A Perspectiva Legal e Casos Práticos

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1 Mestrado Integrado em Medicina Mód. X Medicina Geral e Ciências Sociais Disciplina: Medicina Legal e Ciências Forenses Prof. Doutor Jorge Costa Santos A Perspectiva Legal e Casos Práticos 17 de Junho de 2010 ARAÚJO, Priscila; CAMACHO, Milton; CRUZ, Helena; FREITAS, Catarina; M., Ana Rita

2 Responsabilidade - Perspectivas Responsabilidade é uma noção curiosa Foge-se dela como a procuramos. Descartamo-nos dela como também a ostentamos Usamos o mesmo vocábulo para designar um poder, atribuir um erro ou louvar uma assunção Etchegoyen, A, In A Era dos Responsáveis Perspectiva Jurídica Procura Actividade inquisidora Acusação Perspectiva Neutra Capacidade de responder pelos seus actos Criminosos/Não criminosos Série causal Perspectiva Moral Valor/Ideologias Padrões éticos profissionais

3 Relação Médico-Doente: Direitos e Deveres Código Penal Lei de Bases da Saúde (Base XIV L 48/90, 21/8) PORTUGAL Diplomas Organizativos: Estatutos SNS, Hospitalar, Médico Outros Diplomas de direito da saúde Carta dos Direitos e Deveres dos Utentes DIREITOS E DEVERES DOS PACIENTES Lei da Protecção de Dados Pessoais [DL 67/98, 26/10] Lei da Informação Genética pessoal e informação de saúde [DL 12/2005, 26/1] Lei dos ensaios clínicos de medicamentos de uso humano [DL 46/2004, 19/8] Lei dos transplantes de órgãos e tecidos [DL 12/93, 22/4] Lei da saúde Mental [DL 36/98, 24/7] Lei da Educação Sexual e Planeamento Familiar [DL 3/84, 24/3] Lei da Procriação Medicamente assistida [DL 32/2006, 26/7] Lei da Exclusão da Ilicitude nos casos de interrupção voluntária da gravidez [DL 16/2007, 17/4] Código Deontológico da Ordem dos Médicos e o Código Deontológico do Enfermeiro [DL 104/98, 21/4] Lei das Associações de Defesa dos Utentes de Saúde [DL 44/2005, 29/8] Lei da Discriminação em Razão da Deficiência e da Existência de Risco Agravado de Saúde [DL 46/2006, 28/8] DIREITO MÉDICO Constituição da República Portuguesa Convenção dos Direitos do Homem e a Biomedicina [DR I-A, 3/1/2001]

4 Responsabilidade Médica Actos que podem ser crime: Código Penal Penal Criminal Civil Disciplinar Profissional Administrativa Vinculo à disciplina da Ordem dos Médicos: Estatutos e Código Deontológico Qualidade de funcionário ou agente da Administração Pública: Estatuto Disciplinar do Funcionalismo Público

5 Responsabilidade Médica Código Civil Português RESPONSABILIDADE SUBJECTIVA Culpa do lesante Discussão Responsabilização Condições: Culpa Facto Jurídico Ilicitude Dano Nexo de causalidade

6 Responsabilidade Civil do Médico Civil Art. 433º, n.º 1, CC Obrigação de reparar dano consequente da sua intervenção seja esse dano de índole física, moral ou até a própria morte do doente. É o tipo de responsabilidade mais frequentemente invocado pelos queixosos!

7 Perspectiva Histórica Séc. XX Responsabilidade profissional dos Médicos pouco discutida Figura Mítica/Benfeitor Fatalidade e Infortúnio ASSIMETRIA MÉDICO - DOENTE

8 Perspectiva Histórica Séc. XX Queixas-crime e instauração de processos legais contra os Médicos NÚMERO CRESCENTE! Elevação do nível sócio-económico e cultural da população Consciência dos direitos do utente Legislação mais abrangente e objectiva

9 Apuramento da Responsabilidade Civil do Médico Dano - corporal patrimonial, corporal não patrimonial, perda de esperança de vida ou de cura, económico ou moral. Conduta do médico - Segundo a leges artis ou Faltosa? PERITOS Nexo de causalidade Atribuição da responsabilidade pelo dano ao arguido Se confirmada conduta faltosa Negligência ou Dolo?

