Sangue da Terra, informativo. Acordo de Cooperação projeta abertura de mercado para o vinho nacional

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1 Saca rolhas Ano 4 Nº 9 Junho de 2013 Acordo de Cooperação projeta abertura de mercado para o vinho nacional Páginas 2 e 3 Ações internacionais consolidam país no mapa mundial dos produtores Páginas 20 a 24 Sangue da Terra, Dia do Vinho movimenta RS e deve se tornar nacional em 2014 Páginas 11 e 32 Videira da Vida: Um brinde de amor em plena avenida A parceria com a Vai Vai, no carnaval de São Paulo, mostrou-se uma excelente plataforma de relacionamento, resultando em R$ 16 milhões em mídia espontânea Páginas 16 a 19

2 Supermercados e importadores apoiarão abertura de mercado Compromisso de promover o vinho brasileiro, assumido pelo setor vitivinícola, entidades supermercadistas, importadoras e distribuidoras, é de aumentar o consumo per capita no Brasil de 1,9 litros para 2,5 litros até Em outubro do ano passado, o setor vitivinícola brasileiro ganhou aliados estratégicos para impulsionar o consumo em seu próprio território. O acordo de cooperação para promoção comercial dos vinhos brasileiros no mercado interno foi assinado com as principais associações de importadores, supermercadistas e distribuidores de bebidas do país, em Brasília, no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O acordo estabelece medidas para o crescimento do mercado de vinhos finos bem como a ampliação do volume de produtos nacionais. O anúncio oficial foi feito em entrevista coletiva na Associação Brasileira de Supermercados (Abras), no dia 22 de outubro, em São Paulo. A Abras, a Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe) e a Associação Brasileira dos Exportadores e Importadores de Alimentos e Bebidas (Abba), em conjunto com as entidades vitivinícolas brasileiras, estabeleceram metas que estão sendo desenvolvidas e acompanhadas por profissionais das entidades. O acordo prevê a cooperação para ampliação do consumo, redução dos tributos incidentes sobre o vinho, bem como apoio aos pedidos do setor de securitização das dívidas agrícolas e redução dos estoques vitivinícolas. As entidades também assumiram compromissos pontuais. As associações representativas dos importadores de vinhos ACORDO PREVÊ maior presença de rótulos brasileiros nos pontos de venda comprometeram-se a buscar a ampliação para 25% da presença de vinhos finos brasileiros nas redes dos supermercados e para 15% nos demais estabelecimentos varejistas por meio de parcerias entre importadores e vinícolas nacionais. O objetivo é buscar a comercialização de 27 milhões de litros de vinhos finos brasileiros em 2013 crescendo paulatinamente até atingir 40 milhões de litros em O Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) e as entidades vitivinícolas representantes dos produtores comunicaram ao governo a retirada do pedido de salvaguarda que estava em análise no Departamento de Defesa Comercial (DECOM/MDIC) e comprometeram-se a manter os investimentos em marketing, qualificação da produção e aumento da competitividade que estavam previstos no Plano de Ajustes do processo de salvaguarda. Já o setor de supermercados, assumiu o compromisso é de trabalhar para a ampliação do espaço de exposição e promoção dos vinhos finos nacionais nas lojas. O presidente do Conselho Deliberativo do Ibravin, Alceu Dalle Molle, avaliou o acordo como um avanço importante em prol do desenvolvimento do mercado de vinhos no Brasil, que possibilitará um crescimento sustentável da produção brasileira de vinhos finos. Para o presidente da Abras, Sussumu Honda, quem sai ganhando é o consumidor. O consumidor brasileiro está cada vez mais apreciando bons vinhos, nacionais e importados. O bom sortimento de produtos nas gôndolas é essencial e esse acordo vem para dar ainda mais vitalidade a essa escolha, sem restrição. Vamos promover nossa indústria, ampliar sua competitividade, mas garantindo o melhor mix nacional e internacional de vinhos nos supermercados. Foto: Janice Prado, Ibravin ENTENDA O ACORDO Quem faz parte Ibravin - Instituto Brasileiro do Vinho UVIBRA União Brasileira de Vitivinicultura Abras Associação Brasileira de Supermercados Abrabe Associação Brasileira de Bebidas Abba Associação Brasileira dos Exportadores e Importadores de Alimentos e Bebidas Objetivos - Promoção comercial dos vinhos finos brasileiros no mercado interno - Cooperação em ações para ampliação do consumo de vinho - Redução dos tributos incidentes sobre a cadeia produtiva - Apoio para os pedidos do setor de securitização das dívidas agrícolas - Redução dos estoques de produtos vitivinícolas Metas - Ampliação para 25% da presença de vinhos finos brasileiros nas redes dos supermercados. - Mínimo de 15% de rótulos brasileiros oferecidos para comercialização nos demais estabelecimentos varejistas por meio de parcerias entre importadores e vinícolas nacionais. - Buscar a comercialização de 27 milhões de litros de vinhos finos brasileiros em Ampliar gradativamente a participação, até atingir a comercialização de 40 milhões de litros de vinhos finos brasileiros no mercado interno em Ampliar consumo anual per capita de 1,9 litros para 2,5 litros até Expediente Presidente: Alceu Dalle Molle (Agavi), Federação das Cooperativas de Vinho do Estado do Rural de Caxias do Sul (Sindirural-Caxias), Associação Nacional dos Engarrafadores de Vinho (ANEV), Associação Vice-presidente: Eduardo Piaia RS (Fecovinho), Associação Brasileira de Enologia (ABE), Comissão Interestadual da Uva, Secretaria da Agricultura, Pe- Catarinense Vinhos Finos de Altitude (Acavitis) e União Diretor-executivo: Carlos Raimundo Paviani cuária, Pesca e Agronegócio (Seappa), Sindicato da Indústria Brasileira da Vitivinicultura (Uvibra). Conselho Deliberativo: Associação Gaúcha de Viticultores do Vinho do Rio Grande do Sul (Sindivinho-RS), Sindicato Foto da Capa: Janice Prado

3 Ano 4 Nº 9 Junho de 2013 Saca-rolhas Setor produtivo e varejo nacional aproximam relações Grupo da Cadeia do Vinho trabalha no planejamento de ações conjuntas para ampliar a presença de rótulos brasileiros nos pontos de venda. Ações para promover a realização de negócios foram iniciadas em janeiro Fotos: Janice Prado, Ibravin O acordo de cooperação entre o setor vitivinícola, os supermercadistas e os importadores para estimular o mercado de vinhos finos e o consumo de produtos nacionais já está sendo colocado em prática e tem tudo para ampliar o consumo ainda este ano. O Grupo de Trabalho da Cadeia do Vinho, formado por representantes da Abras, Abba, Abrabe, Uvibra e Ibravin realizaram em janeiro a primeira ação conjunta. A campanha No Verão, Vá de Vinho Branco teve como objetivo aumentar a venda desses itens em 20% no período de janeiro a março. Como, no Brasil, o consumo de vinho está mais relacionado ao frio ou a datas comemorativas, a proposta foi associar o verão, ao vinho branco. A campanha envolveu o uso de materiais de divulgação (cartazes de preço, sinalizador de ilha, tag de garrafa, régua de gôndola e stopper) nos pontos de venda com um grande sol amarelo-alaranjado estilizado em fundo de garrafa. Cerca de 20 supermercados no Rio Grande do Sul e 30 em São Paulo aderiram. Nesses estados, participaram as redes Pão de Açúcar, Carrefour, Zaffari, Rissul, Extra e Walmart (Big e Nacional). Conhecendo os Vinhos do Brasil Para desenvolver o mercado é preciso aproximar ainda mais produtores e os varejistas. Essa é a proposta do projeto "Conhecendo os Vinhos do Brasil", que já teve uma edição específica, complementada por outras duas etapas comerciais realizadas este ano. A primeira ocorreu entre 31 de janeiro e 3 de fevereiro, na Serra Gaúcha. A segunda teve ações na Campanha entre os dias 4 e 8 de março. E a mais recente, entre os dias 4 e 8 de maio, novamente na Serra. O projeto configura-se em uma missão comercial que mescla visitas às regiões produtoras, com rodadas de negócio. As ações com finalidade de prospecção comercial envolveram 74 compradores entre supermercadistas, importadores, lojistas e restaurantes de 10 estados (SP, SC, PR, RS, MG, MS,DF, RJ, ES e BA). Até o final do ano está prevista a participação de mais 40 compradores do Distrito Federal, Goiás e do Nordeste. Até agora, já participaram 51 vinícolas de todas as regiões produtoras do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina, do Paraná e de Pernambuco. Mais da metade das vinícolas participantes fecharam negócios, totalizando mais de R$ 1,18 milhão, sendo que a maioria está em vias de concretização de vendas. Regionalizando as estratégias Durante a feira da Associação Paulista de Supermercados (Apas), Campanha ampliou em 20% comercialização de vinhos brancos no verão Executivo do Ibravin e da AMis alinharam ações durante a Apas realizada entre 6 e 9 de maio, em São Paulo, foram realizadas reuniões entre executivos do Ibravin e dirigentes das associações estaduais supermercadistas. As conversas para o desenvolvimento de termos de cooperação específicos para cada região foram feitas com as associações de São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiás e Brasília. O foco é tirar o acordo do papel. Já existe o interesse de algumas grandes redes nacionais, mas estamos nos aproximando das associações dos estados para conseguirmos chegar às redes de varejo regionais, explica o gerente de Marketing do Ibravin, Diego Bertolini. Estratégias já estão sendo alinhadas. A ideia é aumentar a comunicação e consolidar esse movimento de união de forças com os canais de venda. Iremos planejar um mix de ações que abrangerão promoções comerciais, projetos compradores, capacitação entre outras atividades, explica Bertolini. Em junho, uma nova rodada de planejamento foi realizada para detalhamento das ações com a Associação Mineira de Supermercados (Amis) e com a Associação do Supermercados do Rio de Janeiro (Asserj). Neste período, também foram feitas reuniões de alinhamento com redes varejistas do Rio de Janeiro. 3 Expediente Textos: Martha Caus e Jocemar Zulian IBRAVIN Edição: Martha Caus e Adriana Silva CNPJ: / Projeto Gráfico e Ilustrações: Alvo Global Alameda Fenavinho, 481. Edificação 29 - Bento Gonçalves - RS Publicidade vinhosdobr e Propaganda brazilianwines sucodeuvadobrasil e fax: sucodeuvadobrasil winesofbrasil vinhosdobrasil Diagramação: Marcela Bantle imprensa@ibravin.org.br

