CENTRAL ESTADUAL DE TRANSPLANTES DO PARANÁ. Manual de Transplantes

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1 CENTRAL ESTADUAL DE TRANSPLANTES DO PARANÁ Manual de Transplantes 3ª edição 2014

2 SECRETARIA ESTADUAL DA SAÚDE DO ESTADO DO PARANÁ CENTRAL ESTADUAL DE TRANSPLANTES DO PARANÁ MANUAL DE TRANSPLANTES 3ª EDIÇÃO 2014 Coordenadora Dra. Arlene Terezinha Cagol Garcia Badoch Editor Responsável Dr. Heitor de França Borges Organização Dr. Heitor de França Borges Enf. Leila Maria Porsch Telles Formatação Schirley Batista Nascimento 2

3 Agradecimentos extensivos a todos aqueles que direta ou indiretamente colaboraram com este trabalho, em especial aos funcionários da Central Estadual de Transplantes do Paraná. Comissão Organizadora 3

4 ÍNDICE 1. APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO DA 1ª EDIÇÃO APRESENTAÇÃO DA 2ª EDIÇÃO APRESENTAÇÃO DA 3ª EDIÇÃO INTRODUÇÃO PROCURA DE ÓRGÃOS E TECIDOS PARA TRANSPLANTES CENTRAL ESTADUAL DE TRANSPLANTES DO PARANÁ - HISTÓRICO FUNCIONAMENTO E FLUXO DE OPERAÇÕES DA CENTRAL ESTADUAL DE TRANSPLANTES DO PARANÁ DETECÇÃO DE POTENCIAIS DOADORES DE ÓRGÃOS E TECIDOS PARA TRANSPLANTE GLOSSÁRIO DE DEFINIÇÕES PARA DOADOR DE ÓRGÃOS E TECIDOS DA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE BUSCA ATIVA DE POTENCIAL DOADOR DE ÓRGÃOS E TECIDOS NOTIFICAÇÃO DE POTENCIAIS DOADORES DE ÓRGÃOS E TECIDOS DOCUMENTAÇÃO OBRIGATÓRIA PARA NOTIFICAÇÃO DE POTENCIAIS DOADORES DE ÓRGÃOS E TECIDOS EM MORTE ENCEFÁLICA Formulário de Notificação de Potencial Doador em Morte Encefálica (ANEXO I) História Médica/Social e Exame Físico do Potencial Doador de Órgãos e Tecidos (ANEXO II E III) Termo de Declaração de Morte Encefálica (ANEXO IV) Laudo do Exame Complementar Avaliação Sorológica/Laudo da Sorologia (Ver item 5.4.1) Cálculo de Hemodiluição (ANEXO V) Laudo da Tipagem Sanguínea Laudo do HLA (Ver item 5.4.2) Laudo da Prova Cruzada ( crossmatch ) - (ver item 5.4.3) Termo de Autorização para Remoção de Órgãos e Tecidos (Anexo VI) Relatório da Entrevista Familiar para Doação de Órgãos e Tecidos (Anexo VII) Relatório de Retirada de Órgãos de Potenciais Doadores em Morte Encefálica (Anexo VIII) DOCUMENTAÇÃO OBRIGATÓRIA PARA NOTIFICAÇÃO DE POTENCIAIS DOADORES EM PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA Formulário de Notificação de Potencial Doador em Parada Cardiorrespiratória (Anexo IX) Relatório de Retirada de Tecidos (Anexo X) ENCAMINHAMENTO DO MATERIAL BIOLÓGICO E FLUXO DE OPERAÇÕES PARA DISTRIBUIÇÃO DE ÓRGÃOS E TECIDOS PELA CET-PR SOROLOGIA HLA PROVA CRUZADA ( CROSSMATCH ) PADRONIZAÇÃO PARA COLETA DE LINFONODOS, BAÇO E SANGUE PARA EXAMES DE COMPATIBILIDADE IMUNOLÓGICA PRÉ- TRANSPLANTE FLUXO DE OPERAÇÕES DA CET-PR PARA CAPTAÇÃO DE ÓRGÃOS E TECIDOS CONSULTA ÀS EQUIPES TRANSPLANTADORAS DE ÓRGÃOS CONSULTA AS EQUIPES CAPTADORAS DE TECIDOS DISPOSIÇÃO NACIONAL DE ÓRGÃOS E TECIDOS PARA TRANSPLANTES CONFIRMAÇÃO DO TRANSPLANTE RECUSA DO ÓRGÃO OFERTADO PELA CENTRAL NACIONAL DE TRANSPLANTES CONSERVAÇÃO DOS RINS NA CET-PR ATÉ O RESULTADO DO CROSSMATCH PADRONIZAÇÃO PARA O ACONDICIONAMENTO DE RINS PARA O TRANSPORTE ENCAMINHAMENTO DOS RINS PARA A EQUIPE TRANSPLANTADORA ENTREGA DOS RINS EM CURITIBA E REGIÃO METROPOLITANA ENTREGA DOS RINS EM OUTRAS CIDADES DO ESTADO DO PARANÁ LOGÍSTICA TERRESTRE/AÉREA PARA TRANSPORTE DE ÓRGÃOS E EQUIPES DE CAPTAÇÃO DISTRIBUIÇÃO DE ÓRGÃOS E TECIDOS PARA TRANSPLANTE 38 4

