Gráfico 39: Percepção Quanto à Necessidade de uma Ferramenta para Monitoramento das Alianças/Redes
|
|
- Cristiana Macedo Veiga
- 5 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 137 5 Discussão Neste capítulo é feita uma comparação dos resultados da análise estratégica na ótica tradicional com os da análise na ótica relacional visando identificar novas contribuições e subsídios para a gestão estratégica da empresa. É feito um cruzamento das implicações estratégicas identificadas por meio dos dois tipos de análise, utilizando o método hipotético-dedutivo para evidenciar relações entre o fenômeno estudado e a teoria, de forma a proporcionar respostas à questão das implicações das alianças/redes de relacionamento mais significativas para a tomada de decisão estratégica no caso da VARIG. Por último, é feito o resgate do problema central da pesquisa, verificando se os dados coletados são suficientes para responder à pergunta que se coloca e assim atingir o objetivo do trabalho, à luz das limitações dos métodos adotados. Todos os executivos disseram que o tipo de ferramenta utilizado na pesquisa poderia contribuir para seu planejamento estratégico, conforme mostra o Gráfico 42, convergindo com os resultados da pesquisa de Tavares (2002) com as empresas líderes no Brasil a respeito da utilidade de uma ferramenta de análise estratégica que leve em conta o impacto das alianças/redes.
2 138 Gráfico 39: Percepção Quanto à Necessidade de uma Ferramenta para Monitoramento das Alianças/Redes Proporção das Pessoas 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% "Uma ferramenta prática para monitoramento das alianças/redes pode contribuir para sua gestão" 27% 73% 10% 0% 0% discordo completamente 0% discordo 0% não concordo nem discordo concordo concordo completamente 0% não se aplica Este capítulo é desenvolvido seguindo as respostas às três perguntas finais da metodologia SNA, as quais abordam os respectivos pontos: Adequação da estratégia no contexto de redes (questão 6); Possíveis fontes de inconsistências (questão 7); Propostas de melhorias/alterações (questão 8). A primeira questão deste capítulo refere-se à adequação da estratégia:
3 5.1 Questão referente ao passo (6): Dadas suas características, a estratégia possui o potencial para capitalizar as forças constituídas, não apenas pelos recursos internos da empresa e condições organizacionais necessárias para alavancá-los, mas também pelos recursos proporcionados pela rede de relacionamentos, reduzindo fraquezas pertinentes a ambas empresa e sua rede, de forma a explorar não apenas as oportunidades, mas também aquelas oferecidas pela rede, minimizando eventuais ameaças apresentadas pelo ambiente e pela rede? 139 As Tabelas 24 e 25 apresentam um resumo das implicações estratégicas mais significativas para o planejamento estratégico da VARIG, identificadas na análise tradicional, comparando-as com as implicações destacadas pela análise relacional. A Tabela 24 concentra-se em oportunidades e ameaças no nível da indústria, onde a intensidade da implicação foi caracterizada qualitativamente em forte, média ou fraca. Os dados foram obtidos a partir da análise dos documentos relacionados na Tabela 9, na medida em que convergem com os resultados do levantamento das percepções e depoimentos nas entrevistas, conforme mencionado na seção 3.3 (Coleta de Dados). A Tabela 25 apresenta a análise de forças e fraquezas no nível da empresa. Dada a importância de garantir uma adequação dinâmica, são levadas em consideração as forças/fraquezas e oportunidades/ameaças, não apenas reais, mas também potenciais.
4 140 Tabela 24: Confronto de Implicações Estratégicas Análise Relacional versus Tradicional - Oportunidades e Ameaças Análise Tradicional Análise Relacional (vide Tabela 17) (vide Tabela 22) Intensidade Intensidade 1. Ameaça potencial, na medida em que a situação econômica do país apresentava tendência favorável, com maior estabilidade e aumento das vendas no mercado interno, o que poderia atrair novos entrantes. 2. Ameaça potencial, dada a incerteza com relação à política que o Governo adotará com relação ao setor aéreo nacional, não oferecendo qualquer tipo de auxílio. 3. Ameaça potencial, dada a tendência de estabelecimento de acordos Open Skies, ou seja, total liberalidade de concessão de rotas entre países. 4. Oportunidade potencial, pois órgãos fiscalizadores e regulatórios protegiam a indústria nacional de aviação, por meio do controle de concessões, evitando o excesso de oferta, prejudicial às empresas do setor. 5. Ameaça potencial, pois a indústria de aviação era intensiva em capital, não apresentando, porém, retornos satisfatórios para atrair recursos de investidores. 6. Ameaça potencial, pois a demanda do setor encontrava-se estagnada. Crises econômicas influenciaram negativamente as operações do setor, causando ciclos de baixa de demanda e preços, comprometendo os resultados das empresas. 7. Oportunidade potencial pelo aumento da produtividade e redução de custos no setor aéreo. Média 1. Oportunidade real criada pela alta densidade de laços estabelecidos com os parceiros na indústria, ao contribuir para a formação de barreiras de entrada a potenciais participantes. 1. Ameaça real na formação de laços via fusões e aquisições ou compra de participação acionária de participantes por novos entrantes Média 2. Oportunidade real na consolidação do serviço oferecido pela VARIG: ao estabelecer fortes laços com concorrentes fortalece-se seu poder de negociação perante os demais atores estratégicos de sua rede. Média 3. Ameaça real advinda da força das alianças estratégicas na indústria de aviação que formaram blocos estratégicos globais, reduzindo a fragmentação da indústria e fortalecendo os blocos frente a empresas aéreas que operam isoladamente. Média 4. Oportunidade real criada pelo elevado número de laços entre os atores pertencentes à indústria de aviação (joint ventures, comercialização em conjunto e fusões/aquisições de concorrentes), que constituíam barreiras a novos entrantes. Média 5. Ameaça real devido ao fato de as empresas aéreas estarem numa situação financeira e competitiva difícil, com forte impacto em sua lucratividade. Média 6. Oportunidade real para aumentar a lucratividade das empresas aéreas devido à predominância de fortes laços entre concorrentes na indústria de aviação. Média 7. Oportunidade real pela formação de parcerias com fornecedores para oferecer soluções integradas, de modo a contribuírem para aumentar a satisfação e fidelização do cliente. Média Média Implicação Resultante Oportunidade Real Média Média Oportunidade Real Média Média Ameaça Real Média Média Oportunidade real média Forte Ameaça Real Forte Média Oportunidade real média Média Oportunidade real média
