Produtores defendem manutenção dos 35% do FNE e recategorização do porte no Ministério da Integração Nacional

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Produtores defendem manutenção dos 35% do FNE e recategorização do porte no Ministério da Integração Nacional"

Transcrição

1 ANO 19 Nº 193 Set/11 Produtores defendem manutenção dos 35% do FNE e recategorização do porte no Ministério da Integração Nacional Representados pela Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), os produtores rurais do Oeste da Bahia reuniram-se na manhã do dia 14 de setembro com o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, em Brasília para tratar das mudanças relativas à concessão de crédito para grandes empresas e produtores pelo Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste, o FNE, cuja composição percentual deverá ser alterada, reduzindo os recursos destinados para esta categoria de 35%, para 20%. Página 03 4º Levantamento do Conselho Técnico da Aiba confirma as previsões positivas para a safra 2010/11 FGV Agro apresenta a versão preliminar do estudo para as cadeias do algodão, soja e milho do Oeste da Bahia Página 06 Aiba apóia a campanha LEM APP100% Legal Página 06 E mais: veja porque gerenciar os custos estrategicamente pode ajudá-lo a garantir a margem de lucro! Página 02 A safra 2010/11 já está no fim e, conforme se previu, ela foi marcada por recordes de produção e produtividade em suas três principais culturas agrícolas, soja, milho e algodão. O 4º Levantamento do Conselho Técnico da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) confirmou as estimativas dos levantamentos anteriores. O algodão, segunda cultura em tamanho de área na matriz produtiva da região, foi o maior destaque, com produtividade média de 270 arrobas por hectares, a segunda maior do planeta. Os preços históricos da commodity antes do plantio levaram ao crescimento de 51% na área plantada, e o Oeste baiano colheu 1,5 milhão de toneladas de algodão em capulho, ou 601 mil toneladas de pluma. O Valor Bruto da Produção (VBP) do algodão chegou a superar o da soja, que tem mais que o dobro de área, ficando em R$2,53 bilhões, contra R$2,42 bilhões da oleaginosa. Página 04

2 ANO 19 Nº 192 Set/11 2 Gerenciar custos é garantir a margem Por Jonatas Brito Assessor de Agronegócios da Aiba economia moderna impôs ao A agricultor o desafio de gerir uma das áreas empresariais mais complexas da atualidade: o agronegócio. O dia a dia desse tipo de empreendimento envolve riscos em proporções maiores do que as impostas a outros ramos de negócios. Os riscos climáticos, fitossanitários, flutuações nos preços das commodities, fatores políticos, protecionismos internacionais, complexidade no ciclo de caixa, além do custo do dinheiro e dos investimentos necessários para sustentar a atividade são variáveis a serem gerenciadas pelo empreendedor do campo. O gerenciamento de custos virou tarefa tão necessária no meio rural quanto conhecer a terra e a tecnologia de produção. Essa é a base da boa gestão: a coleta precisa de todas as informações financeiras que envolvem a propriedade. De posse desses dados é preciso saber utilizálos para obter resultados. Tendo o custo real de produção na ponta do lápis, incluem-se aqui custos fixos e variáveis, depreciações, custo de oportunidade, custos financeiros de capital, enfim, a representatividade total das obrigações assumidas para a manutenção da produção, o gestor precisa determinar a sua expectativa de retorno em sua atividade. Qual a margem de lucro esperada? A resposta a essa pergunta é crucial para o sucesso do empreendimento, pois como diria o sábio, quem não sabe aonde quer ir, não chegará a lugar algum. A comercialização se torna mais difícil quando não se tem de maneira clara o seu custo de produção e a fixação da margem de retorno esperada. A falta de conhecimento desses fatores leva o produtor a fazer loteria com sua produção no momento da venda. O cenário para os preços das commodities agrícolas, principalmente para os grãos, é altista. A agricultura tem vivido um grande momento de prosperidade e, conforme mencionado pela FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), a próxima década será de bons ventos para o campo, especialmente no Brasil. Porém, não é sábio que o produtor se arrisque ao tentar acertar o preço mais alto. É importante que, de posse do custo de produção e com a margem de lucratividade fixada, se estabeleça o preço e o volume mínimo a ser vendido, e a partir daí, faça vendas escalonadas, tendo como ponto de partida os momentos em que o mercado ultrapassar o nível do preço mínimo estabelecido. Esses podem ser os primeiros passos para a criação de um comportamento estratégico e de gestão de risco no meio rural. Para maximizar os resultados, os produtores podem utilizar de modo mais efetivo ferramentas de negociação como as oferecidas pelos mercados de futuros e derivativos, a exemplo das opções, as quais já são amplamente utilizadas pelos norte-americanos e argentinos. Outra possibilidade é a busca por modalidades de contratos por componentes junto aos compradores. Da mesma forma que novas tecnologias de produção foram buscadas pelos produtores brasileiros, o que tem colocado a agricultura do país nas vitrines mundiais, a busca por tecnologias de gestão determinará a manutenção e o sucesso dos empreendedores rurais. Jornalista Responsável: Catarina Guedes - DRT 2370-BA Aprovação Final: Alex Rasia Editoração Eletrônica: Eduardo Lena (77) Impressão: Gráfica Irmãos Ribeiro (77) Tiragem: exemplares ANO 19 - Nº Set/11 Publicação mensal editada pela Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia - Aiba Comentários sobre o conteúdo editorial desta publicação, sugestões e críticas, devem ser encaminhadas através de para: catarinaguedes@agripress.com.br Matérias da Abapa, Fundeagro e Fundação Bahia são de responsabilidade das referidas entidades. A reprodução total ou parcial do conteúdo desta publicação é permitida e até recomendada, desde que citada a fonte. Av. Ahylon Macêdo, 11, Barreiras - BA - CEP Fone: (77) Fax: (77) Novos Sócios ADRIANA HIAR CERRADO ARNALDO MAGARINOS JUNIOR CAMILA DE SOUZA CARVALHO EUCLÉCIO LUIZ ELGER MARCOS AUDIR MAGARINOS MARIA EDNA DE SOUZA MARIA DE FÁTIMA DE SOUZA CARVALHO MARIA MARLENE ELGER MIGUEL DE CARVALHO JÚNIOR MILENA SOUZA CARVALHO PEDRO MASSAMI KIKUDOME ROGÉRIO JOÃO MAGARINOS SILVANA TRUFFA DE CARVALHO BERLATTO SUANI GONÇALVES DE LIMA

