REPRESENTAÇÕES DA FAMÍLIA REAL PORTUGUESA NA VIAGEM PITORESCA E HISTÓRICA AO BRASIL, DE JEAN BAPTISTE DEBRET

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "REPRESENTAÇÕES DA FAMÍLIA REAL PORTUGUESA NA VIAGEM PITORESCA E HISTÓRICA AO BRASIL, DE JEAN BAPTISTE DEBRET"

Transcrição

1 1 REPRESENTAÇÕES DA FAMÍLIA REAL PORTUGUESA NA VIAGEM PITORESCA E HISTÓRICA AO BRASIL, DE JEAN BAPTISTE DEBRET Emilia Maria Ferreira da Silva UEFS emiliamfs@terra.com.br Resumo: Este artigo tem como objetivo refletir sobre como a Família Real Portuguesa foi representada na Viagem pitoresca e histórica ao Brasil, de Jean Baptiste Debret. Pretendemos identificar, a partir de três imagens iconográficas e trechos de suas respectivas descrições textuais elaboradas pelo autor, o olhar do viajante sobre a presença da corte no Brasil e a aceitação desta pela sociedade brasileira. Acreditamos que o pintor revelar seu comprometimento com o Estado português colocando muitas das suas estampas a serviço da imagem que o império buscava divulgar e cristalizar, qual seja, a de um país civilizado. É corrente que a Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil, de Jean Baptiste Debret, é uma importante fonte e objeto de estudo para a produção historiográfica. Esse artigo tem como objetivo, refletir sobre representações da Família Real Portuguesa Portuguesa presentes na Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil, de Jean Baptiste Debret 1. Esta obra foi publicada pela primeira vez na França, entre 1841 e 1839, como resultado das informações coletadas de pessoas e outros autores e de observações feitas em primeira mão pelo autor, durante o período em que esteve no Brasil, de 1816 á A obra é constituída de 156 pranchas, acompanhadas de textos descritivos para que, como afirma Debret, pena e pincel suprissem reciprocamente sua insuficiência mútua. 2 Buscamos identificar, a partir da iconografia e das descrições textuais que acompanham as estampas, o olhar do viajante sobre a Família Real Portuguesa, não tendo a preocupação central de realizar uma verificação da fidelidade do artista em relação a um suposto real, mas de perceber essas imagens e textos prioritariamente enquanto construções discursivas 3. O conceito de representação que utilizamos é formulado por Roger Chartier como modos como uma determinada realidade é pensada, construída, dada a ler. Para falarmos da Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil é imprescindível considerar alguns elementos da biografia de Debret e da chegada da Missão Artística Francesa em terras brasileira, que contribuíram na elaboração da obra. Na primeira metade do século XIX configura-se na Europa o império napoleônico,que teve uma influência determinante sobre todos os setores e segmentos sociais, não ficando a produção artística de fora desse processo. Ao lado do barroco estilo 1 DEBRET, Jean Baptiste. Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil. Tradução e notas de Sérgio Millet / apresentação de Lygia da Fonseca F. da Cunha. Belo Horizonte: Ed. Itatiaia Limitada; São Paulo: Ed. Universidade de São Paulo, (Coleção Reconquista do Brasil. 3ª Série especial vols. 10, 11 e 12). 2 DEBRET, Jean Baptiste. Viagem Pitoresca e Histórica..., 1989, tomo I, p CHARTIER, Roger. A História Cultural: entre práticas e representações. Lisboa, Difel 1988, p. 23.

2 2 que predominou na Europa desde o século XVII até o final do século XVIII, foi destacando-se progressivamente o neoclássico e consolidando-se como arte oficial francesa quando Napoleão Bonaparte assumiu o poder no início do século XIX, expressando-se na construção dos templos, arcos e nas encomendas, aos pintores, de quadros que registrassem os feitos políticos e guerreiros do imperador. O estilo que se impunha primava entre outras características, pelo predomínio da cor e do tema histórico, entendido como os feitos políticos e guerreiros do imperador. Sugerindo ser esse o estilo que retratava a ética da Revolução como uma nova interpretação e significado, entendido como um classicismo revolucionário. A arte segundo Arnold Hauser passa a ser concebida como uma profissão de fé política,voltada para ser mais um meio de sustentação das estruturas sociais. 4 É bem conhecido que, com a expansão napoleônica, ocorreu a invasão de Portugal pelas tropas francesas, levando o monarca português D. João VI a refugiar-se na colônia brasileira. Enquanto D. João VI permaneceu no Brasil ( ) várias foram as medidas que apontam para a tentativa de adequar a colônia aos padrões europeus 5. Entre elas, estava o incentivo e ações políticas no sentido de selecionar e contratar profissionais capazes de fundar uma escola ou instituto teórico-prático de aprendizagem artística e técnico-profissional, a Imperial Academia de Belas Artes, que foi fundada em É nesse contexto desse esforço que chegou ao Brasil a Missão Artística Francesa composta pelos irmãos Taunay, um paisagista e outro estatuário; Jean B.Debret, pintor de história, Grandyean de Montigny, arquiteto; Simão de Pradier, abridor; Francisco Ovide, professor de mecânica; Joaquim Lebreton, literato e membro do Instituto da França dentre outros, no total cerca de quarenta pessoas considerando as famílias que acompanhavam os profissionais 7. Com a derrota de Napoleão em 1815 e a volta ao poder dos Bourbons, a situação dos artistas neoclássicos ligados ao ex-imperador ficou extremamente ameaçada. David exila-se na Bélgica, um exílio de acordo com Naves inevitável uma vez que... participara ativamente da revolução, tendo inclusive votado a execução de Luís XVI... 8 ; Debret, Grandjean de Montigny e outros, a convite de Joaquim Lebreton, aceitam compor a Missão Artística Francesa. Além da insegurança de permanecer na França após a queda de 4 HAUSER, Arnold. História Social da Literatura e da arte. São Paulo: Mestre Jou, tomo II, , p SANTOS, Afonso Carlos Marques dos. A fundação de uma Europa possível. In: Anais do Seminário Internacional D. João VI: Um Rei Aclamado na América. Rio de Janeiro : Museu Histórico Nacional, TAUNAY, Afonso de E. A Missão Artística de Brasília: Ed. Universidade de Brasília, 1983, p SCHWARCZ, Lilia Mortiz. O Sol do Brasil: Nicolas-AntoineTaunay e as desventuras dos artistas franceses na corte de D. João. São Paulo: Companhia das Letras, 2008, p NAVES, Rodrigo. A Forma Difícil: ensaios sobre a arte brasileira. São Paulo: Editora Ática,1996, p. 58.

