Aula II Organização geral do corpo dos animais, Embriologia

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1 ZOOLOGIA E PARASITOLOGIA Aula II Organização geral do corpo dos animais, Embriologia Professora: Luciana Alves de Sousa

2 Padrões de Simetria SIMETRIA Partes do corpo com correspondência, em grandeza, forma e posição, de partes situadas em lados opostos de uma linha média ou distribuídas em torno de um eixo central. No homem este eixo passaria pela coluna vertebral a partir da cabeça e em direção aos pés.

3 Padrões de simetria Animais que não apresentam um padrão definido de simetria são denominados Assimétricos. Por exemplo, muitas esponjas não apresentam qualquer padrão de simetria. Existem diferentes padrões de simetria.

4 Simetria Radial Porífero Medusa - cnidário Hidra - cnidário Um eixo passa através do animal, e as partes se repetem em volta desse eixo. Encontrado em poríferos, cnidários, equinodermos.

5 Simetria Birradial Simetria Pentarradial Simetria Radial Simetria Bilateral

6 Metameria Podemos considerar a Metameria como uma forma de simetria na qual as partes similares do corpo se repetem em uma série ao longo do corpo.

7 Simetria Bilateral Se traçarmos um corte mediano que passa da região anterior até a região posterior do corpo, obteremos duas metades, uma direita e outra esquerda. Este corte, ou plano mediano, é denominado Plano Sagital. Repare que ambos os lados são praticamente idênticos, como se um lado fosse a imagem do outro refletida em um espelho.

8 O corpo bilateralmente simétrico ainda pode ser dividido em outros planos. Plano frontal- Um plano longitudinal que passa perpendicularmente ao plano sagital, dividindo o corpo em lado de cima e lado de baixo. O lado situado na parte de cima do corpo é denominado dorsal e o lado de baixo, ventral. Plano Transversal- Qualquer plano que corte o corpo de um lado Este plano divide o corpo em lado anterior e posterior.

9 Simetria Bilateral

10 Desenvolvimento embrionário A fecundação estimula o ovo a sofrer um processo de divisão celular, normalmente denominado clivagem. A clivagem divide o ovo em um número progressivamente maior de células menores.

11 A clivagem se inicia através de uma divisão longitudinal através dos Pólos Animal e Vegetativo do ovo, isto é, no sentido de cima para baixo, dividindo a célula em duas células irmãs. A esta clivagem inicial segue uma outra semelhante, perpendicular à primeira, dividindo a célula primordial em quatro novas células, denominadas blastômeros. Clivagem completa Holoblástica Clivagem apenas no pólo animal Meroblástica

12 Formação da Mórula

13 Formação da Blástula Após uma série de clivagens, geralmente o embrião se torna oco, com uma cavidade interna, preenchida por líquidos, denominada blastocele. Nesta fase do desenvolvimento, o embrião é denominado blástula.

14 Até esta fase, o embrião apresenta células de apenas um tipo, ou seja, um único folheto embrionário. Neste caso, por ser geralmente externo e recobrir uma cavidade, este folheto é denominado ECTODERMA. O ectoderma vai originar toda a superfície externa do corpo, como a epiderme, os pelos e as unhas, os sistemas nervoso e sensorial e as membranas mucosas da boca e do ânus.

15 Gastrulação A gastrulação ocorre através de uma INVAGINAÇÃO, com algumas células do ectoderma migrando para dentro, em direção à blastocele. Neste processo, forma-se uma abertura, o blastóporo, e as células da parte interna, o endoderma, originam uma nova cavidade denominada ARQUÊNTERO.

16 Gastrulação É a fase que surge o SEGUNDO FOLHETO do embrião. Todos os animais multicelulares adultos têm pelo menos dois folhetos embrionários. O novo folheto se originará internamente e dará origem ao tubo digestivo e demais órgãos associados ao processo de digestão, sendo denominado ENDODERMA. O embrião, agora com dois folhetos, o ectoderma e o endoderma, é denominado de gástrula.

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19 O próximo folheto embrionário que surge é o MESODERMA, que dará origem à musculatura e a diversos órgãos internos. O surgimento deste terceiro folheto geralmente está associado ao surgimento de uma nova cavidade corpórea, o celoma, a cavidade principal da maioria dos grupos animais atuais. MESODERMA A camada média, das três camadas germinativas primárias do embrião.

20 Ectoderme = Origina a epiderme e seus anexos, como pêlos, unhas e glândulas; origina também o encéfalo, a medula espinhal, gânglios nervosos e receptores sensoriais, além do revestimento da boca, nariz e ânus e o esmalte dos dentes; Mesoderme = Origina a derme, as serosas, as cartilagens, os ossos, os músculos estriados (esquelético e cardíaco) e não estriados (lisos) e os sistemas urogenital e cardiovascular; Endoderme= Origina o fígado, o pâncreas e o revestimento da bexiga urinária e da uretra, do tubo respiratório e do tubo digestório, com exceção da boca e do ânus.

21 Destino do blastóporo= diferenciação nas duas principais linhagens animais. Nos PROTOSTOMADOS, o blastóporo originará a futura boca. Exemplo: Annelida (minhocas, sangue-sugas), Arthropoda (aranhas, camarões, insetos, lacraias), Mollusca (caramujos, mariscos, polvos). Nos DEUTEROSTOMADOS, o blastóporo se fechará e o ânus surgirá próximo da região onde antes se localizava o blastóporo. Exemplos: Chordata (anfíbios, aves, mamíferos, peixes), Echinodermata (estrela-do-mar, pepino-do-mar, ouriço-domar).

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23 CELOMA Com o crescimento da massa de células da mesoderme, podem ocorrer três situações distintas quando o animal atinge a forma adulta: A massa de células preenche todo o espaço antes ocupado pela blastocele, originando um animal praticamente maciço: acelomados A massa de células preenche apenas parcialmente a blastocele, que, portanto, permanece quando o animal atinge a fase adulta: pseudocelomados Durante o crescimento a massa de mesoderma se fende internamente, originando uma nova cavidade, denominada celoma, a qual substituirá a blastocele: celomados

24 CELOMA Acelomados Poríferos, Cnidários, Platelmintos

25 CELOMA Pseudocelomados Nematelmintos

26 CELOMA Celomados Moluscos, Anelídeos, Artrópodes, Equinodermos, Cordados

27 Vantagens Adaptativas do Celoma Espaço para o tubo digestivo e para a sua livre movimentação Espaço para transporte de alimentos, gases e resíduos metabólicos

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