PRIMEIRO CONSELHO DE CONTRIBUINTES - 7ª CÂMARA

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1 PRIMEIRO CONSELHO DE CONTRIBUINTES - 7ª CÂMARA EMENTÁRIO DOS ACÓRDÃOS FORMALIZADOS NO MÊS DE ABRIL: Processo nº : / Recurso nº : Matéria : CONTRIBUIÇÃO SOCIAL/LL - Ex(s): 1992 Recorrente : GENERALI DO BRASIL COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS Recorrida : 2ª TURMA/DRJ-RIO DE JANEIRO/RJ I Sessão de : 26 de abril de 2007 Acórdão nº : RENÚNCIA À INSTÂNCIA ADMINISTRATIVA - Importa renúncia às instâncias administrativas a propositura pelo sujeito passivo de ação judicial por qualquer modalidade processual, antes ou depois do lançamento de ofício, com o mesmo objeto do processo administrativo, sendo cabível apenas a apreciação, pelo órgão de julgamento administrativo, de matéria distinta da constante do processo judicial, o que restou comprovado não se configurou na espécie. DECADÊNCIA - CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO. O direito de a Fazenda Nacional constituir a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido extingue-se no prazo de 10 anos contados do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o crédito poderia ter sido constituído nos termos do art. 45 da Lei nº 8.212/91. Pelo voto de qualidade, AFASTAR a preliminar de decadência; vencidos os Conselheiros Carlos Alberto Gonçalves Nunes (relator), Natanael Martins, Hugo Correia Sotero e Renata Sucupira Duarte. Designada para redigir o voto vencedor a Conselheira Albertina Silva Santos de Lima e, por unanimidade de votos, DAR provimento ao recurso, para reconhecer a concomitância entre processo judicial e administrativo. Albertina Silva Santos de Lima - Redatora-Designada Processo nº : /00-81 Recurso nº : EX OFFICIO e VOLUNTÁRIO Matéria : IRPJ E OUTRO - Ex(s): 1997 Recorrentes : 1ª TURMA/DRJ-RIO DE JANEIRO/RJ I e CONSTRUTORA LUIZ HELENA LTDA Sessão de : 12 de setembro de 2007 Acórdão nº : CONTRATOS DE CURTO PRAZO - CONSTRUÇÃO POR EMPREITADA - PRODUÇÃO EM CURTO PRAZO. Comprovado que se trata de construção por empreitada, com prazo de construção inferior a doze meses, o resultado deve

2 ser apurado quando completada sua execução, ainda que esta ocorra no ano seguinte. Recurso de ofício negado. TRIBUTAÇÃO REFLEXA. Aplica-se à exigência decorrente de tributação reflexa, o decidido em relação à exigência principal em razão da íntima relação de causa e efeito. TEMPESTIVIDADE - CONDIÇÃO DE ADMISSIBILIDADE DO RECURSO - PEREMPÇÃO. Não se conhece do recurso voluntário quando apresentado após o prazo de trinta dias da ciência da decisão de primeira instância, uma vez que perempto, nos termos do disposto no art. 33, do Decreto nº /72 que regulamenta o Processo Administrativo Fiscal. Por unanimidade de votos, NÃO CONHECER do recurso voluntário, por perempto e, por unanimidade de votos, NEGAR provimento ao recurso de ofício. Processo nº : / Recurso nº : Matéria : IRPJ - Ex(s): 2003, 2004 Recorrente : ÁGUIA SISTEMAS DE ARMAZENAGEM S.A. Recorrida : 1ª TURMA/DRJ-CURITIBA/PR Sessão de : 16 de outubro de 2007 Acórdão nº : EMBARGOS DE DECLARAÇÃO - OMISSÃO. Constatada a ocorrência de omissão acolhe-se os embargos, nos termos do art. 57, 1º, do Regimento Interno dos Conselhos de Contribuintes, aprovado pela Portaria MF 147/2007. EXCLUSÃO INDEVIDA DO LUCRO LÍQUIDO - RECEITAS CONTABILIZADAS. As receitas contabilizadas somente podem ser excluídas do lucro líquido para apuração do lucro real se expressamente autorizadas pela legislação de regência. IMPOSTO DE RENDA - RECONHECIMENTO DE CRÉ- DITOS DO IPI - RECUPERAÇÃO DE CUSTOS. Ao lhe ser permitido por medida judicial reconhecer créditos extemporâneos, esse valor deve ser registrado como receita, obedecendo à técnica contábil de recuperação de custos, uma vez que em períodos anteriores, o saldo devedor do IPI reduziu o resultado do exercício. PENALIDADE - MULTA ISOLADA - FALTA DE RECOLHIMENTO DO IRPJ SOB BASE ESTIMADA. Não cabe a aplicação concomitante da multa de ofício incidente sobre o tributo apurado, e da multa isolada por falta de recolhimento de estimativas, prevista no art. 44, 1º, inciso IV da Lei nº 9.430/96, quando calculadas sobre os mesmos valores, apurados em procedimento fiscal. Por unanimidade de votos, ACOLHER os Embargos de Declaração para sanar omissão no Acórdão nº , de 21 de junho de

3 2006, e, no mérito, re-ratificar o Acórdão para DAR provimento PARCIAL ao recurso, para excluir a multa isolada do mês de dezembro de Processo nº : / Recurso nº : Matéria : CONTRIBUIÇÃO SOCIAL/LL - Ex(s): 2003, 2004 Recorrente : ÁGUIA SISTEMAS DE ARMAZENAGEM S.A. Recorrida : 1ª TURMA/DRJ-CURITIBA/PR Sessão de : 16 de outubro de 2007 Acórdão nº : EMBARGOS DE DECLARAÇÃO - OMISSÃO. Constatada a ocorrência de omissão acolhe-se os embargos, nos termos do art. 57, 1º, do Regimento Interno dos Conselhos de Contribuintes, aprovado pela Portaria MF 147/2007. EXCLUSÃO INDEVIDA DO LUCRO LÍQUIDO - RECEITAS CONTABILIZADAS. As receitas contabilizadas somente podem ser excluídas do lucro líquido para apuração do lucro real se expressamente autorizadas pela legislação de regência. IMPOSTO DE RENDA - RECONHECIMENTO DE CRÉ- DITOS DO IPI - RECUPERAÇÃO DE CUSTOS. Ao lhe ser permitido por medida judicial reconhecer créditos extemporâneos, esse valor deve ser registrado como receita, obedecendo à técnica contábil de recuperação de custos, uma vez que em períodos anteriores, o saldo devedor do IPI reduziu o resultado do exercício. PENALIDADE - MULTA ISOLADA - FALTA DE RECOLHIMENTO DO IRPJ SOB BASE ESTIMADA. Não cabe a aplicação concomitante da multa de ofício incidente sobre o tributo apurado, e da multa isolada por falta de recolhimento de estimativas, prevista no art. 44, 1º, inciso IV da Lei nº 9.430/96, quando calculadas sobre os mesmos valores, apurados em procedimento fiscal. Por unanimidade de votos, ACOLHER os embargos de declaração para sanar a omissão no Acórdão nº , de 21 de junho 2006, e, no mérito, re-ratificar o acórdão para DAR provimento ao recurso para excluir a multa isolada do mês de dezembro de Processo nº : /97-98 Recurso nº : EX OFFICIO e VOLUNTÁRIO Matéria : IRPJ E OUTROS - Ex(s): 1992 e 1995 Recorrentes : 5ª TURMA/DRJ-RIO DE JANEIRO/RJ I e PETERSEN MAXTEX LTDA

