UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UFPBVIRTUAL

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UFPBVIRTUAL PERCEPÇÃO DA VARIEDADE LINGUÍSTICA NA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL JOÃO ALVES TORRES JOSÉ EDVALDO PEREIRA DOS SANTOS ARARUNA / PB NOVEMBRO/ 2013

2 JOSÉ EDVALDO PEREIRA DOS SANTOS PERCEPÇÃO DA VARIEDADE LINGUÍSTICA NAESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL JOÃO ALVES TORRES Artigo científico apresentado ao curso de Letras a Distância da Universidade Federal da Paraíba UFPB, como requisito para obtenção do grau de Licenciado em Letras Língua Portuguesa. Orientadora: Profª. Ms. Renata Conceição Neves Monteiro ARARUNA / PB NOVEMBRO/ 2013

3 JOSÉ EDVALDO PEREIRA DOS SANTOS PERCEPÇÃO DA VARIEDADE LINGUÍSTICA NAESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL JOÃO ALVES TORRES BANCA EXAMINADORA Profª.Ms. Renata Conceição Neves Monteiro ORIENTADORA Profª. Drª. Iara Ferreira de Melo Martins EXAMINADORA Prof. Esp. Almir Anacleto de Araujo Gomes EXAMINADOR Aprovado em: 27 / 11 / 2013 ARARUNA / PB NOVEMBRO/ 2013

4 Dedico este trabalho a Deus, fonte de toda a sabedoria. Aquele que esteve presente durante todo o meu percurso, ajudando-me a vencer os obstáculos com muita força e coragem.

5 AGRADECIMENTOS A Deus por sempre estar ao meu lado, protegendo-me e mostrando que o impossível nem sempre é verdadeiro. Aos professores e aos tutores que enriqueceram minha aprendizagem e compreensão ao longo do curso. Aos colegas do curso de Licenciatura em Letras que contribuíram de forma direta e indireta na realização dos trabalhos.

6 A menos que modifiquemos a nossa forma de pensar, não seremos capazes de resolver os problemas causados pela forma como nos acostumamos a ver o mundo. Albert Einstein

7 RESUMO Este artigo tem como propósito identificar a percepção sobre o preconceito linguístico existente na escola Municipal de Ensino Fundamental João Alves Torres, no município de Araruna-PB, como também observar e destacar os principais aspectos motivadores deste preconceito, tendo como objeto de análise a percepção dos alunos da turma do 6º F do turno tarde. Por ser uma pesquisa de campo, foram utilizados questionários, os quais permitiram identificar, principalmente, a percepção dos entrevistados quanto à variação linguística existente na escola, sobretudo entre alunos da zona urbana e da zona rural. Com base nas ideias de Bagno (1999), foram observados diversos aspectos quanto ao uso da língua nas interações orais, além de identificar as diferenças linguísticas entre os alunos, outros autores, como Tarallo (1986), também contribuíram com suas teorias quanto às diversas formas do uso da língua e as diferenças entre língua padrão e não padrão. Tendo os autores já citados e outros Possenti (1997), Bortoni-Ricardo (2005), Labov (2008), Câmara Jr (1981), Santos (2004), Lyons (1979), Soares (1983), Mollica (2004), Neves & Damiani (2006) como base da investigação, foi possível entender os principais motivos que geram o preconceito linguístico na escola João Alves Torres: as diferenças socioeconômicas e as diferenças geográficas. Concluiu-se, portanto, que, embora sejam geograficamente próximas, as regiões urbanas e rurais em que os alunos estão inseridos detém muitas diferenças socioeconômicas, as quais acabam refletindo nas enormes diferenças linguísticas, geradoras do preconceito. Palavras-chave: percepção, preconceito, variação linguística.

8 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO REFERENCIAL TEÓRICO VARIAÇÃO LINGUÍSTICA Conceito e origens Diferenças entre as linguagens oral e escrita Tipos de variação linguística PRECONCEITO LINGUÍSTICO Diversidade linguística na escola Causas do preconceito linguístico Preconceito linguístico na escola PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXO... 30

9 1 INTRODUÇÃO O presente trabalho é sobre o preconceito linguístico existente na escola Municipal João Alves Torres (JAT) Araruna PB, mais concretamente quanto à percepção das diversas formas do uso da linguagem oral pelos alunos e os preconceitos sofridos pelos mesmos, além dos aspectos que influenciam na diversidade linguística desses alunos que levam em consideração diversos fatores como: faixa etária, gênero (homens e mulheres), status socioeconômico, grau de escolaridade e a rede social em que o aluno está inserido, tendo ainda dois aspectos importantes como principais influenciadores no preconceito linguístico: a localização geográfica e a classe social em que o aluno está inserido na sociedade. São objetivos deste trabalho, observar o preconceito linguístico existente na escola João Alves Torres (JAT), perceber e analisar as diferenças linguísticas contextualizadas na escola pelos alunos e seus termos relevantes, ou seja, os fatores que influenciam na diversidade linguística destes alunos, observar a origem do preconceito linguístico e seus aspectos relevantes ou não, mas que possam gerar qualquer tipo de preconceito quanto à linguagem informal nas relações interpessoais. Para atingir os objetivos propostos, além da pesquisa bibliográfica, uma pesquisa de campo foi feita, cujos instrumentos são entrevistas e questionários referentes às diversas formas linguísticas e os preconceitos linguísticos sofridos pelos alunos. Compostos de questões subjetivas e objetivas, os questionários e as entrevistas levaram em consideração diversos aspectos influenciadores do preconceito linguístico na escola. Além dos questionários e das entrevistas, foi observada a forma linguística utilizada pelos alunos da zona urbana e da zona da rural em suas relações interpessoais no ambiente escolar, tendo em vista a localização geográfica dos mesmos e os aspectos socioeconômicos, considerados, segundo Bagno (1999), como fatores influenciadores na diversidade linguística do português brasileiro. O trabalho está organizado em dois capítulos de Referencial Teórico, seguidos dos Procedimentos Metodológicos, da Apresentação e Análise dos Resultados e das Considerações Finais. No primeiro capítulo do arcabouço teórico, será abordada a variação linguística, seus conceitos e origens, além das diferenças entre linguagem oral e escrita, já no segundo capítulo será abordado o preconceito linguístico e os fatores que influenciam neste tipo de preconceito. 8

