Aula 03 Detonando os CPCs - Pronunciamentos Contábeis Esquematizados, Resumidos e Anotados

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1 Detonando os CPCs - Pronunciamentos Contábeis Esquematizados, Resumidos e Anotados Professor: Gilmar Possati

2 AULA 3: CPC 03 Demonstração dos Fluxos de Caixa Sumário Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) Questões comentadas Resumo Lista das Questões Apresentadas Gabarito de 141

3 Pessoal, hoje vamos estudar um Pronunciamento Contábil que vem sendo exaustivamente explorado pelas diversas bancas. Trata-se do CPC 03 (R2) Demonstração dos Fluxos de Caixa. O CPC 03 vem sendo exigido de diversas formas, tanto em questões teóricas, envolvendo a elaboração da DFC e também em questões discursivas, conforme veremos ao final da aula. Bons estudos! Gilmar Possati prof.possati@gmail.com Curta a nossa página e fique ligado(a) em todas as nossas atividades. Inscreva-se no nosso canal no YouTube: Contabilizando e fique antenado(a) com muitas dicas, análises, questões comentadas, promoções e muito mais. Siga-me no 2 de 141

4 CPC 03 (R2) Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) ASPECTOS INTRODUTÓRIOS Pessoal, algumas questões sobre a DFC referem-se a aspectos conceituais introdutórios previstos na Lei 6.404/76 e na doutrina. Esses pontos são objetivamente abordados a seguir. Previsão A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) está prevista na Lei nº 6.404/76, conforme descrito abaixo: Art Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício: [...] IV demonstração dos fluxos de caixa; [...] Art As demonstrações referidas nos incisos IV e V do caput do art. 176 desta Lei indicarão, no mínimo: I demonstração dos fluxos de caixa as alterações ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa e equivalentes de caixa, segregando-se essas alterações em, no mínimo, 3 (três) fluxos: a) das operações; b) dos financiamentos; e c) dos investimentos; Observe que a DFC informa as variações (entradas e saídas) de dinheiro no disponível de uma empresa em determinado período segregando as informações em três fluxos: das operações, dos financiamentos e dos investimentos. No decorrer da aula estudaremos os detalhes sobre esses fluxos. Veja como isso já foi exigido em prova. 3 de 141

5 1. (FCC/Contador/COPERGÁS/2011) A Demonstração dos Fluxos de Caixa tem por objetivo evidenciar as variações ocorridas entre o início e o final do exercício no a) grupo de Outros Resultados Abrangentes da companhia. b) Capital Circulante Líquido da companhia. c) Patrimônio Líquido da companhia. d) Ativo circulante da companhia. e) Disponível da companhia. Para fixar! A Demonstração dos Fluxos de Caixa tem por objetivo evidenciar as variações ocorridas entre o início e o final do exercício no disponível da companhia. Gabarito: E Obrigatoriedade Objetivamente, devemos saber que a DFC é uma demonstração obrigatória para as Sociedades Anônimas. Para as Companhias fechadas com PL < 2 milhões não é obrigatória. Nesse ponto é isso. FACULTATIVA OBRIGATÓRIA SOCIEDADES ANÔNIMAS COMPANHIAS FECHADAS PL < 2 Milhões Essa informação é básica e costuma ser exigida, senão vejamos: 4 de 141

6 2. (FCC/Analista/TCE-AM/2008/Adaptada) A apresentação da Demonstração dos Fluxos dos Caixas não é obrigatória para as companhias fechadas com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a dois milhões de reais. Para fixar! A DFC é uma demonstração obrigatória para as Sociedades Anônimas. Para as Companhias fechadas com PL < 2 milhões não é obrigatória. Gabarito: Certo DFC x DOAR Com o advento da Lei nº /07, que alterou a Lei nº 6.404/76, a DFC veio substituir a antiga Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR). Não vamos entrar no mérito da DOAR. O que importa é saber que a DFC veio substituir a DOAR e ponto! Isso já foi alvo de exigência: 3. (FCC/Analista de Controle Externo/TCE-SE/2011) A Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos, obrigatória para as companhias abertas e para as companhias fechadas com patrimônio líquido, igual ou superior a R$ ,00 (dois milhões de reais), na data do balanço, foi substituída pela Demonstração a) do Resultado Abrangente. b) do Valor Adicionado. c) de Lucros ou Prejuízos Acumulados. d) das Mutações Patrimoniais. e) dos Fluxos de Caixa. Para fixar! A DFC veio substituir a antiga Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR). Gabarito: E 5 de 141

7 Meus camaradas, fechamos a primeira parte do nosso estudo da DFC. Agora que já superamos os aspectos introdutórios, podemos efetivamente iniciar o estudo do CPC 03. Avante! OBJETIVOS, UTILIDADE E BENEFÍCIOS DA DFC Segundo o CPC 03 (R2), Informações sobre o fluxo de caixa de uma entidade são úteis para proporcionar aos usuários das demonstrações contábeis uma base para avaliar a capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como as necessidades da entidade de utilização desses fluxos de caixa. As decisões econômicas que são tomadas pelos usuários exigem avaliação da capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como da época de sua ocorrência e do grau de certeza de sua geração. As informações demonstrações: da DFC permitem, em conjunto com as demais Equacionar as entradas e saídas de recursos, dispostos no tempo; Avaliar a capacidade de a empresa gerar fluxos de caixa positivos no futuro; Visualizar os fluxos monetários (entradas e saídas de dinheiro) da entidade; Avaliar a capacidade de a empresa honrar os compromissos com os seus credores; Indicar os valores esperados de entrada e de saída de recursos financeiros, ao longo de um período de tempo especificado; Identificar a parte do lucro líquido ou prejuízo líquido apurado pelo regime de competência convertido em dinheiro; Avaliar os efeitos decorrentes das operações de investimentos e financiamentos na posição financeira da empresa; Avaliar o grau de precisão dos fluxos de caixa estimados no passado e a sua realização no futuro etc. Além disso, o CPC 03 (R2) informa que Informações históricas dos fluxos de caixa são frequentemente utilizadas como indicador do montante, época de ocorrência e grau de certeza dos 6 de 141

8 fluxos de caixa futuros. Também são úteis para averiguar a exatidão das estimativas passadas dos fluxos de caixa futuros, assim como para examinar a relação entre lucratividade e fluxos de caixa líquidos e o impacto das mudanças de preços. Vamos ver como isso já foi explorado em prova? 4. (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TRT18/2008) Um dos objetivos da Demonstração do Fluxo de Caixa, recém tornada obrigatória em virtude da modificação introduzida pela Lei nº /2007 na Lei das Sociedades por Ações, é a) permitir calcular o índice de liquidez corrente. b) avaliar quanto do lucro da entidade foi aplicado no seu Disponível. c) evidenciar a variação do Capital Circulante Líquido da entidade de um exercício para o outro. d) avaliar a situação financeira da empresa no curto prazo (até um ano). e) permitir a auditoria das disponibilidades da empresa com custo menor. Conforme vimos acima, um dos objetivos da DFC é identificar a parte do lucro líquido ou prejuízo líquido apurado pelo regime de competência convertido em dinheiro. Em outras palavras, avaliar quanto do lucro da entidade foi aplicado no seu Disponível. Gabarito: B CLASSIFICAÇÃO DAS MOVIMENTAÇÕES DE CAIXA POR ATIVIDADE Antes de passarmos à classificação, cabe destacar algumas definições descritas no CPC 03 (R2): Caixa compreende numerário em espécie e depósitos bancários disponíveis. Equivalentes de Caixa são aplicações financeiras de curto prazo (3 meses ou menos), de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante 7 de 141

9 risco de mudança de valor. Fluxos de Caixa são as entradas e saídas de caixa e equivalentes de caixa. Atividades Operacionais são as principais atividades geradoras de receita da entidade e outras atividades que não são de investimento e tampouco de financiamento. Atividades de Investimento são as referentes à aquisição e à venda de ativos de longo prazo e de outros investimentos não incluídos nos equivalentes de caixa. Atividades de Financiamento são aquelas que resultam em mudanças no tamanho e na composição do capital próprio e no capital de terceiros da entidade. Professor, essas definições são exigidas em prova? É claro, camarada! Veja essa recente questão! 5. (CESPE/Contador/DPU/2016) São denominados equivalentes de caixa os investimentos conversíveis em moeda e que apresentam alto risco de alteração de valor, sendo necessária a exposição, no relatório de administração, dos critérios adotados para identificar as aplicações em equivalente de caixa. A questão apresenta dois erros. Os equivalentes de caixa representam os investimentos conversíveis em moeda e que apresentam insignificante risco de alteração de valor. Além disso, a companhia deve expor em notas explicativas (e não no relatório de administração) os critérios adotados para identificar as aplicações em equivalentes de caixa. Gabarito: Errado Bem... já estudamos que a DFC deve apresentar os fluxos de caixa do período classificados por atividades operacionais, de investimento e de financiamento. Vimos acima os conceitos estabelecidos pelo CPC 03. Vamos 8 de 141

10 agora entrar em alguns detalhes importantes para detonarmos as questões! Segundo o CPC 03, a entidade deve apresentar seus fluxos de caixa advindos das atividades operacionais, de investimento e de financiamento da forma que seja mais apropriada aos seus negócios. A classificação por atividade proporciona informações que permitem aos usuários avaliar o impacto de tais atividades sobre a posição financeira da entidade e o montante de seu caixa e equivalentes de caixa. Essas informações podem ser usadas também para avaliar a relação entre essas atividades. O Manual de Contabilidade Societária (FIPECAFI) destaca que a natureza da transação deve levar em consideração a sua intenção subjacente para fins de classificação. Nesse sentido, os desembolsos de caixa efetuados em investimentos adquiridos com a intenção de revenda (títulos, máquinas, terrenos etc.), por exemplo, não devem ser classificados como atividades de investimento, mas como atividades operacionais. Uma única transação pode incluir fluxos de caixa classificados em mais de uma atividade. Por exemplo, quando o desembolso de caixa para pagamento de empréstimo inclui tanto os juros como o principal, a parte dos juros pode ser classificada como atividade operacional, mas a parte do principal deve ser classificada como atividade de financiamento. Vamos estudar cada um dos fluxos com os devidos detalhes! Fluxo de caixa das atividades operacionais Segundo o CPC 03 (R2), o montante dos fluxos de caixa advindos das atividades operacionais é um indicador chave da extensão pela qual as operações da entidade têm gerado suficientes fluxos de caixa para amortizar empréstimos, manter a capacidade operacional da entidade, pagar dividendos e juros sobre o capital próprio e fazer novos investimentos sem recorrer a fontes externas de financiamento. As atividades operacionais estão relacionadas às principais atividades geradoras de receita da entidade. Nos termos do CPC 03 (R2), geralmente resultam de transações e outros eventos que entram na apuração do lucro do exercício. Referido Pronunciamento traz os 9 de 141

11 seguintes exemplos de fluxos de caixa que decorrem das atividades operacionais: (a) recebimentos de caixa pela venda de mercadorias e pela prestação de serviços; (b) recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e outras receitas; (c) pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços; (d) pagamentos de caixa a empregados ou por conta de empregados; (e) recebimentos e pagamentos de caixa por seguradora de prêmios e sinistros, anuidades e outros benefícios da apólice; (f) pagamentos ou restituição de caixa de impostos sobre a renda, a menos que possam ser especificamente identificados com as atividades de financiamento ou de investimento; e (g) recebimentos e pagamentos de caixa de contratos mantidos para negociação imediata ou disponíveis para venda futura. O CPC 03 (R2) destaca que algumas transações, como a venda de item do imobilizado, podem resultar em ganho ou perda, que é incluído na apuração do lucro líquido ou prejuízo. Os fluxos de caixa relativos a tais transações são fluxos de caixa provenientes de atividades de investimento. Entretanto, pagamentos em caixa para a produção ou a aquisição de ativos mantidos para aluguel a terceiros que, em sequência, são vendidos, são fluxos de caixa advindos das atividades operacionais. Os recebimentos de aluguéis e das vendas subsequentes de tais ativos são também fluxos de caixa das atividades operacionais. Fluxo de caixa das atividades de Investimento Segundo o CPC 03 (R2), a divulgação em separado dos fluxos de caixa advindos das atividades de investimento é importante em função de tais fluxos de caixa representarem a extensão em que os dispêndios de recursos são feitos pela entidade com a finalidade de gerar lucros e fluxos de caixa no futuro. Somente desembolsos que resultam em ativo reconhecido nas demonstrações contábeis são passíveis de classificação como atividades de investimento. 10 de 141

12 As atividades de investimento relacionam-se normalmente com o aumento (aquisição) e diminuição (venda) dos ativos de longo prazo (não circulantes) que a empresa utiliza para produzir bens e serviços. As atividades de investimento incluem, ainda, outros investimentos não incluídos como equivalentes de caixa. Referido Pronunciamento cita os seguintes exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de investimento: (a) pagamentos em caixa para aquisição de ativo imobilizado, intangíveis e outros ativos de longo prazo. Esses pagamentos incluem aqueles relacionados aos custos de desenvolvimento ativados e aos ativos imobilizados de construção própria; (b) recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado, intangíveis e outros ativos de longo prazo; (c) pagamentos em caixa para aquisição de instrumentos patrimoniais ou instrumentos de dívida de outras entidades e participações societárias em joint ventures (exceto aqueles pagamentos referentes a títulos considerados como equivalentes de caixa ou aqueles mantidos para negociação imediata ou futura); (d) recebimentos de caixa provenientes da venda de instrumentos patrimoniais ou instrumentos de dívida de outras entidades e participações societárias em joint ventures (exceto aqueles recebimentos referentes aos títulos considerados como equivalentes de caixa e aqueles mantidos para negociação imediata ou futura); (e) adiantamentos em caixa e empréstimos feitos a terceiros (exceto aqueles adiantamentos e empréstimos feitos por instituição financeira); (f) recebimentos de caixa pela liquidação de adiantamentos ou amortização de empréstimos concedidos a terceiros (exceto aqueles adiantamentos e empréstimos de instituição financeira); (g) pagamentos em caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap, exceto quando tais contratos forem mantidos para negociação imediata ou futura, ou os pagamentos forem classificados como atividades de financiamento; e (h) recebimentos de caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap, exceto quando tais contratos forem mantidos para negociação imediata ou venda futura, ou os recebimentos forem classificados como atividades de financiamento. 11 de 141

13 Fluxo de caixa das atividades de Financiamento Segundo o CPC 03 (R2), a divulgação separada dos fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento é importante por ser útil na predição de exigências de fluxos futuros de caixa por parte de fornecedores de capital à entidade. As atividades de financiamento relacionam-se com os empréstimos de credores e investidores à entidade. Resultam em mudanças no tamanho e na composição do capital próprio e do capital de terceiros da entidade. Referido Pronunciamento cita os seguintes exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento: (a) caixa recebido pela emissão de ações ou outros instrumentos patrimoniais; (b) pagamentos em caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações da entidade; (c) caixa recebido pela emissão de debêntures, empréstimos, notas promissórias, outros títulos de dívida, hipotecas e outros empréstimos de curto e longo prazos; (d) amortização de empréstimos e financiamentos; e (e) pagamentos em caixa pelo arrendatário para redução do passivo relativo a arrendamento mercantil financeiro. O CPC 03 (R2) encoraja fortemente as entidades a classificarem os juros, recebidos ou pagos, e os dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos como fluxos de caixa das atividades operacionais, e os dividendos e juros sobre o capital próprio pagos como fluxos de caixa das atividades de financiamento. Alternativa diferente deve ser seguida de nota evidenciando esse fato. Assim, temos: 12 de 141

14 Juros Recebidos ou pagos Atividades Operacionais Dividendos e Juros sobre o capital próprio recebidos Atividades operacionais Dividendos e Juros sobre o capital próprio pagos Atividades de financiamento Vamos ver como esse ponto já foi exigido! 6. (FCC/METRÔ-SP/2008/Adaptada) Na elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa são classificados como itens das atividades de financiamentos a venda de ações emitidas e o pagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio. Para fixar! Conforme vimos, o caixa recebido pela emissão de ações, ou seja, a venda de emissões emitidas e o pagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio são classificados como itens das atividades de financiamento. Gabarito: Certo Observação: Algumas informações não se enquadram em nenhum dos três fluxos. Como assim? Observe o seguinte item do CPC 03 (R2): Ganhos e perdas não realizados resultantes de mudanças nas taxas de câmbio de moedas estrangeiras não são fluxos de caixa. Todavia, o efeito das mudanças nas taxas cambiais sobre o caixa e equivalentes de caixa, mantidos ou devidos em moeda estrangeira, é apresentado na demonstração dos fluxos de caixa, a fim de reconciliar o caixa e equivalentes de caixa no começo e no fim do período. Esse valor é apresentado separadamente dos fluxos de caixa das atividades operacionais, de investimento e de financiamento e inclui as diferenças, se existirem, caso tais fluxos de caixa tivessem sido divulgados às taxas de câmbio do fim do período. Antes de passarmos ao estudo dos métodos de elaboração, vamos esquematizar o que estudamos acima sobre os fluxos. 13 de 141

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16 Pessoal, muitas questões de DFC exploram os exemplos dispostos no CPC 03, acima descritos. Logo, saber esses exemplos é fundamental! Vamos ver como as bancas exploram esses exemplos? 7. (FCC/Agente Fiscal de Rendas/SEFAZ-SP/2013) Durante o ano de 2012, a Cia. Desenvolvida S.A. adquiriu ações de sua própria emissão, pagou fornecedores de matéria-prima e pagou três prestações de um arrendamento mercantil financeiro referentes à aquisição de uma máquina. Estas transações devem ser classificadas, respectivamente, na Demonstração dos Fluxos de Caixa como fluxos de caixa decorrentes das atividades a) operacionais, de financiamento e de financiamento. b) de financiamento, operacionais e operacionais. c) de investimento, operacionais e de financiamento. d) de financiamento, operacionais e de investimento. e) de financiamento, operacionais e de financiamento. Conforme estudamos acima, o CPC 3 (R2) traz os seguintes exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento: (a) caixa recebido pela emissão de ações ou outros instrumentos patrimoniais; (b) pagamentos em caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações da entidade; (c) caixa recebido pela emissão de debêntures, empréstimos, notas promissórias, outros títulos de dívida, hipotecas e outros empréstimos de curto e longo prazos; (d) amortização de empréstimos e financiamentos; e (e) pagamentos em caixa pelo arrendatário para redução do passivo relativo a arrendamento mercantil financeiro. Ademais, estudamos que as atividades operacionais estão relacionadas às principais atividades geradoras de receita da entidade. Segundo o CPC 03 (R2), geralmente resultam de transações e outros eventos que entram na apuração do lucro do exercício. Do exposto, temos: 15 de 141

17 Aquisição de ações de sua própria emissão financiamento Pagamento de fornecedores de matéria-prima operações Pagamento de três prestações de um arrendamento mercantil financeiro financiamento Gabarito: E Agora que já sabemos o que entra em cada um dos fluxos, vamos dar mais um passo importante para detonarmos o CPC 03: estudaremos agora os métodos de elaboração da DFC. MÉTODOS DE ELABORAÇÃO DA DFC Objetivamente, você deve saber que a DFC pode ser elaborada por dois métodos: direto e indireto. Método Direto as principais classes de recebimentos brutos e pagamentos brutos são divulgadas. Método Indireto o lucro líquido ou o prejuízo é ajustado pelos efeitos de transações que não envolvem caixa, pelos efeitos de quaisquer diferimentos ou apropriações por competência sobre recebimentos de caixa ou pagamentos em caixa operacionais passados ou futuros, e pelos efeitos de itens de receita ou despesa associados com fluxos de caixa das atividades de investimento ou de financiamento. A diferença entre os dois métodos reside na apresentação dos fluxos de caixa das atividades operacionais. Os demais fluxos (investimento e financiamento) seguem o mesmo raciocínio nos dois métodos. O CPC 03 (R2) faculta a utilização tanto do método direto, quanto do indireto. No entanto, exige para a empresa que utilize o método direto a conciliação entre o lucro líquido e o fluxo de caixa líquido das atividades operacionais. Vejamos com os devidos detalhes cada um dos métodos. 16 de 141

18 DFC Método Direto Segundo o método direto, a apresentação dos fluxos das atividades operacionais consiste na evidenciação direta dos recebimentos (entradas) e pagamentos (saídas) durante o período. Representa, portanto, o fluxo do disponível durante o exercício. Assim, temos: Entradas de recursos fluxo de caixa positivo. Saídas de recursos fluxo de caixa negativo. Segundo esse método, as informações sobre as principais classes de recebimentos brutos e de pagamentos brutos podem ser obtidas: dos registros contábeis da entidade; ou pelo ajuste das vendas, dos custos dos produtos, mercadorias ou serviços vendidos (no caso de instituições financeiras, pela receita de juros e similares e despesa de juros e encargos e similares) e outros itens da demonstração do resultado referentes a: - variações ocorridas no período nos estoques e nas contas operacionais a receber e a pagar; - outros itens que não envolvem caixa; e - outros itens tratados como fluxos de caixa advindos das atividades de investimento e de financiamento. Segundo o Manual de Contabilidade Societária (FIPECAFI), ao utilizar o método direto, as empresas devem determinar os fluxos das operações, no mínimo, nas seguintes classes: recebimentos de clientes, incluindo os recebimentos de arrendatários, concessionários, e similares; recebimentos de juros e dividendos; outros recebimentos de operações, se houver; pagamentos a empregados e fornecedores de produtos e serviços, aí incluídos segurança, propaganda, publicidade e similares; juros pagos; impostos pagos; outros pagamentos das operações, se houver. 17 de 141

19 A seguir temos a estrutura da DFC pelo método direto: Demonstração dos Fluxos de Caixa Método Direto Atividades Operacionais (+) Recebimento de clientes (+) Recebimento de juros (+) Recebimento de dividendos e juros sobre o capital próprio (+) Duplicatas Descontadas (-) Pagamentos Fornecedores Impostos e Contribuições Salários Juros Despesas Operacionais Despesas Pagas Antecipadamente (=) Fluxo de Caixa Líquido das Atividades Operacionais (I) Atividades de Investimento (+/-) Compra/venda de investimentos, imobilizado e intangível (parte do AÑC) (=) Fluxo de Caixa Líquido das Atividades de Investimento (II) Atividades de Financiamento (+) Aumento/integralização de capital (PL) (+) Recebimento de empréstimos e financiamentos (-) Pagamento de dividendos e Juros sobre o capital próprio (-) Pagamento de Empréstimos e Financiamentos (exceto juros) (=) Fluxo de Caixa Líquido das Atividades de Financiamento (III) IV - Variação Líquida do Disponível (I + II + III) V - Saldo inicial do Disponível VI - Saldo Final do Disponível (IV + V) Para resolvermos as questões pelo método direto, a partir de informações do balanço patrimonial e DRE, usamos a seguinte fórmula para determinar os recebimentos e pagamentos. Saldo Inicial + Entradas Saídas = Saldo Final 18 de 141

