UNIVERSIDADE VALE DO RIO DOCE FACULDADE DE DIREITO, CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS E ECONÔMICAS CURSO DE DIREITO

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1 0 UNIVERSIDADE VALE DO RIO DOCE FACULDADE DE DIREITO, CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS E ECONÔMICAS CURSO DE DIREITO Renato Gustavo Estevão Condé DESAPOSENTAÇÃO OU NOVA APOSENTADORIA Governador Valadares 2011

2 1 RENATO GUSTAVO ESTEVÃO CONDÉ DESAPOSENTAÇÃO OU NOVA APOSENTADORIA Projeto de Pesquisa submetido ao Curso de Direito da Faculdade de Direito, Ciências Administrativas e Econômicas da Universidade Vale do Rio Doce, como requisito para obtenção do titulo de bacharel em Direito. Orientador: Dr. Sant Clair Campanha Governador Valadares 2011

3 2 RENATO GUSTAVO ESTEVÃO CONDÉ DESAPOSENTAÇÃO OU NOVA APOSENTADORIA Monografia apresentada como requisito para obtenção do grau de bacharel em Direito pela Faculdade de Direito, Ciências Administrativas e Econômicas da Universidade Vale do Rio Doce. Governador Valadares, de de Banca Examinadora: Prof. Dr. Sant Clair Campanha- Orientador Universidade Vale do Rio Doce Professor convidado 1 Universidade Vale do Rio Doce Professor convidado 2 Universidade Vale do Rio Doce

4 3 Dedico a minha mãe que tanto me ajudou, sendo uma percussora da realização desse sonho, e a meu pai, que não mediu esforços, acreditando sempre na nossa vitória. Duas pessoas exemplos de ternura e carinho.

5 4 AGRADECIMENTO (S) Agradeço primeiramente a Deus pela força e perseverança nessa caminhada. Agradeço ao meu orientador Prof. Sant Clair Campanha de Souza pela orientações, as quais foram de grande valia para construção deste trabalho. Agradeço a todos as pessoas que de uma forma ou outra contribuíram para a conclusão desse importante passo na minha vida profissional. Agradeço o apoio e incentivo de todos os amigos da faculdade.

6 5 Não se trata, como possa parecer, de atribuir ao Judiciário a função legifeirante, mas sim a de estabelecer, nas lides relativas à desaposentação, alguma segurança jurídica Fábio Zambintte Ibrahim

7 6 RESUMO Tema que se encontra no auge dos julgados previdenciários, havendo várias discussões em nossa doutrina, bem como, nos Tribunais. A desaposentação consiste no segurado que mesmo aposentado continua a exercer atividade remunerada, e consequentemente a contribuir com autarquia. Assim, adquirindo novo tempo de contribuição após jubilamento do benefício de aposentadoria, requer que este seja extinto para computar o seu tempo de contribuição anterior com aquele superveniente ao benefício. Porém há divergências, sendo um dos percussores da discussão o Superior Tribunal de Justiça com alguns Tribunais Regionais Federais e doutrinadores, os quais questionam; que aquele que busca uma nova aposentadoria deve ressarcir o tempo pelo qual se fez o uso do benefício. Todavia, o STJ não aceita tal posição, segundo este, aquele que requer um novo benefício não tem o dever de ressarcir a autarquia previdenciária, tendo hoje vários julgados nesse sentido. Tal conflito ainda não encontra se pacificado, sendo que a matéria está para ser discutida no Supremo Tribunal Federal. Palavras-chave: Desaposentação. Conflito. Doutrina. Tribunais. Segurado

8 7 ABSTRACT Subject that is judged at the height of the pension, and there are some discussions in our doctrine, as well as in the courts. The desaposentação is insured that even in retirement continues to exercise a remunerative activity, and thus to contribute authority. Thus, acquiring new time after the jubilee of the contribution retirement benefit, requires that it be abolished to compute the contribution of your time with that before the incidental benefit. But there are differences, and a discussion of the precursors in the Superior Court of Justice with some Federal Regional Courts and legal scholars, who question, one that seeks a new retirement should compensate the time that was made using the benefit. However, the Supreme Court does not accept such a position, according to this, one that requires a new benefit has a duty to indemnify the local authority pension, and today many judged accordingly. This conflict has not yet found it peaceful, and the matter is to be discussed in the Supreme Court. Keywords: Desaposentação. Conflict. Doctrine. Courts. insured

9 8 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS CAPs Caixas de Aposentadorias e Pensões CF Constituição da República Federativa do Brasil FUNRURAL Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural IAPM Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Marítimos INSS Instituto Nacional de Seguridade Social ISSB Instituto de Serviços Sociais do Brasil LOPS Lei Orgânica da Previdência Social OIT Organização Internacional do Trabalho PRORURAL Programa de Assistência ao Trabalhador Rural RGPS Regime Geral de Previdência Social RPPS Regime Próprio de Previdência Social STJ Superior Tribunal de Justiça STF Supremo Tribunal Federal SINPAS Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social

10 9 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO EVOLUÇÃO HISTORICA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL EVOLUÇÃO DA SEGURIDADE SOCIAL NO BRASIL Constituição de Constituição de Constituição de Constituição de Constituição de Constituição de Emenda Constitucional nº 1, de Constituição de REGIMES PREVIDENCIÁRIOS E ESPÉCIES DE APOSENTADORIAS APOSENTADORIAS DO REGIME GERAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL (RGPS) Aposentadoria por invalidez Aposentadoria por tempo de contribuição Aposentadoria por idade Aposentadoria especial APOSENTADORIAS DOS REGIMES PRÓPRIOS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL (RPPS) DO ATO CONCESSIVO DA APOSENTADORIA DESAPOSENTAÇÃO CONCEITO E ASPECTOS GERAIS LEGITIMIDADE ATIVA E PASSIVA NO PROCESSO DA DESAPOSENTAÇÃO BENEFÍCIOS ALCANÇÁVEIS PELA DESAPOSENTAÇÃO PÓS E CONTRA A DESAPOSENTAÇÃO LEGALIDADE DA DESAPOSENTAÇÃO INSEGURANÇA JURÍDICA E VIOLAÇÕES AOS PRINCÍPIOS DA ISONOMIA E DA CONFIANÇA CONCLUSÃO REFERÊNCIAS... 38

