PRISCILA KARLA SANTANA PEREIRA

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1 PRISCILA KARLA SANTANA PEREIRA OCORRÊNCIA DE ALTERAÇÕES DE ORELHA MÉDIA EM RECÉM NASCIDOS QUE FALHARAM NA TRIAGEM AUDITIVA NEONATAL Tese apresentada à Universidade Federal de São Paulo Escola Paulista de Medicina para a obtenção do Título de Mestre em Ciências São Paulo 2009

2 PRISCILA KARLA SANTANA PEREIRA OCORRÊNCIA DE ALTERAÇÕES DE ORELHA MÉDIA EM RECÉM NASCIDOS QUE FALHARAM NA TRIAGEM AUDITIVA NEONATAL Tese apresentada à Universidade Federal de São Paulo Escola Paulista de Medicina para a obtenção do Título de Mestre em Ciências. Orientadora: Profa. Dra. Marisa Frasson de Azevedo São Paulo 2009

3 Pereira, Priscila Karla Santana Ocorrência de alterações de orelha média em recém nascidos que falharam na triagem auditiva neonatal/ Pereira Priscila Karla Santana - - São Paulo, xvi, 126 f. Tese (Mestrado) Universidade Federal de São Paulo. Programa de Pós-Graduação em Distúrbios da Comunicação Humana. Título em inglês: Occurrence of condutive hearing loss in newborns who failed the hearing screening 1. Perda auditiva condutiva. 2. Recém nascido. 3. Ocorrência. 4. Triagem. 5. Fatores de risco.

4 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA DEPARTAMENTO DE FONOAUDIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DISTÚRBIOS DA COMUNICAÇÃO HUMANA: CAMPO FONOAUDIOLÓGICO Chefe do Departamento de Fonoaudiologia Profª Drª Liliane Desgualdo Pereira Professor Associado da Disciplina Distúrbios da Audição, do Departamento de Fonoaudiologia Coordenadora do Programa de Pós-graduação em Distúrbios da Comunicação Humana: Campo Fonoaudiológico Profª Drª Brasília Maria Chiari Vice-Coordenadora do Programa de Pós-graduação em Distúrbios da Comunicação Humana: Campo Fonoaudiológico Profª Drª Maria Cecília Martinelli Iório

5 PRISCILA KARLA SANTANA PEREIRA OCORRÊNCIA DE ALTERAÇÕES DE ORELHA MÉDIA EM RECÉM NASCIDOS QUE FALHARAM NA TRIAGEM AUDITIVA NEONATAL Presidente da banca: Profa. Dra. Marisa Frasson de Azevedo Banca examinadora Profa. Dra. Renata Mota Mamede Carvallo Profa. Dra. Renata Coelho Scharlach Profa. Dra. Selma Anequini Costa Profa. Dra. Daniela Gil

6 Dedicatória Primeiro a Deus, por estar presente em todos os momentos de minha vida. Em segundo lugar, a minha família.

7 Agradecimento especial A minha orientadora, Profa. Dra. Marisa Frasson de Azevedo, agradeço por me receber, acreditar e me presentear com momentos de atenção, dedicação e solidariedade nesta etapa de minha vida. Aqui expresso todo meu respeito, admiração, carinho e profundo agradecimento por ser minha orientadora. As professoras Dras. Renata Carvallo e Renata Coelho pela participação na banca de qualificação da tese. Obrigada pela compreensão e pela paciência. Ás professoras Dras. Selma Anequini Costa e Daniela Gil por terem aceitado o convite para participar da banca. Aos pacientes, e aos responsáveis por estes, obrigada por fazerem parte da minha pesquisa.

8 Agradecimentos Á Deus; À Universidade Federal de São Paulo, por me proporcionar um ensino de qualidade durante toda a minha formação profissional; À Profa. Dra. Brasília Maria Chiari, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Distúrbios da Comunicação Humana, pela dedicação ao Programa, sempre visando o aperfeiçoamento do curso; A minha família abençoada, obrigada pai, mãe, meus irmãos e ao Márcio Tomita Á minha melhor amiga, fonoaudióloga Márcia Ribeiro Vieira, agradeço por todo carinho, amizade, companheirismo, em especial nos momentos mais difíceis; Ao professor Dr. José Ricardo Testa, médico otorrinolaringologista, e sua equipe de residentes, muita obrigada por avaliar todos os bebês da amostra. A professora Dra. Ana Lúcia Goulart, chefe da Disciplina de Pediatria Neonatal; À secretária do ambulatório de prematuros, Marilsa, pela ajuda com os prontuários das crianças;

9 As fonoaudiólogas, minhas colegas de ambulatório, Elaine Soares, Rosanna e Lais de Deus, obrigada pelas trocas de conhecimento e pelo apoio recebido; A fonoaudióloga, Raquel Onoda pela ajuda bibliográfica na tese; A fonoaudióloga Michele Garcia Vargas, pela ajuda bibliográfica, pela ajuda na coleta da amostra e principalmente pelas palavras de carinho nos momentos difíceis. Obrigada. A Profa Ms. Ellen Osborn, pela ajuda na tradução do resumo para o inglês. Ao diretor José Carlos Martins e às estagiárias da administração Jamille e Sheila, do Serviço Especializado de Reabilitação da Prefeitura de Taboão da Serra, obrigada pela compreensão quando precisava sair mais cedo do trabalho para cumprir créditos ou colher a amostra; À funcionária do Departamento de Fonoaudiologia, Claúdia Michelle; sempre disponível e atenciosa, muito obrigada. Ao Fábio Esteves, pelo trabalho estatístico e pela paciência durante todas as análises dos resultados.

10 Sumário Dedicatória...v Agradecimento Especial...vi Agradecimentos...vii Sumário...ix Listas...x Resumo...xvi 1INTRODUÇÃO OBJETIVO REVISÃO DA LITERATURA Programas de triagem auditiva neonatal e prevalência da deficiência auditiva em neonatos Alterações de Orelha Média no período neonatal MÉTODO Aspectos Éticos Amostra Procedimentos para execução do estudo Protocolo Modelo Estatístico RESULTADOS...65 Parte I Ocorrência de alterações auditivas na população estudada e indicadores de risco para deficiência auditiva Características clínicas e demográficas dos recém-nascidos prétermo Diagnóstico audiológico segundo variáveis demográficas e indicadores de risco...70 Parte II DISCUSSÃO CONCLUSÃO ANEXOS REFERÊNCIAS Abstract Bibliografia consultada

11 Lista de figuras Figura 1- Fluxograma do protocolo utilizado no Programa de TAN do Hospital São Paulo...63 Figura 2- Fluxograma do atendimento de crianças no Ambulatório de Audiologia da UNIFESP...65