20 De modo geral, os saldos iniciais e finais são extraídos do BP e as entradas são extraídas da DRE. Meus camaradas, uma boa parte das questões sobre o método direto solicitam o cálculo envolvendo alguma conta, principalmente a conta Duplicas a Receber (Clientes) e a conta Fornecedores. Geralmente, as bancas pedem qual o valor recebido de clientes ou qual o valor pago a fornecedores. Para resolver essas questões, basta usarmos a fórmula que vimos acima. Para facilitar sua vida, veja como você pode estruturar o seu cálculo na hora da prova. Recebimento de Clientes (duplicatas a receber) Saldo Inicial de Clientes (+) Entradas (Vendas) (-) Saídas (Recebimentos) (=) Saldo Final de Clientes Se houver algum adiantamento de clientes nas informações da questão, isso afetará o cálculo, afinal estamos recebendo de clientes (mesmo que seja de forma adiantada!). Além disso, as devoluções de vendas, os abatimentos sobre vendas e os descontos incondicionais (comerciais) sobre vendas também afetam o cálculo. Assim, de forma mais detalhada, temos: Saldo Inicial de Clientes (+) Entradas (Receita Bruta de Vendas) (-) Devoluções/Abatimentos de vendas (-) Descontos Incondicionais (comerciais) sobre vendas (+) Adiantamento de Clientes (saldo inicial) (-) Adiantamento de Clientes (saldo final) (-) Saídas (recebimentos) (=) Saldo Final de Clientes Geralmente as questões não entram nesses detalhes. Pagamento de Fornecedores Saldo Inicial de Fornecedores (+) Entradas (Compras*) (-) Saídas (Pagamentos) (=) Saldo Final de Fornecedores * Para calcularmos as compras usamos a velha fórmula: 19 de 141

21 CMV = Estoque Inicial (EI) + Compras Estoque Final (EF) Simplificando: Compras = EF EI + CMV Aqui vale a mesma observação anterior. Se houver algum adiantamento a fornecedores nas informações da questão, isso afetará o cálculo, afinal estamos pagando fornecedores (mesmo que seja de forma adiantada!). Assim, de forma mais detalhada, temos: Saldo Inicial de Fornecedores (+) Entradas (Compras) (+) Adiantamento a Fornecedores (saldo final) (-) Adiantamento a Fornecedores (saldo inicial) (-) Saídas (Pagamentos) (=) Saldo Final de Fornecedores Vamos ver na prática como detonar exigências do método direto? 8. (FCC/Auditor Fiscal Tributário Municipal/São Paulo/2007) A Cia. Novo Horizonte elabora a demonstração do fluxo de caixa pelo método direto. São dadas as seguintes informações extraídas de sua contabilidade, referentes ao exercício de 2005, em R$: Saldo inicial da conta Fornecedores Saldo final da conta Estoque de Mercadorias Custo das mercadorias vendidas Saldo inicial da conta Estoque de Mercadorias Saldo final da conta Fornecedores , , , , ,00 O valor pago pela companhia a fornecedores no exercício de 2005 correspondeu a, em R$: a) ,00 b) ,00 c) ,00 d) ,00 e) ,00 20 de 141

22 Conforme estudamos acima, nesse tipo de questão o melhor caminho para a resolução é utilizarmos a fórmula: Saldo inicial (fornecedores) + compras - pagamentos = saldo final (fornecedores) Observe que a questão nos informa o saldo inicial e o saldo final. Assim, se encontrarmos o valor das compras, basta aplicarmos a equação acima para acharmos o valor pago pela companhia a fornecedores. Logo, como a questão nos informa o valor do CMV, podemos aplicar a velha equação: CMV = EI (estoque inicial) + Compras EF (estoque final). Assim, temos: ,00 = ,00 + Compras ,00 Compras = ,00 Agora, basta aplicarmos a equação: Saldo inicial (fornecedores) + compras - pagamentos = saldo final (fornecedores) , ,00 - Pagamentos = ,00 Pagamentos = ,00 Gabarito: B Veja que não tem mistério! Basta aplicar a técnica. Vamos ver outra questão, agora exigindo o recebimento de clientes. 21 de 141

23 9. (FCC/Técnico Judiciário/Contabilidade/TRT-MG/2015) Considere as informações extraídas do Balanço Patrimonial e da Demonstração do Resultado do Exercício da empresa Horizonte, empresa comercial, referentes ao exercício de X2: Com base nestas informações, o valor recebido de clientes em X2 foi, em milhares de reais, a) ,00 b) ,00 c) ,00 d) ,00 e) ,00 Trata-se de questão que exige a aplicação do método direto para cálculo do fluxo de caixa. Para tanto, vamos utilizar a fórmula que estudamos: Saldo Inicial + Entradas Saídas = Saldo Final Geralmente, os saldos iniciais e finais são obtidos do Balanço Patrimonial. Já as entradas são obtidas da DRE. Assim, efetuando o cálculo, temos: Saldo inicial = ,00 (saldo inicial da conta clientes) (+) Entradas (vendas) = ,00 (receita bruta de vendas) (-) Saídas (recebimentos) =??? (=) Saldo Final = ,00 (saldo final da conta clientes) Recebimentos = , , ,00 = ,00 Gabarito: A 22 de 141

24 Vamos agora estudar o método indireto. DFC Método Indireto Conforme já comentado, segundo esse método o lucro líquido ou o prejuízo é ajustado basicamente pelos efeitos de transações que não envolvem caixa. Esse método é também conhecido por método da reconciliação ou método da conciliação, pois faz a conciliação entre o lucro líquido e o caixa gerado pelas operações. É o método mais exigido em concursos. Esse detalhe já foi exigido em prova! 10. (FCC/Analista/TCM-CE/2010) A apuração da Demonstração do Fluxo de Caixa que reconcilia o Lucro Líquido e o Caixa gerado pelas operações, e que é por isso também chamada de método de reconciliação, utiliza o método a) direto. b) equivalente de produção. c) indireto. d) de equivalência patrimonial. e) de capital circulante líquido. Para fixar! A apuração da Demonstração do Fluxo de Caixa que reconcilia o Lucro Líquido e o Caixa gerado pelas operações, e que é por isso também chamada de método de reconciliação, utiliza o método indireto. Gabarito: C Pessoal, a lógica do método indireto é simples. Parte-se da premissa que todo o lucro afeta diretamente o caixa. Como sabemos que isso não corresponde à realidade, são efetuados alguns ajustes. Assim, partimos do lucro líquido (ou prejuízo líquido) extraído da DRE e fazemos as adições e subtrações a este dos itens que, no exercício, afetam o lucro, mas não afetam o caixa. Pelo método indireto, a DFC pode ser estruturada da seguinte forma: 23 de 141

25 Demonstração dos Fluxos de Caixa Método Indireto Das Operações Resultado Líquido do Exercício (Lucro ou Prejuízo) (+) Depreciação, Amortização, Exaustão; (+) Perda de Equivalência Patrimonial (+) Variação Monetária Passiva de Longo Prazo (+) Prejuízo nas Vendas de Bens ou Direitos do Ativo Não Circulante (+) Despesa Financeira que não afeta o caixa (não paga) (-) Ganho de Equivalência Patrimonial (-) Variação Monetária Ativa de Longo Prazo (-) Lucro nas Vendas de Bens ou Direitos do Ativo Não Circulante (-) Receita Financeira que não afeta o caixa (não paga) (=) Resultado Líquido Ajustado (+/-) Variações nos Ativos Operacionais (-) Aumentos das Contas do Ativo Circulante, exceto Disponível (+) Diminuição das Contas do Ativo Circulante, exceto Disponível (+/-) Variações nos Passivos Operacionais (+) Aumentos das Contas do Passivo Circulante (-) Diminuição das Contas do Passivo Circulante (=) Fluxo de Caixa Líquido das Atividades Operacionais (I) Dos Investimentos (+) Valor da Alienação de Bens ou Direitos do Ativo Não Circulante (-) Aquisição de Bens ou Direitos do Ativo Não Circulante (+) Redução do Ativo Não Circulante - Realizável a Longo Prazo (recebimento de empréstimos ou financiamento concedidos) (-) Aumento do Ativo Não Circulante - Realizável a Longo Prazo (desembolso de empréstimos ou financiamentos concedidos) (=) Fluxo de Caixa Líquido das Atividades de Investimento (II) Dos Financiamentos (+) Realização do Capital Social e Contribuições para Reservas de Capital (+) Aumento do Passivo Não Circulante - Longo Prazo (recebimento de empréstimos) (-) Dividendo pagos/resgate ou Reembolso de Ações/Resgate de Debêntures (-) Redução do Passivo Não Circulante - Longo Prazo (pagamento de empréstimos) (=) Fluxo de Caixa Líquido das Atividades de Financiamento (III) Variação Líquida do Disponível = I + II + III (IV) (+) Saldo Inicial do Disponível (V) (=) Saldo Final do Disponível = IV + V 24 de 141

26 Pessoal, a estrutura acima é apenas um modelo! Trata-se da estrutura básica, ou seja, contém as principais informações que constam na DFC elaborada pelo método indireto. Sabendo apenas essa estrutura já conseguimos matar algumas questões de prova. Veja como pode ser exigida uma questão teórica sobre a estrutura da DFC. 11. (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TJ-AP/2009) Na elaboração do Fluxo de Caixa pelo método indireto, para a determinação do fluxo de caixa líquido das atividades operacionais, correspondem a ajustes do resultado líquido a) as variações cambiais não-realizadas, o resultado de equivalência patrimonial e as perdas com clientes. b) a provisão para crédito de liquidação duvidosa, as recuperações de perdas com clientes e as receitas eventuais recebidas. c) as depreciações reconhecidas no período e os resultados líquidos obtidos com alienação de investimentos. d) os dividendos recebidos, a amortização de parcelas de empréstimos de longo prazo e os recebimentos por alienação de imobilizados. e) a conversão de passivo de longo prazo em capital, os valores correspondentes a descontos de duplicatas e as aquisições de imobilizados. Os principais ajustes estão discriminados no modelo estudado, quais sejam: (+) Depreciação, Amortização, Exaustão; (+) Perda de Equivalência Patrimonial (+) Variação Monetária Passiva de Longo Prazo (+) Prejuízo nas Vendas de Bens ou Direitos do Ativo Não Circulante (-) Ganho de Equivalência Patrimonial (-) Variação Monetária Ativa de Longo Prazo (-) Lucro nas Vendas de Bens ou Direitos do Ativo Não Circulante Gabarito: C Ah, professor, em concursos mais difíceis a DFC não é exigida de forma fácil assim!? 25 de 141

27 Ah, não? Então dê uma olhada na questão abaixo! 12. (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil/2014) O lucro obtido na Venda de Imobilizado e o Resultado de Equivalência Patrimonial representam, na Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC): a) ingresso de caixa na atividade de investimento. b) aumento de atividades operacionais. c) ajustes do resultado na elaboração da DFC. d) ingressos por Receita Operacional. e) aumento de investimentos. Que tal essa exigência do CPC 03 no concurso para Auditor da Receita? Veja que saber a estrutura da DFC pode lhe render pontos fundamentais! Conforme vimos, no método indireto, o lucro líquido ou o prejuízo é ajustado pelos efeitos de transações que não envolvem caixa, pelos efeitos de quaisquer diferimentos ou apropriações por competência sobre recebimentos de caixa ou pagamentos em caixa operacionais passados ou futuros, e pelos efeitos de itens de receita ou despesa associados com fluxos de caixa das atividades de investimento ou de financiamento. Para fixar, vamos inserir novamente aqui os principais ajustes que são exigidos em provas: (+) Depreciação, Amortização, Exaustão; (+) Perda de Equivalência Patrimonial (+) Variação Monetária Passiva de Longo Prazo (+) Prejuízo nas Vendas de Bens ou Direitos do Ativo Não Circulante (-) Ganho de Equivalência Patrimonial (-) Variação Monetária Ativa de Longo Prazo (-) Lucro nas Vendas de Bens ou Direitos do Ativo Não Circulante Logo, percebe-se que o lucro obtido na Venda de Imobilizado e o Resultado de Equivalência Patrimonial representam na DFC (método indireto) ajustes do resultado. Gabarito: C 26 de 141

28 Meus camaradas, estamos quase chegando ao final da aula, mas é claro que precisamos entender melhor como o método indireto é exigido em questões que exigem cálculos, ou seja, que necessitamos estruturar a DFC a partir de informações fornecidas pelo examinador. Para tanto, separamos duas questões que considero excelentes para esse propósito. Vamos estudá-las? 13. (FCC/AFRE/SEFAZ-2014) Determinada empresa comercial apresentava as seguintes demonstrações contábeis (valores expressos em reais): Com base nestas demonstrações contábeis e considerando, ainda, que os juros não foram pagos e foi recebido o valor da venda de terreno não destinado a aluguel, o fluxo de caixa gerado pelas Atividades Operacionais no primeiro trimestre de 2013 foi 27 de 141

29 a) R$ ,00. b) R$ ,00. c) R$ ,00. d) R$ ,00. e) R$ ,00. Pessoal, essa é uma clássica questão envolvendo cálculos sobre a DFC. A máscara é sempre a mesma. A banca fornece o balanço patrimonial e a DRE, algumas informações acessórias e pede algum fluxo de caixa (operacional, investimento ou financiamento). A seguir temos duas formas de resolvermos a questão. Resolução 1 Método Indireto Conforme estudamos, por esse método partimos do lucro líquido e efetuamos ajustes de contas que não afetam o caixa ou que não fazem parte das operações finalísticas da empresa, tais como despesa de depreciação e resultado (ganho ou perda) na venda de imobilizado. Feito o ajuste, calculamos a variação dos ativos e passivos operacionais. Passemos à elaboração da DFC pelo método indireto. DFC Método Indireto Fluxo das Operações (+) Lucro Líquido (+) Despesa de Depreciação (+) Prejuízo na venda de imobilizado (terreno) (+) Despesa Financeira (=) Resultado Líquido Ajustado (+/-) Variações nos Ativos Operacionais (-) Aumento em Duplicatas a Receber (+) Redução em estoques (-) Aumento em Seguros antecipados (+/-) Variações nos Passivos Operacionais (-) Redução em fornecedores (+) Aumento em Salários a Pagar (-) Redução em Adiantamento de Clientes (=) Fluxo de Caixa Líquido das Atividades Operacionais (48.000) (5.000) Informações extraídas da DRE Informações extraídas do BP (35.000) (5.000) (I) Na hora da prova podemos parar por aqui. No entanto, vamos fechar a DFC. 28 de 141

30 Fluxo dos Investimentos (+) Redução em terrenos (venda) (-) Aumento em Máquinas (compra) (=) Fluxo de Caixa Líquido dos Investimentos ( ) (II) Fluxo dos Financiamentos (+) Aumento em Empréstimos a pagar (+) Aumento do Capital Social (=) Fluxo de Caixa Líquido dos Financiamentos (III) Variação Líquida do Disponível (I + II + III) I - Fluxo de Caixa Líquido das Atv. Operacionais II - Fluxo de Caixa Líquido das Atv. de Investimento III - Fluxo de Caixa Líquido das Atv. de Financiamento Variação Líquida do Disponível (+) Saldo Inicial do Disponível (=) Saldo Final do Disponível (IV + V) Observe que o saldo final do disponível encontrado bateu com o saldo final do disponível em 31/03/2013 no Balanço Patrimonial. Observação: Na próxima questão será explicada a lógica dos aumentos e reduções referentes ao fluxo das operações. Vamos nos concentrar agora em entender outra técnica para resolver as questões. Resolução 2 Pela Variação do Disponível ( método da variação das disponibilidades ) Pessoal, vocês não vão encontrar esse método em livros, pois é uma dedução da estrutura, inclusive esse nome é uma invenção nossa para facilitarmos a fixação. Uma maneira (mais fácil) de resolvermos esse tipo de questão é calcularmos a variação do disponível, dos fluxos de investimento e financiamento e, então, do fluxo operacional, da seguinte forma: Variação do Disponível (caixa gerado ou consumido nas atividades) = FCO + FCI + FCF De forma simplificada: Disponível = FCO + FCI + FCF Em que: FCO Fluxo de Caixa Operacional; 29 de 141

31 FCI Fluxo de Caixa Investimentos; FCF Fluxo de Caixa Financiamentos. Assim, temos: FCI Redução em terrenos (venda) Aumento em Máquinas (compra) FCI = FCF Aumento em Empréstimos a pagar Aumento do Capital Social FCF = Disponível = FCO + FCI + FCF = FCO FCO = FCO = ,00 Observe que esse método é mais fácil, pois não precisamos efetuar os ajustes quando a questão solicitar o fluxo das operações, pois basta calcularmos os demais fluxos e aplicar a lógica acima. Gabarito: E Agora chegou o momento de entendermos melhor a lógica dos aumentos e reduções considerados na elaboração da DFC. Para tanto, selecionamos a questão abaixo que é excelente para o nosso propósito. 30 de 141

32 14. (FCC/Auditor do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo/2013) A Empresa Corrente S.A. apresentou, em 31/12/2011, as seguintes demonstrações contábeis: Com base nas demonstrações da Empresa Corrente S.A. e sabendo que houve distribuição e pagamento de dividendos de , e que as despesas financeiras não foram pagas, o fluxo de caixa gerado pelas Atividades Operacionais foi, em reais, a) b) de 141

33 c) d) e) Pessoal, vamos aproveitar essa questão para destrincharmos mais a lógica dos aumentos e reduções, para que não precisemos ficar decorando regras do tipo se for ativo e aumentar o saldo, devemos.... Para tanto, vamos elaborar a DFC completa pelo método indireto e a seguir teceremos algumas observações que vão ajudar a entender a lógica, beleza? Avante! DFC Método Indireto Fluxo das Operações (+) Lucro Líquido (+) Despesa de Depreciação (-) Ganho de Equivalência Patrimonial (+) Despesa Financeira (=) Resultado Líquido Ajustado (+/-) Variações nos Ativos Operacionais (+) Redução em Duplicatas a Receber (+/-) Variações nos Passivos Operacionais (+) Aumento em IR/CSLL a Pagar (-) Redução em Fornecedores (=) Fluxo de Caixa Líquido das Atividades Operacionais (6.000) (41.000) (I) Fluxo dos Investimentos (=) Fluxo de Caixa Líquido das Atividades de Investimento Fluxo dos Financiamentos 0 (II) (+) Realização do Capital Social (-) Dividendo Pagos (70.000) (=) Fluxo de Caixa Líquido das Atividades de Financiamento (60.000) (III) Variação Líquida do Disponível (I + II + III) I - Fluxo de Caixa Líquido das Atv. Operacionais II - Fluxo de Caixa Líquido das Atv. de Investimento III - Fluxo de Caixa Líquido das Atv. de Financiamento Variação Líquida do Disponível (+) Saldo Inicial do Disponível (=) Saldo Final do Disponível (IV + V) (60.000) de 141

34 Observe que o saldo final do disponível encontrado bateu com o saldo final do disponível em 31/12/2011 no Balanço Patrimonial. Observações: A seguir temos alguns comentários que ajudam a entender a sistemática da elaboração da DFC pelo método indireto. (i) Sempre o saldo final do disponível encontrado na DFC deverá bater com aquele descrito no balanço patrimonial. Na hora da prova (caso houver tempo para tanto) você poderá elaborar a DFC completa e verificar se está batendo. (ii) Duplicatas a Receber observe que houve uma redução de ,00 nessa conta ( para ). Essa redução ocasiona um aumento no lucro ajustado. A ideia é a seguinte: como a empresa tinha 140 mil para receber e agora tem somente 120 mil, significa que ela recebeu 20 mil, não é mesmo? E se ela recebeu, houve entrada no caixa, por isso a redução nessa conta ocasiona um aumento no saldo do caixa. O lançamento é o seguinte: D Caixa C Duplicatas a Receber (iii) Investimento observe que houve um aumento de 6.000,00 nessa conta ( para ). Esse aumento é resultado de equivalência patrimonial (ganho), evidenciado na DRE. O lançamento desse fato é: D - Investimento (Ativo Não Circulante) C - Resultado de Equivalência Patrimonial (Receita) Como essa operação não afeta o caixa, na apuração do lucro ajustado o valor referente a esse resultado deve ser subtraído, pois foi somado na DRE, aumentando o lucro. (iv) Imobilizado observe que a conta edifícios não apresentou alterações no saldo. No entanto, a conta de depreciação acumulada apresentou variação (aumento) de ,00, evidenciada na DRE como 33 de 141

35 Despesas de Depreciação. Esse aumento ocasiona um aumento no lucro ajustado. A ideia é a seguinte: O lançamento dessa operação é: D - Despesas de Depreciação (Despesa) C - Depreciação Acumulada (Retificadora do AÑC/Imobilizado) Como essa operação não afeta o caixa, na apuração do lucro ajustado o valor referente a esse resultado deve ser somado, pois foi subtraído na DRE, aumentando o lucro. (v) Fornecedores observe que houve uma redução de ,00 nessa conta ( para ). Essa redução ocasiona uma redução no lucro ajustado. A ideia é a seguinte: como a empresa tinha 160 mil para pagar e agora tem somente 119 mil, significa que ela pagou 41 mil, não é mesmo? E se ela pagou, houve saída no caixa, por isso a redução nessa conta ocasiona uma diminuição no saldo do caixa. (vi) IR/CSLL a Pagar observe que houve um aumento de ,00 nessa conta (0 para ). Se houve aumento, significa que não houve desembolso de dinheiro para pagar esse passivo. Logo, foi provisionado mais imposto do que pago. Esse excesso de despesa em relação ao caixa está evidenciado na DRE como Despesas com IR e CSLL. Nesse sentido, a diferença é compensada indiretamente por meio de seu acréscimo ao lucro. (vii) Empréstimos observe que houve um aumento de ,00 nessa conta ( para ), evidenciado na DRE como Despesa Financeira. Esse aumento ocasiona um aumento no lucro ajustado. A ideia é a seguinte: O lançamento dessa operação é: D - Despesas Financeira (Despesa) C - Empréstimos (passivo não circulante) Como essa operação não afeta o caixa (a questão informa que as despesas financeiras não foram pagas no período), na apuração do lucro ajustado o valor referente a esse resultado deve ser somado, pois foi subtraído na DRE, aumentando o lucro. 34 de 141

36 Lembrando que podemos resolver a questão pelo método da variação das disponibilidades : FCI FCI = 0 FCF Aumento do Capital Social Dividendo Pagos FCF = Disponível = FCO + FCI + FCF = FCO FCO = FCO = ,00 Gabarito: B Meus camaradas, com isso fechamos o estudo do famigerado CPC 03 (R2). Com o que estudamos hoje, aliado a uma boa dose de treino por meio de questões que selecionamos a seguir, você estará preparado(a) para o que der e vier! Bora praticar? Então, avante! 35 de 141

37 A seguir fizemos uma criteriosa seleção de questões, para que você fixe os conhecimentos estudados na parte teórica da nossa aula. Questões Comentadas Atenção: Para responder às questões a seguir, utilize as demonstrações contábeis (Balanços Patrimoniais e Demonstração do Resultado) e as informações adicionais, abaixo. A empresa comercial Compra e Vende S.A. apresentava as seguintes demonstrações contábeis: Balanço Patrimonial (valores em reais) Demonstração do Resultado (valores em reais) 01/01/2011 a 31/12/ de 141