10 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2. 1 VARIAÇÃO LINGUÍSTICA Embora o Brasil possua uma única língua oficialmente reconhecida, a realidade é outra: além de diversas línguas indígenas, há que se reconhecer a grande variedade linguística do país. Ou seja, em cada uma das cinco regiões, há formas diferentes para falar a mesma coisa, tornando, assim, o país detentor de um universo linguístico bem heterogêneo. Nesse sentido, Tarallo (1986, p. 08) afirma que "variantes linguísticas são diversas maneiras de se dizer a mesma coisa em um mesmo contexto e com o mesmo valor de verdade. A um conjunto de variantes dá-se o nome de variável linguística". Estes conjuntos de variantes surgem a partir de influências de fatores não só linguísticos, mas também sociais. Assim, dependendo do papel na sociedade, ou também da cultura a que pertence e dos costumes, os indivíduos podem ser divididos em grupos e classes a partir das variantes linguísticas que utilizam. Dessa maneira, percebe-se que a variedade linguística nada mais é do que o reflexo da sociedade, no qual as características sociais também são expressas. Nas palavras de Bagno (2001): [...] uma abordagem antropológica da questão da norma é a constatação de que a língua é um fato social. Sabe-se que a língua serve para comunicar. Ora, a comunicação implica, por definição, a existência de vários falantes. Quanto à definição do ato de comunicação, digamos que ele se apresenta como uma interação entre um emissor e um receptor, sendo o conteúdo desta interação suscetível de tomar as formas mais variadas. (BAGNO, 2001, p. 147) As variantes linguísticas, pois, existem dentro da sociedade e, por isso, sofrem influências da sociedade como um todo. Todos os aspectos culturais e costumes de determinadas regiões fazem com que os indivíduos se apoderem de um discurso regional com suas próprias regras e formas, sendo que estes discursos podem assumir várias formas dentro de um ato de comunicação. Os falantes são, então, divididos de acordo com os diversos grupos sociais por onde circulam e, em cada um desses, têm seu papel definidos por normas socioculturais. Os papéis sociais são, portanto, construídos no próprio processo de interação humana. Segundo Possenti (1997), porém, estes conjuntos de variantes, que fazem parte do uso oral, têm sofrido preconceitos quanto aos diferentes dialetos utilizados nas 9

11 interações entre as pessoas e, a fim de desvendarmos as razões para tal ato discriminatório, discutiremos o conceito e as origens da variação linguística Conceito e origens A variação linguística pode ser entendida como multiforme dentro do discurso interpessoal, ou seja, não possui uma forma padronizada na interação entre as pessoas. Como afirma Câmara Jr. (1981 p. 239), variação é consequência da propriedade da linguagem de nunca ser idêntica em suas formas através da multiplicidade do discurso. A partir da década de 60 do século passado, o termo variação linguística foi incluso na literatura linguística, passando a levar em consideração os aspectos sociais do falante dentro de um determinado convívio social, facilitando os estudos linguísticos e deixando para traz toda a homogeneidade dos estudos da fala, isoladamente reconhecida até aquele momento, pelos os pesquisadores. Com estas mudanças, o estudo das variações linguísticas passaram a levar em consideração, como fator primordial, as condições sociais e linguísticas dos falantes. A consistência dos estudos linguísticos, portanto, deve ter sempre a influência da sociedade como a base de suas investigações, pois o fato linguístico vai estar sempre relacionado a relações linguísticas e sociais. Sendo assim, antes de tecer qualquer conclusão sobre estudos linguísticos, deve-se levar em consideração toda dimensão social do falante. Levando em consideração tais aspectos, percebe-se que a linguística passou a estudar a língua em seu uso comum, no dia a dia. Nesse sentido, defendeu Labov (2008, p. 26), [...] no curso da conversação natural espontânea que seu comportamento possa ser mapeado a partir de contextos não-estruturado e de entrevistas curtas. Ou seja, a língua passou a ser analisada não por regras pré-estabelecidas que a tratassem como homogênea e sim como heterogênea, possuindo diversos níveis de linguagem o mesmo substantivo, por exemplo, pode ter diversas pronúncias, além das mudanças lexicais existentes. A sociedade passou a ser observada como fator importante no estudo das variedades linguísticas, pois era reconhecido que não se poderia fazer um estudo linguístico sem levar em consideração o lado social do indivíduo, inclusive a cultura da comunidade a que o indivíduo pertencia. A cultura, diz Santos (1986, p.50), [...] é uma 10

12 dimensão da sociedade que inclui todo o conhecimento num sentido ampliado e todas as maneiras como esse conhecimento é expresso. A cultura, pois, [..] faz parte de uma realidade onde a mudança é um aspecto fundamental (SANTOS, 1986, p.47). Assim falando, observa-se que língua, sociedade e cultura estão interligadas entre si, influenciando nos atos de comunicação e nas interações como um todo. Considerando, então, que a língua reflete a sociedade e que esta última é mutável por natureza, a mudança linguística é fato inerente da língua e, por isso, não pode deixar de ser levada em consideração no estudo da linguagem Diferenças entre as linguagens oral e escrita Embora o idioma oficial do Brasil seja o Português, linguistas defendem que há, de fato, duas modalidades principais dessa língua circulando no país: uma língua oral e outra escrita. Segundo Bagno (1999), a língua falada é denominada vernáculo português, ou seja, é aquela encontrada na boca do povo. Por isso, a língua falada não segue regras estabelecidas pela gramática normativa e sim se refere a uma linguagem estabelecida pela sociedade e a cultura a que o falante está exposto no dia a dia. A comunicação oral pode, pois, adaptar-se de diversas formas, sendo possíveis várias mudanças de vocabulários e até mesmo de pronúncia. A língua escrita, por sua vez, é definida pelo mesmo autor como português e seria aquela encontrada em jornais, livros, etc. Refere-se a uma modalidade supervalorizada, tendo como fator preponderante a imposição de uma língua considerada padrão e culta. Nota-se, pois que, além de ser imposta uma forma de escrever que muitas vezes não condiz com a realidade de quem escreve, a língua dita padrão ressalta que o indivíduo tem que ler como escreve e ainda impõe que a capacidade de escrever e falar bem estão condicionados ao conhecimento da gramática. Ensinar regras normativas sem levar em consideração conhecimentos préestabelecidos do indivíduo, que ao ser exposto a diversos fatores sofre influência e transformações na linguagem, é semelhante a pedir a alguém que faça uso de termos que o mesmo não domina, como afirma Possenti (1977): [...] são os gramáticos que consultam os escritores para verificar quais são as regras que eles seguem, e não os escritores que consultam os gramáticos para saber que regras devem seguir. Por isso, não faz sentido ensinar 11

