,SGPS,SA Aquisição Ploiesti Aquisição River Plaza Adiantamento por conta do hipermercado em Itália Olimpiaka Akinita Câmara Municipal de Guimarães Cheques prenda Depósitos de rendas de lojistas (Nota 11) Outras dívidas a terceiros O montante de keuro refere-se ao valor em dívida pela compra em Junho de 2008 da empresa detentora do projecto Ploiesti ; referente a esta divida foi apresentada uma garantia bancária no valor de keuro O montante de keuro refere-se ao valor do adiantamento recebido por conta da venda do hipermercado que faz parte do projecto Le Terrazze ; referente a esta transação foi apresentada uma garantia bancária no valor de keuro O montante de keuro relativo a cheques prenda corresponde aos depósitos recebidos até à data da demonstração da posição financeira derivados da venda de cheques prenda deduzido do valor relativo aos cheques prenda expirados e compensados até essa data. O Grupo segue o procedimento de reconhecer uma conta a pagar pela venda de cheques prenda, sendo a mesma regularizada quando o cheque é compensado pelo lojista (reconhecendo-se nestes casos igualmente a comissão cobrada pela venda do mesmo) ou quando a data limite dos cheques prenda expira (nestes casos o proveito reconhecido é no montante do cheque prenda expirado). Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 esta rubrica respeitava a valores a pagar resultantes de aquisições decorrentes do curso normal das actividades do Grupo. Em 31 de Dezembro de 2010, o Conselho de Administração entende que o valor contabilístico destas dívidas corresponde aproximadamente ao seu justo valor. O saldo de outros credores acima referido apresenta um prazo médio de pagamento inferior a 90 dias.

111 27 OUTROS PASSIVOS CORRENTES Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 esta rubrica tinha a seguinte composição: Encargos financeiros a liquidar Remunerações a liquidar Imposto municipal sobre imóveis a liquidar Serviços de terceiros a liquidar Margem de condominio Acerto preço CascaisShopping Imobilizado a facturar por terceiros Direitos de ingresso debitados antecipadamente Custos a liquidar referentes a garantia de rentabilidade concedida Rendas fixas debitadas antecipadamente Outros As remunerações a liquidar em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, incluem os montantes de keuro e keuro 4.073, respectivamente, relativos a prémios atribuídos a alguns quadros superiores do Grupo, os quais só serão pagos dois anos após a sua atribuição e desde que os colaboradores em causa se encontrem nessa data ainda a trabalhar para o Grupo. Estes prémios serão até à data do correspondente pagamento, ajustados em função da variação anual do Net Asset Value ( NAV ) do Grupo. Estes prémios são, a partir de 2005 inclusive, reconhecidos linearmente na demonstração dos resultados, ao longo de três anos (entre o ano da atribuição e o ano do pagamento), pelo montante bruto atribuído a esses colaboradores. O eventual ajuste posterior, derivado da variação do NAV, é registado no exercício em que a variação ocorra. Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, os montantes de keuro e keuro , respectivamente, respeitam à estimativa efectuada pelo Conselho de Administração para encargos assumidos com os investimentos efectuados em propriedades de investimento e cujas facturas não se encontravam ainda recepcionadas àquelas datas. SONAE SIERRA CONTAS CONSOLIDADAS / 85

112 28 PROVISÕES E PERDAS DE IMPARIDADE EM CONTAS A RECEBER O movimento ocorrido nas provisões e perdas de imparidade em contas a receber durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 foi o seguinte: 2010 Saldo em Utilizações Conversão Saldo em Reforço e anulações Cambial Perdas de imparidade em contas a receber: Clientes (Nota 12) (7.578) Outros devedores (Nota 11 e 13) (285) (7.863) Outras provisões para riscos e encargos: Riscos e encargos diversos (76) (7.939) Saldo em Utilizações Alteração de Conversão Saldo em Reforço e anulações Perímetro Cambial Perdas de imparidade em contas a receber: Clientes (1.650) (826) Outros devedores (83) (1.733) (826) Outras provisões para riscos e encargos: Riscos e encargos diversos (1.733) (645) As perdas de imparidade em contas a receber estão deduzidas ao valor do correspondente activo. 29 PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS As prestações de serviços nos exercícios de 2010 e 2009 foram como segue: Prestações de serviços: Rendas fixas Rendas variáveis Aluguer de espaços comuns Despesas comuns Serviços de gestão e administração Exploração de Parques de estacionamento Outros