5 STATUS PRIORIZAÇÃO ÓRGÃOS EXPANDIDOS DISTRIBUIÇÃO DE RINS DISTRIBUIÇÃO DE RIM E PÂNCREAS CONJUGADO DISTRIBUIÇÃO DE PÂNCREAS ISOLADO DISTRIBUIÇÃO DE FÍGADO DISTRIBUIÇÃO DE CORAÇÃO DISTRIBUIÇÃO DE CÓRNEA DISTRIBUIÇÃO DE ESCLERA CADASTRAMENTO DE CENTROS E EQUIPES DE TRANSPLANTE COBRANÇA DE PROCEDIMENTOS E AÇÕES RELACIONADAS A DOAÇÕES E TRANSPLANTES DE ÓRGÃOS E TECIDOS DIAGNÓSTICO DA MORTE ENCAFÁLICA RESOLUÇÃO Nº /97 DO CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA DE 08/08/ RESOLUÇÃO Nº. 082/99 DO CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DO PARANÁ MORTE ENCEFÁLICA DETERMINAÇÃO DA MORTE ENCEFÁLICA PRÉ-REQUISITOS EXAME CLÍNICO TESTE DE APNÉIA EXAMES COMPLEMENTARES REPETIÇÃO DO EXAME CLÍNICO (2º EXAME) EQUIPE MÉDICA COMUNICAÇÃO COM FAMILIARES OU RESPONSÁVEL LEGAL CONDUTA APÓS A DETERMINAÇÃO DA MORTE ENCEFÁLICA FUNDAMENTOS LEGAIS PRINCIPAIS TÓPICOS PARA UNIFORMIZAR E CLASIFICAR AS AÇÕES DOS MÉDICOS NA DETERMINAÇÃO DA MORTE ENCEFÁLICA PROTOCOLO DE SUSPENSÃO DE SEDATIVOS, HIPNÓTICOS E BLOQUEADORES NEUROMUSCULATES PARA ABERTURA DE PROTOCOLO DE MORTE ENCEFÁLICA MODELO DE FLUXO DE OPERAÇÕES PARA DETERMINAÇÃO DA MORTE ENCEFÁLICA 56 7 CRITÉRIOS CLÍNICOS PARA DOAÇÃO DE ÓRGÃOS E TECIDOS PARA PACIENTES EM MORTE ENCEFÁLICA CONSIDERAÇÕES GERAIS DOADORES PEDIÁTRICOS DOADORES DE PÂNCREAS DOADORES NÃO IDEAIS COM CRITÉRIOS EXPANDIDOS DE DOAÇÃO RESUMO DOS CRITÉRIOS CLÍNICOS PARA DOAÇÃO DE ÓRGÃOS E TECIDOS OU PARTES DO CORPO HUMANO OUTROS FATORES CONSIDERADOS NA SELEÇÃO DE POTENCIAIS DOADORES DE ÓRGÃOS, TECIDOS, CÉLULAS E PARTES DO ANAMNESE CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICA POLITRANSFUSÃO MANUTENÇÃO CLÍNICA DO PACIENTE DOADOR DE ÓRGÃOS E TECIDOS EM MORTE ENCEFÁLICA EM UTI 63 9 ENTREVISTA FAMILIAR PARA DOAÇÃO DE ÓRGÃOS E TECIDOS FORMULÁRIOS ANEXOS FORMULÁRIO DE NOTIFICAÇÃO DE POTENCIAL DOADOR EM MORTE ENCEFÁLICA (ANEXO I) HISTÓRIA MÉDICA E SOCIAL DO POTENCIAL DOADOR DE MORTE ENCEFÁLICA (ANEXO II) EXAME FÍSICO DE POTENCIAL DOADOR EM MORTE ENCEFÁLICA E DOADOR DE TECIDOS (ANEXO III) TERMO DE DECLARAÇÃO EM MORTE ENCEFÁLICA (ANEXO IV) CÁLCULO DE HEMODILUIÇÃO (ANEXO V) TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA REMOÇÃO DE MÚLTIPLOS ÓRGÃOS E TECIDOS (ANEXO VI) RELATÓRIO DA ENTREVISTA FAMILIAR PARA DOAÇÃO DE ÓRGÃOS E TECIDOS (ANEXO VII) RELATÓRIO DE RETIRADA DE ÓRGÃOS E TECIDOS (ANEXO VIII) 78 5

6 10.9 FORMULÁRIO DE NOTIFICAÇÃO DE POTENCIAS DOADORES EM PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (ANEXO IX) RELATÓRIO DE RETIRADA DE TECIDOS (ANEXO X) FOMULÁRIO PARA SOLICITAÇÃO DE EXAMES PARA HLA (ANEXO XI) FORMULÁRIO PARA SOLICITAÇÃO DE CROSSMATCH (ANEXO XII) FORMULÁRIO DE RECUSA DE ÓRGÃOS E TECIDOS (ANEXO XIII) TERMO DE DECLARAÇÃO DE RECEBIMENTO DE ÓRGÃO PARA TRANSPLANTE (ANEXO XIV) FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO DE EMBARQUE EM VÔO COMERCIAL (ANEXO XV) FORMULÁRIO DE AUTORIZAÇÃO PARA TRANSPORTE TERRESTRE (ANEXO XVI) MATÉRIAS CORRELATAS LEGISLAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO LEI FEDERAL Nº / LEI FEDERAL Nº / LEI ESTADUAL Nº / LEI ESTADUAL Nº / DECRETO FEDERAL Nº / PORTARIA Nº / PROJETO DO GRUPO ESPECIAL DE TRANSPLANTES DE ÓRGÃOS E TECIDOS PARA IMPLANTAÇÃO DE CET-PR ARTIGOS O PAPEL DA COORDENAÇÃO INTRA-HOSPITALAR DE TRANSPLANTES O PAPEL DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE NA DOAÇÃO DE ÓRGÃOS E TECIDOS COMERCIALIZAÇÃO DE ÓRGÃOS E A ÉTICA DOS TRANSPLANTES BIBLIOGRAFIA 117 6

7 1. APRESENTAÇÃO 1.1. APRESENTAÇÃO DA 1ª EDIÇÃO 1995 O presente Manual de Transplantes do Estado do Paraná foi desenvolvido a partir da criação da Central Estadual de Transplantes do Paraná (CET-PR), no sentido de orientar as atividades de transplante no Estado do Paraná, em importantes questões, principalmente, aquelas referentes ao funcionamento da CET. Este manual deve, também, orientar aqueles profissionais da área da saúde preocupados por não dominarem as complexas situações relativas ao diagnóstico da Morte Encefálica e sua legislação, tranquilizando-os, para que se sintam mais à vontade e colaborem com a procura de órgãos e tecidos para fins de transplantes. O Manual de Transplantes contém detalhes sobre a notificação obrigatória de órgãos disponíveis para transplantes com doador falecido, além de discorrer sobre a captação e distribuição de órgãos, incluindo aspectos legais e éticos da questão. Todos os conceitos aqui formulados foram baseados na legislação brasileira vigente, quais sejam: Lei Federal nº de 18/11/92 MS, Decreto Federal nº. 879 de 22/07/93, PT/MS/SAS nº. 96 de 28/07/93, PT/MS/SAS nº. 38 de 03/03/94, Lei Estadual nº de , Lei Estadual nº de 13/12/95, Resolução do Conselho Federal de Medicina nº de 08/08/91, Normas para Licenciamento de Banco de Olhos da Associação Brasileira de Banco de Olhos e Normas para Credenciamento de Laboratórios de Histocompatibilidade da Associação Brasileira de Histocompatibilidade. O Manual de Transplantes deverá ser submetido a um aprimoramento constante com assessoria técnica da Comissão Estadual de Transplantes. 7

8 1.2. APRESENTAÇÃO DA 2ª EDIÇÃO 2004 O Manual de Transplantes da Central Estadual de Transplantes do Estado do Paraná pretende oferecer aos usuários uma fonte de consultas atualizada sobre as atividades de transplantes de órgãos e tecidos no Estado. Esta segunda edição incorpora modificações importantes em relação à primeira edição 1.995, não apenas aquelas relacionadas com novas leis e regulamentações federais a respeito, mas, também, as relacionadas com aperfeiçoamentos no protocolo de diagnóstico da Morte Encefálica e da criação da figura do Coordenador Intra-hospitalar de Captação de Órgãos e Tecidos. Entre as mais importantes leis e regulamentos incluídos estão: Lei Federal nº de 04/02/97, Lei Federal nº de 23/03/01, Decreto Federal nº de 30/06/97, Portaria MS nº de 05/08/98, Resolução CFM nº de 08/08/97 e Resolução CRM PR nº. 82 de 19/08/99. 8