12 Lista de Tabelas Tabela 1. Comparação da presença das emissões otoacústicas por estímulo transiente (EOAT) entre os recém nascidos pré-termo e a termo...66 Tabela 2. Comparação da presença do reflexo cócleo palpebral (RCP) entre os recém nascidos pré-termo e a termo...66 Tabela 3. Ocorrência de alterações auditivas na população de recém nascidos...67 Tabela 4. Distribuição dos indicadores de risco para deficiência auditiva entre os recém nascidos a termo e pré-termo...68 Tabela 5. Ocorrência de EOAT em relação à variável idade gestacional...69 Tabela 6. Ocorrência de EOAT em relação à variável peso ao nascimento...69 Tabela 7. Ocorrência de EOAT em relação à variável relação peso e idade gestacional...70 Tabela 8. Ocorrência de alterações auditivas segundo a variável sexo...70 Tabela 9. Ocorrência dos tipos de diagnóstico segundo a variável sexo...71 Tabela 10. Ocorrência dos tipos de diagnóstico segundo a variável idade gestacional nos pré termo...71 Tabela 11. Ocorrência dos tipos de diagnóstico segundo peso ao nascimento nos pré termo...72

13 Tabela 12. Ocorrência de alterações auditivas segundo recém nascidos pré-termo e a termo...72 Tabela 13. Diagnóstico da população estudada segundo os grupos nascidos prétermo e a termo...73 Tabela 14. Distribuição dos recém nascidos segundo diagnóstico de perda condutiva e intervalo de avaliação...74 Tabela 15. Distribuição do número de indicadores de risco para deficiência auditiva entre os recém nascidos...74 Tabela 16. Grupo pré-termo e a termo segundo os indicadores de risco...75 Tabela 17. Diagnóstico de deficiência auditiva neurossensorial segundo o indicador de risco UTI...76 Tabela 18. Diagnóstico de perda auditiva condutiva segundo o indicador de risco ototóxico...76 Tabela 19. Diagnóstico de alteração central segundo o indicador de risco UTI...76 Tabela 20. Ocorrência de perda auditiva condutiva nos grupos estudados...78 Tabela 21. Ocorrência de perda auditiva condutiva segundo o sexo no grupo controle...79 Tabela 22. Ocorrência de perda auditiva condutiva segundo o sexo no grupo estudo...79 Tabela 23. Ocorrência de crianças com perda auditiva condutiva por avaliação...80 Tabela 24. Número de crianças de acordo com episódios de perda auditivcondutiva por grupos estudados...80 Tabela 25. Ocorrência de perda auditiva condutiva nos grupos estudados...81

14 Tabela 26. Ocorrência de perda auditiva condutiva segundo o sexo no grupo controle...82 Tabela 27. Ocorrência de perda auditiva condutiva segundo o sexo no grupo estudo...82 Tabela 28. Ocorrência de crianças com perda auditiva condutiva por avaliação...83 Tabela 29. Número de crianças de acordo com episódios de perda auditiva condutiva por grupos estudados...83

15 Lista de Quadros Quadro 1. Índice de perda auditiva neurossensorial pós diagnóstico audiológico em pesquisas realizadas em populações semelhantes à do presente estudo...88 Quadro 2. Índice de perda auditiva condutiva pós diagnóstico audiológico em pesquisas realizadas em populações semelhantes à do presente estudo...89

16 Lista de Abreviaturas e símbolos AIG dba dbna dbnps dbpenps DANS EOAT EOAPD GIG Hz JCIH NV PEATE PEATE-A PIG ORL OD OE OMS OME RCP TAN UTI adequado para idade gestacional Decibel medido na escala A do medidor de pressão sonora Decibel Nível de Audição Decibel Nível de Pressão Sonora Decibel pico equivalente de pressão sonora Deficiência auditiva neurossensorial Emissões otoacústicas evocadas por estímulo transiente Emissões otoacústicas evocadas por produto de distorção grande para idade gestacional. Hertz Joint Comittee on Infant Hearing Nascidos vivos Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico- Automático pequeno para idade gestacional otorrinolaringologista Orelha direita Orelha esquerda Otite média secretora Otite média com efusão Reflexo cólceo palpebral Triagem auditiva neonatal Unidade de Terapia Intensiva

17 Resumo Objetivo: verificar a ocorrência das alterações auditivas em recém nascidos que participaram do Programa de triagem auditiva neonatal de um Hospital Público (UNIFESP- Brasil) no período de 2005 a 2007 e verificar se os recém nascidos que falharam na triagem auditiva por comprometimento condutivo têm mais episódios de perda condutiva durante os primeiros anos de vida do que aqueles que não falharam. Métodos: O estudo foi dividido em duas partes. A primeira parte foi retrospectiva analisando-se o diagnóstico audiológico de 231 (de mil novecentos e noventa e seis) recém nascidos que falharam na triagem auditiva e sua associação com a idade gestacional, o peso ao nascimento e as principais intercorrências neonatais. Na segunda parte comparou-se os 62 recém nascidos que falharam na triagem auditiva por comprometimento condutivo com os 221 recém nascidos que passaram na triagem auditiva. Foi feito o acompanhamento por meio de EOAT, imitanciometria e avaliação comportamental. Foram utilizados para análise estatística o teste Exato de Fisher e modelos de Regressão Logística. Resultados: A incidência de alterações auditivas na população estudada foi de 11,5%, sendo 8,4% de perda condutiva, 1% de perda neurossensorial, 2% de alteração central. As crianças que falharam na triagem por alteração condutiva tiveram mais episódios de perda condutiva (estatisticamente significante) durante o primeiro ano de vida que as crianças que não falharam. Conclusões: Houve maior ocorrência de perda auditiva condutiva dentre as alterações auditivas estudadas. Os neonatos que falharam na triagem auditiva neonatal no primeiro mês de vida por alteração condutiva têm maior chance de terem perda auditiva condutiva ao longo do primeiro ano de vida.

