7º Encontro Anual da ANDHEP - Direitos Humanos, Democracia e Diversidade. 23 a 25 de maio de 2012, UFPR, Curitiba (PR)

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1 7º Encontro Anual da ANDHEP - Direitos Humanos, Democracia e Diversidade 23 a 25 de maio de 2012, UFPR, Curitiba (PR) Grupo de Trabalho: POLÍTICAS PÚBLICAS E DIREITOS HUMANOS Título do Trabalho: EDUCAÇÃO E TRABALHO NO SISTEMA PRISIONAL PAULISTA A SITUAÇÃO NA PENITENCIÁRIA FEMININA DE SANT ANA Autora: Mariângela Graciano Instituição: Ação Educativa Assessoria Pesquisa e Informação 1

2 Introdução Este trabalho apresenta os resultados do levantamento de informações acerca das condições e expectativas em relação ao acesso à educação na Penitenciária Feminina de Sant ana, localizada na cidade de São Paulo. O estudo foi realizado com o apoio da ONG Ação Educativa e do Conselho da Comunidade de São Paulo. A metodologia utilizada foi a aplicação de questionário (Anexo 1), respondido por 125 mulheres, nos dias 24, 25 e 28 de fevereiro, nos períodos da manhã e tarde; e 1 e 2 de março, no período da tarde. 1. No período de 24/3 a 5/4 foram realizadas entrevistas semi-abertas com a funcionária responsável pela organização das atividades educativas daquela unidade (Anexo 2); e com oito(8) profissionais que, de diferentes formas, participam do cotidiano das mulheres entrevistadas. Neste último grupo de entrevistados, o objetivo foi verificar o tipo de vínculo que funcionários, com distintas funções, estabelecem com as atividades de educação. Conforme compromisso assumido com a equipe gestora da PFS e com todas as internas e funcionários entrevistados, não haverá nenhum tipo de identificação dessas pessoas que, de forma tão gentil e pronta, aceitaram participar deste trabalho e a quem agradecemos pela disposição em colaborar. A aplicação dos questionários e a realização das entrevistas foram feitas por equipe voluntária de pesquisadores/as da ONG Ação Educativa e jovens advogadas, ativistas de Direitos Humanos 2, de quem se ressalta o empenho, dedicação e sensibilidade na condução do trabalho. O lançamento das informações dos questionários na base de dados e o apoio geral ao trabalho de campo ficaram sob a responsabilidade da pesquisadora Fernanda Fernandes, advogada, mestre em Educação e ativista de Direitos Humanos; e a tabulação e análise estatística dos dados foram elaboradas pelo sociólogo Fernando Guarnieri. A experiência demonstra que o trabalho de pesquisa no ambiente prisional requer, sobretudo, persistência. Persistência por parte dos funcionários envolvidos na viabilização interna do trabalho e que, neste caso, não pouparam esforços para harmonizar o cotidiano da prisão, suas regras de segurança, com a interferência 1 O pré-teste do instrumento de pesquisa foi realizado neste mesma unidade, no dia 22/2/2011, no período da manhã, com a aplicação de 20 questionários, desconsiderados na tabulação geral dos dados. 2 Participaram da aplicação do questionário: Aline Yamamoto; Bruna Gisi; Bruna Soares Angotti Batista de Andrade; Claudia Bandeira; Ester Gammardella Rizzi; Fernanda Campagnucci; Fernanda Castro Fernandes de Oliveira; Ivana Gonçalves de Oliveira; Karla Tayumi Ishiy; Luís Felipe Soares Serrão; Maria Carla Corrochano; Mariana Sucupira Gomes; Mariângela Graciano; Natália Bouças do Lago; Paulo Ricardo Barbosa de Lima; Paulo Rogério da Conceição Neves; Rodrigo Ramos Pinto Medeiros e Uvanderson Vitor da Silva. As entrevistas foram realizadas por Fernandes Castro Fernandes e Mariângela Graciano 2

3 externa do grupo de pesquisa. Persistência por parte das pessoas que se dispõem a participar da pesquisa, mesmo quando isto significa usar o tempo do trabalho nas oficinas, onde se ganha por produção. E persistência do grupo de pesquisa, que aceita o reduzido controle que pode ter sobre a dinâmica da aplicação dos instrumentos, e as dificuldades encontradas no acesso e permanência no espaço prisional. A todas as pessoas que persistiram para que este trabalho fosse concretizado, agradecemos na expectativa de que este relatório contribua, ainda que de forma singela, com a elaboração das políticas educacionais para o sistema prisional, bem como com o exercício da participação das organizações da sociedade civil no monitoramento e colaboração em sua implementação. Notas metodológicas O prédio da Penitenciária Feminina de Sant ana foi inaugurado em 1920, tendo funcionado como presídio masculino. Em 2005, foi reinaugurado como unidade feminina, com capacidade para 2.400; em março de 2011, quando se encerrou o levantamento de informação na unidade, a população era de mulheres, sendo sentenciadas e 565 provisórias. As mulheres estão distribuídas em três pavilhões (1, 2 e 3), sendo que cada um deles possui salas de aula que funcionam próximas às oficinas de trabalho. De acordo com os gestores da unidade, não existem critérios para a distribuição das mulheres nos pavilhões 1 e 2; e o pavilhão 3 concentra as presas provisórias, que ainda aguardam julgamento, embora também lá possam ser encontradas mulheres já sentenciadas. A proposta inicial da equipe de pesquisa era entrevistar, aleatoriamente, 120 mulheres, de maneira a contemplar sentenciadas e provisórias; diferentes períodos de pena; distintas etapas do cumprimento da pena; distintas relações com as atividades educativas dentro e fora da prisão. No entanto, em virtude da dinâmica interna de organização das atividades e da variação das possibilidades de circulação das internas ao longo do período de aplicação do questionário - e apesar do empenho da equipe responsável pelas atividades educativas - este relatório reúne as informações de 125 questionários, aplicados a 94 presas sentenciadas, 27 provisórias e 4 pessoas que afirmaram não saber se já haviam sido submetidas a julgamento; neste caso, desconsiderada a falta de informação sobre o sentenciamento, foram entrevistas 22,3% presas provisórias e 77,7% sentenciadas. No total da população da PFS, as presas provisórias representam 20,8% da população, e as sentenciadas 79,2%. 3