9 1.3. APRESENTAÇÃO DA 3ª EDIÇÃO 2014 Desde a sua 1ª edição de 1.995, tem sido o objetivo do Manual de Transplantes da Central de Estadual Transplantes do Paraná o de proporcionar aos leitores uma visão suscinta das atividades de captação e distribuição de órgãos e tecidos para transplante no Estado, principalmente, naquelas tarefas que envolvem o funcionamento da Central, quais sejam o cadastramento de serviços e equipes de transplante, a captação e distribuição de órgãos e tecidos para transplante, Além disso, estão incluídos no Manual capítulos essenciais que envolvem freqüentes consultas, como o do diagnóstico da Morte Encefálica e o dos critérios clínicos para distribuição de órgãos e tecidos de doador falecido. Esta edição também contempla novas regulamentações incorporadas pelo Ministério da Saúde/Sistema Nacional de Transplantes na captação de órgãos e tecidos desde a última edição, entre as quais aquelas descritas na Portaria MS nº de 21/10/2009, a qual atualiza, padroniza e aprova o regulamento técnico do Sistema Nacional de Transplantes. Considerando as facilidades da Internet, o Manual de Transplantes da CET-PR poderá, agora, ser apresentado de forma modular no sítio da Secretaria Estadual de Saúde do Paraná/Central Estadual de Transplantes, com inclusões e modificações dinâmicas das matérias de interesse. 9

10 2. INTRODUÇÃO O transplante de órgãos e tecidos, tais como córneas, coração, fígado e rins, entre outros, é considerado técnica consagrada para uma efetiva reabilitação de pacientes portadores de insuficiência terminal desses órgãos. Avanços técnicos têm proporcionado uma progressiva melhora dos resultados dos enxertos com inegáveis benefícios para os receptores. Além do objetivo fundamental dos transplantes de órgãos de salvar vidas, principalmente, nos casos de transplante de coração, fígado e pulmões, esses procedimentos também promovem significativa reabilitação física e social dos pacientes, reintegrando-os à família e ao trabalho, com uma melhor qualidade de vida. Nos casos de transplante de rim, promove-se também economia de recursos, pois o tratamento alternativo para manutenção da vida, a diálise, é de custo mais elevado, em longo prazo. A era dos transplantes em nosso Estado iniciou-se em com o primeiro transplante de córnea realizado pelo oftalmologista Carlos Augusto Moreira. Já, o primeiro transplante de rim com doador vivo foi realizado em 1.973, em Londrina, pela equipe do Doutor Lauro Brandina e do Doutor Altair Jacob Mocelin, com a participação do Doutor Antônio Marmo Lucon da Universidade de São Paulo. Em 1.979, foi realizado no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, o primeiro transplante de medula óssea do Brasil pela equipe do Doutor Ricardo Pasquini. O primeiro transplante de coração foi realizado em no Hospital Evangélico de Curitiba pela equipe do Doutor Danton Rocha Loures, e o primeiro transplante de fígado, em 1.991, no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, pela equipe do Doutor Júlio Cezar Uilli Coelho. O primeiro transplante de rim e pâncreas no Estado do Paraná foi realizado pela equipe do Dr. João Eduardo Leal Nicoluzzi no Hospital Angelina Caron, de Campina Grande do Sul, em janeiro de Em janeiro de 2.014, no Paraná, estavam cadastrados na CET-PR um total de 42 pacientes receptores ativos à espera de transplante de coração e 55 de fígado. Infelizmente, devido às dificuldades na procura e captação de órgãos e tecidos, principalmente a falta de doadores viáveis, muitos desses pacientes morrem antes que um doador seja encontrado. Com relação aos transplantes de córnea, tínhamos, nessa época, apenas 08 pacientes na lista de espera ativa no Estado. Felizmente, no caso das córneas, já evoluímos a ponto de termos um tempo de espera reduzido. Esse avanço ocorreu a partir do ano de 2.006, quando, após alguns anos de estruturação, foram autorizados pelo SNT/MS o funcionamento dos Bancos de Tecidos Oculares Humanos do Hospital de Olhos de Cascavel e do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, com a finalidade de captar, processar e armazenar tecidos oculares de procedência humana para fins terapêuticos, de pesquisa e de ensino. Ainda em relação a tecidos humanos, em 1.996, tiveram início às atividades do Banco de Valvas Cardíacas da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba, pioneiro no Brasil, e, até o momento, o único em atividade no país. Em 1.998, foi inaugurado o Banco de Tecidos Músculo-Esqueléticos do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, atualmente desativado. Recentemente, em 2.013, foi autorizado o funcionamento do Banco de Pele do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba. Com referência aos transplantes de rins, a situação dos pacientes em lista de espera é mais dramática. Por estatísticas da Central Estadual de Transplantes do Paraná, em dezembro de 2.013, no Estado do Paraná, aproximadamente pacientes estavam em tratamento crônico pelo laborioso e dispendioso processo da diálise, dos quais, 915 e 715 estavam respectivamente na lista de espera ativa e semi-ativa para transplante de rim no Paraná. 10

11 Para o futuro, a exemplo de outros países, o problema do acúmulo de pacientes com insuficiência renal crônica terminal em tratamento pela diálise em espera para transplante deverá se agravar ainda mais entre nós devido ao exponencial aumento da prevalência da insuficiência renal crônica na população. Estatísticas da extinta Comissão Regional de Nefrologia do Estado do Paraná e da 2ª Regional de Saúde do Estado do Paraná corroboram com essa previsão. Considerando que em 1984 tínhamos apenas 333 pacientes em diálise no Estado, ou seja, 41,5 pacientes por milhão de habitantes, e que, em janeiro de 2.014, tínhamos cerca de pacientes (486 pacientes por milhão de habitantes), isto representa um aumento de 11,7 vezes por milhão de habitantes em relação à citada data. Esse expressivo aumento da demanda de tratamento pela diálise no Estado do Paraná pode ser explicado simplesmente pela crescente difusão dos conhecimentos nefrológicos e a abertura de novas unidades de diálise no Estado, sendo muitos pacientes novos identificados. No entanto, além disso, outros fatores devem ser levados em consideração, pois, mesmo em países com amplos recursos para a saúde, como os Estados Unidos e Alemanha, tem-se verificado com o passar do tempo um significativo aumento na demanda pela diálise. Esses países, por exemplo, atendiam já no ano 2.011, respectivamente, e pacientes em diálise por milhão de habitantes, sugerindo que progressivamente também nós deveremos atingir esses números, ou quiçá, ultrapassá-los, devido ao nosso ainda precário atendimento das doenças básicas que causam a insuficiência renal crônica, como a hipertensão arterial, a diabete melito, a golomerulonefrite, as infecções e o lúpus eritematoso sistêmico. Além dos fatores acima expostos, outras circunstâncias promovem o aumento exponencial da prevalência da insuficiência renal crônica no mundo. Entre as mais citadas, estão o aumento da sobrevida da população, com o aparecimento de maior número de casos de nefroesclerose, o aumento no número de portadores de diabete melito, além da progressiva maior sobrevida dos pacientes em tratamento pela diálise. Mais recentemente, destaca-se, também, o retorno dos pacientes à diálise, devido à rejeição crônica dos transplantes de rim. Considerando os fatos acima descritos, é parecer da comunidade científica nefrológica internacional que apenas um desenvolvimento científico decisivo ( breakthrough ) na área da profilaxia ou tratamento da insuficiência renal crônica será capaz de deter o exponencial aumento da demanda de tratamento pela diálise e pelo transplante de rim, atualmente disponíveis. Em nosso meio, no entanto, devido ao baixo número de transplantes de rim realizados e o precário atendimento populacional das doenças causadoras de insuficiência renal, resta-nos muito a realizar para que tenhamos uma assistência satisfatória. Estatísticas da extinta Comissão Regional de Nefrologia do Estado do Paraná, de fato, mostravam em um reduzido número de transplantes renais realizados no Estado, apesar de superior à média nacional. Nesse ano, foram realizados aproximadamente 100 transplantes renais no Paraná, ou seja, 12,6 pacientes por milhão de habitantes, comparados com a média de 5 pacientes por milhão por ano no Brasil. Na época, isso representava, em nosso Estado, um transplante renal para três pacientes novos em diálise. Já, em 2.013, no Paraná, por estatísticas da Central Estadual de Transplantes, foram realizados 476 transplantes de rim (incluindo rim e pâncreas), entre doadores vivos e falecidos, ou seja, 43,66 por milhão de habitantes. No Brasil, por outro lado, em 2.013, foram feitos cerca de transplantes de rim, representando, aproximadamente, 28.4 por milhão de habitantes, conforme dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos. Embora melhores, os números atuais ainda estão longe de atender a progressiva demanda, 11