4 Fundovitis aprova plano de trabalho do Ibravin para 2013 Pela primeira vez o Instituto dispõe de 50% dos valores arrecadados pelo Fundo de Desenvolvimento da Vitivinicultura, medida autorizada pelo governador. Convênio dobra os recursos disponíveis este ano 4 O Conselho Deliberativo do Fundo de Desenvolvimento da Vitivinicultura (Fundovitis) aprovou no dia 13 de dezembro o Plano de Trabalho 2013 apresentado pelo Ibravin para a aplicação dos recursos repassados pelo fundo. O convênio foi formalizado no dia 18 de abril. Para este ano, o Ibravin disporá, pela primeira vez, de 50% dos valores arrecadados pelo Fundovitis. A medida autorizada pelo governador Tarso Genro dobrou os recursos destinados ao instituto, que antes recebia 25%. O anúncio ocorreu na sede da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa). Cerca de 60% dos R$ 10,1 milhões previstos para serem arrecadados pelo Fundovitis em 2012 serão investidos em ações promocionais, mas as grandes novidades propostas são a formatação de lojas conceitos, a identificação de gargalos, a definição de estratégias para a logística de distribuição e a criação do observatório vitivinícola. Ao abrir a reunião, o secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi, enfatizou que a modelagem que criou o Fundovitis vem sendo usada pela Secretaria da Agricultura para a criação de fundos de apoio a outros setores das cadeias produtivas ligadas ao setor primário. Boa parte dos R$ 10,1 milhões serão aplicados em ações promocionais "Este sistema tem mostrado, ao longo dos anos, que efetivamente funciona." O diretor-executivo do Ibravin, Carlos Paviani, explicou que a proposta do Observatório Vitivinícola é criar um órgão de inteligência para o setor. Entre outras atribuições, o órgão centralizaria as informações, faria análises de tendências e pesquisas mercadológicas para embasar a definição de estratégias para o desenvolvimento da vitivinicultura. As lojas conceitos, cujo modelo de negócio está em desenvolvimento, seriam estabelecimentos comerciais no formato de franquias destinados à promoção e comercialização do vinho nacional. O Plano de Trabalho prevê, ainda, desenvolvimento de estudos para fortalecer a presença do suco de uva no país, com ações como a realização de pesquisas de mercado. Por outro lado, Paviani disse que um dos entraves para ampliação da comercialização do vinho gaúcho é a logística de distribuição. "Vamos contratar uma consultoria para identificar estes gargalos e propor um modelo coletivo de venda e distribuição." Foto: Vilmar da Rosa, SEAPA APLICAÇÃO DE RECURSOS O Fundovitis é a principal fonte de recursos para a execução dos projetos do Ibravin. A entidade executa ainda projetos em parceria com o Governo Federal por meio do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) e também com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex- Brasil) com o Projeto Setorial Integrado, entre outros parceiros. ÁREAS DE ATUAÇÃO DOS PROJETOS DE PROMOÇÃO E COMUNICAÇÃO Promoção comercial - Posicionamento e Imagem - Apoio à promoção e qualificação - Informação - Projetos especiais - Ações institucionais DECISÃO FOI FESTEJADA PELO SETOR

5 Ano 4 Nº 9 Junho de 2013 Saca-rolhas Conab compra 5,5 milhões de litros de suco de uva Operação de R$ 16,4 milhões foi efetivada em dezembro do ano passado e também envolveu a oferta de R$ 5,85 milhões em capital de giro para cooperativas.documento foi assinado no interior de Flores da Cunha Com o propósito de liberar os estoques para a safra 2013, o diretor de Política Agrícola e Informações da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab/Dipai), Silvio Isopo Porto, assinou em 17 de dezembro, em Flores da Cunha, protocolo de aquisição de suco de uva convencional e orgânico de produtores familiares da Serra Gaúcha. O documento foi assinado no salão da Comunidade de Sete de Setembro, e, na ocasião, Porto também anunciou a disponibilização de R$ 5,85 milhões para capital de giro como parte da política de apoio à formação de estoque das cooperativas vitivinícolas. Já os recursos para aquisição direta do sucos totalizaram R$ ,00 que resultaram no enxugamento de ,62 litros armazenados na região. Esta foi a maior aquisição direta de suco já feita pelo governo federal. Vamos entrar na próxima safra com um ambiente mais favorável para os produtores. Em especial, aqueles que estão associados a empresas que têm compromissos de longo prazo com seu fornecedor, observou Porto. O diretor da Conab explicou que essas operações estavam dentro do contexto sinalizado pelo governo de enxugar a bebida do mercado, apoiando o escoamento de 50 milhões de litros, entre vinhos e sucos, ainda em Para o presidente da Cooperativa Nova Aliança e do Instituto Brasileiro esta foi a Maior aquisição de suco já feita pelo governo federal do Vinho (Ibravin), Alceu Dalle Mole, a medida foi aplicada em boa hora, sinalizando o apoio do governo à pequena propriedade rural. Gostaríamos de não estar precisando, que o mercado absorvesse, mas a operação é bem-vinda. Estamos nos estruturando para não dependermos destas ações do governo, observou o dirigente. Já o presidente da Comissão Interestadual da Uva, Olir Schiavenin, assinalou que o enxugamento dos estoques favorece toda a cadeia. Esta compra beneficia diretamente os associados das cooperativas, mas indiretamente todo o setor é favorecido, assinalou. A bebida foi adquirida de agricultores detentores do Documento de Aptidão ao Pronaf (DAP), limitado ao valor de R$ 8 mil por produtor. Os sucos seriam doados para uso em merenda escolar, projetos de economia solidária e em programas de combate à fome do Governo Federal. Além de representantes das cooperativas beneficiadas pela operação e de entidades do setor vitivinícolas, estiveram presentes representantes da Conab no Rio Grande do Sul e o delegado do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) no Estado, Marcos Regelin. A iniciativa foi articulada pela Federação das Cooperativas Vinícolas do Rio Grande do Sul (Fecovinho), com apoio do Ibravin, e cerimonial da Cooperativa Vinícola Nova Aliança. Foto: Martha Caus, Ibravin 5 Valores das operações realizadas pela Conab Operação Valor Quantidade em litros Compra direta Suco de uva R$ , ,24 Compra direta Suco de uva ecológica R$ , ,62 Formação de estoque (capital de giro) R$ ,10 _ Cooperativas beneficiadas com aquisição de sucos de uva: Cooperativa Vinícola Aurora Cooperativa Vinícola Nova Aliança Cooperativa Vinícola Garibaldi Cooperativa Vinícola São João Agroindustrial Pradense Cooperativa Aecia de Agricultores Ecologistas Cooperativa Dos Produtores Ecologistas de Garibaldi Cooperativas beneficiadas com Capital de Giro para formação de estoque: Cooperativa Vinícola Aurora Cooperativa Vinícola Nova Aliança Cooperativa Vinícola Garibaldi Agroindustrial Pradense vinhosdobr sucodeuvadobrasil winesofbrasil vinhosdobrasil

