Professor Tical e ALiB: Interação Humano Computador em Diferente Campo

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1 Professor Tical e ALiB: Interação Humano Computador em Diferente Campo Edio Roberto Manfio UEL prof.ediorobertomanfio@gmail.com Fabio Carlos Moreno UEL Fbio_moreno@yahoo.com.br Cinthyan Renata Sachs Cameriengo de Barbosa UEL cinthyan@uel.br ABSTRACT Professor Tical, acronym for Communicational Interaction Technology on Linguistic Matters, is a chatbot created to answer questions of Dialectology and Sociolinguistics, specifically on the ALiB - Linguistic Atlas of Brazil. He is classified as a specific type of human-computer interaction and operates on a different field in relation to the vast majority of chatbots exist depending on the subject area involved. Developed and implemented in C++ using Visual Studio 2010, operates some of the most basic concepts present in Natural Language Processing and set the hash type tables. Tical is relevant for a number of reasons: (i) are very few robots that talk about something related to Linguistics; (ii) acts significantly as well as agent of cultural dissemination of the area involved and related theories; (iii) has the potential to keep the active language in the information society. The objective of this work is, therefore, relate to the features of this machine together with professionals in the areas involved. RESUMO Professor Tical, sigla para Tecnologia de Interação Comunicacional sobre Assuntos Linguísticos, é um chatbot criado para responder perguntas das áreas de Dialetologia e de Sociolinguística, especificamente sobre o ALiB Atlas Linguístico do Brasil [6, 12]. Classifica-se como um tipo específico de interação humano-computador e opera em um campo diferente em relação à grande maioria dos chatbots existentes em função da área temática envolvida. Desenvolvido e implementado em linguagem C++ utilizando o Visual Studio 2010, opera com alguns dos conceitos mais básicos presentes no Processamento de Linguagem Natural e em conjunto a tabelas tipo hash. Tical é relevante por várias razões: (i) são pouquíssimos os robôs de conversação que versam sobre algo relacionado à Linguística; (ii) atua significativamente bem como agente de difusão cultural da área envolvida e das teorias afins; (iii) tem o potencial de manter o idioma ativo na Sociedade da Informação. O objetivo deste trabalho, portanto, é apresentar as funcionalidades dessa máquina junto a profissionais das áreas envolvidas e sob a luz das teorias que subjazem do desenvolvimento do robô. Categories and Subject Descriptors D.3.2 General Terms Theory Keywords Chatbots, Dialectology, Sociolinguistics, Natural Language Processing. 1. INTRODUÇÃO O cinema, baseado muitas vezes em elementos da cultura e da literatura mundial, sempre explorou elementos conceituais de criaturas, seres ou pessoas que tudo sabem e tudo respondem. A onisciência e a onissapiência desses personagens sempre estiveram ligadas a algum tipo poder extra-humano, seja ele concebido por meio de algum tipo de magia ou disposição genética incomum. Oráculos, gênios, espíritos, magos, mágicos, bruxos e dragões entre muitos outros sempre demonstravam um conhecimento maior sobre tudo o que cerca os homens na sua frágil e efêmera vida. No entanto, embora saibamos que existam no mundo real pessoas que sabem muito sobre muitas coisas e que, sem sombra de dúvidas, estão bem acima da média em conhecimento que a maioria da população, elas não conseguem se equiparar em poderes mentais aos personagens do cinema há pouco exemplificados. Porém, nada impede o homem de criar máquinas que possam responder a perguntas sobre muitos assuntos uma vez que é possível utilizar o conhecimento coletivo para alimentar banco de dados. Um desses recursos pode ser um robô de conversação - ou simplesmente chatbot - que, tranquilamente pode operar com bancos de dados sobre assuntos gerais ou específicos. Os chatbots diferem dos chats comuns porque constituem uma interface de interação humano-computador em que é a máquina que interage com um interlocutor humano simulando um interlocutor real. A proximidade com um locutor humano depende de como ele é desenvolvido e a qual fim se destina. Embora os chatbots não sejam novidade, proliferam proporcionalmente à quantidade de softwares