3 3 Napoleão, a morte o único filho de Debret teria sido a outra grande razão da sua saída do país. É importante situar ainda que brevemente, os fatores que favoreceram às origens e a vinda da Missão. Com base no estudo de Naves, sua organização oi resultante de uma combinação de fatores, sendo a princípio iniciativa dos artistas franceses isolados no novo governo, e contando posteriormente com a aceitação das autoridades portuguesas. Embora o governo português no Brasil tenha demonstrado todo interesse em acolher os viajantes, até a a paz européia de 1815, com a derrota de Napoleão foi desenvolvida, através da Intendência Geral da Polícia, uma política rigorosa de intolerância em relação à literatura francesa e aos franceses, para impedir a penetração, em terras brasileiras, os princípios do século das luzes. 9 Segundo Taunay, o Marquês de Marialva, embaixador extraordinário de Portugal junto à Corte de Luís XVIII e Estreiro-mor, ao ser comunicado por Lebreton, em agosto de 1815, que artistas desejavam estabelecer-se no Brasil, respondeu que... seriam todos bem acolhidos; e alcançariam terras de sesmarias. Não estava, porém, autorizado a lhes pagar a passagem Ainda segundo esse autor, em ofício datado de 27 de dezembro de 1815, o Marquês de Aguiar, encarregado de negócios, respondeu a Lebreton sobre o projeto que S.A.R. o príncipe regente viu o projeto referente aos artistas e artífices com especial agrado 11. Quanto ao governo francês, Taunay aponta que o governo de Luís XVIII não se envolveu no caso. Entretanto, segundo esse autor, o Cônsul-Geral Maler, representante da França no Brasil, teria perseguido Lebreton sem tréguas, oficiando ao Duque de Richelieu a chegada da Missão e suas impressões sobre a recepção por parte do governo português. Em resposta a um dos ofícios enviados por Maler respondeu Richelieu, ministro de Estrangeiros da Restauração:... durante a sua estada no Rio, deveis, Sr., considerá-los como franceses e conceder-lhes toda a assistência a que tem direito qualquer súdito de sua Majestade Debret afirma que a missão foi organizada por solicitação do governo português, não se referindo em nenhum momento à situação política da França Sobre a ingerência do governo de D. João VI na entrada de estrangeiros ver, entre outros estudos, NEVES, Lúcia Maria Bastos P. O privado e o público nas relações culturais do Brasil com a França e Espanha no governo Joanino ( ).IN: Anais do Seminário Internacional D. João VI: Um Rei Aclamado na América. Rio de Janeiro : Museu Histórico Nacional, 2000, p TAUNAY, Afonso de E. A Missão Artística de Brasília: Ed. Universidade de Brasília, 1983, p TAUNAY, Afonso de E. A Missão Artística..., 1983, p TAUNAY, Afonso de E. A Missão Artística..., 1983, p DEBRET, Jean Baptiste. Viagem Pitoresca e Histórica...,1989, tomo I, p. 23.

4 4 Antes de apresentarmos três representações iconográficas e trechos textuais sobre a Família Real Portuguesa 14, elaboradas por Debret, consideramos relevante pontuar alguns aspectos da sua biografia que sugerem seu comprometimento artístico político. Filho de um escrivão do parlamento francês e primo de David, o famoso chefe da escola neoclássica, Debret sempre esteve ligado ao Estado Francês, não só em decorrência de sua filiação, mas sobretudo devido a sua formação artística, que lhe proporcionava realizar trabalhos voltados a homenagear a nação e a corte francesa, considerados por Rodrigo Naves, de excelente qualidade para o estilo da época. 15 É lícita a afirmativa de Iara Lis Carvalho, de que Debret bem sabia que a arte poderia enobrecer a política. Afinal, ele tinha trabalhado e convivido com David na produção de quadros históricos do império napoleônico, sem contar que um de seus melhores amigos, Nicolas Antoine Taunay, produziu cinqüenta quadros napoleônicos e revolucionários 16. Quando a Missão Artística chegou ao Brasil, ficou estabelecido por decreto real que os membros receberiam pensão anual pelos serviços prestados, sendo a de Debret de oitocentos mil réis, que correspondiam a cinco mil francos pelo câmbio da época. Ou seja, equivalia a aproximadamente o preço de uma pipa de aguardente (62$000réis) principal mercadoria para escambo; ou ainda metade do valor de uma mulher escrava com ofício em Salvador, no período de 1811 a 1830 (145$110 réis). 17 Como já afirmamos, enquanto esteve na França Debret passou boa parte de sua vida fazendo trabalhos sob encomenda para o governo napoleônico. No Brasil, Debret continuou a ser um pintor ligado ao governo. Sua principal meta, sua missão era fundar a Academia, considerada como importante meio de civilizar um povo considerado pelo o autor... ainda na infância. 18 A própria organização da obra aponta para uma visão evolucionista e eurocentrica de Debret, assim como para a divulgação e defesa do Estado, quando afirma na introdução do tomo III que após ter descrito no tomo I a situação dos índios brasileiros e no tomo II 14 Como já afirmamos anteriormente a obra é composta de aproximadamente 156 pranchas. No tomo III, composto basicamente de 53 estampas de natureza política e religiosa., 25 destas são de caráter político, ou seja, 43% do total. 15 NAVES, Rodrigo. A Forma Difícil: ensaios sobre a arte brasileira. São Paulo: Editora Ática,1996, p SOUZA, IARA Lis Carvalho. Pátria Coroada. O Brasil como corpo político autônomo São Paulo:Fundação Editora da UNESP,1999, p FLORENTINO, Manolo. Em costas negras. Uma história do tráfico de escravos entre a África e o Rio de Janeiro. São Paulo: Companhia das Letras, 1997,p ANDRANDE, Maria José de Souza. A mão de obra escrava em Salvador ( ). São Paulo: Corrupio, Brasília, DF: CNPQ, 1988,p DEBRET, Jean B. Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil..., 1989, tomo I, p.24.

5 5... detalhes mais raros e quase ignorados da atividade do povo civilizado do Brasil, sujeito ao jugo português ; se ocupará finalmente da... história política e religiosa sujeita ao reflexo das combinações diplomáticas da Europa, continuamente agitada desde 89, constitui um quadro interessante, rico de episódios colhidos in loco e cujo encadeamento contribuirá para estabelecer os traços já quase apagados dos primeiros passos que trouxeram à civilização esse povo recémregenerado 20. Curioso que a reflexão de Debret a respeito da regeneração do povo constitui-se em um paradoxo se pensarmos na França pós Napoleão, com o retorno dos Bourbons e como já apontamos a complicada e perigosa situação dos artistas neoclássicos. Para ele com a sua chegada o rei de Portugal... acordou o brasileiro depois de três séculos de apatia, quando fugindo da Europa, veio erguer seu trono à sombra tranqüila das palmeiras, embora abandonasse mais tarde essa obra de regeneração, inspirada pela necessidade. Mas a civilização germinara, e o Brasil, compreendendo seu futuro, conservou o filho primogênito do inconstante protetor, transformando-o em imperador independente cuja autoridade soberana anulou definitivamente as pretensões de Portugal sobre as antigas colônias da América É possível perceber um Debret redefinindo e reelaborando o estilo e a profissão, pintor de história para a nova realidade. Como observa Carelli, É indubitável que o choque da nova realidade transfigurou a produção de Debret De acordo com Naves, Jean Baptiste Debret foi o primeiro pintor estrangeiro a se dar conta do que havia de postiço e enganoso em simplesmente aplicar um sistema formal preestabelecido o neoclassicismo, por exemplo- à realidade brasileira 23. Além da pensão paga pelo governo outro meio de sobrevivência de Debret foram as encomendas e aulas particulares e principalmente os trabalhos que fez sob encomenda para a família real portuguesa. Como o Retrato do Rei D. João VI e do Imperador Dom Pedro I (Prancha 9), em tamanho natural e em trajes majestáticos. 19 DEBRET, Jean B. Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil..., 1989, tomo III, p DEBRET, Jean B. Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil..., 1989, tomo III, p DEBRET, Jean B. Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil..., 1989, tomo III, p CARELLI, M. Culturas Cruzadas: intercâmbios entre França e Brasil. Tradução Nicia Adan Bonatti. Campinas, São Paulo: Papirus, NAVES, Rodrigo. A Forma Difícil:.., 1996, p.44.