3 ANO 19 Nº 192 Set/11 3 Agricultores do Oeste da Bahia defendem junto ao ministro Fernando Bezerra manutenção dos 35% do FNE e recategorização do porte Representados pela Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), os produtores rurais do Oeste da Bahia reuniram-se na manha do dia 14 de setembro com o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, em Brasília para tratar das mudanças relativas à concessão de crédito para grandes empresas e produtores pelo Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste, o FNE, cuja composição percentual deverá ser alterada, reduzindo os recursos destinados para esta categoria de 35%, para 20%. Os agricultores do cerrado baiano defenderam junto ao ministro a manutenção dos 35% e a equiparação da classificação de porte do FNE à adotada pelo BNDES, pela qual muitas empresas hoje categorizadas como Grandes, seriam reposicionadas como médias e pequenas. O ministro sinalizou com a possibilidade desta equiparação em curto prazo, e endossou o pleito dos produtores para que fosse criado um programa específico para financiar o custeio agrícola do cerrado. Na ocasião, a Aiba apresentou ao ministro da Integração Nacional o trabalho de Responsabilidade Social desenvolvido em parceria pela Associação e o Banco do Nordeste, o Fundo para o Desenvolvimento Integrado e Sustentável da Bahia Fundesis, e também convidou o ministro para conhecer a região, seu desenvolvimento agrícola, social e ambiental. Participaram da reunião o presidente da Aiba, Walter Horita, o vice, Sérgio Pitt, o presidente do Fundo para o Desenvolvimento do Agronegócio Algodão, Ademar Marçal, o prefeito de Luís Eduardo Magalhães, Humberto Santa Cruz, além do staff técnico do Ministério e da Aiba. De acordo com Fernando Bezerra Coelho, a reclassificação das categorias de porte do FNE pelos parâmetros do BNDES, e o direcionamento das operações de grandes empresas, como as automotivas, as petroquímicas, as eólicas, dentre outras, para o BNDES, vão desonerar o FNE, ampliando o acesso das mini/micro, pequenas e médias empresas e produtores a este fundo. Assim, vamos orientar o crédito para o empreendedor local, explicou o ministro, que concordou com a argumentação da Aiba de que é necessária a criação de um programa de financiamento do cerrado do Nordeste com funding liderado pelo BNB. O momento é oportuno, as commodities estão em alta, a demanda por alimentos cresce no mundo e o agricultor do cerrado tem capacidade e tecnologia para investir e crescer, no sentido de atender a esta demanda, argumentou o presidente da Aiba, Walter Horita. Saldo positivo O vice-presidente da Aiba, Sérgio Pitt, avaliou o encontro como muito positivo. A reclassificação, que, segundo o ministro, deve acontecer em breve, já garante um fôlego extra para o BNB atuar no agronegócio regional. Além disso, constatamos um alinhamento de visão que é muito importante para o desenvolvimento do setor, disse. Pitt lembrou, ainda, a importância da participação do Banco do Nordeste na consolidação da região. Na fase inicial da ocupação do cerrado baiano, o banco, junto com a Aiba, criou um Fundo de Aval para garantia das operações. Esta parceria foi se consolidando e hoje o ativo do banco na região é superior a R$1 bilhão, sendo R$450 milhões de custeios e 550 milhões de investimentos, afirmou o vice-presidente. Para custeio dos 1,83 milhão de hectares da região Oeste são necessários R$3,43 bilhões, para uma produção de 6,7 milhões de toneladas. Já para os 2,65 milhões de hectares da região do MAPIBA são necessários 4,7 bilhões de reais, para uma produção de 9,4 milhões de toneladas, tornando o Nordeste autosuficiente, com excedentes exportáveis, criando empregos e distribuindo renda. Responsabilidade Social O Fundo para o Desenvolvimento Integrado e Sustentável da Bahia FUNDESIS foi instituído em 2006, e é fruto de uma parceria entre a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia - Aiba e do Banco do Nordeste do Brasil - BNB, e visa a conceder apoio financeiro a projetos que incentivem o desenvolvimento sócio-econômico do Oeste da Bahia. Os recursos vêm do direcionamento de 0,40% sobre os valores contratados pelo BNB em operações de crédito rural de custeio e investimento em todas as agências instaladas na região Oeste da Bahia, por adesão do tomador, para este Fundo, que pode, também, receber repasses de cooperativas de produtores, dos recursos do Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Sociais (FATES), através de convênios. Além disso, pode receber contribuições espontâneas de outras pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, e de entidades interessadas em colaborar para consecução dos objetivos do Fundesis, rendimentos de aplicações de seus ativos financeiros e outros pertinentes ao patrimônio sob sua administração, bens e serviços adquiridos, doações e heranças. Em cinco anos de existência, já foram investidos mais de R$ 1.3 milhão em 29 projetos, contemplado 19 entidades de seis municípios do Oeste da Bahia - Barreiras, Luís Eduardo Magalhães, Angical, Tabocas do Brejo Velho, Correntina e São Desidério.

4 ANO 19 Nº 192 Set/11 4 4º Levantamento do Conselho Técnico da Aiba confirma as previsões positivas para a safra 2010/11 Praticamente concluída, faltando apenas terminar a colheita do algodão, prevista para a segunda quinzena de setembro, a safra 2010/11 do Oeste da Bahia foi marcada por recordes de produção e produtividade em suas três principais culturas agrícolas, soja, milho e algodão. O 4º Levantamento do Conselho Técnico da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) confirmou as estimativas dos levantamentos anteriores. O algodão, segunda cultura em tamanho de área na matriz produtiva da região, foi o maior destaque, com produtividade média de 270 arrobas por hectares, a segunda maior do planeta. Os preços históricos da commodity antes do plantio levaram ao crescimento de 51% na área plantada, e o Oeste baiano colheu 1,5 milhão de toneladas de algodão em capulho, ou 601 mil toneladas de pluma. O Valor Bruto da Produção (VBP) do algodão chegou a superar o da soja, que tem mais que o dobro de área, ficando em R$2,53 bilhões, contra R$2,42 bilhões da oleaginosa. De acordo com o assessor de Agronegócios da Aiba, Jônatas Brito, a produtividade do Oeste baiano só é superada pela da Austrália, cuja cotonicultura é 100% irrigada. No Oeste, apenas 6% das lavouras de algodão contam com irrigação. No início da colheita, em julho, os primeiros resultados levaram a equipe a duvidar que a produtividade chegasse a 270 arrobas por hectare. As primeiras áreas colhidas foram justamente as mais novas, com menor potencial produtivo. Com a entrada das áreas mais antigas, a tendência se confirmou, explicou Jônatas Brito. Em algumas regiões, como Roda Velha, distrito de São Desidério, a média geral de produtividade ficou em 285 arrobas por hectare, com ocorrências ainda maiores em algumas fazendas. Soja Também foi uma boa safra para a cultura da soja, segundo o 4º Levantamento do Conselho Técnico da Aiba. A média geral de produtividade na região foi de 56 sacas por hectare em 2010/11, contra 51 sacas por hectare em 2009/10. A região colheu 3,6 milhões de toneladas, 13% a mais que no ciclo anterior, que teve produção de 3,3 milhões de toneladas. Já a área cresceu 3%, saindo de 1,05 milhão de hectares, para 1,08 milhão de hectares. Milho Apesar da valorização há muito não experimentada nos preços do cereal, a área plantada com milho no Oeste da Bahia foi 10% menor na safra 2010/11. Isso aconteceu em função da migração de parte da área de milho para o algodão, cujos preços estavam mais atrativos no momento da decisão do plantio. O milho, que ocupou 170 mil hectares em 2009/10, caiu para 153 mil hectares na safra atual. Em compensação, aumentou a remuneração do produtor. Hoje o milho para ração animal está cotado, em média, a R$ 23,5 por saca de 60 quilos, e a R$25 reais para o consumo humano. No ano passado, nesta mesma época, o cereal valia em torno de R$20 para consumo humano. O VBP foi 47% maior que no ano-safra anterior, saindo de R$408 milhões para R$598,5 milhões. A produtividade aferida foi de 163 sacas por hectare. Café Cultura perene, o café no Oeste ainda não reagiu ao bom momento dos preços, hoje em torno de US$300 a saca. Ao contrário, a área total produzida está em torno de 10% menor que na safra anterior, sendo 12,8 mil hectares em 2009/10, contra 11,5 mil hectares em 2010/11. Já as áreas em formação ou renovação cresceram 27%, saindo de 2,55 mil hectares na safra passada para 3,25 mil hectares na atual. A produtividade também caiu de 45 sacas de 60kg beneficiados por hectare para 41 sacas por hectares. De acordo com a Associação dos Produtores de Café do Oeste da Bahia (Abacafé), a redução provavelmente se deu pelo baixo rendimento no beneficiamento, quando foi necessário maior volume de litros de grão para se chegar a uma saca de café beneficiado. A situação também se verificou em outras regiões produtoras tradicionais, como em Guaxupé-MG. Para o presidente da Associação dos Produtores de Café da Bahia (Assocafé), João Lopes Araújo, o café tem chances de dar uma guinada em sua situação no Oeste. Segundo ele, a perspectiva no cenário mundial é de diminuição acentuada na produção da Colômbia e do Vietnã, o que favorece o preço da commodity. Os estoques mundiais estão em níveis críticos. A população global consome 140 milhões de sacas por ano e o estoque de passagem entre o final da colheita brasileira, em setembro, e o início da próxima safra, não chegará nem a 30 milhões de sacas. Com esses preços, que tendem a perdurar por um bom tempo, e a aptidão e tecnologia do Oeste baiano, certamente, teremos novidades, diz o presidente da Assocafé. Recordes mundiais Boas condições de clima e solo, recursos hídricos e o uso estratégico das mais modernas tecnologias do mercado, aliados ao alto índice de informação e profissionalismo do produtor rural, garantiram ao cerrado baiano a liderança mundial na produtividade de soja e milho e um segundo lugar em algodão. O Brasil tem a maior média de produtividade de soja do mundo, 51,8 sacas/hectare, e na Bahia este índice é maior que o do Brasil, 56 sacas por hectare. Nas lavouras de milho, o Oeste, que obteve 163 sacas por hectare de produtividade em 2010/11, também vem em primeiro no ranking mundial, seguido pelos Estados Unidos - referência de produtividade-, com 159 sacas por hectare, e pela União Européia, com 115,6 sacas por hectare. Já em algodão a produtividade média do cerrado baiano, de 270 arrobas por hectare, perde apenas para a Austrália (271@/ha), e supera a média nacional (250,8@/ ha) e a da China, com 226,1 arrobas por hectare. Mesmo assim, a superioridade australiana é relativa. Se compararmos apenas o desempenho da cotonicultura irrigada do Oeste baiano com a australiana, com certeza somos muito superiores, mas esse modelo de plantio ainda não tem volume relevante no cerrado da Bahia, afirmou o assessor de Agronegócios da Aiba, Jonatas Brito. O algodão irrigado do Oeste obteve produtividade média de 285@/ hectare nesta safra. O presidente da Aiba, Walter Horita, avalia os resultados da safra 2010/11 como muito bons não apenas para o Oeste, mas para todo o agronegócio brasileiro. Este ano-safra foi memorável. Para mim, foi o primeiro de uma nova era, quando, enfim, a agricultura começa a ser mais valorizada e o produtor passa a ser melhor remunerado pelo seu trabalho. Isto é muito importante para um segmento que tem a missão nobre, embora pouco conhecida, de alimentar o mundo e garantir o atendimento à demanda de uma população mundial que cresce em ritmo acelerado, disse o presidente da Aiba, Walter Horita. Contribuíram para o 4º levantamento de safra, a convite do Conselho Técnico da Aiba, a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Fundação Bahia, CREA, Aciagri, Agência de Defesa Agropecuário da Bahia (Adab), IBGE, Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), Sindicato Rural LEM, Bunge, Cargill, Conab, Abacafé e o Sindicato Rural de Barreiras.