13 nomenclaturas a quem não chegou a dominar habilidade de utilização corrente e não traumática da língua. (POSSENTI, 1997, p.55) Dentro dos aspectos citados por Possenti (1997), não há lógica em impor uma gramática aos que não a conhecem e, por este ponto de vista, o que se deve levar em consideração não é a nomenclatura, mas a capacidade de entender e relacionar os termos usados no discurso, seja ele oral ou escrito. As diferenças entre a linguagem oral e escrita ficam bem estabelecidas quando levam em consideração suas formas, pois cada uma tem sua particularidade: enquanto a linguagem oral mantém uma interação centrada na comunicação livre, com diversas possibilidades de usos e formas, a linguagem escrita se mantém através de formas estabelecidas e padronizadas, tidas como uma linguagem padrão que deve ser seguida pelos seus usuários Tipos de variação linguística Diversos fatores faixa etária, gênero (homens e mulheres), status socioeconômico, grau de escolaridade, mercado de trabalho (cargo ou atividade desempenhada pelo individuo), rede social em que o individuo está inserido, etc. podem ser utilizados para classificar os diferentes tipos de variação linguística. Nessa seção, abordaremos alguns destes. Inicialmente, podemos classificar as variações linguísticas em variação geográfica (diatópica) e a variação social (diastrática). Na divisão geográfica, as diferenças são percebidas entre os falantes de espaços geográficos diferentes. Para Soares (1983), estas diferenças também se dão devido à distância física dos falantes, resultando nos falares e dialetos regionais. Já na variação social, a divergência linguística entre os subgrupos de uma determinada comunidade seria a principal responsável por estas diferenças linguísticas. Ainda segundo Soares (1983), os aspectos que distinguem essa diferença linguística são: idade, sexo, a classe social, a profissão e o grau de escolaridade. Considerando os fatores sociais, a língua ainda traz dois tipos de variantes importantes para o estudo e o entendimento das variedades linguísticas: a variedade padrão, conhecida também como língua culta, e a variedade não padrão da língua. A 12

14 primeira, mesmo não sendo a língua original, define um conjunto de normas que estabelecem a forma correta de falar e escrever. A segunda, por outro lado, se adapta à situação e ao conhecimento de normas que não estão pré-estabelecidas, pois o falante fala e escreve de acordo com a forma adquirida de sua rede social. A realidade é que ambas estão influenciadas pela sociedade, pois a classe que faz uso da língua padrão estabelece as formas para que sejam usadas como padrão, devido, muitas vezes, aos aspectos geoeconômicos PRECONCEITO LINGUÍSTICO Além da extensão geográfica, o Brasil possui grandes desigualdades sociais. Tais fatores provocam mudanças na língua, as quais têm gerado preconceitos quanto à forma de falar de cada indivíduo. É sabido por todos brasileiros que nosso idioma é o português, mas também se tem um grande questionamento quanto à originalidade deste argumento, pois na realidade, não se sabe ao certo, se o correto é o português trazido de Portugal ou o que se utiliza atualmente no Brasil. Segundo Bagno (2007), o português falado no Brasil apresenta um alto grau de diversidade, que não leva só em consideração os aspectos geográficos, mas também a injustiça social que faz do Brasil a segunda pior distribuição de renda do mundo. Tendo em vista estas diferenças, o autor ainda ressalta que o Brasil fica dividido em duas partes quanto ao uso da língua: uma dos falantes da língua padrão e outra dos falantes da língua não padrão. Surge, assim, o preconceito linguístico, ou seja, por existirem termos utilizados pelos falantes da língua não padrão que não são aceitos pelos falantes da língua padrão e vice e versa, começa a haver uma discriminação pelo diferente. Tendo em vista o uso padronizado e voltado para os falantes que tem uma aquisição financeira melhor, além de outros aspectos relevantes, a língua padrão utiliza termos muitas vezes incompreensíveis pelos falantes da língua não padrão. Como afirma Bagno (1999, p. 20): O que muitos estudos empreendidos por diversos pesquisadores têm mostrado é que os falantes das variedades linguísticas desprestigiadas têm sérias dificuldades em compreender as mensagens enviadas para eles pelo poder público, que se serve exclusivamente da língua padrão. 13