6 Cadeia produtiva da Uva e do Vinho sela acordo inédito Documento que estabelece parâmetros para qualificação da uva destinada à elaboração de suco e vinho foi assinado em dezembro de 2012, em Flores da Cunha, com a presença do diretor da Conab/Dipai 6 Fruto de uma série de reuniões e de debates entre as entidades representativas dos produtores de uva, cooperativas, vinícolas e processadoras de suco, o setor assinou na noite do dia 17 de dezembro de 2012, na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Flores da Cunha, um acordo que visa a estabelecer diretrizes para modernizar e qualificar a produção vitícola e seus derivados no Rio Grande do Sul. Os termos do documento visam a estimular o agricultor a fornecer uvas com melhores padrões de sanidade e maturação, proibindo o uso da fruta com baixo teor de açúcar para elaboração de suco de vinhos. Na outra ponta, visa a fortalecer os vínculos das vinícolas com seus fornecedores a fim de dar garantias de recebimento e pagamento da safra. Assinaram o acordo o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), a União Brasileira de Vitivinicultura (Uvibra), a Federação das Cooperativas Vinícolas do Rio Grande do Sul (Fecovinho), a Associação Gaúcha de Vinicultores (Agavi), o Sindicato Rural Patronal e a Comissão Interestadual da Uva. O documento demonstra que as entidades têm toda a boa vontade de buscar uma condição melhor por meio de um denominador comum. O mais importante neste momento é que saímos alinhados sobre a necessidade de focarmos na qualidade seja por parte do produtor de uva, da indústria e do mercado, declarou o presidente do Ibravin, Alceu Dalle Molle. Sempre pregamos a qualidade, mas agora estamos colocando no papel algo que é de suma importância para o futuro do setor. Este é o primeiro passo de muitos que iremos dar de forma conjunta, salientou o presidente da Comissão Interestadual da Uva, Olir Schiavenin. Itens previstos no acordo Uma tabela com a graduação mínima para recebimento das uvas pelas empresas apresenta valores progressivos até Em cinco anos, a moscato branco para elaboração de espumantes não poderá ter menos que 14 graus babo e as demais variedades Normas visam cuidados com a saúde e proteção ao meio ambiente viníferas, 18 graus babo. Já nas variedades destinadas ao suco de uva e vinhos de mesa, a graduação mínima estabelecida é de 14 graus para a bordô e de 15 graus para as demais americanas e híbridas. O documento também estipula que as vinícolas empreendam esforços na realização de contratos de longo prazo e de prestar assistência técnica a seus fornecedores, assim como agilizar o recebimento da uva no momento da entrega pelos produtores. Este acordo vai ao encontro do plano de ajuste e modernização proposto pelo setor vitivinícola que prevê investimentos de R$ 200 milhões em vinhedos, na parte de elaboração e no mercado nos próximos quatro anos, explicou o então presidente da Uvibra, Henrique Benedetti. O ajuste é positivo para todos os lados, pois vamos dispor de produtos de melhor qualidade para o consumidor já que retira do mercado os sucos e vinhos produzidos com uvas de baixa qualidade. Ao mesmo tempo, estimula o produtor a investir em tecnologia e modernização, pois ele receberá uma remuneração maior, acrescentou o presidente da Agavi na época, Eumar Viapiana. O documento assinado na presença do diretor de Política Agrícola e Informações da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab/Dipai), Silvio Isopo Porto, ainda estabelece compromissos para a União e o Governo do Estado na intensificação do uso de políticas públicas de garantia dos preços mínimos e de escoamento da produção para equilíbrio dos estoques. Para garantir que o acordo seja cumprido, as instituições se comprometeram a buscar junto aos órgãos governamentais a priorização do acesso aos recursos das políticas públicas às empresas e viticultores que estejam cumprindo as regras estabelecidas. O acordo é um passo para a produção efetiva de qualidade, pois foi amplamente discutido entre todos. Sabemos que ainda não é o suficiente para atender aos diferentes interesses da cadeia produtiva, mas o mais importante é que o setor está unido, sabendo respeitar as diferenças naturais que existem, comentou Porto. Este é um acordo feito entre o setor privado e que o governo vê com muito bons olhos, concluiu o representante do governo federal. ACORDO ESTABELECE DIRETRIZES E FOI AMPLAMENTE DISCUTIDO POR ENTIDADES Fotos: Martha Caus, Ibravin

7 Ano 4 Nº 9 Junho de 2013 Saca-rolhas Setor propõe medidas de estímulo fiscal ao governo Pedidos que visam o aumento da competitividade dos vinhos e sucos gaúchos foram apresentados ao secretário da Agricultura em reunião ordinária da Câmara Setorial da Uva e do Vinho do Rio Grande do Sul O aumento da competitividade dos vinhos e sucos elaborados no estado esteve entre os destaques na pauta da reunião ordinária da Câmara Setorial da Uva e do Vinho no Rio Grande do Sul. As entidades que compõem a Câmara se reuniram no dia 9 de maio, no Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Flores da Cunha. O tema foi proposto pelo setor produtivo vitivinícola gaúcho aos representantes do governo do Rio Grande do Sul presentes: o secretário Estadual de Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi, que presidiu a reunião, e o deputado estadual Adão Villaverde. O diretor-executivo da Associação Gaúcha de Vinicultores (Agavi), Darci Dani, apresentou dados que mostram a melhoria no desempenho comercial do vinho de mesa engarrafado, assim como o crescimento da demanda pelo suco de uva 100%. No ano passado, os vinhos de mesa tiveram resultado negativo de 10,7%, sobre o ano anterior. Entretanto, no segmento de vinhos de mesa engarrafados, houve crescimento de 1,8% e, no bag-inbox, de 8,2%. Por sua vez, em 2012, o suco de uva apresentou alta de 17,5% sobre 2011 e, nos últimos cinco anos, quintuplicou o volume comercializado. baixa do ICMS para suco e crédito fiscal para vinho engarrafado no RS O setor pleiteia que o crédito presumido de 5% no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) oferecido ao vinho de mesa, seja direcionado ao produto engarrafado no estado. Queremos estimular que as empresas agreguem valor à bebida, diminuindo a comercialização de vinho a granel enviado para engarrafamento e rotulagem em outros estados, explicou o diretor-executivo do Ibravin, Carlos Paviani. Para o suco de uva integral, o pedido é de redução do ICMS de 17% para 12%. O suco tem tido uma boa aceitação, mas ainda é considerado caro. A redução vai lhe dar mais competitividade, explicou Dani. Mainardi disse que o governo preocupa-se em garantir uma inserção correta no mercado nacional das bebidas, a fim de proporcionar o desenvolvimento sustentável da cadeia produtiva, por isso as solicitações serão avaliadas. O Estado precisa arrecadar mais, porém não pelo aumento dos impostos, mas pelo crescimento do setor. Se o consumo cresce, beneficia os produtores e aumenta a arrecadação. Assim é possível abrir margem para uma redução das alíquotas, declarou. A pauta da reunião abordou ainda o desempenho da safra 2013, o andamento do acordo de cooperação com os supermercadistas e importadores para promoção dos vinhos brasileiros e o plano de aplicação de recursos do Ibravin em 2013, entre outros temas. Foto: Martha Caus, Ibravin 7 Brasil institui comissão nacional para proposição e discussão de temas em análise na OIV País membro da Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV) desde 1996, o Brasil passa a ter uma comissão para organizar e apoiar de forma mais efetiva a participação brasileira nesta entidade. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) instituiu a Comissão Técnica Brasileira da Vinha e do Vinho (CTBVV), estabelecendo assim, a criação de um colegiado técnico-científico composto por entidades governamentais e privadas para debate interno das resoluções e das questões propostas pelo órgão internacional. Desta forma, o Governo Federal poderá defender posições e propor resoluções junto ao órgão internacional com maior embasamento, a partir de diretrizes determinadas pela comissão, refletindo os interesses técnicos, científicos e de mercado do setor vitivinícola brasileiro. A comissão foi criada para fazermos internamente a avaliação dos temas tratados na OIV e para que possamos atuar com mais eficiência defendendo os interesses do Brasil, resume Regina Vanderlinde, gerente -geral do Laboratório de Enologia (Laren), uma das representantes do Brasil nas reuniões da OIV e que, desde 2001, também responde pela Secretaria Científica da Subcomissão de Método e Análise da entidade. A assessora jurídica do Ibravin, Kelly Lissandra Bruch, que desde 2009 representa o Brasil nas discussões na OIV como especialista de Direito e Economia, comemora. "A organização interna da delegação brasileira é primordial para uma participação eficaz na OIV. A criação e a efetiva implementação da CTBVV será fundamental neste sentido", observa Kelly. A criação da comissão foi publicada no Diário Oficial da União no início do ano. O próximo passo será a designação dos organismos que integrarão os grupos técnicos e a formatação de uma agenda de trabalho. vinhosdobr sucodeuvadobrasil winesofbrasil vinhosdobrasil

8 Pesquisa avaliará efeitos do vinho na saúde do coração Estudo coordenado pelo Instituto do Coração (InCor) e Hospital do Coração (HCor) envolverá 3,2 mil pacientes que consumirão doses diárias da bebida para verificação de redução na incidência de problemas cardíacos 8 O Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) e a Embrapa Uva e Vinho selaram parceria com dois centros de referência em cardiologia para apoiar uma das maiores pesquisas médicas já realizadas no país para comprovação dos benefícios do consumo diário de vinho à saúde. Ao longo de quatro anos, o Instituto do Coração (InCor), do Hospital de Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), e o Hospital do Coração (HCor) de São Paulo estarão avaliando o efeito da ingestão moderada de vinho tinto na redução de problemas cardiovasculares de maior relevância em pacientes de alto risco. Iniciada este ano, a pesquisa envolverá 3,2 mil pacientes de diferentes regiões do país e está sendo apoiada pelo Ministério da Saúde. O convênio para viabilização do projeto, intitulado Bate Forte Coração, foi assinado em São Paulo, no dia 15 de fevereiro, com a presença do Ministro da Saúde Alexandre Padilha, dos médicos coordenadores Protásio Lemos da Luz (InCor/USP) e Otávio Berwanger (HCor), do Chefe Geral da Embrapa Uva e Vinho, Lucas Garrido, e do diretor executivo do Ibravin, Carlos Paviani. O protocolo da pesquisa prevê a divisão dos pacientes envolvidos A partir da esquerda: Carlos Paviani, presidente do Ibravin, Dr. Protásio Lemos da Luz (InCor), Alexandre Padilha, Ministro da Saúde, e Lucas Garrido, Chefe Geral da Embrapa Uva e Vinho no estudo em dois grupos com monitoramento constante dos indicadores de saúde. Metade das pessoas, ou seja, 1,6 mil, irá ingerir 187 mililitros de vinho ao dia, cinco dias por semana. O vinho utilizado para a pesquisa será elaborado pela Embrapa Uva e Vinho, com matéria-prima fornecida pelas empresas participantes dos projetos do Ibravin. As variedades de uva utilizadas na composição da bebida serão a Merlot, a Cabernet Sauvignon e a Tannat. As evidências de que o vinho, em especial o tinto, quando consumido moderadamente e junto às refeições faz bem à saúde não são novidade. Resultados positivos já foram verificados em estudos realizados por diferentes países. Entretanto, os pesquisadores do InCor e HCor irão verificar a possibilidade de redução da incidência de eventos cardiovasculares em pacientes que já estejam em tratamento. Até o encerramento dos estudos, em 2016, terá sido fornecido aos participantes 48,62 litros de vinho por ano, o equivalente a 194,48 litros no total. Contabilizando o grupo, terão sido consumidos litros ao ano e litros em todo o projeto. Foto: Sergio Cruz, InCor Projeto Bate Forte Coração Coordenação: InCor e HCor Parceria: Embrapa Uva e Vinho e Ibravin Patrocínio: Ministério da Saúde Objetivo: Realização de estudo clínico randomizado para avaliação do efeito do consumo moderado de vinho tinto na redução de eventos cardiovasculares maiores em pacientes com alto risco. Público Alvo: 3,2 mil pacientes voluntários com histórico de doenças cardiovasculares. Metodologia: metade do grupo, 1,6 mil pessoas, consumirá vinho tinto diariamente, cinco dias por semana, com acompanhamento periódico para avaliação de resultados. Volume de vinho envolvido:

