Embriologia. Prof. Dr. Tharsus Dias Takeuti. Guarantã do Norte MT 2018

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1 Embriologia Prof. Dr. Tharsus Dias Takeuti Guarantã do Norte MT 2018

2 Terceira semana Disco embrionário ganha mais uma camada Aparecimento da linha primitiva Desenvolvimento da notocorda Diferenciação das três camadas germinativas

3 Gatrulação Processo de formação onde o disco embrionário bilaminar é convertido em disco embrionário trilaminar Inicio da morfogênese Processo desenvolvimento de órgãos e partes do corpo)

4 Gastrulação Inicia com a formação da Linha Primitiva Ectoderma origem à epiderme, sistema nervoso, retina entre outras estruturas Endoderma revestimentos epiteliais de vias respiratórias e trato gastrointestinal, glândulas órgãos associados (fígado e pâncreas)

5 Gastrulação Linha primitiva Mesoderma dá origem ao revestimento do músculo liso, tecidos conjuntivos e aos vasos associados a tecidos e órgãos. Forma a maior parte do sistema cardiovascular e dá origem às células sanguíneas, medula óssea, ossos, músculos estriados e órgão dos sistema reprodutor e secretor

6 Linha primitiva Faixa linear espessada do epiblasto Migração das células do epiblasto para o plano mediano do disco embrionário As células se alongam para sua extremidade caudal Na extremidade cranial forma o nó primitivo

7 Linha primitiva Formação do sulco primitivo estreito na linha primitiva Fosseta primitiva pequena depressão no nó primitivo Identificação do eixo cefálico-caudal, superfícies ventral e dorsal e lados direitos e esquerdo

8 Linha primitiva Saco vitelino

9 Linha Primitiva

10 Linha Primitiva

11 Mesenquima Tecido conjuntivo embrionário Células mesenquimais dão sustentação ao embrião Pluripotentes Migram da a partir da linha primitiva e podem se diferenciar em diversos tipos celulares

12 Migração células mesenquimais

13 Processo Notocordal Células mesenquimais Migram cefalicamente do nó e da fosseta primitivos formando um cordão celular mediano O processo adquire uma luz (canal notocordal)

14 Processo notocordal Placa Pré-cordal

15 Canal notocordal

16 Membrana bucofaríngea O processo notocorcal cresce cefalicamente entre o ectoderma e o endoderma até alcançar a placa pré cordal A junção do processo notocordal com a placa pré cordal formam a membrana bucofaríngea (futura cavidade oral)

17 Membrana bucofaríngea

18 Membrana cloacal Extremidade caudal futura formação do ânus

19 Notocorda Haste celular que define o eixo primitivo do embrião dando-lhe uma certa rigidez Fornece sinais necessários para desenvolvimento do esqueleto axial (ossos da cabeça e da coluna vertebral) Indica o futuro local dos corpos vertebrais

20 Notocorda A coluna vertebral se forma ao redor da notocorda Induz o ectoderma embrionário sobrejacente, para formar a placa neural (inicio do sistema nervoso central)

21 Alantóide Surge uma pequena evaginação no saco vitelino Está envolvido com os primórdios da formação sanguínea no embrião

22 Alantóide

23 Neurulação Formação da placa neural e pregas neurais Fechamento das pregas neurais formam o tubo neural

24 Placa neural Espessamento do ectoderma embrionário, forma uma placa de células epiteliais espessadas (placa neural) Neuroectoderma (ectoderma da placa neural) da origem ao sistema nervoso central, e outras estruturas como retina

25 Placa neural Por volta da 18ª semana, a placa neural se invagina Forma o sulco neural e as pregas neurais se formam em volta O fechamento das pregas neurais forma o tubo neural ao final da terceira semana

26 Tubo neural O tubo neural logo se separa do ectoderma da superfície As bordas livres do ectoderma se fundem e após envolver o tubo neural se diferencial na epiderme A neurulação se completa na quarta semana

27 Notocorda e tubo neural

28 Notocorda e placa neural

29 Crista Neural O ectoderma se separa do tubo neural e alguma células formam a crista neural Logo a cristal neural se separam em partes e migram para dentro do mesênquima Essas células se diferenciam em vários tipos celulares incluindo os gânglios espinhais, bainhas dos nervos periféricos, revestimentos dos encéfalos e da medula espinhal Contribuem também para a formação de pigmentação e da medula supra renal e alguns componentes musculares

30 Crista neural

31 Somitos Com a formação da notocorda e do tubo neural Ocorre a proliferação do mesoderma intraembrionário para formar o mesoderma paraxial Camada grossa longitudinal

32 Somitos Próximo ao fim da terceira semana o mesoderma paraxial diferencia-se e começa a dividir-se em pares de corpos cuboides (somitos) Que formam em cada lado do tubo neural em desenvolvimento

33 Somitos Vão formar a maior parte do esqueleto axial e células musculares associadas

34 Somitos

35 Desenvolvimento do Celoma intra embrionário Pequenos espaços celômicos isolados nos mesodermas lateral e cardiogênico (formação do coração) A formação da cavidade (celoma intra embrionário) divide o mesoderma lateral em: Camada somática ou parietal essa camada é contínua ao mesoderma extra embrionário cobre o âminio Camada esplâncnica ou visceral camada contínua que cobre o saco vitelino

36 Celoma intra embrionário Mesoderma somático + ectoderma formam a somatopleura Mesoderma esplâncnico + endoderma formam a esplancnopleura Ira se desenvolver até o segundo mês: Cavidade pericárdica Cavidades pleurais Cavidade peritoneal

37

38 Inicio do desenvolvimento cardiovascular Vasculogênese e angiogênese Formação dos vasos sanguíneos do embrioão

39 Vasculogênese Células mesenquimais se diferenciam em células endoteliais (angioblastos) quando se agrupam formam as ilhotas sanguíneas Nas ilhotas fendas intercelulares se fundem, os angioblastos tornam-se células endoteliais para formar canais endoteliais (vasos sanguíneos)

40 Angiogênese Vasos avanças por brotamento endotelial e se fundem com os vaso sanguíneos Hemangioblastos células endoteliais especializadas dos vasos que formam células sanguíneas localizados no saco vitelino e no alantoide

41 Angiogênese Hematogênese começa na quinta semana Até a quinta semana as células sanguíneas são formadas no mesênquima do embrião

42 O coração e os grandes vasos são formados de células mesenquimais na área cardiogênica Formação de um par de canais revestidos por endotélio tubos cardíacos endocárdicos Com a fusão destes tubos, o tubo cardíaco primitivo

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