15 São comuns os casos em que um falante, ao utilizar sua linguagem do dia a dia, é taxado como não conhecedor da língua, tornando-se vítima de diversos tipos de preconceito. Segundo Bagno (2002), o falante da língua considerada não padrão não têm sua linguagem reconhecida como válida, a mesma é desprestigiada e ridicularizada, além de muitas vezes ser alvo de chacota pelos falantes da língua padrão. Tal chacota pode ser classificada como bullying. Segundo Fante (2005, p. 29), esta prática acontece quando, através de brincadeiras, disfarça-se o propósito de maltratar e intimidar. Nesse sentido, por fazerem uso de determinadas formas linguísticas em suas relações interpessoais, alguns alunos acabam sofrendo não apenas preconceito, mas bullying. Os preconceitos linguísticos, dessa forma, podem ser identificados em muitos lugares e, até mesmo, nas escolas. A falta de adequação da escola quanto às mudanças que a língua sofre com o decorrer do tempo e à diversidade cultural do povo brasileiro talvez seja um dos fatores primordiais para a existência desses preconceitos, mas, sobretudo, a não conscientização da comunidade escolar a respeito do caráter variável da língua. É notório que os professores ainda não estão capacitados para trabalharem a influência da sociedade e da cultura na transformação da língua portuguesa, utilizandose da gramática normativa para impor uma forma de utilização da língua oral que não leva em consideração o conhecimento prévio que o aluno tem desenvolvido em seu convívio social. Fazendo isso, os educadores não se dão conta que estão desconsiderando a linguagem como forma de aprendizagem. Segundo Vygotsky (1982 apud NEVES & DAMIANI, p.6), o meio social é determinante no desenvolvimento humano, ou seja, o ambiente em que o indivíduo está inserido influencia direta e/ou indiretamente no desenvolvimento e na aprendizagem da linguagem, a qual ocorre por imitação, isto é, consiste em uma reprodução do que se é vivenciado. Sendo assim, Bagno (2002) afirma que o aluno, vindo de uma realidade linguística totalmente coloquial, influenciada por diversos dialetos, é tratado com preconceitos e muitas vezes chacotas, pois a escola impõe ao aluno uma variedade padrão da língua como única, dificultando tanto as relações interpessoais dentro da escola, como o entendimento e a assimilação dos conteúdos. Nas palavras do autor: 14

16 Esse mito é muito prejudicial à educação porque, ao não reconhecer a verdadeira diversidade do português falado no Brasil, a escola tenta impor sua norma linguística como se ela fosse, de fato, a língua comum a todos os 160 milhões de brasileiros, independentemente de sua idade, de sua origem geográfica, de sua situação socioeconômica, de seu grau de escolarização etc. (BAGNO, 1999, p. 15) É muito comum um professor fazer a correção de uma palavra, pronunciada ou escrita por um aluno, de maneira ignorante e grosseira, sem levar em consideração os conhecimentos pré-estabelecidos pela linguagem a que o aluno foi submetido e, consequentemente, influenciado. Assim, esse ato demonstra que os profissionais de educação ainda não reconhecem as variedades linguísticas existentes em um país multicultural como o nosso, fazendo nascer, muitas vezes, um preconceito linguístico desnecessário Diversidade linguística na escola A escola utiliza uma linguagem tradicionalmente conhecida como língua padrão ou norma culta. Nessa perspectiva, a escola adota em sua prática uma língua que não varia, ou seja, que é considerada homogênea. Acontece que o indivíduo pode fazer uso de diversas regras em suas interações, comprovando que a língua não é homogênea, mas heterogênea. As diferenças linguísticas, porém, não podem ser ignoradas. Os professores e, por meio deles, os alunos têm que estar bem conscientes de que existem várias maneiras de dizer a mesma coisa. E mais, que essas formas alternativas servem a propósitos comunicativos distintos e são recebidas de maneira diferenciada pela sociedade. O mais importante é o aluno saber quando e como usar a língua, e não ter uma regra estabelecida pela escola que venha desconsiderar tudo que foi assimilado por ele em sua rede social. Algumas formas conferem prestígio ao falante, aumentando-lhe a credibilidade e o poder de persuasão; outras contribuem para formar uma imagem negativa, diminuindo-lhe as oportunidades. Há que se ter em conta ainda que as reações dependem das circunstâncias que cercam a interação. (BORTONI-RICARDO, 2005, p. 15) É preciso deixar clara a importância dos diversos usos da língua, tanto a língua padrão como a língua não padrão, pois não se pode deixar também de levar em 15

17 consideração a importância da língua padrão no convívio em sociedade, tal, segundo Possenti (1997), ato também tem que ser elevado como preconceituoso. [...] A tese de que não se deve ensinar ou exigir o domínio do dialeto padrão dos alunos que conhecem e usam dialetos não padrões baseia-se em parte no preconceito segundo o qual seria difícil aprender o padrão. Isto é falso, tanto do ponto de vista da capacidade dos falantes quanto em grau de complexidade de um dialeto padrão. [...]. (POSSENTI, 1997, p. 17) Dentro deste pressuposto, o aluno, ao se deparar com uma correção quanto a forma de falar em suas interações interpessoais, passa por diversos conflitos, desde o preconceito a diversas decisões desastrosas como a desistência. Todas estas situações impostas ocorrem devido à falta de preparação da escola, pois esta teria que receber o aluno valorizando e respeitando sua variedade linguística Causas do preconceito linguístico O Brasil, apesar de bem dividido em suas regiões, possui uma variedade linguística muito ampla, com isso, existe um preconceito quanto aos diferentes dialetos utilizados nas interações entre as pessoas de uma mesma região ou de regiões diferentes. Isso também ocorre entre as cidades ou dentro de uma mesma cidade (POSSENTI, 1997). Quanto à divisão de classes sociais, são nelas também que os indivíduos, ao interagirem em um contato mais próximo, também expõem suas diferenças linguísticas, influenciadas culturalmente e financeiramente. Essas também refletem na escola, onde os alunos se dividem em grupos estabelecidos por diversos padrões, com um grande destaque para os alunos com uma maior aquisição financeira em que os mesmos são considerados como um grupo conhecedor da língua padrão. A imposição das normas consideradas cultas ou língua padrão só vêm aumentando entre a sociedade brasileira, e nada é feito em prol da diversidade linguística em seus usos e suas formas. O que se vê são as redes de televisão, jornais, revistas e os livros didáticos incentivarem, cada vez mais, o uso da língua considerada padrão, enquanto isto, as variedades linguísticas, existente em determinadas comunidades que possuem seus dialetos próprios, são tachadas como incorretas e incoerentes. Segundo Bagno (1999) se um falante do Sudeste ouve um falante da zona rural nordestina pronunciar a palavra oito como [oytsu] ele acha isso engraçado, 16