11 10 1 INTRODUÇÃO A presente monografia vem trazer aos amantes do direito um tema que ganhou grande destaque no cenário jurídico, relacionado ao Direito Previdenciário nos últimos anos, trouxe grandes discussões, que ainda não se encontra entre os estudiosos da matéria uma conclusão pacífica e uniforme. Assunto novo, ainda em plena formação, a desaposentação vem ganhando força na atualidade a ponto de inspirar inúmeras ações judiciárias. Tem se evoluído atualmente os debates sobre o instituto, trazendo novas reflexões e aprofundamentos relativos ao tema. No entanto, pela escassez de obras bibliográficas direcionadas ao assunto, bem como, pela falta de lei específica, a matéria, até então relegada a alguns círculos acadêmicos, ganhou espaço entre os profissionais da área e tornou-se assunto do momento, ocupando infindos painéis em congressos e seminários de todo o Brasil. Como é de praxe no direito, sempre despontam correntes divergentes. Não foi diferente na desaposentação, na qual trouxe alguns embaraços jurídicos relativos ao tema, desde a discordância da restituição dos valores auferidos durante a vigência do benefício até os conflitos jurisprudenciais ocorridos entre o Superior Tribunal de Justiça e alguns Tribunais Regionais Federais. Para destrinçar a questão, será abordada no capítulo 2 a história de toda evolução da Seguridade Social, a começar dos primeiros relatos até as transformações constitucionais no sistema brasileiro. No capítulo 3 traz os regimes previdenciários e suas espécies de aposentadorias, objetivando assim, demonstrar a relação desta com a desaposentação. O capítulo 4 busca esclarecer a repercussão sobre o ato de concessão da aposentadoria, o qual é argumentado por todas as correntes na defesa de seus propósitos. Arrematando o tema, o capítulo 5 expõe de forma bem sucinta a intenção deste trabalho, como o conceito, aspectos gerais sobre a desaposentação, a legitimidade, posicionamento de correntes, legalidade, benefícios alcançáveis e violação de princípios constitucionais.

12 11 2 EVOLUÇÃO HISTORICA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL Os primeiros relatos na história sobre a Previdência Social surgiram em Roma, por meio do pater famílias, através de uma associação, onde os seus membros contribuíam, ou seja, a família romana tinha obrigação de dar assistência aos seus criados e clientes de modo a ajudar os mais carentes. Ainda sobre Roma, menciona Martins (2010, p. 3) que O exército romano guardava duas partes de cada sete do salário do soldado. Quando ele se aposentava, recebia as economias junto com um pedaço de terra. Outros acontecimentos surgiram no decorrer da evolução social. No ano de 1344 surgiu a celebração do primeiro contrato de seguro marítimo, versando sobre o homem em relação ao infortúnio, posteriormente a cobertura de riscos contra incêndios. As associações com fins religiosos, chamadas de confrarias envolviam pessoas da mesma categoria ou profissão, buscava objetivos comuns. Também eram chamadas de guildas. Os seus associados pagavam taxas anuais, para que no futuro, quando estivessem velhos, doentes ou pobres, pudessem utilizá-las. Já em 1601, na Inglaterra criou-se a Poor Relief Act (lei de amparo aos pobres), a qual instituía a contribuição obrigatória para fins sociais. Esta inovação no sistema de assistência consistia em que o indigente tinha direito de ser auxiliado pela igreja (Paróquia). Também chamado imposto de caridade, este era pago pelos ocupantes e usuários de terras aos inspetores, sendo que os juízes da Comarca tinham o poder de lançar tal imposto, e nomear um inspetor em cada uma das paróquias, com a função de receber e aplicar o imposto arrecadado. Segundo Ibrahim (2011, p. 1): Nem todas as pessoas eram dotadas de tal proteção familiar e, mesmo quando esta existia, era frequentemente precária. Daí a necessidade de a necessidade de auxílio externo, com natureza eminentemente voluntária de terceiros, muito incentivada pela Igreja, ainda que tardiamente. O Estado só viria a assumir alguma ação mais concreta no Século XVII, com a edição da famosa Lei dos Pobres. Em 1883, na Alemanha, Otto Von Bismarck instituiu uma série de benefícios sociais, tendo por escopo amenizar conflitos nas classes trabalhistas. Introduziu-se o seguro desemprego, custeado por contribuições dos empregados, empregadores e do Estado. Um ano depois, criou-se o seguro contra acidentes do trabalho,

13 12 financiado pelos empresários. Já em 1889 decretou-se o seguro invalidez e velhice, bancado pelos trabalhadores, empregadores e o Estado. Com a implementação das leis de Bismark tornou-se obrigatória a filiação às sociedades seguradoras ou entidades de socorros mútuos por parte de todos os trabalhadores que recebessem até 2.000,00 marcos anuais. A reforma tinha objetivo político, ou seja, impedir movimentos socialistas fortalecidos com a crise industrial, visando obter apoio popular, evitando assim, conflitos entre as classes sociais. Preocupada, a Igreja Católica passou a externá-la com a justiça social, e instituiu um sistema apto a formar um pecúlio para o trabalhador, com a parte do salário, visando as contingências futuras, em concepção fidedigna da modernidade, por intermédio da Encíclica Rerum Novarum, do Papa Leão XIII, em 1891, sobre a condição dos operários, e posteriormente, com o quadragésimo Ano, de Pio XI. A França em 1898 promulgou uma lei, onde instituiu a assistência social à velhice e aos acidentes do trabalho. Alguns países começaram a tratar de diretos sociais, numa fase denominada constitucionalismo social, vindo surgir constituições abordando tais direitos, inclusive os direitos previdenciários. A constituição do México de 1917, em seu art. 123, foi a primeira do mundo a inserir o seguro social em seu contexto. Com a criação da Organização Internacional do Trabalho, em 1919, passouse a evidenciar a necessidade de um programa sobre a previdência social, vindo a ocorrer várias convenções para tratar da matéria. Sendo que a de nº 12, de 1921, versou sobre acidentes do trabalho na agricultura e a de nº 17, de 1927, sobre indenização por acidente do trabalho. Sobre a previdência nos Estados Unidos, aduz Martins (2010, p. 5): Franklin Roosevelt instituiu o New Deal, com a doutrina do Wellfare State (Estado do bem-estar social), para tentar resolver a crise econômica, que vinha desde Preconizava-se a luta contra a miséria, visando combater as perturbações da vida humana, especialmente o desemprego e a velhice. Tinha por objetivo o New Deal estabelecer um conjunto de políticas estatais para criar novos empregos e uma rede de previdência e saúde públicas. Em , foi aprovado no Congresso o Social Security Act, para ajudar os idosos e estimular o consumo, instituindo também o auxílio-desemprego para os trabalhadores que temporariamente ficassem desempregados. Em 1948, surgiu a Declaração Universal dos Direitos do Homem, trazendo, entre outros direitos fundamentais da pessoa humana, a proteção previdenciária. A referida norma determinava em seu art. 85 que todo homem tem direito a um