5 8. Ameaça potencial devido à mão-de-obra ser intensiva, altamente especializada e qualificada, o que demanda investimentos altos e constantes. 141 Média 8. Oportunidade real na aprendizagem e no compartilhamento de competências e troca de experiências, criando uma massa crítica no grupo que dificilmente seria obtida por qualquer membro isoladamente. Forte Oportunidade real média
6 Na confrontação dos resultados dos dois tipos de análise, ficou evidente a contribuição da ótica relacional. Por meio desta, descobriu-se que várias ameaças identificadas na análise tradicional puderam ser atenuadas por oportunidades criadas pela rede, ou então reforçadas por novas ameaças, e vice-versa. A seguir, comentam-se exemplos mostrados na Tabela 25. Conforme pode ser visto no item (1), onde a implicação resultante foi considerada uma oportunidade real média, a ameaça de novos entrantes na indústria de aviação (e.g. empresas aéreas estrangeiras, empresas nacionais atuantes no segmento low cost / low fare, etc.) pôde ser atenuada pelo estabelecimento de laços com os demais participantes da indústria, como no caso de acordos de comercialização conjunta ( code share ) com seus concorrentes (e.g. acordos com a United Airlines, Spanair, SAA, etc.) e seu ingresso na Star Alliance. Estes acordos e alianças promovem a consolidação da VARIG, tanto no mercado brasileiro quanto no cenário mundial, bloqueando a penetração dos concorrentes e de novos entrantes. Por outro lado, essa ameaça também pôde ser reforçada quando os novos entrantes estabeleceram alianças com participantes já existentes, por meio de compra de participação nestas empresas. No item (2) também se tem uma ameaça - esta vez decorrente da incerteza gerada pela indefinição sobre qual política seria adotada pelo governo com relação à indústria nacional de aviação, atenuada pela oportunidade de consolidar o serviço prestado pela VARIG por meio do estabelecimento de laços forte com seus concorrentes, de modo a fortalecer seu poder de negociação junto ao governo e demais atores estratégicos. Neste caso, a implicação resultante foi considerada uma oportunidade real média. O item (3), por sua vez, apresenta uma ameaça potencial o crescente surgimento de acordos Open Skies, reforçada por uma ameaça real redução do poder de empresas enfrentarem isoladamente grandes blocos de empresas, o que resultou em uma ameaça real forte. O item (4) apresenta uma oportunidade potencial reforçada por uma oportunidade real. A oportunidade de proteção do mercado nacional de aviação tem sua significância acentuada pelo elevado número de laços entre empresas do setor, aumentando significativamente as barreiras de entrada a novos entrantes. A indústria de aviação no período teve duas ameaças importantes, que foram: a demanda por altos investimentos de capital, sem 142
7 apresentar retornos satisfatórios (item 5), e a estagnação da demanda do setor (item 6) face à grave crise atual. A primeira ameaça era reforçada pelo impacto proporcionado pela fragilidade financeira e competitiva das empresas aéreas em sua lucratividade, comprometendo ainda mais a atração de novos investimentos. Como resultado, o confronto alterou a intensidade da implicação: de ameaça potencial torna-se uma ameaça real forte. No item (6) apresenta-se um exemplo de ameaça criada pela estagnação da demanda por viagens, decorrente de sucessivos eventos políticos e crises econômicas. Esta ameaça foi atenuada pela oportunidade real de aumento da lucratividade das empresas, decorrente da predominância de laços fortes entre concorrentes no setor. No item (7) tem-se uma oportunidade potencial reforçada por uma oportunidade real, daí a implicação resultante ter sido uma oportunidade real média. Tratava-se do aumento de produtividade e redução de custos no setor aéreo, proporcionando aumento da lucratividade da empresa. Esta oportunidade poderia ser reforçada pela oportunidade de formação de parcerias com fornecedores para oferecer soluções integradas, de modo a contribuírem para aumentar a satisfação e fidelização do cliente. O item (8) mostra uma ameaça potencial atenuada por uma oportunidade real. Devido à mão-de-obra na indústria de aviação ser intensiva, altamente especializada e qualificada, demandava investimentos altos e constantes, constituindo-se em ameaça potencial. Esta era atenuada pelo fato de as alianças proporcionarem aprendizagem, compartilhamento de competências e troca de experiências, criando uma massa crítica em grupo que dificilmente seria obtida por qualquer membro isoladamente, o que se constitui em uma oportunidade real forte. O resultado era uma oportunidade real média. O mesmo tipo de análise foi desenvolvido no nível da empresa, em termos de cruzamento de forças e fraquezas, apresentado na Tabela
8 144 Tabela 25: Confronto de Implicações Estratégicas Análise Relacional versus Tradicional - Forças e Fraquezas Análise Tradicional Análise Relacional (Tabela 19) (Tabela 24) 1. SISTEMAS DE DESEMPENHO Fraqueza real pela ausência de indicadores que medissem o alinhamento com os objetivos explicitados em sua estratégia, notadamente a satisfação dos clientes. 2. SISTEMAS GERENCIAIS Força potencial em função do início da implementação de diversas iniciativas, tais como sistemas integrados ERP e projeto CRM, que contribuirão para o desenvolvimento de uma organização ágil e integrada, orientada ao cliente. 