e ferramentas que facilitam sua construção. Há uma infinidade deles operando na internet e os temas escolhidos pelos seus desenvolvedores são bastante variados: entretenimento, ensino, informação, difusão cultural entre outros. Sobre isso é válido ressaltar que essas são também algumas características de muitos jogos [9], eletrônicos ou não. No entanto, máquinas dessa categoria que versem sobre Linguística Geral ou, mais especificamente, Dialetologia e Sociolinguística são bastante raras. A probabilidade de encontrálas operando com esses temas em língua portuguesa é ainda menor. Nesse sentido, Professor Tical reúne várias dessas características: é um chatbot, possui como área temática a Dialetologia e a Sociolinguística, está todo em português do Brasil e, ainda que 782

2 tenha sido idealizado para difusão cultural, também tem o potencial de entreter, ensinar e informar. Além disso, conta com o diferencial de responder a perguntas sobre o ALiB Atlas Linguístico do Brasil [7, 14] que é o maior e mais completo trabalho dessa categoria já realizado no país, daí podermos classificá-lo como uma interface de interação humanocomputador em diferente campo. outras palavras, será um trabalho que envolverá também uma complexa trama metalinguística. A escolha por esse formato, no entanto, não é aleatória, pois está vinculada aos elementos iconográficos vinculados ao conceito de docência: sala de aula, lousa clássica com fundo negro e bordas de madeira, giz branco, jaleco entre outros. 2. IMPORTÂNCIA DO ALIB O Atlas Linguístico do Brasil, desenvolvido por vários pesquisadores que fazem parte do Comitê Nacional do Projeto ALiB, surgiu em novembro de 1996 durante o Seminário Caminhos e Perspectivas para a Geolinguística no Brasil na cidade de Salvador e por isso a UFBA é considerada sua sede de lançamento [7, 14]. A base teórica do Atlas é a Geossociolinguística - ou Geolinguística Pluridimensional - que é a Associação da Geografia Linguística com a Sociolinguística. Como a Sociolinguística é considerada como a própria Linguística [6] por vários pesquisadores, tal como está representado nas respostas do Professor Tical e visível no Quadro 4, podemos considerar que, praticamente, muito do que está relacionado a esse ramo da Linguística, inevitavelmente, fará parte do banco de dados do robô. O ALiB é uma obra inédita e única na história da Geossociolinguística brasileira, não só pela abrangência em termos territoriais como também pela acurácia dos dados coletados. Dessa forma, criar um chatbot que responda a perguntas sobre o Atlas tornou-se, no mínimo, um modo de difundir culturalmente a existência, abrangência e importância do conteúdo dessa obra que, embora em primeira mão desperte maior interesse em alunos de graduação, pós-graduação, professores e pesquisadores, provavelmente será divulgado por Tical a pessoas de outras áreas e ao público em geral. Essa é uma das razões pelas quais Tical foi preparado para tornarse operacional ao público em geral quando da realização do III CIDS - Congresso Internacional de Dialetologia e Sociolinguística no ano de 2014, momento em que esteve disponível para consulta junto à página eletrônica do evento e pode contribuir com a divulgação do Atlas a pesquisadores de outros países. 3. INTERFACE HUMANO-COMPUTADOR A interface do Professor Tical é bastante simples. A variação cromática utilizada é pequena e, salvo as bordas da lousa e as orlas dos botões, a disposição é monocromática. Isso não quer dizer que, em versões futuras ele não possa ter uma distribuição de cores mais ampla para atender a quesitos estéticos, de usabilidade ou ambiência amigável. Sobre versões futuras, é importante lembrar que já existe uma versão de Tical operando com síntese e comandos por voz em fase de testes. Esta nova versão, no entanto, por envolver variantes de pronúncia por meio de softwares que operam com síntese de voz [12, 13, 14], necessitará de um cuidado especial quanto à implementação uma vez que o próprio ALiB trata disso. Em Figura 01 - Interface básica de Tical com resposta Embora essa preocupação com o modelo iconográfico professor pareça apenas uma formalidade, tem a ver com a aceitabilidade potencialmente vinculada ao tema envolvido com Professor Tical. Espera-se dele, portanto, no primeiro momento em que estiver