4 Sessão de : 07 de novembro de 2007 Acórdão nº : GLOSA DE PROVISÕES - GRATIFICAÇÕES A DIRIGENTES OU ADMINISTRADORES. Comprovado que as provisões não se referem a pagamentos a dirigentes ou administradores, não subsiste o lançamento. CORREÇÃO MONETÁRIA OBRIGATÓRIA - MÚTUO COM INTERLIGADA. Ausentes os elementos probantes para a caracterização das operações como mútuo, incabível o lançamento. GLOSA DE VARIAÇÕES MONETÁRIAS PASSIVAS. Estando a exigibilidade e liquidez da dívida atestada e documentada, descabe o lançamento. LANÇAMENTOS DECORRENTES. Aplica-se aos lançamentos decorrentes o decidido em relação ao lançamento que lhe deu origem, por terem suporte comum. Por unanimidade de votos, NEGAR provimento ao recurso de ofício e, por unanimidade de votos, NÃO CONHECER do recurso voluntário por falta de objeto. Processo nº : /00-65 Recurso nº : EX OFFICIO Matéria : IRPJ E OUTROS - Ex(s): 1996 Interessado : TECHINT ENGENHARIA S.A. Recorrente : 2ª TURMA/DRJ-BRASÍLIA/DF Sessão de : 05 de dezembro de 2007 Acórdão nº : MPF. O Mandado de Procedimento Fiscal é um instrumento interno de planejamento e controle das atividades e procedimentos fiscais, não implicando na nulidade dos procedimentos fiscais, a eventual falha na emissão e trâmite desse instrumento. Por maioria de votos, DAR provimento ao recurso de ofício e determinar o retorno dos autos à primeira instância para prosseguimento do julgamento, vencidos os Conselheiros Marcos Vinicius Neder de Lima e Lisa Marini Ferreira dos Santos. Processo nº : / Recurso nº : Matéria : IRPJ E OUTRO - Ex(s): 1993 e 1994 Recorrente : SYNTHELABO ESPASIL QUÍMICA E FARMACÊUTICA LTDA. Recorrida : DRJ-RIO DE JANEIRO/RJ I

5 Sessão de : 05 de dezembro de 2007 Acórdão nº : DECADÊNCIA - IRPJ - CSLL - DECADÊNCIA - LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO - O Imposto de Renda e a Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido, a partir do ano-calendário de 1992, exercício de 1993, por força das inovações da Lei nº 8.383/91, deixaram de ser lançados por declaração e ingressaram no rol dos tributos sujeitos a lançamento por homologação. Passou ao contribuinte o dever de, independentemente de qualquer ação da autoridade administrativa, verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular e, por fim, pagar o montante do tributo devido, se desse procedimento houver tributo ou contribuição a ser pago. E isso porque ao cabo dessa apuração o resultado pode ser deficitário, nulo ou superavitário (CTN., art. 150). Amoldou-se, assim, à natureza dos impostos sujeitos a lançamento por homologação a ser feita, expressamente ou por decurso do prazo decadencial estabelecido no art. 150, 4º, do Código Tributário Nacional. No caso concreto, a obrigação tributária ocorreu em 30/06/92. Como, o lançamento foi feito em 1º/07/1997, decaiu o direito da Fazenda Nacional. CUSTOS, DESPESAS OPERACIONAIS E ENCARGOS - Comprovada pela recorrente a dedutibilidade dos valores correspondentes a seguros diversos, à capacidade ociosa de sua produção e dos gastos com informática, insubsistem os lançamentos efetuados para cobrança do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). CUSTOS, DESPESAS OPERACIONAIS E ENCARGOS - A falta de comprovação de custos e despesas com base em documentação hábil e idônea inviabiliza a conferência pelo fisco da sua existência, exatidão e necessidade, e autoriza a glosa da quantia deduzida do lucro operacional do período. CUSTOS, DESPESAS OPERACIONAIS E ENCARGOS - Descabe a glosa de despesa indedutível cujo valor tenha sido adicionado ao lucro real e à base de cálculo da CSLL da declaração de rendimentos da pessoa jurídica, correspondente ao ano-calendário de sua dedução. CSLL - As despesas não comprovadas são tidas como inexistentes e, portanto, seu valor dever ser adicionado à base de cálculo da referida contribuição. Somente as despesas comprovadas com base em documentação hábil e idônea não são adicionadas à base de cálculo da contibuição, ainda que consideradas desnecessárias às atividades da empresa. Por maioria de votos, ACOLHER a preliminar de decadência de IRPJ e CSLL, para fatos geradores ocorridos até 30/06/1992, vencidos os Conselheiros Luiz Martins Valero e Albertina Silva Santos de Lima que não acolhiam a decadência apenas quanto à CSLL e, no mérito, por unanimidade de votos, DAR provimento PARCIAL ao recurso, para excluir da base de cálculo do IRPJ e da CSLL as importâncias de ,00, ,99, Cr$ ,00 e ,70 em moeda corrente da época e calcular os juros de mora incidentes sobre a multa de ofício como previsto no artigo 161 do CTN.

6 Carlos Alberto Gonçalves Nunes - Relator Processo nº : / Recurso nº : Matéria : IRPJ E OUTROS - Ex(s): 1999 Recorrente : CERNORDE - ESTIVAS E CEREAIS NORDESTE LTDA. Recorrida : 3ª TURMA/DRJ-FORTALEZA/CE Sessão de : 05 de dezembro de 2007 Acórdão nº : CSLL e COFINS - DECADÊNCIA - As contribuições para a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e para a Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (COFINS), em conformidade com os arts. 149 e 195, 4º, da Constituição Federal, têm natureza tributária, consoante decidido pelo Supremo Tribunal Federal, em Sessão Plenária, por unanimidade de votos, no RE Nº SÃO PAULO, o que implica na observância, dentre outras, às regras do art. 146, III, da Constituição Federal de Desta forma, a contagem do prazo decadencial dessas contribuições se faz de acordo com o Código Tributário Nacional, mais precisamente no art. 150, 4º. Os autos de infração referentes à CSLL e à COFINS foram cientificados ao sujeito passivo em 26/01/2004, quando já atingidos pela decadência os fatos geradores dos quatro trimestres de Por maioria de votos, ACOLHER a preliminar de decadência, vencidos os Conselheiros Luiz Martins Valero (relator), Albertina Silva Santos de Lima e Jayme Juarez Grotto. Designado para redigir o voto vencedor o Conselheiro Carlos Alberto Gonçalves Nunes. Carlos Alberto Gonçalves Nunes - Redator-Designado Processo nº : /00-89 Recurso nº : EX OFFICIO Matéria : IRPJ E OUTRO - Ex(s): 1998 Interessado : TOURIST CARD ASSISTANCE LTDA. Recorrente : 5ª TURMA/DRJ-RIO DE JANEIRO/RJ I Sessão de : 05 de dezembro de 2007 Acórdão nº : GLOSA DE DESPESAS - COMPROVAÇÃO DA NECESSIDADE. Computa-se na apuração do resultado do exercício, os dispêndios de custos ou despesas que forem documentalmente comprovados e guardem estreita conexão com a atividade explorada e com a manutenção da respectiva fonte de receita. Excluise da glosa, a parte das despesas cuja necessidade foi comprovada. TRIBUTAÇÃO DECORRENTE. O decidido em relação ao lançamento principal estende-se ao lançamento da CSLL, por decorrer da mesma situação fática. Por maioria de votos, NEGAR provimento ao recurso de ofício, vencidos os Conselheiros Albertina Silva Santos de Lima (Relatora), Jayme Juarez Grotto e Marcos Vinicius Neder de Lima que restabeleciam a CSLL em relação à glosa de despesas com comissões. Designado para redigir o voto vencedor o Conselheiro Luiz Martins Valero. Luiz Martins Valero - Redator-Designado