3. RECURSOS E COMPETÊNCIAS Força potencial pelo fato de que a VARIG possuía recursos físicos e humanos adequados à sua estratégia, contribuindo para a sustentação de sua vantagem competitiva, porém operava em um cenário adverso. Fraqueza real pela inexistência de indicadores específicos para medir a contribuição das alianças ao desempenho global da empresa (Gráfico 35). Fraqueza potencial porque os processos de gerenciamento das alianças e de gestão de mudanças da VARIG ainda não estão estavam plenamente desenvolvidos (Gráfico 37). Força potencial moderada, porque embora as redes das quais a VARIG participava (notadamente a Star Alliance) pudessem lhe proporcionar recursos valiosos além de colocarem-na na confluência de múltiplos fluxos de recursos, o acesso a estes recursos era considerado difícil, e os laços, em muitos casos, oportunistas. Na Tabela 25 foram confrontadas apenas as implicações principais em termos de forças e fraquezas, relacionadas aos seguintes aspectos mais críticos dos fatores organizacionais: sistemas de desempenho, recursos e competências e sistemas gerenciais. O item (1) mostra uma fraqueza real, reforçada por outra fraqueza real, ambas relativas ao sistema de desempenho. A análise tradicional indicou a ausência de indicadores que medissem a adequação aos objetivos estratégicos de satisfazer o cliente. A análise relacional revelou que, na opinião de 67% dos executivos que responderam à pesquisa, não existiam indicadores que avaliassem a contribuição das alianças para o desempenho global da empresa. No item (2) referente aos sistemas gerenciais, a força potencial revelada pela análise tradicional tinha como contra-partida a fraqueza potencial pelo fato dos sistemas de gestão das alianças e de mudanças ainda estarem em desenvolvimento. Isto não permitia maximizar o retorno extraído das alianças em função da natureza dinâmica do cenário competitivo e das alianças/redes. Era necessário desenvolver habilidades gerenciais específicas para a condução destes processos. Também deveriam ser desenvolvidas competências para gerenciar as complexidades resultantes da ampla diversidade de interesses, culturas, estratégias
9 e estilos gerenciais dos vários parceiros. O fato de possuir processos ainda incipientes para a gestão de mudanças ainda podia ser considerada uma limitação séria da VARIG. Com relação a recursos e competências (Item 3), na análise tradicional identificaram-se forças potenciais na qualidade e quantidade dos recursos físicos e humanos. Por sua vez, na análise relacional, verifica-se que, embora as redes tivessem o potencial de proporcionar recursos valiosos principalmente referentes a capital informacional e tecnológicos como o acesso a estes era considerado difícil e os laços em muitos casos oportunistas, concluiu-se que os recursos e competências constituíam uma força potencial apenas moderada. A seção seguinte comenta as possíveis fontes de inconsistências da VARIG Questão (7): Quais são as possíveis fontes de inconsistências, se houver? Na etapa pertinente à investigação sobre as possíveis fontes de inconsistências, verificou-se se estas estavam relacionadas à falta de recursos/competências essenciais ao negócio da empresa, ou se derivavam de fatores que poderiam parecer discrepantes, à época da avaliação, mas que na verdade eram críticas para o desenvolvimento futuro das competências necessárias à sustentação da vantagem competitiva da empresa. Neste caso, ao invés de serem vistas como fraquezas, tais inconsistências deveriam ser consideradas como forças potenciais, já que contribuíam para a adequação dinâmica imperfeita. No caso da VARIG, a maior fraqueza real identificada foi a inexistência de indicadores da contribuição das suas alianças a seu desempenho global, por constituir inconsistência entre o estabelecimento de alianças para auxiliar na implementação de sua postura competitiva e seu sistema de medição de desempenho global. Também foi identificada outra fraqueza real: a estrutura fortemente hierarquizada da VARIG e sua cultura centralizada, que conflitava com sua estratégia de qualidade orientada para o cliente.
10 A seguir apresentam-se e discutem-se os resultados pertinentes à pergunta referente à última etapa da pesquisa Questão (8): Com base nos resultados obtidos relativos às incongruências que se refletem em fraquezas, quais mudanças podem ser propostas na organização ou nos aspectos relacionais para melhorar as chances de adequação estratégica dinâmica da empresa? Por meio da análise realizada, com o auxílio do ferramental proposto, considerou-se a estratégia da VARIG adequada frente às implicações estratégicas do macro-ambiente, de seus recursos e condições organizacionais, bem como da configuração de sua ego-rede. Portanto não foram considerados necessários de realizar ajustes ou a adoção de uma nova estratégia para criar valor para o acionista e sustentar o desempenho superior da empresa. Porém, destacou-se na pesquisa a necessidade de reforçar o gerenciamento das alianças e redes, por meio da adoção de indicadores para medir a contribuição efetiva das alianças para o desempenho global da empresa, e da formalização, desenvolvimento e implementação de processos de gestão das alianças, gestão de mudanças e de garantia de alinhamento das alianças com a estratégia do negócio. Em sua pesquisa sobre as alianças estabelecidas por empresas líderes do Brasil, Tavares (2002) constatou que o planejamento e o gerenciamento das alianças e redes estratégicas eram percebidos pelos executivos destas empresas como as principais causas de fracasso. No escopo do presente estudo de caso, o ferramental proposto permitiu revelar aspectos relacionais significativos para o planejamento estratégico da empresa focal VARIG, ficando claro ainda que é fundamental complementar e confrontar os resultados obtidos pela análise relacional com os da tradicional, no nível da empresa e da indústria. Destacam-se algumas implicações, conforme elencadas a seguir, para a tomada de decisão estratégica da VARIG, considerando o período estudado:
11 1) A participação da empresa em alianças e redes estratégicas devia ser vista de um modo integrado, no contexto da indústria, dos fatores macro-ambientais, da rede de valor da empresa, e dos recursos/competências ou condições organizacionais da empresa, conforme mostra o resultado do confronto das Tabelas 25 e 26; 2) A formação de alianças e redes estratégicas constituíam uma alternativa mais adequada às formas usuais de acordos de comercialização em conjunto com concorrentes e clientes, pois contribuíam para fortalecer seus relacionamentos, aumentar o valor percebido dos produtos e serviços ofertados, contribuir para sua vantagem competitiva e, conseqüentemente, para sustentação de seu desempenho superior, conforme mostram as implicações apresentadas nas Tabelas 22 e 23; 3) Com relação à natureza dos laços, ou seja, relacionamento entre os membros da Star Alliance, os resultados eram mistos: 47% dos respondentes perceberam as alianças e redes estabelecidas com concorrentes como oportunistas (Gráfico 22), e 53% as percebiam como colaborativas; 4) As alianças e redes existentes deveriam ser mapeadas com mais detalhes, identificando-se seus atores (e não apenas seus papéis genéricos), e exploradas sistematicamente, de modo a aumentar o capital social e informacional capturado pela VARIG; 5) Para reforçar a sua atuação neste contexto de redes, deveria ser feita uma análise prospectiva mais aprofundada de seus parceiros/rivais, principalmente tentando visualizar possíveis cenários da consolidação da aviação, perspectivas futuras destes parceiros e demandas não atendidas dos clientes. Deveriam ser identificados os concorrentes a serem perseguidos pela VARIG como parceiros de novas alianças, de modo a proporcionar sucesso no atendimento destas demandas ou uma posição mais competitiva na indústria. Deveriam também ser mapeados os concorrentes que representam ameaças, evitando-se que relacionamentos muito estreitos privem a VARIG de oportunidades futuras; 6) Também seria fundamental uma compreensão aprofundada das implicações estratégicas das redes de relacionamento na indústria de aviação em processo de reestruturação (criação de novo marco regulatório para o setor), de forma a sustentar sua vantagem competitiva neste novo cenário. 147