18 ridículo ou errado. Dentro dos estudos linguísticos, este fenômeno é o mesmo, a palatalização, refere-se ao som que se pronuncia devida aproximação da língua ao céu da boca, a única diferença entre estes falantes é que um falante usaria em sua pronuncia o y antes do t e o outro usaria depois (PRIBERAM, 2008). Ainda segundo aquele autor, o que está em jogo não é a língua, mas quem fala essa língua e a região geográfica em que este falante vive. (BAGNO, 1999) Bagno (1999) nomeia os falantes da língua portuguesa não padrão como os sem-língua, pois os mesmos possuem uma gramática particular que não é reconhecida como válida, além de ser alvo de chacota por falantes do português padrão. De acordo a lógica usada nas divisões do português padrão e não padrão existiria brasileiro que não sabe falar e muito menos interagir através da língua portuguesa, ou seja, temos vários brasileiros sem língua no país Preconceito linguístico na escola A escola precisa capacitar seus alunos, para que eles saibam fazer uso da língua materna em diversas situações na vida e em sociedade, assim o aluno conheceria a diversidade linguística existente em sua língua, além de saber adaptá-la a situação em que o indivíduo esteja exposto em um ato de comunicação. Para que se desenvolva a competência linguística do aluno, principalmente no ensino fundamental, se faz necessário levar em consideração diversos fatores relacionados à sociedade em que o mesmo está inserido. Como regula os PCNs: É fundamental que a escola assuma a valorização da cultura de seu próprio grupo e, ao mesmo tempo, busque ultrapassar seus limites, propiciando às crianças e aos jovens pertencentes aos diferentes grupos sociais o acesso ao saber, tanto no que diz respeito aos conhecimentos socialmente relevantes da cultura brasileira no âmbito nacional e regional como no que faz parte do patrimônio universal da humanidade. É igualmente importante que ela favoreça a produção e a utilização das múltiplas linguagens, das expressões e dos conhecimentos históricos [...]. (BRASIL, 1998, p. 44) Mesmo estando orientada pelo PCN do ensino fundamental, as escolas tendem a usar uma metodologia de ensino da língua padrão, que desconsidera a diversidade linguística e sua importância nas relações interpessoais. Não que a língua padrão não seja importante para o aluno, mas que a língua não padrão também seja levada em 17

19 consideração, principalmente na interação oral. Portanto, devido a esta padronização da língua imposta pela escola ao aluno, é gerado um preconceito desnecessário. Muito já se estudou acerca da homogeneidade da língua portuguesa no Brasil, porém esses estudos só tem prejudicado a educação brasileiro quanto ao ensino da língua materna, como afirma Bagno, (1999): Existe também toda uma longa tradição de estudos filológicos e gramaticais que se baseou, durante muito tempo, nesse (pre)conceito irreal da unidade linguística do Brasil. Esse mito é muito prejudicial à educação, porque, ao não reconhecer a verdadeira diversidade do português falado no Brasil, a escola tenta impor sua norma linguística como se ela fosse, de fato, a língua comum a todos os 160 milhões de brasileiros, independentemente de sua idade, de sua origem geográfica, de sua situação socioeconômica, de seu grau de escolarização etc. (BAGNO, 1999, p. 15). Influenciados por uma escola totalmente preconceituosa que se acha capaz de definir e padronizar o uso da língua, os alunos vão sendo divididos em grupos linguísticos, e essa divisão se dá da seguinte forma: os alunos que geralmente fazem parte de um grupo que tem uma melhor aquisição financeira ou estão geograficamente próximos de grandes centros são classificados como alunos falantes do português padrão, já os que fazem parte de um grupo de menor aquisição financeira e estão distante de grandes centros são os alunos falantes do português não padrão. Devido à diversidade linguística no Brasil é necessário que as instituições culturais e educacionais se adaptem a essas diversidades da língua portuguesa brasileira. É preciso, portanto, que a escola e todas as demais instituições voltadas para a educação e a cultura abandonem esse mito da unidade do português no Brasil e passem a reconhecer a verdadeira diversidade linguística de nosso país para melhor planejarem suas políticas de ação junto a população amplamente marginalizada dos falantes das variedades não-padrão. O reconhecimento da existência de muitas normas linguísticas diferentes é fundamental para que o ensino em nossas escolas seja consequente com o fato comprovado de que a norma linguística ensinada em sala de aula e, em muitas situações, uma verdadeira língua estrangeira para o aluno que chega a escola proveniente de ambientes sociais onde a norma linguística empregada no quotidiano e uma variedade de português não-padrão. (BAGNO 1999, p.18). No ensino da língua materna em suas interações orais, faz-se necessário levar em consideração todos os aspectos a que o falante esteja exposto, além de vários outros fatores relevantes, sendo assim, é preciso adaptar as escolas para que ensinem verdadeiramente a língua e suas diferentes possibilidades de uso no quotidiano. 18

20 3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Os objetivos deste trabalho foram atendidos através da utilização de uma pesquisa de caráter exploratório, a qual, segundo Gil (2002. p.41), é um [...] tipo de pesquisa [que] facilita o entendimentos de diversas possibilidades dos aspectos estudados. Assim, além de constatar a variedade linguística existente na escola João Alves Torres, ainda proporcionou constatar o preconceito linguístico sofrido pelos discentes e os aspectos relevantes a este tipo de preconceito. O delineamento da pesquisa classificou-se como estudo de campo e se realizou através da análise quantitativa, escolhida para coleta de dados durante as observações dos diversos usos da língua. Para obtenção dos dados, foram realizadas aplicação de um questionário, com alunos, referentes ao uso correto da língua em suas interações orais no dia a dia. O questionário era composto de perguntas objetivas e subjetivas, que versavam sobre as diversas formas linguísticas utilizadas pelos os alunos na interação oral. Os mesmos também continham perguntas subjetivas e objetivas referentes aos preconceitos linguísticos sofridos pelos alunos na escola, devido a forma de interagir oralmente com seus colegas e professores. A pesquisa foi realizada na Escola João Alves Torres (JAT), localizada na Avenida Coronel Pedro Targino, S/N centro, Araruna-PB, a qual possui cerca de 1046 alunos, segundo censo escolar de 2012, divididos em três turnos. O corpo pessoal é composto por 65 professores, nomeados por concurso público, e 38 funcionários. A escola é referência, no município, entre as escolas públicas, pois, devido ao seu tamanho e estrutura, recebe alunos de diversas comunidades da zona rural e todos os alunos da zona urbana, tendo em vista ser a única escola pública municipal na área urbana, com ensino fundamental II do 6 ano ao 9 ano. Devido à existência de alunos da zona urbana e da zona rural, a escola torna-se um campo muito rico para tratar de questões sociolinguísticas, pois, nos atos de comunicação entre os falantes de zonas diferentes, podem ser observados diversos fatores que implicam nas diferenças socioeconômicas e consequentemente linguísticas dos interlocutores. 19