18 1 1. INTRODUÇÃO A integridade anatomofisiológica do sistema auditivo, tanto em sua porção periférica quanto central, constitui um pré-requisito à aquisição e ao desenvolvimento normal da linguagem (Azevedo, 1996). Dessa forma, o impacto da perda auditiva não detectada, no desenvolvimento da linguagem e na socialização da criança, estimulou a criação de programas de triagem auditiva neonatal (TAN). Northern, Downs (1991) ressaltaram a importância da triagem auditiva neonatal para identificação das perdas auditivas congênitas e das alterações de orelha média, uma vez que tais patologias, nos primeiros anos de vida, interferem no desenvolvimento de fala e linguagem da criança. Os programas de identificação precoce da deficiência auditiva vêm sendo desenvolvidos no Brasil desde a década de oitenta com populações de alto e baixo risco, utilizando-se procedimentos comportamentais e eletrofisiológicos. Segundo o Comitê de Audição Infantil (JCIH) (2007), os lactentes expostos a certas condições médicas devem ser acompanhados audiologicamente, pois a triagem auditiva adequada durante o período neonatal não exclui a possibilidade de perda auditiva tardia ou progressiva. Além disso, o comitê recomenda que todas as crianças, com ou sem risco, sejam observadas quanto à sua capacidade de comunicação a partir do segundo mês de vida, em consultas de rotina e com o envolvimento da família, independente do resultado da triagem auditiva. As alterações decorrentes de perda condutiva, como as otites de repetição, de caráter flutuante, podem comprometer a habilidade de processamento dos estímulos sonoros cujos parâmetros acústicos variam em função da diminuição temporária e periódica da acuidade auditiva (Bamford, Saunders, 1997). Por essa razão as crianças com otites médias recorrentes e/ou persistentes durante os dois primeiros anos de vida são consideradas de risco para alteração do Processamento Auditivo.

19 2 A otite média secretora (OMS) ou otite média com efusão é a causa mais freqüente de perda auditiva condutiva em crianças de países desenvolvidos. É definida como a presença de fluído na orelha média sem sinais e sintomas de infecção aguda e geralmente ocorre nos primeiros anos de vida. É acompanhada por perdas auditivas condutivas, episódicas e variáveis, que podem variar de grau leve a moderado, não ultrapassando 50 db (Saes et al., 2005). A otite média secretora é rara durante os seis primeiros meses de vida. Na faixa etária entre seis e 12 meses de idade, a incidência aumenta muito, chegando à porcentagem de 13 a 15% em torno de 12 meses de idade. O pico de maior freqüência ocorre entre dois e quatro anos, durante o qual 20% de todas as crianças têm otite média secretora. (Fiellau-Nikolajsen,1990). Hogan et al. (1997) realizaram um estudo longitudinal, com 112 recém nascidos, que foram acompanhados por três anos, a fim de observarem a recorrência de episódios de otite com efusão. Os autores observaram que as crianças com menos de dois anos de idade são mais susceptíveis a episódios recorrentes de efusão do que crianças com idade acima de dois anos, e por esse motivo, deve-se dar uma atenção especial aos primeiros anos de vida. A otite média é a mais comum condição otológica em crianças pequenas, com incidência de aproximadamente 30% no primeiro ano de vida e 50% no segundo ano de vida (Ingevarsson et al., 1982). Kirk, Gallagher (1991) referiram que a otite média é uma das doenças infantis mais comum, atacando uma em cada oito crianças ocorrendo seis ou mais vezes antes dos seis anos. Costa et al. (1994) referiram que apesar de todas as faixas etárias serem atingidas por essa doença, a população alvo é a infantil, com um pico de prevalência máxima entre os seis e os 36 meses. Estima-se que 95% de todas as crianças americanas tenham tido uma ou mais infecções de orelha média antes de completar cinco anos de idade. Nos programas de triagem auditiva neonatal, pouca importância tem sido atribuída às alterações de orelha média por serem transitórias. Entretanto, Doyle et al. (2004) relataram que falhas na triagem auditiva realizada por emissões

20 3 otoacústicas evocadas por estímulo transiente também podem ser atribuídas a alterações de orelha média (otites secretoras) e que as crianças que apresentam otites secretoras no período neonatal são de maior risco para desenvolver otite média crônica durante o primeiro ano de vida. A privação sensorial decorrente da OMS, agravada pelo número e pela duração dos episódios da doença, pode afetar a percepção da fala e dificultar a compreensão, principalmente em ambiente ruidoso, e até mesmo prejudicar o desenvolvimento da linguagem da criança. A flutuação da audição causada por alterações da orelha média nos primeiros anos de vida pode levar a alterações no processamento auditivo interferindo no aprendizado escolar. Portanto, são fundamentais a prevenção, a detecção e principalmente o acompanhamento por no mínimo um ano, aos recém nascidos que falharam na triagem auditiva por comprometimento condutivo, visto que as alterações de orelha média (otites) podem persistir, tendo picos de incidência entre os seis e 12 meses de idade, período importante para o desenvolvimento do sistema auditivo e aquisição da linguagem. Dessa forma, o presente estudo se propõe a verificar a ocorrência das alterações condutivas no período de 2005 a 2007 no Programa de triagem auditiva de neonatos da UNIFESP e comparar o grupo que passou na triagem com o que falhou por comprometimento condutivo, verificando se há maior ocorrência de alterações condutivas no primeiro ano de vida no grupo de crianças com alterações condutivas ao nascimento.

21 4 2. OBJETIVOS 2.1 Geral Identificar a ocorrência de alterações auditivas em uma população de neonatos e sua correlação com as variáveis demográficas e clínicas, verificando se há maior ocorrência de alterações condutivas no primeiro ano de vida nas crianças que falharam na triagem auditiva por comprometimento condutivo. 2.2 Específicos - Verificar a ocorrência de perdas auditivas no período de 2005 a 2007 no Programa de triagem auditiva neonatal da UNIFESP, enfatizando as perdas condutivas no período neonatal. Verificar se há correlação das alterações auditivas com as variáveis: peso de nascimento, idade gestacional, adequação entre peso e idade gestacional e indicadores de riscos para perda auditiva, nos recém nascidos pré-termo. Verificar se as crianças que falharam na triagem por alterações da orelha média terão maior propensão a desenvolver otite média no primeiro ano de vida, comparados a recém nascidos que não apresentaram alterações de orelha média.