12 Apesar das dificuldades da situação da VARIG desde 2001, os resultados da pesquisa aqui são relevantes, pois permitem evidenciar que a perspectiva relacional agrega valor com novos subsídios valiosos para a tomada de decisão estratégica, por meio da aplicação de um ferramental genérico para a avaliação da adequação estratégica de empresas que atuam em alianças e redes estratégicas ao estudo de caso da VARIG, como membro da Star Alliance. Pela mesma ocasião mostra que os subsídios obtidos da ótica relacional não poderiam ser contemplados por meio apenas de análises estratégicas tradicionais. Os resultados sugeriam que a estratégia de orientação ao cliente da VARIG e diferenciação por qualidade e marca adotada no período era consistente com as implicações estratégicas, não apenas dos fatores macroambientais, mas também das alianças e redes de relacionamento, por explorar as oportunidades e minimizar as ameaças constituídas pelas redes no nível da indústria de aviação na época, visando atingir seus principais objetivos. Ficou evidente que a estratégia de orientação ao cliente minimizava as ameaças mais críticas do ambiente da indústria de aviação, que eram: 1) Incerteza com relação à política adotada pelo governo para o setor; 2) O crescente surgimento de acordos de céus abertos, minando forças de empresas nacionais e 3) A situação econômica precária das empresas aéreas, dificultando a captação de novos recursos. Além disso, as alianças e redes, em especial aquelas formadas com os concorrentes, podiam contribuir para a formação de barreiras de entrada em seus mercados, ao dar acesso a mais informação sobre suas reais necessidades e melhores oportunidades, influenciando positivamente a lucratividade da empresa. No entanto, com base na análise dos resultados apresentados, pôde-se identificar algumas possíveis fontes de inconsistências na VARIG, relacionadas a fraquezas organizacionais, tais como falta de processos específicos ao gerenciamento das redes e alianças e a falta de medição da sua contribuição ao desempenho. Apesar de possuir uma experiência considerável com alianças bilaterais e múltiplas, a VARIG ainda precisava desenvolver e consolidar práticas e processos para assegurar um gerenciamento mais eficaz de seus relacionamentos, notadamente processos formais para garantia do alinhamento estratégico das 148
13 alianças; falta de indicadores para medir o quanto as alianças contribuem diretamente para seu desempenho global; e processos de gestão das alianças e de gestão de mudanças. Embora a VARIG tenha sempre procurado estabelecer alianças, o impacto destas ainda não era considerado de forma planejada, sistemática, integrada e prospectiva para a implementação de sua estratégia de orientação ao cliente. A seguir, fazem-se algumas considerações finais com recomendações para futuras pesquisas. 149
5 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
171 5 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Neste capítulo compara-se o resultado da aplicação das abordagens tradicional e relacional visando identificar novas contribuições e subsídios, da ótica relacional para a
Leia mais6 Discussão. Gráfico 26: Percepção quanto à necessidade de uma ferramenta para monitoramento das alianças/redes
6 Discussão Neste capítulo é feita uma comparação dos resultados da análise estratégica na ótica tradicional, ou seja, que não leva em conta as alianças estratégicas da empresa focal, com os da ótica relacional,
Leia mais1 Introdução O problema e objetivos da pesquisa
1 1 Introdução 1.1. O problema e objetivos da pesquisa O século XX foi marcado por rápidas transformações no mundo e na sociedade. De modo a melhor se adaptarem a estas mudanças, tirando proveito das oportunidades
Leia mais5 Discussão 60% 50% 55% 40% 30% 27% 20% 18% 10% 0% 0% 0% 0% DC DC ND / NC C CC Não se aplica
5 Discussão Este Capítulo tem como objetivo comparar os resultados obtidos a partir da análise tradicional com aqueles da análise relacional, visando identificar os principais subsídios proporcionados
Leia maisFatores Macroambientais / Atores da Rede de Valor Intensidade Fatores Macroambientais / Atores da Rede de Valor Intensidade
5 Discussão Nesse capítulo é realizado um confronto dos resultados da análise tradicional com os da análise relacional, no nível da indústria, ou seja, dos resultados obtidos do passo 2 e do passo 7 da
Leia mais5 Discussão dos Resultados
5 Discussão dos Resultados Neste capítulo, discutem-se os principais resultados da pesquisa. Para tanto, cabe lembrar sua pergunta central: Quais são as implicações, em termos de oportunidades e ameaças,
Leia mais1.1. O problema Objetivos
1 Introdução Mesmo com a atual crise econômica mundial, o mercado de cosméticos, higiene pessoal e perfumaria apresenta crescimento no mundo. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Higiene
Leia mais3 Metodologia Tipo de Pesquisa
35 3 Metodologia 3.1. Tipo de Pesquisa Existem diversas taxonomias que procuram explicar o processo de pesquisa científica e social. No caso deste estudo em particular, adotou-se aquela proposta por Gil
Leia mais5 Discussão dos resultados
5 Discussão dos resultados Neste capítulo são discutidos os resultados da pesquisa com base no referencial teórico apresentado e consideradas as limitações metodológicas, com vistas a responder às perguntas
Leia maisParcerias & alianças estratégicas Marcos Henrique Fortes
Parcerias & alianças estratégicas Marcos Henrique Fortes Objetivos da aula 12 A aula 12/16 tem como objetivos apresentar e explorar os seguintes tópicos: 1) Parcerias e alianças estratégicas Conceitos.
