Sequência Didática. Nome do Bolsista/Voluntário: Vanessa de Cássia Corrêa Co- autora: Paloma Alinne A.R.Ruas
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- Luciano de Paiva Camelo
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1 Sequência Didática Nome do Bolsista/Voluntário: Vanessa de Cássia Corrêa Co- autora: Paloma Alinne A.R.Ruas Perfil do Sujeito/Aluno a quem a sequência foi destinada: A sequência didática foi destinada a alunos que cursam atualmente o 3º ano do Ensino Médio, e dentro dessa escolaridade encaixam-se na faixa etária equivalente a dezenove anos de idade. O educando selecionado possui Deficiência Intelectual (DI). A deficiência intelectual é caracterizada pela dificuldade de aprendizagem, assim como a presença de uma complexidade no desenvolvimento de atividades comuns para pessoas sem deficiência. Muitas vezes, essa deficiência faz com o que o afetado apresente características de personalidade que não condizem com sua realidade e, em virtude disso podem apresentar comportamentos mais infantilizados. Desencadeada de fatores biomédicos como, por exemplo, distúrbios cromossômicos ou genéticos e distúrbios metabólicos, a DI pode estar relacionada a fatores sociais e/ou comportamentais que refletem em suas relações interpessoais. Sob esse prisma, o sujeito selecionado é alfabetizado, portanto é notável uma dificuldade quanto à escrita e interpretação textual. O educando possui um estilo de escrita simples, contudo seus textos são coesos e coerentes. Em relação às peculiaridades, o eleito é altamente sociável, amoroso e alegre, e interesse quanto ao estudo e desenvolvimento de atividades acadêmicas. Demonstra afinidade com os estudos, e porta-se de maneira perfeccionista na elaboração de atividades, e as desenvolve com sede pelo conhecimento. Nesse contexto, considerando os caracteres citados e visando o estudo dos invertebrados, a sequência didática elaborada tem o intuito de capacitar o aluno a compreender as características gerais dos animais, uma vez que é essencial para o aluno conhecer a biodiversidade que o cerca, entendendo os mecanismos científicos de forma a relacioná-los ao seu dia a dia. Título da Sequência: Uma visita ao mundo dos Invertebrados Recursos que serão utilizados durante TODA a Sequência: folha sulfite de diversas cores, revistas e jornais que contenham fotos de animais, quadro comparativo dos grupos estudados (atividade 01); cartolina colorida, tesoura, cola colorida, filtro de papel, spray de água, massa de modelar e vídeo (atividade 02); prato descartável de plástico, fita adesiva, papel crepom colorido 1
2 e tesoura e vídeo (atividade 03); linha colorida, folha EVA, tesoura e cola quente, vídeo (atividade 04); imagens para o jogo de sequenciamento (atividade 05); Iniciando a Sequência Didática Atividade 1: Objetivos: Iniciar o estudo do reino animal (zoologia dos invertebrados); Reconhecer o significado de biodiversidade (variedade de espécies); Compreender quais as principais características dos animais; Introduzir o estudo dos filos do reino animal. Conteúdo Físico: Reino Animal Recursos: Imagens contendo pelo menos um representante de cada Filo do Reino Animal (Porifera, Cnidaria, Platyhelminthes, Nematoda, Annelida, Arthropoda, Mollusca, Echinodermata e Chordata), folha sulfite de diversas cores, revistas e jornais que contenham fotos de animais e/ou plantas e quadro comparativo representando os animais estudados. Atividade 1: A atividade precursora iniciou-se com a apresentação das características gerais do Reino Animal, dessa forma, coube ao docente explicar e ressaltar que os animais em geral são organismos eucariontes, pluricelulares e heterotróficos que ingerem a matéria orgânica de outro ser vivo e possuem um desenvolvimento embrionário com a formação de mórula e blástula. Usualmente os animais se locomovem e possuem órgãos dos sentidos e sistema nervoso, o que facilita a localização do alimento e a coordenação dos movimentos para a sua captura. A forma do corpo contribui com a locomoção, assim como o aumento da capacidade de dispersão para a reprodução sexuada. Destaca-se a simetria bilateral (corpo dividido em duas partes simétricas), garantindo assim o equilíbrio e em alguns casos a simetria radial (corpo dividido em vários planos de simetria) o que permite a mobilidade de animais sésseis a contatarem o ambiente. Acompanhando a simetria bilateral e radial, a maioria dos animais apresenta cefalização, ou seja, em uma das extremidades há uma cabeça, região com maior concentração de órgãos sensoriais e tecido nervoso do que o resto do corpo. Sob essa perspectiva, o docente possui total autonomia de 2