9 Ano 4 Nº 9 Junho de 2013 Saca-rolhas Estudo mostra impacto dos impostos na competitividade Documento encomendado pelo Ibravin, e apresentado durante um seminárrio realizado em março, aponta que, em determinados estados, carga tributária que incide sobre o vinho pode chegar a 67% do preço final pago pelo consumidor Os impostos incidentes nos vinhos brasileiros, sua alta carga e seus impactos na sustentabilidade comercial da cadeia produtiva são motivo de discussão recorrente. Dados mostram os prejuízos que a guerra fiscal entre os estados traz para os produtos e evidenciam a irresponsabilidade tributária do país e a falta de monitoramento das leis. Atualmente, os impostos sobre o vinho nacional podem chegar a 67% do valor de venda do produto sobre o preço da vinícola, dependendo do estado onde ele é comercializado. Estes e outros dados constam de um estudo encomendado pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) encaminhado ao Ministério da Fazenda em março. Uma das constatações do documento é a de que, no Brasil, onde o vinho é considerado bebida alcoólica, o peso da carga tributária no setor se situa muito acima da média mundial. A título de comparação, no Uruguai, os encargos que acabam sendo pagos pelo consumidor ficam entre 22% e 23%, e na Argentina, giram entre 30% e 35%. Os dados são da Corporación Vitivinicola Argentina (Coviar) e do Instituto Nacional de Vitivinicultura do Uruguay (Inavi) e evidenciam o respeito e a importância que o setor vitivinícola tem nos países vizinhos, com uma carga tributária simplificada e sem escalas. Já o vinho brasileiro tem seu preço final fortemente impactado no processo de produção até chegar ao consumidor final. Temos trabalhado bastante nesta questão, mas os avanços ainda são pequenos quando falamos na questão tributária, observa Julio Fante, membro do Conselho Deliberativo do Seminário com a presença argentina e uruguaia foi realizado em Brasília Ibravin e da Associação Gaúcha de Vinicultores (Agavi). Segundo Fante, no momento existe uma mudança nas formas de cobrança de imposto no Brasil e uma ganância excessiva dos estados em arrecadar mais recursos. Por isso, muitos governantes não cedem à redução de impostos por entenderem que o vinho não é um produto essencial e, assim, pode ser tributado nos mais altos índices. Sabemos que o vinho não é de todo supérfluo, é um complemento da alimentação e deve ter preço diferenciado, argumenta, salientando que alguns estados privilegiam produtos similares, como a cerveja, com alíquotas bem inferiores as aplicadas ao vinho. Fante acredita que para as mudanças ocorrerem é preciso a implantação da tributação única em todo o país, além de um entendimento sobre a arrecadação. O trabalho tem que ser muito forte, baseado em argumentações técnicas e posicionamento político, diz. As argumentações técnicas precisam avaliar os produtos, mostrar a capacidade contributiva do setor e sua comparação em relação aos importados, que em alguns estados tem benefícios e recolhem menos tributo do que o vinho nacional. O que nos preocupa é que os governos não abrem mão de nenhuma redução e tentam implantar números absurdamente altos, principalmente no aumento de valores agregados ao produto, lamenta Fante. O Rio Grande do Sul é um dos estados com menores alíquotas do país e, de acordo com Fante, tem sido um dos estados mais parceiros na busca dessa implantação. Foto: Rodrigo de Oliveira 9 Seminário discutiu o impacto dos impostos na competitividade do setor Em 21 de março, foi realizado em Brasília, pelo Ibravin e pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/NA), o Seminário Tributação e Competitividade no Setor Vitivinícola. A programação contemplou a apresentação da carga tributária do Uruguai e da Argentina incidentes sobre a cadeia produtiva da Uva e do Vinho, que precederam a apresentação do estudo no mercado brasileiro. Também foi defendido o enquadramento das vinícolas no Simples Nacional. Na oportunidade, foram lançadas as cartilhas "Legislação Vitivinícola" e "Como formalizar uma vinícola", da advogada, professora de Direito do Vinho no Mestrado de Gestão Vitivinícola e coordenadora do Departamento Jurídico do Ibravin, Kelly Lissandra Bruch. vinhosdobr sucodeuvadobrasil winesofbrasil vinhosdobrasil

10 Entidades unem esforços para regulamentar vinho colonial Proposta está em tramitação e, se aprovada, trará benefícios a produtores familiares que elaboram a bebida de forma artesanal, possibilitando venda legal, o acesso a assistência técnica e de gestão a fim de assegurar qualidade ao produto 10 Um projeto de lei em tramitação na Câmara dos Deputados pretende regularizar a produção de bebidas artesanais e beneficiar os agricultores familiares que produzem os chamados vinhos coloniais. O objetivo principal é trazer para a legalidade viticultores que atualmente trabalham no comércio informal, oferecendo assistência técnica e de gestão para a elaboração de um produto de qualidade. O projeto de lei compila as propostas apresentadas anteriormente por dois representantes do legislativo federal, sendo um substitutivo aos projetos 2.693/2011 do então deputado e atual Ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, e 3.183/2012 do deputado Onyx Lorenzoni. A Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados realizou no mês de junho um encontro no auditório da Embrapa Uva e Vinho, em Bento Gonçalves, para debater os projetos de lei que regulamentam a comercialização. O deputado federal Alceu Moreira, relator destes projetos na Comissão de Agricultura, coordenou o evento. Estiveram presentes representantes da Divisão de Vinhos e Bebidas (DIPOV), Embrapa Uva e Vinho, Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) e EPAGRI/SC. Em dezembro, uma audiência pública da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, em Brasília, encerrou mais de um ano de encontros e reuniões técnicas que visavam a regulamentação das bebidas artesanais além dos vinhos, se enquadram na medida cachaças, sucos, polpas e cervejas. Pelo novo texto, o vinho colonial deverá ser elaborado com, no mínimo, 70% de uvas produzidas na propriedade rural familiar e na quantidade máxima de 20 mil litros anuais. As propostas visam conferir segurança jurídica aos produtores rurais. No artigo primeiro do texto apresentado está definido que o vinho colonial é a bebida "elaborada de acordo com as características culturais, históricas e sociais da vitivinicultura". Aprovado na Comissão de Agricultura, o projeto segue para a Comissão de Constituição e Justiça Projeto de lei foi debatido em audiências públicas em Brasília e no RS para, depois, ser encaminhado à apreciação do Senado e então virar lei. O relatório, que inicialmente previa apenas a regularização dos vinhos, prevê a simplificação do registro e a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), além de conter critérios para a comercialização, regras de controle de qualidade e a permissão do uso das nomenclaturas colonial e artesanal nas embalagens. De acordo com diretor executivo do Ibravin, Carlos Paviani, o grupo formado com o apoio da entidade tem buscado implementar essas novas modalidades. Essa nova organização que propomos está baseada na agricultura familiar, no desenvolvimento de produtos únicos. Não se cria assim uma nova categoria, apenas se permite que se possa elaborar vinho artesanalmente, diz. Segundo Paviani, o grupo técnico instaurou um projeto piloto no município de Bento Gonçalves, a fim de pôr em prática as regras estabelecidas e apoiar a produção de qualidade. Os resultados obtidos pelo estudo do grupo técnico serviram para complementar os aspectos da elaboração abordadas no projeto de lei. O vinho é o vinho. O que está se buscando é firmar o processo de produção, completa Paviani. As denominações vinho colonial ou artesal serão regulamentadas mais adiante. Quem poderá ser classificado como produtor artesanal? Para se enquadrar como produtor artesanal, o agricultor deve seguir os números estipulados de produção, para assim poder vender o produto sem impostos, utilizando o talão do produtor. Outro avanço é que a comercialização poderá ser feita também por cooperativas e não apenas na propriedade e em feiras do ramo. Para se enquadrar ao modelo, o produtor e o produto terão de ser registrados no MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e contribuir com informações para os cadastros vitícola e vinícola. Com a produção fortalecida, o consumo de vinho será estimulado ainda mais no país. Com mais renda, os agricultores podem buscar meios de qualificar a produção. No rótulo deverá constar a denominação, de acordo com escolha do produtor, de "vinho produzido por agricultor familiar ou empreendedor familiar rural", "vinho colonial" ou "produto colonial". Também deve constar a indicação do produtor, com seu endereço e seu número de DAP (Declaração de Aptidão ao Pronaf). A regulamentação futura da lei poderá especificar a classificação ou ainda exigir outras informações complementares. Foto: Divulgação