113 30 VARIAÇÃO DE VALOR DAS PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO O detalhe da variação de valor das propriedades de investimento nos exercícios de 2010 e 2009 é a seguinte: Transferência de em curso (Nota 7) Variação de justo valor entre anos nas Propriedades de investimento em curso (Nota 7) Variação de justo valor entre anos (Nota 7): - Ganhos Perdas (50.462) ( ) Variação de justo valor nos contratos de "fit-out" (Nota 7) (1.147) (92) ( ) 31 OUTROS RENDIMENTOS OPERACIONAIS A repartição dos outros rendimentos operacionais nos exercícios de 2010 e 2009 é a seguinte: Direitos de ingresso Cogeração "Development fees" Outros PERDAS DE IMPARIDADE E ABATES As perdas de imparidade reconhecidas nos exercícios de 2010 e 2009 têm o seguinte detalhe: Perdas de imparidade de goodwill (Nota 9) Abates e Perdas de imparidade em outras propriedades de investimento em desenvolvimento (Nota 7) Os Abates e perdas de imparidade em outras propriedades de investimento em desenvolvimento respeitam a perdas de imparidade para algumas das propriedades actualmente em desenvolvimento, em relação às quais existem algumas incertezas quanto à sua viabilidade futura. SONAE SIERRA CONTAS CONSOLIDADAS / 85

114 33 OUTROS GASTOS OPERACIONAIS A repartição dos outros gastos operacionais nos exercícios de 2010 e 2009 é a seguinte: Imposto sobre imóveis Compensações pagas a lojistas Outros RESULTADOS FINANCEIROS Os resultados financeiros têm a seguinte composição: Gastos: Juros suportados Imposto de selo nos financiamentos Diferenças de câmbio desfavoráveis Outros Resultados financeiros (61.726) (76.337) Rendimentos: Juros obtidos Diferenças de câmbio favoráveis Outros RESULTADOS RELATIVOS A EMPRESAS ASSOCIADAS Os resultados relativos a empresas associadas têm a seguinte composição: Resultados relativos a empresas associadas (Nota 5): Apropriação do resultado líquido 521 (9.044) Perdas de imparidade em associadas - (833) 521 (9.877)

115 36 RESULTADOS RELATIVOS A INVESTIMENTOS Os resultados relativos a investimentos têm a seguinte composição: Ganhos derivados das contribuições em espécie para a Sierra BV (Nota 6): Plaza Mayor Shopping Ganhos obtidos na alienação para a Sierra BV: Mediterranean Cosmos (Nota 6) Ganhos obtidos na alienação para o Sierra Portugal Fund: LeiriaShopping (Nota 6) "Goodwill" gerado no aumento de capital com variação de percentagem (1.768) - Alienação Alexa (reversão Goodwill) (2.622) - Alienação MC Property Management S.A.(Nota 6) (48) - Alienação da Pylea SA (Nota 6) Alienação 12% das quotas do Fundo D Pedro I (Nota 6) Alienação 84% das quotas do Fundo D Pedro II (Nota 6) Estimativa de gasto em relação à garantia de rentabilidade concedida aos compradores das quotas dos Fundos Dom Pedro - (1.440) Acerto de preço na alienação de 50% do Loureshopping - (12) Acerto de preço na alienação do Lima Retail Park - (11) Resultado da insolvência da Avenida M40 (Nota 6) Acerto de preço na alienação da Torre Ocidente (637) - Acerto de preço na alienação da Torre Oriente (9) - Outros (90) LOCAÇÕES OPERACIONAIS Nas locações operacionais em que o Grupo age como locador, os pagamentos mínimos de locação (remunerações fixas) reconhecidos como proveitos, durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, ascenderam a keuro e keuro , respectivamente (Nota 29). Adicionalmente, à data de 31 de Dezembro de 2010 e 2009, o Grupo tinha celebrado, como locador, contratos de locação operacional, cujos pagamentos mínimos de locação (remunerações fixas) se vencem como segue: Vencíveis em N Vencíveis em N Vencíveis em N Vencíveis em N Vencíveis em N Vencíveis após N Nas locações operacionais em que o Grupo age como locatário, os pagamentos mínimos de locação reconhecido como custo durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 ascenderam a keuro e keuro respectivamente. SONAE SIERRA CONTAS CONSOLIDADAS / 85