5 ANO 19 Nº 192 Set/11 5

6 ANO 19 Nº 192 Set/11 6 FGV Agro apresenta na Seagri a versão preliminar do estudo para as cadeias do algodão, soja e milho do Oeste da Bahia Representantes de diversas entidades do agronegócio do Oeste da Bahia, dentre elas, a Aiba, a Abapa e o Fundeagro, participaram no dia 1º de setembro de uma reunião na secretaria da Agricultura da Bahia (Seagri) para a apresentação da primeira minuta do Estudo Analítico das Cadeias Produtivas do Algodão, Soja e Milho do Oeste. O trabalho, executado pelo núcleo de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas (FGV Agro) é um complexo diagnóstico das três principais culturas da região. A partir do que ele apresenta de pontos fortes e fracos, ameaças, oportunidades e recomendações, serão balizadas as políticas públicas estaduais para o desenvolvimento dessas culturas rehionais, que hoje estão entre os pilares da economia baiana. Com foco na verticalização das cadeias, através da agroindustrialização, o estudo da FGV Agro foi contratado pela Abapa, com recursos do Fundeagro, durante a Bahia Farm Show A Aiba, signatária do Termo de Cooperação Técnica para a execução do projeto com diversas outras entidades regionais, contribuiu para o trabalho com informações e entrevistas várias do seu corpo técnico. Após a reunião, a versão preliminar seguiu para ajustes. Quando tudo estiver concluído, teremos um trabalho completo e fidedigno. Um Raio X, no qual estarão expostas, e, literalmente, sangrando, as entranhas da região. Só assim o Governo pode tomar decisões acertadas para o desenvolvimento dessas culturas, que hoje se constituem em importantes pilares da economia baiana, disse o secretário da Agricultura, Eduardo Salles. A análise foi subdividida em quatro etapas: mapeamento e quantificação das cadeias pro- dutivas e possibilidades de verticalização, tributação sobre o complexo agroindustrial, infraestrutura e logística e tem à frente o professor Roberto Perosa, coordenador de Projetos Especiais da entidade de ensino. Segundo professor, ao estimar a importância do agronegócio do Oeste da Bahia para balizar políticas públicas e as possibilidades de verticalização nas cadeias do algodão, soja e milho, pode-se potencializar a geração de riquezas e melhorar a distribuição de renda na região. Os resultados do trabalho serão apresentados ao público após a conclusão. Aiba apóia a campanha LEM APP100% Legal Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia A (Aiba) assinou no dia 28 de agosto um Termo de Compromisso em que se compromete a apoiar a Campanha LEM 100% Legal. O projeto, realizado pelo município de Luís Eduardo Magalhães (LEM), Instituto Lina Galvani e pela ONG Conservação Internacional (CI Brasil), em parceria com a indústria Monsanto, vai incentivar a recuperação de Áreas de Preservação Permanentes (APPs) degradadas do município, incentivar o cumprimento do Código Florestal, além de fornecer apoio técnico e científico para que os produtores rurais e as comunidades tradicionais promovam a recuperação das áreas degradadas. A cerimônia de lançamento do projeto ocorreu no Centro de Treinamento do Sindicato dos Produtores Rurais de LEM e contou com a presença do secretário de Meio Ambiente do Estado da Bahia, Eugênio Spengler, e do prefeito de LEM, Humberto Santa Cruz, dentre outras autoridades. A Aiba, por sua representatividade, vai colaborar para a conscientização e mobilização dos produtores rurais associados, na busca de soluções técnicas para a recuperação das APPs, assim como para a divulgação da Campanha. Já no primeiro ano da campanha, está previsto o fornecimento pelo Parque Fioravanti Galvani de 20 mil mudas de espécies nativas do Cerrado. A produção das mudas também promoverá a geração de renda para moradores de comunidades tradicionais por meio da coleta de sementes nativas na região, sendo esta uma das atividades prevista na campanha.uma equipe de técnicos especializados do Instituto Lina Galvani e da Secretaria de Meio Ambiente de LEM promoverá visitas para diagnosticar as áreas e identificar quais as técnicas a serem utilizadas para a recuperação caso a caso. A iniciativa é importante porque garante as políticas de conservação voltadas para quantidade e qualidade dos recursos hídricos, aponta para um processo de mobilização e educação dos produtores rurais, que serão chamados a manter conservadas as Áreas de Preservação Permanente (APP) existentes, e também pode servir como um modelo a ser replicado para todos os municípios baianos, disse o secretário Eugênio Spengler. Soluções De acordo com o vice-presidente da Aiba, Sérgio Pitt, um dos aspectos cruciais para o sucesso de recuperação de áreas degradadas é dominar a técnica de adaptar a muda ao campo. Essa é uma percepção que a entidade adquiriu na prática, no Viveiro de Mudas do Cerrado, que a Aiba mantém no município. Replicar as mudas é fácil, mas fazê-las vingar em condições naturais, em campo, é muito complexo. Temos de focar nossa atenção no desenvolvimento de técnicas e tecnologias para isso., afirma Pitt, que lembra, ainda, a importância da preocupação com a preservação e eventual recuperação das APPs na execução das obras de infraesturura pelos governos federal, estadual e municipal. Em todas as obras, há grande impacto ambiental. Por isso, há que se considerar todas as soluções possíveis, para evitar erosão e aterros advindos do escoamento das águas, por exemplo. O produtor prevê tudo isso em sua fazenda, os órgãos públicos também tem de se preocupar, afirma o vice-presidente. Diagnóstico e monitoramento A Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães, através da Secretaria de Meio Ambiente e do Instituto Lina Galvani, fará o diagnóstico e o monitoramento das áreas de APPs degradadas do município. Com base no diagnóstico, a Secretaria de Meio Ambiente, em parceria com o Instituto Lina Galvani, apoiará os produtores que voluntariamente queiram aderir ao programa e queiram assumir a responsabilidade de recuperar suas áreas degradadas. Com a recuperação das Áreas de Preservação Permanente degradadas em LEM, atingiremos 100% de conservação. Isso demonstra o compromisso do governo municipal com a gestão ambiental. É perfeitamente possível conciliar agronegócio e meio ambiente. Além disso, está previsto o pagamento financeiro, com recursos do Fundo Municipal de Meio Ambiente, aos pequenos produtores que coletarem sementes de espécies nativas do Cerrado, afirmou o prefeito de LEM, Humberto Santa Cruz.