12 Entre as medidas a serem tomadas no sentido de modificar o rápido aumento do número de pacientes em diálise no Estado do Paraná, está, portanto, o incremento dos transplantes de rim. Para tanto, é fundamental o aumento do número de doadores falecidos para transplante, atualmente estimado no Paraná em 20,88 e no Brasil em 13,3 doadores efetivos por milhão de habitantes por ano. Acredita-se na possibilidade de elevar nossa capacidade anual de doadores efetivos de múltiplos órgãos para cerca de 40 por milhão de habitantes por ano, índices esses semelhantes aos de países desenvolvidos da Europa e América do Norte, através do estabelecimento e aprimoramento de centrais de captação de órgãos e tecidos para transplantes, e do incentivo aos transplantes através do pagamento justo dos procedimentos. Além do aumento das doações familiares, é essencial o aumento das notificações de pacientes potenciais doadores de em Morte Encefálica pelas UTIs e a adequada manutenção desses potenciais doadores, enquanto aguardam o diagnóstico da Morte Encefálica e a cirurgia de remoção dos órgãos. A elevação da captação de múltiplos órgãos para cerca de 40 por milhão de habitantes, ou seja, cerca de dois rins por doador, elevaria o número potencial de transplantes de rim para , número acima da necessidade brasileira anual calculada pela ABTO em transplantes renais ao ano. A necessidade anual de transplantes de rim no Paraná é estimada em 600. Atualmente, nos EUA, país onde se faz o maior número de transplantes renais no mundo, são realizados cerca de transplantes renais ao ano, aproximadamente 54 por milhão de habitantes, número esse considerado ainda muito abaixo da demanda, Além disso, para reduzir o crescimento do número de pacientes que atinjam a condição de insuficiência renal crônica com necessidade de diálise e transplante, é absolutamente necessário que o poder público desenvolva programas para um amplo atendimento ambulatorial, principalmente em hipertensão arterial e diabete melito, com acesso gratuito aos medicamentos necessários. 12

13 3. PROCURA DE ÓRGÃOS E TECIDOS PARA TRANSPLANTES Desde que os transplantes de órgãos e tecidos se concretizaram a partir da década de 70, importantes avanços técnicos tornaram esses procedimentos rotineiros para reabilitação de pacientes portadores de algum tipo de insuficiência funcional terminal de órgão vital ou tecido. Dessa forma, tornou-se imperiosa a captação de grande número de órgãos de doador falecido para que esses tratamentos viessem a ser realizados em larga escala. Essa demanda de órgãos e tecidos tem aumentado progressivamente, exigindo o desenvolvimento de métodos organizados de captação de órgãos e tecidos com regulamentação adequada para assegurar sua eficiência e evitar abusos. Entre os muitos fatores que influenciam a captação de órgãos e tecidos podem ser citados a legislação sobre transplante de órgãos e tecidos, a conscientização da comunidade para o problema, e a organização de agências de procura de órgãos e tecidos. A legislação sobre transplante de órgãos e tecidos visa enquadrar legitimamente as ações de transplantes, evitando possíveis abusos e problemas jurídicos processuais possíveis na prática de transplante de órgãos e tecidos. No Brasil, a Lei dos Transplantes de 1.992, embora adequada para que esses objetivos sejam atendidos, foi substituída em 04 de fevereiro de pela Lei Federal nº , conhecida como Lei da Doação Presumida de Órgãos, a qual determina que caso o indivíduo morto não disponha de um documento oficial comprovando o estado de não doador, torna-se um doador automático de órgãos e tecidos, não existindo mais a necessidade legal da solicitação à família. No entanto, mesmo com a intenção de aumentar as doações, a nova lei não produziu o efeito esperado, ficando evidenciada grande resistência à idéia por parte da população, incluindo entidades médicas como o Conselho Federal de Medicina e a Associação Médica Brasileira. Assim, foi editada a Medida Provisória nº /98 que devolveu à família a opção de doar ou não os órgãos, transformada na Lei Federal n , em 23/03/01. A conscientização popular para a doação, a conscientização e o empenho dos profissionais de UTI e neurologistas na identificação de doadores potenciais em estado de Morte Encefálica, e o compromisso das equipes de transplantes em consumar as retiradas de órgãos e tecidos, são fatores também importantes para obtenção de órgãos e tecidos para transplante. Campanhas educativas permanentes sobre a necessidade de órgãos e tecidos para transplante e a publicidade destinada a incentivar as doações são igualmente essenciais para a efetivação dos transplantes. Tais iniciativas devem ser desencadeadas com a efetiva implantação de um sistema capaz de assegurar a adequada captação e distribuição dos órgãos e tecidos. A condição sine qua non para satisfazer a necessidade de mais órgãos e tecidos para transplantes, assegurando a justiça distributiva, é a organização e implantação de sistemas de captação e distribuição de órgãos e tecidos. Em nosso país, centrais de captação de órgãos para transplantes estão em funcionamento na maioria dos Estados da federação, trazendo inegáveis benefícios para pacientes necessitados de transplantes de órgãos e tecidos, além de um efetivo aumento do número desses procedimentos nessas regiões. Essas centrais foram regulamentadas em através do Decreto Federal nº que instituiu o Sistema Nacional de Transplantes e, nos Estados, as Centrais de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos - CNCDOs, como unidades executivas das atividades do SNT. 13