14 13 padrão de vida capaz de assegurar a si e sua família saúde e bem-estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis, o direito à seguridade no caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice, ou outros casos de perda dos meios de subsistência em circunstâncias fora de seu controle. Ainda, no mesmo sentido houve várias convenções da OIT regulando sobre a matéria, as quais serviram de base para elaboração e instituição de programas da seguridade social em todos os países. 2.1 EVOLUÇÃO DA SEGURIDADE SOCIAL NO BRASIL Quanto a evolução da Seguridade Social ocorrida no Brasil, dividi-la-emos segundo a égide de cada Constituição existente a época, objetivando com isso uma lógica coerente com as mudanças ocorridas Constituição de 1824 Falando sobre a Constituição de 1824, Martins (2010, p. 6) narra que a única disposição pertinente à seguridade social é do art. 179, o qual preconizava a constituição dos socorros públicos. Surgiu em 22 de junho de 1835, o Mongeral (Montepio Geral dos Servidores do Estado), sendo a primeira entidade privada a funcionar no Brasil, até mesmo antes de alguns países, como Áustria e Alemanha. Instituía um sistema por meio do qual várias pessoas se associavam e, iam se cotizando para a cobertura de certos riscos, mediante a repartição dos encargos com todo o grupo. Sendo um sistema típico do mutualismo. Com o decreto nº 3.397/88, foi criado a Caixa de Socorro para trabalhadores das estradas de ferro do Estado. Posteriormente, o decreto 9.212/89 institui o montepio obrigatório para os empregados dos Correios. Ainda, no Decreto de nº

15 /89, foi estabelecido um fundo especial de pensões para os trabalhadores das Oficinas da Imprensa Régia Constituição de 1891 Foi a primeira trazer em seu contexto a palavra aposentadoria. Tendo como beneficiários os funcionários públicos em caso de invalidez em serviço para Nação Ainda, nas Disposições Transitórias foi fixada uma pensão ao Imperador Dom Pedro, durante toda sua vida, a qual seria estipulada pelo Congresso Ordinário. A respeito do Decreto 4.682/23, conhecido como Lei Eloy Chaves, explica Martins (2010, p. 7-8): A Lei Eloy Chaves (Decreto nº 4.682, de ) foi a primeira norma a instituir no Brasil a previdência social, com a criação de Caixas de Aposentadorias e Pensões para os ferroviários, de nível nacional. Tal fato ocorreu em razão das manifestações gerais dos trabalhadores da época e da necessidade de apaziguar um setor estratégico e importante da mão-deobra daquela tempo. Previa os benefícios de aposentadoria por invalidez, ordinária (equivalente à aposentadoria por tempo de contribuição), pensão por morte e assistência médica. A Lei Eloy Chaves destinou-se a estabelecer, em cada uma das empresas de estrada de ferro existentes no país, uma caixa de aposentadoria e de pensões para os respectivos empregados. Conforme o art. 2º, os beneficiários eram, portanto, apenas os trabalhadores subordinados (empregados), como também os diaristas de qualquer natureza que executassem serviços de caráter permanente. Foram contemplados pelo sistema das Caixas, os funcionários que nelas trabalhavam, os professores de escolas mantidas pelas empresas vinculadas e certas classes trabalhadores subordinados. Em 1926, o Decreto legislativo 5.109/26 estendeu os benefícios da Lei Eloy Chaves aos empregados portuários e marítimos. Mais tarde, em 1928, pela Lei 5.485/28, foi estendido o regime da Lei Eloy Chaves aos funcionários das empresas de serviços telegráficos e radiotelegráficas. Pelo Decreto /30, criaram-se as CAPs para os empregados de serviços de força, bondes e luz.

16 15 Um ano depois, em 1931, o Decreto /31 reformulou a legislação das CAPs (Caixas de Aposentadorias e Pensões). Estas, na época, já eram extensivas a outros serviços públicos, como aos telégrafos, portos, luz, água etc. As CAPs eram organizações de seguro social estruturadas por empresa. Posteriormente foram fusionadas na Caixa Geral e no Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Ferroviários e Empregados em Serviços Públicos. A partir de 1930, época da Revolução, o sistema previdenciário deixou de ser estruturado por empresa, passando a abranger categorias profissionais. O Decreto nº /33 criou o Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Marítimos (IAPM), o qual foi seguido por outros institutos de aposentadorias e pensões, sempre estruturados por categorias profissionais e não mais por empresas.no início, o IAPM tinha como associados os empregados das empresas de navegação marítima e fluvial, seus próprios funcionários e prestadores de serviços subordinados a empresas a elas vinculadas. Porém, o Decreto nº 3.832/41, introduziu os armadores de pesca e os pescadores e, ainda, os indivíduos empregados em profissões conexas com a indústria da pesca ao Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Marítimos. Em 22 de maio de 1934, pelo Decreto , foi criado o Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Comerciários (IAPC). O qual foi reformulado pelo Decreto Lei nº 2.122/40. Já em 9 de junho de 1934, pelo Decreto nº , criou-se o Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Bancários (IAPB), destinado aos empregados de bancos ou de casas bancárias, mais servia apenas para os trabalhadores subordinados Constituição de 1934 A respeito da constituinte de 1934, faz menção Ibrahim (2011, p. 58): A constituição de 1934 foi a primeira a estabelecer a forma tríplice da fonte de custeio previdenciária, com contribuições do Estado, empregador e empregado. Foi, também, a primeira Constituição a utilizar a palavra previdência, sem o adjetivo social.