7 ANO 19 Nº 192 Set/11 7

8 ANO 19 Nº 192 Set/11 8

NOTA TÉCNICA N 01/2012

NOTA TÉCNICA N 01/2012 NOTA TÉCNICA N 01/2012 SAFRA 2011/2012 3º LEVANTAMENTO DO CONSELHO TÉCNICO DA AIBA Barreiras (BA), 25 de Abril de 2012 Entidades Participantes: AIBA, ABAPA, ABACAFÉ, AEAB, Banco do Brasil, Banco HSBC,

Leia mais

Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil

Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil Programa ABC Plano Setorial de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas visando à Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura

Leia mais

O AGRONEGÓCIO EM MATO GROSSO

O AGRONEGÓCIO EM MATO GROSSO O AGRONEGÓCIO EM MATO GROSSO Sistema Famato Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso. Criada em 1965, é a representante máxima da estrutura que compõe o Sistema Sindical Rural do Estado

Leia mais

Agronegócio em Mato Grosso. Abril 2013

Agronegócio em Mato Grosso. Abril 2013 Agronegócio em Mato Grosso Abril 2013 Brasil Visão Geral Brasil - Visão Geral Area 8,5 milhões km 2 (5º maior) População (2011) 195 milhões (6 º maior) PIB (2011) US$ 2,47 Trilhões (6 ª maior) Produção

Leia mais

PANORAMA SOCIOECONÔMICO DO AGRONEGÓCIO DO OESTE DA BAHIA

PANORAMA SOCIOECONÔMICO DO AGRONEGÓCIO DO OESTE DA BAHIA PANORAMA SOCIOECONÔMICO DO AGRONEGÓCIO DO OESTE DA BAHIA Núcleo de Economia, Estatísticas e Projetos da Aiba Ms. Ernani Edvino Sabai Diretor de Projetos e Pesquisa em Agronegócio Barreiras, 03 de Junho

Leia mais

Nos últimos 20 anos, a produção brasileira dos principais grãos de

Nos últimos 20 anos, a produção brasileira dos principais grãos de AGRICULTURA Clima prejudica a safra gaúcha 2001/2002 Maria Helena Antunes de Sampaio* Nos últimos 20 anos, a produção brasileira dos principais grãos de verão arroz, feijão, milho e soja cresceu 94,4%

Leia mais

AGÊNCIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA DA BAHIA DIRETORIA DE DEFESA SANITÁRIA VEGETAL DDSV. Luís Eduardo Magalhães, BA 30 de Julho de 2013

AGÊNCIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA DA BAHIA DIRETORIA DE DEFESA SANITÁRIA VEGETAL DDSV. Luís Eduardo Magalhães, BA 30 de Julho de 2013 AGÊNCIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA DA BAHIA DIRETORIA DE DEFESA SANITÁRIA VEGETAL DDSV Panorama do Bicudo do Algodoeiro no Oeste da Bahia Safra 2012/2013 Luís Eduardo Magalhães, BA 30 de Julho de 2013 AGÊNCIA

Leia mais

Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso

Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso ÍNDICE 1 Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso 1.1 Agronegócio Soja 1.2 Agronegócio Milho 1.3 Agronegócio Algodão 1.4 Agronegócio Boi 2 Competitividade 2.1 Logística

Leia mais

CELESTINO ZANELLA - Presidente LUIZ PRADELLA - Vice-presidente

CELESTINO ZANELLA - Presidente LUIZ PRADELLA - Vice-presidente CELESTINO ZANELLA - Presidente LUIZ PRADELLA - Vice-presidente O que é: A Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (AIBA) Organização da Sociedade Civil, sem fins lucrativos, fundada em 22 de junho

Leia mais

VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA DEVE AUMENTAR 2,99% EM 2018

VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA DEVE AUMENTAR 2,99% EM 2018 VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA DEVE AUMENTAR 2,99% EM 2018 Destaques 1) Produção brasileira de grãos está estimada em 228,3 milhões de toneladas para a safra 2017/2018, redução de 3,9% em relação

Leia mais

Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso

Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso ÍNDICE 1 Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso 1.1 Agronegócio Soja 1.2 Agronegócio Milho 1.3 Agronegócio Algodão 1.4 Agronegócio Boi 2 Competitividade 2.1 Logística

Leia mais

Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso

Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso ÍNDICE 1 Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso 1.1 Agronegócio Soja 1.2 Agronegócio Milho 1.3 Agronegócio Algodão 1.4 Agronegócio Boi 2 Competitividade 2.1 Logística

Leia mais

EXPORTAÇÕES DE AÇÚCAR PARA A ÍNDIA CAEM 18% EM MARÇO

EXPORTAÇÕES DE AÇÚCAR PARA A ÍNDIA CAEM 18% EM MARÇO Boletim Semanal sobre Tendências de Mercados Ano XIX 24/abril/2017 n. 672 EXPORTAÇÕES DE AÇÚCAR PARA A ÍNDIA CAEM 18% EM MARÇO Os dados mais atualizados sobre as exportações de açúcar bruto, refinado e

Leia mais

AGRICULTURA. Abril de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

AGRICULTURA. Abril de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AGRICULTURA Abril de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos DESEMPENHO DA AGRICULTURA o o Algodão A safra mundial 2017/18 será maior, mas com melhor ajuste de estoques já que o consumo

Leia mais

Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso

Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso Índice 1 - Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso 1.1 Agronegócio Soja 1.2 Agronegócio Milho 1.3 Agronegócio Algodão 1.4 Agronegócio Boi 2 Competitividade 2.1 Logística

Leia mais

Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso

Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso ÍNDICE 1 Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso 1.1 Agronegócio Soja 1.2 Agronegócio Milho 1.3 Agronegócio Algodão 1.4 Agronegócio Boi 2 Competitividade 2.1 Logística

Leia mais

Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso

Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso ÍNDICE 1 Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso 1.1 Agronegócio Soja 1.2 Agronegócio Milho 1.3 Agronegócio Algodão 1.4 Agronegócio Boi 2 Competitividade 2.1 Logística

Leia mais

Nesta Edição. José Gabriel da Mapito Agronegócios.