14 4. CENTRAL ESTADUAL DE TRANSPLANTES DO PARANÁ - HISTÓRICO Manual de Transplantes Tendo em vista a imperiosa necessidade de aumentar a captação de órgãos no Estado do Paraná, assim como, a de regulamentar e incentivar a procura e distribuição de órgãos no Estado, assegurando a justiça distributiva, e, atendendo a Resolução SESA-PR nº. 079/95, a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná, conforme legislação vigente, na época, Lei Federal nº de 18/11/92 e Decreto Federal nº. 879 de 22/07/93, designou o grupo de especialistas denominado Grupo Especial de Transplantes de Órgãos para elaborar o projeto de funcionamento de uma central de transplantes para o Estado do Paraná, denominado Projeto do Grupo Especial de Transplantes de Órgãos e Tecidos para Implantação da Central de Transplantes do Paraná (Manual de Transplantes da Central Estadual de Transplantes do Paraná 3ª Ed , Cap.11,1.7). O grupo foi constituído por representantes da Secretaria de Estado da Saúde: Dr. Carlos Renato d'ávila, Dr. Heitor de França Borges, Dra. Tânia Gisele de Lara; da Universidade Federal do Paraná, Dr. José Gastão Rocha de Carvalho, Dr. Mário Luiz Luvizotto, Dr. Renato Tâmbara Filho, Dr. Iseu Affonso da Costa, Dr. Júlio Cezar Uili Coelho, Dr. José Fioravante da Rosa; da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Dr. Miguel Carlos Riella; da Universidade Estadual de Londrina, Dr. Altair Jacob Mocelin; da Sociedade Brasileira de Nefrologia Regional do Paraná, Dr. Andreas Zschoerper Linhares; do Hospital Evangélico de Curitiba, Dr. Danton Richlin da Rocha Loures; da Associação Paranaense de Oftalmologia, Dr. Hamilton Moreira, Dr. Francisco Grupenmarcher, Dr. José Jorge Neto e da Associação Paranaense de Portadores de Doenças Renais, Doadores e Transplantados (APARTRANS), Adv. Henriette Cordeiro Guérios e Senhor Sebastião Pereira. Coube ao Dr. Carlos Renato d'ávila a coordenação da implantação da Central Estadual de Transplantes do Paraná, ao Dr. Heitor de França Borges a relatoria do projeto e ao Dr. Andreas Zschoerper Linhares, a secretaria. A Central de Transplantes é uma aspiração antiga daqueles que realizam transplantes no Paraná. Desde o primeiro transplante de rim realizado em Londrina, em outubro de 1973, pela equipe uronefrológica coordenada pelo Dr. Lauro Brandina e pelo Dr. Altair Jacob Mocelin, pensava-se seguir o exemplo de outros países que iniciaram seus programas de captação organizada de órgãos e tecidos de doador falecido, regionalmente. Desde essa época, inúmeros projetos foram desenvolvidos no sentido de dotar o Estado do Paraná de um sistema de captação e distribuição de órgãos e tecidos, destacando-se aquele denominado de Paraná Transplantes, em 1.985, por iniciativa do extinto INAMPS, com assessoria da Comissão Regional de Nefrologia do Estado do Paraná, e, o Projeto Paraná-Transplante/Cidadão Vida, em 1.989, por intermédio da Secretaria de Estado da Saúde. Assim, após a elaboração do projeto anteriormente citado, a Central Estadual de Transplantes do Estado do Paraná foi inaugurada em 13 de dezembro de 1.995, com os seguintes objetivos: assegurar a justiça na distribuição de órgãos e tecidos, desenvolvendo o princípio da distribuição equitativa; regulamentar a procura e a distribuição de órgãos e tecidos para transplante no Estado do Paraná; incentivar a procura e captação de órgãos e tecidos no Estado do Paraná; aumentar efetivamente a captação e o aproveitamento de órgãos e tecidos. 14 Para atingir seus objetivos, foram estabelecidas as seguintes atribuições para a CET-PR:

15 coordenar o Sistema Estadual de Transplantes; elaborar e definir normas técnicas e manuais de procedimentos, juntamente com a comunidade científica; manter e gerenciar os cadastros de pacientes, equipes e centros de transplantes; receber notificações de pacientes em situação de Morte Encefálica; cadastrar todos os serviços e profissionais envolvidos com transplantes de órgãos e tecidos no Estado do Paraná, assim como os pacientes potenciais receptores dos diversos órgãos e tecidos; proceder a distribuição equitativa dos órgãos, conforme critérios aceitos pela comunidade científica e de usuários; elaborar relatórios periódicos de todas as atividades, dispondo-os para a comunidade; avaliar e fiscalizar as ações relativas aos transplantes de órgãos e tecidos no Estado; promover a conscientização e educação da comunidade leiga para o transplante de órgãos e tecidos. O gerenciamento da Central Estadual de Transplantes do Paraná (CET-PR) e das Centrais Regionais de Transplantes ficou a cargo da Secretaria Estadual da Saúde do Estado do Paraná. Administrativamente, as centrais de transplantes foram vinculadas à Diretoria de Serviços de Saúde, com assessoria permanente da Comissão Estadual de Transplantes, composta por representantes das associações das especialidades médicas envolvidas, dos centros de transplantes por especialidade, das associações dos usuários do sistema e da Secretaria de Estado da Saúde. O Grupo Especial de Transplantes de Órgãos (Resolução SESA-PR nº. 079/ 95) definiu que o Estado do Paraná ficaria dividido em uma Central Estadual de Transplantes localizada em Curitiba, para coordenar os trabalhos, e, a princípio, três Centrais Regionais de Transplantes, localizadas em Londrina, Maringá e Cascavel. A partir do ano 2.003, com a extinção da Comissão Estadual de Transplantes, a Central Estadual de Transplantes do Paraná passou a ser assessorada por Câmaras Técnicas nomeadas pela Secretaria de Estado da Saúde, compostas por membros das diversas especialidades de transplantes de órgãos e tecidos. Essas Câmaras Técnicas foram recompostas pela Resolução SESA-PR nº. 679 de 15/12/10. A Lei dos Transplantes nº /97, regulamentada pelo Decreto Federal 2.268/97, que instituiu o Sistema Nacional de Transplantes (SNT) e as Centrais de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos e Tecidos (CNCDOs) no âmbito dos Estados da federação, promoveram alterações substanciais no funcionamento das centrais de transplantes existentes no país, na época, e, portanto, da Central Estadual de Transplantes do Paraná (CET-PR). A captação de órgãos e tecidos, desde a abordagem da família do potencial doador, até o acompanhamento da entrega do corpo do doador falecido, antes de responsabilidade da Central, foi então delegada aos hospitais com a criação das Coordenações Intra-hospitalares de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTTs), conforme Portaria MS nº. 905/00, permanecendo as CNCDOs com a responsabilidade da distribuição dos órgãos e tecidos captados, além da fiscalização e fomento dessas atividades. Mais recentemente, considerando que a Portaria MS nº /09, que redefine e aprova o Regulamento Técnico do SNT/MS, autoriza as Secretarias de Saúde dos Estados e do Distrito Federal, em conformidade com a respectiva CNCDO, a estabelecerem Organizações de Procura de Órgãos (OPOs), e 15