6 6 Prancha 9: Retrato do Rei Dom João VI e do Imperador Dom Pedro I, Viagem Pitoresca e Histórica, tomo III. É interessante algumas trechos da descrição da prancha, primeiro referindo à Dom João VI e depois à D. Pedro I onde a descrição das características físicas dos soberanos quase que remetem às suas prováveis competências como governantes.não devemos nos esquecer que o que foi encomendado foram os quadros e não as descrições dos mesmos. O que efetivamente, o que é mais curioso ainda, só foi feito em solo francês. Esse soberano só usou o seu uniforme real de gala no dia da aclamação, ainda assim sem a coroa, em virtude do costume estabelecido desde a morte do Rei Dom Sebastião, na África, em Dom Sebastião,dizem, foi levado ao céu com a coroa à cabeça e deve trazê-la novamente a Lisboa. O rei, bom cavaleiro na mocidade, tornando-se obeso o no Brasil, abandonou a equitação. Era de temperamento sanguíneo e de pequena estatura; tinha as coxas e as pernas extremamente gordas e as mãos e os pés muitos pequenos. 24 Quanto a D. Pedro Debret afirma que: 24 DEBRET, Jean B. Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil..., 1989, tomo III, p.152.

7 7 O imperador usava seu grande uniforme anualmente na abertura das Câmaras, e, de acordo com o cerimonial adotado, pronunciava seus discursos com a coroa na cabeça; tanto na entrada como na saída comportavam certo aparato. Criou a Ordem do Cruzeiro no dia da sua coroação; mais tarde, a do Dragão, unicamente usada por sua família, e, por ocasião de seu segundo casamento, a da Rosa, que mal teve tempo de ser posta em vigor. Dom Pedro I, forte e de grande estatura, era de um temperamento bilioso e sanguíneo; já em fins de sua estada no Brasil começava a engordar excessivamente, principalmente nas coxas e nas pernas, espécie de deformidade comum aos descendentes da família da casa de Bragança. Mas, sempre espartilhado com arte, era de aparência nobre e extraordinariamente asseado. (...) Deu o exemplo das privações durante a sua regência e no começo de seu reinado, tempo difíceis em que revelou todas a s qualidades dignas de um soberano regenerador, conservando todavia uma paixão marcada pelo fausto exterior do trono Um outro quadro sob encomenda da corte que escolhemos para este trabalho é a Aclamação do Rei Dom João VI (Prancha 37), representando a união das províncias do Brasil ao reino Portugal. Prancha 37: Aclamação do Rei Dom João VI, Viagem Pitoresca e Histórica, tomo III. 25 DEBRET, Jean B. Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil..., 1989, tomo III, p. 153.

8 8 Na descrição de Debret e na representação iconográfica é possível perceber que o autor destina o espaço privado prioritariamente para a elite, nobreza e o clero (grupos sociais dominantes na sociedade da época) como o lugar adequado para que estes grupos manifestassem o apoio e reconhecimento ao novo soberano e a nova condição da então colônia. Escolhi o momento em que o primeiro-ministro terminou a leitura do voto formulado pelas províncias do Brasil, chamando ao trono do novo reino unido o príncipe regente de Portugal. O rei acaba de responder: Aceito, e o entusiasmo geral dos espectadores se manifesta pela aclamação Viva el-rei, nosso senhor e o gesto português de agitar o lenço.(...) Tal foi a cerimônia que consagrou a resolução real transportando para o Brasil a sede da realeza portuguesa E na tentativa de salvar do esquecimento feito tão solene, Debret representou a possível aceitação dos brasileiros, do povo ao novo rei e a nova condição do Brasil, no espaço público através da prancha Vista do Largo do Palácio no dia da aclamação de Dom João VI (Prancha 38). 26 DEBRET, Jean B. Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil..., 1989, tomo III, p.231.

9 9 Prancha 38: Vista do Largo do Palácio no dia da aclamação de Dom João VI, Viagem Pitoresca e Histórica, tomo III. O momento escolhido é do da partida do rei, em que aparece ao balcão central do edifício para mostrar-se ao povo e receber as primeiras homenagens, antes de descer para a Capela Real a fim de assistir ao Te Deum com que termina a cerimônia da aclamação Ao retratar tanto representações do espaço privado quanto do espaço público da aclamação do novo rei, simbolicamente Debret sugere portanto, a aceitação e exaltação da sociedade civil, política e religiosa à casa dos Braganças. É relevante ressaltar que esses quadros encomendados pela família real, funcionavam como divulgadores da imagem que o império queira imortalizar ou cristalizar 28. Para finalizar gostaríamos de destacar que já é corrente a utilização dos relatos de viagens enquanto fonte. E como todo e qualquer fonte muito ainda se tem a investigar nas obras dos viajantes e em especial na Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil, de Jean B. Debret. Diversos aspectos da sociedade brasileira do período foram contemplados pelo autor: festa, hábitos alimentares, religião, vestuário, atividades econômicas, entre outras. Referências bibliográficas: ANDRANDE, Maria José de Souza. A mão de obra escrava em Salvador ( ). São Paulo: Corrupio, Brasília, DF: CNPQ, CARELLI, M. Culturas Cruzadas: intercâmbios entre França e Brasil. Tradução Nicia Adan Bonatti. Campinas, São Paulo: Papirus, CHARTIER, Roger. A História Cultural: entre práticas e representações. Lisboa, Difel DEBRET, Jean Baptiste. Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil. Tradução e notas de Sérgio Millet. Apresentação de Lygia da Fonseca F. da Cunha. Belo Horizonte: Ed. Itatiaia 27 DEBRET, Jean B. Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil..., 1989, tomo III, p A respeito da construção da imagem do império são importantes, entre outros estudos, SCHWRACZ, Lilia Mortiz. As barbas do imperador. D. Pedro II, um monarca no trópicos.são Paulo: Companhia das Letras,1999; MALERBA, Jurandir. A Corte no exílio. Civilização e poder no Brasil às vésperas da independência (1808 a 1821). São Paulo: Companhia das Letras, 2000; e SANTOS, Afonso Carlos Marques dos Santos. A fundação de uma Europa possível In: Anais Seminário Internacional D.João VI: Um rei na América. Rio de Janeiro : Museu Histórico Nacional, 2000, p

10 10 Limitada; São Paulo: Ed. Universidade de São Paulo, (Coleção Reconquista do Brasil. 3ª Série especial vols. 10, 11 e 12). FLORENTINO, Manolo. Em costas negras. Uma história do tráfico de escravos entre a África e o Rio de Janeiro. São Paulo: Companhia das Letras, HAUSER, Arnold. História Social da Literatura e da arte. São Paulo: Editora Mestre Jou, tomo II, MALERBA, Jurandir. A Corte no exílio. Civilização e poder no Brasil às vésperas da independência (1808 a 1821). São Paulo: Companhia das Letras, NAVES, Rodrigo. A Forma Difícil: ensaios sobre a arte brasileira. São Paulo: Editora Ática,1996. NEVES, Lúcia Maria Bastos P. O privado e o público nas relações culturais do Brasil com a França e Espanha no governo Joanino ( ). Em: Anais do Seminário Internacional D. João VI: Um Rei Aclamado na América. Rio de Janeiro : Museu Histórico Nacional, 2000, p SANTOS, Afonso Carlos Marques dos. A fundação de uma Europa possível. Em: Anais do Seminário Internacional D. João VI: Um Rei Aclamado na América. Rio de Janeiro : Museu Histórico Nacional, SANTOS, Afonso Carlos Marques dos Santos. A fundação de uma Europa possível. Em: Anais Seminário Internacional D. João VI: Um rei na América. Rio de Janeiro: Museu Histórico Nacional, 2000, p SCHWARCZ, Lilia Mortiz. O Sol do Brasil: Nicolas-AntoineTaunay e as desventuras dos artistas franceses na corte de D. João. São Paulo: Companhia das Letras, SCHWRACZ, Lilia Mortiz. As barbas do imperador. D. Pedro II, um monarca no trópicos.são Paulo: Companhia das Letras,1999. SOUZA, IARA Lis Carvalho. Pátria Coroada. O Brasil como corpo político autônomo São Paulo:Fundação Editora da UNESP,1999. TAUNAY, Afonso de E. A Missão Artística de Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1983