11 Ano 4 Nº 9 Junho de 2013 Saca-rolhas Projeto do Dia Nacional do Vinho aguarda votação no Senado Expectativa das entidades é de que a data se torne nacional em 2014, gerando mobilização em todos os estados produtores brasileiros. No Rio Grande do Sul lei que instituiu o Dia do Vinho entrou em vigor em 2003 Foto: Miguel Costa A comemoração foi estadual, mas deve ter repercussões em Brasília. O Dia do Vinho 2013 comemorado no Rio Grande do Sul marcou a intensa mobilização de municípios e entidades de classe pela oficialização da data também em nível nacional, 10 anos depois da lei que a instituiu em solo gaúcho. O objetivo é ambicioso: celebrar o Dia Nacional do Vinho, em 2014, a uma semana do pontapé inicial da Copa do Mundo. A lei que instituiu o Dia do Vinho no Rio Grande do Sul foi promulgada em 12 de dezembro de O projeto partiu do então deputado estadual Iradir Pietroski (PTB). Em Brasília, o projeto para a instituição nacional do Dia do Vinho já passou por todas as comissões da Câmara dos Deputados e do Senado necessárias para a análise e validação do assunto. O documento está pronto para ser submetido para votação em plenário. A intenção é de que as comemorações ocorram no primeiro domingo de junho, como já acontece no Rio Grande do Sul. O diretor-executivo do Ibravin, Carlos Paviani, esclarece que o Dia Nacional do Vinho representa um importante instrumento de promoção, contribuindo para estabelecer uma Fundovitis destinará R$ 300 mil No lançamento do Dia do Vinho 2013, dia 15 de maio, no Galpão Crioulo do Palácio Piratini, quem ganhou um presente foi o setor vitivinícola. O governador Tarso Genro anunciou a construção de uma adega na sede do governo. Vamos resgatar um espaço que, historicamente, fez parte do Palácio Este ano, 200 empreendimentos gaúchos se envolveram nas comemorações cultura nacional sobre o universo que envolve a bebida. Isso contribuiria para a mobilização acerca da data em todos os estados produtores visando a sensibilização dos consumidores. Além de gerar repercussão, a data possibilita trabalharmos o consumo responsável e a valorização de todo o universo cultural que envolve a uva e o vinho, salienta o executivo. Neste ano, a programação do Dia do Vinho se estendeu entre 24 de maio a 2 de junho em oito municípios da Região Uva e Vinho na Serra, cinco da Campanha, além da Capital gaúcha, Porto Alegre. Com realização do Ibravin e organização do Sindicato dos Hotéis Restaurantes Bares e Similares Região Uva e Vinho (SHRBS), foram mobilizados 200 empreendimentos com oferta de atividades, tendo como mote Viva o vinho! Brinde a vida. A 4ª edição do Dia do Vinho contou com o apoio do Sindicato Estadual do Vinho (Sindivinho), Bento Convention Bureau e Caxias Convention & Visitors Bureau. Governador lança construção de adega no Piratini Piratini e que tem tudo a ver com o povo gaúcho, disse o governador. Inicialmente, a adega seria instalada na ala residencial, mas, por questões estruturais, ficará em uma sala subterrânea, na entrada do Palácio. O projeto vem sendo desenvolvido desde 2011 e faz parte de um grupo de ações para preservar a cultura gastronômica do Rio Grande do Sul. O projeto está sendo desenvolvido pela arquiteta Vanja Hertcert e estão reservados R$ 300 mil no Fundo de Desenvolvimento da Vitivinicultura (Fundovitis). O espaço irá servir de vitrina aos vinhos do Estado, o maior produtor de uva e derivados do Brasil, com 531 vinícolas ativas e quase 15,4 mil produtores de uva em cerca de 150 municípios. A Adega contemplará uma sala de degustações para receber confrarias e eventos. No final das contas, o espaço ficou maior e a visibilidade também, comenta Diego Bertolini, gerente de Marketing do Ibravin. A previsão é que o espaço esteja pronto até o final de Além do governador, o lançamento do Dia do Vinho contou com a presença do prefeito de Porto Alegre José Fortunati, secretários estaduais, deputados, prefeitos do interior, representantes de vinícolas e das entidades promotoras. Tarso Genro aproveitou para anunciar o envio de um projeto à Assembleia Legislativa pedindo a liberação de R$ 600 mil às vinícolas da Campanha Gaúcha. Se aprovado, o recurso será destinado à promoção dos vinhos desta região, responsável por 15% da elaboração de vinhos finos do Brasil. Foto: Valle Rústico/Divulgação 11 vinhosdobr sucodeuvadobrasil winesofbrasil vinhosdobrasil

12 Comercialização de vinhos cresce 13% no quadrimestre Resultados positivos foram registrados em todos os segmentos relevantes no mercado interno. Importados, por sua vez, recuaram 6,7%. O percentual significa que 1,3 milhões de litros deixaram de ingressar no país 12 A movimentação positiva do mercado comprovou-se no balanço de resultados comerciais apurados no primeiro quadrimestre de O setor vitivinícola brasileiro computou um incremento de 13,2% na comercialização de vinhos, espumantes, sucos e bebidas derivadas da uva sobre o mesmo período do ano passado. No total, de janeiro a abril, foram comercializados 106,3 milhões de litros no mercado interno, frente a 94 milhões registrados no ano anterior. Outro índice que sinaliza um ambiente interno mais favorável, foi o recuo de 6,7% na importação de vinhos e espumantes, com 17,7 milhões de litros. Isso significa que, em comparação ao mesmo período do ano passado, 1,3 milhões de litros ingressaram a menos no país. A contabilidade positiva é observada em todos os segmentos de relevância do setor. O melhor desempenho se deu entre os vinhos finos, que ampliaram as vendas em 13%, representando quase 500 mil litros a mais sobre o ano passado. Segundo análise do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), a campanha No Verão, Vá de Vinho Branco, feita em parceria com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) dentro do acordo de cooperação para promoção de vinhos no mercado interno, turbinou os resultados da categoria. No segmento dos finos brancos, o incremento verificado foi de 26,2%. Já os Sucos de Uva 100% naturais prontos para consumo mantém ritmo forte de crescimento, com aumento de 27,9% no quadrimestre. Desde 2008, no período, a média de aumento acumulado nas vendas foi de 76,50%. A aproximação entre o comércio varejista e o setor produtivo nacional, um maior interesse e o reconhecimento da qualidade dos vinhos brasileiros por parte dos consumidores e também o câmbio menos favorável para as Campanha "No Verão, Vá de vinho Branco, contribuiu para desempenho positivo no período importações contribuíram para o resultado será o ano do vinho no Brasil aposta o presidente do Conselho Deliberativo do Ibravin, Alceu Dalle Molle. Fotos: Janice Prado, Ibravin Balanço de resultados no primeiro quadrimestre

13 Ano 4 Nº 9 Junho de 2013 Saca-rolhas Safra 2013 é histórica para vinhos brancos e espumantes Produção de uva no Rio Grande do Sul foi de 610 mil toneladas, representando recuo de 12% sobre a safra anterior. Calor registrado na primavera de 2012 antecipou a colheita entre 10 e 20 dias nos principais polos produtores Em um país com as dimensões do Brasil, é muito difícil traçar um único perfil de safra para todas as regiões vitivinícolas. Mesmo assim, é possível dizer que os vinhos brasileiros gerados na vindima 2013 serão um convite a degustar brancos aromáticos, tintos mais leves e de consumo jovem e, principalmente, espumantes de excelente qualidade. Entre os traços comuns às principais áreas produtoras com exceção do Vale do São Francisco, que tem seu próprio calendário de safra está a antecipação da colheita entre 10 e 20 dias. O fenômeno foi causado por um inverno pouco rigoroso no período de dormência da planta e uma primavera atipicamente quente, justamente o período de florada e brotação da videira. Foi esse comportamento do clima que favoreceu as uvas usadas para base espumante e vinhos brancos. Outra característica comum foram os totais de chuva de novembro menores que o normal. Inclusive, a insolação acumulada em novembro, dezembro e janeiro foi maior que o normal na Serra Gaúcha, nos Campos de Cima da Serra e no Planalto Catarinense. Essa condição favorece a maturação e a qualidade das uvas, diminuindo a frequência de problemas fitossanitários, afirma Eduardo Monteiro, pesquisador da Embrapa Uva e Vinho em agrometeorologia. Em termos de volume, a safra 2013 deve ser levemente menor a de A quebra foi registrada nas variedades americanas, como a Isabel. A colheita deste ano no Rio Grande do Sul deve fechar em 610 milhões de quilos, representando uma redução de 12% sobre a safra do ano passado. Foto: Silvia Tonon 13 CONFIRA A SAFRA NOS PRINCIPAIS POLOS PRODUTORES BRASILEIROS: SERRA GAÚCHA Os espumantes gerados na última colheita atingiram níveis históricos de qualidade, apresentando alto frescor, aromas muito finos, ótima acidez e até mesmo potencial de guarda. As variedades Chardonnay, Pinot Noir e Riesling Itálico foram beneficiadas por terem sido colhidas em uma janela de pouca precipitação. Os tintos de ciclo curto também foram positivamente impactados, como Merlot, Tannat, Pinotage, Barbera e Marselan. A chegada da chuva no final da safra, porém, não favoreceu tanto o resultado das variedades tardias. CAMPOS DE CIMA DA SERRA O inverno ameno e a temperatura acima da média registrados antes da colheita mexeram no calendário da safra 2013 na região A antecipação de 10 a 15 dias na conclusão da vindima deverá resultar na elaboração de vinhos brancos bastante aromáticos e tintos de estrutura média. O clima também beneficiou a produção de espumantes, que apresentam elevado potencial de amadurecimento devido à neutralidade dos aromas primários e ao frescor. SERRA DO SUDESTE A irregularidade climática verificada em agosto de 2012, fase de dormência das videiras, acarretou em uma quebra de safra de até 25% para algumas variedades. A qualidade, porém, não foi afetada. Durante a maturação fenólica as uvas contaram com ótimas condições em termos de amplitude térmica e distribuição pluviométrica. Mesmo as castas tintas obtiveram bom desempenho. Merlot, Nebbiolo, Teroldego e Tannat merecem ser destacadas, assim como a branca Chardonnay. CAMPANHA A Campanha terá 2013 marcado como um ano mais propício para os espumantes. O clima com atípica precipitação entre dezembro e fevereiro, exigiu bastante manejo nos parreirais. As castas de ciclo mediano, como Merlot, Tannat e Teroldego, criaram desigualdades na maturação e atrasaram a colheita. Foi necessário um raleio agressivo, implicando na perda de até 70% do volume em alguns parreirais. A manobra recompensou as empresas com uma boa safra, e expectativas de uma colheita com ainda melhores características em PLANALTO CATARINENSE As variedades precoces foram as maiores beneficiadas com o inverno curto e a primavera inesperadamente quente. A geada castigou os parreirais no final do inverno. Durante a floração, no entanto, as condições melhoraram, favorecendo as uvas usadas para a elaboração de espumantes. Também por causa da geada, as uvas tintas tiveram quebra na produção, causando uma colheita 30% menor. O calor que seguiu antecipou a safra, que ainda registrou chuva nos meses de fevereiro e março. VALE DO SÃO FRANCISCO Não é possível estabelecer um perfil único para a safra 2013, pois, divididos em lotes, os parreirais produzem diversas colheitas alternadamente, sendo que cada planta gera frutos pelo menos duas vezes ao ano. No primeiro semestre, um período especialmente seco e com boa amplitude térmica deu origem a vinhos bastante frutados e com bom equilíbrio entre ácidos e açúcares. A falta de chuva também representou menor perda na colheita, possibilitando um controle rigoroso do cultivo por meio da irrigação. vinhosdobr sucodeuvadobrasil winesofbrasil vinhosdobrasil