Nesta Edição. José Gabriel da Mapito Agronegócios. I N F O R M A T I V O Este Informativo é uma publicação mensal, enviado para 21.650 Parceiros Rurais. Edição nº 24 - Janeiro de 2016. Nesta Edição Agricultura Marketing em tempos de crise... Página 2 Página

Leia mais

AGRICULTURA. Janeiro de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

AGRICULTURA. Janeiro de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AGRICULTURA Janeiro de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos DESEMPENHO DA AGRICULTURA o o Algodão Embora não tenha alcançado recorde, as 3 últimas safras globais seguiram em recuperação

Leia mais

Banco do Brasil. Setembro 2012

Banco do Brasil. Setembro 2012 Banco do Brasil Setembro 2012 2011/2012 Atuação do BB na Safra 2011/2012 Volume de crédito rural desembolsado R$ 48,2 bilhões CRESCIMENTO de 23% Atuação do BB na Safra 2011/2012 Comparativo: Safras 2010/2011

Leia mais

Boletim de Agropecuária da FACE Nº 32, Abril de 2014

Boletim de Agropecuária da FACE Nº 32, Abril de 2014 CURSO DE Boletim de Agropecuária da FACE Nº 32, Abril de 2014 Segue abaixo uma breve explicação sobre os dados agropecuários analisados neste Boletim. Pesquisa, acompanhamento e avaliação de safras O Ministério

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ALGODÃO DEZEMBRO DE 2016

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ALGODÃO DEZEMBRO DE 2016 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ALGODÃO DEZEMBRO DE 2016 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas

Leia mais

Banco do Brasil e o Agronegócio. Fevereiro 2012

Banco do Brasil e o Agronegócio. Fevereiro 2012 Banco do Brasil e o Agronegócio Fevereiro 2012 Banco do Brasil e o Agronegócio 61,6% do Crédito Rural/Agroindustrial no País (SNCR 31.09.2011); 77% dos valores aplicados no Pronaf (SNCR); 1,4 milhões de

Leia mais

(Do Sr. Rubens Otoni) O Congresso Nacional decreta:

(Do Sr. Rubens Otoni) O Congresso Nacional decreta: PROJETO DE LEI N o 6220, DE 2005 (Do Sr. Rubens Otoni) Insere o parágrafo 4º no art. 2º da Lei nº 11.097, de 13 de janeiro de 2005, que dispõe sobre a introdução do biodiesel na matriz energética brasileira.

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ALGODÃO JUNHO DE 2017

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ALGODÃO JUNHO DE 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ALGODÃO JUNHO DE 2017 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas

Leia mais

Política de Financiamento e Comercialização do Brasil: resultados e desafios

Política de Financiamento e Comercialização do Brasil: resultados e desafios Política de Financiamento e Comercialização do Brasil: resultados e desafios Caio Tibério da Rocha Secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo Estrutura da Apresentação I. Cenário Mundial

Leia mais

Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil

Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil O DESAFIO DO PAÍS NA ABORDAGEM DO BINÔMIO ÁGUA E ALIMENTO João Martins da Silva Junior Presidente da CNA Fatores que influenciam na produção de alimentos

Leia mais

AGRICULTURA. Novembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

AGRICULTURA. Novembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AGRICULTURA Novembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos DESEMPENHO DA AGRICULTURA o o Algodão Embora não tenha alcançado recorde, as 3 últimas safras globais seguiram em recuperação

Leia mais

O Agronegócio Hoje Atualidade e Tendências

O Agronegócio Hoje Atualidade e Tendências O Agronegócio Hoje Atualidade e Tendências AMCHAM 13 de Julho de 2016 Agronegócio - Balança Comercial - US$ Bilhões Fonte: WTO. Elaboração MBAGro. Brasil: Liderança Global no Agronegócio Suco de laranja

Leia mais

Associação Brasileira dos Produtores de Soja

Associação Brasileira dos Produtores de Soja Associação Brasileira dos Produtores de Soja 1. PREVISÃO DE SAFRA E DESTINAÇÃO De acordo com o 7 Levantamento de safra 2015/16, publicado em abril pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), a área

Leia mais

Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso

Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso ÍNDICE 1 Agronegócio no Brasil e em Mato Grosso 1.1 Agronegócio Soja 1.2 Agronegócio Milho 1.3 Agronegócio Algodão 1.4 Agronegócio Boi 2 Competitividade 2.1 Logística

Leia mais

Boletim n 02 Acompanhamento da safra de soja. Associação Brasileira dos Produtores de Soja

Boletim n 02 Acompanhamento da safra de soja. Associação Brasileira dos Produtores de Soja Associação Brasileira dos Produtores de Soja Boletim n 02 Acompanhamento da safra de soja www.aprosojabrasil.com.br aprosojabrasil@aprosojabrasil.com.br A partir da segunda quinzena de fereiro, foi observada

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos SOJA DEZEMBRO DE 2016

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos SOJA DEZEMBRO DE 2016 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos SOJA DEZEMBRO DE 2016 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas

Leia mais

Relatório Semanal Unibarter

Relatório Semanal Unibarter Relatório Semanal Unibarter Panorama Macroeconômico Relatório Focus (01/09) v Balança comercial do Agronegócio brasileiro 35.000.000.000 30.000.000.000 25.000.000.000 20.000.000.000 15.000.000.000 10.000.000.000

Leia mais

Panorama Atual da Agricultura Brasileira e Desenvolvimento Sustentável: tá os Riscos do Risco

Panorama Atual da Agricultura Brasileira e Desenvolvimento Sustentável: tá os Riscos do Risco Risco e Gestão do Seguro Rural no Brasil Panorama Atual da Agricultura Brasileira e Desenvolvimento Sustentável: tá os Riscos do Risco Luís Carlos Guedes Pinto Vice-Presidente de Agronegócios do Banco

Leia mais

Rede de Cooperativas Agropecuárias das Américas

Rede de Cooperativas Agropecuárias das Américas Ramo Agropecuário Rede de Cooperativas Agropecuárias das Américas Paulo César Dias do Nascimento Júnior Coordenador do Ramo Agropecuário da OCB Lima, 20 e 21 de março de 2013. Sistema OCB. Você participa.

Leia mais

Tópicos setoriais. A safra de grãos 2006/2007 no Brasil e no Rio Grande do Sul* Antecedentes

Tópicos setoriais. A safra de grãos 2006/2007 no Brasil e no Rio Grande do Sul* Antecedentes A safra de grãos 2006/2007 no Brasil e no Rio Gande do Sul 33 Tópicos setoriais A safra de grãos 2006/2007 no Brasil e no Rio Grande do Sul* Vivian Fürstenau** Economista, Técnica da FEE Antecedentes Analisando

Leia mais

CONJUNTURAL AGROPECUÁRIO NOTÍCIAS AGRÍCOLAS

CONJUNTURAL AGROPECUÁRIO NOTÍCIAS AGRÍCOLAS CONJUNTURAL AGROPECUÁRIO Trigo: No geral as lavouras apresentam boa população de plantas e bom aspecto, com boa sanidade vegetal. O clima em geral tem sido favorável ao bom desenvolvimento das lavouras,

Leia mais

Palavras-chave: Valor da produção municipal. PIB agropecuário. Produção agropecuária.

Palavras-chave: Valor da produção municipal. PIB agropecuário. Produção agropecuária. A evolução do PIB Agropecuário dos Municípios Osni Morinishi Rocha Resumo: A importância do crescimento da produção agropecuária municipal na formação do produto interno bruto municipal e, por conseguinte,

Leia mais

Teleconferência de Resultados 2T16

Teleconferência de Resultados 2T16 Teleconferência de Resultados 2T16 1 2 Destaques Receita Líquida de R$100,0 milhões no 6M16. Lucro Líquido de R$45,8 milhões no 6M16. EBITDA Ajustado de R$18,3 milhões no 6M16. Fornecimento de 1,0 milhão

Leia mais

Balanço 2016 Perspectivas Assuntos do Nordeste

Balanço 2016 Perspectivas Assuntos do Nordeste Assuntos do Nordeste 167 168 Balanço 2016 Perspectivas 2017 Perspectivas 2017 RENEGOCIAÇÕES DE DÍVIDAS RURAIS FORTALECERÃO A AGROPECUÁRIA NORDESTINA Reinserção econômica e produtiva de produtores rurais

Leia mais

VP Negócios Emergentes SN Agronegócios. Crédito Rural

VP Negócios Emergentes SN Agronegócios. Crédito Rural VP Negócios Emergentes SN Agronegócios Crédito Rural Agronegócio no Brasil fonte: SECEX/MDIC PIB Brasil 2013 R$ 4.838 bi Agronegócios R$ 1.020 bi * 21.08% US$ Bilhões 300 250 200 Exportações Brasileiras