7 Processo nº : /00-84 Recurso nº : Matéria : IRPJ - Ex(s): 1998 Recorrente : CONSTRUTORA FERREIRA GUEDES S.A. Recorrida : 3ª TURMA/DRJ-SÃO PAULO/SP I Sessão de : 05 de dezembro de 2007 Acórdão nº : RENÚNCIA À INSTÂNCIA ADMINISTRATIVA - Importa renúncia às instâncias administrativas a propositura pelo sujeito passivo de ação judicial por qualquer modalidade processual, antes ou depois do lançamento de ofício, com o mesmo objeto do processo administrativo, sendo cabível apenas a apreciação, pelo órgão de julgamento administrativo, de matéria distinta da constante do processo judicial (Súmula 1º CC nº 1). Contudo, a exigência referente ao lançamento que visa prevenir os efeitos da decadência do crédito tributário fica suspensa, até o trânsito em julgado das matérias submetidas ao Poder Judiciário. JUROS DE MORA - São devidos juros de mora sobre o crédito tributário não integralmente pago no vencimento, ainda que suspensa sua exigibilidade, salvo quando existir depósito no montante integral (Súmula 1º CC nº 5). A partir de 1º de abril de 1995, os juros moratórios incidentes sobre débitos tributários administrados pela Secretaria da Receita Federal são devidos, no período de inadimplência, à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia-SELIC para títulos federais (Súmula 1º CC nº 4). Recurso não conhecido. Por unanimidade de votos, DAR provimento PARCIAL ao recurso, para reconhecer a concomitância entre o processo administrativo e judicial com relação às matérias de glosa quanto a correção monetária de IPC/BTNF e da limitação na compensação de prejuízos de 30%. Carlos Alberto Gonçalves Nunes - Relator Processo nº : / Recurso nº : Matéria : IRPJ E OUTROS - Ex(s): 1999 Recorrente : NEGOCIAL AGROPECUÁRIA LTDA. Recorrida : 3ª TURMA/DRJ-RECIFE/PE Sessão de : 06 de dezembro de 2007 Acórdão nº : OMISSÃO DE RECEITAS - DEPÓSITOS BANCÁRIOS - COMPROVAÇÃO DA ORIGEM DOS RECURSOS. Comprovada a origem dos depósitos bancários dá-se provimento ao recurso. TRIBUTAÇÃO REFLEXA. Aplica-se o decidido em relação ao IRPJ, às contribuições decorrentes de tributação reflexa, em razão da estreita relação de causa e efeito. Por unanimidade de votos, DAR provimento ao recurso. O Conselheiro Hugo Correia Sotero declara-se impedido. Processo nº : /96-02 Recurso nº :

8 Matéria : IRPJ - Ex(s): 1993 Recorrente : BANCO AGF S.A. Recorrida : 1ª TURMA/DRJ-SALVADOR/BA Sessão de : 06 de dezembro de 2007 Acórdão nº : CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS - Compete ao contribuinte comprovar os seus custos, despesas operacionais e encargos com documentos hábeis e idôneos, justificando-se as glosas em relação às parcelas apropriadas contabilmente a esse título que não forem comprovadas ou estiverem lastreadas em documentos que não atendam a esses requisitos. Recurso improvido. Por unanimidade de votos, NEGAR provimento ao recurso. Carlos Alberto Gonçalves Nunes - Relator Processo nº : / Recurso nº : Matéria : IRPJ E OUTROS - Ex(s): 1998 a 2000 Recorrente : ORGANIZAÇÕES JENIPAPO LTDA. Recorrida : 1ª TURMA/DRJ-JUIZ DE FORA/MG Sessão de : 06 de dezembro de 2007 Acórdão nº : IRPJ/CSLL - ANOS-CALENDÁRIO DE 1997, 1998 E ARBITRAMENTO DOS LUCROS - Se as irregularidades relatadas pela fiscalização não forem relevantes a ponto de tornar imprestável a escrituração, mormente quando verificadas em livros auxiliares, não cabe a medida extrema do arbitramento dos lucros. O fisco dispõe de ferramentas próprias, notadamente as presunções legais, para formalizar exigências suplementares, basta que faça prova cabal dos fatos indiciários. IRPJ/CSLL/PIS E COFINS - ANO-CALENDÁRIO DE SUPRIMENTO DE NUMERÁRIO PELOS SÓCIOS - NECESSIDADE DE PROVA CABAL DA ORIGEM E DA EFETIVA ENTREGA - FORMA DE TRIBUTAÇÃO PARA IRPJ E CSLL - Não basta à pessoa jurídica provar a efetiva entrada dos valores em suas contas bancárias, é preciso que reste provada, de forma inconteste, que os valores saíram do patrimônio pessoal dos depositantes. Tentar mostrar que os sócios tinham capacidade financeira para efetuar os aportes não supre a exigência legal. Não Prevalecem as exigências de IRPJ e CSLL por adoção pelo fisco de arbitramento dos lucros sem que os pressupostos se amoldem às regras legais. IRPJ/CSLL - ANO-CALENDÁRIO DE Não tem respaldo legal o procedimento do fisco que arbitra os lucros em apenas um dos trimestres do ano-calendário, fazendo incidir o percentual somente sobre a receita omitida, sem que dos autos conste quaisquer razões para o inusitado procedimento. PIS/COFINS - OMISSÃO DE RECEITAS - SUPRIMENTO DE NUMERÁRIOS, CUJA ORIGEM DOS RECURSOS NÃO RESTOU PROVADA PELA PESSOA JURÍDICA - Sobre a receita omitida, presumida a partir do suprimentos de numerários feitos pelos sócios, sem prova da efetiva origem dos recursos, incidem as contribuições para o PIS/Pasep e COFINS. Por unanimidade de votos, DAR provimento PARCIAL ao recurso.