Leia maisFigura 5: Evolução do setor de Petróleo em relação ao PIB no Brasil (Fonte: ANP)
1 Introdução Como principal fonte energética, o petróleo desempenha papel estratégico na economia do Brasil e dos principais países industrializados do mundo. O setor de petróleo representa quase 10% do
Leia maisPlanejamento Estratégico
Planejamento Estratégico Unidade 3: Formulação da estratégia e posicionamento 1 SEÇÃO 3.1 ESTRATÉGIAS GENÉRICAS 2 Relembrando - SWOT A análise do ambiente externo permite que a organização identifique
Leia mais5.1. Sugestões para pesquisas futuras
5 Conclusão A presente pesquisa trata o problema de identificação e avaliação de competências organizacionais capazes de alavancar vantagem competitiva sustentada em empresas fabricantes de produtos de
Leia maisFerramental para Análise Estratégica pela Ótica Relacional: Resultados do seu Teste Piloto na Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) i
Ferramental para Análise Estratégica pela Ótica Relacional: Resultados do seu Teste Piloto na Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) i Autoria: T. Diana L. v. A. Macedo-Soares, Tatiana Tauhata Lange Resumo:
Leia mais8 Impactos do relacionamento produtor-fornecedor sobre a flexibilidade e o desempenho da manufatura segunda questão de pesquisa
8 Impactos do relacionamento produtor-fornecedor sobre a flexibilidade e o desempenho da manufatura segunda questão de pesquisa Este Capítulo é dedicado a descrição das percepções dos entrevistados quanto
Leia mais5 Discussão dos resultados
5 Discussão dos resultados Este capítulo aborda os principais resultados da pesquisa e sua influência na resposta às perguntas intermediárias, levando-se em consideração o referencial teórico e as limitações
Leia maisMEDIÇÃO DE DESEMPENHO VIA BSC
MEDIÇÃO DE DESEMPENHO VIA BSC Quais indicadores podem ser utilizados para avaliar um sistema operacional? Alguns Exemplos de Indicadores Qualidade; Eficiência Operacional; Grau de Inovação; Superávit;
Leia maisRedefinindo o sucesso
5ª Pesquisa de Líderes Empresariais Brasileiros Caderno de gráficos Redefinindo o sucesso 5ª Pesquisa de Líderes Empresariais Brasileiros Índice Sessão 1 Confiança 3 1.1 Gerindo na incerteza 7 1.2 Financiando
Leia mais5. Conclusões 5.1. Respostas aos Objetivos Intermediários
5. Conclusões 5.1. Respostas aos Objetivos Intermediários O primeiro objetivo intermediário ( conceituação de cultura, cultura organizacional, cultura de uma empresa familiar e desempenho de uma organização
Leia maisANÁLISE ESTRATÉGICA. Análise SWOT
ANÁLISE ESTRATÉGICA Análise SWOT 1 SWOT Integra o planejamento estratégico. Ferramenta utilizada pós definição da visão, missão e valores da organização. Pode ser feita por indivíduos ou por equipes. Inicia-se
Leia maisPalestra Virtual Como Fazer um Planejamento Estratégico. Maicon Putti Consultor Empresarial CRA/PR 19270
Palestra Virtual Como Fazer um Planejamento Estratégico Maicon Putti Consultor Empresarial CRA/PR 19270 Definição Planejamento Estratégico Podemos definir planejamento estratégico como o método pelo qual
Leia maisAdministração de Sistemas de Informação. Aula 5- Desafios Gerenciais da Tecnologia da Informação.
Aula 5- Desafios Gerenciais da Tecnologia da Informação. Conteúdo Programático desta aula Perceber o ambiente em transformação contínua e a necessidade de que a TI seja encarada na organização como um
Leia mais5. Conclusões e Sugestões 5.1. Discussão dos Resultados Obtidos
5. Conclusões e Sugestões 5.1. Discussão dos Resultados Obtidos Esta pesquisa teve como principal objetivo a identificação das estratégias adotadas pelas empresas da indústria petróleo sob a luz da Tipologia
Leia maisÍndice de mortalidade de médias e pequenas empresas. Brasil: 70% USA: 50% Pesquisa Small Business Administrator: 98% falta ou falha de planejamento.
Plano de negócio Índice de mortalidade de médias e pequenas empresas Brasil: 70% USA: 50% Pesquisa Small Business Administrator: 98% falta ou falha de planejamento. O que é Plano de Negócio? Descrição
Leia mais9 Conclusões e considerações finais
139 9 Conclusões e considerações finais Discutiu-se nesta tese a operacionalização da flexibilidade de manufatura, a partir das perspectivas teórica e empírica. Dentre as principais contribuições da tese,
Leia maisA força para transformar riscos em resultados
A força para transformar riscos em resultados A empresa A Motrice é uma empresa de consultoria em engenharia voltada para a gestão de empreendimentos e tem como missão alavancar resultados desejados por
Leia maisCom o auxilio de ferramentas gerenciais, é possível identificar oportunidades de negócios e aumento de rentabilidade de uma organização.
Módulo 08 Perspectivas de Negócios nas Organizações Com o auxilio de ferramentas gerenciais, é possível identificar oportunidades de negócios e aumento de rentabilidade de uma organização. Vamos relatar
Leia maisPCP Planejamento de Controle da Produção. Aula 04 14/3/2011. Planejamento Estratégico da Produção. Planejamento Estratégico da Produção
Para que serve o Planejamento Estratégico? PCP Planejamento de Controle da Aula 04 Profº. Ronaldo Oliveira contato@ronaldooliveira.com.br O planejamento estratégico busca maximizar os resultados das operações
Leia maisVisão: Onde a empresa quer chegar daí a um tempo. Pode ser no médio ou longo prazo, em 5 ou 10 anos. Não confundir com os objetivos específicos.
Modelo de Planejamento Estratégico ISO 9001:2015 Missão: A Razão de existir da empresa. O que te faz especial, o que te empolga. Algo bonito para empolgar os colaboradores também. Visão: Onde a empresa
Leia maisBENCHMARKING PARA ATRAÇÃO DE INVESTIMENTOS DA CADEIA PRODUTIVA
BENCHMARKING PARA ATRAÇÃO DE INVESTIMENTOS DA CADEIA PRODUTIVA Sumário 1. TITULO... 3 2. SUMÁRIO EXECUTIVO... 3 3. JUSTIFICATIVA... 3 4. OBJETIVO GERAL E ESPECÍFICOS... 5 5. ESPECIFICAÇÃO... 5 6. MAPEAMENTO
Leia maisTexto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Abril de 2014
Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Abril de 2014 AVALIAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS DAS EMPRESAS DE REAL ESTATE BRASILEIRAS PARA EXPANSÃO EM MERCADOS INTERNACIONAIS Núcleo de Real
Leia mais1
Unidade 01 Conceitos: Planejamento - Estratégia é uma técnica administrativa que, através da análise do ambiente de uma organização, cria a consciência das suas oportunidades e ameaças, dos seus pontos
Leia mais7 Conclusões 7.1. Introdução
7 Conclusões 7.1. Introdução A inovação somente passou a ganhar destaque no campo das ciências econômicas e sociais, a partir de meados do século XX, tendo o economista Joseph Schumpeter sido um dos pioneiros
Leia maisProfa. Daniela Menezes
Unidade III PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Profa. Daniela Menezes Quantificação de objetivos e desafios Quando uma empresa estabelece seus objetivos e desafios, necessariamente ela deverá passar por uma abordagem
Leia maisCESPE A governança corporativa acentua a necessidade de eficácia e accountability na gestão dos bens públicos.