10 Natureza Contratual da Relação Médico - Doente Pessoal Natureza Consensual (Princípio da Livre Escolha- Artº 40º C.D.O.M.) Sinalagmático oneroso Execução Continuada Obrigação de Meios (vs. Obrigação de Resultados) Responsabilidade Contratual Dever Circunstancial Artigo 7.º (C.D.O.M.) (Situação de urgência) e Artigo 47.º (C.D.O.M.) (Consentimento Implícito) Responsabilidade Extracontratual

11 Responsabilidade no SNS vs Unidades de Saúde Privadas Instituições e Serviços prestadores de cuidados pelo SNS Actividade de Gestão Pública Responsabilidade Civil dos Serviços (Actos Médicos) Tribunais Administrativos (Regra: acções intentadas contra a Administração Pública)

12 Responsabilidade no SNS vs Unidades de Saúde Privadas

13 Responsabilidade no SNS vs Unidades de Saúde Privadas Instituições e Serviços prestadores de cuidados pelo SNS Actividade de Gestão Pública Responsabilidade Civil e Administrativa Tribunais Administrativos (Regra: acções intentadas contra a Administração Pública) A relação que se estabelece entre as unidades privadas de saúde e respectivos doentes é de natureza contratual. Em tais situações, o médico é contratualmente responsável pelos actos. RESPONSABILIDADE CIVIL CONTRATUAL favorece a personificação dos cuidados e a tutela dos direitos dos doentes

14 O principio do favorecimento da vítima Sempre que o facto ilícito e culposo do médico, causador de danos, constitua uma violação de uma obrigação contratual e dos direitos absolutos do doente, o doente pode optar pelo regime que melhor o proteja. Regime: Contratual Delitual Responsabilidade Civil e Responsabilidade Penal

15 Responsabilidade Médica por Actos dos Auxiliares Art. 800º, n.º 1, CC O médico é contratualmente responsável pelos actos das pessoas que utilizou no cumprimento das suas obrigações como se fossem praticadas por si próprio. Reconhece-se que os anestesistas são, em principio, autónomos e que o cirurgião não é responsável pelos actos que estes pratiquem.

16 Situações que implicam obrigação de resultados (exemplos) Peritagem Médica: Regras Deontológicas e Processuais Tribunal Perito Médico Cirurgia Estética Perícia Precisa Verificar a prova de culpa em acções de Responsabilidade médica Resultados de exames analíticos e imagiológicos simples

17 Caso Prático nº1 No ano de 2005, a autora efectuou na clínica C desvitalização do dente n 4.6. no maxilar inferior. Passado algum tempo esse dente rachou. A autora voltou à clínica C, onde lhe foi sugerida a extracção do dente e colocação de um implante. Para tanto, começou o réu por fazer um RX panorâmico aos maxilares da autora. Após observação de RX, o réu detectou uma imagem suspeita no dente 4.5. da autora, do que a informou, dizendo-lhe também que a mesma teria que ser retirada, para o que ficou marcado o dia A autora compareceu na data designada na clínica tendo o réu intervencionado cirurgicamente a autora.

18 Caso Prático nº1 Após a cirúrgia a autora apresenta: sensação de lábio descaído boca ao lado e nos dias imediatamente seguintes com uma parte da face negra, perdeu a sensibilidade, cerca de l cm2, ao nível do lábio, dificuldade em falar e em comer, caindo-lhe a comida pelo canto direito da boca A autora passou, imediatamente, após tal intervenção efectuada pelo réu a sentir muitas dores. Regressou à clínica C e o réu designou as dores sentidas pela mesma como sendo «dores fantasma». Em face da insensibilidade e dores de que a autora se continuava a queixar, o réu receitou-lhe sessões de fisioterapia baseada em massagens e ultra-sons feitas na própria clínica C.

19 Caso Prático nº1 O tratamento indicado pelo réu e seguido pela autora não teve quaisquer efeitos positivos. O réu falou à autora em consultar um médico do Hospital. A autora marcou e compareceu no Hospital., numa consulta de especialidade maxilo-facial com o Dr. D. Essa consulta realizou-se em , tendo, na ocasião, o Dr. D, após observação da doente, concluído que teria que efectuar uma intervenção cirúrgica para melhor ver e analisar a razão de ser das queixas.