22 5 3. REVISÃO DA LITERATURA Neste capítulo, será apresentada a revisão da literatura, organizada segundo os tópicos abaixo: 3.1 Programas de triagem auditiva neonatal e ocorrência da deficiência auditiva em neonatos 3.2 Alterações de orelha média no período neonatal Esta apresentação respeitará, dentro de cada tópico, a ordem cronológica da realização dos estudos com o intuito de situar o leitor historicamente. 3.1 Programas de triagem auditiva neonatal e ocorrência da deficiência auditiva em neonatos Downs, Sterritt (1967) propuseram um guia para programas de triagem auditiva neonatal e infantil, visando o diagnóstico e a intervenção precoce da perda auditiva. Tais autores sugeriram que os programas de triagem auditiva neonatal e infantil fossem implantados em hospitais nos quais pediatras e otorrinolaringologistas participassem do programa. Em relação aos avaliadores, poderiam ser técnicos ou voluntários treinados por um profissional qualificado, devendo-se observar o estado do neonato no momento da triagem e a reação da criança ao som apresentado, conhecer o funcionamento do equipamento e seguir rigidamente o protocolo preconizado. Em relação aos equipamentos, sugeriram os portáteis, de fácil manuseio e que não necessitasse de tanto contato e/ou manipulação do bebê. Quanto ao local de avaliação, o ideal seria que o bebê fosse avaliado no local onde estivesse internado, seja no Alojamento Conjunto ou na Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais. Além disso, o avaliador deveria ser cuidadoso ao apresentar um som para a criança, para que não incomodasse outras crianças presentes, comprometendo a avaliação das crianças subseqüentes. Em relação ao horário da avaliação, os autores sugeriram que

23 6 fosse combinado com as pessoas responsáveis pela rotina nos setores de atendimento neonatais, para que a triagem não atrapalhasse a rotina dos cuidados aos neonatos. Ressaltaram ainda que a triagem deveria ser realizada todos os dias para garantir a triagem de todos os recém-nascidos. Salerno et al. (1985) realizaram um estudo retrospectivo com 782 crianças entre zero a 15 anos, pertencentes a classes socioeconômicas baixa das regiões do Brasil. A hereditariedade foi a principal causa pré-natal da perda auditiva, sendo a consangüinidade a causa contribuinte em 53,73%, seguida pela rubéola em 29,85%. Meningite foi a causa predominante da deficiência auditiva adquirida pós-natal, atingindo o nível de 33,03%. As drogas ototóxicas foram responsáveis por 22,32% dos casos. Foi encontrado 93,11% de perdas auditivas condutivas decorrentes de otites. Essa incidência de alterações de orelha média predominou em crianças de três a oito anos de idade com um pico máximo nos cinco anos de idade. Relataram ainda, que a prevalência de perda auditiva não hereditária encontrada numa população de neonatos nascidos sem baixo peso foi de 0,93/1000 e, em neonatos nascidos com baixo peso foi de 15,54/1000. Ambas as populações de neonatos possuíam deficiência auditiva neurossensorial identificada pelo Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATE), antes de receber alta do hospital, sendo um total de 35 neonatos com esse tipo de perda. Dentre os diversos fatores de risco associados à perda o uso de ototóxico (furosemida) se mostrou estatisticamente significante. Azevedo (1991) estudou 152 crianças atendidas na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTI) do Hospital São Paulo, descrevendo o Programa de Avaliação e Acompanhamento audiológico de neonatos de risco de 1987 a 1989, realizado na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Os resultados obtidos pela autora revelaram que dos 152 neonatos, 89 (58%) eram pré-termos, 58,5 % apresentaram um ou mais fatores de risco para a perda auditiva, 50% apresentaram um único fator de risco, 27% apresentaram dois fatores de risco e 22% três ou mais fatores de risco associados. Das 152 crianças avaliadas, 26 (17%) não responderam aos estímulos sonoros na primeira avaliação e 19 (73%) retornaram às consultas de acompanhamento. Destas, 15 (79%) mostraram

24 7 respostas auditivas nas visitas de retorno, ou seja, houve 10% de falso-positivo. Das quatro (21%) crianças que não possuíram respostas, duas eram portadoras de perda auditiva de grau moderado, por alterações de orelha média e duas eram deficientes auditivas neurossensoriais de grau severo a profundo. O fator de risco mais freqüente na população estudada foi uso de drogas ototóxicas (28,3%), prevalecendo o uso de amicacina. Parving (1991) comparou a idade de identificação da perda auditiva neurossensorial entre dois períodos: no período de 1970 a 1975 e no período de 1980 a O autor investigou 102 crianças com deficiência auditiva neurossensorial congênita ou adquirida no período neonatal. No sétimo ou oitavo mês de vida foi realizado o teste (Boel-test), com base na observação da capacidade da criança em localizar lateralmente o som de guizos. A média da idade de identificação da perda auditiva foi de 38 meses e apenas 16 (16%) foram identificadas na idade de um ano; 49 (49%) apresentaram fatores de risco para a perda auditiva e 15 (31%) foram identificadas com mais de um ano. Observou-se que a prevalência da perda auditiva congênita ou adquirida no período neonatal foi de 1,3/1000 para ambos os períodos. Porém, a incidência de perda auditiva foi maior no período de 1980 a 1985, ou seja, 24 (37%) das crianças foram diagnosticadas com um ano de idade comparado com o período de 1970 a 1975 (16%). Além disso, a idade média de identificação da perda auditiva no período de 1980 a 1985 foi de 17 meses. Watkin et al. (1991) avaliaram um programa de triagem auditiva com uma população de recém-nascidos. A incidência de perda auditiva encontrada nesta população estudada foi de 1,7/1000. Na análise retrospectiva dessa população, durante 16 anos, constatou-se que os testes de distração, realizado pelos visitantes de saúde, diagnosticou 90% das perdas auditivas de grau moderado a severo nas crianças. Mc Clellande et al. (1992) estudaram a efetividade do PEATE como instrumento de triagem para perda auditiva em neonatos de risco. Foram estudados 405 neonatos admitidos no serviço de UTI Neonatal na Inglaterra. Foram diagnosticados o tipo e grau da perda auditiva das 85 crianças (21%) que

25 8 falharam no teste. Deste total, 8% apresentaram perda auditiva neurossensorial severa, 19% perda auditiva condutiva com necessidade de intervenção cirúrgica e 29% alterações neurológicas severas. Johnson et al. (1993) apresentaram dados comparando a freqüência das doenças pesquisadas no período neonatal por meio de testes de triagem com a freqüência de surdez detectada por meio da TAN, por nascidos vivos. Para a fenilcetonúria os autores apresentaram uma relação de 1/ nascidos vivos (NV), para a anemia falciforme 2/ NV, para o hipotiroidismo 2,5/10.000NV e para a surdez 30/ Relataram ainda que o custo para identificação da fenilcetonúria, anemia e hipotiroidismo foi por volta de US$ e da surdez foi por volta de US$ 8.000, concluindo assim que a freqüência de ocorrência da surdez é alta e o custo de identificação é relativamente baixo. Downs (1994) afirmou que a triagem auditiva neonatal possibilita a detecção e a intervenção precoce nos casos de perda auditiva, o que reduz consideravelmente os custos com a surdez e aumenta significativamente a qualidade de vida de tais indivíduos, proporcionando o desenvolvimento morfológico normal do sistema nervoso auditivo e favorecendo a expressão do potencial das habilidades de linguagem. Perissinoto (1996) relatou que a partir de diferentes concepções teóricas podemos prever que alterações iniciais na formação e maturação biológica do bebê prematuro trazem seqüelas. Tais seqüelas podem interferir no processamento normal da evolução física, motora, auditiva e psicológica da criança, influenciando o processo de aquisição e desenvolvimento da linguagem. A possibilidade do acompanhamento da evolução do bebê prematuro depende desde decisões de caráter administrativo, inerentes à instituição-sede do trabalho com suas conseqüências físicas, materiais e de pessoal, até as propostas teóricas norteadoras do diagnóstico do desenvolvimento, eleitas pelos profissionais envolvidos. Gravel, Tocci (1998) afirmaram que a perda auditiva ao nascimento ou nos primeiros anos de vida acarreta privações cruciais para o desenvolvimento da função auditiva. Nos primeiros anos de vida ocorre o que se chama de período