O trabalho escravo no Brasil Algumas imagens

O trabalho escravo no Brasil Algumas imagens O trabalho escravo no Brasil Algumas imagens Jean Baptiste Debret nasceu em Paris, na França, em 18 de abril de 1768. Formado pela Academia de Belas Artes de Paris, Debret foi um dos membros da Missão

Leia mais

HISTÓRIA DA ARTE. Missão Artística Francesa: Influências Neo-Clássicas e Acadêmicas. Apoio pedagógico: www.artevisualensino.com.br

HISTÓRIA DA ARTE. Missão Artística Francesa: Influências Neo-Clássicas e Acadêmicas. Apoio pedagógico: www.artevisualensino.com.br HISTÓRIA DA ARTE Missão Artística Francesa: Influências Neo-Clássicas e Acadêmicas 1 Apoio pedagógico: www.artevisualensino.com.br A queda de Napoleão Bonaparte, em 1815, e a decadência de seu império

Leia mais

Esse texto é parte integrante da dissertação de mestrado defendida em dezembro de 2001 na UFBA. 1

Esse texto é parte integrante da dissertação de mestrado defendida em dezembro de 2001 na UFBA. 1 1 REPRESENTAÇÕES DA SOCIEDADE ESCRAVISTA BRASILEIRA NA VIAGEM PITORESCA E HISTORICA AO BRASIL, DE JEAN BAPTISTE DEBRET: UMA POSSIBILIDADE DE LEITURA NO LIVRO DIDÁTICO Emilia Maria F. da Silva emiliamfs@terra.com.br

Leia mais

Nome: nº. Recuperação Final de História Profª Patrícia

Nome: nº. Recuperação Final de História Profª Patrícia 1 Conteúdos selecionados: Nome: nº Recuperação Final de História Profª Patrícia Lista de atividades 8º ano Apostila 1: O Absolutismo; Revoluções Inglesas e colonização da América do Norte Apostila 2: Revolução

Leia mais

A vinda da família real e o governo joanino no Brasil

A vinda da família real e o governo joanino no Brasil A vinda da família real e o governo joanino no Brasil A Europa no século XIX Napoleão realizou uma série de batalhas para a conquista de novos territórios para a França. O exército francês aumentou o número

Leia mais

SEDUC SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MATO GROSSO ESCOLA ESTADUAL DOMINGOS BRIANTE TÂNIA REGINA CAMPOS DA CONCEIÇÃO

SEDUC SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MATO GROSSO ESCOLA ESTADUAL DOMINGOS BRIANTE TÂNIA REGINA CAMPOS DA CONCEIÇÃO SEDUC SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MATO GROSSO ESCOLA ESTADUAL DOMINGOS BRIANTE TÂNIA REGINA CAMPOS DA CONCEIÇÃO A VINDA DA FAMÍLIA REAL PORTUGUESA AO BRASIL Projeto apresentado e desenvolvido na

Leia mais

PLANO DE AULA/ROTINA DIÁRIA

PLANO DE AULA/ROTINA DIÁRIA EJA - Ensino Fundamental 2º Segmento PLANO DE AULA/ROTINA DIÁRIA Fase/Ano: 4ª Fase -6º e 7º Ano Ano Letivo: 2014 Componente Curricular: História Professora do Estúdio: Isabel Saraiva Silva Carga Horária:

Leia mais

OITAVO ANO ESINO FUNDAMENTAL II PROFESSORA: ROSE LIMA

OITAVO ANO ESINO FUNDAMENTAL II PROFESSORA: ROSE LIMA OITAVO ANO ESINO FUNDAMENTAL II PROFESSORA: ROSE LIMA http://plataformabrioli.xpg.uol.com.br/historiaresumo/2ano/epopeialusitana.pdf http://blog.msmacom.com.br/familia-real-portuguesa-quem-e-quem-na-monarquia/

Leia mais

Prova bimestral. história. 1 o Bimestre 5 o ano. 1. Leia o texto a seguir e responda

Prova bimestral. história. 1 o Bimestre 5 o ano. 1. Leia o texto a seguir e responda Material elaborado pelo Ético Sistema de Ensino Ensino fundamental Publicado em 2012 Prova bimestral 1 o Bimestre 5 o ano história Data: / / Nível: Escola: Nome: 1. Leia o texto a seguir e responda Na

Leia mais

Movimentos de Pré- Independência e Vinda da Família Real. História C Aula 08 Prof. Thiago

Movimentos de Pré- Independência e Vinda da Família Real. História C Aula 08 Prof. Thiago Movimentos de Pré- Independência e Vinda da Família Real História C Aula 08 Prof. Thiago Movimentos de Pré- Independência Século XVIII e XIX Crise do mercantilismo e do Estado Absolutista Hegemonia de

Leia mais

Plano de aula para três encontros de 50 minutos cada. Tema: Vida e obra de Vincent Van Gogh. Público alvo: 4º série do Ensino fundamental

Plano de aula para três encontros de 50 minutos cada. Tema: Vida e obra de Vincent Van Gogh. Público alvo: 4º série do Ensino fundamental UDESC UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA DAV- DEPARTAMENTO DE ARTES VISUAIS Curso: Licenciatura em Artes Visuais Disciplina: Cultura Visual Professora: Jociele Lampert Acadêmica: Cristine Silva Santos

Leia mais

TRIANGULAÇÃO DE IMAGENS

TRIANGULAÇÃO DE IMAGENS 1 TRIANGULAÇÃO DE IMAGENS Profa. Teresa Cristina Melo da Silveira (Teca) E.M. Professor Oswaldo Vieira Gonçalves SME/PMU 1 Comunicação Relato de Experiência Triangulação de Imagens foi o nome escolhido

Leia mais

Estudo Dirigido - RECUPERAÇÃO FINAL

Estudo Dirigido - RECUPERAÇÃO FINAL Educador: Luciola Santos C. Curricular: História Data: / /2013 Estudante: 7 Ano Estudo Dirigido - RECUPERAÇÃO FINAL 7º Ano Cap 1e 2 Feudalismo e Francos Cap 6 Mudanças no feudalismo Cap 7 Fortalecimento

Leia mais

Ricardo Morais SCATENA

Ricardo Morais SCATENA SCHWARCZ, Lilia Moritz. O sol do Brasil: Nicolas-Antoine Taunay e as desventuras dos artistas franceses na corte de D. João. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. Ricardo Morais SCATENA Professora titular

Leia mais

PROGRAMA PORTUGAL NO CORAÇÃO REGULAMENTO

PROGRAMA PORTUGAL NO CORAÇÃO REGULAMENTO PROGRAMA PORTUGAL NO CORAÇÃO REGULAMENTO Promovido por: Ministério dos Negócios Estrangeiros (GSECP), Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social (Fundação INATEL) e TAP Portugal Organizado

Leia mais

Estudo Dirigido História -6 o ano Luciana Corrêa

Estudo Dirigido História -6 o ano Luciana Corrêa Conteúdos do 3º bimestre No 3º bimestre de 2015 estudaremos alguns povos que viveram na Ásia, na África e na Europa entre os séculos VII e XVI. Vamos conhecer um pouco como era a vida dos árabes, malinquês

Leia mais

A LEITURA NA VOZ DO PROFESSOR: O MOVIMENTO DOS SENTIDOS

A LEITURA NA VOZ DO PROFESSOR: O MOVIMENTO DOS SENTIDOS A LEITURA NA VOZ DO PROFESSOR: O MOVIMENTO DOS SENTIDOS Victória Junqueira Franco do Amaral -FFCLRP-USP Soraya Maria Romano Pacífico - FFCLRP-USP Para nosso trabalho foram coletadas 8 redações produzidas

Leia mais

LIÇÃO TRIMESTRE 2015 ISRAEL OS ÚLTIMOS5REIS. Preparado por: Pr. Wellington Almeida

LIÇÃO TRIMESTRE 2015 ISRAEL OS ÚLTIMOS5REIS. Preparado por: Pr. Wellington Almeida OS ÚLTIMOS5REIS DE ISRAEL 0 IV TRIMESTRE 2015 Preparado por: Pr. Wellington Almeida OS ÚLTIMOS CINCO REIS DE ISRAEL INTRODUÇÃO Nunca tinha sido intenção de Deus dar um rei a Israel. Um após outro, esses

Leia mais

A Literatura no Brasil está dividida em duas grandes eras: Que parâmetros foram utilizados para estabelecer tais era?