4 Tendo em vista que a aplicação dos questionários foi realizada no espaço das salas de aula, nos períodos da manhã e tarde, e considerando a limitada possibilidade de circulação das internas, a mostra foi composta com um número significativo de mulheres que participam das oficinas de trabalho e/ou estudam, por se encontrarem próximas do local, o que não prejudicou sua representatividade. Neste levantamento, 59% das entrevistadas trabalham, sendo que entre a população total, de acordo com informações da equipe de funcionários, cerca de 55,3% trabalham; em relação à educação, 11% das mulheres afirmaram estudar no momento da entrevista, enquanto, no geral, 10,8% da população da unidade estuda 3. Considerando a população total de mulheres, o sociólogo Fernando Guarnieri afirma que a margem de erro para a amostra é de 8,6% em um nível de confiança de 95%. Isto quer dizer que se o mesmo questionário fosse repetido infinitas vezes para uma amostra deste tamanho, em 95% das vezes a resposta representativa da população teria variação de 8,6% para cima ou para baixo. Por exemplo, observando os grupos de idade na amostra podemos concluir, com um grau de confiança de 95%, que entre 35% e 53% da população têm entre 29 e 40 anos. Cabe ressaltar que a amostra não foi selecionada de modo aleatório, o que pode ter gerado algum tipo de viés. Em relação às entrevistas semi-abertas realizadas com funcionários da unidade, ressalta-se que não há nenhuma pretensão de buscar representatividade estatística, portanto, não havia amostra pré-definida. Buscou-se adquirir elementos de análise que auxiliassem na compreensão dos desafios e possibilidades para a educação nas prisões identificadas pelo levantamento de informações efetuado entre as internas. A estratégia também se baseou em um dado verificado em pesquisas anteriores, que identificou uma crítica recorrente dos funcionários do sistema prisional às pesquisas e atividades desenvolvidas por agentes externos ao sistema. De acordo com este grupo, sua opinião e reflexões não são consideradas nas análises externas produzidas sobre o sistema prisional de maneira geral. Conforme também já demonstrado por diferentes estudos, a participação dos funcionários é decisiva para o êxito de qualquer atividade desenvolvida nas unidades prisionais. Dessa forma, buscamos conhecer a opinião de funcionários que desenvolvem diferentes funções: a diretora responsável por todas as atividades educacionais; a 3 De acordo com a equipe de funcionários da unidade, no momento da realização das entrevistas, cerca de mulheres trabalhavam em atividades diversas; e 294 participavam das turmas de preparação para o exame de certificação, sendo 97 alunas da turma de alfabetização; 105 do fundamental e 92 matriculadas no ensino médio. 4

5 coordenadora responsável pela formação das monitoras sentenciadas; um estudante de Letras que atua como estagiário no apoio às monitoras sentenciadas; a agente penitenciária responsável pelo controle da presença às aulas e às oficinas de trabalho vinculadas à FUNAP; dois agentes de segurança que têm como função apoiar as atividades educacionais nos diferentes pavilhões; o oficial administrativo responsável pela contabilização da frequência às aulas para envio à vara de execução criminal 4 ; a agente penitenciária responsável pela segurança ( tranca ) em um dos pavilhões. Este relatório está organizado em três blocos. O primeiro, esta apresentação, expõe os objetivos e metodologia do trabalho. No segundo são apresentados os resultados e análises da sistematização das respostas das internas ao questionário proposto. A disposição das informações será baseada na estrutura do instrumento de pesquisa que buscou identificar o perfil socioeconômico das entrevistadas; sua relação com o mundo do trabalho anteriormente e na prisão; sua relação com atividades educativas anteriormente e na prisão e, por fim, seus projetos de futuro. Por fim, o terceiro bloco apresentará as principais considerações dos funcionários acerca da organização e realização das atividades educativas e de trabalho. Todas as tabelas citadas encontram-se no Anexo 3 deste trabalho. PERFIL GERAL No estado de São Paulo, a população carcerária era, em dezembro de 2010, aproximadamente pessoas, sendo 93,1% homens e 6,9% mulheres, o que significa, em números absolutos, que mulheres estão privadas de liberdade neste estado. Desse total, 23% está encarcerada na PFS. De acordo com as entrevistas, entre as internas na PFS, a maioria, 44%, tem entre 18 e 29 anos de idade (Tabela 1); 37% tem entre 30 e 40 anos, 17% está entre 41 e 50 anos e 2% tem mais de 50 anos, conformando um perfil etário similar ao verificado em âmbito nacional e no total da população carcerária feminina paulista. Entre as mulheres entrevistadas, 54% tinha entre 18 e 28 anos quando foram presas (Tabela 2), e a pena mais frequente é de quatro a seis anos de prisão (24%) (Tabela 3), sendo que 36% recebeu penas menores que seis anos. Para dois terços das entrevistadas esta é a primeira vez na prisão e, entre as reincidentes, 41% foi presa mais de duas vezes. (Tabelas 4 e 5). 4 No caso específico desta Vara de Execução Criminal, mesmo antes da promulgação da Lei /2011, a juíza considerava o tempo de estudo para remição da pena. 5

6 Em relação ao pertencimento étnico-racial, as mulheres negras (pretas + pardas) representam 56% das internas da PFS (Tabela 6), enquanto as brancas são 38%; realidade diferente daquela verificada para o total da população carcerária feminina de São Paulo, onde as mulheres negras representam 44% e as brancas, 40% (MJ, 2010). O número é ainda mais alarmante quando considerada o total da população feminina de São Paulo, no qual as negras são apenas 32,9% e as brancas 65,5% (IBGE/PNAD, 2009). A desproporção entre a representatividade das mulheres negras na população paulista e sua presença na PFS confirma a seletividade racial do sistema prisional, conforme apontado por diferentes autores (Bauman, 1999; Christie, 1998; Wacquant, 2002). Cabe verificar a diferença do perfil racial verificado na PFS e aquela apontada pelas estatísticas oficiais, disponibilizadas na página eletrônica do Ministério da Justiça, sobre o total da população carcerária feminina paulista. Ressalta-se que as informações registradas no levantamento de informações realizado na PFS basearamse na auto-declaração. Os dados oficiais disponibilizados por meio da página eletrônica do Ministério da Justiça são enviados pelos órgãos gestores do sistema carcerário de cada estado, e não há informações sobre a metodologia utilizada para produzi-los. No caso do pertencimento racial da população carcerária paulista, sua precariedade pode ser evidenciada no elevado fator de correção de 15,4%, utilizado pelo sistema de informação do Ministério da Justiça. Conforme já apontado em outras pesquisas, é urgente a produção de dados confiáveis sobre a população carcerária de maneira geral, e sobre a escolaridade e escolarização em particular. Recomenda-se que estes dados sejam produzidos pelos órgãos nacionais responsáveis por levantamentos estatísticos e pesquisas socioeconômicas e educacionais, deixando de ser uma atribuição dos órgãos responsáveis pela administração penitenciária. Ainda sobre o pertencimento étnico-racial, 7 mulheres não se identificaram com os grupos apresentados (branco, preto, pardo, amarelo e indígena), e 4 se autodeclararam morena clara e 3 morena. A maioria das mulheres entrevistadas, 72%, nasceu no estado de São Paulo. A segunda maior predominância é demulheres baianas (9%) e, depois, em menor número, há pessoas originárias de outros oito estados. Em termos regionais, 18 mulheres são oriundas do Nordeste, 5 do Sul; 4 do Centro-Oeste; e uma da região Norte (Tabela 7). 6