9 Luiz Martins Valero - Relator Processo nº : / Recurso nº : Matéria : IRPJ E OUTROS - Ex(s): 2000 Recorrente : ALGOTÊXTIL CORRETAGENS E REPRESENTAÇÕES LTDA. Recorrida : 3ª TURMA/DRJ-RECIFE/PE Sessão de : 06 de dezembro de 2007 Acórdão nº : DECADÊNCIA - O fato gerador do imposto de renda e das contribuições das empresas que declaram o tributo pelo lucro real trimestral (art. 2º da Lei nº 9.430/96) ocorre no último dia do trimestre de correspondência, contando-se daí o prazo decadencial para o fisco exercer o direito de constituir o crédito tributário, salvo quando ocorrer dolo, fraude ou simulação (art. 150, 4º do Código Tributário Nacional), em que a contagem se faz a partir do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado. NULIDADE DO AUTO DE INFRAÇÃO - Erro de digitação na indicação do ano do Regulamento do Imposto de Renda não justifica a anulação da peça básica, revestida que foi das demais formalidades legais. NULIDADE DA DECISÃO DE PRIMEIRA INSTÂNCIA - Não houve no julgado omissão sobre pedido de perícia, se a mesma sequer foi solicitada na defesa e com as formalidades do inciso IV, do art. 16 do Decreto nº /72. LANÇAMENTO EFETUADO COM FUNDAMENTO NA LEI COMPLEMENTAR Nº 105/2001- Lei 9.311/96, art. 11, 3º, NOVA REDAÇÃO DADA PELO ART. 1º DA LEI , de , E DECRETO Nº 3.724, DE Em se tratando de normas formais ou procedimentais que ampliam o poder de fiscalização a sua aplicação é imediata, alçando fatos pretéritos, consoante o disposto no artigo 144, 1º, do Código Tributário Nacional. OMISSÃO DE RECEITAS INDICIADA POR DEPÓSITOS BANCÁRIOS - A partir de 1º/01/97, por força do disposto nos artigos 42 e 87, da Lei nº 9.430/96, a falta de escrituração de depósitos bancários configuram caso de omissão de receitas, se o titular da conta-corrente, devidamente intimado, não comprovar a origem dos recursos utilizados nessas operações, com documentos hábeis e idôneos. Por se tratar de regra que inverte o ônus da prova, cabe ao contribuinte infirmar a presunção legal. MULTA AGRAVADA -Caracterizada na espécie a ocorrência de fraude que autoriza o lançamento de multa agravada, como previsto no inciso II, do artigo 44 da Lei nº 9.430/96, impõe-se a mantença da penalidade, como preceitua o citado dispositivo. Recurso provido em parte Por unanimidade de votos, REJEITAR as preliminares e por maioria de votos, DAR provimento PARCIAL ao recurso para acolher a decadência de CSLL nos três primeiros trimestres de 1999, decorrente do arbitramento sobre as receitas declaradas, vencidos os Conselheiros Luiz Martins Valero, Albertina Silva Santos de Lima e Jayme Juarez Grotto. Carlos Alberto Gonçalves Nunes - Relator Processo nº : / Recurso nº :

10 Matéria : IRPJ - Ex(s): 1999 Recorrente : CLÍNICA RADIOLÓGICA VILA RICA S/C LTDA Recorrida : 4ª TURMA/DRJ-BRASÍLIA/DF Sessão de : 22 de janeiro de 2008 Acórdão nº : CERCEAMENTO DO DIREITO DE DEFESA. Constatado cerceamento do direito de defesa por não apreciação do mérito sobre o direito à restituição e não apreciação de matéria relacionada com decadência, os autos devem retornar à DRJ para prosseguimento do julgamento. Por unanimidade de votos, DAR provimento ao recurso, para afastar a questão prejudicial relativa à apreciação do mérito, devendo o processo retornar à DRJ para prosseguimento do julgamento Processo nº : / Recurso nº : Matéria : IRPJ E OUTROS - Ex(s): 2002 Recorrente : BERALDERI, BERALDERI & CIA. LTDA. Recorrida : 1ª TURMA/DRJ-CURITIBA/PR Sessão de : 22 de janeiro de 2008 Acórdão nº : Ano-calendário: 2001 PRELIMINAR DE NULIDADE. Não estão presentes os pressupostos legais para decretação da nulidade do lançamento. OMISSÃO DE RECEITA - LANÇAMENTO DE OFÍCIO - RETIFICAÇÃO DA DIPJ. A retificação da DIPJ após decorridos 60 dias do termo de continuidade de ação fiscal emitido, desacompanhada da declaração dos tributos devidos em DCTF, não elide o lançamento de ofício, pois a DIPJ não tem o caráter de confissão de dívida. OMISSÃO DE RECEITA - LUCRO PRESUMIDO. Constatada a omissão de receita, pela confrontação entre os valores de receita constantes na escrituração fiscal e os valores declarados à SRF, e tendo o lucro sido apurado pelo Regime de apuração do Lucro Presumido, mesmo regime adotado pela contribuinte, cabível o lançamento. PENALIDADE - MULTA QUALIFICADA. O fato de ter omitido receitas reiteradamente em todos os meses do período, inclusive em valor significativamente superior ao valor declarado, revela a intenção do dolo. Assim, cabível a multa qualificada, pois estão presentes as condições legais para sua imposição. JUROS DE MORA - TAXA SELIC - SÚMULA Nº 4. Conforme a súmula do 1º CC nº 4, a partir de 1º de abril de 1995, os juros moratórios incidentes sobre débitos tributários administrados pela Secretaria da Receita Federal são devidos, no período de inadimplência, à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia - SELIC para títulos federais. INCONSTITUCIONALIDADE DE LEI TRIBUTÁRIA - SÚMULA Nº 2: Conforme súmula nº 2, o Primeiro Conselho de Contribuintes não é competente para se pronunciar sobre a inconstitucionalidade de lei tributária.

11 TRIBUTAÇÃO REFLEXA. Aplica-se o decidido em relação ao lançamento principal, aos lançamentos decorrentes de tributação reflexa, em razão da estreita relação de causa e efeito. Recurso voluntário negado. Por unanimidade de votos, REJEITAR as preliminares de nulidade e, no mérito, NEGAR provimento ao recurso. Processo nº : /98-25 Recurso nº : Embargos de Declaração Matéria : IRPJ e Outros - Ex(s): 1995 Interessada : HEWLETT - PACKARD BRASIL LTDA. (SUC. POR INCORPORAÇÃO DE COMPAQ COMPUTER INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA.) Recorrida : 4ª TURMA/DRJ-SÃO PAULO/SP I Sessão de : 23 de janeiro de 2008 Acórdão nº : Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ Ano-calendário: 1994 EMBARGOS DE DECLARAÇÃO - LAPSO MANIFESTO. Constatado lapso manifesto, pois nos cálculos não foi levado em conta a compensação do prejuízo fiscal com o valor apurado das infrações, relativo ao mesmo período da ocorrência do fato gerador das infrações, acolhe-se os embargos nessa parte, nos termos do art. 58 do Regimento Interno dos Conselhos de Contribuintes, aprovado pela Portaria MF 147/2007. IRPJ - COMPENSAÇÃO DE PREJUÍZOS FISCAIS - PROCEDIMENTO DE OFÍCIO. No lançamento de ofício devem ser compensados todos os prejuízos fiscais disponíveis e não somente aquele apurado no exercício correspondente à autuação. Recurso provido - Embargos acolhidos em parte. Por unanimidade de votos, ACOLHER parcialmente os embargos de declaração para sanar lapso manifesto no Acórdão nº , de 17/03/2004 e no mérito, re-ratificar a decisão para dar provimento ao recurso. Processo nº : /00-71 Recurso nº : Matéria : IRPJ E OUTROS - Ex(s): 1996 Recorrente : LEME INFORMÁTICA LTDA. Recorrida : 3ª TURMA/DRJ-BELO HORIZONTE/MG Sessão de : 23 de janeiro de 2008 Acórdão nº : Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ Ano-calendário: 1995 DECADÊNCIA - LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO. A partir do anocalendário de 1992, com base no disposto no art. 38 da Lei nº 8.383/91, o IRPJ passou a ser considerado tributo sujeito ao lançamento por homologação e, por