17 16 Em 31 de dezembro de 1936, foi criado pela Lei nº 367, o Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Industriários (IAPI). Os empregados industriais eram segurados obrigatórios. Era financiado por contribuições de empregados e empregadores, incidentes sobre a folha de pagamentos das empresas, além da participação do Estado Constituição de 1937 Em relação à Carta Magna de 1937, argumenta Martins (2010, p. 10) que "Não evoluiu nem um pouco em relação às anteriores, ao contrário, regrediu. Apenas duas alíneas do art. 137 disciplinavam sobre a previdência social. A alínea m mencionava a instituição de seguros de velhice, de invalidez, de vida e para os casos de acidentes do trabalho. Por sua vez, a alínea n trata que as associações de trabalhadores têm o dever de prestar aos seus associados auxílio ou assistência, no referente às práticas administrativas ou judiciais relativas aos seguros de acidentes do trabalho e aos seguros sociais. Neste período, o Decreto nº 651/38, criou a Caixa de Aposentadoria e Pensões dos Trabalhadores em Trapiches e Armazéns. Sendo segurados obrigatórios os trabalhadores avulsos de carga, arrumação e serviços conexos, os motoristas de praça, carreteiros, carroceiros, carregadores de carrinho de mão e cocheiros. Em 1938, o Decreto nº 775, institui o Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Empregados em Transportes de Cargas. Foram incluídos nesse sistema os estivadores, os consertadores, os trabalhadores avulsos em carga, os condutores profissionais de veículos terrestres e os separadores de carga. Por sua vez, o Decreto nº 7.526/45, estabeleceu a criação de um modelo único de previdência social, ou seja, o Instituto de Serviços Sociais do Brasil (ISSB). Tal instituto abrangeria todos os empregados ativos a partir de 14 anos, tendo um único plano de contribuições e benefícios. Sendo que todos os recursos foram consolidados em um só fundo. Todavia, na prática o ISSB não foi implementado.

18 Constituição de 1946 Na constituinte de 1946 surge pela primeira vez a expressão previdência social, substituindo a expressão seguro social. Sob o seu amparo, a Lei 3.807/60, unificou toda a legislação securitária, ficando conhecida como Lei Orgânica da Previdência Social (LOPS). Por intermédio de tal Lei, foram ampliados os benefícios, tendo surgido vários auxílios, como: auxílio-funeral, auxílio-natalidade, auxílioreclusão, como também, estendeu a área de assistência social a outras categorias profissionais. Segundo Ibrahim (2011, p. 58): Na verdade, a unificação da legislação foi um passo premeditado no sentido da unificação dos institutos. Essa tarefa ficaria sensivelmente facilitada, se todos se submetessem a um mesmo regime jurídico. Ainda que a criação dos institutos, por si só, já tivesse representado uma evolução do sistema, a consolidação total em uma única entidade era justificável. A manutenção de diversos institutos gerava gastos elevados, com diversas redundâncias no funcionamento, já que cada entidade deveria executar as mesmas atividades. Ainda, havia vários problemas com trabalhadores que trocavam de categoria, exercendo nova atividade. Nessas situações, frequentemente os trabalhadores abandonavam um instituto e filiavam-se a outro, gerando algum desgaste, até mesmo prejuízos financeiros para os institutos. No entanto, é importante observar que os Institutos de Aposentadoria e Pensões somente foram unificados no ano de 1966, por intermédio do Decreto-Lei nº 72/66. Pois, a resistência à unificação era grande por partes das entidades envolvidas, haja vista que elas temiam a perda de direitos e o enfraquecimento da proteção. Em 1963, a Lei nº 4.214, instituiu o Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (FUNRURAL). No ano de 1967, precisamente, em 2 de fevereiro, por meio do Decreto-Lei nº72, de , após a unificação dos institutos de aposentadorias e pensões foi implantado o Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) Constituição de 1967

19 18 A constituinte de 1967 foi a primeira a prever o seguro-desemprego, o qual posteriormente foi regulamentado pela Lei nº /65, com o nome de auxíliodesemprego. No entanto, não inovou em matéria previdenciária em relação à constituição de 1946, repetindo as mesmas disposições já existentes. A Lei nº 5.316/67 integrou o sistema de seguro de acidentes de trabalho ao da Previdência Social. Em 1969, pelo Decreto nº 564, foi instituído o Plano Básico de Previdência Social Rural, o qual estendeu a proteção aos trabalhadores do setor agrário da agroindústria, especialmente aos empregados da área canavieira. Ainda, preleciona Martins (2010, p. 13): O Decreto-lei nº 704, de , complementou e ampliou o Plano Básico de Previdência Social Rural, estendendo-o aos empregados das empresas produtoras e dos fornecedores de produto agrário in natura, bem como dos empreiteiros que utilizassem mão-de-obra para produção e fornecimento de produto agrário, desde que não constituídos sob a forma de empresa Emenda Constitucional nº 1, de 1969 Também não houve implementações significantes pela Emenda de n º 1, de 1969, pois, repetiu praticamente a Constituição de No ano de 1971, a Lei Complementar nº 11, criou o Programa de Assistência ao Trabalhador Rural (PRORURAL), que por sua vez, substituiu o Plano Básico de Previdência Social Rural. O PRORURAL tinha como o seu principal benefício à aposentadoria por velhice, após 65 (sessenta e cinto) anos de idade, equivalente a 50% do salário mínimo de maior valor no País. A mesma Lei Complementar caracterizou o FUNRURAL como entidade autárquica, sendo este subordinado ao Ministério do Trabalho e Previdência Social, e ainda, era responsável pela administração do PRORURAL. Os empregados domésticos foram incluídos como segurados obrigatórios da Previdência Social pela Lei nº 5.859/72. A Lei nº 5.939/73 instituiu o salário-benefício do jogador de futebol profissional.