26 9 crítico do desenvolvimento da maturação neural. Com a privação sensorial nesse período, a criança sofrerá um prejuízo em sua plasticidade neuronal e, conseqüentemente, ocorrerá atraso no desenvolvimento da linguagem, baixo desempenho escolar e prejuízo no seu desenvolvimento sócio-emocional. Vallejo et al. (1999) analisaram as emissões otoacústicas por estímulo transiente (EOAT) em crianças com e sem riscos para o desenvolvimento auditivo a fim de comparar a incidência de apresentação de respostas das EOAT nos grupos estudados e estabelecer a importância do risco auditivo. Foram estudadas 96 crianças menores de 12 meses que haviam sido ou estavam internadas em unidade neonatal. Os resultados apresentados foram baseados no número total de orelhas avaliadas (184), sendo 103 (56%) das orelhas classificadas como sem risco auditivo e 81 (44%) com risco auditivo. Das orelhas sem risco auditivo, 93 (90,3%) apresentaram respostas normais, três (2,9%) tiveram respostas parciais e sete (6,8%) não responderam. Das orelhas com risco auditivo, 66 (81,5%) apresentaram respostas normais, quatro (4,9%) tiveram respostas parciais e 11 (13,5%) não responderam. Houve uma diferença estatisticamente significante entre as médias das magnitudes das EOAT entre o grupo sem risco auditivo e o grupo com risco (21,6dB e 16,8dB, respectivamente). Assim, os autores concluíram que o registro das EOAT é um método não invasivo e efetivo para a triagem auditiva neonatal em unidade neonatal normal e de risco e que a presença de indicadores de risco associados à deficiência auditiva teve influência na freqüência de respostas normais e na magnitude das respostas de EOAT. O Comitê Brasileiro Sobre Perdas Auditivas na Infância (2000) recomenda a Triagem Auditiva Neonatal Universal e afirma que todas as crianças devem ser triadas antes do terceiro mês de vida e em caso de deficiência auditiva confirmada receber intervenção educacional até os seis meses de idade. O Comitê aponta que no Brasil a idade média do diagnóstico varia em torno de três a quatro anos de idade, podendo levar até dois anos para ser concluído, fato que acarreta um enorme prejuízo no desenvolvimento de fala e linguagem destas crianças. O Comitê considera um programa de triagem neonatal efetivo quando são avaliadas no mínimo 95% das crianças do total de nascimento. O índice de falso positivo

27 10 não deve ultrapassar 3%. O índice de encaminhamento para avaliação audiológica completa pós triagem não deve exceder 4%. O sucesso da implantação de um programa de identificação precoce da surdez depende do compromisso e apoio de todos os profissionais da área da saúde, e de uma comunidade informada sobre a importância da audição no desenvolvimento global infantil. Facchini et al. (2000) estudaram o perfil da demanda para intervenção fonoaudiológica na UTI Neonatal do Hospital das Clínicas de Porto Alegre. Foram estudados 118 recém-nascidos distribuídos em quatro grupos: Recém-nascidos pré-termo com intercorrências clínicas (55,9%); recém-nascidos a termo com intercorrências clínicas (15,3%); recém-nascidos pré-termo com doenças congênitas (12,7%); recém- nascidos a termo com doenças congênitas (28,8%). As autoras realizaram a triagem auditiva por meio de testes comportamentais e audiômetro pediátrico. Os bebês que não apresentaram respostas para os testes comportamentais foram encaminhados para o PEATE. Foram selecionados para a triagem auditiva 92 (78,0%) bebês que apresentaram um ou mais indicador de risco para a deficiência auditiva, sendo 60 (65,2%) prematuros e 32 (34,8%) a termo. Os indicadores de risco para a deficiência auditiva encontrados com maior freqüência foram: permanência em incubadora por mais de sete dias (82,6%), uso de medicamentos ototóxicos (28,3%) e peso ao nascer inferior a 1500g (22,8%). Dos 92 pacientes testados, três (3,3%) não reagiram aos estímulos auditivos e foram encaminhados para a avaliação do PEATE, porém somente um paciente compareceu e o resultado foi limiares auditivos a 40 db em ambas as orelhas. Clemens, Davis (2001) avaliaram 3142 (99,9%) das 3144 crianças nascidas a termo, que não necessitaram de internação em Unidade de Terapia Intensiva no Estado da Carolina do Norte (EUA). Do total de crianças avaliadas, 131 (4,2%) falharam no estágio 1a da TAN, composto pela avaliação por meio do PEATE automático e realizados por técnicos treinados. Destes 131 que falharam, 125 (95,4%) realizaram o estágio 1b, em que era realizado o reteste com o PEATE-Automático (PEATE-A) antes da alta hospitalar e após 12 a 24 horas da primeira avaliação. Somente 33 (26,4%) dos 125 neonatos que falharam no estágio 1a persistiram na falha após reteste (estágio 1b), sendo o índice de falha