7 A inexistência de mulheres estrangeiras justifica-se pelo fato de o sistema prisional paulista concentrar a prisão deste grupo na Penitenciária Feminina da Capital. Entre as paulistas, 50 mulheres (55,5%) declararam ter nascido na Capital do Estado; as demais são oriundas de diferentes cidades, com concentração na Região Metropolitana de São Paulo. O estudo demonstra que 85% declararam possuir religião, com predominância evangélica (39%), seguida pela católica (35%) (Tabela 8). Esta informação deve ser interpretada à luz da consideração inicial em relação à amostra pesquisada, predominantemente composta por pessoas que participam de atividades de educação e trabalho. Conforme outros estudos já demonstraram, verifica-se que predominância de pessoas vinculadas a igrejas nas atividades ofertadas no interior das prisões. Para verificar a razão desta predominância é necessária a realização de estudos que envolvam toda a população encarcerada. Uma hipótese é que o processo de seleção para as atividades é feito baseado em critérios de comportamento, o que tenderia a beneficiar grupos religiosos. Outra possibilidade é o fato de a circulação da informação se dar por contatos individuais, informais, o que beneficia as pessoas que participam de grupos organizados, como as igrejas. Conforme demonstrado em estudo anterior (Graciano, 2005; Carreira, 2010), a relação com os filhos é citada como fator de influência para acesso e permanência de mulheres encarceradas em atividades educativas. De um lado, a conquista do respeito e admiração dos filhos é frequentemente apontada como uma das razões para frequentar a escola na prisão. De outro lado, a preocupação com destino dos filhos é tida como uma das principais causas da evasão. Entre as pessoas entrevistadas, 82% declaram ter filhos (Tabela 9), sendo que 52% tem até 2 filhos (Tabela 10); e 83% morava com eles antes da prisão (Tabela 11). O filho mais velho de 40% das mães tem entre 10 e 20 anos e 36% tem até 10 anos, o que significa que 76% dos filhos mais velhos têm menos de 20 anos. O caçula de 43% das mães com mais de dois filhos tem até 6 anos; de 32% delas tem entre 7 e 12 anos e, de 16%, tem entre 13 e 17 anos, o que significa 91% de crianças e adolescentes com menos de 17 anos. (Tabelas 12 e 13). Em números absolutos, apenas entre a amostra entrevistada, são pelo menos 146 crianças, adolescentes e jovens com menos de 20 anos que vivem sem a companhia de suas mães. Entre as entrevistadas que declararam ser mães, 80% afirmaram ter contato com todos os filhos e 14% com pelo menos algum deles. Seis mulheres afirmaram não ter contato com nenhum dos filhos e 7 não responderam a esta pergunta. 7

8 Duas das mulheres disseram que não sabem com quem moram os filhos atualmente e há dois filhos em instituições. Confirmando os dados de outras pesquisas, a maior parte dos filhos das mulheres encarceradas vive com a avó (55) e apenas 18 com os pais (Tabela 15). Entre os filhos das entrevistadas, dois terços dos filhos estudam. Como esse número leva em conta pessoas com mais de 18 anos e menos de 6, não é possível identificar a presença de crianças em idade escolar obrigatória, fora da escola (Tabela 16). De maneira geral, os dados indicam que os filhos das internas frequentam a escola. No entanto, a influência da prisão no processo de escolarização dos filhos das pessoas encarceradas permanece como um importante campo de pesquisa a ser explorado, tanto para a verificação da realização do direito à educação dessas crianças e adolescentes, quanto para identificar sua possível relação com a reinserção social dos pais. Sobre as condições de vida no período anterior à prisão, 51% morava em casa própria, 34% pagava aluguel, 10% vivia com parentes e 4% morava na rua. (Tabela 17). A residência de 90% das entrevistadas tinha água encanada e de 83% estava localizada em ruas pavimentadas; e 66% das entrevistadas dividiam a casa com até três pessoas; e 34% com 5 ou mais pessoas (Tabela 18). Entre as entrevistadas, 71% afirmou estar trabalhando anteriormente à prisão (Tabela 19), e 70% declararam possuir renda pessoal inferior a dois salários mínimos naquele período (Tabela 20). A renda familiar de 18% das mulheres era inferior a um salário mínimo e, de 32% delas estava entre 1 e 2 salários. Note-se que 24% das entrevistadas afirmaram não saber ou não quiseram responder a esta pergunta, percentual considerável (Tabela 21). O tipo de trabalho citado é bastante variado, com alguma concentração (25 casos), de empregos domésticos como empregada, faxineira, diarista, babá, lavadora/passadeira etc. O segundo grupo de trabalho predominante,com 17 citações, é o de vendedora autônoma. Duas pessoas citaram o tráfico de drogas como trabalho. Entre as pessoas que trabalhavam, 83% afirmou ter profissão e, também neste caso há bastante variação, com alguma concentração em empregadas domésticas, manicures e cabeleireiras. 5 Entre as mulheres que afirmaram não estar trabalhando no período anterior à prisão, 44% estava desempregada há mais de três anos e 22% encontrava-se nesta situação há menos de um ano (Tabela 22). 5 A lista completa do tipo de trabalho e profissões citados encontra-se em anexo. 8