38 Informações adicionais: O aumento de capital foi realizado com a emissão de novas ações. As despesas financeiras serão pagas somente na data de vencimento dos empréstimos, em 31/12/2012. Não houve venda de investimentos. 15. (FCC/Analista de Gestão/Contabilidade/SABESP/2014) O fluxo de caixa decorrente das Atividades Operacionais no ano de 2011 foi, em reais, a) , positivos. b) , positivos. c) 4.500, positivos. d) , positivos. e) 7.500, negativos Vamos elaborar a DFC completa, pois vamos utilizá-la para as questões seguintes. DFC Método Indireto Fluxo das Operações (+) Lucro Líquido (+) Despesa de Depreciação (-) Ganho de Equivalência Patrimonial (+) Despesa Financeira (=) Resultado Líquido Ajustado (+/-) Variações nos Ativos Operacionais (-) Aumento em Duplicatas a Receber (+) Redução em Estoques (-) Aumento em Seguros Pagos Antecipadamente (+/-) Variações nos Passivos Operacionais (+) Aumento em Fornecedores (+) Aumento em IR/CSLL a Pagar (+) Aumento em Adiantamento de Clientes (=) Fluxo de Caixa Líquido das Atividades Operacionais (7.500) (9.000) (10.000) (3.500) (I) Fluxo dos Financiamentos (+) Aumento em Empréstimos a Pagar * (+) Aumento de Capital (=) Fluxo de Caixa Líquido das Atividades de Financiamento (III) * ( de juros = ) 37 de 141

39 Variação Líquida do Disponível (I + II + III) I - Fluxo de Caixa Líquido das Atv. Operacionais II - Fluxo de Caixa Líquido das Atv. de Investimento III - Fluxo de Caixa Líquido das Atv. de Financiamento Variação Líquida do Disponível (+) Saldo Inicial do Disponível (=) Saldo Final do Disponível (IV + V) Observe que o saldo final do disponível encontrado bateu com o saldo final do disponível em 31/12/2011 no Balanço Patrimonial. Gabarito: D 16. (FCC/Analista de Gestão/Contabilidade/SABESP/2014) O fluxo de caixa decorrente das Atividades de Investimento no ano de 2011 foi, em reais, a) 0,00 (zero). b) 9.000, negativos. c) , positivos. d) , positivos. e) , positivos. Conforme vimos no comentário da questão anterior, não houve fluxo de caixa decorrente das atividades de investimento no ano de Gabarito: A 17. (FCC/Analista de Gestão/Contabilidade/SABESP/2014) O fluxo de caixa decorrente das Atividades de Financiamento no ano de 2011 foi, em reais, a) , positivos. b) , positivos. c) , positivos. d) , positivos. e) , positivos. Conforme vimos no comentário da questão 3, o fluxo de caixa decorrente das Atividades de Financiamento no ano de 2011 foi de , positivos. Gabarito: C 38 de 141

40 18. (FCC/Analista Judiciário/Contadoria/TRF3/2014) A empresa comercial Realiza S.A. apresentou as seguintes demonstrações contábeis: 39 de 141

41 Com base nas demonstrações acima, sabendo-se que o aumento de capital foi em dinheiro e que as despesas financeiras não foram pagas, o fluxo de caixa decorrente das Atividades Operacionais no primeiro semestre de 2013 foi, em reais, a) , negativos. b) , positivos. c) , positivos. d) , positivos. e) , negativos. Pelo método da variação das disponibilidades, temos: FCI FCI = 0 Observe que a variação de referente aos investimentos refere-se ao resultado de equivalência patrimonial, evidenciado na DRE. Logo, não houve alteração além desse resultado. FCF Aumento do Capital Social Aumento empréstimos ( de juros) FCF = Disponível = FCO + FCI + FCF = FCO FCO = FCO = ,00 Gabarito: C 19. (FCC/Técnico Judiciário/Contabilidade/TRF3/2014/Adaptada) redução do fluxo de caixa dos investimentos é gerada a) pelo pagamento referente à aquisição de imóveis. b) pelo pagamento a fornecedores de matéria-prima. c) pelo recebimento de empréstimos concedidos. d) pela amortização de empréstimos obtidos. Uma Pessoal, essa questão originalmente foi aplicada na prova de Contabilidade Pública. No entanto, é útil para o nosso propósito. Retirei a alternativa E, pois se referia a um fato tipicamente do setor público. Vamos classificar cada uma das operações: 40 de 141

42 a. Certa. De fato, o pagamento referente à aquisição de imóveis gera uma redução no fluxo das atividades de investimento. b. Errada. O pagamento a fornecedores de matéria-prima gera variação (redução) no fluxo das atividades operacionais. c. Errada. O recebimento de empréstimos concedidos gera variação (aumento) no fluxo das atividades de investimento. d. Errada. A amortização de empréstimos obtidos gera variação (redução) no fluxo das atividades de financiamento. Gabarito: A Instruções: Para responder às questões seguintes, considere demonstrações contábeis e as informações adicionais a seguir: as A Cia. Comércio Mundial apresentava as seguintes demonstrações contábeis: 41 de 141

43 Informações Adicionais: As Despesas Financeiras não foram pagas no período. O terreno foi vendido à vista. O aumento de capital foi realizado da seguinte forma: R$ ,00 em equipamentos e o restante com incorporação de reservas de lucros. Não houve pagamento de empréstimos no período. A conta Fornecedores contém apenas as compras a prazo de Estoques e o Custo das Mercadorias Vendidas se refere apenas à baixa do Estoque vendido. 20. (FCC/Auditor/Contabilidade/TCE-RS/2014) O fluxo de caixa decorrente das Atividades de Financiamento apurado no primeiro semestre de 2014 foi, em reais, a) ,00 negativo. b) ,00 positivo. c) ,00 positivo. d) ,00 positivo. e) ,00 positivo. Como o aumento do capital foi realizado em equipamentos e o restante com incorporação de reservas de lucros, não houve impacto no caixa. Assim, o caixa foi afetado somente pelas operações de crédito , , (juros) = positivo Observação: Os dividendos a pagar, nesse caso, não entram na DFC. Observe no Balanço Patrimonial que não havia saldo em 31/12/2013 e em 30/06/2014 o saldo corresponde a 20 mil, ou seja, trata-se da destinação 42 de 141

44 dos dividendos do período, não houve pagamento nenhum ainda, por isso não entra na DFC. Se houvesse, por exemplo, saldo inicial de e o saldo final fosse , significaria que o saldo inicial foi pago e, portanto, entraria na DFC como atividade de financiamento. Mas, como na questão não havia saldo inicial, significa que não houve pagamento nenhum e, portanto, o saldo final corresponde à destinação do período. Gabarito: E 21. (FCC/Auditor/Contabilidade/TCE-RS/2014) O fluxo de caixa decorrente das Atividades Operacionais apurado no primeiro semestre de 2014 foi, em reais, a) ,00 negativo. b) ,00 negativo. c) ,00 positivo. d) ,00 negativo. e) ,00 negativo. Pelo método indireto, temos: Fluxo das Operações (+) Lucro Líquido (+) Despesa de Depreciação (-) Lucro na venda de imobilizado (terreno) (+) Despesa Financeira (-) Resultado de Equivalência Patrimonial (+) Despesas com Provisões (=) Resultado Líquido Ajustado (+/-) Variações nos Ativos Operacionais (-) Aumento em Duplicatas a Receber (+) Redução em estoques (-) Aumento em Seguros antecipados (+/-) Variações nos Passivos Operacionais (-) Redução em fornecedores (-) Redução em Salários a Pagar (-) Redução em Adiantamento de Clientes (=) Fluxo de Caixa Líquido das Atividades Operacionais (20.000) (15.000) (25.000) (24.000) Informações extraídas da DRE Informações extraídas do BP ( ) (20.000) (15.000) ( ) A novidade exigida pela FCC nessa questão foi a despesa com provisões, fato que acabou derrubando muita gente boa. 43 de 141

45 Gabarito: E 22. (FCC/Auditor/Contabilidade/TCE-RS/2014) O valor que foi pago, no primeiro semestre de 2014, referente às compras de Estoques foi, em reais, a) ,00 b) ,00 c) ,00 d) ,00 e) ,00 Nesse tipo de questão temos que calcular as compras de mercadorias e então os pagamentos a fornecedores. Assim, temos: Compra de mercadorias Saldo Inicial Estoques = (+) Entradas (compras) =? (-) Saídas (CMV) = (=) Saldo Final Estoque = Portanto, compras de mercadorias = Bem... até aí tudo ok. Agora vamos calcular os pagamentos a fornecedores. Pagamento a Fornecedores Saldo Inicial: (+) Entradas (compras) = (-) Saídas (pagamentos):? (=) Saldo Final = Pagamentos a fornecedores = = Gabarito: C 44 de 141

46 23. (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TST/2012) Determinada Cia. Aberta apresentou as seguintes demonstrações contábeis: Com base nessas demonstrações e sabendo-se que a venda do terreno e a aquisição das máquinas foram à vista e que o aumento de capital foi em dinheiro, o fluxo de caixa consumido ou gerado pelas atividades de investimento foi, em reais, a) 6.000, gerado. b) , gerado. c) , gerado. d) , consumido. e) , consumido. 45 de 141

47 Mais uma questão com a mesma forma de exigência. Dessa vez, a banca pede o fluxo de caixa consumido ou gerado pelas atividades de investimento. Assim, devemos identificar quais os fatos que afetam esse fluxo. Observe que a própria questão já nos dá a dica:... sabendo-se que a venda do terreno e a aquisição das máquinas foram à vista.... Observe que as operações foram à vista, o que nos indica que afeta o fluxo de caixa das atividades de investimento. Assim, temos: Venda do terreno = (perda) = Esse valor afeta positivamente o fluxo de caixa, pois há uma entrada de recursos. Aquisição de Máquinas = ( ) Logo, o fluxo de caixa gerado pelas atividades de investimento foi de 6.000,00 ( ) Gabarito: A 24. (FCC/Agente de Fiscalização Financeira/TCE-SP/2012) Da Demonstração dos Fluxos de Caixa elaborada pela Cia. Araxá, relativa ao exercício findo em , foram extraídas as seguintes informações: I. O valor do Disponível da Cia. Araxá aumentou R$ ,00 entre e II. Houve uma saída líquida de caixa e equivalentes-caixa das atividades de investimento no valor de R$ ,00. III. O fluxo de caixa das atividades de financiamento registrou uma entrada líquida de R$ ,00. À vista dessas informações, conclui-se que, no exercício de 2011, houve uma entrada líquida de caixa das atividades operacionais no valor de, em reais, a) ,00 b) ,00 46 de 141

48 c) ,00 d) ,00 e) ,00 Pessoal, esse é mais um tipo de questão que pode vir na nossa prova. Quando a banca fornece: (i) o valor gerado (ou consumido) nas atividades (nos três fluxos), ou seja, a variação das disponibilidades; Nessa questão é o valor de ,00, pois representa a variação total do disponível, ou seja, dos três fluxos (operacional, investimento e financiamento). (ii) Os valores dos fluxos de duas atividades; e Nessa questão, são os valores das atividades de investimento ( ,00) e das atividades de financiamento ( ,00). (iii) Solicita o valor do fluxo de outra atividade. Nessa questão, trata-se das atividades operacionais. Podemos resolver pelo método da variação das disponibilidades : Disponível = FCO + FCI + FCF Assim, temos: = FCO , ,00 FCO = FCO = ,00 Gabarito: D 25. (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TRT6/2012) Na elaboração e divulgação da Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), de acordo com a regulamentação vigente, o aumento de capital em dinheiro, a amortização de um empréstimo e a aquisição de ações de emissão da própria empresa devem ser classificados, respectivamente, no fluxo de caixa das atividades a) operacionais, de financiamento e de investimento. b) de financiamento, de financiamento e de financiamento. 47 de 141

49 c) de financiamento, de financiamento e de investimento. d) de investimento, operacionais e de investimento. e) de financiamento, de investimento e de financiamento. A banca exige conhecimento do CPC 03 (R2) que traz os seguintes exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento: (a) caixa recebido pela emissão de ações ou outros instrumentos patrimoniais; (b) pagamentos em caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações da entidade; (c) caixa recebido pela emissão de debêntures, empréstimos, notas promissórias, outros títulos de dívida, hipotecas e outros empréstimos de curto e longo prazos; (d) amortização de empréstimos e financiamentos; e (e) pagamentos em caixa pelo arrendatário para redução do passivo relativo a arrendamento mercantil financeiro. Ademais, segundo referido Pronunciamento, As atividades de financiamento são aquelas que resultam em mudanças no tamanho e na composição do capital próprio e no capital de terceiros da entidade. Do exposto, temos: Aumento de capital em dinheiro financiamento Amortização de um empréstimo financiamento Aquisição de ações de emissão da própria empresa financiamento Gabarito: B 48 de 141

50 26. (FCC/Analista de Controle/Contábil/TCE-PR/2011) A Cia. Gera Caixa S.A. é uma empresa comercial e apresentava as seguintes demonstrações contábeis: Com base nessas demonstrações e sabendo que os juros não foram pagos, que o aumento de capital foi em dinheiro e que os veículos foram adquiridos à vista, o fluxo de caixa decorrente das Atividades de Financiamento foi, em reais, a) b) c) d) e) Primeiro ponto a observar é que a questão solicita o fluxo de caixa decorrente das Atividades de Financiamento. Assim, devemos nos ater somente a essas atividades. Do balanço Patrimonial extraímos o aumento do capital social: 49 de 141

51 Observe que a banca informa que esse aumento foi em dinheiro, ou seja, afeta o caixa positivamente. D Caixa (+A) C Capital Social (+PL) Ademais, nos interessa a conta empréstimos. Porém, não houve alteração, pois os saldos inicial e final são iguais (40.000). Na DRE nos interessa as despesas financeiras (que decorrem dos empréstimos). Observe que houve despesa financeira de juros, no valor de ,00. No entanto, os juros não foram pagos. Assim, a empresa pagou somente o principal. Logo, devemos achar quanto foi o pagamento do principal, pois isso afeta negativamente o caixa. Para tanto, utilizaremos a velha fórmula na conta empréstimo: Saldo inicial + Entradas (juros) Saídas (pagamentos) = Saldo final , ,00 (juros) - Saídas (pagamentos) = ,00. Portanto, o pagamento do principal foi de ,00. Esse pagamento afeta negativamente o caixa. Assim, temos que o fluxo de caixa decorrente das Atividades de Financiamento foi: , ,00 = ,00. Gabarito: B 27. (FCC/Auditor Fiscal de Tributos Estaduais/SEFIN-RO/2010) A empresa HAGA apresenta a seguinte Demonstração do Resultado do Exercício findo em X9. Demonstração do Resultado do Exercício Receita Líquida de vendas ,00 Custo dos Produtos Vendidos... (87.000,00) Lucro Bruto ,00 Despesas de Vendas... (8.400,00) Despesas Administrativas... (25.600,00) Despesa de Depreciação... (3.000,00) 50 de 141

52 Resultado de Equivalência Patrimonial ,00 Prejuízo na Venda de Imobilizado... (2.000,00) Resultado antes do Imposto de Renda e CSLL ,00 Imposto de Renda e CSLL... (9.000,00) Lucro Líquido ,00 Na elaboração da demonstração dos fluxos de caixa, pelo método indireto, considerando apenas os valores constantes na Demonstração do Resultado do Exercício acima, o valor do ajuste ao lucro líquido é, em reais, a) ,00 positivo. b) 6.000,00 negativo. c) 5.000,00 positivo. d) 3.000,00 negativo. e) 1.000,00 negativo. Conforme vimos na parte teórica da aula, pelo método indireto, parte-se do resultado do período e soma-se ou diminui-se os valores que afetaram o resultado, mas que não representam saídas ou entradas efetivas de dinheiro. Assim, temos: Lucro Líquido (+/-) Ajustes (+) Prejuízo na venda de imobilizado (-) Resultado de equivalência patrimonial (+) Despesa de depreciação (=) Lucro líquido ajustado R$ ,00 R$ 2.000,00 (R$ 6.000,00) R$ 3.000,00 R$ ,00 Logo, o valor do ajuste será a diferença entre o lucro líquido (21.000) e o lucro líquido ajustado (20.000) R$ (negativo) Observações: (i) Prejuízo na venda de imobilizado é somado tendo em vista que o valor é considerado fluxo de investimento. Assim, não deve constar como fluxo das atividades operacionais. Como na DRE estava subtraindo, devemos somar, a fim de tirar o seu efeito da DRE. (ii) Despesas de depreciação São somadas, pois não configuram saída efetiva de recurso no caixa. Assim, não deve constar como fluxo das 51 de 141

53 atividades operacionais. Como na DRE estava subtraindo, devemos somar, a fim de tirar o seu efeito da DRE. (iii) Receita de Equivalência Patrimonial É subtraída, pois não configura ingresso efetivo de recurso no caixa. Assim, não deve constar como fluxo das atividades operacionais. Como na DRE estava somando, devemos subtrair, a fim de tirar o seu efeito da DRE. Gabarito: E 28. (FCC/Auditor Fiscal de Tributos Estaduais/SEFIN-RO/2010) Na Demonstração dos Fluxos de Caixa, são itens classificados como fluxo de caixa das atividades de financiamento a) os pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços e o caixa recebido pela emissão de instrumentos patrimoniais. b) os recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e outras receitas e a amortização de empréstimos e financiamentos. c) os pagamentos de caixa para resgatar ações da entidade e para reduzir o passivo relativo a arrendamento mercantil financeiro. d) o caixa recebido proveniente da emissão de debêntures e os pagamentos para aquisição de ações ou instrumentos de dívida de outras entidades. e) os pagamentos de caixa para aquisição de ativo intangível e o pagamento de dividendos. Vamos analisar as alternativas. a. Errada. Os pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços é classificado como fluxo de caixa das atividades operacionais. O caixa recebido pela emissão de instrumentos patrimoniais é, de fato, classificado como fluxo de caixa das atividades de financiamento. b. Errada. Os recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e outras receitas são classificados como fluxo de caixa das atividades operacionais. A amortização de empréstimos e financiamentos é, de fato, classificado como fluxo de caixa das atividades de financiamento. 52 de 141

54 c. Certa. É o nosso gabarito. De fato temos que os pagamentos de caixa para resgatar ações da entidade e para reduzir o passivo relativo a arrendamento mercantil financeiro são classificados como fluxo de caixa das atividades de financiamento. Lembre-se que a essência do arrendamento financeiro é a de um empréstimo. d. Errada. O caixa recebido na emissão de debêntures é, de fato, classificado como fluxo de caixa das atividades de financiamento. O pagamento para aquisição de ações ou instrumentos de dívidas de outras entidades é classificado como fluxo de caixa das atividades de investimento. e. Errada. O pagamento para aquisição de intangível é classificado como fluxo de caixa das atividades de investimento. Quanto aos juros e dividendos, temos o seguinte: Juros recebidos ou pagos Atividades operacionais Dividendos e juros sobre capital próprio recebidos Atividades operacionais Dividendos e juros sobre capital próprio pagos Atividades de financiamento Gabarito: C 29. (FCC/Agente Fiscal de Rendas/SEFAZ-SP/2009) A empresa Novos Tempos S.A. tem, segundo a lei societária vigente, a obrigatoriedade de apresentar a Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC). Em um determinado período, a empresa efetuou a venda de máquinas e equipamentos totalmente depreciados pelo valor de R$ ,00, realizou aumento de capital no valor de R$ ,00 e comprou softwares ligados ao processo produtivo à vista. Na DFC, do mesmo período, esses eventos geraram, respectivamente, a) aumento das fontes de investimento, aumento das fontes de financiamento e diminuição das fontes de investimento. b) aumento das fontes de financiamento, aumento das fontes de investimento e aumento das fontes de investimento. c) diminuição das fontes de investimentos, diminuição das fontes de financiamento e diminuição das fontes de investimento. d) diminuição das fontes de financiamento, diminuição das fontes de investimento e aumento das fontes de investimento. e) diminuição das fontes de investimento, aumento das fontes de financiamento e aumento das fontes de financiamento. 53 de 141

55 Vamos analisar as operações informadas na questão: Venda de máquinas e equipamentos totalmente depreciados pelo valor de R$ ,00 Trata-se de uma operação classificada nas atividades de investimento. Como há uma venda, aumentará o caixa. Assim, houve aumento das fontes de investimento. Aumento de capital no valor de R$ ,00. Trata-se de uma operação classificada nas atividades de financiamento. O aumento no capital gera um aumento do caixa. Assim, houve aumento das fontes de financiamento. Compra de softwares ligados ao processo produtivo à vista Trata-se de uma operação classificada nas atividades de investimento. Como há uma compra à vista, diminuirá o caixa. Assim, houve diminuição das fontes de investimento. Gabarito: A 30. (FCC/Auditor/TCE-SP/2008) Na elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa, são classificados como itens das atividades de financiamentos: a) pagamentos de parte de financiamentos de imobilizados e aquisições de títulos patrimoniais de outras empresas. b) a venda de ações emitidas e o pagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio. c) aquisições de bens não de uso e o valor obtido com a venda de ativos fixos utilizados na produção. d) os ingressos relativos a dividendos decorrentes da participação no patrimônio de outras empresas. e) as despesas relativas às depreciações anuais e à aquisição de itens classificáveis como bens não de uso. Classificando cada uma das operações descritas na questão, temos: a. Errada. Pagamentos de parte de financiamentos de imobilizados financiamento 54 de 141

56 Aquisições de títulos patrimoniais de outras empresas investimento b. Certa. Venda de ações emitidas financiamento Pagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio financiamento c. Errada. Aquisições de bens não de uso investimento Valor obtido com a venda de ativos fixos utilizados na produção investimento d. Errada. Ingressos relativos a dividendos decorrentes da participação no patrimônio de outras empresas operações e. Errada. Despesas relativas às depreciações anuais operações Aquisição de itens classificáveis como bens não de uso investimentos Gabarito: B 31. (FCC/Contador/DPE-SP/2010) Com relação à demonstração dos Fluxos de Caixa, o resultado obtido com a alienação de imobilizado representa: a) um acréscimo de recurso evidenciado nesta demonstração como atividade de investimento. b) um ajuste de resultado se o método utilizado para elaboração dessa demonstração for o indireto. c) um ingresso de recurso e por esta razão evidenciada como atividade de financiamento. d) um ganho, reconhecido pelo seu valor líquido como uma atividade operacional. e) uma atividade operacional se a empresa utilizar, para elaboração dessa demonstração, o método direto. Essa questão é maldosa! Perceba que o comando da questão fala em resultado com a alienação de imobilizado. Não é a mesma coisa que alienação de imobilizado. Alienação de imobilizado atividade de investimento Resultado (ganho ou perda) com a alienação de imobilizado representa um ajuste de resultado evidenciado nas atividades operacionais da DFC pelo método indireto. 55 de 141