14 Eventos esportivos recebem apoio do Suco de Uva 100% Rústica Vale dos Vinhedos e Wine Run contaram com patrocínio do projeto com a distribuição da bebida e de folders s aos participantes. Aproximadamente 2,2 mil atletas foram impactados com as ações 14 Considerado um energético natural, que auxilia na recuperação da fadiga muscular, reposição dos minerais no organismo, além de ter propriedades antioxidantes, os especialistas recomendam a ingestão de suco de uva por atletas, em especial, o suco integral. Que tal então, participar de uma prova esportiva e ter à disposição esta bebida geladinha para recuperar as energias? Pois o Projeto Suco de Uva 100%, realizado pelo Ibravin em parceria com o Instituto Brasileiro da Fruta (Ibraf), apoiou duas corridas realizadas no Vale dos Vinhedos no primeiro semestre deste ano, dando uma força a aproximadamente 2,2 mil atletas participantes. A Rústica do Vale dos Vinhedos, realizada no dia 17 de março, teve o projeto como patrocinador. Antes do evento, foi realizada uma ação no Parque Moinhos de Vento, em Porto Alegre, divulgando o evento e, de quebra, dando um reforço nutricional aos praticantes de esportes no local com a distribuição de suco. Dois casais de promotores circularam pela área do parque com carrinhos térmicos distribuindo copos de 250 ml de suco. Foram degustados aproximadamente 600 copos da bebida. Durante a prova, um quiosque montado na área de concentração e chegada, ofereceu o suco das empresas participantes do projeto aos cerca de 1 mil participantes que puderam escolher entre percursos de 3km e 12km para adultos, e de 1km para crianças. A prova é uma realização da Associação dos Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos (Aprovale) e do Clube de Corrida de Bento Gonçalves. Já no mês de maio, o Suco de Uva 100% foi uma das estrelas da segunda edição da Wine Run. As belas paisagens das trilhas e vinhedos de Bento Gonçalves serviram de cenário para os 1,2 mil corredores que participaram do percurso de 21km nas categorias individual, duplas e trios. Outro destaque foi a recepção aos competidores antes da linha de chegada: colonos da região se antecipavam à entrega de medalhas e distribuíam vinho, suco e comidas típicas. 2 mil atletas participaram das provas O suco de uva integral possui 100% de polpa da fruta, sem conservantes, açúcar ou adição de água. Por isso, é o que apresenta a composição mais próxima à do vinho. Tido como um alimento funcional, com vários benefícios à saúde, vem ganhando a preferência dos brasileiros. Nos últimos cinco anos, a venda da bebida acumula alta nas vendas de 76,5%. Foto: Janice Prado, Ibravin Mercados Públicos são palco de ação promocional Ganhar o consumidor não apenas pelo paladar, mas também utilizando os argumentos dos benefícios à saúde proporcionados pelo consumo regular do suco de uva. Este foi o principal objetivo das ações promocionais realizadas pelo Projeto Suco de Uva 100% nos Mercados Públicos de Curitiba e Porto Alegre, e no Mercado Municipal de São Paulo, o Mercadão. As campanhas de aproximação e sensibilização junto aos frequentadores desses espaços foram realizadas entre dezembro do ano passado e fevereiro deste ano, atingindo cerca de 66 mil pessoas. Em Curitiba, a primeira capital a receber a ação, um quiosque montado na área central do Mercado Público serviu de base para a distribuição de material e oferecimento de degustação de suco. O Vavu, mascote do projeto, circulou pelos corredores reforçando a divulgação. Em Porto Alegre, a abordagem ao consumidor foi feita em parceria com a banca Empório 38. Já em São Paulo, o tradicional Empório Chiappetta foi quem deu suporte à promoção. No mercado público as pessoas compram produtos naturais e buscam artigos diferenciados, e isso tem tudo a ver com o produto das empresas brasileiras que integram o projeto, explica o analista de promoção do Ibravin Edgar Sinigaglia Junior. Dez empresas participaram das campanhas que envolveram sucos das variedades tintas, brancas e também orgânicas, sendo elas Casa Madeira, Vinícola Aurora, Cooperativa Garibaldi, Cooperativa de Sucos Monte Vêneto, Di Creazzo, Galiotto, Irmãos Molon, Natural Products, Nova Aliança e Salton. Paralelamente, foram feitas atividades nas redes sociais estimulando a interatividade com as pessoas que circularam pelos mercados e também a de internautas com perfil no Facebook (www. facebook.com/sucodeuvadobrasil). Saiba mais: O Programa de Desenvolvimento Setorial do Suco de Uva 100% do Brasil é realizado pelo Ibravin em parceria com o Instituto Brasileiro da Fruta (Ibraf). Ele tem por objetivo realizar ações de promoção e integração do setor, no mercado interno e externo, capacitando produtores e adequando processos e produtos para fortalecer a imagem dos sucos de uva 100% - como o nome diz, o único que leva 100% da fruta (uva). Avaliação de mercado, participação em feiras e eventos nacionais e internacionais, interação com formadores de opinião, rodadas de negócios com agentes do trade e ações promocionais são algumas das atividades desenvolvidas

15 Ano 4 Nº 9 Junho de 2013 Saca-rolhas Suco de uva 100% do Brasil mira o mercado árabe Vinícolas gaúchas assessoradas pelo Ibravin integraram missão comercial brasileira na Arábia Saudita e nos Emirados Árabes Unidos. Restrições a bebidas alcóolicas impulsionam o consumo do suco de uva no Oriente Médio Segundo dados da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex- Brasil), no ano passado, o Brasil exportou US$ 3 bilhões para a Arábia Saudita, sendo que o setor de alimentos e bebidas respondeu por US$ 2,3 bilhões, o equivalente a 76% do volume total. Já os Emirados Árabes Unidos importaram do Brasil US$ 2,5 bilhões, com crescimento de 13,3% sobre É de olho nesses mercados que duas vinícolas participantes do projeto Suco de Uva 100% do Brasil, realizado pelo Ibravin em parceria com o Insituto Brasileiro da Fruta (Ibraf), embarcaram na missão empresarial ao Oriente Médio organizada pela Apex-Brasil e pelo Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). No dia 18 de fevereiro, as vinícolas Garibaldi e Aurora participaram de rodadas de negócios em Jedá, na Arábia Saudita. E nos dias 20 e 21, em Dubai. As empresas foram assessoradas pelo analista de Promoção Comercial do Ibravin Edgar Sinigaglia Jr. Oriente Médio é um mercado promissor para o suco de uva brasileiro Em Jedá, as vinícolas tiveram reuniões com importadores, distribuidores, varejistas interessados na aquisição da bebida brasileira. Em Dubai, Sinigaglia conta que os resultados também foram bastante positivos, pois já havia uma empresa interessada em apresentar os sucos em seu portifólio de produtos na feira Gulfood, realizada no final daquele mês. No total, foram realizadas 15 reuniões e quatro visitas a empresas. Estamos investindo neste mercado desde 2010, com participação em feiras e rodadas de negócio. A região é bastante interessante para o suco, já que há restrições para o consumo de bebidas alcóolicas por questões religiosas nos países árabes, observou Sinigaglia. A missão brasileira envolveu cerca de 30 empresas dos setores de alimentos e bebidas, casa e construção, máquinas e equipamentos. Foto: Edgar Sinigaglia Jr., Ibravin 15 Selo Cuide do Seu Coração reforça apelo à saúde Foto: Janice Prado, Ibravin Folder em forma de coração traz informações sobre benefícios à saúde Em breve, todos os produtos do projeto Suco de Uva 100%, desenvolvido pelo Ibravin, estarão sinalizados uma logomarca especial. É o selo Cuide do Seu Coração, lançado na ExpoVinis Brasil 2013, em São Paulo, em maio. O selo surgiu para transmitir aos consumidores os diversos benefícios que o suco de uva oferece a quem o consome. Além disso, o projeto participa de eventos esportivos e congressos médicos. Para conquistar esse público foi desenvolvido um folder em formato de coração, trazendo informações sobre os resultados positivos que o consumo regular da bebida propiciam. Nos últimos anos, a venda da bebida no Brasil triplicou, saltando de 19,7 milhões de litros em 2007 para 55,7 milhões de litros em Elaborado sem adição de água ou açúcar, o suco de uva 100% traz em sua composição nutrientes com alto poder antioxidante. De acordo com a biomédica Caroline Dani, estudiosa do suco de uva, o consumo regular também possibilita uma redução do colesterol a auxilia na diminuição da gordura abdominal. Para Caroline, o diferencial é que o suco pode ser consumido por pessoas de todas as idades. O vinho tem seus pontos positivos, mas nem todos podem consumi-lo em virtude do álcool em sua composição. Por isso, ele é aconselhável também para crianças e idosos, completa. vinhosdobr sucodeuvadobrasil winesofbrasil vinhosdobrasil