disponível - local ou em rede - que as diferentes pessoas façam o uso do aplicativo do modo como melhor lhes convier. Rothermel [17] comenta que há vários pontos positivos num aplicativo como esse, pois ele permite que os interlocutores explorem uma das vantagens do sistema que é a de interagir com o robô dialogicamente. Em outros sistemas, pode-se encontrar o recurso de fazer escolha entre elementos de uma lista ou palavraschaves sublinhadas em um parágrafo o que, definitivamente, é muito mais mecânico e artificial. A propósito, a Linguagem Natural utilizada nas conversações por meio do teclado do computador, típicas em chatbots, é apenas um dos cinco estilos de interfaces humano-computador existentes além dos menus, formulários, linguagem de comando e manipulação direta [2]. Note-se por essa classificação o quanto Tical, PLN e IHC estão interligados. Os professores de graduação ou pós-graduação - e especificamente aqueles da área da Linguística - ficarão certamente atentos ao conteúdo do banco de dados, ou seja, possivelmente verificarão, primeiramente, o grau de precisão e/ou adequação das respostas. Professores de educação básica, que, com certeza, se preocupam com outros objetos teóricos em seu dia a dia em função das necessidades profissionais imediatas, poderão se surpreender com as informações sobre as novidades nas áreas envolvidas. Pesquisadores de outras esferas científicas possivelmente testarão outros tipos de funcionalidades pelas quais os profissionais citados anteriormente não se interessariam de imediato como quesitos de ambiência amigável, funcionalidade, acessibilidade, contexto tecnológico envolvido, disposição cromática e sua relação com o assunto tratado. Crianças, adolescentes e/ou pessoas que não tenham relação direta com a 783

3 atividade docente o veriam como entretenimento e potencialmente fariam ao robô perguntas de outras áreas de conhecimento que não à da Linguística, uma vez que essa disciplina é típica de cursos de graduação e pós-graduação da área de Letras. Importante salientar que o que interessa a este trabalho é apresentar, como foi dito na Introdução, um protótipo de robô de conversação que responda a algumas - ainda poucas - perguntas específicas sobre Dialetologia e Geossociolinguística no Brasil. Resultados prováveis como esses especulados no parágrafo anterior podem ser explorados de modo mais preciso fazendo-se uma pesquisa dedicada e pontual. A exemplo disso, pode-se escolher determinada idade escolar de ensino fundamental para a qual o robô possa ser exposto e coletar os resultados por meio de questionário específico. Entre outras coisas, uma pesquisa desse tipo tem o potencial de gerar resultados relativos ao grau de conhecimento linguístico dos estudantes em relação aos aspectos relacionados à variação diatópica e diastrática e focos da Geossociolinguística. Mas isso é apenas mais uma sugestão entre possibilidades. Tical foi testado por aproximadamente 30 pessoas entre alunos de graduação, professores e pesquisadores que, orientados sobre o assunto sobre o qual ele responderia, procuraram fazer perguntas baseadas nas próprias respostas. Por exemplo, para uma pergunta extremamente previsível como o que é o ele apresenta a resposta básica Atlas Linguístico do Brasil. A pergunta seguinte pôde ser extraída da resposta, ou seja, o que é um atlas linguístico? e assim por diante. 4. SOBRE O FUNCIONAMENTO E A IMPLEMENTAÇÃO O Professor Tical foi desenvolvido e implementado em linguagem C++ utilizando o Visual Studio Ele opera com alguns dos conceitos mais básicos presentes no Processamento de Linguagem Natural e em conjunto a tabelas tipo hash. O seu banco de dados constitui-se de perguntas e respostas cadastrados manualmente com informações relacionadas a questões básicas sobre o Linguística Geral, Dialetologia, Geossociolinguística, ALiB e alguns outros conceitos inter-relacionados. Partindo de conceitos básicos de Processamento de Linguagem Natural (doravante apenas PLN), o robô opera utilizando-se de tabelas hash. O termo hash, que significa bagunçar, origina um nome bastante adequado para o método de transformação de chave, hashing [20]. Trata-se uma estrutura de dados específica capaz de associar palavras-chave - ou chaves de pesquisa - a elementos correlacionados - ou valores. Essa