116 Adicionalmente, em 31 de Dezembro de 2010, o Grupo tinha celebrado, como locatário, contratos de locação operacional, cujos pagamentos mínimos de locação se vencem como segue: Vencíveis em N Vencíveis em N Vencíveis em N Vencíveis em N Vencíveis em N Vencíveis após N C ontratos renovados automaticamente PARTES RELACIONADAS Os saldos e transacções efectuados com entidades relacionadas durante os exercícios de 2010 e 2009, para além dos financiamentos obtidos de accionistas, mencionados na Nota 20, podem ser detalhados como segue: Saldos Contas a receber Contas a pagar Outras dívidas Empresa - Mãe e relacionadas Modelo Continente Hipermercados, S.A (651) (641) Sesagest - Proj.Gestão Imobiliária,SA (91) Sport Zone - Comércio de Artigos de Desporto, S.A (419) (384) Infofield - Informática, S.A (50) (68) Worten Equipamentos para o Lar, S.A (331) (261) Raso- Viagens e Turismo,S.A (22) (20) Zippy - Comércio e Distribuição (100) (53) Estêvão Neves - Hipermercados Madeira,S.A Sonae SGPS, S.A MDS - Corrector de Seguros,SA Sonaecom - Serviços de Comunicação,SA (105) (164) Continente Hipermercados,SA Digitmarket - Sistemas de Informação,SA Contimobe - Imobil. Castelo Paiva,SA Alexa Asset Gmbh & Co KG 670 SMP - Serv Manutenção Planeamento (213) - Media Plannig,SA Sierra Portugal Real Estate (59) (1.786) (1.445) Empresas associadas e controladas conjuntamente Modelo Continente Hipermercados, S.A Sesagest - Proj.Gestão Imobiliária,SA Contimobe - Imobil. Castelo Paiva,SA SMP - Serv Manutenção Planeamento

117 Vendas e prestações de serviços Transacções Compras e serviços obtidos Juros suportados Empresa - Mãe e relacionadas Modelo Continente Hipermercados, S.A (224) (253) - - Modelo - Dist. de Materias de Construção, SA Sport Zone - Comércio de Artigos de Desporto, S.A Infofield - Informática, S.A Worten Equipamentos para o Lar, S.A Raso- Viagens e Turismo,S.A (898) (1.511) - - Zippy - Comércio e Distribuição Estêvão Neves - Hipermercados Madeira,S.A Sonae SGPS, S.A (709) - - Sonaecom - Serviços de Comunicação,SA (2.456) (2.057) - - Solinca III- Health &Fitness,SA Modalfa - Comercio e Serviços Troiaresort - Investimentos Turisticos,SA Spel Serviços Auto,SA Martimope - Emoreendimentos Turisticos,SA Pharmacontinente - Saúde e Higiene S.A. 459 NA - Comercio e Artigos de Desporto Sierra Portugal Real Estate SIERRA Investments (Luxembourg) 1 Sarl ("Luxco 1") SIERRA Investments (Luxembourg) 1 Sarl ("Luxco 2") (3.171) (4.010) Empresas associadas e controladas conjuntamente Modelo Continente Hipermercados, S.A (1) - - SIERRA Investments (Luxembourg) 1 Sarl ("Luxco 1") SIERRA Investments (Luxembourg) 1 Sarl ("Luxco 2") (1) A remuneração do Conselho de Administração da empresa mãe nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 tem a seguinte composição: Remuneração fixa Remuneração variável Os honorários totais facturados pela Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, ascenderam a keuro 436, os quais incluem o montante de keuro 221 relativos à revisão das contas e os montantes de keuro 136, keuro 65 e keuro 13, relativos a serviços de garantia de fiabilidade, consultoria fiscal e outros serviços, respectivamente. SONAE SIERRA CONTAS CONSOLIDADAS / 85