12 essa modalidade o início do prazo decadencial é o da data da ocorrência do fato gerador do tributo, nos termos do 4º do art. 150 do CTN, exceto se for comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação, o que não está caracterizado nos autos. DECADÊNCIA - LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO - PIS. A contribuição ao PIS não está entre as elencadas na Lei 8.212/91, sendo o seu prazo decadencial regulado pelo Código Tributário Nacional. Conforme o estabelecido no 4º do art. 150 do CTN, se a lei não fixar prazo para a homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência do fato gerador, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação, o que não está caracterizado nos autos. Por maioria de votos, DAR provimento ao recurso, vencido o Conselheiro Jayme Juarez Grotto que não acolhe a decadência. Processo nº : / Recurso nº : Matéria : CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO - Ex(s): 1997 Recorrente : SPAIPA S.A. INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BEBIDAS Recorrida : 1ª TURMA/DRJ-CURITIBA/PR Sessão de : 23 de janeiro de 2008 Acórdão nº : Assunto: Processo Administrativo Fiscal Ano-calendário: 1996 CERCEAMENTO DO DIREITO DE DEFESA - NOVO LANÇAMENTO. Tendo a fiscalização se aproveitado de documentos do processo anterior para explicar a infração relativa ao novo lançamento e tendo a contribuinte recebido cópia desse processo, não está caracterizado o cerceamento do direito de defesa. Assunto: Normas Gerais de Direito Tributário Ano-calendário: 1996 CSLL - DECADÊNCIA - VEDAÇÃO A LAVRATURA DE AUTO DE INFRAÇÃO. Tendo a contribuinte impetrado ação anulatória de débito fiscal, e tendo o auto de infração sido declarado nulo, em razão da decisão de que emitida ordem judicial suspensiva não é lícito à Administração Tributária proceder a qualquer atividade que afronte o comando judicial, há nessa situação, a suspensão da possibilidade do fisco realizar novo lançamento, até o trânsito em julgado da decisão. Rejeita-se a preliminar de decadência. MATÉRIA CONCOMITANTE COM AÇÃO JUDICIAL - SÚMULA 1º CC Nº 1. Importa renúncia às instâncias administrativas a propositura pelo sujeito passivo de ação judicial por qualquer modalidade processual, antes ou depois do lançamento de ofício, com o mesmo objeto do processo administrativo, sendo cabível apenas a apreciação, pelo órgão de julgamento administrativo, de matéria distinta da constante do processo judicial, conforme Súmula nº 1 do Primeiro Conselho de Contribuintes. Recurso voluntário negado Por unanimidade de votos,

13 REJEITAR as preliminares de decadência e da nulidade e não conhecer do recurso no tocante à matéria submetida à apreciação do Poder Judiciário e à discussão sobre a glosa de bases de cálculo negativas oriundas de empresas sucedidas. Processo nº : / Recurso nº : Matéria : IRPJ E OUTROS - Ex(s): 1997 Recorrente : HERBIQUÍMICA NOROESTE LTDA. Recorrida : 3ª TURMA/DRJ-RIBEIRÃO PRETO/SP Sessão de : 23 de janeiro de 2008 Acórdão nº : Ano-calendário: 1996 OMISSÃO DE RECEITAS - COMPROVAÇÃO. Tendo sido comprovado que o valor das receitas de prestação de serviços contestado foi oferecido à tributação, exonera-se a parte do crédito tributário correspondente. TRIBUTAÇÃO DECORRENTE - CSLL. Aplica-se à exigência relativa à tributação decorrente, a mesma solução dada ao lançamento principal, em razão da estreita relação de causa e efeito. Por unanimidade de votos, DAR provimento ao recurso. Processo nº : / Recurso nº : Matéria : CONTRIBUIÇÃO SOCIAL/LL - Ex(s): 1997 Recorrente : BANCO CIDADE DISTRIBUIDORA DE TÍ-TULOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA. (INCORPORADO POR FINASA DTVM S.A. CNPJ Nº / ) Recorrida : 8ª TURMA/DRJ-SÃO PAULO/SP I Sessão de : 24 de janeiro de 2008 Acórdão nº : Assunto: Normas de Administração Tributária Ano-calendário: 1996 PRELIMINAR DE NULIDADE DO LANÇAMENTO - FALTA DE EMISSÃO DE MPF-D - REVISÃO INTERNA. Em trabalhos fiscais de revisão interna, a intimação para a apresentação de documentos quando necessária é precedida de emissão de MPFDiligência, que é um instrumento interno de planejamento e controle das atividades e procedimentos fiscais, não implicando na nulidade do lançamento, a eventual falha na emissão desse instrumento. Assunto: Normas Gerais de Direito Tributário Ano-calendário: 1996 PRELIMINAR DE NULIDADE - MEIO UTILIZADO PARA O LANÇAMENTO - AUTO DE INFRAÇÃO - EXIGIBILIDADE SUSPENSA. As disposições que fundamentaram o auto de infração decorrem de falta de recolhimento da CSLL e os provimentos judiciais suspenderam a exigibilidade do crédito tributário.

14 Tendo o lançamento sido efetuado com a exigibilidade suspensa para pevenção da decadência, não há nenhuma nulidade, o fato de ter sido formalizado por meio de auto de infração lavrado por Auditor Fiscal da Receita Federal, motivo pelo qual a preliminar deve ser rejeitada. RENÚNCIA ÀS INSTÂNCIAS ADMINISTRATIVAS - MATÉRIA CONCOMITANTE EM DISCUSSÃO NA VIA JUDICIAL - SÚMULA Nº 1 DO 1º CC. Importa renúncia às instâncias administrativas a propositura pelo sujeito passivo de ação judicial por qualquer modalidade processual, antes ou depois do lançamento de ofício, com o mesmo objeto do processo administrativo, sendo cabível apenas a apreciação, pelo órgão de julgamento administrativo, de matéria distinta da constante do processo judicial, conforme súmula nº 1 do 1º CC. JUROS MORATÓRIOS - TAXA SELIC - SÚMULA Nº 4 DO 1º CC. A partir de 1º de abril de 1995, os juros moratórios incidentes sobre débitos tributários administrados pela Secretaria da Receita Federal são devidos, no período de inadimplência, à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia - SELIC para títulos federais, conforme súmula nº 4 do 1º CC. JUROS MORATÓRIOS - EXIGIBILIDADE SUSPENSA - DEPÓSITO INTEGRAL - SÚMULA Nº 5 DO 1º CC. São devidos juros de mora sobre o crédito tributário não integralmente pago no vencimento, ainda que suspensa sua exigibilidade, salvo quando existir depósito no montante integral, conforme determina a Súmula nº 5 do 1º CC. Por maioria de votos, REJEITAR as preliminares de nulidade, vencidos os Conselheiros Hugo Correia Sotero, Silvana Rescigno Guerra Barretto e Marcos Vinicius Barros Ottoni que acolhiam a nulidade por falta de MPF e por unanimidade de votos, não conhecer de matéria submetida ao Poder Judiciário e com relação à matéria diferenciada DAR provimento PARCIAL ao recurso para considerar indevida à cobrança da multa e juros de mora a partir do depósito judicial. Processo nº : / Recurso nº : Matéria : IRPJ - Ex(s): 1996 Recorrente : BANCO CIDADE DISTRIBUIDORA DE TÍ-TULOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA. Recorrida : 10ª TURMA/DRJ-SÃO PAULO/SP I Sessão de : 24 de janeiro de 2008 Acórdão nº : Ano-calendário: 1995 DECADÊNCIA - LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO. A partir do anocalendário de 1992, com base no disposto no art. 38 da Lei nº 8.383/91, o IRPJ passou a ser considerado tributo sujeito ao lançamento por homologação e, por essa modalidade o início do prazo decadencial é o da data da ocorrência do fato gerador do tributo, nos termos do 4º do art. 150 do CTN, exceto se for comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação, o que não está caracterizado nos autos.