A Literatura no Brasil está dividida em duas grandes eras: Que parâmetros foram utilizados para estabelecer tais era? A Literatura no Brasil está dividida em duas grandes eras: Era Colonial Era Nacional Que parâmetros foram utilizados para estabelecer tais era? Evolução Política Evolução Econômica Essas eras apresentam

Leia mais

História/15 6º ano Turma: 2º trimestre Nome: Data: / / RECUPERAÇÃO FINAL 2015 HISTÓRIA 6º ano

História/15 6º ano Turma: 2º trimestre Nome: Data: / / RECUPERAÇÃO FINAL 2015 HISTÓRIA 6º ano História/15 6º ano Turma: 2º trimestre Nome: Data: / / 6ºhis302r RECUPERAÇÃO FINAL 2015 HISTÓRIA 6º ano Aluno(a), Seguem os conteúdos trabalhados no 2º trimestre. Como base neles você deverá iniciar seus

Leia mais

7 DE SETEMBRO INDEPENDENCIA DO BRASIL

7 DE SETEMBRO INDEPENDENCIA DO BRASIL 7 DE SETEMBRO INDEPENDENCIA DO BRASIL A HISTÓRIA... A Independência do Brasil éum dos fatos históricos mais importantes de nosso país, pois marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política.

Leia mais

A EXPERIÊNCIA DO DIA-A-DIA, APRESENTA DA EM NOSSA SOCIEDADE E SUAS CONTRADIÇÕES E DESIGUALDADES. * Tais disparidades ocorrem devido a quê?

A EXPERIÊNCIA DO DIA-A-DIA, APRESENTA DA EM NOSSA SOCIEDADE E SUAS CONTRADIÇÕES E DESIGUALDADES. * Tais disparidades ocorrem devido a quê? A EXPERIÊNCIA DO DIA-A-DIA, APRESENTA DA EM NOSSA SOCIEDADE E SUAS CONTRADIÇÕES E DESIGUALDADES. * Tais disparidades ocorrem devido a quê? DÍVIDA SOCIAL ESCRAVIDÃO E IMIGRAÇÃO FALTA DE ESTRUTURA SOCIAL

Leia mais

EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU

EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU 1 EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU Resumo Rodrigo Rafael Pinheiro da Fonseca Universidade Estadual de Montes Claros digasmg@gmail.com

Leia mais

A Sociologia de Weber

A Sociologia de Weber Material de apoio para Monitoria 1. (UFU 2011) A questão do método nas ciências humanas (também denominadas ciências históricas, ciências sociais, ciências do espírito, ciências da cultura) foi objeto

Leia mais

Unidade I Direito, cidadania e movimentos sociais Unidade II Consumo e meio ambiente

Unidade I Direito, cidadania e movimentos sociais Unidade II Consumo e meio ambiente Unidade I Direito, cidadania e movimentos sociais Unidade II Consumo e meio ambiente Aula Expositiva pelo IP.TV Dinâmica Local Interativa Interatividade via IP.TV e Chat público e privado Email e rede

Leia mais

Programa Portugal no Coração

Programa Portugal no Coração Programa Portugal no Coração REGULAMENTO - 2011 Atento à situação das Comunidades Portuguesas no estrangeiro e a situações de menor prosperidade que atingem alguns dos seus membros mais idosos, impedindo-os

Leia mais

Os negros na formação do Brasil PROFESSORA: ADRIANA MOREIRA

Os negros na formação do Brasil PROFESSORA: ADRIANA MOREIRA Os negros na formação do Brasil PROFESSORA: ADRIANA MOREIRA ESCRAVIDÃO ANTIGA A escravidão é um tipo de relação de trabalho que existia há muito tempo na história da humanidade. Na Antiguidade, o código

Leia mais

A REVOLUÇÃO FRANCESA ATRAVÉS DA ARTE

A REVOLUÇÃO FRANCESA ATRAVÉS DA ARTE A REVOLUÇÃO FRANCESA ATRAVÉS DA ARTE Prof. Marcos Faber www.historialivre.com A sociedade francesa estava dividida em três Estados (clero, nobres e povo/burguesia). Sendo que o povo e a burguesia sustentavam,

Leia mais

Resumo Aula-tema 01: A literatura infantil: abertura para a formação de uma nova mentalidade

Resumo Aula-tema 01: A literatura infantil: abertura para a formação de uma nova mentalidade Resumo Aula-tema 01: A literatura infantil: abertura para a formação de uma nova mentalidade Pensar na realidade é pensar em transformações sociais. Atualmente, temos observado os avanços com relação à

Leia mais

Quem Foi Pablo Picasso?

Quem Foi Pablo Picasso? FICHA Nº3 Pablo PICASSO Quem Foi Pablo Picasso? Você está para conhecer como surgiram os desenhos, pinturas e esculturas de Picasso. Quem foi esse homem? Picasso era um homem baixinho, gordo e muito inteligente.

Leia mais

Palácio de Versailles. Amanda Mantovani Douglas Gallo Gilberto Nino Julia Coleti

Palácio de Versailles. Amanda Mantovani Douglas Gallo Gilberto Nino Julia Coleti Palácio de Versailles Amanda Mantovani Douglas Gallo Gilberto Nino Julia Coleti O Palácio de Versalhes (em francês Château de Versailles) é um château real localizado na cidade de Versalhes, uma aldeia

Leia mais

Marcela Soares Marcia Hodson

Marcela Soares Marcia Hodson Marcela Soares Marcia Hodson A história do AFS começou bem antes da sua chegada ao Brasil em 1956. O AFS foi fundado na França em 1914 por A. Piatt Andrew, imediatamente após a manifestação da 1ª Guerra

Leia mais

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO DE HISTÓRIA

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO DE HISTÓRIA ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO DE HISTÓRIA Nome Nº Ano Data: Professor: Piero/ Thales Nota: (valor 2,0) 2º semestre a) Introdução Neste semestre, sua média foi inferior a 6,0 e você não assimilou os conteúdos

Leia mais

A IMPRENSA E A QUESTÃO INDÍGENA NO BRASIL

A IMPRENSA E A QUESTÃO INDÍGENA NO BRASIL FACULDADE SETE DE SETEMBRO INICIAÇÃO CIENTÍFICA CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL COM HABILITAÇÃO EM PUBLICIDADE E PROPAGANDA ALUNA: NATÁLIA DE ARAGÃO PINTO ORIENTADOR: PROF. DR. TIAGO SEIXAS THEMUDO A IMPRENSA

Leia mais

PROJETO DE PESQUISA - ÉTICA E CIDADANIA UM ESTUDO DOS PROCESSOS CONTRA DEPUTADOS DA CLDF. Aluna: ANA MARIA DE SOUZA RANGEL