118 39 PASSIVOS CONTINGENTES E GARANTIAS PRESTADAS Em 31 de Dezembro de 2010, os principais passivos contingentes do Grupo respeitavam às seguintes situações: - Durante 2010, a subsidiária Gli Orsi foi notificada pela Administração fiscal italiana no pagamento de imposto sobre o rendimento no montante de keuro Esta notificação foi reclamada pelo Grupo, sendo que para a prossecução da mesma por via judicial, o Grupo teve de efectuar um adiantamento no montante de keuro O Grupo, baseado em pareceres fiscais obtidos de entidades especializadas, entende que o risco de este processo ser desfavorável não é provável pelo que não foi constituída qualquer provisão para o mesmo. - Durante 2009, a participada Larissa (detida a 50% pelo Grupo) foi notificada pelo município de Larissa para o pagamento de uma multa no montante de keuro (keuro para o Grupopor construções adjacentes ao centro comercial que não estavam expressamente permitidas na licença. A participada reclamou esta notificação, tendo em 2010 o Tribunal deliberado e seu favor. O Município de Larissa contudo contestou a decisão. O Grupo, suportado no parecer dos seus assessores jurídicos entende o risco de este processo ser desfavorável não é provável pelo que não foi constituída qualquer provisão para o mesmo. - Durante 2009, a participada Project Sierra Spain 3, que se encontrava a desenvolver o projecto Pulianas decidiu resolver o contracto em vigor e solicitau a devolução do adiantamento efectuado para a compra do terreno no montante de keuro que foi recebido em O vendedor do terreno intentou contudo um processo contra a participada pelo montante de keuro , o qual foi contra-reclamado pela mesma. A Ikea intentou igualmente contra a Project Sierra Spain 3 um processo por perda de lucros no montante de keuro , o qual se encontra em curso. O Grupo, suportado no parecer dos seus assessores jurídicos, entende existem argumentos bastante sólidos para a rescisão existindo uma probabilidade razoável de o processo ser favorável ao Grupo, pelo que não foi constituída qualquer provisão para os mesmos. - A participada Park Avenue, decidiu rescindir o contrato de locação para o desenvolvimento de um projecto na Grécia denominado Galatsi Shopping, prestou ao locador, uma garantia bancária de keuro (keuro para o Grupo), para o bom pagamento das rendas cujo pagamento foi suspenso em Dezembro de As rendas acrescidas no projecto até 31 de Dezembro de 2010, cobertas por esta garantia ascendiam a aproximadamente keuro (keuro para o Grupo). Este projecto foi, conforme referido na Nota 7, abatido no exercício de 2010, pelo que as rendas acrescidas até 31 de Dezembro de 2010 foram assumidas como custo. Não foi contudo constituída qualquer provisão para o valor remanescente da garantia