Leia mais

PAM 2016: valor da produção agrícola nacional foi 20% maior do que em 2015

PAM 2016: valor da produção agrícola nacional foi 20% maior do que em 2015 PAM 2016: valor da produção agrícola nacional foi 20% maior do que em 2015 O valor total da produção agrícola foi de R$ 317,5 bilhões, 20,0% maior do que em 2015. Os principais fatores que contribuíram

Leia mais

SB FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO

SB FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO SB FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR Em 30 de Junho de 2015 1 - Constituição, Objetivos e Início das Operações. O ( Fundo ) foi constituído em 05 de dezembro de 2012, sob a forma

Leia mais

Plano Agrícola e Pecuário 2014 / 2015

Plano Agrícola e Pecuário 2014 / 2015 Plano Agrícola e Pecuário 2014 / 2015 BRASIL Ranking Mundial em 2013 Produtos Produção Exportação Número de Países Exportações US$ Bilhões Açúcar 1º 1º 132 11,8 Café 1º 1º 129 5,3 Suco de Laranja 1º 1º

Leia mais

CUSTO DE PRODUÇÃO DE CEREAIS, FIBRAS E OLEAGINOSAS EM BARREIRAS BA

CUSTO DE PRODUÇÃO DE CEREAIS, FIBRAS E OLEAGINOSAS EM BARREIRAS BA CUSTO DE PRODUÇÃO DE CEREAIS, FIBRAS E OLEAGINOSAS EM BARREIRAS BA Foi realizado no dia 02 de outubro de 2018 em Barreiras (BA) o painel de custos de produção de grãos e algodão. A pesquisa faz parte do

Leia mais

1. Visão Geral. 1. Aspectos Legais e Tributos. 2. Aspectos Econômicos. 3. Aspectos Produtivos. 4. Aspectos Mercadológicos. 5. Análise estratégica

1. Visão Geral. 1. Aspectos Legais e Tributos. 2. Aspectos Econômicos. 3. Aspectos Produtivos. 4. Aspectos Mercadológicos. 5. Análise estratégica 1. Visão Geral 1. Aspectos Legais e Tributos 2. Aspectos Econômicos 3. Aspectos Produtivos 4. Aspectos Mercadológicos 5. Análise estratégica Objetivo Geral: Identificar os principais desafios, problemas

Leia mais

Evento: O Agronegócio e o Comércio Mundial. Agronegócio Brasileiro: Atualidade e Desafio

Evento: O Agronegócio e o Comércio Mundial. Agronegócio Brasileiro: Atualidade e Desafio Evento: O Agronegócio e o Comércio Mundial Agronegócio Brasileiro: Atualidade e Desafio São Paulo, 22 de Setembro de 2015 Parece que estamos decolando ECONOMIA A BRASILEIR Agronegócio - Balança Comercial

Leia mais

Boletim de Conjuntura Agropecuária da FACE N.14 / out-2012

Boletim de Conjuntura Agropecuária da FACE N.14 / out-2012 Boletim de Conjuntura Agropecuária da FACE N.14 / out-2012 Segue abaixo uma breve explicação sobre os dados agropecuários analisados neste Boletim. Pesquisa, acompanhamento e avaliação de safras O Ministério

Leia mais

Agro em Questão. Financiamento para o Agronegócio: desafios e alternativas para garantir o crescimento do setor

Agro em Questão. Financiamento para o Agronegócio: desafios e alternativas para garantir o crescimento do setor Agro em Questão Financiamento para o Agronegócio: desafios e alternativas para garantir o crescimento do setor José Mário Schreiner Vice-Presidente da CNA e Presidente da Comissão de Política Agrícola

Leia mais

1 - INTRODUÇÃO 2 - METODOLOGIA

1 - INTRODUÇÃO 2 - METODOLOGIA SUMÁRIO 1. Introdução... 2 2. Metodologia... 2 3. Estimativa da Área Plantada... 3 4. Estimativa da Produção... 3 5. Avaliação das Culturas... 4 5.1 Algodão... 4 5.2 Arroz... 4 5.3 Feijão... 5 5.4 Milho...

Leia mais

Teleconferência de Resultados 2T15

Teleconferência de Resultados 2T15 Teleconferência de Resultados 2T15 Destaques Encerramento do 5º ano de fornecimento de cana-de-açúcar, entregando 724 mil toneladas. Área total plantada de 78.044 hectares. Construção de um silo na Bahia,

Leia mais

Balanço 2016 Perspectivas 2017

Balanço 2016 Perspectivas 2017 2203 Valor Bruto da Produção (VBP) 23 24 Balanço 2016 Perspectivas 2017 Perspectivas 2017 AGRICULTURA PUXA CRESCIMENTO DO VBP EM 2017 O cenário econômico internacional será o responsável pelo comportamento

Leia mais

COMPARATIVO DE LUCRATIVIDADE ENTRE O PLANTIO DE MILHO SEQUEIRO/SOJA E O ARRENDAMENTO DA ÁREA

COMPARATIVO DE LUCRATIVIDADE ENTRE O PLANTIO DE MILHO SEQUEIRO/SOJA E O ARRENDAMENTO DA ÁREA COMPARATIVO DE LUCRATIVIDADE ENTRE O PLANTIO DE MILHO SEQUEIRO/SOJA E O ARRENDAMENTO DA ÁREA Mariana S. de Proença 1, Leonel J. Ribeiro 2, Maria C. Ferrari 3, Flavia C. Cavalini 4 1 Graduanda em Agronegócio,

Leia mais

Ações e atuação da Abapa 2016

Ações e atuação da Abapa 2016 Ações e atuação da Abapa 2016 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL Assembleia Geral; Conselho Diretor/Diretor Executivo; Apoio Institucional; Departamento técnico; Laboratórios; Centro de Treinamento Departamento

Leia mais

10 anos de vanguarda!

10 anos de vanguarda! ANO 17 Nº 179 Mai/10 10 anos de vanguarda! A criação da Abapa, em 31 de maio de 2000, mudou os rumos da cotonicultura na Bahia Há exatamente uma década, no dia 31 de maio de 2000, nascia a Associação Baiana

Leia mais

Parceria entre Codevasf e Mapa beneficiará irrigantes com apoio

Parceria entre Codevasf e Mapa beneficiará irrigantes com apoio Cerca de 11 mil produtores agrícolas dos projetos públicos de irrigação mantidos pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) serão beneficiados com acordo de cooperação

Leia mais

Levantamento Sistemático da Produção Agrícola

Levantamento Sistemático da Produção Agrícola Diretoria de Pesquisas COAGRO/GEAGRI LSPA Junho de 217 Levantamento Sistemático da Produção Agrícola Pesquisa mensal de previsão e acompanhamento das safras agrícolas no ano civil Diretoria de Pesquisas

Leia mais

Boletim de Conjuntura Agropecuária da FACE N.4 / dez.2011

Boletim de Conjuntura Agropecuária da FACE N.4 / dez.2011 Boletim de Conjuntura Agropecuária da FACE N.4 / dez.2011 Segue abaixo uma breve explicação sobre os dados agropecuários analisados neste Boletim. Pesquisa, acompanhamento e avaliação de safras O Ministério

Leia mais

CONJUNTURAL AGROPECUÁRIO

CONJUNTURAL AGROPECUÁRIO CONJUNTURAL AGROPECUÁRIO Arroz: Produtores finalizaram o plantio do arroz na Zona Sul e se intensificou a semeadura das lavouras na Campanha e Fronteira Oeste, buscando recuperar o atraso ocorrido; resta

Leia mais

LSPA. Levantamento Sistemático da Produção Agrícola. Janeiro de Pesquisa mensal de previsão e acompanhamento das safras agrícolas no ano civil

