PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA MÉDICO ANESTESIOLOGISTA SEXTA FEIRA COM O PROF. JOSEVAL DIREITO DA SAÚDE

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1 MÉDICO ANESTESIOLOGISTA SEXTA FEIRA COM O PROF. JOSEVAL DIREITO DA SAÚDE

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3 RESOLUÇÃO CFM N 1.802/2006 Dispõe sobre a prática do ato anestésico

4 RESOLUÇÃO CFM N 1.802/2006 É dever do anestesiologista conhecer antecipadamente as condições clínicas do paciente, cabendo-lhe decidir da conveniência ou não da prática do ato anestésico, de modo soberano e intransferível.

5 Para conduzir as anestesias gerais ou regionais com segurança, o anestesiologista deve manter vigilância permanente a seu paciente.

6 A documentação mínima dos procedimentos anestésicos deverá incluir obrigatoriamente informações relativas à avaliação e prescrição pré-anestésicas, evolução clínica e tratamento intra e pós-anestésico, conforme dispõe o Anexo I da resolução.

7 A resolução considera ato atentatório à ética médica a realização simultânea de anestesias em pacientes distintos, pelo mesmo profissional.

8 Conclui a resolução que, para a prática da anestesia, deve o médico anestesiologista avaliar previamente as condições de segurança do ambiente, somente praticando o ato anestésico, quando asseguradas as condições mínimas para a sua realização.

9 RESPONSABILIDADE CIVIL DO MÉDICO ANESTESIOLOGISTA

10 O médico anestesista responde pelos atos de negligência e imprudência causados durante o procedimento anestésico. Pergunta: a responsabilidade do médico anestesista é de meio ou de resultado?

11 Convém ressaltar que se aplica de forma diferente a inversão do ônus da prova, quando se trata de obrigação de meio e obrigação de resultado. Na obrigação de meio, a prova da culpa médica (negligência, imperícia ou imprudência), incumbe ao paciente/vítima. Se não conseguir provar, o pedido de indenização será julgado improcedente.

12 No que diz respeito à obrigação de resultado, é o médico ao qual se atribuiu o dever de obter certa finalidade, que não foi obtida, quem deva provar o caso fortuito, culpa exclusiva da vítima, culpa de terceiro, ausência de nexo de causalidade etc. Assim, nas obrigações de meio a responsabilidade será subjetiva e, nas de resultado, objetiva, presumindo-se a culpa do médico em face do não lograr êxito em atingir o objetivo estabelecido.

13 No caso de médico anestesista, em razão de sua capacitação especializada e de suas funções específicas durante a cirurgia, age com acentuada autonomia, segundo técnicas médicocientíficas que domina e suas convicções e decisões pessoais, assumindo, assim, responsabilidades próprias, segregadas, dentro da equipe médica. Destarte, se o dano ao paciente advém, comprovadamente, de ato praticado pelo anestesista, no exercício de seu mister, este responde individualmente pelo evento. AgRg no AgRg nos EREsp RJ 2008/

14 ERRO MÉDICO. RESPONSABILIDADE CIVIL. Aos atos dos médicos aplica-se a teoria clássica que instituiu no ordenamento jurídico a responsabilidade civil subjetiva, o que torna imprescindível para haver condenação a averiguação da seguinte trilogia: (1º) a ação ou omissão dolosa ou culposa; (2º) o prejuízo; e, (3º) o liame de causalidade entre o dano e a conduta ilícita. ANESTESIOLOGISTA. OBRIGAÇÃO DE RESULTADO. O compromisso do anestesista nasce com a preparação do assistido e vai até que o estado de saúde deste seja restabelecido após a intervenção cirúrgica. Consequentemente, tal qual ocorre com os profissionais da área da medicina estética, o anestesista responde por uma obrigação de resultado, qual seja, trazer o paciente ao seu estado normal de saúde após a intervenção a que se submeteu. CIRURGIA PARA RETIRADA DA ADENÓIDE EM MENOR. PARADA RESPIRATÓRIA NO PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO. AUSÊNCIA DE OXIGENAÇÃO NO SANGUE AVERIGUADA, A DESPEITO DA VIGILÂNCIA DO ANESTESISTA. CUIDADO INEFICIENTE. OBRIGAÇÃO DE RESULTADO DESCUMPRIDA. SEQUELAS IRREVERSÍVEIS - ENCEFALOPATIA HIPÓXICO-ISQUÊMICA (MORTE DAS CÉLULAS NEURAIS DEVIDO À BAIXA CONCENTRAÇÃO DE O2 NO CÉREBRO). QUADRO VEGETATIVO INSTAURADO. DEVER DE INDENIZAR PRESENTE.