20 Caso Prático nº1 No dia a autora, sob anestesia geral, foi operada pelo Dr. D e sua equipa. O Dr. D, no pós-operatório, informou os familiares que durante a operação verificou que o nervo mentoneano tinha sido lacerado. O réu cortou o nervo mentoneano, mas não o ligou de imediato. Nas extremidades resultantes do corte feito pelo réu surgiram granulomas de que foi feita biopsia excicional. O Dr. D teve que cortar um pouco mais, devido ao estado agravado do nervo pelo ano e meio que entretanto decorrera, a fim de o poder ligar: a chamada neurorrafia do nervo mentoneano. O Dr. D concluiu que seria muito difícil a regeneração do nervo dado a passagem de ano e meio.

21 Caso Prático nº1 ASSIM, As dores A insensibilidade sentida, A dificuldade em falar e em comer Desgosto e Abalo psicológico Isolamento A autora pede a condenação do réu a pagar-lhe, a título de indemnização: ,00, sendo , a título de danos patrimoniais, e , a título de danos morais;

22 Caso Prático nº1 O réu pretende a sua absolvição, alegando que: Respeitou todas as regras médicas para a intervenção a que a autora foi sujeita; Que a acompanhou, inclusive no post-operatório; Que lhe receitou medicamentos e fisioterapia, para a perda de sensibilidade na face, sentida pela autora; A autora foi informada pelo réu da possibilidade de lesão do nervo mentoneano; Que mesmo que se tenha verificado esse corte, esse acto médico foi previamente consentido e constituiu um «mal menor» face à patologia da autora;

23 Caso Prático nº1 O tribunal considera que: Entre a autora e o réu foi celebrado um contrato de prestação de serviços (médicos)- art CC ARTIGO 1154º (Noção) Contrato de prestação de serviço é aquele em que uma das partes se obriga a proporcionar à outra certo resultado do seu trabalho intelectual ou manual, com ou sem retribuição.

24 Caso Prático nº1 Por força desse contrato, o réu obrigou-se a prestar à autora a assistência médica necessária, empregando os conhecimentos e técnicas disponíveis, respeitando as leges artis, tendo em vista tratar (curar) a doente e diminuir-lhe o sofrimento. O réu, enquanto médico, estava ainda obrigado a vigiar/acompanhar a autora, sua doente, no pós-operatório, prestando-lhe todos os cuidados que o seu estado exigisse, bem como todas as informações sobre o seu estado de saúde. Para que nasça a obrigação de indemnizar é necessário que o médico pratique um acto ilícito, culposo e adequado a causar danos ao doente

25 Caso Prático nº1 Art. 799º, nº 1, do CC - Incumbe ao devedor provar que a falta de cumprimento ou o cumprimento defeituoso da obrigação não procede de culpa sua. O ónus da prova da diligência recairá sobre o médico, caso o lesado faça prova da existência do vínculo contratual e dos factos demonstrativos do seu incumprimento ou cumprimento defeituoso.

26 Caso Prático nº1 Conclusão Tendo presente a especial dignidade dos interesses afectados pelo (in)cumprimento, o desequilíbrio (estrutural) da relação estabelecida entre o médico e o doente, a particular dificuldade na efectivação da tutela de tais interesses, à luz das preocupações crescentes do legislador de favorecimento dos lesados, enquanto parte contratual mais débil, entendemos que nada justifica afastar a regra consagrada no art. 799º, nº1, do CC, que faz recair sobre o devedor uma presunção de culpa.

27 Caso Prático nº1 Indemnização No caso que analisamos, atenta a factualidade provada, designadamente a natureza das lesões sofridas pela autora, as dores sentidas e que provavelmente vai continuar a sentir, o demais sofrimento e o isolamento social, consequentes ao facto danoso, surge como equilibrado o montante fixado na sentença, que, por isso, é de manter. In Acordão do Tribunal da Relação de Lisboa (

28 Caso Prático nº2 Factos D.M, nasceu no dia 16 de Maio de 1947; , foi operada ao olho direito para correcção da miopia e extracção de catarata pelo Dr. B; , comparece a uma consulta pós operação, onde é verificado que D.M tinha uma visão razoável; , começou a sentir dores insuportáveis no olho direito e toda região envolvente, foi levada para o Hospital, onde foi imediatamente observada e medicada pelo Dr. B.; , foi novamente operada pelo Dr. B., tendo sido realizada uma punção ao olho direito com o intuito de travar a infecção;