CESPE 2013 A respeito de governança corporativa na gestão pública, julgue os itens a seguir. 01. No setor público, a governança corporativa refere-se à administração das agências do setor público mediante
Leia mais7.1 Contribuições para a teoria de administração de empresas
7 Conclusões Esta tese teve por objetivo propor e testar um modelo analítico que identificasse como os mecanismos de controle e as dimensões da confiança em relacionamentos interorganizacionais influenciam
Leia maisUNI 2 UNI N ESTRATÉGIAS DE NEGÓCIOS FUNDAMENTOS. Análise das questões críticas. Alternativas de estratégias gerais. Análise das forças competitivas
Atingir objetivos vários caminhos estratégias UNI 2 UNI 1 UNI 3 UNI N ESTRATÉGIAS FUNCIONAIS ESTRATÉGIAS DE NEGÓCIOS ESTRATÉGIAS ORGANIZACIONAIS FUNDAMENTOS Fundamentos Análise das questões críticas Estratégias
Leia maisFigura 04: Esquema visual de conclusões Fonte: Elaborado pelo autor
5 Conclusões O presente estudo teve como objetivo identificar quais fatores do serviço prestado pela Unimed-Rio foram determinantes para a formação de insatisfação entre os beneficiários em situações enquadradas
Leia maisO QUE É GVA - GERENCIAMENTO DE VALOR PARA O ACIONISTA - PARTE l
O QUE É GVA - GERENCIAMENTO DE VALOR PARA O Por que criar valor para o acionista? O que é o modelo GVA? O que é TSR - Total Shareholder Return? O cálculo do TSR. Autores: Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br)
Leia maiscarreiras especial: 44 vol.7 nº1 jan/fev > 2008
especial: carreiras 44 vol.7 nº1 jan/fev 2008 Profissionais modernos, empresas arcaicas? As empresas exigem de seus profissionais o desenvolvimento de competências cada vez mais complexas, mas, na prática,
Leia mais6 Conclusão. 6.1 Lições da pesquisa
6 Conclusão 6.1 Lições da pesquisa Os resultados da pesquisa seguiram os passos da metodologia de análise estratégica adotada no Capítulo 2 (Referencial Teórico). Assim, caracterizou-se a estratégia da
Leia mais3 METODOLOGIA Tipo de Pesquisa
48 3 METODOLOGIA Neste capítulo são apresentados detalhes a respeito das seguintes questões metodológicas: O tipo de pesquisa, com suas classificações e conceitos; O universo e a amostra focados na pesquisa,
Leia maisData: 02/02/2018 Conteúdo: Planejamento Estratégico: gestão orientada para resultados Professora: Conceição Castelo Branco
Data: 02/02/2018 Conteúdo: Planejamento Estratégico: gestão orientada para resultados Professora: Conceição Castelo Branco Se planejar é sinônimo de conduzir conscientemente, então não existe alternativa
Leia maisMedir é importante? O que não é medido não é gerenciado.
Medir é importante? O que não é medido não é gerenciado. O que é o Balanced Scorecard? O Balanced Scorecard ou Painel de Desempenho Balanceado é um modelo de gestão que auxilia as organizações a traduzir
Leia maisAbordagens para Inovação. Caps4
Abordagens para Inovação Caps4 Modelo do Processo de Inovação Recohecimento da Necessidade Estado corrente de necessidades e aspirações da Sociedade Adoção Utilidade Idéias Pesquisa Engenharia Produção
Leia maisClassificação dos Sistemas de Informação
Sistemas de Informação Classificação dos Sistemas de Informação O que veremos? Estaremos examinando o tipo de sistema de apoio à decisão. E, também, o tipo de sistema de informação estratégico. É o sistema
Leia maisGESTÃO ESTRATÉGICA ORIENTADA PARA RESULTADOS
GESTÃO ESTRATÉGICA ORIENTADA PARA RESULTADOS A experiência SEBRAE GEOR Gestão Estratégica Orientada para Resultados Objetivos Majorar a capacidade do Sistema SEBRAE e seus parceiros produzirem e medirem
Leia mais1 Introdução 1.1. O problema
1 Introdução 1.1. O problema Atualmente, com a velocidade em que ocorrem as mudanças no mundo dos negócios, tem sido um grande desafio para os administradores construírem estratégias que gerem um resultado
Leia maisÍNDICE 1. OBJETIVO ABRANGÊNCIA DEFINIÇÕES GESTÃO DE RISCOS ETAPAS DA GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS...
GESTÃO DE RISCOS Folha 1/10 ÍNDICE 1. OBJETIVO... 2 2. ABRANGÊNCIA... 2 3. DEFINIÇÕES... 2 4. GESTÃO DE RISCOS... 3 5. ETAPAS DA GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS... 4 5.1. Identificação dos Riscos:...
Leia maisPor Carolina de Moura 1
O desenvolvimento sistemático para a gestão de risco na empresa envolve um processo evolutivo. Nos últimos anos tenho testemunhado um forte interesse entre organizações, e as suas partes interessadas,
Leia maisNecessidades Gerenciais. Elementos de um Plano Estratégico. Razões (Necessidades) para a Gestão Estratégica
Razões (Necessidades) para a Gestão Estratégica Necessidades Gerenciais Uma identidade própria consensada e divulgada Um sistema de informações sobre o meio ambiente Um sistema responsável por decisões
Leia mais1 O problema 1.1. Introdução
1 O problema 1.1. Introdução O atual ambiente organizacional está marcado por uma alta competitividade, elevada turbulência ambiental e por mudanças rápidas e descontínuas no macro ambiente das empresas.