16 Vai-Vai transformou vinho em samba no Carnaval Os vinhos brasileiros foram retratados pela escola paulista, que teve como destaques a participação da apresentadora Ana Hickmann, do maestro João Carlos Martins, do ator Marcos Frota, e do cantor Jair Rodrigues Foto: Mel Helade 16 A Vai-Vai transformou vinho em samba. A escola do bairro Bixiga foi a quarta a desfilar no Grupo Especial do Carnaval de São Paulo na madrugada do sábado, 9 de fevereiro. Os 3,7 mil componentes distribuídos em 31 alas e cinco carros alegóricos defenderam o enredo Sangue da Terra, Videira da Vida: um brinde de amor em plena avenida - Vinhos Brasil. O desfile apresentou uma assemblage da história do vinho na Antiguidade, passando pela Idade Média até chegar ao Brasil e a sua produção em várias regiões vitivinícolas desbravadas por imigrantes europeus: portugueses, alemães e, sobretudo, italianos. A Vai-Vai conquistou o 7º lugar, apenas 0,8 décimos atrás da bicampeã Mocidade Alegre. Mas, nos quesitos samba-enredo e enredo, que avaliaram o tema Vinhos do Brasil, a Vai-Vai tirou 10 de todos os jurados. Também mereceram 10 harmonia e fantasia. O milagre da transformação da água em vinho abriu o desfile. A metáfora levantou o público na arquibancada do Anhembi, que passou a cantar o samba com bandeiras distribuídas pela escola antes do desfile. Como destaque, no alto de uma ânfora gigante, estava o ator Marcos Frota. Antes da comissão de frente, o presidente do Conselho Deliberativo do Ibravin, Alceu Dalle Molle, e o diretor-executivo, Carlos Paviani, entraram na avenida junto à direção da Vai-Vai. O enorme abre-alas A arca da vida e a santa videira mostrou que Noé carregou consigo, além dos animais, as sementes de videira. Além de ter o cantor Jair Rodrigues como destaque, a alegoria espalhou aroma de uva na avenida. A modelo e apresentadora Ana Hickmann, madrinha da escola, desfilou à frente do carro abre-alas com uma fantasia representando o sangue da terra. O desfile luxuoso da Vai-Vai, concebido pelo carnavalesco Cahê Rodrigues, seguiu com a alegoria O Cálice de Cleópatra, que representou o Egito, onde os escravos é quem produziam o vinho. O terceiro carro As festas da colheita trouxe 120 quilos de uvas sendo pisadas pelas rainhas da Fenavinho de Bento Gonçalves, da Festa da Uva de Caxias do Sul, e da Fenachamp de Garibaldi. As uvas Merlot eram do Vale Trentino, na Serra Gaúcha. De dentro de barricas, homens e mulheres saíam com uma bandeira do Brasil, uma exaltação a qualidade dos vinhos brasileiros. O maestro João Carlos Martins deixou a regência para se tornar um integrante da bateria da Vai-Vai, ao lado do músico Oswaldinho da Cuíca e de quase 300 ritmistas. E Camila Silva exibiu toda a sua beleza e charme como rainha da bateria. O quarto carro A ceia do Bixiga mostrou o símbolo da escola, o personagem Criolé, oferecendo um banquete regado a vinho. A quinta alegoria encerrou o desfile com um carro simbolizando a arca do futuro pedindo a preservação da videira. Nosso recado final é: celebrem com alegria, mas bebam sempre com moderação, explicou Cahê Rodrigues. Foto: Janice Prado, Ibravin

17 Ano 4 Nº 9 Junho de 2013 Saca-rolhas Foto: Mel Helade Fotos: Janice Prado, Ibravin 17 Pela primeira vez, os Vinhos do Brasil tiveram um camarote exclusivo no Anhembi. Montamos uma verdadeira plataforma de negócios para receber compradores e também formadores de opinião do mundo do vinho e de fora dele, explicou o gerente de Promoção e Marketing do Ibravin, Diego Bertolini. A iniciativa de levar os Vinhos do Brasil como tema do Carnaval de São Paulo foi do Ibravin, com patrocínio da Verallia. Outros patrocinadores foram a Tetra Pak e as vinícolas Aurora, Cereser, Góes, Greenday, Perini e Salton. O apoio foi da Scholle Packaging, da Miolo, da Santille e da Alberto Belesso. O suco de uva também esteve presente com patrocínio da Greenday e Jota Pe. No ano passado, os Vinhos do Brasil foram tema da Estado Maior da Restinga, que acabou como campeã do Carnaval de Porto Alegre. Para os próximos anos, a ideia é chegar ao Carnaval do Rio de Janeiro e também ao Nordeste. Aplicativo Carnavinhos do Brasil animou foliões virtuais Os foliões tiveram a oportunidade de fazer um aquecimento virtual para o Carnaval por meio do aplicativo Carnavinhos do Brasil. Disponibilizada na página do Vinhos do Brasil no Facebook ( a brincadeira rendeu prêmios reais aos participantes. Ao responderem um questionário que misturou o tema Carnaval com os vinhos, espumantes e sucos de uva, o internauta gerava automaticamente uma fantasia personalizada que podia ser compartilhada nas redes sociais para recebimento de votos. Os quatro participantes mais populares ganharam uma fantasia para desfilar pela escola de samba Vai-Vai e desfrutaram das mordomias do camarote Vinhos do Brasil com direito a acompanhante. O aplicativo foi desenvolvido pela Negalize, produtora gaúcha de conteúdo digital, e fez parte da estratégia promocional do Carnaval Ao todo, mais de 900 pessoas entraram no jogo, gerando 6,8 mil votos, resultando no incremento de 10 mil fãs em menos de um mês. As atividades virtuais também distribuíram aos internautas entradas para os ensaios da Vai-Vai, ingressos para as tradicionais feijoadas no Bixiga e lugar privilegiado na festa de aniversário da escola de samba. vinhosdobr sucodeuvadobrasil winesofbrasil vinhosdobrasil

18 R$ 16 milhões em mídia espontânea no Carnaval Público de 10 milhões de pessoas assistiu ao desfile pela TV e mais de 22,5 mil foram atingidas diretamente com ações realizadas em parceria com a escola paulista Vai-Vai. Investimento inicial foi multiplicado por oito 18 Por 61 minutos, a diversidade, a riqueza e a força do vinho brasileiro estiveram sob os holofotes do Sambódromo do Anhembi, durante o desfile de Carnaval da escola paulistana Vai-Vai, no dia 8 de fevereiro. A repercussão e resultados gerados pelo Projeto Vinhos do Brasil, entretanto, extrapolou a passarela contagiando o público, repercutindo na imprensa e fortalecendo a cadeia produtiva da uva e do vinho no país. O projeto Carnaval 2013 realizado pelo Ibravin com a Vai-Vai resultou em uma das mais bem sucedidas plataformas de relacionamento do setor vitivinícola brasileiro já realizadas. As ações desenvolvidas tiveram grande impacto na difusão de informações a respeito do vinho nacional, na democratização do consumo e na aproximação com o consumidor, fornecedores, trade e formadores de opinião. Entre os resultados de maior destaque está o retorno de R$ 16,5 milhões em mídia espontânea obtido desde o início da divulgação. Como o investimento total da ação foi de R$ 2 milhões, significa que cada R$ 1 investido diretamente no projeto foi transformado em R$ 8 na disseminação de informação por meio da mídia. Foram gerados mais de 420 conteúdos, com estimativa de 1,5 milhão de pessoas atingidas pelas publicações. Nesse desempenho não estão contabilizados os ganhos de relacionamento e imagem, que são intangíveis. Transformamos samba em vinho, comemora o gerente de Promoção e Marketing do Ibravin, Diego Bertolini. O diretor-executivo, Carlos Paviani, cita a integração da cadeia produtiva com fornecedores de insumos como outro resultado positivo, ressaltando que estas empresas abraçaram o projeto e figuraram entre os principais patrocinadores. A importância deles foi fundamental para potencializarmos o investimento. Para cada real investido pelo Ibravin, captamos mais R$ 1,50. E esse montante, ao final do projeto, foi multiplicado por oito em visibilidade e exposição junto à mídia, explica Paviani a respeito da virtuosa contabilidade gerada. O projeto foi desenvolvido dentro do formato multimeios, com a realização de atividades simultâneas nos âmbitos de ações promocionais, propaganda, relações públicas e ofensivas em redes sociais. O que mais impressionou foi a aproximação do vinho com o público em massa. Criamos múltiplos pontos de contato, o que permitiu gerarmos mais do que promoção. O projeto resultou em experimentação de uma forma autêntica, comemora Bertolini. Nosso maior prêmio foi nos colocarmos mais próximos dos brasileiros, em um terreno que não era do vinho. Fomos ousados, buscamos uma forma alternativa de promoção, saímos da rotina e ganhamos todos com isso, conclui o presidente do Conselho Deliberativo do Ibravin, Alceu Dalle Molle. Resultados do Projeto Carnaval 2013 PATROCINADORES Via Lei Rouanet Patrocinador Master: Verallia Patrocínio: Tetra Pak Apoio: Cereser, Vinícola Salton, Fante Vinhos Sucos e Destilados, Scholle Packaging, Alberto Belesso Indústria e Comercialização de Bebidas Foto: Janice Prado, Ibravin Investimento direto Patrocínio: Vinícolas Aurora, Perini, Góes, Santon e Suco de Uva Greenday Apoio: Miolo, Santille e Jota Pê INVESTIMENTOS Captação Lei Rouanet: R$ ,00 Investimento Direto: R$ ,58 Vinícolas - Cotas promocionais: R$ ,00 Investimento em ações: R$ ,95 Total: R$ ,53 AÇÕES PROMOCIONAIS 37 eventos pré-carnaval 14,9 mil tacinhas degustadas 24 mil caixinhas de vinho Tetra Pak de 250ml distribuídos nos eventos pré e durante o desfile 3,4 mil taças de vinhos comercializadas nas ações pré-desfile 1,2 mil convidados para o camarote Vinhos do Brasil 80 fantasias para convidados estratégicos CONTABILIZAÇÃO GERAL 29 mil pessoas atingidas em 41 ações 8 mil litros consumidos em 41 ações AÇÕES DE COMUNICAÇÃO Relacionamento com mais de 100 jornalistas e formadores de opinião participantes dos eventos e de Projetos Imagem Incremento de 10 mil fãs no Facebook Vinhos do Brasil em menos de um mês 1,5 milhão de pessoas atingidas com as publicações Mais de 420 publicações no total ao longo do projeto R$ ,00 obtido com mídia espontânea: Para cada R$ 1,00 investido no Projeto Carnaval, foram obtidos R$ 8,23 apenas em mídia espontânea