119 bancária, por ser entendimento do Grupo que lhe assistem argumentos válidos para a rescisão do contrato e como tal as rendas remanescentes não serão devidas Por outro lado, foi prestada uma garantia (solidária) ao município, no montante de keuro 50,000 (keuro para o Grupo), para boa execução da construção do projecto, em relação à qual o Grupo entende ter argumentos sólidos que justificam a sua rescisão do projecto e como tal não foi constituída qualquer provisão para a mesma. - Durante 2010 a subsidiária Sierra Investments SGPS S.A. prestou uma garantia à administração fiscal portuguesa, no montante de keuro 5.556, para fazer face à reclamação apresentada pela Sonae Sierra em relação a uma notificação em sede de imposto sobre o rendimento recebida. Não foi registada pelo Grupo nenhuma provisão por ser entendimento que o risco desta contingência não é provável. Adicionalmente, em 31 de Dezembro existiam as seguintes garantias bancárias prestadas pelo Grupo a terceiros: Garantias Bancárias Prestadas: por processos fiscais em curso 3,816 por processos judiciais em curso 167 por bom cumprimento da construção de vários projectos 20,992 Outros 1,035 25,227 Não foi constituída qualquer provisão para fazer face aos compromissos de construção / desenvolvimento de projectos, por os mesmos estarem relacionados com investimentos futuros. Relativamente às garantias bancárias relativas a processos fiscais, não foi registada pelo Grupo nenhuma provisão por ser entendimento que o risco dos mesmos não é provável. 40 COMPROMISSOS NÃO REFLECTIDOS NO BALANÇO No âmbito da alienação de 49,9% das acções da Sierra European Retail Real Estate Assets Holdings BV (Sierra BV) a um grupo de Investidores, ocorrida em 2003, a Sonae Sierra vinculou-se a assegurar a revisão do preço de transmissão destas acções no caso de ocorrer uma alienação para terceiros de alguns dos centros comerciais detidos por participadas da Sierra BV, desde que verificadas determinadas circunstâncias. Essa alienação pode tomar a forma de venda do activo ou venda das acções da sociedade que, directa ou indirectamente, detém o activo. A revisão de preço será feita pela Sonae Sierra às Luxcos ou à Sierra BV no caso de, na venda relevante, terem sido efectuados descontos relacionados com impostos diferidos sobre mais valias. SONAE SIERRA CONTAS CONSOLIDADAS / 85

120 A revisão de preço será afectada pela percentagem de capital na sociedade detentora do activo, pela percentagem de detenção dos Investidores na Sierra BV (e, no caso de venda de acções, ajustado por um desconto de 50%) e está limitada a: (i) no caso de venda de activos, ao valor máximo de keuro ; (ii) no caso de venda das acções da sociedade que directa ou indirectamente detém o activo, ao valor máximo de keuro ; (iii) no caso de venda de acções da sociedade que, directa ou indirectamente, detém o activo,a revisão de preço, somada com o preço de venda, não poderá ser superior à respectiva proporção do NAV ( Net Asset Value ). Garantias semelhantes foram prestadas pela Sonae Sierra em relação às sociedades transferidas para a Sierra BV após Estas garantias são válidas durante o período em que se mantenham os actuais acordos com os restantes accionistas da Sierra BV. A Sonae Sierra tem ainda o direito de apresentar uma proposta para a aquisição do activo ou das acções em causa antes daquele ou destas serem adquiridos por terceiros. É entendimento do Grupo que a venda directa de um activo em Portugal não é atractiva por sobre ela incidirem ónus que não serão suportados se a venda se efectuar através da alienação de acções da sociedade que detém o activo. Salienta-se igualmente que a Sonae Sierra prestou garantias semelhantes ao ING aquando da alienação de 50% do Vasco da Gama àquela entidade. 41 DIVIDENDOS Os dividendos por conta do resultado liquido de 2009 atribuídos aos accionistas da Sonae Sierra, ascenderam, de acordo com a deliberação da Assembleia Geral da empresa mãe, datada de 11 de Março de 2010, a keuro (Euro 0,84 / acção), tendo os mesmos sido pagos em Para os dividendos a distribuir referentes ao exercício de 2010, o Conselho de Administração propõe que seja pago um dividendo de keuro (Euro 0,73/ acção). Este dividendo está sujeito à aprovação dos accionistas em Assembleia Geral e não foi incluído como passivo nas demonstrações financeiras anexas.

121 42 RESULTADOS POR ACÇÃO Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, os resultados básicos por acção correspondem ao resultado liquido dividido pelo número médio ponderado de acções ordinárias da Sonae Sierra durante o período, tendo sido calculado como segue: Resultado para efeito de cálculo dos resultado líquido por acção básico (resultado líquido do exercício) ( ) Número de acções Resultado por acção (Euro) 0,27 (3,41) A Sonae Sierra não tem acções potenciais diluídas e por essa razão o resultado por acção diluído é idêntico ao resultado básico por acção. 43 SEGMENTOS OPERACIONAIS O Grupo adoptou pela primeira vez em 2009 a norma IFRS 8 Segmentos operacionais a qual requer que a informação por segmentos divulgada seja a utilizada internamente pelos órgãos de gestão do Grupo. Conforme apresentado no Relatório de Gestão os segmentos utilizados pelos órgãos de gestão do Grupo são os seguintes: Sierra Investments Sierra Developments Sierra Management Sonae Sierra Brazil SONAE SIERRA CONTAS CONSOLIDADAS / 85