57 Gabarito: B 32. (FCC/Analista/TRE-RN/2011) O resultado negativo da equivalência patrimonial na Demonstração dos Fluxos de Caixa elaborada pelo método indireto constitui a) geração de caixa das atividades de financiamento. b) ajuste negativo no lucro líquido do exercício. c) saída de caixa das atividades de investimento. d) ajuste positivo no lucro líquido do exercício. e) saída de caixa das atividades de financiamento. O resultado negativo da equivalência patrimonial deve ser evidenciado como um ajuste positivo no lucro líquido do exercício. É somado, pois não configura saída efetiva de recurso no caixa. Assim, não deve constar como fluxo das atividades operacionais. Como na DRE estava diminuindo, devemos somar, a fim de tirar o seu efeito da DRE. Gabarito: D 33. (FCC/METRÔ-SP/2012) Na elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo método indireto, um ajuste que deve ser efetuado no resultado líquido do exercício, para fins de mensuração do fluxo de caixa das atividades operacionais, é a exclusão, do valor do referido lucro, a) das despesas de depreciação, amortização e exaustão. b) do resultado positivo da equivalência patrimonial. c) de todas as receitas financeiras auferidas no exercício. d) da variação cambial negativa de empréstimos de longo prazo obtidos no exterior. e) do prejuízo incorrido na alienação de bens do Ativo Não Circulante. O resultado positivo da equivalência patrimonial deve ser evidenciado como um ajuste negativo (exclusão) no lucro líquido do exercício. É subtraído, pois não configura entrada efetiva de recurso no caixa. Assim, não deve constar como fluxo das atividades operacionais. Como na DRE estava somando, devemos subtrair, a fim de tirar o seu efeito da DRE. Gabarito: B 56 de 141

58 34. (ESAF/Contador/MTUR/2014) A Demonstração de Fluxo de Caixa, além de ser elaborada pelo método direto e evidenciar as movimentações havidas no caixa e seus equivalentes, deve abranger os seguintes fluxos: a) Receitas, despesas e investimentos. b) Operações, investimentos e financiamentos. c) Operações de crédito, despesa e investimentos. d) Execução orçamentária, movimentação extraorçamentária e patrimônio/capital. e) Despesa, receita e financiamentos. Questão da série nunca foi tão fácil ser feliz! Conforme estudamos, a DFC informa as variações (entradas e saídas) de dinheiro no disponível de uma empresa em determinado período segregando as informações em três fluxos: das operações, dos financiamentos e dos investimentos. Atividades Operacionais são as principais atividades geradoras de receita da entidade e outras atividades que não são de investimento e tampouco de financiamento. Atividades de Investimento são as referentes à aquisição e à venda de ativos de longo prazo e de outros investimentos não incluídos nos equivalentes de caixa. Atividades de Financiamento são aquelas que resultam em mudanças no tamanho e na composição do capital próprio e no capital de terceiros da entidade. Gabarito: B 35. (ESAF/Analista de Finanças e Controle/Contábil/STN/2013) A empresa Inovação S.A. produtora de cabos de energia efetuou as seguintes operações em 2012: I. Lançamento da depreciação do ano. II. Pagamento de dividendos. III. Juros sobre o Capital Próprio Recebidos. Pode-se afirmar que estes eventos afetam a Demonstração dos Fluxos de Caixa, respectivamente, como: 57 de 141

59 a) ajuste das atividades operacionais; saída das atividades de financiamento; entrada das fontes de investimento. b) entrada das fontes de investimento; saída das fontes de financiamento; entradas das fontes de financiamento. c) entrada das fontes de financiamento; entrada das fontes de investimento; saída das fontes de financiamento. d) entrada das atividades operacionais; saída das atividades de financiamento; saídas das fontes de investimento. e) saída das atividades operacionais; saídas das atividades operacionais; entrada das atividades operacionais. I. Lançamento da depreciação do ano. A depreciação é um dos principais itens que não afetam o caixa e, portanto, devem ajustar o lucro líquido no fluxo das atividades operacionais, segundo o método indireto. Somente esse conhecimento já seria suficiente para acertar a questão, pois a única alternativa que expõe um ajuste é a alternativa A. Para os demais itens expostos na questão vale destacarmos novamente o seguinte: O CPC 03 (R2) encoraja fortemente as entidades a classificarem os juros, recebidos ou pagos, e os dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos como fluxos de caixa das atividades operacionais, e os dividendos e juros sobre o capital próprio pagos como fluxos de caixa das atividades de financiamento. Alternativa diferente deve ser seguida de nota evidenciando esse fato. Assim, temos: Juros Recebidos ou pagos Atividades Operacionais Dividendos e Juros sobre o capital próprio recebidos Atividades operacionais Dividendos e Juros sobre o capital próprio pagos Atividades de financiamento II. Pagamento de dividendos. 58 de 141

60 Aqui a ESAF seguiu o aconselhamento do CPC, ou seja, considerou como uma atividade de financiamento. III. Juros sobre o Capital Próprio Recebidos. Aqui a ESAF não seguiu o aconselhamento do CPC e sim a forma alternativa, qual seja, considerar como atividade de investimento. Gabarito: A 36. (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil/2012) Dos registros da Cia. Boreal, foram extraídos os dados relativos aos exercícios contábeis de 2009/2010, a seguir: Informação adicional I. Títulos com vencimento previsto para 30 dias. II. Com relação a PCLD, a provisão em 2010 correspondeu a R$400,00. Não houve registro de reversão dos saldos anteriores. III. O Resultado c/venda do Imobilizado corresponde a 75% do valor líquido do bem vendido. Com base nos dados fornecidos, responder a questão. Para a elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa da Cia. Boreal, deve-se considerar que 59 de 141

61 a) ocorreu uma aquisição de participações societárias em outras empresas. b) as atividades operacionais foram alteradas pelo ganho com a venda do Imobilizado. c) os dividendos distribuídos devem ser demonstrados como atividade de investimento. d) as atividades de financiamento geram um ingresso positivo no fluxo do caixa. e) a movimentação dos Fornecedores provoca aumento nas atividades de financiamentos. Vamos analisar as alternativas. a. Errada. Não houve aquisição de participações societárias e sim um aumento do investimento devido ao resultado positivo de equivalência patrimonial evidenciado na DRE no valor de R$ ,00. b. Errada. A venda de imobilizado é uma atividade de investimento. c. Errada. Dividendos distribuídos = atividade de financiamento. d. Certa. Observe que houve um aumento de capital, indicando um ingresso de caixa. A banca deveria ter deixado claro que o aumento de capital foi em dinheiro, pois se fosse em bens, por exemplo, não afetaria o caixa. e. Errada. Movimentação dos fornecedores = atividade operacional. Gabarito: D 37. (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil/2012) O resultado apurado no período: a) gerou um ingresso total de caixa de R$ ,00. b) quando ajustado, é negativo em R$ 8.700,00. c) contribuiu para ingresso financeiro de R$ ,00. d) representa um uso total de disponibilidades de R$ ,00. e) indica que a atividade operacional foi positiva em R$ 1.300,00. Lucro líquido do exercício (+) Depreciação (+) Amortização (-) Resultado de equivalência patrimonial (10.000) 60 de 141

62 (-) Resultado com venda do imobilizado (=) Resultado Líquido Ajustado (15.000) (8.700) Gabarito: B 38. (ESAF/Analista Técnico/Controle e Fiscalização/SUSEP/2010) Na elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa podemos dizer que: a) acréscimos em contas do ativo aumentam caixa. b) decréscimos em contas do Patrimônio Líquido diminuem caixa. c) acréscimos em contas do passivo diminuem caixa. d) decréscimos em contas do Ativo diminuem caixa. e) decréscimos em contas do Patrimônio Líquido aumentam caixa. Vamos analisar as alternativas. a. Errada. Pelo método indireto, acréscimos em contas do ativo (estoques e contas a receber, por exemplo) reduzem o caixa. b. Certa. Todo o decréscimo em contas do PL e do passivo exigível, no contexto da DFC, importam em redução do caixa. Exemplo: redução de fornecedores. c. Errada. Todo o aumento em contas do PL e do passivo exigível, no contexto da DFC, importam em aumento do caixa. Exemplo: aumento de contas a pagar. d. Errada. Pelo método indireto, decréscimos em contas do ativo (estoques e contas a receber, por exemplo) aumentam o caixa. e. Errada. É o contrário, conforme letra B. Gabarito: B 39. (FGV/Técnico de Nível Superior/Ciências Contábeis/AL-BA/2014) Determinada empresa, revendedora de material esportivo, apresentou os seguintes saldos em seu Balanço Patrimonial, em 31/12/2013: Disponibilidades Estoques Clientes Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa R$ R$ R$ R$ , , , ,00 61 de 141

63 Terrenos Máquinas e equipamentos Depreciação acumulada Fornecedores (curto prazo) Dividendos a pagar Capital Social Reserva de Lucros R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ , , , , , , Durante o primeiro trimestre de 2014, a empresa efetuou as seguintes operações: Recebimento de metade do saldo com clientes. Após o recebimento, foi feita nova análise e constatou se probabilidade de inadimplência de 2%. Venda de um terço dos estoques por R$ ,00. Venda do terreno por R$ ,00, à vista. Reconhecimento e pagamento de despesas gerais, no valor de R$ 8.000,00. Pagamento da dívida de salários. Pagamento dos dividendos. Reconhecimento da depreciação das máquinas e dos equipamentos, no valor de R$ 3.000,00. Na Demonstração dos Fluxos de Caixa (método indireto), o valor total dos ajustes para conciliação entre Lucro Líquido e o Fluxo de Caixa operacional, em 31/03/2014, era de a) R$ 9.800,00. b) R$ 3.800,00. c) R$ 1.400,00. d) R$ 6.200,00. e) R$ 8.600,00. Nessa questão não precisamos elaborar toda a DFC, mas apenas os ajustes. Assim, temos: Ajustes (+) Despesa de Depreciação (+) Prejuízo na venda de imobilizado (+) Provisão para Créd. Liq. Duvidosa (-) Reversão PCLD (=) Total dos ajustes 3.000, ,00 ( ) 600,00 ( x 2%) 2.400, ,00 Gabarito: D 62 de 141

64 40. (FGV/Técnico de Nível Superior/Ciências Contábeis/AL-BA/2014) Uma empresa emitiu debêntures, em 2010, no valor de R$ ,00, com juros de 12% ao ano. O valor recebido com a emissão foi usado integralmente para a compra de um imóvel. Em 2012, o passivo, incluindo os juros incidentes, foi liquidado pela empresa. O resgate da debênture é evidenciado na Demonstração dos Fluxos de Caixa (método direto), em 31/12/2012, como fluxo de caixa a) gerado pela atividade de investimento. b) gerado pela atividade de financiamento. c) consumido pela atividade de financiamento. d) de caixa consumido pela atividade de investimento. e) de caixa consumido pela atividade operacional. Na emissão de debêntures temos a captação de recursos junto a terceiros, aumentando as disponibilidades do caixa. Em contrapartida, contabilizamos um passivo. Assim, no momento que a empresa paga a dívida, ou seja, efetua o resgate das debêntures, há uma saída do caixa. Essa saída é evidenciada na DFC como um consumo de recursos das atividades de financiamento. Gabarito: C 41. (FGV/Auditor do Estado/CGE-MA/2014) O CPC 03 Demonstração dos Fluxos de Caixa versa sobre a elaboração e a apresentação desta demonstração. Em relação à classificação dos juros pagos e recebidos, o CPC determina que a) os juros pagos podem ser classificados como atividade operacional ou de investimento, enquanto os juros recebidos podem ser classificados como atividade operacional ou de financiamento. b) os juros pagos podem ser classificados como atividade operacional ou de financiamento, enquanto os juros recebidos podem ser classificados como atividade operacional ou de investimento. c) os juros pagos e recebidos têm que ser classificados como atividade operacional. 63 de 141

65 d) os juros pagos têm que ser classificados como atividade de financiamento, enquanto os juros recebidos têm que ser classificados como atividade de investimento. e) os juros pagos podem ser classificados como atividade de financiamento ou operacional, enquanto os juros recebidos podem ser classificados como atividade de financiamento ou investimento. Segundo o CPC 03, os juros pagos e recebidos e os dividendos e os juros sobre o capital próprio recebidos são comumente classificados como fluxos de caixa operacionais em instituições financeiras. Todavia, não há consenso sobre a classificação desses fluxos de caixa para outras entidades. Os juros pagos e recebidos e os dividendos e os juros sobre o capital próprio recebidos podem ser classificados como fluxos de caixa operacionais, porque eles entram na determinação do lucro líquido ou prejuízo. Alternativamente, os juros pagos e os juros, os dividendos e os juros sobre o capital próprio recebidos podem ser classificados, respectivamente, como fluxos de caixa de financiamento e fluxos de caixa de investimento, porque são custos de obtenção de recursos financeiros ou retornos sobre investimentos. Logo, podemos concluir que os juros pagos podem ser classificados como atividade operacional ou de financiamento, enquanto os juros recebidos podem ser classificados como atividade operacional ou de investimento. Gabarito: B 42. (FGV/Analista de Controle Interno/SEFAZ-RJ/2011) Em X9, as atividades operacionais da Cia. X consumiram R$ 3.000, as atividades de financiamentos consumiram R$ e as atividades de investimento geraram R$ Qual foi o saldo de caixa e equivalentes a caixa da Cia. X em 31/12/X9, considerando que esse saldo em 01/01/X9 era de R$ ? a) R$ b) R$ c) R$ d) R$ e) R$ Podemos resolver essa questão de forma bem simples: 64 de 141

66 Saldo Inicial + variações = Saldo final , , , ,00 = ,00 Gabarito: D 43. (FGV/Auditor da Receita Estadual-AP/2010) Uma companhia fechada não será obrigada a elaborar e publicar a demonstração dos fluxos de caixa, desde que o seu patrimônio líquido seja: a) inferior a R$ ,00, nos últimos trimestres. b) inferior a R$ ,00, na data do balanço. c) superior a R$ ,00, nos últimos trimestres. d) superior a R$ ,00, no data do balanço. e) superior a R$ ,00, na data do balanço. Trata-se de exigência do disposto no art. 176, 6º, da Lei nº 6.404/76: 6º A companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ ,00 (dois milhões de reais) não será obrigada à elaboração e publicação da demonstração dos fluxos de caixa. Gabarito: B 44. (FUNIVERSA/Auditor de Controle Interno/SEAP-DF/2014) Considera-se como equivalente de caixa, para efeito da elaboração da demonstração dos fluxos de caixa, a) depósitos bancários à vista. b) depósitos bancários a prazo. c) títulos públicos com prazo de vencimento de seis meses, um mês antes do vencimento. d) títulos públicos com prazo de vencimento de quatro meses, adquiridos no seu lançamento. e) aplicações em renda variável, de risco elevado, mas resgatáveis a qualquer tempo. Segundo o CPC 03 (R2), os equivalentes de caixa são aplicações financeiras de curto prazo (3 meses ou menos), de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. 65 de 141

67 Assim, das opções expostas na questão apenas os depósitos à vista (alternativa A ) se enquadram na definição de equivalente de caixa descrita no CPC 03. Gabarito: A 45. (FUNIVERSA/Analista/Ciências Contábeis/SEPLAG-DF/2010) Se a demonstração dos fluxos de caixa de uma empresa tiver resultado negativo, é correto afirmar que, nessa empresa, a) as disponibilidades diminuíram. b) a demonstração do resultado do exercício teve resultado negativo. c) o patrimônio líquido é positivo. d) o patrimônio líquido é negativo. e) a demonstração do resultado do exercício teve resultado positivo. Questão bem tranquila... Se a DFC de uma empresa tiver resultado negativo significa que as disponibilidades diminuíram, ou seja, houve mais saída de caixa do que entrada de caixa. Gabarito: A 46. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2015.1) Em relação ao conteúdo da Demonstração dos Fluxos de Caixa de uma Sociedade Comercial, assinale a opção CORRETA. a) A integralização de capital, com a entrega de um terreno, é apresentada simultaneamente como caixa consumido na atividade de investimento e caixa gerado na atividade de financiamento. b) Na liquidação de um empréstimo obtido, o pagamento dos juros pode ser classificado como atividade operacional ou de financiamento, mas o principal da dívida deve ser classificado como atividade de financiamento. c) O lucro líquido é apresentado como componente da atividade operacional quando a Demonstração do Fluxo de Caixa é elaborada pelo método direto. d) O pagamento da parcela de arrendamento mercantil financeiro, realizado pelo arrendatário, deve ser classificado na atividade operacional. Vamos analisar as alternativas. a. Errada. Na integralização de capital com terrenos não há reflexo no caixa. 66 de 141

68 b. Certa. Segundo a NBC TG 03 (R2), 12. Uma única transação pode incluir fluxos de caixa classificados em mais de uma atividade. Por exemplo, quando o desembolso de caixa para pagamento de empréstimo inclui tanto os juros como o principal, a parte dos juros pode ser classificada como atividade operacional, mas a parte do principal deve ser classificada como atividade de financiamento. 33. Os juros pagos e recebidos e os dividendos e os juros sobre o capital próprio recebidos são comumente classificados como fluxos de caixa operacionais em instituições financeiras. Todavia, não há consenso sobre a classificação desses fluxos de caixa para outras entidades. Os juros pagos e recebidos e os dividendos e os juros sobre o capital próprio recebidos podem ser classificados como fluxos de caixa operacionais, porque eles entram na determinação do lucro líquido ou prejuízo. Alternativamente, os juros pagos e os juros, os dividendos e os juros sobre o capital próprio recebidos podem ser classificados, respectivamente, como fluxos de caixa de financiamento e fluxos de caixa de investimento, porque são custos de obtenção de recursos financeiros ou retornos sobre investimentos. Cabe destacar que apesar de o pagamento dos juros poder ser classificado como atividade operacional ou de financiamento, a NBC TG 03 (R2) encoraja fortemente as entidades a classificarem os juros, recebidos ou pagos, e os dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos como fluxos de caixa das atividades operacionais. c. Errada. O lucro líquido é apresentado como componente da atividade operacional quando a Demonstração do Fluxo de Caixa é elaborada pelo método indireto. d. Errada. O pagamento da parcela de arrendamento mercantil financeiro, realizado pelo arrendatário, deve ser classificado na atividade de financiamento. Gabarito: B 47. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2014.2) Com base na NBC TG 03 (R2) Demonstração dos Fluxos de Caixa, na elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa, classificam-se como atividade de financiamento os: 67 de 141

69 a) Recebimentos de valores decorrentes da alienação de participações societárias b) Pagamentos em caixa para aquisição de instrumentos patrimoniais ou instrumentos de dívida de outras entidades e participações societárias em joint ventures c) Recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado, intangíveis e outros ativos de longo prazo d) Recebimentos em caixa pela emissão de debêntures, empréstimos, notas promissórias, outros títulos de dívida, hipotecas e outros empréstimos de curto e longo prazos Trata-se de uma questão que exige o conhecimento literal do disposto na NBC TG 03. Essa Norma possui alguns exemplos de classificação de determinadas atividades nos três fluxos (operacional, investimentos e financiamentos). Vamos analisar cada uma das alternativas. a. Errada. Os Recebimentos de valores decorrentes da alienação de participações societárias devem ser classificados como atividades de investimento (item 16, da NBC TG 03). b. Errada. Os Pagamentos em caixa para aquisição de instrumentos patrimoniais ou instrumentos de dívida de outras entidades e participações societárias em joint ventures devem ser classificados como atividades de investimento (item 16, da NBC TG 03). c. Errada. Os Recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado, intangíveis e outros ativos de longo prazo devem ser classificados como atividades de investimento (item 16, da NBC TG 03). d. Certa. Os Recebimentos em caixa pela emissão de debêntures, empréstimos, notas promissórias, outros títulos de dívida, hipotecas e outros empréstimos de curto e longo prazos devem ser classificados como atividades de financiamentos, conforme item 17, c da NBC TG 03. Gabarito: D 48. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2014.1) Uma sociedade empresária apresentou as seguintes informações, para fins de elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa: 68 de 141

70 Outras Informações: - Do lucro líquido do período, R$2.000,00 foram destinados para dividendos obrigatórios, ainda não pagos. - O empréstimo bancário foi contratado em O aumento de Capital foi realizado com reservas de lucros. - O Imposto de Renda e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido pagos no período foram tratados como Atividade Operacional. Em relação aos itens que compõem a Demonstração dos Fluxos de Caixa, é CORRETO afirmar que: a) as Atividades de Investimento consumiram caixa no montante de R$7.000,00. b) as Atividades Operacionais consumiram caixa no montante de R$30.000,00. c) o caixa gerado pelas atividades de financiamento foi de R$47.000,00. d) o saldo de Caixa e Equivalentes de Caixa apresentou uma variação positiva de R$3.000,00 69 de 141

71 Trata-se de uma típica questão de elaboração da DFC pelo método indireto. Elaborando a DFC, temos: DFC Método Indireto Fluxo das Operações (+) Lucro Líquido (+) Despesa de Depreciação (-) Receita de Equivalência Patrimonial (=) Resultado Líquido Ajustado (+/-) Variações nos Ativos Operacionais (-) Aumento em Duplicatas a Receber (-) Aumento em Estoques (+/-) Variações nos Passivos Operacionais (-) Redução em Fornecedores (+) Aumento em Contas a Pagar (=) Fluxo de Caixa Líquido das Atividades Operacionais (7.000) (2.000) (5.000) (27.000) (30.000) (I) Fluxo dos Financiamentos (+) Aumento em Empréstimos Bancários (=) Fluxo de Caixa Líquido das Atividades de Financiamento (III) * ( de juros = ) Variação Líquida do Disponível (I + II + III) I - Fluxo de Caixa Líquido das Atv. Operacionais II - Fluxo de Caixa Líquido das Atv. de Investimento III - Fluxo de Caixa Líquido das Atv. de Financiamento Variação Líquida do Disponível (+) Saldo Inicial do Disponível (=) Saldo Final do Disponível (30.000) Observe que o saldo final do disponível encontrado bateu com o saldo final do disponível em 31/12/2013 no Balanço Patrimonial (soma das contas caixa e bancos conta movimento). Gabarito: B 49. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2014.1) De acordo com a NBC TG 03(R1) Demonstração dos Fluxos de Caixa, assinale a opção que apresenta apenas exemplos de itens de Fluxo de Caixa das Atividades de Investimentos. 70 de 141