PROJETO DE PESQUISA - ÉTICA E CIDADANIA UM ESTUDO DOS PROCESSOS CONTRA DEPUTADOS DA CLDF. Aluna: ANA MARIA DE SOUZA RANGEL CÂMARA DOS DEPUTADOS DIRETORIA DE RECURSOS HUMANOS CENTRO DE FORMAÇÃO, TREINAMENTO E APERFEIÇOAMENTO. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM POLÍTICA E REPRESENTAÇÃO PARLAMENTAR PROJETO DE PESQUISA - ÉTICA E CIDADANIA

Leia mais

Família Real no Brasil. A Arte nesse período

Família Real no Brasil. A Arte nesse período Família Real no Brasil A Arte nesse período A FORMAÇÃO DO SISTEMA DE ARTE NO BRASIL Fatos e datas Importantes: 1804 França faz o bloqueio continental, que impedia todos os países Europeus a negociar com

Leia mais

Romantismo. Questão 01 Sobre a Arte no Romantismo, julgue os itens a seguir em (C) CERTOS ou (E) ERRADOS:

Romantismo. Questão 01 Sobre a Arte no Romantismo, julgue os itens a seguir em (C) CERTOS ou (E) ERRADOS: Romantismo Questão 01 Sobre a Arte no Romantismo, julgue os itens a seguir em (C) CERTOS ou (E) ERRADOS: 1. ( C ) Foi a primeira e forte reação ao Neoclassicismo. 2. ( E ) O romantismo não valorizava a

Leia mais

O Indivíduo em Sociedade

O Indivíduo em Sociedade O Indivíduo em Sociedade A Sociologia não trata o indivíduo como um dado da natureza isolado, livre e absoluto, mas como produto social. A individualidade é construída historicamente. Os indivíduos são

Leia mais

CADERNO DE ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO. Artes

CADERNO DE ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO. Artes COLÉGIO ARNALDO 2015 CADERNO DE ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO. Artes Aluno (a): 5º ano: Turma: Professor (a): Valor: 20 pontos Este trabalho deverá ser entregue IMPRETERIVELMENTE no dia da prova. Prezado(a)

Leia mais

CARREIRA E CONCURSO CHAN

CARREIRA E CONCURSO CHAN CARREIRA E CONCURSO OF CHAN ÍNDICE 3... INTRODUÇÃO 5... O CONCURSO 10... ENTREVISTAS CURSO SAPIENTIA 3 INTRODUÇÃO. No mundo dos concursos públicos, poucas pessoas conhecem os concursos para o Serviço Exterior

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

Formação de Professores: um diálogo com Rousseau e Foucault

Formação de Professores: um diálogo com Rousseau e Foucault Formação de Professores: um diálogo com Rousseau e Foucault Eixo temático 2: Formação de Professores e Cultura Digital Vicentina Oliveira Santos Lima 1 A grande importância do pensamento de Rousseau na

Leia mais

Colégio Senhora de Fátima

Colégio Senhora de Fátima Colégio Senhora de Fátima A formação do território brasileiro 7 ano Professora: Jenifer Geografia A formação do território brasileiro As imagens a seguir tem como principal objetivo levar a refletir sobre

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DO SUJEITO PESQUISADOR NAS AULAS DE LEITURA: CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS ATRAVÉS DAS IMAGENS

AS CONTRIBUIÇÕES DO SUJEITO PESQUISADOR NAS AULAS DE LEITURA: CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS ATRAVÉS DAS IMAGENS AS CONTRIBUIÇÕES DO SUJEITO PESQUISADOR NAS AULAS DE LEITURA: CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS ATRAVÉS DAS IMAGENS INTRODUÇÃO Ângela Mª Leite Aires (UEPB) (angelamaryleite@gmail.com) Luciana Fernandes Nery (UEPB)

Leia mais

4ª FASE. Prof. Amaury Pio Prof. Eduardo Gomes

4ª FASE. Prof. Amaury Pio Prof. Eduardo Gomes 4ª FASE Prof. Amaury Pio Prof. Eduardo Gomes CONTEÚDOS E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA DINÂMICA LOCAL INTERATIVA Unidade II Natureza-Sociedade: questões ambientais 2 CONTEÚDOS E HABILIDADES

Leia mais

ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2

ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2 ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2 RESUMO: O presente trabalho tem como objetivo saber como é desenvolvido o trabalho de Assessoria de Imprensa, sendo um meio dentro da comunicação que através

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca ANUNCIO DE MUDANÇAS NO SISTEMA FINANCEIRO

Leia mais

81AB2F7556 DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR DEPUTADO LUIZ CARLOS HAULY NA SESSÃO DE 05 DE JUNHO DE 2007. Senhor Presidente, Senhoras Deputadas,

81AB2F7556 DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR DEPUTADO LUIZ CARLOS HAULY NA SESSÃO DE 05 DE JUNHO DE 2007. Senhor Presidente, Senhoras Deputadas, DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR DEPUTADO LUIZ CARLOS HAULY NA SESSÃO DE 05 DE JUNHO DE 2007 Senhor Presidente, Senhoras Deputadas, Senhores Deputados, Hoje dia 5 de junho completam 70 anos da fundação da

Leia mais

O Mistério dos Maias. O que aconteceu com os Maias?

O Mistério dos Maias. O que aconteceu com os Maias? O Mistério dos Maias O que aconteceu com os Maias? O que aconteceu com os Maias? A cultura dos Maias do Período Clássico era muito avançada. A sociedade Maia era muito estável. Eles desenvolveram arte,

Leia mais

Weber e o estudo da sociedade

Weber e o estudo da sociedade Max Weber o homem Maximilian Karl Emil Weber; Nasceu em Erfurt, 1864; Iniciou seus estudos na cidade de Heidelberg Alemanha; Intelectual alemão, jurista, economista e sociólogo; Casado com Marianne Weber,

Leia mais

2012 2ª PROVA DE RECUPERAÇÃO DE HISTÓRIA

2012 2ª PROVA DE RECUPERAÇÃO DE HISTÓRIA COLÉGIO XIX DE MARÇO excelência em educação 2012 2ª PROVA DE RECUPERAÇÃO DE HISTÓRIA Aluno(a): Nº Ano: 8º Turma: Data: / /2012 Nota: Professora: Ivana Cavalcanti Riolino Valor da Prova: 65 pontos Orientações

Leia mais

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA Maria Ignez de Souza Vieira Diniz ignez@mathema.com.br Cristiane Akemi Ishihara crisakemi@mathema.com.br Cristiane Henriques Rodrigues Chica crischica@mathema.com.br

Leia mais

Revista. fl À Ÿ ø ø ø ª ± ª ø Ʊ ø ºª Œªºø9=± ª æ øæ ºª ªÆ ± Ó ÔÌ

Revista. fl À Ÿ ø ø ø ª ± ª ø Ʊ ø ºª Œªºø9=± ª æ øæ ºª ªÆ ± Ó ÔÌ Revista fl À Ÿ ø ø ø ª ± ª ø Ʊ ø ºª Œªºø9=± ª æ øæ ºª ªÆ ± Ó ÔÌ Fezse admirável no seu modo de ser, no exemplo de vida Maria Francisca Moro Flávio José Schibinski Caro (a) Leitor (a) É com entusiasmo

Leia mais

A pintura de natureza-morta (com temática de arranjos de frutas, legumes e utensílios domésticos) surgiu como um gênero mais simplório, no início do

A pintura de natureza-morta (com temática de arranjos de frutas, legumes e utensílios domésticos) surgiu como um gênero mais simplório, no início do A pintura de natureza-morta (com temática de arranjos de frutas, legumes e utensílios domésticos) surgiu como um gênero mais simplório, no início do Barroco, derivado das pinturas que representavam cenas

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 17 Discurso após a cerimónia de assinatura

Leia mais

Admissão por Transferência Facultativa 2. a Transferência Facultativa/2010 SERVIÇO SOCIAL