122 Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 a informação por segmentos reportável da Sonae Sierra ao nível das rubricas da Demonstração dos Resultados pode ser detalhada como segue: Margem Operacional Líquida Sierra Investments Sierra Developments (42.117) (64.170) Sierra Management Sonae Sierra Brazil Reclassificações e ajustamentos Consolidado (1) Resultado directo antes de impostos Sierra Investments Sierra Developments (44.508) (69.264) Sierra Management Sonae Sierra Brazil Reclassificações e ajustamentos Consolidado Resultado indirecto antes de impostos Sierra Investments (17.186) ( ) Sonae Sierra Brazil Reclassificações e ajustamentos (20.142) (61.894) Consolidado (12.985) ( ) Imposto sobre o rendimento + Imposto diferido Sierra Investments (34.489) Sierra Developments (395) Sierra Management (2.521) (2.378) Sonae Sierra Brazil (14.029) (9.230) Reclassificações e ajustamentos (3.284) Consolidado (1) (51.111) Resultado líquido do exercício Sierra Investments (69.611) Sierra Developments (41.296) (69.659) Sierra Management Sonae Sierra Brazil Reclassificações e ajustamentos (3) (10.968) Consolidado ( ) (1) A reconciliação com as contas estatutárias é apresentada nos mapas seguintes.

123 A rubrica de Reclassificações e ajustamentos pode ser analisada como segue: Margem Operacional Líquida Resultado directo antes de impostos Resultado indirecto antes de impostos Imposto sobre o rendimento + Imposto diferido Resultado líquido do exercício Reclassificação valor criado nos projectos considerados na Sierra Developments (1) (20.201) (47.542) (3.285) (1) - Antecipação de Margens (2) (17.048) (11.853) Eliminação de intra-grupo (6.532) (7.003) - (703) Outros (122) (62) (573) (535) (2) 885 Reclassificações e ajustamentos (20.142) (61.894) (3.284) (3) (10.968) (1) Durante um período máximo de 2 anos após a data de abertura dos shopings ou se, anterior, até à data de venda para terceiros, a Sierra Developments reconhece na Margem Operacional o valor criado nos activos que tenham sido alienados à Sierra Investments; estes valores são depois reconhecidos no consolidado nas rúbricas "Resultado indirecto antes de impostos" e "Impostos diferidos". (2) A Sierra Development reconheceu em 2008 uma estimativa das perdas a ocorrer em Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 a informação por segmentos reportável da Sonae Sierra ao nível das rubricas da posição financeira pode ser detalhada como segue: Propriedades de investimento Sierra Investments Sonae Sierra Brazil Propriedades de investimento em curso e outras (Sierra Investments e Brasil) (59.658) (19.027) Consolidado (1) Empréstimos bancários Sierra Investments Sierra Developments Sonae Sierra Brazil Empréstimo bancário na Sonae Sierra SGPS Outros (184) 1 Consolidado (1) Impostos diferidos passivos Sierra Investments Sierra Developments Sonae Sierra Brazil Outros (1.203) 310 Consolidado (1) A reconciliação com as contas estatutárias é apresentada nos mapas seguintes. SONAE SIERRA CONTAS CONSOLIDADAS / 85