21 A amostra da pesquisa foi composta por 18 (dezoito) participantes, todos eram alunos do 6 ano, do ensino fundamental II, divididos em: oito do sexo masculino e doze do sexo feminino, com idades entre 09 e 13 anos, todos do turno da tarde. De posse dos dados das entrevistas e dos questionários, foi feita uma análise quantitativa e qualitativa dos dados, cujos resultados serão apresentados a seguir. 20

22 4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS A escola de Ensino Fundamental João Alves Torres, possui um grande número de alunos da zona rural e da zona urbana, alunos de realidades sociais totalmente diferentes e, consequentemente, detentores de variedades linguísticas distintas. Estes aspectos geram divisão entre os próprios alunos e, devido aos diferentes usos da língua, surgem preconceitos entre os alunos, com uma parcela de contribuição dos professores que insistem em padronizar a forma dos mesmos falarem. A escola João Alves Torres traz várias características que influenciam nos preconceitos linguísticos, desde os aspectos socioeconômicos, aos aspectos geográficos. Assim, nesta escola, foram observadas diversas variações linguísticas como: a) Variação diatópica (diferença entre as regiões): a linguagem dos alunos provenientes da zona urbana é diferente dos advindos da zona rural, por exemplo, os alunos da zona urbana utilizam diversas gírias como: fala boy, eeei boyzinha, meu irmãaaooo, ta ligado?? Já os alunos da zona rural falam sem uso de gírias, porém utilizam de uma linguagem totalmente informal, como: eii minino, essa minina sabe visse, ei bixim, tu sabe visse, vixeee Maria, ele já tinha abrido. b) Variações diastráticas (referente aos grupos sociais): é comum ver na escola, durante os intervalos, alunos divididos por grupos, divisão esta devida a diversos aspectos e um deles é o financeiro. Os alunos dizem que preferem interagir com aqueles que pertencem à mesma classe social ou que, pelo menos, sejam de classes próximas, pois acreditam que o diálogo não flui com indivíduos de classes diferentes. Para os alunos, a classe com maior aquisição financeira vive uma realidade completamente diferente das classes consideradas inferiores, e assim, têm formas diferenciadas quanto ao uso linguístico em sociedade. c) Variação diafásica (comunicação na forma geral): dependendo do conhecimento linguístico pré-estabelecidos cognitivamente em cada aluno, haverá diferenças. Assim, os alunos que têm mais contatos com o meio virtual através da internet, ou que já viajaram por algum tempo para outras regiões, utilizam linguagens diferenciadas e, muitas vezes, mais ricas em seus vocábulos, pois tiveram a oportunidade de conviver em ambientes diferentes, assim, ampliando seus conhecimentos linguísticos. 21

23 Analisando os resultados dos questionários aplicados com os alunos do 6 ano F da Escola Municipal de Ensino Fundamental João Alves Torres, turno tarde, observouse que existe um preconceito linguístico entre os próprios alunos, isto devido suas diferenças sociais, culturais e geográficas, e que seus educadores, principalmente de língua portuguesa, priorizam a língua padrão como a única forma correta de interagir nas relações interpessoais, mesmo as de cunho oral. O questionário foi composto por dez perguntas, cada pergunta tinha cinco alternativas. O questionário foi aplicado com 18 alunos, sendo 08 (44,5%) vindos da zona urbana e 10 (55,5%) da zona rural como pode ser observado no gráfico 1. Gráfico 1 Alunos da zona urbana e rural que estudam na Escola João Alves Torres 60,0% 40,0% 20,0% 0,0% 44,5% Zona Urbana 55,5% Zona Rural Quando os alunos foram questionados sobre que avaliação faz de si próprio em relação ao conhecimento da língua portuguesa na interação oral, 27,7% responderam que se considera bom, 22,3% falaram que são péssimos, 33,3% responderam que se considera muito ruim, apenas 5,5% disseram que são excelente e 11,2% falaram que são muito bom, conforme demonstrado no Gráfico 2. Gráfico 2 - Avaliação do aluno em relação ao conhecimento da língua portuguesa 35,0% 33,3% 30,0% 27,7% 25,0% 22,3% 20,0% 15,0% 10,0% 5,0% 5,5% 11,2% 0,0% Excelente Muito bom Bom Muito ruim Péssimo 22

24 O Gráfico 3 mostra que, na pergunta que questionava sobre como eles entendem como os colegas falam, 22,2% disseram costumam compreender facilmente o que colega fala, outros 22,3% responderam que conseguem entender apenas algumas coisas, outros 22,3% falaram que tem dificuldades em entender o colega. Enquanto 16,7% disseram que entendem tudo, pois sabe falar muito bem e outros 16,7% falaram que só entendem aqueles que moram na mesma rua ou sítio. 25,0% 20,0% 15,0% Gráfico 3 - Entendimento sobre o que os alunos falam entre eles. 22,20% 22,20% 22,20% 16,70% 16,70% 10,0% 5,0% 0,0% Entendo tudo, pois sei falar bem Facilmente Consigo entender algumas coisas Só entendo os que moram na mesma rua ou sítio que eu moro Tenho dificuldades Quando foram questionados se os professores fazem correções quanto à forma de falar, os resultados do Gráfico 4 mostram que 16,7% disseram que fazem sempre, 44,4% afirmaram que a correção acontece às vezes, 27,7% responderam nunca são corrigidos, 5,5% disseram que a correção só acontece quando estão conversando com os colegas no intervalo e outros 5,5% falaram que quase nunca acontece. 50,0% 45,0% 40,0% 35,0% 30,0% 25,0% 20,0% 15,0% 10,0% 5,0% 0,0% Gráfico 4 - Correção dos professores quanto à forma dos alunos falarem 16,7% 44,4% 5,5% 27,7% 5,5% Sempre Às vezes Quase nunca Nunca fizeram Só quando estou conversando com colegas no intervalo 23