Admissão por Transferência Facultativa 2. a Transferência Facultativa/2010 SERVIÇO SOCIAL assinatura do(a) candidato(a) Admissão por Transferência Facultativa 2. a Transferência Facultativa/2010 Segunda Etapa Prova Dissertativa LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES ABAIXO. 1 Confira atentamente se

Leia mais

LURDINALVA PEDROSA MONTEIRO E DRª. KÁTIA APARECIDA DA SILVA AQUINO. Propor uma abordagem transversal para o ensino de Ciências requer um

LURDINALVA PEDROSA MONTEIRO E DRª. KÁTIA APARECIDA DA SILVA AQUINO. Propor uma abordagem transversal para o ensino de Ciências requer um 1 TURISMO E OS IMPACTOS AMBIENTAIS DERIVADOS DA I FESTA DA BANAUVA DE SÃO VICENTE FÉRRER COMO TEMA TRANSVERSAL PARA AS AULAS DE CIÊNCIAS NO PROJETO TRAVESSIA DA ESCOLA CREUSA DE FREITAS CAVALCANTI LURDINALVA

Leia mais

A FIGURA HUMANA NA ARTE DOS ÍNDIOS KARAJÁ

A FIGURA HUMANA NA ARTE DOS ÍNDIOS KARAJÁ A FIGURA HUMANA NA ARTE DOS ÍNDIOS KARAJÁ Raquel Mello Salimeno de Sá e Valéria Carrilho da Costa Museu do índio Instituto de História UFU Painel Relato de experiência A inserção da cultura indígena nas

Leia mais

Cópia autorizada. II

Cópia autorizada. II II Sugestões de avaliação História 7 o ano Unidade 7 5 Unidade 7 Nome: Data: 1. Sobre as formas de conquista e exploração do governo português, associe corretamente as colunas. a) Relações diplomáticas.

Leia mais

Período Joanino 1808-1821

Período Joanino 1808-1821 Período Joanino 1808-1821 Bloqueio Continental - 1806 Tratado de Fontainebleau - 1807 Guerras Napoleônicas Fatores Motivadores Invasão das tropas Napoleônicas - Espanha Invasão das tropas Napoleônicas

Leia mais

SISTEMA DE MONITORAMENTO EM TEMPO INTEGRAL

SISTEMA DE MONITORAMENTO EM TEMPO INTEGRAL Oficio 032/2013 Rio de Janeiro, 19 de Dezembro de 2013 A MARINHA DO BRASIL CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS Associação de Veteranos do Corpo de Fuzileiros Navais Exmo. Sr. Presidente Contra-Almirante (FN) José

Leia mais

De que jeito se governava a Colônia

De que jeito se governava a Colônia MÓDULO 3 De que jeito se governava a Colônia Apresentação do Módulo 3 Já conhecemos bastante sobre a sociedade escravista, especialmente em sua fase colonial. Pouco sabemos ainda sobre a organização do

Leia mais

VOLUNTARIADO E CIDADANIA

VOLUNTARIADO E CIDADANIA VOLUNTARIADO E CIDADANIA Voluntariado e cidadania Por Maria José Ritta Presidente da Comissão Nacional do Ano Internacional do Voluntário (2001) Existe em Portugal um número crescente de mulheres e de

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO INTERESSADO: Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação ASSUNTO: Consulta sobre os artigos 23 e 24 da Lei 9394/96 RELATOR: Arthur Fonseca

Leia mais

Katia Luciana Sales Ribeiro Keila de Souza Almeida José Nailton Silveira de Pinho. Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos)

Katia Luciana Sales Ribeiro Keila de Souza Almeida José Nailton Silveira de Pinho. Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos) Katia Luciana Sales Ribeiro José Nailton Silveira de Pinho Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos) Universidade Estadual de Montes Claros / UNIMONTES abril / 2003 Katia Luciana Sales Ribeiro José Nailton

Leia mais

Família. Escola. Trabalho e vida econômica. Vida Comunitária e Religião

Família. Escola. Trabalho e vida econômica. Vida Comunitária e Religião Família Qual era a profissão dos seus pais? Como eles conciliavam trabalho e família? Como era a vida de vocês: muito apertada, mais ou menos, ou viviam com folga? Fale mais sobre isso. Seus pais estudaram

Leia mais

PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA

PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA TREZE COLÔNIAS Base de ocupação iniciativa privada: Companhias de colonização + Grupos de imigrantes = GRUPOS DISTINTOS [excedente da metrópole;

Leia mais

As portas do nosso passado estão no Museu de Évora Visite-nos!

As portas do nosso passado estão no Museu de Évora Visite-nos! As portas do nosso passado estão no Museu de Évora Visite-nos! O Museu de Évora, para além de oferecer as designadas «visitas clássicas» que criam pontes de contacto entre os diversos públicos que o visitam

Leia mais

O barroco O caso Francês e o barroco no mundo

O barroco O caso Francês e o barroco no mundo O barroco O caso Francês e o barroco no mundo O caso Francês Em França, as concepções renascentistas permaneceram até mais tarde, pois houve uma grande resistência ao Barroco por parte das academias. Quando

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID

DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID BARROS, Raquel Pirangi. SANTOS, Ana Maria Felipe. SOUZA, Edilene Marinho de. MATA, Luana da Mata.. VALE, Elisabete Carlos do.

Leia mais

IX Colóquio Os Direitos Humanos na Ordem do Dia: Jovens e Desenvolvimento - Desafio Global. Grupo Parlamentar Português sobre População e

IX Colóquio Os Direitos Humanos na Ordem do Dia: Jovens e Desenvolvimento - Desafio Global. Grupo Parlamentar Português sobre População e IX Colóquio Os Direitos Humanos na Ordem do Dia: Jovens e Desenvolvimento - Desafio Global Grupo Parlamentar Português sobre População e Cumprimentos: Desenvolvimento Assembleia da República 18 de Novembro

Leia mais

A arte do século XIX

A arte do século XIX A arte do século XIX Índice Introdução ; Impressionismo ; Romantismo ; Realismo ; Conclusão ; Bibliografia. Introdução Durante este trabalho irei falar e explicar o que é a arte no século XIX, especificando

Leia mais

f r a n c i s c o d e Viver com atenção c a m i n h o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot

f r a n c i s c o d e Viver com atenção c a m i n h o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot Viver com atenção O c a m i n h o d e f r a n c i s c o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot 2 Viver com atenção Conteúdo 1 O caminho de Francisco 9 2 O estabelecimento

Leia mais

introdução Trecho final da Carta da Terra 1. O projeto contou com a colaboração da Rede Nossa São Paulo e Instituto de Fomento à Tecnologia do

introdução Trecho final da Carta da Terra 1. O projeto contou com a colaboração da Rede Nossa São Paulo e Instituto de Fomento à Tecnologia do sumário Introdução 9 Educação e sustentabilidade 12 Afinal, o que é sustentabilidade? 13 Práticas educativas 28 Conexões culturais e saberes populares 36 Almanaque 39 Diálogos com o território 42 Conhecimentos

Leia mais

FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS

FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS Daniel Silveira 1 Resumo: O objetivo desse trabalho é apresentar alguns aspectos considerados fundamentais para a formação docente, ou

Leia mais

Unidade III Produção, trabalho e as instituições I. Aula 5.2 Conteúdo:

Unidade III Produção, trabalho e as instituições I. Aula 5.2 Conteúdo: Unidade III Produção, trabalho e as instituições I. Aula 5.2 Conteúdo: A família patriarcal no Brasil e seus desdobramentos. 2 Habilidade: Reconhecer que a ideologia patriarcal influenciou a configuração