16 também, devido a Portaria MS nº /09, que institui o Plano Nacional de Organizações de Procura de Órgãos, em 14/12/11, as Centrais Regionais de Transplantes de Cascavel, Londrina e Maringá foram transformadas em OPOs, adequando-se às normas do SNT, sendo denominadas no Estado do Paraná de Comissões de Procura de Órgãos e Tecidos para Transplantes (COPOTTs). Desta forma, no Estado do Paraná, as COPOTTs de Cascavel, Londrina e Maringá, atuam conjuntamente com as CIHDOTTs instituídas nos hospitais das respectivas regiões, na procura e captação de órgãos e tecidos, sob a Coordenação da Central Estadual de Transplantes do Paraná. Por sua vez, a CET-PR distribui esses órgãos e tecidos captados conforme a legislação vigente. Atualmente, o funcionamento da Central Estadual de Transplantes do Paraná é regido pelo organograma de trabalho a seguir: CENTRAL ESTADUAL DE TRANSPLANTES DO PARANÁ (CET-PR) Coordenação das Políticas Estaduais de Transplante e da Central Estadual de Transplantes do Paraná Setor de Informática e Controle e Avaliação** COPOTT* Cascavel Assessoria Técnica e Administrativa COPOTT* Londrina Apoio as CIHDOTTs, Divulgações e Ações Educativas. COPOTT* Maringá Notificação, Captação e Distribuição 24h Cadastro e Distribuição de Córneas Recursos Humanos, Financeiros e Administrativos Credenciamento e Revalidação * As COPOTT s estão vinculadas tecnicamente a CET-PR e administrativamente às suas respectivas Regionais de Saúde. ** Informática: Estatísticas e Acompanhamento do SIGTP e Controle e Avaliação; Acompanhamento dos Cadastros Medula Óssea e Pós Transplantes; Análise e liberação de laudos de AIH s e APAC s; Análise e Acompanhamento de Pedidos de Situação Especial, Priorização e Urgência. 16

17 5. FUNCIONAMENTO E FLUXO DE OPERAÇÕES DA CENTRAL ESTADUAL DE TRANSPLANTES DO PARANÁ A captação de órgãos e tecidos no país está regulamentada por uma série de documentos, quais sejam: Lei Federal dos Transplantes nº /97, que dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante; Lei Federal nº /01, que altera dispositivos da Lei 9.434/97; Decreto Federal nº /97, que regulamenta a Lei dos Transplantes nº /97 e cria o Sistema Nacional de Transplantes (SNT); Portaria MS nº /98 (Revogada), que aprova o Regulamento Técnico sobre as atividades de transplante, dispõe sobre a coordenação nacional de transplantes e cria as Centrais de Notificação e Distribuição de Órgãos (CNCDOs) e a Central Nacional de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos (CNNCDO); Portaria MS nº /05 (Revogada), que determina a constituição de Comissão Intrahospitalar de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) em todos os hospitais públicos, privados e filantrópicos com mais de 80 leitos, com os objetivos fundamentais de detectar possíveis doadores de órgãos e tecidos nesses hospitais e viabilizar o diagnóstico da Morte Encefálica, conforme a Resolução do Conselho Federal de Medicina nº /97; Portaria MS nº /06 (Revogada), que institui o Regulamento Técnico para o funcionamento das Comissões Intra-hospitalares de Doação de Órgãos e Tecidos; Portaria MS nº /09 (Vigente), que atualiza e aprova o regulamento técnico do Sistema Nacional de Transplantes e determina que compete exclusivamente às Centrais de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos e Tecidos a atividade relacionada ao cadastro de potenciais receptores de órgãos e tecidos, recebimento de notificações de potenciais doadores em Morte Encefálica e a promoção da organização logística e distribuição de órgãos e tecidos em sua área de atuação. Além disso, a Portaria 2.600/09 dispõe sobre as Organizações de Procura de Órgãos e Tecidos (OPOs) e as Comissões Intra-hospitalares de Doações de Órgãos e Tecidos para Transplante. Desta forma, conforme a legislação vigente, estão estabelecidas para a CNCDO do Estado do Paraná, denominada Central Estadual de Transplantes do Paraná (CET-PR), as atribuições descritas a seguir: 5.1. Detecção de Potenciais Doadores de Órgãos e Tecidos para Transplante Glossário de Definições para Doador de Órgãos e Tecidos da Organização Mundial da Saúde Possível Doador de Órgãos e Tecidos: é todo o indivíduo com lesão cerebral grave, em coma aperceptivo com escore grau 3 na escala de Glasgow, em ventilação mecânica; 17

18 Potencial Doador de Órgãos e Tecidos: é todo o indivíduo com suspeita de Morte Encefálica (ME), diagnosticada pelo primeiro exame clínico que iniciou o protocolo de determinação da ME; Doador Efetivo de Órgãos e Tecidos: é todo o indivíduo que está no Centro Cirúrgico, em quem é realizada incisão cirúrgica para remoção dos órgãos Busca Ativa de Potencial Doador de Órgãos e Tecidos A busca ativa corresponde à procura de possíveis doadores de órgãos e tecidos através da visita diária às Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e/ou Pronto-atendimentos (PAs), realizadas por um membro das Comissões Intra-hospitalares de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTTs) ou das Comissões de Procura de Órgãos e Tecidos para Transplantes (COPOTTs). Essas visitas identificam pacientes, possíveis doadores, que apresentem diagnóstico de lesão encefálica grave por trauma crânioencefálico, acidente vascular cerebral, tumor cerebral, exceto os excludentes (Manual de Transplantes CET-PR, Capítulo 7), entre outras causas conhecidas, em que os pacientes se encontrem em coma aperceptivo, com escore grau 3 na escala de coma de Glasgow. Esses pacientes não devem estar em uso de drogas depressoras do Sistema Nervoso Central, ou o tempo de descontinuidade da droga deve ser igual ou maior que 24 horas para barbitúricos (Ex. tiopental), igual ou maior que 12 horas para opiáceos (Ex. morfina, codeína, tramadol) e 8 horas para diazepínicos (Ex. diazepan, midazolan). Além disso, para que a equipe da UTI ou PA possa iniciar o protocolo de determinação da ME (Manual de Transplantes CET-PR Capítulo 5.3 e Capítulo 6), estados de hipotermia acentuada ou distúrbios hidroeletrolíticos capazes de causar ou agravar o estado de coma devem ser afastados. Após o início do protocolo de determinação da ME, com o primeiro exame clínico do paciente, este possível doador passa a ser designado potencial doador. No caso de Curitiba e macro-região, naqueles hospitais onde não existe CIHDOTT atuante, uma equipe do setor de ações educativas e apoio às CIHDOTTs da CET-PR desloca-se ao hospital e promove a busca ativa in loco, diretamente nas UTIs e PAs, no sentido de identificar possíveis doadores de órgãos e tecidos. Além disso, sempre que necessário, mesmo naqueles hospitais que têm CIHDOTT constituída, a equipe da CET-PR vai até esse hospital para auxiliar todo o processo da doação. Nas demais regiões do Estado, esse trabalho é realizado pelas COPOTTs Notificação de Potenciais Doadores de Órgãos e Tecidos A notificação de potenciais doadores de órgãos e tecidos às Centrais de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos e Tecidos em estado de Morte Encefálica por todos os estabelecimentos de saúde, credenciados ou não ao Sistema Único de Saúde, é obrigatória pela Lei Estadual nº /95 e pela Lei Federal nº /97. A notificação de potenciais doadores em Morte Encefálica é realizada pela equipe multiprofissional dos hospitais (Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante - CIHDOTT), nos casos em que essa comissão encontra-se bem organizada e ativa. Nos casos de hospitais que não 18