9 Escolaridade Quanto à escolaridade, 55% não concluiu o ensino fundamental e 14% concluiu esta etapa. Também 14% iniciou, mas não concluiu o ensino médio, e a mesma porcentagem concluiu esta etapa da educação básica. Entre as entrevistadas, 2% afirmaram ter concluído o ensino superior e a mesma porcentagem abandou este nível de ensino (Tabela 23). A escolaridade da população entrevistada na PFS é ligeiramente superior àquela verificada na população carcerária feminina de São Paulo em geral. Note-se que na PFS não há pessoas que nunca tenham frequentado a escola; para a população carcerária feminina do estado, há 2,9% de pessoas analfabetas que, somadas às pessoas que declaram não ter concluído o fundamental, totaliza 52,4% da população que não finalizou esta etapa da educação básica. Neste grupo, 11% tem o fundamental completo; a mesma porcentagem possui ensino médio incompleto e 13% concluiu esta etapa da educação básica. Em relação ao ensino superior, 1,9% não concluíram o curso e 1,2% concluiu este nível de ensino (MJ, 2010). As entrevistadas mais jovens têm maior escolaridade que as demais. Entre as mulheres na faixa etária de 18 e 29, 45% não concluiu o ensino fundamental, porcentagem que é de 63% entre aquelas com 30 e 40 anos e 66% para as pessoas entre 41 e 50 anos (Tabela 22). Entre as que concluíram o ensino fundamental, verifica-se menor diferença entre os grupos etários, sendo que 15% das moças entre 18 e 29 anos encontram-se nesta situação, 13% entre as mulheres de 30 a 40 anos, e 14% daquelas entre 41 e 50 anos. Proporção similar é encontrada para o grupo que concluiu o ensino médio, sendo 16% entre 18 e 29 anos; 13% entre 30 e 40 anos e 14% entre 41 e 50 anos (Tabela 24). A distribuição da escolaridade conforme a cor mostra que as brancas são mais escolarizadas que as negras. Entre as brancas, 46% não concluiu o ensino fundamental, proporção que é de 63% entre as pardas e 55% entre as pretas. Note-se que o ensino médio foi concluído por 2% das negras, 17% das brancas e 17% das pardas; no entanto, não há mulheres pretas ou pardas entre aquelas que ingressaram ou concluíram o ensino superior (Tabela 25). Metade das entrevistadas começou a estudar entre os 7 e 8 anos de idade e 40% delas iniciou com idade entre 4 e 6 anos (Tabela 26). Conforme já apontado por outros estudos, a idade de ingresso na educação formal influencia o processo de escolarização. Enquanto 28% das entrevistadas que iniciaram os estudos entre 4 e 6 anos completaram o ensino médio essa proporção é de 14% entre as que começaram com idade entre 7 e 8 anos. Da mesma forma, 32% 9

10 das entrevistadas que iniciaram os estudos com idade entre 4 e 6 anos não completaram o ensino fundamental, proporção que chega a 70% entre as que começaram com idade entre 7 e 8 anos (Tabela 27). A desigualdade da escolaridade em relação à renda é evidente. Entre as entrevistadas que no período anterior à prisão tinham renda pessoal inferior a um salário mínimo, 64% não completou o ensino fundamental; enquanto este índice é de 39% entre as que têm renda superior a 5 SM. É também apenas nesta última faixa de renda que foram identificadas mulheres com o nível superior (Tabela 28). A trajetória de formação das entrevistadas indica, de um lado, percalços na educação formal, sendo que 56% afirmou ter repetido a série escolar pelo menos uma vez (Tabela 29), índice bastante elevado, se consideramos que, para o Brasil o índice de repetência é de 19,1% (Observatório da Equidade, 2010). De outro lado, demonstra busca por formação na educação não formal, por meio do acesso a cursos profissionalizantes de diversas naturezas. Aproximadamente 40% das entrevistadas declararam ter feito algum curso profissionalizante (Tabela 30), sendo que os mais procurados foram os de informática (17 citações), cabeleireira/manicure (9 citações) e telemarketing (8 citações). ESTUDO NA PRISÃO As perguntas formuladas referentes à educação na prisão buscaram identificar as possibilidades e limites da participação em atividades educativas diversas, incluindo cursos de artes manuais, música, dança e profissionalizante. Portanto, as informações levantadas não se referem apenas às atividades vinculadas à elevação da escolaridade. Neste contexto, verificou-se que as atividades educativas são acessadas por pequena parcela da população carcerária. Entre as mulheres entrevistadas, 62% nunca participou de atividades educacionais. No momento da entrevista, 27% do grupo afirmou já ter estudado na prisão e 11% estavam estudando (Tabela 31). Ainda que se considere pequeno o índice de mulheres que estudam na PFS, ele é superior ao verificado no total da população carcerária feminina de São Paulo, que era de 9,9% em dezembro de 2010 (MJ, Infopen, 2010). Conforme exposto na página eletrônica do Ministério da Justiça. Estes índices referem-se à participação em cursos destinados à elevação de escolaridade (alfabetização e ensinos fundamental, médio e superior), além de cursos técnicos. Sobre esta última nomenclatura, não há a definição sobre o tipo de curso a que se refere; no entanto, estudos anteriores (Graciano, 2005 e 2010; Carreira, 2010), demonstram que tanto a população carcerária, quanto os funcionários do sistema prisional designam como cursos 10

11 técnicos ou profissionalizantes uma grande variedade de cursos de artesanato e de arte-cultura, o que aproxima os resultados verificados na amostra pesquisada com aqueles referentes ao total da população. As atividades educacionais mais frequentadas foram os cursos de preparação para os exames de certificação da educação básica (15), profissionalizantes (14) e de artesanato (13) (Tabela 32). Interessante notar que o número de pessoas que frequentam ou frequentaram cada um deles é bastante similar, quando a oferta de cada uma dessas modalidades é bastante diferenciada no que se refere à constância e continuidade. Conforme estudos anteriores (Carreira, 2010; Funap 2001; Graciano 2005 e 2010), confirmados pelas entrevistas com os funcionários responsáveis pelas atividades educacionais da PFS, a oferta dos cursos de preparação para certificação, é, oficialmente, permanente, com equipe de educadores, horários e espaços físicos definidos. As demais atividades acontecem de forma esporádica, muitas vezes pela iniciativa espontânea de organizações da sociedade civil, empresas e pessoas voluntárias. As entrevistas com as pessoas responsáveis pelas atividades educativas na PFS demonstraram também o empenho desses funcionários em buscar parcerias organizações e empresas para a realização de cursos diversos, o que também acontece esporadicamente. Esta diferença n a oferta e organização dos cursos, no entanto, não se reflete na procura e frequência do grupo às atividades. De acordo com a equipe responsável pela organização das atividades da PFS, incluindo a coordenação pedagógica, o estagiário de apoio, e uma das monitoras sentenciadas, que atua na turma de ensino médio, também os cursos de certificação, ainda que sob a responsabilidade do poder público, por meio da Funap, vem se realizando de forma bastante precária. Entre os problemas apontados estão a total ausência de material didáticopedagógico; a dificuldade e precariedade da formação possibilitada às monitoras sentenciadas; a rotatividade entre as monitoras sentenciadas; a multi-seriação das turmas, problemas com as instalações físicas e o conflito de horário entre as aulas e as oficinas de trabalho. Durante o trabalho de campo, que, no ambiente da escola, durou cinco dias, no período matutino e vespertino, constatou-se a presença de alunas nas salas de aula do ensino médio e alfabetização em apenas um dos dias. As aulas do primeiro segmento do ensino fundamental estavam suspensas por falta de educadora, uma vez que a monitora sentenciada do período anterior havia sido transferida para outra unidade prisional, e sua substituta não havia sido escolhida. A equipe de pesquisa foi informada de que, após a escolha, que seria feita pela coordenação pedagógica em 11