72 a) Pagamentos em caixa decorrentes de contratos mantidos para negociação imediata e os pagamentos de caixa para resgatar ações da própria entidade. b) Pagamentos em caixa para aquisição de ativo intangível e os pagamentos em caixa a empregados pelos serviços prestados. c) Recebimentos de caixa decorrentes da venda de ativo imobilizado e os pagamentos por aquisição de instrumentos patrimoniais de coligada. d) Recebimentos de caixa decorrentes da emissão de debêntures e os pagamentos em caixa decorrentes de arrendamento mercantil financeiro. Segundo a NBC TG 03, 16. A divulgação em separado dos fluxos de caixa advindos das atividades de investimento é importante em função de tais fluxos de caixa representarem a extensão em que os dispêndios de recursos são feitos pela entidade com a finalidade de gerar lucros e fluxos de caixa no futuro. Somente desembolsos que resultam em ativo reconhecido nas demonstrações contábeis são passíveis de classificação como atividades de investimento. Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de investimento são: (a) pagamentos em caixa para aquisição de ativo imobilizado, intangíveis e outros ativos de longo prazo. Esses pagamentos incluem aqueles relacionados aos custos de desenvolvimento ativados e aos ativos imobilizados de construção própria; (b) recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado, intangíveis e outros ativos de longo prazo; (c) pagamentos em caixa para aquisição de instrumentos patrimoniais ou instrumentos de dívida de outras entidades e participações societárias em joint ventures (exceto aqueles pagamentos referentes a títulos considerados como equivalentes de caixa ou aqueles mantidos para negociação imediata ou futura); (d) recebimentos de caixa provenientes da venda de instrumentos patrimoniais ou instrumentos de dívida de outras entidades e participações societárias em joint ventures (exceto aqueles recebimentos referentes aos títulos considerados como equivalentes de caixa e aqueles mantidos para negociação imediata ou futura); (e) adiantamentos em caixa e empréstimos feitos a terceiros (exceto aqueles adiantamentos e empréstimos feitos por instituição financeira); (f) recebimentos de caixa pela liquidação de adiantamentos ou amortização de empréstimos concedidos a terceiros (exceto aqueles adiantamentos e empréstimos de instituição financeira); 71 de 141

73 (g) pagamentos em caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap, exceto quando tais contratos forem mantidos para negociação imediata ou futura, ou os pagamentos forem classificados como atividades de financiamento; e (h) recebimentos de caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap, exceto quando tais contratos forem mantidos para negociação imediata ou venda futura, ou os recebimentos forem classificados como atividades de financiamento. Quando um contrato for contabilizado como proteção (hedge) de posição identificável, os fluxos de caixa do contrato devem ser classificados do mesmo modo como foram classificados os fluxos de caixa da posição que estiver sendo protegida. Gabarito: C 50. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2014.1) Em relação ao tratamento a ser dado ao valor dos dividendos e juros sobre capital próprio pagos durante o exercício, a NBC TG 03(R1) - Demonstração dos Fluxos de Caixa: a) permite tratar dividendos e juros sobre capital próprio pagos como Atividades Operacionais, mas recomenda fortemente a classificação como Atividades de Financiamento. b) permite tratar dividendos e juros sobre capital próprio pagos como Atividades de Financiamento, mas recomenda fortemente a classificação como Atividades Operacionais. c) recomenda tratar dividendos pagos como Atividades de Financiamento e juros sobre capital próprio pagos como Atividades Operacionais. d) recomenda tratar dividendos pagos como Atividades Operacionais e juros sobre capital próprio pagos como Atividades de Financiamento. Segundo a NBC TG 03, 34. Os dividendos e os juros sobre o capital próprio pagos podem ser classificados como fluxo de caixa de financiamento porque são custos da obtenção de recursos financeiros. Alternativamente, os dividendos e os juros sobre o capital próprio pagos podem ser classificados como componente dos fluxos de caixa das atividades operacionais, a fim de auxiliar os usuários a determinar a capacidade de a entidade pagar dividendos e juros sobre o capital próprio utilizando os fluxos de caixa operacionais. 72 de 141

74 34A. Esta Norma encoraja fortemente as entidades a classificarem os juros, recebidos ou pagos, e os dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos como fluxos de caixa das atividades operacionais, e os dividendos e juros sobre o capital próprio pagos como fluxos de caixa das atividades de financiamento. Alternativa diferente deve ser seguida de nota evidenciando esse fato. Lembre-se: Juros Recebidos ou pagos Atividades Operacionais Dividendos e Juros sobre o capital próprio recebidos Atividades operacionais Dividendos e Juros sobre o capital próprio pagos Atividades de financiamento Gabarito: A 51. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2013.2) Uma sociedade empresária foi constituída em novembro de Após a constituição, foram realizadas as seguintes transações no referido ano: Considerando que estas foram as únicas transações realizadas no ano de 2012 e desconsiderando a incidência de tributos sobre o Lucro, é CORRETO afirmar que na Demonstração dos Fluxos de Caixa do ano de 2012: a) As Atividades Operacionais geraram caixa no valor de R$ ,00; as Atividades de Investimento consumiram caixa no valor de R$50.000,00; e as Atividades de Financiamento geraram caixa no valor de R$ ,00. b) As Atividades Operacionais geraram caixa no valor de R$ ,00; as Atividades de Investimento geraram caixa no valor de R$ ,00; e as Atividades de Financiamento não consumiram nem geraram caixa. 73 de 141

75 c) As Atividades Operacionais geraram caixa no valor de R$60.000,00; as Atividades de Investimento não consumiram nem geraram caixa; e as Atividades de Financiamento geraram caixa no valor de R$ ,00. d) As Atividades Operacionais geraram caixa no valor de R$60.000,00; as Atividades de Investimento consumiram caixa no valor de R$ ,00; e as Atividades de Financiamento não consumiram nem geraram caixa. Pessoal, para essa questão vamos elaborar a DFC utilizando o método direto. Porém, devemos ressaltar alguns pontos: Como estamos tratando de DFC, temos que considerar somente o que foi recebido e pago, ou seja, os valores recebidos a prazo ou posteriormente não devem ser considerados para efeito da DFC. Nesse mesmo sentido, os valores que serão pagos futuramente não são evidenciados na DFC, pois não afetam o caixa. O ICMS incidente sobre a compra já está incluso no preço da mercadoria e os tributos incidentes sobre a venda como ainda não foram pagos, não devem ser evidenciados na DFC. Elaborando a DFC, temos: DFC Método Direto Fluxo das Operações (+) Recebimento de Vendas à Vista (-) Pagamento de Compras à Vista (=) Fluxo de Caixa Líquido das Atividades Operacionais ,00 (40.000,00) ,00 (I) Fluxo dos Investimentos (-) Pagamento de Aquisição de Imobilizado (=) Fluxo de Caixa Líquido das Atividades de Investimentos (50.000,00) (50.000,00) (II) Fluxo dos Financiamentos (+) Recebimento de Aumento de Capital ,00 (=) Fluxo de Caixa Líquido das Atividades de Financiamento ,00 (III) Variação Líquida do Disponível (I + II + III) I - Fluxo de Caixa Líquido das Atv. Operacionais ,00 II - Fluxo de Caixa Líquido das Atv. de Investimento (50.000,00) III - Fluxo de Caixa Líquido das Atv. de Financiamento ,00 Variação Líquida do Disponível ,00 74 de 141

76 Assim, podemos afirmar que as Atividades Operacionais geraram caixa no valor de R$ ,00; as Atividades de Investimento consumiram caixa no valor de R$50.000,00; e as Atividades de Financiamento geraram caixa no valor de R$ ,00. Gabarito: A 52. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2013.1) Uma sociedade empresária apresentou os seguintes dados para elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa: Dados adicionais: A variação em Contas a Receber decorreu de vendas a prazo e recebimentos. Os investimentos são avaliados pelo método de custo. A variação no imobilizado no período decorreu de aquisições e depreciação. O financiamento foi contratado no último dia do período. Considerando os dados fornecidos, o Caixa Consumido nas Atividades Operacionais, apurado na Demonstração dos Fluxos de Caixa, é de: a) R$10.000,00. b) R$65.000,00. c) R$72.000,00. d) R$ ,00. Vamos elaborar o fluxo das operações da DFC pelo método indireto: 75 de 141

77 Fluxo das Operações (+) Lucro Líquido (+) Despesa de Depreciação (=) Resultado Líquido Ajustado (+/-) Variações nos Ativos Operacionais (-) Aumento em Contas a Receber (-) Aumento em Estoques (+/-) Variações nos Passivos Operacionais (-) Redução em Fornecedores (-) Redução em Contas a Pagar (=) Fluxo de Caixa Líquido das Atividades Operacionais (60.000) (20.000) (5.000) (2.000) (65.000) Gabarito: B 53. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2012.2) Na Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), elaborada pelo Método Direto, serão evidenciados como Atividades Operacionais, Atividades de Investimento e Atividades de Financiamento, respectivamente: a) pagamento de empréstimos, aquisição de imobilizado e aumento de capital com reservas de lucros. b) pagamento de fornecedores, venda de imobilizado e aumento de capital em dinheiro. c) recebimentos de clientes, transferência do saldo em conta corrente para aplicações de liquidez imediata e integralização de capital com terrenos. d) recebimentos por vendas de mercadorias à vista, compra de veículo financiado a longo prazo e venda de imóveis de uso. Vamos analisar cada uma das alternativas. a. Errada. O pagamento de empréstimos será evidenciado na DFC como atividade de financiamento e não como atividade operacional. b. Certa. Pagamento de fornecedores = atividade operacional; Venda de imobilizado = atividade de investimento; e aumento de capital em dinheiro = atividade de financiamento. c. Errada. Na integralização de capital com terrenos não há reflexo no caixa. d. Errada. Na compra de veículo financiado a longo prazo não há reflexo no caixa. 76 de 141

78 Gabarito: B 54. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2012.1) Uma sociedade empresária apresentou o Balanço Patrimonial a seguir, ao qual foi acrescida uma coluna de variação, e também a Demonstração do Resultado do período encerrado em : Na Demonstração dos Fluxos de Caixa elaborada a partir dos dados apresentados, as atividades operacionais geraram caixa no valor de: a) R$59.800,00. b) R$82.800,00. c) R$ , de 141

79 d) R$ ,00. Vamos elaborar o fluxo das operações da DFC pelo método indireto: Fluxo das Operações (+) Lucro Líquido (+) Despesa de Depreciação (=) Resultado Líquido Ajustado (+/-) Variações nos Ativos Operacionais (-) Aumento em Duplicatas a Receber (-) Aumento em Estoques (+/-) Variações nos Passivos Operacionais (+) Aumento em Fornecedores (+) Aumento em Impostos a Pagar (=) Fluxo de Caixa Líquido das Atividades Operacionais (34.500) (23.000) Gabarito: D 55. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2011.2) Uma sociedade empresária foi constituída em com capital de R$ ,00, dos quais R$10.000,00 foram integralizados em dinheiro naquela data. Em janeiro de 2011, os sócios entregaram mais R$30.000,00 em dinheiro e R$40.000,00 em terrenos. Ainda em janeiro, a sociedade empresária adquiriu mercadorias para revenda por R$32.000,00, metade à vista e metade para pagamento em 30 dias. Desconsiderando a incidência de tributos e com base nos dados informados, é CORRETO afirmar que, na Demonstração dos Fluxos de Caixa relativa ao mês de janeiro de 2011: a) as atividades de financiamento geraram caixa no valor de R$70.000,00. b) as atividades de financiamento geraram caixa no valor de R$80.000,00. c) as atividades de investimento consumiram caixa no valor de R$40.000,00. d) as atividades operacionais consumiram caixa no valor de R$16.000,00. Vamos separar os fatos e verificar o impacto no caixa, além de classificar esse impacto na respectiva atividade (operacional, investimento ou financiamento). 78 de 141

80 Uma sociedade empresária foi constituída em com capital de R$ ,00, dos quais R$10.000,00 foram integralizados em dinheiro naquela data. Nesse fato impactará o caixa somente o valor integralizado em dinheiro, ou seja, R$ ,00. Esse impacto será evidenciado na DFC no fluxo dos financiamentos. Em janeiro de 2011, os sócios entregaram mais R$30.000,00 em dinheiro e R$40.000,00 em terrenos. Nesse caso, impactará o caixa somente os R$ ,00 integralizado em dinheiro que será evidenciado na DFC como fluxo dos financiamentos. Ainda em janeiro, a sociedade empresária adquiriu mercadorias para revenda por R$32.000,00, metade à vista e metade para pagamento em 30 dias. Nesse fato, impactará o caixa somente o valor pago à vista, ou seja, R$ ,00 (metade de R$ ,00). Agora podemos analisar as alternativas. a. Errada. As atividades de financiamento geraram caixa no valor de R$40.000,00. b. Errada. As atividades de financiamento geraram caixa no valor de R$40.000,00. c. Errada. Não houve consumo de caixa pelas atividades de investimento. d. Certa. De fato houve um consumo de R$ ,00 pelas atividades operacionais. Gabarito: D 56. (FJG/Contador/PGM-RJ/2013) Na Demonstração dos Fluxos de Caixa, aprovada pelas Normas Brasileiras de Contabilidade, os fluxos de caixa do período são classificados em três grupos de atividades: investimentos, financiamentos e operacionais. Estão indicados nessa ordem, 79 de 141

81 respectivamente, os seguintes fatos realizados por uma determinada empresa: a) venda de equipamento aquisição de ativo imobilizado empréstimos concedidos a outras empresas b) recebimento pela emissão de ações venda de equipamento recebimento por empréstimo a longo prazo c) recebimentos de clientes empréstimos concedidos a outras empresas pagamento a fornecedores d) venda de ativo imobilizado vendas de ações emitidas pagamento a fornecedores Vamos classificar cada um dos fatos apresentados na questão. a. Errada. Venda de equipamento Investimentos Aquisição de ativo imobilizado Investimentos Empréstimos concedidos a outras empresas Financiamentos b. Errada. Recebimento pela emissão de ações Financiamentos Venda de equipamento Investimentos Recebimento por empréstimo a longo prazo Financiamentos c. Errada. Recebimentos de clientes Operacionais Empréstimos concedidos a outras empresas Financiamentos Pagamento a fornecedores Operacionais d. Certa. Venda de ativo imobilizado Investimentos Vendas de ações emitidas Financiamentos Pagamento a fornecedores Operacionais Gabarito: D 57. (FJG/Auditor de Controle Externo/TCM-RJ/2011) Na elaboração da demonstração dos fluxos de caixa, dois métodos podem ser aplicados. O método segundo o qual a empresa elabora a demonstração a partir da movimentação diretamente ocorrida nas disponibilidades, apresentando todos os itens que tenham provocado pagamentos e recebimentos e 80 de 141

82 divulgando as principais classes de entradas e desembolsos brutos, segundo a Comissão de Valores Mobiliários - CVM, denomina-se: a) direto b) financeiro c) operacional d) misto e) indireto Conforme estudamos, existem dois métodos de elaboração da DFC: direto ou indireto. Restariam, portanto, somente duas opções. As diferenças entre os dois métodos limitam-se aos fluxos das atividades operacionais. Pelo método direto, a DFC é elaborada a partir da movimentação diretamente ocorrida nas disponibilidades. Já o método indireto aplica a técnica de expor as transações que tiveram como contrapartida disponibilidades. Do exposto, percebe-se que a única alternativa que atende ao comando da questão seria: a) direto Gabarito: A 58. (VUNESP/Analista/Contabilidade/SP-Urbanismo/2014) A demonstração dos fluxos de caixa de uma Entidade deve apresentar os fluxos de caixa do período classificados por atividades. Essa classificação proporciona informações que permitem aos usuários avaliar o impacto de tais atividades sobre a posição financeira da entidade e o montante de seu caixa e equivalentes de caixa. Essas informações podem ser usadas também para avaliar a relação entre essas atividades, que são: a) operacionais, não operacionais e de investimento. b) operacionais, de investimento e de financiamento. c) de financiamento, do capital circulante e Patrimonial. d) do capital circulante, patrimonial e de resultado. e) de resultado, de operação e de financiamento. A DFC informa as variações (entradas e saídas) de dinheiro no disponível de uma empresa em determinado período segregando as informações em três fluxos: das operações, dos financiamentos e dos investimentos. 81 de 141

83 Gabarito: B 59. (VUNESP/Analista/Ciências Contábeis/EMPLASA/2014) Ao preparar um fluxo de caixa pelo método indireto, os valores relativos a: despesa de depreciação, juros provisionados sobre empréstimos, resultado de equivalência patrimonial e valor da perda provável com créditos de liquidação duvidosa deverão ser classificados como a) itens que não afetam o capital circulante líquido ou geração interna de caixa. b) geração operacional e não operacional de caixa. c) fluxo das atividades operacionais. d) fluxo das atividades de investimento. e) fluxo das atividades de financiamento. Conforme estudamos, segundo o método indireto o lucro líquido ou o prejuízo é ajustado basicamente pelos efeitos de transações que não envolvem caixa. A lógica do método indireto é simples. Parte-se da premissa que o todo o lucro afeta diretamente o caixa. Como sabemos que isso não corresponde à realidade, são efetuados alguns ajustes. Assim, parte-se do lucro líquido (ou prejuízo líquido) extraído da DRE e fazemos as adições e subtrações a este dos itens que, no exercício, afetam o lucro, mas não afetam o capital circulante líquido ou geração interna de caixa. Entre esses itens, podemos destacar os seguintes: Depreciação, Amortização, Exaustão; Aumento/Diminuição no Passivo Não Circulante Receitas Diferidas; Resultado de Equivalência Patrimonial; Variação Monetária Ativa/Passiva de Longo Prazo; Resultado nas Vendas de Bens ou Direitos do Ativo Não Circulante; Juros provisionados sobre empréstimos; Perda provável com créditos de liquidação duvidosa. Gabarito: A 60. (UFG/Técnico em Contabilidade/IF-GO/2015) Uma utilidade do método indireto da demonstração dos fluxos de caixa é mostrar as origens ou aplicações de caixa decorrentes das alterações temporárias de prazos nas contas relacionadas com (A) o ciclo operacional do negócio. (B) a separação dos investimentos. (C) o aumento líquido das disponibilidades. 82 de 141

84 (D) a conciliação do resultado líquido. A DFC possui inúmeras utilidades entre as quais está a de mostrar as origens ou aplicações de caixa (lembre-se que a DFC veio substituir a DOAR) decorrentes das alterações temporárias de prazos nas contas relacionadas com o ciclo operacional do negócio. Além disso, vamos inserir novamente para fixar as demais utilidades da DFC: Equacionar as entradas e saídas de recursos, dispostos no tempo; Avaliar a capacidade de a empresa gerar fluxos de caixa positivos no futuro; Visualizar os fluxos monetários (entradas e saídas de dinheiro) da entidade; Avaliar a capacidade de a empresa honrar os compromissos com os seus credores; Indicar os valores esperados de entrada e de saída de recursos financeiros, ao longo de um período de tempo especificado; Identificar a parte do lucro líquido ou prejuízo líquido apurado pelo regime de competência convertido em dinheiro; Avaliar os efeitos decorrentes das operações de investimentos e financiamentos na posição financeira da empresa; Avaliar o grau de precisão dos fluxos de caixa estimados no passado e a sua realização no futuro etc. Gabarito: A 61. (UFG/Analista Legislativo/Contador/AL-GO/2015) Os fluxos de caixa provenientes das atividades de investimentos relacionam-se com o aumento e a diminuição dos ativos não circulantes de longo prazo os quais a empresa utiliza para produção de bens e serviços. Um exemplo de entradas de atividade de investimento é (A) o resgate do principal de aplicações financeiras não classificadas como equivalentes de caixa. (B) o recebimento de juros sobre empréstimos concedidos e sobre aplicações financeiras em outras entidades. (C) o recebimento de dividendos e os juros sobre capital próprio pela participação no patrimônio de outra empresa. (D) o desembolso dos empréstimos concedidos pela empresa e aquisição de títulos. Vamos classificar cada uma das opções nos devidos fluxos. 83 de 141

85 (A) o resgate do principal de aplicações financeiras não classificadas como equivalentes de caixa atividade de investimento (B) o recebimento de juros sobre empréstimos concedidos e sobre aplicações financeiras em outras entidades. atividade operacional (C) o recebimento de dividendos e os juros sobre capital próprio pela participação no patrimônio de outra empresa. atividade operacional (D) o desembolso dos empréstimos concedidos pela empresa e aquisição de títulos. atividade de financiamento Gabarito: A 62. (UFG/Fiscal de Tributos/Ciências Contábeis/ISS Aparecida-GO/2012) Para o cumprimento de sua finalidade, o modelo da demonstração dos fluxos de caixa deve evidenciar o efeito periódico das transações de caixa segregadas por atividades. Um recebimento resultante da venda de imobilizado, intangível e de outros ativos não circulantes utilizados na produção é considerado como atividade (A) administrativa. (B) de financiamento. (C) operacional. (D) de investimento. Os fluxos de caixa provenientes das atividades de investimentos relacionam-se com o aumento e a diminuição dos ativos não circulantes de longo prazo (imobilizado, intangível e outros ativos não circulantes utilizados na produção) os quais a empresa utiliza para produção de bens e serviços. Gabarito: D 63. (CESPE/Auditor Governamental/CGE-PI/2015) De acordo com a Lei n.º 6.404/1976, julgue o próximo item, a respeito da elaboração e apresentação das principais demonstrações contábeis. O objetivo primeiro da demonstração dos fluxos de caixa (DFC) é permitir que usuários dessa demonstração avaliem a capacidade de geração de futuros fluxos líquidos positivos de caixa. 84 de 141

86 Segundo o CPC 03 (R2), Informações sobre o fluxo de caixa de uma entidade são úteis para proporcionar aos usuários das demonstrações contábeis uma base para avaliar a capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como as necessidades da entidade de utilização desses fluxos de caixa. As decisões econômicas que são tomadas pelos usuários exigem avaliação da capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como da época de sua ocorrência e do grau de certeza de sua geração. As informações demonstrações: da DFC permitem, em conjunto com as demais Equacionar as entradas e saídas de recursos, dispostos no tempo; Avaliar a capacidade de a empresa gerar fluxos de caixa positivos no futuro; Visualizar os fluxos monetários (entradas e saídas de dinheiro) da entidade; Avaliar a capacidade de a empresa honrar os compromissos com os seus credores; Indicar os valores esperados de entrada e de saída de recursos financeiros, ao longo de um período de tempo especificado; Identificar a parte do lucro líquido ou prejuízo líquido apurado pelo regime de competência convertido em dinheiro; Avaliar os efeitos decorrentes das operações de investimentos e financiamentos na posição financeira da empresa; Avaliar o grau de precisão dos fluxos de caixa estimados no passado e a sua realização no futuro etc. Além disso, o CPC 03 (R2) informa que Informações históricas dos fluxos de caixa são frequentemente utilizadas como indicador do montante, época de ocorrência e grau de certeza dos fluxos de caixa futuros. Também são úteis para averiguar a exatidão das estimativas passadas dos fluxos de caixa futuros, assim como para examinar a relação entre lucratividade e fluxos de caixa líquidos e o impacto das mudanças de preços. Do exposto, corrigindo o item, temos: 85 de 141

87 O objetivo primeiro da demonstração dos fluxos de caixa (DFC) é permitir que usuários dessa demonstração avaliem a capacidade de geração de futuros fluxos líquidos positivos de caixa caixa e equivalentes de caixa, bem como as necessidades da entidade de utilização desses fluxos de caixa. Trata-se de questão bem capciosa do CESPE, pois o erro é muito sutil. Gabarito: Errado 64. (CESPE/Analista/Finanças e Controle/MPU/2015) De acordo com as normas emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis, julgue o item a seguir, relativo às demonstrações contábeis. O efeito das mudanças nas taxas de câmbio sobre o caixa e equivalentes de caixa, mantidos em moeda estrangeira, deve ser classificado, na demonstração dos fluxos de caixa, como fluxos de caixa das atividades operacionais. Segundo o CPC 03 (R2), Fluxos de caixa em moeda estrangeira 28. Ganhos e perdas não realizados resultantes de mudanças nas taxas de câmbio de moedas estrangeiras não são fluxos de caixa. Todavia, o efeito das mudanças nas taxas de câmbio sobre o caixa e equivalentes de caixa, mantidos ou devidos em moeda estrangeira, é apresentado na demonstração dos fluxos de caixa, a fim de conciliar o caixa e equivalentes de caixa no começo e no fim do período. Esse valor é apresentado separadamente dos fluxos de caixa das atividades operacionais, de investimento e de financiamento e inclui as diferenças, se existirem, caso tais fluxos de caixa tivessem sido divulgados às taxas de câmbio do fim do período. Do exposto, percebe-se que a questão está errada, pois esse valor deve ser apresentado separadamente dos fluxos de caixa das atividades operacionais, de investimento e de financiamento. Gabarito: Errado 86 de 141