Leia maisRedes Estratégicas no Setor de Aviação O Caso VARIG Star Alliance
Francisco Carvalho de Lima Redes Estratégicas no Setor de Aviação O Caso VARIG Star Alliance Dissertação de Mestrado Dissertação apresentada como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre pelo
Leia maisPOLÍTICA DE RISCO OPERACIONAL DOS FUNDOS E CARTEIRAS GERIDOS PELO SICREDI
POLÍTICA DE RISCO OPERACIONAL DOS FUNDOS E CARTEIRAS GERIDOS PELO SICREDI Versão: outubro/2016 1. OBJETIVO Em concordância com as diretrizes da Política de Gerenciamento de Riscos dos Fundos e Carteiras
Leia mais3 MÉTODO. 3.1 Introdução
53 3 MÉTODO 3.1 Introdução Neste capítulo será apresentado o método de pesquisa utilizado, esclarecendo o tipo de pesquisa realizado, método de coleta de dados, universo e amostra, tratamento dos dados
Leia maisGOVERNANÇA DE TI: uma pesquisa quantitativa com empresas brasileiras
GOVERNANÇA DE TI: uma pesquisa quantitativa com empresas brasileiras Prof. Paulo Henrique S. Bermejo, Dr. Prof. André Luiz Zambalde, Dr. Adriano Olímpio Tonelli, MSc. Pamela A. Santos LabGTI Laboratório
Leia maisRecursos Humanos para Inovação
Recursos Humanos para Inovação Resumo Executivo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos Ciência, Tecnologia e Inovação Recursos Humanos para Inovação Resumo Executivo Brasília, DF Outubro, 2007 Centro
Leia maisO Papel Estratégico do Sistema de Informação. Sistemas de Informação Estratégicos
CBSI Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação O Papel Estratégico do Sistema de Informação Prof. Dr. Sandro Ronaldo Bezerra Oliveira srbo@ufpa.br www.ufpa.br/srbo Tópicos Especiais em Sistemas de
Leia mais2. MODELO EVOLUCIONÁRIO Incerteza Adaptação aos ambientes interno e externo
3 PARADIGMAS DE GESTÃO 1. MODELO RACIONAL Passos no desenvolvimento da estratégia 1. Definição da missão - Definir utilidade - Definir objetivos estratégicos 2. Análise SWOT - Análise interna - Previsão
Leia maisTreinamento e-learning. Interpretação e implantação da ISO 9001:2015
Treinamento e-learning Interpretação e implantação da ISO 9001:2015 Todos os direitos de cópia reservados. Não é permitida a distribuição física ou eletrônica deste material sem a permissão expressa da
Leia maisSumário. 1. Política de Sustentabilidade da Rede D Or São Luiz Objetivos Abrangência Diretrizes...2
Rede D Or São Luiz Sumário 1. Política de Sustentabilidade da Rede D Or São Luiz...2 1.1. Objetivos...2 1.2. Abrangência...2 1.3. Diretrizes...2 Diretriz Econômica...2 Diretriz Social...3 Diretriz Ambiental...4
Leia maisMBA em Gestão Empresarial 2018
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ESPECIALIZAÇÃO MBA em Gestão Empresarial 2018 CARGA HORÁRIA TOTAL: 432 H/A Coordenação Acadêmica: Professor Doutor José Carlos Abreu 1 OBJETIVOS GERAIS DO CURSO Desenvolver
Leia maisPesquisa FBDS/IMD: Sustentabilidade Corporativa no Setor Financeiro
Pesquisa FBDS/IMD: Sustentabilidade Corporativa no Setor Financeiro 4º Café com Sustentabilidade da FEBRABAN F U N D A Ç Ã O B R A S I L E I R A P A R A O D E S E N V O L V I M E N T O S U S T E N T Á
Leia maisUniversidade de São Paulo Faculdade de Economia Administração e Contabilidade. Balanced Scorecard
Universidade de São Paulo Faculdade de Economia Administração e Contabilidade Balanced Scorecard EAD 0612 - Avaliação de Desempenho Organizacional Prof. Dra. Bernadete de Lourdes Marinho Monitora: Heloiza
Leia maisRAE-eletrônica ISSN: Escola de Administração de Empresas de São Paulo. Brasil
RAE-eletrônica ISSN: 1676-5648 rae@fgv.br Escola de Administração de Empresas de São Paulo Brasil Tauhata, Tatiana L.; Macedo-Soares, T. Diana L. V. A. de Redes e alianças estratégicas no Brasil: caso
Leia maisA promissora indústria farmacêutica
10Minutos 19ª Pesquisa Global com CEOs Setor farmacêutico A promissora indústria farmacêutica Destaques Maio 2016 Destaques Entre os líderes ouvidos na nossa pesquisa, os CEOs das indústrias farmacêutica
Leia maisnativo para a terra. Apesar dos resultados serem relativamente robustos e bastante significativos, não há como estabelecer um teste conclusivo apenas
Conclusão As principais lições que podem ser extraídas dos resultados apresentados são as seguintes: (i) imperfeições de mercado vêm impedindo uma utilização eficiente de recursos na agricultura brasileira;
Leia mais5 Discussão e Considerações Finais 5.1 Discussão
5 Discussão e Considerações Finais 5.1 Discussão Neste capítulo, serão discutidos os resultados do presente trabalho, que teve como objetivo a análise das oportunidades e ameaças do setor de bancos múltipos
Leia mais5 Discussão dos resultados
5 Discussão dos resultados No presente capítulo é realizada a recapitulação dos resultados obtidos através da Análise Tradicional, e comparados com aqueles obtidos através da Análise Relacional. Utilizando-se
Leia mais5 Discussão dos resultados
5 Discussão dos resultados Para alcançar resposta ao questionamento central da pesquisa, é necessário comparar as oportunidades e ameaças identificadas, sob as óticas relacional e tradicional (MACEDO-SOARES,
Leia maisGenersys. Gestão de Riscos em Ativos - GRA. Gestão de Ativos. Operação e Manutenção. Camaçari, 13/05/2016. Slide 1.