28 11 no estágio 1a da TAN de 1,0%. Os neonatos que falharam no estágio 1 da TAN foram encaminhados para o estágio 2 após alta hospitalar, no qual a criança era avaliada por um audiologista por meio do PEATE-A e se necessário pelo PEATE. Se após o estágio 2, a criança apresentasse falha, era encaminhada para avaliações diagnósticas complementares (avaliação com otorrinolaringologista e, quando necessária, avaliação e seleção de próteses auditivas). Foi confirmada a perda auditiva em oito crianças, correspondendo ao índice de 2,5/1000, 38% destas crianças apresentaram algum tipo de indicador de risco para a deficiência auditiva. Dos neonatos que falharam na TAN, 76% passaram no reteste antes da alta hospitalar. O índice de falso-positivo na triagem inicial foi de 3,9% e o índice após o reteste caiu para 0,8%. Assim, para reduzir o índice de falso-positivo, os autores sugeriram que fosse realizado um reteste próximo à alta hospitalar após 12 a 24 horas da avaliação inicial, por ser uma solução simples e sem custos elevados. Lichtig et al. (2001) realizaram um estudo com o objetivo de detectar a presença de deficiência auditiva de grau moderado a profundo em 60 lactentes prematuros com peso inferior a 2500g, e na ausência desta, acompanhar o desenvolvimento da função auditiva (localização da fonte sonora), e o desenvolvimento neuropsicomotor durante os dois primeiros anos de vida. Para avaliação do comportamento auditivo foram utilizados instrumentos sonoros que possibilitam detectar perdas auditivas neurossensoriais de grau moderado a profundo; ficha de registro dos fatores de risco para deficiência auditiva; e questionário sobre o desenvolvimento da audição e comunicação realizado junto às mães. Quando a análise dos dados obtidos sugeria a presença de deficiência auditiva, eram feitos encaminhamentos para centros audiológicos especializados para testes eletrofisiológicos. Das 60 crianças avaliadas, apenas uma (1,7%) apresentou suspeita de deficiência auditiva na avaliação auditiva comportamental, sendo encaminhada para avaliação eletrofisiológica, porém não compareceu ao retorno. Esta criança apresentou os seguintes indicadores de risco: peso ao nascer inferior a 1500g, permanência em incubadora por 43 dias, uso de medicamentos ototóxicos, quadros convulsivos e hemorragia intracraniana. Em

29 12 relação ao desenvolvimento neuropsicomotor, foram avaliadas 54 crianças, encontrando-se 15% das crianças com exame alterado. Os indicadores de risco mais freqüentes nas crianças com atraso no desenvolvimento auditivo e/ou motor foram: peso ao nascimento inferior a 1500g, asfixia e permanência em incubadora. Garcia et al. (2002) realizaram uma pesquisa com o objetivo de identificar a prevalência de alterações auditivas em uma população de neonatos, e analisar se as variáveis, idade gestacional, peso ao nascer e os fatores de risco para a deficiência auditiva como ventilação mecânica, uso de medicamentos ototóxicos e permanência em incubadora interferem nos programas de triagem auditiva neonatal. Os recém-nascidos a termo e pré-termo adequado para a idade gestacional (AIG) e pequeno para a idade gestacional (PIG) foram submetidos ao exame de EOAT. Os autores avaliaram 157 crianças de ambos os sexos, distribuídas em três grupos. O Grupo I (GI) foi constituído de 43 crianças nascidas a termo, o Grupo II (GII) de 79 crianças pré-termo adequadas à idade gestacional e o Grupo III (GIII) de 35 crianças pré-termo pequenas para a idade gestacional. As crianças que não apresentaram emissões otoacústicas nesta etapa foram encaminhadas para reteste e se necessária, a avaliação diagnóstica. Confirmado o diagnóstico de deficiência auditiva, a criança era encaminhada ao otorrinolaringologista e à habilitação. Os resultados indicaram que no GI, 88,4% (38) passaram nas EOAT antes da alta hospitalar, 5% (duas) não compareceram ao retorno e 95,0% (41) passaram no retorno; no GII, 77,8% (61) passaram antes da alta hospitalar, 18,4% (15) não passaram e 3,8% (três) não compareceram ao retorno; e por fim, no GIII, 83,0% (29) passaram antes da alta hospitalar e 17% (seis) após a alta hospitalar. A análise estatística mostrou diferença estatisticamente significante entre passar e não passar entre os grupos I e III; e II e III. Os autores concluíram que: recém-nascidos prematuros falham mais nas respostas das emissões otoacústicas; a prevalência de perda auditiva condutiva na população estudada foi de 29 orelhas para 1000 e para perda auditiva neurossensorial de 16 orelhas para 1000; as crianças de peso baixo ao nascimento foram as mais difíceis de serem avaliadas e necessitaram maior tempo de acompanhamento e finalmente, a incubadora, a medicação ototóxica e a

30 13 ventilação mecânica foram fatores que influenciaram negativamente nas respostas das emissões otoacústicas nos grupos de prematuros. Handa (2002) estudou a correlação da triagem auditiva neonatal com a avaliação audiológica no primeiro ano de vida, com o objetivo de verificar a eficácia da TAN em recém-nascidos de risco, comparando os procedimentos comportamentais e eletrofisiológicos com o diagnóstico no final do primeiro ano de vida. Participaram do grupo de estudo 84 neonatos que realizaram pesquisa das EOAT, timpanometria e pesquisa do reflexo cócleo-palpebral. As EOAT estavam presentes em 94% dos neonatos. Dos neonatos que falharam na triagem, 4,8% foram diagnosticados com perda auditiva periférica e 1,2% com alteração central. O RCP foi observado em 75% das crianças que falharam, daqueles em que não foi observado o RCP, 4,8% tiveram o diagnóstico de perda auditiva e 11,9% de alteração retrococlear. Associando os procedimentos das EOAT e da pesquisa do RCP observou-se que 75% da amostra não apresentaram respostas para ambos os procedimentos, 4,8% foram diagnosticados com perda auditiva periférica e 13,1% evidenciaram alteração retrococlear. Dessa forma, a autora concluiu a partir de seus resultados que: houve associação dos resultados da TAN por meio das EOAT e das curvas timpanométricas; e da pesquisa do RCP com as curvas timpanométricas. E por fim, a TAN realizada por EOAT e pela pesquisa do reflexo cócleo-palpebral pode ser utilizada para identificar perdas auditivas periféricas e alterações retrococleares, porém, ainda não é um procedimento totalmente eficaz. Lin et al. (2002) realizaram um programa piloto de Triagem Auditiva Neonatal Universal de novembro de 1998 a outubro de 2000 e avaliaram 6765 neonatos de alojamento conjunto e berçário, na alta. A média da idade no momento do teste foi de 52 horas de vida. A triagem foi realizada por EOAT e os neonatos que falharam foram encaminhados para processo de diagnóstico em que era realizado o PEATE. Dos neonatos avaliados, 93,6% tiveram como resultado da triagem passa no momento da alta hospitalar e o índice de reteste foi de 6,4%, sendo essas crianças encaminhadas para a avaliação diagnóstica. Nove bebês foram diagnosticados com deficiência auditiva neurossensorial bilateral e foram encaminhados para avaliação e adaptação de prótese auditiva e 26 bebês