88 65. (CESPE/Consultor Legislativo/Câmara dos Deputados/2014) No que se refere aos fundamentos de contabilidade, à contabilidade geral e às normas internacionais de contabilidade, julgue o item a seguir. Conforme o setor de atuação e o porte da entidade, a demonstração dos fluxos de caixa pode ser divulgada por três métodos distintos: o método do valor presente, o método direto e o método indireto. Conforme estudamos, são dois os métodos de elaboração da DFC. Método Direto as principais classes de recebimentos brutos e pagamentos brutos são divulgadas; Método indireto lucro líquido ou o prejuízo é ajustado pelos efeitos de transações que não envolvem caixa, pelos efeitos de quaisquer diferimentos ou apropriações por competência sobre recebimentos de caixa ou pagamentos em caixa operacionais passados ou futuros, e pelos efeitos de itens de receita ou despesa associados com fluxos de caixa das atividades de investimento ou de financiamento. A diferença entre os dois métodos reside na apresentação dos fluxos de caixa das atividades operacionais. Os demais fluxos (investimento e financiamento) seguem o mesmo raciocínio nos dois métodos. Gabarito: Errado 66. (CESPE/Analista Administrativo/Ciências Contábeis/ANTAQ/2014) Acerca da elaboração de demonstrações contábeis, julgue o item. Os juros pagos, os dividendos e os juros sobre o capital próprio devem integrar, por determinação do CPC, o fluxo de atividades de financiamento. O CPC 03 (R2) encoraja fortemente as entidades a classificarem os juros, recebidos ou pagos, e os dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos como fluxos de caixa das atividades operacionais, e os dividendos e juros sobre o capital próprio pagos como fluxos de caixa das atividades de financiamento. Alternativa diferente deve ser seguida de nota evidenciando esse fato. 87 de 141

89 Assim, temos: Juros Recebidos ou pagos Atividades Operacionais Dividendos e Juros sobre o capital próprio recebidos Atividades operacionais Dividendos e Juros sobre o capital próprio pagos Atividades de financiamento Gabarito: Errado 67. (CESPE/Especialista em Regulação/ANS/2013) Com relação aos pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), julgue o item seguinte. No fluxo de caixa, entre os valores que compõem o fluxo de atividades operacionais constam aqueles relativos às duplicatas descontadas em banco. A doutrina (Manual de Contabilidade Societária FIPECAFI) e o CESPE, como podemos observar nessa questão, entendem que as duplicatas descontadas devem estar no fluxo das operações. Veja o que ensina o Manual: Atividades operacionais (...) No caso de desconto de duplicatas, sugerimos considerar, no ato do desconto e recebimento do dinheiro pelo banco, como se fossem recebimentos de clientes; se, no vencimento, a empresa precisar ressarcir o banco por valor não pago pelo cliente, essa importância será considerada como redução dos recebimentos de clientes desse período (o recebimento de clientes, então, será o valor líquido recebido nesse período, descontando-se os pagamentos ao banco). Essa alternativa confronta com a forma de contabilização, já que nesta os valores descontados são considerados como operações de empréstimos; mas, se não proceder como sugerido, e se registrar, no fluxo de caixa, o desconto como empréstimo tomado, quando da liquidação da dívida pelo cliente junto ao banco a empresa nada registrará, porque não há alteração física no seu caixa (da empresa); assim, jamais aparecerão esses valores como recebimentos operacionais das vendas, o que não faz sentido. A rigidez das normas internacionais (e norte-americanas) na montagem do fluxo de caixa faz 88 de 141

90 com que não se admita o registro de fluxos virtuais de caixa, já que o mais correto seria, no desconto, considerar os valores recebidos do banco como empréstimos, e na liquidação pelos clientes junto aos bancos, dois fluxos virtuais: um como recebimento dos clientes, e outro como pagamento do empréstimo junto ao banco (com a subdivisão do que é principal e do que é despesa financeira). Gabarito: Certo 68. (CESPE/Contador/PF/2014) Com relação aos pronunciamentos técnicos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), julgue o item a seguir. A integralização de capital em dinheiro pelos acionistas e a venda à vista de um item do ativo imobilizado são eventos que devem ser classificados como fluxos de caixa das atividades de financiamento na demonstração dos fluxos de caixa. A integralização de capital em dinheiro pelos acionistas realmente deve ser classificada como fluxo de caixa das atividades de financiamento. No entanto, a venda à vista de um item do ativo imobilizado deve ser classificada como fluxo de caixa das atividades de investimento. Gabarito: Errado 69. (CESPE/Contador/CADE/2014) Tendo como referência as disponibilidades, as características, os critérios de contabilização e os reflexos nas demonstrações contábeis das empresas, julgue o item seguinte. Considere que, com a copa do mundo de futebol no Brasil, seja normal que as empresas recebam em moedas estrangeiras. Nesse caso, os ganhos ou perdas não realizados, resultantes de mudanças nas taxas de câmbio, são fluxos de caixa e devem ser evidenciados como fluxo de atividade operacional no demonstrativo dos fluxos do disponível. Segundo o CPC 03 (R2), Fluxos de caixa em moeda estrangeira 89 de 141

91 28. Ganhos e perdas não realizados resultantes de mudanças nas taxas de câmbio de moedas estrangeiras não são fluxos de caixa. Todavia, o efeito das mudanças nas taxas de câmbio sobre o caixa e equivalentes de caixa, mantidos ou devidos em moeda estrangeira, é apresentado na demonstração dos fluxos de caixa, a fim de conciliar o caixa e equivalentes de caixa no começo e no fim do período. Esse valor é apresentado separadamente dos fluxos de caixa das atividades operacionais, de investimento e de financiamento e inclui as diferenças, se existirem, caso tais fluxos de caixa tivessem sido divulgados às taxas de câmbio do fim do período. Do exposto, percebe-se que a questão está errada, pois os ganhos e perdas não realizados resultantes de mudanças nas taxas de câmbio de moedas estrangeiras não são fluxos de caixa. Ademais, esse valor deve ser apresentado separadamente dos fluxos de caixa das atividades operacionais, de investimento e de financiamento. Gabarito: Errado 70. (CESPE/Contador/CADE/2014) Tendo como referência as disponibilidades, as características, os critérios de contabilização e os reflexos nas demonstrações contábeis das empresas, julgue o item seguinte. Os fluxos de caixa anuais de uma controlada no exterior devem ser convertidos para a moeda funcional da controladora utilizando-se a taxa cambial na data de fechamento de cada mês. Segundo o CPC 03 (R2), Fluxos de caixa em moeda estrangeira 26. Os fluxos de caixa de controlada no exterior devem ser convertidos pela aplicação das taxas de câmbio entre a moeda funcional e a moeda estrangeira observadas na data da ocorrência dos fluxos de caixa. Observe que o item está errado, pois a taxa de câmbio a ser utilizada refere-se à data da ocorrência dos fluxos de caixa e não à data de fechamento de cada mês. Gabarito: Errado 90 de 141

92 71. (CESPE/Contador/MTE/2014) Considerando a legislação vigente e os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, julgue o item que se segue, relativo aos procedimentos utilizados para a elaboração das demonstrações contábeis. Na elaboração da demonstração dos fluxos de caixa, um dos requisitos para se considerar uma aplicação financeira como equivalente de caixa é o fato de a finalidade dessa aplicação ser o atendimento a compromissos financeiros de curto prazo. O item exige o simples conhecimento de equivalente de caixa, disposto no CPC 03 (R2), senão vejamos: Equivalentes de caixa são aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. Gabarito: Certo 72. (CESPE/Especialista em Regulação de Aviação Civil/ANAC/2012) No que concerne aos procedimentos que devem ser considerados no encerramento do exercício, julgue o item seguinte. Quando se utiliza o método direto na elaboração da demonstração dos fluxos de caixa, o fluxo líquido de caixa das atividades operacionais é determinado ajustando-se o lucro líquido ou prejuízo quanto aos efeitos de mudanças ocorridas nos estoques, itens de depreciação, provisões, resultados de equivalência patrimonial em investimentos e todos os itens cujos efeitos sobre o caixa sejam fluxos de caixa decorrentes das atividades de investimento ou financiamento. O item se refere ao método indireto e não ao direto. No método direto as principais classes de recebimentos brutos e pagamentos brutos são divulgadas. Já pelo método indireto o lucro líquido ou o prejuízo é ajustado pelos efeitos de transações que não envolvem caixa, pelos efeitos de quaisquer diferimentos ou apropriações por competência sobre recebimentos de caixa ou pagamentos em caixa operacionais passados ou 91 de 141

93 futuros, e pelos efeitos de itens de receita ou despesa associados com fluxos de caixa das atividades de investimento ou de financiamento. Gabarito: Errado 73. (CESPE/Técnico/Banco Central/2013) Em relação a demonstrações contábeis, seus grupos componentes e avaliação de investimentos, julgue o próximo item. Os métodos direto e indireto diferem na forma de apresentação do fluxo de caixa operacional, mas são semelhantes na apresentação do fluxo de financiamento. Conforme estudamos, a diferença entre os métodos reside na apresentação do fluxo das atividades operacionais. O fluxo dos financiamentos e investimentos são iguais nos dois métodos. Gabarito: Certo 92 de 141

94 74. (CESPE/Auditor Federal de Controle Externo/TCU/2013) Considerando os dados da tabela acima, julgue o item subsequente, relacionado à elaboração da demonstração do fluxo de caixa. O caixa líquido gerado pelas atividades operacionais é menor que R$ Vamos elaborar a DFC pelo método indireto (fluxo das operações): Das Operações Resultado Líquido do Exercício (Lucro ou Prejuízo) (+) Depreciação, Amortização, Exaustão (+) Despesas Financeiras (=) Resultado Líquido Ajustado , , , ,00 93 de 141

95 (+/-) Variações nos Ativos Operacionais (+) Diminuição nas contas a receber de clientes e outros (-) Aumento na conta Estoques (+/-) Variações nos Passivos Operacionais (+) Aumento nas contas a pagar fornecedores (=) Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais (-) Pagamento de despesas financeiras (=) Fluxo de Caixa Líquido das Atividades Operacionais ,00 (23.000,00) , ,00 (10.000,00) ,00 Logo, podemos afirmar que o caixa líquido gerado pelas atividades operacionais é maior que R$ Gabarito: Errado 75. (CESPE/Auditor Fiscal do Trabalho/MTE/2013) subsecutivo, acerca de demonstrações contábeis. Julgue o item Os pagamentos de caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações da entidade são classificados, na demonstração do fluxo de caixa, como atividades de financiamento. Segundo o CPC 03 (R2), A divulgação separada dos fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento é importante por ser útil na predição de exigências de fluxos futuros de caixa por parte de fornecedores de capital à entidade. Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento são: - caixa recebido pela emissão de ações ou outros instrumentos patrimoniais; - pagamentos em caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações da entidade; - caixa recebido pela emissão de debêntures, empréstimos, notas promissórias, outros títulos de dívida, hipotecas e outros empréstimos de curto e longo prazos; - amortização de empréstimos e financiamentos; e - pagamentos em caixa pelo arrendatário para redução do passivo relativo a arrendamento mercantil financeiro. Gabarito: Certo 94 de 141

96 76. (CESPE/Analista Judiciário/Contabilidade/TRT 10/2013) Com relação às demonstrações contábeis e aos pronunciamentos técnicos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, julgue o item que se segue. Na demonstração dos fluxos de caixa, os juros pagos e recebidos sobre capital próprio devem ser classificados como fluxos de caixa das atividades de financiamento de instituições financeiras. Segundo o CPC 03 (R2), 33. Os juros pagos e recebidos e os dividendos e os juros sobre o capital próprio recebidos são comumente classificados como fluxos de caixa operacionais em instituições financeiras. Todavia, não há consenso sobre a classificação desses fluxos de caixa para outras entidades. Os juros pagos e recebidos e os dividendos e os juros sobre o capital próprio recebidos podem ser classificados como fluxos de caixa operacionais, porque eles entram na determinação do lucro líquido ou prejuízo. Alternativamente, os juros pagos e os juros, os dividendos e os juros sobre o capital próprio recebidos podem ser classificados, respectivamente, como fluxos de caixa de financiamento e fluxos de caixa de investimento, porque são custos de obtenção de recursos financeiros ou retornos sobre investimentos. Como o recebimento de juros está ligado à atividade principal das instituições financeiras, os juros pagos e recebidos sobre o capital próprio devem ser classificados como fluxos de caixa operacionais. Gabarito: Errado 77. (CESPE/Analista Judiciário/Contabilidade/CNJ/2013) A respeito de demonstrações contábeis, seus componentes, seus respectivos registros e sua evidenciação, julgue o item subsequente. Os recursos recebidos pela emissão de debêntures são classificados como oriundos da atividade operacional ao se elaborar o fluxo de caixa da empresa. Pessoal, a emissão de debêntures (espécie de títulos de crédito) é uma forma de captação de recursos pelas empresas. Logo, possui natureza de financiamento e, portanto, deve ser classificado como atividade de financiamento. Cabe destacar que no fluxo de caixa do adquirente das 95 de 141

97 debêntures a natureza é de investimento e, portanto, deve ser classificado como atividade de investimento. Emissor das debêntures atividade de financiamento Adquirente das debêntures atividade de investimento Gabarito: Errado 78. (CESPE/Técnico Judiciário/Contabilidade/TRE-MS/2013) R$... Acréscimos no ativo circulante ,00 Alienação do intangível 3.000,00 Aquisição de imobilizado ,00 Decréscimos no passivo circulante ,00 Depreciação/amortização do período ,00 Lucro líquido ,00 Pagamento de empréstimo longo prazo ,00 Tomada de financiamentos ,00 De acordo com dados da tabela acima, levantados para a elaboração da demonstração do fluxo de caixa de determinada empresa, o caixa líquido a) gerado pelas atividades operacionais foi de R$ ,00. b) gerado pelas atividades operacionais foi de R$ ,00. c) consumido pelas atividades de financiamento foi de R$ ,00. d) consumido pelas atividades de financiamento foi de R$ ,00. e) consumido pelas atividades de investimento foi de R$ ,00. De posse dos dados fornecidos pela questão, vamos estruturar a DFC. Como a banca forneceu o valor do Lucro Líquido, vamos utilizar o método indireto, que parte do lucro líquido. Demonstração dos Fluxos de Caixa - Método Indireto Lucro Líquido ,00 (+) Depreciação/amortização do período ,00 (-) Acréscimos no ativo circulante... (30.000,00) (-) Decréscimos no passivo circulante... (12.000,00) (=) Caixa Líquido Atividades Operacionais ,00 (+) Alienação de intangível ,00 (-) Aquisição de imobilizado... (60.000,00) 96 de 141

98 (=) Caixa Líquido Atividades de Investimento... (57.000,00) (-) Pagamento de empréstimo de longo prazo... (50.000,00) (+) Tomada de financiamento ,00 (=) Caixa Líquido Atividades de Financiamento... (10.000,00) a) gerado pelas atividades operacionais foi de R$ ,00. GABARITO b) gerado pelas atividades operacionais foi de R$ ,00. c) consumido pelas atividades de financiamento foi de R$ ,00. d) consumido pelas atividades de financiamento foi de R$ ,00. e) consumido pelas atividades de investimento foi de R$ ,00. Gabarito: A 79. (CESPE/Contador/DPU/2016) No fluxo de caixa pelo método indireto, as variações positivas (negativas) do ativo circulante aumentam (reduzem) o caixa e as variações positivas (negativas) do passivo circulante reduzem (aumentam) o caixa. Da estrutura da DFC elaborada pelo método indireto, chegamos ao seguinte raciocínio: Variações positivas do ativo circulante diminuem o caixa (negativas) (aumentam) Variações positivas do passivo circulante aumentam o caixa (negativas) (reduzem) Sendo assim, o item inverte o raciocínio. Gabarito: Errado 80. (CESPE/Auditor/TCE-PR/2016/Adaptada) Uma aplicação financeira destinada a cobrir compromissos de curtíssimo prazo que apresente significativo risco de variação de valor é, ainda assim, considerada equivalente de caixa. Conforme estudamos, os equivalentes de caixa representam os investimentos conversíveis em moeda e que apresentam insignificante risco de alteração de valor. 97 de 141

99 Gabarito: Errado Pessoal, a seguir comentamos uma questão discursiva sobre o CPC 03 extraída do nosso curso de Temas de Discursivas de Contabilidade Geral. 81. (FCC/Analista de Controle/Contábil/TCE-PR/2011) As demonstrações contábeis da Empresa Cosmos, sociedade anônima de capital aberto, em 31 de dezembro de X2, eram as seguintes: Outras informações: - O aumento do capital social foi realizado com a capitalização de reservas de lucros no valor de R$(mil) ,00 e o restante com integralização em dinheiro. - As despesas financeiras são referentes aos Empréstimos de Longo Prazo e não foram pagas. 98 de 141

100 - A empresa recebeu dividendos de controladas no valor de R$ 6.000,00. Tal fluxo é classificado conforme encorajamento pelo CPC03 e os investimentos são integralmente avaliados pelo Método de Equivalência Patrimonial. - Houve a aquisição de terrenos financiados. - Houve a aquisição de softwares (registrados no intangível) e de veículos à vista. - Houve distribuição de dividendos aos acionistas no período. a. Com base nessas informações e explicitando a linha de raciocínio e os respectivos cálculos, pede-se o valor: - que a empresa recebeu de clientes no período. - que a empresa pagou a fornecedores no período. - do caixa gerado ou consumido pelas atividades apresentando os cálculos pelo método indireto. operacionais, b. Indique: - duas atividades de investimento realizadas pela empresa e o impacto de cada uma delas no caixa. - duas atividades de financiamento realizadas pela empresa e o impacto de cada uma delas no caixa. Trata-se de uma excelente questão elaborada pela FCC na qual temos que abordar o que o examinador solicita explicitando os cálculos. A FCC denomina esse tipo de questão de Estudo de Caso. Nesse tipo de questão, a maneira de responder é diferente das questões discursivas normais. Devemos fundamentar tecnicamente a resposta, explicitando a linha de raciocínio e os respectivos cálculos. E como fazer isso? Muitos(as) alunos(as) que não se preparam para a prova discursiva ficam apavorados(as) quando se deparam com uma questão desse naipe. As seguintes dúvidas assombram o(a) candidato(a): e agora como devo fundamentar? Dá para descrever os cálculos? Posso falhar linhas? Tenho que escrever o raciocínio do cálculo? Camarada, nesse tipo de questão você pode realizar os cálculos normalmente, como se estivesse resolvendo a questão no seu caderno de estudo ou naquela folha de rascunho amassada 99 de 141

101 Claro que na hora da prova você deve caprichar na letra e nos números, pois isso pode custar a sua aprovação (conheço um amigo que zerou a prova por causa da letra. Detalhe: a sua nota na prova objetiva era altíssima, mais que suficiente para entrar nas vagas!), portanto, desenhe os números se preciso. Não se preocupe com espaçamentos, apenas demonstre os cálculos como se estivesse resolvendo a questão em seu caderno de forma caprichada. Vamos ver uma possível resposta à questão. Proposta de Solução a. Valor que a empresa recebeu de clientes no período Para encontrarmos o valor que a empresa recebeu de clientes no período deve-se somar o saldo inicial da conta clientes (saldo final em X1) com o valor das vendas do exercício. Esse valor é o máximo que a empresa poderia receber de clientes em X2. No entanto, como havia saldo final na conta clientes, há um indicativo de que as vendas realizadas ainda não foram recebidas integralmente. Logo, o valor recebido de clientes pode ser encontrado da seguinte forma: Saldo em X1 da conta clientes (+) Receita Bruta de Vendas (-) saldo em X2 da conta clientes (=) Valor recebido de clientes R$ ,00 R$ ,00 (R$ ,00) R$ ,00 Portanto, o valor recebido de clientes foi R$ ,00. Valor que a empresa pagou a fornecedores no período Para encontrarmos o valor que a empresa pagou a fornecedores no período deve-se somar o saldo inicial da conta fornecedores (saldo final em X1) com o valor das compras realizadas no exercício. Esse valor é o máximo que a empresa poderia pagar a fornecedores em X2. No entanto, como havia saldo final na conta fornecedores, há um indicativo de que as compras realizadas ainda não foram pagas integralmente. Logo, o valor pago a fornecedores pode ser encontrado da seguinte forma: Inicialmente, é preciso apurar o valor das compras do período. Para tanto, utiliza-se a fórmula para cálculo do Custo da Mercadoria Vendida (CMV): CMV = Estoque Inicial + Compras Estoque Final. Assim, temos: CMV R$ , de 141

102 (+) Estoque Final (-) Estoque Inicial (=) Compras R$ ,00 (R$ 7.500,00) R$ ,00 De posse do valor das compras, pode-se calcular o pagamento a fornecedores da seguinte forma: Saldo em X1 da conta fornecedores (+) Compras (-) saldo em X2 da conta Fornecedores (=) Valor pago a fornecedores R$ ,00 R$ ,00 (R$ ,00) R$ ,00 Portanto, o valor pago a fornecedores foi R$ ,00. Valor do caixa gerado ou consumido pelas atividades operacionais Para calcular o caixa consumido pelas atividades operacionais utilizando-se o método indireto, parte-se do lucro líquido do exercício extraído da Demonstração de Resultados do Exercício (DRE), ao qual são somadas as despesas que não afetaram o lucro (despesa de depreciação e despesa de juros) e subtraída a receita que não afetou o lucro (receita de equivalência patrimonial). Ao lucro ajustado, é somada a variação negativa no saldo da conta clientes que causou um impacto positivo no caixa. Também são reduzidas as variações nos saldos das contas vinculadas às operações que impactaram negativamente o caixa: variação positiva no saldo da conta estoques e negativa de fornecedores. Além disso, é somado o valor dos dividendos recebidos de controladas por ser classificado como atividade operacional, conforme recomendações do Pronunciamento Técnico CPC 03. A seguir estão descritos os cálculos: Atividades Operacionais Lucro Líquido (+) Despesa de Depreciação (-) Receita de Equivalência Patrimonial (+) Despesas de Juros (=) Lucro Ajustado (+) Variação de Clientes (-) Variação de Estoques (-) Variação de Fornecedores (+) Recebimento de Dividendos (=) Caixa Gerado pelas Atividades Operacionais , ,00 (30.000,00) 3.000, , ,00 (2.600,00) (9.000,00) 6.000, , de 141