19 Ano 4 Nº 9 Junho de 2013 Saca-rolhas Estrangeiros pegam carona na festa para fazer negócios Dois compradores de grandes redes varejistas britânicas e jornalistas da França e da Alemanha cumpriram agenda na região antes de curtirem o carnaval, a maior festa popular brasileira, no Rio de Janeiro e em São Paulo Contrariando o dito popular de que o Brasil para no Carnaval e só se pensa em diversão, o Wines of Brasil, projeto do Ibravin com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), pegou carona na festa para fazer negócios. Dois compradores das maiores redes varejistas de vinhos do Reino Unido além de dois jornalistas da França e um da Alemanha circularam pela Serra Gaúcha seguindo para São Paulo e Rio de Janeiro na sequência, para assistir aos desfiles de Carnaval. Aproveitamos o Carnaval como uma plataforma de relacionamento. Como é a primeira vez que eles viriam ao país, oferecemos uma experiência de Brasil, mostrando que nossos vinhos são tão bons quanto nossas principais atrações conhecidas mundialmente, observou a diretora de Promoção do Ibravin, Andreia Gentilini Milan. A comitiva estrangeira foi composta pelos compradores Nick Room, da Waitrose Limited, e Lyndsey Spellman, da Cambridge Merchants Ltd. Os jornalistas convidados foram Denis Saverot e Corinne Lefort, da Comitiva visitou a Serra antes de assistir a desfiles no Rio e São Paulo revista francesa La Revue du Vin de France e do programa de rádio In Vino, e Jens Priewe, colaborador dos jornais alemães Feinschmecker e Frankfurter Allgemeine Zeitung. Os compradores britânicos e o jornalista alemão assistiram aos desfiles das escolas cariocas com todas as mordomias no camarote da Apex- Brasil. Garrafas de espumante baby presenteadas pela Vinícola Aurora, embalados com uma tag e um cartão postal deram as boas-vindas ainda no quarto do hotel. O mimo foi apenas um aquecimento para o camarote, que teve espumantes à vontade servidos aos convidados. Já os jornalistas franceses assistiram ao espetáculo em São Paulo, no camarote Vinhos do Brasil, patrocinador da escola Vai-Vai. Foto: Ana Paula Kleinowski, Ibravin 19 Foto: Kaufhoff/Divulgação Encarte foi distribuído na rede alemã Kaufhoff em fevereiro Rede alemã entrou no clima da festa com vinhos brasileiros Na Alemanha, o Carnaval também foi comemorado com vinhos brasileiros. Em fevereiro, a Galeria Kaufhof promoveu degustações de 11 rótulos verde-amarelos em suas lojas. A Kaufhof é a maior rede varejista alemã, com 130 anos de existência, 137 lojas nas principais cidades do país e faturamento anual de 3,5 bilhões de euros. A ação compreendeu também a distribuição de um encarte comercial aos clientes da empresa com vinhos e outros produtos brasileiros para estimular as vendas desses artigos. As degustações foram realizadas ao longo do mês de fevereiro, de forma itinerante, passando por cinco lojas da rede nas cidades de Frankfurt, Colônia, Dusseldorf, Hamburgo e Berlim. E os clientes que adquiriram mais de uma garrafa receberam de brinde uma icebag. Inicialmente planejada como piloto, a ação teve excelente retorno, tanto que a empresa repetirá a experiência em outubro, incluindo a degustação de outros itens do Brasil e ampliando a linha de vinhos brasileiros a serem oferecidos. O alinhamento para viabilizar a promoção começou no ano passado, após participação do projeto Wines of Brasil na ProWein, maior feira vinícola da Alemanha, considerada uma das mais importantes para negócios neste segmento na Europa. As degustações foram organizadas pelos importadores locais da Miolo, Salton, Pizzato e Casa Valduga. vinhosdobr sucodeuvadobrasil winesofbrasil vinhosdobrasil

20 Vinho e enoturismo são aliados para promoção do Brasil Termo de cooperação entre Ibravin e Embratur prevê a degustação de vinhos e a distribuição de materiais promocionais do enoturismo brasileiro em eventos realizados no Exterior 20 A promoção do país e da cultura brasileira no mercado internacional ganhou o reforço dos vinhos e o apelo turístico dos polos produtores brasileiros. O Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) e o Ibravin assinaram, em Brasília, no final de 2012, um termo de cooperação técnica que prevê a degustação de vinhos e a distribuição de material promocional do enoturismo do país em eventos no Exterior. A cooperação será focada nos eventos realizados nos países selecionados como mercado-alvo do projeto Wines of Brasil. Entretanto, também haverá distribuição de material promocional em mercados considerados não-prioritários. A Embratur irá trabalhar a gastronomia como ponto estratégico na divulgação do Brasil como destino e iremos colocar o vinho neste contexto, explica diretora de Promoção do Ibravin, Andreia Gentilini Milan. Além da participação em eventos para divulgação dos nossos vinhos, traremos profissionais de gastronomia internacional para o Brasil a fim de trabalharmos na formação de opinião, complementa. O plano de ação é válido para 2013, mas a tendência é de que o acordo seja revalidado nos anos seguintes a exemplo de parcerias com outros setores de produtos emblemáticos brasileiros como o café. Isto porque a agregação destes produtos valorizam o Brasil e sua cultura na promoção dos destinos. A Embratur vai começar a promover o vinho brasileiro no Exterior como já está fazendo com a nossa gastronomia. É uma maneira de divulgarmos também nossa cultura, com toda riqueza e diversidade que a caracterizam, observa Flávio Dino, presidente da Embratur. Em linhas gerais, enquanto a Embratur se responsabiliza pela disponibilização de espaço e estrutura, o Ibravin oferece o material promocional e articulao envio de vinhos para realização das ações. Além das feiras de turismo, a Embratur realizará eventos para divulgação das cidades-sede da Copa em O acordo ainda prevê trazer O Madrid Fusion, na Espanha, apresentou os vinhos brasileiros ao Brasil formadores de opinião e jornalistas para conhecer o potencial do setor. Um desses grupos será formado por chefs de renome internacional que serão convidados a participar de um evento gastronômico em São Paulo. Um primeiro grupo foi composto por profissionais da imprensa dos países considerados prioritários que visitaram a Serra Gaúcha e assistiram ao Carnaval de São Paulo, no dia do desfile da Vai-Vai. A promoção dos produtos vinícolas brasileiros no mercado internacional já conta com o apoio da Apex-Brasil e do Ministério das Relações Exteriores (MRE). Além das ações conjuntas realizadas no Exterior, o Wines of Brasil tem apoiado eventos e projetos estruturados pela Apex em conjunto com outras as cadeias produtivas. Entre estes exemplos está o Chefs do Brasil, que teve seu lançamento realizado em São Paulo, no restaurante Dalva e Dito de propriedade de Alex Atala. O evento, que se propõe a promover os talentos e a qualidade da enogastronomia brasileira, ocorreu no dia 5 de maio, com convidados internacionais da Fórmula Indy. O espumante Cave Geisse Brut e os vinhos Salton Talento e Perini Chardonnay Fração Única foram harmonizados com o cardápio servido no formato coquetel. O projeto teve uma outra edição realizada em maio, no Festival de Cinema de Cannes, na França, e a última ocorreu no mês de junho, em Guangzhou, na China. A próxima agenda está prevista para agosto, em Chicago, nos Estados Unidos. AÇÕES PREVISTAS EM Evento Internacional de Gastronomia - Feiras Internacionais de Turismo - Eventos de divulgação das Cidades-sede dos jogos da Copa - Famtours (Projeto Imagem) O projeto da Apex, Chefs do Brasil, que promove a enogastronomia brasileira, também conta com apoio do Ibravin Foto: Embratur/Divulgação Foto: Bárbara Ruppel, Apex

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