12 consonância com as equipes das áreas da educação e segurança da unidade, haveria um período de formação para que a nova educadora assumisse a função. A coordenação pedagógica apontou, durante a entrevista, a dificuldade do processo de formação das monitoras sentenciadas, em que pese o esforço e dedicação demonstrados pelas mulheres escolhidas para exercer a função de educadoras. Um primeiro conjunto de dificuldades refere-se à insuficiência da escolarização, o que impede desenvolver conteúdos específicos contidos, sobretudo, no segundo segmento do ensino fundamental e ensino médio. O segundo grupo de limites está na ausência de material pedagógico específico para a formação das educadoras. Outra dificuldade consiste na não oferta de material didático-pedagógico para ser utilizado com as alunas. Neste item, chama a atenção o depoimento da monitora sentenciada, responsável pela turma do ensino médio, que relata utilizar, como material de apoio didático, textos e exercícios que seu filho busca na internet, imprime em quantidade suficiente para a turma, e traz nos dias de visita. Ao lado das dificuldades do campo pedagógico, a pesquisa constatou os limites impostos pela adequação do espaço físico. Durante o período inicial das entrevistas, as aulas estavam suspensas em virtude dos problemas ocasionados pelas chuvas, como alagamentos e danificação de parte do telhado. A equipe também ouviu reclamações das estudantes, e constatou a presença de grande quantidade de pombos nas salas de aula, em virtude nas frestas no telhado. Sem desconsiderar os esforços das pessoas envolvidas no processo de realização dos cursos para certificação, o resultado do levantamento de informações e as observações de campo demonstram que sua realização é precária e carece de institucionalidade, conforme previsto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação e nas Diretrizes Nacionais para a Educação nas prisões. Em relação aos cursos profissionalizantes, o de manicure foi citado com maior frequência, mas verifica-se pequeno número de mulheres que acessaram este tipo de curso (Tabela 33). Conforme já apontado anteriormente, espontaneamente as mulheres relacionam os cursos de artesanato entre os profissionalizantes. A baixa frequência, a irregularidade e o espontaneísmo verificados na organização desses cursos apontam para a necessidade de definição de planejamento e atribuição de responsabilidades entre os agentes do Estado responsáveis pela educação nas prisões. As entrevistas e observações de campo revelam falta de diálogo entre Funap e equipe de funcionários responsáveis pela educação na unidade, de maneira que as 12

13 atividades realizadas pelos dois grupos não se complementam, mas acontecem isoladamente, provocando a pulverização e descontinuidade de ações. Interesse pelos estudos As entrevistas buscaram identificar as demandas e interesses do grupo em relação às atividades educativas. As duas principais motivações para estudar, segundo as próprias entrevistadas, é a intenção de elevar a escolaridade (14 respostas) e o desejo de aprender (12), além de ocupar o tempo (9) (Tabela 34). Nesta pergunta, as entrevistadas podiam escolher mais de uma opção e, neste caso, é interessante notar que a remição pelo estudo foi citada por apenas 5 mulheres. Embora no momento da entrevista a Lei de Execução Penal ainda não tivesse sido alterada, a Vara de Execução Criminal responsável pela execução penal das mulheres internas na PFS já concedia a remição na razão de 1 dia a menos para cada 18 horas de estudo, o que equivale a 9 dias de aula na unidade. O ambiente escolar como possibilidade de fuga da realidade prisional esquecer que está presa foi citada por apenas 3 mulheres. Em outros estudos citados anteriormente, esta era uma das principais motivações declaradas por estudantes privados de liberdade. O conjunto das respostas indica que as motivações pessoais, menos que as externas, influenciam na decisão de frequentar atividades educacionais. Considerando que o sistema penitenciário nacional não tem critérios para a distribuição da população carcerária entre as unidades prisionais, buscamos identificar especificidades de interesses e expectativas em relação às atividades educativas, segundo o grau de escolarização e o período da pena a ser cumprido, considerando o pertencimento étnico-racial. No caso da PFS, que abriga também mulheres presas provisoriamente, ainda sem julgamento, portanto, que desconhecem o período que deverão permanecer presas, é preciso também considerar esta especificidade na análise do resultado das entrevistas. Entre as presas provisórias entrevistadas, 12% estava estudando no momento da entrevista, 8% já tinha estudado e 80% nunca participou de nenhuma atividade educativa. Estes índices são bastante elucidativos em relação à pertinência da oferta de atividades educativas aos presos provisórios, internos nos centros de detenção provisória (Tabela 35). O índice de 12% acessando as atividades educativas no momento da entrevista é superior àquele identificado no total da amostra (11%), e significativamente superior ao total da população paulista (9,9%). 13

14 Estes dados refutam os argumentos de alguns setores do poder público quanto à impossibilidade de ofertar de atividades educativas nos centros de detenção provisória (CDPs), em virtude do caráter provisório da condição dos internos. Nota-se que não há distinção de interesse, acesso e expectativas entre as mulheres sentenciadas e as presas provisórias. Entre as mulheres já sentenciadas, verifica-se maior participação nas atividades educativas daquelas com pena entre 1 e 6 anos. Destaca-se o alto índice de mulheres, com mais de 7 anos de pena, que nunca participaram de nenhuma atividade educativa. Esta proporção chega a 70% entre as mulheres que cumprem pena de 7 a 10 anos. Este dado deve ser analisado à luz de outros estudos (Graciano, 2005; Onofre; Português, entre outros) que apontam a vinculação entre a educação nas prisões e a reinserção social. Em que pese o sentido de valorização da educação contido nesta perspectiva, o fato é que ela remete para o futuro a importância de estudar no presente. Dessa forma, quanto mais distante o futuro, no caso, a conquista da liberdade, menor o interesse pela educação. Nesse sentido, é preciso desenvolver mecanismos de valorização da educação não como ferramenta para enfrentar a liberdade física, mas como uma dimensão da realização da condição humana (Freire, 1987, 1996; Haddad, 2003; Sen, 2000 e outros), que não pode ser adiada segundo o tempo da pena. Estudos anteriores citados anteriormente demonstram que a educação nas prisões, independentemente de sua instrumentalização para o futuro, é um importante fator de conquista de autonomia pessoal, que permite aos indivíduos, mesmo durante o encarceramento, estabelecer relações interpessoais mais harmoniosas e equilíbrio emocional. Quando analisada em relação ao grau de instrução, verifica-se maior participação das pessoas com menor nível de escolaridade, sendo que 71% das que só têm até a 3ª série já estudaram ou estão estudando (Tabela 36). Essa proporção vai caindo até chegar em 22% entre aquelas que completaram o ensino médio. Este dado não pode ser interpretado apenas como um sinal do interesse pela elevação da escolaridade. Obviamente este interesse existe, mas, se considerarmos que a busca por cursos profissionalizantes e de artesanato é similar à busca pelos cursos de certificação, como demonstrado anteriormente, podemos concluir as atividades ofertadas, de maneira geral, não despertam o interesse das pessoas com maior grau de escolaridade. 14