29 Caso Prático nº2 Factos Após 12 dias de internamento, onde esteve medicada com soro e antibióticos endovenosos, é-lhe dada alta, mas sem regressão da infecção; D.M é aconselhada pelo Dr. B. a consultar outro colega, o Dr. D, disponibilizando-se para a marcação da consulta no Hospital e no consultório daquele médico em Lisboa; Dr. D, concluiu que era melhor operá-la para ver se seria possível recuperar a visão; , é novamente operada, na clínica, pelo médico Dr. D, porém sem qualquer resultado positivo uma vez que a D. M desde a operação não mais voltou a ver do olho direito:

30 Caso Prático nº2 D.M coloca uma acção em Tribunal pedindo que Dr. B. seja condenado a pagar-lhe a importância indemnizatória global de ,97 respeitante a danos morais e materiais, e nos juros de mora vincendos

31 Caso Prático nº2 D.M alega que : Realizada a intervenção a Dr. B. mandou-a para casa sem qualquer protecção no olho operado, sendo informada que deveria comparecer no dia 13 de Julho para a consulta pós operação, o que fez, foi novamente mandada para casa sem qualquer protecção; Tendo se seguindo os factos apresentados anterior, D.M refere que a cegueira do olho é da total responsabilidade do Dr. B., que não agiu com saber a que está obrigado pela sua profissão de médico operador, sendo o acto médico realizado com culpa.

32 Caso Prático nº2 Dr. B pretende a sua absolvição, alegando que: Nenhum outro doente operado no mesmo bloco operatório, apresentou qualquer complicações operatórias ou pós-operatória; D.M já apresentava uma visão baixa, a alta miopia e a catarata avançada são dois factores de mau diagnóstico; A cirurgia que realizaram a D.M, decorreu sem qualquer sobressalto, tendo clinicamente sido considerada um sucesso; Na primeira consulta pós-operatório, D.M tinha uma visão razoável, o que prova a correcção técnica do acto cirúrgico; D.M foi perfeitamente informada de todos os riscos inerentes a esta operação, tendo em consciência decidido realizar a cirurgia, igualmente foram-lhe transmitidos todos os cuidados para um rápido e correcto restabelecimento;

33 Caso Prático nº2 Entre D.M e Dr. B foi celebrado um contrato de prestação de serviços (médicos)- art CC, sendo-lhe assim aplicáveis, em regra, em caso de inexecução ou cumprimento defeituoso as regras relativas à responsabilidade contratual No que respeita à presunção de culpa prevista no art.º 799, do CC, não pode deixar de se atender às particularidades do exercício da actividade médica, no concerne às obrigações da mesma resultantes para o médico, qualificadas, geralmente, como obrigações de meios e diferencia-las das obrigações de resultados

34 Caso Prático nº2 O tribunal considera: Não estar demonstrada a omissão pelo medico de comportamentos adequados a evitar o resultado danoso, nem provada a prática pelo mesmo de qualquer facto causador dos danos sofridos pela D.M, afastando a ilicitude, bem como a existência do nexo de causalidade, e desse modo dando como não preenchidos os requisitos da responsabilidade civil. Assim sendo, conclui-se que por não demonstrado o incumprimento objectivo dos seus deveres, como médico, pelo Dr. B, prévio à apreciação da existência de culpa, não se mostram reunidos os pressupostos legalmente exigidos da obrigação de indemnizar (art. 562 e art. 798 do CC);

35 Caso Prático nº2 Nestes termos, acordam os Juízes deste Tribunal da Relação, em julgar improcedente a apelação, confirmando a sentença recorrida. In Acordão da 7ª secção do Tribunal de Relação de Lisboa (

36 Bibliografia J.A. Esperança Pina : A Responsabilidade dos Médicos - LIDEL Edições Técnicas Lda, 1994; Carla Gonçalves: A Responsabilidade Médica: Um Problema para além da culpa, N.º 14 Coimbra Editora, 1995; Lesseps Lourenço dos Reis: Responsabilidade civil dos médicos Revista da Faculdade de Medicina de Lisboa,III (5) ; Código Civil Português,aprovado pelo Decreto-Lei n.º 47344, de 25 de Novembro de 1966; Código Deontológico da Ordem dos Médicos, aprovado em 26 de Setembro de 2009.

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