103 Portanto, o valor do caixa gerado pelas atividades operacionais foi R$ ,00. b. Como exemplos de atividades de investimentos e os respectivos impactos no caixa podem ser indicados: Aquisição de veículos com redução no caixa de R$ ,00 Aquisição de softwares com redução no caixa de R$ ,00 Como exemplos de atividades de financiamentos e os respectivos impactos no caixa podem ser indicados: Aumento de Capital Social com impacto positivo no caixa de R$ ,00. Obtenção de empréstimos de curto prazo com aumento do caixa em R$ ,00. Observações: a) Veja que a banca solicita o exemplo de duas atividades. Portanto, na hora da prova insira apenas duas. Caso você coloque três atividades, mas um exemplo estiver errado, a banca descontará pontos pelo exemplo errado, mesmo os outros dois estando certo. No caso dessa questão, para termos ideia, foram descontados 2 pontos para cada atividade a mais indicada incorretamente. b) Sempre que a banca solicitar o impacto, devemos indicar o impacto qualitativo (se foi positivo ou negativo) e o impacto quantitativo (valor do impacto). Foram descontados 1,5 pontos pela não indicação do impacto quantitativo e 1 ponto pela não indicação do impacto qualitativo. c) Essa questão valia 50 pontos e foram assim distribuídos: - Valor que a empresa recebeu de clientes no período. (10 pontos) - Valor que a empresa pagou a fornecedores no período. (10 pontos) - Valor do caixa gerado ou consumido pelas atividades operacionais, apresentando os cálculos pelo método indireto. (10 pontos) - Indicação de duas atividades de investimento realizadas pela empresa e o impacto de cada uma delas no caixa. (10 pontos) - Indicação de duas atividades de financiamento realizadas pela empresa e o impacto de cada uma delas no caixa. (10 pontos) 102 de 141

104 Resumo da Aula A DFC informa as variações (entradas e saídas) de dinheiro no disponível de uma empresa em determinado período segregando as informações em três fluxos: das operações, dos financiamentos e dos investimentos. A DFC é uma demonstração obrigatória para as Sociedades Anônimas. Para as Companhias fechadas com PL < 2 milhões não é obrigatória. Atividades Operacionais são as principais atividades geradoras de receita da entidade e outras atividades que não são de investimento e tampouco de financiamento. Atividades de Investimento são as referentes à aquisição e à venda de ativos de longo prazo e de outros investimentos não incluídos nos equivalentes de caixa. Atividades de Financiamento são aquelas que resultam em mudanças no tamanho e na composição do capital próprio e no capital de terceiros da entidade. Juros Recebidos ou pagos Atividades Operacionais Dividendos e Juros sobre o capital próprio recebidos Atividades operacionais Dividendos e Juros sobre o capital próprio pagos Atividades de financiamento A DFC pode ser elaborada pelos métodos direto e indireto: Método Direto as principais classes de recebimentos brutos e pagamentos brutos são divulgadas; Método indireto lucro líquido ou o prejuízo é ajustado pelos efeitos de transações que não envolvem caixa, pelos efeitos de quaisquer diferimentos ou apropriações por competência sobre recebimentos de caixa ou pagamentos em caixa operacionais passados ou futuros, e pelos efeitos de itens de receita ou despesa associados com fluxos de caixa das atividades de investimento ou de financiamento. 103 de 141

105 Das Operações DFC Método Indireto Resultado Líquido do Exercício (Lucro ou Prejuízo) (+) Depreciação, Amortização, Exaustão; (+) Perda de Equivalência Patrimonial (+) Variação Monetária Passiva de Longo Prazo (+) Prejuízo nas Vendas de Bens ou Direitos do Ativo Não Circulante (-) Ganho de Equivalência Patrimonial (-) Variação Monetária Ativa de Longo Prazo (-) Lucro nas Vendas de Bens ou Direitos do Ativo Não Circulante (=) Resultado Líquido Ajustado (+/-) Variações nos Ativos Operacionais (-) Aumentos das Contas do Ativo Circulante, exceto Disponível (+) Diminuição das Contas do Ativo Circulante, exceto Disponível (+/-) Variações nos Passivos Operacionais (+) Aumentos das Contas do Passivo Circulante (-) Diminuição das Contas do Passivo Circulante (=) Fluxo de Caixa Líquido das Atividades Operacionais (I) Dos Investimentos (+) Valor da Alienação de Bens ou Direitos do Ativo Não Circulante (-) Aquisição de Bens ou Direitos do Ativo Não Circulante (+) Redução do Ativo Não Circulante - Realizável a Longo Prazo (recebimento de empréstimos ou financiamento concedidos) (-) Aumento do Ativo Não Circulante - Realizável a Longo Prazo (desembolso de empréstimos ou financiamentos concedidos) (=) Fluxo de Caixa Líquido das Atividades de Investimento (II) Dos Financiamentos (+) Realização do Capital Social e Contribuições para Reservas de Capital (+) Aumento do Passivo Não Circulante - Longo Prazo (recebimento de empréstimos) (-) Dividendo pagos/resgate ou Reembolso de Ações/Resgate de Debêntures (-) Redução do Passivo Não Circulante - Longo Prazo (pagamento de empréstimos) (=) Fluxo de Caixa Líquido das Atividades de Financiamento (III) Variação Líquida do Disponível = I + II + III (IV) (+) Saldo Inicial do Disponível (V) (=) Saldo Final do Disponível = IV + V 104 de 141

106 Lista das questões apresentadas na aula 1. (FCC/Contador/COPERGÁS/2011) A Demonstração dos Fluxos de Caixa tem por objetivo evidenciar as variações ocorridas entre o início e o final do exercício no a) grupo de Outros Resultados Abrangentes da companhia. b) Capital Circulante Líquido da companhia. c) Patrimônio Líquido da companhia. d) Ativo circulante da companhia. e) Disponível da companhia. 2. (FCC/Analista/TCE-AM/2008/Adaptada) A apresentação da Demonstração dos Fluxos dos Caixas não é obrigatória para as companhias fechadas com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a dois milhões de reais. 3. (FCC/Analista de Controle Externo/TCE-SE/2011) A Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos, obrigatória para as companhias abertas e para as companhias fechadas com patrimônio líquido, igual ou superior a R$ ,00 (dois milhões de reais), na data do balanço, foi substituída pela Demonstração a) do Resultado Abrangente. b) do Valor Adicionado. c) de Lucros ou Prejuízos Acumulados. d) das Mutações Patrimoniais. e) dos Fluxos de Caixa. 4. (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TRT18/2008) Um dos objetivos da Demonstração do Fluxo de Caixa, recém tornada obrigatória em virtude da modificação introduzida pela Lei nº /2007 na Lei das Sociedades por Ações, é a) permitir calcular o índice de liquidez corrente. b) avaliar quanto do lucro da entidade foi aplicado no seu Disponível. c) evidenciar a variação do Capital Circulante Líquido da entidade de um exercício para o outro. d) avaliar a situação financeira da empresa no curto prazo (até um ano). e) permitir a auditoria das disponibilidades da empresa com custo menor. 105 de 141

107 5. (CESPE/Contador/DPU/2016) São denominados equivalentes de caixa os investimentos conversíveis em moeda e que apresentam alto risco de alteração de valor, sendo necessária a exposição, no relatório de administração, dos critérios adotados para identificar as aplicações em equivalente de caixa. 6. (FCC/METRÔ-SP/2008/Adaptada) Na elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa são classificados como itens das atividades de financiamentos a venda de ações emitidas e o pagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio. 7. (FCC/Agente Fiscal de Rendas/SEFAZ-SP/2013) Durante o ano de 2012, a Cia. Desenvolvida S.A. adquiriu ações de sua própria emissão, pagou fornecedores de matéria-prima e pagou três prestações de um arrendamento mercantil financeiro referentes à aquisição de uma máquina. Estas transações devem ser classificadas, respectivamente, na Demonstração dos Fluxos de Caixa como fluxos de caixa decorrentes das atividades a) operacionais, de financiamento e de financiamento. b) de financiamento, operacionais e operacionais. c) de investimento, operacionais e de financiamento. d) de financiamento, operacionais e de investimento. e) de financiamento, operacionais e de financiamento. 8. (FCC/Auditor Fiscal Tributário Municipal/São Paulo/2007) A Cia. Novo Horizonte elabora a demonstração do fluxo de caixa pelo método direto. São dadas as seguintes informações extraídas de sua contabilidade, referentes ao exercício de 2005, em R$: Saldo inicial da conta Fornecedores Saldo final da conta Estoque de Mercadorias Custo das mercadorias vendidas Saldo inicial da conta Estoque de Mercadorias Saldo final da conta Fornecedores , , , , ,00 O valor pago pela companhia a fornecedores no exercício de 2005 correspondeu a, em R$: a) ,00 b) ,00 c) , de 141

108 d) ,00 e) ,00 9. (FCC/Técnico Judiciário/Contabilidade/TRT-MG/2015) Considere as informações extraídas do Balanço Patrimonial e da Demonstração do Resultado do Exercício da empresa Horizonte, empresa comercial, referentes ao exercício de X2: Com base nestas informações, o valor recebido de clientes em X2 foi, em milhares de reais, a) ,00 b) ,00 c) ,00 d) ,00 e) , (FCC/Analista/TCM-CE/2010) A apuração da Demonstração do Fluxo de Caixa que reconcilia o Lucro Líquido e o Caixa gerado pelas operações, e que é por isso também chamada de método de reconciliação, utiliza o método a) direto. b) equivalente de produção. c) indireto. d) de equivalência patrimonial. e) de capital circulante líquido. 11. (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TJ-AP/2009) Na elaboração do Fluxo de Caixa pelo método indireto, para a determinação do fluxo de caixa líquido das atividades operacionais, correspondem a ajustes do resultado líquido 107 de 141

109 a) as variações cambiais não-realizadas, o resultado de equivalência patrimonial e as perdas com clientes. b) a provisão para crédito de liquidação duvidosa, as recuperações de perdas com clientes e as receitas eventuais recebidas. c) as depreciações reconhecidas no período e os resultados líquidos obtidos com alienação de investimentos. d) os dividendos recebidos, a amortização de parcelas de empréstimos de longo prazo e os recebimentos por alienação de imobilizados. e) a conversão de passivo de longo prazo em capital, os valores correspondentes a descontos de duplicatas e as aquisições de imobilizados. 12. (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil/2014) O lucro obtido na Venda de Imobilizado e o Resultado de Equivalência Patrimonial representam, na Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC): a) ingresso de caixa na atividade de investimento. b) aumento de atividades operacionais. c) ajustes do resultado na elaboração da DFC. d) ingressos por Receita Operacional. e) aumento de investimentos. 13. (FCC/AFRE/SEFAZ-2014) Determinada empresa comercial apresentava as seguintes demonstrações contábeis (valores expressos em reais): 108 de 141

110 Com base nestas demonstrações contábeis e considerando, ainda, que os juros não foram pagos e foi recebido o valor da venda de terreno não destinado a aluguel, o fluxo de caixa gerado pelas Atividades Operacionais no primeiro trimestre de 2013 foi a) R$ ,00. b) R$ ,00. c) R$ ,00. d) R$ ,00. e) R$ , (FCC/Auditor do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo/2013) A Empresa Corrente S.A. apresentou, em 31/12/2011, as seguintes demonstrações contábeis: 109 de 141

111 Com base nas demonstrações da Empresa Corrente S.A. e sabendo que houve distribuição e pagamento de dividendos de , e que as despesas financeiras não foram pagas, o fluxo de caixa gerado pelas Atividades Operacionais foi, em reais, a) b) c) d) e) A empresa comercial Compra e Vende S.A. apresentava as seguintes demonstrações contábeis: Balanço Patrimonial (valores em reais) 110 de 141

112 Demonstração do Resultado (valores em reais) 01/01/2011 a 31/12/2011 Informações adicionais: O aumento de capital foi realizado com a emissão de novas ações. As despesas financeiras serão pagas somente na data de vencimento dos empréstimos, em 31/12/2012. Não houve venda de investimentos. 15. (FCC/Analista de Gestão/Contabilidade/SABESP/2014) O fluxo de caixa decorrente das Atividades Operacionais no ano de 2011 foi, em reais, a) , positivos. b) , positivos. c) 4.500, positivos. d) , positivos. e) 7.500, negativos 111 de 141

113 16. (FCC/Analista de Gestão/Contabilidade/SABESP/2014) O fluxo de caixa decorrente das Atividades de Investimento no ano de 2011 foi, em reais, a) 0,00 (zero). b) 9.000, negativos. c) , positivos. d) , positivos. e) , positivos. 17. (FCC/Analista de Gestão/Contabilidade/SABESP/2014) O fluxo de caixa decorrente das Atividades de Financiamento no ano de 2011 foi, em reais, a) , positivos. b) , positivos. c) , positivos. d) , positivos. e) , positivos. 18. (FCC/Analista Judiciário/Contadoria/TRF3/2014) A empresa comercial Realiza S.A. apresentou as seguintes demonstrações contábeis: 112 de 141

114 Com base nas demonstrações acima, sabendo-se que o aumento de capital foi em dinheiro e que as despesas financeiras não foram pagas, o fluxo de caixa decorrente das Atividades Operacionais no primeiro semestre de 2013 foi, em reais, a) , negativos. b) , positivos. c) , positivos. d) , positivos. e) , negativos. 19. (FCC/Técnico Judiciário/Contabilidade/TRF3/2014/Adaptada) redução do fluxo de caixa dos investimentos é gerada a) pelo pagamento referente à aquisição de imóveis. b) pelo pagamento a fornecedores de matéria-prima. c) pelo recebimento de empréstimos concedidos. d) pela amortização de empréstimos obtidos. 113 de 141 Uma

115 Instruções: Para responder às questões seguintes, considere demonstrações contábeis e as informações adicionais a seguir: as A Cia. Comércio Mundial apresentava as seguintes demonstrações contábeis: Informações Adicionais: As Despesas Financeiras não foram pagas no período. O terreno foi vendido à vista. O aumento de capital foi realizado da seguinte forma: R$ ,00 em equipamentos e o restante com incorporação de reservas de lucros. Não houve pagamento de empréstimos no período. A conta Fornecedores contém apenas as compras a prazo de Estoques e o Custo das Mercadorias Vendidas se refere apenas à baixa do Estoque vendido. 114 de 141

116 20. (FCC/Auditor/Contabilidade/TCE-RS/2014) O fluxo de caixa decorrente das Atividades de Financiamento apurado no primeiro semestre de 2014 foi, em reais, a) ,00 negativo. b) ,00 positivo. c) ,00 positivo. d) ,00 positivo. e) ,00 positivo. 21. (FCC/Auditor/Contabilidade/TCE-RS/2014) O fluxo de caixa decorrente das Atividades Operacionais apurado no primeiro semestre de 2014 foi, em reais, a) ,00 negativo. b) ,00 negativo. c) ,00 positivo. d) ,00 negativo. e) ,00 negativo. 22. (FCC/Auditor/Contabilidade/TCE-RS/2014) O valor que foi pago, no primeiro semestre de 2014, referente às compras de Estoques foi, em reais, a) ,00 b) ,00 c) ,00 d) ,00 e) , (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TST/2012) Determinada Cia. Aberta apresentou as seguintes demonstrações contábeis: 115 de 141

117 Com base nessas demonstrações e sabendo-se que a venda do terreno e a aquisição das máquinas foram à vista e que o aumento de capital foi em dinheiro, o fluxo de caixa consumido ou gerado pelas atividades de investimento foi, em reais, a) 6.000, gerado. b) , gerado. c) , gerado. d) , consumido. e) , consumido. 24. (FCC/Agente de Fiscalização Financeira/TCE-SP/2012) Da Demonstração dos Fluxos de Caixa elaborada pela Cia. Araxá, relativa ao exercício findo em , foram extraídas as seguintes informações: I. O valor do Disponível da Cia. Araxá aumentou R$ ,00 entre e II. Houve uma saída líquida de caixa e equivalentes-caixa das atividades de investimento no valor de R$ ,00. III. O fluxo de caixa das atividades de financiamento registrou uma entrada líquida de R$ ,00. À vista dessas informações, conclui-se que, no exercício de 2011, houve uma entrada líquida de caixa das atividades operacionais no valor de, em reais, 116 de 141

118 a) ,00 b) ,00 c) ,00 d) ,00 e) , (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TRT6/2012) Na elaboração e divulgação da Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), de acordo com a regulamentação vigente, o aumento de capital em dinheiro, a amortização de um empréstimo e a aquisição de ações de emissão da própria empresa devem ser classificados, respectivamente, no fluxo de caixa das atividades a) operacionais, de financiamento e de investimento. b) de financiamento, de financiamento e de financiamento. c) de financiamento, de financiamento e de investimento. d) de investimento, operacionais e de investimento. e) de financiamento, de investimento e de financiamento. 26. (FCC/Analista de Controle/Contábil/TCE-PR/2011) A Cia. Gera Caixa S.A. é uma empresa comercial e apresentava as seguintes demonstrações contábeis: 117 de 141

119 Com base nessas demonstrações e sabendo que os juros não foram pagos, que o aumento de capital foi em dinheiro e que os veículos foram adquiridos à vista, o fluxo de caixa decorrente das Atividades de Financiamento foi, em reais, a) b) c) d) e) (FCC/Auditor Fiscal de Tributos Estaduais/SEFIN-RO/2010) A empresa HAGA apresenta a seguinte Demonstração do Resultado do Exercício findo em X9. Demonstração do Resultado do Exercício Receita Líquida de vendas ,00 Custo dos Produtos Vendidos... (87.000,00) Lucro Bruto ,00 Despesas de Vendas... (8.400,00) Despesas Administrativas... (25.600,00) Despesa de Depreciação... (3.000,00) Resultado de Equivalência Patrimonial ,00 Prejuízo na Venda de Imobilizado... (2.000,00) Resultado antes do Imposto de Renda e CSLL ,00 Imposto de Renda e CSLL... (9.000,00) Lucro Líquido ,00 Na elaboração da demonstração dos fluxos de caixa, pelo método indireto, considerando apenas os valores constantes na Demonstração do Resultado do Exercício acima, o valor do ajuste ao lucro líquido é, em reais, a) ,00 positivo. b) 6.000,00 negativo. c) 5.000,00 positivo. d) 3.000,00 negativo. e) 1.000,00 negativo. 28. (FCC/Auditor Fiscal de Tributos Estaduais/SEFIN-RO/2010) Na Demonstração dos Fluxos de Caixa, são itens classificados como fluxo de caixa das atividades de financiamento 118 de 141

120 a) os pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços e o caixa recebido pela emissão de instrumentos patrimoniais. b) os recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e outras receitas e a amortização de empréstimos e financiamentos. c) os pagamentos de caixa para resgatar ações da entidade e para reduzir o passivo relativo a arrendamento mercantil financeiro. d) o caixa recebido proveniente da emissão de debêntures e os pagamentos para aquisição de ações ou instrumentos de dívida de outras entidades. e) os pagamentos de caixa para aquisição de ativo intangível e o pagamento de dividendos. 29. (FCC/Agente Fiscal de Rendas/SEFAZ-SP/2009) A empresa Novos Tempos S.A. tem, segundo a lei societária vigente, a obrigatoriedade de apresentar a Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC). Em um determinado período, a empresa efetuou a venda de máquinas e equipamentos totalmente depreciados pelo valor de R$ ,00, realizou aumento de capital no valor de R$ ,00 e comprou softwares ligados ao processo produtivo à vista. Na DFC, do mesmo período, esses eventos geraram, respectivamente, a) aumento das fontes de investimento, aumento das fontes de financiamento e diminuição das fontes de investimento. b) aumento das fontes de financiamento, aumento das fontes de investimento e aumento das fontes de investimento. c) diminuição das fontes de investimentos, diminuição das fontes de financiamento e diminuição das fontes de investimento. d) diminuição das fontes de financiamento, diminuição das fontes de investimento e aumento das fontes de investimento. e) diminuição das fontes de investimento, aumento das fontes de financiamento e aumento das fontes de financiamento. 30. (FCC/Auditor/TCE-SP/2008) Na elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa, são classificados como itens das atividades de financiamentos: a) pagamentos de parte de financiamentos de imobilizados e aquisições de títulos patrimoniais de outras empresas. b) a venda de ações emitidas e o pagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio. c) aquisições de bens não de uso e o valor obtido com a venda de ativos fixos utilizados na produção. 119 de 141

121 d) os ingressos relativos a dividendos decorrentes da participação no patrimônio de outras empresas. e) as despesas relativas às depreciações anuais e à aquisição de itens classificáveis como bens não de uso. 31. (FCC/Contador/DPE-SP/2010) Com relação à demonstração dos Fluxos de Caixa, o resultado obtido com a alienação de imobilizado representa: a) um acréscimo de recurso evidenciado nesta demonstração como atividade de investimento. b) um ajuste de resultado se o método utilizado para elaboração dessa demonstração for o indireto. c) um ingresso de recurso e por esta razão evidenciada como atividade de financiamento. d) um ganho, reconhecido pelo seu valor líquido como uma atividade operacional. e) uma atividade operacional se a empresa utilizar, para elaboração dessa demonstração, o método direto. 32. (FCC/Analista/TRE-RN/2011) O resultado negativo da equivalência patrimonial na Demonstração dos Fluxos de Caixa elaborada pelo método indireto constitui a) geração de caixa das atividades de financiamento. b) ajuste negativo no lucro líquido do exercício. c) saída de caixa das atividades de investimento. d) ajuste positivo no lucro líquido do exercício. e) saída de caixa das atividades de financiamento. 33. (FCC/METRÔ-SP/2012) Na elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo método indireto, um ajuste que deve ser efetuado no resultado líquido do exercício, para fins de mensuração do fluxo de caixa das atividades operacionais, é a exclusão, do valor do referido lucro, a) das despesas de depreciação, amortização e exaustão. b) do resultado positivo da equivalência patrimonial. c) de todas as receitas financeiras auferidas no exercício. d) da variação cambial negativa de empréstimos de longo prazo obtidos no exterior. e) do prejuízo incorrido na alienação de bens do Ativo Não Circulante. 120 de 141

122 34. (ESAF/Contador/MTUR/2014) A Demonstração de Fluxo de Caixa, além de ser elaborada pelo método direto e evidenciar as movimentações havidas no caixa e seus equivalentes, deve abranger os seguintes fluxos: a) Receitas, despesas e investimentos. b) Operações, investimentos e financiamentos. c) Operações de crédito, despesa e investimentos. d) Execução orçamentária, movimentação extraorçamentária e patrimônio/capital. e) Despesa, receita e financiamentos. 35. (ESAF/Analista de Finanças e Controle/Contábil/STN/2013) A empresa Inovação S.A. produtora de cabos de energia efetuou as seguintes operações em 2012: I. Lançamento da depreciação do ano. II. Pagamento de dividendos. III. Juros sobre o Capital Próprio Recebidos. Pode-se afirmar que estes eventos afetam a Demonstração dos Fluxos de Caixa, respectivamente, como: a) ajuste das atividades operacionais; saída das atividades de financiamento; entrada das fontes de investimento. b) entrada das fontes de investimento; saída das fontes de financiamento; entradas das fontes de financiamento. c) entrada das fontes de financiamento; entrada das fontes de investimento; saída das fontes de financiamento. d) entrada das atividades operacionais; saída das atividades de financiamento; saídas das fontes de investimento. e) saída das atividades operacionais; saídas das atividades operacionais; entrada das atividades operacionais. 36. (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil/2012) Dos registros da Cia. Boreal, foram extraídos os dados relativos aos exercícios contábeis de 2009/2010, a seguir: 121 de 141