124 A reconciliação da informação por segmentos com a informação das demonstrações financeiras anexas detalha-se como segue: Demonstração dos resultados Margem Operacional Líquida - segmentos Ajustamento MEP (1) (10.946) (9.948) Ajustamento método proporcional (2) Resultado indirecto antes impostos: Variação no justo valor das Propriedades de Investimento ( ) Outros resultados indirectos (4.159) (514) Amortizações, abates e perdas de imparidade (33.181) (12.150) Custos de comercialização e direitos de ingresso na abertura (3) 528 (1.572) Retenção de impostos referente a juros e dividendos (386) (660) Outros 436 (2.244) Resultados operacionais conforme Demonstrações Financeiras consolidadas ( ) Imposto sobre o rendimento + Impostos diferidos - segmentos (51.111) Ajustamento MEP (1) (3.552) Ajustamento método proporcional (2) (25.202) Imparidade do Goodwill Outros (60) (453) Imposto sobre o rendimento conforme Demonstrações Financeiras consolidadas (74.745) (1) As empresas associadas são incluídas nas contas consolidadas estatutárias pelo método de Equivalência patrimonial enquanto que nas contas de gestão são integradas pelo método proporcional. (2) As empresas detidas pelo grupo a menos de 100% e mais de 50% são consolidadas pelo método proporcional nas contas de gestão e pelo método integral nas contas estatutárias. (3) Os custos de comercialização e os direitos de ingresso são considerados nas contas de gestão no Resultado indirecto.

125 Demonstração da Posição Financeira Propriedades de investimento - segmentos Ajustamento MEP (1) ( ) ( ) Ajustamento método proporcional (2) Goodwill (3) (37.869) (38.454) Outros (1) - Propriedades de investimento conforme Demonstrações Financeiras consolidadas Empréstimos bancários - segmentos Ajustamento MEP (1) ( ) (95.512) Ajustamento método proporcional (2) Custos de financiamento (10.441) (12.297) Linhas de Curto prazo (4) Outros 21 (555) Empréstimos bancários - correntes e não correntes (conforme Demonstrações Financeiras consolidadas) (1) As empresas associadas são incluídas nas contas consolidadas estatutárias pelo método de Equivalência patrimonial enquanto que nas contas de gestão são integradas pelo método proporcional. (2) As empresas detidas pelo grupo a menos de 100% e mais de 50% são consolidadas pelo método proporcional nas contas de gestão e pelo método integral nas contas estatutárias. (3) Sierra Investments inclui o Goodwill na rúbrica "Propriedades de Investimento". (4) As contas de gestão apresentam as linhas de curto prazo na rúbrica "Caixa". O número médio de colaboradores em 2010 e 2009 por segmento operacional pode ser resumido como segue: Sierra Investments Sierra Developments Sierra Management Sonae Sierra Brazil Não alocados É apresentada em anexo a principal informação relativa aos contributos por segmentos de negócio e geográficos existentes em 31 de Dezembro de 2010 e EVENTOS SUBSEQUENTES No dia 2 de Fevereiro de 2011, a entidade controlada conjuntamente Sonae Sierra Brasil S.A., sociedade constituída ao abrigo do direito Brasileiro, iniciou nesta data, na qualidade de emissora e ofertante, sob a coordenação do banco de Investimentos Credit Suisse (Brasil) S.A., do Banco ITAÚ BBA S.A. e do Banco J.P. Morgan S.A., a oferta pública de distribuição primária de ações ordinárias de emissão da Companhia, todas nominativas, escriturais e sem valor nominal, livres e desembaraçadas de quaisquer ónus ou encargos, ao preço de R$20,00 por acção, no total de R$ ,00. SONAE SIERRA CONTAS CONSOLIDADAS / 85

126 No dia 28 de Fevereiro de 2011, o Grupo concretizou o processo de alienação das propriedades de investimento detidas pelas suas subsidiárias, El Rosal (Ponferrada) e Plaza Eboli (Madrid), pelo montante de keuro , valor pelo qual se encontram reconhecidas na demonstração da posição financeira em 31 de Dezembro de APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Estas demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração e autorizadas para emissão em 4 de Março de Contudo as mesmas estão ainda sujeitas a aprovação pela Assembleia Geral de Accionistas nos termos da legislação comercial em vigor em Portugal. Maia, 4 de Março de 2011 Duarte Paulo Teixeira de Azevedo Presidente não executivo Fernando Maria Guedes Machado Antunes Oliveira Presidente executivo Ana Maria Guedes Antunes de Oliveira Vogal executivo José Edmundo Medina Barroso de Figueiredo Vogal executivo Ângelo Ribeirinho Paupério Vogal não executivo Mark Robin Preston Vogal não executivo João Eduardo Lupi Correia de Sampaio Vogal executivo Neil Leslie Jones Vogal não executivo

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