15 O conjunto das informações aponta para a necessidade de planejar as atividades educativas de maneira a contemplar a elevação da escolaridade, mas também considerando a educação como um processo que se desenvolve ao longo da vida, e contém múltiplas possibilidades. A frequência a atividades educativas em razão ao pertencimento étnico-racial é proporcional à presença de cada um dos grupos na população pesquisada 56% de negras e 38% de brancas, sendo que 53% das mulheres negras já estudou e 72% está estudando (Tabela 37), dado coerente com a baixa escolaridade verificada no segmento e apontada anteriormente. A análise estatística dos dados, e seu cruzamento segundo período da pena e escolarização, considerando o pertencimento étnico-racial, demonstra que a probabilidade de estudar na prisão é maior para aquelas que cumprem menos de seis anos de cadeia, mas esta diferença não é estatisticamente significante. Uma maior escolaridade também diminui a chance de se estudar na prisão, mas a diferença só se torna significativa quando comparamos quem tem até a terceira série com quem cursou da quinta à sétima série. A evasão Entre as 34 mulheres que já haviam frequentado alguma atividade educativa na prisão, mas no momento da entrevista não estudavam, mais de 70% (23 mulheres), abandou os estudos porque começou a trabalhar. Outras dez motivações foram citadas, mas apenas uma vez, o que comprova a concorrência estabelecida entre educação e oficinas de trabalho, já apontada em outros estudos (Tabela 38). Os funcionários responsáveis pela área da educação na PFS confirmaram este obstáculo, mas afirmaram não ter competência administrativa para intervir, uma vez que os contratos para a instalação das oficinas de trabalho na unidade são firmados diretamente com a Funap. De acordo com estes funcionários, a unidade já solicitou à Funap que acordasse com as empresas a dispensa das alunas, sem prejuízo financeiro, mas até o momento não foi atendida. Interessante notar que a oficina da marca Daspre, mantida pela Funap, não dispensa as mulheres para frequentarem as aulas, conforme apontado pelas entrevistadas e confirmado pelos funcionários da unidade. De acordo com a responsável pela educação na unidade, também foi proposto à Funap a organização de aulas no final do período de trabalho, como forma de superar o conflito de horários, mas o setor de Segurança da unidade alegou que não haveria funcionários para garantir o funcionamento da escola no horário proposto. Quanto às que nunca estudaram, 94% delas sabe que há escola na prisão, mas não frequentam por diversos motivos. A maior incidência recai sobre a 15

16 coincidência de horários com as oficinas de trabalho (37%); 7% alegaram falta de interesse e 56% elencaram diferentes outros motivos (Tabela 39). Entre as mulheres que não estudavam no momento da entrevista, seja porque evadiram ou porque nunca frequentaram atividades educativas, 79% afirma que gostaria de estudar (Tabela 40). Entre as 125 entrevistadas, 113 responderam a pergunta referente ao tipo de conhecimento que gostariam de acessar na prisão. A maior parte, 42% afirmou querer aprender matérias escolares e cursos profissionalizantes; 40% afirmou querer frequentar apenas cursos profissionalizantes; e 18% disse que gostaria de aprender, apenas, matérias escolares (Tabela 41). As entrevistadas também foram estimuladas a citar os cursos profissionalizantes que mais lhes interessariam frequentar. Os mais citados foram informática, enfermagem, cabeleireira e artesanato. Acesso à informação Outra dimensão que influencia na participação das atividades educativas é o acesso à informação sobre a existência e dinâmica de organização das atividades. Em outros estudos já citados, funcionários do sistema prisional afirmam divulgar o período de matrículas para o curso de preparação para a certificação, bem como as inscrições para atividades esporádicas, por meio de cartazes afixados nos principais locais de circulação da população. A indagação foi feita às entrevistadas e, quase dois terços das pessoas que estudam ou estudaram afirmaram ter recebido informações sobre os cursos por meio de colegas (63%). Um quarto ficou sabendo por meio de funcionários e apenas 10% por meio de cartaz (Tabela 42). Estes dados demonstram que a divulgação destes cursos é pouco institucionalizada, e apontam a necessidade de criação de regras para a disseminação da informação no interior das unidades prisionais. Outros estudos citados anteriormente indicam que o acesso a livros nas unidades prisionais também está relacionado ao acesso à informação sobre a existência e funcionamento da biblioteca. Na PFS, de acordo com as entrevistadas e funcionários, a organização das bibliotecas varia entre os pavilhões. Todos os espaços que abrigam as salas de aula, também contam com bibliotecas, que funcionam com o apoio das próprias internas. Em dois dos pavilhões, estas bibliotecas atendem estudantes e também as pessoas que não freqüentam as atividades educacionais. Há um pavilhão que restringe o uso às alunas, mas, as internas estão organizando uma outra biblioteca no interior do raio espaço reservado às celas a fim de atender as não estudantes. 16