25 Os alunos também foram questionados para saber como se sentem quando alguém faz uma correção de algo que falaram. O Gráfico 5 aponta que 27,7% afirmaram que se sentem péssimo quando isso acontece, outros 27,7% disseram que não se importam para estas coisas, apenas 11,2% falaram que gostam quando alguém faz isto, 16,7% salientaram que ficam furioso e outros 16,7% afirmaram que riem de si mesmo quando alguém faz correção sobre algo que falaram. Gráfico 5 - Reação dos alunos quando alguém faz uma correção sobre algo que eles falam 30,0% 27,70% 27,70% 25,0% 20,0% 16,70% 16,70% 15,0% 10,0% 11,20% 5,0% 0,0% Gosto quando alguém faz isto Começo a rir de mim mesmo Não ligo para estas coisas Fico furioso Péssima O Gráfico 6 apresenta as respostas para a pergunta que buscava saber sobre que frequência o aluno costumava falar alguma palavra que alguém não conhece ou não entende, 27,7% responderam que sempre tem alguém que não entende o que fala, 16,7% falaram que isso nunca acontece, 38,8% disseram que só acontece de vez em quando, apenas 5,5% afirmaram que acontece apenas quando fala com pessoas de outras regiões do país e 11,2% destacaram que isso ocorre quando falam com pessoas idosas. Gráfico 6 - Frequência sobre uso de palavras que os alunos fazem e outros não entendem 45,0% 40,0% 35,0% 30,0% 25,0% 20,0% 15,0% 10,0% 5,0% 0,0% 27,7% Sempre tem alguém que não entende o que eu falo 16,8% Isto nunca acontece 38,8% Só de vez em quando 5,5% 11,2% Quando falo com Quando falo com pessoas de outra pessoas idosas região do país 24

26 O Gráfico 7 mostra que, quando os docentes foram questionados se têm dificuldades em falar com alguém que mora na zona urbana ou na zona rural, 27,8% afirmaram que têm às vezes, 5,5% responderam que sempre têm dificuldade, outros 5,5% falaram que atualmente não, mas já teve, 38,9% disseram que nunca tiveram e 22,3% responderam que não tinham, mas agora têm. Grafico 7 - Dificuldade de falar com pessoas que moram na zona urbana ou zona rural 30,0% 27,8% 27,2% 25,0% 20,0% 15,0% 10,0% 5,0% 0,0% 11,2% 22,2% Nunca Ás vezes Sempre Não tenho, mas já tive 11,2% Não tinha, mas agora tenho Os alunos também foram questionados para saber se já sofreram algum tipo de bullying por ter falado algo consideram errado por alguém. O Gráfico 8 apresenta os resultados: 27,7% responderam que sempre sofre discriminação pelo que fala, 22,2% disse que alguns riem por causo daquilo que falam, enquanto 27,7% falaram que isso nunca acontece, apenas 11,2% enfatizaram que as vezes sofre por não saber falar as coisas, outros 11,2% afirmara que domina muito bem a língua padrão. 30,0% 25,0% 20,0% 15,0% 10,0% 5,0% 0,0% Gráfico 8 Bullying por falar algo considerado errado 11,2% Domino muito bem a lingua padrão 22,2% Alguns riem de mim pelo meu jeito de falar 27,7% Sempre sofro discriminação pelo que eu falo 11,2% Às vezes sofro por não saber falar as coisas 27,7% Nunca 25

27 Na pergunta para saber se os alunos conhece alguém que não fala por medo de errar, o Gráfico 9 demonstra que: 33,3% responderam que conhece, se referindo a si próprio, 22,2% falaram que não conhece, 16,6% afirmaram que conhecem muitas pessoas, outros 16,6% se referiram ao amigo e apenas 11,3% destacaram que conhecem poucas pessoas que não falam por este motivo. 35,0% 30,0% 25,0% 20,0% 15,0% 10,0% 5,0% 0,0% Gráfico 9 Conhece alguém que não fala por medo de errar 33,3% 22,2% 16,6% 16,6% Sim, eu Não Conheço muitas pessoas Sim 11,3% Conheço poucas pessoas que não falam por este motivo Nos questionários respondidos pelos os alunos, foi observado outro aspecto importante que gera o preconceito linguístico: a questão das formas diferenciadas que os alunos têm de falar as mesmas coisas como, por exemplo, alguns alunos chamam a esfera de vidro de bola de gude, outros chamam de biloca e outros de bola de vidro. Tem alunos que chamam o biscoito recheado de bolacha recheada. É importante ainda ressaltar a questão das pronúncias diferentes como: poirta para porta, biciqueta para bicicleta, além do uso excessivo do pronome tu pelos falantes da zona rural e do uso excessivo de gírias pelos falantes da zona urbana. Os resultados também permitiram constatar certo despreparo do corpo docente em seguir o que dizem os PCNs quanto ao ensino da língua materna: No ensino-aprendizagem de diferentes padrões de fala e escrita, o que se almeja não é levar os alunos a falar certo, mas permitir-lhes a escolha da forma de fala a utilizar, considerando as características e condições do contexto de produção, ou seja, é saber adequar os recursos expressivos, a variedade de língua e o estilo às diferentes situações comunicativas: saber coordenar satisfatoriamente o que fala ou escreve e como fazê-lo; saber que modo de expressão é pertinente em função de sua intenção enunciativa, dado o contexto e os interlocutores a quem o texto se dirige. A questão não é de 26