3 explicar os conceitos teóricos da forma que julgar necessário, seja por intermédio do quadro negro, a partir da aula expositiva, ou utilizando a leitura do livro didático, entre outras metodologias. Desse modo, antes de estudar os diversos grupos de seres vivos, construímos com o aluno um quadro representativo que abrange os principais filos do reino animal. Para a construção do quadro precisamos de imagens (recortes de livros, retiradas da internet ou desenhos) dos representantes dos grupos de invertebrados estudados no decorrer das atividades. Nesse momento, a partir das imagens representativas dos animais o aluno anotou ao lado das fotografias as características que chamaram sua atenção, assim como quais são seus conhecimentos prévios referentes aos grupos, por exemplo, o quadro consta a foto de um representante dos moluscos, o polvo. Sendo assim o aluno escreveu a respeito do corpo desse representante, o corpo desses animais é mole, eles possuem tentáculos, vivem em ambientes aquáticos, e assim por diante. Nesse sentido, o aluno apresentou seus conceitos, de modo a expor seus conhecimentos científicos que foram adquiridos na própria vivência pessoal e o docente apresentou a introdução do estudo dos filos dos animais invertebrados. Para finalizar o conteúdo ressaltamos a existência da biodiversidade brasileira, enfatizando que o Brasil possui uma ampla variedade de espécies, incluindo o maior número de espécies vegetais, de mamíferos e de peixes de água doce, o segundo mais rico em anfíbios; o terceiro em diversidade de aves. Assim, para garantir a aprendizagem significativa do aluno abrangendo a biodiversidade, foram oferecidas revistas e jornais com fotografias de diversas espécies de animais para serem recortadas e dessa forma construirmos um portfólio referente à diversidade das espécies; 3
4 Figura 1: Construção do quadro comparativo Atividade 2: Objetivos: Compreender a morfologia e fisiologia dos poríferos; Entender o processo de alimentação desse grupo de invertebrados; Observar as características gerais dos animais pertencentes a esse grupo; Citar exemplos de animais poríferos. Conteúdo Físico: Poríferos 4
5 Recursos: cartolina colorida, tesoura, cola colorida, filtro de papel, spray de cabelo e vídeo; Motivação: Para iniciar a atividade, a estratégia utilizada será a retomada do conteúdo anterior, perguntas referentes ao estudo do Reino Animal poderão ser feitas, para trazer a memória do educando a temática abordada. Questionamentos norteadores foram realizados, tais como: 1- Você se recorda do conteúdo trabalhado? 2- Quais são as principais características dos animais? 3- Qual a diferença entre os animais vertebrados e invertebrados? 4- Cite exemplos de animais invertebrados e vertebrados. 5- Você conhece as esponjas do mar? Atividade 2: Com o intuito de estudar os animais pertencentes aos grupos dos invertebrados, iniciamos o conteúdo com o estudo dos poríferos (esponjas do mar), enfatizando características importantes como a forma do corpo desses representantes, assim como sua alimentação e reprodução. Ao prólogo abordamos que esses animais vivem nos oceanos, mares e água doce, podem ser encontrados nos mais variados formatos, tamanhos e cores (é importante expor imagens dos diferentes tipos de poríferos durante a explicação. Vale ressaltar que no Brasil há cerca de 500 espécies e há cerca de 10 mil espécies conhecidas no mundo. Elas produzem substâncias tóxicas como forma de defesa contra predadores.esse momento, sugere-se utilizar um um spray para explicar o mecanismo de defesa desses animais, apertando o spray e associando o jato de água com as substâncias tóxicas produzidas pelas esponjas do mar. A partir desses produtos tóxicos, têm sido obtidos medicamentos com ação anti-inflamatória, medicamentos contra o vírus da Aids, substâncias