20 19 As mães foram contempladas com o salário-maternidade, o qual foi instituído pela Lei nº 6.136/74. Criou-se o amparo previdenciário para os maiores de 70 (setenta) anos ou inválidos, no valor de meio salário mínimo, por intermédio da Lei nº 6.179/74. A CLPS (Consolidação das Leis da Previdência) foi instituída pelo Decreto nº /76. Não tinha força de lei e sim de Decreto. Caso surgissem dúvidas, haveria necessidade de consultar o texto da Lei Orgânica da Previdência Social (LOPS). Segundo Ibrahim (2011, p. 61): À época da criação do SINPAS, a legislação previdenciária vigente ainda era a LOPS, que convivia com diversos outros diplomas legais previdenciários. Em razão da dificuldade no tratamento da legislação, o art. 6º da Lei nº 6.234/75 determinou ao Poder Executivo a expedição, por decreto, de Consolidação das Leis da Previdência Social CLPS, refeita anualmente, sem alteração de matéria legal substantiva. Em 1977, a Lei nº 6.439, instituiu o SINPAS (Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social), o qual tinha por escopo a reorganização da Previdência Social. O SIMPAS agregava as seguintes entidades: I o Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), que cuidava de conceder e manter os benefícios; II o Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS), o qual prestava assistência médica; III a Fundação Legião Brasileira de Assistência (LBA), que tinha o encargo de prestar assistência social à população carente; IV a Fundação Nacional do Bem-Estar do Menor (FUNABEM), que promovia a execução da política do bem-estar do menor; V a Empresa de Processamento de Dados da Previdência Social (DATAPREV), a qual cuida do processamento de dados da Previdência Social; VI o Instituto de Administração Financeira da Previdência Social (IAPAS), que tinha competência para promover a arrecadação, a fiscalização e a cobrança das contribuições; VII a Central de Medicamentos (CEME), distribuidora de medicamentos, gratuitamente ou a baixo custo. A coordenação, orientação e controle do SINPAS se submetiam ao Ministério da Previdência e Assistência Social, o qual tinha a finalidade de integrar a concessão e manutenção de benefícios, a prestação de serviços, o custeio de

21 20 atividades e programas e a gestão administrativa, financeira e patrimonial de seus componentes. Com o Decreto nº /84 foi reorganizada uma nova Consolidação das Leis da Previdência Social, consolidando-se as leis supervenientes e ampliando sua cobertura a outros segurados. Institui-se o seguro-desemprego pelo Decreto nº 2.283/ Constituição de 1988 Acerca da Constituinte de 88, aborda Ibrahim (2011, p. 61) que ela tratou, pela primeira vez, da Seguridade Social, entendida esta como um conjunto de ações nas áreas de Saúde, Previdência e Assistência Social. O Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS) foi vinculado ao Ministério da Saúde pelo Decreto nº /90. Em 1990, foi criado o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) pela Lei nº 8.029/90 e o Decreto nº /90, através de uma fusão entre o Instituto de Administração Financeira da Previdência Social (IAPAS) com o Instituto Nacional da Previdência Social (INPS). Sendo uma autarquia federal vinculada ao Ministério do Trabalho e Previdência Social. A Lei nº 8.080/90 institui diretrizes sobre a Saúde, criando o Sistema Único de Saúde (SUS). Entra em vigor a Lei nº 8.212/91, a qual tratou do custeio do sistema da seguridade social, e a Lei nº 8.213/91 versando sobre os benefícios previdenciários. 62): A respeito da Lei Orgânica da Previdência Social, leciona Ibrahim (2011, p. A LOPS, desde a promulgação da Constituição de 1988 até a publicação das leis supracitadas, continuou sendo aplicada, já que não havia outro diploma legal, apesar de não ter sido recepcionada em grande parte. Este expediente gerou um período conhecido como buraco negro, sendo os benefícios aí concedidos objeto de revisão, com novo cálculo da renda mensal inicial, segundo os padrões da Lei nº 8.213/91 (art. 144). Foi regulamentada a contribuição do empregador rural para seguridade social pela Lei nº 8.540/92.

22 21 O Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS) foi extinto por intermédio da Lei nº 8.689/93. Alteraram-se pela Lei 8.870/94 os dispositivos das Leis nº 8.212/91 e 8.213/91, extinguindo o abono de permanência em serviço e excluindo o 13º salário para cálculo do salário-de-benefício. A Central de Medicamentos (CEME) foi extinta pela Medida Provisória nº e o Decreto nº 2.283/97. A lei nº 9.548/97 modificou as Leis nº 8.212/91 e 8.213/9, alterando contribuições e extinguiu as aposentadorias especiais de aeronauta, telefonista, jogador de futebol, jornalista e juiz classista da Justiça do Trabalho. A Emenda Constitucional nº 20 de 1998 trouxe várias alterações ao sistema previdenciário contido na Carta Magna de O Decreto nº 3.048/99 regulamenta disposições relativas ao custeio da previdência social, bem como, revogou os Decretos nº 2.172/97 e 2.173/97. Passando a existir apenas um regulamento. Completando a reforma previdenciária a Lei nº 9.876/99 altera as Leis nº 8.212/91 e 8.213/91, criando o fator previdenciário, prevendo expectativa de vida do segurado para o cálculo do benefício, coibindo as aposentadorias precoces. A Emenda Constitucional nº 29/2000 modificou a Carta Magna para assegurar os recursos mínimos para o financiamento das ações e serviços públicos de saúde. A Emenda Constitucional nº 41/03, instituiu uma nova reforma previdenciária, atingindo especificamente os funcionários públicos. Sendo que o teto dos benefícios do Regime Geral foi aumentado para R$ 2.400,00. Em 2005, a Emenda Constitucional nº 47, a qual foi intitulada de reforma paralela à Emenda 41/03. Tratando-se na maior parte de regras previdenciárias de funcionários públicos. Com a vigência da Lei /07, a União passou a arrecadar as contribuições previdenciárias e o INSS passou a pagar os benefícios. O Estatuto Social da Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (DATAPREV) foi criado pelo Decreto nº /10.

23 22 3 REGIMES PREVIDENCIÁRIOS E ESPÉCIES DE APOSENTADORIAS A Previdência Social brasileira comporta os regimes básicos (compulsórios) e os regimes complementares (facultativos). Os regimes básicos compreendem-se o Regime Geral de Previdência Social e os Regimes Próprios de Previdência Social. O principal deles é o Regime Geral de Previdência Social, o qual tem vinculação compulsória da maior parte dos trabalhadores brasileiros. Por sua vez, os Regimes Próprios de Previdência são relativos aos servidores públicos efetivos, inclusive os vitalícios, poderão estar vinculados a Regime Próprios, desde que tenham efetivamente criados pelo Ente Federativo (União, Distrito Federal, Estados e municípios) a que estejam vinculados. Possuem vinculação compulsória os servidores a eles vinculados. Já os Regimes de Previdência Complementar são facultativos, mas não excluem os regimes básicos. Assim, ninguém poderá se eximir de contribuir para o RGPS ou seu regime próprio, se servidor, alegando já verter contribuições a regime complementar. A fim de possibilitar uma adequada compreensão e alcance do instituto da desaposentação, serão expostas a seguir as espécies básicas das aposentadorias dos dois regimes básicos. 3.1 APOSENTADORIAS DO REGIME GERAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL (RGPS) É o regime mais importante da Previdência Social, pois a maioria dos trabalhadores brasileiros é vinculada a ele. Sendo que sua administração é realizada pelo Instituto Nacional do Seguro Social, o qual é vinculado ao Ministério da Previdência Social. A lei 8.213/91 prevê em seu contexto as aposentadorias concedidas pelo Regime Geral, as quais são: por invalidez, por idade, por tempo de contribuição e especial.