17 Quanto ao gosto pela leitura, a maior parte das entrevistadas (51%) disse gostar muito de ler, e 27% gosta moderadamente; e apenas três entrevistadas disseram não saber ler (2%) (Tabela 43). Em termos absolutos, 54 mulheres afirmaram acessar os livros nas bibliotecas da unidade, 21 empresta das colegas e 20 recebem das visitas (Tabela 44). TRABALHO NA PRISÃO Como apontado anteriormente, o principal motivo da evasão ou não frequência às atividades educacionais é a coincidência de horários com as oficinas de trabalho. Entre as mulheres entrevistadas, 59% declararam trabalhar na prisão (Tabela 45). A iniciativa privada emprega 65% das mulheres entrevistadas; 12% trabalha em atividades de responsabilidade da Funap e 12% realiza serviços de limpeza na unidade (Tabela 46). A principal atividade das entrevistadas é a montagem de óculos citada, por 16 delas. Em seguida vem a contagem de talheres descartáveis para embalagem, tarefa executada por 12 delas. A terceira atividade mais frequentemente citada é o artesanato, com 6 citações. De acordo com os funcionários entrevistados, o acesso às vagas das oficinas de trabalho obedece ao critério de inscrição em listas, controladas pela equipe responsável pela organização do espaço das oficinas. No entanto, as internas entrevistadas que trabalham apontaram diferentes formas de acesso. A principal delas é a indicação feita por agentes da segurança, citada por 20 mulheres; em seguida foi citada a inscrição em lista (6) e, depois, a indicação de colegas e insistência junto à pessoa responsável pela oficina. A tabela 52 mostra que a quase totalidade das entrevistadas que trabalham (94%), o fazem em período integral - manhã e tarde -, o que inviabiliza a participação em outras atividades (Tabela 47). Quanto à remuneração, 51% das mulheres recebem entre ½ e 1 salário mínimo; e 43% recebe entre ¼ e ½ SM; quatro mulheres não souberam responder sobre sua remuneração (Tabela 48). Em dois terços dos casos há desconto na remuneração das entrevistadas que trabalham (Tabela 49). O desconto médio é de R$ 120,00 sendo que o mínimo é de R$ 10,00 e o máximo de R$ 340,00 (Gráfico 1). De acordo com os funcionários entrevistados, parte dos descontos é retido para formar uma reserva financeira a ser devolvida à interna quando da conquista da liberdade, uma forma de lhe assegurar um mínimo de recursos para a reinserção social. Outra parte dos descontos é utilizado para o rateio do pagamento das mulheres 17

18 que fazem os serviços de limpeza na unidade, uma vez que não há recursos públicos previstos para tal fim. Durante as entrevistas, chamou atenção a falta de informação das entrevistadas sobre sua remuneração e descontos. Grande parte não conseguia quantificar os descontos, nem indicar seu destino. O tema do trabalho nas prisões já foi objeto de reflexões por diferentes autores. Neste levantamento de informações, duas características se destacam. A primeira delas é a necessidade concreta de gerar renda para a própria sobrevivência, mas também da família. A segunda está relacionada ao papel das oficinas de trabalho no conjunto das ações disciplinares, quase sempre consideradas sinônimo de educativas, ou, corretivas. (Foucault, 1988; Português, 2001; Rusche e Kirchheimer, 2004). Este levantamento de informações demonstra que as oficinas de trabalho ocupam ainda centralidade na organização do ambiente prisional, demandando assim estudos específicos sobre o tema. FUTURO FORA DA PRISÃO A grande maioria das entrevistadas (83%), afirmou que gostaria de continuar os estudos depois de sair da prisão (Tabela 40). As entrevistadas se dividem quase igualmente quanto ao que estudar depois da prisão. O maior número (39) disse desejar finalizar o Ensino Fundamental. Em seguida vem o desejo de fazer faculdade (37), seguido por terminar o Ensino Médio (33) e fazer cursos profissionalizantes (21) (Tabela 51). O curso mais citado por aquelas que pretendem fazer curso superior ou profissionalizante após sair da prisão é o de Direito (11 citações) seguido do de enfermagem (6 citações). Vários outros cursos que vão de Astronomia a Veterinária receberam apenas uma ou duas citações. PERCEPÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS SOBRE A EDUCAÇÃO Poucas pessoas procuram estudar na prisão, seja em busca da elevação da escolaridade, ou para participar de outras atividades. Mesmo os cursos profissionalizantes realizados, segundo os funcionários responsáveis pela educação na PFS, não tem seu limite de vagas preenchido e verifica-se evasão. Os funcionários afirmam já terem experimentado algumas estratégias para incentivar a participação nas atividades, mas percebem que sempre o mesmo grupo de pessoas se dispõe a participar, e a maioria permanece alheia. 18

19 O grupo de funcionários entrevistado era constituído de agentes penitenciários que atuam no apoio às atividades escolares, e pessoas com formação em pedagogia a responsável pela área da educação, a coordenadora pedagógica e um estagiário. Foi ouvida uma única agente penitenciária não vinculada ao setor de educação, e responsável pela segurança de um dos pavilhões. Com exceção desta última profissional, que não mencionou o tema, os demais foram unânimes em considerar que a presença de pessoas de fora estimularia o interesse, e defende que as iniciativas de elevação da escolaridade sejam de responsabilidade da Secretaria Estadual de Educação, permitindo que professores habilitados conduzissem o processo de ensino-aprendizagem. De acordo com essas pessoas, há grande resistência das internas em relação às monitoras sentenciadas. Uma das pessoas entrevistadas ressaltou, no entanto, preocupar-se com os critérios de seleção de possíveis professores habilitados. Segundo ela, a coordenação da Funap tem informado que, com a implementação das Diretrizes Nacionais para a Educação nas Prisões, a SEE deve enviar às unidades prisionais professores em fim de carreira, interessados em aumentar o salário com possíveis adicionais por periculosidade. Outro entrevistado, que tem acompanhado as atividades de educação, acredita que a reduzida participação está vinculada à precariedade das condições. Citou a falta de condições físicas em virtude da ausência de manutenção do prédio e, destacadamente, a falta de material didático-pedagógico. De acordo com ele, são utilizados livros didáticos doados, em geral ultrapassados, em número insuficiente e que não contemplam todas as disciplinas. A remição pelo estudo, uma realidade para esta unidade, é considerada como importante fator de estímulo, mas insuficiente diante do conjunto das condições de organização das atividades educativas. Este grupo também ressaltou o conflito de horários entre educação e trabalho como um forte empecilho, mas, diferentemente do resultado de outros estudos, possíveis tensões com a equipe da segurança não foram apontadas como um fator de impedimento da frequência às atividades educativas. De acordo com a equipe, basta avisar sobre as atividades para que não existam restrições. Ainda que conflitos não tenham sido presenciados, foi possível identificar a falta de liberdade de circulação para a equipe da educação. Seu acesso ao espaço da escola também é controlado pela equipe da segurança, e não é permitida sua entrada no espaço das celas. Tanto assim que a afixação dos cartazes informando sobre datas de matrículas e atividades educacionais é feita pelas internas que atuam como 19