Leia mais

A VIDA DO REI SALOMÃO

A VIDA DO REI SALOMÃO Momento com Deus Crianças de 07 a 08 anos NOME: DATA: 17/08//2014 A VIDA DO REI SALOMÃO Versículos para Decorar: 1 - Se algum de vocês tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá livremente,

Leia mais

Projeto Festival Clube da Viola. Resumo do Projeto

Projeto Festival Clube da Viola. Resumo do Projeto Projeto Festival Clube da Viola Resumo do Projeto A música brasileira é um dos elementos culturais que contribuem para a criação e o fortalecimento de uma idéia de pertencimento nacional, promovendo uma

Leia mais

OS EUROPEUS CHEGAM À AMÉRICA. Profª Regina Brito Fonseca

OS EUROPEUS CHEGAM À AMÉRICA. Profª Regina Brito Fonseca OS EUROPEUS CHEGAM À AMÉRICA Profª Regina Brito Fonseca Quando os europeus chegaram ao Continente Americano, no final do século XV, já o encontraram ocupado por vários povos. Alguns deles desenvolveram

Leia mais

História da cidadania europeia

História da cidadania europeia História da cidadania europeia Introdução A cidadania da União conferida aos nacionais de todos os Estados Membros pelo Tratado da União Europeia (TUE), destina se a tornar o processo de integração europeia

Leia mais

ESTUDAR E BRINCAR OU BRINCAR E ESTUDAR? ESTUDAR E BRINCAR OU BRINCAR E ESTUDAR?

ESTUDAR E BRINCAR OU BRINCAR E ESTUDAR? ESTUDAR E BRINCAR OU BRINCAR E ESTUDAR? ESTUDAR E BRINCAR OU BRINCAR E ESTUDAR? O que dizem as crianças sobre o brincar e a brincadeira no 1 ano do Ensino Fundamental? Resumo JAIRO GEBIEN - UNIVALI 1 Esta pesquisa visa investigar os momentos

Leia mais

4. CONCLUSÕES. 4.1 - Principais conclusões.

4. CONCLUSÕES. 4.1 - Principais conclusões. 4. CONCLUSÕES Neste último Capítulo da nossa investigação iremos apresentar as principais conclusões deste estudo, como também as suas limitações e sugestões para futuras investigações. 4.1 - Principais

Leia mais

Disciplina: Alfabetização

Disciplina: Alfabetização Título do artigo: As intervenções didáticas no processo de alfabetização inicial Disciplina: Alfabetização Selecionador: Beatriz Gouveia 1 Categoria: Professor 1 Coordenadora de projetos do Instituto Avisa

Leia mais

JUSTIFICATIVA DA INICIATIVA

JUSTIFICATIVA DA INICIATIVA JUSTIFICATIVA DA INICIATIVA A relevância do projeto: O negro em destaque: As representações do negro na literatura brasileira se dá a partir das análises e percepções realizadas pelo coletivo cultural,

Leia mais

Como mediador o educador da primeira infância tem nas suas ações o motivador de sua conduta, para tanto ele deve:

Como mediador o educador da primeira infância tem nas suas ações o motivador de sua conduta, para tanto ele deve: 18. O papel do profissional na ação educativa da creche Segundo o RCNEI (1998), o profissional da educação infantil trabalha questões de naturezas diversas, abrangendo desde cuidados básicos essenciais

Leia mais

Estudos bíblicos sobre liderança Tearfund*

Estudos bíblicos sobre liderança Tearfund* 1 Estudos bíblicos sobre liderança Tearfund* 1. Suporte para lideranças Discuta que ajuda os líderes podem necessitar para efetuar o seu papel efetivamente. Os seguintes podem fornecer lhe algumas idéias:

Leia mais

AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo 2015/2016 PLANIFICAÇÃO ANUAL

AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo 2015/2016 PLANIFICAÇÃO ANUAL AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo 2015/2016 PLANIFICAÇÃO ANUAL 2º CICLO HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL 5.º ANO Documento(s) Orientador(es): Programa de História e Geografia de Portugal

Leia mais

7º ano - Criação e percepção - de si, do outro e do mundo

7º ano - Criação e percepção - de si, do outro e do mundo RELATÓRIO DE ARTES 1º Semestre/2015 Turma: 7º ano Professora: Mirna Rolim Coordenação pedagógica: Maria Aparecida de Lima Leme 7º ano - Criação e percepção - de si, do outro e do mundo Sinto que o 7º ano

Leia mais

(Perry Anderson, Linhagens do Estado absolutista. p. 18 e 39. Adaptado)

(Perry Anderson, Linhagens do Estado absolutista. p. 18 e 39. Adaptado) 1. (Fgv 2014) O paradoxo aparente do absolutismo na Europa ocidental era que ele representava fundamentalmente um aparelho de proteção da propriedade dos privilégios aristocráticos, embora, ao mesmo tempo,

Leia mais

DATAS COMEMORATIVAS. CHEGADA DOS PORTUGUESES AO BRASIL 22 de abril

DATAS COMEMORATIVAS. CHEGADA DOS PORTUGUESES AO BRASIL 22 de abril CHEGADA DOS PORTUGUESES AO BRASIL 22 de abril Descobrimento do Brasil. Pintura de Aurélio de Figueiredo. Em 1500, há mais de 500 anos, Pedro Álvares Cabral e cerca de 1.500 outros portugueses chegaram

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular HISTÓRIA DIPLOMÁTICA DE PORTUGAL (MEDIEVAL E MODERNA) Ano Lectivo 2014/2015

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular HISTÓRIA DIPLOMÁTICA DE PORTUGAL (MEDIEVAL E MODERNA) Ano Lectivo 2014/2015 UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA Programa da Unidade Curricular HISTÓRIA DIPLOMÁTICA DE PORTUGAL (MEDIEVAL E MODERNA) Ano Lectivo 2014/2015 1. Unidade Orgânica Ciências Humanas e Sociais (1º Ciclo) 2. Curso

Leia mais

História. baseado nos Padrões Curriculares do Estado de São Paulo

História. baseado nos Padrões Curriculares do Estado de São Paulo História baseado nos Padrões Curriculares do Estado de São Paulo 1 PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA Middle e High School 2 6 th Grade A vida na Grécia antiga: sociedade, vida cotidiana, mitos,

Leia mais

O TEMPO NO ABRIGO: PRESERVAÇÃO DA HISTÓRIA, GARANTIA DE SINGULARIDADE

O TEMPO NO ABRIGO: PRESERVAÇÃO DA HISTÓRIA, GARANTIA DE SINGULARIDADE Cuidando de quem cuida Instituto de Capacitação e Intervenção Psicossocial pelos Direitos da Criança e Adolescente em Situação de Risco O TEMPO NO ABRIGO: PRESERVAÇÃO DA HISTÓRIA, GARANTIA DE SINGULARIDADE

Leia mais

Uma globalização consciente

Uma globalização consciente Uma globalização consciente O apelo a uma globalização mais ética tornou se uma necessidade. Actores da globalização como as escolas, devem inspirar por estes valores às responsabilidades que lhes são

Leia mais

REVOLUÇÃO FRANCESA MCC

REVOLUÇÃO FRANCESA MCC REVOLUÇÃO FRANCESA MCC REVOLUÇÃO FRANCESA. MOVIMENTO BURGUÊS França antes da revolução TEVE APOIO DO POVO Monarquia absolutista Economia capitalista.(costumes feudais) sociedade estamental. 1º Estado-

Leia mais

Realidade vs Virtualidade

Realidade vs Virtualidade Realidade vs Virtualidade Vivendo entre quem Somos e quem queremos Ser Necessidade de sermos felizes Necessidade de sermos aceitos Necessidades de Sermos A CONSTRUÇÃO DA NOSSA IDENTIDADE Vivendo entre

Leia mais