24 23 Uma vez cumprida à carência exigida e, vindo acontecer algum evento determinante previsto em lei, o segurado tem o direito de requer o benefício de aposentadoria, visando substituir a sua remuneração pelo restante de sua vida Aposentadoria por invalidez A aposentadoria por invalidez, prevista nos artigos 42 a 47 da Lei 8.213/91, é devida ao segurado que, estando ou não em gozo de auxílio-doença, for considerado incapaz para o trabalho e insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, a qual será paga enquanto permanecer nessa condição. No entanto, este benefício necessita de cumprimento do período de carência de 12 (doze) contribuições mensais. Sendo que concessão da aposentadoria por invalidez dependerá ainda, da verificação da condição de incapacidade laborativa, a qual será realizada mediante exame médico-pericial a cargo da Previdência Social. O segurado contemplado por tal benefício está obrigado, a qualquer tempo, independente de sua idade, a submeter-se a exame médico a cargo da Previdência Social, por meio de perícias escalonadas, em geral a cada 2 (dois) anos, além de tentativas de reabilitação, sob pena de suspensão do benefício. Portanto, é um benefício de caráter temporário Aposentadoria por tempo de contribuição Instituída pela Emenda Constitucional nº 20/98, substituiu a aposentadoria por tempo de serviço, prevista nos artigos 52 a 56 da Lei 8.213/91. O objetivo da mudança foi adotar, de forma definitiva, o aspecto contributivo no regime previdenciário. Para sua concessão tem como requisitos 35 (trinta e cinco) anos de contribuição, se homem, e 30 (trinta) anos de contribuição, se mulher. Havendo redução de 5 (cinco) anos para professor que comprove, exclusivamente, tempo de

25 24 efetivo exercício em função de magistério na Educação Infantil, no Ensino Fundamental ou no Ensino Médio. Será contado como tempo de contribuição de data a data, do início até a data do requerimento ou do desligamento de atividade abrangida pela Previdência Social, sendo descontados os períodos legalmente estabelecidos, como de suspensão de contrato de trabalho, de interrupção de exercício e de desligamento da atividade. Ademais, não há limite de idade para aposentadoria por tempo de contribuição, bastando o cumprimento da carência de 35 (trinta e cinco) ou 30 (trinta) anos de contribuição previdenciária, homem e mulher respectivamente Aposentadoria por idade É o benefício mais conhecido do sistema previdenciário, previsto nos artigos 48 a 51 da Lei nº 8.213/91, visa garantir a manutenção do segurado e de sua família quando sua idade avançada não lhe permita a continuidade laborativa. Também conhecida como aposentadoria por velhice. A aposentadoria por idade é concedida aos 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e 60 (sessenta) anos de idade, se mulher, reduzido em 5 (cinco) anos o limite para os trabalhadores rurais de ambos os sexos e para os que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, são incluídos nesse regime: o produtor rural e o pescador artesanal. Além da idade, deve o segurado cumprir a carência de 180 contribuições mensais para a concessão da aposentadoria por idade. Na verdade, esta carência somente é exigível para os segurados filiados ao Regime Geral da Previdência Social após 24 de setembro de 1991, época da promulgação da Lei 8.213/91, que aumentou este período de 60 para 180 meses. Segundo o art. 50 da Lei 8.213/91, este benefício terá valor equivalente a 70% do salário-de-benefício, mais de 1% a cada grupo de 12 contribuições mensais, até o máximo de 30%, totalizando 100%, com a aplicação facultativa do fator previdenciário.

26 Aposentadoria especial É um dos benefícios mais complexos do sistema previdenciário, não sendo exagero considerá-lo o que produz maior dificuldade de compreensão e aplicação. Prevista no art. 57 da Lei 8.213/91, é concedida aos segurados expostos permanentes a agentes nocivos, de ordem física, química ou biológica, em ambientes insalubres. É devida ao segurado que tenha trabalhado durante 15, 20 ou 25 anos, conforme o caso, sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física. Além do tempo trabalhado, exige-se a carência de 180 contribuições mensais, observando a regra de transição prevista no art. 142 da Lei 8.213/ APOSENTADORIAS DOS REGIMES PRÓPRIOS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL (RPPS) As aposentadorias dos Regimes Próprios de Previdência Social são concedidas com esteio no art. 40 da Constituição Federal, as quais foram amplamente modificadas pela Emenda constitucional nº 41/03. São divididas em dois grandes grupos, ou seja, voluntárias e compulsórias. A aposentadoria voluntária ocorre em razão da idade e do tempo de contribuição, de modo semelhante ao RGPS, com a diferença da existência de limite mínimo de idade do RPPS para a aposentadoria por tempo de contribuição, que é de 60 (sessenta) anos, se homem, e 55 (cinquenta e cinco) anos, se mulher. Já a compulsória ocorre quando o segurado atinge os 70 (setenta) anos de idade, situação na qual o servidor deve, obrigatoriamente, deixar o cargo público. Insere-se também, ao RPPS a aposentadoria por invalidez, quando há a incapacidade permanente para o trabalho, fato a ser avaliado pela perícia médica. A aposentadoria especial também tem amparo constitucional, no entanto, não há normatização legal sobre o assunto, de modo que o benefício não encontra amparo na maioria dos RPPS.