contra infecções hospitalares e foi detectado em uma esponja substâncias com propriedades antitumorais (relação das esponjas com o cotidiano: importância médica). Em continuidade, abordamos as características gerais, ressaltando que todos os representantes dos poríferos são aquáticos e vivem presos a rochas (sésseis), são encontrados isolados ou em colônias, seu desenvolvimento é bem simples assim como sua organização. Morfologia e Fisiologia: A superfície de uma esponja apresenta poros, pelos quais a água penetra, assim, para essa explicação, realizaremos um experimento, com a cartolina colorida e a cola, construíremos vários tubos de papel com aberturas, que representam a esponja e seus respectivos 5
6 poros. Desse modo, correlacionamos a alimentação da esponja com a presença de poros (aberturas da carolina). Como as esponjas não possuem boca nem cavidade digestória, elas são animais filtradores, a medida que a água circula em seu interior os coanócitos e amebócitos capturam sua alimentação. A partir disso, utilizamos filtros de papel que foram inseridos na cartolina, para a explicação da captura do alimento, assim, várias substâncias (água + glitter, botões + lantejoulas) foram depositadas no filtro e o aluno pode observar a água transcorrendo pelo interior do filtro, já as partículas sólidas (glitter, botões, etc) ficaram retidos e, desse modo da-se a nutrição dos poríferos. Figura 2: Alimentação das esponjas do mar Reprodução: A reprodução pode ser sexuada ou assexuada, com grandes poderes de regeneração pequenos pedaços do corpo das esponjas são capazes de regenerar um corpo inteiro, se trituradas as células de uma esponja podem se reunir e formar uma esponja inteira. O brotamento é frequente, os brotos são formados por amebócitos que originam novos indivíduos. Eles podem destacar-se ou permanecer presos formando colônias. As esponjas podem ser dioicas (sexos separados), mas a maioria é hermafrodita ou monoica (o mesmo indivíduo pode produzir gametas masculinos ou femininos). Nesse instante, utilizamos massa de modelar para representar a reprodução assexuada, assim pequenos brotos de massinha foram feitos pelo educando com o auxílio do professor, para a analogia da formação de brotos que originam um novo indivíduo. 6
7 Figura 3: Reprodução assexuada: Brotamento (feito com massinha de modelar) Ao final da aula, após a explicação e as atividades lúdicas realizadas para o entendimento de cada sistema individual um vídeo acerca do modo de vida dos poríferos foi ilustrado para ampliar a compreensão do conteúdo e encerramento da atividade. Vídeo: Sponges; JONATHAN BIRD'S BLUE WORLD; disponível em: < > Acesso em: 24 de Agosto de Atividade 3: Objetivos: Compreender as principais características dos cnidários; Reconhecer os principais representantes desse grupo (águas-vivas, anêmona, hidras, corais); Estudar a morfologia e fisiologia desses invertebrados. Conteúdo Físico: Cnidários 7
8 Recursos: prato descartável de plástico, fita adesiva, papel crepom colorido e tesoura; garrafa pet, estilete, barbante e palito de dente (pode ser substituído por outro material pontiagudo); Atividade 3: Os cnidários correspondem às águas-vivas, anêmonas, hidras, entre outros, esses animais são aquáticos, alguns são bem conhecidos pelos habitantes de regiões litorâneas por causa das lesões semelhantes a queimaduras que podem causar a quem encosta neles. Desse modo, cabe ao docente explicar ao aluno a importância de não encostar-se a uma água-viva quando encontrar alguma espécie na praia, pois além de provocar lesões, podem surgir alergias que necessitam de tratamento médico devido às toxinas eliminadas por esses invertebrados. Inicialmente foi explicado ao educando que existem duas formas de vida que correspondem aos cnidários, são elas: pólipo e medusa. Não obstante, a forma de pólipo é cilíndrica, séssil ou com pouca mobilidade, com uma das extremidades apoiadas a um substrato e a outra livre, a abertura bucal é arredondada e rodeada de tentáculos como, por exemplo, anêmonas, por sua vez, a medusa é arredondada (em forma de guarda-chuva), apresenta movimentos causados pela contração do corpo, lança jatos de água e tem vida livre, corresponde a um pólipo invertido com a boca na parte inferior, também apresenta tentáculos na periferia do corpo, a água-viva é um exemplo dessa forma. Alguns representantes só apresentam a forma de pólipo, outros apenas a forma de medusa, contudo há cnidários que alternam as duas formas durante o ciclo de vida. Nesse momento, como atividade recreativa, utilizamos materiais pedagógicos para a construção das duas formas de vida (pólipo e medusa), precisamos dos seguintes materiais: prato descartável de plástico, fita adesiva, papel crepom colorido e tesoura (a seguir a imagem representativa corresponde ao exemplo de medusa feita a partir dos recursos citados). 8