15 Por maioria de votos, ACOLHER a preliminar de decadência, vencido o Conselheiro Jayme Juarez Grotto. Processo nº : / Recurso nº : EX OFFICIO e VOLUNTÁRIO Matéria : IRPJ E OUTROS - Ex(s): 2001 a 2004 Recorrentes : 2ª TURMA/DRJ-CURITIBA/PR e PALMALI INDUSTRIAL DE ALIMENTOS LTDA. Sessão de : 04 de março de 2008 Acórdão nº : Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ Ano-calendário: 2000, 2001, 2002, 2003 IRPJ/CSLL E DECORRENTES - SALDO CREDOR DE CAIXA - OMISSÃO DE RECEITAS Reconstituído o caixa pela desconsideração de entradas fictícias e resultando a conta contábil credora, presume-se omissão de receitas operacionais, sujeitas à tributação pelo imposto de renda e pelas contribuições sociais. IRPJ/CSLL E DECORRENTES - DEPÓSITOS BANCÁ- RIOS EM NOME DE INTEPOSTA PESSOA - OMISSÃO DE RECEITAS Conta bancária em nome de terceiros e mantida à margem da escrituração, cujos ingressos de recursos não tiveram a origem devidamente comprovada, formam o elemento indiciário provado pelo fisco, presumindo-se a partir desse fato omissão de receitas. IRPJ/CSLL E DECORRENTES - EMPRÉSTIMOS DE TERCEIROS Mantém-se a tributação por presunção de omissão de receitas apenas sobre os empréstimos em que a fiscalização obteve êxito na comprovação de sua não efetividade. PENALIDADE QUALIFICADA Manter e movimentar conta bancária em nome de interposta pessoa, sem contabilização de toda a movimentação e sem que restasse provada a origem dos recursos, é conduta que se subsume à figura típica da sonegação., justificando a qualificação da penalidade. PIS E COFINS - DECADÊNCIA - PREVALÊNCIA DO ART. 150, 4, DO CTN A regra de incidência de cada tributo é que define a sistemática de seu lançamento. O IRPJ e a CSLL são tributos que se amoldam à sistemática de lançamento denominada de homologação, onde a contagem do prazo decadencial desloca-se da regra geral (art. 173, do CTN) para encontrar respaldo no 4, do artigo 150, do mesmo Código, hipótese em que os cinco anos tem como termo inicial a data da ocorrência do fato gerador. RO Negado e RV Negado Por maioria de votos, ACOLHER a decadência em relação aos fatos geradores de PIS e COFINS até maio de 2000, vencidos os Conselheiros Luiz Martins Valero (relator) e Albertina Silva Santos de Lima, que não acolhia a decadência em relação à COFINS e Jayme Juarez Grotto que não acolhia a decadência. Designado para redigir o voto vencedor o Conselheiro Hugo Correia Sotero. Por unanimidade de votos, DAR provimento PARCIAL ao

16 recurso, para excluir as exigências derivadas das entradas de recurso por conta dos empréstimos tidos como efetuados pelo Posto Horizonte Ltda. no ano-calendário de 2002 no valor total de R$ ,43 e por unanimidade de votos, NEGAR provimento ao recurso de ofício. Hugo Correia Sotero - Redator-Designado Processo nº : / Recurso nº : EX OFFICIO Matéria : IRPJ E OUTROS - Ex(s): 2001, 2002 Interessado : VAPTRANS TRANSPORTE RODOVIÁRIO LTDA. Recorrente : 2ª TURMA/DRJ-CAMPINAS/SP Sessão de : 04 de março de 2008 Acórdão nº : Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ Ano-calendário: 2000, 2001 RECURSO DE OFÍCIO Não se conhece do recurso de ofício quando o valor exonerado em primeiro grau é inferior ao novo limite fixado em Portaria Ministerial. Recurso de Ofício Negado Por unanimidade de votos, NÃO CONHECER do recurso de ofício por estar abaixo do limite de alçada. Luiz Martins Valero - Relator Processo nº : / Recurso nº : Matéria : IRPJ - Ex(s): 1992 Recorrente : COMPANHIA AGRÍCOLA SÃO FRANCISCO Recorrida : 2ª TURMA/DRJ-SALVADOR/BA Sessão de : 04 de março de 2008 Acórdão nº : Exercício: 1992 IRPJ. CORREÇÃO MONETÁRIA. DIFERENÇA IPC/BTNF. CONTAS DE AMORTIZAÇÃO E DEPRECIAÇÃO. UTILIZAÇÃO DA DIFERENÇA PARA DEDUÇÃO DO RESULTADO. ANO- BASE IMPOSIBILIDADE DE EXIGÊNCIA POR MERA POSTERGAÇÃO DO IMPOSTO. POSSIBILIDADE DE SATISFAÇÃO DA DIFERENÇA QUANDO DO AJUSTE DO PERÍODO SUBSEQÜENTE. Recurso Voluntário Provido Por maioria de votos, DAR provimento ao recurso, vencidos os Conselheiros Albertina Silva Santos de Lima, Jayme Juarez Grotto e Marcos Vinicius Neder de Lima. Hugo Correia Sotero - Relator <!ID > Processo nº : / Recurso nº : Matéria : IRPJ E OUTROS - Ex(s): 2000 e 2001 Recorrente : ITAÚ RENT ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES S.A. Recorrida : 3ª TURMA/DRJ-FORTALEZA/CE Sessão de : 04 de março de 2008