estrutura de dados, também conhecida como tabela de dispersão ou tabela de espalhamento, tem como diferencial a capacidade de realizar uma busca rápida e obter um valor correlacionado a partir de uma entrada simples - normalmente uma palavra. O armazenamento físico dos dados é feito por meio de arquivos XML (extensible Markup Language) e todo processo ocorre em memória durante a execução do Professor Tical, tornando a busca bastante rápida. Em se tratando de tabelas de dispersão, no entanto, inconvenientes podem surgir pela alta possibilidade de colisões que devem sempre ser tratadas de alguma forma [20]. No caso específico de Tical, as colisões foram tratadas utilizando tabelas de endereçamento encadeado. Neste procedimento, os elementos de mesma chave são colocados em uma lista. Para o cálculo hash aqui utilizado o escolhido foi o algoritmo de Jenkins [10], desenvolvido com o objetivo de distribuir de forma uniforme as chaves na tabela [4], ocasionando assim, menos colisões. Válido lembrar que o PLN quase sempre está relacionado ao processamento de linguagem escrita, e Tical opera com perguntas e respostas nessa modalidade, situação em que o desenvolvedor, direta ou indiretamente, lança mão do uso de conhecimentos léxicos, sintáticos e semânticos. Assim sendo, de acordo com Rich [16] e Schildt [18], são englobados pelo conceito de PLN a compreensão, geração e outras tarefas como tradução de idiomas, cuja precisão e acurácia dependem em muito do processamento de linguagens naturais em geral. Duas tabelas hash são necessárias para operacionalizar Tical nessa versão. Uma delas é destinada a entradas/respostas (perguntas e respostas), outra, para sinônimos substantivos, adjetivos, verbos e alguns tempos verbais. O cadastro feito pelo usuário (pesquisador, desenvolvedor, professor) serve-se de uma lista encadeada ordenada para as entradas e cadastro da tabela hash - entradas/respostas. O Quadro 01 exemplifica minimamente isso. X Y pergunta Como se denomina Como é macaxeira no denominado Brasil? macaxeira? resposta Em quase toda Região Norte as pessoas chamam-na de 'macaxeira'. No centro-oeste e cidade de São Paulo predomina o termo 'mandioca'. Na Bahia e nas capitais Vitória, Rio de Janeiro, Florianópolis e Porto Alegre é conhecida como 'aipim' Quadro 01 Paralelo demonstrativo de perguntas e respostas Note-se, a partir do exemplo do Quadro 1, que não há cadastrado no banco de dados a pergunta Como se denomina macaxeira no Brasil?. Há, por sua vez macaxeira e/ou como/ denomina/macaxeira. Analogamente, também não há a pergunta Como se denomina aipim no Brasil?. Há apenas aipim e/ou como/denomina/aipim. A expressão como se denomina serve para as duas e para muitas outras perguntas. Portanto, uma vez solicitada a pergunta como se denomina o sistema busca uma, duas ou mais palavras-chave, dependendo do modo como o conteúdo foi cadastrado. Acerca do conceito de sinônimos relacionados a Tical é importante ressaltar que, se a efetiva existência da sinonímia perfeita é algo bastante questionável por muitos linguistas [3], para essa aplicação ela torna-se uma discussão pouco relevante. Consideremos, portanto, como sinônimos aqui as palavras que, quando substituídas uma pela outra, não alteram a significação da sequência de modo a comprometê-la [3]. Sendo assim, o que se leva em conta nessa etapa de aprimoramento do protótipo é a experiência do falante, tal como representado no Quadro 2. Isso significa, por outro prisma, que a tabela de sinônimos não atende necessariamente a estudos de semântica formal uma vez que, em princípio, o robô pode ser dotado de um banco de dados baseado em conhecimentos empíricos de pessoas pertencentes a diversas áreas de atuação [3]. 784