LSPA. Levantamento Sistemático da Produção Agrícola. Janeiro de Pesquisa mensal de previsão e acompanhamento das safras agrícolas no ano civil Diretoria de Pesquisas Coordenação de Agropecuária Gerência de Agricultura LSPA Janeiro de 217 Levantamento Sistemático da Produção Agrícola Pesquisa mensal de previsão e acompanhamento das safras agrícolas

Leia mais

Associação Brasileira dos Produtores de Soja

Associação Brasileira dos Produtores de Soja Associação Brasileira dos Produtores de Soja De acordo com o 5 Levantamento de safra 2015/16, publicado em fevereiro pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), a área plantada deve crescer 3,6%

Leia mais

Aiba ganha ação contra o pagamento da contribuição para o Salário Educação para Produtores Rurais Pessoa Física

Aiba ganha ação contra o pagamento da contribuição para o Salário Educação para Produtores Rurais Pessoa Física ANO 19 Nº 195 Nov/11 Aiba ganha ação contra o pagamento da contribuição para o Salário Educação para Produtores Rurais Pessoa Física União terá de devolver, com correção, os valores pagos nos últimos dez

Leia mais

RELATÓRIO PROJETOS INFRAESTRUTURA DO PRODEAGRO

RELATÓRIO PROJETOS INFRAESTRUTURA DO PRODEAGRO RELATÓRIO PROJETOS INFRAESTRUTURA DO PRODEAGRO Data Levantamento: 14 de novembro de 2018 BARREIRAS - BA NOVEMBRO, 2018 Programa para o Desenvolvimento da Agropecuária PRODEAGRO Página 1 1 INTRODUÇÃO As

Leia mais

1 Lavouras. Cereais, leguminosas e oleaginosas. Área e Produção - Brasil 1980 a 2008

1 Lavouras. Cereais, leguminosas e oleaginosas. Área e Produção - Brasil 1980 a 2008 1 Lavouras 1.1 Produção de cereais, leguminosas e oleaginosas A quinta estimativa da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas 1, indica uma produção da ordem de 144,3 milhões de toneladas,

Leia mais

GIRASSOL Período: Julho de 2012

GIRASSOL Período: Julho de 2012 GIRASSOL Período: Julho de 2012 QUADRO I PREÇOS PAGO AO PRODUTOR (R$ 60/Kg) Centro de Referência Un Período Anteriores Período atual Variação (%) Julho/11 Julho/12 Preços Mínimos (60/Kg) Centro Sul 60

Leia mais

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Secretaria de Produção e Agroenergia

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Secretaria de Produção e Agroenergia Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Secretaria de Produção e Agroenergia Brasília/DF 2010 2011 Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Todos os direitos reservados. Permitida

Leia mais

Boletim de Conjuntura Agropecuária da FACE N.8 / abr-2012

Boletim de Conjuntura Agropecuária da FACE N.8 / abr-2012 Boletim de Conjuntura Agropecuária da FACE N.8 / abr-2012 Segue abaixo uma breve explicação sobre os dados agropecuários analisados neste Boletim. Pesquisa, acompanhamento e avaliação de safras O Ministério

Leia mais

mês de -3,58%, com preço de R$62,60/sc. Goiás apresentou a maior queda de março a

mês de -3,58%, com preço de R$62,60/sc. Goiás apresentou a maior queda de março a Soja Os preços médios da soja em abril apresentaram queda em relação ao mês passado (Tabela 1). O estado do Rio Grande do Sul apresentou variação negativa neste mês de -3,58%, com preço de R$62,60/sc.

Leia mais

OFERTA DE CANA DEVE CAIR NO BRASIL E PRODUTIVIDADE DEVE AUMENTAR

OFERTA DE CANA DEVE CAIR NO BRASIL E PRODUTIVIDADE DEVE AUMENTAR Boletim Semanal sobre Tendências de Mercados Ano XII 20/abril/2017 n. 541 OFERTA DE CANA DEVE CAIR NO BRASIL E PRODUTIVIDADE DEVE AUMENTAR A produção de cana-de-açúcar no Brasil deverá chegar a 647,62

Leia mais

Plenária: Perspectivas e Desafios da Energia no Meio Rural no Estado de São Paulo e no Brasil

Plenária: Perspectivas e Desafios da Energia no Meio Rural no Estado de São Paulo e no Brasil Ministério de Minas e Energia Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis Plenária: Perspectivas e Desafios da Energia no Meio Rural no Estado de São Paulo e no Brasil Ricardo de Gusmão

Leia mais

PROJETO CAMPO FUTURO CUSTO DE PRODUÇÃO DO CAFÉ EM ITABELA-BA

PROJETO CAMPO FUTURO CUSTO DE PRODUÇÃO DO CAFÉ EM ITABELA-BA PROJETO CAMPO FUTURO CUSTO DE PRODUÇÃO DO CAFÉ EM ITABELA-BA Os produtores de Itabela se reuniram, em 11/03, para participarem do levantamento de custos de produção de café para o projeto Campo Futuro,

Leia mais

DESAFIOS E PERSPECTIVAS DA AGRICULTURA MODERNA NA SAFRA 2015/16

DESAFIOS E PERSPECTIVAS DA AGRICULTURA MODERNA NA SAFRA 2015/16 DESAFIOS E PERSPECTIVAS DA AGRICULTURA MODERNA NA SAFRA 2015/16 Ernani Edvino Sabai Ms. Economia Dir. de Projetos e Pesquisa de Agronegócios da Aiba Barreiras - BA, 19 de Agosto de 2016. INSTITUCIONAL

Leia mais

PROJETO CAMPO FUTURO CUSTO DE PRODUÇÃO DO CAFÉ EM LUÍS EDUARDO MAGALHÃES-BA

PROJETO CAMPO FUTURO CUSTO DE PRODUÇÃO DO CAFÉ EM LUÍS EDUARDO MAGALHÃES-BA PROJETO CAMPO FUTURO CUSTO DE PRODUÇÃO DO CAFÉ EM LUÍS EDUARDO MAGALHÃES-BA Os produtores de Luís Eduardo Magalhães se reuniram, em 08/04, para participarem do levantamento de custos de produção de café

Leia mais

Guaraná: Período: 01 a 31/07/2013

Guaraná: Período: 01 a 31/07/2013 Guaraná: Período: 01 a 31/07/2013 Quadro I: Guaraná em Grãos - Preço Pago ao Produtor (em R$/kg) Média de Mercado 12 1 Estados Unidade (a) (b) Mês Atual (c) meses mês Preço Mínimo Var.% (c/a) Am azonas-am

Leia mais

Sindicato, a casa do homem do campo Um balanço das atividades realizadas em prol dos produtores rurais

Sindicato, a casa do homem do campo Um balanço das atividades realizadas em prol dos produtores rurais Sindicato, a casa do homem do campo Um balanço das atividades realizadas em prol dos produtores rurais Ronei Pereira Gerente Administrativo SPRLEM Gestão 2015/2018 CRIAÇÃO DO SINDICATO Resultado de intenso

Leia mais

Síglia Regina Souza / Embrapa. Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) Sustentabilidade do agronegócio com preservação ambiental

Síglia Regina Souza / Embrapa. Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) Sustentabilidade do agronegócio com preservação ambiental Síglia Regina Souza / Embrapa Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) Sustentabilidade do agronegócio com preservação ambiental 1 Síglia Regina Souza / Embrapa O que é Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

Leia mais

INFORME TÉCNICO APROSOJA 57/ de maio de Plano Agrícola e Pecuário 2014/2015

INFORME TÉCNICO APROSOJA 57/ de maio de Plano Agrícola e Pecuário 2014/2015 INFORME TÉCNICO APROSOJA 57/2014 29 de maio de 2014 Plano Agrícola e Pecuário 2014/2015 Foi lançado no dia 19 de maio de 2014 pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) o Plano Agrícola

Leia mais

Gestão de Recebíveis. Um Novo Cenário

Gestão de Recebíveis. Um Novo Cenário 2015-16 Gestão de Recebíveis Um Novo Cenário Sobre a recuperação da economia americana: No começo achávamos que viria a recuperação em V, começamos a falar em U, daí passaram para o L - Austan Goolsbee

Leia mais

População mundial crescerá 34% até 2050.