28 erro, mas de adequação às circunstâncias de uso, de utilização adequada da linguagem. (PCN, 1998, p. 31). Assim, percebemos que, conforme a previsão dos PCNs de que a escola deve aceitar a realidade linguística de seus usuários, os alunos do 6º ano F da Escola Municipal de Ensino Fundamental João Alves Torres consideram que sua forma de falar é sim aceita pelos professores. A imposição da forma padrão, portanto, caso ocorra, não é percebida pelos discentes. Considerando que a língua é reflexo da sociedade que a utiliza, a Sociolinguística defende que não devem haver divisões, tachando o que é certo ou errado, mas uma preconização quanto à diversidade linguística e seus fatores relevantes. Desse modo, os professores devem destacar a importância do uso da língua padrão, ensinando como e quando usá-la, e não a defender como única forma correta de comunicar-se, menosprezando as demais formas linguísticas, uma vez que isso só leva à propagação do preconceito entre os alunos. 27

29 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS A variedade linguística é uma realidade que está dentro da escola brasileira, porém a mesma ainda não está preparada para relacionar as diferenças linguísticas e utilizá-las como facilitadora da aprendizagem e da interação interpessoal entre alunos, professores e funcionários. Neste trabalho foram abordados as variedades da língua portuguesa e o preconceito linguístico, gerados devidos estas diferenças linguísticas, destacando os motivos pelos quais este ocorre e as formas que o mesmo se apresenta em uma turma da escola Municipal João Alves Torres. Através de uma pesquisa de campo, que utilizou como método de investigação a observação e a aplicação de questionários, constatou-se que os alunos da zona rural utilizam termos diferentes dos alunos da zona urbana, classificando-se com estes aspectos a ocorrência das variações linguísticas diatópicas. Foi constatado também que entre esses alunos ocorre a variação linguística diastrática, devido as diferenças socioeconômicas. Diante desses resultados, verificamos que, na turma investigada, embora os professores aceitem as particularidades linguísticas dos alunos, o preconceito linguístico está presente entre os pares. Isto é, entre alunos, principalmente da zona urbana e alunos da zona rural, é possível identificar o preconceito linguístico, gerado, sobretudo, pelas diferenças geográficas e socioeconômicas. Embora não tenhamos exaurido o assunto, reconhecemos que este trabalho foi muito importante para os graduandos em Letras Língua Portuguesa, tendo em vista que ampliou os conhecimentos quanto ao preconceito linguístico e às variações da língua portuguesa. Também permitiu que esses futuros professores conhecessem melhor os motivos e aspectos caracterizadores do preconceito linguístico e ainda ajudou a desenvolver as competências de investigação, de seleção, de organização e de comunicação da informação quanto o preconceito linguístico existente na escola João Alves Torres. 28

30 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BAGNO, Marcos. Preconceito Linguístico: o que é, como se faz. 48 ed., São Paulo: Edições Loyola, Preconceito Linguístico: o que é, como se faz. 49 ed., São Paulo: Edições Loyola, BORTONI-RICARDO, Stella Maris. Educação em língua materna: a sociolinguística na sala de aula. São Paulo: Parábola Editorial, p CÂMARA JR. J. Mattoso. Dicionário de Linguística e Gramática: referente à língua Portuguesa. Petrópolis: Vozes, Dicionário Priberam da Língua Portuguesa Disponível em < Acesso em: 24 out LABOV, W. Padrões Sociolinguísticos. São Paulo: Parábola, LYONS, John. Introdução à linguística teórica. São Paulo: Nacional/EdUSP, MOLLICA, Maria Cecília. BRAGA, Maria Luiza. Introdução à sociolinguística: o tratamento da variação. 2ª ed., São Paulo: Contexto, NEVES, Rita de Araújo, DAMIANI, Magda Floriana. Vygotsky e as teorias da aprendizagem. Vol. 1, n 2, UNIrevista: abril, BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Brasília: MEC/SEF, p. POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas: Mercado de Letras, SANTOS, Janete S. dos. Letramento, variação lingüística e ensino de português. In: Revista Linguagem em (Dis)curso. Centro de Pós-Graduação de Tubarão/SC, TARALLO, Fernando. A pesquisa sociolingüística. 7 ed., São Paulo: Ática,

31 ANEXO Questionário 1. Que avaliação você faz de si próprio em relação ao conhecimento da língua portuguesa na interação oral? a) Bom b) Péssimo c) Muito ruim d) Excelente e) Muito bom 2. Como você entende tudo que seus colegas falam? a) Facilmente b) Consigo entender algumas coisas c) Tenho dificuldades d) Entendo tudo, pois sei falar muito bem e) Só entendo os que moram na mesma rua ou sítio que eu moro 3. Tem alguma palavra que você conhece de uma forma e muitos falam de outra forma? Qual? 4. Os professores fazem correções quanto a sua forma de falar? a) Sempre b) As vezes c) Nunca fizeram d) Só quando estou conversando com colegas no intervalo e) Quase nunca 5. Como você se sente quando alguém faz uma correção de algo que você falou? a) Péssimo b) Não ligo para estas coisas c) Muito bem gosto quando alguém faz isto d) Fico furioso e) Começo a ri de mim mesmo 6. Com que freqüência você fala alguma palavra que alguém não conhece ou não entende? a) Sempre tem alguém que não entende o que eu falo b) Isto nunca acontece c) Só de vez em quando 30

32 d) Quando falo com pessoas de outra região do país e) Quando falo com idosos 7. Você tem dificuldades em falar com alguém que mora na zona urbana ou na zona rural a) As vezes b) Sempre c) Não tenho, mas já tive d) Nunca e) Não tinha, mas agora tenho 8. Escreva algo que você já falou e alguém te fez uma correção. 9. Você já sofreu algum tipo de bullying por ter falado algo considerado errado por alguém? a) Sempre sofro discriminação pelo que eu falo b) Alguns riem de mim pelo meu jeito de falar c) Nunca d) As vezes sofro por não saber falar as coisas e) Domino muito bem a língua padrão 10. Você conhece alguém que não fala por medo de errar? a) Sim, eu b) Não c) Conheço muitas pessoas d) Sim meu amigo e) Conheço poucas pessoas que não falam por este motivo 31

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