17 Acórdão nº : Exercício: 2000, 2001 DECADÊNCIA. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS. ART. 150 DO CTN. INAPLICABILIDADE DO ART. 45 DA LEI Em matéria de decadência é aplicável as contribuições sociais o prazo de 5 (cinco) anos, com fulcro na regra descrita no Código Tributário Nacional. Inaplicável, desta forma, a Lei Ordinário nº 8.212/91 que prevê o prazo de 10 (dez) anos. IRPJ. USUFRUTO DE AÇÕES. RECEITAS AUFERIDAS EM RAZÃO DA CESSÃO DOS DIREITOS DE FRUIÇÃO DOS ATIVOS. RECEITAS QUE NÃO SE CONFUNDEM COM A PERCEPÇÃO DE LUCROS E DIVIDENDOS. TRIBUTAÇÃO. APROPRIAÇÃO PRO RATA DA RECEITA - A celebração de contrato oneroso de usufruto de ações importa na transferência, ao usufrutuário, do direito, inerente à posição acionária, de percepção de juros e dividendos. A remuneração estabelecida em decorrência da cessão do direito de fruição das ações não se confunde com a percepção de juros e dividendos, constituindo receita do cedente obrigatoriamente submetida à tributação pelo Imposto sobre a Renda. Nessas condições, a receita deve ser apropriada prorata, durante o período do contrato TRIBUTAÇÃO DECORRENTE. CSLL. PIS. COFINS. Em se tratando de exigência fundamentada na irregularidade apurada em procedimento fiscal realizado na área do IRPJ, o decidido naquele lançamento é aplicável, no que couber, aos lançamentos conseqüentes na medida em que não há fatos ou argumentos novos. Imposto sobre Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ. Recurso Voluntário Provido em Parte Por maioria de votos, DAR provimento ao recurso, para acolher a preliminar de decadência para fatos geradores até outubro de 1999, vencidos os Conselheiros Luiz Martins Valero e Albertina Silva Santos de Lima, que não acolhiam a decadência com relação à COFINS e à CSLL e Jayme Juarez Grotto que não acolhia a decadência. Quanto ao mérito, por unanimidade de votos, DAR provimento PARCIAL ao recurso para reduzir o valor tributável do IRPJ e CSLL para o fato gerador de dezembro de 1999 para R$ ,58. Quanto ao PIS e a COFINS, reduzir o valor tributável do período de novembro de 2000 para R$ ,73. Hugo Correia Sotero - Relator Processo nº : /99-07 Recurso nº : Matéria : CONTRIBUIÇÃO SOCIAL/LL - Ex(s): 1996 Recorrente : BANCO DE INVESTIMENTOS BMC S.A. Recorrida : 2ª TURMA/DRJ-SÃO PAULO/SP I Sessão de : 04 de março de 2008 Acórdão nº : Assunto: Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL - Ano-calendário: 1995 JUROS DE MORA - TAXA SELIC. Conforme o disposto na Súmula 1º CC nº 4, a partir de 1º de abril de 1995, os juros moratórios incidentes sobre débitos

18 tributários administrados pela Secretaria da Receita Federal são devidos, no período de inadimplência, à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia - SELIC para títulos federais. Recurso voluntário negado Por unanimidade de votos, NEGAR provimento ao recurso. Processo nº : / Recurso nº : Matéria : IRPJ - Ex(s): 2001 e 2002 Recorrente : COMPANHIA PAULISTA DE ENERGIA ELÉ- TRICA Recorrida : 2ª TURMA/DRJ-CAMPINAS/SP Sessão de : 04 de março de 2008 Acórdão nº : LANÇAMENTO PARA PREVENIR DECADÊNCIA. POSSIBILIDADE. CONCOMITÂNCIA DE PROCESSOS JUDICIAL E ADMINISTRATIVO. RENÚNCIA. SÚMULA Nº. 1. JUROS SELIC. LEGALIDADE. SÚMULA Nº Necessária a lavratura de auto de infração para constituir o crédito tributário suspenso por força de medida judicial para prevenir a decadência. - A propositura de processo judicial antes ou depois da lavratura do Auto de Infração enseja renúncia da via administrativa, sob pena de afronta ao Princípio da Unidade da Jurisdição encartado no art. 5º, XXXV, da Constituição Federal. - São devidos juros de mora sobre o crédito tributário suspenso por decisão judicial, se inexistente depósito do montante integral. Por unanimidade de votos, NÃO CONHECER do recurso da parte objeto de ação judicial e, no mérito, NEGAR provimento ao recurso. Silvana Rescigno Guerra Barreto - Relatora Processo nº : / Recurso nº : EX OFFICIO Matéria : IRPJ E OUTROS - Ex(s): 2001 a 2003 Interessado : EXPORTADORA DE MADEIRAS DO PARÁ LTDA. - EMAPA Recorrente : 1ª TURMA/DRJ-BELÉM/PA Sessão de : 04 de março de 2008 Acórdão nº : Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ Ano-calendário: 2000, 2001, 2002 OMISSÃO DE RECEITAS. VALORES RECEBIDOS NO EXTERIOR. Não estando comprovado ser a autuada a beneficiária dos recursos creditados em conta bancária no exterior em nome de terceira pessoa - premissa que sustenta a caracterização da omissão de receitas -, o lançamento não pode prosperar. Recurso de Ofício Negado. Por unanimidade de votos, NEGAR provimento ao recurso de ofício. Jayme Juarez Grotto - Relator

19 Processo nº : /00-57 Recurso nº : Matéria : IRPJ - Ex(s): 1996 Recorrente : CONSTRUTORA SM COMÉRCIO INDÚSTRIA LTDA. Recorrida : 1ª TURMA/DRJ-BELÉM/PA Acórdão nº : Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Física - IRPF - Exercício: 1996 IRPJ. COMPENSAÇÃO DE PREJUÍZOS FISCAIS. LIMITAÇÕES À DEDUÇÃO NO PROCEDIMENTO DE APURAÇÃO DO LUCRO REAL. INEXISTÊNCIA DE DIREITO ADQUIRIDO À MANUTENÇÃO DO REGIME JURÍDICO ANTERIOR. INTELIGÊNCIA DO ART. 6º, 1º, DA LEI DE INTRODUÇÃO AO CÓ-DIGO CIVIL. APLICABILIDADE IMEDIATA DA LEGISLAÇÃO LIMITATIVA. Súmula 1ºCC nº 3: Para a determinação da base de cálculo do Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas e da Contribuição Social sobre o Lucro, a partir do anocalendário de 1995, o lucro líquido ajustado poderá ser reduzido em, no máximo, trinta por cento, tanto em razão da compensação de prejuízo, como em razão da compensação da base de cálculo negativa.súmula 1º CC nº 4: A partir de 1º de abril de 1995, os juros moratórios incidentes sobre débitos tributários administrados pela Secretaria da Receita Federal são devidos, no período de inadimplência, à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia - SELIC para títulos federais. Recurso Voluntário Negado. Por unanimidade de votos, NEGAR provimento ao recurso. Hugo Correia Sotero - Relator Processo nº : /00-94 Recurso nº : Matéria : CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO - Ex(s): 1996 Recorrente : CONSTRUTORA SM COMÉRCIO INDÚSTRIA LTDA. Recorrida : 1ª TURMA/DRJ-BELÉM/PA Sessão de : 5 de março de 2008 Acórdão nº : Assunto: Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL - Exercício: 1996 CSLL. COMPENSAÇÃO DE BASES NEGATIVAS. LIMITAÇÕES À DEDUÇÃO NO PROCEDIMENTO DE APURAÇÃO DO LUCRO REAL. INEXISTÊNCIA DE DIREITO ADQUIRIDO À MANUTENÇÃO DO REGIME JURÍDICO ANTERIOR. INTELIGÊNCIA DO ART. 6º, 1º, DA LEI DE INTRODUÇÃO AO CÓ-DIGO CIVIL. APLICABILIDADE IMEDIATA DA LEGISLAÇÃO LIMITATIVA. Súmula 1ºCC nº 3: Para a determinação da base de cálculo do Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas e da Contribuição Social sobre o Lucro, a partir do anocalendário de 1995, o lucro líquido ajustado poderá ser reduzido em, no máximo, trinta por cento, tanto em razão da compensação de prejuízo, como em razão da compensação da base de cálculo negativa.súmula 1º CC nº 4: A partir de 1º de abril de 1995, os juros moratórios incidentes sobre débitos tributários administrados pela Secretaria da Receita Federal são devidos, no