31 14 foram diagnosticados com perda neurossensorial unilateral. O índice de alterações auditiva encontrada na população deste estudo foi de 0,5%. Machado et al. (2002) avaliaram a viabilidade de implantar um programa de Triagem Auditiva Neonatal Universal no Hospital Universitário de Santa Maria, Rio Grande do Sul. Foi realizada a TAN por meio da observação comportamental e da pesquisa do reflexo cócleo-palpebral com o instrumento agogô. Dos 714 bebês nascidos no período do estudo, foram avaliados 685 (95,9%) neonatos, sendo 634 (92,6%) do alojamento conjunto e 51 (7,4%) da UTI neonatal. Dos bebês avaliados, 97,1% passaram na TAN e 20 (2,9%) falharam. As crianças que falharam no teste foram encaminhadas para nova avaliação e somente três (15,0%) retornaram espontaneamente. Foram necessárias ações como: envio de correspondências, visitas domiciliares, telefonemas e fixação de cartazes com os nomes das crianças nos ambulatórios. Após tais ações, 75% das crianças retornaram para a segunda avaliação, em que foram observados índices de passa de 73,3%, mostrando índice de falso-positivo de 2,9%. As crianças que falharam no reteste (26,7%) foram encaminhadas para avaliação audiológica objetiva. Os autores concluíram que a implantação e a execução do programa de TAN por meio das respostas comportamentais foram viáveis e que não houve diferença estatisticamente significante nos resultados da TAN entre recémnascidos do sexo masculino e feminino e entre as crianças da UTI Neonatal e as do alojamento conjunto. Pudo et al. (2002) realizaram um estudo para verificar a ocorrência de falhas na triagem auditiva comportamental em neonatos com e sem indicadores de risco para a perda auditiva. Apontaram como exemplos de indicadores de risco: doenças congênitas, anomalias físicas, acidentes perinatais, hereditariedade e poluição sonora existente em UTI. Participaram da amostra 30 recém-nascidos de zero a 30 dias de vida, sendo 15 sem indicador de risco e 15 com risco, avaliados no momento da alta hospitalar. Foram utilizados na triagem o guizo, para pesquisa da atenção auditiva do recém-nascido, e o agogô duplo para observar o reflexo cócleo-palpebral. Nos neonatos sem indicadores de risco foram observados 93,3% de RCP e 53,3% de atenção e nos neonatos com indicadores de risco auditivo

32 15 86,6% de RCP e 46,6% de atenção. Assim, a partir deste estudo, os autores afirmaram que a presença de RCP e do padrão adequado sugere audição normal. Saitoh et al. (2002) aplicaram o protocolo de Triagem auditiva Neonatal em 319 neonatos internados na Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais e em 1200 recém-nascidos internados no alojamento conjunto. A triagem auditiva neonatal foi realizada por meio das EOAT ou do PEATE, porém, todas as crianças internadas na Unidade de Cuidados Intensivos foram submetidas à avaliação por meio do PEATE. Pacientes que não apresentaram respostas na triagem auditiva antes da alta hospitalar foram convocados para realizar novas avaliações, incluindo o PEATE se a falha persistisse. Das crianças avaliadas, 16 (1,1%) foram diagnosticadas com perda auditiva, destas, 75% necessitaram de internação na Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais e 75% apresentavam indicadores de risco para a perda de audição. A média de idade para a identificação da perda e para adaptação de próteses auditivas foi menor no grupo dos bebês que foram internados no Alojamento Conjunto quando comparada com a média da idade dos neonatos que necessitaram de internação na Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais (12,9 semanas e 16,1 semanas, respectivamente). Os autores concluíram que a identificação da perda auditiva e a adaptação de próteses auditivas são praticáveis tanto para os neonatos da Unidade de Cuidados Intensivos quanto para os do Alojamento Conjunto por meio da Triagem Auditiva Neonatal Universal. Sartorato, Guerra (2002) afirmaram que uma perda auditiva clinicamente significante pode afetar de duas a sete em 1000 crianças. Além disso, tais autores relataram que, em países desenvolvidos, 50% dos casos de surdez isolada têm origem genética, enquanto que no Brasil, a maior parte dos casos de perda auditiva é devido a fatores ambientais. Tomasik (2002) avaliou os indicadores de risco para a deficiência auditiva em 152 recém-nascidos pré-termos, com média do peso ao nascer de 1.408g e idade gestacional de 30,3 semanas. O autor acompanhou os neonatos por 32 meses, realizando observações clínicas e avaliações audiológicas após os seis meses de idade. Após 32 meses, o índice de perda auditiva foi de 5,9%, sendo

33 16 que nos neonatos nascidos com idade gestacional entre 24 e 28 semanas (12%) foi significantemente maior do que nos neonatos nascidos com idade gestacional entre 29 e 32 semanas (3%) e entre 33 e 36 semanas (2%). Os principais indicadores de risco para a perda auditiva independente da idade gestacional foram: Hiperbilirrubinemia (> 340mumol/l) e septicemia por bactérias gram negativas. Outros fatores associados à perda auditiva no grupo de prematuros com idade gestacional entre 24 e 28 semanas foram: choque, hipercapnia (pco 2 > 80mmHg), anemia grave e tratamento prolongado com aminoglicosídeos (por mais de dez dias). Basseto et al. (2003) estudaram a amplitude da resposta da Emissão Otoacústica Evocada Transitória em recém-nascidos a termo e pré-termo em relação às variáveis, lado da orelha, sexo, espectro de freqüência e idade pósconcepcional. A amostra foi dividida em três grupos: 440 neonatos a termo nascidos com idade gestacional igual ou superior a 37 semanas, 42 pré-termo com idade gestacional menor do que 37 semanas e idade pós-concepcional na data em que foi testado inferior a 37 semanas e, por fim, 44 pré-termo com idade gestacional menor do que 37 semanas e idade pós-concepcional na data em que foi testado igual ou superior a 37 semanas. Os procedimentos utilizados na triagem foram: EOAT, observação auditiva comportamental e imitanciometria. As autoras verificaram presença de assimetria na amplitude das EOAT a favor da orelha direita, tanto no sexo feminino como no masculino. No grupo de recémnascidos a termo, o sexo feminino apresentou maior amplitude de respostas. Comparando os valores médios da amplitude de respostas nas EOAT, entre os três grupos, observou-se que quanto maior a idade pós-concepcional, maior foi a amplitude de respostas nas EOAT. De Capua et al. (2003) analisaram as respostas da TAN com as EOAT em função dos indicadores de risco para a perda auditiva. As EOAT foram avaliadas em 532 neonatos. A média da idade gestacional foi 39,2 semanas e do peso ao nascer foi 3240g. Os bebês foram distribuídos em dois grupos, 448 compunham o grupo controle e 84 crianças estavam no grupo que apresentava algum indicador de risco para a deficiência auditiva, segundo o Joint Comittee on Infant Hearing