123 Informação adicional I. Títulos com vencimento previsto para 30 dias. II. Com relação a PCLD, a provisão em 2010 correspondeu a R$400,00. Não houve registro de reversão dos saldos anteriores. III. O Resultado c/venda do Imobilizado corresponde a 75% do valor líquido do bem vendido. Com base nos dados fornecidos, responder a questão. Para a elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa da Cia. Boreal, deve-se considerar que a) ocorreu uma aquisição de participações societárias em outras empresas. b) as atividades operacionais foram alteradas pelo ganho com a venda do Imobilizado. c) os dividendos distribuídos devem ser demonstrados como atividade de investimento. d) as atividades de financiamento geram um ingresso positivo no fluxo do caixa. e) a movimentação dos Fornecedores provoca aumento nas atividades de financiamentos. 37. (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil/2012) O resultado apurado no período: 122 de 141

124 a) gerou um ingresso total de caixa de R$ ,00. b) quando ajustado, é negativo em R$ 8.700,00. c) contribuiu para ingresso financeiro de R$ ,00. d) representa um uso total de disponibilidades de R$ ,00. e) indica que a atividade operacional foi positiva em R$ 1.300, (ESAF/Analista Técnico/Controle e Fiscalização/SUSEP/2010) Na elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa podemos dizer que: a) acréscimos em contas do ativo aumentam caixa. b) decréscimos em contas do Patrimônio Líquido diminuem caixa. c) acréscimos em contas do passivo diminuem caixa. d) decréscimos em contas do Ativo diminuem caixa. e) decréscimos em contas do Patrimônio Líquido aumentam caixa. 39. (FGV/Técnico de Nível Superior/Ciências Contábeis/AL-BA/2014) Determinada empresa, revendedora de material esportivo, apresentou os seguintes saldos em seu Balanço Patrimonial, em 31/12/2013: Disponibilidades Estoques Clientes Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa Terrenos Máquinas e equipamentos Depreciação acumulada Fornecedores (curto prazo) Dividendos a pagar Capital Social Reserva de Lucros R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ , , , , , , , , , , Durante o primeiro trimestre de 2014, a empresa efetuou as seguintes operações: Recebimento de metade do saldo com clientes. Após o recebimento, foi feita nova análise e constatou se probabilidade de inadimplência de 2%. Venda de um terço dos estoques por R$ ,00. Venda do terreno por R$ ,00, à vista. Reconhecimento e pagamento de despesas gerais, no valor de R$ 8.000,00. Pagamento da dívida de salários. Pagamento dos dividendos. 123 de 141

125 Reconhecimento da depreciação das máquinas e dos equipamentos, no valor de R$ 3.000,00. Na Demonstração dos Fluxos de Caixa (método indireto), o valor total dos ajustes para conciliação entre Lucro Líquido e o Fluxo de Caixa operacional, em 31/03/2014, era de a) R$ 9.800,00. b) R$ 3.800,00. c) R$ 1.400,00. d) R$ 6.200,00. e) R$ 8.600, (FGV/Técnico de Nível Superior/Ciências Contábeis/AL-BA/2014) Uma empresa emitiu debêntures, em 2010, no valor de R$ ,00, com juros de 12% ao ano. O valor recebido com a emissão foi usado integralmente para a compra de um imóvel. Em 2012, o passivo, incluindo os juros incidentes, foi liquidado pela empresa. O resgate da debênture é evidenciado na Demonstração dos Fluxos de Caixa (método direto), em 31/12/2012, como fluxo de caixa a) gerado pela atividade de investimento. b) gerado pela atividade de financiamento. c) consumido pela atividade de financiamento. d) de caixa consumido pela atividade de investimento. e) de caixa consumido pela atividade operacional. 41. (FGV/Auditor do Estado/CGE-MA/2014) O CPC 03 Demonstração dos Fluxos de Caixa versa sobre a elaboração e a apresentação desta demonstração. Em relação à classificação dos juros pagos e recebidos, o CPC determina que a) os juros pagos podem ser classificados como atividade operacional ou de investimento, enquanto os juros recebidos podem ser classificados como atividade operacional ou de financiamento. b) os juros pagos podem ser classificados como atividade operacional ou de financiamento, enquanto os juros recebidos podem ser classificados como atividade operacional ou de investimento. 124 de 141

126 c) os juros pagos e recebidos têm que ser classificados como atividade operacional. d) os juros pagos têm que ser classificados como atividade de financiamento, enquanto os juros recebidos têm que ser classificados como atividade de investimento. e) os juros pagos podem ser classificados como atividade de financiamento ou operacional, enquanto os juros recebidos podem ser classificados como atividade de financiamento ou investimento. 42. (FGV/Analista de Controle Interno/SEFAZ-RJ/2011) Em X9, as atividades operacionais da Cia. X consumiram R$ 3.000, as atividades de financiamentos consumiram R$ e as atividades de investimento geraram R$ Qual foi o saldo de caixa e equivalentes a caixa da Cia. X em 31/12/X9, considerando que esse saldo em 01/01/X9 era de R$ ? a) R$ b) R$ c) R$ d) R$ e) R$ (FGV/Auditor da Receita Estadual-AP/2010) Uma companhia fechada não será obrigada a elaborar e publicar a demonstração dos fluxos de caixa, desde que o seu patrimônio líquido seja: a) inferior a R$ ,00, nos últimos trimestres. b) inferior a R$ ,00, na data do balanço. c) superior a R$ ,00, nos últimos trimestres. d) superior a R$ ,00, no data do balanço. e) superior a R$ ,00, na data do balanço. 44. (FUNIVERSA/Auditor de Controle Interno/SEAP-DF/2014) Considera-se como equivalente de caixa, para efeito da elaboração da demonstração dos fluxos de caixa, a) depósitos bancários à vista. b) depósitos bancários a prazo. c) títulos públicos com prazo de vencimento de seis meses, um mês antes do vencimento. d) títulos públicos com prazo de vencimento de quatro meses, adquiridos no seu lançamento. 125 de 141

127 e) aplicações em renda variável, de risco elevado, mas resgatáveis a qualquer tempo. 45. (FUNIVERSA/Analista/Ciências Contábeis/SEPLAG-DF/2010) Se a demonstração dos fluxos de caixa de uma empresa tiver resultado negativo, é correto afirmar que, nessa empresa, a) as disponibilidades diminuíram. b) a demonstração do resultado do exercício teve resultado negativo. c) o patrimônio líquido é positivo. d) o patrimônio líquido é negativo. e) a demonstração do resultado do exercício teve resultado positivo. 46. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2015.1) Em relação ao conteúdo da Demonstração dos Fluxos de Caixa de uma Sociedade Comercial, assinale a opção CORRETA. a) A integralização de capital, com a entrega de um terreno, é apresentada simultaneamente como caixa consumido na atividade de investimento e caixa gerado na atividade de financiamento. b) Na liquidação de um empréstimo obtido, o pagamento dos juros pode ser classificado como atividade operacional ou de financiamento, mas o principal da dívida deve ser classificado como atividade de financiamento. c) O lucro líquido é apresentado como componente da atividade operacional quando a Demonstração do Fluxo de Caixa é elaborada pelo método direto. d) O pagamento da parcela de arrendamento mercantil financeiro, realizado pelo arrendatário, deve ser classificado na atividade operacional. 47. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2014.2) Com base na NBC TG 03 (R2) Demonstração dos Fluxos de Caixa, na elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa, classificam-se como atividade de financiamento os: a) Recebimentos de valores decorrentes da alienação de participações societárias b) Pagamentos em caixa para aquisição de instrumentos patrimoniais ou instrumentos de dívida de outras entidades e participações societárias em joint ventures c) Recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado, intangíveis e outros ativos de longo prazo d) Recebimentos em caixa pela emissão de debêntures, empréstimos, notas promissórias, outros títulos de dívida, hipotecas e outros empréstimos de curto e longo prazos 126 de 141

128 48. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2014.1) Uma sociedade empresária apresentou as seguintes informações, para fins de elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa: Outras Informações: - Do lucro líquido do período, R$2.000,00 foram destinados para dividendos obrigatórios, ainda não pagos. - O empréstimo bancário foi contratado em O aumento de Capital foi realizado com reservas de lucros. - O Imposto de Renda e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido pagos no período foram tratados como Atividade Operacional. Em relação aos itens que compõem a Demonstração dos Fluxos de Caixa, é CORRETO afirmar que: a) as Atividades de Investimento consumiram caixa no montante de R$7.000,00. b) as Atividades Operacionais consumiram caixa no montante de R$30.000, de 141

129 c) o caixa gerado pelas atividades de financiamento foi de R$47.000,00. d) o saldo de Caixa e Equivalentes de Caixa apresentou uma variação positiva de R$3.000, (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2014.1) De acordo com a NBC TG 03(R1) Demonstração dos Fluxos de Caixa, assinale a opção que apresenta apenas exemplos de itens de Fluxo de Caixa das Atividades de Investimentos. a) Pagamentos em caixa decorrentes de contratos mantidos para negociação imediata e os pagamentos de caixa para resgatar ações da própria entidade. b) Pagamentos em caixa para aquisição de ativo intangível e os pagamentos em caixa a empregados pelos serviços prestados. c) Recebimentos de caixa decorrentes da venda de ativo imobilizado e os pagamentos por aquisição de instrumentos patrimoniais de coligada. d) Recebimentos de caixa decorrentes da emissão de debêntures e os pagamentos em caixa decorrentes de arrendamento mercantil financeiro. 50. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2014.1) Em relação ao tratamento a ser dado ao valor dos dividendos e juros sobre capital próprio pagos durante o exercício, a NBC TG 03(R1) - Demonstração dos Fluxos de Caixa: a) permite tratar dividendos e juros sobre capital próprio pagos como Atividades Operacionais, mas recomenda fortemente a classificação como Atividades de Financiamento. b) permite tratar dividendos e juros sobre capital próprio pagos como Atividades de Financiamento, mas recomenda fortemente a classificação como Atividades Operacionais. c) recomenda tratar dividendos pagos como Atividades de Financiamento e juros sobre capital próprio pagos como Atividades Operacionais. d) recomenda tratar dividendos pagos como Atividades Operacionais e juros sobre capital próprio pagos como Atividades de Financiamento. 51. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2013.2) Uma sociedade empresária foi constituída em novembro de Após a constituição, foram realizadas as seguintes transações no referido ano: 128 de 141

130 Considerando que estas foram as únicas transações realizadas no ano de 2012 e desconsiderando a incidência de tributos sobre o Lucro, é CORRETO afirmar que na Demonstração dos Fluxos de Caixa do ano de 2012: a) As Atividades Operacionais geraram caixa no valor de R$ ,00; as Atividades de Investimento consumiram caixa no valor de R$50.000,00; e as Atividades de Financiamento geraram caixa no valor de R$ ,00. b) As Atividades Operacionais geraram caixa no valor de R$ ,00; as Atividades de Investimento geraram caixa no valor de R$ ,00; e as Atividades de Financiamento não consumiram nem geraram caixa. c) As Atividades Operacionais geraram caixa no valor de R$60.000,00; as Atividades de Investimento não consumiram nem geraram caixa; e as Atividades de Financiamento geraram caixa no valor de R$ ,00. d) As Atividades Operacionais geraram caixa no valor de R$60.000,00; as Atividades de Investimento consumiram caixa no valor de R$ ,00; e as Atividades de Financiamento não consumiram nem geraram caixa. 52. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2013.1) Uma sociedade empresária apresentou os seguintes dados para elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa: 129 de 141

131 Dados adicionais: A variação em Contas a Receber decorreu de vendas a prazo e recebimentos. Os investimentos são avaliados pelo método de custo. A variação no imobilizado no período decorreu de aquisições e depreciação. O financiamento foi contratado no último dia do período. Considerando os dados fornecidos, o Caixa Consumido nas Atividades Operacionais, apurado na Demonstração dos Fluxos de Caixa, é de: a) R$10.000,00. b) R$65.000,00. c) R$72.000,00. d) R$ , (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2012.2) Na Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), elaborada pelo Método Direto, serão evidenciados como Atividades Operacionais, Atividades de Investimento e Atividades de Financiamento, respectivamente: a) pagamento de empréstimos, aquisição de imobilizado e aumento de capital com reservas de lucros. b) pagamento de fornecedores, venda de imobilizado e aumento de capital em dinheiro. c) recebimentos de clientes, transferência do saldo em conta corrente para aplicações de liquidez imediata e integralização de capital com terrenos. d) recebimentos por vendas de mercadorias à vista, compra de veículo financiado a longo prazo e venda de imóveis de uso. 54. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2012.1) Uma sociedade empresária apresentou o Balanço Patrimonial a seguir, ao qual foi acrescida uma coluna de variação, e também a Demonstração do Resultado do período encerrado em : 130 de 141

132 Na Demonstração dos Fluxos de Caixa elaborada a partir dos dados apresentados, as atividades operacionais geraram caixa no valor de: a) R$59.800,00. b) R$82.800,00. c) R$ ,00. d) R$ , (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2011.2) Uma sociedade empresária foi constituída em com capital de R$ ,00, dos quais R$10.000,00 foram integralizados em dinheiro naquela data. Em janeiro de 2011, os sócios entregaram mais R$30.000,00 em dinheiro e R$40.000,00 em terrenos. Ainda em janeiro, a sociedade empresária 131 de 141

133 adquiriu mercadorias para revenda por R$32.000,00, metade à vista e metade para pagamento em 30 dias. Desconsiderando a incidência de tributos e com base nos dados informados, é CORRETO afirmar que, na Demonstração dos Fluxos de Caixa relativa ao mês de janeiro de 2011: a) as atividades de financiamento geraram caixa no valor de R$70.000,00. b) as atividades de financiamento geraram caixa no valor de R$80.000,00. c) as atividades de investimento consumiram caixa no valor de R$40.000,00. d) as atividades operacionais consumiram caixa no valor de R$16.000, (FJG/Contador/PGM-RJ/2013) Na Demonstração dos Fluxos de Caixa, aprovada pelas Normas Brasileiras de Contabilidade, os fluxos de caixa do período são classificados em três grupos de atividades: investimentos, financiamentos e operacionais. Estão indicados nessa ordem, respectivamente, os seguintes fatos realizados por uma determinada empresa: a) venda de equipamento aquisição de ativo imobilizado empréstimos concedidos a outras empresas b) recebimento pela emissão de ações venda de equipamento recebimento por empréstimo a longo prazo c) recebimentos de clientes empréstimos concedidos a outras empresas pagamento a fornecedores d) venda de ativo imobilizado vendas de ações emitidas pagamento a fornecedores 57. (FJG/Auditor de Controle Externo/TCM-RJ/2011) Na elaboração da demonstração dos fluxos de caixa, dois métodos podem ser aplicados. O método segundo o qual a empresa elabora a demonstração a partir da movimentação diretamente ocorrida nas disponibilidades, apresentando todos os itens que tenham provocado pagamentos e recebimentos e divulgando as principais classes de entradas e desembolsos brutos, segundo a Comissão de Valores Mobiliários - CVM, denomina-se: a) direto b) financeiro c) operacional d) misto e) indireto 132 de 141

134 58. (VUNESP/Analista/Contabilidade/SP-Urbanismo/2014) A demonstração dos fluxos de caixa de uma Entidade deve apresentar os fluxos de caixa do período classificados por atividades. Essa classificação proporciona informações que permitem aos usuários avaliar o impacto de tais atividades sobre a posição financeira da entidade e o montante de seu caixa e equivalentes de caixa. Essas informações podem ser usadas também para avaliar a relação entre essas atividades, que são: a) operacionais, não operacionais e de investimento. b) operacionais, de investimento e de financiamento. c) de financiamento, do capital circulante e Patrimonial. d) do capital circulante, patrimonial e de resultado. e) de resultado, de operação e de financiamento. 59. (VUNESP/Analista/Ciências Contábeis/EMPLASA/2014) Ao preparar um fluxo de caixa pelo método indireto, os valores relativos a: despesa de depreciação, juros provisionados sobre empréstimos, resultado de equivalência patrimonial e valor da perda provável com créditos de liquidação duvidosa deverão ser classificados como a) itens que não afetam o capital circulante líquido ou geração interna de caixa. b) geração operacional e não operacional de caixa. c) fluxo das atividades operacionais. d) fluxo das atividades de investimento. e) fluxo das atividades de financiamento. 60. (UFG/Técnico em Contabilidade/IF-GO/2015) Uma utilidade do método indireto da demonstração dos fluxos de caixa é mostrar as origens ou aplicações de caixa decorrentes das alterações temporárias de prazos nas contas relacionadas com (A) o ciclo operacional do negócio. (B) a separação dos investimentos. (C) o aumento líquido das disponibilidades. (D) a conciliação do resultado líquido. 61. (UFG/Analista Legislativo/Contador/AL-GO/2015) Os fluxos de caixa provenientes das atividades de investimentos relacionam-se com o aumento e a diminuição dos ativos não circulantes de longo prazo os quais a empresa utiliza para produção de bens e serviços. Um exemplo de entradas de atividade de investimento é (A) o resgate do principal de aplicações financeiras não classificadas como equivalentes de caixa. 133 de 141

135 (B) o recebimento de juros sobre empréstimos concedidos e sobre aplicações financeiras em outras entidades. (C) o recebimento de dividendos e os juros sobre capital próprio pela participação no patrimônio de outra empresa. (D) o desembolso dos empréstimos concedidos pela empresa e aquisição de títulos. 62. (UFG/Fiscal de Tributos/Ciências Contábeis/ISS Aparecida-GO/2012) Para o cumprimento de sua finalidade, o modelo da demonstração dos fluxos de caixa deve evidenciar o efeito periódico das transações de caixa segregadas por atividades. Um recebimento resultante da venda de imobilizado, intangível e de outros ativos não circulantes utilizados na produção é considerado como atividade (A) administrativa. (B) de financiamento. (C) operacional. (D) de investimento. 63. (CESPE/Auditor Governamental/CGE-PI/2015) De acordo com a Lei n.º 6.404/1976, julgue o próximo item, a respeito da elaboração e apresentação das principais demonstrações contábeis. O objetivo primeiro da demonstração dos fluxos de caixa (DFC) é permitir que usuários dessa demonstração avaliem a capacidade de geração de futuros fluxos líquidos positivos de caixa. 64. (CESPE/Analista/Finanças e Controle/MPU/2015) De acordo com as normas emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis, julgue o item a seguir, relativo às demonstrações contábeis. O efeito das mudanças nas taxas de câmbio sobre o caixa e equivalentes de caixa, mantidos em moeda estrangeira, deve ser classificado, na demonstração dos fluxos de caixa, como fluxos de caixa das atividades operacionais. 65. (CESPE/Consultor Legislativo/Câmara dos Deputados/2014) No que se refere aos fundamentos de contabilidade, à contabilidade geral e às normas internacionais de contabilidade, julgue o item a seguir. 134 de 141

136 Conforme o setor de atuação e o porte da entidade, a demonstração dos fluxos de caixa pode ser divulgada por três métodos distintos: o método do valor presente, o método direto e o método indireto. 66. (CESPE/Analista Administrativo/Ciências Contábeis/ANTAQ/2014) Acerca da elaboração de demonstrações contábeis, julgue o item. Os juros pagos, os dividendos e os juros sobre o capital próprio devem integrar, por determinação do CPC, o fluxo de atividades de financiamento. 67. (CESPE/Especialista em Regulação/ANS/2013) Com relação aos pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), julgue o item seguinte. No fluxo de caixa, entre os valores que compõem o fluxo de atividades operacionais constam aqueles relativos às duplicatas descontadas em banco. 68. (CESPE/Contador/PF/2014) Com relação aos pronunciamentos técnicos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), julgue o item a seguir. A integralização de capital em dinheiro pelos acionistas e a venda à vista de um item do ativo imobilizado são eventos que devem ser classificados como fluxos de caixa das atividades de financiamento na demonstração dos fluxos de caixa. 69. (CESPE/Contador/CADE/2014) Tendo como referência as disponibilidades, as características, os critérios de contabilização e os reflexos nas demonstrações contábeis das empresas, julgue o item seguinte. Considere que, com a copa do mundo de futebol no Brasil, seja normal que as empresas recebam em moedas estrangeiras. Nesse caso, os ganhos ou perdas não realizados, resultantes de mudanças nas taxas de câmbio, são fluxos de caixa e devem ser evidenciados como fluxo de atividade operacional no demonstrativo dos fluxos do disponível. 70. (CESPE/Contador/CADE/2014) Tendo como referência as disponibilidades, as características, os critérios de contabilização e os 135 de 141

137 reflexos nas demonstrações contábeis das empresas, julgue o item seguinte. Os fluxos de caixa anuais de uma controlada no exterior devem ser convertidos para a moeda funcional da controladora utilizando-se a taxa cambial na data de fechamento de cada mês. 71. (CESPE/Contador/MTE/2014) Considerando a legislação vigente e os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, julgue o item que se segue, relativo aos procedimentos utilizados para a elaboração das demonstrações contábeis. Na elaboração da demonstração dos fluxos de caixa, um dos requisitos para se considerar uma aplicação financeira como equivalente de caixa é o fato de a finalidade dessa aplicação ser o atendimento a compromissos financeiros de curto prazo. 72. (CESPE/Especialista em Regulação de Aviação Civil/ANAC/2012) No que concerne aos procedimentos que devem ser considerados no encerramento do exercício, julgue o item seguinte. Quando se utiliza o método direto na elaboração da demonstração dos fluxos de caixa, o fluxo líquido de caixa das atividades operacionais é determinado ajustando-se o lucro líquido ou prejuízo quanto aos efeitos de mudanças ocorridas nos estoques, itens de depreciação, provisões, resultados de equivalência patrimonial em investimentos e todos os itens cujos efeitos sobre o caixa sejam fluxos de caixa decorrentes das atividades de investimento ou financiamento. 73. (CESPE/Técnico/Banco Central/2013) Em relação a demonstrações contábeis, seus grupos componentes e avaliação de investimentos, julgue o próximo item. Os métodos direto e indireto diferem na forma de apresentação do fluxo de caixa operacional, mas são semelhantes na apresentação do fluxo de financiamento. 74. (CESPE/Auditor Federal de Controle Externo/TCU/2013) 136 de 141

138 Considerando os dados da tabela acima, julgue o item subsequente, relacionado à elaboração da demonstração do fluxo de caixa. O caixa líquido gerado pelas atividades operacionais é menor que R$ (CESPE/Auditor Fiscal do Trabalho/MTE/2013) subsecutivo, acerca de demonstrações contábeis. Julgue o item Os pagamentos de caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações da entidade são classificados, na demonstração do fluxo de caixa, como atividades de financiamento. 137 de 141

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