20 monitoras sentenciadas ou no apoio do funcionamento da biblioteca. Na verdade, a equipe de funcionários não sabe se os cartazes foram ou não afixados. Além de garantir condições mínimas para o funcionamento das atividades para elevação da escolaridade, os entrevistados apontaram a necessidade de ampliação da oferta dos cursos profissionalizantes. Neste aspecto, as entrevistas revelaram haver um vácuo na definição da responsabilidade pela oferta e organização dessas ações. Uma das entrevistadas afirmou haver dificuldade no diálogo com a Funap, oficialmente responsável pelas atividades de educação e trabalho na unidade. Porém, dada a ausência de iniciativas, a equipe da unidade também busca parcerias com a iniciativa privada, sistema S e outras. Ocorre que a falta de planejamento e coordenação das ações resulta na fragmentação, intermitência e irregularidade dos cursos. Por fim, uma das profissionais da segurança afirmou desconhecer qualquer informação sobre as atividades educacionais; na verdade, ela sequer sabia do funcionamento da escola, embora seja a responsável por liberar as mulheres que estudam no horário estabelecido. Sobre as oficinas, disse saber da existência, mas desconhecer sua produção ou forma de funcionamento. Formação dos funcionários De maneira geral, os funcionários entrevistados afirmaram a importância da realização de atividades educativas dirigidas à população carcerária. Também foi indagado ao grupo sobre a oferta de atividades educativas para o corpo de funcionários e a maioria afirmou nunca ter sido chamada a participar de nenhuma. Alguns citaram a aula de ginástica que acontece uma vez por semana, mas indicaram que a falta de funcionários impede a participação, pois não é possível abandonar os postos de segurança. Sobre as atividades de formação das quais gostariam de participar, foram citadas: segurança pessoal; informática; direito dos funcionários no exercício da função; atividade física; regulamento de funcionamento da unidade prisional. Apenas um funcionário afirmou ser contrário a oferta de cursos de formação: É o interesse de cada um, o Estado não tem nada a ver com isso. A relação entre as condições de trabalho, incluindo o acesso a formação, e o desempenho das funções dos profissionais do sistema penitenciário é outro tema de investigação. Diferentes estudos identificam manifestações de críticas desses profissionais às atividades ofertadas aos internos, justificadas pela inexistência de ações destinadas ao próprio grupo. 20

21 Bibliografia AÇÃO EDUCATIVA E OUTROS. Informe preliminar sobre Educação de Mulheres Encarceradas - Encontro Regional da América Latina de Educação em Prisões (27 e 28/Mar/2008) -. Disponível em Acesso em 12/11/2009 CEJIL E OUTROS. RELATÓRIO sobre Mulheres Encarceradas, apresentado à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, fev/2007. Disponível em: Acesso em: 30 nov ADORNO, Sérgio e SALLA, Fernando. Criminalidade organizada nas prisões e os ataques do PCC. Estudos Avançados, volume 21, nº 61, setembro-dezembro. USP. São Paulo p ADRIOLA, Wagner Bandeira e outros. Proyecto Educando para la Libertad: la educación em estabelecimientos penitenciários bajo el análisis. In: UNESCO. Educación em prisiones em Latinoamérica. Derechos, Libertad y Ciudadanía p ARANTES, Valéria Amorim (org). Educação formal e não formal: pontos e contrapontos BAUMAN, Zygmunt. Globalização: as conseqüências humanas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, p. BENEVIDES, Maria Victoria. A Cidadania Ativa. São Paulo: Ática, 1991 BOBBIO, Norberto. O conceito de sociedade civil. Edições Graal. Rio de Janeiro p BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação BRASIL. Lei de Execução Penal Lei Federal 7.210/1984 BRASIL. Ministério da Justiça. Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN/MJ). Sistema Nacional de Informação Penitenciária Infopen. Disponível em CARREIRA, Denise. Educação nas prisões brasileiras. Relatoria Nacional para o Direito Humano à Educação/Plataforma Dhesca/Brasil. São Paulo mimeo. 110p CARVALHO, José Sérgio (org.). Educação, cidadania e direitos humanos. Editora Vozes. Petrópolis p CASTEL, Robert. A dinâmica dos processos de marginalização: da vulnerabilidade à desfiliação. CADERNO CRH, Salvador, n. 26/27, p , jan./dez CHANTRAINE, Gilles. A prisão pós-disciplinar. Revista Brasileira de Ciências Criminais, nº 62. Editora Revista dos Tribunais p CHRISTIE, Nils. A indústria do controle do crime. Editora Forense. Rio de Janeiro p BRASIL. Diretrizes Nacionais para a Educação nas Prisões DAGNINO, Evelina (org). Sociedade civil e espaços públicos no Brasil. Paz e Terra, SP p DE GIORGI, Alessandro. A miséria governada através do sistema penal. Rio de Janeiro. Revan (Pensamento Criminológico; v.12) p. DI PIERRO, Maria Clara. Descentralização, focalização e parceria: uma analise das tendências nas políticas publicas de educação de jovens e adultos. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 27, n. 2, p , jul./dez ESCOLA de Administração Penitenciária. Breve resumo de nossa história. Governo do Estado de São Paulo. s/d Disponível em FREIRE, Paulo. Educação como prática de liberdade. Paz e Terra. 14ª edição. Rio de Janeiro p. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. Paz e Terra. São Paulo p. FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Paz e Terra. 21ª edição. Rio de Janeiro p FUNAP. Perfil do Preso no Estado de São Paulo. 2002a. 490 slides FUNAP. Perfil do Preso no Estado de São Paulo. Censo Demográfico. 2002b. 70 slides. FUNAP. Presídios e educação: anais do I Encontro de monitores de alfabetização de adultos presos do Estado de São Paulo. São Paulo, FUNAP GOHN, Maria da Glória. Educação não formal e cultura política. Cortez Editora. São Paulo GRACIANO, Mariângela. A educação como direito humano: a escola na prisão. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Educação da USP p. GRACIANO, Mariângela. A educação nas prisões: um estudo sobre a participação da sociedade civil. Tese de Doutorado. Faculdade de Educação da USP p. HADDAD, Sérgio e PIERRO, Maria Clara Di. Escolarização de jovens e adultos. In. Revista Brasileira de Educação N. 14 mai/jun/jul/ago p HADDAD, Sérgio. Educação de Jovens e Adultos no Brasil ( ). Série Estado do Conhecimento. MEC/INEP/Comped. Brasília, p IBGE. PNAD, Disponível em www,ibge.gov.br INFORME situação das mulheres encarceradas no Brasil. Documento apresentado à Corte Interamericana de Direitos Humanos em fevereiro de 2007 ONOFRE, Elenice Maria Cammarosano. Educação escolar na prisão. Para além das grades: a essência da escola e a possibilidade de resgate da identidade do homem aprisionado. Faculdade de Ciências e Letras, UNESP/Araraquara ONOFRE, Elenice Maria Cammarosano. Escola na prisão espaço de construção de identidade do homem aprisionado?. In.: Onofre, Elenice Maria Cammarosano (org). Educação escolar entre as grades. EdUFSCar. São Carlos (SP)

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