9 Figura 4: Construção da água-viva com materiais pedagógicos Revestimento, sustentação e movimento: A parede do corpo dos cnidários é formada pela epiderme, e pela gastroderme, entre ambas está um material gelatinoso, a mesogleia. Na superfície do corpo, há células exclusivas desse grupo, os cnidócitos, que são responsáveis pela defesa contra predadores e pela captura de presas, dentro dos cnidócitos, há uma cápsula, o nematocisto, que contém uma espécie de fio enrolado, com uma ponta que funciona como se fosse um arpão. Quando a célula é tocada, a cápsula abre-se, o filamento desenrola-se, penetra na pele da presa e injeta nela uma toxina capaz de paralisar e matar os animais que servem de alimento aos cnidários: peixes, crustáceos e vermes. 9
10 Para a explicação desse fenômeno, adaptamos um material pedagógico para o entendimento do aluno a respeito do mecanismo de defesa dos cnidários, a partir de uma garrafa pet e de barbantes, simulamos os cnidócitos. Assim, a garrafa pet será a célula de defesa (cápsula), o filamento (barbante) que se desenrola com uma ponta (palito de dente) e funciona como arpão será enrolado dentro da garrafa, o palito amarrado na ponta do barbante encontra-se inserido no interior da garrafa, quando o educando tocar a cápsula (garrafa), o barbante se desenrola de seu interior e o palito de dente em sua ponta fica exposto, simulando desse modo esse mecanismo de defesa. Vale enfatizar que, a prioridade do experimento é demonstrar o mecanismo e não expor os nomes das diferentes células envolvidas no processo de forma mecânica. Figura 5: Mecanismo de defesa: Cnidócitos Atividade 4: Objetivos: Compreender a alternância de gerações dos cnidários; 10
11 Estudar a digestão, respiração, reprodução e excreção das medusas e dos pólipos; Reconhecer a diversidade de animais pertencentes ao filo Cnidaria. Conteúdo Físico: Cnidários II (alternância de gerações) Recursos: linha colorida, folha EVA, tesoura e cola quente. Atividade 4: A quarta atividade consiste na análise das características fisiológicas dos cnidários, é continuação da atividade 3, a qual retrata o mesmo grupo de invertebrados. Nesse contexto, abordamos o seguinte: digestão, respiração, circulação, excreção, coordenação e reprodução, enfatizando que os cnidários não possuem sistemas respiratório, circulatório e excretor, desse modo a distribuição das substâncias ocorre por difusão, assim o oxigênio da água difunde-se pela parede do corpo e atinge todas as células, por sua vez, as excretas são eliminadas por difusão através da parede do corpo. Dentro desta abordagem, explicamos que os cnidários são dióicos (macho e fêmea), e podem se reproduzir por brotamento (relembrar o modo de reprodução dos poríferos) e estrobilização, ou a partir da reprodução sexuada. A seguir encontram-se os tópicos estudados durante a aula. Digestão: Tubo digestório incompleto; Respiração, circulação e excreção: Não possuem sistemas respiratório, circulatório e excretor; Coordenação: Sistema nervoso difuso (não há um centro nervoso); Reprodução: Assexuada (brotamento) e estrobilização; dióicos, fecundação externa e reprodução sexuada. Para o estudo da alternância de gerações é necessária à elaboração de um quadro didático em formato lúdico para garantir a associação do fenômeno de forma significativa, assim, foi explicado que em muitas espécies de cnidários, há alternância de gerações, ou seja, a reprodução assexuada alterna-se com a sexuada em um ciclo em que há alternância entre as formas de pólipo (assexuada) e medusa (sexuada). A seguir o conteúdo explicado será esquematizado e exibido. 11