34 17 (1994). Entre as crianças de risco, 75 (89,3%) haviam sido internadas na Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais e 19 (22,6%) apresentavam mais do que dois indicadores de risco. Nenhuma criança apresentou anomalias craniofaciais congênitas, malformações específicas, infecções congênitas, meningite bacteriana, hipertensão pulmonar persistente e hiperbilirrubinemia grave com necessidade de exsangüíneo transfusão. A idade média no dia da triagem foi quatro dias nos recém-nascidos a termo e 37 a 41 semanas de idade pósconceptual nos prematuros. Se a criança não apresentasse respostas para as EOAT na primeira avaliação, era realizado um reteste após dias e, se a falha persistisse ou se a criança apresentasse algum indicador de risco para a perda auditiva, era realizada a avaliação do PEATE associada à imitanciometria e avaliação otorrinolaringológica, dentro de um mês após o reteste. Dos 532 neonatos que passaram pelo primeiro teste das EOAT, 62 (11,7%) apresentaram EOAT ausentes e foram encaminhados para o reteste, destas, 15 faltaram e não completaram o protocolo do Programa de Triagem Auditiva Neonatal, 13 (2,5%) ainda tiveram resultado negativo na segunda avaliação e foram encaminhados para o processo de diagnóstico. Desses, dois (0,4%) foram diagnosticados com deficiência auditiva neurossensorial unilateral de grau moderado a severo, e um com deficiência condutiva bilateral (0,2%). As crianças diagnosticadas com deficiência auditiva tinham apresentado os seguintes indicadores de risco: peso ao nascimento abaixo de 1500g, uso de drogas ototóxicas, Apgar entre zero e quatro no primeiro minuto e entre zero e seis no quinto minuto e necessidade de ventilação assistida por mais de cinco dias. Após análise estatística, os autores verificaram que os indicadores associados à deficiência auditiva foram: ventilação assistida por mais de dez dias asfixia grave ao nascimento e uso de drogas ototóxicas. Chu et al. (2003) com o objetivo de determinar os fatores associados à perda auditiva neonatal, avaliaram um grupo de 62 recém-nascidos com perda auditiva e 270 recém-nascidos normais. Os autores avaliaram as variáveis maternas, obstétricas e perinatais como fatores associados à deficiência auditiva e observaram que a média da idade gestacional e do peso ao nascimento foi

35 18 significantemente menor no grupo de neonatos com perda auditiva. Somente 32 (50%) das crianças com perda auditiva apresentavam um ou mais indicadores de risco para a perda auditiva. Após análise multivariada observou-se que os indicadores, muito baixo peso ao nascimento (menor ou igual a 1.500g), apgar inferior a sete no quinto minuto, história familiar positiva para deficiência auditiva congênita e anomalias estruturais e cromossômicas estavam associados à deficiência auditiva. Jakubíkova et al. (2003) realizaram a triagem auditiva neonatal, por meio das EOAT em 3048 recém-nascidos. Destes, 1355 apresentaram um ou mais fatores de risco para a deficiência auditiva. A ausência de respostas para o exame das EOAT foi observada em 150 (4,5%) neonatos que foram encaminhados para reteste e 30 (1,0%) persistiram com falha. Os neonatos que não apresentaram repostas para as EOAT nos dois testes, tanto bilateralmente como unilateralmente, foram submetidos a testes audiológicos adicionais como timpanometria e PEATE. Após avaliação diagnóstica, sete neonatos apresentaram audição normal, dois (0,1%) apresentaram alterações condutivas, 19 (0,6%) apresentaram perda auditiva neurossensorial (três unilateral e 16 bilateral) e apenas duas crianças não compareceram ao processo de diagnóstico. A etiologia mais freqüente da perda auditiva foi história familiar e a perda auditiva foi mais prevalente no grupo de crianças com indicadores de risco para a deficiência auditiva. Os autores observaram que mais de 90% de perda auditiva congênita eram de origem coclear. Korres et al. (2003) realizaram uma investigação para verificar a melhor época para realizar a TAN. Aplicaram o protocolo de TAN, usando as EOAT em quatro grupos, avaliando as crianças do grupo I no primeiro dia de vida, o grupo II no segundo dia, o grupo III no terceiro e o grupo IV no quarto dia após o nascimento. Os resultados apresentados mostraram que é possível captar respostas das EOAT logo nas primeiras 24 horas, porém, o número de retestes foi menor no terceiro e quarto dia de vida. Martínez et al. (2003) elaboraram um protocolo para a detecção precoce da perda auditiva em neonatos de alto risco. Tal protocolo consistia na realização

36 19 da imitanciometria e do PEATE. Foram avaliadas 240 crianças, dos quais 36 (15%) apresentaram deficiência auditiva severa a profunda bilateral, destas, 55% apresentaram fatores de risco para deficiência auditiva. Assim, os autores destacaram a importância de estender a triagem auditiva para todos os bebês independente de apresentarem fatores de risco para a deficiência auditiva (DA) ou não. Morales et al. (2003) realizaram triagem auditiva em neonatos com a pesquisa das EOAT com o uso do equipamento Echochek (Otodynamics) antes da alta da maternidade. As crianças com risco para a deficiência auditiva, mesmo que tivessem passado nas EOAT, eram encaminhadas para um ORL e para o PEATE. As crianças sem risco que falharam na primeira triagem eram encaminhadas para um segundo teste, e se a falha persistisse eram encaminhadas para o ORL e PEATE. As crianças, independente de apresentarem ou não risco para a DA, que tiveram o PEATE alterado, eram encaminhadas para o processo de diagnóstico, composto por uma reavaliação do PEATE após um mês da realização do primeiro, imitanciometria e análise do reflexo acústico ipsilateral. Das crianças nascidas em um ano, 110 (2,6%) apresentaram um ou mais fatores de risco e 4007 não tinham risco para a DA. Dentre o grupo de crianças sem risco, 6,4% falharam na primeira triagem e foram encaminhados para reteste e 0,8% foram para o processo de diagnóstico. O número de crianças sem fatores de risco para DA que completou o processo de triagem foi de (97,2%), 32 (0,8%) crianças compareceram ao processo de diagnóstico e três tiveram deficiência auditiva neurossensorial. Já no grupo dos 110 neonatos com risco auditivo, 93 (84,5%) compareceram ao processo de diagnóstico, 12 (10,9%) não tinham respostas para as EOAT, 78 (70,9%) tinham EOAT presentes e 20 (18,1%) estavam sem os dados registrados e dois (2,1%) apresentaram DA, uma unilateral devido a uma atresia de conduto e outra DANS bilateral com história familiar para deficiência auditiva. Segre (2003) observou que recém-nascidos de muito baixo peso, com freqüência acumulam vários fatores de risco. São crianças que nascem asfixiadas, necessitam de ventilação mecânica por período prolongado na maioria dos casos,

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