População mundial crescerá 34% até 2050. Agronegócio no Mundo Protagonista no Cenário Mundial População mundial crescerá 34% até 2050. 10.000 9.000 8.000 7.000 6.000 5.000 4.000 3.000 2.000 1.000-9.150 7.670 6.830 195 210 219 2009 2020 2050 Mundo

Leia mais

Plano ABC & Suinocultura de Baixa Emissão de Carbono

Plano ABC & Suinocultura de Baixa Emissão de Carbono SECRETARIA DE MOBILIDADE SOCIAL, DO PRODUTOR RURAL E DO COOPERATIVISMO DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DE CADEIAS PRODUTIVAS, E DA PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL Plano ABC & Suinocultura de Baixa Emissão de Carbono

Leia mais

Informativo VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO DE CANA CAI PARA R$ 55 BILHÕES EM 2019

Informativo VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO DE CANA CAI PARA R$ 55 BILHÕES EM 2019 Informativo semanalacúcar Informativo Semanal sobre Tendências de Mercado N o 754 03/dezembro/2018 VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO DE CANA CAI PARA R$ 55 BILHÕES EM 2019 Na primeira estimativa para 2019 os dados

Leia mais

w w w. i m e a. c o m. b r

w w w. i m e a. c o m. b r w w w. i m e a. c o m. b r Retrospectiva 2018 e Perspectiva 2019 Daniel Latorraca Superintendente do Imea daniel@imea.com.br 02/01/18 02/02/18 02/03/18 02/04/18 02/05/18 02/06/18 02/07/18 02/08/18 02/09/18

Leia mais

Sumário. Prefácio, xi

Sumário. Prefácio, xi Sumário Prefácio, xi 1 Agronegócios: Conceitos e Dimensões, 1 1.1 Agricultura e agronegócios, 1 1.2 Conceito de agronegócio, 3 1.3 Sistemas agroindustriais, 7 1.3.1 Especificidades da produção agropecuária,

Leia mais

SECRETARIA DE AGRICULTURA E PECUÁRIA SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

SECRETARIA DE AGRICULTURA E PECUÁRIA SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE AGRICULTURA E PECUÁRIA SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL EM MICROBACIAS HIDROGRÁFICAS PROGRAMA

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS Segue abaixo uma breve explicação sobre os dados agropecuários analisados neste Boletim. Pesquisa, acompanhamento e avaliação de safras O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) em conjunto

Leia mais

CONJUNTURAL AGROPECUÁRIO

CONJUNTURAL AGROPECUÁRIO CONJUNTURAL AGROPECUÁRIO Arroz: A cultura segue evoluindo de maneira satisfatória sem maiores percalços em que pese a forte estiagem na Campanha e no Sul do Estado. Até o momento não há informações de

Leia mais

CONJUNTURAL AGROPECUÁRIO SOJA - CHICAGO

CONJUNTURAL AGROPECUÁRIO SOJA - CHICAGO CONJUNTURAL AGROPECUÁRIO Arroz: A cultura de arroz chegou a 22% da área já colhida e 42% já estão maduros. Outros 25% da área estão com a cultura em enchimento de grãos e 4% em floração. A área total de

Leia mais

COM O AGRO O ESTADO AVANÇA. Ernani Polo Secretário da Agricultura, Pecuária e Irrigação RS

COM O AGRO O ESTADO AVANÇA. Ernani Polo Secretário da Agricultura, Pecuária e Irrigação RS COM O AGRO O ESTADO AVANÇA Ernani Polo Secretário da Agricultura, Pecuária e Irrigação RS COM O AGRO O ESTADO AVANÇA QUAL A NOSSA MISSÃO? Aumentar a produção de alimentos 870 milhões pessoas passam fome

Leia mais

VIABILIDADE ECONÔMICA DO SISTEMA DE PRODUÇÃO SOJA- MILHO SAFRINHA 1.INTRODUÇÃO

VIABILIDADE ECONÔMICA DO SISTEMA DE PRODUÇÃO SOJA- MILHO SAFRINHA 1.INTRODUÇÃO VIABILIDADE ECONÔMICA DO SISTEMA DE PRODUÇÃO SOJA- MILHO SAFRINHA Alceu Richetti 1 1.INTRODUÇÃO No cenário nacional, o Estado de Mato Grosso do Sul é o terceiro maior produtor de milho safrinha e o quinto

Leia mais

Reunião Pública para Analistas e Investidores APIMEC. 28 de outubro de 2016

Reunião Pública para Analistas e Investidores APIMEC. 28 de outubro de 2016 Reunião Pública para Analistas e Investidores APIMEC 28 de outubro de 2016 Introdução Estratégia Conclusão do turnaround operacional (iniciado em 2013) Produtividade 56,1 ha/colaborador Geração de caixa

Leia mais

CONJUNTURAL AGROPECUÁRIO

CONJUNTURAL AGROPECUÁRIO CONJUNTURAL AGROPECUÁRIO Trigo: A colheita andou em ritmo forte nessa semana, atingindo até o momento 90% da área do Estado. À medida que a colheita avançou, as produtividades e a qualidade do produto

Leia mais

PROGRAMA SOJA PLUS Programa de Gestão Ambiental e Social da Soja Brasileira

PROGRAMA SOJA PLUS Programa de Gestão Ambiental e Social da Soja Brasileira PROGRAMA SOJA PLUS Programa de Gestão Ambiental e Social da Soja Brasileira São Paulo - SP 06 Abril 2010 1 PROGRAMA SOJA PLUS Conteúdo Importância da Soja Brasileira Justificativa para o Lançamento Metodologia

Leia mais

NOTA TÉCNICA Nº 018-CNA Brasília, 28 de junho de 2012.

NOTA TÉCNICA Nº 018-CNA Brasília, 28 de junho de 2012. NOTA TÉCNICA Nº 018-CNA Brasília, 28 de junho de 2012. Promotor: Presidência da CNA Assunto: Plano Agrícola e Pecuário 2012/2013 Sumário: Analisa o Plano Agrícola e Pecuário divulgado pelo Governo Federal,

Leia mais

ECONOMIA VERDE NA AMAZÔNIA: DESAFIOS NA VALORIZAÇÃO DA FLORESTA EM PÉ CONTRIBUIÇÃO DO GRUPO BANCO MUNDIAL

ECONOMIA VERDE NA AMAZÔNIA: DESAFIOS NA VALORIZAÇÃO DA FLORESTA EM PÉ CONTRIBUIÇÃO DO GRUPO BANCO MUNDIAL ECONOMIA VERDE NA AMAZÔNIA: DESAFIOS NA VALORIZAÇÃO DA FLORESTA EM PÉ CONTRIBUIÇÃO DO GRUPO BANCO MUNDIAL Adriana Moreira, Banco Mundial Carlos Klink IFC NIVEL FEDERAL Programa de Áreas Protegidas da Amazônia

Leia mais

CI Orgânicos. Sylvia Wachsner Sociedade Nacional de Agricultura

CI Orgânicos. Sylvia Wachsner Sociedade Nacional de Agricultura CI Orgânicos Sylvia Wachsner Sociedade Nacional de Agricultura O que são produtos orgânicos Os princípios agroecológicos contemplam o uso responsável do solo, da água, do ar e demais recursos naturais.

Leia mais

Agronegócios. Cuiabá, outubro de 2017

Agronegócios. Cuiabá, outubro de 2017 Agronegócios Cuiabá, outubro de 2017 Carteira de Crédito de Agronegócio do BB R$ 188,15 bi Carteira de Crédito Rural do Banco do Brasil (junho/2017) 60% SNCR R$ 15,8 bi Recursos do FCO 8,42% da Carteira

Leia mais