27 26 4 DO ATO CONCESSIVO DA APOSENTADORIA A aposentadoria é materializada por meio de um ato administrativo, haja vista que consiste em um ato jurídico emanado pelo Estado, no exercício de suas funções, tendo por objetivo reconhecer uma situação jurídica subjetiva. Ademais, é vinculado, pois reconhece o direito do beneficiário em receber sua prestação. O ato concessivo tem natureza meramente declaratória, uma vez que somente reconhece ao segurado o direito assegurado em lei, mediante prova do atendimento de requisitos legais, os quais são previstos na Lei nº 8.213/91, com suas diversas alterações, não cabendo, em tese, a administração discricionariedade para concessão. Por ser um ato administrativo, o provimento da aposentadoria é um ato jurídico, praticado em observância aos ditames legais. Após seu perfeito trâmite, atinge o status de pleno e acabado, alcançando a categoria de ato perfeito, apto a produzir efeitos, in casu, o início do pagamento da renda mensal do benefício. Nesse sentido, surgiram discussões sobre o assunto, aduzindo alguns doutrinadores que por se tratar de ato jurídico perfeito, amparado pelo art. 5º, XXXVI, da CF, não cabe a renúncia ao benefício com objetivo exclusivo de adquirir outro de igual natureza- aposentadoria, sem a devida previsão legal. Preceitua o art. 18, 2º, da Lei nº 8.213/91, que: O aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social GRPS que permanecer em atividade sujeita a este regime, ou a ele retornar, não fará jus a prestação alguma da Previdência Social em decorrência do exercício dessa atividade, exceto ao salário-família e à reabilitação profissional, quando empregado. Complementando, o art. 181-B, do Decreto nº 3.048/99, diz que as aposentadorias por idade, tempo de contribuição e especial concedidas pela previdência social, são irreversíveis e irrenunciáveis. Em sentido contrário, argumenta parte da doutrina que o fato de aposentadoria ter sido concedida a pedido do segurado não impede que o mesmo renuncie o benefício, pois, ninguém é obrigado a permanecer aposentado contra seus interesses, e não existe em nosso ordenamento jurídico lei determinando a irrenunciabilidade da aposentadoria (art. 5º, II, da CF). Portanto, ilegal o art. 181-B do Decreto nº 3.048/99. Argumenta Ibrahim (2011, p. 34) que:

28 27 Tal ato tem natureza meramente declaratória, já que somente reconhece ao segurado o direito assegurado em lei, mediante a prova do atendimento de requisitos legais. Todos os requisitos para a aquisição da aposentadoria são previstos na Lei nº 8.213/91, com suas diversas alterações, não cabendo, em tese, margem alguma de discricionariedade por parte da Administração Pública. Lado outro, não se sustenta a alegação de que o art. 18, 2º, da Lei nº 8.213/91, impediria a utilização do tempo de serviço posterior à aposentadoria para a concessão de novo benefício. Diante dessas argumentações, surgiram correntes divergentes sobre à desaposentação, o que será abordado no próximo capítulo.

29 28 5 DESAPOSENTAÇÃO Tema que tem ganhado destaque no cenário jurídico relacionado ao Direito Previdenciário na atualidade. Os inúmeros debates sobre a desaposentação têm gerado controvérsias na doutrina e jurisprudência, os quais vêm evoluindo nos últimos anos, a ponto de propiciar novas reflexões e aprofundamentos sobre o assunto. 5.1 CONCEITO E ASPECTOS GERAIS A desaposentação é o desfazimento de uma aposentadoria já existente, por vontade do titular, com objetivo de aproveitamento do tempo de filiação em contagem para um nova aposentadoria, que pode ser no regime do benefício revogado ou em outro. Na concepção de Ibraim (2011, p. 35), a desaposentação: Traduz-se na possibilidade do segurado renunciar à aposentadoria com o propósito de obter benefício mais vantajoso, no Regime Geral de Previdência Social ou em Regime Próprio de Previdência Social, mediante a utilização de seu tempo de contribuição. Ela é utilizada colimando a melhoria do status financeiro do aposentado. Por sua vez, salientam Castro e Lazarri (2006, p. 545) que: Trata-se, em verdade, de uma prerrogativa do jubilado de unificar os seus tempos de serviço/contribuição numa nova aposentadoria. Por exemplo: um advogado aposentado pelo RGPS que vem a ser aprovado no concurso de juiz federal. Pretendendo uma futura aposentadoria como magistrado, com aproveitamento do tempo de filiação ao RGPS, deverá renunciar o benefício recebido pelo INSS e requerer a averbação do tempo anterior no novo regime. Portanto, a desaposentação, em tese, pode existir em qualquer dos regimes supramencionados, desde que tenha por escopo a melhoria do benefício do segurado. Sendo que a sua finalidade é liberação do tempo de contribuição utilizado para a aquisição da aposentadoria, porém, este tempo terá que estar desimpedido para averbação em outro regime ou para novo benefício no mesmo sistema previdenciário.

30 29 Na verdade há uma junção de dois tempos de contribuição, ou seja, o tempo que ensejou o benefício revogado mais o tempo em que o segurado continuou contribuindo após a aposentação, em virtude da continuidade laborativa. O problema reside na hipótese do segurado já se encontrar em gozo de benefício, neste caso, o Poder Público entende ser inviável a desaposentação, quando o segurado visa à obtenção de certidão de tempo de contribuição em novo regime previdenciário. Segundo entendimento majoritário da doutrina pode ocorrer a desaposentação dentro do mesmo regime, em especial no Regime Geral, na atualidade é o regime que concentra o maior número de pedidos de revogação de benefício. Assim, são duas as possibilidades de desaposentação. A primeira ocorre em relação ao segurado que se aposenta precocemente e continua trabalhando, dessa forma, mantendo-se vinculado ao Regime Geral da Previdência Social ou Regime Próprio, contribuindo normalmente. Após cessar sua atividade laborativa, o beneficiário nada poderia fazer com esse tempo posterior a aposentação, nem tão pouco demandar o Poder Público, pois, por se aposentado, seu novo tempo de contribuição seria inútil para produzir uma modificação no seu benefício. A segunda possibilidade ocorre em razão do segurado que muda de regime previdenciário, em especial quando ele pertencer ao Regime Geral, estando aposentado, logra aprovação em concurso público e tomando posse em cargo efetivo, vincula-se nesta condição ao Regime Próprio de Previdência. O mais comum é que o segurado deseje averbar seu tempo de contribuição no novo regime, o que não lhe é permitido por já gozar de benefício do regime de origem. Ocorre que, com a desaposentação excluiria o vínculo do segurado com o Regime Geral e possibilitaria a emissão da certidão de tempo de contribuição, oportunidade em que o segurado averbaria esse tempo do Regime Geral no novo regime, ou seja, no Regime Próprio. No entanto, não há legislação regulamentando o assunto, sendo que a posição do Poder executivo tem por base o Decreto nº 3.048/99, o qual traz em seu contexto que as aposentadorias por idade, tempo de contribuição e especial concedidas pela previdência social, na forma deste Regulamento, são irreversíveis e irrenunciáveis. Ainda, pela impossibilidade da desaposentação, alega o Poder Executivo ausência de previsão legal expressa no sentido da possibilidade de