19 dispõe de CIHDOTT, ou essa comissão não se encontra ativa, a notificação é realizada pela UTI do hospital à Comissão de Procura de Órgãos e Tecidos para Transplantes (COPOTT) da região a que pertence o hospital notificante, ou diretamente para a CET-PR, no caso de Curitiba e macro região, as quais funcionam durante as 24 horas do dia, ininterruptamente. A notificação deve ser feita após o preenchimento da primeira etapa de avaliação do potencial doador (primeiro exame clínico) do Termo de Declaração de Morte Encefálica (Anexo IV), acompanhada pelo Formulário de Notificação de Potencial Doador em Morte Encefálica (Anexo I), detalhadamente preenchido, e por todos os documentos, descritos a seguir, referentes ao Protocolo de Determinação da Morte Encefálica, iniciando, assim, o processo doação-captação. A notificação da ME ocorre com o envio do Formulário de Notificação de Potencial Doador (Formulário específico - Anexo 1) pelo estabelecimento de saúde notificante para as COPOTTs de Londrina Fone: (43) Fax: (43) ou , transplante.17rs@sesa.pr.gov.br; Maringá Fone/Fax: (44) ou cncomaringa@sesa.pr.gov.br ; Cascavel Fone: (45) Fax: (45) ou crtcascavel@hotmail.com ; Central Estadual de Transplantes do Paraná Fone: (41) / / ou plantaocetpr@sesa.pr.gov.br Documentação Obrigatória para Notificação de Potenciais Doadores de Órgãos e Tecidos em Morte Encefálica Formulário de Notificação de Potencial Doador em Morte Encefálica (ANEXO I) a) Hospital/serviço notificante; b) Identificação do potencial doador; c) Diagnóstico e evolução clínica; d) Dados do internamento; e) História clínica; f) Medicamentos; g) Exames laboratoriais; h) Exames gráficos complementares necessários para conclusão do rotocolo de Determinação da Morte Encefálica; i) Morte violenta: Guia de Encaminhamento ao IML + Boletim de Ocorrência do Óbito, Delegacia de Polícia História Médica/Social e Exame Físico do Potencial Doador de Órgãos e Tecidos (ANEXO II E III) Durante a realização do Protocolo de Determinação da Morte Encefálica e/ou após a autorização familiar para doação de órgãos e tecidos para transplantes, a família é entrevistada para que sejam anotadas importantes informações a respeito do potencial doador, tais como hábitos/doenças prévias, medicamentos, história de alcoolismo, tabagismo, uso de drogas ilícitas, tatuagens, etc.. Essas informações são inscritas em formulário próprio (Anexo II) e repassadas posteriormente às equipes transplantadoras. 19

20 É realizado também o exame físico completo e minucioso do potencial doador, sendo que as alterações encontradas, como hematomas traumáticos, entre outras, são descritas e desenhadas na folha destinada ao Exame Físico (Anexo III) Termo de Declaração de Morte Encefálica (ANEXO IV) Conforme a Resolução CFM nº , de 8/8/97, que estabelece os critérios para a determinarão da ME, esta é caracterizada através da realização de exames clínicos e complementares durante intervalos de tempo variáveis, próprios para determinadas faixas etárias (Art. 1º). Esses dados, quando da caracterização da Morte Encefálica, deverão ser registrados no Termo de Declaração de Morte Encefálica (Art. 2º) (Anexo IV). Há necessidade de duas etapas de exames clínicos que investiguem a presença de resposta encefálica (cérebro e tronco cerebral). As avaliações clínicas devem ser realizadas por dois médicos diferentes, de modo que uma delas seja efetuada por um neurologista, neurocirurgião ou neuropediatra. Estes médicos não podem fazer parte de equipes de captação e/ou transplante. É necessária também a realização de um exame complementar. O exame complementar deve avaliar ausência de atividade cerebral pelo Eletroencefalograma (EEG), ou ausência de fluxo cerebral (Doppler Transcraniano, Cintilografia Cerebral, Tomografia Computadorizada com xenônio, Arteriografia Cerebral de 4 vasos), ou ausência de atividade metabólica (Positron Emission Tomography PET Scan, Extração Cerebral de Oxigênio). Esses exames podem ser realizados após a abertura do Protocolo de Determinação da Morte Encefálica ou após a segunda avaliação clínica Laudo do Exame Complementar Conforme descrito acima, a realização do exame complementar visa a obtenção de uma confirmação documentada de lesão encefálica que fundamente a morte encefálica através de um exame de imagem, que deve demonstrar a ausência de fluxo sanguíneo ou atividade elétrica ou atividade metabólica intracranianos. Ao receber o laudo do exame complementar, o plantão da CET-PR deve verificar qual foi o exame realizado (Doppler Transcraniano, Arteriografia Cerebral de 4 vasos, Cintilografia Cerebral, Eletroencefalograma, etc.), e, também, conferir no laudo a comprovação da Morte Encefálica, pela ausência de perfusão sanguínea, atividade elétrica ou metabolismo cerebral, e, a data, o nome do potencial doador, e, se o laudo está assinado e carimbado pelo médico que realizou o exame Avaliação Sorológica/Laudo da Sorologia (Ver item 5.4.1) Tem como objetivo detectar doenças que inviabilizem as doações, como soropositividade para HIV e HTLV, e/ou enquadrar o doador nos critérios expandidos de doação de órgãos e tecidos (sorologia positiva para Hepatite B, Hepatite C, Chagas, Sífilis, Toxoplasmose IgM e Citomegalovírus IgM, conforme a portaria ministerial vigente (Portaria MS nº de 21/10/09). Essa Portaria também determina que no caso de tecidos (pele, ossos, valvas cardíacas e córneas, os exames laboratoriais a serem realizados devem seguir os mesmos algoritmos para triagem sorológica para doação de sangue. 20