4 Quadro 02 Paralelo demonstrativo de perguntas e respostas PALAVRA SINÔNIMO verbo denominado denomina substantivo macaxeira mandioca O hash processa as perguntas cadastradas de modo que, à primeira vista, pode parecer um despropósito em termos de concordância verbo-nominal. Porém, observando-se a partir do ponto de vista do método hashing, verifica-se que a busca pelas possibilidades vai ao encontro do que foi explicado há pouco sobre os conteúdos dos Quadros 1 e 3. O Quadro 3 procura demonstrar isso. Quadro 03 Demonstrativo de perguntas processadas pergunta X Como se denomina mandioca no Brasil? Y Como é denominada mandioca? Tical aceita algumas estruturas variadas para a mesma pergunta, ou seja, os diferentes interlocutores certamente podem construir perguntas similares com palavras quase completamente diversas. Isso pode ser observado nos paralelos entre os modelos de algumas potenciais perguntas e suas respectivas respostas apresentados nos Quadros 4 e 5. O Quadro 4 mostra as perguntas que possuem respostas mais breves e o Quadro 5 apresenta aquelas com respostas mais elaboradas. Independentemente da extensão ou grau de elaboração das respostas, note-se que sempre há no mínimo três tipos de potenciais formatos de perguntas para cada uma das respostas. Isso significa que, caso seja feita a pergunta o que é o ou o que é ALiB ou De que se trata o ALiB a resposta é e tem de ser a mesma - Quadros 4 e 5. Quadro 4. Paralelo demonstrativo de perguntas e respostas breves Perguntas Respostas O que é o O que é De que se trata o Desde quando existe o Que idade tem o Qual o tempo de existência do Quando foi criado o A qual área pertence o De que área é o De qual área é o O que é a Geossociolinguística? Atlas Linguístico do Brasil Surgiu em novembro de 1996 durante o Seminário Caminhos e Perspectivas para a Geolinguística no Brasil na cidade de Salvador Geossociolinguística ou Geolinguística Pluridimensional. É uma disciplina ou ramo da Linguística que trata da variação linguística espacial O que é Geossociolinguística? De que se trata a Geossociolinguística? e social Quadro 5. Paralelo demonstrativo de perguntas e respostas mais elaboradas. Perguntas Respostas Quem criou o Quem inventou o Quem concebeu o Quem idealizou o O que é sociolinguística? Do que se trata a sociolinguística? De que se trata a sociolinguística? O que é geolinguística? Do que se trata a geolinguística? De que se trata a geolinguística? Dirigido pela Drª Suzana Alice Marcelino da Silva Cardoso, da UFBA, foi criado por vários pesquisadores que fazem parte do Comitê Nacional do Projeto ALiB [7]. Sociolinguística é um ramo da Linguística que estuda a relação entre a língua e a sociedade. [6]. A Sociolinguística pode ser definida como o estudo da variação no interior de comunidades de fala [19] Também chamada de Geografia Linguística, é um método de investigação linguística que procura situar em uma área geográfica, determinada pela linha isoglóssica, traços linguísticos característicos. Registra em mapas os elementos fônicos, lexicais, gramaticais, etnográficos, relativos à variação espacial [1, 5, 8, 11] A tolerância também se estende quanto à possibilidade de perguntas mal formuladas. Ao invés, por exemplo, de o interlocutor digitar o que é, por pressa, falta de hábito ou com o intuito de testar o robô, pode prescindir de algo e escrever o que, ou seja, sem o verbo é e o artigo o. Tical encontra a relação entre o que e ALiB e então responde, tal como demonstrado na Figura 1. Figura 2 - exemplo de pergunta mal digitada O modo como o sistema foi desenvolvido permite a Tical encontrar resposta até mesmo numa condição em que a pergunta 785

5 não obedece à sintaxe convencional. Algo como ALiB o que? também pode gerar a resposta. Na Figura 3, uma análise detalhada do Tical é demonstrada para explicar por que o chatbot aceita tal construção gramatical: I. sinônimos, perguntas/respostas são colocados em suas correspondentes tabelas hash; II. uma pergunta é feita ao Tical; III. a pergunta é colocada em uma lista encadeada ordenada; IV. são analisadas todas as palavras em busca de seus sinônimos; V. todas as combinações possíveis são realizadas com a entrada para a busca; VI. exibição da mensagem encontrada. Figura 3 - Processamento Tical Essa tolerância, no entanto, não deve beirar o absurdo. O interlocutor deve digitar as palavras de um modo minimamente adequado, até porque desconhece os detalhes sobre o seu funcionamento. Como Tical foi desenvolvido pensando-se primeiramente em estudantes de graduação e pós-graduação, professores e pesquisadores, não houve preocupação em fazer com que o sistema sugira ao interlocutor algo que talvez ele estivesse buscando quando digitou errado, tal como ocorre em alguns mecanismos de busca pela internet entre os quais, o mais conhecido, certamente é o buscador do Google. Uma implementação que atenda a esse quesito provavelmente fará parte de versões mais avançadas, uma vez que pode se estender a uma quantidade maior de aplicações. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Em termos de Tecnologia de Interação Comunicacional sobre Assuntos Linguísticos, o chatbot Tical, criado para responder perguntas das áreas de Dialetologia, Sociolinguística e ALiB é, de fato, um tipo específico de aplicativo para interação humanocomputador que opera em um campo diferente em relação à grande maioria dos chatbots. Sua relevância, como foi dito, assenta-se em várias razões: (i) são pouquíssimos os robôs de conversação que versam sobre algo relacionado à Linguística; (ii) atua significativamente bem como agente de difusão cultural da área envolvida e das teorias afins; (iii) tem o potencial de manter o idioma ativo na Sociedade da Informação. Além disso, (iv) opera em português brasileiro e, a julgar pela importância do ALiB, atuará no âmbito das pesquisas linguísticas no Brasil, (v) seu grau de aplicabilidade é significativamente alto. Em versões futuras, mais aprimoradas e incrementadas, Tical abarcará outras características de IHC, maior funcionalidade em PLN e banco de dados mais amplo, momento em que não servirá apenas para difusão cultural, mas também para entretenimento e pesquisa. 6. REFERÊNCIAS [1] AGUILERA, Vanderci de Andrade. Atlas linguístico do Paraná: gênese e princípios metodológicos. In: AGUILERA, Vanderci de Andrade (org.) A Geolingüística no Brasil: trilhas seguidas, caminhos a percorrer. Londrina: EDUEL, [2] BARBOSA, Cinthyan Renata Sachs Camerlengo de. Técnicas de parsing para gramática livre de contexto lexicalizada da língua Portuguesa. (Tese de Doutorado) Curso de Engenharia Eletrônica e Computação Instituto Tecnológico de Aeronáutica. São José dos Campos, f. [3] BORBA, Francisco da Silva. Introdução aos estudos linguísticos. 11 ed. Campinas, SP: Pontes, [4] BOTELHO, Fabiano Cupertino. Estudo Comparativo do Uso de Hashing Perfeito Mínimo. Universidade Federal de Minas Gerais, [5] BRANDÃO, Silvia Figueiredo. A geografia lingüística no Brasil. São Paulo: Ática, [6] CALVET, Louis-Jean. Sociolinguística: uma introdução crítica. Tradução Marcos Marcionilo. São Paulo: Parábola, [7] COMITÊ Nacional do Projeto ALiB. Atlas Linguístico do Brasil: questionário 2001/Comitê Nacional do Projeto ALiB. - Londrina: Editora UEL, [8] COSERIU, Eugênio. A geografia linguística. In: COSERIU, Eugênio. O homem e a sua imagem. Rio de Janeiro: Presença, [9] HUIZINGA, Johan. Homo Ludens: o jogo como elemento da cultura. 4 ed. São Paulo: Perspectiva, [10] JENKINS, Bob. Algorithm alley: Hash functions. Dr. Dobb s Journal of Software Tools, [11] JOTA, Zélio dos Santos. Dicionário de linguística. 2 ed. Rio de Janeiro, Presença, [12] MANFIO, Edio Roberto. Aspectos fonéticos no DosVox enquanto aplicativo tipo texto-fala. In XXI Seminário do CELLIP - Paranaguá, Disponível em: < Acesso em: 21 jun. 2014a. [13] MANFIO, Edio Roberto. Como funcionam alguns fonemas no aplicativo Balabolka. In Revista Via Litterae. Anápolis, v. 4, n. 2, p , jul./dez Disponível em: <www2.unucseh.ueg.br/vialitterae>. Acesso em: 21 jun. 2014b. 786

6 [14] MANFIO, Edio Roberto. Processamento de Linguagem Natural, Processamento de Sinais da Fala, Geolinguística e um Naco de Humor. In Anais do X Seminário de Iniciação Científica Estudos Linguísticos e Literários - Sóletras. UENP Jacarezinho, Disponível em: < soletras/event_details>. Acesso em: 21 jun. 2014c. [15] PROJETO Atlas Linguístico do Brasil. Disponível em: < Acesso em: 02 mai [16] RICH, Elaine. Inteligência Artificial. Tradução Maria Cláudia Santos Ribeiro Ratto. São Paulo: Makron Books, [17] ROTHERMEL Alessandra. Maria: Um chatterbot desenvolvido para os estudantes da disciplina "Métodos e Técnicas de Pesquisa em Administração". In: Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia. Disponível em: < Acesso em: 21 jun [18] SCHILDT, Herbert. Inteligência Artificial utilizando linguagem C. Tradução Cláudio Gaiger Silveira e Mônica Soares Rufino. São Paulo: McGraw-Hill, [19] TRASK, R. L. Dicionário de Linguagem e Linguística. Trad. Rodolfo Ilari. São Paulo, Contexto, [20] ZIVIANI, Nivio. Projeto de algoritmos: com implementação em Pascal e C. 4. ed. São Paulo: Pioneira,

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