12 Figura 6: Alternância de gerações Na figura acima observamos a alternância de gerações dos cnidários, assim sendo o educando com o auxílio do docente construiu um quadro esquemático representando esse fenômeno biológico, a partir dos seguintes recursos: linha colorida, folha EVA, tesoura e cola quente. Objetivando a compreensão da temática abordada, após a construção do quadro didático, encerraremos a atividade com um vídeo demonstrando o modo de vida dos cnidários. Vídeo: Cnidários, medusas e hidras; Disponível em: < >; Acesso em: 24 de Agosto de
13 Figura 7: Modelo do quadro de Alternância de Gerações Atividade 5: Objetivos: Compreender as características principais dos platelmintos; Estudar quais as doenças causadas por estes parasitas; Citar exemplos de animais representantes desse filo; Avaliar quais conhecimentos foram adquiridos pelo aluno. Conteúdo Físico: Platelmintos Recursos: Jogo de sequenciamento 13
14 Atividade 5: Nessa etapa estudamos os platelmintos, que são invertebrados que possuem o corpo achatado dorsoventralmente, estes animais responsáveis por verminoses que afetam cerca de 3,5 bilhões de pessoas. As verminoses são doenças tipicamente dependentes da situação socioeconômica e afetam mais as pessoas de menor renda, com condições precárias de habitação e saneamento. Todavia, foi explicado nesse momento as características principais dos platelmintos, ressaltando a morfologia, fisiologia, revestimento, sustentação, digestão, respiração, excreção, circulação e reprodução. Assim, após a explicação teórica realizada pela aula expositiva, explicamos uma das doenças causadas por estes vermes, à esquistossomose. O ciclo estudado encontra-se exposto a seguir: Figura 8: Ciclo do esquistossomo Quais os sintomas? No momento da contaminação pode ocorrer uma reação do tipo alérgica na pele com coceira e vermelhidão, desencadeada pela penetração do parasita. Esta reação ocorre aproximadamente 24 horas após a contaminação. Após 4 a 8 semanas surge quadro de febre, calafrios, dor-de-cabeça, dores abdominais, inapetência, náuseas, vômitos e tosse seca, fígado e baço aumentados e ínguas pelo corpo (linfonodos aumentados ou linfoadenomegalias). Estes sinais e sintomas normalmente desaparecem em poucas semanas. Dependendo da quantidade de vermes a pessoa pode se tornar portadora do parasita sem nenhum sintoma, ou ao longo dos meses apresentar os sintomas da forma crônica da doença: fadiga, dor abdominal em 14
15 cólica com diarréia intermitente ou disenteria. Outros sintomas são decorrentes da obstrução das veias do baço e do fígado com consequente aumento destes órgãos e desvio do fluxo de sangue que podem causar desde desconforto ou dor no quadrante superior esquerdo do abdômen até vômitos com sangue por varizes que se formam no esôfago. Figura 9: Esquistossomose Como se trata? O tratamento de escolha com antiparasitários, substâncias químicas que são tóxicas ao parasita. Atualmente existem três grupos de substâncias que eliminam o parasita, mas a medicação de escolha é o Oxamniquina ou Praziquantel que se toma sob a forma de comprimidos na maior parte das vezes durante um dia. Isto é suficiente para eliminar o parasita, o que elimina também a disseminação dos ovos no meio ambiente. Naqueles casos de doença crônica as complicações requerem tratamento específico. 15
16 Figura 10: Tratamento da esquistossomose Como se previne? Identificação e tratamento de portadores; Saneamento básico (esgoto e tratamento das águas) além de combate do molusco hospedeiro intermediário; Educação em saúde. Após a explicação, o docente forneceu ao aluno imagens contendo as fases do ciclo, o educando precisa organizar as imagens em ordem de acordo com a forma de manifestação da doença, primeiro os ovos contaminados caem na água, em seguida os ovos originam larvas, as larvas por sua penetram no caramujo que se reproduz originando novas larvas (cercárias), as cercárias saem do caramujo e penetram da pele do homem... E assim sucessivamente, dessa forma a atividade de sequenciamento do ciclo do esquistossomo encerra a aula e avalia os conhecimentos do aluno. Informações retiradas do site: 16
Professora Leonilda Brandão da Silva
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