15 O anestesista, como membro integrante da equipe médica, tem o dever de permanecer durante todo o tempo com o paciente até que este, na fase do pósoperatório, se recupere dos efeitos da anestesia que lhe foi ministrada. A parada cardíaca ocorrida no pós-operatório imediato por comprovada falta de oxigenação no sangue do paciente no transcurso da operação revela, extreme de dúvida, que o anestesista não monitorou adequadamente os sinais vitais do assistido, ainda que vigília, direta - pessoal - e indireta - mecânica -, fosse mantida. PENSÃO MENSAL CONCEDIDA A PARTIR DA INSTALAÇÃO DA INVALIDEZ PERMANENTE - AOS 03 (TRÊS) ANOS DE IDADE - ATÉ A DATA DO ÓBITO - AOS 09 (NOVE) ANOS. AUSÊNCIA DE CAPACIDADE LABORATIVA. EXPECTATIVA DE CONTRIBUIÇÃO MATERIAL QUE SÓ SE INICIARIA AOS 14 (QUATORZE) ANOS. REPARAÇÃO INDEVIDA. A pensão mensal, no caso de morte de filho, só é devida quando este, ainda que em potencial, tenha alcançado a capacidade laborativa que, consoante entendimento jurisprudencial, perfaz-se aos 14 (quatorze) anos.

16 ABALO MORAL. QUANTUM MAJORADO TENDO EM VISTA A REPROVABILIDADE DA CONDUTA DO AGENTE OFENSOR E DO REFLEXO DO DANO À VIDA DA VÍTIMA. Deve ser majorado o quantum da indenização por abalo psíquico quando a paga não guardar correspondência com a extensão do dano e as condições do ofensor e ofendido. JUROS DE MORA. DANO MORAL. SÚMULA Nº 54 DO STJ AFASTADA. RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE QUE GUARDA RELAÇÃO EMINENTEMENTE CONTRATUAL. Apesar da responsabilidade civil médica figurar dentro do tema dos atos ilícitos, a natureza da relação médico-paciente é contratual e os juros de mora, portanto, fluem a partir da citação, nos termos do que dispõe o art. 405 do Código Civil. APELAÇÃO DO DEMANDADO PARCIALMENTE PROVIDA. APELO DO AUTOR PROVIDO. (TJSC, Apelação Cível n , da Capital, rel. Des. Gilberto Gomes de Oliveira, Segunda Câmara de Direito Civil, j ).

17 Atenção Não há inversão do ônus da prova neste caso. O ônus da prova é do autor.

18 INDENIZAÇÃO Erro médico Saneador Inversão do ônus da prova Afastamento Princípio previsto no artigo 6º, inciso VIII, do CDC, que não é de aplicação automática e indiscriminada a toda e qualquer relação de consumo - Hipossuficiência técnica do autor não evidenciada, in casu Documentação carreada nos autos e realização de perícia técnica que, prima facie, se mostram hábeis para a solução da controvérsia Hipótese de manutenção da regra geral relativa ao ônus da prova, cabendo ao autor à comprovação dos fatos constitutivos de seu direito (art. 373, caput, NCPC) - Prova pericial requerida por ambas as partes, cabendo o rateio do adiantamento dos honorários arbitrados, observada a gratuidade da justiça concedida ao autor, ou realização da prova perante o IMESC Art. 95, NCPC Recursos providos. (TJSP; Agravo de Instrumento ; Relator (a): Galdino Toledo Júnior; Órgão Julgador: 9ª Câmara de Direito Privado; Foro de Diadema - 1ª Vara Cível; Data do Julgamento: 19/06/2018; Data de Registro: 20/06/2018)

19 O paciente foi internado no Hospital Todos Salvos para se submeter a uma cirurgia torácica. Durante o procedimento cirúrgico, o paciente teve um choque anafilático e faleceu na mesa de cirurgia. Convém ressaltar que era casado e tinha um filho. A esposa não trabalha. Proponha a ação competente, requerendo o que de direito.

20 1. Endereçamento 2. Qualificação 3. Exposição dos fatos

21 II DO DIREITO Artigo 5º, inciso X, da Constituição Federal São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito à indenização pelo dano material, ou moral decorrente de sua violação.

22 Artigo 186 do Código Civil Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

23 Artigo 927 do Código Civil Aquele que, por ato ilícito (arts 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.

24 Artigo 948 do Código Civil No caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações: I - no pagamento das despesas com o tratamento da vítima, seu funeral e o luto da família; II - na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, levando-se em conta a duração provável da vida da vítima.

25 Artigo 948 do Código Civil No caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido das despesas do tratamento e dos lucros cessantes até ao fim da convalescença, além de algum outro prejuízo que o ofendido prove haver sofrido.

26 Responsabilidade solidária do hospital e da operadora do plano de saúde (Relação de Consumo - Súmula 608 do STJ) Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano de saúde, salvo os administrados por entidades de autogestão.

27 Responsabilidade solidária do hospital e da operadora do plano de saúde (Relação de Consumo - Súmula 608 do STJ) Artigo 7º, parágrafo único, do CDC Parágrafo único. Tendo mais de um autor a ofensa, todos responderão solidariamente pela reparação dos danos previstos nas normas de consumo.