21 Assim, os exames sorológicos necessários para doadores de órgãos, tecidos, células ou partes do corpo são os seguintes: a) doadores de córneas: HIV, HBsAg, Anti HBs, Anti HBc total, Anti HCV; b) doadores de órgãos, outros tecidos, células e partes do corpo: HIV, HTLV I e II,HBsAg, Anti HBs, Anti HBc total, Anti HCV, Sífilis e Doença de Chagas; Obs.: 1) é facultativa a realização de exames sorológicos para toxoplasmose, citomegalovirus e Vírus Epstein-Barr, devendo sua ralização ou não ser regulamentada pela respectiva CNCDO, os quais não estão sendo realizados pela CET-PR, no momento; 2) o anticorpo Anti HBs não é exigido pela CET-PR por não representar infectividade pela hepatite B, mas apenas um marcador vacinal ou de contacto com a doença. 3) a RDC ANVISA nº. 51 de 07/11/13, que alterou a normatização de exames laboratoriais sorológicos para hemoterapia, incluiu o teste do ácido nucléico (NAT) para pesquisa dos vírus HIV e HCV, o qual passou a ser necessário para a triagem de doadores de tecidos. É preciso atentar para o fato que se o doador o doador tiver sido transfundido com colóides sintéticos ou derivados de sangue dentro das 48 horas precedentes à coleta da amostra, e transfundido com cristalóides na hora imediatamente antes da coleta da amostra, deve ser utilizado o algoritmo ( cálculo de hemodiluição), descrito a seguir, para verificar se não houve diluição do plasma suficiente para alterar os resultados das provas. Após receber o laudo da sorologia via Fax e/ou , o plantão da CET-PR envia o laudo do resultado para o hospital notificante. Nos casos em que houver autorização da doação pela família, o plantão da CET-PR insere o resultado no Sistema Informatizado do SNT (SIG/SNT) Cálculo de Hemodiluição (ANEXO V) O cálculo de hemodiluição deve ser realizado para verificar se as amostras de sangue utilizadas para a realização da sorologia não estão com plasma diluído devido à infusão de cristalóides, colóides sintéticos ou derivados sanguíneos, comprometendo, dessa forma, a confiabilidade do resultado das provas sorológicas. Devem-se conferir os dados do potencial doador que constem no formulário do cálculo de hemodiluição, e/ou, se for o caso, auxiliar o responsável pela notificação (profissional notificante ou aquele que colhe o sangue) no preenchimento e realização do cálculo da seguinte forma: Determinar o Volume Plasmático (VP), dividindo o peso do doador (kg) por 0,025; Exemplo: Peso do doador: 50 kg 50 dividido por 0,025 = ml Determinar o Volume Sanguíneo (VS), dividindo o peso do doador (kg) por 0,015; Exemplo: Peso do doador: 50 kg 50 dividido por 0,015 = ml Conferir/anotar o volume total de sangue transfundido nas últimas 48 horas, o qual é descrito pela letra A. Exemplo: o doador recebeu apenas concentrado de hemácias = 946 ml. Esse será o valor de A ; Conferir/anotar o volume total de colóides infundidos nas últimas 48 horas, o qual é descrito pela letra B ; 21

22 Exemplo: o doador recebeu 200 ml de plaquetas e 200 ml de plasma, totalizando 400 ml nas últimas 48 horas. Esse será o valor de B ; Conferir/anotar o volume total de cristalóides infundidos na ultima 1 hora, o qual é descrito pela letra C ; Exemplo: o doador recebeu 300 ml de solução salina e ml de Ringer lactato, totalizando ml na última 1 hora. Esse será o valor de C ; Para determinar se o VP está hemodiluído, soma-se B + C. Esse valor deverá ser menor que o VP. Exemplo: VP = ml 400 ml (B) ml(c) = ml. Dessa forma, VP é maior que B + C. Caso a soma de B + C seja maior que o VP, preencher o campo SIM, na determinação da possível hemodiluição. Para determinar se o VS está hemodiluído, soma-se A + B + C. Esse valor deverá ser menor que o VS. Exemplo: VS = ml 946 ml (A) ml (B) ml (C) = ml. Dessa forma, VS é maior que A + B + C. Caso o soma de A + B + C seja maior que o VS, preencher o campo SIM, na determinação da possível hemodiluição. Caso o campo SIM seja assinalado para qualquer uma das perguntas, a hemodiluição torna a amostra de sangue não confiável e o doador deve ser recusado para tecidos e avaliado criteriosamente para utilização de órgãos. Caso a hemodiluição seja confirmada, verificar a existência de amostra pré-transfusão Laudo da Tipagem Sanguínea O exame de tipagem sanguínea é obrigatório, e deve ser realizado visando identificar o grupo sanguíneo do potencial doador, visto que os receptores são selecionados a partir da identidade ou compatibilidade ABO. DOADOR RECEPTOR AB B A O O A B AB Laudo do HLA (Ver item 5.4.2) HLA abreviação do inglês de Human Lymphocyte Antigens - são proteínas que se localizam na superfície de todas as células do organismo. A caracterização dessas proteínas (tipagem tecidual) por técnicas imunogenéticas permite avaliar o grau de compatibilidade tecidual entre o doador e o receptor. Quando duas pessoas compartilham as mesmas proteínas (antígenos), diz-se que são compatíveis do 22

23 ponto de vista imunológico. Há vários graus de compatibilidade tecidual. Quanto maior a compatibilidade, menor será o índice de rejeição do órgão. Para efeito de seleção e distribuição de órgãos e tecidos, a tipagem tecidual HLA é realizada exclusivamente no doador e receptor de rins. O laudo do HLA também é um documento recebido pela CET-PR, encaminhado pelas COPOTTs e pelos laboratórios de imunogenética, e utilizado para gerar a lista de potenciais receptores de rins. Após o recebimento do laudo, o técnico de plantão deve inserir os dados no sistema informatizado SIG-SNT Laudo da Prova Cruzada ( crossmatch ) - (ver item 5.4.3) Em todo o transplante de rim, rim e pâncreas e pâncreas isolado é realizada a prova cruzada ou crossmatch empregando o soro do receptor e células linfocitárias do doador para pesquisa de anticorpos pré-formados no receptor contra as células do doador. Para o exame, o qual é realizado antes do transplante, o laboratório de imunogenética utiliza o soro do paciente receptor inscrito no sistema, o qual é colhido a cada 90 dias e permanece armazenado no laboratório. A lista de pacientes potenciais receptores de rins que concorrem ao crossmatch é composta pelos 10 primeiros da lista de espera para transplante de rim ( ranking ), que forem liberados pelas equipes nefrológicas assistentes Termo de Autorização para Remoção de Órgãos e Tecidos (Anexo VI) A Lei Federal nº /01, que altera dispositivos da Lei Federal n /97, determina no Capítulo I, Art. 4º, que a retirada de tecidos, órgãos e partes do corpo de pessoas falecidas para transplantes ou outra finalidade terapêutica, dependerá da autorização do cônjuge ou parente, maior de idade, obedecida a linha sucessória reta ou colateral, até o segundo grau inclusive, firmada em documento subscrito por duas testemunhas presentes à verificação da morte. Fonte ABTO A Lei Federal nº /97 determina: Cap. II, Artigo 5º. A remoção post mortem de tecidos, órgãos ou partes do corpo de pessoa juridicamente incapaz poderá ser feita desde que permitida expressamente por ambos os pais, ou por seus respectivos responsáveis legais. 23

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