31 30 desaposentação no Regime Geral, o que impossibilitaria sua concessão pela autarquia previdenciária, pois ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei (art. 5º, II, da CF/88). Nos Regimes Próprios a lei também é omissa, pois tratam, no máximo, da reversão, que é instituto distinto, pois visa ao retorno ao labor remunerado no cargo público com a perda do beneficio previdenciário, no interesse da Administração Pública, sendo mero ato discricionário da mesma. Porém, a ocorrência da desaposentação, na hipótese do Regime Geral para o Regime Próprio, tem acontecido sem muitos embaraços. Quanto à natureza do ato da desaposentação, explica Martinez (2010, p. 30): Desaposentação é ato administrativo formal vinculado, provocado pelo interessado no desfazimento da manutenção das mensalidades da aposentadoria, que compreende a desistência com declaração oficial desconstitutiva. Desistência correspondendo a revisão jurídica do deferimento da aposentadoria anteriormente outorgada ao segurado. 5.2 LEGITIMIDADE ATIVA E PASSIVA NO PROCESSO DA DESAPOSENTAÇÃO Figura no polo ativo o próprio segurado que requer a desconstituição do benefício por ele gozado. Por outro lado, no polo passivo encontra-se o Instituto Nacional de Seguro Social, caso o benefício a ser desfeito pertença ao Regime Geral de Previdência Social. Nesse caso, a competência para o julgamento é privativa da Justiça Federal (art. 109, I, da CF/88). No entanto, se a desaposentação é requerida por servidor público, a fixação da competência irá depender do ente federativo a qual esteja vinculado. Quando for servidor Estadual ou municipal, será competente o juízo estadual para propositura da ação, porém, se for servidor federal o ajuizamento da ação será na Justiça Federal, tendo no polo passivo o ente federado respectivo. Na comarca em que não houver Vara da Justiça Federal ou Juizado Especial Federal, o pedido de desaposentação será processado e julgado na Justiça Estadual, do foro do domicílio do segurado (art. 109, 3º, CF/88). Sobre a titularidade do direito da desaposentação, argumenta Martinez (2010, p. 52): Desaposentação é ato jurídico praticado por um aposentado de um regime

32 31 de previdência social básica do trabalhador ou do servidor ainda que possa admitir figuras ou características assemelhadas na previdência complementar. Como direito subjetivo será exercido exclusivamente pelo titular da aposentação mantida, reclamando procedimento pessoal expresso e rejeitando-se a modalidade implícita de solicitação. Ainda, tem se discutido sobre a necessidade do processo administrativo como antecedente para propositura da ação judicial. A Constituição não vincula a ação judicial ao prévio exaurimento do processo administrativo, no entanto, não seria válido, ao segurado, requerer o seu benefício diretamente ao Judiciário sem passar pelo tradicional crivo da via administrativa. Tal justificativa encontra-se respaldo na carência de ação, pois, o segurado que solicita o benefício por via judicial sem manifestar seu desejo perante ao órgão concessor, inexiste o interesse de agir, devido à ausência do conflito de interesses. Se isso fosse possível, o judiciário estaria usurpando atos administrativos do poder executivo, o que não é o a sua função. Lado outro, a solicitação administrativa sem resposta em tempo hábil, demonstra recusa do INSS ao pedido do segurado, o que justifica o ajuizamento da ação. Assim, impede que o beneficiário transite por todas as instâncias administrativas. Há a hipótese do ajuizamento da ação mesmo sem requerimento administrativo, quando o entendimento da autarquia é contrário aos interesses do segurado, manifestados em outras decisões ou pareceres anteriores. Neste contexto, encontra-se a desaposentação, pois o INSS, e entes federativos, entendem não ser possível revogabilidade do benefício. Portanto, exigir do beneficiário primeiramente o ingresso na via administrativa é atrasar o seu direito de acesso à justiça. 5.3 BENEFÍCIOS ALCANÇÁVEIS PELA DESAPOSENTAÇÃO A desaposentação restringe-se ao desfazimento da aposentadoria. No entanto, fica afastada a aposentadoria por invalidez, tendo vista que o segurado não possui mais a capacidade de desenvolver atividade laborativa e, com isso não há aquisição de novo tempo de contribuição.

33 32 Deste modo, as aposentadorias por idade, especial e por tempo de contribuição são passiveis da desaposentação. Todavia, a aposentadoria mais usada das espécies acima para a desconstituição é a por tempo de contribuição, pois na maioria das vezes, o beneficiário continua a exercer atividade remunerada após sua contemplação. Há posições contrárias à desconstituição da aposentadoria por idade, porém não procedem, pois pode muito bem o beneficiário continuar o seu labor, e com isso, alcançar novo tempo de contribuição, por isso não impediria o seu direito de requerer a desaposentação. O mesmo acontece com a aposentadoria especial. Caso o segurado venha exercer uma atividade laborativa diferentemente da qual lhe concedeu requisitos especiais (agente nocivos) para obtenção do seu benefício, poderá ele utilizar o tempo especial computado com este tempo superveniente para demandar novo benefício. Tais condições são igualmente viáveis no Regime Próprio de Previdência Social, pois nada impede que o servidor depois de aposentar-se voluntariamente ou compulsoriamente, exerça atividade remunerada no Regime Geral de Previdência Social, e com isso demandar benefício junto a este regime. Entretanto, leciona Ibrahim (2011, p. 93) que: A desaposentação em RPPS não implica, de modo algum, reversão do benefício com a reintegração do servidor a seus quadros, mas, como se definiu, ad nauseam, somente a possibilidade de contabilizar seu tempo de contribuição alhures. 5.4 PÓS E CONTRA A DESAPOSENTAÇÃO Com base na viabilidade da desaposentação cinge-se a analise de questões, as quais edificaram diversos manifestos favoráveis e desfavoráveis pelos doutrinadores pátrios, bem como, os nossos tribunais. A doutrina e jurisprudência inclinam-se pela admissibilidade da desaposentação. No entanto, divergem sobre a questão de restituir ou não os valores percebidos pelo segurado durante jubilamento do benefício revogado.

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