20 período de inadimplência, à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia - SELIC para títulos federais. Recurso Voluntário Negado. Por unanimidade de votos, NEGAR provimento ao recurso. Hugo Correia Sotero - Relator Processo nº : / Recurso nº : Matéria : IRPJ - Ex(s): 1997 Recorrente : ADP BRASIL LTDA. Recorrida : 7ª TURMA/DRJ-SÃO PAULO/SP I Acórdão nº : Ano-calendário: 1996 COMPENSAÇÃO DE PREJUÍZO FISCAL - TRAVA DOS 30% - POSTERGAÇÃO. Tendo a contribuinte comprovado que ocorreu a postergação do pagamento do imposto de parte do crédito tributário lançado, dá-se provimento parcial ao recurso. JUROS MORATÓRIOS -TAXA SELIC - SÚMULA Nº 4 DO 1º CC. A partir de 1º de abril de 1995, os juros moratórios incidentes sobre débitos tributários administrados pela Secretaria da Receita Federal são devidos, no período de inadimplência, à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia - SELIC para títulos federais, conforme súmula nº 4 do 1º CC. Por unanimidade de votos, DAR provimento PARCIAL ao recurso, para excluir da exigência o valor de R$ ,85. Processo nº : / Recurso nº : Matéria : IRPJ E OUTRO - Ex(s): 2004 Recorrente : ASSUNÇÃO QUEIROZ COMÉRCIO DE COMPUTADORES LTDA. Recorrida : 2ª TURMA/DRJ-BRASÍLIA/DF Acórdão nº : IRPJ. CSLL. EXCLUSÃO DO SIMPLES. ARBITRAMENTO. RECEITA BRUTA. APURAÇÃO COM BASE EM DECLARAÇÃO PRESTADA AO FISCO ESTADUAL. POSSIBILIDADE. CANCELAMENTO DA MULTA AGRAVADA. - Lícita a utilização de informações prestadas pelo contribuinte ao Fisco Estadual, quando o contribuinte se recusa a apresentálas à autoridade fiscal ou quando não mantiver escrituração na forma das leis comerciais. - Incabível o agravamento da multa de ofício para 112,5% quando a ausência de apresentação à fiscalização dos livros fiscais e contábeis de escrituração obrigatória autoriza o arbitramento do lucro e não comprovado o embaraço à fiscalização. Por maioria de votos, DAR provimento PARCIAL ao recurso, para reduzir a multa de ofício a 75%.

21 Silvana Rescigno Guerra Barreto - Relatora Processo nº : / Recurso nº : Matéria : IRPJ - Ex(s): 2000 Recorrente : BANCO BARCLAYS S.A. (SUC.P/INCORPORAÇÃO DA CREFISUL DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S.A. Recorrida : 8ª TURMA/DRJ-SÃO PAULO/SP I Acórdão nº : INCENTIVOS FISCAIS - PERC - COMPROVAÇÃO DA REGULARIDADE FISCAL. - Comprovada a regularidade fiscal no momento da opção ou no curso do processo administrativo deve ser deferido o PERC. Por unanimidade de votos, DAR provimento ao recurso. Silvana Rescigno Guerra Barreto - Relatora Processo nº : / Recurso nº : Matéria : IRPJ E OUTRO - Ex(s): 1999 Recorrente : 235 PARTICIPAÇÕES LTDA. Recorrida : 2ª TURMA/DRJ-RIO DE JANEIRO/RJ I Acórdão nº : Ano-calendário: 1998 MÚTUO COM EMPRESA DOMICILIADA NO EXTERIOR. DEDUTIBILIDADE DAS DESPESAS DE VARIAÇÃO MONETÁRIA - Nos contratos de mútuo realizados com empresa domiciliada no exterior, são dedutíveis as contrapartidas das variações monetárias, em função da taxa de câmbio acordada. Assunto: Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL Ano-calendário: 1998 LANÇAMENTO DECORRENTE - Tratando-se de tributação decorrente da mesma matéria relativa ao IRPJ, aplica-se ao lançamento da CSLL o mesmo entendimento dado ao lançamento relativo àquele imposto. Recurso Voluntário Provido Por unanimidade de votos, DAR provimento ao recurso. Jayme Juarez Grotto - Relator Processo nº : / Recurso nº : Matéria : IRPJ E OUTROS - Ex(s): 1999 Recorrente : INDÚSTRIAS ROMI S.A. Recorrida : 5ª TURMA/DRJ-RIBEIRÃO PRETO/SP Acórdão nº : Ano-calendário: 1998

22 SALDO NEGATIVO DE IRPJ. IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE SOBRE APLICAÇÕES FINANCEIRAS - Mostra-se equivocada a decisão que negou aproveitamento de parte do IRRF sobre rendimentos de aplicações financeiras ao argumento de que, no mesmo ano-calendário, as receitas de aplicações financeiras declaradas foram inferiores ao que seria de se esperar - em face dos valores retidos e considerada a alíquota de 20%. Sendo os rendimentos oferecidos à tributação pelo regime de competência, parte das receitas correspondentes foram tributadas em períodos anteriores, como demonstrado pela recorrente. Recurso Voluntário Provido em Parte Por unanimidade de votos, DAR provimento PARCIAL ao recurso, para reconhecer o direito creditório no valor original de R$ ,15 e homologar as compensações declaradas até o limite do crédito reconhecido. Jayme Juarez Grotto - Relator Processo nº : / Recurso nº : Matéria : CONTRIBUIÇÃO SOCIAL/LL - Ex(s): 2001 a 2003 Recorrente : WKR COMÉRCIO E SERVIÇOS LTDA. Recorrida : 2ª TURMA/DRJ-BRASÍLIA/DF Acórdão nº : Assunto: Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL - Ano-calendário: 2000, 2001, 2002 CSLL - DIFERENÇAS ENTRE OS VALORES DECLARADOS E OS APURADOS NOS LIVROS FISCAIS - EMPRESAS SEM ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL - PERCENTUAL DE PRESUNÇÃO DO LUCRO - A CSLL devida pelas empresas sem escrituração contábil tem como base de cálculo o lucro apurado pela aplicação do percentual de 12% sobre a receita bruta, não importando o regime de apuração adotado (presumido ou arbitrado). JUROS DE MORA À TAXA SELIC - A partir de 1º de abril de 1995, os juros moratórios incidentes sobre débitos tributários administrados pela Secretaria da Receita Federal são devidos, no período de inadimplência, à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia - SELIC para títulos federais. (Súmula nº 04 do Primeiro Conselho de Contribuintes) Por unanimidade de votos, NEGAR provimento ao recurso. Recurso Voluntário Negado. Por unanimidade de votos, NEGAR provimento ao recurso. Luiz Martins Valero - Relator Processo nº : /00-94 Recurso nº : Matéria : IRPJ E OUTROS - Ex(s): 1997 Recorrente : RÁDIO CIDADE DO RIO DE JANEIRO LTDA. Recorrida : 4ª TURMA/DRJ-RIO DE JANEIRO/RJ I Acórdão nº : Ano-calendário: 1996

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