Genersys Gestão de Ativos Operação e Manutenção Gestão de Riscos em Ativos - GRA Camaçari, 13/05/2016 Full power ahead Slide 1 Agenda 01 02 03 04 05 Introdução Ciclo de Gestão de Risco Ferramenta de Suporte
Leia maisOBJETIVO 1: Identificar os atributos levados em consideração na seleção de prestadores de serviços de apoio logístico:
6 Conclusões O objeto do presente estudo centrou-se no tema gestão do valor para o cliente, por meio da análise de valor percebido pelos clientes de serviços de apoio logístico no mercado brasileiro de
Leia maisAplicativos Integrados. Profa. Dra. Ellen Francine Barbosa PAE Lívia Castro Degrossi
Aplicativos Integrados Profa. Dra. Ellen Francine Barbosa PAE Lívia Castro Degrossi Aplicativos Integrados ERP (Enterprise Resource Planning) CRM (Consumer Relationship Management) SCM (Supply Chain Management)
Leia maisDesafios tributários para o crescimento sustentável. Page 1
Desafios tributários para o crescimento sustentável Page 1 Estratégias de crescimento orgânico e inorgânico / A otimização do footprint das empresas via tributos Page 2 Planejamento Tributário Preventivo:
Leia maisCAPÍTULO 13 Conclusões e recomendações
CAPÍTULO 13 Conclusões e recomendações 13.1. Conclusão geral A gestão da informação no setor calçadista de Campina Grande segue um padrão de normalidade entre as empresas. As mesmas necessidades informacionais
Leia mais6 Proposta preliminar de modelo conceitual para a mensuração de desempenho do gerenciamento de portfólio de projetos
6 Proposta preliminar de modelo conceitual para a mensuração de desempenho do gerenciamento de portfólio de projetos Este capítulo tem o desafio de atender um dos objetivos principais desta pesquisa, qual
Leia maisBalanced Scorecard A Estratégia em Ação
Balanced Scorecard A Estratégia em Ação Definições O que é o Balanced Scorecard? É uma ferramenta que permite tangibilizar as estratégias das empresas através de objetivos e indicadores, facilitando sua
Leia maisNegócios Estratégicos I
Negócios Estratégicos I ESTRATÉGIA O que é estratégia? Conceitos de estratégia Alfred Chandler Jr. A estratégia pode ser definida como a determinação das metas e dos objetivos de longo prazo de uma dada
Leia maisPROCEDIMENTO DO SISTEMA GESTÃO DE RISCO E ESTRATÉGIA EMPRESARIAL
1 de 11 0. Situação de revisão: 1. Objetivo: Situação Data Alteração 0.0 18.07.2017 Versão inicial Estabelecer os indicadores de desempenho necessários para monitorar os processos do Sistema de Gestão
Leia maisAdministração de Recursos Humanos. Profa. Sandra Sequeira
Administração de Recursos Humanos Profa. Sandra Sequeira Apresentação do Curso Ementa Objetivos Gerais Objetivos Específicos Agenda da Aula: Curiosidades ARH conceitos ARH histórico (ARH) Administração
Leia maisNúcleos de Pesquisa e Desenvolvimento Pesquisa Transferência de Conhecimento em Compras Núcleo de Logística, Supply Chain e Infraestrutura
www.fdc.org.br Núcleos de Pesquisa e Desenvolvimento Pesquisa Transferência de Conhecimento em Compras 2016 Núcleo de Logística, Supply Chain e Infraestrutura Equipe Coordenadores Alejandro G. Frank (UFRGS)
Leia mais3 Metodologia da Pesquisa
3 Metodologia da Pesquisa 3.1 Método de Pesquisa A pesquisa foi realizada na forma de estudo de caso para obter-se uma visão clara do contexto em que ocorre a colaboração. Outra razão para a adoção dessa
Leia mais1.2 Objetivo da pesquisa
1 Introdução Nos últimos anos, o ambiente empresarial tem encontrado na cooperação entre empresas uma opção estratégica para redução de custos, expansão de mercados, troca de conhecimento, dentre outras
Leia maisTema 3. Planejamento Estratégico na Administração Pública. Ricardo Naves Rosa
Tema 3 Planejamento Estratégico na Administração Pública Ricardo Naves Rosa Planejamento Estratégico na Administração Pública Balanced Scorecard Ricardo Naves Rosa Gerente de Gestão Estratégica - AGR Engenheiro
Leia mais1.1 Problema. 1.2 Objetivo
1 Introdução As últimas décadas foram de muitas mudanças para as empresas, exigindo que estas se adaptassem e fossem capazes de inovar em seus mercados para poder superar os concorrentes. A pressão por
Leia maisTiago Terra Apex-Brasil. Por que exportar?
Tiago Terra Apex-Brasil Por que exportar? Apex-Brasil A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, atua há anos para promover os estudos e serviços brasileiros no exterior e atrair
Leia mais1 Introdução Contextualização e motivação
1 Introdução Neste capítulo é apresentada a contextualização e motivação principal da pesquisa, o objetivo principal do trabalho, sua metodologia de pesquisa e a forma como esta dissertação está estruturada.
Leia maisPor que exportar? Tiago Terra Supervisor de Competitividade Apex-Brasil
Por que exportar? Tiago Terra Supervisor de Competitividade Apex-Brasil Apex-Brasil A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, atua há anos para promover os estudos e serviços brasileiros
Leia maisClaudia Torres Volpon
Claudia Torres Volpon Alinhamento estratégico da responsabilidade sócio-ambiental corporativa no caso de empresas que atuam em redes de relacionamento: Resultados de pesquisa na Petrobras Dissertação de
Leia maisInstitui a Política de Gestão de Riscos - PGR do Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União - CGU.
CONTEÚDO CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS CAPÍTULO II - DOS PRINCÍPIOS CAPÍTULO III - DOS OBJETIVOS CAPÍTULO IV - DA OPERACIONALIZAÇÃO CAPÍTULO V - DAS COMPETÊNCIAS CAPÍTULO VI - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Leia maisTrabalhando juntos para trabalhar melhor.
Trabalhando juntos para trabalhar melhor. Deal Advisory / Brasil Assessoria em Transações Podemos ajudá-lo a estabelecer parcerias. www.kpmg.com.br Uma abordagem pragmática para incrementar o valor por
Leia maisEnsinando Estratégia utilizando um Estudo de Caso
MÓDULO 1 Ensinando Estratégia utilizando um Estudo de Caso Unidade de Ensino: Análise da Estratégia O Modelo de Porter Análise Estratégica Declaração de Visão e Missão do Negócio Análise do Ambiente Externo
Leia maisGUIA SOBRE CONTROLADORIA ESTRATÉGICA
GUIA SOBRE CONTROLADORIA ESTRATÉGICA SUMÁRIO INTRODUÇÃO 3 AFINAL, O QUE É UMA CONTROLADORIA ESTRATÉGICA? 6 COMO ELA FUNCIONA NA PRÁTICA? 10 O QUE FAZ UM CONTROLLER? 14 COMO FAZER UMA CONTROLARIA DA MELHOR
Leia maisDesconto de 10% para pagamento à vista
PALESTRA: Quem sabe do assunto merece ser escutado, certo? Em uma PALESTRA, especialistas de áreas variadas dividem suas experiências e conhecimentos com o público ouvinte. Ou seja, palestra se trata de
Leia maisProfª Valéria Castro V
Profª Valéria Castro Críticas Sistemas tradicionais de mensuração de desempenho devido ao foco em medidas financeiras de curto prazo. Dificultam a criação de valor econômico para o futuro. BSC propõe o
Leia maisEnterprise Risk Management (ERM) Gestão de Riscos Corporativos Pesquisa sobre o estágio atual em empresas brasileiras
KPMG Risk & Compliance Enterprise Risk Management (ERM) Gestão de Riscos Corporativos Pesquisa sobre o estágio atual em empresas brasileiras Conteúdo 1. Contexto geral 6. Estrutura e funcionamento do Conselho
Leia maisPONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS NÚCLEO UNIVERSITÁRIO BARREIRO DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS NÚCLEO UNIVERSITÁRIO BARREIRO DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO GESTÃO DE PROJETOS: Estruturação e proposta de implantação de uma metodologia
Leia maisADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Capítulos 4, 5, 6 e 7 Estratégias de nível empresarial, da unidade de negócio e funcional - Depois que a organização delineou sua missão, objetivos gerais e específicos, a alta administração pode formular
Leia mais