28 Artigo 14, 4º, do Código de Defesa do Consumidor O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos. 4 A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa.

29 REsp 86450/MG STJ 2/3 salário-mínimo em relação à vítima maior 2/3 salário-mínimo em relação à vítima menor até completar 25 anos; após 25 anos até os 65 anos 1/3.

30 Citação doutrinária: Em suma, a escolha da modalidade adequada de anestesia, dos equipamentos, a ausência de defeitos na aparelhagem (mamômetros, monitores, oxímetros), o típo, quantidade e dosagem das drogas anestésicas, o monitoramento ininterrupto com permanência contínua na sala de cirurgia e não realização de anestesias simultâneas, o domínio das técnicas de reanimação tudo isso constitui obrigação contratual do anestesiologista. Provado que o profissional negligenciou essa conduta e daí adveio o dano responderá civilmente por seu ato. (NETO KFOURI, Miguel. Responsabilidade civil dos hospitais: código civil e código de defesa do consumidor. São Paulo : RT, 2010, p. 149)

31 Citação Jurisprudencial: AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS EM VIRTUDE DE ERRO MÉDICO. AGRAVO RETIDO. AUSÊNCIA DE REQUERIMENTO PARA SUA ANÁLISE. RECURSO NÃO CONHECIDO. APELAÇÃO CÍVEL. CHOQUE ANAFILÁTICO OCASIONADO PELA APLICAÇÃO DE MEDICAMENTO CONTRA-INDICADO PARA PACIENTES COM ALERGIA À PENICILINA. NEGLIGÊNCIA DO MÉDICO CARACTERIZADA. FACULTATIVO QUE, NA OCASIÃO DA ANAMNESE, DEVERIA TER INVESTIGADO A EXISTÊNCIA DE REAÇÕES ALÉRGICAS. BULA DO MEDICAMENTO QUE TRAZ ADVERTÊNCIA EXPRESSA ACERCA DA POSSIBILIDADE DE HIPERSENSIBILIDADE CRUZADA. EVENTO QUE NÃO PODE SER TIDO COMO IMPREVISÍVEL. NEXO DE CAUSALIDADE ENTRE A CONDUTA DO MÉDICO E O DANO CONFIGURADO. DEVER DE INDENIZAR RECONHECIDO. SENTENÇA REFORMADA. DANOS MATERIAIS CONSUBSTANCIADOS NAS DESPESAS COM INTERNAÇÃO E TRATAMENTO. DANO MORAL DECORRENTE DO SOFRIMENTO E FRUSTRAÇÃO EXPERIMENTADOS PELO PACIENTE.

32 "(...) Age com negligência o médico que, em atendimento emergencial em hospital público, receita medicamento ao paciente sem questionar, quando da realização da anamnese, a existência de anterior reação alérgica ao composto, causando-lhe a morte por choque anafilático. (...)" (TJSC, Apelação Cível n , de Joinville, rel. Des. Silveira Lenzi, j ). Apelação Cível n , de Criciúma Tribunal de Justiça de Santa Catarina.

33 III DOS PEDIDOS Isto posto, requer a Vossa Excelência que se digne de, nos termos do art. 300 do CPC, conceder a tutela de urgência inaudita altera parte a fim de compelir os réus a pagar de forma solidária o valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a favor da autora a título de pensão mensal, bem como, ao final da demanda, condená-los a pagar a quantia de R$ ,00 (trezentos mil reais) a título de indenização por danos morais, além das custas, despesas processuais e honorários advocatícios, tudo devidamente atualizado.

34 A autora, nos termos do artigo 319, inciso VII, do Código de Processo Civil, informa Vossa Excelência de que não opta pela realização da audiência de conciliação ou mediação, requerendo a citação dos réus, nos termos dos artigos 246, inciso I, 247, caput, e 248 do Código de Processo Civil, ou no caso das rés pessoas jurídicas, por meio do cadastro nos sistemas de processo em autos eletrônicos, nos termos do artigo 246, 1º, do mesmo Codex, a fim de apresentarem defesa sob pena de revelia e sob pena de estabilização da tutela antecipada concedida, o que desde já se requer nos termos do artigo 304, combinado com o artigo 303, 6º, do Código de Processo Civil.

35 Requer também a Vossa Excelência que se digne de determinar segredo de justiça nestes autos do processo, nos termos do artigo 189, inciso III, do Código de Processo Civil, porque a autora juntou cópia do prontuário médico do de cujus, e, segundo o artigo 1º, da Resolução CFM n /2002, é documento sigiloso.

36 Protesta provar o alegado por todos os meios de prova admitidos em direito, especialmente pelo depoimento pessoal do réu, sob pena de confissão, oitiva das testemunhas, juntada de novos documentos e outras provas que se fizerem necessárias para o deslinde da demanda.

37 DO VALOR DA CAUSA Dá-se à causa o valor de R$ ,00 (trezentos mil reais) para efeitos fiscais.

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